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 LEI COMPLEMENTAR CMF Nº 063/2003 DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS. O Presidente de Câmara Municipal de Florianópolis, no uso de suas atribuições e de acordo com o artigo 58, §§ 1º, 3º e 7º da Lei Orgânica do Município de Florianópolis, promulga e seguinte Lei Complementar: TÍTULO I Das Disposições Preliminares Art. 1º Esta Lei institui o regime jurídico dos servidores públicos da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Municipais, dos Poderes Legislativo e Executivo do Município de Florianópolis. Art. 2 Para os efeitos desta Lei Complementar considera-se: I - Adicional: vantagem pecuniária que a Administração Pública Municipal concede ao servidor em razão do tempo de exercício ou em face da natureza peculiar da função, agregando-se à remuneração; II - Administração: cada órgão ou entidade onde estiver lotado o cargo do servidor; III - Administração Pública Municipal: a Administração Pública do Município de Florianópolis, abrangendo sua Administração Direta, Autárquica e Fundacional; IV - Aposentadoria: ato pelo qual a Administração Pública Municipal confere ao servidor público a dispensa do serviço ativo, a que estava sujeito, continuando a pagar-lhe a remuneração, ou parte dela, conforme o direito que tenha adquirido; V - Áreas de atividade: centros de serviços especializados que compõem as unidades administrativas da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas Municipais; VI - Atividades e operações insalubres: serviços que, por sua própria natureza, condições ou métodos de trabalho, expõem direta e permanentemente os servidores a agentes físicos, químicos ou biológicos nocivos à saúde, em razão da natureza e da intensidade dos mesmos agentes e do tempo de exposição aos seus efeitos; VII - Cargo público: lugar instituído na organização do serviço público, com denominação própria, atribuições específicas e estipêndio correspondente pago pelo erário Municipal, para ser provido e exercido por um titular, na forma estabelecida em lei; VIII - Carreira: o conjunto de cargos, do menor para o maior nível de classe, de maneira ascendente, pertencentes ao quadro único dos servidores públicos da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Municipais;

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    LEI COMPLEMENTAR CMF N 063/2003

    DISPE SOBRE O ESTATUTO DOS SERVIDORES PBLICOS DO

    MUNICPIO DE FLORIANPOLIS.

    O Presidente de Cmara Municipal de Florianpolis, no uso de suas atribuiese de acordo com o artigo 58, 1, 3 e 7 da Lei Orgnica do Municpio deFlorianpolis, promulga e seguinte Lei Complementar:

    TTULO IDas Disposies Preliminares

    Art. 1 Esta Lei institui o regime jurdico dos servidores pblicos da

    Administrao Direta, das Autarquias e das Fundaes Municipais, dosPoderes Legislativo e Executivo do Municpio de Florianpolis.

    Art. 2Para os efeitos desta Lei Complementar considera-se:

    I - Adicional: vantagem pecuniria que a Administrao Pblica Municipalconcede ao servidor em razo do tempo de exerccio ou em face da naturezapeculiar da funo, agregando-se remunerao;II - Administrao: cada rgo ou entidade onde estiver lotado o cargo doservidor;III - Administrao Pblica Municipal: a Administrao Pblica do Municpio deFlorianpolis, abrangendo sua Administrao Direta, Autrquica e Fundacional;IV - Aposentadoria: ato pelo qual a Administrao Pblica Municipal confere aoservidor pblico a dispensa do servio ativo, a que estava sujeito, continuandoa pagar-lhe a remunerao, ou parte dela, conforme o direito que tenhaadquirido;V - reas de atividade: centros de servios especializados que compem asunidades administrativas da Administrao Direta, das Autarquias e dasFundaes Pblicas Municipais;VI - Atividades e operaes insalubres: servios que, por sua prpria natureza,condies ou mtodos de trabalho, expem direta e permanentemente osservidores a agentes fsicos, qumicos ou biolgicos nocivos sade, em razoda natureza e da intensidade dos mesmos agentes e do tempo de exposio

    aos seus efeitos;VII - Cargo pblico: lugar institudo na organizao do servio pblico, comdenominao prpria, atribuies especficas e estipndio correspondentepago pelo errio Municipal, para ser provido e exercido por um titular, na formaestabelecida em lei;VIII - Carreira: o conjunto de cargos, do menor para o maior nvel de classe, demaneira ascendente, pertencentes ao quadro nico dos servidores pblicos daAdministrao Direta, das Autarquias e das Fundaes Municipais;

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    IX - Classe: o conjunto de cargos da mesma complexidade e/ou especificaesexigidas, de igual padro de vencimentos;

    X - Demisso: ato de penalizao pelo qual o servidor pblico dispensado desuas funes, sendo desligado do quadro a que pertence;XI - Diria: vantagem estipendiria paga ao servidor para cobertura das

    despesas de alimentao e pousada decorrentes do deslocamento do servidor,da sede do rgo ou entidade, a servio;XII - Disponibilidade: situao de afastamento do servidor do exerccio de suasfunes, pelo qual fica posto margem, por tempo indeterminado, percebendoproventos proporcionais ao tempo de efetivo exerccio no cargo, e podendo, aqualquer momento, ser chamado para o servio ativo;XIII - Entidade: a autarquia e a fundao pblica - pessoas jurdicas de direitopblico integrantes da Administrao Indireta do Municpio;XIV - Exerccio: efetivo desempenho das atribuies do cargo ou funo;XV - Exonerao: desligamento do servidor do cargo que ocupa ou funo quedesempenha;XVI - Gratificaes: vantagens pecunirias atribudas precariamente ao

    servidor que esteja prestando servios comuns da funo em condiesanormais de segurana, salubridade ou onerosidade, ou concedidas comoajuda ao servidor que apresente os encargos pessoais que a lei especifica;XVII - Licena: afastamento autorizado do cargo, durante certo perodo, fixadoou determinado na autorizao, com ou sem direito a perceber o pagamento daremunerao;XVIII - Lotao: nmero certo de servidores que podem ser classificados numrgo ou numa unidade administrativa;XIX - Nomeao: ato pelo qual a Administrao Pblica Municipal faz adesignao da pessoa para que seja provida no exerccio do cargo ou funopblica;XX - rgos: centros de servios complexos, formados por diversas unidadesadministrativas, responsveis pelo exerccio de funes tpicas daAdministrao Direta;XXI - Posse: ato pelo qual o servidor assume o cargo para o qual foi nomeado;XXII - Progresso funcional: movimentao do servidor investido em cargo deprovimento efetivo para nvel superior da respectiva Classe na Tabela deVencimentos;XXIII - Promoo: ato pelo qual o servidor investido em cargo de provimentoefetivo elevado ao nvel funcional imediatamente superior, dentro darespectiva Classe;XXIV - Proventos: remunerao paga ao servidor municipal aposentado ou emdisponibilidade;

    XXV - Quadro: conjunto de carreiras, cargos isolados e funes gratificadas deum mesmo servio, rgo ou Poder;XXVI - Registro de freqncia: procedimento pelo qual fica assinalado ocomparecimento do servidor ao servio, o horrio de chegada e de sada aotrabalho, bem como de eventuais afastamentos no horrio de expediente pararesolver assunto de interesse prprio;XXVII - Remunerao, ou Vencimentos: valor mensal pago ao servidorcorrespondente ao vencimento do cargo mais vantagens pecunirias;

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    XXVIII - Servio Extraordinrio: servio cujo tempo de prestao, no dia,exceder carga horria normal de trabalho definida para o cargo;

    XXIX - Servio Noturno: prestao de servio entre as 22:00 (vinte e duas)horas de um dia e as 06:00 (seis) horas do dia imediato, computando-se a horanoturna com o tempo de 52:30 minutos (cinqenta e dois minutos e trinta

    segundos);XXX - Servidor Pblico, ou Servidor: pessoa legalmente investida em cargopblico de provimento efetivo ou em comisso, do Municpio de Florianpolis;XXXI - Unidades administrativas: centros de servios que renem uma ou maisrea de atividade; compem os rgos da Administrao Direta, dasAutarquias e das Fundaes Municipais;XXXII - Vacncia: declarao oficial de que o cargo se encontra vago, a fim deque seja provido um novo titular;XXXIII - Vantagens pecunirias: acrscimos aos vencimentos constitudos emcarter definitivo, a ttulo de adicional, ou em carter transitrio, a ttulo degratificao e indenizao;XXXIV - Vencimento: retribuio pecuniria mensal, fixada em lei, paga ao

    servidor em efetivo exerccio do cargo ou funo pblica, correspondente aonvel em que o servidor estiver posicionado na tabela de vencimentosrespectiva;

    Pargrafo nico - Os centros de ensino equiparam-se a unidadesadministrativas.

    Art. 3O servidor pblico exercer as atribuies do cargo pblico em que forprovido, exceto quando designado para exercer cargo comissionado, funogratificada ou para integrar comisso ou grupo de trabalho, na forma da lei.

    Pargrafo nico - vedada ao servidor a prestao de servios pblicosgratuitos Administrao Pblica Municipal.

    Art. 4 A investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovaoprvia em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, de acordo com anatureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,ressalvadas as nomeaes para cargo de provimento em comisso declaradoem lei de livre nomeao e exonerao.

    TTULO IIDo Provimento

    CAPTULO IDas Disposies Gerais

    Art. 5 So requisitos bsicos para a investidura em cargo pblico deprovimento efetivo ou de provimento em comisso:

    I - a nacionalidade brasileira, ressalvados os casos em que a leiexpressamente admitir a nomeao de estrangeiros;II - o gozo dos direitos polticos;

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    III - estar em dia no cumprimento das obrigaes eleitorais e do servio militarobrigatrio;IV - a idade mnima de 18 (dezoito) anos;V - nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo;VI - aptido fsica e mental; 1 - As atribuies inerentes a determinados cargos podero justificar a

    exigncia de outros requisitos, na forma da lei e, conforme o caso, doregulamento que estabelecerem as diretrizes dos sistemas de carreiras. 2 - Sero reservados 10% (dez por cento) dos cargos submetidos aconcurso pblico para classificao parte das pessoas portadoras dedeficincia fsica relativamente incapacitante inscritas no certame,condicionando-se a nomeao comprovao tambm de que dispem donvel mnimo de capacitao para o exerccio do cargo, na forma doregulamento prprio e do edital.

    Art. 6 As funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidoresocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidospor servidores de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos

    previstos em lei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia eassessoramento.

    Art. 7So formas de provimento de cargo pblico:

    I - a nomeao;II - a promoo;III - a reverso;IV - o aproveitamento;V - a reintegrao;VI - a reconduo.

    Pargrafo nico - O provimento de cargo pblico decorre da nomeao ecompleta-se com a posse e o exerccio.

    CAPTULO IIDa nomeao

    Art. 8A nomeao far-se- para cargos vagos:

    I - em carter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado deprovimento efetivo;II - em carter precrio, para cargos em comisso.

    Art. 9A nomeao para cargo de carreira ou cargo isolado de provimentoefetivo obedecer a ordem de classificao obtida em concurso pblico,observado o prazo de validade.

    Art. 10 O servidor pblico ocupante de cargo de provimento em comisso, noinvestido em cargo efetivo da Administrao Pblica Municipal, vincula-seobrigatoriamente ao Regime Geral de Previdncia Social, de que trata a LeiFederal n8.213, de 24 de julho de 1991, e suas alteraes.

