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ESTATUTO

Associação dos Moradores e Amigos de Viçosa

AMEVIÇOSA

Capítulo I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS

Art. 1º - A Associação dos Moradores e Amigos de Viçosa, também designada pela sigla

AMEVIÇOSA, é uma associação jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, regida pelo

presente Estatuto e pelas demais disposições legais que lhe forem aplicadas. Constituída em 28 de

maio de 2013, possui sede e foro no município de Viçosa, Estado de Minas Gerais e prazo de

duração por tempo indeterminado. Tem por objetivo desenvolver projetos de interesse social e

zelar pela ética, moralidade, publicidade e eficiente gestão dos recursos públicos.

Art. 2º - A AMEVIÇOSA tem por objetivos:

I – Quanto ao desenvolvimento do município de Viçosa:

a) Promover seu desenvolvimento urbano e social;

b) Defender, preservar e conservar o meio ambiente, buscando promover o desenvolvimento

sustentado e integrado dos recursos naturais, respeitando a vocação natural da região;

c) Estimular e apoiar projetos que visem o eco-turismo e o uso sustentável da biodiversidade,

que observem a conservação do meio ambiente, considerando o seu impacto social e

ambiental na região;

d) Defender e promover o desenvolvimento sustentável;

e) Promover e implementar programas voltados para a cultura e a defesa do patrimônio

histórico, artístico, paisagístico, e da educação;

f) Promover o desenvolvimento econômico e social do município e ações de combate à pobreza;

g) Promover ações voltadas para a cidadania, a ética, a dignidade da pessoa, os direitos

humanos, a democracia e outros valores universais;

h) Criar instrumentos que viabilizem a promoção e a qualidade de vida das famílias da

comunidade e da região através da promoção de moradias dignas e boas condições de

mobilidade urbana, incluindo a rede ferroviária e ciclovias;

i) Promover a participação do cidadão na comunidade e o voluntariado em suas ações;

j) Estimular e propugnar pela preservação dos locais históricos da região, de seus monumentos,

e da arquitetura de seus prédios;

k) Sensibilizar a sociedade civil para os programas de inclusão social;

l) Resgatar, documentar e difundir a história e as tradições do município, bem como recuperar

seus documentos históricos;

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m) Fiscalizar, no exercício da cidadania, o poder público municipal em suas ações bem como os

poderes públicos, estadual e federal naquelas em que estiverem com ele conveniados ou

vinculados;

n) Estimular a criação de entidades de controle social, principalmente, da administração pública

municipal, mantendo com elas vínculos de solidariedade e atuação;

o) Promover o vínculo de cidadãos amigos da cidade e sua colaboração em ações que visem o

bem-estar da comunidade de Viçosa;

p) Promover a preservação da cultura regional.

II – Quanto aos atos do Poder Público:

a) Desenvolver projetos de interesse social, zelar pela ética, correta e eficiente gestão dos

recursos públicos, prevenir e combater a corrupção na administração municipal, estadual e

federal;

b) Combater o abuso e o desvio de poder, a omissão, a improbidade e os desvios de conduta de

quaisquer autoridades ou agentes públicos, de qualquer dos poderes;

c) Denunciar e/ou promover procedimentos destinados a esclarecer ou coibir a prática de

improbidade administrativa;

d) Representar contra autoridades ou propor medidas judiciais ou extrajudiciais voltadas para a

responsabilização de pessoas ou entidades envolvidas na má gestão de recursos que deveriam

ser aplicados no interesse público;

e) Desenvolver ou participar de estudos, seminários, congressos, conferências ou trabalhos

voltados para a prevenção e combate à corrupção;

f) Denunciar, divulgar e promover medidas de divulgação de atos de corrupção praticados por

gestores responsáveis pelo desvio de recursos públicos;

g) Desenvolver meios e técnicas que propiciem o controle social e a fiscalização dos órgãos

públicos e disseminá-los para facilitar o trabalho de outras organizações da sociedade civil;

h) Combater práticas nocivas à ética pública e promover medidas educativas contra a corrupção;

i) Integrar organismos públicos ou privados, nacionais e/ou internacionais voltados para o

combate à corrupção e com eles colaborar;

j) Adotar e promover na sociedade a prática do desenvolvimento sustentável, incluindo seus

aspectos ambientais, econômicos, políticos e sociais;

k) Estimular a criação de entidades de controle social em todo o território estadual;

l) Desenvolver parcerias e coalizões com outras entidades sociais com objetivos comuns com

ela;

m) Promover a transparência e a responsabilidade na política e nos negócios;

n) Promover o cumprimento dos acordos internacionais firmados pelo Brasil contra a corrupção;

o) Promover a consciência e a educação dos jovens para elevar o entendimento dos atos e

mecanismos de combate à corrupção.

