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107Educação a Distância, Batatais, v. 2, n. 1, p. 107-122, junho 2012

Estilos de aprendizagem no ensino da língua inglesa na modalidade de educação a distância1

Lílian Henriques Dantas 2

Resumo: Considerando a diversidade de estilos de aprendizagem que há no processo ensino-aprendizagem, o trabalho apresentado foi baseado em uma análise de três sites envolvidos com o ensino e a disseminação do estudo da língua inglesa na modalidade à distância. Para tanto, a análise teve como ponto principal explorar os diversos esti-los de aprendizagem, evidenciando as características encontradas no ensino online. O estudo dos estilos de aprendizagem foi exposto por meio de um quadro comparativo, utilizando-se de recursos tecnológicos que a internet oferece, e com base nos estudos de autores que identificaram os principais estilos de aprendizagem encontrados nos indiví-duos. Todo o resultado referente ao aprendizado na modalidade a distância demonstrou que o aluno deve ter autonomia, disciplina e organização seja qual for o seu estilo de aprendizagem.

Palavras-chave: Estilo de Aprendizagem. Ensino a Distância. Autonomia do Aluno.

1 Orientadora: Carolina Scavazza Baldochi. Mestre em Linguística Aplicada pela Universidade de Taubaté (UNITAU). Especialista em Metodologia de Ensino da Língua Portuguesa pelo Centro Universitário Cla-retiano de Batatais (SP). Licenciada em Letras pela mesma Instituição. Docente pela mesma Instituição. E-mail: <[email protected]>.2 Especialista em Metodologia do Ensino a Distância pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais (SP). E-mail: <[email protected]>.

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1. INTRODUÇÃO

Ao contextualizar o amplo tema que trabalha o ensino aprendiza-gem da Língua Inglesa na forma de EAD, se faz necessário compreender as diversas transformações tecnológicas em que o mundo vem enfrentan-do e suas diversas modalidades que auxiliam este processo. Frente a esta problemática, a pesquisa terá um recorte para os estilos de aprendizagem, empregados por alguns sites, que trabalham esta modalidade de ensino.

Segundo Moran (2005), “[...] educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alu-nos estão separados espacial e/ou temporalmente.”

Considerando a afirmação de Moran (2005), podemos dizer que a separação espacial ou temporal é relativa se for vista em diferentes aspec-tos, pois, dependendo da característica de cada aluno, muitos podem se sentir mais à vontade para interagir com o professor online e se sentir mais próximo dele enquanto numa aula presencial com uma sala numerosa não teria essa participação. Essa distância espacial não serve de comparativo para medir a qualidade no ensino e sim o que faz a diferença, neste caso, é a “sensação” de distância percebida pelo aluno.

Pensar no estilo de aprendizagem a partir de uma modalidade cha-mada de Educação a Distância (EaD), requer mais do que a pedagogia tradicional preconiza, ela é a mediação do ensino-aprendizagem capaz de estimular as habilidades e competências em tempo real ou não.

Assim, a educação a distância necessita além de bons recursos tec-nológicos, uma mediação humana com foco em atender as necessidades do aluno, para que ele não perceba essa distância geográfica, fazendo-o sentir-se parte do grupo.

Conforme Mattar (2011, p. 01): “O censo ead.br (2010) organizado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), aponta que em 2008 tínhamos no Brasil 376 instituições que praticavam Ead de for-ma credenciada pelo sistema de Educação”.

A partir destes dados apresentados é possível avaliar se os sites que aplicam o sistema online (Ead) na língua inglesa trazem um conteúdo de


relevância e com isto pretende-se identificar os principais estilos de apren-dizagem.

As instituições de ensino que oferecem cursos na modalidade Ead propõem uma nova forma de educar, com métodos diferenciados, uso de tecnologias, como a internet e sem a utilização do espaço físico. Para que esses cursos sejam colocados em prática é necessário que os conteúdos sejam elaborados especificamente para o programa voltado ao ensino à distância, ou seja, online.

Ainda, segundo Moran (2005):

Na educação à distância encontramos hoje inúmeras possibilidades de combinar soluções pedagógicas adaptadas a cada tipo de aluno, às peculiaridades da organização, às necessidades de cada momento. Te-mos possibilidades centradas nas tecnologias on-line no modo texto, no modo hipertextual, no multimídia. Podemos dar aulas ao vivo a distância por tele ou videoconferência. Podemos combinar aulas com interação via Internet. Podemos combinar cursos com apoio forte no texto impresso e alguma interação pela Internet. Podemos preparar cursos prontos, em pacotes com outros semi-prontos, que se comple-mentam com atividades colaborativas. Podemos elaborar uma pro-posta de curso onde o próprio grupo escolhe o seu caminho.