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    Seo IDo Concurso Pblico

    Art. 11 O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, conforme dispuserema lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrio

    do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensvel aoseu custeio, e ressalvadas as hipteses de iseno nele expressamenteprevistas.

    1- Na hiptese de concurso de provas e ttulos, a nota final de classificaoser obtida mediante mdia ponderada, no podendo ser atribudo aos ttulospeso superior metade do peso das provas. 2- O prazo de validade do concurso pblico ser de at 02 (dois) anos,prorrogvel 01 (uma) vez, por igual perodo.

    Art. 12 O prazo de validade do concurso pblico e as condies de suarealizao sero fixados em edital a ser publicado na ntegra, no rgo oficial

    de divulgao do Municpio, com o prazo de antecedncia de, no mnimo, 30(trinta) dias a contar da data de encerramento das inscries.

    1- O aviso de realizao do concurso pblico ser publicado em, pelomenos, um jornal dirio de grande circulao no Municpio.2 - vedada a realizao de novo concurso pblico enquanto houvercandidato aprovado em concurso anterior, com prazo de validade no expirado,aguardando nomeao.3- As provas sero realizadas no prazo de 60 (sessenta) a 90 (noventa)dias, a partir da data de encerramento das inscries.

    Seo IIDa Posse

    Art. 13 A posse ocorrer no prazo de at 30 (trinta) dias, contados dapublicao do ato de nomeao no rgo oficial de divulgao do Municpio,prorrogvel a requerimento do interessado por mais 30 (trinta) dias ou, em casode doena comprovada, enquanto durar o impedimento.

    1- A contagem do prazo para posse em cargo de provimento efetivo deservidor em frias, ou em licena na forma dos incisos I, II, III, IV, V e VIII doartigo 91 desta Lei, ocorrer a partir do trmino do impedimento. 2- A posse poder se dar atravs de procurador legalmente constitudo para

    esse fim especfico.Art. 14 Ser tornado sem efeito o ato de nomeao se a posse no ocorrer noprazo previsto no artigo anterior.

    Art. 15 Para que haja posse a pessoa nomeada dever apresentar:

    I - declarao dos bens, com indicao das respectivas fontes de renda;

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    II - declarao de que no exerce outro cargo ou emprego pblico cujaacumulao seja legalmente vedada, acompanhada, quando for o caso, deprova de que requereu desinvestidura de cargo ou emprego anterior;III - atestado de prvia aprovao de aptido fsica e mental, expedido porJunta Mdica Oficial designada pela Prefeitura, exceto no caso de nomeaode servidor pblico do Municpio de Florianpolis para cargo de provimento em

    comisso.

    Seo IIIDo Exerccio

    Art. 16 O prazo para o servidor entrar em exerccio ser de at 15 (quinze)dias, contados da data da posse.

    Pargrafo nico - Ser exonerado o servidor empossado que no entrar emexerccio no prazo estabelecido neste artigo.

    Art. 17 O incio, a suspenso, a interrupo e o reinicio do exerccio sero

    registrados no assentamento individual do servidor.

    Pargrafo nico - A interrupo do exerccio fora dos casos legais e alm doslimites admitidos, sujeita o servidor a processo disciplinar e s penaspertinentes.

    Art. 18 O servidor ter exerccio no rgo em que for lotado.

    Pargrafo nico - Servidor de quaisquer rgos da Administrao Pblicamunicipal poder ser convocado, mediante ato do Chefe do Poder ExecutivoMunicipal, para ter exerccio no Gabinete do Prefeito, nas SecretariasMunicipais, na Procuradoria Geral do Municpio, em Autarquias ou FundaesMunicipais, mantendo a lotao de origem.

    Art. 19 O exerccio de cargo em comisso exige dedicao integral, estando oservidor sujeito prestao de servio fora do horrio normal de expediente,inclusive mediante convocao, sem direito a remunerao extra.

    Seo IVDa Estabilidade e do Estgio Probatrio

    Art. 20 So estveis, aps 03 (trs) anos de efetivo exerccio, os servidoresnomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico.

    1 - O servidor pblico estvel s perder o cargo:

    I - em virtude de sentena judicial transitada em julgado;II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurado o exercciodo contraditrio e ampla defesa;III - mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, na formade lei complementar, assegurado o exerccio do contraditrio e ampla defesa.

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    2 - Como condio para a aquisio da estabilidade, obrigatria aavaliao especial de desempenho por comisso instituda para essafinalidade. 3 - O servidor em estgio probatrio ser exonerado do cargo sempre que aavaliao final do estgio probatrio, resulte desfavorvel a sua permannciano exerccio do cargo.

    Art. 21 Durante o estgio probatrio, o servidor ser semestralmente avaliadopor comisso instituda para essa finalidade, em especial, quanto a:

    I - idoneidade;II - disciplina, assiduidade e pontualidade;III - capacidade de iniciativa;IV - produtividade e efetividade; eV - responsabilidade.

    1 - O servidor exercer as atribuies inerentes ao seu cargo efetivo,suspendendo-se o estgio probatrio se investido em cargo de provimento em

    comisso, e durante o tempo dessa investidura, desde que as atribuies docargo em comisso no guardem similitude com as do cargo efetivo. 2- Ser dada cincia ao servidor, no ms subsequente ao semestre, doresultado da avaliao, assegurado o direito ao contraditrio e ampla defesa. 3 - O Poder Executivo regulamentar, por decreto, o processo de avaliaodo servidor durante o estgio probatrio, fixando com clareza os critrios eparmetros a serem utilizados.

    CAPTULO IIIDa Progresso Funcional

    Art. 22 A progresso funcional ocorrer :

    I - por tempo de servio;II - por merecimento.

    Pargrafo nico - Sempre que a despesa da Administrao Pblica Municipalcom pagamento de remunerao de pessoal situar-se acima do limite legaladmitido, no haver promoo.

    Art. 23 As promoes por tempo de servio ocorrero no ms de maio,adquirindo direito progresso o servidor que, poca, contar com 03 (trs)anos de efetivo exerccio no cargo.

    Art. 24 Compete a cada Chefe de Poder, relativamente aos servidores dosrespectivos quadros, decidir quanto convenincia administrativa da realizaode promoes por merecimento.

    1- As promoes por merecimento ocorrero anualmente, no ms de maio,podendo beneficiar somente servidor que conte com, pelo menos, 365(trezentos e sessenta e cinco) dias ininterruptos de efetivo exerccio.

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    2- A avaliao do merecimento para fins de promoo, a serregulamentada por decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal, levar emconsiderao as diferenas entre os grupos ocupacionais e apreciar osrequisitos de assiduidade, pontualidade, iniciativa, produtividade, efetividade,responsabilidade, cumprimento de atribuies, comprometimento no ambientede trabalho, capacitao e desenvolvimento profissional diretamente

    relacionados com as atividades do cargo, alm de mensurao da consecuode objetivos e metas estabelecidos.

    3- No exerccio em que adquirir direito promoo por tempo de servio, oservidor ficar impedido de ser promovido por merecimento. 4- Para os efeitos deste artigo, considerar-se- interrompido o efetivoexerccio na ocorrncia de:I - faltas injustificadas;II - licena no remunerada;III - suspenso disciplinar;IV - priso administrativa ou decorrente de deciso judicial.

    CAPTULO IVDa Reverso

    Art. 25 Reverso o ato que determina o reingresso no servio pblico deservidor aposentado, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    Art. 26 A reverso far-se-:

    I - para o mesmo cargo; ou,II - para cargo correlato ao em que o servidor fora aposentado, sem perda deremunerao, no caso da implantao de novo plano de carreira; ou,III - em outro cargo de mesmo nvel, respeitada a habilitao, se extinto o emque se dera a investidura do servidor.

    Art. 27 Para efeito de nova aposentadoria, ser contado como tempo deservio o perodo em que o servidor permaneceu inativo.

    CAPTULO VDa Reintegrao

    Art. 28 Reintegrao o reingresso no Servio Pblico Municipal de servidorcuja demisso tenha sido invalidada por sentena judicial, com todos osdireitos do cargo, como se em efetivo exerccio estivera.

    1- O servidor reintegrado ser ressarcido da remunerao do cargodeixada de perceber durante o perodo de afastamento. 2 - A reintegrao far-se- no mesmo cargo, no cargo correlato ao deinvestidura do servidor em caso de implantao de novo plano de carreiras, ou,se extinto o cargo, em outro de mesmo nvel e remunerao, respeitada ahabilitao. 3 - Estando provido o cargo em que o servidor reintegrado deva serempossado, o eventual ocupante da vaga, se estvel, ser reconduzido ao

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    cargo de origem, sem direito a indenizao, aproveitado em outro cargo ouposto em disponibilidade com remunerao proporcional ao tempo de servio.

    CAPTULO VIDa Reconduo

    Art. 29 Reconduo o ato de reinvestidura do servidor no cargo que proveraanteriormente, decorrente da reintegrao de outro servidor no cargo ocupadopelo reconduzido.

    Pargrafo nico - Para que se processe a reconduo, ser igualmentereconduzido posio anterior na carreira o atual titular do cargo, sem direito aindenizao, sujeitando-se a ser aproveitado em outro cargo ou posto emdisponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio.

    C APTULO VIIDo Aproveitamento

    Art. 30 Aproveitamento o ato de investidura em cargo de provimento efetivode servidor colocado em disponibilidade.

    1- O aproveitamento dar-se- em cargo da mesma classe e na mesmareferncia da investidura antecedente ou, se extinta a classe, em cargo denatureza e vencimento semelhantes, de classe compatvel com a anterior. 2 - Havendo mais de 01 (um) servidor em condies de ser aproveitado parao cargo vago, ter preferncia o que estiver a mais tempo em disponibilidade e,no caso de empate, o servidor que, nessa ordem:

    I - possuir mais tempo de efetivo exerccio, como servidor pblico daAdministrao Pblica Municipal;II - contar com mais tempo de servio pblico;III - for casado e tiver maior nmero de filhos;IV - for escolhido, mediante sorteio.

    3 - Ser tornado sem efeito o ato de aproveitamento e cassada adisponibilidade do servidor que, publicado o ato, no tomar posse ou no entrarem exerccio nos prazos previstos para nomeao, salvo em caso de invalidezou de doena comprovada por Junta Mdica Oficial. 4 - A posse decorrente do aproveitamento depender de comprovao dacapacidade fsica e mental do servidor por Junta Mdica Oficial. 5 - O servidor em disponibilidade, julgado incapaz pela Junta Mdica Oficial,

    ser aposentado com a remunerao correspondente ao cargo em que forainvestido, calculada proporcionalmente ao tempo de servio e dedisponibilidade havidos.

    TTULO IIIDas Mutaes Funcionais

    CAPTULO IDa Disponibilidade

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    Art. 31 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estvelficar em disponibilidade, com remunerao proporcional ao tempo de servio,at seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    Pargrafo nico - O servidor em disponibilidade poder ser aposentado, com

    remunerao proporcional ao tempo de servio, na forma da lei.