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§ 1º – No cumprimento de seus objetivos a entidade atuará na execução direta de projetos,

programas ou planos de ações, por meio de convênios com o estado ou entidades afins, repasses

de recursos públicos, doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou prestação de serviços,

comercialização e em apoio a outras organizações sem fins lucrativos e órgãos do setor público e

privado que atuam em áreas afins.

§ 2º – A AMEVICOSA não tem fins lucrativos, não distribui dividendos, nem qualquer parcela de

seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou participação no seu resultado e aplica

inteiramente no País os seus recursos, na manutenção de seus objetivos institucionais e emprega

eventual superávit no desenvolvimento de suas finalidades.

Art. 3º - No desenvolvimento de suas atividades, a AMEVIÇOSA:

I – Aplicará integralmente suas receitas, recursos e eventuais superávits de resultados

operacionais na consecução, manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos institucionais, por

meio de instrumentos legais pertinentes, que ensejem a total transparência para o controle dos

eventuais colaboradores, doadores e dos beneficiários;

II – Observará os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,

economicidade e da eficiência, e não fará qualquer discriminação de raça, cor, gênero e religião;

III – Adotará práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de

forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação

no respectivo processo decisório;

IV – Constituirá Conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre os

relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas,

emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade;

V – Estabelecerá que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido será

transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos da Lei, preferencialmente que tenha o

mesmo objeto social da extinta;

VI – Consignará que, na hipótese de a pessoa jurídica perder a qualificação instituída por Lei, o

respectivo acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em

que perdurou aquela qualificação, será transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos

da Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social;

VII – Possibilitará instituir remuneração para os funcionários contratados e para aqueles que a ela

prestam serviços específicos, respeitados, em ambos os casos, os valores praticados pelo

mercado, na região correspondente à sua área de atuação, de acordo com o plano de cargos e

regulamento aprovado pelo Conselho Administrativo;

VIII - Cumprirá normas de prestação de contas que determinem, no mínimo:

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a) A observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de

Contabilidade;

b) Que se dê publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao

relatório de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as

certidões negativas previstas em lei, colocando-os à disposição para exame de qualquer

cidadão;

c) A realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da

aplicação dos eventuais recursos objeto de termo de parceria, conforme previsto em

regulamento;

d) A prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos será feita

conforme determina o parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal.

Art. 4º – Para o gozo da imunidade, a AMEVIÇOSA atenderá aos seguintes requisitos:

a) Não perceberão remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, os Conselheiros e Diretores eleitos, por qualquer forma ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos;

b) Aplicará integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;

c) Manterá escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão;

d) Conservará em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial;

e) Apresentará, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal;

f) Recolherá os tributos retidos sobre os rendimentos por ela pagos ou creditados e a contribuição para a seguridade social relativa aos empregados e cumprirá as obrigações acessórias daí decorrentes;

g) Assegurará a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da imunidade, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou a órgão público;

Art. 5º - A AMEVIÇOSA terá Regimento Interno, proposto pela diretoria e aprovado pelo Conselho

Administrativo, que disciplinará o seu funcionamento e estrutura organizacional numa gestão

moderna e colegiada.

Capítulo II

DOS ASSOCIADOS

Art. 6º - A AMEVIÇOSA é constituída por um número ilimitado de associados, pessoa física ou

jurídica, devidamente aprovados pela Diretoria, distribuídos nas seguintes categorias:

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a) Fundador: que tenha assinado a ata de constituição;

b) Honorário: título concedido pelo Conselho de Administração ao associado que prestar

relevantes serviços à sociedade, sem direito a voto;

c) Contribuinte: que contribuir financeiramente com a entidade.

d) Colaborador: que contribui com serviços voluntários para a consecução dos objetivos

da entidade.

