Estatuto Do Servidor

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITO

LEI COMPLEMENTAR N. 011/98 (alterada pela LC n. 031/03)

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOLEI COMPLEMENTAR N. 011/98 Institui o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Municipais e d outras providncias.

A CMARA MUNICIPAL DE MACA delibera e eu sanciono a seguinte Lei: REGIME JURDICO TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1 - Fica institudo o REGIME ESTATUTRIO como regime jurdico dos servidores da administrao direta, das autarquias e das fundaes pblicas municipais, em conformidade ao disposto no presente Estatuto, aplicando-se-lhes as normas legais atinentes e observando-se, ainda, o disposto em diplomas legais especficos de categorias funcionais. TTULO II DO PROVIMENTO Art. 2 - Entende-se por provimento o ato, por um modo previsto em Lei, de se preencher um cargo, sendo que as formas de provimento de cargo pblico dependero de ato da autoridade competente de cada Poder. Pargrafo nico - A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse. Art. 3 - So formas de provimento de cargo pblico: I - Nomeao II - Readaptao III - Reverso IV - Aproveitamento V - Reintegrao VI - Reconduo CAPTULO I DA NOMEAO Art. 4 - A nomeao, como ato formal de provimento, verificar-se-:

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITO I - Em carter efetivo, quando se tratar de cargo isolado ou de carreira, cujo provimento dependa de prvia aprovao em Concurso Pblico de provas ou de provas e ttulos, observados a ordem de classificao e o prazo de sua validade. II - Em comisso, para cargos de confiana, de livre nomeao e exonerao, com obedincia to s aos requisitos de idade, sade, gozo dos direitos de cidadania e condies funcionais.SEO I DO CONCURSO PBLICO Art. 5 - O concurso para provimento de cargo ser pblico e constar de provas ou de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo. 1 - REVOGADO. 2 - REVOGADO. 3 - REVOGADO. 4 - REVOGADO. Pargrafo nico: Os concursos pblicos promovidos pela Administrao Pblica do Municpio de Maca sero regidos pelas normas constantes do Decreto n. 044, de 19 de junho de 2001 e alteraes posteriores. Art. 6 - O Concurso ter validade de at 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma nica vez, por igual perodo. Art. 7 - O prazo de validade do Concurso e as condies de sua realizao sero fixadas em Edital, ao qual se dar publicidade em jornal local de grande circulao e em outros meios de comunicao considerados adequados pela Administrao Art. 8 - O Edital do Concurso disciplinar os requisitos para inscrio, processo de realizao, prazo de validade e critrios de avaliao. Art. 9 - O candidato dever comprovar, no ato de inscrio: I - ser brasileiro ou portugus amparado pelo Estatuto de Igualdade entre brasileiros e portugueses, com reconhecimento do gozo dos direitos polticos, nos termos do 1, do art. 12 da Constituio Federal; II - estar em gozo dos direitos polticos; III - estar quite com as obrigaes militares e eleitorais; IV - outros requisitos, cuja exigncia constar do Edital, bem como os relativos a cargos tcnicos ou cientficos. Pargrafo nico: No podero se inscrever nos concursos pblicos realizados pela Administrao Pblica do Municpio de Maca: I - os ex-funcionrios do Municpio de Maca, demitidos em conseqncia de atos de improbidade, comprovados atravs de sindicncia e inqurito administrativo, e ainda por cometimento de falta que tenha implicado resciso de trabalho por justa causa;

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOII - os candidatos que tiverem antecedentes criminais. Art. 10 - Enquanto houver candidato aprovado e classificado, no convocado para investidura em cargo, no se publicar Edital de Concurso para provimento do mesmo cargo, exceto quando esgotado o prazo de validade do concurso que habilitou o candidato. CAPTULO II DA READAPTAO Art. 11 - Poder ser readaptado para funes compatveis sua nova situao, o servidor cuja capacidade laborativa tenha sido prejudicada por leses de natureza fsica e/ou mental, comprovada por Junta Mdica do Municpio. 1 - Haver readaptao provisria nos casos em que o servidor tiver sua capacidade laborativa prejudicada em funo de uma limitao fsica e/ou mental de carter temporrio, podendo, cessada a causa que originou a limitao, retornar s suas funes. 2 - A limitao fsica e/ou mental do servidor dever ser constatada atravs de junta mdica oficial, devendo ser indicado no laudo mdico o perodo provvel da limitao fsica e/ou mental. 3 - Aps a constatao, nos termos do pargrafo anterior, de que a limitao fsica e/ou mental ser por prazo indeterminado, ocorrer a readaptao definitiva do servidor. 4 - A readaptao provisria ou definitiva s poder ocorrer se o servidor no for julgado incapaz para o exerccio de funes pblicas. 5 - Se o servidor for julgado incapacitado para o exerccio de funes pblicas, ser aposentado por invalidez Pargrafo nico - Para efeito do caput deste artigo, a READAPTAO s poder ocorrer se o Servidor no for julgado incapaz para o servio pblico, caso em que ser aposentado por invalidez. Art. 12 - A readaptao no acarreta reduo de vencimentos, no interrompe a contagem de tempo de servio para quaisquer efeitos, e s se efetiva em cargo de atribuies afins e de mesmo nvel, respeitando-se habilitao exigida. CAPTULO III DA REVERSO Art. 13 - Reverso o retorno atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por junta mdica do Municpio, forem declarados insubsistentes os motivos que ensejaram a aposentadoria.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOPargrafo nico - No poder reverter o servidor que j houver atingido 60 (sessenta) anos de idade ou com mais de 10 (dez) anos de aposentadoria por invalidez. Art. 14 - A reverso verificar-se- no mesmo cargo ou em cargo resultante de sua transformao. Pargrafo nico - O servidor alcanado pela reverso, se for estvel, retornar ao cargo anteriormente ocupado, ou, se provido o cargo de origem, ocupar outro cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado.

CAPTULO IV DO APROVEITAMENTO Art. 15 - Aproveitamento a convocao do servidor posto em disponibilidade para ocupar cargo de atribuies e vencimentos compatveis ao anteriormente ocupado. Art. 16 - O aproveitamento ser tornado sem efeito, cassando-se a disponibilidade, para fins de demisso, se o servidor convocado no entrar em exerccio no prazo estipulado, salvo enfermidade comprovada por junta mdica oficial.

CAPTULO V DA REINTEGRAO Art. 17 - Reintegrao a recolocao do servidor no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de transformao, com ressarcimento de todas as suas vantagens, quando invalidada a sua demisso por deciso administrativa ou judicial. 1 - Se o cargo tiver sido extinto, o servidor ficar em disponibilidade, observado o disposto nos artigos 15 e 16. 2 - Reintegrado o servidor, quem lhe houver ocupado o lugar, se no for estvel, ser exonerado de plano, sem direito a indenizao. 3 - Na hiptese do pargrafo anterior, se estvel, o servidor que houver ocupado o lugar do reintegrado, ser obrigatoriamente provido em igual cargo, ainda que necessria a sua criao, como excedente ou no. 4 - O servidor reintegrado ser submetido inspeo mdica e aposentado, se julgado incapaz.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOCAPTULO VI DA RECONDUO Art. 18 - Reconduo o retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado e decorrer de : I - inabilidade constatada em estgio probatrio relativo ao outro cargo; II - reintegrao do anterior ocupante. CAPTULO VII DA POSSE E DO EXERCCIO Art. 19 - O ato de investidura do servidor no cargo completar-se- com a posse e o exerccio. 1 - A posse marca o incio dos direitos e deveres funcionais, com todas as suas conseqncias. 2 - O exerccio do cargo decorre naturalmente da posse, marcando o momento em que o servidor passa a desempenhar legalmente suas funes, adquirindo direito s vantagens do cargo e contraprestao pecuniria devida pelo Poder Pblico. 3 - REVOGADO. Art. 20 - A posse efetiva-se pela assinatura do respectivo termo de posse, que deve conter a cincia do interessado quanto s atribuies, aos deveres e responsabilidades e aos direitos inerentes ao cargo, elementos que no podero ser alterados unilateralmente por qualquer das partes, ressalvados os atos previstos em Lei. 1 - A posse dar-se-, impreterivelmente, no prazo de at 30 (trinta) dias, a contar da publicao do Ato de Provimento. 2 - Ser tornado sem efeito o ato de provimento, com perda da respectiva vaga, quando a posse do servidor no ocorrer no prazo previsto, observado o disposto no pargrafo anterior. 3 - S poder ser empossado aquele que for julgado apto fsica e mentalmente para o exerccio do cargo, em prvia inspeo mdica oficial. 4 - Se o interessado, na condio de servidor pblico municipal, estiver de licena ou afastado por motivo legal, o prazo ser contado do trmino do impedimento. Art. 21 - facultada a posse por procurao especfica. Art. 22 - S haver Posse nos casos de provimento do cargo por nomeao.

