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DENOMINAÇÕES MAIS
FREQÜENTES:
Vergetures; Atrophoderme strieé; Macules atrophiques lineaires; Striae distensae; Stretch marks; Lash marks; Striae albicantes; Striae gravidarum; Striae infectiosae; Estrias atróficas; Víbices.
DEFINIÇÃO:
As estrias constituem uma das patologias mais
freqüentes e de difícil solução, que provocam um
excessivo desconforto, atingindo homens e
mulheres;
São lesões lineares;
Manifestando-se na:
- Puberdade;
- Gravidez;
- Obesidade;
- Tratamentos sistêmicos com corticosteróides.
DEFINIÇÃO: São lesões cutâneas comuns, consideradas distúrbios quase
exclusivamente estéticos, porém tendo-se em vista que
saúde não é unicamente ausência de doença, mas também
um bem-estar físico e psicológico, passam a ter grande
importância social e médica.
DEFINIÇÃO Atrofia tegumentar adquirida
caracterizada
Por faixas de enrugamento e atrofia da pele
São inicialmente eritêmato-purpúricas e,
posteriormente ligeiramente despigmentadas.
Variam de raras a numerosas:
Em disposição:
Paralela umas das outras;
Perpendicular em relação às linhas de Langer;
Primeiros sinais:
- Prurido;
- Dor;
- Erupção papular plana e eritematosa-
rubra (striae rubrae)
Tardiamente:
- Lesões esbranquiçadas, estria alba (striae
albae)
APARECEM
FREQÜENTEMENTE:
Indivíduos obesos;
Gravidez (pp terceiro trimestre),
Síndromes de Cushing e Marfan (cortisona ou ACTH);
Tumores da supra-renal;
Infecções agudas e debilitantes (febre tifóide, febre reumática, tuberculose, AIDS, lupus);
Atividade física vigorosa (musculação);
Estresse, entre outras.
DIMENSÕES: O comprimento varia de alguns milímetros até 30 cm;
A largura varia de 2-5 mm até 3 cm.
Em casos mais exuberantes, deve-se estar atento e reconhecer, eventualmente, a existência de doenças associadas (Síndrome de Cushing)
PATOGENIA
Surge em condições de hiperextensibilidade da
pele, de peso, solicitação por exercícios
físicos e de massa muscular ou gravidez,
Porém:
Corticosteróides endógenos e exógenos
influência decisiva.
HISTOPATOLOGIA
São ditas atróficas pelas características que apresentam;
Atrofia = da espessura da pele, decorrente da redução do número e volume de seus elementos adelgaçamento, pregueamento, secura, < elasticidade, rarefação de pêlos e perda da coloração da pele local (amarelada/ esbranquiçada).
A epiderme mostra-se atrófica e, na derme as fibras elásticas estão extremamente .
ETIOPATOGENIA
Multifatorial: acredita-se que, além dos fatores endocrinológicos e mecânicos, exista uma predisposição genética e familiar;
Sugere-se que a expressão dos genes determinantes para a formação do colágeno, elastina e fibronectina está , ocasionando grande alteração no metabolismo do fibroblasto.
Três teorias tentam justificá-la: Teoria Mecânica, Teoria Endocrinológica e Teoria Infecciosa
TEORIA MECÂNICA
Principal mecanismo dano às fibras elásticas e colágenas, devido a excessiva e principalmente repentina deposição de gordura no tecido adiposo (striae distensae).
Também podem ser consideradas como seqüelas de períodos de rápido crescimento.
TEORIA MECÂNICA
Ex:
distensão abdominal causada pelo crescim. do feto = estria na gestante;
estirão de crescimento = estria na puberdade;
deposição de gordura = estria no obeso.
TEORIA ENDOCRINOLÓGICA
Hiperatividade do córtex adrenal.
A teoria endocrinológica explica a associação do aparecimento das estrias em diversas patologias (febre tifóide, febre reumática)
TEORIA ENDOCRINOLÓGICA
As estrias são encontradas em meninos e meninas, obesos ou não, na adolescência
período + representativo de uma estimulação adrenocortical (“Síndrome de Cushing fisiológica”)
TEORIA ENDOCRINOLÓGICA
Durante a puberdade, se localizam preferencialmente nas coxas, glúteos e região lombar.
TEORIA ENDOCRINOLÓGICA
Ao aparecimento das estrias em adolescentes não-obesos, associa-se
da excreção de 17-cetoesteróide pp andrógeno adrenal com ampla ação sobre o tecido conj.,
o catabolismo proteico, e ainda, atuando sobre a célula formadora das fibras e da SFA, fibroblasto
TEORIA ENDOCRINOLÓGICA
Sendo assim, as estrias são classificadas como uma atrofia adquirida, ou seja, do volume e número dos elementos da pele, decorrente da ação hormonal sobre o fibroblasto.
