Estado e Direito em Max Weber

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Max Weber e sua teoria Burocratica

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Direito, Estado e Max Weber

Direito, Estado e Max Weber2015

ndice 2Introduo

31. Conceito de Direito e estado

41.2. Teorias doutrinrias acerca do Estado e Direito

41.3. TEORIA MONSTICA

41.4. TEORIA DUALSTICA

51.5. TEORIA DO PARALELISMO

62. TEORIA DA BUROCRACIA

74. CARACTERSTICAS DA BUROCRACIA

95. LEGITIMIDADE DO PODER NA PERSPECTIVA DE MAX WEBER

95.1. TIPO DE PODER

95.2. PODER LEGAL

106. Tipo ideal

116.1. Anlise crtica do Tipos ideial

12Concluso

13Bibliografia

Introduo O presente trabalho versa sobre o direito e o estado e Max weber, o tema se enquadra no mbito do direito em geral, mas se demostra relevante no estudo da filosofia do direito porque de certa forma este tema constitui um objecto de estudo da prpria disciplinaAo longo do trabalho vai se fazer enfase as teorias que fundamentam a relao existente entre o estado e o direito, falaremos tambm da teoria da burocracia na perspectiva de Max Weber, os tipos de ideais e a legitimidade de poder.O estado e o direito sempre andaram em conectados, porque sem estado no existe direito e vice-versa, portanto vamos abordar de forma exaustiva , todas as teorias acima citadas para um estudo aprofundado, da relao existente entre o estado e direito na prespectiva de Max Weber.

