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     UNIEST

    ENGENHARIA ELÉTRICA/6º PERIODO

    JHONES MATTOS

    THIAGO COSTA

    VINICIUS RONCETE

    ESTRUTURA DE MERCADO

    CARIACICA

     NOVEMBRO/2015

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    JHONES MATTOS

    THIAGO COSTA

    VINICIUS RONCETE

    ESTRUTURA DE MERCADO

    PRINCIPAIS TIPOS DE ESTRUTURAS E SEUS COMPORTAMENTOS

    Como funciona o mercado, segunda os

    ramos de suas estruturas e as

    característcas que definem seu

    comortamento conforme sua demanda,

    rocura e seu consumo!

    Prof! ERICSSON ROC"A SI#$A

    CARIACICA

     NOVEMBRO/2015

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    Sumário

    1 - INTRODUÇÃ ESTRUTURA DE MERCADO.............................................................1

    2 - Mercado em Concorrência Perfeia....................................................................2

    2.1 - De!ni"#o e ca$%a% da Concorrência Perfeia..............................................2

    2.2 - &i'(e%e% )*%ica% do mode+o de concorrência 'erfeia,.............................2

    2. - Caracer%ica% da Concorrência Perfeia.....................................................

    2./ - De!ni"#o e ca$%a% da Concorrência Mono'o+%ica...................................../

    2.0 - Eem'+o% reai% de Concorrência Mono'o+%ica...........................................0

    - Mono'(+io..........................................................................................................0

    .1 - De!ni"#o e Ca$%a% do mono'(+io...............................................................0

    .2 - ana3en% e de%4ana3en% do mono'(+io...................................................5

    . - &i'(e%e% )*%ica%,...................................................................................... 5

    ./ - O% 'rinci'ai% o)%*c$+o% ao in3re%%o de !rma% concorrene% no mercado%#o,..................................................................................................................... 6

    .0 - Eem'+o% reai% de em're%a% mono'o+i%a%.................................................6/ - O+i3o'(+io.......................................................................................................... 7

    /.1 - De!ni"#o e ca$%a% do O+i3o'(+io................................................................7

    /.2 - Ti'o% de O+i3o'(+io......................................................................................7

    /. - 8orma% de O+i3o'(+io...................................................................................7

    /./ - Eem'+o% reai% de O+i3o'(+io%....................................................................9

    0 - INTRODUÇÃO TEORIAS DOS :O;OS.................................................................1<

    0.1 - &i%oria......................................................................................................1<

    5 - So+$"=e% de $m >o3o....................................................................................... 12

    5.1 - Domin?ncia...............................................................................................1

    6 - So+$"#o e%ra@3ica o$ e$i+)rio de Na%B......................................................15

    7 - E%ra@3ia% mi%a%...........................................................................................16

    9 - O eorema minimax  de on Ne$mann............................................................2<

    1< - E$i+)rio de Na%B em e%ra@3ia% '$ra%.......................................................21

    11 - O  eorema  de  eA$i+)rio  de  Na%B.................................................................22

    12 - A forma een%a de $m >o3o.........................................................................1

    1 - ECONOMIA DA IN8ORMAÇÃO.........................................................................1

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    1.1 - INTRODUÇÃO.......................................................................................... 1

    1/ - ECONOMIA E IN8ORMAÇÃO...........................................................................

    10 - MEDIDAS DE CUSTO-ENE8CIO..................................................................../

    10.1 - CUSTOS...................................................................................................510.2 - E8ICCIA................................................................................................. 5

    10. - E8ICIFNCIA..............................................................................................6

    10./- AGOR...................................................................................................... 6

    10.0 - CRTICAS H ANGISE DE CUSTOENE8CIO..............................................7

    15 - A TEORIA DA OR;ANIAÇÃO INDUSTRIAG.....................................................9

    15.1 - Inrod$"#o...............................................................................................9

    15.2 - O O:ETOS DA OR;ANIAÇÃO INDUSTRIAG............................................/1

    15. - A METODOGO;IA PREDOMINANTE.........................................................../2

    15./ - A CAIJA DE 8ERRAMENTAS DA OI............................................................/

    16 - EGASTICIDADE...............................................................................................01

    16.1 - E+a%icidade Pre"o-Demanda...................................................................01

    16.2 - 8aore% $e inK$enciam o 3ra$ de e+a%icidade-'re"o da demanda.......01

    16. - 8orma% de c*+c$+o...................................................................................02

    16. / - Receia do 'rod$or................................................................................02

    16.0 - Incidência ri)$*ria e e+a%icidade-'re"o da demanda...........................016. 5 - E+a%icidade Renda-Demanda................................................................0

    16.6 - E+a%icidade Pre"o-Cr$Lada-Demanda....................................................0/

    16.7 - E+a%icidade Pre"o-Ofera........................................................................0/

    17 - O+i3o'%nio...................................................................................................00

    19 - Mono'%nio................................................................................................... 00

    2< - RE8ERFNCIA IGIO;RA8ICA.........................................................................06

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    1 - INTRODUÇÃ ESTRUTURA DE MERCADO

    O mercado constitui uma mistura entre a oferta e a rocura! N%o se trata de um ou

    de outros iso&adamente, contudo de am'os simu&taneamente! Agora este mercado,

    este esa(o de encontro est) en*o&*ido or um conte+to rrio, de acordo com as

    condi(-es em que se deara a *enda de determinada mercadoria ou ser*i(o! Isto

    quer di.er uma estrutura ertinente ao caso!