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Art. 23 - Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo e dever ocorrer no prazo mximo de at 05 (cinco) dias teis, contados da posse. Pargrafo nico - Se o servidor empossado no entrar em exerccio no prazo legal, ser exonerado sumariamente, sem quaisquer direitos. Art. 24 - O servidor nomeado em virtude de Concurso Pblico, para cargo de provimento efetivo, adquire estabilidade aps 03 (trs) anos de efetivo exerccio. 1 - Como condio para aquisio da estabilidade, obrigatria a avaliao especial de desempenho por comisso instituda para essa finalidade. 2 - Verificada pela comisso a que se refere o pargrafo anterior, que o servidor em estgio probatrio no atendeu ao requisito do desempenho satisfatrio, mediante a avaliao da aptido fsica, mental e tcnica e dos fatores da assiduidade, da disciplina, da iniciativa, da produtividade e da responsabilidade, ser exonerado, observadas as formalidades legais. 3 - Se o servidor exonerado na forma do pargrafo anterior for estvel, ser reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, ou, se provido o cargo de origem, ser aproveitado em outro cargo de atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente ocupado. Art. 25 - O servidor estvel s perder o cargo: I - em virtude de sentena judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, na forma que dispuser o PCCV, assegurada ampla defesa; IV - ocorrendo a situao prevista no 4 do Art. 169 da Constituio Federal. 1 - Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel, ser ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga , se estvel, ser reconduzido ao cargo de origem sem direito indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remunerao proporcional ao tempo de servio. 2 - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvel ficar em disponibilidade com remunerao proporcional ao tempo de servio, at seu adequado aproveitamento em outro cargo. 3 - facultado a um representante do rgo de classe dos servidores o acompanhamento dos procedimentos previstos nos Incisos II e III. 4 - O servidor que perder o cargo em virtude do Inciso IV ser indenizado na forma do 5 do Art. 169 da Constituio Federal. 5 - O cargo decorrente da aplicao do Inciso IV fica automaticamente extinto, vedada a criao de cargo, emprego ou funo com atribuies iguais ou assemelhadas pelo prazo de 04 (quatro) anos.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOTTULO III DA VACNCIA Art. 26 - A vacncia do cargo pblico decorrer de : I - Exonerao; II - Demisso; III - Readaptao definitiva; IV - Aposentadoria; V - Posse em outro cargo efetivo inacumulvel; VI - Falecimento. Art. 27 - A exonerao de cargo efetivo ocorrer a pedido do servidor, ou de ofcio. Pargrafo nico - A exonerao de ofcio dar-se-: I - quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio, nos termos do pargrafo primeiro do art.24; II - quando houver ocorrncia do disposto no pargrafo segundo do artigo 17; III - quando, tendo tomado posse, o servidor no entrar em exerccio no prazo estipulado. IV - quando observadas as situaes previstas nos Incisos III e IV do Art. 25. Art. 28 - Entende-se por demisso a dispensa do servidor, estvel ou em fase probatria, em carter punitivo, por infrao disciplinar ou crime funcional regularmente apurado, em processo administrativo ou judicial. Art. 29 - A exonerao do ocupante de cargo em comisso, direo, chefia ou assessoramento, dar-se-: I - Ad nutum. II - A pedido do servidor. Art. 30 - Os servidores investidos em funo de direo ou chefia e os ocupantes de cargos em comisso tero substitutos indicados no regulamento dos respectivos rgos a que pertencem, ou, no caso de omisso, previamente designados pela autoridade competente. 1 - O substituto assumir automaticamente o exerccio do cargo, nos casos de afastamentos ou impedimentos regulamentares do titular. 2 - No caso previsto no pargrafo anterior, o substituto far jus gratificao, paga na proporo dos dias de substituio, aps 30 (trinta) dias de efetivo exerccio da funo de direo ou chefia, salvo a hiptese de substituio motivada pelo gozo de frias regulamentares do titular do cargo, em que o substituto perceber proporcionalmente o valor do smbolo pelo perodo do respectivo afastamento. 3 - No caso de vacncia do cargo ou funo, quem vier a responder pelo(a) mesmo(a), receber a retribuio do titular durante o tempo em que exercer a interinidade. Art. 31 - A readaptao definitiva leva vacncia do cargo anteriormente ocupado pelo servidor.

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CAPTULO I DA APOSENTADORIA E DEMAIS BENEFCIOS PREVIDENCIRIOS Art. 32 - Em conformidade ao Art. 40 da Constituio Federal, assegurado aos servidores titulares de cargos efetivos do Municpio regime de previdncia de carter contributivo, na forma em que se dispuser em Lei Complementar Municipal. I REVOGADO; II - REVOGADO; III - REVOGADO; a) REVOGADO; b) REVOGADO; c) REVOGADO; d) REVOGADO. 1 - REVOGADO. 2 - REVOGADO. 3 - REVOGADO. 4 - REVOGADO.