O trabalho tem como metodologia a pesquiza bibliogrfica e a estrutura assente e composta por introduo, desenvolvimento, concluso e bibliografia. 1. Conceito de Direito e estadoDireito pode se referir cincia do direito ou ao conjunto de normas jurdicas vigentes em um pas, Tambm pode ter o sentido de ntegro, honrado. aquilo que justo, licito, legal e conforme a lei. ainda uma regalia, um privilgio, uma prerrogativa.A cincia do direito um ramo das cincias sociais que estuda as normas obrigatrias que controlam as relaes dos indivduos em uma sociedade. uma disciplina que transmite aos estudantes de direito um conjunto de conhecimentos relacionados com as normas jurdicas determinadas por cada pas. Para alguns autores, um sinal de organizao de uma determinada sociedade, porque indica a recepo de valores e aponta para a dignidade do ser humano.A faculdade legal de praticar ou no um determinado. Neste caso, o direito se refere ao poder que pertence a um sujeito ou grupo. Por exemplo, o direito de receber aquilo pelo qual se pagou.O direito como conjunto de normas tambm se divide em positivo ou natural. O direito positivo so as normas criadas e postas em vigor pelo Estado; o direito natural so as normas derivadas da natureza, ou seja, so as leis naturais que orientam o comportamento humano, os direitos fundamentais.O Estado e uma sociedade politicamente organizada, objetivando manter, pela aplicao do Direito, como uma tcnica social especfica de uma ordem da conduta humana as condies universais da ordem social em determinado territrio, povo e governo.O Estado, portanto, caracteriza-se pela Soberania, internamente representada pelo seu poder de imprio, ou seja, a faculdade de impor sua vontade, atravs da fora, se necessria, independente da vontade do cidado em particular. Com relao aos demais Estados a afirmao mxima da soberania a independncia absoluta, admitindo at que haja outro poder igual, nenhum, porm que lhe seja superior.1.2. Teorias doutrinrias acerca do Estado e Direito 1.3. TEORIA MONSTICATambm chamada de estatismo jurdico, segundo a qual o Estado e o Direito confundem-se em uma s realidade.Para os monistas s existe o direito estatal, pois no admitem a ideia de qualquer regra jurdica fora do Estado. O Estado a nica fonte do Direito, porque quem d vida ao Direito o Estado atravs da fora coativa de que s ele dispe. Regra jurdica sem coao, disse Ihering, uma contradio em si, um fogo que no queima, uma luz que no ilumina. Logo, como s existe o Direito emanado do Estado, ambos se confundem em uma s realidade.Foram precursores do monismo jurdico Hegel, Hobbes e Jean Bodin. Desenvolvida por Rudolf Von Ihering e John Austin, alcanou esta teoria a sua mxima expresso com a escola tcnico-jurdica liderada por Jellinek e com a escola vienense de Hans Kelsen.1.4. TEORIA DUALSTICATambm chamada pluralstica, que sustenta serem o Estado e o Direito duas realidades distintas, independentes e inconfundveis.Para os dualistas o Estado no a nica fonte do Direito nem com este se confunde. O que provm do Estado apenas uma categoria especial do Direito: o direito positivo. Mas existem tambm os princpios de direito natural, as normas de direito costumeiro e as regras que se firmam na conscincia coletiva, que tentem a adquirir positividade e que, nos casos omissos, o Estado deve acolher para lhes dar juridicidade. Alm do Direito no-escrito existem o direito cannico que independe da fora coativa do poder civil, e o direito das associaes menores que o Estado reconhece e ampara.Afirma esta corrente que a Direito criao social, no estatal. Ele traduz, no seu desenvolvimento, as mutaes que se operam na vida de cada povo, sob a influncia das causas ticas, psquicas, biolgicas, cientficas, econmicas, etc. O Direito, assim, um fato social em contnua transformao. A funo do Estado de positivar o Direito, isto , traduzir em normas escritas os princpios que se firmam na conscincia social.O dualismo ou pluralismo, partindo de Gierke e Gurvitch, ganhou terreno com a doutrina de Lon Duguit, o qual condenou formalmente a concepo monista, admitiu a pluralidade das fontes do Direito positivo e demonstrou que as normas jurdicas tm sua origem no corpo social.Desdobrou-se o pluralismo nas correntes sindicalistas e corporativas, e principalmente, no institucionalismo de Hauriou e Rennard, culminando, afinal, com a preponderante e vigorosa doutrina de Santi Romano que lhe deu um alto teor de preciso cientfica1.5. TEORIA DO PARALELISMOSegundo a qual o Estado e o Direito so realidades distintas, porm, necessariamente interdependentes.Esta terceira corrente, procurando solucionar a anttese monismo-pluralismo, adotou a concepo racional da graduao da positividade jurdica, defendida com raro brilhantismo pelo eminente mestre de Filosofia do Direito na Itlia, Giorgio Del Vecchio.Reconhece a teoria do pluralismo a existncia do Direito no estatal, sustentando que vrios centros de determinao jurdica surgem e se desenvolvem fora do Estado, obedecendo a uma graduao de positividade. Sobre todos esses centros particulares do ordenamento jurdico, prepondera o Estado como centro de irradiao da positividade. O ordenamento jurdico do Estado, afirma Del Vecchio, representa aquele que, dentro de todos os ordenamentos jurdicos possveis, se afirma como o verdadeiro positivismo, em razo de sua conformidade com a vontade social predominante.A teoria do paralelismo completa a teoria pluralista, e ambas se contrape com vantagem monista. Efetivamente, Estado e Direito so duas realidades distintas, que se completam na interdependncia. Como demonstra o Prof. Miguel Reale, a teoria do sbio mestre da Universidade de Roma coloca em termos racionais e objetivos o problema das relaes entre o Estado e o Direito.Diviso do direito (Direito natural e positivo Direito pblico e privado Posio da Teoria Geral do Estado no quadro Geral do Direito).Passaremos agora em revista o quadro geral de diviso do Direito, frisando a posio da Teoria Geral do Estado, j que so duas realidades distintas e interdependentes.2. TEORIA DA BUROCRACIA Burocracia vem do francs bureaucratie, termo inventado por Gournay, na primeira metade do sculo XVIII. o tipo ideal de uma organizao formal da sociedade, caracterizada pela legitimao hierrquica da autoridade, com poderes e responsabilidades atribudas a funcionrios que ocupam posies numa determinada hierarquia marcada pelo direito carreira. Cada posio tem objectivos previamente fixados e h uma codificao de todas as regras de conduta que tratam da organizao como um todo, onde h ordens comunicadas por escrito.Para Max Weber trata-se de uma das caractersticas do Estado Moderno, um conjuntode pessoas marcadas pela competncia e no pela fidelidade. O Estado Moderno seria, acima de tudo, um Estado Racional marcado pelo surgimento de uma administrao burocrtica. E isto porque em todos os domnios (Estado, Igreja, exrcito, partido, empresa econmica, grupo de interesses, associao, fundao,etc.).O