    CAPTULO IIDa Substituio

    Art. 32 O servidor investido em cargo comissionado ou funo gratificadapoder ter substituto indicado em Regimento Interno ou, no caso de omisso,previamente designado pelo Chefe do Poder Executivo Municipal ou titular dasAutarquias ou de Fundaes Municipais.

    1- O substituto assumir automtica e cumulativamente, sem prejuzo docargo que ocupa, o exerccio do cargo comissionado ou funo gratificada nos

    afastamentos ou impedimentos legais ou regulamentares do titular. 2- O substituto far js retribuio pelo exerccio do cargo comissionadoou funo gratificada, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais dotitular, superiores a 15 (quinze) dias consecutivos, paga na proporo dos diasde efetiva substituio.

    Art. 33 Em caso excepcional, o titular de cargo comissionado ou funogratificada poder ser designado interinamente para exercer, de formacumulativa e em substituio, outro cargo comissionado ou funo gratificadaat que se verifique a nomeao ou designao do titular, percebendo noperodo a remunerao a que fizer js, da sua escolha e correspondente aapenas um dos cargos comissionados ou funes gratificadas exercidos.

    CAPTULO IIIDa Remoo

    Art. 34 Remoo o ato pelo qual, dentro do mesmo quadro, se desloca ou seafasta o servidor de uma rea de atividade ou unidade administrativa ou de umrgo para outro.

    1 - A remoo poder ocorrer:

    I - a pedido, desde que respeitada a convenincia administrativa e a lotao de

    destino;II - de ofcio, por necessidade da administrao;III - por permuta, precedida de requerimento dos servidores interessados, decargos idnticos e que no estejam em processo de readaptao.

    2 - A escolha do servidor a ser removido de ofcio recair de prefernciasobre:

    I - o que manifestar interesse na remoo;

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    II - o de residncia mais prxima e de fcil acesso unidade administrativapara onde haver a remoo;III - o de menor tempo de servio;IV - o menos idoso.

    3- A remoo de ofcio depender de prvia justificativa da autoridade

    competente, que caracterize a desnecessidade do servio prestado peloservidor na rea de atividade de sua lotao, exceto se recomendada emprocesso disciplinar.

    4- Poder haver remoo a pedido, para outra rea de atividade, pormotivo de sade do servidor, do cnjuge, companheiro de mais de 05 (cinco)anos ou dependente, condicionada comprovao da necessidade por JuntaMdica Oficial.

    CAPTULO IVDa Redistribuio

    Art. 35 Redistribuio o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo,para o quadro de pessoal de outro rgo ou unidade administrativa,observados os seguintes preceitos:

    I - interesse da administrao;II - equivalncia de vencimentos;III - manuteno da essncia das atribuies do cargo;IV - vinculao entre os graus de responsabilidade e complexidade dasatividades;V - mesmo nvel de escolaridade, especialidade ou habilitao profissional;VI - compatibilidade entre as atribuies do cargo e as finalidades institucionaisdo rgo ou entidade.

    1- A redistribuio ocorrer de ofcio para ajustamento de lotao e dafora de trabalho s necessidades dos servios, podendo se dar tambm noscasos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou entidade. 2- Nos casos de reorganizao ou extino de rgo ou entidade, extinto ocargo ou a sua desnecessidade no rgo ou entidade, o servidor estvel queno for redistribudo ser colocado em disponibilidade, at seu aproveitamentona forma do artigo 30.

    CAPTULO VDa Readaptao

    Art. 36 Readaptao o deslocamento do servidor para exercer atribuiesafins pertinentes a outro cargo, de grau de complexidade, especializao eresponsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em suacapacidade fsica ou mental, comprovada em inspeo por Junta MdicaOficial.

    1 - Se julgado incapaz para o servio pblico, o servidor readaptado seraposentado.

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    2 - A readaptao no acarretar aumento ou reduo da remunerao doservidor. 3 - Recuperado da sua limitao, o servidor retornar ao exerccio dasatribuies inerentes ao cargo em que est investido.

    TTULO IV

    Da Vacncia

    Art. 37 A vacncia do cargo pblico decorrer de:

    I - exonerao;II - demisso;III - aposentadoria;IV - falecimento.

    Art. 38 A exonerao de cargo pblico ser de ofcio ou a pedido do servidor.

    Pargrafo nico - Dar-se- a exonerao de ofcio quando:

    I - a avaliao final do servidor em estgio probatrio, a qualquer poca, sejadesfavorvel a que permanea no exerccio do cargo;II - tendo tomado posse, o servidor no entrar em exerccio no prazo legal;III - o servidor acumular ilicitamente cargo, emprego ou funo, de rgo daAdministrao Direta, Autarquia, Empresa Pblica, Sociedade de EconomiaMista ou Fundao mantida pelo Poder Pblico, de quaisquer esferas deGoverno;IV - a juzo da autoridade competente, no caso de cargo de provimento emcomisso.

    Art. 39 A demisso constitui penalidade, aplicvel nos termos do artigo 159desta Lei.

    Art. 40 Ser considerado vago o cargo na data:

    I - imediata quela em que tiver adquirido eficcia o ato determinante davacncia;II - em que entrar em vigor a lei de criao do cargo;III - em que se formalizar o conhecimento do falecimento do servidor.

    TTULO VDa Atividade Profissional

    CAPTULO IDo Horrio e Do Comparecimento ao Servio

    Art. 41 A carga horria normal do trabalho do servidor de 30 (trinta) horassemanais, cumpridas em dias e horrios prprios, observada a regulamentaoespecfica.

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    Art. 42 O servidor poder, no horrio de expediente, retardar seu ingresso emat 30 (trinta) minutos ou afastar-se do local de trabalho para tratar de assuntode interesse particular, desde que autorizado por quem de direito, sujeitando-sea ter de compensar ou a ter descontado da remunerao o tempo deafastamento, na forma de regulamento prprio.

    Art. 43 O comparecimento ao servio obrigatrio e ser diariamentecontrolado:

    I - atravs de registro de freqncia mecnico ou eletrnico;II - por outro meio hbil, autorizado pelo Chefe Poder Executivo Municipal,titulares de Autarquias e Fundaes Municipais, na forma de regulamentoprprio;III - por outro meio hbil, autorizado pelo Chefe do Poder Legislativo Municipal,na sua rea de abrangncia.

    1 - No sero abonadas as faltas ao expediente por motivos particulares,computando-se como ausncia:

    I - o sbado e o domingo seguintes, quando as faltas abrangerem todos os diasteis da semana;II - o dia de feriado, quando se der o seu intercalamento com os dias de falta.

    2 - O servidor que for membro de conselho municipal poder ser liberadopara participar de atividades e reunies do conselho, mediante aviso prvio chefia imediata e apresentao de convocao do respectivo conselho, ficandoo servidor isento de prejuzos remuneratrios e da necessidade decompensao de horrio.

    Art. 44 O servidor incapacitado de comparecer ao servio por motivo de sadecomunicar o fato chefia imediata, para que seja informado rea derecursos humanos, devendo se submeter desde logo inspeo mdica.

    1 - Quando o servidor estiver impossibilitado de comparecer Junta MdicaOficial, pela natureza da doena ou em virtude do estado fsico em que seencontrar, a inspeo mdica ser realizada na casa do servidor ou no localem que se encontrar acamado, sempre que possvel. 2- A impossibilidade de comparecer ao servio ser comprovada peloservidor atravs de atestado mdico, se as faltas forem de at 03 (trs) dias, oupor laudo da Junta Mdica Oficial, se acima desse perodo e para efeito deconcesso de licena.

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    - O servidor, ou pessoa que por ele responda, encaminhar atestadomdico, no prazo de at 48 (quarenta e oito) horas da data em que se iniciou oafastamento do servio por motivo de doena, para obteno do laudo da JuntaMdica Oficial, na forma regulamentar.

    Art. 45 Poder ser alterado o horrio de expediente de rgo, unidadeadministrativa, rea de atividade ou de servidor, a critrio do Chefe do PoderExecutivo Municipal, titulares de Autarquias e de Fundaes Municipais, paraatender natureza especfica de servio a ser prestado ou em face de

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    circunstncias especiais, observado o cumprimento da jornada normal detrabalho, nos termos de regulamento prprio.

    Pargrafo nico - Ser permitido ao servidor estudante ausentar-se do servio,sem prejuzo da sua remunerao, para se submeter a provas de exameescolar ou de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino

    superior, no perodo do dia em que ocorrerem as provas, medianteapresentao de atestado comprobatrio fornecido pelo respectivoestabelecimento de ensino e, conforme o caso, com compensao de horrio.

    Art. 46 Ao servidor estvel, que comprovadamente seja pai, me, tutor, curadorou responsvel pela criao, educao e proteo de pessoa portadora dedeficincia, considerada dependente sob o aspecto scio-educacional e emsituao que exija o atendimento direto pelo servidor, conforme atestado porJunta Mdica Oficial ou por comisso especialmente criada para esse fim, serconcedida reduo da jornada normal de trabalho para at 20 (vinte) horassemanais, sem perda de remunerao, enquanto perdurar a dependncia.

    Art. 47 O servidor ter direito a dispensa do servio por 05 (cinco) dias teis,sem prejuzo de seus direitos, por motivo de casamento prprio ou defalecimento do cnjuge, companheiro, parente at segundo grau, madastra,padastro, enteado ou menor sob a sua guarda ou tutela.

    Art. 48 Fica institudo aos servidores pblicos do municpio de Florianpolis, 01(um) dia de ponto facultativo por ano de trabalho, para que possam efetuarexames preventivos de cncer de mama e de colo uterino para as servidoras eexame preventivo de cncer de prstata e de clon (intestino grosso) para osservidores.

    1 - O dia de que trata o caput deste artigo poder ser definido pelo prprioservidor, desde que previamente autorizado pela respectiva chefia imediata. 2 - O funcionrio que desejar gozar do referido benefcio, dever encaminharao setor de Recursos Humanos de seu rgo de trabalho, comprovantecontendo a data e o tipo de exame realizado.

    CAPTULO IIDo Servio Extraordinrio

    Art. 49 Poder ocorrer prestao de servio extraordinrio:

    I - por expressa autorizao do Chefe do Poder Executivo Municipal, mediante

    solicitao da chefia de unidade administrativa interessada, atravs dorespectivo Secretrio Municipal ou Procurador Geral do Municpio, bem comopor expressa autorizao de Titular de Autarquias ou de Fundaes Municipais;II - por determinao do Chefe do Poder Executivo Municipal, de SecretrioMunicipal, do Procurador Geral do Municpio ou de titular de Autarquias ou deFundaes Municipais;III - por autorizao do Chefe do Poder Legislativo, mediante solicitao daDiretoria interessada.

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    1 - Somente haver prestao de servio extraordinrio para atender asituaes excepcionais e temporrias, respeitado o limite mximo de 60(sessenta) horas mensais. 2- O servio extraordinrio poder ser realizado sob a forma de plantes,para assegurar o funcionamento dos servios pblicos municipais.

