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Estado do Rio Grande do Sul MUNICIPIO DE ERECHIM PREFEITURA MUNICIPAL Praça da Bandeira, 354 Fone: (54) 3520 7000 99700-000 Erechim – RS LEI Nº 3.694, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2003. Consolida a Legislação Tributária, Institui o Código Tributário do Município, Define Normas Gerais Adequando a Legislação Tributária à Lei Complementar nº 116, de 31 de Julho de 2003; Revoga Leis; e Dá Outras Providências. ELOI JOÃO ZANELLA, Prefeito Municipal de Erechim, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de atribuições conferidas pelo Artigo 64, Inciso V da Lei Orgânica do Município: FAÇO SABER que o Poder Legislativo aprovou, e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1.º Fica incluído o conteúdo desta Lei no Plano Plurianual – período 2002 a 2005 e na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o Exercício de 2004. Art. 2º Sem prejuízo das normas legais supletivas e das disposições regulamentares, com fundamento na Constituição Federal, no Código Tributário Nacional e, especialmente na Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003 e alterações posteriores, esta Lei consolida a legislação tributária e institui o Código Tributário do Município de Erechim, regulando toda a matéria tributária de competência municipal. Art. 2.º Sem prejuízo das normas legais supletivas e das disposições regulamentares, com fundamento na Constituição Federal, no Código Tributário Nacional e na demais legislação que venha disciplinar a matéria, esta Lei consolida a legislação tributária e institui o Código Tributário do Município de Erechim, regulando toda a matéria tributária competência municipal. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07) TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL Art. 3.º São Tributos Municipais: I - Impostos: a) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; b) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza; c) Imposto sobre a Transmissão inter vivos de Bens Imóveis. II - Taxas pelo Exercício do Poder de Polícia: Lei nº. 3.694/03, Pág. 1

Estado do Rio Grande do Sul MUNICIPIO DE ERECHIM … · moldes determinados pelo Município, a partir do exercício de 2009; (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07) § 3.º Quando

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Estado do Rio Grande do SulMUNICIPIO DE ERECHIMPREFEITURA MUNICIPALPraça da Bandeira, 354Fone: (54) 3520 7000 99700-000 Erechim – RS

LEI Nº 3.694, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2003.

Consolida a Legislação Tributária, Institui o Código

Tributário do Município, Define Normas Gerais

Adequando a Legislação Tributária à Lei

Complementar nº 116, de 31 de Julho de 2003; Revoga

Leis; e Dá Outras Providências.

ELOI JOÃO ZANELLA, Prefeito Municipal de Erechim, Estado do Rio Grande do Sul, no uso

de atribuições conferidas pelo Artigo 64, Inciso V da Lei Orgânica do Município:

FAÇO SABER que o Poder Legislativo aprovou, e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1.º Fica incluído o conteúdo desta Lei no Plano Plurianual – período 2002 a 2005 e na Lei

de Diretrizes Orçamentárias para o Exercício de 2004.

Art. 2º Sem prejuízo das normas legais supletivas e das disposições regulamentares, com

fundamento na Constituição Federal, no Código Tributário Nacional e, especialmente na Lei

Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003 e alterações posteriores, esta Lei consolida a legislação

tributária e institui o Código Tributário do Município de Erechim, regulando toda a matéria tributária de

competência municipal.

Art. 2.º Sem prejuízo das normas legais supletivas e das disposições regulamentares, com

fundamento na Constituição Federal, no Código Tributário Nacional e na demais legislação que venha

disciplinar a matéria, esta Lei consolida a legislação tributária e institui o Código Tributário do Município

de Erechim, regulando toda a matéria tributária competência municipal. (Redação dada pela Lei nº.

4.263/07)

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

Art. 3.º São Tributos Municipais:

I - Impostos:

a) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;

b) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza;

c) Imposto sobre a Transmissão inter vivos de Bens Imóveis.

II - Taxas pelo Exercício do Poder de Polícia:

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a) Localização de Atividade Ambulante;

b) Fiscalização e Vistoria;

c) Licença para Execução de Obras;

d) Vigilância Sanitária;

e) Licença para Veiculação de Publicidade;

f) Segurança Contra Sinistros;

g) Taxa pela Ocupação do Passeio Público.

III - Taxas pela Prestação de Serviços:

a) Diversos;

b) de Coleta de lixo.

IV - Contribuição:

a) de Melhoria;

b) para o Custeio da Iluminação Pública.

TÍTULO II

DOS IMPOSTOS

CAPÍTULO I

Do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 4.º O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana incide sobre a propriedade, a

titularidade, o domínio útil ou a posse a qualquer título de imóvel edificado ou não, situado na zona urbana

do Município.

§ 1º. Para os efeitos deste Imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal,

observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em, pelo menos 2 (dois), dos

Incisos seguintes:

I - meio-fio ou calçamento com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de 03 (três) quilômetros do

imóvel considerado.

§ 2º A lei poderá considerar urbanas:

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§ 2.º Consideram-se urbanas: (Parágrafo com nova redação dada pela Lei 3.796/04)

a) as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos

órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, respeitado o disposto no parágrafo

anterior.

b) área igual ou inferior a um (1) hectare, independente de sua localização e destinação e ainda a

área superior a um (1) hectare que não se destine à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, ou

agro-industrial, independente de sua localização.

§ 3.º Para os efeitos deste imposto, considera-se:

I - prédio: o imóvel edificado, concluído ou não, compreendendo o terreno com a respectiva

construção e dependências;

II - terreno: o imóvel não edificado, o prédio condenado à demolição, em ruína, ou incendiado.

§ 4.º É considerado integrante do prédio o terreno de propriedade do mesmo contribuinte e

localizado junto a:

I - estabelecimento comercial, industrial, de prestação de serviços, ou ainda, com destinação

social, cultural ou desportiva, desde que necessário e utilizado de modo permanente na finalidade do

mesmo;

II - prédio residencial, desde que convenientemente utilizado ou efetivamente ajardinado.

Art. 5.º A incidência do imposto independe do cumprimento de quaisquer outras exigências

legais, regulamentares ou administrativas, relativas ao imóvel, inclusive penalidades.

Seção II

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 6.º O imposto de que trata este capítulo é calculado sobre o valor venal do imóvel.

§ 1º Quando se tratar de prédio (terreno edificado), a alíquota para o cálculo do imposto será de

0,50% (meio por cento);

§ 2º A alíquota do imposto será de 1% (um por cento), tratando-se do prédio localizado em

logradouro pavimentado, sempre que não tiver passeio ou ainda se o passeio não estiver conservado nos

moldes determinados pelo Município, a partir do exercício de 2006;

§ 2.º A alíquota do imposto será de 1% (um por cento), tratando-se do prédio localizado em

logradouro pavimentado, sempre que não tiver passeio ou ainda se o passeio não estiver conservado nos

moldes determinados pelo Município, a partir do exercício de 2009; (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 3.º Quando se tratar de terreno, a alíquota para o cálculo do imposto será de 1,50% (um e meio

por cento) para quem possuir um único imóvel no Município.

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§ 4.º Para quem possuir mais de um imóvel dentro do perímetro urbano, os terrenos não

edificados terão alíquota de 2,50% (dois e meio por cento).

§ 5º A alíquota do imposto será de 3% (três por cento), tratando-se de terreno não edificado

localizado em logradouro pavimentado, sempre que o terreno não for cercado, não tiver passeio, ou ainda,

se o passeio não estiver conservado nos moldes determinados pelo Município, a partir do exercício de

2006;

§ 5.º A alíquota do imposto será de 3% (três por cento), tratando-se de terreno não edificado

localizado em logradouro pavimentado, sempre que o terreno não for cercado, não tiver passeio, ou ainda,

se o passeio não estiver conservado nos moldes determinados pelo Município, a partir do exercício de

2009; (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 6.º Será de 0,50% (meio por cento) a alíquota do imposto sobre áreas urbanas com metragem a

partir de 500m² ( quinhentos metros quadrados), que estiverem comprovadamente cobertas por árvores

nativas, proporcionalmente à área coberta com a referida vegetação.

§ 7º A redução da alíquota prevista no parágrafo anterior será concedida mediante

requerimento e posteriormente comprovado através de laudo técnico, emitido por servidor público

municipal efetivo, ocupante de cargo de engenheiro agrônomo ou florestal lotado na Secretaria Municipal

de Agricultura e Abastecimento.

§ 7.º A redução da alíquota prevista no parágrafo anterior será concedida mediante requerimento

e posterior comprovação através de Laudo Técnico, emitido por servidor público municipal efetivo,

ocupante de cargo de engenheiro agrônomo ou florestal. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

Art. 7.º Independente de quantos imóveis possuir o contribuinte, será sempre de 1,50% (um e

meio por cento), a alíquota do IPTU, para áreas não edificadas, situadas fora do Perímetro Urbano do

Município e não alcançadas pelo Imposto Territorial Rural – ITR.

Art. 8.º Será de 1% (um por cento) a alíquota do IPTU para os terrenos com prédios em

construção, com planta aprovada, cujo titular encontra-se em dia com a tesouraria municipal.

§ 1.º O benefício deste artigo não deve ultrapassar a 03 (três) anos, contados da data da aprovação

do projeto, ficando suspenso quando a construção estiver concluída ou quando estiver em uso total ou

parcial.

§ 2.º Para construções com área superior a 5000m² (cinco mil metros quadrados) o prazo não

deve ultrapassar a 05 (cinco) anos, contados da data da aprovação do projeto.

Art. 9.º Para os terrenos de loteamentos, a alíquota do IPTU será de: 1% (um por cento), nos dois

primeiros anos, contados da data da aprovação do projeto junto à Prefeitura; 1,50% (um e meio por cento)

no terceiro ano, com aplicação da alíquota regular a partir do quarto ano da aprovação do loteamento.

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Parágrafo Único. A redução da alíquota prevista neste artigo, deixará de ser aplicada aos terrenos

já vendidos pelo loteador, ficando este, responsável pela comunicação à Prefeitura, sob pena de perda do

benefício concedido ao loteamento.

Art. 10. Constituem instrumentos para a apuração do valor venal dos imóveis:

I- a Planta de Valores, elaborada por Comissão criada por Decreto Municipal;

II - preços relativos às últimas transações imobiliárias;

III - o valor da gleba (hectare) de áreas rurais, levando-se em consideração os aspectos

topográficos.

§ 1.º Para fins de apuração do valor venal levar-se-á em consideração os aspectos topográficos e a

situação cadastral.

§ 2.° O valor venal do prédio é constituído pela soma do valor do terreno ou de parte ideal deste,

com o valor da construção e benfeitorias.

§ 3º A apuração do valor venal do terreno será determinado pela área do mesmo multiplicada

pelo valor do metro quadrado.

§ 4º Para definição do preço das Construções poderão ser utilizadas como base, as informações

de órgãos técnicos ligados à construção civil, às planilhas da Exatoria Estadual para cobrança do ITCD de

sua competência, além dos respectivos tipos e custo do metro quadrado corrente no mercado imobiliário

local (CUB), e quaisquer outros dados informativos.

§ 4.º Para definição do valor venal das Construções e Benfeitorias poderão ser utilizadas como

base, as informações de órgãos técnicos ligados à construção civil, as planilhas da Secretaria da Fazenda

Estadual para cobrança do imposto de transmissão de sua competência, além dos respectivos tipos e custo

do metro quadrado corrente no mercado imobiliário local (CUB), e quaisquer outros dados informativos,

recaindo a escolha naquele que se traduzir mais ideal. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

Art. 11. O Executivo poderá atualizar, anualmente, a planta de valores venais, genericamente, por

decreto.

Art. 12. Para a apuração do IPTU devido será aplicado um redutor de 50% (cinqüenta por cento)

sobre a base de cálculo, qual seja, o valor venal apurado na Planta de Valores.

Seção III

Da Inscrição

Art. 13. O contribuinte do Imposto é o proprietário do imóvel, o titular do domínio útil ou o seu

possuidor, a qualquer título.

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Parágrafo único. O arrematante é responsável pelo imposto a partir da data de expedição da carta

de arrematação válida, até a realização desta reponde a parte devedora cujo bem arrematou-se. (Parágrafo

incluído pela Lei 3.796/04)

Art. 14. O prédio e o terreno estão sujeitos à inscrição no Cadastro Imobiliário, ainda que,

beneficiados por imunidade, não-incidência ou isenção.

Art. 15. A inscrição é promovida:

I - pelo proprietário;

II - pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor, a qualquer título;

III - pelo promitente comprador;

IV - pelo(s) donatário(s), herdeiro(s) ou legatário(s), sob pena de responsabilidade passiva

solidária em cobrança judicial ou extrajudicial movida contra o(s) doador(es) ou espólio.

V - de ofício, quando ocorrer omissão das pessoas relacionadas nos incisos anteriores ou

inobservância do procedimento estabelecido no art. 17 desta lei, e a Municipalidade possua dados para

tanto.

Art. 16. A inscrição de que trata o artigo anterior é procedida mediante a comprovação, por

documento hábil, da titularidade do imóvel ou da condição alegada, depois de anotados e realizados os

respectivos registros legais.

§ 1.º Quando se tratar de área loteada, deverá a inscrição ser precedida do arquivamento, na

Fazenda Municipal, da planta completa do loteamento aprovado, na forma da lei.

§ 2.º Qualquer alteração praticada no imóvel ou no loteamento deverá ser comunicada,

imediatamente pelo contribuinte, à Fazenda Municipal.

§ 3.º O prédio terá tantas inscrições quantas forem as unidades distintas que o integram,

observado o tipo de utilização.

Art. 17. Está sujeita a nova inscrição, nos termos desta lei, ou à averbação na ficha de cadastro:

I - a alteração efetuada na construção, aumento, reforma, reconstrução ou demolição;

II - o desdobramento ou englobamento de áreas;

III - a transferência da propriedade ou do domínio;

IV - a mudança de endereço do Contribuinte;

V - A concessão e renovação de qualquer benefício fiscal.

Parágrafo único. Quando se tratar de alienação parcial, esta será precedida de nova inscrição para

a parte alienada, alterando-se a primitiva.

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Art. 18. Na inscrição de prédio, ou de terreno, para determinação de sua frente, serão observadas

as seguintes normas:

I - quando se tratar de prédio:

a) com uma só entrada, pela face do quarteirão a ela correspondente;

b) com mais de uma entrada, pela face do quarteirão que corresponder à entrada principal e,

havendo mais de uma entrada principal, pela face do quarteirão por onde o imóvel apresentar maior testada

ou, sendo estas iguais, pela de maior valor;

II - quando se tratar de terreno:

a) com uma frente, pela face do quarteirão correspondente à sua testada;

b) com mais de uma frente, pelas faces dos quarteirões que corresponderem às suas testadas,

tendo como profundidade média uma linha imaginária eqüidistante destas;

c) de esquina, pela face do quarteirão de maior valor ou, quando os valores forem iguais, pela

maior testada;

d) encravado, pelo logradouro mais próximo ao seu perímetro.

Parágrafo único. O regulamento disporá sobre a inscrição dos prédios com mais de uma entrada,

quando estas corresponderem a unidades independentes.

Art. 19. O contribuinte ou seu representante legal deverá comunicar, no prazo de trinta (30) dias,

as modificações de que trata o Art.17, assim como, no caso de áreas loteadas, ou construídas, em curso de

venda:

I - indicação dos lotes ou de unidades prediais vendidas e seus adquirentes;

II - as rescisões de contratos ou qualquer outra alteração.

Parágrafo único. Nos casos de transferência da propriedade de imóvel, a inscrição será procedida

no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do registro do título no Registro de Imóveis.

Seção IV

Do Lançamento

Art. 20. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana será lançado, anualmente,

tendo por base a situação física do imóvel ao encerrar-se o Exercício anterior.

Parágrafo único. A atualização cadastral das alterações, decorrentes de modificação ocorrida

durante o Exercício, para fins de lançamento, efetuar-se-á a partir:

I - do mês seguinte:

a) da expedição da Carta de Habitação ou de ocupação do prédio, quando esta ocorrer antes;

b) do aumento, demolição ou destruição.

II - a partir do Exercício seguinte:

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a) ao da expedição da Carta de Habitação, quando se tratar de reforma, restauração de prédio que

não resulte em nova inscrição ou, ocorrendo esta, não constitua aumento de área;

b) ao da ocorrência ou da constatação do fato, nos casos de construção interditada, condenada ou

em ruínas;

c) no caso de loteamento, desmembramento ou unificação de terrenos ou prédios.

Art. 21. O lançamento será feito no nome sob o qual estiver o imóvel no Cadastro Imobiliário.

Parágrafo único. Em se tratando de co-propriedade, constarão na ficha de cadastro os nomes de

todos os co-proprietários, sendo o conhecimento emitido em nome de um deles, com a designação de

“outros” para os demais.

Parágrafo Único. Em se tratando de co-propriedade, constarão na ficha de cadastro os nomes de

todos os co-proprietários. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

Art. 21-A. A notificação do lançamento do Imposto Predial Territorial Urbano, da Taxa de

Segurança contra Sinistros e Taxa de Coleta de Lixo, ao contribuinte ocorrerá de forma genérica, havendo

ampla divulgação através de meios de comunicação em massa como rádio difusão, televisão, periódico

(jornal) e rede de computadores.

§ 1.º Não havendo pagamento do tributo, considera-se o contribuinte notificado do lançamento

nas datas determinadas para recolhimento das parcelas.

§ 1.º Não havendo pagamento do tributo, considera-se o contribuinte notificado do lançamento,

no primeiro dia útil seguinte às datas determinadas para o recolhimento das parcelas. (Redação dada pela

Lei n.º 4.630/09)

§ 2.º Excepcionalmente, poderá haver notificação de lançamento por via postal e/ou por edital.

(Artigo incluído pela Lei 3.796/04)

§ 2.º Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

CAPÍTULO II

Do Imposto Sobre Serviços De Qualquer Natureza - ISS

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 22. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, tem como fato gerador a prestação de

serviços constantes da lista oficial de serviços instituída pela Lei Federal Complementar n.° 116 e

alterações posteriores, constante do parágrafo único deste artigo, ainda que esses não se constituam como

atividade preponderante do prestador.

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Parágrafo único. Para os efeitos desta lei, considera-se serviço, nos termos da legislação federal

pertinente, as atividades constantes na lista oficial de serviços abaixo, bem como suas alíquotas:

1. Serviços de informática e congêneres.1.01 Análise e desenvolvimento de sistemas. 3%1.02 Programação. 3%1.03 Processamento de dados e congêneres. 3%1.04 Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. 3%1.05 Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação. 3%1.06 Assessoria e consultaria em informática. 3%1.06 Assessoria e consultoria em informática. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07) 3%

1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados. 3%

1.08 Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. 3%2 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.2.01 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3%3 Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.3.01 (VETADO).3.02 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3%

3.03Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.

3%

3.04Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.

3%

3.05 Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário. 3%3.06 Locação empresarial de bens móveis. 3%3.06 Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)4 Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.4.01 Medicina e biomedicina. 3%

4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres. 3%

4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres. 3%

4.04 Instrumentação cirúrgica. 3%4.05 Acupuntura. 3%4.06 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 3%4.07 Serviços farmacêuticos. 3%4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 3%4.09 Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental. 3%4.10 Nutrição. 3%4.11 Obstetrícia. 3%4.12 Odontologia. 3%4.13 Ortóptica. 3%4.14 Próteses sob encomenda. 3%4.15 Psicanálise. 3%4.16 Psicologia. 3%4.17 Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres. 3%4.18 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 3%4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 3%4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3%4.21 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 3%

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4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres. 3%

4.23Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

3%

5 Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.5.01 Medicina veterinária e zootecnia. 3%5.02 Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária. 3%5.03 Laboratórios de análise na área veterinária. 3%5.04 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 3%5.05 Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. 3%5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3%5.07 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 3%5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres. 3%5.09 Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. 3%6 Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.6.01 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. 3%6.02 Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 3%6.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 3%6.04 Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 3%6.05 Centros de emagrecimento, spa e congêneres. 3%

7 Serviços relativos à engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.

7.01 Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres. 3%

7.02

Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS, e a incorporação imobiliária a preço global ou direta, viabilizadora de negócio jurídico de compra e venda sobre o qual incide o ITBI).

3%

7.02

Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

2%

7.03Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia

3%

7.04 Demolição. 3%

7.05Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

3%

7.05

Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

2%

7.06Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

3%

7.07 Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. 3%Lei nº. 3.694/03, Pág. 10

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7.08 Calafetação. 3%

7.09Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, exceto atividade de coleta de óleo usado ou contaminado, que fica sujeito ao ICMS.

3%

7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres. 3%

7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 3%

7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos. 3%

7.13 Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres. 3%

7.14 (VETADO).7.15 (VETADO).7.16 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. 3%7.17 Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. 3%

7.18 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. 3%

7.19 Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 3%

7.20 Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres. 3%

7.21Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.

3%

7.22 Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. 3%

8 Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.

8.01 Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 3%

8.02 Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza. 3%

9 Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

9.01

Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

3%

9.02 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres. 3%

9.03 Guias de turismo. 3%

9.04 Parques nacionais, ecológicos, temáticos e congêneres, e demais empreendimentos de atração turística com cobrança de ingresso para visitação pública. 3%

9.04 Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)10 Serviços de intermediação e congêneres.

10.01 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.

10.01Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada. (Redação dada pela Lei nº. 4.342/08)

5%

10.02Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer, realizados no âmbito das Bolsas de Valores e de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

3%

10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07) 3%

Lei nº. 3.694/03, Pág. 11

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10.03 Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária. 3%

10.04 Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring). 3%

10.05Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito das Bolsas de Valores e de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

5%

10.06 agenciamento marítimo. 3%10.07 Agenciamento de notícias. 3%

10.08 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios. 3%

10.09 Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 3%

10.09 Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07) 2%

10.10 Distribuição de bens de terceiros. 3%11 Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

11.01 Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações. 3%

11.02 Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 3%11.03 Escolta, inclusive de veículos e cargas. 3%

11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie. 3%

12 Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.12.01 Espetáculos teatrais. 3%12.02 Exibições cinematográficas. 3%12.03 Espetáculos circenses. 3%12.04 Programas de auditório. 3%12.05 Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 3%12.06 Boates, taxi-dancing e congêneres. 3%12.07 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 3%12.08 Feiras, exposições, congressos e congêneres. 5%12.09 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 5%12.10 Corridas e competições de animais. 5%

12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador. 5%

12.12 Execução de música. 5%

12.13Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

3%

12.14 Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo. 3%

12.15 Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres. 3%

12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres. 3%

12.17 Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. 3%12.18 Serviços de televisão por assinatura prestados na área do Município. 3%12.18 Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

13 Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. (Redação dada pela Lei 3.828/05)

13.01 (VETADO).13.02 Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres. 2%13.03 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem 2%

Lei nº. 3.694/03, Pág. 12

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e congêneres.13.04 Reprografia, microfilmagem e digitalização. 2%

13.05

Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia e confecção de impressos gráficos, exceto se destinados a posterior operação de comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos e embalagens, manuais técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS.

2%

13.05 Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07) 2%

13.06Gravação, edição, legendação e também distribuição (sem a transferência de propriedade) de filmes, videoteipes, disco-vídeo digital e congêneres, para videolocadoras, televisão e cinema

2%

13.06 Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)14 Serviços relativos a bens de terceiros.

14.01

Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

3%

14.02 Assistência Técnica. 3%

14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 3%

14.04 Recauchutagem ou regeneração de pneus. 3%

14.05Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos não destinados à industrialização ou comercialização.

3%

14.05Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

3%

14.06 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido. 3%

14.07Colocação de molduras e congêneres. 3%

14.08 Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. 3%14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento 3%14.10 Tinturaria e lavanderia. 3%14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 3%14.12 Funilaria e lanternagem. 3%14.13 Carpintaria e serralheria. 3%

15 Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.

15.01

Administração de fundos, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, e de carteira de clientes, com exceção da administração de fundos públicos e programas sociais, tais como o Programa de Integração Social – PIS, do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e da Previdência Social.

5%

15.01Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

5%

15.02Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.

5%

Lei nº. 3.694/03, Pág. 13

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15.03 Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. 5%

15.04 Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres. 5%

15.05Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

5%

15.06

Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.

5%

15.07

Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.

5%

15.08

Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.

5%

15.09Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

5%

15.10

Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.

5%

15.11 Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados. 5%

15.12 Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 5%

15.13

Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.

5%

15.14 Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres. 5%

15.15

Serviços de distribuição e venda de títulos de capitalização e congêneres, compensação de cheques e títulos quaisquer, exceto sua execução nos termos do art. 19, inciso IV, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e alterações; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.

5%

15.15Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

5%

15.16

Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

5%

15.17 Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques 5%

Lei nº. 3.694/03, Pág. 14

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quaisquer, avulso ou por talão.

15.18

Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

5%

16 Serviços de transporte de natureza municipal.16.01 Serviços de transporte de natureza municipal. 3%17 Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.

17.01Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

3%

17.02Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres.

5%

17.03 Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa. 5%

17.04 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra. 3%

17.05 Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço. 3%

17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários. 3%

17.07 (VETADO).17.08 Franquia (franchising). 3%17.09 Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 5%17.10 Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres. 5%

17.11 organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 3%

17.12 Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros. 2%17.13 Leilão e congêneres. 5%17.14 Advocacia. 3%17.15 Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 3%17.16 Auditoria. 3%17.17 Análise de Organização e Métodos. 3%17.18 Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 5%17.19 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 3%17.20 Consultoria e assessoria econômica ou financeira 3%17.21 Estatística. 3%17.22 Cobrança em geral. 5%

17.23Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).

3%

17.24 Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres. 3%

17.25 Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, por qualquer meio, exceto em jornais, periódicos, rádio e televisão. 3%

17.25 Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

18Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

18.01Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

5%

19 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões,

Lei nº. 3.694/03, Pág. 15

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pules ou cupons de apostas, sorteios e prêmios.

19Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

19.01 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios e congêneres. 5%

19.01Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07).

5%

19.02 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de bingos. 10%

19.02 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de bingos (Redação dada pela Lei 3.796/04) 5%

20 Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.

20.01

Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

5%

20.02

Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

5%

20.03 Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres. 5%

21 Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.21.01 Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 5%22 Serviços de exploração de rodovia.

22.01

Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

5%

23 Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.23.01 Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 3%

24 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

24.01 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 3%

25 Serviços funerários.

25.01

Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

3%

25.02 Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 3%25.03 Planos ou convênio funerários. 3%25.04 Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. 3%

26 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, courrier e congêneres.

26Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07).

26.01 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou 3%Lei nº. 3.694/03, Pág. 16

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valores, courrier e congêneres, exceto os serviços postais explorados em regime de monopólio, nos termos do art. 9º da Lei nº 6.538. de 22 de junho de 1978. quando executadas pela empresa pública da União ou suas agências franqueadas.

26.01Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07).

