Estampa junho/julho 2013

Sintrafesc aprofunda democracia sindical

Nesta edição do Jornal Estampa, apresentamos um balanço dos três anos de gestão do Sintrafesc. A gestão foi marcada

pela defesa da unidade dos trabalhadores e pelo aprofundamento da de mocracia sindical, com aperfeiçoamento das ins tâncias de delibe ração pela base. Ao mesmo tempo, a postura política decidida do Sindicato em defesa dos interesses dos trabalhadores somou-se ao investimento nas políticas transversais como instrumento de diálogo com a sociedade. A ordem é continuar a luta em defesa dos trabalhadores, sem esquecer as lutas gerais da sociedade. Boa leitura!

Aposentados e pensionistas dão exemplo de organização

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Mobilização dos trabalhadores marcou campanha salarial

Páginas Centrais

Jurídico garante R$ 31 milhões em ganhos para a categoria

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Políticas transversais ampliam foco da luta sindical

Contracapa

ESPECIAL BALANÇO

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Balanço positivo

Nesta edição do Jornal Estampa, apresentamos um

balanço desses três anos de gestão. Foi um período de

aperfeiçoamento das instâncias de deliberação do sin-

dicato, com aprofundamento da democracia sindical. Os

reflexos dessa postura foram percebidos durante a cam-

panha salarial de 2012. Nela, o sindicato defendeu até o

último momento a continuidade da greve, em oposição à

decisão nacional, que aprovou um acordo que engessa a

categoria pelos próximos três anos, além de aumentar a

distância entre trabalhadores da ativa e aposentados e

pensionistas. Tudo isso, sem levar em conta as bases, nu-

ma clara afronta à vontade dos trabalhadores.

Nem por isso, esmorecemos. A direção do Sintrafesc

continuará a defender os princípios do sindicalismo pe-

los quais desde há muito tempo se orienta: a unidade dos

trabalhadores, até a construção do sindicato geral dos

trabalhadores do serviço público federal, e a democracia

sindical, com a construção das estratégias de intervenção

política pela base.

Ao mesmo tempo, cuidamos das questões específicas

dos filiados, investindo na estrutura sindical para melhor

atender à categoria. Por fim, nos incorporamos às lutas

gerais da sociedade, trazendo para dentro do sindicato

temas tão importantes como as questões de gênero, raça

e etnia, desenvolvimento sustentável e meio ambiente,

saúde, arte e cultura. Não são temas que devam ser con-

siderados isoladamente, se pretendemos estar em sinto-

nia com esses tempos de tantas e tão profundas mudan-

ças. É preciso estar atento e forte, já diz a letra da música.

Estejamos, então! Boa leitura!

Estar junto à base, ouvir seus anseios e a partir deles es-tabelecer a linha de ação é dever de todo o sindicato. No Sintrafesc, a obrigação é maior ainda, já que a democracia sindical não é apenas discurso, mas princípio orientador da ação. Nesses últimos três anos, nosso esforço visou ao apro-fundamento dos instrumentos que facilitam a participação da categoria nas tomadas de decisão. Foi assim com o Sindicato Itinerante e com as iniciativas de organização por local de tra-balho. Essas iniciativas se somaram a outras, na Comunicação, no Departamento Jurídico, na Administração e na Formação, e buscaram consolidar a aproximação permanente com a base dos trabalhadores no serviço público federal.

A cada visita às regiões do Planalto Serrano, Vale do Itajaí, Oeste, Sul, Litoral Norte e Planalto Norte, ou arrastões nos órgãos da Capital, era visível a necessidade de expressão por parte da ca-tegoria. Além da direção, participaram das atividades a Assessoria Jurídica, que prestou atendimento aos filiados, e a equipe de for-mação, que, junto com os trabalhadores, apresentou peças de teatro que abordaram temas de interesse da categoria. Críticas e sugestões pipocavam nesses momentos, principalmente nas as-sembleias realizadas nos encontros. Visitas às casas dos aposen-tados também foram realizadas, para ouvir esses integrantes da categoria, que nem sempre têm facilidade para se deslocar aos lo-cais em que são realizadas as assembleias.

“O balanço dessas atividades foi positivo”, afirma Vitoriano de Souza, Secretário de Finanças Adjunto do Sindicato.. A média de participação nas assembleias ficou entre 50 e 80 trabalhadores, dependendo da região. Informes sindicais e a atualização da situação de seus direitos sindicais e trabalhis-tas foram feitos nessas ocasiões, com atendimento individual

Linha de apoioSindicato Itinerante e eleição do Conselho Deliberativo foram principais ações para a consoli-

dação da democracia sindical

Crédito Fotos: ???

Legenda: Visitas a órgãos, atendimento jurídico e realização de assembleias aproximaram di-reção e categoria

pela assessoria jurídica. Por outro lado, as peças de teatro permitiram um diálogo didático sobre a participação dos fi-liados nas campanhas e atividades sindicais. A continuidade das visitas gerou uma cultura que aprofundou, por um lado, o conhecimento das necessidades dos trabalhadores da ba-se pela direção e, por outro, fez com que a direção estivesse mais presente no dia a dia dos trabalhadores.

Mas o Sindicato Itinerante não foi a única iniciativa de aprofundamento da democracia na entidade. O fortaleci-mento das coordenações regionais somou-se à constituição do Conselho Deliberativo, instância sindical integrada por di-rigentes sindicais da base e Direção Executiva. Esta ação, que começou a ser desenvolvida em 2011, foi precedida da for-mulação de um regimento interno das eleições, aprovado em assembleia geral. O processo se desenvolveu durante todo o segundo semestre de 2011, com prioridade para as regiões visitadas pelo Sindicato Itinerante.

O fortalecimento da base é princípio que decorre de uma forma de fazer sindicalismo defendida pelo Sintrafesc. Ele depende de muito mais esforço da direção sindical, uma vez que pressupõe a consulta permanente à base e, princi-palmente, a vontade política de ouvir a categoria e dar en-caminhamento às suas decisões. No caso dos trabalhadores do serviço público federal, a aproximação da direção sindi-cal com a base evita, por exemplo, a ilusão de que a solução de nossos problemas ocorrerá a partir de decisões da cúpula sindical nacional com representantes do governo. A direção do Sintrafesc continuará a apostar na mobilização de todos os trabalhadores da base como única forma de garantir con-quistas efetivas para a categoria.

Direção do Sintrafesc define ações a partir da baseEditorial

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Estampa | Junho Julho | 2013

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Nota da Direção do Sintrafesc

sobre ataque aos Aposentados e

PensionistasO Jornal Estampa publica neste balanço uma resposta a ata-

ques a aposentados e pensionistas que, reunidos nos dias 20 e 21 de maio, elaboraram documento com críticas à postura da CONDSEF com relação a este segmento majoritário da base dos SPFs. Segue a íntegra da resposta:

“A direção do Sintrafesc vê com preocupação a circula-ção de um documento produzido por um grupo em respos-ta à Carta dos Aposentados que resultou do 6º Encontro, realizado nos dias 20 e 21 de maio, em Florianópolis. Além de uma crítica à direção do Sintrafesc, o documento insul-ta os representantes desse segmento, já tão desrespeitado. Diante disso, não podemos deixar de nos manifestar quan-do os principais atingidos são aqueles que procuraram ex-pressar democraticamente suas posições, através de uma Carta endereçada à CONDSEF.

Acusações, distorções e manipulações tem sido a práti-ca desse grupo, que tenta de todas as formas fazer da elei-ção uma oportunidade em que o debate político ceda a vez às grosserias. Além do que, tentam escamotear sua rela-ção direta com o grupo majoritário que está na Direção da CONDSEF, que apoiou, sim, um acordo prejudicial à catego-ria dos trabalhadores do serviço público federal.

Apesar de afirmarem não ter “procuração para defen-der a CONDSEF”, atribuem à entidade um papel que não corresponde à realidade. Insistem que a Confederação es-tá à frente de uma série de iniciativas que são produto da mobilização do conjunto das entidades de trabalhadores federais, e não apenas de um grupo político dentro de uma única entidade.

A direção do Sintrafesc não tolerará essa prática, que desrespeita as mais elementares normas de convivência democrática no plano sindical, ao deslegitimar o que pen-sam e querem seus trabalhadores. Esse grupo e seus repre-sentantes nacionais apostam em uma disputa que só tem em vista um projeto de poder e não um projeto político que beneficie a todos os trabalhadores.