     As estruturas de mercado descre*em 'asicamente, de *)rias formas deendendo

    fundamenta&mente de tr/s características0

     N1mero de emresas que com-em esse mercado!

    Tios de rodutos 23omog/neos ou diferenciados4,

    E se e+istem ou n%o 'arreiras ao acesso de no*as emresas nesse mercado!

    Tendo isso em *ista, ana&i.aremos as estruturas de mercado ara o setor de 'ens e

    ser*i(os da seguinte forma0 

    Mercado em concorrência Perfeita;

    Monopólio;

    Oligopólio;

    Teoria dos jogos;

    Economia da informação;

    Teoria da organização industrial;

    Elasticidade;

    Monopsônio;

    Oligopsônio.

    $e5amos, ent%o, as características distinti*as de cada um desses mercados!

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    2 - MERCADO EM CONCORRÊNCIA PERFEITA

    2.1 - Defini!o e "#u$#$ %# Con"orr&n"i# Perfei'#

    6 uma das estruturas de mercado que *isa descre*er o funcionamento idea& de uma

    economia, ser*indo de ar7metro ara o estudo das outras estruturas de mercado!

    Trata8se de uma constru(%o terica! Aesar disso, a&gumas aro+ima(-es dessa

    situa(%o de mercado oder%o ser encontradas no mundo rea&!

    Pois uma estrutura idea&, 9 regida e&os estudos que rocuram descre*er o

    funcionamento econ:mico de uma rea&idade com&e+a, como tam'9m e&as

    in1meras conseq;/ncias deri*adas de suas 3iteses, que condicionam o

    comortamento dos agentes econ:micos em diferentes mercados!

    2.2 - (i)*'e$e$ +á$i"#$ %o mo%e,o %e "on"orr&n"i# )erfei'#

     A existência um grande numero de compradores e vendedores. Um grande n1mero

    de comradores e *endedores se refere n%o a um *a&or acima de uma determinada

    quantidade, mas sim a que o re(o do e dado ara as firmas e ara os

    consumidores<

    Os produtos são homogêneos, isto é, são substitutos perfeitos entre si < dessa forma

    n%o ode 3a*er re(os diferentes no mercado<

    Existe completa informação e conhecimento sobre o preço do produto< esta 3itese9 con3ecida como transar/ncia de mercado<

    Entrada e saída de firmas no mercado são livres, não havendo barreiras.   Esta

    3itese tam'9m 9 con3ecida como &i*re mo'i&idade! Isso ermite que as emresas

    menos eficientes saiam do mercado e que ne&e ingressem firmas mais eficientes!

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    2. - C#r#"'er/$'i"#$ %# Con"orr&n"i# Perfei'#

     A característica do mercado em concorr/ncia erfeita 9 que, a &ongo ra.o, n%oe+istem &ucros e+tras ou e+traordin)rios 2onde as receitas sueram os custos4, mas

    aenas os c3amados &ucros normais, que reresentam a remunera(%o im&ícita do

    emres)rio 2seu custo de oortunidade, ou o que e&e gan3aria se a&icasse seu

    caita& em outra ati*idade, que ode ser associado a uma es9cie de renta'i&idade

    m9dia de mercado4! Assim, no &ongo ra.o, quando a receita tota& igua&a o custo

    tota&, o &ucro e+traordin)rio 9 .ero, em'ora e+istam &ucros normais, ois nos custos

    totais est%o inc&uídos os custos im&ícitos 2que n%o en*o&*em desem'o&so4, o que

    inc&ui os &ucros normais! A 3itese de que a emresa, indi*idua&mente, se5a incaa.

    de a&terar o re(o do roduto tem uma conseq;/ncia imortante, orque im&ica a

    cur*a de demanda do roduto ser erfeitamente e&)stica, ou se5a, 3ori.onta&, como

    */ a figura a 'ai+o0

    Demanda da Concorr/ncia Perfeita

     A concorr/ncia erfeita 9 um mercado transarente, ois se e+istir &ucrose+traordin)rios, atrair) no*as firmas ara o mercado, acarretando o aumento da

    oferta de mercado, os re(os de mercado tender%o a cair, e conseq;entemente os

    &ucros e+tras, at9 c3egar a uma situa(%o onde s e+istir%o &ucros normais, cessando

    o ingresso de no*as emresas nesse mercado!

