2
rACITAS—LOS TIEMPOS Cochobombo. domingo 12 do Ubr.ro do 1989 FACETAS / ecología (II) LOS YUQUIS Y LOS CHIMANES Están desapareciendo junto a los árboles de sus bosque ! cióa£óre8t4|^©gói\ ©l cual, por cada árbol MiiiÉiii 'i^SmíSs^^^ ^elemental principio de respeto a Ía"Vida.r; .. , en nuestro :«rpaÍB 67 millones de hectárea*: de tiétyas forés- tale»; de entre las cuales í 4 ;iácUllo^ie^son bós£ Oques y 13 millonea-de Has. son terrenos •^arbecbos ",y; formacione^^arlwstiyal^^^,'' 4 A ^.Misioneros de la Cooperación Tóéhica Súit#j „COTESU) han establecido qué Bojiyiá es u n o ^ píde los paises do América LatiM?qüe tiene más^ Tierras forestales por cada habitante? 10.4 hecíjr (áreas pory habitantes; (más que .Brasil, philei mortal de-v lliC^nyersión^de 5 ; ' endeuda» \:-! •H i • k £'4 m ...... senívpresasmadereras es estár-desconectada .deitt^!;n«^ttiAOsay ! í . T ,.. desertificacién délas selvas y § ¡ j j p | b osquesbolivianos —«alerlal futuro que nos f espera— comienza "a tornar la forma de una gíriéga cuándo lps poderosos madere- fos; cbn 'un sorprendenttf'apoyo, internacional, ÍTompen los Jímitef de la racionalidad para in- vadir territorios donde lograron esconderse du- ' rante siglos y más siglos seres que encarnaron una - inocencia impermeable 'a;-^ 'quista*. a' todas las ''£orru^iones,jp^S§^> •: ; '.'f . A r d e n los bosques, el fuego sagradp ha sido profanado y se convierte en oro y en dólares. ^ Este es el drama forestal de Amboró y Chima- : n e s , es la tragedia étnica de los yuquis y los chimanes. '•.>•' Le expulaion que auíren loa grupoa aelvicola* do fu habitat natural, por la acción depredac ra da loa empreaarioa maderera, aa un lenómeno antiguo que obligó a ciartaa lamili humanitaria. do laa provincial benianaa a brindar aailQ^a aatoa grupoa lFoto corléala de aeñora María LuJea AñeaJ. : . Vi—' Wilson Garcia Mérida El Parque Nacional Amboró íue creado en 1984. Su extensión es de cerca de 200 000 hectáreas, en la E rovincia Ichilo del departamento de anta Cruz de la Sierra. En su libro Parques Nacionales y alinea en Bollvia (pág.95). Ovidio Suárez Morales afirma que el Ambo- ró es un Parque "muy bien seleccio- nado, tanto por sus bellezas como por su topografía muy irregular, con tuertes pendientes, numerosas que- bradas y los cajones de las nacientes del rio Yapacani, en las últimas es- tribaciones de las vertientes orienta- les de la Cordillera de los Andes. Según Jorge Ovando Sanz, por la situación del Bosque Amboró cerca- na a los activos centros urbanos de Montero, Portachuelo y Bella Vista, donde se hallan asentados millares de personas de la población fluc- tuante. se hace necesario adoptar medidas radicales "que el gobierno es incapaz de imponer en práctica". EH m i s m o d o n O v i d i o S u á r e z Mo- rales indica que "a pesar del Decreto Supremo que prohibe el asentamien- to de colonos en el área del Parque, y de su topografía tan irregular, con pendientes fuertes, inadecuadas para el trabajo agrícola, el lugar está siendo dañado con asentamientos irregulares y explotación de su ri- queza maderera y faunistica. espe- cialmente al Noreste, en la zona de influencia de Buenavista". ¿QUE HUBO EN AMBORO? La situación de momento en el Parque Nacional Amboró reviste ca- racterísticas extraordinarias que son analizadas con mucho detalle por Ovando Sanz... "Bolivia es un país multiétnico, multinacional, multicultural, con un alto índice de población indígena formada por nacionalidades, tribus y otros pequeños grupos étnicos". Un aspecto que fue planteado por Jorge Ovando en su informe ante los ecologistas del mundo reunidos en San José de Costa Rica hace un año, es el que se relaciona con la existen- cia de varios grupos étnicos en el seno de los bosques de nuestro te torio, tanto en el trópico amazón como en el subtrópico y el Ch< boliviano. Ausente de la conciencia esta el problema forestal, la entrega los bosques bolivianos a grupoi maffias que depredan los recur forestales y la fauna de aquellas ñas. permitió la expansión del do: nio de estos grupos que se dispu el espacio forestal con los indigei 3 ue ocupan esos territorios en es o absolutamente natural, des hace miles de años. El caso de los yuquis es uno de más patéticos. LOS YUQUIS DE AMBORO Pocas veces se ha explicado i precisión el drama de los yuqi aquellos "guerrilleros del mo alto" que, según un antropólogo r teamericano, han sobrevivido a siglos, a las conquistas de la civil ción, gracias a una cultura altame especializada en el arte de la c¡ de la pesca y del asedio. Actualmente existen dos gru yuquis en el área de su origen: u el más numeroso con casi 200 peí nas, se encuentra sometido a un | ceso de evangelización en la re: vación de Chimoré montada y ad nistrada desde la década de los sonta por la misión norteameric Nuevas Tribus. El otro grupo, me numeroso (se estima que son u viente yuquis, la mayoría varoi mantiene aun su tradición nómac se niega con tenacidad inclusiv usar vestidos, sobreviviendo en alturas de Yapacani. En realidad, el verdadero hak de los yuquis es el Parque Nacic Amboro, y es ahí donde debería c gárseles un territorio propio y la ficiente, como elemental, infrí tructura para preservar la cultura tura! de esta raza en vías de ex ción. Varios factores obligaron a los quis dispersarse y abandonar su bitat natural del Parque Nacit Amboró.