Desde já, alertamos os filiados para ficarem atentos a essas manifestações desleais. As consequências podem le-var a coisas muito piores do que o acordo fechado na úl-tima negociação nacional e à ausência de temas funda-mentais na pauta de negociação, como a questão da saúde dos trabalhadores no serviço público federal. A direção do Sintrafesc não tolerará o rebaixamento da discussão políti-ca saudável que deve nortear o debate nas eleições que se aproximam. A categoria não merece esse desrespeito.

Florianópolis, 14 de junho de 2013.

A Direção”

Durante esta gestão, o Sintrafesc realizou dois encontros de Aposentados e Pensionistas: o V Encontro, em 2011, e o VI Encontro, em 2012. Os encontros serviram para marcar a posição desse importante segmento dos SPFs nas lutas gerais dos traba-lhadores do ramo. Motivos não faltam, e têm relação direta com o distanciamento cada vez maior entre os servidores da ativa e apo-sentados e pensionistas. Muito em função das políticas equivo-cadas adotadas em nível nacio-nal, que prejudicam aposentados e pensionistas, aumentando a distância entre estes e os servidores da ativa, contrariando o princípio da paridade historicamente defendido pelo Sintrafesc.

“A intensificação da participação dos aposentados e pen-sionistas catarinenses no dia a dia do Sindicato é decorrência natural do fato de representarem 70% da categoria no esta-do, além de se disporem a batalhar pelos interesses de todos os servidores”, enfatiza Dérmio Antônio Filippi, Secretário de Assuntos de Aposentadorias e Pensões do sindicato. Por for-ça de lei, não há dirigentes liberados entre os trabalhado-res da ativa.No VI Encontro, realizado em maio de 2013, em

O 4º Congresso do Sintrafesc foi realizado entre os dias 5 e 8 de dezembro de 2012, em Florianópolis (SC). O lema foi “Movimento sindical, transformações no mun-do do trabalho e desafios ambientais”. Da programação, constaram painéis temáticos para discussão da conjun-tura atual, com realização do balanço das ações realiza-das no período, além de temas de interesse da categoria como ética, saúde, diretrizes de carreiras, remuneração, direitos sindicais, negociação coletiva e greve no serviço público. Participaram dos debates 54 filiados de 17 ór-gãos e 18 cidades.

Encontros mobilizam aposentados e pensionistas

Florianópolis, uma ação importante foi a publicação da Carta dos Aposentados, que expressou a inconformidade do segmento com sua situação, decorrente do descaso de que são alvo por parte do governo, aliado às práticas equi-vocadas da CONDSEF, que não prioriza temas importantes para esses trabalhadores. O caso mais explícito é o da saú-de, que não tem encontrado abrigo nas pautas de reivin-dicação da entidade nacional. A publicação da carta pro-vocou a reação de um grupo que faz oposição sistemática à atual direção do Sintrafesc. A resposta a essa reação po-de ser lida na página ao lado.

4º Congresso do Sintrafesc define desenho horizontal de organização sindical

O Congresso é a maior instância política do Sintrafesc e um espaço democrático privilegiado para o debate e a definição dos rumos do Sindicato para os próximos três anos. Suas resoluções têm caráter deliberativo, ou seja, a gestão que assume deverá obrigatoriamente cumpri--las. Por isso, a Direção Executiva entendeu que deve-ria ocorrer um amplo processo de escolha dos congres-sistas, realizando 10 assembleias nas cidades-polos do Estado. As assembléias foram antecedidas de um arras-tão aos órgãos das cidades e de grande divulgação so-bre o evento.

Resoluções do 4º CongressoEixo 1Fortalecer a política-organizativa sobre os princípios de sindicato geral e de unidade da classe trabalhadora

O principal objetivo desse eixo é enfatizar o desenho hori-zontal da organização sindical, invertendo a atual forma pra-ticada pela Condsef. O exemplo é a construção de propostas às demandas da base, em conjunto, reforçando o princípio de sindicato geral e de unidade da classe trabalhadora.

Assim, foi aprovado, na Resolução 3, a continuidade do trabalho já realizado pela atual Direção Executiva atual de or-ganização por local de trabalho, com comissões de represen-tação sindical para a negociação coletiva junto aos setores no estado. Isso significa, por exemplo, que uma pauta pleiteada nacionalmente em uma negociação coletiva se constrói de baixo para cima, num processo permanente e gradativo de formação sindical. Neste desenho, a base verifica que ações coletivas surtem efeito sobre demandas locais e assim perma-nece mobilizada e atenta sobre os pontos de pauta que devem ser negociados em nível nacional.

Eixo 2Política de carreiras e de remunerações para servidores públicos federais

Ao longo das 20 resoluções deste eixo, há propostas concre-tas para superar as atuais distorções existentes e aplicadas pela política governamental que visa fragmentar os setores do serviço público e aumentar o fosso entre ativos e aposentados. O méto-do a ser alcançado para o desenvolvimento de uma política de carreiras e de remuneração para os servidores públicos federais soma-se ao Eixo 1, na medida em que se trabalha questões espe-cíficas dos setores relacionadas às gerais, que atingiriam a todos, como ter uma data-base para reajuste anual com recuperação das perdas acumuladas, equiparação e isonomia, paridade, etc.

Eixo 3Direitos sindicais, negociação coletiva e greve

As propostas de regulamentação dos direitos contidos nesse eixo contribuirá para a valorização do serviço público e, conse-quentemente para a sociedade em geral. É importante acom-panhar as tramitações legais e as propostas efetivas decorren-tes delas.

Aposentados e pensionistas representam mais de 70% da categoria, e têm participação ativa nas atividades sindicais


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Maior proximidade com a realidade dos trabalhadores nos órgãos foi uma prioridade da atual gestão. Essa determina-ção tornou possível mobilizar os trabalhadores para as gran-des lutas travadas durante esta gestão. A mais significativa foi a greve de 2012, com participação decidida dos trabalha-dores durante a campanha salarial. Durante as visitas aos ór-gãos, foram realizados encontros, seminários, palestras, as-sembleias, em um trabalho sistemático de formação e infor-mação da categoria e da própria direção do Sintrafesc.

Nesses momentos, a principal preocupação da direção sindical foi consolidar na categoria o princípio do sindicato geral, apostando na construção da unidade dos trabalhado-res através do fortalecimento da pauta nacional nas negocia-ções com o governo. Foram cerca de 50 dias no acompanha-mento da greve junto aos setores, o que possibilitou a com-preensão dos motivos da greve a partir das especificidades dos locais de trabalho, convergindo para as situações gerais que, uma vez conquistadas na negociação, atingiriam a todos os trabalhadores no serviço público.

Foi por isso que na assembleia geral ocorrida em 22 de agos-to de 2012, para definição do fechamento da negociação com o governo, Santa Catarina optou pela permanência em greve até que o acordo se estabelecesse sobre os princípios históricos do sindicalismo que defendemos. Por exemplo, que o aumento sa-larial ocorresse sobre o vencimento básico, sem ferir o principio da paridade. Surpreendentemente, as orientações da CONDSEF durante toda a greve foram diferentes. A começar pelo trabalho junto aos setores no comando nacional de greve.

Não se via a tão falada “unidade” por uma pauta geral, muito menos propostas concretas que poderiam viabilizar

cada ponto da pauta nacional, o que acabavam se tornando mera perfumaria para uma negociação. No entanto, continua-vam a ocorrer o agendamento de reuniões com o governo por setores nacionais, ocasiões em que eram reivindicadas situa-ções específicas, sem fortalecer os pontos comuns da pauta na-cional. A análise do Sintrafesc sobre a condução da CONDSEF na greve é que, em decorrência da falta de orientação geral, fra-cassou o acordo final fechado com o governo.

“Diferentemente do que é apregoado por parte da dire-ção nacional dos trabalhadores do serviço público federal,

acreditamos que nossas lutas só terão êxito com a união de todos os trabalhadores, contrapondo-se à estratégia do go-verno de fragmentar ações por órgãos”, defende Vera Maiorka Sassi, secretária adjunta de Reça, Gênero e Etnia do Sintrafesc. Para isso, há necessidade da preparar a greve de “baixo para cima”, formulando e discutindo a pauta da campanha em to-das as atividades, de maneira a construir uma pauta nacional. Somente um sindicalismo que tenha a perspectiva de ouvir a base, num trabalho sistemático e conjunto, é que pode definir num direcionamento político efetivo.

