Estimulação Precoce em Crianças com Idade de 1 a 2 Anos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE- CCBS

CURSO DE FISIOTERAPIA

ESTIMULAÇÃO EM CRIANÇAS COM IDADE DE 1 A 2 ANOS

CAMPO GRANDE - MS

2013

ESTIMULAÇÃO EM CRIANÇAS COM IDADE DE 1 A 2 ANOS

CAMPO GRANDE – MS

2013

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INDÍCE DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 ATIVIDADE PARA EQUILIBRIO. .......................................................................... 26 FIGURA 2 ATIVIDADE PARA CONTROLE DE MOVIMENTO NO ESPAÇO. .................................. 27 FIGURA 3 ATIVIDADE PARA MANIPULAÇÃO DE OBJETOS. ................................................... 28 FIGURA 4 ATIVIDADE PARA APERFEIÇOAR DIFERENTES FORMAS DE DESLOCAMENTO. ......... 28

FIGURA 5 ATIVIDADE DE EQUILÍBRIO. ............................................................................. 29 FIGURA 6 ATIVIDADE PARA APERFEIÇÕAR FORMAS DE DESLOCAMENTO. ........................... 30 FIGURA 7 ATIVIDADE PARA DESENVOLVER O EQUILÍBRIO. ................................................. 31 FIGURA 8 ATIVIDADE PARA AMPLIAR O CONTROLE DE MOVIMENTOS NO ESPAÇO................. 31 FIGURA 9 ATIVIDADE PARA MANUSEI DE OBJETOS. .......................................................... 32 FIGURA 10 ATIVIDADE PARA APERFEIÇOAR DIFERENTES FORMAS DE DESLOCAMENTO. ...... 33 FIGURA 11 ATIVIDADE PARA DESENVOLVER EQUILÍBRIO. .................................................. 33 FIGURA 12 ATIVIDADE PARA DESENVOLVER MANUSEIO DE OBJETOS. ................................ 34

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5

2. OBJETIVO ............................................................................................................ 6

3. METODOLOGIA ................................................................................................... 7

4. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 9

Características Gerais Dos 12 Aos 13 Meses .......................................................... 9

Características Gerais Dos 13 Aos 14 Meses ........................................................ 10











4.1 MATERIAL E ATIVIDADES DE ESTIMULAÇÃO PSICOMOTORA SEGUNDO AS

AREAS DE DESENVOLVIMENTO ........................................................................... 20

Área sensória-perceptiva........................................................................................ 20

Área motora ............................................................................................................ 22

Área cognitiva ......................................................................................................... 23

Área da comunicação ............................................................................................. 24

4.2 ATIVIDADES DE ESTIMULAÇÃO MOTORA ...................................................... 26

Primeiro Trimestre .................................................................................................. 26

Segundo Trimestre ................................................................................................. 28

Terceiro trimestre ................................................................................................... 30

Quarto trimestre ..................................................................................................... 32

5. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 35

6. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 36

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1. INTRODUÇÃO

Todo plano de estimulação (intervenção) deve desenvolver- se sob uma

atmosfera afetiva, de acolhimento, calor humano e contenção, visando assim à

geração de confiança e segurança na criança, afastando com isso a ansiedade, em

que ela estará em condições de aprender e integrar apropriadamente a estimulação

que lhe é proporcionada. Assim, o planejamento deve ser feito em função das áreas

mais significativas do desenvolvimento da criança, principalmente entre zero a três

anos de idade. Também com maior ênfase naqueles aspectos mais carentes

observados no comportamento de crianças que apresentam déficit funcional no seu

desenvolvimento.

As atividades planejadas visando à estimulação de crianças devem ser

simples, diferenciadas e interessantes à criança, para que possam ser repetidas em

casa pelos familiares e adaptadas às variações de humor da criança, momentos de

alerta, sonolência e outras situações (Brêtas, 2006). Devemos nos preocupar com o

local de realização das atividades de estimulação, e com a forma de efetuá-la,

individual ou coletiva. Os locais destinados às sessões de estimulação devem ser

razoavelmente amplos e abertos, mas protegidos e não devem oferecer perigo para

que a criança tenha liberdade para arrastar-se, engatinhar ou correr.

O equipamento e material devem ter diversidade nos tamanhos, cores e

espessuras, e que sejam atraentes e estimuladores para a criança. Em espaços

mais organizados para estimulação, recomendam-se como equipamentos essenciais

escadas móveis e escorregadores providos de corrimão apropriados, cadeiras de

balanço, tanques de areia, pias para brincar com água, colchonetes, barras, bolas

de tamanho grande, balanços, cilindros, pranchas inclinadas, túneis e caixas para

arrastar-se, engatinhar, subir e outros objetos e brinquedos adequados à idade de

cada criança. Para possibilitar um desenvolvimento equilibrado, com aumento do

potencial resistente, garantido uma melhor evolução nas etapas posteriores da vida

do sujeito, devemos observar as metas a serem realizadas para alcançar as

finalidades propostas para estimulação.