Além da internet, que é a ferramenta mais utilizada no ensino a dis-tância, há outras ferramentas que envolvem a mediação entre professor e aluno em EAD como: correio, rádio, televisão, vídeos, cd-rom, dvd, tele-fone, fax, entre outros.

Conforme Mattar (2011, p. 04):

É possível fazer Ead, ainda hoje, com baixo nível tecnológico, utili-zando, por exemplo, material escrito ou mesmo telefone. Entretanto, o progresso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) possibilitou uma série de atividades interativas em Ead que passaram a ser consideradas praticamente parte integrante do conceito.


A internet tem um papel relevante na vida dos seres humanos e é considerada por muitos parte de seu cotidiano.

O desenvolvimento da internet e as mudanças dos recursos tecnoló-gicos permitem que o professor possa se organizar melhor e elaborar aulas com mais qualidade.

Em se tratando da educação online, segundo Carvalho (2008, p. 08):

O ambiente de trabalho deixa de estar no computador pessoal do professor e passa a estar online, sempre acessível, a partir de qualquer lugar do planeta com acesso à Internet. Nunca mais o professor corre o risco de se esquecer de trazer alguma coisa para a aula, porque a um clique pode aceder aos seus favoritos no Delicious, aos seus textos, gráficos ou apresentações no Google Docs, às suas imagens no Flickr ou no Picasa, aos seus vídeos no YouTube.

O objetivo em auxiliar os indivíduos a “aprenderem a aprender” com eficiência é uma área de pesquisa muito ampla e que está em constante estudo.

O processo de aprendizagem do ser humano não se dá por completo, ao mesmo tempo, de uma forma igualitária. Cada pessoa assimila parcial-mente e de diferentes formas as etapas da construção de seus conhecimen-tos e são nessas diferenças que a pesquisa irá abordar os estilos de aprendi-zagem, mais especificamente no ensino da língua inglesa online.

Ao tomarmos consciência das características diferenciadas de cada pessoa e as levarmos em consideração no desenvolvimento e na realização de atividades de ensino e aprendizagem, pode-se alcançar bons resultados tanto na área da docência quanto na área discente.

As informações das mais variadas formas podem ser transmitidas ao aluno, mas como interpretá-las de maneira eficiente depende muito da forma em que o professor as trabalha.

Belho e Kalatzi (2006, p. 02 apud FELDER, 1998) entende que:

O estilo de aprendizagem deve ser diversificado, pois se o profes-sor utiliza uma abordagem que privilegia um determinado estilo de


aprendizagem, os alunos que não têm essa mesma habilidade desen-volvida podem ter dificuldades no aprendizado e podem perder o interesse em aprender.

Neste sentido, as dimensões de estilos de aprendizagem segundo Felder e Silverman (1987), podem ser definidas como: “[...] aprendizes Sensoriais x Intuitivos, aprendizes Visuais x Verbais, aprendizes Ativos x Reflexivos, aprendizes Seqüenciais x Globais”.

Os aprendizes Sensoriais são pessoas que não se limitam a teorias, são indivíduos práticos, detalhistas, memorizam acontecimentos e situa-ções sem muito esforço.

Os Intuitivos são mais atentos a teorias e significados, são rápidos em seus trabalhos.

Os aprendizes Visuais são atraídos por vídeos, imagens e às demons-trações enquanto os aprendizes verbais memorizam mais facilmente com explicações através de palavras, oralidade e escritas.

Os aprendizes Ativos necessitam passar pelas experiências para po-der entender o que está proposto, gostam de debates e de interagir com a turma. Os aprendizes Reflexivos são individualistas, precisam de um pra-zo para refletir e assim iniciar seus estudos.

Os aprendizes Sequenciais são indivíduos organizados e processam os conhecimentos adquiridos de forma progressiva. Os aprendizes Glo-bais precisam ter uma visão ampla de tudo o que está sendo informado.