3%

27 Serviços de assistência social.27.01 Serviços de assistência social. 3%28 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.28.01 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 3%29 Serviços de biblioteconomia.29.01 Serviços de biblioteconomia. 3%30 Serviços de biologia, biotecnologia e química.30.01 Serviços de biologia, biotecnologia e química. 3%

31 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

31.01 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. 3%

32 Serviços de desenhos técnicos.32.01 Serviços de desenhos técnicos. 3%33 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.33.01 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 3%34 Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.34.01 Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 3%35 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.35.01 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. 3%36 Serviços de meteorologia.36.01 Serviços de meteorologia. 3%37 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.37.01 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 3%38 Serviços de museologia.38.01 Serviços de museologia. 3%39 Serviços de ourivesaria e lapidação.

39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço). 3%

40 Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.40.01 Obras de arte sob encomenda. 5%

Art. 22-A. A alíquota do ISSQN sobre o serviço de Administração de Consórcios é de 2% (dois

por cento).

§ 1º O ISSQN devido pelos contribuintes abrangidos pelo caput do presente artigo, cujo fato

gerador tenha ocorrido de 1º de janeiro de 2004 até a promulgação da presente Lei, serão levantados e

cobrados com correção monetária, tendo como índice o IGPM – FG.

§ 1.º O ISSQN devido pelos contribuintes abrangidos pelo caput do presente artigo, cujo fato

gerador tenha ocorrido de 1º de janeiro de 2004 até a promulgação da presente Lei, serão levantados e

cobrados somente com correção monetária, tendo como índice o IGP-FG. (Parágrafo com redação dada

pela Lei nº. 4.130/07)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 17

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§ 2.º O valor levantado poderá ser pago em até 36 (trinta e seis) vezes, seguidos os

procedimentos normais previstos neste Código. (Artigo incluído pela Lei 4.024/06)

Art. 23. Contribuinte é o prestador do serviço.

Art. 24. A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

§ 1.º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação

se tenha iniciado no exterior do País.

§ 2.º Ressalvadas as exceções expressas na lista constante no parágrafo único do artigo 22 desta

Lei, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação

de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação –

ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

§ 3.º O imposto de que trata esta Lei incide ainda sobre os serviços prestados mediante a

utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou

concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

Art. 25. Não se enquadram no disposto no inciso I do artigo 167, os serviços desenvolvidos no

Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Art. 26. Será responsável pela obrigação principal e pela retenção na fonte do imposto sobre

serviços e recolhimento junto à Tesouraria do Município até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao fato gerador,

toda a empresa ou pessoa física que utilizar serviços de terceiros, empresas, quando o prestador do serviço

não emitir nota fiscal de serviços, ou quando contratar trabalhador autônomo e este não comprovar através

de certidão de lotação que encontra-se regularmente inscrito junto ao cadastro municipal do imposto sobre

serviços de qualquer natureza.

Art. 26. Será responsável pela obrigação principal e pela retenção na fonte do Imposto sobre

Serviços e recolhimento junto à Tesouraria do Município, até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao fato

gerador, toda a empresa ou pessoa física que utilizar serviços de terceiros, quando o prestador, empresa,

não emitir Nota Fiscal de Serviços, ou quando o contratado for trabalhador autônomo e este não

comprovar através de certidão de lotação que se encontra regularmente inscrito junto ao cadastro

municipal de prestadores de serviços. (Redação dada pela Lei nº. 4.342/08)

Art. 26. Será responsável pela obrigação principal e pela retenção na fonte do Imposto Sobre

Serviços e recolhimento junto à Tesouraria do Município, até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao fato

gerador, toda a pessoa jurídica que utilizar serviços de terceiros, quando o contratado, pessoa jurídica, não

emitir Nota Fiscal, ou quando for trabalhador e este não comprovar através de certidão de lotação que se

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encontra regularmente inscrito junto ao cadastro municipal de prestadores de serviços. (Redação dada pela

Lei n.º 4.630/09)

§ 1.º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do

imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.

§ 2.º Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1º deste artigo, são responsáveis:

I - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se

tenha iniciado no exterior do País;

II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços de

cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário; execução, por administração,

empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras

semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem,

pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o

fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços,

que fica sujeito ao ICMS); demolição; reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes,

portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do

local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS); varrição, coleta, remoção, incineração,

tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer; limpeza,

manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e

congêneres; controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e

biológicos; florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres; escoramento, contenção de

encostas e serviços congêneres; acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia,

arquitetura e urbanismo; vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas; fornecimento de mão-

de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários,

contratados pelo prestador de serviço; planejamento, organização e administração de feiras, exposições,

congressos e congêneres.

II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços

constantes dos itens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista

de serviços. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços

constantes dos itens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 14.01, 14.06, 17.05 e

17.10 da lista de serviços. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

§3.º Nos termos deste artigo para fins de cálculo e cobrança da retenção do ISSQN das empresas

e/ou autônomos aplicar-se-á a alíquota de 3%. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

§ 3.º Nos termos deste artigo, para fins de cálculo e cobrança da retenção do ISSQN das empresas

e/ou autônomos, aplicar-se-á a alíquota constante na Lista Oficial de Serviços. (Redação dada pela Lei

3.941/06)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 19

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§ 4º O responsável pela retenção, devidamente cadastrado no Município, poderá efetuar o

recolhimento da retenção do ISSQN trimestralmente, quando o valor mensal ou acumulado no trimestre

for inferior a R$ 20,00 (vinte reais), sem incidência de multa e juros. (Parágrafo incluído pela Lei 4.072/06)

§ 4.º Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

§ 5º Os recolhimentos trimestrais, aos quais se refere o parágrafo quarto, deverão ser recolhidos

nos seguintes vencimentos: primeiro trimestre em 20/04, segundo trimestre em 20/07, terceiro trimestre

em 20/10 e quarto trimestre até 30/12. (Parágrafo incluído pela Lei 4.072/06)

§ 5.º Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Art. 27. Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio

contribuinte, o imposto será calculado por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do

serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de

remuneração do próprio trabalho.

§ 1º Quando os serviços de medicina e biomedicina; análises clínicas, patologia, eletricidade

médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e

congêneres; enfermagem, inclusive serviços auxiliares; terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia;

obstetrícia; odontologia; ortóptica; próteses sob encomenda; psicologia; serviços de medicina e assistência

veterinária e congêneres; engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo,

paisagismo e congêneres; agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial,

artística ou literária; advocacia; arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica; auditoria; análise de

Organização e Métodos; atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza; contabilidade, inclusive serviços

técnicos e auxiliares; e, consultoria e assessoria econômica ou financeira; todos da lista anexa, foram

prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do artigo anterior, calculado em

relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade,

embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.

§1.º Quando os serviços previstos nos itens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.16, 5,

7.01, 10.03, 17.14, 17.15, 17.16, 17.17, 17.18, 17.19 e 17.20, todos da lista constante do parágrafo único

do art. 22, forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do caput, calculado

em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da

sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável, devendo a empresa

solicitar o enquadramento até 10 de dezembro de cada ano para o recolhimento no exercício seguinte, ou na

inscrição com recolhimento imediato. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

§ 1.º Quando os serviços previstos nos itens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.16, 5,

7.01, 10.03, 17.14, 17.15, 17.16, 17.17, 17.18, 17.19 e 17.20, todos da lista constante do parágrafo único do

Art. 22, forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do caput, calculado em

relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade,

Lei nº. 3.694/03, Pág. 20

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embora assumindo responsabilidade pessoal, devendo a sociedade solicitar o enquadramento através de

requerimento protocolado até 10 de dezembro de cada ano, para o recolhimento no exercício seguinte, ou

na inscrição, com recolhimento imediato, desde que:

I – constitua-se como sociedade civil de trabalho profissional, sem cunho empresarial ou

comercial;

II – não seja constituída sob forma de sociedade por ações ou de outras sociedades comerciais ou

a elas equiparadas;

III – todos os sócios possuam a mesma habilitação profissional e de fato exerçam a atividade na

sociedade;

IV – não possua pessoa jurídica como sócio;

V – não exerça atividade diversa da habilitação profissional dos sócios. (Redação dada pela Lei

n.º 4.630/09)

§ 2.º Para fins de cálculo do parágrafo anterior, o valor devido será o constante na tabela do

ANEXO I desta lei, multiplicado pelo número de profissionais habilitados, sócios ou empregados.

Art. 28. Quando se tratar de prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio

contribuinte, profissional autônomo, pessoa física, o imposto será fixo e o valor devido conforme tabela

constante no Anexo I desta lei.

§ 1.º Será considerado como trabalhador autônomo, para fins de incidência do ISSQN, na forma

estabelecida no caput deste artigo, aquele que tiver ao seu auxílio até 2 (dois) empregados sem a mesma

habilitação profissional;

§ 2.º O trabalhador autônomo que tiver mais de dois funcionários, ou tiver o auxílio de

profissional habilitado para o exercício da mesma atividade será tributado através de alíquota sobre o preço

do serviço, conforme lista oficial de serviços.

Art. 29. O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento

prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas

nos incisos I a XX, quando o imposto será devido no local:

I - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento,

onde ele estiver domiciliado, na hipótese de serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se

tenha iniciado no exterior do País.

II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços de

cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário;

III - da execução da obra, no caso dos serviços de execução, por administração, empreitada ou

subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive

sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação,

Lei nº. 3.694/03, Pág. 21

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concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de

mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito

ao ICMS), e acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo;

IV - da demolição, no caso dos serviços de demolição;

V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços de

reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento

de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica

sujeito ao ICMS);

VI - da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e

destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços de varrição, coleta,

remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros

resíduos quaisquer;

VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,

imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços de limpeza, manutenção e

conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres;

VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços

de decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores;

IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e

biológicos, no caso dos serviços de controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes

físicos, químicos e biológicos;

X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços

de florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres;

XI - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos

serviços de escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres;

XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços de limpeza e dragagem de rios, portos, canais,

baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres;

XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços de guarda e

estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações;

XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos

serviços de vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas;

XV - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos

serviços de armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie;

XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos

serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres; espetáculos teatrais; exibições cinematográficas;

espetáculos circenses; programas de auditório; parques de diversões, centros de lazer e congêneres; boates,

taxi-dancing e congêneres; shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e

Lei nº. 3.694/03, Pág. 22

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congêneres; feiras, exposições, congressos e congêneres; bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não;

corridas e competições de animais; competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem

a participação do espectador; execução de música; fornecimento de música para ambientes fechados ou

não, mediante transmissão por qualquer processo; desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios

elétricos e congêneres; exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles,

óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres e recreação e animação, inclusive em

festas e eventos de qualquer natureza;

XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços de transporte

de natureza municipal;

XVIII - do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele

estiver domiciliado, no caso dos serviços de fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário,

inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.

XIX - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e

administração, no caso dos serviços de planejamento, organização e administração de feiras, exposições,

congressos e congêneres;

XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos

serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários;

Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de

embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia,

armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio

marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres;

Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer

natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios,

movimentação de mercadorias, logística e congêneres e Serviços de terminais rodoviários, ferroviários,

metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

§ 1.º No caso dos serviços de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou

permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer

natureza, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no Município quando em seu território

haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de

locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.

§ 2.º No caso dos serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos

usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação

de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços

definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais, considera-se ocorrido o

fato gerador e devido o imposto no Município caso no território deste haja extensão de rodovia explorada,

observado:

Lei nº. 3.694/03, Pág. 23

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I - que é reduzida, no Município onde não haja posto de cobrança de pedágio, para 60% (sessenta

por cento) de seu valor;

II - que é acrescida, no Município onde haja posto de cobrança de pedágio, do complemento

necessário à sua integralidade em relação à rodovia explorada.

§ 3.º Para efeito do disposto no parágrafo anterior, considera-se rodovia explorada o trecho

limitado pelos pontos eqüidistantes entre cada posto de cobrança de pedágio ou entre o mais próximo dele e

o ponto inicial ou terminal da rodovia.

Seção II

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 30. A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.

§ 1.º Quando os serviços de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou

permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer

natureza, forem prestados no território do Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso,

à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao

número de postes, existentes no Município;

§ 2º Não se incluem na base de cálculo do imposto sobre serviços de qualquer natureza:

I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços de execução, por administração,

empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras

semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem,

pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o

fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços,

que fica sujeito ao ICMS), e reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e

congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da

prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS);

II - o valor das sub-empreitadas, já tributadas pelo imposto, referente às obras constantes de

Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou

elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e

irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e

equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local

da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS) e Reparação, conservação e reforma de edifícios,

estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos

serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS);

Lei nº. 3.694/03, Pág. 24

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II - o valor das sub-empreitadas, referente às obras realizadas por serviços previstos nos itens

7.02 e 7.05 da lista de serviços constante do parágrafo único do art. 22, já tributadas pelo imposto.

(Redação dada pela Lei nº. 3.796/04)

III - os valores despendidos pelos prestadores dos serviços de Planos de medicina de grupo ou

individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres e

Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados,

cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário em decorrência

desses planos, com hospitais, clínicas, médicos, odontólogos, e demais atividades de que trata o item 4 da

lista de serviços, já tributados pelo Imposto Sobre Serviços.

III – os valores despendidos, com as atividades constantes do item 4 da lista de serviços descrita

no parágrafo único do art. 22 já tributadas pelo ISSQN, pelos prestadores dos serviços constantes dos itens

4.22 e 4.23 da lista de serviços, em decorrência de planos de medicina ou de saúde, convênios de

assistência e congêneres. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

§ 2º - Não se incluem na base de cálculo do imposto sobre serviços de qualquer natureza:

I – o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços nos itens 7.02 e 7.05 da lista de

serviços constante no parágrafo único do art. 22 desta Lei, desde que produzidos pelo prestador do serviço,

fora do local da prestação;

II - os valores despendidos, com as atividades constantes do item 4 da lista de serviços descrita

no parágrafo único do art. 22 já tributadas pelo ISSQN, pelos prestadores dos serviços constantes dos itens

4.22 e 4.23 da lista de serviços, em decorrência de planos de medicina ou de saúde, convênios de

assistência e congêneres, desde que contabilizados e lançados no livro de registro do ISSQN. (Redação

dada pela Lei 3.941/06)

II – Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 3º Deduz-se da base de cálculo: (Parágrafo incluído pela Lei 3.941/06)

I- O material adquirido pelo prestador do serviço;

II - o valor das sub-empreitadas, já tributadas pelo imposto, referente às obras realizadas por

serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços constante do parágrafo único do art. 22, já

tributadas pelo imposto, desde que comprovado o recolhimento do ISSQN junto ao Município de Erechim;

§ 2.º Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

§ 3.º Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 4º Considera-se material adquirido pelo prestador do serviço aquele por ele adquirido e que

permanecer incorporado à obra após sua conclusão. (Parágrafo incluído pela Lei 3.941/06)

§ 4.º Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 5º Os materiais adquiridos de que trata este artigo deverão ter sua aquisição comprovada pelo

prestador de serviço, por meio de documento fiscal hábil e idôneo, de compra de mercadoria emitido contra

Lei nº. 3.694/03, Pág. 25

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o mesmo, com a identificação do local da obra à qual se destina e a descrição das espécies, quantidades e

respectivos valores. (Parágrafo incluído pela Lei 3.941/06)

§ 5.º Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 6º Os materiais adquiridos de que trata este artigo, considerados por espécie, não poderão

exceder em quantidades e preço os valores despendidos na sua aquisição pelo prestador do serviço.

(Parágrafo incluído pela Lei 3.941/06)

§ 6.º Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 7.º Nos serviços de plano de saúde de que tratam os subitens 4.22 e 4.23 da lista oficial de

serviços, a base de cálculo será o montante da receita bruta resultante da prestação de serviços, deduzidos

os valores despendidos com terceiros por prestação de serviços na área de saúde, como: hospitais, clínicas

e laboratórios, de acordo com a receita apurada, conforme planilhas de auditagem, observando-se:

I – a dedução de que trata este parágrafo somente será considerada mediante a apresentação de

documentação idônea, nos termos da legislação aplicável; e

II – no caso de sociedades organizadas sob a forma de cooperativa, além da dedução prevista,

serão excluídos da base de cálculo os atos cooperativados. (Parágrafo acrescido pela Lei nº. 4.342/08)

Art. 31. Na hipótese de serviços prestados por empresa ou a ela equiparada, enquadráveis em

mais de um dos itens da lista de serviços, o imposto será calculado, aplicando-se a alíquota

correspondente, sobre o preço do serviço de cada atividade.

Parágrafo único. O contribuinte deverá apresentar escrituração idônea que permita diferenciar as

receitas específicas das várias atividades, sob pena de o imposto ser calculado da forma mais onerosa,

mediante a aplicação da alíquota mais elevada sobre a receita auferida.

Art. 32. Na hipótese de serviços prestados sob a forma de trabalho pessoal do próprio

contribuinte, profissional autônomo, pessoa física, enquadráveis em mais de um dos itens da lista de

serviços, o imposto será calculado em relação à atividade gravada com o maior valor ou a alíquota mais

elevada.

Art. 33. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador

nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços Serviços portuários, ferroportuários,

utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro,

atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços

acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços

de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 26

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Art. 34. Na prestação de serviços de televisão por assinatura com área de abrangência de mais de

um Município, como o Serviço MMDS e o Serviço de DTH, o imposto é devido aos Municípios de

domicílio dos respectivos assinantes.

Art. 34. Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Art. 35. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a

atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou

profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de

atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser

utilizadas.

Art. 36. O contribuinte sujeito à alíquota variável escriturará, em livro de registro do Imposto

Sobre Serviços, no prazo máximo de quinze dias, o valor diário dos serviços prestados, bem como emitirá,

para cada usuário, uma nota de prestação de serviços.

Seção III

Da Estimativa Fiscal e do Arbitramento

Art. 37. O valor do imposto poderá ser fixado pelo Agente Fiscal Fazendário, a partir de uma

base de cálculo estimada, nos seguintes casos:

I - quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório;

II - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização;

III - quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais ou deixar de emiti-

los com regularidade;

IV - quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou

volume de negócios ou de atividades aconselhe, a exclusivo critério da autoridade competente, tratamento

fiscal específico.

§ 1.º No caso do inciso I deste artigo, consideram-se de caráter provisório as atividades cujo

exercício seja de natureza temporária.

§ 2.º Na hipótese do parágrafo anterior, o imposto deverá ser pago antecipadamente, sob pena de

inscrição em Dívida Ativa e imediata execução judicial.

§ 3.º Na estimativa levar-se-á em consideração, conforme o caso:

I - o tempo de duração e a natureza do acontecimento ou da atividade;

II - o preço corrente dos serviços;

III - o volume de receitas em períodos anteriores a sua projeção para os períodos seguintes,

podendo ser tomadas como base de cálculo as receitas de outros contribuintes de idêntica atividade;

Lei nº. 3.694/03, Pág. 27

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IV - a localização do estabelecimento.

§ 4.º A fixação da estimativa ou sua revisão será feita mediante processo regular em que constem

os elementos que fundamentem a apuração do valor da base de cálculo estimada.

§ 5.º Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa poderão, no prazo de 15 dias, a

contar da ciência do respectivo despacho, impugnar o valor estimado.

§ 6.º A impugnação prevista no caput deste artigo não terá efeito suspensivo e mencionará,

obrigatoriamente, o valor que o interessado reputar justo, assim como os elementos para a sua aferição.

§ 7.º Julgada procedente a impugnação, a diferença a maior, recolhida da pendência da decisão,

será creditada nos pagamentos seguintes ou restituída ao contribuinte.

§ 8.º Os valores fixados por estimativa constituirão lançamento definitivo do imposto, ressalvado

o que dispõe o artigo subseqüente.

Art. 38. O Fisco pode, a qualquer tempo:

I - rever valores estimados, mesmo no curso do período considerado;

II - cancelar a aplicação do regime de forma geral, parcial ou individual.

Art. 39. Sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis, a receita bruta poderá ser arbitrada

pelo Agente Fiscal Fazendário, levando em consideração os preços adotados em atividades semelhantes,

nos casos em que:

I - não possuir, o sujeito passivo, ou deixar de exibir, os elementos necessários à fiscalização das

operações realizadas, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros e documentos fiscais,

podendo o agente fiscal tributário arbitrar o valor médio do ISS, com base nas últimas doze notas fiscais

emitidas;

I - não possuir, o sujeito passivo, ou deixar de exibir, os elementos necessários à fiscalização das

operações realizadas, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros e documentos fiscais,

podendo o agente fiscal tributário arbitrar o valor do ISSQN, mediante fundamentação no Auto de

Infração; (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07).

II - forem omissos ou, pela inobservância de formalidades legais, não mereçam fé os livros ou

documentos exibidos pelo sujeito passivo;

III - existam atos qualificados em lei como crimes ou contravenções ou que, mesmo sem essa

qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação, atos esses evidenciados pelo exame de

livros e documentos do sujeito passivo, ou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos;

IV - o sujeito passivo não prestar, após regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pela

fiscalização, prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé;

V - o sujeito passivo não estiver inscrito no órgão competente, e estiver exercendo qualquer

atividade que constitua fato gerador do imposto;

Lei nº. 3.694/03, Pág. 28

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VI - se evidenciar flagrante insuficiência de pagamento de imposto em face do volume dos

serviços prestados;

VII - os serviços prestados não tenham determinação do preço ou tenham sido prestados a título

de cortesia;

§ 1.º O arbitramento referir-se-á, exclusivamente, aos fatos ocorridos no período em que se

verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo.

§ 2º Nas hipóteses previstas neste artigo, o arbitramento será fixado por despacho do Agente

Fiscal Fazendário, que considerará, conforme o caso:

I - os pagamentos de impostos efetuados pelo mesmo ou por outros contribuintes de mesma

atividade, em condições semelhantes;

II - as peculiaridades inerentes à atividade exercida;

III - os fatos ou aspectos que exteriorizem a situação econômico-financeira do sujeito passivo;

IV - o preço corrente dos serviços oferecidos à época a que se referir a apuração;

V - o valor dos materiais empregados na prestação de serviços e outras despesas, tais como

salários e encargos, aluguéis, instalações, energia, comunicações e assemelhados.

§ 2.º Nas hipóteses previstas neste artigo, o arbitramento será formalizado pelo Agente Fiscal

Fazendário, através de Auto de Infração, que considerará, conforme o caso. (Redação dada pela Lei n.º

4.630/09)

§ 3° Do imposto resultante do arbitramento, serão deduzidos os pagamentos realizados no

período.

§ 3.º Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

§ 4° O arbitramento não exclui a incidência dos acréscimos de correção monetária, juros e multa

sobre o valor do débito que venha a ser apurado, nem da penalidade por descumprimento da obrigação

acessória que lhe sirva de pressuposto.

§ 4.º Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Art. 40. Quando a natureza do serviço prestado tiver enquadramento em mais de uma alíquota, o

imposto será calculado pela alíquota maior, salvo quando o contribuinte discriminar a sua receita, de forma

a possibilitar o cálculo pelas alíquotas em que se enquadrar.

Seção IV

Da Inscrição

Art. 41. Estão sujeitas à inscrição obrigatória no cadastro do ISS, as pessoas físicas e as

empresas prestadoras dos serviços constantes na lista oficial de serviços, ainda que imunes ou isentas do

pagamento do imposto.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 29

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Parágrafo único. A inscrição será feita pelo contribuinte ou seu representante legal, antes do

início da atividade.

Art. 42. Far-se-á a inscrição de ofício quando o contribuinte iniciar a atividade sem o registro no

cadastro do ISS, ou alterar o endereço, a atividade, a razão social ou outros dados do contrato social.

Art. 43. Para efeito de inscrição, constituem atividades distintas as que:

I - exercidas no mesmo local, ainda que sujeitas à mesma alíquota e correspondam a diferentes

pessoas físicas ou empresas;

II - embora exercidas pelo mesmo contribuinte, estejam localizadas em prédios distintos ou locais

diversos;

III - estiverem sujeitas a alíquotas fixas e variáveis.

Parágrafo único. Não são considerados locais diversos dois ou mais imóveis contíguos, nem em

vários pavimentos de um mesmo imóvel.

Art. 44. Sempre que se alterar o nome, firma, razão social, denominação social, localização, a

natureza da atividade e quando esta acarretar enquadramento em alíquotas distintas, deverá ser feita a

comunicação à Fazenda Municipal, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.

Parágrafo único. Não cumprido o disposto neste artigo, será procedida à alteração de ofício.

Art. 45. A cessação da atividade deverá ser comunicada no prazo de 30 (trinta) dias, através de

requerimento solicitando a baixa.

§ 1º Dar-se-á baixa da inscrição, depois de verificada a procedência da comunicação.

§ 2º O não cumprimento da disposição deste artigo importará baixa de ofício.

§ 3º A baixa da inscrição não importará dispensa do pagamento dos tributos devidos, inclusive os

que venham a ser apurados através da revisão dos elementos fiscais e contábeis, pelo Agente Fiscal

Fazendário.

§ 3.º Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

§ 4º O Agente Fiscal Fazendário poderá baixar de ofício os contribuintes que não forem

localizados pela fiscalização tributária e após vistoria in loco fica autorizado a baixar de ofício e expurgar

os débitos de contribuintes não localizados no local autorizado pelo Município.

§ 4.º O Agente Fiscal Fazendário poderá baixar de ofício a inscrição do contribuinte, junto ao

Cadastro Municipal, que não for localizado em seu endereço ou que não esteja em atividade. (Redação

dada pela Lei n.º 4.630/09)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 30

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Seção V

Do Lançamento

Art. 46. O imposto será lançado com base nos elementos do Cadastro Fiscal e, quando for o caso,

nas declarações apresentadas pelo contribuinte, através da guia de recolhimento mensal.

Art. 47. No caso de início de atividade sujeita à alíquota fixa, o lançamento corresponderá a

tantos duodécimos do valor fixado na tabela quantos forem os meses do exercício, a partir, inclusive,

daquele em que teve início.

Art. 48. No caso de atividade iniciada antes de ser promovida a inscrição, o lançamento

retroagirá ao mês do início da atividade.

Art. 49. A receita bruta, declarada pelo contribuinte na guia de recolhimento, fica sujeita à

homologação pelo fisco municipal, promovendo-se o lançamento aditivo, quando for o caso.

Art. 50. No caso de atividade tributável com base no preço do serviço, tendo-se em vista as suas

peculiaridades, poderão ser adotadas pelo fisco outras formas de lançamento, inclusive com pagamento do

imposto por estimativa fiscal na forma instituída em regulamento a ser baixado pelo Secretário Municipal

da Fazenda e pelo Gerente do Departamento de Tributos e Fiscalização.

Art. 51. Homologada a baixa da atividade, o lançamento abrangerá o mês que ocorrer a cessação

das atividades.

Art. 52. O documento de arrecadação do imposto sobre serviços será preenchido pelo

contribuinte, e obedecerá ao modelo adotado pelo fisco.

Art. 53. O recolhimento será escriturado pelo contribuinte, no livro de registro do imposto sobre

serviços, no prazo máximo de 15 (quinze) dias.