Sindicato prioriza ações nos setores para mobilizar trabalhadores

Atividades em todos os órgãos no estado fortaleceram princípio do sindicato geral

Durante a gestão, a ênfase foi a organização dos trabalhadores em seus locais de lotação. O objetivo era criar a cultura da mobiliza-ção a partir da base. Várias visitas foram realizadas nos órgãos, com atividades diversas. Apesar de exigirem muito esforço da direção, que não tem dirigentes liberados, essas atividades foram praticadas regularmente pela atual gestão.

FUNASA Encontro Estadual dos servidores em 15 de novembro de 2010, com seminário sobre questões jurídicas, em Florianópolis.

CULTURA Deflagração de greve no setor da cultura, que em Santa Catarina estão lotados no IPHAN e no IBRAM. Entre o movimento da base, paralisação e dias parados, ocorreram assembleias, atividades de greve e encontros nacionais nos meses de julho e agosto. Dias dos encontros nacionais: 19 de agosto e 7 de outubro. Reunião do comando de greve nacional em 31 de agosto e 12 de setembro. O acompanhamento sistemático na base resultou numa aproximação junto ao sindicato.

INCRA Assembleia em 4 e 12 de abril em Florianópolis e Chapecó sobre o problema de estruturação e desmonte do órgão. Nos dias 13 e 14 de abril, viagem de representantes do estado no encontro nacional do setor. No dia 18 de abril, assembleia de retorno do encontro nacional. No dia 24 de abril, mobilização e panfletagem no prédio do INCRA, com faixas e banners sobre a política de governo adotada junto ao INCRA e o descaso do governo com a reforma agrária. No dia 11 de agosto, novo encontro nacional, com a ida dos representantes do Estado. Outro encontro nacional ocorreu em 14 de outubro. A assembleia que precedeu o encontro nacional ocorreu em 5 de outubro e a de retorno, em 19 de outubro.

MTE/DRT Trabalho sistemático com visitas e assembleias nas unidades de Joinville (18 de julho), Tubarão (20 de julho), Lages (20 de julho), Florianópolis (21 de julho) e um seminário regional na capital (11 de agosto). No seminário, debate sobre os temas jurídicos do setor, eleição de dirigentes sindicais e definição de um grupo de trabalho sobre os assuntos prioritários definidos na plenária. Atividades: assembleia dia 7 de abril; encontro nacional dias 13 e 14 de abril, encontro nacional do setor dias 28 e 29 de julho. Composição do CAD/MTE-SC, com reunião em 21 de setembro. Boa retomada dessa base e trabalho sistemático do GT que resultou na produção de uma publicação do setor.

ANISTIADOS Sintrafesc impetrou Mandado de Segurança contra ato praticado pelo Ministério dos Transportes para obter pagamento do auxílio-transporte de que trata a MP 2165-36; Assessoria Jurídica elaborou Nota Técnica 012/2011 para conhecer situação dos anistiados e encaminhar propostas jurídicas sobre assuntos desses servidores.

DNIT e DNPM Assembleia em 1º de junho e mobilização no órgão em 19 de julho. Eleição de um dirigente sindical.

FAZENDA Paralisação no órgão dias 8 e 9 de agosto, seguindo a paralisação nacional do setor. Encontro nacional no dia 22 de agosto.

MILITARES e TECNOLOGIA MILITAR Reunião dia 16 de agosto, com a presença de um advogado e debate de temas pertinentes ao setor. Evento nacional em 5 de novembro.

Ações realizadas em 2011

MAPA Seminário dia 27 de outubro com a presença da assessoria jurídica sobre assuntos pertinentes ao setor. Encontro nacional em 8 de novembro.

CONAB Reuniões com a base em junho sobre o dissídio da categoria. Encontro nacional dia 15 de junho.

IBAMA Assembleia em 25 de março; encontro nacional dias 13 e 14 de abril; assembleia de retorno dia 19 de abril; atividade dia 8 de junho.

AGU Assembleia dia 28 de junho; encontro nacional dia 5 de julho; assembleia dia 10 de agosto.

Saúde Indígena/FUNASA Assembleia dia 10 de junho; encontro nacional dia 16 de junho; assembleia dia 10 de agosto.

Ministério da Saúde Seminário sobre os intoxicados em 25 de agosto; evento nacional em 26 e 27 de outubro com Nunes; encontro CAD/Saúde em 4 de outubro.

Ministério dos Transportes: Evento nacional em 2 de dezembro.

FUNAI/SJ Visita e filiação, fevereiro.

Aposentados Nacional Encontro nacional em 2 de dezembro.


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ANISTIADOS Ajuizada Ação Coletiva Civil Pública número 5022633-79-2012.404.7200 para incluir no Regime Jurídico Único todos os trabalhadores readmitidos como celetistas; participação em audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, em 25/10.

CULTURA Assembleia em 23/3, 11/4 e 10/5; reunião com indicativo de greve em 10/7; assembleia em 19/7; paralisação nacional de 24 horas em 24/7.

MAPA Reunião do com SRT/Planejamento em Brasília em 24/4; assembleia de retorno em 3/5; assembleia em 16/5; assembleia de Eleição de Dirigentes Sindicais de Base em 15/6; reunião de indicativo de greve em 22/6; atividades sindicais em 13/8 e 16/8.

INCRA Reunião com associações em 11/5; ato público em 21/5;

reunião para discussão de indicativo de greve em 11/6 e 20/6; assembleia em 4/7; início de greve em 9/7; comando nacional de greve de 18 a 20/7, de 13 a 17/8 e de 10 a 14/9; plenária nacional de greve em 13/9; reunião de retorno em 17/9.

IBAMA Reunião para discussão de indicativo de greve em 11/6.

FUNAI Reunião com indicativo de greve em 3/7; início de greve em 17/7; atividades sindicais de greve em 7/7, 19/7, 26/7 e em 31/7; comando nacional de greve de 7 a 10/8, de 13 a 17/8 e de 24 a 27/8; reunião em 31/8.

FUNASA e DSEI Reunião com indicativo de greve em 4/7; assembleia em 9/7; início de greve em 12/7; atividades sindicais de greve em 10/7, 31/7, 7/8, 10/8, 24/8 e 3/9; comando nacional de greve /FUNASA de 18 a 20/7, de 30/7 a 3/8, de 13 a 17/8; reunião em 23/7 e 29/8, e audiência com a

superintendência desta base em 1/8.

FAZENDA- PFN Assembleia Geral da INASP em 22/06; reunião de indicativo de greve em 25/6.

SPU Reunião de indicativo de greve em 25/6.

AGUR Reunião com indicativo de greve em 26/6; (e DPU): paralisação nacional de 24 horas em 17/7; reunião em 7/8; assembleia em 14/8; início da greve em 20/8.

CONAB Assembleia em 16/7; Encontro Nacional em 21/7.

MTE/DRT Paralisação Nacional de 24 horas em 18/7.

MINISTÉRIO DA SAÚDE Reunião SUB-CAD no Estado em 22/8.


FUNASA/DSEI Assembleia geral para retirada de representantes à Plenária Setorial, em Brasília, em 5/2, em Florianópolis. Plenária setorial, em 18/2, em Brasília

Aposentados e Pensionistas Assembleia geral para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília, em 5/2, em Florianópolis. Plenária setorial, em 18/2, em Brasília

ÓRGÃOS MILITARES Assembleia geral para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília, em 6/2, em Florianópolis

DNIT Assembleia geral para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília, em 6/2, em Florianópolis. Plenária Nacional, em 18/2, em Brasília. Retorno da Plenária Nacional na base em 13/3.

DNPM Assembleia geral para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília, em 6/2, em Florianópolis. Plenária setorial, em 18/2, em Brasília

FUNAI Assembleia geral para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília, em 7/2, em Florianópolis. Plenária Nacional, em 18/3, em Brasília. Retorno da Plenária Nacional na base em 13/3.

MAPA Assembleia geral para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília, em 7/2, em Florianópolis. Plenária setorial, em 18/2, em Brasília. Retorno da Plenária Nacional na base em 4/3.

ÓRGÃOS MILITARES Assembleia geral para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília, em 7/2, em Florianópolis. Plenária setorial, em 18/2, em Brasília

MTE Assembleia geral em 11/3 para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília. Plenária setorial, em 18/3, em Brasília.