desenvolvimento das formas modernas de agrupamento identifica-se muito simplesmente com o desenvolvimento e com a progresso constante da administrao burocrtica: o nascimento desta , por assim dizer, o esporo do Estado ocidental moderno.A burocracia racional , pois, uma ditadura do funcionrio. Apoia-se na crena na legalidade de ordens estatudas e dos direitos de mando dos chamados por essas ordenaes a exercer a autoridade. Tem uma impessoalidade formalista, consistindo numa dominao graas ao saber que destri os antigos sistemas de legitimao. Assim, o saber e a ideologia passam a ser os principais pontos de apoio do Estado. Uma burocracia tambm se tornou possvel pelo aparecimento de uma economia monetarista que permitiu ao Estado passar a pagar com regularidade aos seus funcionrios, abandonando-se o anterior pagamento em espcie, por exemplo, atravs do aluguer da funo de cobrador de impostos.Max Weber foi o estudioso que cuidou de se aprofundar sobre a organizao burocrtica e teorizar o estudo da burocracia. Ele analisa o Estado como uma instituio burocrtica, pois o Estado uma parte da sociedade que est acima dos demais fundamentado numa relao de direito. A criao do Estado necessria, segundo ele, a partir do conflito de classes, e que o Estado veio para assegurar classe dominante economicamente, uma dominao poltica, a fim de garantir a apropriao do excedente econmico. Para garantir a sua dominao, o Estado dispe de instituies para transmitir a sua ideologia, de instituies de represso para garantir que as leis que so criadas, sejam cumpridas, e de instituies econmicas para poder intervir na economia. Para se entender melhor a forma de dominao no Estado, preciso analisar a teoria da dominao de Max Weber. Segundo ele, existem trs tipos de dominao: tradicional, carismtica e legal. A dominao tradicional se caracteriza por uma legitimao que se baseia na crena na justia e qualidade do dominador. O governante tem liberdade para emitir ordens, ficando restrito apenas aos costumes e hbitos da sua sociedade. A dominao carismtica consiste na crena em qualidades excepcionais de um indivduo para governar outros. Quando atinge uma complexidade maior, ele assessorado pelos seus discpulos mais prximos. Trata-se de uma dominao instvel e inconstante. J a dominao legal se baseia num aparato de regras que legitimam o seu poder. Os assessores administrativos so chamados burocratas e tambm tem seu poder regulamentado legalmente, no podendo vend-lo ou transferi-lo.Max Weber no tentou definir as organizaes, nem estabelecer padres de administrao que elas devessem seguir. Weber descreveu as organizaes como mquinas totalmente impessoais, que funcionam de acordo com regras que ele chamou de racionais regras que dependem de lgica e no de interesses pessoais.Weber estudou e procurou descrever o alicerce formal-legal em que as organizaes reais se assentam. Sua ateno estava dirigida para o processo de autoridade-obedincia que, no caso das organizaes modernas, depende de leis. (Anjos veras, Carlos magno, 2009, pg. 2)4. CARACTERSTICAS DA BUROCRACIASegundo Weber, a burocracia tem as seguintes caractersticas principais: Regulamentao e normatizao. A estrutura e o funcionamento da organizao so definidos em regras e regulamentos formais escritos. As regras so rgidas e buscam cobrir pormenorizadamente todos os processos existentes na organizao. A regulamentao estvel, sofrendo poucas modificaes ao longo do tempo. Formalidade das ordens e comunicaes. Todas as comunicaes devem ser escritas e documentadas, possuindo carter oficial. Elas devem detalhadas, para serem interpretadas univocamente por todos os membros da organizao. Diviso e especializao do trabalho. As atribuies de cada membro da organizao so prvias e rigidamente definidas. Cada membro deve ser um especialista na sua esfera de competncia, sem ultrapassar os limites de conhecimento e poder afectos a seu cargo. Profissionalizao ou separao entre propriedade e administrao. Os membros da burocracia administram a organizao profissionalmente, isto , eles no so os donos dos meios de produo, e sim gestores especializados. Hierarquizao e impessoalidade. A organizao estrutura-se em cargos com atribuies e poder definidos. A subordinao devida quele que ocupa um cargo hierarquicamente superior, independendo do respeito e considerao que o subordinado tem pelo seu chefe como pessoa. Inexiste a figura do lder natural. O sistema est organizado em pirmide, sendo as funes subalternas controladas pelas funes de chefia, de forma a permitir a coeso do funcionamento do sistema. Meritocracia e Competncia tcnica. o princpio que assegura a racionalidade da escolha das pessoas para ocuparem determinados cargos. A admisso e a promoo dos funcionrios so baseadas em sua competncia tcnica e em seu mrito. A avaliao de capacidade realizada por meio de processos objetivos. Completa previsibilidade do funcionamento: todos os funcionrios devero comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organizao a fim de que esta atinja a mxima eficincia possvel. Impessoalidade. As pessoas, enquanto elementos da organizao, limitam-se a cumprir as suas tarefas, podendo sempre serem substitudas por outras o sistema, como est formalizado, funcionar tanto com uma pessoa como com outra. (Anjos Veras, Carlos Magno, 2009, pg. 3)5. LEGITIMIDADE DO PODER NA PERSPECTIVA DE MAX WEBERO poder, isto , a possibilidade de encontrar obedincia a uma ordem determinada, pode assentar em diferentes motivos de acatamento: pode ser condicionado apenas pela situao de interesses, portanto, por consideraes teleolgico-racionais das vantagens e desvantagens por parte de quem obedece. Ou, alm disso, mediante o simples costume, pela montona aco tornada familiar; ou pode ser justificado pela tendncia puramente afectiva, simplesmente pessoal do governado.5.1. TIPO DE PODER 5.2. PODER LEGAL O poder legal em virtude de estatuto. O tipo mais puro o poder burocrtico. A ideia fundamental que, atravs de um estatuto arbitrrio normalmente correcto, se podia criar qualquer direito e alterar A associao de poder ou escolhida ou imposta; ela prpria e todas as suas partes so empresas. Uma empresa heternoma e heterocfala devem ter o nome de autoridade. O corpo administrativo consiste em funcionrios nomeados pelo senhor, os sbditos so membros da associao (cidados, camaradas). No se obedece pessoa, em virtude do seu direito prprio, mas da regra estatutria que determina a quem e enquanto se lhe deve obedecer.Quem ordena obedece tambm, ao promulgar uma ordem, a uma regra: lei ou ao regulamento, a uma norma formalmente abstracta. O tipo daquele que ordena o superior, cujo direito governativo legitimado pela regra estatutria, dentro de uma competncia objectiva, cuja limitao se funda na especializao segundo a teleologia objectiva e segundo as pretenses profissionais de desempenho do ofcio. O tipo do funcionrio o funcionrio especializado instrudo, cuja situao de servio assenta no