Parágrafo único. Será aceita escrituração através de sistema informatizado desde que contenha

todos os dados exigidos pelas normas do Conselho Federal de Contabilidade.

Seção VI

Da Autorização Para Impressão de Notas e Cupons Fiscais,

da Autenticação dos Livros Fiscais, e das Notas Fiscais

Lei nº. 3.694/03, Pág. 31

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Art. 54. Fica instituída a Nota Fiscal de Prestação de Serviços série “T” para todos os

contribuintes cadastrados no Município de Erechim, sejam pessoas físicas ou empresas.

§ 1.º As notas fiscais de prestação de serviços deverão possuir o número do CPF ou CNPJ, o

nome completo ou Razão social, o endereço, o número da autorização para impressão (AIDOF), o número

da inscrição municipal.

§ 2º Somente será autorizada a impressão de notas fiscais se o estabelecimento gráfico possuir

cadastro no Município de Erechim e apresentar termo de compromisso e declaração que conhece a

Legislação Tributária do Município de Erechim.

§ 2.º Somente será autorizada a impressão de Notas Fiscais se o estabelecimento gráfico possuir

cadastro no Município. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

§ 3.º A autorização será solicitada pela gráfica ou pelo contribuinte através de requerimento,

entregue no Protocolo do Município, onde estará anexada a autorização para impressão de documentos

fiscais assinada pelo proprietário do estabelecimento ou pelo seu procurador, através de procuração

reconhecida em Cartório.

§ 4.º Na primeira autorização de documentos fiscais o Agente Fiscal Fazendário levará em

consideração para determinar a quantidade de notas a serem impressas o tipo de atividade e a média de

notas utilizadas por outros contribuintes, não podendo ser inferior a 25 (vinte cinco) notas. Nas outras

autorizações será feita a média de notas utilizadas nos últimos 180 (cento e oitenta) dias e serão autorizadas

notas para no máximo 360 (trezentos e sessenta) dias.

Art. 55. As notas fiscais somente poderão ser impressas mediante prévia autorização da

Secretaria Municipal da Fazenda.

§ 1.º As tipografias e estabelecimentos congêneres são obrigados a manter registros próprios dos

documentos fiscais que imprimirem.

§ 2º O registro a que se refere o parágrafo anterior poderá ser efetuado mediante o arquivamento,

em ordem cronológica, da autorização para impressão fornecida pelo Órgão Fazendário Municipal.

§ 2.º Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

§ 3.º O Poder Executivo fica autorizado a instituir, mediante Decreto, a Nota Fiscal Eletrônica.

(Parágrafo acrescido pela Lei n.º 4.630/09)

Art. 56. As empresas poderão utilizar o cupom fiscal desde que solicitem licença prévia junto a

Secretaria Municipal da Fazenda.

§ 1.º As empresas habilitadas pela Receita Estadual para a execução dos serviços de instalação e

manutenção do sistema de emissão dos Cupons Fiscais, poderão habilitar o equipamento para que emita

Cupons Fiscais sobre a prestação de serviços, desde que estejam autorizadas pela Secretaria Municipal da

Fazenda.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 32

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§ 2.º A autorização a que se refere o parágrafo anterior somente será expedida após a empresa

assinar termo de responsabilidade onde se compromete a somente habilitar equipamentos que possuam

licença de uso do Cupom Fiscal emitida pela da Secretaria Municipal da Fazenda.

Art. 57. Após a impressão ou aquisição, os livros fiscais serão encaminhados ao órgão

fazendário para autenticação, sem a qual não poderão ser utilizados.

Parágrafo Único. A autenticação de que trata este artigo, será feita por carimbo.

Art. 57. Os livros fiscais somente poderão ser utilizados após a sua autenticação pelo órgão

fiscalizador fazendário, que poderá ser manual ou eletrônica. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

CAPÍTULO III

Do Imposto Sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis - ITBI

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 58. O imposto sobre a transmissão inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos

reais a eles relativos, tem como fato gerador:

I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por

natureza ou acessão física, como definidos na lei civil;

II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;

III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos itens anteriores.

Art. 59. Considera-se ocorrido o fato gerador:

I - na adjudicação e na arrematação, na data da assinatura do respectivo auto;

I – na adjudicação e na arrematação, na data da assinatura da expedição da respectiva carta;

(Redação dada pela Lei 3.796/04)

II - na adjudicação sujeita à licitação e na adjudicação compulsória, na data em que transitar em

julgado a sentença adjudicatória;

III - na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao que exceder à meação, na data em que

transitar em julgado a sentença que homologar ou decidir a partilha;

IV - no usufruto de imóvel, decretado pelo Juiz da Execução, na data em que transitar em julgado

a sentença que o constituir, desde que não seja competência do Estado;

V - na extinção de usufruto, na data em que ocorrer o fato ou ato jurídico determinante da

consolidação da propriedade na pessoa do nú-proprietário;

VI - na remissão, na data do depósito em juízo;

Lei nº. 3.694/03, Pág. 33

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VII - na data da formalização do ato ou negócio jurídico:

a) na compra e venda pura ou condicional;

b) na dação em pagamento;

c) no mandato em causa própria e seus substabelecimentos;

d) na permuta;

e) na cessão de contrato de promessa de compra e venda;

f) na transmissão do domínio útil;

g) na instituição de usufruto convencional, desde que não seja competência do Estado;

h) nas demais transmissões de bens imóveis ou de direitos reais sobre os mesmos, não previstas

nas alíneas anteriores, incluída a cessão de direito à aquisição.

Parágrafo único. Na dissolução da sociedade conjugal, o excesso de meação, para fins do

imposto, é o valor em bens imóveis, incluído no quinhão de um dos cônjuges, que ultrapasse 50%

(cinqüenta por cento) do total partilhável.

Art. 60. Consideram-se bens imóveis para fins de imposto:

I - o solo, com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as

árvores e os frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo;

II - tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como as construções e a semente

lançada a terra, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano.

Seção II

Do Contribuinte

Art. 61. Contribuinte do imposto é:

I - nas cessões de direito, o cedente;

II - na permuta, cada um dos permutantes em relação ao imóvel ou ao direito adquirido;

III - nas demais transmissões, o adquirente do imóvel ou do direito transmitido.

Seção III

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 62. A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, objeto da transmissão ou da

cessão de direitos reais a ele relativos, no momento da avaliação fiscal.

§ 1.º Na avaliação fiscal dos bens imóveis ou dos direitos reais a eles relativos, serão

considerados, preponderantemente os mesmos instrumentos previstos no art. 10 desta Lei ou a declaração

do contribuinte na guia de recolhimento quando o valor for maior.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 34

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§ 2.º A avaliação prevalecerá pelo prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que tiver sido

realizada, findos os quais, sem o pagamento do imposto, deverá ser efetuada nova avaliação.

§ 3.º Os processos de avaliações serão concluídos dentro do prazo de até 10 (dez) dias, a contar

da data da solicitação.

§ 4º Após o pagamento do ITBI, far-se-á cópia do documento de arrecadação que será

encaminhada ao Setor de ISS para que este realize auditoria para a verificação da incidência do Imposto

Sobre Serviços.

§ 4.º Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07).

Art. 63. São, também, bases de cálculo do imposto.

I - o valor venal do imóvel, aforado, na transmissão do domínio útil;

II - o valor venal do imóvel objeto de instituição ou de extinção de usufruto;

III - a avaliação fiscal ou o preço pago, se este for maior, na arrematação e na adjudicação do

imóvel.

IV - o valor da arrematação.

IV – o valor da arrematação atualizado na data de entrega das guias do ITBI. (Redação dada pela

Lei 3.796/04)

Art. 64. Não se inclui na avaliação fiscal do imóvel o valor da construção nele executada pelo

adquirente e comprovada mediante exibição ao agente fiscal responsável pela estimativa, dos seguintes

documentos:

Art. 64. Não se inclui na avaliação fiscal do imóvel o valor da construção nele executada pelo

adquirente e comprovada mediante exibição dos seguintes documentos: (Redação dada pela Lei nº.

4.263/07)

I - projeto aprovado e licenciado para a construção;

II - notas fiscais do material adquirido para a construção;

III - Certidão de regularidade de situação da obra fornecida pelo Instituto Nacional do Seguro

Social (INSS).

III – Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07).

Art. 65. A alíquota do imposto é:

I - nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro da Habitação:

a) sobre o valor efetivamente financiado: 0,5%;

b) sobre o valor restante: 2%;

II - nas demais transmissões: 2%.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 35

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§ 1.º A adjudicação de imóvel pelo credor hipotecário ou a sua arrematação por terceiro estão

sujeitas à alíquota de 2%, mesmo que o bem tenha sido adquirido, antes da adjudicação, com

financiamento do Sistema Financeiro de Habitação.

§ 2.º Não se considera como parte financiada, para fins de aplicação da alíquota de 2%, o valor

do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço liberado para aquisição do imóvel.

Art. 65-A. O lançamento ocorrerá após a formalização do ato ou negócio jurídico mas antes do

registro. (Artigo incluído pela Lei 3.796/04)

Seção IV

Das Obrigações de Terceiros

Art. 66. Não poderão ser lavrados, transcritos, registrados ou averbados, pelos Tabeliães,

Escrivães e Oficiais de Registro de Imóveis, os atos e termos de sua competência, sem prova de pagamento

do imposto devido, ou do reconhecimento da imunidade, da não incidência ou da isenção.

§ 1.º Tratando-se de transmissão de domínio útil, exigir-se-á, também, a prova de pagamento do

laudêmio e da concessão da licença, quando for o caso.

§ 2.º Os Tabeliães ou os Escrivães farão constar, nos atos e termos que lavrarem, a avaliação

fiscal, o valor do imposto, a data de seu pagamento e o número atribuído à guia pela Secretaria Municipal

da Fazenda ou, se for o caso, a identificação do documento comprobatório do reconhecimento da

imunidade, da não incidência ou da isenção tributária.

TÍTULO III

DAS TAXAS PELO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

CAPÍTULO I

Da Taxa de Licença de Localização de

Atividade Ambulante

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária e Licenciamento

Art. 67. A Taxa de Licença de Localização de atividade é devida pela pessoa física ou empresa

que, no Município se instale para exercer atividade comercial, industrial ou de prestação de serviço, de

caráter eventual ou transitório.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 36

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§ 1º O comércio ambulante ou similar fica proibido de se fixar, por qualquer tempo, nos

seguintes locais:

I - em todo o contorno da Praça da Bandeira, e, a partir desta:

a) na Av. Maurício Cardoso, até o Viaduto Rubem Berta;

b) na Av. 7 de Setembro, até a Praça Jaime Lago, e todo o contorno desta;

c) na Av. Tiradentes, até a esquina com a Rua Torres Gonçalves;

II - na primeira quadra das Ruas Nelson Ehlers, Itália, J. B. Cabral e Argentina;

III - nas duas primeiras quadras das Ruas Torres Gonçalves e Alemanha;

IV - na Rua Valentin Zambonatto, entre as Ruas Nelson Ehlers e J. B. Cabral;

V - na Rua Aratiba, entre as Ruas Itália e Argentina;

VI - na Praça Júlio de Castilhos, em todo seu contorno.

§ 1.º O comércio ambulante ou similar fica proibido de se fixar, por qualquer tempo, nos

seguintes locais:

I - na Av. Maurício Cardoso, até o Viaduto Rubem Berta;

II - na Av. 7 de Setembro, até a Praça Jaime Lago.

III – Revogado.

IV – Revogado.

V – Revogado.

VI – Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.348/08)

§ 2.º O comércio ambulante não pode se fixar em áreas localizadas a menos de 50 (cinqüenta)

metros de distância de Estabelecimentos do mesmo ramo.

Art. 68. A nenhum estabelecimento será permitido o exercício de atividade ambulante, sem a

prévia licença do Município.

§ 1º Entende-se por atividade ambulante a exercida em tendas, trailers ou estandes, veículos

automotores, de tração animal ou manual, inclusive quando localizados em feiras.

§ 1.º Entende-se por atividade ambulante a exercida, fora do horário comercial, em trailers,

veículos automotores ou de tração manual, inclusive quando localizados em feiras. (Redação dada pela Lei

nº. 4.348/08)

I – A realização de frete fica constituída como atividade ambulante, podendo ser realizada,

inclusive, durante o horário comercial, permanecendo os veículos nos locais delimitados por Decreto e

autorizados por alvará específico quando não estiverem em circulação decorrente da atividade, sendo as

vagas limitadas a cinco veículos por ponto. (Redação dada pela Lei n.º 4.793/2010)

§ 2.º A licença é comprovada pela posse do Alvará, o qual será:

I - colocado em lugar visível do estabelecimento, tenda, trailer ou estande;

II - conduzido pelo titular da licença, quando a atividade não for exercida em local fixo.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 37

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§ 3.º O comércio eventual, ou similar, sem licença, fica sujeito à apreensão das mercadorias,

utensílios e aparelhos, mediante auto circunstanciado, emitido em duas vias, sendo a segunda via entregue

ao contribuinte, as quais serão armazenadas em depósito municipal ou depósito público, e somente serão

liberadas após pagas as taxas de armazenamento.

Seção II

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 69. A Taxa, é calculada por alíquotas fixas, tendo por base a URM, na forma da Tabela que

constitui o ANEXO II desta Lei.

Seção III

Do Lançamento e Arrecadação

Art. 70. A Taxa será arrecada:

Art. 70. A taxa será lançada quando for aprovada a licença e será arrecadada: (Redação dada pela

Lei 3.796/04)

I - em relação à Licença de Localização, simultaneamente com o lançamento, seja ela decorrente

de solicitação do contribuinte ou ex-ofício;

II - em relação aos Ambulantes e atividades similares, simultaneamente com o lançamento, no

momento da concessão do Alvará.

CAPÍTULO II

Da Taxa de Fiscalização e Vistoria

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 71. A Taxa de Fiscalização ou Vistoria é devida pela liberação do alvará de funcionamento,

pelas verificações do funcionamento regular, e pelas diligências efetuadas em estabelecimento de qualquer

natureza, visando ao exame das condições iniciais da licença.

Art. 71. A Taxa de Fiscalização de Funcionamento tem como fato gerador o exercício do poder

de polícia pela fiscalização tributária de modo permanente, de forma efetiva ou potencial, caracterizado

pela liberação do alvará de funcionamento, pelas verificações do funcionamento regular ou pelas

diligências efetuadas em estabelecimento de qualquer natureza, visando ao exame das condições iniciais da

licença. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 38

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Seção II

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 72. A Taxa, diferenciada por faixas, é calculada por alíquotas fixas, tendo por base a URM,

na forma da Tabela que constitui o ANEXO II desta Lei.

Seção III

Do Lançamento e Arrecadação

Art. 73. A taxa será lançada sempre que o Agente Fiscal Fazendário ou Agente Auxiliar de

Fiscalização proceder diligência para verificar o funcionamento do estabelecimento, e na autorização

inicial de funcionamento, realizando-se a arrecadação até trinta (30) dias após a notificação da prática do

ato administrativo.

Parágrafo único. Salvo quando houver denúncia ou conhecimento pelo Agente Fiscal Fazendário

de irregularidade em estabelecimento, a fiscalização mediante vistoria será realizada periodicamente,

segundo calendário a ser baixado pelo Gerente do Departamento de Tributos e Fiscalização Tributária, em

consonância com o Secretário Municipal da Fazenda.

Parágrafo único. Revogado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

Art. 73. A taxa será lançada anualmente e na autorização inicial de funcionamento, realizando-

se a arrecadação até 30 (trinta) dias após a notificação da prática do ato administrativo. (Redação dada pela

Lei n.º 4.630/09)

CAPÍTULO III

Da Taxa de Licença para Execução de Obras

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 74. A Taxa tem como fato gerador a atividade municipal de vigilância, controle e

fiscalização do cumprimento das exigências legais a que se submete qualquer pessoa ou empresa que

pretenda realizar obras particulares de construção civil, de qualquer espécie, bem como arruamentos ou

loteamentos em terrenos particulares.

§ 1.º A Taxa incide ainda, sobre:

o Alvará de licença para construção;

I - a fixação do alinhamento;

Lei nº. 3.694/03, Pág. 39

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II - a aprovação ou revalidação do projeto;

III - vistoria e a expedição da Carta de Habite-se;

IV - a aprovação de parcelamento do solo urbano.

§ 2.º Nenhuma obra de construção civil será iniciada sem projeto aprovado e prévia licença do

Município.

§ 3.º A licença para execução de obra será comprovada mediante Alvará de Construção.

Seção II

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 75. A Taxa será diferenciada em função da natureza do ato administrativo, e calculada por

alíquotas fixas, tendo por base a URM, na forma da Tabela que constitui o ANEXO IV desta Lei.

Seção III

Do Lançamento e Arrecadação

Art. 76. A arrecadação ocorrerá simultaneamente ao lançamento.

Art. 76. O lançamento ocorrerá em até 30 (trinta) dias da aprovação da licença, oportunidade em

que se determinará data para arrecadação, não superior a 30 (trinta) dias. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

CAPÍTULO IV

Taxa de Vigilância Sanitária

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 77. O fato gerador da Taxa de Vigilância Sanitária é a vistoria realizada em

estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, por requerimento do interessado e/ou

por diligência do agente da Vigilância Sanitária, cuja natureza da atividade, em conformidade com a

legislação vigente, exija fiscalização sanitária, visando concessão de Alvará Sanitário, Licença Provisória

ou Especial.

Art. 77. O fato gerador da Taxa de Vigilância Sanitária é o exercício do poder de polícia pela

fiscalização sanitária de modo permanente, de forma efetiva ou potencial, caracterizado pelas vistorias

realizadas em estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, por requerimento do

interessado e/ou por diligência do agente da Vigilância Sanitária, cuja natureza da atividade, em

conformidade com a legislação vigente, exija fiscalização sanitária. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 40

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Art. 78. A licença será concedida para cada estabelecimento distinto, em relação à atividade a ser

realizada.

Art. 79. Para os efeitos do artigo anterior, consideram-se estabelecimentos distintos os que,

embora sob as mesmas responsabilidades e ramo de negócios, estejam situados em prédios distintos ou

locais diversos.

Parágrafo único. Não são considerados locais diversos dois ou mais imóveis contíguos, nem os

vários pavimentos de um mesmo imóvel, cujo estabelecimento pertença à mesma pessoa física ou empresa.

Art. 80. O pedido de licença deverá ser apresentado pelo sujeito passivo, mediante o

preenchimento de formulário próprio, com a apresentação dos documentos previstos em regulamento, e

deverá operar-se antes do início das atividades no local.

Art. 81. A licença terá validade de um ano a partir do deferimento, devendo ser renovada

anualmente.

Art. 82. O contribuinte é obrigado a comunicar dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da

data da sua ocorrência, a transferência, a venda, o encerramento das atividades, a alteração da razão social,

do ramo de atividade, do endereço, da composição social e qualquer alteração física ocorrida no imóvel,

estabelecimento ou veículo, caso em que será acionada nova ação fiscalizadora para concessão de licença e

o correspondente pagamento de nova taxa.

§ 1.º A anotação de cessação e/ou baixa de atividade não implica na quitação ou dispensa de

pagamento de quaisquer débitos tributários existentes, ainda que venham a ser apurados posteriormente à

declaração do contribuinte ou a baixa de ofício.

§ 2.º A baixa da inscrição será procedida considerando a data do protocolo do pedido ou a data do

ato, quando se tratar de baixa de ofício.

Seção II

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 83. A base de cálculo da taxa é o custo da atividade de fiscalização realizada pela Vigilância

Sanitária do Município, no exercício de seu poder de polícia e/ou verificação do cumprimento da

Legislação, dimensionado, para cada documento requerido ou concedido, conforme o caso, em URMs de

acordo constante do ANEXO V.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 41

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Seção III

Do Lançamento e Arrecadação

Art. 84. A Taxa de Vigilância Sanitária será lançada de ofício, quando por meio de vistoria ou

ato da fiscalização sanitária fique comprovado que o estabelecimento está em funcionamento sem a licença.

Art. 84. A taxa de Vigilância sanitária será lançada de ofício, através de vistoria ou ato da

fiscalização sanitária, logo após o início das atividades da empresa ou concomitantemente a este,

oportunidade em que se determinará data para arrecadação, não superior a 30 (trinta) dias. (Redação dada

pela Lei 3.796/04)

CAPÍTULO V

Da Taxa de Licença Para Veiculação de Publicidade

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 85. A Taxa de Licença para Veiculação de Publicidade tem por hipótese de incidência o

exercício do poder de polícia administrativo com vistas à permissão para veiculação de: cartazes; letreiros;

faixas; folhetos; quadros; painéis; placas; outdoors; anúncios fixos ou volantes, luminosos ou não,

afixados, distribuídos ou pintados em paredes, muros, veículos ou calçadas.

Parágrafo único. Compreende-se neste artigo os anúncios colocados em lugares de acesso

público, ainda que mediante cobrança de ingresso, assim como os que forem de qualquer forma visíveis da

via pública.

Art. 86. É sujeito passivo da Taxa de Licença para Veiculação de Publicidade a pessoa física ou

empresa interessada direta ou indiretamente na publicidade.

Art. 86. É sujeito passivo da Taxa de Licença para Veiculação de Publicidade o proprietário do

imóvel onde a mesma encontra-se afixada. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Art. 87. Os dados e informações constantes do requerimento para obtenção da licença serão

definidos em regulamento.

Parágrafo único. Quando o local em que se pretender colocar o anúncio não for de propriedade

do requerente, deverá este juntar ao requerimento a autorização do proprietário.

Art. 88. A licença para veiculação será concedida pelo prazo máximo de um ano, devendo seu

recolhimento ser efetuado antecipadamente.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 42

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Seção II

Da Base de Cálculo, Alíquotas e Lançamento

Art. 89. A taxa será lançada conforme a tabela do ANEXO VI.

Art. 89. A taxa será lançada em até 15 (quinze) dias da aprovação da licença, conforme a tabela

do ANEXO VI, oportunidade em que se determinará data para arrecadação, não superior a 30 (trinta) dias.

(Redação dada pela Lei 3.796/04)

CAPÍTULO VI

Da Taxa de Segurança Contra Sinistros

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 90. A Taxa de Segurança contra Sinistros tem como fato gerador a utilização efetiva ou

potencial dos serviços de combate a incêndio, atendimento pré-hospitalar, busca e resgate e outros sinistros

emergenciais.

Art. 91. Os serviços mencionados no artigo anterior, serão prestados pelo Corpo de Bombeiros da

Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, com apoio da Prefeitura Municipal de Erechim.

Art. 92. O contribuinte da Taxa de Segurança contra Sinistros é a pessoa física ou jurídica

contribuinte do imposto sobre propriedade Predial e Territorial Urbano.

Art. 93. A base de cálculo da Taxa é a natureza e a utilização do imóvel, conforme descrito na

tabela do ANEXO VIII desta Lei.

CAPÍTULO VI

Revogado pela Lei nº. 4.262/2007

Seção II

Lançamento e Arrecadação

Art. 94. A Taxa de Segurança contra Sinistros será lançada e cobrada anualmente junto com o

Imposto Predial e Territorial Urbano.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 43

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CAPITULO VII

Da Taxa pela Ocupação de Passeio Público

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 95. A taxa pela ocupação de passeio público é devida pelos estabelecimentos comerciais,

industriais, de prestação de serviços, que de alguma forma ocuparem o passeio público com mesas,

cadeiras, máquina, materiais de construção e qualquer outro objeto, nos moldes do artigo 139 da Lei

Municipal 2.599, de 04 de janeiro de 1994.

Parágrafo único. Somente será emitida a taxa pela ocupação do passeio público para quem possua

a posse do imóvel e para ocupação de no máximo dois terços da área do passeio.

§ 1.º Para uso do passeio público será cobrada a taxa de 3 (três) URMs, por metro linear a cada

quadrimestre. (Parágrafo incluído pela Lei 4.053/06)

§ 2.º Nos passeios públicos será permitida a colocação de uma fileira de mesas, com quatro

cadeiras cada, próximas ao estabelecimento. (Parágrafo incluído pela Lei 4.053/06)

§ 3.º O descumprimento ao parágrafo anterior ensejará, inicialmente, advertência, e em caso de

reincidência, a suspensão da autorização de uso do passeio pelo período de 30 (trinta) dias. Em havendo

nova reincidência, a suspensão será definitiva. (Parágrafo incluído pela Lei 4.053/06)

§ 4.º O pagamento do primeiro quadrimestre será efetuado tão logo autorizado o uso do passeio.

(Parágrafo incluído pela Lei 4.053/06)

Seção II

Da Base de Cálculo

Art. 96. A Taxa é fixa, diferenciada em função da área utilizada, e calculada por faixas conforme

tabela do ANEXO IX desta Lei.

Seção III

Do Lançamento e Arrecadação

Art. 97. A arrecadação da Taxa pela Ocupação do Passeio Público será efetuado simultaneamente

com o lançamento, seja ela decorrente de solicitação do contribuinte ou ex-ofício.

Art. 97. O lançamento da Taxa pela Ocupação do Passeio Público ocorrerá simultaneamente à

aprovação do pedido de ocupação ou simultaneamente à constatação da ocupação, por fiscal fazendário,

Lei nº. 3.694/03, Pág. 44

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oportunidade em que determinar-se-á data para arrecadação, não superior a 30 (trinta) dias. (Redação dada

pela Lei 3.796/04)

Parágrafo único. Fiscalização sanitária, de obras, de trânsito ou ambiental poderá constatar a

ocupação devendo notificar o contribuinte e repassar à fiscalização tributária para lançamento e

arrecadação. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

TÍTULO IV

DAS TAXAS PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

CAPÍTULO I

Da Taxa de Serviços Diversos

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 98. A Taxa de Serviços Diversos é devida por quem se utilizar de serviço do Município, que

resulte na expedição de documentos ou a prestação de serviços de sua competência.

Art. 99. A expedição de documentos ou a prestação de serviços referidos no artigo anterior será

sempre resultante de pedido escrito.

Parágrafo único. A taxa será devida:

I - por requerimento, independentemente de expedição de documento ou da prática de ato nele

exigido;

II - tantas vezes quantas forem às providências que, idênticas ou semelhantes, sejam

individualizáveis;

III - Revogado. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

IV - pelos serviços especificados no anexo III;

V - outras situações não especificadas.

Seção II

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 100. A Taxa, diferenciada em função da natureza do documento, ato administrativo ou

serviço é calculada com base nas alíquotas fixas ou variáveis da Tabela que constitui o ANEXO III desta

Lei.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 45

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Seção III

Do Lançamento e Arrecadação

Art. 101. A arrecadação ocorrerá simultaneamente ao lançamento.

Parágrafo Único. A inscrição no concurso terá o tributo lançado na data da respectiva inscrição,

oportunidade em que, salvo isenção prevista no edital, dar-se-á a arrecadação, independemente a posterior

homologação ou não da inscrição. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

CAPÍTULO II

Da Taxa de Coleta de Lixo

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 102. A Taxa de Coleta de Lixo, exceto aquele cuja coleta e destinação é de responsabilidade

do gerador, é devida pelo contribuinte do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana, cuja zona

seja beneficiada, efetiva ou potencialmente, pelo serviço de coleta de lixo.