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    2.0 - Defini!o e "#u$#$ %# Con"orr&n"i# Mono)o,/$'i"#

     A concorr/ncia monoo&ista que tam'9m 9 c3amada de concorr/ncia imerfeita 9uma estrutura de mercado em que s%o rodu.idos 'ens diferentes, entretanto, com

    su'stitutos r+imos assí*eis de concorr/ncia!

    Trata8se de uma estrutura de mercado intermedi)ria entre a concorr/ncia erfeita e

    o mono&io, mas que n%o se confunde com o o&igo&io, e&as seguintes

    características0

    !mero relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, or9m

    com segmentos de mercados e rodutos diferenciados, se5a or características

    físicas, em'a&agem ou resta(%o de ser*i(os com&ementares<

    "argem de manobra para fixação dos preços não muito ampla,   uma *e. que

    e+istem rodutos su'stitutos no mercado<

    "uitos compradores e muitos vendedores#

    $onsumidores têm as suas preferências definidas e vendedores tentam diferenciar 

    os seus produtos, daque&es rodu.idos e&os seus concorrentes diretos, ou se5a, os'ens e ser*i(os s%o 3eterog9neos<

     A concorr/ncia monoo&ista 2imerfeita4 caracteri.a8se e&o fato de que as emresas

    rodu.em rodutos diferenciados, em'ora su'stitutos r+imos! Por e+em&o,

    diferentes marcas de sa'onete, refrigerante, sa'%o em , etc! Trata8se, assim, de

    uma estrutura mais r+ima da rea&idade que a concorr/ncia erfeita!

     A diferencia(%o de rodutos ode dar8se or características físicas 2comosi(%o

    química, ot/ncia etc!4, e&a em'a&agem, ou e&o esquema de romo(%o de *endas

    2roaganda, atendimento, 'rindes, etc!4<

    Nesta estrutura, cada emresa tem certo oder so're a fi+a(%o de re(os, no

    entanto a e+ist/ncia de su'stitutos r+imos ermite aos consumidores a&ternati*os

    ara fugirem de aumentos de re(os! Da mesma forma que na concorr/ncia

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    erfeita, re*a&ece = suosi(%o de que n%o e+istem 'arreiras ara a entrada de

    no*as firmas no mercado!

    2. - Eem),o$ re#i$ %e Con"orr&n"i# Mono)o,/$'i"#

    Segue a&guns e+em&os de Concorr/ncias Monoo&ísticas0

    #anc3onetes0 MacDona&d>s, ?iraffas, "a'i'>s, @urguer ing, @o's< Emresas de

    Inform)tica0 A&e, Comac, "P, SonB< a'ricantes de Cigarros0 Sou.a Cru., P3i&i

    Morris, Cia Su&8americana de Ta'acos<

    - MONOP34IO

    .1 - Defini!o e C#u$#$ %o mono)*,io

    Estrutura de mercado comosta or aenas um *endedor e muitos comradores!

    uando a ind1stria se monoo&i.a, o re(o de *enda ser) maior que o re(o de

    mercado em concorr/ncia erfeita, e o ní*e& de rodu(%o inferior! Os consumidores

    sair%o erdendo, ois ter%o que agar um re(o suerior ara o'ter o roduto, que

    ser) oferecido em quantidade inferior!

      As causas da e+ist/ncia do mono&io s%o *)rias, a&gumas o&íticas, outras

    econ:micas e outras t9cnicas, como0

    %ropriedade exclusiva de matérias&primas ou de técnicas de produção#

    %atentes sobre produtos ou processos de produção#

    'icença governamental ou imposição de barreiras comerciais ara e+c&uir 

    cometidores, esecia&mente estrangeiros<

    O caso do monop(lio natural )uando o mercado não suporta mais do )ue uma !nica

    empresa, ois a tecno&ogia de rodu(%o im-e que a oera(%o eficiente ten3a

    economias de esca&a su'stanciais!

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    .2 - 5#n'#6en$ e %e$7#n'#6en$ %o mono)*,io

    Os argumentos fa*or)*eis aos mono&ios concentram8se rincia&mente nas*antagens da rodu(%o em grande esca&a, como a e&e*a(%o de rendimento

    roiciado e&as ino*a(-es tecno&gicas e a redu(%o dos custos! Tam'9m se afirma

    que os mono&ios odem raciona&i.ar as ati*idades econ:micas, e&iminar os

    e+cessos de caacidade e e*itar a concorr/ncia des&ea&! Outra das *antagens que

    &3es s%o atri'uídas 9 a garantia de um determinado grau de seguran(a no futuro, o

    que torna ossí*e& o &ane5amento a &ongo ra.o e introdu. maior raciona&idade nas

    decis-es so're in*estimentos!

