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DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO
Luiz Gonzaga Martins Coelho – PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
Francisco das Chagas Barros de Sousa – SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS
Mariléa Campos dos Santos Costa – SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
Eduardo Jorge Hiluy Nicolau – CORREGEDOR-GERAL DO MP
Marco Antonio Anchieta Guerreiro – SUBCORREGEDOR-GERAL DO MP
Rita de Cassia Maia Baptista – OUVIDORA DO MP
Ana Teresa Silva de Freitas – DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DO MP
Emmanuel José Peres Netto Guterres Soares– DIRETOR-GERAL DA PGJ
Marco Antônio Santos Amorim - DIRETOR DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS
Raimundo Nonato Leite Filho – DIRETOR DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
Carmen Lígia Paixão Viana - DIRETORA DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
Justino da Silva Guimarães – ASSESSOR-CHEFE DA PGJ
Fabíola Fernandes Faheína Ferreira – CHEFA DE GABINETE DA PGJ
COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA
José Antonio Oliveira Bents Regina Maria da Costa Leite Regina Lúcia de Almeida Rocha Flávia Tereza de Viveiros Vieira
Maria dos Remédios Figueiredo Serra Paulo Roberto Saldanha Ribeiro Eduardo Jorge Hiluy Nicolau Teodoro Peres Neto
Iracy Martins Figueiredo Aguiar Rita de Cassia Maia Baptista Ana Lídia de Mello e Silva Moraes Marco Antonio Anchieta Guerreiro
Lígia Maria da Silva Cavalcanti Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro Suvamy Vivekananda Meireles Sâmara Ascar Sauaia
Krishnamurti Lopes Mendes França Themis Maria Pacheco de Carvalho Raimundo Nonato de Carvalho Filho Maria Luíza Ribeiro Martins
Selene Coelho de Lacerda Mariléa Campos dos Santos Costa José Henrique Marques Moreira Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Domingas de Jesus Fróz Gomes Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf
Francisco das Chagas Barros de Sousa Eduardo Daniel Pereira Filho Clodenilza Ribeiro Ferreira Carlos Jorge Avelar Silva
Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro
CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO
(Biênio 2015/2017)
Titulares
Luiz Gonzaga Martins Coelho– PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
Eduardo Jorge Hiluy Nicolau – CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Domingas de Jesus Fróz Gomes - CONSELHEIRA
Francisco das Chagas Barros de Sousa - CONSELHEIRO
Mariléa Campos dos Santos Costa – CONSELHEIRA
Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf - CONSELHEIRA
Carlos Jorge Avelar Silva - CONSELHEIRO
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
TURMAS MINISTERIAIS / PROCURADORIAS DE JUSTIÇA / PROCURADORES(AS) DE JUSTIÇA/– DIVISÃO
(conforme Anexo da Resolução Nº 37/2016 – CPMP)
TURMAS
MINISTERIAIS
Nº PROCURADORES(AS) / PROCURADORIAS DE JUSTIÇA
1ª TURMA
CÍVEL
1 José Antonio Oliveira Bents 1º Procurador de Justiça Cível
1ª Procuradoria de Justiça Cível
2 Domingas de Jesus Fróz Gomes 6ª Procuradora de Justiça Cível
6ª Procuradoria de Justiça Cível
3 Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro 9ª Procuradora de Justiça Cível
9ª Procuradoria de Justiça Cível
4 Marco Antonio Anchieta Guerreiro 12º Procurador de Justiça Cível
12ª Procuradoria de Justiça Cível
2ª TURMA
CÍVEL
5
Raimundo Nonato de Carvalho Filho
4º Procurador de Justiça Cível
4ª Procuradoria de Justiça Cível
6
Clodenilza Ribeiro Ferreira
8ª Procuradora de Justiça Cível
8ª Procuradoria de Justiça Cível
7
Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf
17ª Procuradora de Justiça Cível
17ª Procuradoria de Justiça Cível
8
Eduardo Daniel Pereira Filho
18º Procurador de Justiça Cível
18ª Procuradoria de Justiça Cível
3ª TURMA
CÍVEL
9
Iracy Martins Figueiredo Aguiar
2ª Procuradora de Justiça Cível
2ª Procuradoria de Justiça Cível
10
Ana Lídia de Mello e Silva Moraes
3ª Procuradora de Justiça Cível
3ª Procuradoria de Justiça Cível
11
Themis Maria Pacheco de Carvalho
14ª Procuradora de Justiça Cível
14ª Procuradoria de Justiça Cível
12
Mariléa Campos dos Santos Costa
15ª Procuradora de Justiça Cível
15ª Procuradoria de Justiça Cível
4ª TURMA
CÍVEL
13
José Henrique Marques Moreira
5º Procurador de Justiça Cível
5ª Procuradoria de Justiça Cível
14
Francisco das Chagas Barros de Sousa
7º Procurador de Justiça Cível
7ª Procuradoria de Justiça Cível
15
Paulo Roberto Saldanha Ribeiro
10º Procurador de Justiça Cível
10ª Procuradoria de Justiça Cível
16
Carlos Jorge Silva Avelar
19º Procurador de Justiça Cível
19ª Procuradoria de Justiça Cível
5ª TURMA
CÍVEL
17
Teodoro Peres Neto
11º Procurador de Justiça Cível
11ª Procuradoria de Justiça Cível
18
Sâmara Ascar Sauaia
13ª Procuradora de Justiça Cível
13ª Procuradoria de Justiça Cível
19
Joaquim Henrique de Carvalho Lobato
16º Procurador de Justiça Cível
16ª Procuradoria de Justiça Cível
1ª TURMA
CRIMINAL
1
Maria dos Remédios Figueiredo Serra
2ª Procuradora de Justiça Criminal
2ª Procuradoria de Justiça Criminal
2
Eduardo Jorge Hiluy Nicolau
3º Procurador de Justiça Criminal
3ª Procuradoria de Justiça Criminal
3 Suvamy Vivekananda Meireles 5º Procurador de Justiça Criminal
5º Procuradoria de Justiça Criminal
4 Selene Coelho de Lacerda 7ª Procuradora de Justiça Criminal
7ª Procuradoria de Justiça Crimina
2ª TURMA
CRIMINAL
5 Regina Lúcia de Almeida Rocha 1ª Procuradora de Justiça Criminal
1ª Procuradoria de Justiça Criminal
6 Lígia Maria da Silva Cavalcanti 4ª Procuradora de Justiça Criminal
4ª Procuradoria de Justiça Criminal
7 Krishnamurti Lopes Mendes França 6º Procurador de Justiça Criminal
6ª Procuradoria de Justiça Criminal
8 Regina Maria da Costa Leite 8ª Procuradora de Justiça Criminal
8ª Procuradoria de Justiça Criminal
13ª TURMA
CRIMINAL
9 Flávia Tereza de Viveiros Vieira 9ª Procuradora de Justiça Criminal
9ª Procuradoria de Justiça Criminal
10 Rita de Cassia Maia Baptista 10ª Procuradora de Justiça Criminal
10ª Procuradoria de Justiça Criminal
11 Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro 11ª Procuradora de Justiça Criminal
11ª Procuradoria de Justiça Criminal
12 Maria Luíza Ribeiro Martins 12ª Procuradora de Justiça Criminal
12ª Procuradoria de Justiça Criminal
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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SUMÁRIO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO ........................................................................................ 3 Procuradoria Geral de Justiça ......................................................................................................................................... 3
ATOS .............................................................................................................................................................................. 3 Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior ......................................................................................................... 4
SÃO PEDRO DA ÁGUA BRANCA ............................................................................................................................ 4
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Procuradoria Geral de Justiça
ATOS
ATO Nº 0683/2017-GPGJ
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, com base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal,
art. 94, § 2.º da Constituição Estadual e tendo em vista o disposto no inciso I do art. 22 da Lei nº 8.077, de 07 de janeiro de 2004 –
Plano de Carreira e Cargos de Apoio Técnico Administrativo do Ministério Público,
R E S O L V E :
Aprovar a Progressão Funcional do servidor PATRÍCIO RIBEIRO FÉLIX, matrícula n° 1068840, Técnico Ministerial, Área:
Administrativa do Quadro de Apoio Técnico-Administrativo do Ministério Público Estadual, lotado na Promotoria de Justiça da
Comarca de Poção de Pedras, de 01 (um) Padrão na carreira, pelo Curso de Graduação em CIÊNCIAS CONTÁBEIS, passando da
Classe "B" Padrão "09" para a Classe "B" Padrão "10", devendo ser assim considerado a partir de 22 de novembro de 2017,
tendo em vista o que consta do Processo Nº 11638/2017.