Art. 7º - São direitos dos associados:

a) Votar e ser votado para as Diretorias e para os Conselhos;

b) Tomar parte nas Assembléias Gerais;

c) Propor a admissão de associados de qualquer categoria;

d) Propor ao Conselho de Administração a reforma dos estatutos;

e) Pedir esclarecimentos à Diretoria sobre os assuntos que digam respeito à entidade.

§ 1º - Fica impedido de votar e ser votado para a Diretoria e Conselhos, o associado que:

a) Seja formalmente filiado a partido político;

b) Venha a se candidatar, ou que seja já eleito para cargos políticos;

c) Exerça cargo ou função pública em comissão junto à administração pública direta ou

indireta de qualquer município.

§ 2º - Serão aceitas candidaturas por chapas para a Diretoria ou Conselhos, devendo ser

previamente aprovadas pelo Conselho Administrativo.

§ 3º - A admissão e exclusão dos associados é atribuição da Diretoria, ouvida para exclusões,

conforme o caso, a Assembléia Geral.

Art. 8º - São deveres dos associados: a) Cumprir e fazer cumprir este estatuto, as deliberações e demais determinações da

assembléia geral e, da diretoria; b) Pagar pontualmente as contribuições ordinárias e extraordinárias que forem fixadas para

sua categoria; c) Atender as convocações formais, participar das assembléias gerais e votar; d) Divulgar os objetivos da Associação, defender e promover o seu prestígio e legalidade; e) Zelar pelo seu patrimônio social.

Art. 9º - Os associados não respondem, subsidiariamente, pelos encargos da Instituição.

Art. 10 – Da Admissão do associado: Poderá se associar à entidade qualquer cidadão, entidade, ou empresa, que sejam apresentados por 2 (dois) associados, mediante:

a. Proposta assinada e aprovada pela Diretoria; b. Ficha de associação preenchida pelo proponente, devidamente assinada.

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Art. 11 – Da exclusão do associado: Poderá ser excluído da entidade, por deliberação da

Assembléia Geral, o associado que:

a) Deixar de cumprir os seus deveres de associado;

b) Cometer falta grave, lesiva ao patrimônio, aos objetivos e ao bom nome da Associação;

c) Deixar de exercer a atividade em função da qual se tornou associado, inclusive por motivo

de falência ou dissolução judicial ou extrajudicial;

d) Abster-se de defender os interesses da Associação.

§ 1º - São as seguintes as penalidades a que ficam sujeitos os Associados:

a) Advertência;

b) Suspensão;

c) Exclusão.

§ 2º - A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em

procedimento que assegure seu direito de defesa e de recurso nos termos previstos no estatuto.

§ 3º - A exclusão do associado ocorrerá por 50% mais um dos votos da assembléia geral no que

referir aos itens a, b, c e d do Art. 11, e por decisão da Diretoria nos demais casos.

§ 4º - O associado será desligado, voluntariamente, por meio de pedido formulado nesse sentido e

aprovado pela diretoria da AMEVIÇOSA.

Capítulo III

DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 12 – A entidade será administrada em colegiado pelos seguintes órgãos:

a) Assembléia Geral;

b) Diretoria;

c) Conselho Administrativo;

d) Conselho Fiscal.

Capítulo IV DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 13 – A Assembléia Geral, órgão soberano da Instituição, será constituída dos associados em

pleno gozo de seus direitos estatutários.

Art. 14 – Compete à Assembléia Geral:

a) Eleger e destituir a Diretoria, o Conselho Fiscal e o Conselho Administrativo;

b) Aprovar as reformas e atualizações do Estatuto por sugestão do Conselho Administrativo;

c) Decidir sobre a extinção da entidade;

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d) Decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens

patrimoniais, receber doação de bens móveis e imóveis;

e) Aprovar, elegendo no caso de vacância de um dos membros do Conselho Administrativo, o substituto para completar o seu mandato;

f) Tomar conhecimento e homologar o valor da mensalidade dos associados aprovado pelo Conselho Administrativo.

Art. 15 – A Assembléia geral se reunirá até o final de março, ordinariamente, uma vez por ano

para, com a maioria dos presentes:

a) Aprovar a proposta de programação e plano anual da entidade, submetida pela Diretoria;

b) Apreciar e analisar o relatório anual das atividades da Diretoria;

c) Aprovar as contas, o balanço patrimonial e de resultados, depois de conhecer o parecer do

Conselho Fiscal.