CAPTULO II DA ACUMULAO Art. 33 - vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto, quando houver compatibilidade de horrios, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI da Constituio Federal: I - a de dois cargos de professor; II - a de um cargo de professor com outro, tcnico ou cientfico; III - a de dois cargos privativos de profissionais de sade, com profisses regulamentadas. Pargrafo nico: A proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder pblico Art. 34 - Considerar-se- condio indispensvel para acumulao de cargos a prova de compatibilidade horria. Art. 35 - O servidor que tomar posse em outro cargo efetivo, cuja acumulao seja ilcita em relao ao cargo que j ocupa, ensejar a vacncia deste.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOTTULO IV DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPTULO I DOS DIREITOS Art. 36 - So direitos do servidor pblico os estabelecidos pelo art. 39, 3, da Constituio Federal: ISalrio mnimo. II - Garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que recebem remunerao varivel. III - Dcimo-terceiro salrio. IV - Remunerao do trabalho noturno superior do diurno. V - Salrio-famlia para os dependentes. VI - Durao do trabalho normal no superior a 08 (oito) horas dirias e 44 (quarenta e quatro) semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho. VII - Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. VIII - Remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em 50% do normal. IX - Gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 (um tero) a mais que o salrio normal. X - Licena gestante, sem prejuzo do emprego e da remunerao, com a durao de 120 dias. XI - Licena-paternidade. XII - Proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, a serem regulamentados. XIII - Reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana. XIV - Proibio de diferena de salrios, de exerccio de funes e de critrios de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. Art. 37 - A redutibilidade dos vencimentos s ser admitida em atendimento ao que dispuserem os preceitos constitucionais. SEO I DOS VENCIMENTOS Art. 38 - Denomina-se vencimento a retribuio pecuniria, nunca inferior ao salrio mnimo, pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei. 1 - Considera-se remunerao o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias permanentes e/ou temporrias estabelecidas em lei. 2 - Nenhum desconto, salvo por imposio legal ou mandado judicial, poder incidir sobre vencimento, remunerao ou provento do servidor.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITO 3 - Mediante autorizao expressa do servidor, poder haver consignao em folha de pagamento, a favor de terceiros, na forma definida em regulamento. 4. Para o clculo dos acrscimos pecunirios que compem a remunerao do servidor pblico municipal, obedecer-se-, no que couber, o disposto no inciso XIV, do artigo 37 da Constituio Federal de 1988. Art. 39 - No perceber a remunerao do cargo efetivo, o servidor: I - Nomeado para cargo em comisso, salvo o direito de opo. II - No exerccio de mandato eletivo remunerado, nas esferas governamentais federal e estadual. III - Que se enquadrar em um dos seguintes casos de afastamento: a) por motivo de doena em pessoa da famlia, quando o afastamento ultrapassar 180 (cento e oitenta) dias, na forma do disposto no art. 77. b) para acompanhar cnjuge ou companheiro deslocado para fora do Municpio; c) durante o perodo que mediar entre sua escolha em conveno partidria, como candidato a cargo eletivo, e a vspera do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral; d) para tratar de assuntos particulares; e) para estudar ou desempenhar misso em outro Pas, quando exceder a 1 (um) ano. Pargrafo nico - Em relao esfera municipal, o servidor em exerccio de mandato de Prefeito, dever optar pela remunerao; o mesmo ocorrendo ao de Vereador, no caso de incompatibilidade horria. Art. 40 - O servidor no perceber: I - A remunerao do dia, se no comparecer ao servio, salvo motivo justificado ou molstia comprovada. II - 1/3 (um tero) da remunerao, durante o afastamento por motivo de priso civil, priso preventiva, pronncia por crime comum ou denncia por crime funcional, ou ainda, condenao por crime inafianvel em processo no qual no haja pronncia, com direito reposio se for absolvido. III - 1/3 (um tero) da remunerao do dia, quando comparecer ao servio com atraso mximo de 01 (uma) hora ou quando retirar-se antes de findo o expediente normal, sem justificativa plausvel. IV - 2/3 (dois teros) da remunerao, durante o afastamento decorrente de condenao, por sentena definitiva, pena que no determine ou acarrete a perda do cargo. Art. 41 - Nenhum servidor poder perceber, mensalmente, a ttulo de remunerao importncia superior ao valor do subsdio percebido pelos secretrios municipais. Art. 42 - Em caso de reposio Fazenda Municipal, o montante ser descontado em parcelas mensais, no excedentes a 30 % (trinta por cento) da remunerao do servidor, conforme disposto em regulamento, independentemente da margem consignvel prevista no Decreto Municipal n. 127/2002. Art. 43 - O servidor em dbito com o errio, que for demitido, exonerado, ou que tiver a sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, ter o prazo de 30 (trinta) dias para quitar o dbito, e, se for o caso, procedida compensao na ltima remunerao percebida.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOPargrafo nico - Ocorrendo dbito remanescente, aps a compensao e no quitado o dbito no prazo do caput, contado a partir da publicao do ato, ser o valor inscrito em dvida ativa. SEO II DOS ADICIONAIS E GRATIFICAES Art. 44 - Sero deferidos aos servidores, quando preenchidos os requisitos, as seguintes gratificaes e adicionais: IGratificao pelo exerccio de funo de direo, chefia e assessoramento, conforme dispuser o PCCV; II - Gratificao natalina a ttulo de 13 (dcimo terceiro) salrio; III - Adicional por tempo de servio; IV - Adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas; V - Adicional pela prestao de servio extraordinrio; VI - Adicional noturno; VII - Adicional de frias; VIII - Gratificao por dedicao exclusiva; IX - Outros, relativos ao local ou natureza do trabalho. Art. 45 - Ser objeto de regulamentao o adicional pelo exerccio de atividades insalubres, perigosas ou penosas, bem como as que impliquem em risco de vida. Pargrafo nico Enquanto no for regulamentado o disposto no caput, sero aproveitadas as definies e disposies contidas na Consolidao das Leis Trabalhistas e legislao complementar, no que couber. SUBSEO I DA GRATIFICAO NATALINA Art. 46 - Ao servidor ser concedida uma Gratificao Natalina, correspondente a 1/12 (hum doze avos), por ms de exerccio no respectivo ano, calculada sobre a mdia da remunerao a que fizer jus. Pargrafo nico - A Gratificao a que se refere o caput deste artigo extensiva aos inativos, pensionistas e aos ocupantes de cargos em comisso, e dever ser paga at o dia 20 (vinte) do ms de dezembro de cada ano. Art. 47 - O servidor exonerado ou demitido receber Gratificao Natalina proporcional aos meses de exerccio, calculada sobre a mdia da remunerao percebida no ano. Art. 48 - A critrio da Administrao Municipal, poder ser concedido ao servidor, mediante requerimento a ser apresentado com pelo menos 30 (trinta) dias antes do ms em que gozar frias, um adiantamento correspondente a 50% (cinqenta por cento) da Gratificao Natalina.