São Luís, 06 de dezembro de 2017
Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico.
LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO
Procurador-Geral de Justiça
ATO Nº 0690/2017-GPGJ
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, com base no art.
127, § 2.º da Constituição Federal, art. 94, § 2.º da Constituição Estadual e Art. 9º, parágrafo único da Lei nº 8.077/2004,
R E S O L V E:
Nomear, por indicação do Promotor de Justiça JOSÉ RIBAMAR SANCHES PRAZERES, titular da 06ª Promotoria de Justiça
Cível da Comarca de São Luís 7º, 8º, 9º, 10º Juizados Especiais Cíveis, precatórias, família, turma recursal, ora respondendo pela
5ª Promotoria de Justiça Cível da Comarca de São Luis, o Bacharel em Direito ALEXANDRO TEIXEIRA PAVÃO, para exercer o
cargo, em comissão, ASSESSOR DE PROMOTOR DE JUSTIÇA Símbolo CC-05, da Procuradoria-Geral de Justiça, com atuação
nessa 5ª Promotoria de Justiça Cível, vago em decorrência da relotação do servidor ROGERIO COELHO ROCHA, tendo em vista
o que consta do Processo nº 173152017.
São Luís, 12 de dezembro de 2017.
Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico.
LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO
Procurador-Geral de Justiça
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior
SÃO PEDRO DA ÁGUA BRANCA
PORTARIA Nº 01/2017 – PJSPAB
OBJETO: Garantir, no âmbito desta Comarca, que os recursos da educação, oriundos das diferenças do FUNDEF/FUNDEB pela
subestimação do valor mínimo anual por aluno (VMAA), sejam aplicados exclusivamente em ações de manutenção e
desenvolvimento da educação, com a anulação de contrato advocatício firmado com inexigibilidade de licitação e à revelia da
legislação de regência, em consonância com o Ato Interinstitucional n.º 01/2017.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por intermédio da Promotora de Justiça abaixo assinada, titular da
Promotoria de Justiça da Comarca de São Pedro da Água Branca, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais;
CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da moralidade e eficiência
administrativas, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, na forma dos arts. 127, caput e 129, inciso III, da
Constituição Federal, do art. 25, inciso IV, alínea “a”, da Lei n.º 8.625/1993 e do art. 26, inciso V, alíneas “a” e “b”, da Lei
Complementar Estadual n.º 13/1991;
CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública e da atuação de seus respectivos gestores, a
legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência;
CONSIDERANDO que a administração pública deve na aquisição de bens e serviços observar e seguir os ditames da Lei n.º
8.666/1993;
CONSIDERANDO que o art. 55, incisos III e V, da Lei n.º 8.666/1993, prevê serem cláusulas essenciais do contrato administrativo
o estabelecimento e definição do preço (isto é, o valor líquido a ser pago), bem como o crédito pelo qual correrá a despesa;
CONSIDERANDO que, por essa razão, nos contratos em que a Administração Pública tenha de despender recursos, o preço tem de
ser certo e preestabelecido, não se admitindo um contrato cujo valor é desconhecido e depende de fatores aleatórios, como o êxito
ou não na demanda;
CONSIDERANDO que já se encontra sedimentado na jurisprudência dos Tribunais de Contas (Consulta n.º 7458/2011-TCE/MA,
Decisão PLTCE n.º 100/2012 e Prejulgado n.º 1199 do TCE/SC), o entendimento de que somente é admissível o contrato de risco
(ad exitum) na Administração Pública quando o Poder Público não gastar qualquer valor, sendo a remuneração do contratado
exclusivamente os honorários pela sucumbência, devidos pela parte vencida, nos montantes determinados em juízo;
CONSIDERANDO que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério
(FUNDEF), atualmente substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (FUNDEB), foi instituído pela Emenda Constitucional n.º 14/1996, que deu nova redação ao art. 60 do
ADCT, como um fundo de natureza contábil (art. 60, §1º), que assegura aos Estados e Municípios o repasse automático de seus
recursos, de acordo com os coeficientes de distribuição previamente estabelecidos e publicados;
CONSIDERANDO ainda que a Lei n.º 9.424/1996, que regulamentou o art. 60 do ADCT, definiu mais ainda os contornos do
FUNDEF/FUNDEB, disciplinando a organização do Fundo e determinando expressamente que seus recursos fossem
obrigatoriamente aplicados na manutenção e no desenvolvimento do ensino fundamental público e na valorização do magistério;
CONSIDERANDO o disposto no art. 8º, parágrafo único, da Lei Complementar n.º 101/2000, segundo o qual “Os recursos
legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que
em exercício diverso, daquele em que ocorrer o ingresso”;
CONSIDERANDO, todavia, que o Município de São Pedro da Água Branca, consoante extrato publicado no Diário Oficial do
Estado do dia 14/11/2016, pág. 22, firmou Contrato de Prestação de Serviços Advocatícios com o escritório de advocacia JOÃO
AZEDO E BRASILEIRO SOCIEDADE DE ADVOGADOS, inscrito no CNPJ sob o n.º 05.500.356/0001-08, decorrente de
processo de inexigibilidade de licitação não identificado, tendo por objeto a prestação de serviços visando o recebimento dos
valores decorrentes de diferenças do FUNDEF/FUNDEB pela subestimação do valor mínimo anual por aluno (VMAA), previsto
na Lei n.º 9.424/1996;
CONSIDERANDO que, no Estado do Maranhão, este mesmo e único escritório de advocacia JOÃO AZEDO E BRASILEIRO
SOCIEDADE DE ADVOGADOS, no período de novembro de 2016 a 02 de janeiro de 2017, celebrou contrato similar para
recuperação de tais créditos, com nada menos que 110 (cento e dez) Municípios, todos escudados em suposta “inexigibilidade de
licitação”, pela “singularidade dos serviços prestados”;
CONSIDERANDO que a contratação em epígrafe envolve milhões de reais e prevê, como pagamento pela prestação dos serviços,
a título ad exitum, que o valor dos honorários advocatícios será a quantia correspondente a 20% (vinte por cento) do montante
auferido com a execução do objeto do contrato, a ser pago no momento em que o Município perceber o crédito, incorrendo, assim
em, tripla ilegalidade, quais sejam: 1ª) concernente à contratação de escritório de advocacia por inexibilidade de licitação,
contrariando a regra de realização de concurso público para procurador do município interessado, bem como a previsão de que a
contratação por inexigibilidade é medida excepcionalíssima, que deve ocorrer somente quando configurada e comprovada a
necessidade de serviços de profissional de notória especialização, nos termos do art. 25, inciso II, §1º, da Lei n.º 8666/1993; 2ª)
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
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referente à celebração de contrato de risco, que não estabelece preço certo na contratação e que vincula a remuneração do
contratado a um percentual sobre o crédito a ser auferido, em desacordo com os arts. 5º, 6º, inciso VIII e 55, incisos III e V, da Lei