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2. OBJETIVO

A estimulação nos primeiros anos de vida desempenha relevante no papel no

desenvolvimento da criança e pode condicionar o ritmo do crescimento de suas

capacidades mentais. Há evidencias de que o enriquecimento do ambiente, com a

estimulação adequada e variada, acelera o desenvolvimento infantil. Por outro lado,

quando é excessiva ou inapropriada pode causar tantos danos quanto a sua

ausência. No caso de crianças com defasagem em seu movimento, a estimulação

significa começar as atividades estimuladoras antes que os padrões de movimento

sejam estabelecidos. As principais metas a serem alcançadas com a estimulação

são as seguintes: propiciar uma boa organização psicomotora de base; propiciar a

execução e o controle apropriado dos movimentos, posturas adequadas, ritmo,

locomoção independente, noção espaço-temporal, coordenação específica e

coordenação dinâmica; desenvolver as capacidades sensório-perceptivas,

desenvolver o potencial das atividades mentais; desenvolver a interação dinâmica

da criança com seu meio ambiente; desenvolver na criança habilidades para

comunicar-se com o meio ambiente; reconhecimento do esquema corporal.

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3. METODOLOGIA

Entre o primeiro e o segundo ano de vida a criança começa a andar e,

portanto, a ganhar independência para explorar o meio. É uma etapa marcada

especialmente pelos sucessos motores amplos e pela aquisição de destrezas

socioafetivas, cognitivas e de linguagem que permitirão à criança diferenciar-se

ainda mais das demais pessoas e perceber a si mesma como um ser autônomo.

A crescente capacidade de deslocamento da criança, somada à sua

curiosidade pelos objetos, pode determinar que os adultos detivessem de forma

reiterada as iniciativas de exploração com um não ou um pare. As negociações,

ainda que sejam importantes para impor limites, não devem suprimir o desejo de

exploração da criança.

Sua motricidade fina também é uma importante área de desenvolvimento. Aos

16 meses de idade, abotoará botões grandes, aos 20 meses fará traços horizontais,

verticais e em vaivém, e aos 24 meses a pinça estará aperfeiçoada, a ponto de ela

ser capaz de pegar pequenas bolinhas para colocá-las numa garrafa. Fará torres de

8 a 10 cubos, folheará as páginas de um livro de uma em uma e iniciará o uso da

tesoura.

O desenvolvimento da linguagem, além de relacionar-se com o pensamento,

tem suas bases nas relações afetivas da criança com seus pais. Por isso,

indispensável destacar a importância do carinho e do fortalecimento dos vínculos

afetivos que se vêm formando desde antes do nascimento.

As aquisições da linguagem também contribuirão para o desenvolvimento da

autonomia da criança, pois ela será capaz de postergar seu choro para tratar de

expressar verbalmente aquilo que deseja. Seu vocabulário crescerá, de umas seis

palavras aos 12 meses para algo entre 150 e 300 palavras ao completar 2 anos,

com o que melhorará sua capacidade de expressão verbal. Narrará de forma muito

breve algum acontecimento importante do dia e dirá frases curtas, ainda com

limitações de sintaxe.

Sua capacidade de memória crescerá, podendo assim realizar imitações

diferidas e aprender novas palavras. Em torno de 20 meses surgirá o pensamento

simbólico e com ele o jogo simbólico, atividade lúdica necessária para experimentar

e aprender através da ação.

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Ganhará em autonomia e autossuficiência. Se aos 12 meses tentava comer

com seus dedos, usava fraldas e demonstrava um grande medo de estranhos, aos

24 meses será capaz de manusear colher, aproximar se mais dos adultos e controlar

de maneira voluntária seus esfíncteres. Ainda não terá o controle noturno da bexiga,

sendo que os pais deverão ajudá-la à noite. Sentirá uma crescente atração por

outras crianças e pelos jogos sociais, embora seu pensamento egocêntrico limite

sua aceitação de regras lúdicas e suas considerações sobre a perspectiva dos

outros. Gostará da companhia de crianças da sua idade, porém seu jogo continuará

sendo paralelo.

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4. DESENVOLVIMENTO

Características Gerais Dos 12 Aos 13 Meses

Socioafetivas

- Começa entender que seus desejos podem ser satisfeitos sem choro;

- Leva alguns segundos para expressar-se com gestos ou apontando com indicador

um objeto desejado;

- Quer alimentar-se usando dedos;

- Começa a desenvolver seu senso de humor;

- Faz gestos e carinhas, repete ações que agradam os outros;

- Gosta de ser o centro das atenções e que festejem suas brincadeiras;

- Expressa emoções de medo, raiva, afeto entre outros;

- Prevalece a conduta egocêntrica, as pessoas e objetos são feitos para ela, seus

próximos devem sentir o que ela sente.

Linguagem e comunicação

- Compreende e emprega de forma consistente cerca de seis palavras;

- Seu vocabulário crescerá de maneira assombrosa nesse mês e meses seguintes;

- Gosta de sons curtos e repetidos de forma rítmica;

- Tem sua própria linguagem (Inventa palavra para se referir a objetos concretos,

como um brinquedo. Por exemplo, chama de TUTU seu carrinho;

- Sua primeira frase será composta de uma pergunta ou afirmação. Por exemplo,

pegando um pertence da mãe dirá: Mamã (isso é da mamãe) ou mamã? (Isso e da

mamãe?)

Cognitiva

- Resolve problemas através da tentativa e erro. Por exemplo se pedirmos para tocar

parte de seu rosto, ela tocará duas ou mais partes até chegar a correta;

- É capaz de inferir os efeitos das suas causas. Se vê a mãe se arrumando, sabe

que ela vai sair de casa. Escuta-se som de carro é porque ela chegou em casa;

- Observa e trata de imitar um adulto varrendo, limpando uma mesa ou vestindo-se;

- Forma uma fileira de cubos;

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- Desfruta colocando, tirando, abrindo, fechando, explorando;

- Brinca de pegar e dar a bola.

