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INSTRUMENTO DE CONSTITUIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DA COMPOSSE DO BLOCO C DA SQS 213 E APROVAÇÃO DO ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DA COMPOSSE, pelos abaixo assinados (relação anexa), em conformidade com o art. 35 do Decreto nº 99.266 de 28/05/90 e o Código Civil Brasileiro. Capítulo I - Da Finalidade do Estatuto Art. 1º - Este Estatuto destina-se a estabelecer a constituir, a finalidade, a composição e as responsabilidades administrativas e jurídicas da Composse do Bloco “C” da SQS 213. Parágrafo 1º - O presente Estatuto poderá ser modificado, a qualquer tempo, por decisão soberana da Assembléia Geral, com votos de 2/3 (dois terços) dos associados. Parágrafo 2º - Este Estatuto poderá ser complementado por Regulamentos Internos, que serão aprovados, alterados e revogados por maioria absoluta dos associados, em Assembléia Geral especificamente convocada para isto. Capítulo II - Da Constituição e da Finalidade da Associação Art. 2º - Esta Composse é uma entidade constituída em Assembléia Geral e tem por finalidade precípua a administração das áreas comuns do Bloco “C” da SQS 213 pelos próprios moradores, permissionários de PNR, reunidos numa comunhão de interesses regida pelos princípios da composse, com aplicação subsidiária da Lei nº 4.951, de 16 de dezembro de 1964 - Lei de Condomínio, da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991 e Art.35 do Decreto nº 99.266, de 28/05/90. Capítulo III - Da Composição da Associação Art 3º - A Composse do Bloco “C” da SQS 213 é composta por unidades habitacionais geridas pelo Ministério das Relações Exteriores, de propriedade da União Federal. 1

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DOS COMPOSSUIDORES BLOCO C 213

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INSTRUMENTO DE CONSTITUIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DA COMPOSSE DO BLOCO C DA SQS 213 E APROVAÇÃO DO ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DA COMPOSSE, pelos abaixo assinados (relação anexa), em conformidade com o art. 35 do Decreto nº 99.266 de 28/05/90 e o Código Civil Brasileiro.

Capítulo I - Da Finalidade do Estatuto

Art. 1º - Este Estatuto destina-se a estabelecer a constituir, a finalidade, a composição e as responsabilidades administrativas e jurídicas da Composse do Bloco “C” da SQS 213.

Parágrafo 1º - O presente Estatuto poderá ser modificado, a qualquer tempo, por decisão soberana da Assembléia Geral, com votos de 2/3 (dois terços) dos associados.

Parágrafo 2º - Este Estatuto poderá ser complementado por Regulamentos Internos, que serão aprovados, alterados e revogados por maioria absoluta dos associados, em Assembléia Geral especificamente convocada para isto.

Capítulo II - Da Constituição e da Finalidade da Associação

Art. 2º - Esta Composse é uma entidade constituída em Assembléia Geral e tem por finalidade precípua a administração das áreas comuns do Bloco “C” da SQS 213 pelos próprios moradores, permissionários de PNR, reunidos numa comunhão de interesses regida pelos princípios da composse, com aplicação subsidiária da Lei nº 4.951, de 16 de dezembro de 1964 - Lei de Condomínio, da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991 e Art.35 do Decreto nº 99.266, de 28/05/90.

Capítulo III - Da Composição da Associação

Art 3º - A Composse do Bloco “C” da SQS 213 é composta por unidades habitacionais geridas pelo Ministério das Relações Exteriores, de propriedade da União Federal.

Parágrafo 1º - A entrada formal dos associados na Composse do Bloco “C” da SQS 213 se dará por meio da assinatura de um Termo de Adesão (autorização de entrada de mudança), por ocasião do recebimento das chaves das respectivas unidades habitacionais.

Parágrafo 2º - A exclusão dos associados da Composse do Bloco “C” da SQS 213 se dará, automaticamente, no momento da devolução das respectivas chaves da unidade habitacional.

Capítulo IV - Da Denominação, Sede, Prazo de Duração e Objetivo

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Art. 4º - Sob a denominação de Associação da Composse do Bloco “C” da SQS 213, fica constituída uma associação civil, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria.

Art. 5º - A Composse do Bloco “C” da SQS 213 vigorará por tempo indeterminado ou até que sobrevenha ato normativo federal, quando então deverá ser extinta automaticamente, independentemente da vontade de seus associados.

Parágrafo 1º - Ocorrendo a situação que fundamentará a extinção da Composse, deverá ser convocada Assembléia Geral, em caráter extraordinário, para informação da situação, deliberação dos procedimentos para dissolução, acionamento do Conselho Fiscal para a tomada final de contas e deliberação sobre ativos e passivos da Entidade.

Parágrafo 2º - Todo o patrimônio, os ativos e passivos da Composse do Bloco “C” da SQS 213 deverão ser doados ao Condomínio a ser formado, à semelhança de como era usado pela Entidade.