n.º 8.666/1093; 3ª) relacionada à previsão de pagamento do contratado com recursos que possuem destinação vinculada à
manutenção e desenvolvimento de educação de qualidade;
CONSIDERANDO que o contrato celebrado nestes moldes é, além de ilegal, lesivo ao patrimônio público e ao patrimônio
educacional dos alunos maranhenses, por prever honorários contratuais incompatíveis com o alto valor, inexistindo complexidade
da causa, que trata de matéria exclusivamente de direito, já pacificada no âmbito dos Tribunais Superiores;
CONSIDERANDO, ainda, não se reconhecer no caso “singularidade” da matéria que careça de serviços jurídicos especializados a
justificar contratação via inexigibilidade de licitação, uma vez que vários escritórios de advocacia no país têm ajuizado sobreditas
ações, de idêntico conteúdo, grande parte limitada ao cumprimento de sentença já proferida em ação civil pública interposta pelo
Ministério Público Federal no Estado de São Paulo, vide Processo n.º 1999.61.00.05.0616-0;
CONSIDERANDO que destinar recursos públicos vinculados à educação ao pagamento de serviços de advocacia contratados sem
o devido processo licitatório, ou seja, sem a necessária competitividade que garanta a higidez do preço pactuado, malfere, sem
margem de dúvida, os postulados legais e constitucionais acima explicitados, além de causar grave prejuízo ao erário municipal;
CONSIDERANDO ainda que a contratação de profissionais de advocacia sem vínculo empregatício com a entidade pública
contratante somente deve ocorrer via processo licitatório, e ainda assim em situações raras, pois a regra deve ser a realização de
concurso público para procurador do ente interessado;
CONSIDERANDO que, apenas em casos excepcionalíssimos e caso se configure e comprove a necessidade de serviços de
profissional de notória especialização, é que a contratação poderá ser efetuada por inexigibilidade, nos termos do art. 25, inciso II,
§1º, da Lei n.º 8.666/1993;
CONSIDERANDO, em consonância com o todo já acima alinhado, que os honorários advocatícios objeto do contrato em tela não
podem ser remunerados com recursos do FUNDEF/FUNDEB, por se tratar de recursos de aplicação vinculada à melhoria da
qualidade da educação, consoante exigência da Lei n.º 9.424/1996, bem como do art. 60 do ADCT;
CONSIDERANDO que as decisões emanadas do Pleno do Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Maranhão em medidas
cautelares, deferidas em 08, 15 e 22 de março de 2017, no bojo de representações do Ministério Público de Contas deste Estado,
em desfavor de 109 (cento e nove) municípios maranhenses, determinaram a suspensão dos pagamentos de honorários advocatícios
decorrentes das contratações para recebimento das diferenças do FUNDEF/FUNDEB pela subestimação do valor mínimo anual por
aluno (VMAA), bem como a obrigação dos municípios representados de procederem à anulação de tais contratos;
CONSIDERANDO que a Nota Técnica n.º 430/2017/NAE/MA/Regional/MA da Controladoria Geral da União também aponta
diversas irregularidades na contratação dos escritórios de advocacia para a recuperação dos valores do VMAA, concluindo que
“não há fundamento para a contratação dos escritórios por inexigibilidade de licitação, uma vez que há possibilidade de
competição e que os serviços (cumprimento de sentença) não são de natureza singular, mas rotineiros para escritórios de
advocacia”;
CONSIDERANDO que a Nota Técnica em questão também concluiu, quanto aos cálculos de valores, que estes “não são de alta
complexidade e exigem apenas os dados disponibilizados pelo FNDE nos autos da ACP nº 1999.61.00.050616-0 ou que também
podem ser solicitados diretamente àquele Fundo, por meio da Lei de Acesso à Informação, ou ainda parcialmente obtidos por meio
de consultas a sites abertos na internet”;
CONSIDERANDO que a referida Nota Técnica destaca, ainda, que “os 149 cumprimentos de sentença de municípios maranhenses
formulados perante a Justiça Federal – Seção Judiciária do Distrito Federal, comprovam que os escritórios venderam a um elevado
preço um direito já garantido por meio de ação ministerial a custo zero para os municípios, possivelmente utilizando-se do
desconhecimento dos gestores públicos acerca da ACP transitada em julgado em São Paulo. É dizer, com esses contratos os
escritórios buscam participar do quinhão já garantido aos municípios pela ação ministerial”;
CONSIDERANDO, ainda, o teor do Ato Interinstitucional n.º 01/2017 e da Recomendação n.º 01/2017-GPGJ;
CONSIDERANDO, por fim, os arts. 3.º, inciso V, e 5.º, inciso II, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, que
estabelecem o Procedimento Administrativo (strictu sensu) como a modalidade de procedimento investigatório destinado a
acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, instituições;
RESOLVE:
INSTAURAR, DE OFÍCIO, O PRESENTE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO A FIM DE GARANTIR NO ÂMBITO
DESTA COMARCA QUE OS RECURSOS DA EDUCAÇÃO, ORIUNDOS DAS DIFERENÇAS DO FUNDEF/FUNDEB PELA
SUBESTIMAÇÃO DO VALOR MÍNIMO ANUAL POR ALUNO (VMAA), SEJAM APLICADOS EXCLUSIVAMENTE EM
AÇÕES DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO, COM A ANULAÇÃO DE CONTRATO
ADVOCATÍCIO FIRMADO COM INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO E À REVELIA DA LEGISLAÇÃO DE REGÊNCIA,
EM CONSONÂNCIA COM O ATO INTERINSTITUCIONAL N.º 01/2017, adotando-se as seguintes providências:
a) Autue-se o presente expediente, que vai iniciado por esta Portaria, e registre-se em livro próprio, numerando e rubricando todas
as suas folhas;
b) A fim de ser observado o art. 8.º do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, realize-se o acompanhamento do
prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Procedimento Administrativo – cuja data de encerramento deverá ser
anotada na capa dos autos –, mediante certidão após o seu transcurso;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
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c) Publique-se esta Portaria no Salão de Entrada desta Promotoria de Justiça, encaminhando-se, ainda, cópia à Biblioteca da
Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado e Diário Eletrônico do MPMA;
d) Junte-se ao procedimento em tela o Extrato publicado no Diário Oficial do Estado do dia 14/11/2016, o Ato Interinstitucional n.º
01/2017, a Recomendação n.º 01/2017-GPGJ, bem como os demais documentos encaminhados a esta Promotoria de Justiça pelo
Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação;
e) A seguir, voltem-me os autos conclusos para deliberação.
DESIGNO, para secretariar os trabalhos, a Técnica Ministerial Ad Hoc HEIDE BALBINO SOUSA e o Assessor de Promotoria
THIAGO SILVA LIMA, lotados nesta Promotoria de Justiça, devendo ambos honrar o compromisso que os seus respectivos cargos
exigem.
CUMPRA-SE COM PRIORIDADE.
São Pedro da Água Branca (MA), 08 de maio de 2017.