Seção II

Da Base de Cálculo

Art. 103. A Taxa de lixo, diferenciada em função do custo presumido do serviço, é calculada por

alíquotas fixas, tendo por base o volume de resíduos relativamente ao metro quadrado de cada edificação,

na forma da tabela do ANEXO VII desta Lei.

§ 1.º Os imóveis destinados a uso industrial, terão excluídos da metragem quadrada total a área

destinada exclusivamente para a produção e depósito, sobre o restante da metragem da área incidirá a taxa

de coleta de lixo.

§ 2.º As áreas, nos imóveis destinados para comércio ou prestação de serviços, abertas, serão

enquadradas na tabela do ANEXO VII como telheiro, as demais áreas serão enquadradas na tabela como á

destinadas a comércio.

Seção III

Do Lançamento e Arrecadação

Art. 104. O lançamento da Taxa de Coleta de Lixo será efetuado anualmente e sua arrecadação se

processará juntamente com o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 46

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Parágrafo único. Nos casos em que o serviço seja instituído no decorrer do Exercício, a taxa será

cobrada e lançada proporcionalmente, a partir do mês seguinte ao do início da prestação dos serviços, em

conhecimento próprio, ou cumulativamente com a do ano subseqüente.

TÍTULO V

DAS CONTRIBUIÇÕES

CAPÍTULO I

Da Contribuição de Melhoria

Seção I

Hipótese de Incidência Tributária

Art. 105. A Contribuição de Melhoria, regulada pela presente Lei, tem como fato gerador a

realização, pelo Município de Erechim, de obra pública, da qual resulte valorização dos imóveis por ela

beneficiados.

Parágrafo único. Considera-se ocorrido o fato gerador da Contribuição de Melhoria na data de

conclusão da obra referida neste artigo.

Art. 106. A Contribuição de Melhoria será devida em virtude da realização de qualquer das

seguintes obras públicas:

I - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outros

melhoramentos em praças e vias públicas;

II - construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos;

III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido, inclusive todas as obras e

edificações necessárias ao funcionamento do sistema;

IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos sanitários, instalações de redes

elétricas, telefônicas, de transportes e instalações de comodidade pública;

V - proteção contra secas, inundações, erosões, ressacas e obras de saneamento e drenagem em

geral, diques, canais, desobstrução de portos, barras e canais de água, retificação e regularização de cursos

de água e irrigação;

VI - construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem;

VII - construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;

VIII - aterros e realizações de embelezamentos em geral, inclusive desapropriações para o

desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico;

IX - outras obras realizadas que valorizem os imóveis beneficiados.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 47

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Parágrafo único. As obras elencadas no caput poderão ser executadas pelos órgãos da

Administração Direta ou Indireta do Poder Público Municipal ou empresas por ela contratadas.

Seção II

Do Sujeito Passivo

Art. 107. O sujeito passivo da obrigação tributária é o titular do imóvel, direta ou indiretamente,

beneficiado pela execução da obra.

Art. 108. Para efeitos desta Lei, considera-se titular do imóvel o proprietário, o detentor do

domínio útil ou o possuidor a qualquer título, ao tempo do respectivo lançamento, transmitindo-se esta

responsabilidade aos adquirentes e sucessores, a qualquer título.

§ 1.º No caso de enfiteuse ou aforamento, responde pela Contribuição de Melhoria o enfiteuta ou

foreiro.

§ 2.º Os bens indivisos serão lançados em nome de um só dos proprietários, tendo o mesmo o

direito de exigir dos demais as parcelas que lhes couberem.

§ 3.º Quando houver condomínio, quer de simples terreno quer com edificações, o tributo será

lançado em nome de todos os condôminos que serão responsáveis na proporção de suas quotas.

Art. 109. A Contribuição de Melhoria será cobrada dos titulares de imóveis de domínio privado,

salvo as exceções, nesta Lei, apontadas.

Seção III

Da Base de Cálculo, Alíquotas e Limites Totais e Individuais

Art. 110. A Contribuição de Melhoria tem como limite total a despesa realizada com a execução

da obra e, como limite individual, o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Parágrafo único. No custo da obra serão computadas as despesas de estudos, projetos,

fiscalização, desapropriação, administração, execução e financiamento, inclusive prêmios de reembolso e

outros de praxe em financiamento ou empréstimos, bem como demais investimentos a ela imprescindíveis,

e terá a sua expressão monetária atualizada, na época do lançamento, mediante a aplicação de coeficientes

de correção monetária.

Art. 111. Para o cálculo da Contribuição de Melhoria, a Administração procederá da seguinte

forma:

I - definirá, com base nas Leis que estabelecem o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e

Lei nº. 3.694/03, Pág. 48

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o Orçamento Anual, as obras ou sistemas de obras a serem realizadas e que, por sua natureza e alcance,

comportarem a cobrança do tributo, lançando em planta própria sua localização;

II - elaborará o memorial descritivo de cada obra e o seu orçamento detalhado de custo,

observado o disposto no parágrafo único do art. 110;

III - delimitará, na planta a que se refere o inciso I, a zona de influência da obra, para fins de

relacionamento de todos os imóveis que, direta ou indiretamente, sejam por ela beneficiados;

IV - relacionará, em lista própria, todos os imóveis que se encontrarem dentro da área delimitada

na forma do inciso anterior, atribuindo-lhes um número de ordem;

V - fixará, por meio de avaliação, o valor de cada um dos imóveis constantes da relação a que se

refere o inciso IV, independentemente dos valores que constarem do cadastro imobiliário fiscal, sem

prejuízo de consulta a este quando estiver atualizado em face do valor de mercado;

V - estimará, por intermédio de novas avaliações, o valor que cada imóvel terá após a execução

da obra, considerando a influência do melhoramento a realizar na formação do valor do imóvel;

VI - lançará, na relação a que se refere o inciso IV, em duas colunas separadas e na linha

correspondente à identificação de cada imóvel, os valores fixados na forma do inciso V e estimados na

forma do inciso VI;

VII - lançará, na relação a que se refere o inciso IV, em outra coluna na linha de identificação de

cada imóvel, a valorização decorrente da execução da obra, assim entendida a diferença, para cada imóvel,

entre o valor estimado na forma do inciso VI e o fixado na forma do inciso V;

VIII - somará as quantias correspondentes a todas as valorizações, obtidas na forma do inciso

anterior;

IX - definirá, nos termos desta Lei, em que proporção o custo da obra será recuperado através de

cobrança da Contribuição de Melhoria;

X - calculará o valor da Contribuição de Melhoria devida pelos titulares de cada um dos imóveis

constantes da relação a que se refere o inciso IV, multiplicando o valor de cada valorização (inciso VIII)

pelo índice ou coeficiente resultante da divisão da parcela do custo a ser recuperado (inciso X) pelo

somatório das valorizações (inciso IX).

§ 1º A parcela do custo da obra a ser recuperada não será superior à soma das valorizações,

obtida na forma do inciso IX deste artigo.

§ 2º A percentagem do custo da obra a ser cobrada como Contribuição de Melhoria, a que se

refere o inciso X deste artigo, observado o seu parágrafo único, não será inferior a 70% (setenta por cento).

§ 3º Para a definição da percentagem do custo da obra a ser cobrado como Contribuição de

Melhoria, entre o teto e o limite mínimo estabelecido no caput deste artigo, o Poder Público realizará

audiência pública para a qual deverão ser convocados todos os titulares de imóveis situados na zona de

influência, regendo-se a consulta nela realizada pelo disposto em regulamento.

§ 4º Lei específica, tendo em vista a natureza da obra, os benefícios para os usuários, as

Lei nº. 3.694/03, Pág. 49

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atividades predominantes e o nível de desenvolvimento da zona considerada, poderá estabelecer

percentagem de recuperação do custo da obra inferior ao previsto no caput deste artigo.

Art. 111. Para o cálculo da Contribuição de Melhoria, a Administração procederá da seguinte

forma:

I - definirá, com base nas Leis que estabelecem o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e

o Orçamento Anual, as obras ou sistemas de obras a serem realizadas e que, por sua natureza e alcance,

comportarem a cobrança do tributo, lançando em planta própria sua localização;

II - elaborará o memorial descritivo de cada obra e o seu orçamento detalhado de custo,

observado o disposto no parágrafo único do art. 110;

III - delimitará, na planta a que se refere o inciso I, a zona de influência da obra, para fins de

relacionamento de todos os imóveis que, direta ou indiretamente, sejam por ela beneficiados;

IV - relacionará, em lista própria, todos os imóveis que se encontrarem dentro da área delimitada

na forma do inciso anterior, atribuindo-lhes um número de ordem;

V - fixará, por meio de avaliação, o valor de cada um dos imóveis constantes da relação a que se

refere o inciso IV, independentemente dos valores que constarem do cadastro imobiliário fiscal, sem

prejuízo de consulta a este quando estiver atualizado em face do valor de mercado;

VI - estimará, por intermédio de novas avaliações, o valor que cada imóvel terá após a execução

da obra, considerando a influência do melhoramento a realizar na formação do valor do imóvel;

VII - lançará, na relação a que se refere o inciso IV, em duas colunas separadas e na linha

correspondente à identificação de cada imóvel, os valores fixados na forma do inciso V e estimados na

forma do inciso VI;

VIII - lançará, na relação a que se refere o inciso IV, em outra coluna na linha de identificação de

cada imóvel, a valorização decorrente da execução da obra, assim entendida a diferença, para cada imóvel,

entre o valor estimado na forma do inciso VI e o fixado na forma do inciso V;

IX - somará as quantias correspondentes a todas as valorizações, obtidas na forma do inciso

anterior;

X - definirá, nos termos desta Lei, em que proporção o custo da obra será recuperado através de

cobrança da Contribuição de Melhoria;

XI - calculará o valor da Contribuição de Melhoria devida pelos titulares de cada um dos imóveis

constantes da relação a que se refere o inciso IV, multiplicando o valor de cada valorização (inciso IX) pelo

índice ou coeficiente resultante da divisão da parcela do custo a ser recuperado (inciso X) pelo somatório

das valorizações (inciso IX).

§ 1.º A parcela do custo da obra a ser recuperada não será superior à soma das valorizações,

obtida na forma do inciso IX deste artigo.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 50

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§ 2.º A percentagem do custo da obra a ser cobrada como Contribuição de Melhoria, a que se

refere o inciso XI deste artigo, observado o seu parágrafo único, não será inferior a 70% (setenta por

cento).

§ 3.º Para a definição da percentagem do custo da obra a ser cobrado como Contribuição de

Melhoria, entre o limite mínimo e o teto estabelecido no caput deste artigo, o Poder Público realizará

audiência pública para a qual deverão ser convocados todos os titulares de imóveis situados na zona de

influência, regendo-se a consulta nela realizada pelo disposto em regulamento. (Redação dada pela Lei nº.

4.263/07).

Art. 112. Para os efeitos do inciso III do art. 111, a zona de influência da obra será determinada

em função do benefício direto e indireto que dela resultar para os titulares de imóveis nela situados.

§ 1.° Serão incluídos na zona de influência, imóveis não diretamente beneficiados, sempre que a

obra pública lhes melhorem as condições de acesso ou lhes confiram outro benefício.

§ 2.° Salvo prova em contrário, presumir-se-á índice de valorização decrescente constante para os

imóveis situados na área adjacente à obra, a partir de seus extremos, considerando-se intervalos mínimos

lineares a partir do imóvel mais próximo ao mais distante.

§ 3.° O valor da Contribuição de Melhoria pago pelos titulares de imóveis não diretamente

beneficiados, situados na área de influência de que trata este artigo, será considerado quando da apuração

do tributo em decorrência de obra igual que os beneficiar diretamente, mediante compensação na forma

estabelecida em regulamento.

§ 4.º Serão excluídos da zona de influência da obra os imóveis já beneficiados por obra da

mesma natureza, cujos titulares tenham pago Contribuição de Melhoria dela decorrente, pelo critério do

custo.

Art. 113. Na apuração da valorização dos imóveis beneficiados, as avaliações a que se referem

os incisos V e VI do art. 111 serão procedidas levando em conta a situação do imóvel na zona de

influência, sua área, testada, finalidade de exploração econômica e outros elementos a serem considerados,

isolada ou conjuntamente, mediante a aplicação de métodos e critérios usualmente utilizados na avaliação

de imóveis para fins de determinação de seu valor venal.

Parágrafo único. A metodologia e critérios a que se refere este artigo serão explicitados em

regulamento.

Seção IV

Do Edital de Cobrança, Lançamento e Arrecadação

Art. 114. Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte suficiente para

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beneficiar determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança da Contribuição de Melhoria, o

Poder Público Municipal procederá os atos administrativos necessários à realização do lançamento do

tributo no que se refere a esses imóveis, em conformidade com o disposto neste Capítulo.

Parágrafo único. O lançamento será precedido da publicação de edital contendo o demonstrativo

do custo efetivo, total ou parcial, da obra realizada.

Art. 115. Para a cobrança da Contribuição de Melhoria, a Administração publicará edital,

contendo, entre outros, julgados convenientes, os seguintes elementos:

I - delimitação das áreas direta e indiretamente beneficiadas e a relação dos imóveis nelas

compreendidos;

II - memorial descritivo do projeto;

III - orçamento total ou parcial do custo das obras;

IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição, com o

correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados.

V – determinação do fator de absorção do benefício da valorização para a área total ou para cada

uma das áreas diferenciadas. (Inciso incluído pela Lei 3.796/04)

Art. 116. Os titulares de imóveis situados nas zonas beneficiadas pelas obras, relacionadas na

lista própria a que se refere o inciso IV do art. 111, têm o prazo de trinta (30) dias, a começar da data de

publicação do edital referido no artigo anterior, para a impugnação de qualquer dos elementos dele

constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova.

§ 1.º A impugnação deverá ser dirigida à autoridade fazendária, através de petição escrita,

indicando os fundamentos ou razões que a embasam, e determinará a abertura do processo administrativo,

o qual reger-se-á pelo disposto no Código Tributário Municipal, aplicando-se, subsidiariamente, quando for

o caso, as normas que regulam o processo administrativo tributário no âmbito da União ou do Estado.

§ 2.º A impugnação não suspende o início ou prosseguimento das obras, nem obsta à

Administração a prática dos atos necessários ao lançamento e cobrança da Contribuição de Melhoria.

§ 3.º O disposto neste artigo aplica-se também aos casos de cobrança de Contribuição de

Melhoria por obras públicas em execução, constantes de projeto ainda não concluído.

Art. 117. O órgão encarregado do lançamento deverá escriturar, em registro próprio, o valor da

Contribuição de Melhoria correspondente a cada imóvel, notificando o sujeito passivo, do lançamento do

tributo, por intermédio de servidor público ou aviso postal.

§ 1.º Considera-se efetiva a notificação quando for entregue no endereço indicado pelo

contribuinte, constante do cadastro imobiliário utilizado, pelo Município, para o lançamento do IPTU.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 52

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§ 1.º Considera-se efetivada a notificação quando o proprietário do imóvel for notificado

pessoalmente. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 2.º A notificação referida no caput deverá conter, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

I - referência à obra realizada e ao edital mencionado no art. 115;

II - de forma resumida:

a) o custo total ou parcial da obra;

b) parcela do custo da obra a ser ressarcida;

III - o valor da Contribuição de Melhoria relativo ao imóvel do contribuinte;

III – o valor da Contribuição de Melhoria relativo ao imóvel do contribuinte e os elementos que

integraram o cálculo.(Redação dada pela Lei 3.796/04)

IV - o prazo para o pagamento, número de prestações e seus vencimentos;

V - local para o pagamento;

VI - prazo para impugnação, que não será inferior a 30 (trinta) dias.

§ 3.º Na ausência de indicação de endereço, na forma do § 1º, e de não ser conhecido, pela Admi­

nistração, o domicílio do contribuinte, verificada a impossibilidade de entrega da notificação, o contribuin­

te será notificado do lançamento por edital, nele constando os elementos previstos no § 2.º.

Art. 118. Os contribuintes, no prazo que lhes for concedido na notificação de lançamento,

poderão apresentar impugnação contra:

I - erro na localização ou em quaisquer outras características dos imóveis;

II - o cálculo do índice atribuído, na forma do inciso XI do art. 111;

III - o valor da Contribuição de Melhoria;

IV - o número de prestações.

Parágrafo único. A impugnação deverá ser dirigida à autoridade administrativa através de petição

fundamentada, que servirá para o início do processo tributário.

Art. 119. A Contribuição de Melhoria será lançada em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais,

iguais e consecutivas, de tal modo que o montante anual dos respectivos valores não ultrapasse a três por

cento (3%) do valor atualizado do imóvel, incluída a valorização decorrente da obra, nos termos do

previsto no inciso VI do art.111, desta Lei.

§ 1.° O valor das prestações poderá ser convertido em Unidade de Referência Municipal – URM,

em vigor na data do lançamento, cuja expressão monetária será observada na data do pagamento.

§ 2.° O contribuinte poderá optar pelo pagamento do valor total, de uma só vez, na data de

vencimento da primeira prestação, hipótese em que será concedido desconto de 5 % (cinco por cento).

§ 3.° O valor de cada parcela não poderá ser inferior a 60 URMs.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 53

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§ 3.° O valor de cada parcela não poderá ser inferior a 30 URMs, exceto quando for único imóvel

de responsabilidade do contribuinte. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 4° Para determinar o número de parcelas a que se refere o caput deste artigo, será utilizado o

mesmo critério definido pelo § 2° do art. 194 desta Lei.

§ 4.º Para determinar o número de parcelas a que se refere o caput deste artigo, será utilizado o

mesmo critério definido no Artigo 194, desta Lei e seus parágrafos. (Parágrafo com redação dada pela Lei

nº. 4.130/07)

Seção V

Das Disposições Finais

Art. 120. Fica o Prefeito expressamente autorizado a, em nome do Município, firmar convênios

com a União e o Estado para efetuar o lançamento e a arrecadação da Contribuição de Melhoria devida por

obra pública federal ou estadual, cabendo ao Município percentagem na receita arrecadada.

Art. 121. O Município cobrará a Contribuição de Melhoria das obras em andamento, conforme

prescreve esta Lei.

CAPÍTULO II

Da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública

Seção I

Da Hipótese de Incidência Tributária

Art. 122. Fica instituída no Município de Erechim a Contribuição para Custeio do Serviço de

Iluminação Pública – CIP, prevista no artigo 149-A da Constituição Federal.

Parágrafo único. O serviço, previsto no caput deste artigo, compreende o consumo de energia

destinada à iluminação de vias, logradouros e demais bens públicos, e instalação, manutenção,

melhoramento e expansão da rede de iluminação pública.

Art. 123. É fato gerador da CIP o consumo de energia elétrica por pessoa natural ou jurídica,

mediante ligação regular de energia elétrica no território do Município.

Art. 124. Sujeito passivo da CIP é o consumidor de energia elétrica residente ou estabelecido no

território do Município de Erechim e que esteja cadastrado junto à concessionária distribuidora de energia

elétrica titular da concessão no território do Município de Erechim.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 54

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Seção II

Da Base de Cálculo e Alíquotas

Art. 125. A base de cálculo da CIP é o valor mensal do consumo total de energia elétrica,

constante na fatura emitida pela empresa concessionária distribuidora.

Art. 126. A alíquota de contribuição será de 5% (cinco por cento) do consumo mensal.

§ 1º Estão excluídos da base de cálculo da CIP os valores de consumo que superarem os seguintes

limites:

a) classe industrial: 50.000 Kw/h/mês;

b) classe comercial: 10.000 Kw/h/mês;

c) classe residencial: 3.000 Kw/h/mês;

d) classe serviço público: 100.000 Kw/h/mês;

e) classe poder público: 10.000 Kw/h/mês;

f) classe consumo próprio: 7.000 Kw/h/mês.

§ 1º Os valores de consumo excedentes, aos limites infracitados, estão excluídos da base de

cálculo da CIP:

a) 50.000 Kw/h/mês para a classe industrial;

b) 10.000 Kw/h/mês para a classe comercial;

c) 3.000 Kw/h/mês para a classe residencial;

d) 100.000 Kw/h/mês para a classe serviço público;

e) 10.000 Kw/h/mês para a classe poder público;

f) 7.000 Kw/h/mês para a classe consumo próprio; (Redação dada pela Lei 3.796/04)

§ 2º A determinação da classe/categoria de consumidor observará as normas da Agência

Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – ou órgão regulador que vier a substituí-la.

Art. 126 As disposições pertinentes à Contribuição para Custeio da Iluminação Pública – CIP

regem-se por lei específica. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

Seção III

Do Lançamento, Arrecadação e Inscrição em Dívida Ativa

Art. 127. A CIP será lançada para pagamento juntamente com a fatura mensal de energia

elétrica.

§ 1.º O Município conveniará ou contratará com a Concessionária de Energia Elétrica a forma de

cobrança e repasse dos recursos relativos à contribuição.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 55

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§ 2.º O convênio ou contrato a que se refere o parágrafo anterior deverá, obrigatoriamente, prever

repasse imediato do valor arrecadado pela concessionária ao Município, retendo os valores necessários ao

pagamento da energia fornecida para a iluminação pública e os valores fixados para remuneração dos

custos de arrecadação e de débitos que, eventualmente, o Município tenha ou venha a ter com a

concessionária, relativos aos serviços supra citados.

§ 3.º O montante devido e não pago da CIP a que se refere o caput deste artigo, será inscrito em

dívida ativa, 60 dias após a verificação da inadimplência.

§ 4.º Servirá como título hábil para a inscrição:

I - a comunicação do não pagamento efetuada pela concessionária que contenha os elementos

previstos no art. 202 e incisos do Código Tributário Nacional;

II - a duplicata da fatura de energia elétrica não paga;

III - outro documento que contenha os elementos previstos no art. 202 e incisos do Código

Tributário Nacional.

§ 5.º Os valores da CIP não pagos no vencimento serão acrescidos de juros de mora, multa e

correção monetária, nos termos da legislação tributária municipal.

Art. 128. Fica o Poder Executivo autorizado a firmar com a Rio Grande Energia SA - RGE

(concessionária de Energia Elétrica) o convênio ou contrato a que se referem os §§ 1º e 2º do artigo 127

desta lei.

Art. 128-A Os tributos, multas e créditos não tributários poderão ser parcelados antes do

vencimento, conquanto não lançados com está previsão, por despacho do Secretário Municipal da Fazenda

ou por servidor por ele designado, atento à capacidade contributiva do devedor, atendido:

a) comprometimento da renda familiar de até 15% por parcela;

b) comprovante da renda familiar;

c) se empresa, a parcela superar 5% do faturamento bruto, comprovado pelo Balanço do

exercício anterior. (Artigo acrescido pela Lei nº. 4.263/07)

Art. 128-A. Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Seção IV

Do Fundo Municipal de Iluminação Pública

Art. 129. Fica criado o Fundo Municipal de Iluminação Pública, de natureza contábil e

administrado pela Secretaria Municipal da Fazenda.

Parágrafo único. Para o Fundo deverão ser destinados todos os recursos arrecadados com a CIP

para custear os serviços de iluminação pública previstos nesta Lei.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 56

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TÍTULO VII

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 130. O exercício da fiscalização tributária compete à Fazenda Municipal, através dos

Agentes Fiscais Fazendários e dos Agentes Auxiliares de Fiscalização.

Art. 130. O exercício da fiscalização tributária compete, privativamente, aos Agentes Fiscais

Fazendários. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Parágrafo único - A fiscalização tributária será efetivada:

I - diretamente, pelo Agente Fiscal Fazendário;

II - indiretamente, através dos elementos constantes do Cadastro Fiscal ou de informações

colhidas em fontes alternativas.

Art. 131. O Agente Fiscal Fazendário e o Agente Auxiliar de Fiscalização, devidamente

credenciados ao exercício regular de suas atividades terão acesso:

I - ao interior dos estabelecimentos, depósitos e quaisquer outras dependências;

II - a salas de espetáculos, bilheterias e quaisquer outros recintos ou locais onde se faça

necessária sua presença.

§ 1.º Constituem elementos que, obrigatoriamente, devem ser exibidos, quando solicitados:

I - livros e documentos de escrituração contábil;

II - elementos fiscais, livros, registros e talonários, exigidos pelo Fisco Federal, Estadual e

Municipal;

III - títulos e outros documentos que comprovem a propriedade, o domínio útil ou a posse do

imóvel;

IV - os comprovantes do direito de ingresso ou de participação em diversões públicas.

V - declarações entregues à Receita Federal.

VI - Contratos de prestação de serviços e outros contratos que o agente fiscal entender serem

necessários para o levantamento da base de cálculo do Imposto Sobre Serviços; (Inciso incluído pela Lei

3.941/06)

VII - Balanços, balancetes, demonstrações contábeis e outros relatórios que o Agente Fiscal

Fazendário entender serem necessários para o levantamento da base de cálculo do Imposto Sobre Serviços;

(Inciso incluído pela Lei 3.941/06)

VIII - Contrato Social com todas as atualizações; (Inciso incluído pela Lei 3.941/06)

IX – CNPJ; (Inciso incluído pela Lei 3.941/06)

X - Relação dos sócios com nome, CPF e endereço. (Inciso incluído pela Lei 3.941/06)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 57

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XI - As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas à entrega da Declaração

Eletrônica de Serviços, quando exigida pelo Município, que servirá para a escrituração mensal de todos os

documentos fiscais emitidos e documentos recebidos referentes aos serviços prestados, tomados ou

intermediados de terceiros. (Inciso acrescido pela Lei nº. 4.263/07)

XII - A declaração a que se refere ao inciso XI substitui os livros referidos:

a) - Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos

aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS;

b) - Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos

aos serviços tomados sujeitos ao ISS. (Inciso acrescido pela Lei nº. 4.263/07)

§ 2º Na falta dos elementos descritos no parágrafo anterior ou, ainda, por vício ou fraude neles

verificados, o Agente do Fisco poderá promover o arbitramento.

§ 2.º Na falta de elementos descritos no parágrafo anterior ou, ainda, por meio de fraude neles

verificados, o Agente Fiscal Fazendário poderá promover o arbitramento. (Redação dada pela Lei n.º

4.630/09)

§ 3.º Os Valores dos arbitramentos serão determinados pelo Fisco, através de informações

analiticamente fundamentadas e com base nos seguintes elementos:

I - declaração fiscal anual do próprio contribuinte;

II - natureza da atividade;

III - receita realizada por atividades semelhantes;

IV - despesas do contribuinte;

V - quaisquer outros elementos que permitam a aferição da base de cálculo do tributo.

VI – dados levantados através de levantamento fotográfico, magnético, digital ou outros

processos que comprovem que o Contribuinte não está emitindo nota fiscal de prestação de serviço ou não

está retendo na fonte o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. (Inciso incluído pela Lei 3.941/06)

§ 4º Os Agentes Fiscais Fazendários poderão apreender livros e documentos fiscais necessários

para verificar o recolhimento dos tributos.