Considerando os diversos estilos de aprendizagem encontrados, não podemos afirmar que cada indivíduo tenha somente um estilo de apren-dizagem, assim sendo não há um único estilo para um único aluno, por-tanto, os docentes podem e devem planejar aulas que explorem os estilos preferenciais de cada um, sem descartar a possibilidade de fazer uso dos estilos não preferenciais.

Para Felder (s.d.), tais circunstâncias “[...] promovem o aperfeiçoa-mento da aprendizagem dos estudantes, a satisfação com a própria instru-ção e a autoconfiança.”

Assim, o aluno que estuda na modalidade à distância deve ter como característica a autonomia, a organização e a disciplina.


A teoria dos estilos de aprendizagem é uma ferramenta que auxilia o professor no planejamento e na criação de diversas atividades que po-dem se adaptar ao ensino online abrangendo os mais diferentes estilos de aprendizagem.

Segundo Hoffmann (2009, p. 140):

Quanto mais amplas forem as oportunidades de acompanhar o alu-no, em sua interação com o objeto de estudo, agindo sobre ele ou a partir de agentes culturais mediadores, maior será o conhecimento das estratégias de aprendizagem desenvolvidas e dos conceitos de que se apropria.

A partir da afirmação da autora acima, entende-se que o aluno terá me-lhor proveito em seus estudos quando sentir que os conteúdos apresentados possam interagir em seu cotidiano, fazendo a diferença ao meio em que vive.

A seguir podemos visualizar dois modelos de aprendizagem, segundo Heide e Stilborne (2000, p. 28):


O modelo antigo de aprendizagem nos mostra um ensino tradicio-nal, onde o professor é o centro das atenções, é a autoridade em si, que transmite o conhecimento sem nenhuma forma de interação entre aluno- professor e professor-aluno.

O modelo novo de aprendizagem é um modelo que trabalha em equipe, onde o aluno interage com o professor e desenvolve suas habilida-des, adaptando-se às constantes mudanças no mundo globalizado.

Segundo Levy (2009), “O mundo das ideias é o ciberespaço, que per-mite a interconexão e, portanto, a ubiqüidade”, ou seja, é possível aprender se adaptando às várias transformações que ocorrem no processo ensino-aprendizagem.

A modalidade de ensino EaD tem seus estilos próprios de aprendi-zagem, mas muitas vezes são confundidas pelos usuários (alunos) com a aprendizagem tradicional presencial, quanto à forma em que o conteúdo é apresentado, pois no ensino tradicional o aluno é um sujeito passivo, fazendo o papel de ouvinte, enquanto na modalidade Ead, precisa ser au-tônomo e disciplinado.

Para a comparação dos estilos de aprendizagem será montado um quadro, onde a navegação do site será analisada e exposta por meio de caracte-rísticas dos estilos de aprendizagem. Através dessa pesquisa podemos res-saltar a importância de se adequar os estilos de aprendizagem à educação online, no sentido de evidenciar o que há de melhor na modalidade de educação à distância.

Deve-se levar em consideração nesta análise que a grande maioria dos usuários desta modalidade de ensino EaD, são pessoas com pouco tem-po para se dedicar (acessar o site da escola), portanto ele deve ser o mais amigável e prático possível, onde com no máximo dois cliques se chega ao conteúdo desejado.

A metodologia de análise de conteúdo foi utilizada na comparação entre os sites de ensino de língua inglesa, citados anteriormente, para per-ceber a frequência em que os templates são acessados e sua correspondên-cia com os estilos de aprendizagem.

Segundo Bardin, (1977, p. 31):


Análise de conteúdo é um conjunto de técnicas de análise das comu-nicações. Não se trata de um instrumento, mas de um leque de ape-trechos; ou, com maior rigor, será um único instrumento, mas mar-cado por uma grande disparidade de formas e adaptável a um campo de aplicação muito vasto: as comunicações.

Assim, entendemos que há uma grande oportunidade de aprendiza-do que pode ser adaptada aos diversos estilos de aprendizagem que encon-tramos na modalidade EaD.

Ainda, segundo Bardin (1977, p. 95), as diferentes fases da análise de conteúdo organizam-se em três etapas: “[...] a pré-análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados, inferência e interpretação”.

Na primeira etapa, a pré-análise, foram escolhidos os sites que pro-põem o ensino da língua inglesa na modalidade à distância, na segunda etapa os sites foram analisados tendo como base as estratégias de comuni-cação utilizadas no ensino Ead como: fóruns, formas de contato, intera-ção entre tutor-aluno e a disposição dos materiais a serem utilizados para o processo ensino-aprendizagem.