FABIANA SANTALUCIA FERNANDES
Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água Branca
PORTARIA N.º 02/2017 – PJSPAB
OBJETO: Instaurar Inquérito Civil visando a promoção das medidas extrajudiciais e judiciais eventualmente necessárias a urgente
implementação no município de São Pedro da Água Branca de programa de acolhimento familiar.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio da Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água
Branca, diante do disposto no art. 129, inciso III, da Constituição Federal, art. 8º, §1º, da Lei n.º 7.347/1985, arts. 25, inciso IV,
alínea “a”, e 26, inciso I, da Lei n.º 8.625/1993, art. 201, inciso V, da Lei n.º 8.069/1990, art. 26, inciso V, alínea “a”, da Lei
Complementar Estadual n.º 013/1991 e na Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF);
CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes
Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, bem como promover o Inquérito
Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e
coletivos (art. 129, incisos II e III, CF);
CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público zelar, ainda, pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais asseguradas
às crianças e aos adolescentes, promovendo as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis, nos termos dispostos na Constituição
Federal e na Lei n.º 8.069/1990;
CONSIDERANDO que, conforme disposto no art. 227 da Constituição Federal, é dever da família, da sociedade e do Estado
assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a
salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão;
CONSIDERANDO que a garantia de prioridade à criança e ao adolescente compreende a preferência na formulação e na execução
das políticas sociais públicas, bem como a destinação privilegiada de recursos públicos, nas áreas relacionadas com a proteção à
infância e à juventude, nos termos expressos no art. 4º, parágrafo único, alíneas “c” e “d”, da Lei n.º 8.069/1990;
CONSIDERANDO que, força do princípio consagrado pelo art. 100, parágrafo único, inciso III, da Lei n.º 8.069/1990, a
responsabilidade primária pela plena efetivação dos direitos assegurados à criança e ao adolescente, a partir da elaboração e
implementação de políticas públicas intersetoriais específicas, é do Poder Público, sobretudo em âmbito municipal (ex vi art. 88,
inciso I, do citado diploma legal);
CONSIDERANDO, ainda, que, por força do disposto no art. 90, §2º, da Lei n.º 8.069/1990, os recursos necessários à criação e
manutenção dos programas e serviços correspondentes devem ser contemplados pelo orçamento dos diversos órgãos públicos
encarregados de sua execução;
CONSIDERANDO que, na forma do disposto no art. 88, inciso I, da Lei n.º 8.069/1990, a municipalização se constitui na diretriz
primeira da política da criança e do adolescente;
CONSIDERANDO que é de responsabilidade dos municípios a implementação dos programas de atendimento destinados a
crianças e adolescentes, em situação de risco, correspondentes às medidas específicas de proteção, previstas no art. 101 da Lei n.º
8.069/1990, dentre as quais se encontram a inclusão em programa de acolhimento familiar;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 19 da Lei n.º 8.069/1990, a criança e o adolescente têm direito a serem criados e
educados no seio da sua família natural e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária;
CONSIDERANDO que o art. 101, parágrafo único, da Lei n.º 8.069/1990 prescreve que a entidade de acolhimento institucional é
medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para
colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
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Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
CONSIDERANDO a necessidade de integral implementação da política municipal de proteção aos direitos da criança e do
adolescente, em atendimento ao disposto nos arts. 226 e 227, da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que o não oferecimento dos programas e ações de governo supracitados, na forma do disposto nos arts. 5º, 98,
inciso I, e 208, inciso X e §1º, da Lei n.º 8.069/1990, implica em efetiva violação aos direitos da criança e do adolescente, podendo
acarretar a responsabilidade das autoridades públicas encarregadas, sem prejuízo da tomada de medidas judiciais, conforme
previsto nos arts. 212, 213 e 216, do referido diploma legal;
CONSIDERANDO que, para além de não haver no município de São Pedro da Água Branca, entidade de acolhimento institucional,
inexiste sequer programa de acolhimento familiar, fato que prejudica e mesmo inviabiliza os encaminhamentos efetuados pelo
Conselho Tutelar e pela Justiça da Infância e Juventude;
CONSIDERANDO, ainda, ser sabido que o município de São Pedro da Água Branca não realizou nenhuma pactuação com
município de maior porte para utilizar programa de acolhimento familiar ou institucional em situações emergenciais;
CONSIDERANDO, diante do todo acima exposto, a necessidade de implementação urgente de programa de acolhimento familiar
no aludido município;
RESOLVE:
INSTAURAR, DE OFÍCIO, O PRESENTE INQUÉRITO CIVIL VISANDO A PROMOÇÃO DAS MEDIDAS
EXTRAJUDICIAIS E JUDICIAIS EVENTUALMENTE NECESSÁRIAS A URGENTE IMPLEMENTAÇÃO NO MUNICÍPIO
DE SÃO PEDRO DA ÁGUA BRANCA DE PROGRAMA DE ACOLHIMENTO FAMILIAR, promovendo a necessária coleta de
informações, certidões e demais diligências para posterior ajuizamento da Ação Civil Pública competente, celebração de Termo de
Ajustamento de Conduta ou arquivamento, se for o caso, adotando-se as seguintes providências:
a) Autue-se o presente expediente, que vai iniciado por esta Portaria, e registre-se em livro próprio, numerando e rubricando todas
as suas folhas;
b) A fim de ser observado o art. 8.º do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, realize-se o acompanhamento do
prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Inquérito Civil – cuja data de encerramento deverá ser anotada na capa dos
autos –, mediante certidão após o seu transcurso;
c) Publique-se esta Portaria no Salão de Entrada desta Promotoria de Justiça, encaminhando-se, ainda, cópia à Biblioteca da
Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado e Diário Eletrônico do MPMA;
d) Junte-se ao procedimento em tela o Extrato sobre as Orientações Técnicas relativas aos “Serviços de Acolhimento para Crianças
e Adolescentes”, aprovadas pela Resolução Conjunta CNAS/CONANDA n.º 01/2009, bem como os demais documentos
encaminhados a esta Promotoria de Justiça pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação;
e) A seguir, voltem-me os autos conclusos para análise e deliberação.
DESIGNO, para secretariar os trabalhos, a Técnica Ministerial Ad Hoc HEIDE BALBINO SOUSA e o Assessor de Promotoria
THIAGO SILVA LIMA, lotados nesta Promotoria de Justiça, devendo ambos honrar o compromisso que os seus respectivos cargos
exigem.
CUMPRA-SE.
São Pedro da Água Branca (MA), 10 de maio de 2017.
FABIANA SANTALUCIA FERNANDES
Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água Branca
Este documento foi assinado digitalmente por Fabiana Santalucia Fernandes
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PORTARIA N.º 03/2017 – PJSPAB
OBJETO: Instaurar Inquérito Civil visando a promoção das medidas extrajudiciais e judiciais eventualmente necessárias à urgente
lotação de Delegado Titular, Escrivão, Investigador e Agente Prisional/Carceiro na Delegacia de Polícia Civil de São Pedro da
Água Branca.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio da Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água
Branca, diante do disposto no art. 129, inciso III, da Constituição Federal, arts. 1º, inciso IV e 8º, §1º, da Lei n.º 7.347/1985, arts.