PFN Assembleia geral em 12/3 para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília; Plenária setorial, em 18/3, em Brasília. Seminario com a base com a presença de assessoria jurídica em 06/06.

SPU Assembleia em 14/3 para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília; Plenária setorial, em 18/3, em Brasília. Assembleia de retorno em 01/4.

AGU/DPU Assembleia para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília; Plenária setorial, em 18/3, em Brasília. Seminario com a base em 10/04 com a presença de advogado do Sintrafesc.

CULTURA Assembleia em 02/4 para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília; Plenária Setorial em Brasilia em 23/4.

Retorno com a base em 06/06.

FUNDACENTRO Assembleia em 08/4 para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília; Plenaria Setorial em Brasilia em 23/4.

PRF Assembleia em 08/4 para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília; Plenaria Setorial em Brasilia em 23/4.

INCRA Assembleia em 08/04 para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília; Reunião nacional em Brasilia em 22/4; Plenaria Setorial em Brasilia em 23/4.

MEIO AMBIENTE Assembleia em 11/4 para retirada de representantes à Plenária Setorial em Brasília; Plenária Setorial em Brasilia em 23/4. Retorno com base em 30/4. Seminário com a presença do assessor jurídico em 23/5.

ANISTIADOS Assembleia em 13/4 em Tubarão com advogado do Sintrafesc e retirada de representantes para plenária nacional; Plenária Setorial em Brasília em 23/4; Assembleia em 15/06 em Tubarão para escolha de representantes para audiência pública em Brasília realizada em 04/07, chamada pela OAB.

DNIT Plenária Nacional em 05/06. Assembleia geral em 06/6 para definição de greve. Reunião com a base em 18/06. Início da greve em 25/06.



Assembleias, encontros, seminários foram algumas das atividades realizadas pelo Sintrafesc com os trabalhadores

A lição é velha, mas nunca é demais estar atento a ela: apenas com mobilização e união os trabalhadores do serviço público federal acu-mulam ganhos ou evitam perdas de direitos. A construção da campanha salarial em 2012 foi di-dática a esse respeito. No final de janeiro do ano passado, a Direção Executiva realizou um plane-jamento para a campanha priorizando três fren-tes de atuação: organização e mobilização jun-to à base, combinando demandas imediatas dos setores com a pauta nacional; reativação do Fórum Estadual das Entidades Federais, com ações em parceria com outras organizações sin-dicais dos trabalhadores no serviço público fe-deral em SC; trabalho junto à sociedade e com o movimento social, inserindo a importância e valorização do serviço público, somando à luta dos demais setores para a transformação social e a superação da sociedade capitalista.

Como fundamento para esses três eixos, so-maram-se os princípios do sindicalismo defen-didos pelo Sintrafesc: unidade dos trabalhado-res, para a construção do sindicato geral dos SPFs, sem desconsiderar as lutas específicas dos setores, e prioridade às decisões da base na de-finição das políticas e estratégias sindicais. Após 10 anos, em 2012 as entidades nacionais rearti-cularam o Fórum Nacional e construíram a pau-ta da campanha salarial unificada.

“A unificação da campanha salarial de

2012 levou a um claro amadurecimento po-lítico dos servidores da base e da própria di-reção do sindicato”, analisa a presidente do Sintrafesc, Maria das Graças Gomes Albert. A necessidade de conciliar temas gerais e temas específicos é sempre uma dificuldade na luta dos SPFs. E foi essa particularidade, somada ao distanciamento da base, que levou, na per-cepção da direção do Sintrafesc, ao péssimo acordo firmado entre a CONDSEF e o governo, fixando reajuste em pouco mais de 15% so-bre as gratificações, parcelados em três anos. Como resultado, os trabalhadores ficam amar-rados a um acordo costurado “por cima”, à re-velia da base dos trabalhadores do serviço pú-blico federal de todo o País. O acordo, que não contemplou o vencimento básico, aumenta a distância entre servidores da ativa e aposenta-dos/pensionistas, ferindo o princípio da pari-dade, já que estes não são contemplados com aumentos nas gratificações.

Em Santa Catarina, assembleia realizada em 22 de agosto de 2012 decidiu continuar a gre-ve de forma unânime, já que não houve altera-ção na proposta inicial do governo, que se fixava em detalhes econômicos prejudiciais aos traba-lhadores. Infelizmente, a CONDSEF não enten-dia dessa forma. Em reunião na calada da noi-te, aceitou os termos do governo, amarrando os servidores pelos próximos três anos.

A questão da saúde

A CONDSEF, no entendimento do Sintrafesc, tem optado por uma postura equivocada, fi-cando refém de uma agenda com o governo que não dá em nada, uma vez que seus re-presentantes não têm poder efetivo para ne-gociar. Além disso, temas fundamentais pa-ra os trabalhadores não são priorizados pela Confederação. Um dos casos mais emblemáti-cos é o da saúde. Em nenhum momento, es-se assunto foi priorizado na pauta de reivin-dicações. Isso que a maior parte da categoria é constituída por aposentados e pensionistas, realidade que atinge todos os trabalhadores da categoria no País.

É um assunto sério, que está sendo tratado apenas juridicamente, com derrotas neste pla-no (a mais recente, sobre o GEAP, aconteceu no STF), deixando-se a discussão política de lado. A questão da saúde integra uma luta mais ampla, que diz respeito a uma política de saúde suple-mentar que atinja a todos os servidores públicos federais. O Sintrafesc tem uma proposta de um grande convênio guarda-chuva que abarque to-dos os planos de autogestão, caminhando para uma fusão. Para isso, é necessário alterar o esta-tuto das fundações. Com relação à GEAP, abaixo--assinado reivindicando alteração em seu esta-tuto foi encaminhado pelo Sindicato a todos os servidores. Ou seja, a luta deve ser travada nos planos jurídico e político.

Campanha salarial foi grande momento de mobilização dos SPFs

Modelo de sindicalismo e condução equivocada da campanha salarial pela CONDSEF levaram à fragmentação e desmobilização nacional dos trabalhadores, com reflexos em um acordo ruim para a categoria

Campanha Salarial 2011Em Santa Catarina, o Sintrafesc realizou ato público no Largo da Catedral em Florianópolis,

no dia 4 de maio. Este ato foi precedido por diversas visitas aos órgãos da capital, para a mo-bilização da base. Para o desenvolvimento desta ação priorizou-se o princípio do “sindicato geral, unidade dos trabalhadores no serviço público federal” e diálogo com a sociedade e mo-vimento social. Outro ato público para esse fim foi a paralisação de 24 horas dos SPFs em 15 de agosto, também no Largo da Catedral, em Florianópolis. Houve uma representação me-diana da base nos dois atos. No entanto, estiveram presentes cerca de 12 órgãos. No primeiro ato, houve destaque para os problemas de desmonte do Ibama e do INCRA. Outros parceiros de movimento social e sindical estiveram presentes, como a CUT e o MST.

Estampa | Junho Julho | 2013 6

Atividades campanha salarial 2011

• Ato Público realizado no Largo da Catedral em Florianópolis, no dia 4 de maio.

• Paralisação de 24h dos Servidores Públicos Federais em 15 de agosto, no Largo da Catedral, em Florianópolis.


• Iniciativa de reativar o Fórum das Entidades Federais no Estado, inclusive com a sugestão de realizar o primeiro ato pú-blico de uma campanha salarial unificada no estado, em 15 de fevereiro. Esta primeira reunião ocorreu em 7/2. No entanto, a organização do Fórum com a entrada das diversas entidades foi ocorrendo aos poucos e o ato público foi adiado para 15 de março, em conjunto com o lançamento nacional.

• As reuniões do Fórum Estadual ocorreram semanalmente (a partir de 7/2) onde eram feitas avaliações conjuntas e plane-jadas diversas atividades coletivas.

• Trabalho de base com arrastão nos órgãos da capital para a campanha salarial (para o ato público de 15/3): 12 a 14/3.

• Ato Público da Campanha Salarial Estadual em Florianópolis, na catedral: 15/3.

• Seminário sobre Previdência Complementar (promoção Sintrafesc e Fórum Estadual): 21/3.

• Ato Público: Dia Nacional de Luta 25/4 – Panfletagem no TICEN (Sintrafesc, em conjunto com o Fórum das Entidades de SC).

• Ato Público do 1º de Maio e feira de exposição dos serviços pú-blicos: 27/4, no Largo da Catedral.