Están desapareciend junt ao loo árboles dse su bosqus e · Montero, Portachuel y Bello Vistaa , dond e s halla asentadon millare ss ... dieron fi con unn graa extensión n forestal

Embed Size (px)

Citation preview

rACITAS—LOS TIEMPOS Cochobombo. domingo 12 do Ubr.ro do 1989

FACETAS / ecología (II)

LOS YUQUIS Y LOS CHIMANES Están desapareciendo junto a los árboles de sus bosque

! c i ó a £ ó r e 8 t 4 | ^ © g ó i \ © l c u a l , p o r c a d a á r b o l

M i i i É i i i ' i ^ S m í S s ^ ^ ^ ^ e l e m e n t a l p r i n c i p i o d e respeto a Í a " V i d a . r ; ..

, en nuestro

: « r p a Í B 6 7 m i l l o n e s d e h e c t á r e a * : d e t i é t y a s f o r é s -

t a l e » ; d e e n t r e l a s c u a l e s í 4 ; i á c U l l o ^ i e ^ s o n b ó s £

O q u e s y 1 3 m i l l o n e a - d e H a s . s o n t e r r e n o s

• ^ a r b e c b o s " , y ; f o r m a c i o n e ^ ^ a r l w s t i y a l ^ ^ ^ , ' ' 4 A

^ . M i s i o n e r o s d e l a C o o p e r a c i ó n T ó é h i c a S ú i t # j

„ C O T E S U ) h a n e s t a b l e c i d o q u é B o j i y i á e s u n o ^

p í d e l o s p a i s e s d o A m é r i c a L a t i M ? q ü e t i e n e m á s ^

T i e r r a s f o r e s t a l e s p o r c a d a h a b i t a n t e ? 1 0 . 4 h e c í j r

( á r e a s p o r y h a b i t a n t e s ; ( m á s q u e . B r a s i l , p h i l e i

m o r t a l d e - v

l l i C ^ n y e r s i ó n ^ d e 5 ;