A origem mais provável das estrias está baseada nesta teoria, onde um hormônio esteróide está presente de forma atuante em todos os casos em que as estrias surgem (obesidade, adolescência, gravidez).
TEORIA INFECCIOSA
Sugere que processos infecciosos provocam danos às fibras
elásticas
Não possui muitos adeptos, devido à teoria endocrinológica.
HIPERPIGMENTAÇÃO
Alguns medicamentos, como a bleomicina (antibiótico e antitumor), podem promover hiperpigmentação das estrias. A pigmentação inicial é violácea, permanecendo assim por muitos meses, podendo evoluir para uma tonalidade marrom-escura, presente na Síndrome de Cushing e após processos inflamatórios.
Bleomicina efeito tóxico sobre o melanócito.
INCIDÊNCIA
Predominância pelo sexo feminino
Sexo feminino 10 a 16 anos
Sexo masculino 14 a 20 anos
Raramente ocorrem em bebês ou crianças normais ou obesas até os 6 anos de idade.
É IMPORTANTE DISTINGUIR 2
FASES:
I. Estrias rubras: Estágio iniciais, inflamatório, no qual a lesão se apresenta como uma elevação, adquirindo vários formatos: lineares, espiralados ou em forma de zig-zag: avermelhadas ou purpúricas, pela transparência da pele adelgaçada, provocando prurido,
II. Estrias albas: clareamento gradual, evolução para fase cicatricial.
LOCALIZAÇÃO
Nos jovens região lombossacral e coxas;
Na gravidez faces laterais e anterior do abdômen, coxa e
mamas;
Nas dças endócrinas acompanhadas de obesidade abdômen,
nádegas, coxas e pregas axilares.
LOCALIZAÇÃO
Mulher: nádegas, abdômen e mamas;
Homens: dorso, região lombossacra e parte externa das coxas;
Obs.: podem ser acometidas outras regiões como raiz dos membros
superiores, axilas e tórax.
CARACTERIZAÇÃO QUANTO AO
ASPECTO:
Histologicamente as estrias novas
apresentam escassez de fibras
elásticas e posteriormente algumas
mostram marcante na espessura
dessas fibras (elastose focal linear)
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:
Geralmente a estria é considerada como
seqüela irreversível, afirmação baseada nos
exames histológicos das estrias, onde há uma:
- Diminuição no número e volume dos elementos da pele
- Rompimento das fibras elásticas.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:
Porém, o aparecimento das fibras elásticas rompidas, corresponde a
2 a 4% do total de fibras do conjuntivo, e, portanto, não tem
influência primordial no quadro apresentado pelas estrias.
Avaliação Planimetria por contagem de pontos:
Imagens pré e pós tratamento são transferidas para corel photo
paint, inserindo-se uma grade quadriculada por pequenas áreas
de 1,2 cm2, totalizando um retículo de 396 quadrados na tela,
onde realiza-se a contagem do número de áreas com traços de
estrias (Mandarim de Lacerda, 1994)
Avaliação Intensidade estrias rubras (Atwall et al):
Sistema numeral que varia segundo o numero e o grau do eritema.
Os locais examinados incluem os quatro mais comuns para o aparecimento de estrias: abdome, mamas, coxas e glúteos/quadril.
Em cada local, a pontuação atinge no máximo seis pontos: 0–3 para o numero de estrias presentes e também para o grau do eritema:
Avaliação Pontuação:
Número de estrias: 0 = sem estrias
1 = menos de cinco estrias
2 = entre cinco e dez estrias
3 = mais do que dez estrias
Grau de eritema: 0 = sem eritema
1 = eritema leve (vermelho-claro ou rosa)
2 = eritema intenso (vermelho-escuro)
3 = eritema violáceo (roxo)
Avaliação A pontuação pode totalizar 24 pontos: 0-3 = sem significância
4-9 = leves
10-15 = moderadas
16 ou mais = intensas
Os tratamentos visam melhorar o aspecto das lesões, estimulando
a formação de tecido colágeno subjacente e tornando-as mais
semelhantes à pele ao redor.
Com a estimulação elétrica, as fibras que não se destacavam quanto a
sua refringência, tornam-se mais visíveis, podendo-se concluir que as
fibras sofreram alguma reorientação.
A) estria atrófica;
B) estria atrófica estimulada com corrente contínua, evidenciando melhora da
organização da derme.
