Estatutos Nacionais Da Jsd

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ESTATUTOS NACIONAIS DA JSDAPROVADOS EM CONGRESSO NACIONAL DA JSD EM 28 DE NOVEMBRO DE 2010

TTULO I PRINCPIOS FUNDAMENTAIS ARTIGO 1) (Definio e Fins) A Juventude Social-Democrata (JSD) a organizao poltica no confessional de jovens socialdemocratas, que em comunho de esforos com o Partido Social Democrata (PSD), tem por fins a promoo e a defesa da democracia poltica, econmica, social e cultural inspirada nos valores do Estado de Direito democrtico e nos princpios e na experincia da socialdemocracia, conducentes libertao integral do Homem, atravs da transformao reformista da sociedade portuguesa, sempre na defesa de Portugal, de um ideal de afirmao internacional da Nao Portuguesa no contexto da globalizao, da promoo da qualidade de vida das suas populaes, da emancipao dos jovens e da realizao da solidariedade intergeracional. ARTIGO 2) (Tarefas Fundamentais) So tarefas fundamentais da JSD: a) b) c) d) e) f) g) h) Contribuir para a educao cvica e formao poltica da juventude portuguesa, defender os seus legtimos direitos e promover a sua representao; Promover a conscincia cvica e a participao poltica dos jovens; Lutar pela garantia do exerccio dos direitos civis e polticos, segundo os princpios da Declarao Universal dos Direitos do Homem; Participar activamente na definio da poltica de mbito nacional, regional, municipal, local e sectorial, na perspectiva da defesa dos interesses da Juventude Portuguesa; Fiscalizar o exerccio do poder pblico, particularmente nas matrias mais relevantes para a condio de vida e realizao dos jovens; Intervir, em representao dos jovens portugueses, no processo poltico europeu, a nvel nacional e no quadro da participao portuguesa na Unio Europeia; Promover e apoiar a Lusofonia reforando e incentivando os laos identitrios entre os pases de lngua oficial portuguesa; Contribuir para a definio programtica do PSD e para o estudo e divulgao, adaptada realidade portuguesa, da Social-Democracia;

i)

Promover a formao de uma classe poltica responsvel, informada, rigorosa, eticamente exigente e empenhada na realizao do bem comum. ARTIGO 3) (Democracia Interna)

A organizao interna da JSD democrtica, baseando-se: a) Na liberdade de discusso poltica e no reconhecimento do pluralismo de opinies; b) No respeito de todos pelas decises tomadas segundo os presentes Estatutos; c) Na eleio por voto secreto dos titulares de todos os rgos da JSD; d) Na igualdade de todos os militantes, salvo as excepes previstas nos presentes Estatutos; e) No respeito pelos presentes Estatutos, por parte de todos os militantes e rgos da JSD. ARTIGO 4) (Relaes com o PSD) 1. A JSD a Organizao de Juventude do PSD e nele enquadrada poltica e ideologicamente. 2. A JSD goza de autonomia de organizao e funcionamento, sem prejuzo das formas de ligao orgnica a todos os nveis, nos termos consagrados nos presentes Estatutos e nos do PSD. ARTIGO 5) (Sede Nacional) 1. A Sede Nacional da JSD situa-se na Rua de Buenos Aires, n. 28 - 1, em Lisboa. 2. A mudana da Sede Nacional para local situado fora de Lisboa s poder ser decidida por deliberao tomada em Conselho Nacional. ARTIGO 6) (Smbolo) 1. O smbolo da JSD o aprovado no 1 Conselho Nacional. 2. O grafismo utilizado dever ser, tanto quanto possvel, uniforme e semelhante ao que consta como Anexo I aos presentes Estatutos. 3. O smbolo apenas pode ser alterado por deliberao do Congresso Nacional. 4. Qualquer novo smbolo adoptado dever ser identificvel com o smbolo do PSD. ARTIGO 7) (Finanas) Para cumprimento do disposto na Lei de Financiamento dos Partidos Polticos, as comisses polticas de cada escalo so responsveis pela prestao de contas comisso poltica do escalo imediatamente superior, de acordo com as normas previstas no Regulamento Financeiro da JSD.

ARTIGO 8) (Durao) 1. A JSD tem durao indeterminada. 2. A JSD pode extinguir-se nos seguintes dois casos: a) Por deliberao de 3/4 dos membros do Congresso Nacional em efectividade de funes; b) Por extino do PSD. 3. A deliberao referida na alnea a) no nmero anterior dever ser tomada em reunio expressamente convocada para o efeito. 4. O Congresso Nacional que deliberar a extino da JSD, nomear os respectivos liquidatrios e decidir sobre o destino dos bens. 5. Em circunstncia alguma, podero os bens ser directamente atribudos a qualquer militante da JSD. ARTIGO 9) (Relaes Internacionais da JSD) 1. As relaes internacionais da JSD so conduzidas com base nos princpios fundamentais da JSD, no quadro geral da estratgia poltica do PSD e da JSD, e com total respeito pelos superiores interesses do Estado Portugus. 2. A JSD pode associar-se a organizaes estrangeiras ou filiar-se em organizaes polticas de carcter internacional. 3. A JSD dever procurar a cooperao com as organizaes congneres e afins dos Pases de Lngua Oficial Portuguesa. 4. A JSD apoia e participa activamente na defesa do primado da justia e dos direitos humanos na ordem internacional. 5. A JSD deve acompanhar o processo de construo europeia e participar activamente na definio e fiscalizao das polticas e actuao dos rgos da Unio Europeia.

TTULO II MILITANTES ARTIGO 10) (Militantes) 1. Podem inscrever-se na JSD os cidados portugueses e cidados residentes em Portugal, com capacidade legal para o exerccio de direitos polticos com idade compreendida entre os 14 e os 30 anos, que livremente desejem prosseguir os fins da JSD, contribuir para a execuo das suas tarefas fundamentais, respeitar os Estatutos Nacionais e militar ou vir a militar no PSD. 2. A JSD tem Militantes Menores com idade compreendida entre os 14 e os 18 anos e Militantes Maiores com idade compreendida entre os 18 e os 30 anos.

ARTIGO 11) (Inscrio e Admisso de Militantes Menores) 1. A inscrio e admisso de Militantes Menores faz-se nos termos do presente artigo, na sequncia de pedido de inscrio na JSD expressamente apresentado pelo interessado. 2. O acto de inscrio na JSD pessoal e indelegvel. 3. O pedido de inscrio feito mediante entrega de ficha de inscrio nos Servios Nacionais da JSD, acompanhada de cpia do documento de identificao. 4. O Militante Menor pode escolher livremente a Concelhia em que se inscreve, mantendo porm a inscrio na mesma concelhia por um perodo mnimo de trs anos. 5. O pedido de inscrio por um dos critrios previstos nas alneas b) a d) do nmero anterior dever ser acompanhado do respectivo documento comprovativo. 6. As Comisses Polticas Concelhias e Regionais devero enviar mensalmente para os Servios Centrais da JSD os pedidos de inscrio que receberem. 7. O Conselho Nacional da JSD poder aprovar um regulamento que regule a inscrio dos Militantes Menores atravs da Internet, assegurando a autenticidade e pessoalidade do pedido de inscrio. 8. Os Servios Nacionais da JSD verificam o cumprimento dos requisitos de admisso, comunicando obrigatoriamente ao interessado e respectiva Comisso Poltica Concelhia os casos e fundamentos para a recusa de inscrio. 9. Em cumprimento do princpio de aproveitamento dos pedidos, os Servios Nacionais da JSD devero procurar suprir as incompletudes ou faltas dos pedidos de inscrio de militantes que receberem. ARTIGO 12) (Inscrio e Admisso de Militantes Maiores) 1. A inscrio, admisso, aquisio da qualidade e antiguidade dos Militantes Maiores regulase de acordo com os Estatutos e Regulamentos do PSD. 2. As vicissitudes que afectem a qualidade de militante do PSD afectam imediata e automaticamente a qualidade de Militante Maior da JSD. 3. Os militantes do PSD que tenham idades compreendidas entre os 18 e 30 anos podero aderir igualmente JSD atravs de declarao de vontade para o efeito, seja na ficha de inscrio no PSD, seja em declarao escrita e assinada, entregue posteriormente. ARTIGO 13) (Recusa de Admisso) 1. No prazo de 60 dias contados da inscrio de um Militante Maior ou Menor nos ficheiros nacionais a Comisso Poltica da Concelhia da JSD em que o militante se inscreveu poder aprovar um parecer fundamentado de recusa da admisso desse militante. 2. No caso dos Militantes Maiores a recusa de inscrio prevista no presente artigo ter efeitos apenas na sua qualidade de militante da JSD.

3. Da deciso de recusa de admisso de qualquer candidato por parte da Comisso Poltica Concelhia cabe recurso para a Comisso Poltica Regional, a interpor no prazo de oito dias contados da notificao da deciso recorrida. 4. A inscrio na JSD s pode ser recusada com base em fundamento srio, designadamente: a) Evidncia de comportamento passado inadequado na gesto da coisa pblica; b) Ocorrncias passadas de notria e ostensiva hostilidade ao PSD ou JSD ou atitudes desrespeitosas a dirigentes e lideranas partidrias; c) Evidncia de conduta pessoal indecorosa; d) Incompatibilidade manifesta com os postulados e a orientao poltica da JSD ou do PSD; e) Filiao em outra organizao poltica ou partidria oposta. ARTIGO 14) (Inscrio nos Ficheiros Nacionais) 1. Qualquer militante ser considerado para efeitos eleitorais, referendo interno, rateio de delegados ao Congresso Nacional ou de determinao do nmero de representantes das circunscries a que pertence, a partir do momento em que a sua inscrio conste nos ficheiros nacionais da JSD. 2. A antiguidade dos Militantes Menores conta-se a partir da entrega do respectivo pedido de inscrio nos Servios Nacionais da JSD. 3. Sempre que tal lhes for solicitado, os Servios Nacionais da JSD devero emitir um recibo da entrega de pedidos de inscrio de militantes do qual conste a data da entrega. ARTIGO 15) (Perda de Qualidade de Militante) 1. Perde a qualidade de militante todo aquele que: a) Atingir a idade de 30 anos; b) Completar a idade de 18 anos sem solicitar a sua inscrio no PSD no prazo de um ano; c) Renunciar a essa qualidade por escrito; d) For expulso da JSD, por deciso nos termos estatutrios. 2. A perda da qualidade de militante produz os seus efeitos a partir do momento em que ela se determina definitivamente. 3. Atendendo ao princpio da estabilidade de mandatos, os militantes da JSD que atinjam o limite de idade referido na alnea a) do nmero 1, no decurso de mandato de rgo nacional, regional ou de concelhia para o qual tenham sido eleitos, mantero a qualidade de militante da JSD at completarem o respectivo mandato, embora s possam exercer os direitos de voto inerentes ao respectivo mandato.