A terceira etapa, o tratamento dos resultados, se deu com o estabe-lecimento de quadros comparativos medindo a frequência ponderada em que os estilos de aprendizagem e as ferramentas utilizadas são percebidos na modalidade Ead de ensino.

Toda esta análise foi possível e factível colocando-se no lugar do aprendiz, para entender as dificuldades e facilidades que existem na adap-tação contínua das inúmeras mudanças do mundo moderno.

Neste sentido esta adaptação está fortemente ligada aos objetivos de aprendizagem, e a forma em que ele é tutorado para a utilização de novas tecnologias.

A compreensão dos estilos de aprendizagem na modalidade online está diretamente ligada à forma como o aluno aprende, e como é capaz de melhorar seu desempenho para aplicação na vida pessoal e profissional.

A seguir o quadro comparativo dos estilos de aprendizagem confor-me a metodologia de análise de conteúdo:


Quadro 1 – Análise comparativa

Fonte: Adaptado de Bardin (1977).


2. SITES

2.1 Site A: Inglesonline3

O site é composto por uma equipe de um professor online e quatro professores colaboradores dispondo de uma determinada área gratuita composta de dicas de inglês, lições de pronúncia, atividades, leitura, entre-vistas, áudio, imagens e vídeos. O curso pago oferecido é o básico e parte do pré-intermediário, sendo que o aluno tem dez meses de acesso para baixar todos os materiais.

Entre as cinquenta lições principais há testes para compreensão, re-visões, lições com listen and speak e diálogos.

O recurso mais utilizado é o screencast que são apresentações com áudio e imagens, há também exercícios escritos com atividades orais onde o aluno baixa o arquivo e o ouve para depois repeti-lo.

A área do listening utiliza-se do recurso de áudio, tendo também o arquivo com a transcrição da fala para o aluno baixar e ouvir quantas vezes achar necessário.

No site, logo na página principal, encontra-se recursos como Podcast (arquivo de áudio), PodcastItunes (reprodutor de áudio e vídeo). Também na página principal encontramos um guia com mais de 400 links de sites para aprender e ensinar inglês, categorizados por tópicos, composto por áudio, escrita, leitura, vídeo, gramática e exercícios.

O aluno é avaliado por testes de compreensão, cada um aparecendo após certo número de lições. Esses testes envolvem compreensão auditiva e atividades orais, e foram desenvolvidos para o aluno avaliar o seu pro-gresso.

Para obter um certificado de aproveitamento, o aluno (quando achar que está apto) passa por uma avaliação oral/escrita com o professor atra-vés de Skype, email ou outro recurso tecnológico e ter um aproveitamento considerado satisfatório.

3 INGLESONLINE. Disponível em: < http://www.inglesonline.com.br/>. Acesso em: 10 set. 2011.


Como isso envolve recursos adicionais (tempo individual de um professor), há um custo extra, não apresentado no site.

Visualizando a metodologia desenvolvida pelos professores no site observa-se que é um site com características de autonomia, pois depende muito do aluno treinar os listenings solicitados e desenvolver as atividades propostas.

Há uma área de interação entre professor e aluno no final de cada exercício com espaço para deixar dúvidas e comentários.

O inglesonline não oferece interação entre outros participantes visto que o aluno pode iniciar o curso a qualquer momento, sem a necessidade de formar turmas.

2.2 Site B: Englishexperts4

Este site teve início em outubro de 2006 com a intenção de manter um repositório online com links interessantes de inglês, cursos gratuitos na internet e treinar um pouco o inglês escrito.

É um site de dicas de inglês online gratuito, torna-se, porém um cur-so livre armazenando gramática, leitura, vocabulário e pronúncia.

Não há uma sequência a ser seguida entre as lições disponibilizadas, é um site versátil que, também, indica livros e dicionários.

Há os fóruns e os chats, onde os membros expõem suas dúvidas, crí-ticas e sugestões estimulando assim interação entre o tutor e os demais participantes.

É disponibilizado um espaço para se tornar um colaborador do site, encaminhando assuntos pertinentes ao estudo da língua inglesa.

Utiliza-se de vários recursos tecnológicos e das redes sociais para re-cebimento de dicas como Twitter, Facebook, Orkut e E-mail.

O site englishexperts é totalmente autônomo, o próprio aluno faz o seu roteiro e tem a oportunidade de expor dúvidas através de chats e fó-runs.