Art. 6º - A Composse do Bloco “C” da SQS 213 terá por objetivo:

I - Congregar os associados na prática dos atos inerentes ao convívio, à utilização e à administração do edifício.

II - Representar os associados administrativa e judicialmente, na pessoa de seu Presidente, perante terceiros ou qualquer Órgão, público ou privado, exclusivamente no que couber aos atos por estes praticados, concernentes ao convívio, à utilização e à administração do prédio;

III - Propiciar condições condignas de convivência entre os associados;

IV - Vincular os atos dos associados ao disposto neste Estatuto e nas Instruções Gerais para Administração dos Próprios Nacionais Residenciais do Ministério das Relações Exteriores;

V - Manter a coesão entre os associados de maneira que estes possam alcançar as suas metas e cumprir seus compromissos;

VI - Promover a unificação do entendimento entre os associados, visando o cumprimento das decisões emanadas em Assembléia Geral para administração do edifício.

Capítulo V - Do Objeto de Ação da Administração da Composse

Art. 7º - O objeto de ação da Composse do Bloco “C” da SQS 213 é constituído das partes de uso comum a todos os moradores e permissionários de unidades autônomas existentes no edifício.

Art. 8º - São consideradas partes comuns, ressalvadas as hipóteses reguladas em Lei, inalienáveis e indisponíveis, todas aquelas previstas no Art. 3º da Lei do Condomínio, especialmente:

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a) O parqueamento para automóveis (garagem), localizada no subsolo;

b) Área localizada no pavimento térreo;

c) O apartamento destinado ao zelador;

d) Os quartos de vigias ou depósitos, localizados no pavimento térreo;

e) A entrada social do edifício;

f) A entrada de serviço e de acesso ao parqueamento para automóveis;

g) Os depósitos de lixos;

h) As caixas d'água;

i) Os elevadores, com as respectivas caixas de máquinas e seus acessórios;

j) Os poços de ventilação;

k) As instalações de ventilação, as de água potável, de esgotos sanitários, de combate a incêndios, de luz, de gás e de telefones, até os pontos de intercessão com as ligações do PNR;

m) No subsolo estão localizadas 49 (quarenta e nove vagas de garagem, sendo vinculada 01 (uma) vaga à unidade habitacional à qual corresponder a numeração. As demais vagas disponíveis serão alugadas, para uso exclusivo de ocupantes, por valor estabelecido pela Assembléia; caso haja número maior de interessados do que as vagas disponíveis, será procedido sorteio para aluguel das vagas ou o método que for decidido pela Assembléia;

n) No subsolo estão localizados 18 (dezoito) armários-depósito, devidamente numerados, sendo vinculado 01 (um) armário a cada duas unidades habitacionais às quais corresponder a numeração;

o) Paredes que limitam as unidades autônomas, escadas, patamares e tudo o mais que, por sua natureza, se destine ao uso comum dos associados.

Art. 9º - São consideradas coisas não componentes do objeto de ação da Composse do Bloco “C” da SQS 213 todas as unidades autônomas do Edifício, com todas as suas instalações internas, encanamentos, ralos, registros, eletrodutos, até as respectivas linhas-tronco, conforme as plantas e especificações técnicas, bem como os aparelhos e equipamentos, integrantes das respectivas unidades.

Parágrafo Único - Também não compõe esse objeto o aspecto arquitetônico do edifício, e execução de alterações em coisas de uso comum, que impliquem despesas extraordinárias não custeadas pelo Fundo de Reserva, obras estruturais e outras alterações que, à luz da legislação sobre condomínios e demais legislações subsidiárias, sejam de prerrogativa da União.

Capítulo VI - Dos Direitos e Deveres dos Associados

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Art. 10 - São direitos dos Associados:

I - Comparecer ou fazer-se representar nas Assembléias Gerais do Condomínio, podendo nelas propor, discutir, impugnar, votar qualquer proposição e ser votado, desde que quite com o pagamento das taxas de rateio das despesas comuns ordinárias ou extras.

II - Examinar livros, arquivos, contas e documentos outros, podendo, a qualquer tempo, solicitar informações ao Presidente ou à Administradora sobre questões atinentes à Administração da Composse;

III - Fazer consignar no livro de atas das assembléias ou no livro de sugestões e reclamações da Administração da Composse, eventuais críticas, sugestões, desacordos ou protestos contra atos que considerem prejudiciais à sua boa administração, solicitando ao Presidente, se for o caso, a adoção de medidas corretivas adequadas;

IV - Requerer, extraordinariamente, com 1/4 do total dos associados, a realização de Assembléia Geral para tratar de assuntos de interesse coletivo, justificando o seu pleito;

V - Fazer uso das partes comuns do Edifício, sobre elas exercendo todos os direitos que lhes são legalmente conferidos, bem como pelos que lhes conferem este Estatuto e os Regulamentos Internos, desde que não impeça uso igual aos demais Associados;

VI - Candidatar-se a qualquer cargo da diretoria da Administração da Composse.