25, inciso IV, alínea “a”, e 26, inciso I, da Lei n.º 8.625/1993, art. 26, inciso V, alínea “a”, da Lei Complementar Estadual n.º
013/1991 e na Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF);
CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes
Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, bem como promover o Inquérito
Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e
coletivos (art. 129, incisos II e III, CF);
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
CONSIDERANDO que o Município São Pedro da Água Branca faz fronteira com a microrregião do Estado do Tocantins intitulada
corriqueiramente como “Bico do Papagaio”, bastante conhecida por crimes de pistolagem e alto índice de criminalidade,
consubstanciando-se em verdadeira porta de entrada para o Estado do Maranhão;
CONSIDERANDO que o Município São Pedro da Água Branca abriga uma população de mais de 12.000 (doze mil) habitantes,
conforme último censo realizado no ano de 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), à qual não se pode
negar o direito fundamental à segurança, previsto no art. 6º c/c art. 144, caput, da Constituição Federal;
CONSIDERANDO ser dever do Estado, na forma do art. 144, inciso IV, da Constituição Federal, viabilizar o exercício da
segurança pública para a preservação da ordem e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através da organização da Polícia
Civil;
CONSIDERANDO ser de conhecimento público o crescimento do índice de violência no Município de São Pedro da Água Branca;
CONSIDERANDO ser ainda mais notório e perceptível o descaso por parte das autoridades responsáveis pela segurança pública
em relação à Delegacia de Polícia de São Pedro da Água Branca, a qual não está nem perto de ser dotada de infraestrutura mínima
de pessoal para garantir a necessária segurança da comunidade, eis que, para além de não possuir Delegado de Polícia Titular, não
conta com Escrivão, Investigador e Agente Prisional/Carcereiro concursado e em efetivo exercício nas suas dependências;
CONSIDERANDO que, atualmente, responde pela Delegacia de Polícia em foco o Excelentíssimo Senhor Delegado de Polícia
Civil da 9ª Regional Murillo Pedroso Lapenda, o qual, além de ser responsável pela prática de atos relativos à própria Regional e
de atuar como substituto legal de seus pares quando de afastamentos/licenças, ainda acumula nada menos que 03 (três) outras
Delegacias de Polícia Civil, situadas nos municípios de Vila Nova dos Martírios, Cidelândia e São Francisco do Brejão;
CONSIDERANDO ainda que, atualmente, a Delegacia de Polícia local conta apenas com 01 (um) único servidor terceirizado para
gerenciar todas as tarefas administrativas dos procedimentos policiais ali instaurados, atuando como escrivão ad hoc, o qual, frise-
se, também acumula idênticas funções junto à Delegacia de Polícia do Município de Vila Nova dos Martírios;
CONSIDERANDO, ademais, que as tarefas de agente prisional/carcereiro são atualmente exercidas por apenas 02 (dois) servidores
cedidos da Prefeitura Municipal;
CONSIDERANDO que, à vista do acima exposto, resta nítida a necessidade urgente de se lotar Delegado Titular, Escrivão,
Investigador e Agente Prisional/Carcereiro de carreira na Delegacia de São Pedro da Água Branca, em prol da segurança dos
cidadãos deste município, sendo humanamente impossível, diante da extrema carência de pessoal alhures citada, que a Polícia Civil
local preserve efetivamente a ordem pública nesta cidade;
CONSIDERANDO, por fim, os arts. 3.º, inciso II, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, que estabelecem o
Inquérito Civil como a modalidade de procedimento investigatório destinado a apurar fato que possa autorizar a tutela dos
interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, nos termos da legislação aplicável, servindo como preparação para o exercício
das atribuições inerentes às suas funções institucionais, situação que se amolda perfeitamente ao presente caso;
RESOLVE:
INSTAURAR, DE OFÍCIO, O PRESENTE INQUÉRITO CIVIL VISANDO A PROMOÇÃO DAS MEDIDAS
EXTRAJUDICIAIS E JUDICIAIS NECESSÁRIAS A URGENTE LOTAÇÃO DE DELEGADO TITULAR, ESCRIVÃO,
INVESTIGADOR E AGENTE PRISIONAL/CARCEIRO NA DELEGACIA DE POLÍCIA DE SÃO PEDRO DA ÁGUA
BRANCA, promovendo a necessária coleta de informações, certidões e demais diligências para eventual ajuizamento da Ação Civil
Pública competente, celebração de Termo de Ajustamento de Conduta ou arquivamento, se for o caso, adotando-se as seguintes
providências:
a) Autue-se o presente expediente, que vai iniciado por esta Portaria, e registre-se em livro próprio, numerando e rubricando todas
as suas folhas;
b) A fim de ser observado o art. 8.º do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, realize-se o acompanhamento do
prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Inquérito Civil – cuja data de encerramento deverá ser anotada na capa dos
autos –, mediante certidão após o seu transcurso;
c) Publique-se esta Portaria no Salão de Entrada desta Promotoria de Justiça, encaminhando-se, ainda, cópia à Biblioteca da
Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado e Diário Eletrônico do MPMA;
d) Junte-se ao procedimento em tela o Ofício n.º 33/2017-DPSPAB, bem como o Formulário de Visita Técnica à Delegacia de
Polícia de São Pedro da Água Branca datado de maio/2017;
e) A seguir, voltem-me os autos conclusos para análise e deliberação.
DESIGNO, para secretariar os trabalhos, a Técnica Ministerial Ad Hoc HEIDE BALBINO SOUSA e o Assessor de Promotoria
THIAGO SILVA LIMA, lotados nesta Promotoria de Justiça, devendo ambos honrar o compromisso que os seus respectivos cargos
exigem.
CUMPRA-SE.
São Pedro da Água Branca (MA), 26 de maio de 2017.
FABIANA SANTALUCIA FERNANDES
Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água Branca
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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PORTARIA N.º 04/2017 – PJSPAB
OBJETO: Instaurar Procedimento Administrativo para acompanhar a execução de ações da Campanha Cidadão Consciente Gestão
Transparente no Município de São Pedro da Água Branca.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio da Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água
Branca, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, diante do disposto no art. 129, inciso II, da Constituição Federal, art. 26,
inciso I, da Lei n.º 8.625/1993 e art. 27, inciso I, da Lei Complementar Estadual n.º 13/1991 (Lei Orgânica Estadual do Ministério
Público);
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF);
CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes
Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas
necessárias a sua garantia (art. 129, inciso II, CF);
CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da moralidade e eficiência
administrativas, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, na forma do art. 129, inciso III, da Constituição
Federal, art. 25, inciso IV, alínea “a”, da Lei n.º 8.625/1993, e art. 26, inciso V, alíneas “a” e “b”, da Lei Complementar Estadual n.º
13/1991;
CONSIDERANDO a relevância e a magnitude das atribuições conferidas ao Ministério Público no tocante à defesa do patrimônio
público, por força ainda das disposições da Lei n.º 7.347/1985;
CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública e de seus respectivos gestores a legalidade, a
impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência;
CONSIDERANDO a deflagração da Campanha Cidadão Consciente Gestão Transparente pelo Núcleo Regional de Atuação
Especializada da Probidade Administrativa e Combate à Corrupção (NAEPAC) – Região Tocantina e Sul do Maranhão;
CONSIDERANDO ser objetivo estratégico da Campanha acima mencionada promover ações para mobilização das gestões