' e n d e u d a » \:-! • H i • k £ '4 m

. . . . . . s e n í v p r e s a s m a d e r e r a s e s

e s t á r - d e s c o n e c t a d a . d e i t t ^ ! ; n « ^ t t i A O s a y ! í

. T , . . d e s e r t i f i c a c i é n d é l a s s e l v a s y

§ ¡ j j p | b o s q u e s b o l i v i a n o s — « a l e r l a l f u t u r o q u e n o s

f e s p e r a — c o m i e n z a " a t o r n a r l a f o r m a d e u n a

g í r i é g a c u á n d o l p s p o d e r o s o s m a d e r e -

fos; c b n ' u n s o r p r e n d e n t t f ' a p o y o , i n t e r n a c i o n a l ,

Í T o m p e n l o s J í m i t e f d e l a r a c i o n a l i d a d p a r a i n -

v a d i r t e r r i t o r i o s d o n d e l o g r a r o n e s c o n d e r s e d u -

' r a n t e s i g l o s y m á s s i g l o s s e r e s q u e e n c a r n a r o n

u n a - i n o c e n c i a i m p e r m e a b l e 'a;-^

' q u i s t a * . a ' t o d a s l a s ' ' £ o r r u ^ i o n e s , j p ^ S § ^ > •:;

' . ' f . A r d e n l o s b o s q u e s , e l f u e g o s a g r a d p h a s i d o

p r o f a n a d o y s e c o n v i e r t e e n o r o y e n d ó l a r e s .

^ E s t e e s e l d r a m a f o r e s t a l d e A m b o r ó y C h i m a -

: n e s , e s l a t r a g e d i a é t n i c a d e l o s y u q u i s y l o s

c h i m a n e s . '•.>•'

Le expulaion que auíren loa grupoa aelvicola* do fu habitat natural, por la acción depredac ra da loa empreaarioa maderera, aa un lenómeno antiguo que obligó a ciartaa lamili humanitaria. do laa provincial benianaa a brindar aailQ^a aatoa grupoa lFoto corléala de aeñora María LuJea AñeaJ.

: . Vi—' W i l s o n G a r c i a M é r i d a

El P a r q u e N a c i o n a l A m b o r ó í u e c r e a d o e n 1 9 8 4 . S u e x t e n s i ó n e s de c e r c a d e 2 0 0 0 0 0 h e c t á r e a s , e n la

Er o v i n c i a I c h i l o de l d e p a r t a m e n t o d e a n t a C r u z d e la S i e r r a .

En s u l i b r o P a r q u e s N a c i o n a l e s y a l i n e a e n B o l l v i a ( p á g . 9 5 ) . O v i d i o S u á r e z M o r a l e s a f i r m a q u e e l A m b o -ró e s un P a r q u e " m u y b i e n s e l e c c i o -n a d o , tan to por s u s b e l l e z a s c o m o por s u t o p o g r a f í a m u y i r r e g u l a r , c o n t u e r t e s p e n d i e n t e s , n u m e r o s a s q u e -b r a d a s y los c a j o n e s d e l a s n a c i e n t e s de l rio Y a p a c a n i , e n l a s ú l t i m a s es -t r i b a c i o n e s d e l a s v e r t i e n t e s o r i e n t a -l e s de la C o r d i l l e r a d e los A n d e s .

S e g ú n J o r g e O v a n d o S a n z , por la s i t u a c i ó n de l B o s q u e A m b o r ó c e r c a -na a los a c t i v o s c e n t r o s u r b a n o s d e Montero , P o r t a c h u e l o y B e l l a Vis ta , d o n d e s e h a l l a n a s e n t a d o s m i l l a r e s de p e r s o n a s d e la p o b l a c i ó n fluc-t u a n t e . s e h a c e n e c e s a r i o a d o p t a r m e d i d a s r a d i c a l e s " q u e e l g o b i e r n o e s i n c a p a z d e i m p o n e r en p r á c t i c a " .