Parágrafo Único - Estes direitos se estendem aos dependentes de permissionários de PNR, mediante apresentação de instrumento legal, exceção ao previsto no inciso VI.

Art. 11 -  São deveres dos associados:

I - Cumprir e fazer cumprir, por si, seus dependentes serviçais, visitantes, o disposto neste Estatuto, na Lei do Condomínio e nos regulamentos Internos;

II - Participar de todas as Assembléias Gerais;

III - Acatar e fazer acatar todas as decisões emanadas da Assembléia Geral;

IV - Concorrer para as despesas comuns, na forma e proporção fixadas pelo Capítulo IX deste Estatuto, de acordo com o orçamento anualmente fixado por Assembléia Geral, ou suas alterações subseqüentes, também aprovadas por Assembléias Gerais, recolhendo as taxas nos prazos estabelecidos;

V - Responder pelas multas aplicadas pelo Presidente, por infração comprovada deste Estatuto, dos Regulamentos Internos ou da Lei nº 4.591/64;

VI - Comunicar ao Presidente, por escrito, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, ou na impossibilidade, o mais rápido possível, qualquer

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transferência de domicílio, para que possam ser providenciados os acertos relativos ao desligamento do quadro social;

VII - Zelar pelas condições físicas e de habitabilidade da unidade habitacional que ocupa e pelos bons costumes, evitando-se assim transtornos de qualquer natureza aos vizinhos;

VIII - Permitir ao Presidente, ou seu preposto, o acesso às unidades autônomas, para vistorias em casos de infiltrações, vazamentos ou demais causas;

Parágrafo 1º - O associado será obrigado a reparar, por sua conta, todos e quaisquer danos que nas partes comuns ou a qualquer dos demais apartamentos do Edifício, forem causados por defeitos nas instalações de seu PNR, podendo o Presidente ou os associados prejudicados exigir dos responsáveis o ressarcimento do custeio da reparação integral dos danos daí derivados.

Parágrafo 2º - O associado em cuja unidade autônoma forem realizadas obras será responsável pela limpeza dos corredores e outros locais onde transitarem materiais de construção ou entulhos.

Parágrafo 3º - É proibido manter ou guardar nas unidades ou nas partes comuns, substâncias perigosas à segurança do edifício ou de seus componentes, tais como inflamáveis, explosivos, produtos químicos, etc.;

Parágrafo 4º - É proibido realizar obras que possam afetar a segurança das estruturas, ou lhes aplicar peso excessivo por depósitos, piscinas, etc.;

Parágrafo 5º - Os associados e demais moradores se obrigam a acompanhar seus visitantes, que devam entrar ou sair durante esse período de visita, evitando chamamentos, entre a rua e a respectiva unidade autônoma, que cause perturbação do silêncio e sossego do prédio;

Parágrafo 6º - É vedado ao associado modificar a distribuição interna dos cômodos do apartamento, salvo com aprovação oficial do Ministério das Relações Exteriores, sendo que não caberá despesas à Administração da Composse;

Parágrafo 7º - Fica expressamente proibida a manutenção de animais nas unidades autônomas ou em partes comuns do Edifício que possam vir a perturbar a tranqüilidade, o silêncio, a higiene e as condições sanitárias do edifício.

Parágrafo 8º - Estes deveres se estendem aos dependentes e serviçais dos permissionários de PNR.

Art. 12 - A renúncia de qualquer permissionário e seus dependentes aos seus direitos, em caso algum valerá como recusa para exonerá-los de seus deveres.

Art. 13 - A União/MRE assume automaticamente e imediatamente todos os direitos e deveres, inclusive pecuniários, referentes às unidades autônomas

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desabitadas, durante o período de vacância destas, revertendo-se a situação tão logo o permissionário firme seu Termo de Adesão.

Capítulo VII - Da Assembléia Geral

Art. 14 - A Assembléia Geral é o órgão por meio do qual se uniformiza a vontade dos associados, exprimindo-se como vontade única e soberana.

Art. 15 - A Assembléia Geral é o órgão deliberativo máximo da Associação, competindo-lhe:

I - Eleger a Diretoria composta de: Presidente, Vice-Presidente, Conselho Consultivo e Conselho Fiscal;

II - Aprovar ou rejeitar os pareceres do Conselho Consultivo e do Conselho Fiscal;

III - Aprovar as contas anuais da Administração da Composse;

IV - Alterar este Estatuto;

V - Autorizar a realização de gastos não previstos no orçamento, desde que custeados pelos associados;

VI - Aprovar os Regulamentos Internos que se fizerem necessários;

VII - Conhecer e deliberar sobre outros assuntos do interesse da Administração da Composse.

Art. 16 - A Assembléia reunir-se-á:

a) Ordinariamente, no primeiro quadrimestre de cada ano, para discutir, aprovar ou rejeitar, no todo ou em parte, as contas do exercício anterior, aprovar o orçamento para o novo exercício, eleger a Diretoria e tratar de assuntos de interesse geral;

b) Extraordinariamente, sempre que se fizer necessário, podendo ser convocada pelo Presidente, por associados que representem 1/4 (um quarto) do de seu total, pelo Conselho Consultivo ou pelo Conselho Fiscal.