    CAPTULO IIIDa Capacitao Profissional

    Art. 50 A Administrao Pblica Municipal dever promover, incentivar efacilitar, atravs de Plano Anual de Capacitao Funcional, a qualificao doservidor, mediante:

    I - elaborao e cumprimento de programas regulares de treinamento eaperfeioamento do servidor;II - liberao para freqentar cursos externos de aperfeioamento, compatveiscom as atribuies exercidas pelo servidor, a critrio do Chefe do PoderExecutivo Municipal, de titular de Autarquias ou de Fundaes Municipais;

    1 - Os programas de treinamento e aperfeioamento sero cumpridosmediante execuo direta ou execuo indireta, conveniada ou contratada. 2 - A Administrao Pblica Municipal destinar percentual anual sobre omontante bruto gasto com remunerao de pessoal para custear, total ouparcialmente, as despesas com a capacitao profissional do servidor pblicomunicipal.

    TTULO VIDa Poltica Remuneratria

    CAPTULO IDo Vencimento e Da Remunerao

    Art. 51 O vencimento do cargo de provimento efetivo irredutvel.

    Art. 52 A reviso geral da remunerao dos servidores ativos, inativos epensionistas ocorrer sempre no ms de maio e sem distino de ndices, naforma de lei, observados os parmetros da tabela salarial vigente.

    Art. 53 A remunerao dos ocupantes de cargos e funes pblicas daAdministrao Direta, Autrquica e Fundacional, e os proventos deaposentadoria, auferidos cumulativamente ou no, no podero exceder os

    valores percebidos como subsdio, em espcie, pelo Prefeito Municipal,excludas as vantagens pecunirias previstas no art. 60, inciso II, letra b einciso III, letras f e g desta Lei.

    Art. 54 O servidor deixar de perceber os vencimentos do cargo efetivoenquanto estiver investido em cargo em comisso, ressalvado o direito deopo.

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    Pargrafo nico - O servidor nomeado para cargo de provimento em comissoque optar pela remunerao do cargo efetivo far js a 50% (cinqenta porcento) do vencimento do cargo em comisso ou a diferena entre o seuvencimento e do cargo comissionado.

    Art. 55 O no comparecimento ao servio, salvo por motivo legal ou de doena

    comprovada, implicar na perda dos vencimentos do dia.

    Pargrafo nico - O servidor perder 2/3 (dois teros) dos vencimentosenquanto durar o impedimento por motivo de:

    a) priso preventiva, pronncia por crime comum, condenao por crimeinafianvel, em processo no qual no haja pronncia, com direito percepoda diferena equivalente, se absolvido;b) condenao judicial, por sentena definitiva, a pena que no determinedemisso.

    Art. 56 As reposies e indenizaes ao errio municipal sero previamente

    comunicadas ao servidor e descontadas em parcelas mensais atualizadasmonetariamente.

    1- A indenizao ser feita em parcelas cujo valor no exceda a 10% (dezpor cento) da remunerao ou provento. 2- A reposio ser feita em parcela cujo valor no exceda a 25% (vinte ecinco por cento) da remunerao ou provento. 3- A reposio ser feita em uma nica parcela quando constatadopagamento indevido no ms anterior ao do processamento da folha depagamento.

    Art. 57 O servidor em dbito com o errio, que for licenciado sem vencimentos,demitido, exonerado, ou que tiver cassada sua aposentadoria oudisponibilidade dever quitar o referido dbito no prazo mximo de 05 (cincodias) da data do seu afastamento ou desligamento.

    1- Caso a dvida seja superior a 05 (cinco) vezes o valor de suaremunerao, ter o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o dbito. 2- A no quitao do dbito no prazo previsto implicar sua inscrio emDvida Ativa.

    Art. 58 Os valores percebidos pelo servidor, em razo de liminar, de qualquermedida de carter antecipatrio ou de sentena, posteriormente cassada ou

    revista, devero ser repostos no prazo de 30 (trinta) dias, contados danotificao para faz-lo, sob pena de inscrio em Dvida Ativa.

    Art. 59 A remunerao do servidor no ser objeto de arresto, seqestro oupenhora, salvo quando se tratar de prestao de alimentos ou de reposio ouindenizao Fazenda Pblica, no sendo permitido grav-la com descontosou ced-la, seno nos casos previstos em lei.

    CAPTULO II

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    Das Vantagens Pecunirias

    Art. 60 concedido ao servidor o direito percepo das seguintes vantagenspecunirias, na forma desta Lei Complementar e, conforme o caso, delegislao especfica:

    I - Indenizaes:

    a) dirias;b) pelo uso de veculo prprio em servio;

    II - Adicionais:

    a) por tempo de servio;b) de frias;

    III - Gratificaes:

    a) de servio noturno;b) pelo exerccio de funo de chefia;c) de insalubridade;d) de periculosidade ou risco de vida;e) pela prestao de servios extraordinrios;f) natalina;g) de produtividade;h) por exerccio de atividades e titulaes especiais;i) de auxlio transporte e do auxlio alimentao;j) de apoio ao deficiente;k) por ministrao de curso de treinamento;l) de incentivo.

    Pargrafo nico - O profissional do magistrio ter ainda, como vantagens, asgratificaes de hora-atividade, de regncia de classe, de difcil acesso ede dedicao exclusiva, na forma de Estatuto prprio.

    Seo IDas Indenizaes

    Subseo IDas Dirias

    Art. 61 O servidor pblico que, a servio ou para desenvolver atividades deaperfeioamento profissional do interesse da Administrao Pblica Municipal,afastar-se da sede do Municpio, em carter eventual ou transitrio para outroponto do territrio estadual, nacional, ou para o exterior, far js ao transportede viagem e a dirias para custeio de despesas com alimentao, hospedageme locomoo urbana, conforme dispuser regulamento prprio.

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    1- O valor das dirias ser fixado por legislao especfica do Chefe dePoder Executivo Municipal ou titular de Autarquias ou de FundaesMunicipais. 2- A diria ser calculada por perodo de 24 (vinte e quatro) horas,contadas do momento da sada para a viagem, sendo devida pela metadequando o deslocamento no exigir pernoite fora da sede, ou quando o

    Municpio custear, por meio diverso, as despesas extraordinrias cobertas pordirias. 3- Para fins de clculo de pagamento de diria, a frao de perodo sercontada como:

    I - uma diria, quando superior a 12 (doze) horas e o deslocamento exigirpernoite;II - meia diria, quando inferior a 12 (doze) horas e superior a 06 (seis) horas.

    4- Em caso de deslocamento, a servio, para outra localidade dentro doMunicpio ou da micro regio em perodo superior a 04 (quatro) horas, oservidor ser ressarcido de despesas realizadas com locomoo e

    alimentao.

    Subseo IIDo Uso de Veculo Prprio em Servio

    Art. 62 Ser concedida indenizao de despesas de transporte ao servidorefetivo que, pela natureza das atribuies executivas do cargo, necessite dautilizao de veculo prprio como meio de locomoo para a execuo deservios externos, nos termos de regulamento prprio, observados os limitesfixados em lei.

    Pargrafo nico - O veculo do servidor com direito percepo da vantagemde que trata este artigo, ser cadastrado na Secretaria Municipal daAdministrao e nas reas de administrao das respectivas entidades, noconstituindo razo para o no cumprimento das funes do cargo o fato deveculo no se encontrar em condies de trafegar.

    Seo IIDos Adicionais

    Subseo IDo Adicional por Tempo de Servio

    Art. 63 O adicional por tempo de servio devido razo de 2% (dois porcento) a cada ano para os profissionais de educao e razo de 3% (trs porcento) a cada trs anos para os demais servidores, sendo em ambos os casossobre o tempo de efetivo servio pblico e incidente exclusivamente sobre ovencimento do cargo efetivo, ainda que investido o servidor em funo oucargo de confiana.

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    Pargrafo nico - O profissional de educao far js ao adicional a partir doms em que completar o ano de trabalho e os demais profissionais a partir doms em que completar o trinio.

    Art. 64 O adicional por tempo de servio disposto no artigo 63 desta Lei incidesobre a vantagem pecuniria prevista no artigo 60, inciso III, alnea g, da

    mesma Lei.

    Subseo IIDo Adicional de Frias

    Art. 65 Ser pago ao servidor, at a data marcada para o incio das frias, oAdicional de Frias correspondente a, no mnimo, 1/3 (um tero) daremunerao do perodo.

    Pargrafo nico - O servidor exonerado de cargo efetivo ou em comisso farjs percepo de parcela do Adicional de Frias, de valor proporcional aosmeses trabalhados no exerccio, calculada sobre a remunerao do ms em

    que ocorrer a exonerao.

    Seo IIIDas Gratificaes

    Subseo IDa Gratificao por Servio Noturno

    Art. 66 Ao servidor designado para prestar servio noturno, de forma rotineira econtnua, ser concedida gratificao correspondente a 50% (cinqenta porcento) sobre o valor do vencimento do cargo, relativamente s horastrabalhadas.

    Pargrafo nico - No caso de prestao de servio extraordinrio noturno, oacrscimo de que trata este artigo, incidir sobre a remunerao prevista noartigo 75 desta Lei.

    Subseo IIDa Gratificao pelo Exerccio de Funo de Chefia

    Art. 67 O servidor efetivo designado para exercer funo de chefia ter direito percepo da gratificao correspondente fixada em lei, ou a 50% (cinqentapor cento) dela quando j tenha incorporado remunerao do cargo efetivo,

    valor de cargo comissionado ou funo gratificada, podendo optar pelapercepo de maior valor.

    Subseo IIIDa Gratificao de Insalubridade

    Art. 68 Ao servidor que exercer trabalhos considerados insalubres ser pagagratificao calculada sobre o valor do menor vencimento de cargo de

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    provimento efetivo do quadro, considerados os seguintes graus deinsalubridade e percentuais correspondentes:

    1- A gratificao ter por base o percentual estabelecido de acordo com osseguintes graus de insalubridade:

    I - Grau I - mximo: 45% (quarenta e cinco por cento);II - Grau II - mdio: 30% (trinta por cento);III - Grau III - mnimo: 25% (vinte e cinco por cento).

    2- O pagamento da gratificao ser devido a contar da data em que oservidor passar a exercer atividades reconhecidamente insalubres, definidasatravs de laudo de percia tcnica coordenado por rgo oficial. 3- No caso de incidncia de mais de um fator de insalubridade, serconsiderado o de grau mais elevado, vedada a percepo cumulativa. 4- Se as condies do local e os modos de operar se modificarem porproteo que faa desaparecer as causas da insalubridade, a gratificaodeixar de ser paga.

    Art. 69 So consideradas atividades e operaes insalubres, enquanto no severificar a inteira eliminao das causas da insalubridade, aquelas que, por suaprpria natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham, direta epermanentemente, o servidor a agentes fsicos, qumicos ou biolgicos nocivos sade em razo da natureza e da intensidade dos mesmos agentes e dotempo de exposio aos seus efeitos.

    1- A caracterizao, qualificativa ou quantitativa, da insalubridade e os meiosde proteo do servidor, considerado o tempo de exposio aos efeitosinsalubres, sero estabelecidos por laudo de percia tcnica coordenado porrgo oficial. 2 - A eliminao ou reduo da insalubridade pode ocorrer pela aplicao demedidas de proteo coletiva e/ou individual.

    Art. 70 O servidor que exercer atividades e operaes insalubres, serobrigado a submeter-se a exame mdico ocupacional, para preveno oudeteco precoce dos agravos sade do servidor, sendo da responsabilidadedo titular da unidade administrativa a que pertencer o servidor, exigir aapresentao dos respectivos laudos tcnicos.