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SUBSEO II DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO Art. 49 - O adicional por Tempo de Servio devido razo de 5 % (cinco por cento) por cada trinio, incidentes sobre o vencimento de que trata o caput do artigo 38 desta Lei, limitado ao percentual de 55%. 1 - A apurao do tempo de servio ser feita em dias, cujo nmero ser convertido em ano civil, isto , de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, sendo levado em conta, para este cmputo, somente o tempo de servio prestado municipalidade. 2- O servidor far jus ao adicional a partir do dia do ms em que completar o trinio. SUBSEO III DO ADICIONAL PELA PRESTAO DE SERVIO EXTRAORDINRIO Art. 50 - A prestao de servio extraordinrio ser remunerada com acrscimo de 50 % (cinqenta por cento), em relao hora normal de trabalho, em total mximo de 02 (duas) horas por jornada e, excepcionalmente, 4 (quatro) horas por jornada em atendimento a situaes emergenciais. SUBSEO IV DO ADICIONAL NOTURNO Art. 51 - Considera-se, para efeito de Adicional Noturno, Servio Noturno o prestado em horrio compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia s 5 (cinco) horas do dia seguinte, tendo o valor-hora acrescido de 25 % (vinte e cinco por cento), em relao hora diurna, e computando-se cada hora como 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Pargrafo nico- Em se tratando de servio extraordinrio, o acrscimo de que trata o presente artigo incidir sobre a remunerao prevista no artigo anterior. SUBSEO V DAS FRIAS E DO ADICIONAL DE FRIAS Art. 52 - O servidor, depois de cumprir o perodo aquisitivo de 12 (doze) meses de efetivo exerccio, far jus a 30 (trinta) dias consecutivos de frias.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITO 1 - As frias sero requeridas pelo servidor e concedidas pela Administrao, obedecendo-se ao critrio de escala anual, elaborada pela chefia imediata e atendendo ao interesse do servio. 2 - No requeridas as frias dentro do perodo de concesso, a Administrao, de ofcio, colocar em frias o servidor. Art. 53 - As frias podem ser acumuladas at o mximo de 02 (dois) perodos, no caso de necessidade de servio, ressalvadas as hipteses em que haja legislao especfica. Pargrafo nico - A necessidade de servio que implicar em alterao da escala de frias, dever ser comunicada ao Secretrio Municipal de Administrao pelo Chefe da repartio em que tiver exerccio o servidor, com uma antecedncia mnima de 30 (trinta) dias de prazo para incio das frias. Art. 54 - O servidor ter direito a frias, na seguinte proporo, considerando-se o respectivo perodo aquisitivo: I30 (trinta) dias corridos, quando no houver faltado ao servio mais de 5 (cinco) vezes; II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e trs) faltas; IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. Pargrafo nico - Sero consideradas faltas ao servio aquelas que no forem objeto de justificativa, na forma desta lei. Art. 55 - As frias no podero ser interrompidas, salvo motivo de calamidade pblica, convocao para jri, servio militar ou eleitoral, ou por relevante interesse pblico. Pargrafo nico: A Administrao Pblica poder, a qualquer momento, converter em pecnia o total do perodo de frias no gozadas pelo servidor, ou reprogram-lo para perodo posterior, quando configurado motivo de relevante interesse pblico. Art. 56 - Durante as frias, o servidor ter direito a todas as vantagens de seu cargo efetivo ou em comisso. Art. 57 - Independentemente de solicitao, ser pago ao servidor, por ocasio de suas frias um Adicional correspondente a 1/3 (hum tero) da remunerao do perodo de frias. Pargrafo nico - No caso do servidor ocupar cargo de direo, chefia ou assessoramento superior, a respectiva vantagem ser includa para efeitos do clculo do Adicional a que se refere o caput deste artigo. Art. 58 - Poder o servidor, mediante requerimento com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias, e a critrio da Administrao, converter 1/3 (um tero) das frias em abono pecunirio, de cujo valor far parte o adicional de frias.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOArt. 59 - O pagamento da remunerao das frias, calculado sobre a mdia percebida no perodo aquisitivo, ser efetuado, preferencialmente, na Folha de Pagamento do ms anterior ao perodo de gozo. SUBSEO VI DA GRATIFICAO POR DEDICAO EXCLUSIVA Art. 60 - A gratificao por dedicao exclusiva aplicar-se- nos termos do que se acha disciplinado no Plano de Cargos e Carreiras do Magistrio Municipal. 1 - A gratificao de que trata este artigo ser paga na razo de 1 (um) vencimento da classe inicial a que pertence o servidor, sob regime de dedicao exclusiva, e somente pelo perodo em que perdurar o regime. 2 - O servidor colocado sob este regime dever requerer o pagamento da gratificao atravs de processo administrativo com as devidas justificativas e juntando ao mesmo o Termo de Compromisso de Dedicao Exclusiva. SUBSEO VII OUTROS ADICIONAIS E GRATIFICAES Art. 61 - Podero ser pagas ao servidor indenizaes de carter compensatrio relativas s despesas efetuadas no interesse do servio, a ttulo de ajuda de custo: IREVOGADO; II - REVOGADO; III - REVOGADO. Pargrafo nico - O disposto no caput ter carter de eventualidade e no ultrapassar a 30 % (trinta por cento) da remunerao do servidor. Art. 62 - Ser, ainda, concedido ao servidor, nos termos do Art. 13 da Emenda Constitucional n. 20, salrio-famlia por dependente econmico. 1 - REVOGADO a) REVOGADO; b) REVOGADO; c) REVOGADO; d) REVOGADO. 2 - Para efeito do caput ser adotada a regulamentao pertinente instituda pelo Regime Geral da Previdncia Social. Art. 63 REVOGADO. Art. 64 - Quando pai e me forem servidores pblicos e viverem em comum, o salrio-famlia ser pago a um deles; quando separados, ser pago a um e/ou outro, conforme a distribuio dos dependentes.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOPargrafo nico - A madrasta e o padrasto, ou os representantes legais dos incapazes, equiparam-se me e ao pai para efeito de salrio-famlia. Art. 65 - O salrio-famlia no est sujeito tributao, no podendo servir de base a contribuies de qualquer natureza. Art. 66 O trabalho de natureza especial e de alta complexidade, exigido para a realizao de projetos de relevante interesse pblico, ser efetuado por comisso instituda mediante Portaria do Chefe do Executivo, e poder ensejar a concesso de PRMIO ao servidor que participe diretamente de sua elaborao. 1 - O prmio de que trata o caput ser devido na razo de 35 % (trinta e cinco porcento) do menor valor de vencimento pago pelo Municpio, estabelecido no PCCV, por reunio realizada. 2 - REVOGADO. 3 - O prmio mximo admitido por ms estar limitado ao valor correspondente a 04 (quatro) reunies, independente do nmero de reunies excedentes. 4 - Considera-se trabalho de natureza especial e de alta complexidade aquele realizado por comisso destinada elaborao de projetos de lei, regulamentos, estatutos e atos normativos, bem como aqueles desenvolvidos em sindicncias e inquritos administrativos e, ainda, aqueles realizados por Juntas Mdicas institudas para emitirem Laudo Mdico Conclusivo sobre a capacidade laborativa do servidor municipal. 5 - Para efeito do caput, caber ao Presidente da Comisso ou da Junta Mdica encaminhar Secretaria Municipal de Administrao, respectivamente, requerimento instrudo com as atas das reunies realizadas ou com o Laudo Mdico Conclusivo. CAPTULO II DAS LICENAS E AFASTAMENTOS Art. 67 - Poder ser concedida licena ao servidor: IPara tratamento de sade; II - Por motivo de gestao ou adoo de crianas at 1 ano de idade; III - Por motivo de doena em pessoa da famlia; IV - Por motivo de afastamento de cnjuge ou companheiro; V - Para o servio militar; VI - REVOGADO; VII - Para atividade poltica; VIII - Para tratar de interesses particulares; IX - Para desempenho de mandato classista. Art. 68 - A licena para tratamento de sade poder ser concedida a pedido ou ex-officio, e depender de inspeo mdica, realizada, quando necessrio, no local onde se encontrar o servidor, desde que seu estado fsico/mental no lhe permita locomover-se at onde funciona a Junta Mdica do Municpio.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITO 1 - A licena de que trata este artigo dever ser requerida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar da primeira falta ao servio. 2 - Findo o prazo de licenciamento, o servidor dever reassumir imediatamente, salvo prorrogao concedida. Art. 69 - O servidor no poder permanecer em licena para tratamento de sade por perodo superior a 24 (vinte e quatro) meses, exceto nos casos considerados recuperveis, nos quais, a critrio da Junta Mdica, a licena poder ser excepcionalmente prorrogada por at 12 (doze) meses. Pargrafo nico - Expirados os prazos constantes deste artigo, o servidor ser submetido nova inspeo e aposentado por invalidez, observando-se o disposto no artigo 32, desta Lei. Art. 70 - Se o servidor encontrar-se em outro Municpio ou Estado da Federao, a inspeo poder ser realizada pelo respectivo rgo mdico oficial, cujo laudo dever instruir o requerimento. Art. 71 - O servidor licenciado para tratamento de sade, se exercer, durante o perodo de licena, quaisquer atividades profissionais remuneradas, ter como interrompida a licena, com perda total da remunerao, a partir da data em que for verificada esta prtica, at que reassuma o exerccio do cargo. 1 - REVOGADO. 2 - Constatado o fato e mantendo-se esta situao por mais de 30 (trinta) dias, o servidor responder a processo administrativo-disciplinar, em conformidade ao disposto nesta lei. Art. 72 - No processamento das licenas para tratamento de sade, alm do sigilo quanto ao diagnstico, sero observados: I - nas licenas de at 15 (quinze) dias, o servidor perceber remunerao integral suportada pela Prefeitura Municipal de Maca; II - nas licenas de prazo superior ao estabelecido no Inciso anterior, o servidor perceber sua remunerao, excludas as vantagens de carter temporrio, e ser suportada pelo rgo de previdncia municipal, a partir do 16 (dcimo sexto) dia, a ttulo de auxlio-doena. Art. 73 - A licena poder cessar a requerimento do servidor que, julgando-se apto a reassumir o exerccio, dever, para tal fim, ser submetido inspeo mdica. Art. 74 - servidora gestante, ser concedida, mediante apresentao de documentos comprobatrios ou inspeo mdica, licena remunerada por 120 (cento e vinte) dias, excludas de sua remunerao as vantagens de carter temporrio. 1 - Salvo prescrio mdica em contrrio, a licena ser concedida a partir do 1 (primeiro) dia do 9 (nono) ms de gestao. 2 - No caso de nascimento prematuro, a licena ter incio a partir do parto. 3 - A licena gestante poder, critrio mdico, ser prorrogada por 15 (quinze) dias para atender a situaes especiais.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITO 4 - Na hiptese de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora ser submetida a exame mdico, e se julgada apta, reassumir o exerccio. 5 - No caso de aborto atestado por mdico oficial, a servidora ter direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado. Art. 75 - O servidor ter direito licena-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos, pelo nascimento ou adoo de filhos. Art. 76 - servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial de criana at 1 (um) ano de idade, sero concedidos 90 (noventa) dias de licena remunerada. 1 - O prazo de que trata o caput deste artigo reduzir-se- a 30 (trinta) dias, no caso de adoo ou guarda judicial de criana com mais de 1 (um) ano de idade. 2 - A critrio mdico, poder o prazo previsto no caput ser prorrogado por 15 (quinze) dias para atender a situaes especiais. Art. 77 - Ser concedida licena ao servidor, mediante comprovao por junta mdica oficial, sem prejuzo de sua remunerao, excludas as vantagens de carter temporrio, pelo perodo de at 90 (noventa) dias, por motivo de doena em pessoa da famlia, compreendendo o cnjuge ou companheiro, pais, filhos e avs, ou dependentes por deciso judicial, desde que a assistncia direta do servidor ao familiar seja indispensvel e no possa, simultaneamente, ser prestada com o exerccio do cargo. 1. O prazo previsto no caput deste artigo poder ser prorrogado por at mais 90 (noventa) dias, desde que comprovada a necessidade da permanncia da assistncia. 2. Em hiptese alguma, durante o vnculo funcional do servidor para com a municipalidade, o benefcio poder exceder aos 180 (cento e oitenta) dias previstos neste artigo. 3. Para a obteno do benefcio dever, obrigatoriamente, a situao ser analisada segundo critrio mdico-social estabelecido pela municipalidade. 4. Terminado o prazo do benefcio concedido ao servidor pela municipalidade dever o mesmo apresentar-se ao servio, independentemente de qualquer comunicao pela Administrao Pblica Municipal. Art. 78 - Poder ser concedida licena no remunerada ao servidor estvel para acompanhar cnjuge ou companheiro, deslocado para outro ponto do territrio nacional ou para o exterior, pelo prazo de 24 (vinte e quatro) meses, podendo ser prorrogado uma nica vez, por igual perodo, desde que justificada e comprovada a necessidade. Art. 79 - A licena para prestao do servio militar ser efetuada consoante s disposies legais especficas. Art. 80 - REVOGADO. 1 - REVOGADO. 2 - REVOGADO.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITO 3 - REVOGADO. Art. 81 REVOGADO. I - REVOGADO; II - REVOGADO. Art. 82 - O servidor ter direito licena, sem remunerao, durante o lapso de tempo compreendido entre a sua escolha em conveno partidria, como candidato a cargo eletivo, e a vspera do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral. Pargrafo nico - A partir do registro da candidatura e at 15 (quinze) dias aps as eleies, o servidor far jus licena, como se em exerccio estivesse, inclusive percebendo a remunerao devida. Art. 83 - A critrio da Administrao, ser concedida ao servidor estvel, licena para tratar de interesses particulares, pelo prazo de at 24 (vinte e quatro) meses, consecutivos ou no, e sem remunerao. 1 - A licena de que trata o caput deste artigo poder ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou por necessidade do servio. 2 - Enquanto estiver sob exame o pedido, que no gera direito, o servidor dever permanecer em servio, s podendo afastar-se aps o deferimento de sua pretenso. 3 - Em hiptese alguma, durante o vnculo funcional do servidor para com a municipalidade, poder ser concedido ao mesmo novo perodo de licena para tratar de interesses particulares, alm do prazo previsto no caput. Art. 84 - Fica assegurado ao servidor o direito licena remunerada para o desempenho de mandato em confederao, federao, associao de classe, sindicato representativo da categoria, desde que reconhecidos legalmente, por prazo igual durao do mandato, podendo ser prorrogado uma nica vez, em qualquer das instituies elencadas neste artigo. Pargrafo nico - Somente podero ser licenciados servidores eleitos para cargo de direo ou representao nas referidas entidades. Art. 85 - So considerados afastamentos: I - A cesso do servidor, mediante portaria, para ter exerccio em outro rgo governamental ou instituio reconhecida como de utilidade pblica; II - O exerccio de mandato eletivo: a) federal ou estadual - caso em que o servidor ficar afastado de seu cargo ou funo. b) de Prefeito - o servidor afastado do cargo efetivo, podendo optar pela sua remunerao; c) de vereador - havendo compatibilidade horria, o servidor perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo; se no houver compatibilidade de horrio, ser-lhe- facultada a opo pela sua remunerao. III - a ausncia para estudo ou desempenho de misso oficial em outro Pas, caso em que o servidor ser remunerado durante 01 (um) ano, prorrogvel pelo mesmo perodo.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITO 1 - Se o servidor for cedido para exercer cargo em comisso ou funo de confiana em rgo ou entidade federal, estadual ou de outro municpio, o nus da remunerao caber ao rgo ou entidade cessionria, mantido o nus do vencimento acrescido das vantagens permanentes para o cedente, nos demais casos. 2 - A cesso de servidor, em permuta, para cargos idnticos ou correlatos, ter seu nus suportado pelo rgo de origem. 3 - Em qualquer caso que exija afastamento para o exerccio de mandato eletivo, conforme disposto no inciso II, o tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais. 4 - No caso do afastamento previsto no inciso III, o servidor ficar obrigado a prestar, no mnimo, 2 (dois) anos de servios ininterruptos Administrao Municipal. 5. Na hiptese do pargrafo anterior, no cumprindo o interstcio mnimo de 02 (dois) anos ininterruptos de servio, dever o servidor ressarcir aos cofres pblicos o valor correspondente ao perodo de afastamento. Art. 86 - As licenas e afastamentos, no que couber, sero objeto de regulamentao especfica. CAPTULO III DAS CONCESSES E DO DIREITO DE PETIO Art. 87 - O servidor , mediante requerimento, poder ausentar-se do servio, sem qualquer prejuzo: Ipor 02 (dois) dias, para doao de sangue; II - por 01 (um) dia, para se alistar como eleitor; III - por 08 (oito) dias consecutivos, em razo de casamento ou falecimento de cnjuge ou companheiro, pais ou padrastos, filhos ou enteados, menor sob sua guarda ou tutela, e irmo; IV - por 05 (cinco) dias, por licena-paternidade. Art. 88 - A servidor estudante, conceder-se-, sem prejuzo da durao semanal do trabalho, horrio que permita a freqncia regular s aulas, bem como ausentar-se do servio sem quaisquer prejuzos, nos dias de provas ou exames, mediante a apresentao de comprovantes do respectivo estabelecimento de ensino. Art. 89 - O afastamento de que trata o artigo 85, inciso III, inclui-se na categoria de concesso, dependendo de prvia e expressa autorizao do Chefe do Executivo. Art. 90 - Conceder-se- famlia de servidor falecido, ativo ou inativo, um auxlio-funeral correspondente ao valor equivalente ltima remunerao recebida, por conta de dotao oramentria prpria, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da apresentao da certido de bito e comprovantes de despesa. Pargrafo nico - Se ocorrer falecimento do servidor, fora do Municpio, em desempenho de suas funes, as despesas com a trasladao do corpo sero custeadas pela Municipalidade.