ARTIGO 16) (Direitos Fundamentais dos Militantes) So direitos fundamentais dos militantes: a) Participar nas atividades da JSD; b) Contribuir, atravs das vias estatutariamente previstas, para a definio das linhas programticas da JSD e das posies da organizao face aos problemas do Pas, designadamente os da juventude portuguesa; c) Apresentar iniciativas de tomada de posio poltica pelos rgos da JSD; d) Eleger e ser eleito, nos termos estatutrios; e) Propor a admisso de novos militantes; f) Receber formao poltica organizada ou intermediada pela JSD; g) Participar, nos termos dos Estatutos Nacionais, qualquer infraco estatutria ou disciplinar; h) No sofrer sanes disciplinares sem ter as garantias de defesa previstas nos Estatutos e no Regulamento Jurisdicional; i) Receber o Carto de Militante da JSD, no caso de militantes menores de 18 anos. ARTIGO 17) (Deveres Fundamentais dos Militantes) So deveres fundamentais dos militantes: a) Participar nas atividades da JSD, atravs do rgo a que pertenam; b) Guardar lealdade s linhas programticas, respeitar os Estatutos e demais diretrizes da JSD, bem como o programa do PSD; c) Contribuir para a difuso dos ideais defendidos pela JSD junto da juventude portuguesa; d) Contribuir com o seu exemplo para a dignificao da classe poltica e das organizaes partidrias, adoptando uma conduta responsvel e eticamente irrepreensvel; e) No integrar listas candidatas a rgos que concorram contra listas apresentadas pelo PSD. ARTIGO 18) (Pessoalidade do Exerccio de Direitos e Cumprimento de Deveres) O exerccio de direitos e o cumprimento de deveres nos termos dos artigos anteriores pessoal, indelegvel e intransmissvel, salvo nos casos dos militantes inscritos nas Regies Autnomas ou nas Seces de Emigrao, quando tenham de os exercer ou cumprir em Portugal Continental, mediante declarao escrita e assinada pelos respectivos delegantes ARTIGO 19) (Presidentes e Militantes Honorrios da JSD) 1. Podem ser atribudas as seguintes distines honorrias: a) Presidente Honorrio;

b) Militante Honorrio. 2. A distino de Presidente Honorrio pode ser atribuda a antigos Presidentes da CPN da JSD que se tenham notabilizado excecionalmente no exerccio das suas lideranas, pelo servio prestado aos jovens portugueses, e pela promoo dos ideais da JSD. 3. A distino de Militante Honorrio pode ser atribuda a: a) Antigos militantes da JSD que no desempenho de funes em rgos da JSD, tenham contribudo de forma excecional para a promoo do iderio da JSD junto da sociedade portuguesa; b) Personalidades que tenham contribudo para a preservao dos ideais democrticos e da JSD, e se tenham empenhado na defesa dos interesses da Juventude Portuguesa em estreita colaborao com a JSD. 4. A atribuio das distines honorrias da JSD prevista nos nmeros anteriores feita em Congresso Nacional nos seguintes termos: a) As propostas de Presidente Honorrio podero ser subscritas pela Comisso Poltica Nacional, por um conjunto de pelo menos oito Comisses Polticas Regionais, ou por um mnimo de 25% dos Delegados ao Congresso com direito de voto; b) As propostas de Militantes Honorrios podero ser subscritas pela Comisso Poltica Nacional, por um conjunto de pelo menos quatro Comisses Polticas Regionais, ou por um mnimo de 15% dos Delegados ao Congresso com direito de voto; c) A aprovao das distines honorrias carece do voto favorvel de pelo menos 2/3 dos votos expressos, devendo corresponder a mais de metade de todos os delegados com direito de voto no Congresso Nacional. 5. A perda de qualquer das distines honorrias da JSD ser deliberada em Congresso Nacional, por maioria absoluta dos membros presentes, em caso de grave desconsiderao pela Juventude Portuguesa, de afronta pblica JSD ou de desprestgio manifesto. 6. Os Servios Nacionais da JSD organizaro um registo atualizado dos Presidentes e Militantes Honorrios da JSD. 7. As estruturas regionais e concelhias podem atribuir distines honorrias nos termos do seu regulamento interno e os efeitos de tais distines circunscrevem-se s respectivas jurisdies. TTULO III PARTICIPAO ARTIGO 20) (Promoo e Abertura da Participao Poltica) 1. A JSD dever promover a participao ativa de todos os jovens portugueses na sua atividade. 2. Os rgos da JSD devem adoptar formas e ferramentas de atuao que abram as respectivas estruturas participao da sociedade.

ARTIGO 21) (Referendo Interno) 1. Sem prejuzo do seu carcter representativo, os rgos da JSD podero convocar referendos internos, sobre matrias da sua competncia, nos termos dos nmeros seguintes. 2. O Conselho Nacional poder convocar, a pedido da Comisso Poltica Nacional, referendos internos de mbito nacional, aps parecer favorvel do Conselho de Jurisdio Nacional. 3. Os Conselhos Regionais, Plenrios de Concelhia e Plenrios de Ncleo Residencial podero igualmente, a pedido dos respectivos rgos executivos, convocar referendos internos, na rea da sua respectiva circunscrio, sobre matrias da sua competncia, aps parecer favorvel do Conselho de Jurisdio Nacional. 4. Os referendos internos no podero, em nenhum caso, incidir sobre questes internas de carcter financeiro, e sobre a designao, eleio ou nomeao de militantes da JSD para qualquer cargo. 5. O referendo interno tem carcter vinculativo quando nele participar mais de metade dos militantes da JSD da respectiva circunscrio. 6. Os Conselhos de Jurisdio fiscalizaro a regularidade estatutria de todo o processo referendrio. 7. Aplicar-se-o aos referendos internos, com as necessrias adaptaes, as regras que regulam os processos eleitorais da JSD. ARTIGO 22) (Dia Nacional de Debate) 1. Anualmente a JSD organiza, atravs de todas as estruturas polticas territoriais, um Dia Nacional de Debate de Sede Aberta a decorrer em simultneo por todo o Pas e aberto a todos os militantes e simpatizantes da JSD e demais pessoas interessadas. 2. O Conselho Nacional fixa na sua primeira reunio de cada ano qual o tema nacional, o dia e o horrio nico do Dia Nacional de Debate desse ano. 3. As sesses de debate devero realizar-se em todas as estruturas da JSD e ser presididas pela Mesa do respectivo rgo de assembleia ou, na sua falta, pelo rgo executivo. 4. Cada estrutura regional e concelhia poder escolher um tema de incidncia regional ou local a discutir aps o tema nacional. 5. Na sesso de debate podem ser apresentadas, debatidas e votadas propostas especficas que devem ser comunicadas ao rgo executivo de nvel superior. ARTIGO 23) (Direito de Petio) 1. Os militantes da JSD podero apresentar propostas temticas aos rgos de assembleia que estes tero de considerar e discutir sempre que aquelas sejam subscritas por: a) 500 militantes ou 10% dos membros para discusso no Conselho Nacional;

b) 150 militantes ou 10% dos membros para discusso no Conselho Regional; c) 30 militantes ou 25% dos militantes para discusso no Plenrio de Concelhia. 2. Os subscritores referidos nas alneas b) e c) do nmero anterior devero ser militantes da rea de jurisdio do Conselho Regional ou Plenrio de Concelhia ao qual se apresenta a proposta de deliberao. 3. A proposta de deliberao deve apresentar necessariamente os seguintes elementos: a) Descrio da problemtica ou situao em causa; b) Fundamento para a proposta apresentada; c) Deliberao poltica a aprovar pelo rgo em causa; d) Assinaturas dos subscritores em nmero mnimo; e) Identificao do primeiro subscritor e respectivos contactos. 4. As propostas de deliberao admitidas pela Mesa do respectivo rgo sero agendadas para discusso na reunio seguinte do rgo e distribudas pelos membros do rgo. 5. Aps a discusso a proposta dever ser votada, embora com possveis alteraes propostas pelos membros do rgo peticionado ou pelo rgo executivo do mesmo nvel.

ARTIGO 24) (Cibercomunidades e Ciberparticipao) 1. A JSD reconhece a existncia de uma comunidade de jovens militantes e simpatizantes da JSD e do PSD que desenvolvem e aspiram a aprofundar uma atividade poltica e cvica atravs da Internet e das plataformas ali disponveis. 2. Os rgos da JSD devem fomentar a sua presena na Internet, nas redes sociais e nas plataformas digitais e desenvolver ferramentas para enquadrar e aproveitar a participao poltica e cvica daquelas cibercomunidades e dos respectivos jovens membros. 3. O enquadramento da ciberparticipao poltica de um jovem militante ou simpatizante da JSD no exclui ou interfere com a sua plena participao nas estruturas polticas territoriais ou nas estruturas autnomas da JSD. TTULO IV ORGANIZAO CAPTULO I ESTRUTURAS DA JSD ARTIGO 25) (Estruturas da JSD) 1. A JSD organiza-se numa Estrutura Poltica Territorial com os nveis territoriais previstos no Captulo II do presente Ttulo. 2. A JSD conta ainda com as seguintes estruturas sectoriais:

a) Estudantes Sociais-Democratas; b) Jovens Autarcas Sociais-Democratas; c) Grupo de Deputados da JSD; d) Grupos Temticos. ARTIGO 26) (Vinculao da JSD) 1. A JSD vincula-se pelas deliberaes e atuao dos rgos da sua Estrutura Poltica Territorial de acordo com a respectiva hierarquia e mbitos geogrficos de atuao. 2. As estruturas sectoriais da JSD gozam de autonomia funcional e organizativa, devem colaborar com as estruturas polticas territoriais e no podem vincular politicamente a JSD.

CAPTULO II ESTRUTURA POLTICA TERRITORIAL SUB-CAPTULO I DEFINIO DA ESTRUTURA TERRITORIAL ARTIGO 27) (Estrutura Territorial) 1. A Estrutura Poltica Territorial tem os seguintes nveis: a) Nacional; b) Regional; c) Concelhio; d) Ncleo. 2. A Organizao Regional assenta nas Regies cuja delimitao geogrfica fixada pelo Conselho Nacional e que compreende um conjunto de Concelhias. 3. As Concelhias correspondem aos municpios portugueses e o respectivo reconhecimento como estrutura da JSD depende da existncia de, pelo menos, 15 militantes inscritos. 4. Os Ncleos Residenciais so a estrutura territorial mnima da JSD, correspondente rea de uma ou vrias Freguesias de um mesmo municpio, e so constitudas por um nmero mnimo de 10 militantes inscritos na rea de jurisdio do respectivo Ncleo. 5. Podem ser constitudas Seces de Emigrao.

ARTIGO 28) (Seces de Emigrao) Nas Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo, organizar-se-o Seces da JSD de Jovens Emigrantes Portugueses, segundo um estatuto prprio, a aprovar pelo Conselho Nacional, sob proposta da CPN.

SUB-CAPTULO II RGOS NACIONAIS SECO I DISPOSIES GERAIS ARTIGO 29) (rgos Nacionais) So rgos Nacionais: a) O Congresso Nacional; b) A Mesa do Congresso Nacional; c) O Conselho Nacional; d) A Comisso Poltica Nacional; e) O Conselho de Jurisdio Nacional; f) A Comisso Eleitoral Independente. ARTIGO 30) (Gabinete de Estudos) Junto de cada rgo executivo territorial poder formar-se um Gabinete de Estudo, sob a sua orientao. SECO II CONGRESSO NACIONAL ARTIGO 31) (Definio e Atribuio) 1. O Congresso Nacional o rgo mximo da JSD, sendo a assembleia representativa de todos os seus militantes. 2. Tem por objectivos fundamentais a definio das grandes linhas orientadoras da atuao poltica da JSD e a organizao dos seus militantes.

ARTIGO 32) (Competncias) 1. Compete ao Congresso Nacional: a) Alterar as linhas programticas da JSD; b) Aprovar a modificao dos Estatutos da JSD; c) Eleger os rgos Nacionais; d) Apreciar e pronunciar-se sobre a linha poltica do PSD; e) Ratificar o Regulamento Interno; f) Delegar no Conselho Nacional toda a competncia que entenda ser necessria; g) Deliberar sobre as demais competncias previstas nos Estatutos. 2. As deliberaes tomadas no mbito das competncias previstas nas alneas a) e b) do nmero anterior carecem de maioria absoluta dos membros em efetividade de funes. ARTIGO 33) (Composio) 1. Compem o Congresso Nacional, com direito a voto: a) Os delegados eleitos pelas bases em representao das estruturas residenciais, num total no superior a 600, rateados pelas Concelhias, assegurando-se um delegado por cada concelhia, sendo os restantes distribudos proporcionalmente de acordo com o nmero de militantes em cada concelhia; b) Os Presidentes das Comisses Polticas Regionais em funes ou quem os represente.

c) O Presidente e o Secretrio-Geral da Comisso Poltica Nacional;2. So membros do Congresso Nacional sem direito a voto: a) A Mesa do Congresso Nacional;

b) Os restantes membros da Comisso Poltica Nacional;c) Os membros do Conselho Nacional; d) Os Deputados da JSD Assembleia da Repblica e ao Parlamento Europeu; e) O Conselho de Jurisdio Nacional; f) Os Presidentes das Associaes de Estudantes do Ensino Secundrio, das Associaes de Estudantes do Ensino Superior, e os Presidentes das Associaes Juvenis de mbito nacional, que sejam militantes da JSD, nos termos a definir pelo Regulamento aprovado pelo Conselho Nacional; g) 20 Representantes dos ESD a designar segundo as respectivas regras internas; h) 20 Representantes dos JASD a designar segundo as respectivas regras internas; i) Representantes dos Grupos Temticos da JSD num nmero mximo de 20 no total e 3 por Grupo Temtico.