Motor

- Agarra pequenos objetos empregando a pinça;

- Evolui muito a sua destreza de soltar objetos abrindo a pinça;

- Com uma mão pega um objeto e com a outra tenta alcançar outro;

- Faz rabiscos simples e fracos;

- Engatinha com grande habilidade;

- Fica de joelhos e se mexe para os lados;

- Mantém se de pé sozinha sem apoio, por períodos mais prolongados. No entanto

ainda deve consolidar seu equilíbrio;

- Dá um ou outro passo com auxilio;

- É provável que já ande sozinha, embora possa demorar mais alguns meses.


Socioafetivas

- Sabe manifestar seus desejos sem recorrer ao choro, embora nem sempre o faça;

- Na hora das refeições leva a colher a boca, embora ainda lhe falte precisão;

- Segura sozinha o copo para beber, mais ainda derrama;

- Tenta tirar sua roupa de baixo, Ajuda as pessoas a vestirem-na;

- Sua expressão gestual;

- Gosta do jogo de pega e dá;

- Quer o brinquedo que outra criança está usando.


- Melhora sua articulação e diz mamãe e papai;

- Compreende o significado de palavras e expressões tais como me dá, pega, põe;

- Conhece o significado de três objetos familiares;

- Tende responder não a pedidos e perguntas;

- Aponta com seu dedo um objeto que é pedido a ela e que ela conhece pelo nome.

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Cognitivas

- Demora alguns segundos, pensa antes de realizar uma ação;

- Sabe onde estão seus pertences e reconhece os lugares visitados;

- Executa ordens simples como: Traz o brinquedo, dá para a mamãe;

Motor

- Pega objeto de maneira simultânea, um com cada mão;

- Emprega a pinça e coloca um objeto pequeno através da boca de uma garrafa,

imitação;

- Rabisca um papel, imitação;

- Encaixa um círculo ou objeto redondo numa base;

- Caminha com um objeto em cada mão, o que lhe dá sensação de equilíbrio;

- sobe engatinhando os degraus de uma escada.


Socioafetivas

- Bebe num copo e come com uma colher sem derramar muito;

- Ajuda as pessoas a vesti-la e despi-la (erguendo as mãos), tenta tirar roupa de

baixo, meias e sapatos;

- Não controla esfíncteres e avisa depois de ter urinado e defecado;

- Imita o vê.


- Ao escutar uma conversa, a criança sabe que se refere a ela quando pronunciam

seu nome;

- Identifica e aponta de 4 a 5 objetos;

- Pode inicia a utilização do sim;

- Expressa seu desejo de beber e comer;

- Auto-regula sua conduta com certas expressões (antes de pegar um objeto

proibido faz não com sua cabeça).

Cognitivas

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- Reconhece e aponta duas partes do seu corpo;

- Compreende uma ordem simples: Me dá os sapatos;

- Mostra coisas a um adulto (objeto que tem nas mãos);

- Inicia jogo por imitação. (Adulto joga a bola e a criança devolve);

- Um dos seu jogos favoritos e de colocar e tirar coisas dez uma caixa, o que faz por

iniciativa própria.

Motor

- Utiliza a preensão palmar (objetos grandes) e pinça (objetos pequenos);

- Constrói uma torre de 2 ou 3 cubos;

- Tenta dar voltas na chave para abrir a fechadura;

- Aperfeiçoa a destreza de subir escadas engatinhando;

- Caminha com maior segurança, tropeçando pouco;

- Tenta subir na cama e descer dela, sem auxílio.


Socioafetivas

- Aumenta sua precisão com uso de colher;

- bebe com copo quase sem derramar;

- Se lhe pede, lava e seca as mãos;

-Tem prazer reproduzindo tarefas domésticas simples, como limpar a mesa com

pano;

- Gosta de estar com outras crianças e de ter companhia quando brinca;

- Compartilha seus brinquedos, mas pede para devolve-los rapidamente;

- A criança pode ser carinhosa mas também puxar cabelos de outras crianças;

- Imita comportamento de outras crianças;

- Ri abertamente diante de eventos inesperados;

- Mostra irritação quando um adulto tira um objeto dele.


- Usa e pronuncia em torno de 20 palavras;

- Identifica seis objetos que são familiares para ela;

- É capaz de compreender frases que escute de maneira frequente;

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- Seu repertório gestual é amplo;

- Utiliza o Esse? Para identificar objetos.

Cognitivas

- Conhece algumas partes do seu rosto;

- Sabe quando suas mãos e roupas estão sujas;

- Sua capacidade de memória cresce, imita animais, reconhece seus familiares em

fotografia;

- Sua atenção está voltada crescente em brinquedos e objetos;

- Monta um quebra cabeça de duas ou três peças;

- Gosta de jogos de simulação.

Motor

- Constrói torre de dois ou três cubos imitando um adulto;

- Nos rabiscos seu traços são mais fortes do que nos meses anteriores;

- Progride a habilidade de folhear páginas de livros (amassando as folhas);

- Vira pote para obter um objeto pequeno que está dentro dele;

- Enquanto caminha para e agacha-se para erguer alguma coisa do chão e em

seguida continua caminhando;

- Sobe e desce dois degraus sem alternar os pés, segurando na mão de um adulto;

- Sobe e desce da cama sem nenhum auxilio;

- Tenta chutar bola;

- Faz suas primeiras tentativas de arremessar bola por cima de si mesma.