Parágrafo 1º - As convocações para Assembléias Gerais serão feitas através de cartas circulares enviadas para todos associados, com antecedência mínima de dez dias da data fixada para sua realização, e complementarmente, se necessário, por publicação na imprensa, devendo constar do edital os assuntos a serem tratados, além da hora e local para a sua realização. 

Parágrafo 2º - As Assembléias serão realizadas em primeira convocação, com a presença de maioria absoluta dos associados (metade mais um), ou em segunda e última convocação, com qualquer número de presentes, 30 (trinta) minutos após o horário designado para a sua realização em primeira convocação.

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Parágrafo 3º - As Assembléias serão presididas pelo Presidente, que escolherá dentre os presentes o Secretário incumbido de lavrar a ata em livro próprio, que será assinado pelos membros da Mesa e pelos associados presentes.

 

Parágrafo 4º -  Nas Assembléias cada associado terá direito a um voto.

Parágrafo 5º - Os associados que estiverem em débito para com a Administração da Composse, seja este oriundo do atraso no pagamento de taxas ordinárias ou extras, ou de multas aplicadas pelo Presidente, não terão direito a voto nas Assembléias.

Parágrafo 6º - As decisões das Assembléias, ressalvadas os casos do "quorum" especial neste Estatuto, serão sempre tomadas por maioria de votos dos presentes.

Parágrafo 7º - As decisões das Assembléias Gerais serão levadas ao conhecimento dos associados, nos oitos dias subseqüentes à sua realização.

Art. 17 - A Assembléia Geral somente poderá deliberar sobre matéria constante da ordem do dia, ressalvados os assuntos gerais.

Art. 18 - Do ato de convocação constará, além da ordem do dia, a indicação do órgão ou dos associados que a requerem, e conterá declaração expressa de que, não havendo número de associados necessários para a instalação na hora prefixada, instalar-se-á a Assembléia com qualquer número após meia hora.

Art. 19 - A deliberação concernente à eleição da Diretoria será tomada por voto secreto, sendo que as demais deliberações dos participantes da Assembléia Geral serão votadas em aberto.

Parágrafo Único - Em caso de apresentação de um único candidato para cada cargo, a deliberação será tomada por aclamação.

Art. 20 - Nas Assembléias Gerais ordinárias e extraordinárias, os associados poderão se fazer representar por seus procuradores, devidamente habilitados através de instrumento que atenda às formalidades legais, com poderes especiais para debater e votar as matérias constantes da ordem do dia, sendo vetado o uso da mesma procuração para outras assembléias, a qual deverá ser apresentada no original e arquivada pela Diretoria, após examinada pelo Presidente da Assembléia Geral.

Art. 21 - Em razão de sua soberania, todas as deliberações da Assembléia Geral obrigam a todos os associados ao seu cumprimento, imputam-lhes a responsabilidade pelos seus efeitos jurídicos e administrativos perante a Associação e terceiros.

Art. 22 - Os problemas administrativos e de moralidade, que envolvam diretamente a União/MRE ou qualquer de seus permissionários, deverão ser

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solucionados através dos trâmites estabelecidos pelas normas federais, antes de se recorrer à via judicial.

Art. 23 - Toda e qualquer pauta a ser colocada em discussão ou votação, que implique interesses da União/MRE, deverão ser encaminhadas pelo Presidente ao Ministério das Relações Exteriores, como no mínimo 05 (cinco) dias de antecedência.

Parágrafo Único - Nos casos em que a pauta dependa de deliberação da União/MRE, a votação somente poderá ser concluída após a manifestação oficial da mesma.

Art. 24 - A administração da Entidade será exercida por uma Diretoria composta por 01 (um) Presidente, 01 (um) Vice-Presidente e 01 (um) Conselho Fiscal composto por 03 (três) membros.

Parágrafo 1º - Toda a Diretoria será eleita por voto dos Associados para um período de 02 (dois) anos, podendo ser reeleita.

Parágrafo 2º - A eleição dos membros da Diretoria não será observada o critério de chapas candidatas, mas será realizada de forma individual, candidato a candidato, sendo eleito o que obtiver maior número de votos para determinado cargo.

Parágrafo 3º - O Vice-Presidente acumulará seu cargo com o de Presidente do Conselho Fiscal, compondo esse Conselho como um de seus três membros.

Parágrafo 4º - Excetuada a prescrição do Parágrafo 3º, nenhum outro cargo da Diretoria será acumulável, mesmo que temporariamente.

Parágrafo 5º - O Presidente não poderá possuir parentes em primeiro grau nos demais cargos da Diretoria.

Art. 25 - No caso de não acudirem voluntários aos cargos da administração da Entidade, antes de se levar a efeito o previsto no Art. 27 da Lei de Condomínio, a União/MRE poderá ser solicitada a designar um nome para compor a Diretoria. Recebida esta indicação pela Entidade, ela será submetida à aprovação pela Assembléia Geral, que poderá aprová-la ou rejeitá-la, em parte ou no todo, mediante votação aberta.