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Art. 91 -Fica assegurado ao servidor pblico municipal a percepo de um vencimento base do cargo ocupado, a ttulo de auxlio-funeral, por motivo de falecimento dos dependentes econmicos, reconhecidos na forma abaixo: I - o cnjuge ou companheiro; II - os filhos, inclusive os enteados at 18 (dezoito) anos; se universitrios, at 24 (vinte e quatro) anos; e, se invlidos, de qualquer idade; III - o menor de 18 (dezoito) anos que estiver sob a guarda e responsabilidade do servidor por deciso judicial; IV - o ascendente sem rendimento prprio. Pargrafo nico: Para fins deste dispositivo legal consideram-se servidores pblicos municipais os ocupantes de cargo efetivo e de cargo em comisso e os que exercem funes de chefia e assessoramento, quer no mbito da Administrao Direta ou Indireta; exceto os cedidos por outros rgos de quaisquer dos Poderes da Unio, Estados, Distrito Federal ou Municpios. Art. 92 - assegurado ao servidor o direito de requerer ou representar ao Poder Pblico, em defesa de direito ou interesse legtimo, devendo a petio ser dirigida autoridade competente. Pargrafo nico - O recurso no tem efeito suspensivo, retroagindo seu provimento data do ato impugnado. Art. 93 - O direito de requerer prescrever: I - em 05 (cinco) anos, quanto aos atos de demisso, de cassao de aposentadoria ou de disponibilidade, e quanto s questes que envolvam direitos financeiros ou patrimoniais; II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, ressalvados os previstos em leis especiais. 1 - O prazo de prescrio ser contado da data da cincia do interessado, pessoalmente ou atravs de publicao. 2 - No ocorrer a prescrio enquanto o processo estiver sob exame. Art. 94 - A autoridade competente dever decidir sobre o requerimento ou representao no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento, ressalvada a necessidade de diligncia, caso em que o prazo ser acrescido de 15 (quinze) dias. 1 - Da deciso caber, no prazo de 15 (quinze) dias, pedido de reconsiderao, que no pode ser renovado. 2 - Caber recurso: I - do indeferimento do pedido de reconsiderao; II - da deciso que julgar recursos interpostos. Art. 95 - O recurso dever ser interposto no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da cincia do fato pelo servidor, ou da publicao do ato, e julgado pela autoridade imediatamente superior a que indeferiu o pedido de recurso ou de reconsiderao.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOCAPTULO IV DA DURAO DA JORNADA DE TRABALHO E DO TEMPO DE SERVIO Art. 96 - A jornada de trabalho obedecer ao disposto no inciso VI do artigo 36, que ser objeto de regulamentao no Plano de Cargos e Carreiras. Pargrafo nico - Na regulamentao a que se refere este artigo, levar-se- em considerao a carga horria das categorias profissionais amparadas por legislao especfica. Art. 97 - Haver escala de revezamento de pessoal, nos servios que exijam trabalho noturno e aos sbados, domingos e feriados. Art. 98 - A apurao do tempo de servio ser feita conforme o estabelecido no pargrafo primeiro do artigo 49 desta Lei. Art. 99 - Sero considerados de efetivo exerccio, para os fins desta Lei, os dias em que o servidor estiver afastado em virtude de: Ifrias; II casamento; III luto; IV exerccio em cargo comissionado ou funo gratificada nos rgos da Administrao Direta ou Indireta do Municpio; Vexerccio de cargo ou funo de direo, chefia ou assessoramento, quando cedido a rgo federal, estadual ou de outro Municpio; VI convocao para o servio militar; VII - jri e outros servios obrigatrios por lei; VIII - REVOGADO; IX licena servidora gestante e adotante: Xlicena-paternidade; REVOGADO; XI XII - licena para tratamento de sade; XIII - em estudo ou misso oficial dentro ou fora do Pas, com nus para o Municpio, mediante ato de autorizao do Chefe do Executivo; XIV - participao em congressos, cursos de especializao, capacitao ou treinamento, realizao de pesquisas cientficas, estgios ou conferncias, com autorizao do Poder competente e comprovante de freqncia e/ou aproveitamento; XV - desempenho de comisso, em funo prevista em lei ou regulamento; XVI - desempenho de funo eletiva da Unio, Estado ou Municpio; XVII - exerccio de mandato classista, nos termos do artigo 84 desta Lei; XVIII - REVOGADO. Pargrafo nico - REVOGADO. Art. 100 - Para efeitos de aposentadoria, desde que comprovada a contribuio nos termos da legislao previdenciria, ser computado: Io tempo de servio pblico federal, estadual ou municipal, inclusive o de desempenho de mandato eletivo anterior investidura; II o perodo de servio ativo nas Foras Armadas, prestado durante a paz; em dobro, se em operao de guerra;