• Ato Público: Dia Nacional de Paralisação 17/5 – Panfletagem no TICEN (Sintrafesc, em conjunto com o Fórum das Entidades de SC).

• Arrastão nos órgãos da capital para indicativo de greve: 13 e 14/6.

• Ato Público Unificado 28/6 – Panfletagem Esquina Democrática (Sintrafesc, em conjunto com o Fórum das Entidades de SC).

• Ato Público Unificado em defesa da Educação e da Saúde Pública 11/7 – Panfletagem na Reitoria (Sintrafesc, em con-junto com o Fórum das Entidades de SC).

• Ato Público da FUNAI sobre a revogação da portaria 303, em frente à AGU e ruas centrais de Florianópolis.

• Ato Público “Feira de Trocas” e discussão sobre “Retorno da Rio+20 e o projeto de desenvolvimento sustentável”, em 31/7, no Largo da Catedral.

• Ato Público: “Dia D”, 31/7 – Panfletagem no TICEN expli-cando à população os motivos da greve unificado dos SPFs (Sintrafesc, em conjunto com o Fórum das Entidades de SC).

• Ato Público: Dia Nacional de Luta, na Praça Pereira Oliveira – Panfletagem no TICEN – Fórum Estadual, em 9/8.

• Ato Público INCRA e FUNAI, em 14/8.

• Ato Público de Greve da FUNASA 21/08 – Em frente à FUNASA, com a participação do Fórum das Entidades de SC.

• Reuniões do Comando Estadual de Greve: 23/7/12; 26/7/2012 e 3/8/2012.


• Pauta nacional encaminhada pela CONDSEF

• Reunião do Conselho Deliberativo, em Florianópolis, e defini-ção do lançamento da negociação coletiva permanente

• Ato público com Fórum das Entidades Estaduais, em fevereiro

• Sindicatos itinerantes discutem campanha com filiados


Desde o início da atual gestão, até o dia 17 de junho deste ano, os trabalhadores do serviço pú-blico federal da base do Sintrafesc obtiveram be-nefícios expressivos no valor de R$ 31,4 milhões provenientes de ações judiciais (ver quadro), sen-do R$ 3 milhões apenas nos primeiros seis meses de 2013. Os benefícios se dividem entre vários ór-gãos da administração, e atingiram 2.756 filia-dos. Outros 231 processos individuais já tiveram seus cálculos confirmados pela Justiça Federal, devendo ser pagos em cerca de três meses, en-quanto 139 processos tiveram suas execuções ini-ciadas nos meses de maio e junho. Nesses casos, a quitação deve acontecer em seis meses.

Expressiva parcela destes pagamentos se re-fere a ações que visam assegurar aos servidores aposentados e pensionistas o direito de recebe-rem as gratificações de desempenho nos mesmos

valores pagos aos servidores em atividade. Isso explica porque os maiores pagamentos se con-centram em órgãos com muita participação de aposentados e pensionistas no total de servidores, como é o caso do IBAMA, do INCRA, da Fundação Nacional de Saúde, da Superintendência Federal da Agricultura, do Ministério dos Transportes, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, etc. Além disso, participam desses pa-gamentos ações remanescentes de 28,86% e 3,17%, ajuizadas por servidores que se filiaram ao Sintrafesc após o ajuizamento das primeiras ações relativas a esses assuntos.

Por fim, salienta-se que as ações ajuizadas pelo Sintrafesc decorrem, em grande parte, da demanda vinda dos próprios locais de traba-lho. Assim, aqueles em que há maior interes-se dos servidores e maior organização sindical

geralmente sobressaem em relação aos demais, o que indica a importância de um maior envolvi-mento dos servidores desses locais nos assuntos do Sindicato, auxiliando na apresentação de pro-blemas que demandem o interposição de ações judiciais.

Por outro lado, espera-se o aprofundamento dos problemas funcionais relacionados ao am-biente de trabalho (insalubridade, periculosida-de, formas de assédio moral, etc.), para o que o Sintrafesc está adotando diversas iniciativas vi-sando não só à capacitação do pessoal que atuará na área, mas também à conscientização dos pró-prios servidores sobre o assunto, de modo a ga-rantir uma melhor atuação sindical na reversão desses problemas. No âmbito remuneratório, a Assessoria Jurídica do Sindicato está estudan-do a possibilidade de novas ações com base em

princípios que norteiam a Administração, de mo-do a impedir concessões salariais tão diferencia-das como as que temos visto.

“A direção do Sintrafesc entende que os ganhos judiciais são importantes, embora o melhor seja as-segurar os direitos antes, através da negociação co-letiva, sem a necessidade de recorrer à Justiça”, afir-ma o secretário adjunto de Assuntos Jurídicos, Júlio Werner Peres. No caso dos SPFs, o grande desafio é a revisão das carreiras, de modo a aproximar as ba-ses salariais dentro dos órgãos, nos três níveis (au-xiliar, intermediário e superior), até a conquista de uma política geral de carreiras. Atualmente, a desor-ganização no serviço público federal é enorme, do ponto de vista das carreiras, e só será superada com a reestruturação geral. Este é o objetivo da direção do Sindicato, que tem encomendado estudos para a Assessoria Jurídica com essa finalidade.

Ações judiciais rendem R$ 31,4 milhões para SPFs em Santa Catarina

Quanto maior a organização, maiores as conquistas dos trabalhadores

Ações coletivas

Mandado de Injunção nº 4245: interpos-to junto ao STF, que pede o reconhecimen-to do direito dos servidores públicos federais portadores de deficiência à aposentadoria especial,

Mandado de Injunção nº 3330: reajus-te geral anual de remuneração, provento ou pensão, nos mesmos índices aplicados às aposentadorias mantidas pelo Regime Geral de Previdência Social

Ação nº 5005051-32.2013.404.7200: movida no início de 2013, com base na Emenda Constitucional nº 70 (que determi-nou a revisão dos valores das aposentado-rias pagas aos servidores aposentados por invalidez), pelo Sintrafesc e outras entidades que solicitam o pagamento das aposentado-rias integrais, incluídos os valores relativos às gratificações de desempenho, que vêm sen-do pagos pela metade do valor pago aos ser-vidores em atividade.

Dívidas administrativas: as ações cole-tivas ajuizadas este ano pedem que as dívi-das administrativas dos órgãos públicos com os servidores, incluídas em “exercícios ante-riores”, sejam pagas na via judicial, acresci-das da devida correção monetária e dos ju-ros de mora.

Imposto de Renda: outras ações coletivas pedem a devolução dos valores descontados dos filiados a título de Imposto de Renda, in-cidente sobre os juros de ações judiciais, por eles percebidas nos últimos 5 (cinco) anos.

Anistiados: ação coletiva ajuizada no fi-nal de 2012, relativa aos servidores anistia-dos, na qual o Sindicato pede que seja reco-nhecido o direito de enquadramento destes servidores no Regime Jurídico Único de que trata a Lei nº 8.112, de 1990 (regime estatu-tário), com o pagamento das vantagens de-feridas aos servidores ali enquadrados.

Ações coletivas a serem ajuizadas

Ação visando assegurar a efetiva integra-lidade de proventos dos servidores aposenta-dos com fundamento no art. 3º, da Emenda Constitucional nº 47, de 2005, de modo que estes percebam as gratificações de desempe-nho em valores iguais aos pagos no último mês em atividade.

Ação visando à equiparação dos valo-res do auxílio-alimentação aos valores pagos aos servidores do TCU – Tribunal de Contas da União.

Ação objetivando a aplicação da tabela sa-larial relativa aos servidores abrangidos pela chamada “Estrutura Remuneratória Especial”, a todos os servidores de Nível Superior de to-dos os órgãos públicos, desde que isto não im-plique em redução remuneratória.

Ações coletivas objetivando o pagamento “retroativo de gratificações de qualificação”, onde elas existem, como é o caso da Carreira de Tecnologia Militar e outras.

Ações coletivas pedindo o reajuste das aposentadorias concedidas a partir de janei-ro de 2004 (quando fundadas no art. 2º, da Emenda Constitucional nº 41, de 2003), de modo que observem os índices e datas dos reajustes aplicados às aposentadorias vincu-ladas ao Regime Geral de Previdência Social (INSS), desde o ano de 2004.