    Os argumentos contr)rios est%o centrados no fato de que o mono&io, gra(as a seu

    oder so're o mercado, re5udica o consumidor ao restringir a rodu(%o e a

    *ariedade, e ao o'rig)8&o a agar re(os ar'itrariamente fi+ados e&o monoo&ista!

    Tam'9m se assina&a que a aus/ncia de concorr/ncia ode incidir negati*amente

    so're a redu(%o dos custos!

    . - (i)*'e$e$ +á$i"#$

    *m +eterminado %roduto é uprido por uma -nica irma/  Uma 1nica firma oferece

    o roduto em um determinado mercado<

    ão h0 substitutos %r(ximos para esse %roduto/  Isso significa di.er que o

    monoo&ista enfrenta ouca ou nen3uma concorr/ncia<

    Existem Obst0culos 1barreiras2 3 Entrada de ovas irmas na 4nd!stria 1nesse caso

    a ind!stria é composta de uma !nica firma2/  Para que o mono&io e+ista 9 reciso

    manter concorrentes em otencia& afastados da ind1stria! Isto significa que de*em

    e+istir 'arreiras que ime(am o surgimento de cometidores, rotegendo, dessa

    forma, a osi(%o de monoo&ista!

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    0 - O4I8OP34IO

    0.1 - Defini!o e "#u$#$ %o O,i6o)*,io

    6 um tio de estrutura de mercado que se caracteri.a or aresentar um equeno

    n1mero de emresas que dominam a oferta de mercado e um grande n1mero de

    comradores 2demandantes4 nesse mercado!

    Uma característica do mercado o&igoo&i.ado 9 a interdeend/ncia entre as oucas

    emresas ofertantes! Essas emresas oeram com incerte.a quanto a rea(%o das

    ri*ais e, ortanto, tentam anteciar as suas a(-es, entrar em um acordo so're os

    re(os a serem raticados, ou formar um carte& com o o'5eti*o de fi+ar re(os e

    reartir o mercado!

    0.2 - Ti)o$ %e O,i6o)*,io

    O o&igo&io ode ser di*idido em dois tios conforme descritos a'ai+o0

    Oligopólio Puro Neste tio de o&igo&io os rodutos s%o 3omog/neos 2su'stitutos

    erfeitos4 como or e+em&o0 ind1stria de cimento, a&umínio, a(o, etc!

    Oligopólio !iferenciado Neste tio de o&igo&io os rodutos s%o diferenciados

    como or e+em&o0 ind1stria automo'i&ística, de cigarros, inform)tica, etc!

    0. - Form#$ %e O,i6o)*,io

    Ei$'em 9u#'ro form#$ +á$i"#$ %e o,i6o)*,io

    "artel Associa(%o entre emresas do mesmo ramo de rodu(%o com o'5eti*o de

    dominar o mercado e disci&inar a concorr/ncia! As artes entram em acordo so're o

    re(o, que 9 uniformi.ado gera&mente em ní*e& a&to, e quotas de rodu(%o s%o

    fi+adas ara as emresas mem'ro!

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    Truste Reuni%o de emresas que erdem seu oder indi*idua& e o su'metem ao

    contro&e de um conse&3o de trustes! Surge uma no*a emresa com oder maior de

    inf&u/ncia so're o mercado! ?era&mente tais organi.a(-es formam mono&ios!

    #olding Emresa, que e&a osse ma5orit)ria das a(-es, mant9m o contro&e e

    administra outras emresas 2su'sidi)rias4! O "o&ding gera&mente nada rodu.,

    centra&i.ando o contro&e de um com&e+o de emresas! Considerado uma das

    formas mais a*an(adas do caita&ismo, ois ermite uma determinada estrutura

    contro&e in*estimentos muitas *e.es sueriores e em outros aíses!

    "onglomerados *)rias emresas que atuam em setores di*ersos se unem ara

    tentar dominar determinada oferta de rodutos eGou ser*i(os, sendo em gera&

    administradas or uma 3o&ding! Um e+em&o s%o as grandes corora(-es que

    dominam desde a e+tra(%o da mat9ria8rima como o transorte de seu roduto 5)

    industria&i.ado, ou se5a, um truste!

    0.0 - Eem),o$ re#i$ %e O,i6o)*,io$

    Segue a'ai+o a&guns e+em&os reais de O&igo&ios0

    Emresas a9reas0 TAM, ?O#, AHU#< Emresas de te&efonia m*e& e ce&u&ar0 $i*o,

    C&aro, Oi, Tim< Emresas de ?ases Industriais e 3osita&ares 8 3ite Martins, O+imi&,

     Air #iquide< Montadoras de *eícu&os0 iat, C3e*ro&et, $o&JsKagen, ord< Ind1stria de

    @e'idas0 ?uaran) Ant)rtica, Coca8Co&a, ?uaran) S%o Car&os!