Art.26 - As substituições dos cargos seguirão as seguintes prescrições:

I - Ao Presidente substitui o Vice-Presidente. No caso de impedimento deste último, substitui o membro do Conselho Fiscal com maior votação e assim sucessivamente até o terceiro membro desse Conselho.

II - Ao Vice-Presidente substitui o membro do Conselho Fiscal com maior votação.

Parágrafo 1º - Nenhum membro da Diretoria poderá permanecer afastado de seu cargo, por qualquer motivo que seja, por um período maior que 60 (sessenta) dias. Ocorrendo esta situação, o membro substituto tornar-se-á

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efetivo, destituindo-se o membro ausente e convocando-se o respectivo suplente para preenchimento do cargo vago.

Parágrafo 2º - Caso na seqüência das substituições não se possa prover os cargos com os suplentes eleitos ordinariamente, será convocada Assembléia Geral Extraordinária para eleição de novos substitutos e suplentes, que se façam necessários, com mandato equivalente ao do restante dos demais membros eleitos na forma do Parágrafo 1º do Art. 24 deste Estatuto.

Art.27 - O Presidente, o Vice-Presidente e qualquer dos membros do Conselho Fiscal, poderão ser destituídos pelo voto de 2/3 (dois terços) dos compossuidores presentes em assembléia Geral, extraordinariamente convocada para este fim.

Art.  28 -  Qualquer membro da Diretoria poderá solicitar, a qualquer tempo a sua exoneração à Assembléia Geral, que então decidirá sobre o pedido.

Parágrafo 1º - O Presidente e o Vice-Presidente, de forma individual, deverão apresentar renúncia expressa, devidamente justificada em Assembléia Geral, extraordinariamente convocada para esse fim, sujeitando-se a uma verificação de suas atividade financeiras, a cargo do Conselho Fiscal, até o momento da apresentação de suas renúncias.

Parágrafo 2º - Os demais membros poderão fazê-lo, também de forma expressa, sem entretanto necessitar-se de convocação prévia da Assembléia Geral ou de auditoria extraordinária do Conselho fiscal.

Art.29 - O Presidente poderá receber um "pro labore", que deverá ser disposto pela Assembléia Geral.

Parágrafo 1º - Será resguardado à União/REX o direito de contribuir com um valor estipulado em até 01 (um) salário mínimo para o mesmo, independentemente de decisão dos associados por valor maior, cuja diferença recairá às suas próprias custas.

Parágrafo 2º - Exceto o cargo de Presidente, nenhum outro da Diretoria contará com qualquer tipo de benefício ou remuneração.

Parágrafo 3º - Todo aquele agente da Diretoria que, de acordo com a regra de substituições, assumir o cargo de Presidente por mais que 30 (trinta) dias, fará jus ao "pro labore" destinado ao Presidente efetivo.

Parágrafo 4º - Sempre que o Presidente efetivo se afastar de seu cargo por mais que 30 (trinta) dias, mesmo que temporariamente, perderá seu direito ao "pro labore", sendo-lhe restabelecido o direito tão logo reassuma o cargo.

Art. 30 - Compete ao Presidente, além das atribuições específicas e constantes do Parágrafo 1º, do art. 22 da lei do Condomínio:

a) Definir prioridades, propor linhas-de-ação, assinar documentos e diligenciar sobre questões relativas ao convívio (moralidade), à segurança, à utilização e administração do edifício;

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b) Organizar o quadro dos empregados para os serviços comuns, designando-lhes atribuições, deveres e obrigações;

c) Admitir, demitir e punir os empregados do edifício, bem como fixar seus respectivos salários, dentro do estabelecido no orçamento anual;

d) Contratar engenheiro, advogados, peritos, contadores etc., quando necessário, para a defesa dos interesses da Entidade;

e) Ter sob sua guarda, e transferir ao seu sucessor, todos os valores, livros, documentos, plantas, registros, etc., e tudo o mais de propriedade da Entidade;

f) Cobrar, inclusive judicialmente, as taxas de rateios de despesas comuns, ordinárias ou extras, aprovadas por Assembléia e que estejam em atraso, bem como cobrar as multas estabelecidas;

g) Receber e dar quitação em nome da Entidade, movimentar contas bancárias;

h) Notificar, por escrito, o associado infrator de qualquer dispositivo deste Estatuto, dos Regulamentos Internos, da Lei do Condomínio e dos demais instrumentos legais de interesse;

i) Elaborar, com a assistência do Conselho Consultivo, o orçamento anual; 

j) Convocar Assembléias Gerais Ordinárias no primeiro quadrimestre de cada ano, E Assembléias Gerais Extraordinárias, sempre que se fizer necessário;

k) Ser o detentor direto da carga correspondente aos móveis, utensílios e equipamentos de uso geral distribuídos ao Bloco Residencial, responsabilizando-se pelo seu uso e conservação;

l) Ser o primeiro titular das contas bancárias da Entidade;

m) Prestar contas de seus atos aos demais associados, sempre que justificadamente requerido;

n) Remeter mensalmente ao Conselho Fiscal o balancete da movimentação financeira da Entidade;

o) Manter estreito relacionamento com o permissionário designado Representante da Prefeitura Militar de Brasília e com a própria PMB, informando sobre o andamento de sua gestão administrativa, conforme a legislação de referência;

p) Cumprir e fazer cumprir pelos associados as disposições contidas neste Estatuto;

q) Comunicar qualquer ato ou informação relevante aos associados que importe diretamente na administração da Composse ou que necessite de aprovação em Assembléia Geral;