Contrato, com salrio fixo, gradual de acordo com a categoria do ofcio, no segundo a medida do trabalho, e com o direito a reforma segundo regras fixas da promoo. 6. Tipo ideal O tipo ideal uma construo terica, um modelo abstrato. Este, desenvolvido como padro de comparao, permite-nos observar certos aspectos do mundo real de forma mais clara. Importante ressaltar que os tipos ideais so meros constructos e no tem nenhum objetivo normativo ou teleolgico.O totalitarismo no menos ideal como tipo do que a democracia, por exemplo, porquanto ambos so constructos abstratos, com os quais podemos comparar e contrastar sistemas polticos reais, com o objetivo de observar com mais clareza suas vrias caractersticas (Johnson: 1997, p. 240).

Weber classifica como tipos ideais trs espcies de conceitos:

a) Tipos ideais de indivduos histricos, como por exemplo: o capitalismo, a cidade ocidental, o feudalismo, entre outros. O tipo ideal, neste caso, uma reconstruo de uma realidade, um fato histrico amplo, mas especfico. Amplo ou global, porque se trata de um regime econmico (capitalismo), de uma forma de ajuntamento humano (cidade), ou de um tipo de organizao social (feudalismo). Especfico, porque Weber se referia a um tipo nico, quando falava do capitalismo, da cidade ocidental ou do feudalismo.