ANTES DO TRATAMENTO APÓS O TRATAMENTO
RESULTADOS ELETROLIFTING
DERMOABRASÃO
Promove uma esfoliação da pele através de um
sistema que lança um fluxo de microcristais na
pele através de um vácuo controlado.
Os níveis de abrasão dependem: nível de
sucção, movimento e velocidade das manobras,
tempo de exposição, número de repetições na
mesma área e tipo de pele.
DERMOABRASÃO
Atinge vários níveis:
Nível 1- Superficial, atinge apenas a epiderme, ocasionando um eritema;
Nível 2-Intermediário, atinge a epiderme e parte da derme, ocasionando hiperemia e edema;
Nível 3-Profundo, atinge todas as camadas da derme, ocasionando sangramento associado a outros sinais.
ESCARIFICAÇÃO
Procedimento de lesão da pele utilizando vários artefatos, ou seja,
sem um equipamento específico para lesar os tecidos.
DERMOTONIA (VACUOTERAPIA)
Ventosas acopladas à bomba de vácuo através
de uma mangueira, sendo que os aparelhos
permitem modulação na sucção através de
modo contínuo e pulsado (1 a 40 pulsos/minuto).
Depressomassagem pulsátil ao redor da região
da estria (ventosa de vidro maior) e
Depressomassagem contínua sobre a estria até
obter hiperemia (ventosa de vidro menor:
formato bico de “beija-flor”.)
OBJETIVO DO TRATAMENTO:
Melhora da troficidade da cicatriz atrófica e estimulação dos
fibroblastos originando reconstrução do colágeno e fibras elásticas
(?).
DERMOTONIA NAS ESTRIAS
VERMELHAS:
Depressodrenagem linfática localizada de 2 a 3 vezes por semana.
Pulsátil na região dos linfonodos e edema, drenando e
descongestionando os tecidos e, dessa forma, promovendo uma
cicatrização mais rápida e de melhor qualidade.
MASSAGEM
Sendo a estria uma lesão, atrofia do tecido
dérmico, com perda dos elementos da pele, a
massagem não apresenta bases fisiológicas de
ação, não tendo, assim, capacidade de
regenerar o tecido dérmico lesado.
Pode ser utilizada como complemento de
outros tratamentos , melhorando a circulação
e penetração de produtos.
TERAPÊUTICAS MÉDICAS:
Tratamento com ácidos: alguns tipos de ácidos, especialmente o
ácido retinóico, estimulam a formação de tecido colágeno,
melhorando o aspecto das estrias. Pode haver descamação e
vermelhidão e a concentração ideal para cada caso deve ser
definida pelo dermatologista, de acordo com o tipo de pele. Deve ser
evitada a exposição solar.
TERAPÊUTICAS MÉDICAS: Flash-lamp pulsed dye laser: melhora na textura e eritema. Laser
vascular que emite luz pulsátil, absorvida por pigmentos hemáticos e proteínas do colágeno das estrias. Melhora de 30 a 70%.
Divulsão transdérmica: descolamento da estria na altura da derme em movimentos de lateralidade e vaivém, causando trauma tissular, com anestesia local.
TERAPÊUTICAS MÉDICAS:
Subcisão (subcision): esta técnica consiste na
introdução de uma agulha grossa, com ponta
cortante, ao longo e por baixo da estria, com
movimentos de ida e volta. O trauma causado
leva à formação de tecido colágeno no local, que
preenche a área onde o tecido estava
degenerado. Provoca equimose (mancha roxa),
que faz parte do tratamento, pois a
reorganização do sangue também dá origem à
formação de colágeno.
TERAPÊUTICAS MÉDICAS:
Intradermoterapia: consiste na injeção ao longo e sob as estrias de
substâncias que provocam uma reação do organismo estimulando
também a formação de colágeno nas áreas onde as fibras se
degeneraram. Além disso, a própria passagem da agulha provoca
uma discreta subcisão.
TERAPÊUTICAS MÉDICAS:
Carboxiterapia: é uma técnica estética não-cirúrgica,
na qual gás carbônico é injetado no tecido
subcutâneo utilizando-se um aparelho com uma
agulha muito fina. Melhora a circulação e
oxigenação dos tecidos promovendo benefícios
estéticos. O CO² é um gás inodoro, ao qual o
organismo está habituado, por isso se utilizado
corretamente é isento de complicações e não é
tóxico.
TERAPÊUTICAS MÉDICAS:
Laser: a aplicação do laser provoca o fechamento dos pequenos
vasos nas estrias avermelhadas e promove a formação de novo
colágeno, com diminuição do tamanho das estrias recentes ou
antigas.