    T#+e,# "#r#"'er/$'i"#

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    - INTRODUÇÃO TEORIAS DOS :O8OS

     A teoria dos 5ogos 9 uma teoria matem)tica criada ara se mode&ar fen:menos queodem ser o'ser*ados quando dois ou mais agentes de decis%oF interagem entre

    si! E&a fornece a &inguagem ara a descri(%o de rocessos de decis%o conscientes e

    o'5eti*os en*o&*endo mais do que um indi*íduo!

     A teoria dos 5ogos 9 usada ara se estudar di*ersos assuntos, tais como0

    • E&ei(-es<• #ei&-es<• @a&an(a de oder<• E*o&u(%o gen9tica, etc!

    E&a 9 uma teoria matem)tica, que ode e tem sido estudada como ta&, sem a

    necessidade de re&aciona8&a com ro'&emas comortamentais ou 5ogos per se!

     Acredita8se que a teoria dos 5ogos formar) em a&gum dia o a&icerce de um

    con3ecimento t9cnico estrito de como decis-es s%o feitas e de como a economia

    funciona! O desen*o&*imento da teoria ainda n%o atingiu este atamar e, 3o5e, a

    teoria dos 5ogos 9 mais estudada em seus asectos matem)ticos uros e, em

    a&ica(-es, 9 usada como uma ferramenta ou a&egoria que au+i&iam no entendimento

    de sistemas mais com&icados!

    .1 - (i$'ori#

    Registros antigos so're teoria dos 5ogos remontam ao s9cu&o L$III! Em

    corresond/ncia dirigida a Nico&as @ernou&&i, ames a&degra*e ana&isa um 5ogo de

    cartas c3amado &e "er F e fornece uma so&u(%o de um equi&í'rio de estrat9gia

    mista! Contudo, a&degra*e n%o estendeu sua a'ordagem ara uma teoria

    gera&!

    No início do s9cu&o LIL, temos o famoso tra'a&3o de Augustin Cournot so're

    duo&io!

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     A teoria dos 5ogos ode ser definida como a teoria dos mode&os matem)ticos que

    estuda a esco&3a de decis-es timas so' condi(-es de conf&ito! O e&emento ')sico

    em um 5ogo 9 o con5unto de 5ogadores que de&e articiam! Cada 5ogador tem um

    con5unto de estrat9gias! uando cada 5ogador esco&3e sua estrat9gia, temos ent%o

    uma situa(%o ou erfi& no esa(o de todas as situa(-es 2erfis4 ossí*eis! Cada

     5ogador tem interesse ou refer/ncias ara cada situa(%o no 5ogo! Em termos

    matem)ticos, cada 5ogador tem uma fun(%o uti&idade que atri'ui um n1mero rea& 2o

    gan3o ou aBoff do 5ogador4 a cada situa(%o do 5ogo!

    Mais esecificamente, um 5ogo tem os seguintes e&ementos ')sicos0 e+iste um

    con5unto finito de 5ogadores, reresentado or ? X Yg , g, ! ! ! , gnZ! Cada 5ogador gi

     ? ossui um con5unto finito S i X Ysi, si, ! ! ! , simiZ de o(-es, denominadas

    estrat9gias uras do 5ogador gi 2mi [ 4! Um *etor s X 2s 5, s5, ! ! ! , sn5n4, onde si5i Ge

    uma estrat9gia ura ara o 5ogador g i  ?, Ge denominado um erfi& de estrat9gia

    ura! O con5unto de todos os erfis de estrat9gia ura forma, ortanto, o roduto

    cartesiano denominado esa(o de estrat9gia ura do 5ogo!

    n

    = i = 1 × 2 × ·· · × n,

    i =1

    > - SO4UÇ?ES DE UM :O8O

    Uma so&u(%o de um 5ogo Ge uma rescri(%o ou re*is%o so're o resu&tado do 5ogo!

    E+istem *)rios conceitos diferentes de so&u(%o! Nesta se(%o, in*estigaremos os dois

    conceitos mais comuns0 domin7ncia e equi&í'rio de Nas3! Considere o di&ema do

    risioneiro! Como encontrar uma so&u(%o ara o di&ema de @o' e A&, isto 9, que

    estrat9gias s%o &ausí*eis se os dois risioneiros querem minimi.ar o temo de

    cadeia\ Se ana&isarmos o 5ogo do onto de *ista de A&, e&e ode raciocinar da

    seguinte maneira0

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    5+uas coisas podem acontecer/ 7ob pode confessar ou 7ob pode

    negar. e 7ob confessar, então é melhor para mim confessar também.

    e 7ob não confessar, então eu fico livre se eu confessar. Em )ual)uer 

    um dos casos, é melhor para mim confessar. Então, eu confessarei.6 

    Se ana&isarmos agora o 5ogo do onto de *ista de @o', odemos a&icar a mesma

    &in3a de raciocínio e conc&uir que @o' tam'9m ir) confessar! Assim, am'os

    confessar%o e ficar%o resos or V anos!