4 ENGLISHEXPERTS. Disponível em: < http://www.englishexperts.com.br/>. Acesso em: 10 set. 2011.


As informações dispostas dão ênfase ao processamento da leitura e a escrita, os participantes utilizam-se preferencialmente os chats e os fóruns para sanar suas dúvidas, interagindo com os demais membros.

2.3 Site C: Teclasap5

O site teclasap foi um informativo semanal distribuído gratuita-mente por e-mail de 1999 a 2005. Em seu conteúdo havia curiosidades, expressões idiomáticas, os erros mais comuns e como evitá-los, provérbios etc. Essa newsletter chegou a ter mais de 70 mil assinantes. Atualmente todo esse material faz parte do novo site com inclusão de conteúdo dia-riamente.

É um site gratuito que disponibiliza diversos assuntos relacionados ao ensino da língua inglesa.

O site não oferece um curso regrado com capítulos a serem segui-dos, é composto por informações diárias de dicas que contém pronúncia, vocabulário, gírias, aspectos culturais, todos com sua devida tradução e transcrição dos fonemas.

É interligado a vários recursos da internet e com as redes sociais como Youtube, Facebook, Linkedin, Twitter, Feedburner e também uma newsletter que é enviado a todo membro cadastrado.

O teclasap é indicado para quem não tem o devido tempo em se de-dicar a lições roteirizadas, porém é necessário ser disciplinado para acom-panhar todas as atualizações que são realizadas diariamente.

É recomendado para quem tem a regular participação em redes so-ciais, para quem tem a característica da autonomia, pois não há nenhum tipo de orientação a ser seguida no site.

5 TECLASAP. Disponível em: < http://www.teclasap.com.br/> Acesso em: 10 set. 2011.


3. CONCLUSÃO

Ao analisar o conteúdo dos três sites envolvidos com o ensino da língua inglesa na modalidade Ead, podemos perceber que a característica fundamental para o aluno absorver o melhor do ensino é, sem dúvida, a autonomia e a disciplina.

O site inglesonline apresentou uma forma de ensinar centralizada na audição e com propostas de exercícios individuais que tendem a interes-sar os alunos mais instrospectivos e com facilidade na expressão escrita. É apresentada também uma organização dos conteúdos divididos por as-suntos, o que facilita a busca.

Ao fazer um comparativo com os estilos de aprendizagem apresen-tados por Felder e Silverman (1988), encontramos os estilos Visual x Ver-bal x Reflexivo. Os indivíduos visuais aprendem melhor com informações que se apresentam com figuras, gráficos e demonstrações, os verbais com as informações por meio de palavras faladas (utilizadas nos arquivos de áudio) e os Reflexivos que tem preferência por trabalhos individuais.

O site englishexperts apresentou uma preferência para indivíduos Indutivos x Ativos, os estudantes ativos tem habilidades para participar de trabalhos em grupo, o que é proposto nos fóruns e chats e os indutivos organizam as informações a partir dos dados específicos para compreen-der o assunto exposto. É um site dinâmico e jovem onde o indivíduo pode utilizar-se do recurso MSN, tirando dúvidas por troca de mensagens ins-tantâneas.

O site teclasap apresentou preferência por indivíduos Visual x Glo-bal, sendo que os indivíduos globais precisam de todo o conteúdo apre-sentado de uma só vez, o que é disposto no site e também os indivíduos visuais com informações seguidas de figuras e desenhos.

Para finalizar, conclui-se que o ensino Ead é uma modalidade que, em conjunto com os demais estilos de aprendizagem, exige total dedica-ção do indivíduo, autonomia e disciplina, sendo assim possível aprender e alcançar seus objetivos.


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Title: Learning styles in english language teaching in distance education mode.Author: Lílian Henriques Dantas.

ABSTRACT: Given the diversity of learning styles that are in the teaching-learning process, the present study was based on an analysis of three sites involved in the teaching and dissemination of the study of English in distance mode. To this end, the analysis was the main point to explore the various learning styles showing the features found in online teaching.The study of learning styles was exposed through a comparative framework using te-chnology resources that the Internet offers and based on studies of authors who have identified the main learning styles found in individuals. All results for the learning in the distance showed that the student should have autonomy, discipline and organization are what your learning style.Keywords: Learning Style. Distance Learning. Learner Autonomy.

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