Estado e Desenvolvimento Econômico

no Brasil ContemporâneoDAESHR005- 13SB/DBESHR005- 13SB/NAESHR005- 13SB

(4-0-4)

Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo – BRI

demetrio.toledo@ufabc.edu.br

UFABC – 2017.II

(Ano 2 do Golpe)

Aula 10

3ª-feira, 4 de julho

Blog da disciplina:

https://edebcufabc.wordpress.com/

No blog você encontrará todos os materiais do curso:

• Programa

• Textos obrigatórios e complementares

• ppt das aulas

• Links para sites, blogs, vídeos, podcasts, artigos e outros materiais de interesse

Para falar com o professor:

• São Bernardo, sala 322, Bloco Delta, 3as-feiras, 19-20h, e 5as-feiras, das 15-16h (é só chegar)

• Atendimentos fora desses horários, combinar por email com oprofessor: demetrio.toledo@ufabc.edu.br

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Revisão

Módulo I

Revisão Módulo I

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Começamos nosso curso com uma sériede perguntas sobre o tema dodesenvolvimento...

Revisão Módulo I

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• O que é o desenvolvimento?

• O desenvolvimento sempre existiu?

• A partir de quando é possível falar emdesenvolvimento?

Revisão Módulo I

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• Quais são os países desenvolvidos?

• Quais são os países não desenvolvidos?

Revisão Módulo I

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• O desenvolvimento depende apenas dopróprio país que procura se desenvolver?

• De que modo as relações internacionaisafetam o desenvolvimento dos países?

Revisão Módulo I

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• O desenvolvimento ocorre ou é realizado?

• O desenvolvimento depende de quem?

• O desenvolvimento depende de quê?

Revisão Módulo I

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• Que tipos de instituições contribuem parao desenvolvimento?

• De que modo as políticas públicas podemcontribuir para o desenvolvimento?

Revisão Módulo I

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• Last, but not least...

• O desenvolvimento é:

–Desejável?

–Necessário?

–Inevitável?

–Bom?

–Ruim?

Revisão Módulo I

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A primeira lição que aprendemos foi como responder aessas perguntas...

Depende!

Revisão Módulo I

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A resposta inicial “depende” depende de uma sériede dimensões:

A que período se refere o problema (dimensãotempo);

A que lugar se refere o problema (dimensãoespaço);

A que interpretação/teoria/escola se refere oproblema (dimensão teórico-metodológica).

Revisão Módulo I

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Definimos e dominamos uma série de conceitos einterpretações a partir dos quais poderemosavançar, neste e em outros cursos, na compreensãodas relações entre Estado e desenvolvimentoeconômico no Brasil contemporâneo, dos quaisdestaco:

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Desenvolvimento;

Estrutura centro-periferia;

Modernização;

Economia primário-exportadora;

Depreciação dos termos de troca;

Industrialização por substituição de importações/processo de substituição de importações/estrangulamento externo;

Industrialização espontânea;

Industrialização planejada / planejamento econômico;

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Até 1930: Brasil economia primário-exportadora(formação colonial do Brasil e da AL);

A partir da crise de 1929 e da Grande Depressão: choqueexterno adverso, política de defesa do café, ao qual sesegue um processo espontâneo de industrialização porsubstituição de importações;

ISI/PSI atinge seu limite na dependência externa de bensde capital e insumos, que leva a estrangulamentoexterno da economia;

Novo estrangulamento externo dá início a nova fase deISI/PSI.

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PSI: Estrangulamento Externo Substituiçãode Importações Estrangulamento Externo Substituição de Importações

Estrangulamento Externo Substituição deImportações...

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Esse processo é causado pelo problema dofinanciamento externo da economiabrasileira, altamente dependente de capitaise tecnologia externos para levar a cabo seuprocesso de industrialização.

Revisão Módulo I

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No Estado Novo as classes dominantesoptaram pelo financiamento externo de nossaindustrialização, limitação que afeta até osdias de hoje a capacidade do país de investirem seu processo de desenvolvimentoeconômico.

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O Estado desempenhou papel central em nossaindustrialização e desenvolvimento, não apenasregulando, orientando e planejando, mas tambémexercendo papel ativo na ação econômica na falta decapitais privados nacionais ou internacionaisdispostos a financiarem o processo.

Revisão Módulo I

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O problema do financiamento externo e a dependênciade capitais e tecnologia externos dão importância àsrelações entre política externa e desenvolvimentoeconômico.

Vimos que a diplomacia da barganha pragmática do PGVtentou ser replicada por Dutra e pelo próprio Vargas noSGC, sem sucesso.

Vimos que o contexto internacional pouco propício aofinanciamento do desenvolvimento nacional que vigorouentre 1945 e 1955 se reverteu no governo JK,inaugurando um novo padrão de acumulação docapitalismo brasileiro.

Revisão Módulo I

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A partir de 1956, o padrão de acumulação da economiabrasileira vai se transformar, ocorrendo em estreitaassociação com o capital internacional. Multinacionais eendividamento externo são faces da mesma moeda.

O problema do financiamento externo dodesenvolvimento brasileiro vai se aprofundar a partir de1956.

A distância da fronteira tecnológica vai dar um saltoqualitativo com a revolução do paradigma tecno-econômico da década de 1970 – TICs (tecnologias dainformação e da comunicação), deixando a periferiaainda mais para trás.

Revisão Módulo I

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Brasil, construção interrompida!

Relação centro-periferia, século XIX-1955: economiascentrais exportadoras de bens manufaturados e economiasperiféricas exportadoras de produtos primários;

Relação centro-periferia, 1955-1980: economias centraisexportadoras de bens de capital e economias periféricasexportadoras de produtos manufaturados;

Relação centro-periferia, 1980-presente: economiascentrais exportadoras de bens de capital e economiasperiféricas exportadoras de produtos primários – regressãoprodutiva.

Revisão Módulo I

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Desenvolvimento como tarefa atualíssima denossa época!

Necessidade urgente de construção de umprojeto nacional!

“Não sabendo que era impossível, foram lá efizeram!”, Mark Twain.

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Boa prova!