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOIII - o tempo de servio prestado em autarquias, fundaes pblicas, empresas municipais e entidades fundacionais; IV - o perodo de trabalho prestado a instituio de carter privado que tiver sido transformada em rgo da administrao direta ou indireta; V - o tempo de durao de licena para tratamento de sade; VI - o tempo de servio prestado em empresas privadas e servio cartorrio, devidamente comprovado. Art. 101 - Atendendo ao interesse da Administrao e julgado desnecessrio ou excedente cargo ou funo pblica municipal, o Prefeito poder decretar a sua extino, ficando o seu titular, se estvel, em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio prestado ao municpio. Art. 102 - Extinto o cargo, o servidor estvel ficar em disponibilidade remunerada at o seu obrigatrio aproveitamento em outro cargo. Art. 103 REVOGADO. Art. 104 - O servidor em disponibilidade poder ser aposentado, atendida a legislao previdenciria em vigor. CAPTULO V DA REDUO DA CARGA HORRIA Art. 105 - Ao servidor que requerer reduo da carga horria de trabalho, por motivo de responsabilidade legal por pessoa da famlia necessitada de cuidados especiais, em virtude de deficincia fsica ou mental, ser deferida reduo no excedente a 50 % (cinqenta por cento) do seu horrio de trabalho. Pargrafo nico Do requerimento constar, obrigatoriamente, histrico pormenorizado da patologia do deficiente, com diagnstico definitivo exarado por junta mdica oficial do Municpio, e, se possvel, prognstico e prescrio teraputica dentro dos padres mdicos normais. Art. 106 - Para amamentar o prprio filho, at a idade de 6 (seis) meses, a servidora lactante ter direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poder ser parcelada em 2 (dois) perodos de meia hora. TTULO V DOS DEVERES, PROIBIES E RESPONSABILIDADES Art. 107 - So deveres do servidor: Iexercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo; II - ser leal s instituies a que servir; III - acatar as normas legais e regulamentares; IV - apresentar-se adequadamente trajado; V - cumprir os prazos e normas estabelecidos pela Administrao Pblica Municipal; VI - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOVII - atender com presteza: a) ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; b) expedio de certides requeridas para a defesa de direitos ou esclarecimento de situaes de interesse pessoal, desde que devidamente fundamentadas, ressalvadas as protegidas por sigilo; c) s requisies para defesa da Fazenda Pblica. VIII - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver cincia em razo do cargo; IX - zelar pela economia do material e a conservao do patrimnio pblico; X - guardar sigilo sobre assunto da repartio; XI - manter conduta compatvel moralidade e tica administrativa; XII - ser assduo e pontual ao servio; XIII - tratar com urbanidade as pessoas; XIV - representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de poder. Pargrafo nico - A representao de que trata o inciso XIV ser encaminhada por via hierrquica e apreciada pela autoridade superior quela contra a qual formulada, assegurando-se ao representado ampla defesa. Art. 108 - Ao servidor vedado: Iausentar-se do servio durante o expediente, sem prvia autorizao do chefe imediato; II - retirar, sem prvia anuncia da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartio; III - recusar f a documento pblico; IV - opor resistncia injustificada ao andamento de documento e processo ou execuo de servio; V - promover manifestao de apreo ou desapreo a qualquer ttulo, inclusive de cunho poltico-partidrio, no recinto da repartio; VI - cometer a pessoa estranha repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuies que sejam de sua responsabilidade ou de seu subordinado; VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se associao profissional ou sindical, ou a partido poltico; VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou funo de confiana, cnjuge, companheiro ou parente at o segundo grau civil; IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da funo pblica; X - participar de gerncia ou administrao de empresa comercial, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditrio; XI - atuar, como procurador ou intermedirio, junto a reparties pblicas, salvo quando se tratar de interesses prprios ou de benefcios previdencirios ou assistenciais de parentes at o segundo grau, e de cnjuge ou companheiro; XII - receber propina ou vantagem de qualquer espcie, em razo de suas atribuies; XIII - proceder de forma desidiosa; XIV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartio em servios ou atividades particulares; XV - cometer a outro servidor atribuies estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situaes de emergncia e transitrias; XVI - exercer quaisquer atividades que sejam incompatveis ao exerccio do cargo ocupado, ou ao horrio de trabalho, exceto quando houver anuncia do servidor e no interesse do servio.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOArt. 109 - O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exerccio irregular de suas atribuies. Art. 110 - A responsabilidade administrativa resulta de ao ou omisso no desempenho do cargo ou funo. Art. 111 - A responsabilidade civil decorre do procedimento doloso ou culposo, de ato omissivo ou comissivo, que resulte em prejuzo Fazenda Municipal ou a terceiros. 1 - O ressarcimento do prejuzo causado Fazenda Municipal, no que exceder aos limites do seguro fidelidade, se houver, permanecendo o servidor no cargo, ser liquidado mediante desconto em prestaes mensais, no superiores a 30 % (trinta por cento) da remunerao do servidor. 2 - Na hiptese de ser o servidor demitido em funo da falta cometida, sero aplicadas as medidas judiciais cabveis espcie. 3 - REVOGADO. Art. 112 - REVOGADO. TTULO VI DAS PENALIDADES Art. 113 - So penas disciplinares: IAdvertncia II - Multa III - Suspenso IV - Destituio de funo gratificada ou cargo em comisso V - Demisso VI - Cassao de Aposentadoria ou Disponibilidade Art. 114 - Na aplicao das penas disciplinares, sero considerados: a natureza e a gravidade da infrao, os danos que dela provierem para o servio pblico, e os antecedentes funcionais do servidor. Art. 115 - A advertncia ser aplicada, por escrito, nos casos de inobservncia dos deveres funcionais previstos no artigo 107, e nos incisos I a VIII do artigo 108, desta Lei, apurados atravs de procedimento administrativo, quando for o caso. Art. 116 casos de: III III 108. A suspenso, que no exceder de 30 (trinta) dias, ser aplicada em falta grave; reincidncia em falta punvel com a pena de advertncia; transgresso do disposto nos incisos IX, X, XI, XV e XVI do artigo

Pargrafo nico - Quando houver convenincia para o servio, a penalidade de suspenso poder ser convertida em multa, na base de 50 % (cinqenta por cento) por dia de vencimento, ficando o servidor obrigado a permanecer em servio.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOArt. 117 - A destituio de funo ter por fundamento a falta de exao no cumprimento do dever. Art. 118 - Ser aplicada a pena de demisso, nos casos de: Icrime contra a Administrao Pblica, nos termos da legislao penal; II - abandono do cargo; III - insubordinao grave em servio; IV - incontinncia pblica e conduta escandalosa na repartio; V - ofensa fsica a algum, quando em servio, salvo em legtima defesa; VI - aplicao irregular dos dinheiros pblicos; VII - leso aos cofres pblicos ou dilapidao do patrimnio municipal; VIII - revelao de segredo conhecido em razo do cargo ou funo; IX - corrupo; X - reincidncia em falta que deu origem aplicao da pena de suspenso por 30 (trinta) dias; XI - transgresso ao disposto nos incisos XII, XIII e XIV do artigo 108. XII - perda da nacionalidade brasileira; XIII - 60 (sessenta) dias de falta ao servio, em perodo mximo de 12 (doze) meses, sem causa justificada, desde que no configure abandono de cargo. 1 - Considera-se abandono de cargo a ausncia ao servio, sem justa causa, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos. 2 - Considerada, no processo administrativo, justa a causa do afastamento, as faltas sero justificadas to somente para os fins disciplinares previstos nos incisos II e XIII deste artigo. 3 - Os casos previstos nos incisos II, XII e XIII sero julgados em rito sumrio, no ultrapassando de 30 (trinta) dias para sua concluso. Art. 119 - O ato de demisso mencionar sempre a causa da aplicao da penalidade e o dispositivo legal em que se embasou. Pargrafo nico - Enquanto no concludo o processo administrativo em que se comprove ou no a sua inocncia, o servidor no poder ser demitido. Art. 120 - Quando a demisso for fundamentada em motivo constante dos incisos I, VI, VII, IX e X do artigo 118, constar do respectivo ato a proposio: A BEM DO SERVIO PBLICO. Art. 121 - Ser cassada a aposentadoria ou disponibilidade, nos seguintes casos, se for constatado, em inqurito administrativo, que o aposentado ou disponvel: I - praticou, quando ainda no exerccio do cargo, falta suscetvel de determinar demisso; II - aceitou, ilegalmente, cargo ou funo pblica, provada a m f; III - perdeu a nacionalidade brasileira; Pargrafo nico - Ser cassada a disponibilidade ao servidor que no assumir, no prazo legal, o exerccio do cargo ou funo em que for aproveitado. Art. 122 - So competentes para a aplicao das penas disciplinares: I - o Prefeito, em qualquer caso e, especialmente, nos casos de demisso e cassao de aposentadoria ou disponibilidade;