Art. 16 – A Assembléia Geral será presidida pelo Presidente do Conselho Administrativo e se

reunirá ordinária e, extraordinariamente, quando convocada:

a) Pelo Presidente do Conselho Administrativo; b) Por 1/3 dos membros do Conselho Administrativo ou pelo Conselho Fiscal; c) Pela Diretoria ou por 1/5 dos associados, conforme determina o artigo 60 do Código Civil.

Art. 17 – A convocação da Assembléia geral será feita por meio de edital afixado na sede da

Instituição e/ou publicado na internet ou imprensa local ou outros meios convenientes, com

antecedência mínima de 10 (dez) dias.

§ 1º - – A Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária se instalará em primeira convocação com a

maioria simples dos associados (50% mais um dos associados) e, em segunda convocação, quinze

minutos após a primeira convocação, com 1/3 dos associados e trinta minutos depois com

qualquer número.

§ 2º - O quorum qualificado necessário às decisões da Assembléia Geral será definido pelo

Regimento Interno.

Capítulo V

DO CONSELHO ADMINISTRATIVO

Art. 18 – O Conselho Administrativo é o órgão responsável pela gestão das atividades e do cumprimento das finalidades estatutárias da AMEVIÇOSA e será constituído por 7 (sete) membros eleitos como titulares e até 7 (sete) suplentes em Assembléia Geral, dentre os associados com direito a voto, permitida a reeleição.

Parágrafo único: No caso de vacância de um dos membros do Conselho Administrativo, assumirá o suplente e, não havendo suplente, caberá ao Conselho indicar um substituto, que deverá ser aprovado em Assembléia Geral, para completar o mandato.

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Art. 19 – O mandato dos Conselheiros será de dois anos, coincidente com o mandato da Diretoria. Art. 20 – O Conselho Administrativo reunir-se-á trimestralmente e/ou extraordinariamente com a presença de no mínimo 4 membros, sempre sob convocação do Presidente que será eleito entre os membros do Conselho.

§1º - O Conselho Administrativo somente poderá deliberar validamente quando as decisões forem tomadas pela maioria simples dos presentes na reunião.

§2º - O Conselheiro titular poderá, nas suas ausências, ser substituído pelo Conselheiro suplente e não serão acatados votos por representação.

§3º - Os registros, memórias e deliberações deverão constar em ata, lavrada em livro ou digitada e assinada pelo Secretário depois de aprovada pelo Conselho.

Art. 21 – Compete ao Conselho Administrativo:

a) Empenhar-se na execução dos objetivos da associação; b) Eleger o Presidente e o Secretário de Atas; c) Auxiliar o Presidente na administração da associação; d) Normatizar sobre o convite e admissão de novos Associados; e) Apreciar e apresentar para a Assembléia Geral o planejamento anual de atividades; f) Aprovar a execução dos projetos em conformidade com os objetivos da associação; g) Aprovar o valor da mensalidade e vencimento, proposto pela Diretoria, submetendo-o à

aprovação pela Assembléia Geral; h) Supervisionar as atividades da entidade;

i) Indicar e submeter à aprovação da Assembléia Geral os nomes da Diretoria;

j) Aprovar o orçamento para o exercício seguinte;

k) Analisar, apreciar e julgar as contas da entidade, com base no parecer do Conselho Fiscal,

encaminhando para aprovação da Assembléia Geral;

l) Elaborar e aprovar o Regimento Interno e dispor sobre seu próprio funcionamento;

m) Examinar as ações e atos da Diretoria, ouvido o Conselho Fiscal;

n) Aprovar o quadro e a regulamentação para a remuneração de funcionários contratados;

o) Propor e aprovar sobre nova ou extraordinária contribuição dos associados;

p) Adotar práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes para inibir ou coibir a

obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em

decorrência da participação nos respectivos processos decisórios.

§1º - Os membros do Conselho Administrativo não serão remunerados.

§2º - O mandato do Conselho Administrativo será de 2 (dois) anos e coincidente com o mandato da Diretoria, com direito a uma reeleição consecutiva.