municipais e dos munícipes, visando à tomada de ações preventivas e repressivas voltadas ao combate dos acúmulos ilegais de
cargos públicos e “funcionários fantasmas” em municípios da Região Tocantina e Sul do Maranhão;
CONSIDERANDO, por fim, os arts. 3º, inciso V, e 5º, inciso IV, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, que
estabelecem o Procedimento Administrativo (strictu sensu) como a modalidade de procedimento investigatório destinado a embasar
outras atividades não sujeitas, em princípio, a Inquérito Civil;
RESOLVE:
INSTAURAR, DE OFÍCIO, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARA ACOMPANHAR A EXECUÇÃO DE AÇÕES DA
CAMPANHA CIDADÃO CONSCIENTE GESTÃO TRANSPARENTE NO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO DA ÁGUA BRANCA,
promovendo a necessária coleta de informações, certidões e demais diligências, com adoção das seguintes providências iniciais:
a) Autue-se o presente expediente, que vai iniciado por esta Portaria, e registre-se em livro próprio, numerando e rubricando todas
as suas folhas;
b) A fim de ser observado o art. 8.º do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, realize-se o acompanhamento do
prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Procedimento Administrativo – cuja data de encerramento deverá ser
anotada na capa dos autos –, mediante certidão após o seu transcurso;
c) Publique-se esta Portaria no Salão de Entrada desta Promotoria de Justiça, encaminhando-se, ainda, cópia em meio físico à
Coordenadoria de Documentação e Biblioteca da Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado e
Diário Eletrônico do MPMA, além do seu inteiro teor em meio magnético a ser enviado ao e-mail [email protected];
d) Junte-se ao procedimento em tela cópia do Plano de Ação da Campanha Cidadão Consciente Gestão Transparente, desenvolvido
pelo Núcleo Regional de Atuação Especializada da Probidade Administrativa e Combate à Corrupção (NAEPAC) – Região
Tocantina e Sul do Maranhão;
e) Expeça-se Ofício ao Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral de Justiça e ao Excelentíssimo Senhor Secretário para Assuntos
Institucionais, dando-lhes ciências sobre o teor da presente Portaria;
f) Expeça-se Requisição ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal, a fim de que encaminhe, no prazo de 05 (cinco) dias, a esta
Promotoria: I) cópias das folhas de pagamento do mês de abril do corrente ano, abrangendo todos os servidores
efetivos/comissionados deste Município, em mídia pesquisável; II) cópia dos termos de não acumulação de cargo público,
subscritos pelos servidores municipais quando da posse respectiva, caso existentes; III) informações funcionais de todos os
servidores municipais;
g) Recebido o material requisitado, encaminhe-se uma cópia da mídia pesquisável, relativa às folhas de pagamento, via Ofício: I) à
Coordenação do Núcleo Regional de Atuação Especializada da Probidade Administrativa e Combate à Corrupção (NAEPAC) –
Região Tocantina e Sul do Maranhão, para ciência e providências cabíveis; II) à Coordenadoria de Modernização e Tecnologia da
Informação, solicitando a adoção de providências voltadas ao cruzamento de dados a partir das mídias pesquisáveis que serão
encaminhadas por outras unidades ministeriais, com encaminhamento dos relatórios gerados ao final a esta Promotoria de Justiça,
bem como ao NAEPAC da Região Tocantina e Sul do Maranhão, para análise e verificação dos acúmulos ilegais de cargos
eventualmente identificados;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
h) Cumprido o todo acima alinhado, voltem-me os autos conclusos para análise e deliberação.
DESIGNO, para secretariar os trabalhos, a Técnica Ministerial Ad Hoc HEIDE BALBINO SOUSA e o Assessor de Promotoria
THIAGO SILVA LIMA, lotados nesta Promotoria de Justiça, devendo ambos honrar o compromisso que os seus respectivos cargos
exigem.
CUMPRA-SE.
São Pedro da Água Branca (MA), 06 de junho de 2017.
FABIANA SANTALUCIA FERNANDES
Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água Branca
PORTARIA N.º 05/2017 – PJSPAB
OBJETO: Instaurar Inquérito Civil visando a apuração de possíveis irregularidades na realização do concurso público regido pelo
Edital n.º 01/2012, destinado ao provimento de cargos efetivos do quadro de pessoal da administração pública municipal desta
cidade.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio da Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água
Branca, diante do disposto no art. 129, inciso III, da Constituição Federal, arts. 1º, inciso IV e 8º, §1º, da Lei n.º 7.347/1985, arts.
25, inciso IV, alíneas "a" e "b", e 26, inciso I, da Lei n.º 8.625/1993, art. 26, inciso V, alínea "a", da Lei Complementar Estadual n.º
013/1991 e na Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF);
CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público, dentre outras, promover o Inquérito Civil e a Ação Civil
Pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129,
incisos II e III, CF);
CONSIDERANDO que, de acordo com art. 3º, inciso II, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, o Inquérito
Civil se destina a apurar fato que possa autorizar a tutela dos interesses ou direitos a cargo do Ministério Público nos termos da
legislação aplicável, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;
CONSIDERANDO que a Peça de Informação n.º 02/2013-PJSPAB não obedece ao disposto na Resolução n.º 63/2010-CNMP,
quanto à padronização e uniformização taxonômica e terminológica, carecendo, pois, da devida adequação;
CONSIDERANDO, ainda, que apesar de a Peça de Informação n.º 02/2013-PJSPAB se encontrar tramitando desde 06 de fevereiro
de 2013, esta não possui elementos suficientes para sua conclusão, sendo, nesse prisma, evidente a necessidade de adoção de outras
providências complementares para regular instrução do feito, nos termos do último despacho proferido, visando, caso necessário,
posterior ingresso da Ação Civil Pública competente;
CONSIDERANDO, por fim, que os fatos narrados nos autos em referência podem configurar violação aos princípios
constitucionais que norteiam a Administração Pública, de modo a ensejar a adoção das medidas judiciais ou extrajudiciais que se
mostrarem pertinentes;
RESOLVE:
INSTAURAR, DE OFÍCIO, O PRESENTE INQUÉRITO CIVIL VISANDO A APURAÇÃO DE POSSÍVEIS
IRREGULARIDADES NA REALIZAÇÃO DO CONCURSO PÚBLICO REGIDO PELO EDITAL N.º 01/2012, DESTINADO
AO PROVIMENTO DE CARGOS EFETIVOS DO QUADRO DE PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
DESTA CIDADE, promovendo a necessária coleta de informações, certidões e demais diligências para eventual ajuizamento da
Ação Civil Pública competente ou arquivamento, se for o caso, adotando-se as seguintes providências:
a) Autue-se o presente expediente, que vai iniciado por esta Portaria, e registre-se em livro próprio, numerando e rubricando todas
as suas folhas;
b) A fim de ser observado o art. 8.º do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, realize-se o acompanhamento do
prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Inquérito Civil – cuja data de encerramento deverá ser anotada na capa dos
autos –, mediante certidão após o seu transcurso;
c) Publique-se esta Portaria no Salão de Entrada desta Promotoria de Justiça, encaminhando-se, ainda, cópia à Biblioteca da
Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado e Diário Eletrônico do MPMA;
d) Após, cumpra-se o ordenado no último despacho proferido.
DESIGNO, para secretariar os trabalhos, a Técnica Ministerial Ad Hoc HEIDE BALBINO SOUSA e o Assessor de Promotoria
THIAGO SILVA LIMA, lotados nesta Promotoria de Justiça, devendo ambos honrar o compromisso que os seus respectivos cargos
exigem.
CUMPRA-SE.
São Pedro da Água Branca (MA), 07 de julho de 2017.