§ 4.º Os Agentes Fiscais Fazendários poderão apreender livros, contratos, notas, recibos e

quaisquer documentos fiscais que sejam considerados necessários para verificar o recolhimento dos

tributos. (Redação dada pela Lei 3.941/06)

§ 5.º Os Agentes Fiscais Fazendários e os Agentes Auxiliares de Fiscalização, poderão requisitar

auxílio de força pública federal, estadual ou municipal, quando vítimas de embaraço ou desacato no

exercício de suas funções, ou quando indispensável à efetivação de medidas previstas na legislação

tributária.

Art. 131-A. O Município de Erechim, através do poder executivo, fica autorizado a conveniar ou

contratar com outras esferas governamentais através de suas secretarias fazendárias, fiscalizações

Lei nº. 3.694/03, Pág. 58

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tributárias, cadastros em geral, tabeliães, escrivães, demais serventuários de ofício, bancos, leiloeiros,

despachantes oficiais, concessionários ou corregedorias-gerais, para fins de: redução dos custos com

certidões de outras repartições que comprovem a existência de bens e registros de penhoras/hipotecas,

encontrem endereço residencial/domiciliar de contribuintes inadimplentes e atualizem modificações

mobiliárias ou imobiliárias ocorridas, dentre outros. (Artigo incluído pela Lei 3.796/04)

TÍTULO VIII

DO PROCESSO FISCAL

CAPÍTULO I

Das Disposições Preliminares

Art. 132. O Processo Fiscal, para os efeitos deste Código, compreende o conjunto de atos e

formalidades tendentes a uma decisão sobre:

I - consulta;

II - intimação preliminar;

III - notificação;

IV - auto de infração;

V - reclamação contra lançamento;

VI - pedido de restituição.

Art. 133. Considera-se iniciado o processo fiscal-administrativo para o fim de excluir a

espontaneidade da iniciativa do sujeito passivo:

I - pela notificação de lançamento;

II - com a lavratura do termo de início da fiscalização ou intimação escrita para apresentar livros

comerciais ou fiscais, e outros documentos de interesse para a Fazenda Municipal;

III - com a lavratura do termo de retenção de livros e outros documentos fiscais;

IV - com a lavratura de auto de infração;

V - com qualquer ato escrito do agente do fisco, que caracterize o início do procedimento para

apuração da ação ou infração fiscal.

§ 1º Iniciada a fiscalização, nos termos fixados nos incisos II a V deste artigo, terão os Agentes

Fiscais Fazendários, o prazo de 120 (cento e vinte) dias para concluí-la, salvo quando submetido a regime

especial de fiscalização.

§ 1.º Iniciada a fiscalização, nos termos fixados nos incisos II a V deste artigo, os Agentes

Fiscais Fazendários terão o prazo de 1 (um) ano para concluí-la. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 59

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§ 2º Havendo justo motivo, o prazo referido no parágrafo anterior poderá ser prorrogado uma vez

pelo Gerente do Departamento de Tributos e fiscalização e até três vezes pelo Secretário Municipal da

Fazenda.

§ 2.º Havendo justo motivo, o prazo referido no parágrafo anterior poderá ser prorrogado uma

vez pelo Diretor de Tributos e Fiscalização ou pelo Chefe de Divisão de ISS, Alvarás e Fiscalização.

(Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Art. 134. O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou

rasuras, deverá conter:

I - local, data e hora da lavratura;

II - nome, estabelecimento e domicílio do autuado e das testemunhas, se houver;

III - número da inscrição do autuado no CNPJ, CPF e nos demais;

IV - descrição do fato que constitui a infração e circunstâncias pertinentes;

V - citação expressa do dispositivo legal infringido, inclusive do que fixa a respectiva sanção;

VI - cálculo dos tributos e multas;

VII - referência aos documentos que serviram de base à lavratura do auto;

VIII - intimação ao infrator para pagar os tributos e acréscimos ou apresentar defesa, no prazo

previsto, com indicação expressa deste;

IX - enumeração de quaisquer outras ocorrências que possam esclarecer o processo.

§ 1.º As incorreções ou omissões verificadas no auto de infração não constituem motivo de

nulidade do processo desde que do mesmo constem elementos suficientes para determinar a infração e o

infrator.

§ 2.º Havendo reformulação ou alteração do auto de infração será devolvido ao contribuinte

autuado o prazo de defesa previsto nesta lei.

§ 3.º O auto lavrado será assinado pelo Agente Fiscal Fazendário e pelo autuado ou seu

representante legal.

§ 4.º A assinatura do autuado deverá ser lançada no auto, e em nenhuma hipótese implicará

confissão da falta argüida, nem a sua recusa agravará a infração ou anulará a ação, devendo, neste caso, ser

registrado o fato firmado por pelo menos duas testemunhas.

Art. 135. O auto de infração deverá ser lavrado por Agente Fiscal Fazendário.

Art. 136. As ações ou omissões contrárias à legislação tributária serão apuradas por autuação,

contra o responsável pela infração verificada, procedendo-se, quando for o caso, à inscrição em Dívida

Ativa do débito e cobrança judicial.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 60

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CAPÍTULO II

Da Intimação, Reclamação e Recurso

Seção I

Da Intimação

Art. 137. Os contribuintes serão intimados do lançamento do tributo e das infrações previstas em

que tenham incorrido.

Subseção I

Da Intimação de Lançamento do Tributo

Art. 138. O contribuinte será intimado do lançamento do tributo através:

I - da imprensa, de maneira genérica e impessoal;

II - diretamente, por servidor municipal ou aviso postal;

III - de Edital.

Parágrafo único. No caso previsto no Inciso II deste Artigo, será considerada efetiva a intimação

quando entregue no endereço indicado pelo contribuinte.

Art. 138-A. A notificação via postal ou pessoal do lançamento do tributo conterá:

I – o(s) nome(s) do(s) sujeito(s) passivo(s) constante(s) do cadastro ou do(s) responsável(is)

tributário(s) se houver;

II – a denominação do tributo e o exercício ou ano fiscal a que se refere;

III – o fato gerador,a base de cálculo e alíquotas;

IV – o bem móvel ou imóvel, serviço, fato real ou direito a que se refere a base de cálculo;

V – o valor do tributo e a especificação da possibilidade de multa e juros em caso de atraso no

pagamento, bem como outras penalidades cabíveis;

VI – a forma e o prazo para recolhimento do tributo;

VII – a legislação aplicada. (Artigo incluído pela Lei 3.796/04)

Subseção II

Da Intimação de Infração

Art. 139. A intimação de infração, será feita pelo Agente Fiscal Fazendário ou pelo Agente

Auxiliar de Fiscalização, com prazo de quinze dias, através de:

Lei nº. 3.694/03, Pág. 61

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Art. 139. A intimação da infração será feita por Agente Fiscal Fazendário, através de intimação

preliminar. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

I - Intimação Preliminar;

II - Auto de Infração.

§ 1.º Feita a intimação preliminar, não providenciando o contribuinte na regularização da

situação, no prazo estabelecido no caput deste artigo, serão tomadas as medidas cabíveis tendentes à

lavratura do Auto de Infração.

§ 2.º Decorrido o prazo sem a regularização da situação ou diante de decisão administrativa

irrecorrível, o débito consignado no Auto de Infração será corrigido monetariamente, e inscrito em dívida

ativa.

§ 3º Não caberá Intimação Preliminar nos casos de reincidência.

§ 3.º É facultativa a intimação preliminar, podendo o Agente Fiscal Fazendário, constatado a

infração, desde logo, emitir o Auto de Infração. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

§ 4º Considerar-se-á encerrado o processo fiscal quando o contribuinte pagar o tributo, não

cabendo, neste caso, posterior reclamação ou recurso.

§ 4.º Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Art. 140. O Auto de Infração será lavrado pelo Agente Fiscal Fazendário, quando o contribuinte

incorrer nas infrações capituladas no título IX desta lei.

Seção II

Das Reclamações e Recursos Voluntários

Art. 141. Ao contribuinte é facultado encaminhar:

I - reclamação ao Secretário Municipal da Fazenda dentro do prazo de até:

a) 30 (trinta) dias, contados da data da intimação do lançamento;

b) 30 (trinta) dias, contados da data da lavratura do Auto de Infração, ou da Intimação Preliminar;

c) 30 (trinta) dias, contados da data da ciência ou conhecimento da avaliação fiscal, discordando

desta, nos casos de incidência do Imposto de Transmissão “inter vivos” de Bens Imóveis;

II - pedido de reconsideração à mesma autoridade, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data

da notificação da decisão denegatória;

II – pedido de reconsideração à mesma autoridade, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data de

notificação da decisão denegatória, sob pena de indeferimento preliminar; (Redação dada pela Lei

3.796/04)

III - recurso ao Prefeito, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação da decisão

denegatória.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 62

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III – recurso ao prefeito, no prazo de 15 (quinze) dias,contados da data da notificação da decisão

denegatória. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

§ 1.º Nas reclamações, reconsiderações ou recursos obrigatoriamente deverão constar:

I – a autoridade julgadora a quem é dirigido;

II – a qualificação do interessado, inclusive com endereço e telefone;

III – especificação do recurso que pretende;

IV – os motivos de fato e de direito em que se fundamenta;

V – o pedido;

VI – a data e assinatura;

VII – procuração, que comprove sua situação, caso o requerente não seja o titular cadastral do

direito ou da obrigação.

§ 2.º Os recursos previstos neste artigo suspenderão a exigibilidade do crédito até o julgamento.

§ 3.º Após decisão final, novos recursos, reclamações ou reconsiderações com o mesmo pedido

somente serão aceitos se importarem em fato novo devidamente comprovado. (Parágrafos incluídos pela

Lei 3.796/04)

Art. 141 Ao contribuinte é facultado encaminhar:

I - reclamação ao Gerente do Departamento da área sobre a qual verse o tributo, dentro do prazo

de até:

a) 30 (trinta) dias, contados da data da intimação do lançamento;

b) 30 (trinta) dias, contados da data da lavratura do Auto de Infração, ou da Intimação Preliminar;

c) 30 (trinta) dias, contados da data da ciência ou conhecimento da avaliação fiscal, discordando

desta, nos casos de incidência do Imposto de Transmissão “inter vivos” de Bens Imóveis;

II – pedido de reconsideração ao Secretário Municipal da Fazenda, no prazo de 10 (dez) dias,

contados da data de notificação da decisão denegatória, sob pena de indeferimento preliminar;

III – recurso ao Prefeito, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da notificação da decisão

denegatória.

IV – consulta à Secretaria Municipal da Fazenda sobre a interpretação da legislação tributária,

desde que promovida antes do início da ação fiscal, considerando:

a) que a mesma será dirigida à autoridade administrativa tributária com a apresentação clara e

precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato,

indicados os dispositivos legais e instruída, se necessário, com documentos;

b) que a resposta à consulta será efetuada, por escrito, no prazo de 30 (trinta) dias;

c) que nenhum procedimento fiscal será promovido em relação à espécie sob consulta durante a

tramitação desta, nem contra contribuinte que proceda em estrita conformidade com a solução dada à

mesma;

Lei nº. 3.694/03, Pág. 63

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d) que os efeitos previstos neste artigo não se produzirão em relação às consultas meramente

protelatórias, assim entendidas as que versem sobre dispositivos claros da legislação tributária, ou sobre

tese de direito já resolvida por decisão administrativa ou judicial, definida ou passada em julgado;

e) que a resposta à consulta será vinculante para a administração, salvo se obtida mediante

elementos inexatos fornecidos pelo consulente.

Art. 141. Ao contribuinte é permitido apresentar:

I – Reclamação ao Diretor de Tributos e Fiscalização, dentro do prazo de 30 dias, contados do

ciente do Auto de Infração;

II – Reconsideração ao Conselho de Contribuintes, dentro do prazo de quinze dias, contados da

data do ciente da decisão da reclamação, que verse sobre Auto de Infração;

III – Recurso ao Secretário Municipal da Fazenda, dentro do prazo de dez dias, das decisões não

unânimes, proferidas pelo Conselho de Contribuintes, que verse sobre Auto de Infração;

IV – Contestação ao Diretor de Tributos e Fiscalização, dentro do prazo de 10 (dez) dias,

contados da ciência ou conhecimento da estimativa fiscal, nos casos de incidência do Imposto de

Transmissão “inter vivos” de Bens Imóveis; (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

§ 1.º Nas reclamações, reconsiderações ou recursos, obrigatoriamente deverão constar:

I – a autoridade julgadora a quem é dirigido;

II – a qualificação do interessado, inclusive com endereço e telefone;

III – a especificação do recurso que pretende;

IV – os motivos de fato e de direito em que se fundamenta e a comprovação documental que

embasa o requerimento, sob pena de indeferimento preliminar do pedido;

V- o pedido;

VI – a data e assinatura;

VII – procuração, que comprove sua situação, caso o requerente não seja o titular cadastral do

direito ou da obrigação.

§ 2º Os recursos previstos neste artigo suspenderão a exigibilidade do crédito até o julgamento.

§ 2.º A intervenção do Sujeito Passivo no procedimento tributário administrativo faz-se

pessoalmente ou por intermédio de procurador, que deverá ser advogado inscrito na Ordem dos Advogados

do Brasil. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

§ 3º Após decisão final, novos recursos, reclamações ou reconsiderações, com o mesmo pedido

somente serão aceitos se importarem em fato novo devidamente comprovado. (Redação dada pela Lei nº.

4.263/07)

§ 3.º A intervenção dos dirigentes ou procuradores não produzirá nenhum efeito se, no ato, não

for feita a prova de que os mesmos são detentores dos poderes de representação. (Redação dada pela Lei n.º

4.630/09)

§ 4.º São definitivas, na esfera administrativa, as decisões:

Lei nº. 3.694/03, Pág. 64

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I – de primeira instância, quando expirar o prazo para apresentar reconsideração, sem que este

tenha sido interposto;

II – de segunda instância, de que não caiba recurso, com a intimação do sujeito passivo, ou se

cabível, quando se esgotar o prazo para o recurso próprio sem que tenha sido interposto. (Parágrafo

acrescido pela Lei n.º 4.630/09)

§ 5.º Serão também definitivas as decisões de primeira instância na parte que não for objeto de

recurso voluntário ou que não estiver sujeito a recurso de ofício, com a intimação do sujeito passivo.

(Parágrafo acrescido pela Lei n.º 4.630/09)

§ 6.º A decisão contrária ao sujeito passivo será por este cumprida no prazo de 15 (quinze) dias,

contado da data em que se tornou definitiva. (Parágrafo acrescido pela Lei n.º 4.630/09)

§ 7.º O sujeito passivo será exonerado de ofício dos gravames da exigência quando a decisão lhe

for favorável. (Parágrafo acrescido pela Lei n.º 4.630/09)

§ 8.º A autoridade julgadora da reclamação recorrerá de ofício, com efeito suspensivo ao

Conselho de Contribuintes, sempre que proferir decisão contrária à Fazenda Municipal, no todo ou em

parte, podendo deixar de fazê-lo quando a importância pecuniária em discussão não exceder a 5.000 (cinco

mil) URM. (Parágrafo acrescido pela Lei n.º 4.630/09)

§ 9.º O recurso de ofício devolve o conhecimento do feito ao Conselho de Contribuintes

unicamente em relação à parte recorrida. (Parágrafo acrescido pela Lei n.º 4.630/09)

§ 10. A defesa será indeferida sem o julgamento do mérito quando:

I – a parte for manifestamente ilegítima ou deixar de fazer prova de sua capacidade, conforme o

disposto no § 2º do artigo 141 desta lei.

II – o pedido for intempestivo.

III – o sujeito passivo desistir da defesa administrativa. (Parágrafo acrescido pela Lei n.º

4.630/09)

§ 11. A propositura, pelo sujeito passivo, de ação judicial que tenha objeto idêntico ao da

reclamação, reconsideração ou recurso, importa em desistência das mesmas. (Parágrafo acrescido pela Lei

n.º 4.630/09)

§ 12. A autoridade julgadora da reclamação, se entender que os elementos constantes do processo

são insuficientes para decidir, poderá baixar os autos em diligência, para que o Agente Fiscal Fazendário,

responsável pela autuação, forneça as informações solicitadas. (Parágrafo acrescido pela Lei n.º 4.630/09)

§ 13. Enquanto não regulamentado e instalado o Conselho de Contribuintes, os pedidos de

Reconsideração, previstos no artigo 141 II, serão julgados pelo Secretário Municipal da Fazenda.

(Parágrafo acrescido pela Lei n.º 4.630/09)

Art. 142. O encaminhamento do pedido de reconsideração somente será apreciado quando for

apresentado fato ou argumento novo capaz de modificar a decisão.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 65

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Art. 142. O Poder Executivo criará e regulamentará o funcionamento e composição do Conselho

de Contribuintes, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir de 1.º de janeiro de 2010.

(Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Seção III

Da Extinção do Processo Fiscal

Art. 143. O Processo Fiscal extingue-se com o pagamento do crédito tributário, com o

deferimento da reclamação ou recurso, ou com a inscrição em Dívida Ativa.

Art. 143. O Processo Fiscal extingue-se com o pagamento do crédito tributário, com o

deferimento da reclamação, reconsideração, recurso ou com a inscrição em Dívida Ativa. (Redação dada

pela Lei n.º 4.630/09)

TÍTULO IX

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Seção I

Das Infrações Materiais

(Seção acrescida pela Lei n.º 4.630/09)

Art. 144. O infrator de dispositivo desta lei, fica sujeito, em cada caso, às penalidades abaixo

graduadas:

I - multa igual a 50% (cinqüenta por cento) do montante do tributo devido, correspondente ao

exercício da constatação da infração, aplicada de plano, quando:

a) instruir, com incorreções, pedido de inscrição, solicitação de benefício fiscal ou guia de

recolhimento de imposto, determinando redução ou supressão de tributos;

b) faltar a emissão de nota fiscal;

c) reter e deixar de recolher o Imposto Sobre Serviços.

c) deixar de recolher o Imposto sobre Serviços. (Redação dada pela Lei nº. 4.342/08)

II - multa igual a 100% (cem por cento) do tributo devido, quando praticar atos que evidenciem

falsidade e manifesta intenção dolosa ou de má fé, objetivando sonegação;

III - multa de 50 (cinqüenta) URMs, quando:

a) deixar de conduzir ou de afixar o Alvará em lugar visível, nos termos desta lei;

b) não comunicar, dentro dos prazos legais, qualquer alteração de endereço, atividade ou razão

social;

Lei nº. 3.694/03, Pág. 66

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c) no exercício de qualquer atividade sujeita ao poder de polícia, não tiver a licença de

localização e funcionamento.

d) emitir nota fiscal fora da ordem cronológica;

e) emitir nota fiscal sem identificação e endereço do usuário do serviço;

f) quando infringir a dispositivos desta lei, não cominados neste artigo.

IV - multa de 200 (duzentas) URMs, quando:

a) embaraçar ou iludir, por qualquer forma, a ação fiscal;

b) responsável por escrita fiscal ou contábil, no exercício de suas atividades, praticar atos que

visem diminuir o montante do tributo ou induzir o contribuinte à prática de infração.

c) informar com erro, omissão ou falsidade declaração de dados.

d) no exercício da atividade de venda ambulante ou eventual sem licença de localização e

funcionamento da Secretaria Municipal da Fazenda;

e) o prestador de serviço de construção civil não mantiver controle contábil por obra.

f) deixar de emitir a nota de serviços ou de escriturar o Livro de Registro do ISS.

V - multa de 300 (trezentas) URMs:

a) na falta de autenticação do comprovante do direito de ingresso, no caso de prestação de

serviço de jogos e diversões públicas;

b) na falsificação, ou sempre que se verificar fraude, dolo ou má fé, no caso de prestação de

serviços, jogos e diversões públicas;

c) na falta ou recusa da exibição de livros ou documentos fiscais;

c) na falta de livros ou documentos fiscais; (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

d) na sonegação de documentos para apuração do preço do serviço ou fixação da estimativa.

VI - multa de 500 (quinhentas) URMs quando:

a) o contribuinte emitir notas de Prestação de Serviços ou cupons fiscais sem autorização da

Secretaria Municipal da Fazenda;

b) negar-se a exibir livros e documentos fiscais.

VII - multa de 2000 (duas mil) URMs:

a) quando o estabelecimento gráfico imprimir notas fiscais sem licença da Prefeitura Municipal;

b) quando a empresa de informática habilitar equipamento para emissão de cupons fiscais sem

licença da Prefeitura Municipal;

VIII - As infrações referentes à falta de licença de localização, funcionamento e alvará sanitário,

ficam sujeitas às seguintes penalidades:

a) notificação, por escrito;

b) autuação, com multa no valor de 50 (cinqüenta) URM’s (Unidade de Referência Municipal);

c) cessação da atividade , no caso de ser, o contribuinte, reincidente;

Lei nº. 3.694/03, Pág. 67

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d) cessação imediata do funcionamento a bem da higiene, segurança, da saúde, da moral ou dos

bons costumes, quando verificado algum risco à saúde ou à segurança das pessoas.

§ 1.º O contribuinte da Taxa de Licença para Localização e Funcionamento, após notificado,

poderá ser autuado e estará sujeito ao fechamento do estabelecimento, quando deixar de cumprir as

intimações ou notificações expedidas pelos Agentes Fiscais Fazendários, ou quando deixarem de existir as

condições legalmente exigidas ou impostas na concessão da licença.

§ 2.º Poderão ser apreendidos bens móveis e/ou imóveis, inclusive mercadorias, livros e

documentos, existentes em poder do contribuinte ou de terceiros, desde que constituam prova de infração

da legislação tributária.

§ 3.º A apreensão será objeto de lavratura de termo de apreensão devidamente fundamentado,

contendo a descrição dos bens e/ou documentos apreendidos, com indicação do local onde ficaram

depositados, a qualificação do depositário, a descrição clara e precisa do fato e os dispositivos legais

infringidos.

§ 4.º Em regra, qualquer bem apreendido será recolhido a depósito do município, ressalvada a

possibilidade, em caso de necessidade comprovada, de ser depositado em mãos de terceiros.

§ 5.º A devolução do bem apreendido somente se fará depois de satisfeito o crédito tributário ou

constatada e comprovada a irregularidade da apreensão.

§ 6.º Encerrado o processo fiscal e subsistindo o crédito tributário, o bem apreendido será

vendido em hasta pública pela Prefeitura, sendo a importância aplicada na satisfação do crédito tributário e

consectários, indenização de despesas e entregue o saldo ao proprietário.

§ 7.º O proprietário poderá impedir a hasta até o momento de sua abertura, desde que pague o

crédito tributário, seus consectários e as despesas advindas.

§ 8.º Não havendo venda em hasta pública ou não satisfazendo integralmente o crédito tributário,

juros e multa, haverá inscrição em dívida ativa e conseqüente execução fiscal. (Parágrafos incluídos pela

Lei 3.796/04)

Art. 144. As infrações tributárias serão comunicadas com as seguintes multas:

I – de 120% (cento e vinte por cento) do valor do tributo, se qualificadas;

II – de 60% (sessenta por cento) do valor do tributo devido, se básicas;

III – de 30% (trinta por cento) do valor do tributo devido, se privilegiadas.

§ 1.º Diz-se a infração tributária:

I – material, quando determine lesão aos cofres públicos;

II – formal, quando independa de resultado.

§ 2.º Quanto às circunstâncias de que se remetem as infrações matérias são tidas como:

I – Qualificadas:

Lei nº. 3.694/03, Pág. 68

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a) quando envolvam falsificação ou adulteração de livros, guias ou documentos exigidos pela

legislação tributária, inserção neles de elementos falsos ou utilização dolosa de documentário assim

viciado, bem como quando a lei, ainda que por circunstâncias objetivas assim as considere;

b) quando emitir documento fiscal:

1 – com numeração ou seriação paralela;

2 – cuja impressão não estava autorizada pela Fazenda Municipal;

3 – que consigne valores diversos dos da real operação;

4 – que consigne valores diversos em suas diferentes vias;

5 – sem preencher, concomitante e identicamente, suas demais vias;

6 – que contenha falsa indicação quanto ao emitente ou destinatário;

7 – após a baixa ou cancelamento da inscrição do emitente no Cadastro de Contribuintes.

c) imputar como pagamento de ISS, importância resultante de adulteração ou falsificação de guia

de arrecadação emitidas em seu nome.

d) reduzir o montante do imposto a pagar em decorrência de adulteração ou falsificação de livro

fiscal, ou de formulários de escrituração.

e) aqueles em que a lesão ao erário tiver sido ocultada por falta de emissão de documento fiscal

relativa a prestação de serviços.

II – Privilegiadas:

a) quando o infrator, antecipando-se a qualquer medida administrativa, informe a servidor a quem compete

a fiscalização, na forma prevista na legislação tributária, todos os elementos necessários ao conhecimento

da infração, tanto qualificada como básica, através de denúncia espontânea de infração, que configure o

montante do imposto a pagar;

b) quando o imposto foi declarado pelo contribuinte através de Guia de Informação e Apuração ou, de

outro documento instituído pelo Município.

III – Básicas: quando não se constituem em infrações qualificadas ou privilegiadas. (Redação

dada pela Lei n.º 4.630/09)

Seção II

Das Infrações Formais

(Seção acrescida pela Lei n.º 4.630/09)

Art. 145. Na reincidência, as penalidades previstas serão aplicadas em dobro.

Parágrafo único. Constitui reincidência a repetição da mesma infração, pela mesma pessoa física

ou jurídica, no mesmo Exercício.

Art. 145. As infrações tributárias formais serão cominadas com as seguintes multas:

I – multa de 200 (duzentas) URMs, quando:

Lei nº. 3.694/03, Pág. 69

Estado do Rio Grande do SulMUNICIPIO DE ERECHIMPREFEITURA MUNICIPALPraça da Bandeira, 354Fone: (54) 3520 7000 99700-000 Erechim – RS

a) embaraçar ou iludir, por qualquer forma, a ação fiscal;

b) responsável por escrita fiscal ou contábil, no exercício de suas atividades, praticar atos que

visem diminuir o montante do tributo ou induzir o contribuinte à prática de infração;

c) informar com erro, omissão ou falsidade declaração de dados;

d) no exercício da atividade de venda ambulante ou eventual sem licença de localização e

funcionamento da Secretaria Municipal da Fazenda;

e) o prestador de serviço de construção civil não mantiver controle contábil por obra;

f) deixar de emitir a nota de serviços ou de escriturar o Livro de Registro do ISS.

II – multa de 300 (trezentas) URMs:

a) na falta de autenticação do comprovante do direito de ingresso, no caso de prestação de

serviço de jogos e diversões públicas;

b) na falsificação, ou sempre que se verificar fraude, dolo ou má fé, no caso de prestação de

serviços, jogos e diversões públicas;

c) na falta de livros ou documentos fiscais;

d) na sonegação de documentos para apuração do preço do serviço ou fixação da estimativa.