Atendimentos2011

1.397 atendimentos no setor jurídico do SINTRAFESC, sendo 640 através da presen-ça do associado na sede do Sindicato, e 757 por meio de telefone, números expressivos se considerarmos o total de associados, hoje de cerca de 3.800 servidores ativos, aposen-tados ou pensionistas.

2012 Mais de três mil atendimentos, com cres-

cimento de 114% em relação ao ano ante-rior, resultado dos investimentos feitos na organização do setor e na divulgação da área jurídica como importante ferramenta para impedir lesões ou reverter prejuízos aos in-teresses dos servidores.

Deste número, cerca de 700 atendimen-tos foram feitos pessoalmente, enquanto em torno de 2,3 mil foram realizados por telefo-ne, para o que foi fundamental a moderni-zação da central telefônica e a ampliação do número de funcionários disponíveis.

GEAP

Outra questão importante no plano judi-cial é a da saúde, que configura a outra forma de atuação da Assessoria Jurídica, ao tentar evitar a retirada de direitos dos trabalhado-res. No caso da saúde, a assessoria tem atua-do com ações e estudos para garantir aos SPFs acesso a atendimento através da GEAP. Como informado pelo Sintrafesc, diversas entida-des representativas dos SPFs entraram com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) visando garantir o atendimen-to pela Fundação. Mas o STF entendeu que os serviços prestados pela GEAP só abrangem os servidores federais dos quatro órgãos que integram a sua estrutura original: ministé-rios da Previdência e da Saúde, a Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência Social (DataPrev) e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por isso, para que o atendimen-to da GEAP se estenda ao conjunto dos SPFs, será necessário proceder a alterações em seu Estatuto. Esta batalha ainda está sendo trava-da nos tribunais. A Executiva do Sintrafesc en-tende que, para que ela seja vitoriosa, é neces-sário que as entidades representativas dos tra-balhadores se unam com o objetivo de forçar o governo a caminhar nessa direção.

Balanço do setor jurídico do Sintrafesc (2010/2013)

ADVOGADOS SLPG E REUNIDOS ATÉ 17/06/2013


Mesmo contrária à condução da CONDSEF em vários momentos das lutas dos traba-lhadores do serviço público federal, a dire-ção do Sintrafesc tem participado dos fó-runs da entidade ao longo dos três anos da gestão. Não poderia ser diferente, já que es-sa é a instância máxima da organização dos SPFs à qual se filia o sindicato. Não tem sido uma convivência fácil, em função dos equí-vocos da Confederação e da carga de ativida-des nacionais, consideradas por algumas en-tidades estaduais como excessivas, desper-diçando recursos – políticos e financeiros. A crítica maior à agenda nacional diz respeito diretamente ao modelo de organização da entidade nacional, que aposta as fichas na organização a partir de cima. Ao contrário, o Sintrafesc defende a organização dos tra-balhadores pela base. É a partir dos anseios da base que se constrói a política. Cabe à di-reção refinar a orientação política, escolher o melhor caminho para dar prosseguimento às

decisões da categoria.Ao mesmo tempo, não há retorno políti-

co das atividades encabeçadas pela CONDSEF, em uma clara inversão de prioridades en-tre a organização de base e as estratégias

nacionais. Um exemplo claro disso foi a apro-vação do acordo com o governo. Ao se dis-tanciar da base, a Confederação fechou um acordo muito distante das reivindicações da categoria. O resultado foi uma costura que


Sindicalismo distante da base é tiro no péSintrafesc critica práticas da CONDSEF e participa ativamente dos fóruns

nacionais com propostas em defesa dos interesses dos trabalhadores

amarrou o movimento sindical por três anos – período do acordo – além de aumentar o fosso entre aposentados e trabalhadores da ativa, numa clara afronta ao princípio da pa-ridade. Outra consequência desastrosa da po-lítica da Confederação é a completa descon-sideração da questão da saúde, considerada um ponto a mais nas discussões com o gover-no, quando a grande maioria da base sindi-cal é constituída por servidores aposentados e pensionistas, além dos graves problemas de saúde que afetam os trabalhadores.

Como se vê, o distanciamento da ba-se acaba sendo um caminho que influen-cia diretamente as políticas equivocadas da Confederação. O resultado é muita desmoti-vação por parte da categoria. Sobram as fal-sas promessas das reuniões setoriais com o governo. Falsas porque todos sabem que as discussões de gabinete não são o caminho para as conquistas , além de enfraquecerem a luta do conjunto dos trabalhadores.

Reuniões nacionais têm dado pouco retorno político para trabalhadores do serviço público federal

Atividades CONDSEF

• Conselho Deliberativo das Entidades (CDE): representantes do Sintafesc par-ticiparam de duas reuniões no final de 2010, nos meses de novembro e dezembro. Aconteceram nove reuniões em 2011, nos meses de fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e novembro.

• Direção Nacional da Condsef: em feverei-ro de 2011, planejamento estratégico, e, em 6 de agosto, como executiva.

• Departamentos: seminário de planeja-mento nos dias 25 a 28 de março. Reunião do MTE em Brasília, no dia 4 de abril. Uma reu-nião do DARA, em 26 de julho.

• Sete plenárias nacionais: em 17 de feve-reiro; 14 de abril; 28 de maio; 17 de junho; 8 de julho; 22 de agosto; 10 de novembro.

• Encontros Nacionais dos Setores: 24 en-contros, com participação de representan-tes de Santa Catarina: Encontro Nacional do MTE, dias 13 e 14 de abril; Encontro Nacional do INCRA, dias 13 e 14 de abril; Seminário do IBAMA, dias 13 e 14 de abril; paralisa-ção do Ibama em 8 de junho; encontro so-bre a CONAB, dia 15 de junho; seminário sobre os anistiados, dia 15 de junho; reu-nião com o departamento de saúde indíge-na, dia 16 de junho; encontro da AGU, dia 5 de julho; reunião do Depto. MTE, em julho; Seminário Nacional do MTE, dias 28 e 29 de julho; Encontro Nacional do INCRA, em 11 de

agosto; Encontro Nacional da Cultura, em 19 de agosto; Encontro Nacional da Fazenda, em 22 de agosto; seminário sobre os intoxica-dos do Ministério da Saúde, em 22 de agos-to; Comando Nacional de Greve da Cultura, em 31 de agosto; Comando Nacional de gre-ve da Cultura, em 12 de setembro; encontro do CAD/Saúde, em 4 de outubro; Encontro Nacional da Cultura, em 7 de outubro; Encontro Nacional do INCRA, em 14 de ou-tubro; Encontro do Ministério da Saúde, dias 26 e 27 de outubro; encontro dos Militares, em 5 de novembro; encontro do MAPA, em 8 de novembro; encontro com o Ministério dos Transportes, em 2 de dezembro; V Encontro de Aposentados, em 2 de dezembro.

Outras atividades nacionais

• X Concondsef: dias 8 a 13 de dezembro de 2010.

• Participação na reunião do fórum das en-tidades nacionais em 18 de fevereiro.

• Participação em Seminário sobre Tempo Especial pós-1990, em fevereiro.

• Participação em Seminário Nacional so-bre Avaliação de Desempenho, em 27 e 28 de abril.

• Marcha Nacional, dia 16 de junho.

• Ato Público da CUT, em 10 de agosto.

• Ato Público da Condsef, em 9 de novembro.

Atividades na CONDSEF e nacionais 2010/2011

Atividades CONDSEF• Conselho Deliberativo das Entidades

(CDE): em 19/1, 16/3, 14/5, 16/8 e 24/08.• Departamentos: DARA, em 24/4 e 4/6. • Plenárias Nacionais: em 4/6, e no RJ, em

18/6.• Encontros Nacionais dos Setores: Cultura,

em 7/1; Fazenda, em 22/6; e Conab, em 21/7.

Atividades da greve geral• Marcha a Brasília: em 28/3.• Marcha a Brasília e Plenária com as en-

tidades do fórum nacional na Esplanada para votar indicativo de greve, em 5/6.