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOII - os Secretrios e ocupantes de cargos equivalentes, em todos os casos, exceto os de demisso e cassao de aposentadoria ou disponibilidade; III - os Chefes de Diviso e de Seo, nos casos de advertncia. Art. 123 - O ato de imposio da penalidade mencionar sempre o fundamento legal e a causa da sano disciplinar, e dever ser anotado no assentamento individual do servidor. Art. 124 - Prescrevero: I - em 01 (um) ano, as infraes sujeitas pena de advertncia; II - em 02 (dois) anos, as infraes punveis com suspenso; III - em 04 (quatro) anos, as infraes sujeitas s penas de destituio de funo, demisso e cassao de aposentadoria ou disponibilidade. 1 - A infrao tambm prevista como crime prescrever juntamente com este. 2 - O curso da prescrio comea a fluir da data de ocorrncia do fato punvel disciplinarmente, e interrompe-se pelo ato que determinar a instaurao do inqurito administrativo. Art. 125 - A aplicao das penalidades definidas nos incisos III; IV; V e VI do artigo 113 desta Lei ser sempre precedida de inqurito administrativo. Art. 126 - Da aplicao de penalidades, caber pedido de reconsiderao e recurso, na forma estabelecida nesta Lei. CAPTULO I DO AFASTAMENTO PREVENTIVO Art. 127 - O afastamento preventivo de at 30 (trinta) dias poder ser imposto pela autoridade competente, se julgar que a presena do servidor possa influir na apurao da falta cometida. Pargrafo nico Para efeito do caput o servidor afastado perceber o vencimento do cargo acrescido das vantagens permanentes. Art. 128 - O servidor que responder por malversao ou alcance de dinheiro ou valores pblicos, ser sempre afastado preventivamente e seu afastamento se prolongar at a deciso final do inqurito administrativo. Pargrafo nico - O afastamento preventivo medida acautelatria e no constitui pena. Art. 129 - O servidor ter direito contagem de tempo de servio correspondente ao perodo do afastamento preventivo, nos seguintes casos: I - quando reconhecida a sua inocncia; II - quando a pena disciplinar limitar-se advertncia ou suspenso convertida em multa; III - quando o afastamento preventivo exceder ao prazo da suspenso disciplinar aplicada.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOCAPTULO II DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Art. 130 - A autoridade que tiver cincia de irregularidade no servio pblico municipal, dever promover a apurao imediata, por meio de sindicncia ou inqurito administrativo. Art. 131 - A sindicncia ou apurao sumria dever ser realizada por uma comisso composta de 03 (trs) servidores indicados pelo titular do rgo jurdico do Municpio e nomeados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, e dela poder resultar: I - arquivamento, quando comprovada a inexistncia de irregularidade, por determinao da autoridade competente; II - aplicao de pena at suspenso, quando constatado o descumprimento do dever por parte do servidor, ressalvada a hiptese de falta mais grave; III - a indicao de abertura de inqurito administrativo. Art. 132 - O inqurito administrativo ser conduzido por uma comisso composta de 03 (trs) servidores indicados pelo titular do rgo jurdico do Municpio e nomeados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, devendo ser constituda por servidores no participantes da comisso de sindicncia e de categoria igual ou superior do indiciado. 1 - O presidente da Comisso de Inqurito Administrativo designar um membro para exercer as funes de secretrio. 2 - No poder participar de comisso de sindicncia ou de inqurito, cnjuge, companheiro ou parente do acusado, consangneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau. 3 - A Comisso exercer suas atividades com independncia e imparcialidade, em reunies de carter reservado, assegurado o sigilo necessrio elucidao do fato. Art. 133 - O inqurito dever estar concludo no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de entrega dos autos Comisso, prorrogveis por igual perodo em caso de fora maior. Pargrafo nico - A no observncia desses prazos no acarretar nulidade do processo, importando, porm, quando no se tratar de sobrestamento, em responsabilidade administrativa dos membros da Comisso, a qual ser dissolvida, ensejando nova designao pela autoridade competente. Art. 134 - Quando o servidor designado para compor a Comisso, for parente, consangneo ou afim, at o terceiro grau civil, amigo ntimo ou inimigo do indiciado, dever declarar-se suspeito, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Pargrafo nico - Procedente a suspeio, ser substitudo o suspeito; se julgada improcedente, o servidor permanecer na comisso.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOArt. 135 - Compete ao secretrio da Comisso organizar os autos do processo, lavrar termos e atas, autuar em separado e por dependncia o incidente de suspeio, bem como executar as determinaes do presidente. Art. 136 - A Comisso dever valer-se de todos os meios para a apurao minuciosa dos fatos, tais como: inquiries, exames periciais e tudo o mais que se fizer necessrio perfeita elucidao do caso. Art. 137 - Antes de encerrar a instruo, visando a permitir ao indiciado ampla defesa, a Comisso indicar as irregularidades e infraes a ele atribudas, fazendo remisso aos documentos e depoimentos, com indicao das folhas correspondentes dos autos. Art. 138 - As testemunhas sero convocadas a depor, mediante ofcio e/ou edital, em que sero mencionados: assunto, dia, hora e local de comparecimento. Pargrafo nico - REVOGADO. Art. 139 - Ultimada a instruo, ser feita, no prazo de 03 (trs) dias, a Citao do indiciado, para a apresentao de defesa no prazo de 10 (dez) dias, sendo-lhe facultada vista dos autos, durante todo esse perodo, na sede da Comisso. 1 - Havendo dois ou mais indiciados: I - o prazo ser comum e de 10 (dez) dias; II - cada um ser ouvido separadamente, e sempre que divergirem em suas declaraes sobre fatos ou circunstncias, ser procedida acareao entre eles. 2 - Estando o indiciado em lugar incerto, ser citado por edital, publicado em jornal de grande circulao no Municpio, por 03 (trs) vezes, no prazo de 15 (quinze) dias. 3 - Nenhum servidor ser julgado sem defesa, que poder ser em causa prpria ou atravs de terceiros. Art. 140 - Em caso de revelia, o presidente da Comisso solicitar ao titular do rgo jurdico do Municpio a designao de um Procurador Municipal para proceder defesa do sindicado ou indiciado. Art. 141 - Concluda a defesa, produzidas as provas, a Comisso remeter os autos do processo autoridade competente, com relatrio circunstanciado, contendo a matria de fato e de direito, concluindo pela inocncia ou responsabilidade do indiciado, indicando, no ltimo caso, as disposies legais que entender transgredidas e a pena que julgar cabvel. Pargrafo nico - Recebidos os autos pela autoridade competente, no prazo de 20 (vinte) dias, dever decidir-se vista dos fatos apurados pela Comisso, no ficando, todavia, vinculado s concluses do relatrio, podendo, inclusive, determinar o reexame do inqurito, se assim julgar necessrio. Art. 142 - Ao processo administrativo aplicar-se-o, subsidiariamente, as disposies da legislao processual civil e penal cabveis.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOArt. 143 - Em caso de abandono de cargo ou funo, a Comisso iniciar seu trabalho, fazendo publicar, por 03 (trs) vezes, edital de chamada do acusado, sob pena de revelia, no prazo mximo de 15 (quinze) dias. Art. 144 Instaurada a sindicncia ou inqurito administrativo, o servidor, devidamente citado, que abandonar o cargo em decorrncia do seu conhecimento, se no comparecer no prazo de 30 (trinta) dias, ser considerado revel e demitido por abandono de cargo, sem prejuzo da tramitao do procedimento instaurado. Art. 145 - O servidor s poder ser exonerado a pedido, aps a concluso do inqurito administrativo a que responder e do qual no resultar pena de demisso. CAPTULO III DA REVISO DO PROCESSO Art. 146 - Poder, a qualquer tempo, ser requerida a reviso do inqurito administrativo de que haja resultado pena disciplinar, quando forem aduzidos fatos capazes de justificarem a inocncia do servidor punido ou inadequao da penalidade aplicada. Pargrafo nico - Tratando-se de servidor falecido, desaparecido ou incapacitado de requerer, a reviso poder ser solicitada pelo cnjuge, ascendente ou descendente at o segundo grau. Art. 147 - A reviso processar-se- em apenso aos autos originrios. Art. 148 - No constitui fundamento para reviso, a simples alegao de injustia da penalidade. Art. 149 - Sero aplicadas reviso, no que couber, as normas referentes ao processo administrativo. Art. 150 - Reconhecida a inocncia do servidor, ser tornada sem efeito a penalidade imposta, restabelecendo-se todos os direitos e vantagens por ela atingidos. TTULO VII DAS DISPOSIES GERAIS Art. 151 - Toda e qualquer falta por motivo de doena dever ser justificada mediante atestado e comprovada por junta mdica oficial do Municpio. Art. 152 - As questes assistenciais e previdencirias, inclusive penses, clculos atuariais e assuntos afins, sero objeto da Lei Complementar que disciplinar o Sistema de Seguridade Social do Municpio de Maca. Art. 153 - A Secretaria Municipal de Administrao, de ofcio ou a requerimento do interessado, dever proceder incluso dos direitos e vantagens, inerentes ao cargo ocupado pelo servidor, em sua folha de pagamento.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOArt. 154 - Com fulcro no instituto do habeas data, todo servidor ter direito a dar entrada em qualquer pedido de informao, assistindo-lhe, igualmente, o direito a uma resposta, que no dever ultrapassar a 30 (trinta) dias. Art. 155 - Entende-se por REMOO o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, no mbito do mesmo quadro, com ou sem mudana de lotao, atendida sempre a convenincia do servio. 1 - Se a remoo, a pedido, tiver arrimo em motivo de sade, do servidor, cnjuge, companheiro ou dependente reconhecido na forma do artigo 62 1, ficar condicionada comprovao por junta mdica do Municpio. 2 - A requerimento dos interessados, poder a autoridade competente deferir a remoo, mediante permuta, observado o disposto no caput deste artigo. 3 - No caso de remoo ex-officio, ser concedida uma ajuda de custo ao servidor, conforme se dispuser em regulamento. Art. 156 - O tempo de servio e de prestao de servio no emprego transformado em cargo pblico, ser integralmente computado no regime estatutrio, para todos os efeitos desta Lei. Art. 157 - O vencimento, a remunerao e o provento no sero objeto de arresto, seqestro ou penhora, exceto nos casos de prestao de Alimentos resultante de deciso judicial. Art. 158- O servidor municipal que ocupar cargo em comisso ou funo gratificada, por perodo contnuo superior a 05 (cinco) anos ou 10 (dez) interpolados, ter assegurada a incorporao a seus vencimentos de 50 % (cinqenta por cento) do valor da remunerao do cargo ou funo que estiver exercendo na data em que completar o tempo exigido, vedada a acumulao de idntica vantagem. 1 - A percepo da vantagem de que trata este artigo ser incorporada aos proventos de aposentadoria. 2. Na hiptese de ocorrncia de novo perodo aquisitivo, poder o servidor optar pelo valor da incorporao que lhe seja mais vantajoso. Art. 159 - Nos casos de reverso e readaptao, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia da vaga. Art. 160 - Para atender ao que dispe o artigo 39 da Emenda Constitucional n. 19/98, fica criado o Conselho de Poltica de Administrao e Remunerao de Pessoal, que ser regulamentado no prazo de 120 (cento e vinte) dias pelo Chefe do Executivo. Pargrafo nico - O Conselho ser composto de 7 (sete) membros, sendo, obrigatoriamente, um representante da Secretaria Municipal de Administrao, um da Secretaria Municipal de Fazenda e um da Procuradoria Geral do Municpio. Art. 161 - Fica reconhecida a Fundao Educacional de Maca - FUNEMAC, como rgo oficial para promover as polticas de formao, capacitao e aperfeioamento do servidor pblico municipal, que constituiro requisito para promoo na carreira, na forma estabelecida no Plano de Classificao de Cargos.