FABIANA SANTALUCIA FERNANDES
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
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Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água Branca
PORTARIA N.º 06/2017 – PJSPAB
OBJETO: Instaurar Procedimento Administrativo visando a apuração de possível situação de risco em relação a menor G.S.S.,
suposta vítima do crime de estupro de vulnerável.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio da Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água
Branca, diante do disposto no art. 129, inciso II, da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF);
CONSIDERANDO que, nos termos dos art. 3º e 4º da Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a criança e o
adolescente gozam dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, cabendo à família, à comunidade, à sociedade em geral e
ao poder público o dever de, assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação destes, à luz do princípio da proteção integral;
CONSIDERANDO que, de acordo com art. 4º, §1º, inciso I, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, a Notícia
de Fato deve ser convertida em outro procedimento investigatório quando encerrado o prazo inicial de 30 (trinta) dias, passível de
prorrogação fundamentada por até 90 (noventa) dias, sem que tenham sido concluídas as investigações;
CONSIDERANDO que os arts. 3º, inciso V, e 5º, inciso IV, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 03/2014-GPGJ/CGMP, estabelecem
o Procedimento Administrativo (strictu sensu) como a modalidade de procedimento investigatório destinado ao embasamento de
outras atividades não sujeitas a inquérito civil;
CONSIDERANDO que a Notícia de Fato n.º 013/2016-PJSPAB, iniciada em 20 de janeiro de 2016, já teve seu prazo há muito
expirado, bem como que é evidente a necessidade de adoção de outras providências complementares para resolução regular do caso,
nos termos do último despacho proferido, visando, caso necessário, posterior aplicação de medidas judiciais/extrajudiciais ou
arquivamento;
RESOLVE:
INSTAURAR O PRESENTE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO VISANDO APURAR POSSÍVEL SITUAÇÃO DE
RISCO EM RELAÇÃO A MENOR G.S.S., SUPOSTA VÍTIMA DO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL, adotando-se as
seguintes providências:
a) Autue-se o presente expediente, que vai iniciado por esta Portaria, e registre-se em livro próprio, numerando e rubricando todas
as suas folhas;
b) A fim de ser observado o art. 8.º do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, realize-se o acompanhamento do
prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Procedimento Administrativo – cuja data de encerramento deverá ser
anotada na capa dos autos –, mediante certidão após o seu transcurso;
c) Publique-se esta Portaria no Salão de Entrada desta Promotoria de Justiça, encaminhando-se, ainda, cópia em meio físico à
Coordenadoria de Documentação e Biblioteca da Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado e
Diário Eletrônico do MPMA, além do seu inteiro teor em meio magnético a ser enviado ao e-mail [email protected];
d) Após, cumpra-se o ordenado no último despacho proferido.
DESIGNO, para secretariar os trabalhos, a Técnica Ministerial Ad Hoc HEIDE BALBINO SOUSA e o Assessor de Promotoria
THIAGO SILVA LIMA, lotados nesta Promotoria de Justiça, devendo ambos honrar o compromisso que os seus respectivos cargos
exigem.
CUMPRA-SE.
São Pedro da Água Branca (MA), 07 de julho de 2017.
FABIANA SANTALUCIA FERNANDES
Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água Branca
PORTARIA N.º 07/2017 – PJSPAB
OBJETO: Instaurar Procedimento Administrativo visando a apuração de possível situação de risco em relação a menor C.M.N.F.,
suposta vítima do crime de estupro de vulnerável.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio da Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água
Branca, diante do disposto no art. 129, inciso II, da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF);
CONSIDERANDO que, nos termos dos art. 3º e 4º da Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a criança e o
adolescente gozam dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, cabendo à família, à comunidade, à sociedade em geral e
ao poder público o dever de, assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação destes, à luz do princípio da proteção integral;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
12
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
CONSIDERANDO que, de acordo com art. 4º, §1º, inciso I, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, a Notícia
de Fato deve ser convertida em outro procedimento investigatório quando encerrado o prazo inicial de 30 (trinta) dias, passível de
prorrogação fundamentada por até 90 (noventa) dias, sem que tenham sido concluídas as investigações;
CONSIDERANDO que os arts. 3º, inciso V, e 5º, inciso IV, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 03/2014-GPGJ/CGMP, estabelecem
o Procedimento Administrativo (strictu sensu) como a modalidade de procedimento investigatório destinado ao embasamento de
outras atividades não sujeitas a inquérito civil;
CONSIDERANDO que a Notícia de Fato n.º 025/2016-PJSPAB, iniciada em 01º de agosto de 2016, já teve seu prazo há muito
expirado, bem como que é evidente a necessidade de adoção de outras providências complementares para resolução regular do caso,
nos termos do último despacho proferido, visando, caso necessário, posterior aplicação de medidas judiciais/extrajudiciais ou
arquivamento;
RESOLVE:
INSTAURAR O PRESENTE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO VISANDO APURAR POSSÍVEL SITUAÇÃO DE
RISCO EM RELAÇÃO A MENOR C.M.N.F., SUPOSTA VÍTIMA DO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL, adotando-se
as seguintes providências:
a) Autue-se o presente expediente, que vai iniciado por esta Portaria, e registre-se em livro próprio, numerando e rubricando todas
as suas folhas;
b) A fim de ser observado o art. 8.º do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, realize-se o acompanhamento do
prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Procedimento Administrativo – cuja data de encerramento deverá ser
anotada na capa dos autos –, mediante certidão após o seu transcurso;
c) Publique-se esta Portaria no Salão de Entrada desta Promotoria de Justiça, encaminhando-se, ainda, cópia em meio físico à
Coordenadoria de Documentação e Biblioteca da Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado e
Diário Eletrônico do MPMA, além do seu inteiro teor em meio magnético a ser enviado ao e-mail [email protected];
d) Após, cumpra-se o ordenado no último despacho proferido.
DESIGNO, para secretariar os trabalhos, a Técnica Ministerial Ad Hoc HEIDE BALBINO SOUSA e o Assessor de Promotoria
THIAGO SILVA LIMA, lotados nesta Promotoria de Justiça, devendo ambos honrar o compromisso que os seus respectivos cargos
exigem.
CUMPRA-SE.
São Pedro da Água Branca (MA), 07 de julho de 2017.
FABIANA SANTALUCIA FERNANDES
Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água Branca
PORTARIA N.º 08/2017 – PJSPAB
OBJETO: Instaurar Procedimento Administrativo visando a apuração de possível situação de risco em relação aos menores
M.V.S.C., J.V.S.C., J.C.A., C.C.A. e M.A.S.C.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio da Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água
Branca, diante do disposto no art. 129, inciso II, da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF);
CONSIDERANDO que, nos termos dos art. 3º e 4º da Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a criança e o
adolescente gozam dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, cabendo à família, à comunidade, à sociedade em geral e
ao poder público o dever de, assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação destes, à luz do princípio da proteção integral;
CONSIDERANDO que, de acordo com art. 4º, §1º, inciso I, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, a Notícia
de Fato deve ser convertida em outro procedimento investigatório quando encerrado o prazo inicial de 30 (trinta) dias, passível de
prorrogação fundamentada por até 90 (noventa) dias, sem que tenham sido concluídas as investigações;
CONSIDERANDO que os arts. 3º, inciso V, e 5º, inciso IV, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 03/2014-GPGJ/CGMP, estabelecem
o Procedimento Administrativo (strictu sensu) como a modalidade de procedimento investigatório destinado ao embasamento de
outras atividades não sujeitas a inquérito civil;
CONSIDERANDO que a Notícia de Fato n.º 026/2016-PJSPAB, iniciada em 01º de agosto de 2016, já teve seu prazo há muito
expirado, bem como que é evidente a necessidade de adoção de outras providências complementares para resolução regular do caso,
nos termos do último despacho proferido, visando, caso necessário, posterior aplicação de medidas judiciais/extrajudiciais ou
arquivamento;
RESOLVE:
INSTAURAR O PRESENTE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO VISANDO APURAR POSSÍVEL SITUAÇÃO DE
RISCO EM RELAÇÃO AOS MENORES M.V.S.C., J.V.S.C., J.C.A., C.C.A. e M.A.S.C., adotando-se as seguintes providências:
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
a) Autue-se o presente expediente, que vai iniciado por esta Portaria, e registre-se em livro próprio, numerando e rubricando todas
as suas folhas;
b) A fim de ser observado o art. 8.º do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, realize-se o acompanhamento do
prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Procedimento Administrativo – cuja data de encerramento deverá ser
anotada na capa dos autos –, mediante certidão após o seu transcurso;
c) Publique-se esta Portaria no Salão de Entrada desta Promotoria de Justiça, encaminhando-se, ainda, cópia em meio físico à
Coordenadoria de Documentação e Biblioteca da Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado e
Diário Eletrônico do MPMA, além do seu inteiro teor em meio magnético a ser enviado ao e-mail [email protected];
d) Após, cumpra-se o ordenado no último despacho proferido.