• GT – DENAP, em 17/2, em Brasília• GT – DARA, em 17/2, em Brasília• Plenárias Nacionais dos Setores, em 18/02:

Saúde, Aposentados e Pensionistas, DNIT, Órgãos Militares, MAPA e DNPM

• Lançamento da Campanha Salarial e Seminário de Negociação Coletiva e Direito de Greve, em 19 e 20/02, em Brasília

• CDE, em 21/02, 19/03 e 24/04, em Brasília• Reunião da Diretoria Nacional, em 21/02 e

27/04, em Brasília• Plenárias Nacionais dos Setores, em 18/03:

MTE, Fazenda, Funai, SPU, AGU/DPU• Plenárias Nacionais dos Setores, em 23/04:

Cultura, Incra, Fundacentro, PRF, Ibama e

Atividades na CONDSEF e nacionais 2012*

• Plenária do Fórum Nacional: em 4 e 5/6.• Caravana Nacional da greve, de 17 a

20/7.• Comando Nacional de Greve: de 18 a

20/7; de 30/7 a 3/8; de 7 a 10/8; de 13 a 17/8; de 24 a 27/8; e de 10 a 14/9.

• Plenária Nacional de negociação de gre-ve, em 28/8.

• Encontro do Setor Jurídico da Condsef, de 14 a 16/6.

* Este foi um no atípico, em função da greve geral, o que fez com que todos os esforços de mobilização fossem dirigidos nesse sentido.

Atividades na CONDSEF e nacionais 2013Anistiados

• Marcha a Brasília, em 24/04• Plenária Nacional, em 26/04Neste ano, o Sintrafesc continua a se inte-

grar às lutas nacionais dos SPFs, com reivin-dicação de uma pauta unificada da categoria: data-base (1o de maio); política salarial per-manente; cumprimento, por parte do governo, dos acordos e protocolos de intenção firmados; contra reformas que retirem direitos dos traba-lhadores; pela retirada dos PLs, MPs e decretos contrários aos interesses dos servidores; pari-dade entre ativos, aposentados e pensionistas; e reajuste dos benefícios.


Organização interna é aperfeiçoadaMaior aproximação com a base foi o resultado de

alterações nas instâncias deliberativas e na estrutura física do Sindicato

2011Atividades organizativas internas• Sete Reuniões da Direção Executiva.• Reuniões de organização semanal com a di-

reção da Grande Florianópolis, de fevereiro a dezembro.

• Reuniões com Núcleos Regionais.• Uma Reunião do Conselho Deliberativo em

4 de novembro.• Reuniões com a CUT-SC: foram 10 reuniões

de fevereiro a novembro com Graça, que in-tegra a Direção Executiva da CUT-SC

• Reuniões de trabalho com assessoria jurídica semanal, de março a novembro.

• Reuniões de capacitação dos funcionários da sede de Florianópolis: 1º de abril e 7 de outubro.

• Reuniões de capacitação dos funcionários do setor jurídico: 1º de julho e 6 de outubro.

• Confraternização de posse da nova gestão com o aniversário do Sintrafesc e Dia do(a) Servidor(a) Público, dia 19 de novembro de 2010.

• Confraternização de aniversário do Sintrafesc e Dia do(a) Servidor(a) Público em 3 de no-vembro de 2011. Foram 180 convidados da base, em Florianópolis.

• Oficina e bloco de Carnaval com a temática de Gênero

• Seminários sobre questão racial• Atos contra a aprovação do Código Florestal

2012Atividades organizativas internas• Reuniões da Direção Executiva mensais.• Reuniões de organização semanal com a di-

reção da Grande Florianópolis, de fevereiro a novembro.

• Reuniões com Núcleos Regionais: - Viagem NR Oeste, de 30/8 a 1/9.- Reunião com o Núcleo Regional de Base do

Planalto Serrano: 10/5. - Planejamento no Núcleo Regional Planalto

em 12 e 13/6.-Viagem ao Núcleo Regional Planalto para

visitas domiciliares (aposentado/as e pen-sionistas), de 19 a 21/6.

- Viagem Núcleo Regional Oeste para visitas domiciliares (aposentado/as e pensionis-tas) e participação da Semana Farroupilha, em 21 e 22/9.

• Reunião do Conselho Deliberativo, em 28/6.• Assembleias Gerais: 24/5; indicativo de gre-

ve geral em 18/6; 6/8; 22/8.• Reuniões com a CUT-SC:

- Reuniões da Executiva da CUT-SC;- Assembleia CECUT SUL: em Tubarão em

16/4; Assembleia CECUT OESTE; em 9/4; Assembleia CECUT PLANALTO SERRANO em 11/4; Assembleia CECUT LITORAL NORTE: Joinville em 12/4; Assembleia CECUT FPOLIS em 19/4.

- 11º Cecut: 31/5 a 2/6. - 11º CONCUT, de 9 a 13/7.

• Reuniões de trabalho com assessoria jurídi-ca: 30/1; 3/5; 21/5; 14/6; 21/6; 9/8; 1/10.

• Reuniões de capacitação dos funcionários da sede de Florianópolis: 2/2.

• Curso de Formação Básica para Dirigentes Sindicais: 27/6.

• Seminário de Formação Jurídica com Luis Fernando: 29/6 para Direção Executiva.

• Participação nas reuniões do Conselho esta-dual de representantes da GEAP: 29/3; 31/5; 28/6; 31/7; 30/8.

• Seminário com a temática de Gênero em conjunto com movimento social em come-moração ao 08/03 e participação em atos públicos de repúdio à violência contra a mulher

• Seminários sobre questão racial• Participação na Rio+20• Reuniões semanais do Fórum das Entidades

Estaduais do Serviço Público

2013Atividades organizativas internas• Reuniões da Direção Executiva: Seminário de

Planejamento, em 25 e 26/02; 25/03• Assembleia Geral Ordinária de prestação de

contas, em 25/03

• Reuniões semanais com Assessoria Jurídica• Conselho Deliberativo, 26/03• Plantões Jurídicos mensais no NR Planalto• Seminário sobre a temática de Gênero em

conjunto com movimento social, em co-memoração ao 08/03 e participação em ato público de repúdio à violência contra a mulher

• Reuniões semanais do Fórum das Entidades Estaduais do Serviço Público

• Reuniões mensais da diretoria estadual da CUT/SC

Atividades administrativas internas• Mudanças no sistema de telefonia da sede

de Florianópolis.• Aquisição de uma sala anexa à sede, a sa-

la 601.• Realizado o recadastramento do(a)s

filiado(a)s através de telefonemas com funcionária contratada para esse fim; e também através da iniciativa da direção nas viagens e atividades realizadas pelo Sintrafesc.

• Readequação do mobiliário da sede e anexo da sala 601, em Florianópolis.

• Reforma das salas do setor jurídico, ade-quando o espaço e o mobiliário.

Nestes três anos, a direção do Sintrafesc empenhou-se em aperfeiçoar as estruturas de organização interna. Várias ações foram executadas, do ponto de vista da estrutura propriamente dita, mas também da constituição de instân-cias de decisão descentralizadas, com o aprofundamento da democracia sin-dical. Investimentos foram feitos nas instâncias de organização, como a elei-ção de dirigentes sindicais de base para comporem o Conselho Deliberativo e visitas frequentes aos Núcleos Regionais de Base pela Direção Executiva. Por outro lado, as reuniões da Executiva em Florianópolis passaram a ser mensais.

Do ponto de vista do aprimoramento para a execução do trabalho, várias iniciativas de capacitação da Direção Executiva e dos funcionários foram reali-zadas, principalmente no setor jurídico, mas também envolvendo outros fun-cionários. Em relação à estrutura, as mudanças foram incrementadas a partir de 2011, com mudanças no sistema de telefonia da sede em Florianópolis, aquisição de uma sala anexa à sala 601, readequação do mobiliário e refor-ma das salas. Para atua-lizar o cadastro, foi con-tratada uma funcionária, que entrou em contato com os trabalhadores da base. Também com es-sa finalidade, a direção realizou várias viagens e atividades.

Sintrafesc estabeleceu rotinas que visaram à otimização do uso dos recursos materiais e humanos da entidade


2011• Site acessível à leitura para deficientes vi-

suais, por meio de uma programação especial.

• Links para todos os 47 órgãos da base.• Link para consulta direta a processos no site

da Justiça Federal.• Jornal Estampa para ser lido e folheado vir-

tualmente na capa do site.• Indicação de livros na capa do site.• Inclusão de quatro banners rotativos pa-

ra divulgação das principais atividades do Sindicato, com links, em alguns casos, dire-to às notícias.

• Vídeos • Twitter com chamada para as principais no-

tícias do dia.• Boletim eletrônico de notícias diário (Jornal

Estampa Online) enviado a mais de 3.800 endereços eletrônicos.