ARTIGO 34) (Sesso) 1. O Congresso Nacional rene em sesso ordinria de dois em dois anos, por convocao do Conselho Nacional e em sesso extraordinria sempre que necessrio por convocao do Conselho Nacional, oficiosamente ou a requerimento de um mnimo de 5% dos militantes, de 3/4 das Comisses Polticas Regionais ou do Congresso do PSD. 2. A organizao do Congresso compete a uma comisso organizadora para o efeito designada pelo Conselho Nacional. 3. O local e a data da realizao do Congresso so definidos pelo Conselho Nacional. 4. A entrega das listas feita at ao fim dos trabalhos do primeiro dia do Congresso. 5. O Congresso Nacional pode funcionar parcialmente em vrios grupos de trabalhos para discutir temas de interesse para a juventude portuguesa. ARTIGO 35) (Mesa do Congresso) 1. A Mesa do Congresso composta por 5 membros, sendo um Presidente, dois VicePresidentes e dois Secretrios. 2. Compete Mesa do Congresso dirigir os trabalhos de harmonia com os Estatutos e o Regulamento do Congresso. SECO III CONSELHO NACIONAL ARTIGO 36) (Definio e Competncias) O Conselho Nacional o rgo responsvel pela orientao poltica geral da JSD definida em Congresso, bem como pela fiscalizao da ao dos rgos nacionais da JSD, competindo-lhe: a) Aprovar os princpios fundamentais da atuao poltica da JSD; b) Apreciar a atuao dos rgos nacionais, bem como dos elementos da JSD nos rgos nacionais do PSD; c) Aprovar o seu Regulamento; d) Aprovar o Regulamento Jurisdicional, sob proposta do Conselho de Jurisdio Nacional; e) Aprovar, nos termos do artigo 34), o local, data e regulamento do Congresso Nacional; f) Exercer as atribuies do Congresso sempre que este no possa reunir, sujeitando as suas decises a posterior ratificao; g) Aprovar o Regulamento do Congresso e designar a sua Comisso Organizadora, sob proposta da CPN; h) Deliberar sobre o rateio e sobre o modo de eleies dos representantes da JSD no Congresso do PSD;

i) j)

Eleger, de entre os seus membros, os representantes ao Conselho Nacional do PSD, pelo mtodo de Hondt; Aprovar as linhas gerais de orientao das relaes internacionais da JSD;

k) Pronunciar-se junto do PSD e da opinio pblica sobre a estratgia eleitoral para a Juventude e sobre as grandes questes nacionais, em especial sobre as questes relacionadas com a Juventude, e ainda sobre as relevantes questes europeias e internacionais, na perspectiva da defesa dos interesses dos jovens portugueses e da defesa do primado da Justia e dos Direitos Humanos na ordem internacional; l) Aprovar o Oramento e as Contas da JSD; m) Eleger uma Comisso Administrativa Nacional, no caso de perda de mandato da CPN, nos termos do disposto nas alneas a) e b) do nmero 1 do artigo 114).; n) Eleger o substituto de qualquer dos titulares de rgos nacionais da JSD em caso de vacatura do cargo ou de impedimento prolongado, exceo do Presidente da CPN; o) Aprovar as listas dos elementos da JSD a indicar como candidatos a deputados nas listas do PSD Assembleia da Repblica mediante proposta da CPN e dos Conselhos Regionais; p) Aprovar as listas dos elementos da JSD a indicar como candidatos a deputados nas listas do PSD ao Parlamento Europeu mediante proposta da CPN; q) Aprovar o Regulamento Eleitoral da JSD; r) Aprovar Regulamentos Internos para todos os rgos no executivos da JSD do mesmo tipo e nvel; s) Aprovar, sob proposta da CPN, o Regulamento Financeiro; t) Aprovar, sob proposta do CJN, o Regulamento Jurisdicional; u) Exercer as demais competncias previstas estatutariamente, na qualidade de rgo mximo, entre Congressos. ARTIGO 37) (Composio) 1. Conselho Nacional composto pelos seguintes membros com direito a voto: a) 55 elementos eleitos em Congresso; b) Os Presidentes das Comisses Polticas Regionais em funes ou quem os represente. 2. So membros do Conselho Nacional sem direito a voto: a) A Mesa do Congresso Nacional; b) A Comisso Poltica Nacional; c) O Conselho de Jurisdio Nacional; d) A Coordenadora Nacional dos ESD para o Ensino Superior; e) A Coordenadora Nacional dos ESD para o Ensino Bsico e Secundrio; f) A Coordenadora Nacional dos JASD; g) O Diretor do Gabinete de Estudos Nacional da JSD; h) O Diretor de Informao da JSD;

i) O Coordenador Nacional para a Formao da JSD; j) O Diretor do Gabinete de Relaes Internacionais; k) Os Secretrios-Gerais Adjuntos, num mximo de trs; l) Os Deputados da JSD Assembleia da Repblica, ao Parlamento Europeu e s Assembleias Legislativas Regionais e os Presidentes de Cmara Municipal, filiados na JSD; m) Os Coordenadores dos Grupos Temticos da JSD. ARTIGO 38) (Sesses) O Conselho Nacional rene em sesso ordinria trimestral, e extraordinariamente quando convocado pela sua Mesa, a pedido da Comisso Poltica Nacional, de 1/3 dos membros que o compem ou de mais de metade dos Presidentes das Comisses Polticas Regionais em efetividade de funes. ARTIGO 39) (Fiscalizao da Comisso Poltica Nacional) A ordem de trabalhos de cada reunio do Conselho Nacional prever a existncia de um perodo em cada reunio reservado fiscalizao da atividade da Comisso Poltica Nacional. ARTIGO 40) (Exonerao da Comisso Poltica Nacional) 1. O Conselho Nacional poder demitir a Comisso Poltica Nacional em sesso expressamente convocada para o efeito. 2. A moo de Censura ser devidamente fundamentada e dever ser aprovada pela maioria absoluta dos membros, com direito a voto, em efetividade de funes. 3. Se a Moo de Censura Comisso Poltica Nacional for aprovada, convocar-se- o Congresso Nacional para eleger, no prazo mximo de 4 meses, os novos rgos nacionais. SECO IV COMISSO POLTICA NACIONAL ARTIGO 41) (Atribuies e Competncias) A Comisso Poltica Nacional (CPN) o rgo executivo superior da JSD e tem como atribuies assegurar a direo permanente da JSD, garantir o cumprimento da linha poltica aprovada pelo Congresso Nacional e zelar pelo regular funcionamento da JSD, competindo-lhe: a) Dar cumprimento s deliberaes do Congresso e dos Conselhos Nacionais; b) Definir as posies da JSD perante os problemas polticos concretos de harmonia com as orientaes do Congresso e dos Conselhos Nacionais;

c) Conduzir as relaes internacionais da JSD e nomear o Diretor e os restantes membros do Gabinete de Relaes Internacionais; d) Promover a formao poltica na JSD e nomear o Coordenador Nacional para a Formao e os restantes membros da Coordenadora; e) Apresentar ao Conselho Nacional relatrios peridicos de atividades da sua atividade e da vida interna da JSD; f) Organizar e dirigir o respectivo secretariado executivo; g) Requerer a convocao do Conselho Nacional; h) Exercer as competncias que lhe forem delegados pelo Conselho Nacional; i) Propor ao Conselho Nacional os elementos a indicar como candidatos a Deputados nas listas do PSD Assembleia da Repblica e ao Parlamento Europeu, nos diversos crculos eleitorais; j) Impulsionar e coordenar a atividade da JSD a todos os nveis, sem prejuzo das atividades especficas dos rgos competentes; k) Propor ao Conselho Nacional, regulamento financeiro que estabelea as normas de prestao de Contas entre os diversos escales da JSD. l) Apresentar ao Conselho Nacional o Oramento e o Relatrio de Atividades de Contas; m) Nomear os Secretrios-Gerais Adjuntos, num mximo de trs; n) Nomear o Diretor do Gabinete de Estudos Nacional e os seus restantes membros; o) Nomear o Diretor de Informao da JSD; p) Nomear o Coordenador Nacional para a Formao da JSD; q) Aprovar o seu regulamento interno. ARTIGO 42) (Composio) 1. Constituem a CPN: a) Um Presidente, Vice-Presidentes num mximo de cinco, um Secretrio-Geral e Vogais, num total compreendido entre 13 e 17 membros eleitos em Congresso Nacional por lista fechada e mtodo maioritrio; b) Um representante de cada Comisso Poltica Regional das Regies Autnomas. 2. Participam, por inerncia, nas reunies da CPN, sem direito a voto: a) O Coordenador do Grupo de Deputados da JSD; b) O Coordenador dos JASD; c) O Coordenador dos ESD para o Ensino Superior; d) O Coordenador dos ESD para o Ensino Bsico e Secundrio; e) O Diretor do Gabinete de Estudos Nacional da JSD; f) O Diretor do Gabinete de Relaes Internacionais; g) O Coordenador Nacional para a Formao; h) O Diretor de Informao da JSD.

3. Os titulares dos cargos previstos nas alneas e), f), g), e h) so nomeados pela CPN. ARTIGO 43) (Reunies) 1. A CPN rene-se mensalmente de forma ordinria e rene-se extraordinariamente sempre que convocada, nos termos do seu Regulamento Interno, pelo seu Presidente, pela Comisso Permanente ou a requerimento de 1/3 dos seus membros. 2. A CPN rene bimestralmente em composio alargada aos Presidentes das Comisses Polticas Regionais ou seus representantes. ARTIGO 44) (Presidente) O Presidente da CPN tem como funes: a) Representar a JSD; b) Presidir s reunies da CPN; c) Apresentar publicamente a posio da JSD perante os problemas de poltica geral. ARTIGO 45) (Vice-Presidentes) Compete aos Vice-Presidentes: a) Substituir o Presidente nas suas ausncias ou impedimentos; b) Apoiar permanente e ativamente o Presidente da CPN no desempenho das suas funes; c) Desempenhar as demais funes para que sejam designados. ARTIGO 46) (Secretrio-Geral) 1. Compete ao Secretrio-Geral: a) Representar a JSD na celebrao de contratos; b) Elaborar e submeter CPN o oramento e Contas dos rgos nacionais da JSD; c) Coordenar e dirigir o secretariado executivo da CPN e demais servios administrativos previstos no Regulamento Interno da CPN; d) Secretariar as reunies da CPN, tomar nota das deliberaes e lavrar a respectiva ata. 2. O Secretrio-Geral ser apoiado, no exerccio das suas funes, pelos Secretrios-Gerais Adjuntos, neles podendo delegar competncias.

