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Estratégias em Serviço Social

CAPÍTULOS> 9, 10 E 11Vicente de Paula Faleiros

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9 Confrontos teóricos do movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina.

É fundamental situar os países latino-americanos dos anos 60 a 80, nas relações de dominação-dependência dos Estados Unidos, principalmente no processo de mobilização popular/reforma e autoritarismo político que marcaram estas duas décadas. (p. 141).

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Nossa exposição visa superar as dicotomias abstratas entre tradicional e moderno, assistencial e transformador, técnico e político, tecnológico e científico, prático e teórico, funcionalista e dialético, acadêmico e institucional que caracterizaram a análise do movimento de reconceituação. (p. 146).

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A situação-problema como objeto reduz a intervenção à questão isolada, tendo-se em conta os recursos e as circunstâncias do meio através da mediação do plano. O plano amortece os choques entre as reivindicações estudadas e diagnosticadas e os recursos disponíveis para serem aplicados por meio do plano. (p. 150).

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• A participação em vez da solução de problema

• Ao mesmo tempo há os que, levando em conta a mobilização social pelas reformas dos anos 60 e 70, voltam-se para a “participação do sujeito”, para seu lado ativo sob diferentes ângulos. (p. 150).

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A questão da participação popular é a vertente ativa da proposta de plano. O plano é mais visto como imposto, mas participado. Até hoje esta tese é colocada com certa ênfase (Tobon et alii, 1986), tomando por objeto do Serviço Social justamente a “responsabilidade” pelo sucesso do plano. Quando esse plano é o trabalho sobre sua existência, deve ser “visto, julgado e trabalhado” (Método da Ação Católica) para se mudar o vivido. (p. 150).

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• O militantismo no lugar do método• Em contraposição à tese da participação ativa e à metodologia do

planejamento pela solução de situações-problema, Zabala (1974: 28) propõe e abolição de toda metodologia, pois para ele “o trabalhador social não precisa ser epistemólogo, não precisa compreender metodologia, o trabalhador social é o transformador, tem que ser ele mesmo metodologia, conhecer na ação”. Nesse caso, a ênfase é dada no profissional militante, ativo, cujo postulado primeiro é viver ouvindo o povo, sentindo o povo para tecnocratismo por meio do ativismo, traduzindo erroneamente na prática a proposta marxista de se relacionar conhecimento sensível com o racismo. A crença no foco exigia que o profissional de transformasse em militante. (p. 154).

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• A receita eclética• Estas propostas possibilitaram aglutinar as

concepções presentes num momento da profissão, mas não rompem com o formalismo da tecnocracia e não dão uma alternativa ao trabalho institucional. (p. 155).

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• Totalidade e história• Na proposta do chamado “Método BH” (Santos,

1982) retoma-se a passagem do conhecimento sensível ao racional e da descoberta da verdade por meio da prática. A prática é a fonte e o critério de verdade da teoria. A prática (onde se situa a maioria dos assistentes sociais) parecia tornar-se o ponto máximo do processo da verdade e da ação. (p. 155).

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A preocupação do “Método BH” era, por meio da prática, atingir o global, através de um enfoque totalizante para a organização da população. Retoma-se o processo de planejamento, mas com vistas à transformação global. O enfretamento da estrutura se faz por meio de sujeitos na prática concreta e a prática teórica. A relação entre sujeito e estrutura seria direta no contato com as populações. (p. 155).

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Os sujeitos da ação não consistiam em grupos de oprimidos, juntos pelas relações pessoais, mas em movimentos de forças em confronto pela própria dinâmica estrutural, com estratégias ofensivas e defensivas, o que está mais detalhado em Saber profissional e poder institucional (Faleiros, 1985). (p. 157).

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• A lógica da estrutura• Finalmente há a proposta que privilegia a

estrutura e não a história na definição do Serviço Social. Em vez de partir da análise de um período determinado e das relações históricas do capitalismo, a perspectiva estrutural se situa num outro esquema de análise e abstração e usa uma lógica dedutiva para especificar as funções do Serviço Social. (p. 158).

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Mesmo tendendo para o economicismo, ao explicar tudo pela valorização, esta perspectiva contribuiu para se abolir a noção liberal do esforço individual, a noção de carência pessoal como fundamento da intervenção profissional. (p. 159).

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Marilda Villela Iamamoto e Raul de Carvalho (1982) aprofundam as funções de legitimação e controle do Serviço Social na reprodução da força de trabalho. É pelos processos de controle e legitimação que se processa a sua contribuição à acumulação ou valorização do capital. Iamamoto e Carvalho, no entanto, deduzem o controle e a legitimação da necessidade mesma da lógica do capital para manter a força do trabalho disciplinada e aceitando a própria exploração. Para isso, usam certas técnicas de convencimento ou linguagem, entre as quais o Serviço Social, que é uma tecnologia cujo instrumento é a linguagem (Iamamoto e Carvalho, 1982: 112-15). (p. 159).