EH m i s m o don O v i d i o S u á r e z Mo-r a l e s i n d i c a q u e "a p e s a r de l D e c r e t o S u p r e m o q u e p r o h i b e e l a s e n t a m i e n -to de c o l o n o s e n el á r e a del P a r q u e , y d e s u t o p o g r a f í a tan i r r e g u l a r , c o n p e n d i e n t e s f u e r t e s , i n a d e c u a d a s para el t r a b a j o a g r í c o l a , e l l u g a r e s t á s i e n d o d a ñ a d o c o n a s e n t a m i e n t o s i r r e g u l a r e s y e x p l o t a c i ó n d e su ri-q u e z a m a d e r e r a y f a u n i s t i c a . e s p e -c i a l m e n t e al N o r e s t e , e n la z o n a d e i n f l u e n c i a d e B u e n a v i s t a " .

¿ Q U E H U B O EN A M B O R O ?

La s i t u a c i ó n d e m o m e n t o en el P a r q u e N a c i o n a l A m b o r ó r e v i s t e ca-r a c t e r í s t i c a s e x t r a o r d i n a r i a s q u e s o n a n a l i z a d a s c o n m u c h o d e t a l l e por O v a n d o Sanz . . .

" B o l i v i a e s un p a í s m u l t i é t n i c o , m u l t i n a c i o n a l , m u l t i c u l t u r a l , c o n un a l to í n d i c e d e p o b l a c i ó n i n d í g e n a f o r m a d a por n a c i o n a l i d a d e s , t r i b u s y otros p e q u e ñ o s g r u p o s é t n i c o s " .

Un a s p e c t o q u e fue p l a n t e a d o por J o r g e O v a n d o e n s u i n f o r m e a n t e los e c o l o g i s t a s d e l m u n d o r e u n i d o s e n S a n J o s é d e C o s t a R i c a h a c e un a ñ o , e s e l q u e s e r e l a c i o n a c o n la e x i s t e n -c ia d e v a r i o s g r u p o s é t n i c o s e n el

s e n o d e los b o s q u e s d e n u e s t r o te torio, t a n t o en e l t r ó p i c o a m a z ó n c o m o e n e l s u b t r ó p i c o y e l Ch< b o l i v i a n o .

A u s e n t e d e la c o n c i e n c i a es ta e l p r o b l e m a f o r e s t a l , la e n t r e g a los b o s q u e s b o l i v i a n o s a grupoi m a f f i a s q u e d e p r e d a n los r e c u r f o r e s t a l e s y la f a u n a d e a q u e l l a s ñ a s . p e r m i t i ó la e x p a n s i ó n d e l do: n i o d e e s t o s g r u p o s q u e s e d i s p u e l e s p a c i o f o r e s t a l c o n los i n d i g e i

3u e o c u p a n e s o s te r r i tor ios e n es o a b s o l u t a m e n t e n a t u r a l , des

h a c e m i l e s d e a ñ o s . El c a s o d e los y u q u i s e s u n o d e

m á s p a t é t i c o s .

L O S Y U Q U I S DE A M B O R O

P o c a s v e c e s s e ha e x p l i c a d o i p r e c i s i ó n el d r a m a d e los yuqi a q u e l l o s " g u e r r i l l e r o s d e l m o a l t o " q u e , s e g ú n un a n t r o p ó l o g o r t e a m e r i c a n o , h a n s o b r e v i v i d o a s i g l o s , a l a s c o n q u i s t a s d e la c iv i l c ión , g r a c i a s a u n a c u l t u r a a l t a m e e s p e c i a l i z a d a e n el ar te de la c ¡ d e la p e s c a y d e l a s e d i o .