ARTIGO 47) (Comisso Administrativa Nacional) 1. Nos casos previstos nas alneas a) e b) do nmero 1 do artigo 114), o Conselho Nacional eleger uma Comisso Administrativa Nacional, que ser composta por 3 membros eleitos pelo Conselho Nacional. 2. O mandato da Comisso Administrativa Nacional no poder ultrapassar os 4 meses e termina com a realizao do Congresso Nacional. 3. Integram igualmente a Comisso Administrativa Nacional os Presidentes das Comisses Polticas Regionais. 4. A Comisso Administrativa Nacional assegura a gesto dos assuntos correntes da JSD e exerce as competncias da CPN, salvo as previstas nas alneas i), l), m), n), o) e p) do Artigo 41). ARTIGO 48) (Gabinete de Relaes Internacionais) 1. Junto da Comisso Poltica Nacional, e sob a sua orientao, constitudo o Gabinete de Relaes Internacionais, que tem como atribuio apoiar a Comisso Poltica Nacional na execuo da poltica de relaes internacionais da JSD. 2. A Comisso Poltica Nacional nomeia os membros do Gabinete de Relaes Internacionais e o seu Diretor. SECO V CONSELHO DE JURISDIO NACIONAL ARTIGO 49) (Atribuies e Competncias) O Conselho de Jurisdio Nacional (CJN) um rgo independente, encarregado de velar pelo cumprimento das disposies legais, estatutrias e regulamentares por que se rege a JSD, observando na sua atuao apenas critrios jurdicos e competindo-lhe: a) Apreciar a legalidade de atuao dos rgos da JSD, podendo, oficiosamente ou mediante impugnao, anular qualquer ato contrrio Lei, aos Estatutos ou aos respectivos Regulamentos Internos; b) Proceder a inquritos que considere convenientes ou que sejam solicitados pelos rgos territorialmente competentes; c) Dar pareceres sobre a realizao de referendos internos; d) Aplicar as sanes disciplinares previstas no artigo 148); e) Emitir pareceres vinculativos sobre a interpretao dos Estatutos e Regulamentos de rgos nacionais e integrao das respectivas lacunas; f) Apreciar a conformidade estatutria de todos os textos normativos da JSD; g) Assegurar o julgamento de recursos em segunda instncia;

h) Propor medidas disciplinares ao Conselho de Jurisdio Nacional do PSD; i) Elaborar o Regulamento Jurisdicional da JSD e submet-lo apreciao do Conselho Nacional; j) Elaborar parecer anual sobre as Relatrio de Contas apresentado pela CPN; k) Em geral, fiscalizar a disciplina, ordenar inquritos e sindicncias, resolver os conflitos, solicitando ou consultando para tal os elementos relativos vida da JSD de que necessite. ARTIGO 50) (Composio do Conselho de Jurisdio Nacional) 1. O CJN composto por 8 elementos eleitos em Congresso Nacional. 2. O Presidente do CJN ser o primeiro elemento da lista mais votada em Congresso e dispe de voto de qualidade. 3. Nos processos em que intervenha em primeira instncia o CJN funcionar em Sees de 3 membros a constituir especificamente para cada processo admitido no CJN. 4. A composio especfica de cada Seo do CJN deliberada em reunio do Plenrio do CJN respeitando os seguintes termos: a) Os 3 membros da Seo do CJN so escolhidos de entre os 8 membros do CJN em efetividade de funes; b) A composio da Seo deve procurar respeitar, proporcionalmente e na medida do possvel, a mesma pluralidade existente no Plenrio do CJN; c) Sempre que possvel no devem integrar dada Seo do CJN membros que militem na mesma Estrutura Regional em que se integra o rgo ou militante cuja conduta est em apreciao. 5. O Plenrio do CJN composto pelos 8 elementos que compem o rgo. 6. Quando o Plenrio do CJN atue em recurso no participaro na deliberao os seus membros que tiverem participado na Seo que decidiu o processo em primeira instncia. ARTIGO 51) (Reunies e Funcionamento) O CJN rene ordinariamente uma vez por ms e extraordinariamente sempre que o Presidente o convoque por iniciativa prpria ou a requerimento de 3 dos seus membros.

SECO VI COMISSO ELEITORAL INDEPENDENTE ARTIGO 52) (Atribuies e Competncias) A Comisso Eleitoral Independente (CEI) um rgo independente, encarregado da organizao e gesto dos processos eleitorais realizados na Estrutura Poltica Territorial da JSD

competindo-lhe a prtica dos atos no mbito do processo eleitoral que no sejam da competncia expressa de outros rgos nos termos do artigo 126). e 128). dos Estatutos. ARTIGO 53) (Composio) 1. A CEI composta por 5 elementos eleitos em Congresso Nacional. 2. O Presidente da CEI ser o primeiro elemento da lista mais votada em Congresso.

SUB-CAPTULO III ORGANIZAO REGIONAL

SECO I (ESTRUTURAS REGIONAIS) ARTIGO 54) (Identificao) As estruturas regionais da JSD incluem as Regies do Continente e as Regies Autnomas dos Aores e da Madeira. ARTIGO 55) (Autonomia das Regies Autnomas) 1. As Regies Autnomas dos Aores e da Madeira tero os seus Estatutos prprios que garantem a necessria autonomia e regularo o respectivo funcionamento e organizao, devendo respeitar os princpios estabelecidos nos Estatutos Nacionais da JSD. 2. As regras relativas aos rgos regionais, concelhios e de ncleo previstas nos artigos seguintes no so aplicveis s estruturas das Regies Autnomas, que nessa matria gozam de autonomia de organizao. SECO II (RGOS REGIONAIS) ARTIGO 56) (rgos Regionais) So rgos Regionais: a) O Congresso Regional; b) Mesa do Congresso Regional; c) O Conselho Regional;

d) A Comisso Poltica Regional.

SECO III CONGRESSO REGIONAL ARTIGO 57) (Definio e Competncia) O Congresso Regional o rgo mximo representativo de todos os militantes da JSD inscritos na regio, competindo-lhe; a) Eleger a Comisso Poltica Regional e a Mesa do Congresso Regional; b) Aprovar a Estratgia Poltica Regional da JSD atravs da discusso de moes globais e sectoriais. ARTIGO 58) (Mesa) 1. A Mesa do Congresso Regional ser composta por um Presidente, por dois VicePresidentes e por dois Secretrios, eleitos por lista fechada e mtodo maioritrio. 2. Compete Mesa do Congresso Regional convocar o Conselho Regional e dirigir os seus trabalhos, bem como os processos respeitantes a atos eleitorais, da competncia daquele Conselho. ARTIGO 59) (Composio) 1. Compem o Congresso Regional com direito a voto: a) Os delegados eleitos pelas bases em representao das estruturas residenciais, num nmero a definir pelo Regulamento Nacional dos Congressos e Conselhos Regionais, rateados pelas concelhias, assegurando-se um delegado por cada concelhia, sendo os restantes distribudos proporcionalmente de acordo com o nmero de militantes em cada concelhia; b) Os Presidentes das Comisses Polticas Concelhias em funes ou quem os represente. c) O Presidente e o Secretrio-Geral da Comisso Poltica Regional 2. Compem o Congresso Regional sem direito a voto a) A Mesa do Congresso Regional;

b) Os restantes membros da Comisso Poltica Regional;c) Os Deputados da JSD eleitos pelos crculos eleitorais total ou parcialmente integrados na Regio; d) Os titulares dos rgos nacionais e inscritos em rgos de base da respectiva Regio;

e) Os representantes das estruturas estudantis, autrquicas e grupos temticos, de acordo com o Regulamento do Congresso e dos Conselhos Regionais. ARTIGO 60) (Reunies e Funcionamento) O Congresso Regional rene de dois em dois anos ordinariamente e, em sesso extraordinria, para efeitos eleitorais. SECO IV CONSELHO REGIONAL ARTIGO 61) (Definio e Competncia) O Conselho Regional a Assembleia representativa de todos os militantes da JSD inscritos na Regio, competindo-lhe: a) Aprovar anualmente o Relatrio de Atividades e Contas e o oramento da CPR, de acordo com o Regulamento Financeiro; b) Propor ao Conselho Nacional os candidatos a deputados da JSD pelos crculos eleitorais cuja rea se integre maioritariamente na respectiva Regio; c) Aprovar, sob proposta da CPR e das Concelhias, os candidatos da JSD s Cmaras e Assembleias Municipais e s Assembleias Metropolitanas; d) Apreciar e discutir a situao geral e local, bem como a atividade da JSD e do PSD; e) Eleger os delegados Assembleia Distrital do PSD, no tendo estes que ser obrigatoriamente membros do Conselho Regional; f) Eleger se for caso disso, os delegados ao Congresso do PSD; g) Aprovar o local, data, horrio e regulamento do Congresso Regional; h) Aprovar a realizao de referendos internos de mbito regional; i) Eleger o substituto de qualquer dos titulares de rgos regionais da JSD, em caso de vacatura ou de impedimento prolongado. ARTIGO 62) (Mesa) 1. A Mesa do Conselho Regional a Mesa do Congresso Regional. 2. Compete Mesa do Conselho Regional convocar o Conselho Regional e dirigir os seus trabalhos e praticar os atos respeitantes a processos eleitorais que sejam da sua competncia nos termos do artigo 126)..

ARTIGO 63) (Composio) 1. O Conselho Regional composto pelos seguintes membros com direito a voto: a) Um conjunto de membros eleitos em Congresso Regional em nmero a definir pelo Regulamento dos Congressos e Conselhos Regionais da JSD; b) Os Presidentes das Comisses Polticas Concelhias em funes ou quem os represente;

c) Os membros eleitos pelas bases em representao das estruturas residenciais, num nmero a definir pelo Regulamento Nacional dos Congressos e Conselhos Regionais, rateados pelas concelhias, assegurando-se um delegado por cada concelhia, sendo os restantes distribudos proporcionalmente de acordo com o nmero de militantes em cada concelhia.2- Compem o Conselho Regional sem direito a voto a) A Mesa do Congresso Regional, que ser tambm a Mesa do Conselho Regional; b) A Comisso Poltica Regional; c) Os Deputados da JSD eleitos pelos crculos eleitorais total ou parcialmente integrados na Regio; d) Os titulares dos rgos nacionais e inscritos em rgos de base da respectiva Regio; e) Os representantes das estruturas estudantis, autrquicas e grupos temticos, de acordo com o Regulamento dos Congressos e Conselhos Regionais. ARTIGO 64) (Reunies e Funcionamento) O Conselho Regional rene-se de trs em trs meses, ordinariamente e, em sesso extraordinria, por convocao da sua Mesa, por iniciativa prpria ou a requerimento da Comisso Poltica Regional, de 1/4 das Comisses Polticas Concelhias em funes, de 20% dos seus membros ou da Comisso Poltica Nacional.

SECO V COMISSO POLTICA REGIONAL ARTIGO 65) (Definio e Competncia) A Comisso Poltica Regional - CPR - o rgo executivo de direo poltica permanente das atividades da JSD, a nvel regional, competindo-lhe: a) Apresentar a posio da JSD, consultando o Conselho Regional, sobre os problemas polticos da Regio; b) Dar execuo s diretrizes dos rgos nacionais; c) Coordenar a ao das Comisses Polticas Concelhias;

d) Estabelecer uma ligao e colaborao efetivas e de duplo sentido entre a Comisso Poltica Nacional e as Comisses Polticas Concelhias; a) Elaborar o Oramento e o Relatrio de Atividades e Contas a apresentar ao Conselho Regional; e) Velar pelo bom funcionamento de toda a atividade da JSD, nomeadamente promovendo todas as iniciativas que visem atingir os objectivos da Organizao; f) Aprovar o seu Regulamento Interno. ARTIGO 66) (Composio) 1. A CPR composta por um Presidente, um ou mais Vice-Presidentes num mximo de quatro, um Secretrio-Geral e Vogais, num total compreendido entre 11 a 15 membros efetivos eleitos. 2. Participam, por inerncia, nas reunies da CPR, sem direito a voto as seguintes entidades se existentes e em funes: a) O Diretor do Gabinete de Estudos Regional; b) O Coordenador Regional para a Formao; c) O Coordenador Regional dos JASD; d) O Coordenador Regional dos ESD para o Ensino Superior; e) O Coordenador Regional dos ESD para o Ensino Bsico e Secundrio. ARTIGO 67) (Reunies) 1. A CPR rene-se mensalmente de forma ordinria e rene-se extraordinariamente sempre que convocada, nos termos do seu Regulamento Interno, pelo seu Presidente, pela Comisso Permanente ou a requerimento de 1/3 dos seus membros. 2. A CPR rene bimestralmente em composio alargada aos Presidentes das Comisses Polticas Concelhias da Regio ou seus representantes.

SUB-CAPTULO IV CONCELHIAS SECO I ARTIGO 68) (rgos da Concelhia) 1. So rgos Concelhios: a) O Plenrio Concelhio;

b) A Mesa do Plenrio; c) A Comisso Poltica Concelhia. 2. As Concelhias com mais de 500 militantes podem instituir um Conselho Concelhio, que funcionar como assembleia representativa dos militantes da JSD inscritos na Concelhia e que exercer as competncias do Plenrio Concelhio com exceo da competncia eleitoral prevista na alnea a) do artigo 69).. 3. A criao do Conselho Concelhio ter de ser aprovada pelo Plenrio Concelhio em sesso extraordinria expressamente convocada para o efeito e com o voto favorvel de 2/3 dos votos expressos. 4. A deliberao prevista no nmero anterior aprovar tambm o Regulamento do

Conselho Concelhio.