Socioafetivas

- Ainda não apresenta noção de perigo;

- Durante as brincadeiras, as brigas com crianças podem acontecer devido a posse

de brinquedos ou pela atenção de adulto;

- Precisa de estabilidade em seu ambiente para controlar mudanças de ânimo;

- Está na idade de adquirir hábitos sociais e alguns padrões de conduta.


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- Sua linguagem compreensiva permite entender quase tudo que escuta;

- Mostra interesse em conhecer nomes de objetos? Ito? Isso? Depois de escutar o

nome do objeto repete o de forma instantânea;

- Inventa palavras e as usa para se fazer entender;

- Progride ao combinar duas palavras (nenê dá, bola papa).

Cognitiva

- Desenvolveu a noção de quantidade. Diz: mais água;

- Ainda não assimila noção de tempo (antes e depois).

Motor

- Enquanto segura um objeto a outra manuseia com um propósito;

- Abotoa e desabotoa botões grandes;

- É capaz de caminhar sobre uma tábua no chão;

- Sobe e desce escadas com apoio sem alternar os pés;

- Caminha segurando uma cadeira;

- Abre e fecha porta empurrando-as.


Socioafetivas

- Tira suas roupas de baixo, sapato e meias (brincadeira que o diverte);

- Briga com crianças por seus pertences;

- Sua conduta e seu estado emotivo podem ser ambivalentes;

- Controla sua ansiedade diante de estranhos.


- É capaz de compreender 30 palavras;

- Utiliza palavras próprias que só ela entende;

- Articula melhor as palavras;

- Repetem a vocalização das palavras que agradam;

- Continua combinando palavras de forma telegráficas (Dá Tetê ou abi essa).

Cognitivas

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- Repete final de rimas e canções (de forma incoerente);

- Relaciona objetos por seu uso;

- Vira uma caixa para retirar os objetos desejados;

Motor

- Ergue torre de três ou quatro cubos;

- Folhei páginas de um livro de três em três folhas;

- Tem habilidade de colocar objetos pequenos em um furo;

- Caminha para trás;

- Sobe em uma cadeira sem auxilio;

- Enquanto caminha empurra bola com os pés.


Socioafetivas

- É possível que segure o copo com uma só mão;

- Começa a controlar voluntariamente seus esfíncteres;

- Reproduz com perfeição tudo que observa;

- Despede-se sabendo que a visita terminou;

- As mudanças repentinas incomodam.


- Tentará ou já poderá dizer seu nome;

- Diz sim e não na situação adequada.

Cognitivas

- Conhece as partes do seu rosto;

- Recorda onde estão ou estavam as coisas;

- Brinca com objeto em torno de 10 a 15 minutos;

- Encontro com outras crianças são com jogos paralelos.

Motor

- Coloca dez cubos dentro de um recipiente;

- Pode copiar o traçado de linhas verticais e horizontais;

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- Desce escada sentada degrau a degrau;

- Caminha puxando um brinquedo por uma corda;

- Inicia corrida;

- Consegue chutar uma bola;

- Arremessa uma bola sem perder o equilíbrio.


Socioafetivas

- Durante o dia é capaz de controlar sua bexiga;

- Colabora no lar: recolhe, arruma, traz e leva;

- Permanece em companhia de crianças em tempos mais prolongados.


- Emprega linguagem de representar ações que deseja fazer (por exemplo entrar no

carro – ir passear);

- Constrói orações que contém julgamento;

Cognitivas

- Identifica de forma elementar semelhanças entre objetos;

- Se alguma coisa é de seu interesse passa vários segundos explorando-a:

manipula, escuta e cheira;

- Desfruta de canções e tem suas músicas favoritas.

Motor

- Coloca pinos numa base perfurada;

- Ao rabiscar, tenta imitar desenhos dos adultos;

- Gosta de brincar com massinha de modelar;

- Passa um líquido de um recipiente para outro derramando-o;

- Tenta desenroscar a tampa de uma garrafa ou frasco;

- Enquanto caminha, segura com firmeza um objeto através de um cordão;

- Realiza as primeiras tentativas de pular ;

- Joga objetos no ar sem perder o equilíbrio;

- Joga uma bola e a coloca dentro de uma caixa grande ou cesta.

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Socioafetivas

- Durante o dia já é capaz de controlar sua bexiga;

- Desfruta brincando agachada.


- Utiliza em suas frases elementos sintáticos básicos (um, uma), preposições

(debaixo, sobre), conjunções (e, mais) e plurais;

- Identifica e nomeia os personagens.

Cognitivas

- Conta o que aconteceu anteriormente;

- Aproximadamente nesta idade começa a surgir o jogo simbólico.

Motor

- Melhora a coordenação e preensão, óculo manual;

- Maior destreza para inserir objetos pequenos em garrafas;

- Coloca pinos em uma prancha perfurada;

- Rabisca traços verticais, horizontais e em vaivém;

- Passa um líquido de um recipiente para outro sem derramar muito;

- Pula com dois pés no mesmo lugar;

- É provável que já domine caminhar para trás;

- Arremessa e chuta bola sem perder equilíbrio.


Socioafetivas

- Manuseia a colher e o garfo com grande habilidade;

- Veste se sozinha, embora coloque os sapatos e as roupas do avesso;

- Pega a mão da mãe e leva a algum lugar.