• O Jornal Estampa passou a ser colorido, teve o tamanho ampliado e aumentou o número de páginas de oito para 12. Além disso, é impresso em papel recicla-do e o formato foi adequado para o me-lhor aproveitamento de papel em gráfi-ca, significando uma maior preocupação com a sustentabilidade ambiental. Uso frequente de infográficos.

2012• O site possui até 4/10/2012 um total de

33.677 notícias e 5.001 artigos. As notí-cias são arquivadas por temas, que são: Aposentadoria, Assédio Moral, Cidadania, Ciência e Tecnologia, Corrupção, Criança e Adolescente, Cultura, Cursos e Concursos, Democratização da Comunicação, Direitos Humanos, Economia, Educação, Entrevistas, Fique Atento(a), Gênero, Geral, Idosos, Internacional, Justiça, Meio Ambiente, Movimentos Sociais, Política, População Indígena, População Negra, Saúde, Serviço Público, Sindicalismo, Sintrafesc, Trabalhadores, e Violência.

Linha de transmissão direta com trabalhadoresAssessoria de Comunicação tem papel decisivo no contato entre direção

sindical e os trabalhadores, com atividades diárias de informação

O Sintrafesc conta com uma estrutura de comunicação que busca atingir o universo dos 3,8 mil servidores da base. Nesta ges-tão, vários investimentos foram feitos na área. Em 2011, o Jornal Estampa passou a ter 12 páginas (eram oito), em cores, e com no-vo formato. Várias novidades foram inseridas no site, que passou a ser acessível a deficientes visuais, além de apresentar dicas de lei-tura, links para todos os 47 órgãos da base, possibilidade de consul-ta direta a processos no site da Justiça Federal, vídeos, notícias, etc. Uma conta no Twitter foi criada para facilitar a comunicação com a categoria, bem como, uma página no Facebook. Atualmente, o site possui mais de 30 mil notícias arquivadas por temas de interesse es-pecífico dos SPFs, além de temas gerais, e 5 mil artigos. O boletim diário Estampa On-line ultrapassou as 1,4 mil edições.

• O Jornal Estampa On-line (boletim eletrôni-co diário de notícias) chegou a 1.321 edições em 12/11/2012.

• De março a novembro o site recebeu 18.144 visitas, de internautas de todos os estados brasileiros e de 23 países (os três primeiros são Portugal, EUA e França).

• Cerca de 60% dos internautas que visitam o site retornam e 40% são novos visitantes.

• Dois artigos em defesa da greve dos servi-dores públicos federais, publicados no si-te do Sintrafesc e em outros 46 veículos de comunicação do país, entre jornais, sites e blogues.

Atividades do setor de Comunicação do Sintrafesc

Os protestos generalizados contra o au-mento de preços do valor das passagens de ônibus, a corrupção, o racismo e a homofo-bia, os gastos excessivos nas obras da Copa do Mundo, enquanto a saúde e a educação es-tão à míngua, entre outras bandeiras levan-tadas por manifestantes de todo o País, acen-deram o sinal vermelho nos movimentos so-ciais. Afinal, que bandeiras são essas, um dia tão caras ao movimento sindical, mas que hoje aparentemente dispensam a participa-ção das entidades dos trabalhadores? O reca-do das ruas deve ser ouvido por todos os que se preocupam com o avanço da cidadania no País. Não é uma ou outra questão que anima-rão os grandes embates que se desenham em tempos futuros. São as velhas questões, que ainda não tiveram o tratamento adequado.

No Sintrafesc, a luta tem sido constante

para colocar na ordem do dia das discussões temas tão importantes e complementares co-mo gênero, meio ambiente, raça e etnia, arte, democratização da comunicação, idosos, saú-de, entre outros. Parte-se do princípio de que atividades culturais transversais possibilitam o diálogo com a sociedade, evitando o corpo-rativismo e o consequente isolamento que faz fracassar tantas iniciativas de entidades sin-dicais. As atividades realizadas pelo Sintrafesc nesses três anos resultaram em diálogo com a sociedade sobre as questões relativas à reali-dade da base dos SPFs em Santa Catarina.

Feira de Trocas e SaúdeAlém da integração dos temas transversais

de gênero e aposentadorias, a arte também possibilitou a inclusão dos temas do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.

Com a “Feira de Trocas”, pretende-se marcar nossa presença na sociedade, chamando a atenção para a realidade do serviço público, ao mesmo tempo em que conscientizamos a sociedade sobre os problemas decorrentes do meio ambiente e da alternativa por um de-senvolvimento sustentável.

Por outro lado, um seminário sobre a saúde do trabalhador teve os seguintes encaminhamentos: a adoção de um en-tendimento de “Saúde” conforme a histó-ria das lutas dos trabalhadores nessa área, com relação com as variáveis de equida-de, cidadania e democracia de fato, justi-ça social, autonomia, emancipação e pers-pectiva futura. Assim, a saúde é relaciona-da à forma de organização da sociedade e, principalmente, por uma coletividade. Nesse sentido, é um entendimento contrá-rio ao que reduz a “saúde” ao seu aspecto biológico (ausência de doença) e aos fins do mercado capitalista.

Uma das ações que o Sintrafesc está im-plementando como experiência-piloto é a constituição de comissões de saúde por local de trabalho, equivalente à CIPA do setor priva-do. É uma comissão composta por represen-tantes dos trabalhadores para acompanhar a saúde nesses ambientes. A partir do local de trabalho, as demandas referentes aos direitos de saúde serão encaminhadas pelo Sintrafesc nas respectivas instâncias. Importante men-cionar também que o conceito de saúde que adotaremos junto às comissões de saúde, alem de ser o conceito integral, é também uma relação direta ao conceito de sustentabi-lidade e meio ambiente.


Sindicato em sintonia com lutas gerais da sociedade

Políticas transversais e culturais têm merecido atenção constante do Sintrafesc

Ações referentes às políticas transversais e culturais

2011• Dia 20 de novembro de 2010: data em ho-

menagem à “Consciência Negra” - atividade em parceria com movimento social.

• Oficina de gênero, em conjunto com outras organizações sociais e diversas oficinas de teatro, em 6 e 7 de março, com o tema so-bre a violência contra a mulher e a Lei Maria da Penha. Bloco de carnaval com os adere-ços confeccionados na oficina.

• Grupo de teatro - oficinas sistemáticas que resultaram em duas peças teatrais: uma so-bre a campanha salarial do Sintrafesc e ou-tra sobre o tema da aposentadoria.

• Participação na Semana Farroupilha pe-lo Núcleo Regional do Oeste. Parti-cipação na mobilização contra o Código Florestal. Presença em ato público realiza-do no dia 4 de junho na Beira-Mar Norte de Florianópolis e presença num ato públi-co realizado no bairro do Campeche, em 5 de junho.

• Participação na II Marcha dos Catarinenses

2012• Reunião Coletivo de mulheres da CUT-SC e

movimento social para organização das ati-vidades sobre o dia comemorativo às mu-lheres: 9/2; 15/2; 24/2.

• Oficina de Gênero & Arte promovida pelo Sintrafesc: 6 e 7/3.

• Seminário Dia Internacional dos Direitos da Mulher no Plenarinho da Assembleia Legislativa (Sintrafesc, CUT-SC e movimen-to social): 8/3.

• Publicação de Cartilha do 1º de Maio.

• Marcha das Vadias (Ato Público contra o ma-chismo), em 26/5.

• Projeto 5.760: ato público artístico de de-núncia contra a violência contra a mulher, em 17/8.

• TV Floripa: sempre na última sexta-feira de cada mês, contemplando o tema atual.

• Reunião da Secretaria de Raça e Etnias na CUT Nacional, em 25/4.

• Apresentação da peça teatral da Trupe dos Federais no 11º CECUT: 31/5

• Participação na Rio+20, de 15 a 22/6.

• Encontro Regional de Aposentados: 25/5.

• Participação na III Marcha dos Catarinenses

2013• Seminário sobre a temática de Gênero em con-

junto com movimento social, em comemoração ao 08/03 e participação em ato público de repú-dio à violência contra a mulher.

• Participação na Marcha das Vadias, 25/05

• Participação na IV Marcha dos Catarinenses

• Participação do Seminário de Políticas de Combate ao Racismo da CUT, em São Paulo

• Participação na Manifestação da Frente de Luta pelo Transporte em Florianópolis

• Divulgação das ações do Sintrafesc na TV FloripaProtestos por todo o País trazem à tona as grandes questões que movem a sociedade

Documents

Estampa junho/julho 2013