    Art. 71 A gratificao por exerccio de atividade insalubre prestada Administrao Pblica do Municpio de Florianpolis, ser incorporada aos

    proventos do servidor que, na data da aposentadoria, comprovar ter recebidodurante, no mnimo 10 (dez) anos, esta gratificao.

    Subseo IVDa Gratificao de Periculosidade ou Risco de Vida

    Art. 72 Ter direito percepo de gratificao correspondente a 30% (trintapor cento) do vencimento do cargo o servidor efetivo que exercer atividades emcondies de periculosidade ou risco de vida, assim consideradas as que

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    obriguem o servidor a permanecer em reas de riscos e em situao deexposio habitual e contnua a explosivos, inflamveis, eletricidade eradiaes ionizantes, bem como em situaes contnuas que envolvamtriagem, guarda, encaminhamento e, inclusive, orientao e atendimento depessoas com desvio de conduta, conforme regulamento prprio.

    Pargrafo nico - O ingresso ou a permanncia eventual em rea de risco nogera direito gratificao de periculosidade .

    Art. 73 Cessado o exerccio da atividade ou eliminado o risco, a gratificao depericulosidade ou risco de vida deixar de ser paga.

    Pargrafo nico - A caracterizao das condies de periculosidade ou risco devida ou de sua eliminao far-se- atravs de laudo de percia tcnicacoordenado por rgo oficial.

    Art. 74 vedada a percepo cumulativa das gratificaes de periculosidadeou risco de vida e de insalubridade.

    Subseo VDa Gratificao por Prestao de Servios Extraordinrios

    Art. 75A contraprestao remuneratria do servio extraordinrio dar-se- porhora trabalhada, em valor correspondente ao pago por hora relativa jornadanormal de trabalho do ms da ocorrncia, acrescido de 100% (cem por cento),nos dias teis, e de 200% (duzentos por cento), nos sbados, domingos eferiados.

    Subseo VIDa Gratificao Natalina

    Art. 76 O valor base da gratificao natalina, devida aos servidores ativos einativos, ser equivalente remunerao ou proventos a que fizer js oservidor no ms de dezembro do exerccio a que se referir.

    1- A gratificao ser paga, at o dia 20 (vinte) do ms de dezembro,proporcionalmente ao nmero de meses de efetivo exerccio, computando-secomo ms a frao igual ou superior a 15 (quinze) dias. 2 - De acordo com as disponibilidades do errio municipal e por deciso dorespectivo Chefe de Poder, poder ser pago adiantamento da gratificaonatalina, de valor correspondente metade da remunerao ou proventomensal, a ser compensado quando do pagamento restante da gratificao, no

    ms de dezembro:I aos servidores, em geral;II individualmente, no ms de frias do servidor que requerer o benefcio.

    3 - A servidora gestante ou o servidor com companheira gestante, aocomprovarem o stimo ms de gestao, tero direito antecipao integral dagratificao natalina.

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    Art. 77 O servidor exonerado far js percepo de parcela da GratificaoNatalina, de valor proporcional aos meses trabalhados no exerccio, calculadasobre a remunerao do ms em que ocorrer a exonerao.

    Subseo VIIDa Gratificao de Produtividade

    Art. 78 Fica instituda a Gratificao de Produtividade mensal, varivel emrazo do esforo e da produo do servidor no exerccio das suas atividades.

    1 - A aferio da produo do servidor ser regulamentada por Decreto doChefe do Poder Executivo. 2 - A gratificao prevista no caput deste artigo ser devida ao servidordurante as frias e nas demais licenas remuneradas, considerando o valormdio recebido nos ltimos 03 (trs) meses.

    Art. 79 A Gratificao de Produtividade ser incorporada no ato daaposentadoria, aos proventos do servidor, desde que o mesmo a tenha

    percebido por perodo de tempo no inferior a 10 (dez) anos e considerando ovalor mdio recebido nos 3 (trs) ltimos meses.

    Subseo VIIIDa Gratificao por Atividades e Titulaes Especiais

    Art. 80 Ser devida ao servidor gratificao por exerccio de atividadesespeciais, quando convocado por ato formal:

    I - individualmente ou em comisso, para elaborar trabalho relevante, tcnicoou cientfico, que no constitua atribuies rotineiras do cargo;II - para desempenho de atribuies de auxiliar, fiscal ou membro de comissode concurso pblico ou de processo disciplinar;III - por assumir responsabilidade tcnica ou legal, junto a rgo representativode classe ou instncias judiciais, por atividade especfica compatvel a suafuno;IV - por titulao em nvel de ps-graduao.

    1 - O valor das gratificaes de que trata os incisos I, II e III deste artigo,ser definido em legislao especfica, de acordo com o grau de complexidadede cada atribuio, sendo incorporado remunerao do servidor razo de1/30 (um trinta avos) por ano, aps transcorridos os primeiros 5 (cinco) anos depercepo da gratificao, considerado o valor mdio recebido no ano

    imediatamente anterior. 2 - O valor da gratificao de que trata o inciso IV deste artigo, ser definidoem legislao especfica, de acordo com o grau de complexidade de cadaatribuio, sendo incorporado remunerao do servidor aps transcorridos osprimeiros 5 (cinco) anos de percepo da gratificao

    Subseo IXDa Gratificao de Transporte e Da Alimentao

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    Art. 81 Ao servidor ser concedida gratificao de transporte e gratificao dealimentao correspondentes necessidade de seu deslocamento para o localde trabalho ou para manter-se em funo das atividades desenvolvidas ou dacarga horria de trabalho semanal, na forma, limite e critrios estabelecidos emlegislao especfica.

    Subseo XDa Gratificao de Apoio ao Deficiente

    Art. 82 O servidor que possua filho ou cnjuge portador de deficincia fsica oumental incapacitadora da pessoa para o trabalho, receber por dependenteincapaz uma gratificao mensal definida pelo Chefe do Poder ExecutivoMunicipal, titular de Autarquias e de Fundaes Municipais, conformeregulamento prprio.

    1 - A deficincia fsica ou mental incapacitante do dependente deve sercomprovada por laudo da Junta Mdica Oficial, renovado a cada 02 (dois)anos.

    2- A concesso da gratificao cessar quando da reverso da deficinciaou em razo de morte do dependente.

    Subseo XIDa Gratificao por Ministrao de Treinamento

    Art. 83 O servidor designado para ministrar aula em curso de treinamento deiniciativa da Administrao Pblica Municipal, alm da considerao de mritopara efeito de promoo por merecimento, far js a gratificao de valorequivalente s horas de aula ministradas, nos termos de legislao especfica.

    Subseo XIIDa Gratificao de Incentivo

    Art. 84 Ao servidor que concluir grau de escolaridade superior ao exigido para ocargo que ocupa, aps trs anos de seu ingresso no servio pblico municipal,ser concedido gratificao de 20% (vinte por cento) sobre o seu vencimento.

    Subseo XIII

    Art. 85 O servidor auxiliar de sala far js a gratificao de 20% (vinte porcento) sobre o seu vencimento.

    CAPTULO IIIDas Frias

    Art. 86 O servidor ter direito a 30 (trinta) dias consecutivos de frias por ano, aserem gozadas de acordo com a escala de frias organizadas pelo titular daunidade administrativa a que pertence.

    1 - Para o primeiro perodo aquisitivo de frias so exigidos 12 (doze) mesesde efetivo exerccio.

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    2 - vedada a compensao de dias de faltas ao servio com diminuiodos dias de frias. 3 - vedado o pagamento de frias na forma de vantagem pecuniria, attulo de indenizao. 4 - Durante as frias, o servidor tem direito ao pagamento integral daremunerao percebida pelo exerccio do cargo ou funo, salvo dispositivo

    legal em contrrio.

    Art. 87 O servidor poder acumular, no mximo, at 02 (dois) perodos defrias, desde que por necessidade de servio e autorizado por autoridadecompetente, ou quando ocupante de cargo em comisso ou funo gratificada.

    Art. 88 O servidor que gozou licena para tratar de interesses particulares oulicena para acompanhar cnjuge, somente far js a frias aps completar 01(um) ano de efetivo exerccio.

    Art. 89 As frias no sero interrompidas, salvo em razo de calamidadepblica, comoo interna, convocao para jri, servio militar ou eleitoral, ou

    por motivo superior de interesse pblico.

    Art. 90 Os auxiliares de sala tm direito de at 65 (sessenta e cinco) dias, porano, devendo coincidir com as frias escolares, assim distribudos:

    I - Frias de 50 (cinqenta) dias consecutivos, no perodo compreendido entredezembro e fevereiro.II - Frias de 15 (quinze) dias consecutivos, no ms de julho.

    CAPTULO IVDas LicenasSeo IDas Disposies Gerais

    Art. 91 Ser concedida licena ao servidor:

    I - para tratamento de sade;II - por motivo de doena em pessoa da famlia;III - gestante, adotante, e de paternidade;IV - para concorrer a cargo eletivo;V - para o servio militar obrigatrio;VI - para tratar de interesses particulares;VII - para acompanhar cnjuge servidor pblico;

    VIII - como licena-prmio;IX - para desempenho de mandato classista;X - para participar de curso de ps-graduao.

    Pargrafo nico - O servidor no exerccio de cargo de provimento em comissoter direito somente s licenas previstas nos incisos I e III deste artigo.

    Seo IIDa Licena para Tratamento de Sade

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    Art. 92 Ser concedida ao servidor licena para tratamento de sade, a pedidoou de ofcio, com base em inspeo mdica, sem prejuzo da remunerao aque fizer js, quando seu estado de sade impossibilitar ou incapacitar para oexerccio das atribuies do cargo.

    Pargrafo nico - O atestado mdico ou o laudo emitido para comprovar oestado de sade do servidor, conter diagnstico na forma do CdigoInternacional de Doenas (CID), no se referindo ao nome ou natureza dadoena, exceto quando se tratar de leses produzidas por acidente em servioou doena profissional.

    Art. 93 A concesso de licena por prazo superior a 03 (trs) dias no msdepender obrigatoriamente de inspeo realizada pela Junta Mdica Oficial.

    1- Ser submetido apreciao da Junta Mdica Oficial, para efeito dehomologao, o resultado de inspeo atestada por mdico ou junta mdicaparticular.

    2 - No homologado o atestado de mdico ou junta mdica particular, osdias de ausncia ao trabalho sero considerados faltas injustificadas.

    Art. 94 Para licena de at 30 (trinta) dias, a inspeo poder ser feita por umdos membros da Junta Mdica Oficial, devendo ser realizada por, pelo menos,03 (trs) membros no caso de licena prevista para tempo superior a 30 (trinta)dias.

    Pargrafo nico - No ser concedida licena para tratamento de sade portempo superior a 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, admitindo-se asprorrogaes necessrias atestadas pela Junta Mdica Oficial em novainspeo a que dever o servidor se submeter, antes do encerramento doperodo de licena.

    Art. 95 Quando a licena atingir 02 (dois) anos consecutivos e ininterruptossem que o servidor readquira possibilidade ou capacidade para o trabalho,dever, a Junta Mdica Oficial, aps a devida inspeo, pronunciar-se sobre anatureza do estado de sade do servidor e concluir quanto a ser a invalidezpermanente ou provisria.