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r) Não usar, sob qualquer pretexto, em razão do seu cargo, o nome, a conta bancária, a documentação e o mecanismo administrativo da Entidade para auferir vantagens para si, para qualquer dos associados ou terceiros.

Parágrafo 1º - Ao Presidente incumbe representar a Entidade administrativa, judicial e extra-judicialmente.

Parágrafo 2º - O Presidente responde pelos atos que praticar em nome da Entidade e se responsabiliza por eles perante os associados e terceiros, dentro dos limites de suas atribuições.

Parágrafo 3º - As funções administrativas poderão ser delegadas a pessoas físicas e/ou jurídicas da confiança do Presidente, e sob a sua inteira responsabilidade, mediante aprovação da Assembléia Geral.

Parágrafo 4º - Das decisões do Presidente caberá recurso para a Assembléia Geral, que poderá ser convocada por solicitação escrita do interessado, que arcará com todas as despesas da convocação, salvo se o recurso for provido.

Parágrafo 5º - O Presidente poderá solicitar assessoramento direto a qualquer um dos associados ou, a seu critério, promover a formação de grupo de trabalho, para fins determinados e por tempo fixado, quando a situação o exigir.

Art. 31 – Ao Vice-Presidente compete:

a) Substituir o Presidente em seu impedimento;

b) Presidir o Conselho Consultivo.

Art. 32 – Ao Conselho Consultivo compete, além do estabelecido no Parágrafo Único, do Art. 23, da Lei do Condomínio:

a) Agir coletivamente e orientar o Presidente, quando solicitado, sobre assuntos de interesse da Entidade;

b) Examinar e dar parecer preliminar e imediato sobre as despesas extraordinárias apresentadas;

c) Autorizar a movimentação de Fundo de Reserva, até o valor de 10 (dez) salários mínimos;

d) Autorizar ou não a realização de obras, até o valor de 10 (dez) salários mínimos.

Parágrafo 1° - O Vice-Presidente será o segundo titular das contas bancárias da Entidade.

Parágrafo 2° - As decisões do Conselho Consultivo serão sempre tomadas por maioria de votos.

Parágrafo 3° - O Conselho Consultivo sempre funcionará com a totalidade de seus membros.

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Art. 33 – Ao Conselho Fiscal compete, além da tomada de contas relativa à gestão financeira da Entidade, as disposições seguintes:

a) Dar parecer sobre os balancetes da Entidade, devendo nestes serem apostas as assinaturas e rubricas de todos os membros;

b) Verificar as contas do Presidente e dos membros do Conselho Consultivo, por ocasião de seus afastamentos do cargo, em razão de renúncia, por motivo de força maior ou por término de mandato;

c) Informar ao Presidente e, na sua ausência, impedimento legal ou a critério deste, ao Conselho Consultivo, sobre a aprovação ou não das contas relativas à administração financeira da Entidade;

d) Verificar, com lisura e imparcialidade, as atividades relativas à administração financeira da Entidade, impugnado-as, no que couber, em caso de haver indícios de fraude, dilapidação ou locupletamento, levando as observações levantadas ao conhecimento da Assembléia Geral;

e) Convocar a Assembléia Geral, em caráter extraordinário, sempre que assim entender necessário para tratar de assuntos de sua competência.

Parágrafo 1° - Dentre os membros do Conselho Fiscal, aquele que obtiver maior votação será designado Presidente desse Conselho.

Parágrafo 2° - As decisões do Conselho Fiscal serão sempre tomadas por maioria de votos.

Parágrafo 3° - O Conselho Fiscal se reunirá, ordinariamente, pelo menos por vez a cada semestre. Após examinar as contas do período ou do ano anterior, emitirá um parecer e o submeterá à aprovação da Assembléia Geral, na primeira reunião ordinária desta.

Parágrafo 4° - O Conselho Fiscal se reunirá, extraordinariamente, sempre que houver necessidade, podendo ser convocado por qualquer de seus membros, pelo Conselho Consultivo, pelo Presidente ou por solicitação de pelo menos ¼ (um quarto) dos associados.

Parágrafo 5° - O Conselho terá acesso direto ao Contador para acompanhar os trabalhos realizados por este, comunicando ao Presidente, de imediato, qualquer irregularidade que venha a ser detectada.