SECO II PLENRIO CONCELHIO ARTIGO 69) (Definio e competncia) O Plenrio Concelhio a assembleia de todos os militantes inscritos na rea da respectiva circunscrio, competindo-lhe: a) Eleger a Mesa do Plenrio, a Comisso Poltica Concelhia, os delegados ao Congresso Regional e os delegados ao Congresso Nacional da JSD; b) Aprovar, sob proposta da Comisso Poltica Concelhia, e dos Ncleos Residenciais, os candidatos da JSD s Assembleias de Freguesia; c) Propor CPR e ao Conselho Regional os candidatos da JSD Cmara Municipal e Assembleia Municipal, do respectivo Concelho, a serem includos nas listas do PSD; d) Aprovar o Oramento e o Relatrio de Atividades e Contas da Comisso Poltica Concelhia, de acordo com o Regulamento Financeiro da JSD; e) Apreciar e discutir a poltica geral e local, a atividade da JSD e do PSD, e desenvolver de um modo geral todas as aes tendentes a uma melhor organizao da JSD no Concelho. ARTIGO 70) (Reunies) O Plenrio Concelhio rene-se ordinariamente uma vez por trimestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pela Mesa do Plenrio, oficiosamente, ou a requerimento da Comisso Poltica Concelhia, de 20% dos militantes inscritos na Concelhia, ou da CPR.

ARTIGO 71) (Mesa do Plenrio) 1. O Plenrio Concelhio ser presidido pela Mesa do Plenrio, composta por 3 membros, eleitos por sistema maioritrio simples. 2. Compete Mesa do Plenrio convocar o Plenrio Concelhio e dirigir os seus trabalhos, bem como praticar os atos respeitantes a processos eleitorais que sejam da sua competncia nos termos do artigo 126).. SECO III COMISSO POLTICA CONCELHIA ARTIGO 72) (Definio e competncia) A Comisso Poltica Concelhia - CPC - o rgo representativo de direo poltica permanente das atividades da JSD, a nvel concelhio, competindo-lhe: a) Deliberar sobre os problemas que se colocarem no mbito concelhio, de acordo com as orientaes do respectivo Plenrio e dos rgos regionais e nacionais; b) Organizar e coordenar os ncleos da JSD da respectiva concelhia; c) Propor a recusa de novos militantes, nos termos do artigo 13); d) Elaborar anualmente o respectivo oramento, bem como o Relatrio de Atividades e Contas a enviar, depois de aprovados em Plenrio Concelhio, CPR respectiva, de acordo com o Regulamento Financeiro; e) De um modo geral, contribuir a nvel concelhio, para a expanso e consolidao da JSD, nomeadamente, promovendo encontros e debates para militantes e futuros aderentes.

ARTIGO 73) (Composio) 1. A CPC composta por um Presidente, um ou mais Vice-Presidentes num mximo de trs, um Secretrio-Geral e Vogais, num total compreendido entre um nmero mnimo de 5 e um nmero mximo de 13 membros efetivos. a) Um representante dos jovens autarcas eleitos no municpio a designar de entre estes; b) Um representante dos Ncleos de Estudantes Sociais Democratas existentes no territrio do municpio, a designar entre aqueles. c) O Coordenador Concelhio para a Formao, cuja nomeao cabe CPC.

2. Participam, por inerncia, nas reunies da CPC, sem direito a voto:

ARTIGO 74) (Reunies) A CPC rene ordinariamente de quinze em quinze dias, e em sesso extraordinria sempre que o Presidente a convocar por sua iniciativa, ou a requerimento de 1/3 dos seus membros, ou da CPR.

SUB-CAPTULO V NCLEOS RESIDENCIAIS SECO I DISPOSIES GERAIS ARTIGO 75) (Constituio e delimitao) 1. Os Ncleos Residenciais so criados por deliberao do Plenrio Concelhio sob proposta da Comisso Poltica Concelhia ou de um mnimo de 10 militantes inscritos na rea correspondente ao Ncleo a criar. 2. Os Ncleos podem corresponder rea integral de uma ou mais freguesias do mesmo municpio, conforme deliberao do Plenrio Concelhio. 3. No caso de existirem Ncleos Residenciais do PSD dentro de certa Concelhia, os Ncleos Residenciais da JSD devero ter a mesma rea de jurisdio que aqueles. 4. Os Servios Nacionais da JSD devem organizar registo dos Ncleos Residenciais existentes e em funcionamento na JSD. 5. Para efeitos do disposto no nmero anterior as Comisses Polticas Concelhias devem comunicar aos Servios Nacionais da JSD a constituio dos Ncleos Residenciais na rea da respectiva Concelhia, assim como a respectiva delimitao e eleio de rgos de ncleo. ARTIGO 76) (rgos de Ncleo) Os Ncleos Residenciais tm os seguintes rgos: a) Plenrio de Ncleo; b) Comisso Poltica de Ncleo. SECO II PLENRIO DE NCLEO

ARTIGO 77) (Definio, Composio e Competncia) 1. O Plenrio de Ncleo a assembleia de todos os militantes da JSD inscritos no respectivo Ncleo Residencial, competindo-lhe: a) Eleger a Mesa do Plenrio e a Comisso Poltica do Ncleo Residencial; b) Aprovar o Relatrio de Atividades e Contas da Comisso Poltica, de acordo com o Regulamento Financeiro da JSD; c) Deliberar sobre as linhas gerais de orientao poltica, a executar pela Comisso Poltica; d) Propor aos rgos competentes da Concelhia, os candidatos da JSD Assembleia de Freguesia. 2. O Plenrio de Ncleo rene-se ordinariamente uma vez por trimestre, e extraordinariamente, sempre que convocado pela Mesa do Plenrio, oficiosamente ou a requerimento da Comisso Poltica, de 10 militantes inscritos no Ncleo, ou da CPC. 3. A Mesa do Plenrio composta por trs membros, eleitos por sistema maioritrio simples.

SECO III COMISSO POLTICA DO NCLEO RESIDENCIAL ARTIGO 78) (Definio, Composio e Competncia) 1. A Comisso Poltica do Ncleo Residencial o rgo executivo do respectivo Ncleo Residencial. 2. A Comisso Poltica do Ncleo Residencial composta por um Presidente, um VicePresidente, um Secretrio-Geral e Vogais, at um total de 7 membros efetivos e com o mnimo de 3 membros efetivos. 3. A Comisso Poltica do Ncleo Residencial tem como competncias: a) Deliberar sobre os problemas que se colocarem, no mbito do Ncleo Residencial, em harmonia com as orientaes dos rgos hierrquicos superiores; b) Propor aos rgos concelhios medidas que julgar convenientes; c) Elaborar o Relatrio de Atividades e Contas a aprovar pelo Plenrio do Ncleo Residencial, enviando-o, depois Comisso Poltica de Concelhia, de acordo com o Regulamento Financeiro; d) Dirigir a atividade dos militantes do Ncleo Residencial no meio em que est inserido e colaborar com os demais ncleos do respectivo sector.

ARTIGO 79) (Reunies) A Comisso Poltica do Ncleo Residencial rene mensalmente a ttulo ordinrio, e extraordinariamente, sempre que convocada pelo seu Presidente, por sua iniciativa, ou a requerimento de 1/3 dos seus membros ou da CPC.

CAPTULO III ESTUDANTES SOCIAIS-DEMOCRATAS (ESD) SECO I DISPOSIES GERAIS ARTIGO 80) (Estudantes Sociais-Democratas) Os Estudantes Sociais-Democratas so a estrutura sectorial da JSD em que participam os militantes da JSD que sejam estudantes do Ensino Bsico, Secundrio ou Superior. ARTIGO 81) (Organizao dos ESD) 1. Os ESD tm a seguinte organizao: a) Ncleos de Estudantes Sociais-Democratas; b) Coordenao Regional dos ESD; c) Coordenao Nacional dos ESD. 2. Os Ncleos de Estudantes Sociais-Democratas so a base da organizao dos ESD. 3. O Conselho Nacional da JSD aprova a criao ou alterao do Regulamento dos ESD, sob proposta da CPN, de qualquer das Coordenadoras Nacionais dos ESD ou de um mnimo de 6 coordenadoras regionais dos ESD. 4. Os mandatos dos rgos dos ESD tm a durao de um ano.

SECO II NCLEO DE ESTUDANTES SOCIAL-DEMOCRATAS SUB-SECO I DISPOSIES GERAIS

ARTIGO 82) (Ncleo de Estudantes Social Democratas) 1. O Ncleo de Estudantes Social-Democratas - NESD - a estrutura mnima da JSD, na qual se desenvolve, ao nvel do estabelecimento de Ensino, a ao conducente prossecuo dos fins e das tarefas fundamentais da JSD. 2. Podem existir NESD ao nvel dos estabelecimentos de Ensino Bsico e Secundrio ou equivalente e do Ensino Superior ou equivalente. 3. Ao nvel do Ensino Superior os NESD podem incluir os estudantes de uma academia, de uma instituio de Ensino ou de uma unidade orgnica de uma instituio. ARTIGO 83) (Constituio) 1. O NESD constitui-se com a realizao de eleies para os respectivos rgos ou pela nomeao de uma comisso instaladora com mandato no superior a 3 meses. 2. As eleies e nomeao previstas no nmero anterior so da competncia da respectiva Coordenadora Regional e, no se encontrando esta em funes, da respectiva Coordenadora Nacional dos ESD. 3. A Comisso Eleitoral Independente convocar as eleies para o NESD caso a Coordenadora Regional respectiva ou a Coordenadora Nacional no o faam no prazo de 60 dias aps apresentao de pedido para esse efeito subscrito por 15 militantes da JSD inscritos no estabelecimento de Ensino em causa. SUBSECO II PLENRIO DO NESD ARTIGO 84) (Definio, Composio e Competncia) 1. O Plenrio do NESD a assembleia de todos os militantes da JSD matriculados no respectivo estabelecimento de Ensino ou equivalente. 2. Compete ao Plenrio do NESD: a) Analisar a situao do respectivo estabelecimento de Ensino Superior, no quadro de orientao da respectiva Coordenadora Regional; b) Aprovar os programas de atividade a desenvolver no estabelecimento de ensino em cada ano lectivo; c) Eleger a Mesa do Plenrio e a Direo do NESD; d) Eleger os representantes do NESD ao Plenrio da Coordenao Regional.

ARTIGO 85) (Reunies) 1. O Plenrio do NESD rene ordinariamente uma vez por trimestre, durante o funcionamento escolar do ano lectivo. 2. O Plenrio do NESD rene extraordinariamente, por convocao da Mesa do Plenrio, ou a requerimento da Direo do NESD, de 1/3 dos militantes ou da respectiva Coordenadora Regional. 3. Os trabalhos do Plenrio sero presididos pela Mesa do Plenrio, sendo esta composta por trs membros, eleitos anualmente pelo Plenrio, por sistema maioritrio simples. SUBSECO II DIRECO DO NESD ARTIGO 86) (Definio, Composio e Competncia) 1. A Direo do NESD o rgo executivo do respectivo NESD. 2. A Direo do NESD composta por um Presidente, por um Vice-Presidente, por um Secretrio e por Vogais, at um total de 7 membros efetivos. 3. Compete Direo do NESD: a) Executar as diretrizes emanadas pela Coordenadora Regional e pelo Plenrio de Ncleo; b) Estabelecer os contactos com os demais grupos polticos organizados; c) Prosseguir atividades no meio acadmico prprio, tendo em vista prosseguir os fins da JSD; d) Dinamizar a atividade do NESD. ARTIGO 87) (Reunies) A Direo do NESD rene mensalmente em sesso ordinria, e extraordinariamente, quando convocada pelo seu Presidente, por sua iniciativa, ou a requerimento de 1/3 dos seus membros ou da respectiva Coordenadora Regional.