Capitulo VI

DO CONSELHO FISCAL

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Art. 22 - O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fiscalização das atividades da AMEVIÇOSA e será constituído por 3 (três) membros titulares e até 3 (três) suplentes, não podendo ser cônjuge ou parente até segundo grau de qualquer membro da Diretoria e do Conselho Administrativo , eleitos em Assembléia Geral, dentre os associados com direito a voto, permitida uma reeleição consecutiva.

Parágrafo único: No caso de vacância de um dos membros do Conselho Fiscal, assumirá o suplente e não havendo suplente, caberá ao Conselho Administrativo indicar um substituto, que deverá ser aprovado em Assembléia Geral, para completar o mandato.

Art. 23 – O mandato dos Conselheiros será de 2 (dois) anos e coincidente com o mandato da Diretoria. Art. 24 – O Conselho Fiscal reunir-se-á semestralmente em Janeiro e Julho e/ou extraordinariamente com no mínimo 2 (dois) membros presentes, sempre sob convocação do Presidente eleito entre os membros do conselho.

§1º - O Conselho Fiscal somente poderá deliberar validamente quando as decisões forem tomadas com aprovação de pelo menos 2 (dois) membros.

§2º - O Conselheiro titular poderá, nas suas ausências, ser substituído pelo Conselheiro suplente e não serão acatados votos por representação.

§3º - Os registros, memórias e decisões deverão constar em ata, lavrada em livro ou digitada e assinada pelo Secretário e pelo Presidente depois de aprovada pelo Conselho.

Art. 25 - Ao Conselho Fiscal compete:

a) Examinar a situação dos negócios sociais, das receitas e das despesas, dos pagamentos e dos recebimentos, das operações em geral e de outras questões econômicas, verificando a adequada e regular escrituração, inclusive dos contratos, convênios, termos de parcerias e suas prestações de contas aprovadas pelos órgãos competentes;

b) Verificar, mediante exame de livros, de atas e de outros registros, se as decisões adotadas estão sendo corretamente implementadas;

c) Observar se a Diretoria e o Conselho Administrativo reúnem-se regularmente e se existem cargos vagos na composição desses colegiados, que necessitem preenchimento;

d) Inteirar-se do cumprimento das obrigações legais da Associação, em relação às autoridades monetárias, fiscais, trabalhistas ou administrativas e aos associados e verificar se existem pendências;

e) Verificar os controles de valores e documentos sob custódia da Associação; f) Averiguar a atenção dispensada às reclamações dos (as) associados (as); g) Analisar os balancetes mensais, balanço geral, demonstrativo de resultados, assim como o

relatório de gestão e outros, emitindo parecer sobre esses documentos para apreciação do Conselho Administrativo e aprovação da Assembléia Geral;

h) Solicitar da Diretoria, do Conselho Administrativo ou de quaisquer de seus membros, relatórios específicos, declarações por escrito ou prestação de esclarecimentos, se e quando necessário;

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i) Apresentar ao Conselho Administrativo, a cada seis meses e sempre que for preciso, relatório contendo conclusões e recomendações decorrentes da atividade fiscalizadora;

j) Apresentar relatório sobre as atividades da Associação, pronunciar-se sobre a regularidade dos atos praticados pela Diretoria e pelo Conselho Administrativo e informar sobre eventuais pendências à Assembléia Geral;

k) Instaurar inquéritos e comissões de averiguação mediante prévia anuência da Assembléia Geral;

l) Convocar Assembléia Geral Extraordinária nas circunstancias previstas no estatuto; m) Verificar se os membros da Diretoria e do Conselho de Administração têm comparecido às

reuniões, bem como se aqueles colegiados vêm tomando as devidas providências para cumprimento das decisões da Assembléia Geral.

Capítulo VII

DA DIRETORIA

Art. 26 – A Diretoria será constituída por:

a) Diretor Presidente;

b) Diretor Administrativo;

c) Diretor Financeiro.

§ 1º – O mandato da Diretoria eleita será de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzida, na

seqüência, por apenas mais um mandato.

§ 2º – Não poderão ser eleitos para os cargos de Diretoria da entidade os associados que exerçam

cargos, empregos ou funções públicas junto aos órgãos do Poder Público municipal ou que sejam

formalmente filiados a partido político.