    Em termos da teoria dos 5ogos, di.emos que os dois 5ogadores ossuem uma

    estrat9gia dominante, isto 9, todas menos uma estrat9gia 9 estritamente dominada,

    que o 5ogo 9 reso&1*e& or domin7ncia estrita iterada e que o 5ogo termina em umaso&u(%o que 9 um equi&í'rio de estrat9gia dominante, conceitos que definiremos a

    seguir!

    >.1 - Domin@n"i#

    requentemente, iremos discutir erQs de estrat9gia na qua& aenas a

    estrat9gia de um 1nico 5ogador gi ? ira *ariar, enquanto que as estrat9gias!De

    seus oonentes ermanecer%o fi+as! Denote or 

    S]i X 2S5 ,!!!, S2i]45i] , S2i^45i^ ,!!!, Sn5n 4 S ]i X S _ ``` _ Si] _ Si^ _ ``` _ Sn

    Uma esco&3a de estrat9gia ara todos os 5ogadores, menos o 5ogador gi! Desta

    maneira, um erQ& de estrat9gia ode ser con*enientemente denotado or!

    S X 2Si5i , S]i4 X 2S5 ,!!!, S2i]45i] , Si5i , S2i^45i^ ,!!!, Sn5n 4!

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    Domin7ncia estrita iterada nada mais 9 do um rocesso onde se e&iminam as

    estrat9gias que s%o estritamente dominadas!

    E+em&o0 Considere o 5ogo determinado e&a matri. de aBos a'ai+o!

    Defini¸c˜ao  (Est!t "#$%!  P&!  Est%t!'"t"D)'%(!*!+ Uma  estrat´egia  pura  sik ∈   i   do   jogador  g i   ∈   9  ´eestritamente 

    do-minada 

    pela estrat´egia sik r   ∈  i  se

    ui (sik r , s− i ) : u i (sik , s− i ),

    para  todo s− i  ∈  − i .   A   estrat´egia  sik ∈  i  ´e  fracamente dominadapela estrat´egia  sik r   ∈  i   se  ui (sik r  , s− i ) O ui (sik , s− i ),  para  todo s− i ∈  − i .

    G2 S11 S12 S13 S14

    S11 (5, (2, (1, (,

    S12 (, (3, (2, (1,

    S13 (!, (2, (1, (5,

    S14 (", (1, (, (4,

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    Neste 5ogo, ara o 5ogador ?, a estrat9gia S 9 estritamente dominada

    e&a estrat9gia S, assim, a rimeira co&una da matri. ode ser e&imina

     Agora, nesta matri. redu.ida, ara o 5ogador ?, as estrat9gias S  e S

    s%o estritamente dominadas e&as estrat9gias S  E S, resecti*amente!

    Por8 tanto, as &in3as e odem ser e&iminadas! A&9m disso, a estrat9gia S do 5ogador ?  9 estritamente dominada e&a estrat9gia S! Assim, a co&una

    tam'9m ode ser e&iminada! O'temos ent%o uma matri. redu.ida _ !

    ?

    S S

    S

    ?

    S

    ina&mente, a estrat9gia S do 5ogador ? 9 estritamente dominada e&a!

    Estrat9gia S e, na matri. _ resu&tante, a estrat9gia S   do 5ogador g! 9

    estritamente dominada e&a estrat9gia S! $emos ent%o que o resu&tado do

     5ogo e 2, 4, isto 9, o 5ogador ?  esco&3e a estrat9gia S  e o 5ogador ?

    esco&3e a estrat9gia S!

    ? S S S

    S (2, (1, (,

    S (3, (2, (1,

    S (2, (1, (5,

    S (1, (, (4,

    (3, (1,

    (2, (5,

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    No e+em&o acima, a t9cnica de domin7ncia estrita iterada forneceu um

    1nico erQ& de estrat9gia como so&u(%o do 5ogo, no caso, o erQ& 2S, S4! Contudo,

    ode acontecer da t>t9cnica fornecer *)rios erfis ou, at9 mesmo, fornecer todo o

    esa(o da estrat9gia, como 9 o caso da 'ata&3a dos se+os, onde n%o e+istem

    estrat9gias estritamente dominadas!

    - SO4UÇÃO ESTRATB8ICA OU EUI4RIO DE NAS(

    Uma so&u(%o estrat9gica ou equi&í'rio de Nas3 de um 5ogo e um onto onde cada

     5ogador n%o tem incenti*o de mudar sua estrat9gia se os demais 5ogadores n%o o

    Q.erem!