- Tem compreensão de umas cem a cento e vinte palavras;

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- Suas expressões estão carregadas de julgamentos emotivos: nenê lindo, criança

má;

- Relata o que observa.

Cognitiva

- Observa e medita antes de agir;

- Empurra cadeira ou banco para alcançar objeto desejado;

- Compreende que os jogos sociais tem regras, mas na hora da verdade tenta muda-

las;

- Intensifica sua curiosidade.

Motor

- Aperfeiçoa habilidade de inserir pinos em uma prancha perfurada;

- Faz rabiscos que pouco a pouco começam a tomar formas;

- Ao caminhar ainda inclina o corpo para frente;

-Tenta manter em um pé só, apoiando se em algo;

- Caminha para trás, sem ajuda.


Socioafetivas

- Pega a colher adequadamente e insiste em comer sozinha;

- Desfruta guardando seus brinquedos.


- Sabe seu nome e diz quando é perguntado;

- Domina as frases de três palavras e já utiliza as de quatro.

Cognitivas

- Identifica e chama pelo nome as partes mais importantes do seu corpo.

Motor

- Amassa livremente e agrada-a brincar com massa de modelar;

- Sobe e desce degraus sem alternar os pés, com auxilio;

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- Tenta ficar em um pé só com apoio, balançando se por alguns segundos;

- Melhora a habilidade de pular com os dois pés no mesmo lugar;

- Chuta bola para frente com habilidade.


Socioafetivas

- Expressar sua necessidade de ir ao banheiro;

- Depende menos da mãe;

- Sente se atraído pelos jogos sociais


- Uso predominante do meu, do eu e do você;

- Narra de forma breve acontecimento de sua vida como uma experiência importante

vivenciadas nas ultimas horas;

- Ao lermos uma história observa atentamente e aponta a figura que for solicitada.

Cognitivas

- Demonstra preferência por uma cor;

- Arruma seu brinquedos;

- Começa a fazer os primeiros encaixes de quebra cabeça;

- Esconde coisas que vem buscar em seguida.

Motor

- Passa cordões por furos grandes;

- Folheia páginas de uma a uma;

- Passa água, cereais e arroz de um recipiente para outro, mas derrama um pouco;

- Dobra papel pela metade seguindo orientação de um adulto;

- Corta papel com uma tesoura;

- É capaz de tirar embalagem de uma guloseima;

- Aumenta a flexibilidade nos joelhos e tornozelos;;

- Domina a posição agachada;

- Corre sem cair;

- Sobe e desce escadas sozinha, apoiando no corrimão.

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4.1 MATERIAL E ATIVIDADES DE ESTIMULAÇÃO PSICOMOTORA

SEGUNDO AS AREAS DE DESENVOLVIMENTO

Área sensória-perceptiva

Estímulos luminosos (lanterna, lâmpadas) que incidam de forma intermitente

nos olhos da criança, visando desenvolver o foco e amplitude visuais;

Movimentação da criança em diferentes posições para que possa sentir o seu

corpo e o espaço que a cerca;

Estímulos coloridos e brilhantes colocados ou movimentados dentro e fora do

campo visual da criança, para desenvolvimento da coordenação binocular e

percepção das formas e cores;

Estímulos auditivos (chocalhos sonoros, sinetas, apitos e assobios),

acionados em diferentes posições ao redor da cabeça da criança, para

incentivar percepção e recolhimento de sons;

Estímulos visuais de diferentes dimensões e materiais (cubos, bolas,

chocalhos, pedacinhos de tecido, papel e madeira), colocados e

movimentados no campo visual da criança e ao alcance de suas mãos, para

discriminação de formas e texturas.

Estímulos que possibilitem a percepção de sabores diferentes, como doce,

salgado, amargo, azedo, para desenvolver o sentido do paladar.

Estímulos táteis que incidam sobre a pela e diferentes partes do corpo,

especialmente nas mãos e pontas dos dedos, para poder sentir o calor, o frio,

o macio, o áspero e o prazer.

Movimentação do corpo da criança e de partes dele, para que ela possa

observar-se diretamente ou através do espaço, e perceber as mãos, pés,

lados do corpo, face, etc;

Estímulos visuais e auditivos apresentados conjuntamente, para que a criança

possa acompanhar os movimentos e os sons das pessoas, animais ou

objetos que se deslocam;

Movimentação da criança em diferentes posições, mantendo-a em pé, pelos

braços, estimulando-a a pular sacudindo-a no ar, para que possa ter a

sensação do espaço e ambiente que a rodeia;

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Movimentos com brinquedos (argolas de borracha, bonecas ou animais de

material macio) colocados ao alcance das mãos da criança, para segurá-los,

apertar, acariciar ou levar à boca;

Passeios a diferentes locais para adquirir percepção do ambiente que aa

rodeia;

Música ambiental, com melodias e letras apropriadas à idade da criança, para

que preste atenção e trate de imitar os sons e a letra;

Utilização do embalar e do cantar, principalmente nos momentos de irritação

e sono da criança, para sua estimulação auricular. Também estimula o

sistema cerebelar e vestibular, responsáveis pelo equilíbrio;

Manuseio de livros e gravuras, para a identificação de objetos, animais e

pessoas de seu meio ambiente;

Exercício com objetos sonoros, para reconhecer e reproduzir sons e brincar

com eles;

Estímulo olfativos (perfumes, essências, alimentos, flores), colocados a

diferentes distancia, para desenvolver o sentido do olfato;