b) O segundo tipo ideal de Weber se refere a elementos abstratos da realidade histrica, que, no entanto, encontramos em grande numero de situaes. Dentro desta categoria se incluem, por exemplo, a burocracia, que tem um carter abstrato (em relao ao capitalismo, por exemplo), e que aparece em diversos perodos histricos. Esta segunda categoria de tipos ideais, localizada em um nvel mais elevado de abstrao, ainda pode ser dividida em trs tipos de dominao: a racional, baseada em leis e regulamentos; a tradicional, baseada na tradio e no costume; e a carismtica, pela virtude ou carisma de um chefe ou lder.c) O terceiro tipo ideal se baseia na reformulao terica de comportamentos e condutas de um tipo em particular. O conjunto de proposies da teoria econmica, segundo Weber, no passa de uma idealizao do comportamento dos agentes econmicos, ou seja, das pessoas. Como exemplo deste tipo ideal, podemos considerar o burgus do perodo mercantilista na Holanda do sculo XVIII, com todo seu comportamento.

6.1. Anlise crtica do Tipos ideial evidente que estas teorias no so absolutas, representando neste caso apenas as ferramentas de anlise das quais Weber se muniu para realizar suas anlises sociolgicas, a fim de estruturar suas teorias sociais. No entanto, tais instrumentos de anlise, lembra-nos Aron, no so um fim em si mesmo, constituindo apenas meios (que podem ser substitudos por outros, caso aqueles se mostrem melhores), para entender e interpretar melhor a realidade social. Os tipos ideais ajudaram Weber a desenvolver sua viso da sociologia, que em grande parte ainda vlida at hoje. Por isso, o conceito dos tipos ideais ainda amplamente utilizado pela sociologia, antropologia e cincias relacionadas at hoje. Neste sentido, cabe ressaltar que as solues encontradas por Weber para os intrincados problemas metodolgicos que ocupavam a ateno dos cientistas sociais no comeo do sculo XX permitiu-lhe lanar novas luzes sobre vrios problemas sociais e histricos, e fazer contribuies extremamente importantes para as cincias sociais. (Os Pensadores, Weber: 1980, p. XIV).

Concluso

Em Guisa de concluso imprescindvel dizer que o tema bastante pertinente porque o estado e o direito esto interligados ou seja existe uma interdependncia entre eles, e vimos na perspectiva de Max Weber, as diferentes vertentes que so ligados tanto ao direito como o prprio estado, dissemos que o direito um conjunto de normas vigentes na sociedade e o estado uma sociedade politicamente organizada, das definies enunciadas podemos constatar uma relao muito forte entre o direito e o estado.Existem 3 terias doutrinarias para relacionar o estado e direito, so elas a teoria monista, teoria dualista e a teoria do paralelismo. Posteriormente falamos da teoria burocrtica, desenvolvida por Max Weber que tratou de se aprofundar sobre a organizao burocrtica e teorizar o estudo da burocracia. Ele analisa o Estado como uma instituio burocrtica, pois o Estado uma parte da sociedade que est acima dos demais fundamentados numa relao de direito. A criao do Estado necessria, segundo ele, a partir do conflito de classes, e que o Estado veio para assegurar classe dominante economicamente, a fim de garantir a apropriao do excedente econmico, e por fim falamos do tipo ideal onde fizemos meno aos 3 tipos ideais existentes e desenvolvidos por Max Weber.Bibliografia

Weber, Max. Colleo Os Pensadores. So Paulo. Abril Cultural: 1980 Johnson, Allan G. Dicionrio de Sociologia. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor: 1997

Anjos Veras, Carlos Magno, So-lus Maranho, 2009 Internet www.jusnavigandi.com.br www.lusosofia.netTrs Tipos Puros de Poder Legtimo 3segundo pontos de vista de praticabilidade objectivos. A obrigaode obedecer gradual numa hierarquia de ofcios com a submisso dosinferiores aos superiores e com processos de recurso regulamentados.A base do funcionamento tcnico : a disciplina empresarial.