DESIGNO, para secretariar os trabalhos, a Técnica Ministerial Ad Hoc HEIDE BALBINO SOUSA e o Assessor de Promotoria
THIAGO SILVA LIMA, lotados nesta Promotoria de Justiça, devendo ambos honrar o compromisso que os seus respectivos cargos
exigem.
CUMPRA-SE.
São Pedro da Água Branca (MA), 07 de julho de 2017.
FABIANA SANTALUCIA FERNANDES
Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água Branca
PORTARIA N.º 09/2017 – PJSPAB
OBJETO: Instaurar Procedimento Administrativo visando a apuração de possível situação de risco em relação à menor C.J.S.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio da Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água
Branca, diante do disposto no art. 129, inciso II, da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF);
CONSIDERANDO que, nos termos dos art. 3º e 4º da Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a criança e o
adolescente gozam dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, cabendo à família, à comunidade, à sociedade em geral e
ao poder público o dever de, assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação destes, à luz do princípio da proteção integral;
CONSIDERANDO que, de acordo com art. 4º, §1º, inciso I, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, a Notícia
de Fato deve ser convertida em outro procedimento investigatório quando encerrado o prazo inicial de 30 (trinta) dias, passível de
prorrogação fundamentada por até 90 (noventa) dias, sem que tenham sido concluídas as investigações;
CONSIDERANDO que os arts. 3º, inciso V, e 5º, inciso IV, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 03/2014-GPGJ/CGMP, estabelecem
o Procedimento Administrativo (strictu sensu) como a modalidade de procedimento investigatório destinado ao embasamento de
outras atividades não sujeitas a inquérito civil;
CONSIDERANDO que a Notícia de Fato n.º 027/2016-PJSPAB, iniciada em 01º de agosto de 2016, já teve seu prazo há muito
expirado, bem como que é evidente a necessidade de adoção de outras providências complementares para resolução regular do caso,
nos termos do último despacho proferido, visando, caso necessário, posterior aplicação de medidas judiciais/extrajudiciais ou
arquivamento;
RESOLVE:
INSTAURAR O PRESENTE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO VISANDO APURAR POSSÍVEL SITUAÇÃO DE
RISCO EM RELAÇÃO À MENOR C.J.S., adotando-se as seguintes providências:
a) Autue-se o presente expediente, que vai iniciado por esta Portaria, e registre-se em livro próprio, numerando e rubricando todas
as suas folhas;
b) A fim de ser observado o art. 8.º do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, realize-se o acompanhamento do
prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Procedimento Administrativo – cuja data de encerramento deverá ser
anotada na capa dos autos –, mediante certidão após o seu transcurso;
c) Publique-se esta Portaria no Salão de Entrada desta Promotoria de Justiça, encaminhando-se, ainda, cópia em meio físico à
Coordenadoria de Documentação e Biblioteca da Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado e
Diário Eletrônico do MPMA, além do seu inteiro teor em meio magnético a ser enviado ao e-mail [email protected];
d) Após, cumpra-se o ordenado no último despacho proferido.
DESIGNO, para secretariar os trabalhos, a Técnica Ministerial Ad Hoc HEIDE BALBINO SOUSA e o Assessor de Promotoria
THIAGO SILVA LIMA, lotados nesta Promotoria de Justiça, devendo ambos honrar o compromisso que os seus respectivos cargos
exigem.
CUMPRA-SE.
São Pedro da Água Branca (MA), 07 de julho de 2017.
FABIANA SANTALUCIA FERNANDES
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 14/12/2017. Publicação: 15/12/2017. Edição nº 228/2017.
14
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água Branca
PORTARIA N.º 10/2017 – PJSPAB
OBJETO: Instaurar Procedimento Administrativo visando a apuração de possível situação de risco em relação aos menores V.S.S. e
S.S.S.
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio da Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água
Branca, diante do disposto no art. 129, inciso II, da Constituição Federal;
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe
a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF);
CONSIDERANDO que, nos termos dos art. 3º e 4º da Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a criança e o
adolescente gozam dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, cabendo à família, à comunidade, à sociedade em geral e
ao poder público o dever de, assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação destes, à luz do princípio da proteção integral;
CONSIDERANDO que, de acordo com art. 4º, §1º, inciso I, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, a Notícia
de Fato deve ser convertida em outro procedimento investigatório quando encerrado o prazo inicial de 30 (trinta) dias, passível de
prorrogação fundamentada por até 90 (noventa) dias, sem que tenham sido concluídas as investigações;
CONSIDERANDO que os arts. 3º, inciso V, e 5º, inciso IV, do Ato Regulamentar Conjunto n.º 03/2014-GPGJ/CGMP, estabelecem
o Procedimento Administrativo (strictu sensu) como a modalidade de procedimento investigatório destinado ao embasamento de
outras atividades não sujeitas a inquérito civil;
CONSIDERANDO que a Notícia de Fato n.º 028/2016-PJSPAB, iniciada em 01º de agosto de 2016, já teve seu prazo há muito
expirado, bem como que é evidente a necessidade de adoção de outras providências complementares para resolução regular do caso,
nos termos do último despacho proferido, visando, caso necessário, posterior aplicação de medidas judiciais/extrajudiciais ou
arquivamento;
RESOLVE:
INSTAURAR O PRESENTE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO VISANDO APURAR POSSÍVEL SITUAÇÃO DE RISCO
EM RELAÇÃO AOS MENORES V.S.S. e S.S.S., adotando-se as seguintes providências:
a) Autue-se o presente expediente, que vai iniciado por esta Portaria, e registre-se em livro próprio, numerando e rubricando todas
as suas folhas;
b) A fim de ser observado o art. 8.º do Ato Regulamentar Conjunto n.º 05/2014-GPGJ/CGMP, realize-se o acompanhamento do
prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Procedimento Administrativo – cuja data de encerramento deverá ser
anotada na capa dos autos –, mediante certidão após o seu transcurso;
c) Publique-se esta Portaria no Salão de Entrada desta Promotoria de Justiça, encaminhando-se, ainda, cópia em meio físico à
Coordenadoria de Documentação e Biblioteca da Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado e
Diário Eletrônico do MPMA, além do seu inteiro teor em meio magnético a ser enviado ao e-mail [email protected];
d) Após, cumpra-se o ordenado no último despacho proferido.
DESIGNO, para secretariar os trabalhos, a Técnica Ministerial Ad Hoc HEIDE BALBINO SOUSA e o Assessor de Promotoria
THIAGO SILVA LIMA, lotados nesta Promotoria de Justiça, devendo ambos honrar o compromisso que os seus respectivos cargos
exigem.
CUMPRA-SE.
São Pedro da Água Branca (MA), 07 de julho de 2017.
FABIANA SANTALUCIA FERNANDES
Promotora de Justiça Titular da Comarca de São Pedro da Água Branca