A c t u a l m e n t e e x i s t e n d o s gru y u q u i s e n e l á r e a d e su o r i g e n : u el m á s n u m e r o s o c o n c a s i 2 0 0 peí n a s , s e e n c u e n t r a s o m e t i d o a un | c e s o d e e v a n g e l i z a c i ó n e n la re: v a c i ó n d e C h i m o r é m o n t a d a y ad n i s t r a d a d e s d e la d é c a d a d e los s o n t a por la m i s i ó n n o r t e a m e r i c N u e v a s T r i b u s . El otro g r u p o , m e n u m e r o s o (se e s t i m a q u e s o n u v i e n t e y u q u i s , la m a y o r í a varoi m a n t i e n e a u n su t rad ic ión n ó m a c s e n i e g a c o n t e n a c i d a d i n c l u s i v u s a r v e s t i d o s , s o b r e v i v i e n d o en a l t u r a s d e Y a p a c a n i .

En r e a l i d a d , e l v e r d a d e r o hak d e los y u q u i s e s e l P a r q u e Nacic A m b o r o , y e s ah í d o n d e d e b e r í a c g á r s e l e s un terr i tor io p r o p i o y la f i c i e n t e , c o m o e l e m e n t a l , infrí t ructura p a r a p r e s e r v a r la c u l t u r a tura ! d e e s t a raza e n v í a s de ex c i ó n .

V a r i o s f a c t o r e s o b l i g a r o n a los q u i s d i s p e r s a r s e y a b a n d o n a r s u bi tat n a t u r a l d e l P a r q u e Nacit A m b o r ó .

FACETAS— LOS TIEMPOS Cochubtmb*. domingo 3 d . l . b r . r o de 1989

el sabio Martín C á r d e n a s lanzó un grito al cielo.

Para los g o b e r n a n t e s bol iv ianos , la Puya Raimundi no e s m á s q u e una "espec ie de cac to" , c o m ú n y s i lves-tre, que es tá i n g r e s a n d o a una peno-sa lase de ex t inc ión .

EL MONTE SAJAMA

El Paraue Nacional del Monte Sa-jama, u b i c a d o en la montaña m á s alta de Bolivia (a 6 7 8 0 metros sobre el nivel del mar, en el d e p a r t a m e n t o de Oruro) e s el lugar donde se ocul-tan las k h e w i ñ a s . b e l l í s i m o s y pre-c iosos árbo les de g r a c i o s a s formas, "d ianas de i lus t rac iones j a p o n e s a s "

Este Parque Nacional fue c reado en 1945 pero n u n c a tuvo un trata-miento como tal.

De imponente y sol i taria s i lueta aue se puede c o n t e m p l a r a c i entos de ki lómetros de d i s tanc ia , las fal-das del S a j a m a e s t á n c u b i e r t a s por el b o s q u e m á s alto del mundo, po-b l a d o de k h e w i ñ a » . En r e a l i d a d aquel b o s q u e ya no ex is te , " q u e d a n apenas a l g u n a s p e q u e ñ a s m a n c h a s raquí t i cas " . S e g ú n Jorge O v a n d o , desde 1952, a l g u n o s c a c i q u e s cam-pesinos, protegidos por el Estado, comenzaron a deforestar el S a j a m a para explotar el alto valor de com-bustión q u e p o s e e la khewiña . Uno de a q u e l l o s c a c i q u e s l lego a ser co-nocido como el "Rey del C a r b ó n " .

PARQUE NACIONAL LAUCA-SAJAMA

"Tan s in ies t ros a n t e c e d e n t e s ins-piraron a! autor de e s t e informe — e s c r i b e O v a n d o — a tomar una medi-da radical : a proyectar la c r e a c i ó n del Parque Nacional L a u c a - S a j a m a , que c o m p r e n d e a d e m á s del S a j a m a . el río Lauca y el S a l a r d e C o i p a s a . e s decir, un e x t e n s o territorio l leno de bel lezas natura les y de r iquezas fa-bulosas. S u s tres e l e m e n t o s lorman un armonioso e i n s e p a r a b l e con junto geogral ico . q u e v ienen a constituir , ademas, una ancha muralla de pro-lección del territorio nac iona l ante los a v a n c e s c h i l e n o s "