SECO III COORDENAO REGIONAL SUB-SECO I DISPOSIES GERAIS

ARTIGO 88) (mbito da Coordenao Regional dos ESD) A Coordenao Regional do ESD a estrutura representativa dos estudantes na Regio, filiados na JSD, e que agrupa os NESD nela existentes. ARTIGO 89) (rgos da Coordenao Regional dos ESD) So rgos da Coordenao Regional dos ESD: a) O Plenrio Regional dos NESD; b) A Mesa do Plenrio Regional dos NESD; c) A Coordenadora Regional para o Ensino Superior; d) A Coordenadora Regional para o Ensino Bsico e Secundrio. SUB-SECO II PLENRIO REGIONAL DOS NESD ARTIGO 90) (Definio e Competncia) 1. O Plenrio Regional dos NESD a assembleia de todos os NESD do Ensino Superior ou do Ensino Bsico e Secundrio existentes na respectiva Regio. 2. Compete ao Plenrio Regional dos NESD: a) Aprovar as linhas de atuao e de organizao da Coordenao Regional; b) Analisar os problemas associativos que se colocam no distrito; c) Eleger a Mesa do Plenrio Regional, as Coordenadoras Regionais e os eventuais representantes no Congresso Regional ou no Conselho Regional; d) Aprovar o Relatrio de Atividades das Coordenadoras; e) Promover a troca de experincias entre os NESD; f) Analisar os problemas levantados em cada academia, estabelecimento de ensino ou respectiva unidade orgnica; g) Aprovar as Moes e Propostas a apresentar aos rgos da respectiva estrutura territorial da JSD, ao Plenrio Nacional dos ESD e s Coordenadoras Nacionais dos ESD. 3. Nas eleies para a Coordenadora do Ensino Superior apenas votam os representantes dos NESD do Ensino Superior e nas eleies para a Coordenadora do Ensino Bsico e Secundrio apenas votam os representantes dos NESD do Ensino Bsico e Secundrio. ARTIGO 91) (Composio) 1. Compem o Plenrio Regional dos NESD: a) Os representantes dos NESD do Superior e do Bsico e Secundrio;

b) Os membros da Mesa do Plenrio e das Coordenadoras; c) Os Presidentes das Direes das Associaes de Estudantes ou Acadmicas, que sejam militantes da JSD; d) Um representante da Comisso Poltica Regional da JSD do mesmo mbito territorial. 2. Dispem de direito de voto os membros indicados na alnea a) do nmero anterior. ARTIGO 92) (Reunies) 1. O Plenrio Regional dos NESD reunir ordinariamente uma vez por trimestre, durante o funcionamento escolar do ano lectivo. 2. O Plenrio rene extraordinariamente, por convocao da Mesa do Plenrio, oficiosamente ou a requerimento de uma das Coordenadora, de 1/3 dos seus membros, ou da Comisso Poltica Regional. 3. Os trabalhos do Plenrio sero presididos pela Mesa do Plenrio, sendo esta composta por trs membros eleitos anualmente, pelo Plenrio, por mtodo maioritrio simples. SUBSECO III COORDENADORAS REGIONAIS DOS ESD ARTIGO 93) (Definio, Composio e Competncia) 1. Cada Coordenao Regional dos ESD tem dois rgos executivos distintos que so: a) A Coordenadora Regional para o Ensino Superior; b) A Coordenadora Regional para o Ensino Bsico e Secundrio. 2. Cada Coordenadora composta por um mnimo de 3 e por um mximo de 5 elementos, sendo presididas pelo Coordenador Regional. 3. competncia das Coordenadoras: a) Deliberar sobre as questes que se levantam no mbito da sua atuao; b) Pugnar pelo regular funcionamento dos NESD; c) Aprofundar a relao institucional com as Associaes de Estudantes e Acadmicas; d) Propor as grandes linhas de orientao a defender pela Coordenao Regional em articulao com a Comisso Poltica Regional; e) Elaborar e submeter ao Plenrio o Relatrio de Atividades; f) Aprovar o seu Regulamento Interno; g) Coordenar os rgos de apoio, de acordo com o Regulamento previsto na alnea anterior.

ARTIGO 94) (Reunies) As Coordenadoras renem mensalmente em sesso ordinria, e extraordinariamente, quando convocadas pelo seu Presidente, por sua iniciativa, ou a requerimento de 1/3 dos seus membros, ou da Comisso Poltica Regional.

SECO III COORDENAO NACIONAL SUB-SECO I DISPOSIES GERAIS ARTIGO 95) (Coordenao Nacional) A Coordenao Nacional do ESD a estrutura nacional representativa dos estudantes socialdemocratas. ARTIGO 96) (rgos da Coordenao Nacional dos ESD) So rgos da Coordenao Regional dos ESD: a) O Plenrio Nacional; b) A Mesa do Plenrio Nacional; c) A Coordenadora Nacional dos ESD Superior; d) A Coordenadora Nacional dos ESD Bsico e Secundrio.

SUB-SECO II PLENRIO NACIONAL ARTIGO 97) (Definio e Competncia) 1. O Plenrio Nacional a assembleia de mbito nacional representativa de todos os estudantes sociais-democratas e dos respectivos NESD. 2. Compete ao Plenrio Nacional dos ESD: a) Contribuir para a construo e articulao nacional das polticas da JSD para a Educao, o Ensino, as polticas de formao e demais problemticas que afectem particular ou especificamente os estudantes;

b) Participar na definio da poltica associativa da JSD; c) Contribuir para a articulao nacional da ao da JSD junto dos estudantes e nas academias e estabelecimentos de ensino; d) Pronunciar-se sobre as linhas gerais de orientao e interveno poltica dos estudantes na JSD; e) Eleger a Mesa do Plenrio Regional, as Coordenadoras Regionais e os eventuais representantes no Congresso Nacional; f) Aprovar o Relatrio de Atividades das Coordenadoras. 3. Nas eleies para a Coordenadora Nacional do Ensino Superior apenas votam os representantes das Coordenadoras Regionais do Ensino Superior e nas eleies para a Coordenadora Nacional do Ensino Bsico e Secundrio apenas votam os representantes das Coordenadoras Regionais do Ensino Bsico e Secundrio. ARTIGO 98) (Composio) 1. Compem o Plenrio Nacional dos NESD: a) Os representantes das Coordenadoras Regionais do Superior e do Bsico e Secundrio; b) Os membros da Mesa do Plenrio e das Coordenadoras Nacionais; c) Um representante da Comisso Poltica Nacional da JSD. 2. Dispem de direito de voto os membros indicados na alnea a) do nmero anterior. ARTIGO 99) (Reunies) 1. O Plenrio Nacional reunir ordinariamente uma vez por trimestre, durante o funcionamento escolar do ano lectivo. 2. O Plenrio rene extraordinariamente, por convocao da Mesa do Plenrio, oficiosamente ou a requerimento de uma das Coordenadora, de 1/3 dos seus membros, ou da Comisso Poltica Nacional. 3. Os trabalhos do Plenrio sero presididos pela Mesa do Plenrio, sendo esta composta por trs membros eleitos anualmente, pelo Plenrio, por mtodo maioritrio simples. SUBSECO III COORDENADORAS NACIONAIS DOS ESD ARTIGO 100) (Definio, Composio e Competncia) 1. A Coordenao Nacional dos ESD dirigida por dois rgos executivos distintos que so: a) A Coordenadora Regional para o Ensino Superior; b) A Coordenadora Regional para o Ensino Bsico e Secundrio.

2. Cada Coordenadora composta por um mnimo de 5 e por um mximo de 7 elementos, sendo presididas pelo Coordenador Nacional. 3. competncia das Coordenadoras: a) Deliberar sobre as questes que se levantam no mbito da sua atuao; b) Pugnar pelo regular funcionamento dos NESD e das Coordenaes Regionais; c) Propor as grandes linhas de orientao a defender pela Coordenao Nacional em articulao com a Comisso Poltica Nacional; d) Elaborar e submeter ao Plenrio o Relatrio de Atividades; e) Aprovar o seu Regulamento Interno; f) Coordenar os rgos de apoio, de acordo com o Regulamento previsto na alnea anterior.

g) Aprovar Moes e Propostas a apresentar ao Plenrio Nacional dos ESD e aos rgos nacionais da JSD. ARTIGO 101) (Reunies) As Coordenadoras renem mensalmente em sesso ordinria, e extraordinariamente, quando convocadas pelo seu Coordenador Nacional, por sua iniciativa, ou a requerimento de 1/3 dos seus membros, ou da Comisso Poltica Nacional.

CAPTULO IV JOVENS AUTARCAS SOCIAIS-DEMOCRATAS SECO I DISPOSIES GERAIS

ARTIGO 102) (Definio) A Estrutura Autrquica da JSD, designada por Jovens Autarcas Social Democratas (JASD), tem como funes, coordenar, desenvolver e formar as atividades dos autarcas da JSD em efetividade de funes. ARTIGO 103) (Organizao Interna) 1. O Conselho Nacional aprovar, sob proposta da Comisso Poltica Nacional, o Regulamento de Organizao e Funcionamento dos JASD, que definir, de acordo com os Estatutos Nacionais, a sua organizao, funcionamento e competncias.

2. O Regulamento de Organizao e Funcionamento dos JASD dever prever a existncia de estruturas nacionais e regionais de coordenao dos JASD cujos rgos sero eleitos, direta ou indiretamente, pelos autarcas da JSD. 3. Os rgos nacionais dos JASD podero propor ao Conselho Nacional da JSD alteraes ao Regulamento de Organizao e Funcionamento dos JASD. 4. Os JASD estabelecero formas de ligao orgnica com os Autarcas Social Democratas (ASD) nos termos consagrados nos presentes estatutos e nos dos ASD.

CAPTULO V GRUPO DE DEPUTADOS DA JSD ARTIGO 104) (Grupo de Deputados) 1. O Grupo de Deputados da JSD constitudo pelos Deputados Assembleia da Repblica, eleitos nas listas do PSD, indicados pela JSD. 2. Os Deputados elegero de entre si o seu Coordenador.

CAPTULO VI GRUPOS TEMTICOS ARTIGO 105) (Definio) 1. Um Grupo Temtico uma estrutura de trabalho e discusso cujo mbito corresponde a determinada rea temtica ou assunto especfico e que, no tendo base territorial, agrega os militantes e simpatizantes da JSD que se interessem pela rea temtica ou assunto especfico que objectivo do grupo temtico e que expressem a vontade de integrar o mesmo. 2. As reas temticas e assuntos especficos referidos no nmero anterior podem ter incidncia internacional, nacional, regional ou local. ARTIGO 106) (Fim e Natureza no Representativa) 1. Os Grupos Temticas visam alimentar e participar na reflexo e debate temtico interno da JSD, sem contudo disporem de poder para determinar a posio da JSD. 2. Os Grupos Temticos so destitudos de qualquer representatividade na JSD e as posies por si expressas no vinculam a JSD. 3. Os regulamentos dos rgos territoriais podem conceder representao sem direito de voto a representantes dos Grupos Temticos.

ARTIGO 107) (Constituio) 1. Os Grupos Temticos so criados por iniciativa de militantes da JSD, ainda que eventualmente apoiados por rgos executivos da JSD. 2. O nmero mnimo de militantes requerentes da constituio de grupos temticos depende do mbito geogrfico rea temtica ou assunto especfico em causa: a) 100 militantes para as reas temticas ou temas especficos de mbito nacional ou internacional; b) 50 militantes para as reas temticas ou temas especficos de mbito regional; c) 20 militantes para as reas temticas ou temas especficos de mbito local. 3. Os militantes requerentes devero apresentar ao rgo executivo de nvel territorial correspondente mbito do tema o pedido de constituio de um Grupo Temtico, que dever ser acompanhado de: a) Carta de Princpios, que inclui a proposta de designao do grupo temtico e a definio precisa da rea temtica ou assunto especfico que objecto do mesmo; b) Regulamento de organizao interna; c) Lista dos militantes requerentes, incluindo a respectiva identificao, contactos atualizados e assinatura que confirme vontade de integrar o grupo temtico; d) Indicao do respectivo coordenador inicial. 4. A Comisso Poltica dever decidir no prazo de 30 dias e s poder indeferir o pedido com um dos seguintes fundamentos: a) No cumprimento dos requisitos previstos no presente artigo; b) Conflito com o objecto de Grupos Temticos pr-existentes; c) Manifesta incompatibilidade do objecto e propsito do grupo temtico proposto com os princpios e ideologia da JSD. 5. Na reunio seguinte do rgo de assembleia do mesmo nvel, a Comisso Poltica submeter respectiva ratificao a deciso de aceitao pela Comisso Poltica que produzir efeitos retroactivamente data da deciso da Comisso Poltica. 6. Os Servios Nacionais da JSD mantero um registo atualizado dos Grupos Temticos existentes e em funcionamento. ARTIGO 108) (Atividade) Entre outras atividades, os Grupos Temticos podem: a) produzir documentos temticos que auxiliem os rgos da JSD na tomada de posio; b) incentivar militantes da JSD participao nas suas reunies e discusses; c) convidar independentes a contribuir para os seus trabalhos; d) aprofundar meios de divulgao das suas aes.