    Art. 96 O servidor em licena para tratamento de sade no exercer qualqueratividade, remunerada ou no, incompatvel com seu estado de sade, sobpena de interrupo imediata da licena e ressarcimento Administrao

    Pblica Municipal dos valores recebidos durante o perodo respectivo, bemcomo submisso a processo administrativo disciplinar.

    Art. 97 Durante o perodo da licena, caso se julgue em condies dereassumir o exerccio do cargo ou de ser aposentado, o servidor poderrequerer nova inspeo da Junta Mdica Oficial.

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    Art. 98 Considerado apto em inspeo mdica, o servidor reassume o exercciodo cargo, sob pena de serem computados como faltas injustificadas os dias deausncia.

    Seo IIIDa Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia

    Art. 99 Poder ser concedida licena ao servidor por motivo de doena decnjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padastro ou madastra ouenteado, ou dependente que viva as suas expensas e conste do seuassentamento funcional, mediante comprovao por Junta Mdica Oficial.

    1 - A licena somente ser deferida se a assistncia direta do servidor forindispensvel e no puder ser prestada simultaneamente com o exerccio docargo ou mediante compensao de horrio na forma do artigo 42. 2- As faltas do servidor ao expediente, de at 03 (trs) dias, decorrentes deimpedimento causado por doena de pessoa referida no caput deste artigo,comprovada atravs de atestado mdico, podero ser abonadas pelo titular do

    rgo ou entidade. 3 - A licena ser concedida :

    a) com remunerao integral at 06 (seis) meses;b) com 2/3 (dois teros) da remunerao at 01 (um) ano;c) com a metade da remunerao alm de 01 (um) ano.

    Seo IVDa Licena Gestante, Adotante e de Paternidade

    Art. 100 Ser concedida licena servidora gestante, por 120 (cento e vinte)dias consecutivos, sem prejuzo de remunerao.

    1 - Mediante prescrio mdica, a licena poder ser antecipada para odecurso do nono ms de gestao. 2 - No caso de aborto ou natimorto, a licena ser de 30 (trinta) dias a contardo evento, sendo transformada em licena para tratamento de sade, a partirde ento, caso a servidora no demonstre condies fsicas ou psicolgicaspara o trabalho, a critrio da Junta Mdica Oficial. 3- Os casos patolgicos decorrentes do parto, verificados a qualquerpoca, sero objeto de licena para tratamento de sade, a critrio da JuntaMdica Oficial.

    Art. 101 Pelo nascimento do filho, o pai, servidor pblico municipal, ter direito licena paternidade de 05 (cinco) dias consecutivos, cabendo providenciar oregistro civil neste perodo.

    Art. 102 servidora lactante, mediante comprovao mdica de estaramamentando, ser assegurado licena at que o filho complete 06 (seis)meses de idade.

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    Art. 1003 Ao servidor que adotar criana recm-nascida, ficam assegurados osdireitos inerentes ao pai ou me naturais.

    Art. 104 A gestante, por prescrio da Junta Mdica Oficial, poder serreadaptada em funo compatvel com seu estado de gravidez, a contar do 5(quinto) ms de gestao at o parto.

    Seo VDa Licena para Concorrer a Cargo Eletivo

    Art. 105 assegurada licena ao servidor que concorrer a cargo eletivodurante o perodo de, no mximo, 03 (trs) meses que mediar a data deregistro da candidatura na Justia Eleitoral e o dcimo dia seguinte ao pleitoeleitoral, sem prejuzo de direitos.

    Pargrafo nico - O servidor candidato a cargo eletivo que exera funo deconfiana de direo, chefia ou assessoramento, ou cargo de arrecadao oufiscalizao, ser afastado do exerccio do cargo ou da funo, a partir do dia

    imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral, at otrmino do perodo de licena de que trata o caput deste artigo, sem prejuzode direitos.

    Seo VIDa Licena para o Servio Militar Obrigatrio

    Art. 106 Ao servidor convocado para o servio militar ser concedida licena naforma e condies previstas na legislao federal especfica.

    Pargrafo nico - Concludo o servio militar, o servidor ter at 30 (trinta) dias,sem remunerao, para reassumir o exerccio do cargo.

    Seo VIIDa Licena para Tratar de Interesses Particulares

    Art. 107 A critrio da Administrao Pblica Municipal, poder ser concedida aoservidor ocupante de cargo de provimento efetivo, que no esteja em estgioprobatrio, licena sem remunerao para tratar de interesses particulares,pelo prazo de at 02 (dois) anos consecutivos, prorrogveis por at mais 02(dois) ano, ininterruptamente.

    1 - A licena poder ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do

    servidor, exceto no perodo de frias escolares ou at 45 (quarenta e cinco)dias antes do trmino do ano letivo, para o servidor com efetivo exerccio naRede Municipal de Ensino. 2 - O servidor deve aguardar em exerccio a concesso da licena, sob penade ter descontados dos seus vencimentos os dias de afastamento noautorizados. 3 - No ser concedida nova licena para tratar de interesses particularesantes de decorridos 02 (dois) anos do trmino ou interrupo da mesmaespcie de licena anterior.

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    4 - A licena ser precedida do gozo de frias proporcionais aos meses jtrabalhados no exerccio, quando ser pago o adicional de frias na mesmaproporo. 5 - Para o profissional da educao, ao trmino ou interrupo da licena,haver designao de lotao para a unidade escolar onde houver vaga, at arealizao de concurso de remoo.

    Seo VIIIDa Licena para Acompanhar Cnjuge Servidor Pblico

    Art. 108 Poder ser concedida, ao servidor, licena sem remunerao paraacompanhar o cnjuge servidor pblico da administrao direta, autrquica oufundacional, de empresa pblica ou sociedade de economia mista oucontrolada, de quaisquer esferas de Governo, quando o cnjuge for removidode ofcio para outro ponto do Territrio Nacional ou para o estrangeiro.

    1 - A licena ser concedida mediante requerimento do servidor, instrudocom prova da remoo de ofcio do cnjuge e vigorar pelo tempo que durar o

    afastamento deste, at o mximo de 04 (quatro) anos. 2 - A licena ser precedida do gozo de frias proporcionais aos meses jtrabalhados no exerccio, quando ser pago o adicional de frias na mesmaproporo.

    Seo IXDa Licena-Prmio

    Art. 109 Aps cada qinqnio de efetiva prestao de servio AdministraoPblica Municipal, o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo far jsa 03 (trs) meses de licena, a ttulo de prmio, com todos os direitos evantagens do cargo.

    Pargrafo nico - Ser considerado, para efeito de aquisio do direito licena-prmio, o tempo que o servidor trabalhou para Administrao PblicaMunicipal, em decorrncia de contratao temporria de excepcional interessepblico, de forma ininterrupta com a sua subsequente investidura em cargo deprovimento efetivo.

    Art. 110 O perodo de gozo da licena-prmio poder ser parcelado arequerimento do servidor, em partes nunca inferiores a 01 (um) ms.

    Art. 111 Extinguir-se- a contagem do tempo de servio anterior para fins de

    concesso de licena-prmio do servidor, quando:I - suspenso do servio por motivo disciplinar, transitada a deciso em julgado;II - condenado a pena privativa de liberdade, por sentena transitada emjulgado;III - houver durante o perodo aquisitivo do direito licena;a) faltado ao servio sem motivo justificvel, por mais de 10 (dez) diasconsecutivos ou intercalados;

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    b) apresentado mais de 45 (quarenta e cinco) faltas justificadas ao servio, nodecorrentes de licena.IV - prestar servio militar obrigatrio.

    Pargrafo nico - Interrompida a contagem do tempo de servio para fins delicena prmio, ter incio nova contagem a partir da data do trmino do

    afastamento do servidor, na hiptese dos incisos I , II e IV, e no dia seguinte aoda ltima falta, no caso do inciso III, todos deste artigo.

    Art. 112 Extinguir-se- a contagem anteriormente considerada do tempo deservio para efeito de concesso de licena-prmio, no caso de licena:

    I - para tratamento de sade por prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias,consecutivos ou no;II - para tratamento de sade de pessoa da famlia, por mais de 180 (cento eoitenta) dias, consecutivos ou no;III - para acompanhar cnjuge servidor pblico;IV - para tratar de interesses particulares.

    Pargrafo nico - Enquanto perdurar o afastamento do servidor, ficarsuspenso o incio de nova contagem de tempo de servio para fins de licena-prmio.

    Art. 113 Na hiptese de nmero considervel de servidores requererem gozode licena prmio para um mesmo perodo, em caso de falta de consenso eobservada a convenincia administrativa, o Procurador Geral, os SecretriosMunicipais e os titulares de Autarquias e Fundaes Municipais, organizaro aescala de concesso da licena.

    Art. 114 Os perodos de licena-prmio j adquiridos e no gozados peloservidor que vier a falecer, sero convertidos em pecnia a favor do cnjuge e,na falta deste, dos herdeiros.

    Art. 115 Para gozar licena-prmio com direito a vencimento integral da jornadaampliada, o servidor dever estar atuando na data de incio da licena, comesta carga horria, durante, pelo menos, 05 (cinco) anos.

    Seo XDa Licena para Desempenho de Mandato Classista

    Art. 116 assegurado ao servidor estvel o direito licena para desempenho

    de cargo de dirigente em confederao, federao, associao de classe dembito municipal, sindicato representativo da categoria ou entidadefiscalizadora da profisso, durante o perodo do mandato, com os direitos docargo, conforme segue:

    I a 8 (oito) servidores, em gozo da licena para desempenho de mandatoclassista, por entidade representativa de classe ou fiscalizadora da profissoreferida no caput deste artigo, assegurado o direito remunerao do cargo;

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    II outros servidores em gozo da licena para desempenho de mandatoclassista, alm dos servidores referido no inciso I deste artigo, no tero direitoao pagamento da remunerao do cargo.

    Pargrafo nico - Ser desligado do cargo em comisso ou funo gratificada oservidor que requerer a licena de que trata este artigo.

    Seo XIDa Licena para Participao de Curso de Ps-Graduao

    Art. 117 Ao servidor estvel poder ser concedida, a critrio do Chefe de Poderrespectivo, observada a convenincia administrativa, licena remunerada parafreqentar curso de ps-graduao a nvel de mestrado ou doutorado, nasreas afins ao cargo exercido pelo servidor.

    1 - Observados os parmetros fixados no caput deste artigo, ao servidormatriculado em curso de ps-graduao a nvel de especializao, poder serconcedida reduo da jornada normal de trabalho, sem prejuzo da

    remunerao, pelo tempo necessrio ao seu afastamento para assumir asaulas dia letivo. 2 - O servidor beneficirio da licena assinar termo em que assumir aobrigao de ressarcir a Administrao Pblica Municipal, do valor percebido attulo de remunerao durante o afastamento do servio para freqentar ocurso de ps-graduao, na hiptese de, por quaisquer razes, encerrada alicena, requerer exonerao ou for demitido do cargo antes de transcorridoperodo equivalente ao da durao do curso. 3- O ressarcimento ao errio, de que trata o pargrafo anterior dar-se- noprazo de 60 (sessenta) dias, sob pena de inscrio do dbito em dvida ativa. 4 - A licena ter a durao do perodo estipulado pela instituio de ensinopromotora do curso, includo o prazo para elaborao de monografia,dissertao ou tese, observada a disposio da Administrao PblicaMunicipal. 5- Constitui motivo de demisso do cargo o fato de o servidor em licenapara participar de curso de ps-graduao:

    I - exercer outra atividade remunerada, durante o perodo de licena;II - deixar de freqentar o curso, sem interromper a licena;III - apresentar desempenho desabonador na realizao do curso, objeto dalicena.