" C o m o e s sab ido" , e s c r i b i ó Ovan do en su informe, ác ida y penetrante-mente, los c h i l e n o s incurs ionan li-bremente por las v e c i n d a d e s del Sa-jama, removiendo hitos Irontertzos; "como e s sabido" , recalca , el gobier-no ch i leno empezó la usurpación de aguas del rio Lauca a partir de- 1962. y formar con e l las el Parque Nacio-nal del Lauca, en territorio actual-mente ocupado por C h i l e " C o m o e s sabido", e! g o b i e r n o ch i leno ha colo-cado ¡ l ega lmente hitos fronterizos en el extremo Norte del Sa lar de Coipa-sa y ha empezado a c h u p a r s u s sal-mueras r icas en l i t io y otros m e t a l e s evaporí t icos

"Las autor idades b o l i v i a n a s no se inmutan, no se m u e v e n , no ven el luturo, no d e f i e n d e n la s o b e r a n í a na-c ional . a través de la c r e a c i ó n de este Parque Nacional , g r a n d i o s o por su estructura y s u s b e l l e z a s " .

NUESTRO PARQUE TUNAR!

F u e j u s t a m e n t e lorge Ale jandro O v a n d o Sanz. en 1958, autor del pro-yecto para la c r e a c i ó n del Parque Na-cional Tunari , c e r c a a la c iudad de C o c h a b a m b a . "Los func ionar ios mu-nic ipa les y el Poder E jecut ivo — d i c e O v a n d o — creyeron q u e se t ra taba d e un parque urbano, l imi tándolo a una corta e x t e n s i ó n y de iando d e lado las i r e a s que cons t i tu ían r e a l m e n t e el Parque Nacional" .

Por e l lo e s q u e en el l ibro del no-table c ient í f ico Ovid io Suárez Mora-les ( "Parques N a c i o n a l e s y a f ines de Bol ivia" , La Paz, 1986, pág 116), se dice:

"El Paruqe no p o s e e los a tr ibutos de un Parque Nacional : se trata m a s bien de un parque p e n f e r i c o , regio-

nal o urbano, d e s t i n a d o a proteger el área d e las torrenteras y c r e a r e s p a -c i o s v e r d e s de r e c r e a c i ó n , tur i smo y e s p a r c i m i e n t o para la c i u d a d y po-b l a c i o n e s v e c i n a s . A c t u a l m e n t e la

f iarte Sud del Parque , c o n e c t a d a con a c iudad, ha s ido invadida por edifi-

c a c i o n e s y u r b a n i z a c i o n e s , u n a s a p r o b a d a s por la M u n i c i p a l i d a d , otras i l e g a l e s " .

O r i g i n a l m e n t e , el P a r q u e Nacio-nal Tunari p r o y e c t a d o por don Jorge O v a n d o con el n o m b r e d e "Media Luna C o c h a b a m b i n a " , con la nob le a m b i c i ó n de incluir a e s t e reservor io natural ent re los m á s h e r m o s o s del mundo, d e b í a co l indar con el P a r q u e Nacional I s iboro-Sécure , u n i é n d o el val le con el s u b t r ó p i c o y el Amazo-nas a t ravés de una zona d e protec-ción a m b i e n t a l .

Una revis ión del proyecto c o n c e -bido por O v a n d o Sanz, podría re-p lantear a l g u n o s c o n c e p t o s o f i c i a l e s en t o m o a lo q u e e s un P a r q u e Nació-' nal.

EL I S I B O R O - S E C U R E

El Parque Nacional I s i b o r o - S é c u r e fue c reado en 1965, con la l inal idad de e s t a b l e c e r m e c a n i s m o s de control y protecc ión s o b r e los r e c u r s o s fores-ta les y la fauna s i lves t re en uno de las zonas de mayor v e g e t a c i ó n ama-zónica e x i s t e n t e e n Bol ivia .

El Parque I s i b o r o - S é c u r e se en-cuentra entre los d e p a r t a m e n t o s de Beni y C o c h a b a m b a . A l c i d e s D'Or-bigni , el s a b i o francés , creyó encon-trar el "para í so te r rena l " e n es ta zona como la cual , d icho s e a de paso, se-gún Jorge O v a n d o , no e x i s t e otra en América Latina, c o n una p o b l a c i ó n de á r b o l e s tan g i g a n t e s y b e l l o s como los q u e se p u e d e o b s e r v a r en a l g u n o s b o s q u e s del C a n a d á .