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Quando se referem à história do Serviço Social nas sociedades concretas, Iamamoto e Carvalho consideram-no instrumento das classes dominantes (idem, p. 129), podendo virar “instrumento” (p. 26) dos dominados. Há, no entanto, uma reflexão sobre o “espaço contraditório” do profissional, que, como sujeito, poderá optar por servir ao trabalhador ou ao capital. Esta colocação desloca a análise da estrutura lógica do capital para o sujeito (opção por uma classe) sem visualizar as medicações político-ideológicas do trabalho social e da política. (p.159)

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• Relações sociais estruturais• As contribuições de Gramsci na formulação

dos conceitos de hegemonia e intelectual orgânico têm aberto novas avenidas na reflexão do serviço social para articular forças que trabalhem sua organização, sua consciência, sua participação no cotidiano.

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A reconceituação do Serviço Social não consiste numa revolução linear da assistência à transformação, mas na luta constante pela construção de uma sociedade sem exploração e dominação mudando-se as relações pessoais, políticas e ideológicas e econômicas nas diferentes instituições da cotidianidade. (p.161)

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10 Alternativas metodológicas da pesquisa em Serviço Social

O primeiro aspecto que gostaria de abordar é a situação da pesquisa em Serviço Social. Para isso levanto o problema: o pragmatismo. Há uma tendência nas profissões ligadas à prática, diferentemente daquelas mais ligadas à teoria, em não realizar pesquisas. (p.163)

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10 Alternativas metodológicas da pesquisa em Serviço Social

O pragmatismo consiste numa atitude voltada para a solução de problemas imediatos, sem pensar e refletir as consequências teóricas e históricas desta ação imediata. O pragmatismo, no Serviço Social, tem origem no próprio tipo de trabalho realizado pelos assistentes sociais, voltado para a atribuição de recursos ou de orientações em relação à problemática da assistência social.

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10 Alternativas metodológicas da pesquisa em Serviço Social

• Quem é que está produzindo o saber difundido hoje no Brasil em termos de Serviço Social? Fundamentalmente, são os mestrados em Serviço Social. É aí ainda o locus da produção. Nos mestrados é que há produção de teses, e, por meio das teses, pesquisas. No entanto, a tese ainda é um trabalho artesanal, em que o individuo isolado faz a sua pesquisa,

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10 Alternativas metodológicas da pesquisa em Serviço Social

• A questão do método. Não há possibilidade de construção do método sem teoria crítica. O método não é, pois, um conjunto de regras fixas para se chegar sempre aos mesmos resultados (Faleiros, 1985). Isso é receita, não é método. Mesmo numa receita é preciso conhecer o “pulo do gato”, e isto nem sempre está previsto na fórmula. O processo metodológico é dinâmico

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10 Alternativas metodológicas da pesquisa em Serviço Social

Não adianta levantar alternativas metodológicas apenas como exercício acadêmico, mas construí-las a partir da própria história de nossa situação de pesquisa. É isso que tentamos fazer. (p.178)

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11 A categorização dos pobres: os desafios do contexto organizacional e institucional

• As categorias de classificação dos pobres refletiam as noções que os distinguiam em bons e maus: os bons eram os que não se revoltavam com sua miséria e as condições de trabalho, aceitando a chamada ordem divina ou divina providência. (p.181)

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11 A categorização dos pobres: os desafios do contexto organizacional e institucional

• A institucionalização dos pobres em asilos, albergues e hospitais era uma forma de limitação e um controle de sua liberdade não só em razão de isolamento, mas uma limitação trocada por um mínimo de sobrevivência. (p.182)

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11 A categorização dos pobres: os desafios do contexto organizacional e institucional

• Agentes sociais foram contratados para trabalhar no interior e exterior das fábricas, seja para estimular os pobres ao trabalho seja para controlar os que não conseguiam se virar na atividade laborativa. Uma nova organização para atender a esta situação social foi emergindo, buscando as causas do fracasso individual, em vez das causas da pobreza. (p.184)

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11 A categorização dos pobres: os desafios do contexto organizacional e institucional

• A obra Mary Richmond nos Estados Unidos (Social Diagnosis) é emblemática nesse processo de construção de novas categorias de classificação dos pobres. Não se trata mais de considerá-los bons ou maus, capazes ou incapazes, mas adaptados ou desadaptados. (p.184)

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11 A categorização dos pobres: os desafios do contexto organizacional e institucional