III – multa de 500 (quinhentas) URMs quando:

a) o contribuinte emitir notas de Prestação de Serviços ou cupons fiscais sem autorização da

Secretaria Municipal da Fazenda;

b) negar-se a exibir livros e documentos fiscais.

IV – multa de 2000 (duas mil) URMs:

a) quando o estabelecimento gráfico imprimir notas fiscais sem licença da Prefeitura Municipal;

b) quando a empresa de informática habilitar equipamento para emissão de cupons fiscais sem

licença da Prefeitura Municipal;

V – As infrações referentes à falta de licença de localização, funcionamento e alvará sanitário,

ficam sujeitas às seguintes penalidades:

a) notificação, por escrito;

b) autuação, com multa no valor de 50 (cinquenta) URM’s (Unidade de Referência Municipal);

c) cessação da atividade , no caso de ser, o contribuinte, reincidente;

d) cessação imediata do funcionamento a bem da higiene, segurança, da saúde, da moral ou dos

bons costumes, quando verificado algum risco à saúde ou à segurança das pessoas.

§ 1.º O contribuinte da Taxa de Licença para Localização e Funcionamento, após notificado,

poderá ser autuado e estará sujeito ao fechamento do estabelecimento, quando deixar de cumprir as

intimações ou notificações expedidas pelos Agentes Fiscais Fazendários, ou quando deixarem de existir as

condições legalmente exigidas ou impostas na concessão da licença.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 70

Estado do Rio Grande do SulMUNICIPIO DE ERECHIMPREFEITURA MUNICIPALPraça da Bandeira, 354Fone: (54) 3520 7000 99700-000 Erechim – RS

§ 2.º Poderão ser apreendidos bens móveis e/ou imóveis, inclusive mercadorias, livros e

documentos, existentes em poder do contribuinte ou de terceiros, desde que constituam prova de infração

da legislação tributária.

§ 3.º A apreensão será objeto de lavratura de termo de apreensão devidamente fundamentado,

contendo a descrição dos bens e/ou documentos apreendidos, com indicação do local onde ficaram

depositados, a qualificação do depositário, a descrição clara e precisa do fato e os dispositivos legais

infringidos.

§ 4.º Em regra, qualquer bem apreendido será recolhido a depósito do município, ressalvada a

possibilidade, em caso de necessidade comprovada, de ser depositado em mãos de terceiros.

§ 5.º A devolução do bem apreendido somente se fará depois de satisfeito o crédito tributário ou

constatada e comprovada a irregularidade da apreensão.

§ 6.º Encerrado o processo fiscal e subsistindo o crédito tributário, o bem apreendido será

vendido em hasta pública pela Prefeitura, sendo a importância aplicada na satisfação do crédito tributário e

consectários, indenização de despesas e entregue o saldo ao proprietário.

§ 7.º O proprietário poderá impedir a hasta até o momento de sua abertura, desde que pague o

crédito tributário, seus consectários e as despesas advindas.

§ 8.º Não havendo venda em hasta pública ou não satisfazendo integralmente o crédito tributário,

juros e multa, haverá inscrição em dívida ativa e conseqüente execução fiscal. (Redação dada pela Lei n.º

4.630/09)

Art. 146. Não se procederá contra o contribuinte que tenha pago o tributo, ou agido de acordo

com a decisão administrativa decorrente de reclamação ou decisão judicial passada em julgado, mesmo que

posteriormente, venha a ser modificada a orientação.

Art. 146. As multas, de que tratam os artigos 144 e 145, serão reduzidas de:

I – na hipótese de infrações tributárias materiais:

a) 50% (cinquenta por cento) de seu valor, quando o pagamento do crédito tributário,

devidamente atualizado, ocorrer dentro de 30 (trinta) dias, contados da notificação do Auto de Infração;

b) 30% (trinta por cento) de seu valor, quando a parcela for paga até a data do respectivo

vencimento e o início do pagamento parcelado do crédito tributário, devidamente atualizado, ocorrer dentro

do prazo de 30 (trinta) dias, contado da notificação do Auto de Infração, para os parcelamentos com até 12

(doze) parcelas;

c) 15% (quinze por cento) de seu valor, quando a parcela for paga até a data do respectivo

vencimento e o início do pagamento parcelado do crédito tributário, devidamente atualizado, ocorrer dentro

de 30 (trinta) dias, contado da notificação do Auto de Infração, para os parcelamentos com até 24 (vinte e

quatro) parcelas.

II – na hipótese de infrações tributárias formais:

Lei nº. 3.694/03, Pág. 71

Estado do Rio Grande do SulMUNICIPIO DE ERECHIMPREFEITURA MUNICIPALPraça da Bandeira, 354Fone: (54) 3520 7000 99700-000 Erechim – RS

a) 20% (vinte por cento) de seu valor, quando o pagamento do crédito tributário, devidamente

atualizado, ocorrer dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contado da notificação do Auto de Infração.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, exclusivamente, em relação ao valor da multa

no grau com que concorda o obrigado, calculada sobre o valor do tributo que não reclamar. (Redação dada

pela Lei n.º 4.630/09)

TÍTULO X

DA ARRECADAÇÃO DOS TRIBUTOS

Art. 147. A arrecadação dos tributos municipais será procedida pela Tesouraria do Município, por

Agente do Fisco, por estabelecimento bancário ou arrecadador autorizado.

Art. 148. A arrecadação correspondente a cada Exercício Financeiro proceder-se-á da seguinte

forma:

Art. 148. A arrecadação correspondente, em cada exercício financeiro, proceder-se-á da seguinte

forma: (Redação dada pela Lei 3.796/04)

I - O IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA e TAXAS

correlatas, terão seu percentual de desconto e forma de pagamento definidas em lei específica.

II - O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA:

a) no caso de atividade sujeita ao imposto fixo, em uma só vez, com desconto de 12% (doze por

cento), com pagamento em março; ou em 5 (cinco) parcelas, sendo a primeira no mês de março e as

demais com vencimento nos meses de maio, julho, setembro e novembro;

a) o percentual de desconto e a forma de pagamento serão estabelecidos em lei específica;

(Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

b) no caso de atividade sujeita à incidência com base no preço do serviço, através da guia de

recolhimento, até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao fato gerador.

b) no caso de atividade sujeita à incidência com base no preço do serviço, através de guia de

recolhimento, até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao fato gerador. (Redação dada pela Lei 4.072/06)

III - O IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO INTER VIVOS DE BENS IMÓVEIS será

arrecadado:

a) na transmissão de bens imóveis, ou na cessão de direitos reais a eles relativos, que se

formalizar por escritura pública, antes de sua lavratura;

b) na transmissão de bens imóveis ou na cessão de direitos reais a eles relativos que se formalizar

por escritura particular, no prazo de 30 (trinta dias), contados da data da assinatura desta e antes de sua

transcrição no ofício competente;

Lei nº. 3.694/03, Pág. 72

Estado do Rio Grande do SulMUNICIPIO DE ERECHIMPREFEITURA MUNICIPALPraça da Bandeira, 354Fone: (54) 3520 7000 99700-000 Erechim – RS

c) na arrematação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da assinatura do auto e antes da

expedição da respectiva carta;

c) na arrematação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da expedição da carta de arrematação;

(Redação dada pela Lei 3.796/04)

d) na adjudicação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da assinatura do auto ou, do

trânsito em julgado da sentença de adjudicação e antes da expedição da respectiva carta;

d) na adjudicação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da expedição da carta de adjudicação;

(Redação dada pela Lei 3.796/04)

e) na adjudicação compulsória, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que transitar em

julgado a sentença de adjudicação e antes de sua transcrição no ofício competente;

f) na extinção do usufruto, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do fato ou ato jurídico

determinante da extinção e:

1. antes da lavratura, se por escritura pública;

2. antes do cancelamento da averbação no ofício competente, nos demais casos;

g) na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao valor que exceder à meação, no prazo

de 30 (trinta) dias, contados da data em que, transitar em julgado a sentença homologatória do cálculo;

h) na remissão, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do depósito e antes da expedição da

respectiva carta;

i) no usufruto de imóvel concedido pelo Juiz da Execução, no prazo de 30 (trinta) dias, contados

da data da publicação da sentença e antes da expedição da carta de constituição;

j) nas cessões de direitos hereditários:

l) antes de lavrada a escritura pública, se o contrato tiver por objeto bem imóvel certo e

determinado;

1. no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que transitar em julgado a sentença

homologatória do cálculo:

1.1. nos casos em que, somente com a partilha, se puder constatar que a cessão implica a

transmissão do imóvel;

1.2. quando a cessão se formalizar nos autos do inventário, mediante termo de cessão ou

desistência;

m) nas transmissões de bens imóveis ou de direitos reais a eles relativos não referidos nos Incisos

anteriores, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ocorrência do fato gerador e antes do registro do ato no

ofício competente.

n) as TAXAS, quando lançadas e cobradas isoladamente:

1. até 30 (trinta) dias do deferimento do pedido do serviço;

2. na data da autuação administrativa, quando esta ocorrer de ofício;

Lei nº. 3.694/03, Pág. 73

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3. tratando-se de taxa de expediente, publicidade, execução de obras e ocupação de passeios, na

data do deferimento;

4. juntamente com o IPTU, no caso das Taxas de Coleta de Lixo e de Segurança Contra Sinistros.

Art. 149. Os tributos lançados fora dos prazos normais, em virtude de inclusões ou alterações, são

arrecadados:

Art. 149. Os tributos lançados fora dos prazos normais são arrecadados: (Redação dada pela Lei

nº. 4.342/08)

I - no que diz respeito aos processos de revisão de lançamento de tributos ou solicitação de

benefícios fiscais, quando requeridos antes do vencimento e que não obtiverem despacho final até o prazo

do vencimento, assegurarão ao contribuinte o direito de saldar o débito no mesmo valor no prazo de 10

(dez) dias após ser cientificado da decisão final.

I - no que diz respeito aos processos de revisão de lançamento de tributos ou solicitação de

benefícios fiscais, quando requeridos antes do vencimento e que não obtiverem despacho final até o prazo

do vencimento, assegura ao contribuinte o direito de saldar o débito no mesmo valor no prazo de 30 (trinta)

dias após ser cientificado da decisão final. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

II - no que diz respeito ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, tratando-se de valor

fixo, em até 04 (quatro) prestações mensais, sendo a primeira trinta dias do lançamento, devendo o valor

ser pago dentro do mesmo Exercício.

II - no que diz respeito ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, tratando-se de valor

fixo, em até 05 (cinco) prestações mensais, sendo a primeira trinta dias do lançamento. (Redação dada pela

Lei nº. 4.263/07)

III - no que diz respeito à Taxa de Licença para Localização, até 30 dias após liberado o processo

de licença.

Art. 150. Os valores decorrentes de infrações e penalidades não recolhidos nos prazos constantes

nas notificações ou autos de infração serão corrigidos monetariamente e acrescidos da multa, e dos juros de

mora, por mês ou fração.

Art. 150. Os valores decorrentes de infrações não tributárias e outras receitas não discriminadas

nesta Lei, serão lançados para o pagamento em 30 (trinta) dias, independente de estar previsto em lei

específica.

Parágrafo único. Os valores decorrentes de infrações poderão ser parcelados em conformidade

com o Artigo 194 e seus parágrafos. (Redação dada pela Lei nº. 4.130/07)

Art. 150-A. O pagamento do tributo será efetuado pelo contribuinte, responsável ou terceiro, em

moeda corrente, na forma e prazos fixados nesta lei.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 74

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§ 1.º O pagamento através de cheque, depósito ou vale postal, somente ocorrerá com o resgate da

importância pelo sacado ou a confirmação final do depósito.

§ 2.º Em sede de execução fiscal, havendo necessidade justificada e prévia ao oferecimento de

dação em pagamento ou ocorrendo leilões negativos, pode o credor receber em dação de pagamento,

arrematar ou adjudicar o bem, com compensação do débito e devolução da diferença, cabendo ao devedor

pagamento de honorários, encargos e demais consectários legais advindos do processo.

§3.º Se o credor tributário for evicto da coisa recebida restabelecer-se-á o crédito tributário,

ficando sem efeito a quitação dada em qualquer caso e independentemente a quaisquer direitos ou

responsabilidades.

§ 4.º A forma de pagamento prevista nos §§ 1.º e 2.º, mesmo que invalidada posteriormente,

importa em reconhecimento do débito pelo devedor. (Artigo dado pela Lei 3.796/04)

TÍTULO XI

DA DÍVIDA ATIVA

Art. 151. Constitui Dívida Ativa Tributária aquela proveniente de crédito dessa natureza,

regularmente inscrito na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para

pagamento, por Lei ou por decisão final proferida em processo regular.

Parágrafo único. A Dívida Ativa será apurada e inscrita na Fazenda Municipal.

Art. 151. Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública Municipal aquela definida como tributária

ou não-tributária, na Lei Federal 4.320/64 e suas alterações, regularmente inscrita na repartição

administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, por Lei, contrato ou decisão

final proferida em processo regular.

Parágrafo único. A Dívida Ativa será apurada e inscrita na Fazenda Municipal, e compreenderá a

tributária e a não-tributária, principal e atualização monetária, juros, multa de mora e demais encargos

previstos em lei, contrato, acordo, parcelamento ou termo de consolidação de débitos. (Redação dada pela

Lei 3.796/04)

Art. 152. A inscrição do Crédito Tributário em Dívida Ativa far-se-á, nos Exercícios seguintes

àqueles em que o tributo é devido.

Parágrafo único. No caso de tributos lançados fora dos prazos normais, a inscrição do Crédito

Tributário far-se-á até 360 (trezentos e sessenta) dias após o prazo de vencimento.

Parágrafo único. No caso de créditos tributários lançados fora dos prazos normais, a inscrição do

Crédito Tributário far-se-á até 60 (sessenta) dias após o prazo do vencimento. (Redação dada pela Lei n.º

4.630/09)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 75

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Art. 153. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará,

obrigatoriamente:

I - o nome do devedor, e, sendo o caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o

domicílio ou a residência de um ou de outros;

II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros, a multa e os demais acréscimos legais;

II – o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros, a multa

e os demais encargos. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

III - a origem e a natureza do Crédito, mencionando, especificamente, a disposição da Lei em que

seja fundado;

III – a origem e a natureza do crédito, mencionando, especificamente, o fundamento legal ou

contratual da dívida. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

IV - a data em que foi inscrita;

IV - a data em que foi inscrita e o número da inscrição no Registro de Dívida Ativa. (Redação

dada pela Lei 3.796/04)

V - o número do Processo Administrativo ou do Auto de Infração de que se originar o Crédito,

sendo o caso.

Art. 153. O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:

I – o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência

de um e de outros;

II – o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora

e demais encargos previstos em lei ou contrato;

III – a origem, a natureza e fundamento legal ou contratual da dívida;

IV – a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o

respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;

V – a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa;

VI – o número do Processo Administrativo ou do Auto de Infração, se neles estiver apurado o

valor da dívida. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Parágrafo único. A certidão de dívida ativa conterá, além dos requisitos deste Artigo, a data do

lançamento do tributo, a indicação do Livro e da folha ou ficha de inscrição, que podem ser extraídas

através de processamento eletrônico.

Art. 153-A. Compete ao respectivo órgão municipal da Dívida Ativa os atos de controle

administrativo da legalidade, apurando a liquidez e certeza do crédito.

§ 1.º Antes da inscrição em Dívida Ativa e do envio das certidões de dívida ativa para execução

fiscal, além do previsto no caput, dever-se-á analisar o crédito e informar da inexistência:

Lei nº. 3.694/03, Pág. 76

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I – de pedidos administrativos de isenção, parcelamento, reparcelamento, compensação,

transação, dação em pagamento, outras formas de pagamento ou indenização, deferidos ou em trâmite, em

nome do contribuinte-devedor;

II – de causas de suspensão do crédito tributário como moratória, depósito do seu montante

integral, reclamações e recursos, ou concessão de medida liminar em mandado de segurança;

III – de causas de extinção do crédito tributário como pagamento, compensação, transação,

remissão, prescrição, decadência, conversão de depósito em renda, pagamento antecipado, consignação em

pagamento nos termos do § 2.º do art. 164 do CTN, decisão administrativa irreformável ou decisão judicial

passada em julgado.

§ 2.º Da mesma forma, é dever dos outros órgãos da Secretaria da Fazenda, da Procuradoria

Jurídica e/ou do Gabinete do Prefeito, quando devidamente citados, notificados ou intimados, informar ao

órgão de Dívida Ativa:

I – dos depósitos judiciais;

II – da concessão de medida liminar em mandados de segurança contra cobrança de débitos pelo

município;

III – do pagamento judicial;

IV – da adjudicação ou arrematação em favor do município;

V – das decisões judiciais transitadas em julgado desfavoráveis ao município em ações de

execução fiscal, embargos à execução ou de terceiros, declaratórias de nulidade, consignatórias, repetição

de indébito e mandado de segurança em matéria tributária. (Artigo incluído pela Lei 3.796/04)

Art. 154. Verificando-se, posteriormente, não ter ocorrido o fato gerador, ou seja, não houver

surgido a obrigação tributária, esta será expurgada, mesmo que esta já se encontre lançada ou inscrita em

Dívida Ativa, com a remissão da obrigação ou crédito tributário, por ato da autoridade máxima da

Secretaria Municipal da Fazenda.

Parágrafo único. Estando o crédito em cobrança judicial e verificada culpa ou dolo, por comissão

ou omissão, do contribuinte ou responsável, em relação às informações que deveria prestar,

responsabilizar-se-ão estes pelas custas, emolumentos e encargos judiciais, caso não seja possível aplicar o

art. 26 da Lei Federal 6.830/80, e arcarão, ainda, com os honorários advocatícios em qualquer caso.

Art. 154. Revogado. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

TÍTULO XII

DAS CERTIDÕES

Lei nº. 3.694/03, Pág. 77

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Art. 155. A prova de quitação de tributos será feita exclusivamente por certidões negativas de

débito expedidas nos termos em que tenha sido requerida pelo sujeito passivo ou interessado, e terá

validade pelo prazo de 06 (seis) meses, contados da data da expedição.

Art. 155. A prova de quitação de tributos será feita exclusivamente por certidões negativas de

débito expedidas nos termos em que tenha sido requerida pelo sujeito passivo ou interessado, e terá

validade pelo prazo de 180 (cento e oitenta dias), contados da data da expedição. (Redação dada pela Lei

nº. 4.263/07)

Parágrafo único. As certidões serão fornecidas dentro do prazo de até 10 (dez) dias, a contar da

data de entrada do pedido no protocolo.

Art. 156. Terá os mesmos efeitos de certidão negativa a que ressaltar a existência de créditos não

vencidos, sujeitos a reclamação ou recursos com efeito suspensivo, ou em recurso de cobrança executiva

com efetivação de penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

Art. 156. Terá os mesmos efeitos de certidão negativa a que resultar a existência de créditos não

vencidos, sujeitos a reclamação, reconsideração ou recursos com efeito suspensivo, ou em recurso de

cobrança executiva com efetivação de penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa. (Redação dada pela

Lei n.º 4.630/09)

Parágrafo único. A certidão positiva com efeito de negativa terá validade de 03 (três) meses,

contados da data da expedição.

Parágrafo único. A certidão positiva com efeito de negativa terá validade de 90 (noventa) dias,

contados da data da expedição. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

Art. 157. A certidão negativa fornecida não exclui o direito da Fazenda Municipal exigir a

qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados.

Art. 158. O Município não celebrará contrato ou aceitará proposta em licitação pública sem que o

contratante ou proponente faça prova, por certidão negativa, da quitação de todos os tributos devidos à

Fazenda Municipal.

Art. 159. A certidão narratória será fornecida mediante requerimento do interessado e conterá:

I - data do início e o tipo de atividade exercida pelo contribuinte;

II - data dos pagamentos;

III - discriminação dos demais elementos constantes do cadastro fiscal.

§ 1º As certidões de que trata este título serão emitidas pelo Departamento de Tributos e

Fiscalização Tributária e conterão a assinatura do Gerente do Departamento de Tributos e Fiscalização

Lei nº. 3.694/03, Pág. 78

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Tributária e de mais um Agente Fiscal Fazendário, bem como a assinatura do Agente Auxiliar de

Fiscalização que digitou a certidão.

§ 1.º As certidões de que trata este artigo, serão emitidas pela Secretaria Municipal da Fazenda,

de conformidade a regulamentação pertinente. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 2.º A Secretaria Municipal da Fazenda poderá disponibilizar a consulta e a emissão da Certidão

Negativa de Débitos através da Internet.

TÍTULO XIII

DA RESTITUIÇÃO

Art. 160. O contribuinte terá direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou

parcial do tributo, nos casos previstos no Código Tributário Nacional, observadas as condições nele

fixadas.

Art. 161. A restituição total ou parcial de tributos abrangerá, também, na mesma proporção, os

acréscimos que tiverem sido recolhidos, salvo os referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas

pela causa da restituição.

§ 1.º As importâncias, objeto de restituição serão corrigidas monetariamente com base nos

mesmos índices utilizados para os débitos fiscais e observará, como termo inicial, para fins de cálculo, a

data do efetivo pagamento.

§ 2º A incidência da Correção Monetária e dos juros observará como termo inicial, para fins de

cálculo, a data do efetivo pagamento.

§ 2.º A incidência dos juros observará como termo inicial, para fins de cálculo, a data do trânsito

em julgado da decisão que determinou a restituição. (Redação dada pela Lei 4.047/06)

Art. 162. As restituições dependerão de requerimento da parte interessada, dirigido ao Secretário

Municipal da Fazenda, cabendo recurso para o Prefeito.

Parágrafo único. Para os efeitos do disposto neste artigo, serão anexados ao requerimento os

comprovantes do pagamento efetuado, os quais poderão ser substituídos, em caso de extravio, por um dos

seguintes documentos:

I - certidão em que conste o fim a que se destina, passada à vista dos documentos existentes nas

repartições competentes;

II - certidão lavrada por serventuário público, em cuja repartição estiver arquivado documento;

III - cópia fotostática do respectivo documento, devidamente autenticada.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 79

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Art. 163. Atendendo à natureza e ao montante do tributo a ser restituído, poderá o titular da

Fazenda Municipal determinar que a restituição do valor se processe mediante a compensação com crédito

do Município.

Art. 164. Quando a dívida estiver sendo paga em prestações, o deferimento do pedido de

restituição somente desobriga o contribuinte ao pagamento das parcelas vinculadas, a partir da data da

decisão definitiva na esfera administrativa, sem prejuízo do disposto no artigo anterior.

TÍTULO XIV

DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO I

Das Imunidades

Art. 165. São imunes ao pagamento de impostos:

I - O patrimônio, a renda ou serviços públicos do Estado, da União e do Distrito Federal,

observado o § 3.° do art. 150 da Constituição Federal;

II - Os templos de qualquer culto, em relação ao patrimônio, renda e serviços relacionados com

as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas;

III - O patrimônio dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicas dos

trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social e desportivas, sem fins lucrativos.

III – O patrimônio, rendas e serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das

entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins

lucrativos. (Redação dada pela Lei 3.924/05)

IV - livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.

§1.º O disposto no inciso III é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades

nele referidas:

I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou

participação no seu resultado;

II – aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos

institucionais;

III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades

capazes de assegurar sua exatidão.

IV – em caso de dissolução, reverterem seu capital e/ou patrimônio para entidade de mesma

natureza com sede no município ou para o Poder Público Municipal.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 80

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§ 2.º Os serviços referidos neste artigo são aqueles exclusivamente próprios das pessoas jurídicas

citadas e diretamente relacionados com seus objetivos institucionais previstos em lei, nos respectivos

estatutos ou atos constitutivos.

§ 2.º O patrimônio, a renda e os serviços referidos neste artigo são aqueles exclusivamente

próprios das pessoas jurídicas citadas e diretamente relacionados com seus objetivos institucionais

previstos em lei, nos respectivos estatutos ou atos constitutivos. (Redação dada pela Lei 3.828/05)

§3.º O disposto neste artigo não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da

condição de responsáveis principais ou subsidiários pelas obrigações tributárias de terceiros.

§4.º Para as entidades constantes do inciso I do caput, os efeitos da imunidade retroagirão à data

em que estas se tornaram titulares do patrimônio, serviço ou renda.

§5.º Para as entidades constantes dos incisos II, III e IV do caput, os efeitos da imunidade

retroagirão à data em que estas se tornaram titulares do patrimônio, serviço ou renda e passaram a

satisfazer os requisitos dos §§ 1.º e 2.º deste artigo. (Parágrafos incluídos pela Lei 3.796/04)

CAPÍTULO II

Da Não-Incidência

Seção I

Do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana

Art. 166. Não incide Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana em relação a

imóveis, cedidos gratuitamente ao Município, suas autarquias ou fundações, mediante contrato público

municipal, por período mínimo de um ano, para uso em benefício da comunidade.

Seção II

Do Imposto Sobre Serviços De Qualquer Natureza

Art. 167. O imposto sobre serviços de qualquer natureza não incide sobre:

I - as exportações de serviços para o exterior do País;

II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e

membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-

gerentes e dos gerentes-delegados;

III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos

bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por

instituições financeiras.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 81

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Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I deste artigo, os serviços

desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente

exterior. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

IV – a coleta, o transporte e a entrega de resíduos sólidos destinados à reciclagem, por veículos

de tração ou propulsão humana. (Inciso incluído pela Lei 3.704/04)

Seção III

Do Imposto sobre Transmissão inter vivos de Bens Imóveis

Art. 168. O imposto sobre transmissão inter vivos de Bens Imóveis não incide:

I - na transmissão do domínio direto ou da nua-propriedade;

II - na desincorporação dos bens ou dos direitos anteriormente transmitidos ao patrimônio de

pessoa jurídica, em realização de capital, quando reverterem aos primitivos alienantes;

III - na transmissão ao alienante anterior, em razão do desfazimento da alienação condicional ou

com pacto comissório, pelo não cumprimento da condição ou pela falta de pagamento do preço;

IV - na retrovenda e na volta dos bens ao domínio do alienante, em razão da compra e venda com

pacto de melhor comprador;

V - no usucapião;

VI - na extinção de condomínio, sobre o valor que não exceder ao da quota-parte de cada

condômino;

VII - na transmissão de direitos possessórios;

VIII - na promessa de compra e venda;

IX - na incorporação de bens ou de direitos a eles relativos, ao patrimônio da pessoa jurídica,

para integralização de cota de capital;

X - na transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, decorrentes de fusão,

incorporação ou extinção de pessoa jurídica.

X – na transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, decorrentes de fusão,

incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

§ 1.º O disposto no inciso II, deste artigo, somente tem aplicação se os primitivos alienantes

receberem os mesmos bens ou direitos em pagamento de sua participação, total ou parcial, no capital social

da pessoa jurídica.