Los b o s q u e s del I s iboro-Sécure han perdido su condic ión de P a r q u e Nacional d e s d e el m o m e n t o en q u e grupos de e m p r e s a r i o s " m a d e r e r o s " dieron fin con una gran e x t e n s i ó n forestal poblada d e á r b o l e s precio-sos como la mara y el cedro.

En el I s iboro-Sécure , se r e s u m e el drama de la e c o l o g í a bol iv iana . Allí está el corazón d e s f a l l e c i e n t e de la patria.

El narcotráf ico —el cul t ivo i n t e n s o de coca y la prol i feración de vertede-ros p luvia les de precursores para la fabricación d e c o c a í n a — . asi c o m o la tala ind iscr iminada y la caza furtiva de e s p e c i e s s i lves t res , han h e c h o que el Parque I s i b o r o - S é c u r e áe haya reducido a s o l a m e n t e un 3 0 % de su e x t e n s i ó n original .

El I s iboro-Sécure se m u e r e porque

los " m a d e r e r o s " y los narcotraf ican-tes no q u i e r e n q u e e s t e P a r q u e Na-cional s iga viviendo.

UN MUNDO PERDIDO

In ic ia lmente , el Parque Nacional Huanchaca , c u a n d o fue c r e a d o en 1979 para preservar la flora y la fau-na de aquel para íso bol iv iano, com-prendía una e x t e n s i ó n de 150 por 50 ki lómetros. Ubicado en la m e s e t a de Caparuch — e n la provincia Sant i s te -b a n d e l d e p a r t a m e n t o d e S a n t a Cruz—. e s una de las m á s i n a c c e s i -b l e s hermosuras na tura les de nues-tra geograf ía . C u b i e r t a por farallo-nes y c a c h u e l a s en lorma de cortina-jes , con a l turas de 4 0 0 a 5 0 0 metros , Huanchaca e s el lugar donde el nar-cotráf ico y los explo tadores de ma-dera complotaron contra la i n o c e n c i a de Bolivia

Allí murió el m á s e m i n e n t e c ient í -fico bol iviano, Noel Kempff Mercado, durante una e x p e d i c i ó n de triste re-cuerdo.

A pr inc ipios de s iglo , el g o b i e r n o bol iv iano contrató a un explorador ing lés , S ir P.H. Fawcet t , para realizar e s t u d i o s sobre los cua les , luego, los l i b e r a l e s h a b i a n fundado el departa-mento de Pando. Fawcet t logró atra-vesar los fara l lones de C a p a r u c h , en Huanchaca , y la maravi l la de a q u e l lugar fasc inó tanto al explorador in-g l é s q u e no midió metá foras al rela-tar a q u e l l a e x p e r i e n c i a a S ir C o n a n Dovle, su amigo .

fen "El mundo p e r d i d o " de C o n a n Doyle, una obra de re la tos muy pare-c idos a los de Edgar Alian Poe, ex is -ten d e s c r i p c i o n e s q u e recuerdan a Caparuch .

LOS FANTASMAS DE HUANCHACA

D e s p u é s de 1979, H u a n c h a c a fue convir t i éndose en un " p r o b l e m a de Estado" , cada vez con mayor intensi -dad. La c r e a c i ó n del P a r q u e Nacio-nal, terminó r e s t r i n g i e n d o el área de acc ión de grupos e m p r e s a r i a l e s de-d icados a la exp lo tac ión irracional y exportac ión i legal de m a d e r a s pre-c i o s a s en a q u e l l a zona fronteriza con la Repúbl ica del Brasil

Dentro los l ími tes de los 150 x 50 ki lómetros de Parque Nacional , los m a d e r e r o s no podían explotar los re-cursos fores ta les de la zona ni los cazadores furtivos y b u s c a d o r e s de p ie les p r e c i o s a s podían introducirse al Parque para o b t e n e r sus presas , ya q u e en el regia una p e r m a n e n t e veda. En Huanchaca habi tan c i e n t o s de e s p e c i e s a n i m a l e s en vias de ex-t inción c o m o la paraba b l a n c a , por e jemplo .