    E+em&o

    2a4 No di&ema do risioneiro 2e+em&o !4, o erQ& de estrat9gia 2confessar,

    confessar4 9 um equi&í'rio de Nas3! De fato0 se um risioneiro confessar e o

    outro n%o, aque&e que n%o confessou c) reso na cadeia W anos, ao in*9s de

    cinco anos, se ti*esse confessado! A&9m desse erQ&, n%o e+istem outros

    equi&í'rios de Nas3!

    2'4 Na 'ata&3a dos se+os 2e+em&o !4, os erfís de estrat9gia 2fute'o&, fute'o&4 e

    2cinema, cinema4 s%o os 1nicos equi&í'rios de Nas3 do 5ogo!

     

    2c4 No e+em&o !, o trateia 2s12, s224! nico equi&í'rio de Nas3 do 5ogo e o

    erQ& de Estrat$gia (s12, s22).

     

    2d4 E+istem 5ogos que n%o ossuem equi&í'rios de Nas3 em estrat9gias uras!

    Este 9 o caso do 5ogo de com'inar moedas 2matc3ing ennies4! Nesse 5ogo, dois

     5ogadores e+i'em, ao mesmo temo, a moeda que cada um esconde em sua

    m%o! Se am'as as moedas aresentam cara ou coroa, O segundo 5ogador d)

    sua moeda ara o rimeiro! Se uma das moedas aresenta cara, enquanto a

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    Note que cada mi  9 um con5unto comacto e con*e+o! Nas Qguras ! e !

    temos os desen3os de  e , resecti*amente! Os ontos e+tremos 2*9rtices4 de

    mi, isto 9, os ontos da forma!

    E X 2, W,!!!, W, W4, E  X 2W, ,!!!, W, W4, !!!, EMI X 2W, W,!!!, W, 4

     

    D%o, resecti*amente, ro'a'i&idade !

     

     s estrat9gias uras SI, SI,!!!, SIMI !

    Desta maneira, odemos considerar a distri'ui(%o de ro'a'i&idade 9 como a

    estrat9gia mista que rere

    senta aestrat9gia ura SI do 5ogador gi!

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    Ei$'&n"i# %e $o,uGe$

    Como *imos no 5ogo de com'inar moedas no item 2d4 do e+em&o !, e+istem

     5ogos que n%o ossuem equi&í'rios de Nas3 em estrat9gias uras e, ate agora,

    todos os 5ogos aresentados em nossos e+em&os ossuem e&o menos um

    equi&í'rio de Nas3 em estrat9gias mistas! Uma ergunta natura& 9 se a

    e+ist/ncia de equi&í'rios de Nas3 em estrat9gias mistas Ge um resu&tado gera&

    ou n%o! A resosta Ge sim Nos dois caítu&os seguintes aresentaremos dois

    teoremas de e+ist/ncia0 o teorema minimax  de $on Neumann ara 5ogos de

    soma .ero com dois 5ogadores e o teorema de equi&í'rio de Nas3 ara 5ogos

    gerais!

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    H - O TEOREMA M$%$M&'  DE 5ON NEUMANN

    ogos de soma constante com dois 5ogadores

    DeQni(%o 2ogos de soma constante com dois 5ogadores4 Um 5ogo de soma

    constante com dois 5ogadores 9 um 5ogo com dois 5ogadores, comumente

    denominados 5ogador &in3a e 5ogador co&una, com estrat9gias

    e

    e matri. de aBofs

    S5ogador &in3a X Y, ,!!!, mZ

    S5ogador co&una X Y, ,!!!, nZ

     5ogador co&una

    (a11, b11) (a12, b12)  · · ·  

    (a1n, b1n)

    (a21, b21) (a22, b22)  · · ·  

    (a2n, b2n)

    ......

    . . ....

    (am1, bm1) (am2, bm2)  · · ·  

    (amn, bmn)

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    satisfa.endo ai5 ^ 'i5 X c X constante, ara todo i X , ! ! ! , m e 5 X , ! ! ! , n! No caso

    articu&ar em que a constante c Ge .ero, di.emos que o 5ogo tem soma .ero!

    1 - EUI4RIO DE NAS( EM ESTRATB8IAS PURAS

    DeQni(%o 2Ponto de se&a4 Di.emos que um e&emento ai5 de uma matri. A 9

    um onto de se&a da matri. A se e&e for simu&taneamente um mínimo em sua &in3a

    e um m)+imo em sua co&una, isto 9, se

    ai5 ai& ara todo & X ,!!!,n e

    ai5 [ aJ5 ara todo J X ,!!!, m!