§ 2.º As disposições dos incisos IX e X deste artigo não se aplicam quando a pessoa jurídica

adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens

imóveis ou arrendamento mercantil.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 82

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§ 3.º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior, quando

mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos

seguintes à aquisição, decorrer de vendas, administração ou cessão de direitos à aquisição de imóveis.

§ 4.º Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores, tornar-se-á devido o

imposto nos termos da lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos direitos

sobre eles.

Seção IV

Da Taxa de Licença para Veiculação de Publicidade

Art. 169. A taxa não incide sobre as seguintes situações:

I - expressões de indicação e identificação;

II - anúncios da União, dos Estados e dos Municípios;

III - placas de hospitais, casas de saúde e congêneres, colégios, sítios, chácaras e fazendas;

IV - placas de firmas, e profissionais responsáveis pelo projeto e execução de obras, quando nos

locais dessas;

V - propaganda eleitoral e política, durante o período eleitoral;

VI - dísticos ou denominações de estabelecimentos apostos nas paredes e vitrines internas de

estabelecimentos.

VII - sobre placas publicitárias decorrentes de contratos feitos com o Município.

Seção V

Da Taxa de Coleta de Lixo e da Taxa de Segurança contra Sinistros

Art. 170. Não incide taxa de coleta de lixo e taxa de segurança contra sinistros em relação a

boxes destinados à garagem de veículos.

Art. 170. Não incide taxa de coleta de lixo em relação a boxes destinados a garagem de veículos,

bem como sobre imóveis de instituições educacionais imunes à cobrança de IPTU. (Redação dada pela Lei

nº. 4.263/07)

Parágrafo único. Não se incluem na exclusão prevista neste artigo as garagens comuns, telheiros

ou galpões.

§ 1.º Não se incluem na exclusão prevista neste artigo as garagens comuns, telheiros ou galpões.

(Parágrafo renumerado pela Lei nº. 4.386/2008)

§ 2.º Fica autorizada a remissão dos lançamentos efetuados nas situações abrangidas pelo caput

deste artigo. (Parágrafo acrescido pela Lei nº. 4.386/2008)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 83

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Seção VI

Da Contribuição de Melhoria

Art. 171. Sem prejuízo de outras leis que disponham sobre não-incidência ou isenção, não incide

a Contribuição de Melhoria em relação aos imóveis cujos titulares sejam a União, o Estado ou outros

Municípios, bem como as suas autarquias e fundações, exceto aqueles prometidos à venda e os submetidos

a regime de enfiteuse ou aforamento.

Art. 172. A contribuição de Melhoria, igualmente, não incide nos casos de:

I - simples reparação e/ou recapeamento de pavimentação;

II - alteração do traçado geométrico de vias e logradouros públicos;

III - colocação de “meio-fio” e sarjetas.

IV - obra realizada na zona rural, cujos imóveis beneficiados sejam dessa natureza, salvo quando

disposto de outra forma em lei especial.

V- obra realizada em loteamento popular de responsabilidade do Município.

CAPÍTULO III

Das Isenções

Seção I

Do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana

Art. 173. Ficam isentos do pagamento do Imposto sobre propriedade Predial e Territorial Urbana:

I - Residências com área total de construção de até 50m² (cinqüenta metros quadrados)

construídas sobre terrenos de até 360 m² (trezentos e sessenta metros quadrados) e utilizado,

exclusivamente, como residência por contribuintes proprietários e/ou possuidores de único imóvel e sua

famíia;

II - Contribuintes de terrenos ou prédios declarados de utilidade pública ou sem utilização para

fins de desapropriação, relativamente ao todo ou à parte atingida;

III - Contribuinte de único imóvel, residência de uso do requerente e sua família, com terreno de

área total de até 720,00m² (setecentos e vinte metros quadrados), com área construída de até 200,00m²

(duzentos metros quadrados), que além de possuir renda do conjunto familiar não superior a 2,50 (dois e

meio) salários mínimos, seja:

III – Contribuinte de único imóvel, residência de uso do requerente e sua família, com terreno de

área total de até 1.000,00m² (mil metros quadrados), com área construída de até 200,00m² (duzentos metros

Lei nº. 3.694/03, Pág. 84

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quadrados), que além de possuir renda do conjunto familiar não superior a 2,50 (dois e meio) salários

mínimos, seja: (Redação dada pela Lei 3.796/04)

a) viúvo ou viúva;

b) maior de sessenta anos, caso sejam casal ambos devem ter mais de sessenta anos;

c) órfão menor não emancipado;

d) deficiente físico ou mental; ou,

e) portador de doença fatal incurável, gravíssima em estágio terminal ou moléstia que importe em

redução da capacidade de trabalho, devidamente comprovados;

III – Contribuinte de único imóvel, residência de uso do requerente e sua família, com terreno de

área total de até 750,00m² (setecentos e cinqüenta metros quadrados), com área construída da unidade de

moradia do requerente, de até 150,00m² (cento e cinqüenta metros quadrados), que além de possuir renda

do conjunto familiar não superior a 2,50 (dois e meio) salários mínimos, seja:

a) viúvo ou viúva;

b) maior de sessenta anos, caso sejam casal ambos devem ter mais de sessenta anos;

c) órfão menor não emancipado;

d) deficiente físico ou mental; ou,

e) portador de doença fatal incurável, gravíssima em estágio terminal ou moléstia que importe em

redução da capacidade de trabalho, devidamente comprovados; (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

IV - as entidades desportivas e culturais, autorizadas a exclusão com a remissão dos débitos

lançados ou a lançar a contar de 01 de janeiro de 2.004. (Inciso incluído pela Lei 3.924/05)

V - os imóveis localizados nos distritos de Capo-Êre e Jaguaretê. (Inciso incluído pela Lei

3.924/05)

§ 1.° A isenção de que trata o inciso II deste artigo conta-se a partir da parcela correspondente ao

período de arrecadação do imposto em que ocorrer a imissão de posse ou ocupação efetiva pelo poder

expropriante.

§ 2.° Os requisitos deste artigo constantes do inciso III, letras “d” e “e” serão comprovados

através de laudo pericial de servidor público estável ocupante de cargo de Assistente Social.

§ 2.º Os requisitos deste artigo constantes do inciso III, letras “d” e “e” serão comprovados

através de laudo pericial de servidor público ocupante de cargo de Assistente Social. (Redação dada pela

Lei nº. 4.263/07)

§ 3.º Sem prejuízo do previsto no parágrafo anterior, serão necessários Laudos Médicos Periciais

para os contribuintes que estejam relacionados no inciso III, letras “d” e “e” deste artigo.

§ 4.° A isenção de que trata o inciso III beneficiará contribuintes usufrutuários do imóvel desde

que comprovada a utilização do imóvel para sua residência juntamente com os requisitos do inciso citado.

§ 5.° O benefício de que trata este artigo dependerá de requerimento anterior ao fato gerador e

verificação, através de processo administrativo regular, destinado à comprovação do estado de necessidade

Lei nº. 3.694/03, Pág. 85

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e do grau de redutibilidade da capacidade contributiva segundo critérios da Secretaria Municipal da

Fazenda.

§ 5.° O benefício de que trata este artigo dependerá de requerimento anterior ao fato gerador e

verificação, através de processo administrativo regular, destinado à comprovação do estado de necessidade

e do grau de redutibilidade da capacidade contributiva. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 6.° A isenção uma vez concedida, deve ser renovada anualmente para o exercício seguinte nos

termos do art. 173.

§ 6.° A isenção prevista neste artigo é concedida através de processo administrativo devendo,

anualmente, ser comprovadas junto ao Departamento de Cadastro Imobiliário e IPTU as condições que

deram origem a isenção. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 7.° O benefício extingue-se caso não for renovado, com o falecimento do contribuinte

beneficiado ou quando o contribuinte ou o imóvel deixarem de satisfazer os requisitos motivadores da

isenção.

§ 8.° Ficam restabelecidos o lançamento e a cobrança dos tributos ocorrendo um dos fatos

descritos no parágrafo anterior.

§ 9.° A falsidade ou omissão das informações, além da não concessão do benefício, implicará em

multa de 100 % (cem por cento) do valor do tributo devido no exercício da constatação da irregularidade.

§ 10. Nos processos de revisão do lançamento de tributos ou solicitação de benefícios fiscais, que

obtiverem despacho final indeferindo o pedido após as datas estipuladas para pagamento do tributo,

assegurar-se-á ao contribuinte o direito de saldar o débito no mesmo valor do primeiro vencimento,

corrigido pela URM, sem incluir juros ou multa.

§ 11. O benefício previsto neste artigo estende-se à Contribuição de Melhoria e à Taxa de

Prestação de Serviços de Coleta de Lixo.

§ 11. O benefício previsto neste artigo estende-se à Contribuição de Melhoria, à Taxa de

Prestação de Serviços de Coleta de Lixo e à Taxa de Segurança contra Sinistros. (Redação dada pela Lei

3.796/04)

§ 12. No caso das letras “d” e “e” do inciso III, havendo um ou mais de um imóvel em nome do

contribuinte, após o cumprimento dos §§ 2.º e 3.º, o Secretário Municipal da Fazenda, em análise da

capacidade contributiva do requerente, poderá conceder a isenção unicamente em relação ao imóvel de

moradia do portador da doença ou deficiência; quanto ao critério da renda deduzir-se-á as despesas com

medicamentos e assistência médico-hospitalares. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

§13. Ao supérstite que não ultimou o inventário do cônjuge falecido será assegurada a isenção de

sua meação no imóvel, desde que preencha os requisitos do inciso III e o regime de bens comporte a

meação. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

§14. Havendo mais de uma casa no terreno nos termos do caput, isentar-se-á apenas a unidade de

moradia do requerente. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 86

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Art. 174. Ficam isentos do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana, a título de

incentivo para a implantação na área industrial:

I - Pelo prazo de cinco anos, os empreendimentos industriais que adquirirem imóvel e se

instalarem na área industrial;

II - Pelo prazo de sete anos, os empreendimentos industriais que adquirirem imóvel e se

localizarem na área industrial, nos termos do inciso II, do art. 3.° da Lei 1659/78.

III - Pelo prazo de dez anos, os empreendimentos industriais que adquirirem imóvel e se

instalarem no município, com abertura de mais de 50 novos empregos.

§ 1.º As empresas que solicitarem isenção do IPTU não poderão transferir seus estabelecimentos

para outro município, antes de transcorridos 05 (cinco) anos contados a partir do término da isenção de que

tratam os incisos I, II e III, deste artigo.

§ 2º As empresas beneficiadas pela isenção do IPTU que transferirem seus estabelecimentos

antes de transcorridos 05 (cinco) anos contados a partir do término da isenção que tratam os incisos I, II e

III deste artigo, recolherão ao Município valor correspondente ao IPTU dos últimos cinco anos, com

atualização monetária, multa e juros de 1% ao mês.

§ 2.º As empresas beneficiadas pela isenção do IPTU que transferirem seus estabelecimentos

antes de transcorridos 05 (cinco) anos contados a partir do término da isenção de que tratam os incisos I, II

e III deste artigo, recolherão ao Município valor correspondente ao IPTU dos últimos cinco anos, com

atualização monetária, multa de 5% e juros de 1% ao mês. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

§3.º É garantido o benefício nos limites do caput e incisos aos empreendimentos industriais que

tiverem impedida sua instalação ou localização na área Industrial por força de legislação ambiental e se

instalarem em zonas permitidas pelas Leis do Plano Diretor. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

§ 4.º As empresas beneficiadas com a isenção prevista no inciso III deste artigo deverão

comprovar anualmente o número de empregos, através dos documentos obrigatórios exigidos pelo

Ministério do Trabalho. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

Seção II

Do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza

Art. 175. Ficam isentos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:

I - Pelo prazo de cinco anos, os empreendimentos industriais que adquirirem imóvel e se

instalarem na Área Industrial e que, na composição de suas obrigações fiscais, tenham que arrecadar

mensalmente o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI);

II - Pelo prazo de sete anos, os empreendimentos industriais que adquirirem imóvel e se

localizarem na Área Industrial, nos termos do Inciso II, do Art. 3º da Lei 1659/78 e que na composição de

Lei nº. 3.694/03, Pág. 87

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suas obrigações fiscais tenham que arrecadar mensalmente o Imposto Sobre Produtos Industrializados

( IPI);

III - Pelo prazo de dez anos, os empreendimentos industriais que adquirirem imóvel e se instala­

rem no município, com abertura de mais de 50 novos empregos e que, na composição de suas obrigações

fiscais, tenham que arrecadar mensalmente o Imposto Sobre Produtos Industrializados ( IPI);

IV - Hospitais beneficentes, asilos e internatos, quando filantrópicos e declarados de utilidade

pública pelo Município.

V - A pessoa física, portadora de deficiência física ou mental; ou com moléstia, que importe em

redução da capacidade de trabalho, sem empregados e com renda não superior a 2,50 (dois e meio) salários

mínimos.

VI - As construções para residência uni familiar, com área de até 50m². (Inciso acrescido pela Lei

nº. 4.263/07)

§ 1.º No mês que não houver incidência de IPI, o ISS deverá ser recolhido normalmente com

base na alíquota prevista na Legislação Municipal, nos casos dos incisos I, II e III deste artigo.

§ 2.º As empresas que solicitarem isenção do ISS não poderão transferir seus estabelecimentos

para outro município, antes de transcorridos 05 (cinco) anos contados a partir do término da isenção de que

tratam os incisos I, II e III, deste artigo.

§ 3º As empresas beneficiadas pela isenção do ISS que transferirem seus estabelecimentos antes

de transcorridos 05 (cinco) anos contados a partir do término da isenção que tratam os incisos I, II e III

deste artigo, recolherão ao Município valor correspondente ao ISS dos últimos cinco anos, com atualização

monetária, multa e juros de 1% ao mês.

§ 3.º As empresas beneficiadas pela isenção do ISS que transferirem seus estabelecimentos antes

de transcorridos 05 (cinco) anos contados a partir do término da isenção de que tratam os incisos I, II e III

deste artigo, recolherão ao Município valor correspondente ao ISS dos últimos cinco anos, com atualização

monetária, multa de 5% e juros de 1% ao mês. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

§4.º É garantido o benefício, nos limites do caput e incisos, aos empreendimentos industriais

impedidos de instalação ou localização na área Industrial por força de legislação ambiental e se instalarem

em zonas permitidas pelas Leis do Plano Diretor. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

§ 5.º As empresas beneficiadas com a isenção prevista no inciso III deste artigo deverão

comprovar anualmente o número de empregos, através dos documentos obrigatórios exigidos pelo

Ministério do Trabalho. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

Seção III

Do Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis

Lei nº. 3.694/03, Pág. 88

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Art. 176. Ficam isentos do pagamento do Imposto Sobre a Transmissão Inter vivos de Bens

Imóveis, a primeira aquisição:

I - de terreno, situado em Zona Urbana ou Rural, quando este se destinar à construção da casa

própria e cuja estimativa fiscal do imposto não ultrapasse a 100 (cem) URMs.

II - do prédio (casa própria) situado em Zona Urbana ou Rural, cuja estimativa fiscal do imposto

não seja superior a 250 (duzentas e cinqüenta) URMs.

§ 1.º Para efeitos do disposto nos incisos I e II deste Artigo, considera-se:

a) primeira aquisição: a realizada por pessoa que comprove não ser ela própria e seu cônjuge,

proprietário de terreno ou outro imóvel edificado no Município, no momento da transmissão ou cessão;

b) casa própria: o imóvel que se destinar à residência do adquirente, com ânimo definitivo.

§ 2.º As isenções de que tratam este artigo não abrangem as aquisições de imóveis destinados à

recreação, ao lazer ou veraneio.

§ 3° No caso de isenção de ITBI concedida por aquisição de terreno, terá o proprietário o prazo

de 1 (um) ano para construir no imóvel e apresentar Carta de Habitação ao Cadastro Imobiliário Municipal,

sob pena de perda do benefício e cobrança judicial ou extra-judicial.

§ 3.º No caso de isenção de ITBI concedida por aquisição de terreno, terá o proprietário o prazo

de 1 (um) ano para construir no imóvel e apresentar Projeto Aprovado, ao Cadastro Imobiliário Municipal,

sob pena de perda do benefício e cobrança judicial ou extra-judicial. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Seção IV

Da Taxa de Fiscalização e Vistoria

Art. 177. Ficam isentas do pagamento da taxa de vistoria as Entidades de Assistência Social

declaradas de utilidade pública pelo Executivo Municipal e as pessoas físicas com renda não superior a

2,50 (dois e meio) salários mínimos que, além disso, seja:

Art. 177. Ficam isentas do pagamento da taxa de vistoria as Entidades de Assistência Social sem

fins lucrativos e as pessoas físicas com renda não superior a 2,50 (dois e meio) salários mínimos que, além

disso, seja: (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

I - deficiente físico ou mental; ou,

II - portador de doença fatal incurável, gravíssima em estágio terminal ou moléstia que importe

em redução da capacidade de trabalho, devidamente comprovados;.

Seção V

Da Taxa de Comércio Ambulante e ou Eventual

Art. 178. Ficam isentos do pagamento da taxa de licença de comércio ambulante ou eventual:

Lei nº. 3.694/03, Pág. 89

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a) os agricultores que possuem imóvel rural e talão de produtor no Município de Erechim e que

emitam com regularidade mensal notas da produção agropecuária;

b) as entidades de Assistência Social declaradas de utilidade pública pelo Executivo Municipal.

b) as entidades de Assistência Social sem fins lucrativos; (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

c) os vendedores de doces, salgados e congêneres, que trabalham com cestas. (Alínea incluída

pela Lei 3.796/04)

d) os freteiros que exercerem as atividades como ambulantes, adequados às determinações

elencadas no inciso I do § 1.º do Art. 68 desta Lei. (Redação dada pela Lei n.º 4.793/2010)

Seção VI

Da Taxa de Licença para Execução de Obras e Habite-se

Art. 179. Ficam isentos do pagamento da taxa de licença para execução de obras e da taxa de

habite-se todos os imóveis construídos por entidades de Assistência Social assim reconhecidas pelo

Conselho Municipal de Assistência Social e declaradas de utilidade pública pelo Executivo Municipal.

Art. 179. Ficam isentos do pagamento de taxa de licença para execução de obras e da taxa de

habite-se: (Redação dada pela Lei 3.796/04)

I – entidades de Assistência Social assim reconhecidas pelo Conselho Municipal de Assistência

Social e declaradas de utilidade pública pelo Executivo Municipal, quanto a imóveis de sua titularidade

com destinação diretamente relacionada com seus objetivos institucionais;

I – entidades de Assistência Social, sem fins lucrativos, assim reconhecidas pelo Conselho

Municipal de Assistência Social, quanto a imóveis de sua titularidade com destinação diretamente

relacionada com seus objetivos institucionais; (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

II – titulares de imóveis que forem construídos nas mesmas condições e para o mesmo fim

previsto no inciso I do art. 173 desta lei;

III – a limpeza ou repintura interna ou externa de prédios, muros e/ou grades;

IV – a construção de passeios segundo as normas e padrões fixados em lei;

V – a construção de galpões ou barracões destinados à guarda de materiais para obras

devidamente licenciadas, até a conclusão destas.

§1.º As isenções previstas neste artigo ficam limitadas a 1000 URM’s (um mil Unidades de

Referência Municipal).

§ 2.º O valor do tributo excedente ao limite especificados no parágrafo anterior deverá ser

alcançado pelo contribuinte. (Incisos e Parágrafos incluídos pela Lei 3.796/04)

Seção VII

Da Taxa de Gaveta de Cemitério

Lei nº. 3.694/03, Pág. 90

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Art. 180. Ficam isentos do pagamento da taxa de concessão de uso de gaveta mortuária e das

taxas de inumação junto aos Cemitérios Municipais, as pessoas físicas com renda do conjunto familiar não

superior a 2,50 (dois e meio) salários mínimos.

Art. 180. Não estão sujeitos ao pagamento da taxa de concessão de uso de gaveta mortuária e das

taxas de inumação junto aos Cemitérios Municipais, as pessoas físicas com renda do conjunto familiar não

superior a 2,50 (dois e meio) salários mínimos.

Parágrafo único: O benefício de que trata este artigo dependerá de requerimento da parte

interessada, e, se necessário, de parecer sócio-econômico emitido por Assistente Social. (Redação dada

pela Lei nº. 4.263/07)

Seção VIII

Da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública

Art. 181. Ficam isentos da contribuição para custeio da iluminação pública, os consumidores da

classe residencial com consumo de até 50 KW/h (cinqüenta Kilowatts hora) e os da classe rural.

Art. 181. Ficam isentos da contribuição para custeio da iluminação pública, os consumidores da

classe residencial com consumo de até 50kw/h/mês (cinqüenta Kilowatts hora mês) e os da classe rural.

(Redação dada pela Lei 3.796/04)

Art. 181. Estão isentos da contribuição os consumidores de todas as classes, cujos consumos

mensais atinjam até 50Kw/h, e os consumidores da classe rural, incluídos os residentes nas sedes dos

distritos municipais, independentemente do consumo.

Parágrafo único: As demais disposições de que trata essa contribuição, serão regidas por Lei

específica. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

Seção IX

Das Disposições Gerais Sobre Exclusão do Crédito Tributário

Art. 182. A isenção do pagamento dos tributos será concedido, nos termos desta lei:

I - quanto ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, a partir do exercício

seguinte, quando solicitada até 30 de dezembro.

II - quanto ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza:

a) sendo o ISS variável, a partir da data contida no certificado de isenção, que virá após o

despacho do processo de isenção, cujo ônus da solicitação será do contribuinte;

b) sendo o ISS fixo, no deferimento do pedido, que deverá ser solicitado anualmente, até o dia 30

de dezembro.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 91

Estado do Rio Grande do SulMUNICIPIO DE ERECHIMPREFEITURA MUNICIPALPraça da Bandeira, 354Fone: (54) 3520 7000 99700-000 Erechim – RS

III - quanto ao Imposto de Transmissão inter vivos de Bens Imóveis, juntamente com o pedido de

avaliação;

IV - quanto à Contribuição de Melhoria, a partir do pedido, em relação às parcelas restantes.

IV – quanto à Contribuição de Melhoria, a partir do pedido, em relação às parcelas restantes,

desde que não tenham sido reparcelados, caso em que é vedada a concessão de isenção, salvo sobrevindo

moléstia fatal ou incurável ou deficiência. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

V - quanto às taxas, a partir do exercício seguinte, quando solicitada até 30 de dezembro.

V – quanto à Taxa de Prestação de Serviços de Coleta de Lixo e à Taxa de Segurança contra

Sinistros, a partir do exercício seguinte, quando solicitada até 30 de dezembro do exercício anterior.

(Redação dada pela Lei 3.796/04)

VI – quanto às outras taxas, de imediato, se requerida no prazo fatal de 30 dias contados da

notificação do lançamento. (Inciso incluído pela Lei 3.796/04)

Art. 183. O contribuinte que gozar do benefício da isenção, fica obrigado a provar, por

documento hábil, até o dia 30 (trinta) de novembro de cada ano, que continua preenchendo as condições

que lhes asseguravam o direito, sob pena de cancelamento, a partir do exercício seguinte.

Art. 183. O contribuinte que gozar do benefício da isenção nos termos do art. 173, III, art. 174, III

e art. 175, III, IV e V, fica obrigado a provar, por documento hábil, até o dia 30 (trinta) de novembro de

cada ano, que continua preenchendo as condições que lhes asseguravam o direito, sob pena de

cancelamento, a partir do exercício seguinte. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

Parágrafo único. Revogado. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

Art. 183. O contribuinte que gozar do benefício da isenção nos termos do art. 173, III, art. 174, III

e art. 175, III, IV e V, fica obrigado a provar, por documento hábil, até o dia 30 (trinta) de dezembro de

cada ano, que continua preenchendo as condições que lhes asseguravam o direito, sob pena de

cancelamento, a partir do exercício seguinte. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

Art. 184. Não se excluem do crédito tributário:

I - até o exercício posterior ao que tenha regularizado sua situação, o contribuinte que se

encontre, por qualquer forma, em infração a dispositivos legais ou em débito perante a Fazenda Municipal;

II - a área de imóvel ou o imóvel cuja utilização não atenda às disposições fixadas para o gozo do

benefício.

Art. 185. Fica assegurado a exclusão do crédito tributário aos contribuintes que foram

contemplados, até a publicação desta lei, por requisitos previstos em lei anterior, pelo prazo estabelecido,

desde que continuarem sendo cumpridas todas as condições.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 92

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Art. 186. As isenções de que trata o capítulo anterior dependerão de requerimento e verificação,

através de processo administrativo regular, destinado à comprovação do estado de necessidade e do grau de

redutibilidade da capacidade contributiva segundo critérios da Secretaria Municipal da Fazenda.

Art. 186. As isenções de que trata este capítulo dependerão de requerimento e verificação, através

de processo administrativo regular, destinado à comprovação do estado de necessidade e do grau de

redutibilidade da capacidade contributiva segundo critérios da legislação em vigor. (Redação dada pela Lei

3.796/04) (Redação dada pela Lei 3.796/04)

Art. 186. As isenções de que trata este capítulo e que dependem de comprovação das condições

para isenção, devem ser encaminhadas através de requerimento e processo administrativo regular, com

anexação de documentos hábeis, de acordo normas estabelecidas em rotinas administrativas. (Redação

dada pela Lei nº. 4.263/07)

Parágrafo único. Poderão ocorrer de ofício as isenções previstas nos incisos I e II do art. 173 e no

art. 181. (Parágrafo incluído pela Lei 3.796/04)

Art. 187. Incluem-se na isenção prevista no art. 174 e parágrafos, a taxa de coleta de lixo e a taxa

de segurança contra sinistros, mantendo-se, em especial, a penalidade do parágrafo segundo daquele artigo.

TÍTULO XV

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 188. O Executivo poderá instituir, por Decreto, Comissões Especiais Consultivas que terão a

incumbência de analisar, interpretar e dar pareceres sobre: pedidos de isenção, redução, revisão, recursos

de infrações e lançamentos de tributos e outros.

Art. 188. O Executivo poderá instituir, por Decreto, Comissão Especial Consultiva que terá a

incumbência de analisar processos e emitir pareceres sobre pedidos de isenções e de reduções de tributos.

(Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 1º Deverão fazer parte da Comissão, no mínimo 03 (três) servidores municipais, conhecedores

da legislação tributária, sendo um deles Agente Fiscal Fazendário.

§ 1.º Deverão fazer parte da Comissão, no mínimo 03 (três) servidores efetivos municipais.

(Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 2º A Comissão se reunirá sempre que necessário e o exercício do cargo de membro da

Comissão não acarretará ônus para os cofres públicos, e os serviços prestados serão considerados

relevantes ao Município.

§ 2.º A Comissão será formado por um presidente, um relator e um revisor. (Redação dada pela

Lei 3.796/04)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 93

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§ 3º As decisões das Comissões Especiais serão de caráter consultivo a qual poderá se valer, da

Consultoria Jurídica do Município e encaminhada ao Secretário Municipal da Fazenda para decisão,

passível de reconsideração e recurso nos termos do art. 141, incisos II e III.