Art. 27 - A fim de cumprir suas finalidades a Diretoria poderá criar e nomear comissões ou comitês

permanentes entre seus associados, quantas se fizerem necessárias, visando o pleno cumprimento

das disposições estatutárias.

Art. 28 - Compete à Diretoria:

a) Dirigir a entidade, funcionando em colegiado com reuniões bimestrais, tendo aprovação de

pelo menos por dois membros;

b) Autorizar e efetivar a venda, compra, doação com imposição de ônus de bens da entidade, mediante prévia aprovação da Assembléia Geral;

c) Realizar a movimentação bancária mediante emissão, assinatura, endosso de cheques e demais documentos usuais em operações desta natureza;

d) Elaborar e submeter ao Conselho Administrativo e à Assembléia Geral a proposta de

programação anual da Instituição;

e) Executar a programação anual de atividades da Instituição;

f) Elaborar e apresentar ao Conselho Administrativo e à Assembléia Geral o relatório anual;

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g) Reunir-se com instituições públicas e privadas para mútua colaboração em atividades de

interesse comum;

h) Contratar e demitir funcionários;

i) Fazer cumprir o estatuto, as decisões do Conselho Administrativo e da Assembléia Geral;

j) Planejar e programar as atividades sociais.

Parágrafo Único: - Os membros da Diretoria não serão remunerados pelo exercício das suas

funções.

Art. 29 - Compete ao Diretor Presidente:

a) Representar ativa e passivamente a Associação, em juízo e fora dela;

b) Convocar reuniões dos Conselhos, quando se fizer necessário;

c) Representar a entidade em eventos de interesse da mesma;

d) Servir como porta-voz da entidade junto a entidades governamentais e junto ao público

em geral;

e) Contatar entidades nacionais e internacionais para discutir projetos de interesse comum;

f) Buscar despertar junto a entidades privadas o interesse para financiamento de projetos da

AMEVIÇOSA;

g) Monitorar a elaboração e submeter ao Conselho Administrativo e à Assembléia Geral a

proposta de programação anual da entidade;

h) Tratar com instituições públicas e privadas assuntos de interesse da entidade, bem como

representar a entidade judicial e extrajudicialmente;

i) Apresentar às entidades financiadoras projetos para obtenção de recursos;

j) Convocar as reuniões da Diretoria;

k) Providenciar e organizar o auxílio dos trabalhos de secretaria das assembléias e demais

reuniões;

l) Representar a entidade perante as instituições financeiras privadas ou públicas, podendo,

para tanto, praticar os atos a elas inerentes, podendo inclusive realizar abertura e ou

encerramento de contas correntes, fazer aplicações e assinar cheques e contratos

bancários, em conjunto com o Diretor Financeiro e na ausência deste, do Diretor

Administrativo ou de Procurador Específico, nomeado pelo Diretor Presidente;

m) Subordinar-se aos conselhos Administrativo e Fiscal.

Art. 30 - Compete ao Diretor Administrativo:

a) Coordenar e controlar toda e qualquer atividade administrativa e da estrutura organizacional da Associação;

b) Elaborar a Política de Recursos Humanos e de Administração de Pessoal; c) Executar a programação anual de atividades da entidade;

d) Elaborar e submeter à Diretoria o relatório anual de atividades da entidade;

e) Apoiar e auxiliar todas as atividades relacionadas a eventos;

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f) Assessorar o Diretor Presidente e o Conselho Administrativo, quando solicitado; g) Registrar memórias e decisões da Diretoria nos livros competentes de atas, e auxiliar os

Conselhos e a Assembléia Geral; h) Manter em arquivo memória e registro de toda a documentação relativa às atividades da

Associação; i) Preparar editais, convocações, circulares, correspondências sociais diversas, para

assinatura do Diretor Presidente; j) Manter o cadastro de associados atualizado.