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOPargrafo nico - A FUNEMAC, nos termos da presente lei, poder constituir qualquer forma de parceria para atendimento ao disposto no caput Art. 162 - O vale-transporte ser concedido aos servidores municipais nos termos do que dispe a Lei Orgnica do Municpio de Maca. Art. 163 Para a composio do seu quadro de pessoal, poder a Administrao adotar outros regimes em planos de carreiras especiais. Pargrafo nico No caso de contratao por tempo determinado, prevista no art. 37 , inciso IX , da Constituio Federal, ser adotado o contrato administrativo de trabalho, conforme disposto em lei especfica. TTULO VIII DAS DISPOSIES TRANSITRIAS Art. 1 - Para efeito do cogenciado neste diploma legal, os servidores municipais concursados, atualmente regidos pela Consolidao das Leis do Trabalho, tero seus empregos transformados em cargos pblicos. Pargrafo nico - Os cargos pblicos, a que se refere o caput, definem-se como o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas na estrutura organizacional de cada rgo, e que devem ser imputadas a um servidor. Art. 2 - A transformao de emprego em cargo pblico, a que se refere o artigo anterior, no abranger: I - os estrangeiros; II - os que se encontram como prestadores de servios; III - os nomeados para o exerccio especfico de cargo de confiana; IV - os servidores que, na data desta lei, contem idade igual ou superior a 70 (setenta) anos, para os quais adotar-se- o disposto na Constituio Federal. Art. 3 - O sistema previdencirio a ser adotado pela Municipalidade ser objeto de lei especfica. Pargrafo nico - Ficam mantidas as atuais contribuies previdencirias previstas na Lei 1364/92, enquanto a matria no for definida pela legislao federal. Art. 4 - O adicional de tempo de servio, prestado ao Municpio pelo servidor sob regime celetista, ser compensado no enquadramento no Plano de Cargos e Carreiras, em quadro especial. Art. 5 - O Plano de Classificao de Cargos e Carreiras ser objeto de projeto de lei a ser encaminhado ao Legislativo Municipal, no prazo de 60 (sessenta) dias. Art. 6 - A Secretaria Municipal de Administrao, no prazo de 90 (noventa) dias tomar as providncias necessrias para adequao e implantao das medidas definidas na presente lei. Art. 7 - Aos servidores pblicos municipais que tiverem, at a data da publicao desta Lei, completado perodo aquisitivo para o gozo de licena por

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ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE MACA GABINETE DO PREFEITOassiduidade, ser facultado converter em pecnia o tempo de licena no gozado, observado o disposto no Decreto Municipal n 052/2001. 1 - Para efeitos do caput o valor da indenizao corresponder a trs vencimentos base do cargo efetivo, por perodo aquisitivo, acrescidos das verbas de carter permanente. 2 - No so consideradas verbas de carter permanente os adicionais de que trata o artigo 45 desta Lei, a regncia de classe, a gratificao de produtividade fiscal e demais verbas de carter eventual. 3 - Fica ressalvado da hiptese prevista no pargrafo anterior a gratificao de produtividade fiscal mnima estabelecida em Lei Municipal. 4 - A converso em pecnia ser paga razo de um perodo aquisitivo por exerccio financeiro, havendo disponibilidade oramentria e a critrio da Administrao Pblica. 5 - O servidor dever manifestar interesse quanto converso da licena prmio em pecnia, atravs de requerimento prprio dirigido SEMAD Secretaria Municipal de Administrao, que providenciar a programao de pagamento, observado o disposto no pargrafo quarto deste artigo TTULO IX DAS DISPOSIES FINAIS Art. 8- As despesas decorrentes da implantao do disposto nesta Lei correro por conta de crditos especiais, cuja abertura desde j fica autorizada. Art. 9 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio, em especial a Lei Complementar n. 001/93 e as Leis 1500/94 e 1551/94. GABINETE DO PREFEITO, em 29 de dezembro de 1998.

SYLVIO LOPES TEIXEIRA PREFEITO

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