Parágrafo 6° - O Conselho é soberano quanto às suas atribuições, conforme previstas neste Estatuto, e seus membros respondem solidariamente pelos seus atos perante a Entidade, relativamente à inobservância de seus deveres.

Parágrafo 7° - O Conselho Fiscal poderá funcionar com a maioria de seus membros.

Art. 34 – A Entidade disporá de contas bancárias que, para sua movimentação, será imprescindível as assinaturas do Presidente e do Presidente do Conselho Consultivo.

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Parágrafo 1° - Essa contas serão do tipo “conjunta não solidária [ e ]” e serão abertas em nome da Entidade, em instituições financeiras idôneas, a critério do Conselho Consultivo.

Parágrafo 2° - Sob nenhuma hipótese os recursos do Fundo de Reserva poderão estar creditados nas mesmas contas dos recursos ordinários da Entidade.

Parágrafo 3° - Os recursos financeiros da Entidade poderão ser aplicados, tão somente, em Cadernetas de Poupança e/ou Fundos de Renda Fixa, sendo vedado qualquer outro tipo de investimento.

Art. 35 – No caso de contratação de empregados, suas atribuições serão estabelecidas por Regulamento Interno.

Capítulo IX – Das Despesas Comuns

Art. 36 – São consideradas despesas comuns que devam ser suportadas por todos os associados, na proporção determinada pelo Parágrafo Único deste Artigo, todas aquelas constantes do orçamento a ser anualmente aprovado em Assembléia Geral Ordinária, como sejam: taxas ordinárias, reposição do fundo de reserva, os salários dos empregados; as contribuições previdenciárias; as despesas com luz, força e gás relativas às partes comuns; taxas e esgotos; serviços e material para desinfecção, dedetização, desratização e limpeza das partes comuns; manutenção das bombas de elevação e sucção de água, do equipamento de prevenção contra incêndio e demais equipamentos; impostos, taxas, prêmios de seguro e contribuição de qualquer natureza que incidam sobre o edifício; o pro labore do Presidente, e despesas com a administração de imóveis contratada, se for o caso, despesas com serviços terceirizados de mão de obra de conservação e limpeza, Administradora de Condomínios e/ou contabilidade e as despesas com a conservação dos elevadores, dentre outras previstas em lei.

Parágrafo Único – Cada um dos associados responsáveis por unidades autônomas, inclusa a União/MRE, contribuirá para as despesas comuns na proporção de 1/36 avos cada unidade.

Art. 37 – Haverá um Fundo de Reserva para a realização de despesas não previstas no orçamento. Terá este o valor correspondente a 10% (dez por cento) do valor da taxa de rateio das despesas comuns, não excedendo o valor de três arrecadações mensais, podendo ser movimentado pelo Presidente, com a aquiescência do Conselho Fiscal ou da Assembléia Geral.

Parágrafo Único – A taxa de Fundo de Reserva é considerada despesa comum.

Art. 38 – As despesas referentes a consertos e obras de qualquer natureza nas partes comuns do edifício, até o valor de 10 (dez) salários mínimos, poderão ser efetuadas pelo Presidente, ouvido o Conselho Fiscal, independentemente da convocação de Assembléia, caso o saldo existente na conta corrente da Composse do Bloco “C” da SQS 213 ou do Fundo de Reserva seja suficiente.

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Para cada despesa equivalente à prevista neste artigo, deverá haver posterior ratificação da Assembléia que, uma vez confirmada, revalidará a autorização acima. Para a realização de obras que excedam o valor acima previsto, deverá ser convocada uma Assembléia Geral que a autorize.

Art. 39 – Todo e qualquer dano causado no edifício em suas partes comuns deverá ser indenizado por quem o causar. No caso de dependente de morador ou visitante, responderá o associado responsável e, no caso de não se puder acionar este responsável, as despesas serão custeadas pelo Fundo de Reserva.

Art. 40 – A Administração da Composse do Bloco “C” da SQS 213 realizará as cobranças financeiras de seus associados, seja por judicial e extrajudicial, com intermédio do Ministério das Relações Exteriores.

Art. 41 – Os Rateios de Despesas Comuns que não poderem ser consignados serão cobrados mensalmente com vencimento no dia 10 (dez) do mês a que se referir.

Parágrafo Único – A cobrança das cotas extraordinárias poderá ser efetuada em datas diversas.

Capítulo X – Dos Seguros e da Destinação em caso de Sinistro

Art. 42 – Fazem parte integrante deste Estatuto os Artigos de 13 a 18 e seus Parágrafos, da Lei de Condomínio.

Capítulo IX – Da Garagem

Art. 43 – A utilização da área destinada ao parqueamento de veículos observar-se-á os dispositivos abaixo:

I – As vagas existentes, excedentes ou não, não poderão ser distribuídas a pessoas não moradoras do edifício.

II – Os critérios de distribuição de vagas excedentes serão estabelecidos por Regulamento Interno.

III – As vagas excedentes poderão ser alugadas, cabendo a Assembléia Geral deliberar sobre o valor a ser cobrado.