Art. 31 – Compete ao Diretor Financeiro:

a) Movimentar as contas financeiras e bancárias da Associação, assinando, em conjunto com o Diretor Presidente, os cheques e os títulos de crédito da Associação;

b) Elaborar e implementar a política de captação de recursos; c) Coordenar a elaboração e o acompanhamento das Propostas Orçamentárias, submetendo-

as à apreciação da Diretoria; d) Zelar pela boa gestão financeira da entidade; e) Controlar e contabilizar as contribuições dos associados, rendas, auxílios e donativos,

mantendo em dia a escrituração da entidade;

f) Pagar as contas autorizadas e regularmente aprovadas conforme os respectivos acordos e

contratos;

g) Apresentar regularmente relatórios de receitas e despesas;

h) Apresentar ao Conselho Fiscal a escrituração da Instituição, incluindo os relatórios de

desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas;

i) Conservar sob sua guarda e responsabilidade, as prestações de contas e os documentos

contábeis da entidade;

j) Manter todo o numerário aplicado em estabelecimento de crédito confiável e aprovado

pela Diretoria;

k) Manter o registro atualizado de todos os bens e patrimônio da entidade;

l) Zelar pela guarda, conservação e manutenção de todo documento legal, fiscal, financeiro e

contábil.

Capítulo VIII

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 32 – Os recursos financeiros necessários à manutenção da instituição poderão ser obtidos

por: Termos de Parceria, Convênios e Contratos firmados com o Poder Público para financiamento

de projetos na sua área de atuação; contratos e acordos firmados com empresas e agências

nacionais e internacionais; doações, legados e heranças; rendimentos de aplicações de seus ativos

financeiros e outros, pertinentes ao patrimônio sob sua administração; contribuição dos

associados; recebimento de direitos autorais e outros.

Capítulo IX

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DO PATRIMÔNIO

Art. 33 – O patrimônio da entidade será constituído de bens móveis, imóveis, veículos,

semoventes, ações e títulos da dívida pública.

Art. 34 – No caso de dissolução da Instituição, o respectivo patrimônio líquido será transferido a

outra pessoa jurídica sem fins lucrativos, preferencialmente que tenha o mesmo objetivo social.

Capítulo X

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 35 – A prestação de contas da AMEVIÇOSA observará os termos da Lei 9.790/99, inciso VII, do

art. 4º:

I - os princípios fundamentais de contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade;

II - a publicidade, depois de devidamente aprovado, por qualquer meio eficaz, no encerramento

do exercício fiscal, ao relatório de atividades e das demonstrações financeiras da entidade,

incluindo as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição

para o exame de qualquer cidadão;

III – o parecer do Conselho Fiscal e o termo de aprovação da Assembléia Geral, inclusive por

auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos objeto de

Termo de Parceria, Convênios e Contratos, conforme previsto em regulamento;

IV - a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos será feita,

conforme determina o parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal.

Capítulo XI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36 – Qualquer associado abster-se-á de votar em matérias em que esteja envolvido seu

interesse pessoal.

Art. 37 – A entidade será dissolvida por decisão da Assembléia Geral Extraordinária, especialmente

convocada para esse fim.

Art. 38 – O presente Estatuto poderá ser reformado, a qualquer tempo, por decisão da maioria

absoluta dos sócios (2/3 dos associados), em Assembléia Geral especialmente convocada para

esse fim, e entrará em vigor na data de seu registro em Cartório.

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Art. 39 – Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Administrativo e referendados pela

Assembléia Geral.

Art. 40 – Este estatuto em vigor na data do registro no Cartório de Títulos e Documentos.

Viçosa, 28 de maio de2013.

Este Estatuto foi aprovado pela Assembléia Geral realizada com esta finalidade, conforme lista de assinaturas dos presentes, tendo sido eleitos os primeiros dirigentes para o

Conselho Administrativo, Fiscal e Diretoria, como registrado em Ata de Constituição da AMEVIÇOSA.

Diretoria

Diretor Presidente: Rômulo Ribon Diretor Administrativo: Jershon Ayres de Morais Diretor Financeiro: Alessandro Luis Santos Regino

Conselho Administrativo: Arlindo Luciano Gonçalves Ítalo Itamar Caixeiro Stephan Luana Comastri Nogueira Fontenelle Mariella Bontempo Duca de Freitas Maria Aparecida Schettini Nairam Félix de Barros Tatiana Maria Lopes Maciel Suplentes Carlos Alberto da Silveira Marques Eunice Alves Nogueira Roberta Vaz de Mello Passarinho

Conselho Fiscal: Affonso Henrique Lima Zuin Geraldo Pereira Filho Marco Aurélio Pedron e Silva Suplentes Gino Ceotto Filho Maria Noemia Maffia Andrade