Uso de expressões fisionômicas (fazer caretas, piscar, sorrir) para levar a

criança a imitá-las;

Brincadeiras com diferentes entonações e modulações de voz humano;

Exercícios de rabiscar, colorir espaços, repassar linhas, com lápis grosso

inicialmente para o desenvolvimento da orientação espacial e da coordenação

visomotora;

Atividades com água e massa plástica, para o desenvolvimento da percepção

tridimensional;

Atividades com bolas, petecas, balões, para desenvolver a percepção de

distância e a orientação espacial;

Atividades em materiais diversos, para o desenvolvimento de percepção do

grande e pequeno, leve e pesado, perto e longe, acima e baixo, dentro e fora;

Brincadeiras, teatralização e jogos orientados sobre vida diária, utilizando

objetos e brinquedos adequados, visando a discriminação e uso dos objetos

do meio familiar.

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Área motora

Estímulos com movimentação da cabeça, nas posições prona e supina,

mediante o emprego de objetos em diferentes ângulos para levar a criança a

virá-la ou girá-la;

Estímulos visuais com objetos luminosos ou brinquedos, movimentando-os no

campo visual da criança, para coordenação binocular e amplitude do olhar;

Estímulos orais (chupetas, pirulitos, etc) para exercitar os músculos da face,

boca, língua e da garganta;

Exercícios com os braços e pernas, mediante aproximação dos pulsos,

palmas e dedos, e dos calcanhares e pés, para o desenvolvimento motor dos

pés;

Exercícios de movimento de cabeça e tronco através de estimulação

mediante objetos e brinquedos colocados em diferentes posições e

distancias, para incentivar a criança a levantar e erguer a cabeça e tronco;

Atividades de preensão, através da colocação de objetos pequenos e

atraentes diretamente nas mãos da criança, para encorajar p ato de pegar e

segurar, desenvolvendo as formas de pressão;

Exercícios de movimento corporal, tracionando a criança pelas mãos e

braços, fazendo um movimento de vaivém com o tronco, para desenvolver a

habilidade de sentar;

Promover a movimentação corporal, de lado, de bruços, e de costas, com a

colocação dos braços ao lado dos joelhos dobrados, para levantar a criança e

sentar-se sozinha;

Colocar a criança sentada por alguns minutos, a principio com apoio e depois

sem, acompanhada de brinquedos para manipulação, visando a aquisição de

equilíbrio no ato de sentar;

Mobilização da criança mediante o uso de brinquedos atraentes e

apresentados acerta distancia, incentivando-as a reptar e engatinhar;

Exercício de mobilização mediante o emprego de cilindros tuneis e

brinquedos atraentes para transpor obstáculos e leva-la a arrastar-se;

Atividades de equilíbrio corporal, colocando a criança em pé com apoio para

sustentar cada vez mais o peso;

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Utilização de marcha rítmica, com emprego de palmas e instrumentos

musicais;

Exercícios de rolar e jogar bola e segurar balões no ar, em atividades

individuais ou em jogos coletivos, para desenvolver a coordenação motora

grosseira;

Exercícios de saltos em diferentes direções e alturas;

Atividades de enfileiras e empilhar cubos, tirar e colocar objetos em

recipientes, colocar anéis em pinos, amarrar quebra-cabeça, encaixar peças,

rasgar e amassar papel, para desenvolver coordenação motora manual;

Atividades de mobilização, incentivando a criança a passar de um móvel a

outro para buscar brinquedos ou outros estímulos atraentes e assim iniciar-se

no ato de andar;

Atividades de caminhar seguindo caminhos feitos com linhas desenhadas no

chão ou fita crepe, para desenvolver o equilíbrio de andar.

Área cognitiva

Exercícios de movimentação de objetos brilhantes, em varias direções, diante

do olhar da criança, para fazê-la acompanhar com os olhos o deslocamento

do estimulo e iniciar o desenvolvimento atenção;

Atividades de encontrar objetos ou pessoas, escondendo-os, parcial e

totalmente, dentro e fora da visão da criança, para desenvolver a noção de

permanência do objeto;

Exercícios de objetos-estímulos, retirados dos lugares do habituados/

conhecidos e escondidos em outros acessíveis a criança, para iniciar sua

capacidade de fixação e para desenvolver a intencionalidade através da

exploração ativa;

Incentivar e encorajar a criança a acompanhar objetos, vencendo obstáculos,

para estabelecer relações entre os meios significativos e o fim desejado, além

de descobrir novas aplicações dos meios para atingir um fim desejado;

Exercícios com jogas de encaixe, utilizando as peças apropriadas e uma

diferentes, para desenvolver a capacidade de discriminação e antecipação;

Atividade de retirar objetivos de um recipiente transparente, tente que

modificar sua posição para apanhar o estímulo, e deste modo aprender

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relação de causa-efeito, relacionando-a com a colocação adequado do objeto

no espaço;

Exercícios de acompanhando de objetos que aparecem e desaparecem

alternadamente nas mesmas posições, para que a criança aprenda a

antecipar a direção e o percurso de um movimento;

Atividades de inversão da posição normal de um objeto, para que a criança,

intencionalmente, trate de coloca-lo corretamente, para reconhecer as

posições adequadas dos objetos no espaço;

Exercícios de associações de objetos pelo uso, para que a criança se agrupe

e desenvolva a capacidade de estabelecer relação entre estímulos;

Exercícios de ampliar cubos, cilindros ou caixas pequenas, para construção

de torres, pontes e outros, para aprender a equilibrar objetos no espaço;

Exercício de repetição de sons ou palavras, para desenvolver a capacidade

de imitação de estímulos auditivos;

Atividades que envolvam gestos significando ações como dar adeus, fazer

caretas, bater palmas, para desenvolver a capacidade de imitação de

movimentos intencional e que a interação social.