• A crise, as guerras, o Welfare State e o processo de admissibilidade nos direitos universais e categorias

• [...] O “não trabalhar” não é mais visto somente como falha individual, mas questão estrutural. [...] (p.185)

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11 A categorização dos pobres: os desafios do contexto organizacional e institucional

• O Estado, por sua vez, perdeu força ante as organizações multinacionais, e arcando com grandes déficits passou a privilegiar as condições gerais de financiamento das grandes despesas financeiras e de serviços ao funcionamento das empresas e a deixar em segundo plano toda uma série de políticas universais tal como vinham sendo praticadas para toda a massa de população. (p.190)

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11 A categorização dos pobres: os desafios do contexto organizacional e institucional

• A construção de redes de informação, de apoio, de bancos de dados, vai permitindo a consolidação da categoria de cidadão como base de toda relação com os pobres em função da igualdade, e, principalmente, da equidade, perante a lei. A equidade horizontal deve ser reforçada com a equidade vertical que favorece, justamente os mais excluídos. (p. 195).

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11 A categorização dos pobres: os desafios do contexto organizacional e institucional

• Desvelamento e denúncia: a voz dos pobres.• O trabalho em processo e não em forma estáticas e o

processo de crítica implicam o desvelamento dos excluídos e das complexas mediações da exclusão em vez de consagrá-las nas categorizações. A produção crítica de categoria implica considerar a sociedade como, ao mesmo tempo, contradições e confrontos de interesses, ação comunicativa e transformação de situações. As categorizações ou classificações resultam das relações de poder entre dominantes e dominados, do processo de interação e construção da comunicação e do imaginário inserido nessas relações e das reações e contra-reações que transformam as situações. (p. 196).

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11 A categorização dos pobres: os desafios do contexto organizacional e institucional

• Este desvelamento e esta denúncia só poderão acontecer através da voz dos dominados e excluídos que precisam participar das considerações que se constroem sobre eles. O trabalho da voz do dominado pode ser o canto, a expressão, a reclamação, a denúncia na imprensa e na televisão, o recurso, a assembléia, o grupo, a queixa, a entrevista, contanto que a fala tenha seu lugar garantido. É preciso que se garanta a fala e o lugar da fala para que esta tenha expressão e força. (p. 196).

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Os vínculos que os homens criam entre si nas condições dadas pela história, vínculos multifacetados, determinados pelo modo de produção e articulados entre si, são:

• A) as redes sociais.• B) as relações sociais.• C) as correlações de força.• D) as vinculações de classe.

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De acordo com V. Faleiros, o desdobramento do objeto e das mediações, nas suas interconexões ou na sua multilateralidade, é:

• A) a ajuda.• B) o método.• C) a relação.• D) a estratégia.

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• Questão 51• A proposta de Faleiros (2001) para a construção de

estratégias profissionais passam pelas categorias da trajetória social, da política do cotidiano, da rearticulação de referências sociais e de

• A) articulações teóricas.• B) intervenção profissional.• C) intervenções sociais.• D) patrimônios fragilizados.

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Segundo Vicente Faleiros, merece destaque a concepção da intervenção profissional como confrontação de interesses, recursos, energias e conhecimentos, inscrita no processo de hegemonia/contrahegemonia,de dominação/resistência e de conflito/consenso que os grupos sociais desenvolvem a partir de seus projetos societários básicos, fundados nasrelações de exploração e de poder.É CORRETO afirmar que, para o autor, essa concepção se caracteriza como paradigma da(s)

• A) correlação de forças.• B) estratégias do social.• C) estruturação social.• D) intervenção profissional.

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É no campo da política do cotidiano, na mediação da reprodução e na representação das relações sociais que se processa a relação entre o Assistente Social e a população. Assim sendo, é CORRETO afirmar que qualquer mudança de relações no campo conjuntural pressupõe que o Serviço Social elabore novas

• A) confrontações de forças.• B) estratégias e táticas.• C) formas de sistemas integrados de poder.• D) relações de emergências.

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O processo de saída dos usuários do hospital psiquiátrico e a conseqüente ampliação de sua convivência na família e na comunidade levaram os profissionais da área da saúde mental a aprofundar seus estudos sobre as relações entre familiares e usuários, principalmente na observação das atitudes dos primeiros e sua relação com a evolução do transtorno mental. Em seus estudos e pesquisas, Brown identificou o Índice de Emoções Expressas (EE), com base no que propõe um espaço de terapia familiar para diminuir as taxas de EE no âmbito da família.É CORRETO afirmar que tal abordagem é a preocupação maior do modelo de intervenção

• A) clínicoanalítico.• B) em redes estruturais.• C) linear estrutural.• D) psicoeducativo.