IV – A Composse do Bloco “C” da SQS 213 não se responsabiliza por quaisquer danos nos veículos e interior destes, por furtos de veículos ou de objetos de seu interior e nem por furtos e danos em objetos deixados nas dependências das garagens e demais áreas comuns, mesmo em armários fechados e com tranca.

V – Á Composse do Bloco “C” da SQS 213 caberá a identificação das vagas e a manutenção da sinalização vertical e horizontal do parqueamento.

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Art. 44 – Excluído.

Art. 45 – Excluído.

a) Por infração comprovada ao modificar a fachada do edifício: multa de 10 (dez) salários mínimos vigentes por ocasião do respectivo pagamento, além da obrigação de repor as coisas em seu estado primitivo, no prazo de 30 (trinta dias), a contar da data da comunicação escrita do Presidente ou de quem suas vezes fizer;

b) Perda do direito de voto e de representação nas Assembléias, se não estiverem quites com o pagamento das contribuições condominiais ordinárias ou extras, ou de multa aplicadas pelo Presidente, por infração comprovada deste Estatuto ou da Lei do Condomínio, excetuado nesse caso a União.

c) O pagamento das taxas de rateio das despesas comuns, ordinárias ou extras, em data posterior à estabelecida, será acrescido dos juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, além da multa de 2% (dois por cento), sendo que, passados 60 (sessenta) dias sem que o débito tenha sido quitado, será este atualizado com base nos índices inflacionários do período;

d) No caso de cobrança judicial do débito relativo a taxa de rateio das despesas comuns ordinárias ou extras, ou de multas, o infrator ficará ainda sujeito ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios;

e) Quando ocorrerem estragos ou danos à propriedade comum, por culpa ou negligência do associado, de seus dependentes ou serviçais, ou por força de defeitos nas instalações internas das respectivas unidades autônomas, o responsável responderá pelo custo dos reparos que serão mandados executar pelo Presidente que, antes, por escrito, comunicará ao responsável. Ao custo dos reparos, e não realizados pelo responsável, no prazo de trinta dias a contar da data do recebimento da comunicação do Presidente, serão acrescidos 10% (dez por cento), que reverterão em favor do Fundo de Reserva, sem prejuízo das outras penalidades previstas em Lei ou neste Estatuto;

f) O associado que der causa a despesas, suportará sozinho o excesso correspondente;

g) Pelo não cumprimento de qualquer disposição deste Estatuto, e dos Regulamentos Internos, ou da Lei do Condomínio, exceto nos casos em que houver sido prevista outra penalidade, ficará o infrator sujeito ao pagamento da multa equivalente a 01 (um) salário mínimo, que serão cobrados em dobro, em caso de reincidência.

Art. 46 – Independentemente de quem tenha sido o infrator, as multas serão sempre aplicadas ao associado, que terá o prazo de 30 (trinta) dias para pagá-la.

Parágrafo Único – As multas por infração a este Estatuto, e Regulamentos Internos, ou à Lei de Condomínio, serão aplicadas pelo Presidente, delas cabendo recurso para a Assembléia Geral.

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Art. 47 – Os recursos auferidos pela aplicação de multas reverterão em favor do Fundo de Reserva. 

Capítulo XIII – Da Manutenção do Edifício

Art. 48 – A manutenção e conservação do edifício vem a ser o objeto de ação da Administração da Composse, devendo a mesma cumprir fielmente as disposições contidas neste Estatuto, dentro das limitações previstas em Lei.

Parágrafo Único – A Composse do Bloco “C” da SQS 213 não assumirá a responsabilidade pelas obras de reparação, de recuperação, daquelas destinadas à garantia da estrutura do edifício, em decorrência do tempo de uso em condições normais, e as classificadas como despesas extraordinárias de responsabilidade do proprietário do imóvel conforme dispõe a Lei de Condomínios, cabendo à União/MRE executá-las, salvo se os moradores optarem por custeá-las, o que não obrigará à estes a ressarcimentos posteriores.

Capítulo XVI – Das Disposições Gerais

Art. 49 – À União/MRE está reservado o direito de realizar, a seu critério, vistorias do edifício e, bem como, divulgar por intermédio da Diretoria assuntos do interesse geral da coletividade.

Art. 50 – Em hipótese alguma poderão ser repassados débitos de obrigações exclusivas da Composse do Bloco “C” da SQS 213 à União/MRE.

Art. 51 – Os casos omissos serão resolvidos pelo Presidente, com a assistência do Conselho Fiscal, em 1ª instância, ou pela Assembléia Geral, em 2ª instância.

Art. 52 – Fica eleito o foro da Cidade de Brasília, Distrito Federal, com renúncia expressa de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir qualquer ação ou dúvida que, direta ou indiretamente, decorra do presente Estatuto.

Art. 53 – O presente Estatuto entrará em vigor na data do seu registro no Cartório de Registro de Títulos e Documentos.

Brasília – DF, 02 de maio de 2011.

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