Área da comunicação

Exercícios de estimulação auditiva, realizado através de contatos que os

adultos mantem com a criança e o uso de brinquedos que emitem sons, para

que a criança familiarize-se com os sons de seu ambiente;

Exercícios de repetições de estímulos sonoros durante o atendimento à

criança em sua rotina de cuidados diários, reforçando as suas reações a eles,

de maneira a desenvolver a receptividade a esse tipo de treinamento;

Exercícios de identificação de estímulos auditivos através de objetos como

chocalho e outros, de modo que a criança, ao ouvi-los, possa ver ou perceber

os agentes que os produzem, para que se inicie nestas associações e possa

reconhecer, pelo som, a sua procedência;

Exercícios de localização da procedência das fontes dos sons colocados fora

da visão da criança, para desenvolver a habilidade de reconhecimento e

localização dos sons e suas origens;

Atividades de reprodução e sons de objetos;

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Atividades sobre compreensão de palavras pelo uso, como peças do

vestuário, utensílios usados na alimentação, brinquedos e outros, aprendendo

desta forma a conceituação verbal;

Exercícios de aprendizagem de canções infantis e versos, com palavras que

ela conhece e pronuncia, de maneira a estimular ao ritmo e expressão verbal.

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4.2 ATIVIDADES DE ESTIMULAÇÃO MOTORA

Objetivos gerais: aperfeiçoar diferentes formas de deslocamento, desenvolver

o equilíbrio, ampliar o controle dos movimentos no espaço e desenvolver a

capacidade de segurar, manusear e modificar objetos.

Primeiro Trimestre

Objetivo geral: Aperfeiçoar diferentes formas de deslocamento.

Objetivo específico: aperfeiçoar os movimentos em um espaço reduzido.

Descrição: - Construa uma casa utilizando quatro cadeiras e um lençol.

Assegure-se de deixar uma porta de entrada.

- Quando as crianças estiverem dentro, levante uma extremidade do lençol

dizendo: Achei!

- Repita a ação caminhando ao redor da casa e levantando novamente o

lençol.

- Deixe as crianças desfrutarem da repetição e do fator surpresa.

Objetivo geral: desenvolver o equilíbrio

Objetivo específico: desenvolver a agilidade e a força física

Descrição: - Estimule a criança com canções infantis

- Mostre a elas a ação de pular, cair, levantar e continuar pulando.

- Cante a canção enquanto as crianças pulam, caem e assumem um papel.

Figura 1 Atividade para equilibrio. (NAVARRO, 2008)

Objetivo geral: ampliar o controle dos movimentos no espaço.

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Objetivo específico: coordenar o movimento e a tensão dos braços.

Descrição: - Peça às crianças que segurem com uma mão a ponta de uma

lona.

- Represente a atividade cantando, caminhando e correndo em círculos.

- Ensine a criança a agitar sincronizadamente a lona para cima e para baixo,

sentindo a resistência do ar.

Figura 2 Atividade para controle de movimento no espaço. (NAVARRO, 2008)

Objetivo geral: desenvolver a capacidade de segurar, manusear e modificar

objetos.

Objetivo específico: coordenar o uso de ambas as mãos.

Descrição: - Coloque objetos em uma caixa e entregue-a a uma criança.

- Se ela não estiver familiarizada com os objetos, mostre a atividades de tirar,

colocar, abrir, fechar, montar e construir.

- Para as crianças maiores, eleve um pouco o nível de complexidade da

atividade, colocando tampas de refrigerante em caixas de fósforos ou pedido

que coloquem pequenos objetos em recipientes de boca estreita.

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Figura 3 Atividade para manipulação de objetos. (NAVARRO, 2008)

Segundo Trimestre

Objetivo geral: aperfeiçoar diferentes formas de deslocamento.

Objetivo específico: desenvolver a capacidade de imitação e a segurança dos

movimentos no espaço.

Descrição: - Peça a criança que siga imitando os movimentos que você fizer.

Figura 4 Atividade para aperfeiçoar diferentes formas de deslocamento. (NAVARRO, 2008)

Objetivo geral: desenvolver o equilíbrio.

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Objetivo específico: desenvolver a estabilidade, a sensibilidade na planta dos

pés e uma postura corporal correta.

Descrição: - Deixe que a criança se familiarize com um tipo de superfície.

Quando já estiver, alinhe os quatros tipos de superfície de forma que ela

possa caminhar de uma para outra.

- O caminho pode ser concluído com uma caminhada num gramado com os

pés descalços.

Figura 5 Atividade de equilíbrio. (NAVARRO, 2008)

Objetivo geral: ampliar o controle dos movimentos no espaço

Objetivo específico: fortalecer os músculos do corpo e aperfeiçoar as

diferentes formas de deslocamento.

Descrição: - Peça-lhes que subam e desçam escadas (baixas), se necessário,

com sua supervisão.

- Sugira que deslizem por um escorregador.

- Incentive-as a dar cambalhotas.


objetos.

Objetivo específico: desenvolver a coordenação visomotora

Descrição: - Deixe que as crianças rasguem papel.