§ 3.º Os pareceres da Comissão Especial terão caráter consultivo, sendo passíveis de

reconsideração e recurso nos termos do art. 141, incisos II e III. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

Art. 189. O valor do tributo será o valor do lançamento, quando o pagamento for efetuado de

uma só vez, no mês de competência.

§ 1.º Mês de competência, para os efeitos desse artigo, é o mês estabelecido para pagamento do

tributo pelo valor lançado em quota única.

§ 2.º Nos casos em que a Lei autoriza pagamento parcelado do tributo, as parcelas serão

calculadas dividindo-se o valor lançado pelo número de parcelas, vencendo-se a primeira na data

estabelecida para pagamento em quota única.

Art. 190. Fica mantida a Unidade de Referência Municipal (URM) estabelecida através da Lei

Municipal 3.374 de 27 de junho de 2001, bem como os mecanismos atinentes à sua atualização e ao

pagamento de débitos previstos no mencionado dispositivo legal.

Art. 190 Fica mantida a URM (Unidade de Referência Municipal), estabelecida pela Lei

Municipal 3.374 de 27 de junho de 2001, com atualização anual, através de Lei específica. (Redação dada

pela Lei nº. 4.263/07)

Parágrafo único. As indicações de número de URMs constantes neste Código, serão convertidas

em REAIS no ato do lançamento.

Art. 191. Os valores dos débitos, vencidos e exigíveis, inscritos ou não em Dívida Ativa, serão

corrigidos monetariamente, calculados a partir do dia seguinte à data do vencimento da obrigação, até o dia

do efetivo pagamento, sem prejuízo da multa e juros previstos.

Parágrafo Único A multa e os juros dos débitos vencidos serão calculados sobre o capital

corrigido. (Parágrafo acrescido pela Lei nº. 4.263/07)

Art. 192. O pagamento dos tributos após o prazo fixado em lei ou na forma da lei, determina a

incidência de multa de 5% (cinco por cento) a partir do primeiro dia do vencimento.

Art. 192. O pagamento fora do prazo, de tributo não constante em Auto de Infração, só será

admitido se acrescido de multa moratória de 0,25% (vinte e cinco centésimo por cento) do valor do tributo,

por dia de atraso, até o limite de 15% (quinze por cento). (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

Parágrafo único. A Multa não é cumulativa.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 94

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Art. 193. Todo débito vencido sofrerá a incidência da correção monetária com base na variação

da URM, além de juros de 1% (um por cento) ao mês ou fração e da multa estipulada no artigo anterior.

Art. 194. Todo débito vencido, e respectivos acréscimos, poderá ser consolidado em um único

débito e parcelado em até 36 (trinta e seis) pagamentos mensais, convertidos em URMs, sendo que cada

parcela não será menor que 60 (sessenta) URMs.

Art. 194. Todo débito vencido, e respectivos acréscimos, poderá ser consolidado em um único

débito e parcelado em até 36 (trinta e seis) pagamentos mensais, convertidos em URMs, sendo que cada

parcela não será menor que 30 (trinta) URMs. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

Art. 194. Todo débito vencido e inscrito em Dívida Ativa, inclusive seus acréscimos, poderão ser

consolidados em um único débito e parcelado em até 36 (trinta e seis) pagamentos mensais, convertidos em

URMs, sendo que cada parcela não poderá ser menor que 30 (trinta) URMs. (Redação dada pela Lei n.º

4.630/09)

§ 1.º O débito consolidado, não atendido nos prazos estabelecidos, tornará vencidas todas as

demais parcelas no primeiro dia de inadimplência de 2 (duas) prestações, podendo a autoridade

administrativa encaminhar processo para cobrança judicial.

§ 2º No parcelamento administrativo, para determinar o número de parcelas será levado em

consideração o valor do débito e a capacidade contributiva do devedor, podendo, se for o caso, ser inferior

ao valor de 60 URM’s, e superior a 36 meses.

§ 2.º No parcelamento administrativo e nas execuções fiscais, para determinar o número de

parcelas será levado em consideração o valor do débito e a capacidade contributiva do devedor, podendo,

se for o caso, ser inferior ao valor de 30 URM’s, e superior a 36 meses. (Redação dada pela Lei nº.

4.263/07)

§ 3º Nas execuções fiscais, para determinar o valor das parcelas será levado em consideração o

valor do débito e a capacidade contributiva do devedor, podendo, se for o caso, o débito parcelado em

prazo superior ao determinado neste artigo.

§ 3.º O pagamento em atraso de parcelas vencidas sofrerá a incidência de juros de 1% ao mês

calculados sobre o capital da parcela corrigido. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 4º Poderão usufruir do benefício descrito no parágrafo anterior “in fine”, somente proprietários

de único imóvel, de uso próprio e residencial, tendo como parâmetros, além dos já estabelecidos, que:

a) O débito esteja garantido por penhora, fiança ou outras modalidades de garantia;

b) As custas judiciais e os honorários advocatícios, estipulados em juízo, serão pagos pelo

executado no ato do parcelamento.

§ 4.º Para os contribuintes em execução fiscal poderão ser exigidas como forma de garantia:

a) Que o débito esteja garantido por penhora, fiança ou outras modalidades de garantia;

b) As custas judiciais e os honorários advocatícios, estipulados em juízo, serão pagos pelo

Lei nº. 3.694/03, Pág. 95

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executado no ato do parcelamento. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 5º Os créditos que já foram objeto de parcelamento até a data de 31 de dezembro de 2003 e

que perderam esta condição por falta de pagamento poderão ser objeto de renegociação, nas condições do

Parágrafo Segundo, desde que não tenham sido reparcelados.

§ 5.º Os créditos que já foram objeto de parcelamento até a data de 31 de dezembro de 2004 e

que perderam esta condição por falta de pagamento poderão ser objeto de renegociação, nas condições do

Parágrafo Segundo, desde que não tenham sido reparcelados. (Redação dada pela Lei 3.796/04)

§ 5.º Os créditos que já foram objeto de parcelamento e que perderam esta condição por falta de

pagamento poderão ser objeto de reparcelamento, nas condições do Parágrafo Segundo, sendo que um

terceiro parcelamento dependerá de motivo de força maior ou caso fortuito devidamente fundamentado.

(Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

§ 6º O contribuinte para usufruir dos benefícios dos parágrafos anteriores, deverá protocolar

requerimento detalhado anexando documentação que comprove e necessidade de sua solicitação à

Secretaria Municipal da Fazenda, cabendo ao respectivo Secretário Municipal da Fazenda deferir ou não o

pedido.

§ 6.º O contribuinte, para usufruir dos benefícios dos parágrafos anteriores, deverá protocolar

requerimento detalhado, anexando documentação que comprove a necessidade de sua solicitação, à

Secretaria Municipal da Fazenda, cabendo ao respectivo Secretário Municipal deferir ou não o pedido. O

contribuinte, possuidor de um único imóvel, poderá usufruir do benefício mediante comprovação feita

através do cadastro imobiliário do Município, independente de processo administrativo. (Parágrafo com

redação dada pela Lei nº. 4.130/07)

§ 7º O contribuinte que optar pelo parcelamento dos débitos somente terá direito a novo parcela­

mento administrativo de outros débitos após a quitação de todas as parcelas, podendo acumular um parce­

lamento administrativo com outros judiciais.

§ 7.º O contribuinte que optar pelo parcelamento dos débitos somente terá direito a novo parcela­

mento administrativo, se comprovada sua redução da capacidade contributiva, caso fortuito ou de força

maior, podendo acumular um parcelamento ou reparcelamento administrativo com outros judiciais. (Reda­

ção dada pela Lei nº. 4.263/07)

Art. 194-A. Poderá ser concedido parcelamentos de valores constantes de Autos de Infrações,

ainda não inscritos em Dívida Ativa.

§ 1.º É competente para conceder o parcelamento:

I – O Chefe da Divisão de Cobrança e Dívida Ativa respectivo, até 24 (vinte e quatro) parcelas;

II – O Diretor de Tributos e Fiscalização, de 25 (vinte e cinco) a 48 (quarenta e oito) parcelas;

III – O Secretário Municipal da Fazenda, de 49 (quarenta e nove) a 60 (sessenta) parcelas.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 96

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§ 2.º Para a concessão de parcelamento, constantes nos incisos II e III do § 1.º, deverá ser

analisada a capacidade de pagamento do devedor, através de análise do balanço e/ou demonstrações

financeiras, no caso de empresa, e de possuir bens, no caso de pessoa física.

§ 3.º Para a concessão de parcelamento, constante no inciso III do § 1.º, o devedor deverá

apresentar, sem prejuízo do que é exigido no § 2º, garantia.

§ 4.º No caso de atraso de duas parcelas, tornam vencidas todas as demais e o crédito tributário

será encaminhado para inscrição em Dívida Ativa.

§ 5.º As parcelas não poderão ser inferior a 50 (cinquenta) URMs. (Artigo acrescido pela Lei n.º

4.630/09)

Art. 195. A Secretaria Municipal da Fazenda fica autorizada a disponibilizar ao contribuinte

atendimento através da Internet, principalmente consulta de débitos, cálculos e a emissão de Certidões.

Art. 196. Os prazos fixados neste Código serão contínuos e fatais, excluindo-se, na sua

contagem, o dia do início e incluindo-se o do vencimento.

Parágrafo único. Sempre que um vencimento recair em dia feriado ou sem expediente normal, o

prazo será prorrogado, automaticamente, para o primeiro dia útil seguinte.

Art. 196-A. Não admitindo mais recurso o processo administrativo que averiguar as receitas não

tributárias aplicar-se-ão as regras previstas nesse código, em especial as normas contidas nos Títulos VII

(Fiscalização), VIII (Processo Fiscal), IX (Infrações e Penalidades), XI (Dívida Ativa), XII (Certidões),

XIII (Restituição) e XV (Disposições Gerais – Parcelamento), e nos artigos 147 e 150, e ainda as normas

tributárias municipais e nacionais referentes às causas interruptivas e suspensivas da prescrição.

Parágrafo único. A arrecadação de receitas não-tributárias ocorrerá no prazo de 30 dias contados

da notificação do lançamento, se outro prazo não foi estabelecido em lei ou contrato. (Artigo incluído pela

Lei 3.796/04)

Art.196-B. Autoriza a Secretaria Municipal de Administração, através do DTI – Departamento de

Tecnologia de Informação, a efetuar os ajustes necessários nos sistemas de informática, para:

I - realizar baixas de pagamentos efetuados na rede de auto-atendimento ou lotéricas, no dia do

vencimento, quando o sistema acusar inconsistência em razão da compensação entre Bancos e registros dos

pagamentos divergirem com os do sistema, para registrar a obrigação do contribuinte quitada dentro do

vencimento;

II - estabelecer a margem de aceitação pelo sistema de informática de no máximo, R$ 3,00 para

mais ou para menos, quando da baixa nos sistemas de valores de boletos ou DAMs – Documentos de

Arrecadação Municipal, pagos em serviços de auto-atendimento, lotéricas ou conveniados, quando o valor

Lei nº. 3.694/03, Pág. 97

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pago apresentar pequenas diferenças, em relação ao valor constante nos sistemas, o que provoca

informação de inconsistência. (Artigo acrescido pela Lei nº. 4.263/07)

TÍTULO XVI

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 197. O Executivo Municipal regulamentará por Decreto a aplicação deste Código, no que

couber, ficando mantido o Decreto 1.215/80 e suas alterações até a data da edição do Novo Regulamento.

Art. 198. Ficam revogadas as leis nº 1513, de 13 de maio de 1976, nº 1681, de 20 de dezembro

de 1979; nº 1784, de 04 de dezembro de 1981; nº 1806, de 22 de junho de 1982; nº 1909, de 22 de

dezembro de 1983; nº 1954, de 04 de junho de 1985; nº 2070, de 24 de dezembro de 1987; nº 2130, de 07

de dezembro de 1988; nº 2139, de 25 de janeiro de 1989; nº 2208, de 29 de novembro de 1989; nº 2281, de

27 de dezembro de 1990; nº 2282, de 27 de dezembro de 1990; nº 2287, de 27 de dezembro de 1990; nº

2389, de 27 de dezembro de 1991; nº 2433, de 30 de junho de 1992; nº 2517, de 19 de dezembro de 1992;

nº 2593, de 23 de dezembro de 1993; nº 2676, de 06 de abril de 1995; nº 2738, de 07 de dezembro de 1995;

nº 2755, de 21 de janeiro de 1996; nº 2758, de 23 de janeiro de 1996; nº 2903, de 29 de abril de 1997; nº

2958, de 09 de setembro de 1997; 2986, de 04 de novembro de 1997; nº 3006, de 19 de dezembro de 1997;

nº 3013, de 22 de dezembro de 1997; nº 3130, de 18 de dezembro de 1998; 3174, de 26 de julho de 1999;

nº 3292, de 14 de julho de 2000; a lei nº 3435, de 28 de dezembro de 2001; nº 3502, de 28 de agosto de

2002; nº 3533, de 23 de dezembro de 2002; nº 3534, de 23 de dezembro de 2002; nº 3539, de 26 de

dezembro de 2002; nº 3568, de 16 de abril de 2003; nº 3616, de 28 de agosto de 2003, e a lei nº 3207, de

18 de outubro de 1999.

Art. 199. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação e seus efeitos a partir de 01 de

janeiro de 2004.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ERECHIM, 30 DE DEZEMBRO DE 2003.

ELOI JOÃO ZANELLAPrefeito Municipal

Registre-se e publique-se. Data supra.

ADEMAR DE GERONISec. Mun. de Administração.

Lei nº. 3.694/03, Pág. 98

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ANEXO I

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA FIXO

1. TRABALHO PESSOAL ANUAL (ISS ANUAL FIXO), EM URM POR PROFISSIONAL:

a) Médico. 585b) Dentista. 324c) Arquiteto, Agrônomo, Engenheiro, Engenheiro Civil, Engenheiro Florestal, Engenheiro Mecânico, Engenheiro Químico, Geólogo e Urbanista e outros profissionais congêneres. (Redação dada pela Lei 3.941/06)

324

d) Advogado, Agrimensor, Bioquímico, Contador, Farmacêutico, Médico Veterinário e Nutricionista e outros profissionais congêneres. (Redação dada pela Lei 3.941/06) 283

e) Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Protético, Psicólogo e Sociólogo e outros profissionais congêneres. (Redação dada pela Lei 3.941/06) 243

f) Outros profissionais de nível universitário, ensino superior ou equivalente. 175g) Corretor, Despachante, Fotógrafo, Jornalista, Lavador de Veículos, Leiloeiro, Piloto, Publicitário, Representante Comercial, Técnico Agrícola, Técnico Agropecuária, Técnico Eletrônico e Terapeuta Holístico e outros profissionais congêneres. (Redação dada pela Lei 3.941/06)

175

h) Programador e Técnico em Contabilidade e outros profissionais congêneres. (Redação dada pela Lei 3.941/06) 175

i) Mecânico Autônomo e Torneiro Mecânico, Hospedaria Autônoma e outros profissionais congêneres. (Redação dada pela Lei 3.941/06) 90

j) Avaliador, Fundidor, Intérprete, Perito, Publicitário, Técnico em Manutenção de Elevadores, Técnico em Segurança do Trabalho e Tradutor e outros profissionais congêneres. (Redação dada pela Lei 3.941/06)

72

l) Datilógrafo, Professor de Nível Médio, Radio Técnico, Relações Públicas e Relojoeiro e outros profissionais congêneres. (Redação dada pela Lei 3.941/06) 72

m) Marceneiro, Modelista, Motorista de Táxi e em geral, Músico, Padeiro, Preposto de Despachante e Topógrafo e outros profissionais autônomos. (Redação dada pela Lei 3.941/06)

72

n) Chapeador sem empregado, Massagista, Mecanógrafo, Ronda, Vendedor, Vidraceiro e Vigilante e outros profissionais autônomos. (Redação dada pela Lei 3.941/06) 72

o) Auxiliar de Enfermagem, Eletricista, Empreiteiro, Encadernador, Encanador, Estilista, Estofador, Imunisador, Inseminador, Instrutor, Lixador, Pedreiro, Soldador e Técnico em Enfermagem e outros profissionais congêneres. (Redação dada pela Lei 3.941/06)

72

p) Outros profissionais autônomos com 2º grau, ensino médio ou equivalente. 45q) Faxineira, Lavadeira e congêneres e outros profissionais congêneres. (Redação dada pela Lei 3.941/06) 35

r) Barbeiro, Cabeleireiro, Costureira, Manicuro, Pedicuro e congêneres e outros profissionais congêneres. (Redação dada pela Lei 3.941/06) 35

s)Outros profissionais autônomos com 1º grau, ensino fundamental ou equivalente. 27(Anexo com nova redação dada pela Lei 3.796/04)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 99

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ANEXO IIDA TAXA DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E DE ATIVIDADE AMBULANTE

1.TAXA DE FISCALIZAÇÃO E VISTORIA DE ESTABELECIMENTOS, EM URM:a) Comércio 30b) Indústria 30c) Prestação de Serviços 30d) Autônomos e Entidades sem fins lucrativos 15e) Entidades com Certificado de Filantropia 10f) Outras Entidades 20

2. TAXA DE LICENÇA PARA COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE, EM URM POR PESSOA:PRODUTOS URM/Dia URM/Mês

a) Hortifrutigranjeiros e Gêneros Alimentícios “in natura”. 4 20

b) Mercadorias e Artigos Diversos. 20 NãoAutorizado

b) Mercadorias e artigos diversos. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07) 10 Não Autorizado

c) Artigos de Decoração e outros. 10 NãoAutorizado

d) Flores, Mudas de Frutas/Flores e congêneres. 4 20

e) Consórcios, Planos de Saúde, Loterias, Títulos e outros. 10 NãoAutorizado

f) Cachorros-quentes, Lanches Rápidos, e Refrigerantes. 4 20

g) Redes, Capas para Estofados e outros Produtos Artesanais. 4 NãoAutorizado

h) Outros não especificados. Por semelhança aos anteriores

NãoAutorizado

h) Outros não especificados. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07) 10 Não Autorizado

3. TAXA DE COMÉRCIO AMBULANTE POR ANO, EM URM POR CARRINHO:a) Picolés, sorvetes e similares. 20b) Sucos e refrigerantes. 20

4. TAXAS DE COMÉRCIO EVENTUAL DE FEIRAS, BAILES E FESTAS, EM URM POR DIA: a) Feira de pequenos animais domésticos, por expositor. 20 b) Feira de artigos de vestuário e calçados, por expositor. 100 b) Feira de artigos de vestuário e calçados, por expositor. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07) 20 c) Outras Feiras, por expositor. 20 d) Bailes, Festas, Boates e Espetáculos Diversos. 20 e) Circos e Parques. 20 f) Bailes, Festas ou Promoções Festivas realizadas por Associações sem fins lucrativos, Entidades Religiosas (templos) ou Escolas.

Isentas

(Anexo com nova redação dada pela Lei 3.796/04)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 100

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ANEXO III

TABELA PARA COBRANÇA DE TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS1. DOCUMENTOS E CERTIDÕES, EM URM:a) Segunda via de documentos, cada. 3b) Certidões, cada. 5c) Atestados, por folha . 5d) Buscas de papéis, livros e documentos no arquivo municipal; por ano.D1) O que exceder, por folha.

10,20

e) Averbação e Cadastro, por imóvel. 2f) Baixas de qualquer natureza, cada. 2f) Revogada. (Redação dada pela Lei nº. 4.342/08)g) Outros atos ou procedimentos não previstos, cada. 2h) Inscrição em concurso – Alíquota mínimo. 10i) Inscrição em concurso – Alíquota máximo. 70j) Alteração de endereço, de atividade ou de razão social. (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09) 10

2. NUMERAÇÃO PREDIAL, EM URM:a) Residências tipo popular, até 70 m ²; cada. 10b) Outras edificações, cada. 20

3. LIBERAÇÃO DE BENS APRENDIDOS OU DEPOSITADOS, EM URM POR DIA:a) De bens ou mercadorias, por unidade. 10b) De animais, por cabeça. 10

4. SERVIÇOS EM CEMITÉRIOS, EM URM:a) Inumação em sepulturas rasas, cada. 30b) Inumação em jazigos ou túmulos, cada. 30c) Exumações, cada. 30d) Remoção, entrada ou retirada de ossada; cada. 20e) Permissão para construção nos cemitérios ou execução de obras, cada. 5f) Gavetas em Cemitérios, cada. 250g) Terrenos em Cemitérios, por m². 80h) Taxa de transferência de concessão de direito de uso de terreno ou gaveta mortuária:(Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

10

5. OUTROS SERVIÇOS, EM URM:a) Fornecimento de cópias de mapas, plantas, diagramas ou outros do Arquivo Municipal; por m². 8b) Alinhamento de lote urbano, cada. 40c) Alinhamento de chácara, por metro linear de testada (taxa mínima: sobre vinte metros). 2d) Serviços de cópia ofício, A4, Letter; por folha. 0,07d) Serviços de cópia ofício, A4, Letter, até 50 folhas (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09) 4d1) Folhas excedentes às 50, por folha (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09) 0,07e) Recomposição de asfalto, por m². 22f) Abertura de vala com recomposição de asfalto, por m². 45g) Recomposição de calçamento, por m² (taxa mínima: sobre dois metros quadrados). 10 h) Taxa de demolição, por metro quadrado. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07) 0,18 i) Emissão de 2ª via do CCIR – Certificado de Cadastro de Imóvel Rural. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

5

j) Digitação de Cadastro do CCIR – Certificado de Cadastro de Imóvel Rural. (Redação dada pela Lei nº. 4.263/07)

17

Lei nº. 3.694/03, Pág. 101

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ANEXO IV

TABELA PARA COBRANÇA DE TAXAS DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS.1. OBRAS EM ALVENARIA, EM URM:

a) Residências tipo popular com área de até 70,00m² (setenta metros quadrados), por metro quadrado de área construída.

0,30

b) Residência unifamiliar acima de 70,00m² (setenta metros quadrados), por metro quadrado de área construída.

0,50

c) Com destinação comercial ou residencial de até quatro pavimentos, por metro quadrado de área construída.

0,50

d) Com destinação comercial ou residencial acima de quatro pavimentos, por metro quadrado de área construída.

0,70

e) Pavilhões Diversos, por metro quadrado de área construída. 0,30f) Outras edificações, por metro quadrado de área construída. 0,30g) Anteprojetos, alterações no projeto, outras inclusões/modificações, ou instalação de equipamentos de segurança pré/pós executórios; cada.

13

2. OBRAS MISTAS OU EM MADEIRA, EM URM:

a) Residências tipo popular com área de até 70,00m² (setenta metros quadrados), por metro quadrado de área construída.

0,10

b) Barracões e Galpões, por metro quadrado de área construída. 0,10c) Outras edificações, por metro quadrado de área construída. 0,18d) Anteprojetos, alterações no projeto, outras inclusões/modificações, ou instalação de equipamentos de segurança pré/pós executórios; cada.

5

3. OUTRAS TAXAS DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS, EM URM:

a) Muros e Fachadas, por metro linear. 0,40b) Desmembramentos e remembramentos, em zona urbana ou urbanizável; por m². 0,07c) Desmembramentos e remembramentos, em zona rural; por m². 0,03d) Loteamentos (excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos, e as que sejam doadas ao Município); por m².

0,20

4. CONCESSÃO DE HABITE-SE DE RESIDÊNCIAS EM ALVENARIA, MISTAS OU EM MADEIRA, POR METRO QUADRADO DE ÁREA CONSTRUíDA, EM URM:a) Residência unifamiliar de até 2 pavimentos. 0,35b) Edificação comercial ou residencial de até 2 pavimentos. 0,50c) Edificação comercial ou residencial acima de 2 pavimentos. 0,45d) Pavilhões Diversos. 0,25e) Outras edificações. 0,25

(Anexo com nova redação dada pela Lei 3.796/04)

4. CONCESSÃO DE HABITE-SE DE RESIDÊNCIAS EM ALVENARIA, MISTAS OU EM MADEIRA, POR METRO QUADRADO DE ÁREA CONSTRUíDA, EM URM: (Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)a) Edificações Residenciais 0,35b) Edificações Comerciais 0,50c) Edificações Comerciais e Residenciais 0,45d) Pavilhões Diversos 0,25e) Outras Edificações 0,25

Lei nº. 3.694/03, Pág. 102

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ANEXO V

TABELA DA TAXA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

1. VISTORIA SANITÁRIA, EM URM:

a) até 5 funcionários 30b) de 6 a 10 funcionários 40c) de 11 a 20 funcionários 50d) de 21 a 50 funcionários 100e) acima de 50 funcionários 200

2. EXAME A REQUERIMENTO DO INTERESSADO, EM URM:

a) De aparelhos, utensílios e vasilhames 30b) De equipamento antipoluição 30c) Outros não especificados 50

3. FISCALIZAÇÃO DE ABATE DE ANIMAIS, EM URM:

a) Bovinos – por unidade 1b) Suínos – por unidade 0,10c) Galináceos – a cada 100 unidade 0,80d) Outros – por unidade 0,10

Lei nº. 3.694/03, Pág. 103

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ANEXO VI

1. TABELA DA TAXA DE LICENÇA PARA VEICULAÇÃO DE PUBLICIDADE EM URM:

a) painéis para fixação de cartazes substituíveis, até 40 m² aproximadamente, por unidade e por ano. 100

a) painéis para fixação de cartazes substituíveis ou não, de qualquer tamanho por unidade e por ano.(Redação dada pela Lei n.º 4.630/09)

100

b) indicadores de hora ou temperatura ,por unidade e por ano 60c) anúncios externos e internos, em veículos de transporte de passageiros – por unidade – anual. 30

Lei nº. 3.694/03, Pág. 104

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ANEXO VII

TAXA DE COLETA DE LIXO

Abrangendo imóveis localizados em logradouros atendidos pelo serviço:

1. TAXA DE COLETA DE LIXO, ANUAL, EM URM POR M2 :

Residencial 0,38a) residencial (Redação dada pela Lei nº. 4.339/08) 0,38Comercial com destino comercial e prestação de serviço 0,38b) comercial, com destino comercial e de prestação de serviços (Redação dada pela Lei nº. 4.339/08)

0,38

Telheiro e Galpão 0,20c) telheiro e galpão (Redação dada pela Lei nº. 4.339/08) 0,20d) templos e centros comunitários. (Redação dada pela Lei nº. 4.339/08) 0,10

Lei nº. 3.694/03, Pág. 105

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ANEXO VIII

1. TAXA DE SEGURANÇA CONTRA SINISTROS, ANUAL, EM URM:

a) Residencial 5b) Comércio e Prestação de Serviços 10c) Indústria 15

Lei nº. 3.694/03, Pág. 106

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ANEXO IX

(Revogado pela Lei 4.053/06)

Lei nº. 3.694/03, Pág. 107