En 1985, e l d iputado E d m u n d o Sa lazar dir igió una i n v e s t i g a c i ó n para e s t a b l e c e r la verac idad s o b r e d e n u n -c ias en sent ido de q u e a l g u n o s gru-pos madereros h a b í a n invadido la zona de protecc ión forestal del Par-q u e Huanchaca , exp lo tando m a d e r a y cazando a n i m a l e s a punto d e desa-parecer . Sa l azar fue a s e s i n a d o a fi-

n e s de 1986. c u a n d o é s t e part ic ipo en las i n v e s t i g a c i o n e s para Identifi-car a los a s e s i n o s del profesor Kem-ppf, muerto en s e p t i e m b r e de ese m i s m o año.

LOS LIMITES DEL S A Q U E O

Tras el a s e s i n a t o d e Noel Kempff Mercado y dos a c o m p a ñ a n t e s de su e x p e d i c i ó n en p leno corazón de Ca-paruch —por un grupo de narcotraf í -c a n t e s bol iv ianos y b r a s i l e ñ o s q u e montaron un s o f i s t i c a d o laborator io d e c o c a í n a en la c i m a de la m e s e t a — el g o b i e r n o d e t e r m i n ó a m p l i a r la zona de protecc ión foresta l en Huan-c h a c a , c r e a n d o el P a r q u e Nacional "Noel Kempff" , a m e d i a d o s de 1987

V a r i a s o r g a n i z a c i o n e s c í v i c a s , product ivas y e c o l o g i s t a s del depar-t a m e n t o de S a n t a Cruz (el C o m i t é C í v í c o P r o - S a n t a C r u z , C O R D E -C R U 7 . la A s o c i a c i ó n E c o l ó g i c a del O r i e n t e , e tcétera) , h a b i a n p l a n t e a d o la n e c e s i d a d de a m p l i a r e l P a r q u e H u a n c h a c a ( l lamado ahora P a r q u e "Noel Kempff" ) con una nueva fran ja de protecc ión foresta l q u e , c o m o mí-nimo, d e b f a a b a r c a r 2 0 k i lómetros a d i c i o n a l e s d e e x t e n s i ó n .

La a m p l i a c i ó n d e e s t o s l ími tes tro-pezó con una férrea y s i s t e m á t i c a o p o s i c i ó n d e los e m p r e s a r i o s made-reros, q u i e n e s d e m o s t r a r o n su poder y su i n d u d a b l e i n f l u e n c i a s o b r e al-g u n o s m e c a n i s m o s d e c i s i v o s del Es-tado

F i n a l m e n t e , el 19 de o c t u b r e de 1987, los l ími tes del P a r q u e "Noel Kempff" fueron a m p l i a d o s en una e x t e n s i ó n d e s o l a m e n t e 7 . 5 ki lóme-tros, en vez de los 2 0 Kms. or iginal-m e n t e proyectados .

Asi de c lara e s la lucha ent re los q u e a u i e r e n p r o t e g e r la natura leza en Bolivia y los q u e b u s c a n l l e n a r s e los bo ls i l los d e d ó l a r e s t u m b a n d o m i l e n a r i o s á r b o l e s

"Los l l a m a d o s Indus t r ia les made-reros inventaron una teoría g e n i a l : la c r e a c i ó n de P a r q u e s N a c i o n a l e s en Bolivia no t iene por o b j e t o p r e s e r v a r la v e g e t a c i ó n , s ino servir cíe e s c u d o para lanzarse al s a q u e o s i s t e m á t i c o , c í n i c o y gratui to de e s o s s i l e n c i o s o s m o n u m e n t o s d e la naturaleza l lama-dos a r b o l e s de madera f ina" dice O v a n d o Sanz.