ARTIGO 109) (Organizao Interna) 1. Os Grupos Temticos organizar-se-o internamente nos termos do Regulamento Interno. 2. Os Grupos Temticos devero comunicar de imediato aos Servios Nacionais da JSD quaisquer alteraes ao Regulamento Interno, na sua organizao interna, ou na sua composio. ARTIGO 110) (Inscrio nos Grupos Temticos) 1. Os militantes e simpatizantes da JSD podem livremente proceder ou renunciar inscrio em Grupos Temticos existentes, sem que tal importe qualquer limitao sobre os seus direitos e deveres como militante. 2. No caso dos militantes, tal realizao ou cancelamento inscrio dever ser comunicada aos Servios Nacionais da JSD para que essa informao seja averbada no registo do militante. ARTIGO 111) (Extino dos Grupos Temticos) Os Grupos Temticos extinguem-se por: a) deliberao da maioria dos seus membros que sejam militantes da JSD; b) deliberao do rgo que aprovou a respectiva criao; c) inexistncia de militantes da JSD de entre os seus elementos; d) decurso de perodo de um ano sem atividade.

TTULO V FUNCIONAMENTO DOS RGOS

ARTIGO 112) (Durao de Mandatos) 1. Com exceo do disposto nos nmeros seguintes, os mandatos de todos os rgos eletivos da estrutura poltica territorial da JSD tero a durao de dois anos. 2. Os mandatos dos Ncleos Residenciais tm a durao de um ano. ARTIGO 113) (Perda da qualidade de titular de rgo) 1. Perde a qualidade de titular de rgo, aquele que: a) Perder a qualidade de militante, nos termos do artigo 15); b) For suspenso do exerccio das funes, nos termos do artigo 148);

c) Pedir demisso do cargo; d) For abrangido por normas contidas no Regulamento Interno do rgo a que pertence, que culminem na perda de mandato, nomeadamente por faltas injustificadas s reunies. ARTIGO 114) (Perda de mandato dos rgos) 1. Perdem o mandato os rgos relativamente aos quais se verifique: a) A exonerao, nos termos do artigo 117); b) A perda do mandato da maioria dos seus titulares, em conformidade com o artigo anterior; c) A perda do mandato do seu Presidente, em conformidade com o artigo anterior, ainda que se mantenha em funes a maioria dos seus membros, e no caso de o rgo em causa ser um rgo executivo. 2. No caso de perda de mandato da CPN, por fora do disposto nas alneas a) e b) do nmero 1 do presente artigo, o Conselho Nacional eleger uma Comisso Administrativa, com competncia exclusiva para organizar o Congresso Nacional, nos termos do Artigo 47).. 3. No caso de perda de mandato da CPN, nos termos do disposto na alnea c) do nmero 1, esta manter-se- em funes at realizao do Congresso Nacional, que dever ocorrer no prazo mximo de 4 meses. 4. No caso de perda de mandato da Mesa do Conselho Nacional, o Conselho Nacional eleger, nos termos do seu Regulamento, nova Mesa, que completar o mandato da Mesa anterior. 5. No caso de perda de mandato do Conselho de Jurisdio Nacional, o Conselho Nacional eleger, nos termos do seu Regulamento, novo Conselho de Jurisdio Nacional, que completar o mandato do Conselho de Jurisdio Nacional anterior. ARTIGO 115) (Prorrogao de Mandatos) 1. Podero continuar em funes aps o termo do seu mandato os rgos que: a) Tenham j convocado novo ato eleitoral para ter lugar no perodo mximo de 30 dias a contar da data de demisso ou do fim de mandato; b) Ao ato eleitoral que se lhe seguir no for apresentada e ou admitida nenhuma lista a sufrgio. 2. No caso previsto na alnea a) do nmero anterior, a prorrogao do mandato cessa na data para o qual se encontra convocado o novo ato eleitoral, salvo se ocorrer o previsto na alnea b) do nmero anterior. 3. No caso previsto na alnea b) do nmero 1 a prorrogao do mandato no poder ultrapassar o prazo de 60 dias.

ARTIGO 116) (Inexistncia de rgos) 1. Nos casos em que um rgo estatutariamente previsto no esteja em funes, as respectivas competncias sero assumidas pelo rgo imediatamente superior do mesmo tipo. 2. Para efeito do disposto no nmero anterior, so considerados inexistentes os rgos que no estejam constitudos, ou tenham deixado decorrer o prazo mximo de prorrogao de mandato, fixado nos termos do artigo anterior. 3. Os rgos executivos de mbito imediatamente superior podem criar comisses instaladoras em concelhias e ncleos que no possuam o nmero mnimo de militantes necessrio para a sua criao. 4. As funes da comisso instaladora circunscrevem-se criao de condies para o reconhecimento da Concelhia ou do ncleo e a durao do seu mandato no pode exceder os seis meses, no renovvel. ARTIGO 117) (Responsabilidade dos rgos Executivos) 1. Os rgos executivos so politicamente responsveis perante os rgos de assembleia do respectivo nvel territorial, devendo, com regularidade, prestar-lhe Contas da sua atuao. 2. O rgo de Assembleia poder demitir o rgo executivo que elegeu, a todo o tempo, mediante a apresentao de uma Moo de Censura nesse sentido, em sesso extraordinria expressamente convocada para o efeito. 3. A Moo de Censura ser votada por voto secreto. 4. Na votao devero participar um tero dos membros do universo eleitoral e a proposta ser aprovada se obtiver a maioria absoluta dos votos expressos. 5. Na votao da Moo de Censura no podero participar os membros do rgo executivo.

ARTIGO 118) (Convocao de Reunies) 1. As reunies de tipo assembleia sero obrigatoriamente convocadas mediante publicao de convocatria no Povo Livre, com a antecedncia mnima de oito dias. 2. As convocatrias dos plenrios eleitorais e dos previstos ao abrigo do artigo anterior sero obrigatoriamente publicadas com 30 dias de antecedncia. 3. As convocatrias devero conter meno expressa da ordem de trabalhos, dia, hora de incio e local da Assembleia. 4. As convocatrias devero ser publicitadas na pgina oficial da JSD na Internet. 5. Caso a Mesa normalmente competente no convoque as reunies de assembleia no eleitoral dentro do prazo obrigatrio ou perante pedido regular de militantes ou do rgo executivo, deve a Mesa do rgo de assembleia imediatamente superior substituir-se na convocao e direo da reunio.

ARTIGO 119) (Qurum) 1. Os rgos executivos e jurisdicionais de qualquer nvel da JSD s podero deliberar estando presentes mais de metade dos seus membros em efetividade de funes. 2. Os rgos tipo assembleia de qualquer nvel da JSD podero deliberar com a presena de 1/3 dos seus membros em efetividade de funes. 3. Apenas os Plenrios de Concelhia e os Plenrios de Ncleos podero deliberar com qualquer nmero de presenas, 30 minutos aps a hora fixada para o incio da reunio. ARTIGO 120) (Deliberaes) 1. Salvo os casos expressamente previstos nos presentes Estatutos e nos Regulamentos, as deliberaes dos rgos da JSD sero tomadas por maioria dos membros presentes. 2. Sero obrigatoriamente tomadas por voto secreto, todas as deliberaes que se refiram a pessoas. 3. Sempre que se registar empate em qualquer votao no secreta, o presidente do rgo respectivo poder exercer voto de qualidade, excepto em rgos de tipo assembleia. ARTIGO 121) (Regulamento Interno) 1. Todos os rgos executivos da JSD devem elaborar e aprovar o seu regulamento interno. 2. O Conselho Nacional aprovar o Regulamento dos Congressos e Conselhos Regionais.

TTULO VI ELEIES INTERNAS CAPTULO I DISPOSIES GERAIS ARTIGO 122) (Inelegibilidade e Incompatibilidade) 1. S podem ser eleitos para quaisquer rgos da JSD os militantes com antiguidade superior a trs meses. 2. Nas eleies para rgos concelhios e de ncleo que se encontrem sem mandato h mais de um ano podem eleger e ser eleitos militantes com antiguidade superior a um ms. 3. A capacidade eleitoral, ativa e passiva, obriga a uma prvia e ininterrupta militncia de seis meses para eleies regionais e de trs meses para eleies de concelhia e de ncleo residencial, na respectiva rea de circunscrio.

4. incompatvel a acumulao do exerccio de funes no Conselho de Jurisdio Nacional ou na Comisso Eleitoral Independente com qualquer outro rgo da JSD, excepto o de delegado ao Congresso Nacional ou ao Congresso Regional. 5. incompatvel o exerccio simultneo de cargos em rgos executivos e de direo de assembleia no mesmo nvel organizacional, na JSD. 6. incompatvel o exerccio simultneo por mais de 90 dias do cargo de Presidente de dois ou mais rgos executivos da JSD de diferente nvel territorial. 7. incompatvel o exerccio simultneo por mais de 90 dias do cargo de Secretrio-Geral de dois ou mais rgos executivos da JSD de diferente nvel territorial. 8. igualmente incompatvel o exerccio simultneo de cargos executivos equivalentes na JSD e no PSD, a nvel nacional, regional e de concelhia, com a exceo do exerccio de funes no PSD por inerncia de representao da JSD. 9. O Plenrio Concelhio, o Conselho Regional e o Conselho Nacional podem, a ttulo excepcional, e tendo em conta a situao poltica, autorizar a integrao de dirigentes da JSD nos rgos executivos do PSD. ARTIGO 123) (Limitao de Mandatos) A elegibilidade dos titulares de rgos da JSD fica limitada a trs mandatos consecutivos para o mesmo cargo do mesmo rgo do mesmo nvel territorial ou de estrutura sectorial. ARTIGO 124) (Processo Eleitoral e Requisitos de Candidatura) 1. Os atos eleitorais regulam-se de acordo com os Estatutos Nacionais e de acordo com o Regulamento Eleitoral aprovado pelo Conselho Nacional. 2. So requisitos de candidatura: a) Declarao de aceitao de candidatura de todos os candidatos. b) Subscrio por 5% de militantes, at um mximo de 20 membros do rgo competente para a eleio. c) Nmero mpar de membros nas listas candidatas aos rgos executivos e de direo de assembleias, em conformidade com os presentes Estatutos. d) Candidatos suplentes equivalentes a, pelo menos, um quarto do nmero de candidatos efetivos, no podendo estes exceder a totalidade dos candidatos efetivos; e) Apresentao de um Manifesto Eleitoral pelas listas candidatas a rgos executivos, que contenha a Moo de Estratgia ou pelo menos as linhas gerais do programa poltico para mandato. 3. As eleies, para os rgos de tipo Assembleia, para o Conselho de Jurisdio e para a Comisso Eleitoral Independente, devero ser efectuadas por lista fechada, sistema proporcional e mtodo de Hondt e as restantes por sistema maioritrio simples. 4. As listas para todos os rgos da JSD devem ser entregues at s 24 horas do terceiro dia anterior ao comeo dos trabalhos, excepto no caso do Congresso Nacional.