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- Entregue-lhes papel e lápis e motive-as a fazer traços , primeiro horizontais

e, aproximadamente aos dois anos de idade, fazer círculos.

Terceiro trimestre

Objetivo geral: aperfeiçoar diferentes formas de deslocamento.

Objetivo especifica: desenvolver a capacidade de deslocar-se livremente no

espaço.

Descrição: - Leve a criança a um jardim ou parque. Imite o voo de um

pássaro, o nado de um peixe e o trote de um cavalo.

Figura 6 Atividade para aperfeiçõar formas de deslocamento. (NAVARRO, 2008)

Objetivo geral: desenvolver o equilíbrio.

Objetivo específico: desenvolver o controle da marcha.

Descrição: - Coloque saquinhos no chão.

- Estimule a criança a fazer diferentes uso dos saquinhos: caminhar com o

saquinho na mão, caminhar com o saquinho na cabeça e caminhar sobre a

trilha de saquinhos.

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Figura 7 Atividade para desenvolver o equilíbrio. (NAVARRO, 2008)

Objetivo geral: ampliar o controle do movimento no espaço.

Objetivo especifico: desenvolver a coordenação visomotora

Descrição: - Coloque garrafas no chão e estimule a criança a arremessar uma

bola com o objetivo de derrubar as garrafas.

Figura 8 Atividade para ampliar o controle de movimentos no espaço. (NAVARRO, 2008)


objetos.

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Objetivo específico: desenvolver autonomia.

Descrição: - diga a criança que boneca (brinquedo) tem fome e que já é hora

de dar comida a ela.

- Proponha que a criança dê banho, escove dente e lave o rosto da boneca.

Figura 9 Atividade para manuseio de objetos. (NAVARRO, 2008)

Quarto trimestre

Objetivo geral: aperfeiçoar diferentes formas de deslocamento

Objetivo específico: desenvolver as atitudes linguísticas e a força física.

Descrição: - Amarre laços coloridos em alguns locais.

- Diga para ela correr em busca da fita.

- Deixe a criança decidir para que fita ela irá seguir.

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Figura 10 Atividade para aperfeiçoar diferentes formas de deslocamento. (NAVARRO, 2008)

Objetivo geral: desenvolver o equilíbrio

Objetivo específico: desenvolver a segurança pessoal e o controle de

movimentos no espaço.

Descrição: - Construa uma ponte colocando um bloco no meio de uma tábua

e dois nas pontas.

-Estimule a criança a cruzar a ponte engatinhando e os maiores a fazê-los

sozinhos ou segurando em suas mãos.

Figura 11 Atividade para desenvolver equilíbrio. (NAVARRO, 2008)

Objetivo geral: ampliar o controle de movimentos no espaço.

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Objetivo específico: desenvolver a consciência do movimento e coordenação

de ambas as mãos.

Descrição: - Ensine a criança a brincar com as mãos, escondendo-as e

mostrando-as de acordo com o comando. A atividade fica mais lúdica com

uma música.


objetivos.

Objetivo específico: desenvolver a capacidade de preensão.

Descrição: - Pinte com uma criança um prato de papelão de amarelo e outro

de azul. Uma vez que as tinta esteja seca, peça as crianças para fazerem

pequenos círculos nos pratos pintados de azul. Recorte os círculos

desenhados sem se importar se eles estão perfeitos ou não.

- Peça à criança que coloque prendedores nas bordas do círculo amarelo,

como se fossem os raios do sol. Peça também para prender dois raios

verticais e horizontais nos círculos azuis.

- Utilizando o barbante, pendure o sol e as estrelas.

Figura 12 Atividade para desenvolver manuseio de objetos. (NAVARRO, 2008)

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5. CONCLUSÃO

Por fim, conclui-se que para alcançar tais metas, é necessária a adoção de

estratégias, pois destinam a facilitar a execução das atividades de estimulação,

visando garantir o desenvolvimento das potencialidades do sujeito. Portanto,

devemos garantir brincadeiras e jogos com explicações e incentivos verbais, que

permitem motivar a criança a participar deles como atividades que contenham

elementos de diferenciação, de modo a manter a atenção da criança durante a

atividade e que permitam alternar o conhecido com o novo, de forma a possibilitar a

transferência de experiências e reforças as habilidades já adquiridas, estejam em

função da modificação do comportamento já previsto e da aquisição de experiências

resultantes da estimulação psicomotora, além de serem inter-relacionadas com os

progressos alcançados pela criança, uma vez que, atingido um determinado estágio,

sirva este de base para passar a forma mais avançada de estimulação, possibilitem

estimulação das áreas carentes do comportamento da criança, eliminem os fatores

inibidores que possam bloquear a estimulação e, por outro lado, introduzam reforços

positivos para facilitar o aproveitamento previsto.

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6. REFERÊNCIAS

BRÊTAS, José Roberto da Silva. Cuidados com o Desenvolvimento Psicomotor

e Emocional da Criança: do nascimento a três anos de idade. 1ª ed. São Paulo:

Íátria, 2006. 285 p.

NAVARRO, Adiana. Estimulação Precoce: inteligência emocional e cognitiva- 1

a 3 anos. São Paulo: cultural, 2008. 376 p.

PAPALIA, Diane E; OLDS, Sally Wendkos. O Mundo da Criança: da infância à

adolescência. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1998. 689 p.

Documents

Estimulação Precoce em Crianças com Idade de 1 a 2 Anos