    6 - O Chefe de Poder respectivo, regulamentar a concesso da licena

    para participao de curso de ps-graduao.CAPTULO VDos Afastamentos

    Seo IDo Afastamento para Servir em outro rgo

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    Art. 118 O servidor estvel poder ser cedido para ter exerccio em rgo ouentidade dos Poderes da Unio ou do Estado de Santa Catarina, desde quehaja a sua concordncia e, salvo casos especiais previstos em lei, para fins deprovimento de cargo em comisso de direo ou chefia.

    Pargrafo nico - A cesso far-se- mediante ato do Chefe do Poder Executivo

    Municipal e dos titulares de Autarquias e Fundaes Municipais, publicado emrgo oficial de divulgao, com o devido registro nos assentamentosfuncionais do servidor.

    Seo IIDo Afastamento para Exerccio de Mandato Eletivo

    Art. 119 Ao servidor pblico da Administrao Direta, Autrquica ouFundacional, no exerccio de mandato eletivo, aplicam-se as seguintesdisposies:

    I - em se tratando de mandato federal ou estadual, ficar afastado do cargo,

    sem remunerao;II - no mandato de Vereador, de Prefeito Municipal ou de Vice-Prefeito, doMunicpio de Florianpolis, ser afastado do cargo, podendo optar entre aremunerao do cargo efetivo e a do cargo eletivo;III - no mandato de Vereador de outro Municpio:

    a) no caso de compatibilidade de horrio, exercer o cargo efetivo sem prejuzode quaisquer dos direitos inerentes;b) havendo incompatibilidade de horrio, ser afastado do cargo, podendooptar entre a remunerao do cargo efetivo e a do cargo eletivo.

    CAPTULO VIDo Direito de Petio

    Art. 120 assegurado ao servidor o direito de requerer AdministraoPblica Municipal o direito, ou em defesa de direito, ou de interesse legtimo.

    Art. 121 O requerimento formulado pelo servidor ou por seu procuradorconstitudo ser dirigido autoridade imediata competente para instru-lo e/oudecid-lo.

    Art. 122 Cabe pedido de reconsiderao autoridade que houver expedido oato ou proferido a primeira deciso, no podendo ser renovado.

    Art. 123 O requerimento e o pedido devem ser despachados no prazo de at05 (cinco) dias teis e decididos dentro de at 45 (quarenta e cinco) dias, salvoem caso que comprovadamente obrigue a realizao de diligncia, quandopoder ser prorrogado em prazo equivalente ao de durao da diligncia.

    Art. 124 Caber recurso contra:

    I - indeferimento do pedido de reconsiderao;

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    II - decises sobre os recursos sucessivamente interpostos.

    Pargrafo nico - O recurso ser dirigido autoridade imediatamente superior que tiver expedido o ato ou proferido a deciso e, sucessivamente, em escalaascendente, s demais autoridades competentes.

    Art. 125 O prazo para interposio de pedido de reconsiderao ou de recurso de at 30 (trinta) dias, a contar da publicao ou da cincia, pelo interessado,da deciso recorrida.

    Pargrafo nico - Em caso de provimento do pedido de reconsiderao ou dorecurso, os efeitos da deciso retroagiro data do ato impugnado.

    Art. 126 Ao recurso interposto pelo servidor ou seu procurador, poder serdado efeito suspensivo, a juzo da autoridade competente.

    Art. 127 O direito de requerer prescrever:

    I - em 05 (cinco) anos, para atos de demisso e de cassao de aposentadoriaou disponibilidade, ou para atos que afetem interesse patrimonial e crditosresultantes do exerccio de cargo pblico e de direitos previstos em lei;II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo foifixado em lei.

    1- O prazo de prescrio ser contado a partir da data:

    I - da publicao do ato impugnado;II - da cincia do ato pelo interessado, quando no publicado;III - em que passou a vigorar o direito ao crdito.

    2- A prescrio de ordem pblica e no ser relevada.

    Art. 128 O requerimento, o pedido de reconsiderao e recurso, quandocabveis, interrompem a prescrio.

    Art. 129 Para o exerccio do direito de petio, ser assegurada vista doprocesso ou documento ao servidor, na unidade administrativa responsvelpela guarda do ato, ou ao procurador por ele constitudo, na forma da lei.

    Art. 130 A autoridade que cometeu o ato ilegal, quando do reconhecimento dovcio a qualquer tempo, dever rever o ato e providenciar as medidas

    necessrias sua anulao.Art. 131 Os prazos estabelecidos neste Captulo so definitivos eimprorrogveis, salvo por motivo de fora maior amplamente reconhecido.

    CAPTULO VIIDo Direito a Assistncia Social

    Seo I

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    Disposies Preliminares

    Art. 132 A Administrao Pblica Municipal manter plano de assistncia socialpara o servidor ativo, inativo e em disponibilidade, bem como a seusdependentes, previsto em legislao especfica, atravs de:

    I - assistncia mdica, psicolgica, farmacutica, dentria e hospitalar;II - assistncia ao filho do servidor, com idade de 0 (zero) a 06 (seis) anos, naforma de berrio ou creche, sempre que possvel, ou de auxlio creche;III - assistncia judiciria;IV - fomento de atividades esportivas, sociais e culturais para o servidor e suafamlia, fora da jornada normal de trabalho;V - concesso de bolsas de estudo, quando no existirem vagas na redepblica de ensino, at o limite do segundo grau;VI - assistncia a filho portador de deficincia com incapacidade permanente.

    Seo IIDa Assistncia Mdico-Social

    Art. 133 A assistncia mdica e dentria, sero asseguradas diretamente oumediante convnio firmado pela Administrao Pblica Municipal , comentidades oficiais de assistncia, cuja adeso do servidor ser facultativa, nostermos da legislao especfica.

    Pargrafo nico - A parte de contribuio do servidor s entidades oficiais deassistncia, ser compatvel com os planos oferecidos e disponveis,observada a manifestao de interesse do servidor.

    Seo IIIDo Acidente em Servio e da Doena Profissional

    Art. 134 Em caso de acidente em servio e de doena profissional, correro conta da Administrao Pblica Municipal as despesas com transporte, estada,tratamento hospitalar, aquisio de medicamentos e de equipamentos ououtros complementos necessrios, na forma de regulamento prprio.

    1- Entende-se por doena profissional a que seja atribuda, por relao decausa e efeito, s condies inerentes ao servio ou fatos nele ocorridos. 2- Acidente em servio o evento fortuito que provoque leso corporal ouperturbao funcional no servidor, no local de trabalho ou onde se encontrar aservio.

    3

    - Ser tambm considerada acidente em servio a agresso fsica sofrida,e no provocada por motivos pessoais ou abuso de autoridade, por servidor noexerccio de suas funes ou em razo delas.

    Seo IVDo Salrio-Famlia

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    Art. 135 O salrio-famlia ser concedido ao servidor ativo e inativo, de baixarenda, nos termos da lei, calculado razo de 5% (cinco por cento) sobre omenor vencimento do quadro, por dependente, conforme o discriminado:

    I - filho, at a idade de 18 (dezoito) anos;II - filho de qualquer idade, parcialmente incapaz de exercer atividade

    remunerada e pelo qual no perceba outro benefcio;III - filho estudante, at a idade de 24 (vinte e quatro) anos, que no exeraatividade remunerada;IV - pais ou sogros, sem rendimento prprio, que vivam s expensas doservidor.

    1- Quando pai e me forem servidores pblicos municipais e viverem emcomum, o salrio-famlia ser concedido me ou, se no viverem em comum,ao servidor que tiver a guarda do dependente. 2- Na hiptese de os pais no terem a guarda legal do filho, o salrio-famlia ser pago pessoa a cuja guarda e manuteno esteja judicialmenteconfiado o dependente.

    3- Para os efeitos deste artigo, compreende-se como filho, o enteado queno perceba penso, o filho adotivo, o legitimado adotivo e o menor que,mediante autorizao judicial, viva sob a guarda e o sustento do servidor. 4- No caso de falecimento do servidor, o salrio-famlia continuar a serpago, na forma deste artigo, ao cnjuge ou, se for o caso, pessoa legalmentenomeada responsvel pelo dependente do servidor.

    Seo VDo Auxlio Funeral

    Art. 136 Ser concedido auxlio funeral, correspondente a 01 (um) ms deremunerao ou proventos:

    I - ao cnjuge, se conviver com o servidor;II - ao companheiro ou companheira, assim reconhecido na forma da lei;III - na falta de pessoa referida nos incisos anteriores, aos herdeiros doservidor.

    1- Na hiptese de as pessoas referidas no caput deste artigo no teremprovidenciado os servios funerais, o auxlio funeral ser pago pessoa queresponsabilizou-se pelo sepultamento, no valor das despesas incidentes emediante documentao comprobatria pertinente. 2- O pagamento de auxlio funeral obedecer a procedimento sumrio,

    concludo no prazo de at 30 (trinta) dias da apresentao do atestado de bitoe, conforme o caso, dos demais documentos necessrios.

    Seo VIDa Previdncia Social

    Art. 137 Aos dependentes do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo assegurado penso por morte, atualizada na forma do art. 30, 2 daConstituio Estadual e o 2 do art. 31 da Lei Orgnica do Municpio, que

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    corresponder totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido,at o limite estabelecido em lei, a partir da data do bito.

    I - Para efeito de concesso, a penso por morte desdobra-se em vitalcia etemporria.

    1 - So beneficirios da penso por morte:

    I - Vitalcia:a) o cnjuge;b) a pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada, com percepode penso alimentcia;c) o companheiro ou companheira designado que comprove unio estvelcomo entidade familiar;d) a me e o pai que comprovem dependncia econmica do servidor;e) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora dedeficincia, que vivam sob a dependncia econmica do servidor;

    II - Temporria:a) os filhos enteados, at 21 (vinte e um) anos de idade, estendendo-se at 24(vinte e quatro) anos, quando o beneficirio freqentar curso universitrio,desde que, comprovadamente no exera atividade remunerada, ou, seinvlidos, enquanto durar a invalidez;b) o menor sob guarda ou tutela at 21 (vinte e um) anos de idade;estendendo-se at 24 (vinte e quatro) anos, quanto beneficirio freqentarcurso universitrio, desde que, comprovadamente no exera atividaderemunerada;c) o irmo rfo, at 21 (vinte e um) anos, e o invlido, enquanto durar ainvalidez, que comprove dependncia econmica pblica;d) a pessoa designada que viva na dependncia econmica do servidor, at 21(vinte e um) anos, ou, se invlida, enquanto durar a invalidez.