5. Os candidatos s podero integrar uma das listas concorrentes a cada rgo. CAPTULO II ADMINISTRAO ELEITORAL ARTIGO 125) (Princpios da Administrao Eleitoral) 1. Os processos eleitorais da JSD so regidos pelos seguintes princpios fundamentais: a) Democraticidade; b) Independncia relativamente aos candidatos e aos titulares dos rgos a eleger; c) Transparncia e publicidade; d) Igualdade de tratamento e oportunidades dos candidatos. 2. Para melhor concretizao dos princpios previstos no nmero anterior, a administrao eleitoral para as estruturas territoriais cabe a uma Comisso Eleitoral Independente. 3. Os membros da CEI no devem intervir na gesto dos processos eleitorais relativos a rgos das estruturas regionais ou concelhias pertencentes Regio em que esses membros so militantes. 4. O Regulamento Eleitoral assegurar os direitos dos candidatos, designadamente igualdade de tratamento, ao acompanhamento dos atos respeitantes ao processo eleitoral, ao acesso documentao relativa ao processo eleitoral e ao conhecimento e contacto com os membros do colgio eleitoral. ARTIGO 126) (Competncias das Mesas dos rgos de assembleia) 1. As Mesas dos rgos de assembleia so competentes para a prtica dos seguintes atos no mbito do processo eleitoral: a) Comunicar CEI a data, horrio e local para realizao do ato eleitoral, observado o disposto no artigo seguinte; b) Receber as listas candidatas e propor a sua eventual recusa CEI; c) Dirigir o ato eleitoral, incluindo presidir s Mesas de Voto, ao escrutnio e ao apuramento eleitoral; d) Elaborar a ata do ato eleitoral e envi-la CEI; e) Dar posse aos rgos eleitos. 2. Caso a Mesa considere que uma lista entregue no cumpre os requisitos de admissibilidade dever apresentar de imediato CEI uma proposta de recusa de admisso da lista, devidamente fundamentada e acompanhada da documentao entregue pela candidatura.

ARTIGO 127) (Competncias do Conselho Nacional e Conselhos Regionais) 1. A aprovao do local, data e regulamento do Congresso Nacional da competncia do Conselho Nacional da JSD. 2. A aprovao do local, data e horrio dos Congressos Regionais da competncia dos respectivos Conselhos Regionais. ARTIGO 128) (Competncias da Comisso Eleitoral Independente) A Comisso Eleitoral Independente o rgo responsvel pela administrao dos processos eleitorais realizados na Estrutura Poltica Territorial da JSD competindo-lhe praticar todos os atos, com exceo dos previstos nos dois artigos anteriores, e designadamente: a) Organizar e publicar a convocatria para os atos eleitorais, considerando as datas, horrios e locais indicados pelo rgo competente; b) Apurar o colgio eleitoral e a capacidade eleitoral ativa e passiva dos militantes; c) Gerir os cadernos eleitorais e entreg-los aos candidatos e Mesas que presidir ao ato; d) Decidir sobre propostas de recusa de admisso de listas candidatas que lhe tenham sido apresentadas pelas Mesas dos rgos de assembleia; e) Assegurar a regularidade dos atos eleitorais e dirimir qualquer litgio sobre a realizao dos mesmos; f) Receber e gerir as atas dos atos eleitorais; g) Substituir os rgos competentes na prtica dos atos da respectiva competncia caso estes no os pratiquem nos devidos prazos estatutrios ou regulamentares.

TTULO VII OS REPRESENTANTES DA JSD

ARTIGO 129) (Representantes da JSD) Consideram-se Representantes da JSD os eleitos ou nomeados pela JSD em rgos de soberania, regionais e autrquicos, bem como em instituies internacionais, incluindo os Deputados Assembleia da Repblica e ao Parlamento Europeu e autarcas que hajam sido indicados pela JSD para integrar as listas do PSD. ARTIGO 130) (Seleo) Os rgos competentes devero selecionar os candidatos a Representantes da JSD atravs de um processo transparente e regido por critrios de mrito, capacidade especfica para o

desempenho do cargo, tica na conduta e qualidade no desempenho passado de eventuais funes polticas ou cvicas. ARTIGO 131) (Relao com as estruturas da JSD) 1. Os Representantes da JSD devero manter uma relao de colaborao bidirecional e efetiva com a JSD e os respectivos rgos designantes. 2. Os Representantes da JSD devero articular as suas tomadas de posio poltica com os rgos executivos da JSD do nvel territorial correspondente ao do rgo em que representam a JSD. 3. Os Representantes da JSD devero apresentar e discutir periodicamente o respectivo relatrio de atividades com o rgo da JSD que os designou. ARTIGO 132) (Casos Excepcionais de Representao) 1. Os Representantes da JSD mantm a qualidade de representantes at ao final do respectivo mandato. 2. Os Representantes da JSD participam sem direito de voto, por direito prprio nos rgos designantes, enquanto se mantiverem no exerccio do respectivo mandato.

TTULO VIII FORMAO POLTICA CAPTULO I ACADEMIA POLTICA ARTIGO 133) (Definio, atribuio e competncias) 1. A Academia Poltica a estrutura permanente de formao poltica da JSD. 2. A Academia tem como objectivo organizar a prestao de formao poltica de forma permanente e estruturada, direcionada aos dirigentes, militantes e simpatizantes da JSD. 3. Compete Academia Poltica organizar cursos e aes de formao poltica que devero ser realizados em parceria com os rgos nacionais, regionais e concelhios, assim como os das estruturas estudantis e autrquicos. 4. A Academia Poltica da JSD dever colaborar com o PSD e o Instituto Francisco S Carneiro na organizao de atividades pontuais ou permanentes de formao poltica dirigidas aos militantes, simpatizantes e jovens em geral.

5. A Comisso Poltica Nacional deve assegurar a colaborao dos Servios Nacionais da JSD com a Academia Poltica e disponibilizar para a formao poltica uma parte razovel dos recursos humanos, logsticos e financeiros na JSD. ARTIGO 134) (Estrutura) A Academia Poltica gerida pelos seguintes rgos: a) b) c) O Coordenador Nacional pela formao poltica, nomeado pela CPN; A Comisso Executiva, designada pela CPN; O Conselho Consultivo, designado pelo Conselho Nacional.

ARTIGO 135) (Comisso Executiva da Academia Poltica) 1. A Comisso Executiva composta pelo Coordenador Nacional de Formao da JSD e por mais 4 membros a designar pela CPN. 2. Compete Comisso Executiva dirigir a Academia Poltica e, ouvido o Conselho Consultivo, planear o oferta formativa e organizar as atividades de formao.

ARTIGO 136) (Conselho Consultivo da Academia Poltica) 1. O Conselho Consultivo composto por 14 membros designados pelo Conselho Nacional da JSD, devendo, pelo menos metade, corresponder a figuras de reconhecido mrito e competncia pedaggica, tcnica e poltica, que no tero necessariamente de ser militantes da JSD ou do PSD. 2. Compete ao Conselho Consultivo dar parecer sobre as orientaes estratgicas para a formao na JSD e sobre o planeamento da oferta formativa da Academia Poltica, assim como acompanhar e opinar sobre a atividade da Academia Poltica. 3. O Conselho Consultivo rene pelo menos semestralmente por convocao do Coordenador Nacional de Formao da JSD que preside s reunies, embora sem direito de voto.

CAPTULO II FREQUNCIA DE FORMAO POLTICA

ARTIGO 137) (Direito Formao Poltica) Os dirigentes e militantes da JSD tm o direito fundamental de frequentar programas, cursos ou aes de formao poltica bsica sobre partidos polticos e o funcionamento do sistema poltico a organizar pela Academia Poltica da JSD. ARTIGO 138) (Dever de Formao Poltica) 1. Os membros eleitos dos rgos executivos nacionais, regionais e concelhios da JSD e todos os eleitos e nomeados da JSD para cargos pblicos devem frequentar, no prazo de um ano aps a respectiva eleio ou nomeao, uma formao bsica sobre aspectos essenciais do sistema poltico e da gesto pblica. 2. A Academia Poltica da JSD assegura e disponibiliza, atempadamente e em condies acessveis, a oferta de formao poltica bsica prevista no nmero anterior. 3. Os dirigentes referidos no nmero 1 do presente artigo podem cumprir o dever de formao poltica previsto no presente artigo atravs da frequncia e concluso com sucesso de programas ou cursos superiores relacionados com a gesto pblica ministrados por instituies educativas nacionais ou estrangeiras.

TTULO IX COMUNICAO ARTIGO 139) (Imprensa) 1. A JSD pode ter um rgo de imprensa nacional, a criar nos termos de deliberao do Conselho Nacional, coordenado pelo Diretor Nacional de Informao da JSD. 2. O rgo de imprensa nacional da JSD poder ser publicado apenas em formato digital no site da JSD na Internet, podendo ainda ser distribudo por e-mail, em plataformas digitais e redes sociais. 3. Todos os rgos executivos da JSD podero promover boletins informativos com distribuio interna e ou externa, desde que sejam informados o Conselho Nacional e a Comisso Poltica Nacional. ARTIGO 140) (Direito a Domnio e E-mail oficial) 1. Todas as estruturas polticas territoriais e autnomas da JSD tm direito a um endereo personalizado para pgina na Internet e a um endereo oficial de e-mail que derivem do domnio jsd.pt.

2. Os presidentes e secretrios-gerais dos rgos executivos da JSD e os presidentes de mesa da tm direito a um endereo de e-mail personalizado derivado do domnio @jsd.pt. 3. Para obterem os respectivos endereos para pginas de Internet e e-mails personalizados os dirigentes e os rgos executivos das estruturas da JSD devem enviar pedido escrito ao Secretrio-Geral da JSD no qual indiquem o endereo desejado. 4. No caso das estruturas cuja denominao coincida, deve ser adoptada expresso que identifique claramente o tipo de estrutura territorial ou autnoma em causa. 5. Os endereos de pgina e de e-mail s podero ser retirados aos utilizadores em caso de utilizao indevida dos mesmos, designadamente: infeco reiterada com vrus ou malware, ultrapassagem prolongada do limite de capacidade disponibilizada, utilizao para envio de spam, mensagens comerciais ou outro contedo que coloque em risco a segurana e operacionalidade dos servidores utilizados pela JSD. 6. Os utilizadores de endereos e e-mails do domnio jsd.pt obrigam-se a uma utilizao adequada dos mesmos e que no coloque em risco a segurana e operacionalidade dos servidores utilizados pela JSD. ARTIGO 141) (Princpio da Publicidade) 1. Sempre que possvel, os rgos da JSD devem divulgar as suas atividades e tomadas de posio pblicas atravs quer da comunicao social, quer dos canais digitais como a Internet, e-mail, redes sociais e plataformas multimdia. 2. Para assegurar a eficcia da comunicao interna na JSD, as estruturas, dirigentes e militantes da JSD devem manter atualizados os seus dados de contacto junto dos Servios Nacionais da JSD. TTULO X JUSTIA CAPTULO II ORGANIZAO JURISDICIONAL

ARTIGO 142) (Duplo Grau de Jurisdio) 1. As partes nos processos jurisdicionais na JSD tm direito a um grau de recurso das decises jurisdicionais tomadas em primeira instncia. 2. O recurso para o Plenrio do CJN das decises da Seco deste rgo assegura o duplo grau de jurisdio.

ARTIGO 143) (Assistncia administrativa e material) 1. O CJN pode utilizar os recursos humanos, materiais e financeiros dos Servios Nacionais da JSD. 2. O Secretrio-Geral assegurar que os Servios Nacionais da JSD prestaro toda a assistncia ao CJN, disponibilizando-lhe os recursos necessrios sem por qualquer modo interferir nos processos jurisdicionais em curso. ARTIGO 144) (Regulamento Jurisdicional da JSD) O Conselho Nacional aprovar e alterar, sob proposta do Conselho de Jurisdio Nacional, o Regulamento Jurisdicional da JSD, que em respeito das normas destes Estatutos regular, nomeadamente, o funcionamento do rgo de jurisdio, a disciplina interna e as normas processuais.

CAPTULO II DISCIPLINA INTERNA ARTIGO 145) (Competncia) A aplicao de sanes disciplinares da exclusiva competncia do Conselho de Jurisdio Nacional. ARTIGO 146) (Procedimento) 1. Nenhuma sano disciplinar poder ser aplicada sem que previamente tenha sido observado o respectivo procedimento disciplinar. 2. Sem prejuzo do seu carcter oficioso, o procedimento disciplinar passvel de ser instaurado: a) Pelos rgos polticos nacionais da JSD; b) Pelos rgos polticos regionais e locais da JSD que tenham atribuies na circunscrio territorial em que o mil