    2 - No faz js penso o beneficirio condenado pela prtica de crimedoloso de que tenha resultado a morte do agente pblico. 3 - Ser concedida penso provisria por morte presumida do servidor, nosseguintes casos:

    I - declarao de ausncia, pela autoridade judiciria competente;II - desaparecimento em desabamento, inundao, incndio ou acidente nocaracterizando como em servio;III - desaparecimento no desempenho das atribuies do cargo ou em misso

    de segurana.Pargrafo nico - A penso provisria ser transformada em vitalcia outemporria, conforme o caso, decorrido 05 (cinco) anos de sua vigncia,ressalvando o eventual reaparecimento do servidor, hiptese em que obenefcio ser automaticamente cancelado.

    4 - Acarreta perda da qualidade de beneficirio:

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    I - o seu falecimento;II - a anulao do casamento, quando a deciso ocorrer aps a concesso dapenso ao cnjuge;III - a cessao de invalidez, em se tratando de beneficirio invlido;IV - a maioridade de filho, irmo rfo ou pessoa designada, aos 21 (vinte eum) anos de idade, estendendo-se at 24 (vinte e quatro) anos, quando o

    beneficirio freqentar curso universitrio, desde que, comprovadamente noexera atividade remunerada;V - a renncia expressa.

    CAPTULO VIIIDo Tempo de Servio

    Art. 138 Considera-se tempo de servio pblico, para todos os efeitos legais, otempo de efetivo exerccio em cargo pblico de quadro da administrao direta,autrquica ou fundacional do Municpio de Florianpolis e, ainda, na formadesta Lei Complementar, os perodos de:

    I - frias;II - licenas remuneradas ou para exercer mandato classista;III - faltas justificadas;IV - afastamentos autorizados, na forma da lei;V - afastamentos decorrentes de priso ou suspenso preventiva, cujos delitose conseqncias no sejam afinal confirmados;VI - servio prestado no exerccio de cargo pblico da Administrao Direta,Autrquica e Fundacional da Unio, de Estado, do Distrito Federal e deMunicpios.

    Art. 139 Para os fins de aposentadoria e disponibilidade ser computado ainda,o tempo de servio prestado:

    I - de eventual e anterior aposentadoria ou disponibilidade;II - de atividade privada, atestado pela Previdncia Social;III - de servio prestado s Foras Armadas;IV - de servio diretamente remunerado pela Administrao Pblica Municipal,embora no decorrente de investidura em cargo pblico;V - de licena por motivo de doena em pessoa da famlia, que no excederaos 06 (seis) primeiros meses de durao;

    Art. 140 O tempo de servio pblico municipal ser apurado em dias e estesconvertidos em anos, considerado o ano como de 365 (trezentos e sessenta e

    cinco) dias, procedendo a sua computao vista dos elementoscomprobatrios de freqncia, observado o disposto no artigo anterior.

    Pargrafo nico - vedada a contagem de tempo de servio prestadoconcorrente ou simultaneamente em cargos ou empregos pblicos, exercidosde forma acumulada, ou em atividade privada.

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    Art. 141 A comprovao do tempo de servio pblico, para fins de averbaonos assentamentos funcionais do servidor, ser procedida mediante certidoque obedea os seguintes requisitos:

    I - expedio por rgo ou entidade competente e assinatura da autoridaderesponsvel pela expedio do ato;

    II - declarao de que os elementos da certido foram extrados dadocumentao existente no respectivo rgo ou entidade, anexando-se cpiados atos de admisso e de desinvestidura do cargo;III - discriminao do cargo, emprego ou funo exercidos e a natureza do seuprovimento;IV - indicao das datas de incio, interrupo e trmino do efetivo exerccio;V - converso dos dias de efetivo exerccio em ano, na base de 365 (trezentose sessenta e cinco) dias por ano.

    Pargrafo nico - Ser admitida a justificao judicial como prova de tempo daprestao de servio pblico, na forma de regulamento prprio, to somenteem carter subsidirio ou complementar, com razovel prova material

    pertinente ao perodo abrangido, vedada a prova testemunhal, e desde queevidenciada a impossibilidade de atendimento dos requisitos deste artigo.

    CAPTULO IXDa Aposentadoria

    Art. 142 O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo ser aposentadona forma e nas condies nas Constituies Federal e Estadual e na LeiOrgnica do Municpio.

    Pargrafo nico So consideradas doenas graves, contagiosas ouincurveis para os efeitos do inciso I, do 1, do art. 40 da ConstituioFederal e o inciso I do art. 31 da Lei Orgnica do Municpio: tuberculose ativa,alienao mental, neoplasia maligna, tuberculose em perodo de consolidao,lepra, cegueira, paralisia, perda da viso, impotncia funcional, por afecoreumtica incompatvel com qualquer funo pblica, cardiopatia grave, doenade parkinson, espondiolatrose anquisolante, nefrolgia grave, epilepsia e outrasmolstias que a lei indicar, ou completar 70 (setenta) anos de idade.

    TTULO VIIDo Regime Disciplinar

    CAPTULO I

    Dos DeveresArt. 143 So deveres do servidor:

    I - exercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo;II - ser leal s instituies a que servir;III - ser assduo e pontual ao servio;IV - procurar permanentemente a melhoria e o desenvolvimento da qualidadedos servios prestados;

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    V - cumprir e fazer cumprir as normas legais e regulamentares;VI - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;VII - atender com presteza:a) ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas, ressalvadas asprotegidas por sigilo;b) expedio de certides requeridas para defesa de direito ou

    esclarecimento de situaes de interesse pessoal;c) aos pedidos de informaes da Cmara Municipal;d) a pedidos de documentos e esclarecimentos solicitados, em diligncias, porsindicantes ou comisso de inqurito;e) a requisies para defesa da Fazenda Pblica.

    VIII - representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de poder;IX - buscar capacitar-se profissionalmente, inclusive aproveitando os cursospromovidos pela Administrao Pblica Municipal;X - no revelar assuntos sigilosos que venha a conhecer em razo do cargoocupado, salvo se em decorrncia do cumprimento do dever legal;XI - levar ao conhecimento da autoridade competente as irregularidades de que

    tiver se cientificado em razo do exerccio do cargo;XII - zelar pela economia do material e a conservao do patrimnio pblico;XIII - manter conduta compatvel com a moralidade administrativa;XIV - apresentar-se ao servio convenientemente trajado ou, quando for ocaso, uniformizado;XV - tratar com urbanidade as pessoas;XVI - encaminhar rea de recursos humanos documentos exigidos em lei ouregulamento, bem como informao de alterao dos registros cadastraisprprios.

    Pargrafo nico - A representao de que tratam os incisos VIII e XI desteartigo ser encaminhada pela via hierrquica e instruda e/ou apreciada pelaautoridade superior quela contra a qual formulada, assegurando-se aorepresentando o direito ao contraditrio e ampla defesa.

    Art. 144 Ser considerado conivente o superior hierrquico que, recebendodenncia de falta grave cometida por servidor, deixar de tomar as providnciascabveis para a devida apurao das faltas.

    CAPTULO IIDas Proibies

    Art. 145 Ao servidor proibido:

    I - ausentar-se do servio durante o expediente, sem prvia autorizao dachefia imediata;II - recusar f a documentos pblicos;III - opor resistncia injustificada ao andamento de documento e processo ouexecuo de servio;IV - coagir ou aliciar subordinado com o intuito de que se filie a associaoprofissional ou sindical, ou a partido poltico;

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    V - manter, sob sua chefia imediata, em cargo comissionado ou funogratificada, cnjuge, companheiro ou parente at segundo grau;VI - referir-se de modo depreciativo, em informao, parecer ou despacho, aagentes pblicos polticos ou administrativos, a instituies pblicas e a atos daAdministrao Pblica Municipal, podendo, em trabalhos assinados, teceranlise crtica de cunho tcnico-doutrinrio, com vistas ao desenvolvimento

    institucional e organizao do servio, mantido o respeito s pessoas;VII - proceder de forma desidiosa ou com falta de decoro, no ambiente detrabalho;VIII - retirar, modificar ou substituir sem prvia anuncia da autoridadecompetente, qualquer documento ou objeto pertencente e/ou existente naUnidade administrativa ;IX - cometer a outro servidor atribuies estranhas ao cargo que ocupa, excetoem situaes transitrias e de emergncia;X - aceitar comisso, emprego ou penso de Estado estrangeiro;XI - cometer a pessoa estranha Unidade administrativa, fora dos casosprevistos em lei, o desempenho de atribuio que seja de sua prpriaresponsabilidade ou de seu subordinado;

    XII - exercer atividades que sejam incompatveis com o exerccio de cargo oufuno e com o horrio de expediente;XIII - fazer contratos, tcitos ou expressos, de natureza comercial ou industrial,com a Administrao Pblica Municipal;XIV - exercer cargo de direo, manter relaes empregatcias ou integrarconselho, em empresa ou instituio contratada pela Administrao PblicaMunicipal;XV - exercer comrcio em circunstncia que lhe propicie beneficiar-se do fatode ser tambm servidor pblico;XVI - revelar fato ou informao que conhea em razo do cargo ou funoexercido e de que deveria guardar sigilo;XVII - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou para outrem, emdetrimento da dignidade no exerccio da funo pblica;XVIII - atuar, como procurador ou intermedirio, junto Administrao PblicaMunicipal, salvo quando se tratar do pleito de benefcios previdencirios ouassistenciais de dependentes e de cnjuge ou companheiro;XIX - receber ou propor que lhe seja dada propina, comisso, presente ouvantagem de qualquer espcie, em razo de suas atribuies;XX - praticar usura sob quaisquer de suas formas;XXI - utilizar pessoal, servios contratados ou recursos materiais daAdministrao Pblica Municipal em proveito particular prprio ou alheio.

    CAPTULO III

    Da Acumulao IlcitaArt. 146 Detectada a qualquer tempo a acumulao ilegal de cargos, empregosou funes pblicas, a autoridade que tiver cincia da irregularidade notificar oservidor, por intermdio de sua chefia imediata, para apresentar opo noprazo improrrogvel de 10 (dez) dias, contados da data da notificao e, nahiptese de omisso do servidor, adotar procedimento sumrio para aapurao do ilcito e regularizao imediata da situao, atravs de processo

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    administrativo disciplinar que se desenvolver com observncia das seguintesfases:

    I - instaurao do processo administrativo disciplinar, com a publicao norgo oficial de divulgao do ato de constituio da comisso integrada por 02(dois) servidores estveis e, simultaneamente, a indicao da autoria e da

    materialidade da transgresso objeto da apurao;II - instruo sumria, compreendendo indiciao, defesa e relatrio;III - julgamento.

    1- A indicao da autoria, de que trata o inciso I, dar-se- pelo nome ematrcula do servidor, e a materialidade pela descrio dos cargos, empregosou funes pblicas em situao de acumulao ilegal, dos rgos ouentidades de vinculao, das datas de ingresso, do horrio de trabalho e docorrespondente regime jurdico. 2- A comisso lavrar, at 03 (trs) dias aps a publicao do ato que aconstituiu, termo de indiciao em que sero transcritas as informaes de quetrata o pargrafo anterior, bem como promover a citao pessoal do servidor

    indiciado, ou por intermdio de sua chefia imediata, para, no prazo de 05(cinco) dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processona unidade administrativa, observado o disposto nos artigos 187 e 188 destaLei. 3- Apresentada a defesa, a comisso elaborar relatrio conclusivo quanto inocncia ou responsabilidade do servidor, em que resumir as peasprincipais dos autos, opinar quanto