    Demonstra(%o

    2 4 Se5a ai5 um onto de se&a da matri. A! Como ai5 9 m>a+imo em suaQco&una, *a&e que

    u&2i, 54 X ai5 [ aJ5 X u&2J, 54

    ara todo J X ,!!!, m, isto 9, o 5ogador &in3a n%o ode aumentar o seu

    aBofs se o 5ogador co&una manti*er a esco&3a da co&una 5! Por outro &ado, como

    ai5 9 mínimo em sua &in3a, *a&e que

    uc2i, 54 X 'i5 X c ] ai5 [ c ] ai& X 'i& X uc2i, &4

    ara todo & X ,!!!, n, isto 9, o 5ogador co&una n%o ode aumentar o seu

    aBoff se o 5ogador &in3a manti*er a esco&3a da &in3a i! Isto mostra que o erQ& de

    estrat9gia ura 2i, 54 9 um equi&í'rio de Nas3 do 5ogo!

    Se5a 2i, 54 9 um equi&í'rio de Nas3 do 5ogo! A artir das considera(-es

    acima, 9 f)ci& de *er que ai5 9 m>m)+imo em sua co&una e m>mínimo em sua &in3a

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    Teorema Para cada i 1 . . . n e > 1 . . . mi de!na a% f$ncoe%

    Li> , Vp

    W RXW Li> YpZ $iY%i> pZ [ $iYp pZ[i i[i

    e que, ortanto, ai5 9 um onto de se&a da matri. A!

    11 - O  TEOREMA  DE  ECUI4RIO  DE  NAS(

    O teorema minima+ de $on Neumann demonstra a e+ist/ncia de um equi&í'rio de Nas3

    ara uma c&asse muito restrita de 5ogos, a sa'er, a c&asse dos 5ogos de soma .ero com

    aenas dois 5ogadores! De fato, o resu&tado 9 gera&0 todo 5ogo deQnido or matri.es de

     pa;offs ossui um equi&í'rio de Nas3 em estrat9gias mistas!  A demonstra(%o que

    aresentaremos aqui 9 de*ida a o3n Nas3 e e&a fa. uso do teorema do onto fi+o de

    @roKser Wh!

    Teorema  (*)  ,)t)  -%.)  *"  B )&/"+  Se   V  \e  $m  %$)con- >$no com'aco e con4e1o de $m e%'acTo e$c+idiano de dimen%ao !nia

    e  F ,   V  →   V  \e  $ma  f$ncTao  con\]n$a  enao  F  'o%%$i  $m  'ono !1o

    em  VS  i%o \e e1i%e p^ ∈   V  a+ A$e

    F(p^

    ) = p^

    .

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    Teorema De!na a a'+icacaoF , V Vm1 _ Vm2 _ ̀ ` ` _ VmnW V Vm1 _ Vm2 _ ̀ ` ` _ Vmnp Yp1 p2 . . . pnZ XW FYpZ Yy1YpZ y2YpZ . . . ynYpZZonde yiYpZ Yi1YpZ i2YpZ... imi YpZZ pi Y'i1 ' i2... 'imi Z e

    YpZ i>'i> b 3i> YpZ

    mi

    1b . 3iYpZ1

    .

     Temo% $e p^ \e $m e$i+\])rio de Na%B %e e %omene %e

    FYp^Z p^

    i%o \e %e e %omene %e p^ \e $m 'ono !o da a'+icacao F.

    Yi%o  \e 

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    nminimiLar. . Y3i> YpZZ2i1 >1

    mi

    %$>eio ap V.

    Com efeio, a %oma de $adrado% e Lero %e e %omene %e cada

    'arce+a e

    i3$a+ a Lero.

    Exemplo &ara o dilema do prisio'eiro (eemplo 1.1, pgi'a 6), ( p,

    q) = ( p, 1 − p* ), 1 − )) ∈ +2 × +2

    @ $m eA$i+ )rio de Na%B %e e %omene %e Y p, )Z @

    Teorema (*) "0&%1#23%) *" N!s4+ Todo >o3o de!nido 'or ma- riLe% de payoffs'o%%$i $m eA$i+\])rio de Na%B.

    mi'imiar 9( p, )) = (ma { , − (− 1- p) (4 ) - 1) } )2

    -

    (ma { , −  p (4 ) - 1) } )2 -

    (ma { , − (4 p - 1) (− 1- )) } )2

    -

    (ma { , − ) (4 p - 1) } )2

     

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    2Yma

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    W

    W W!R W!U W!i W!S N

    N

    W!

    W!

    q

    0igura '%o'tra'do os euilrios de as/ para o dilema do

    prisio'eiro ia um prolema de otimia78o

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    P

    R!V

    R

    N!VW!

    W

    W W!R W!U W!

    W!S W

    W!U q

    W!R

    W W!R W!U W!i W!S N

    N

    W!

    W!

    W!

    W!

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    0igura '%o'tra'do os euilrios de as/ para a atal/a dos seos ia

    um prolema de otimia%9a:o.

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    R

    N

    W!S

    W!i

    W

    W W!RW!

    W!i W!SN

    W W!R W!U W!i W!S N

    NW

    W!

    W!

    W!

    W!

    W

    0igura '%o'tra'do os euilrios de as/ do jogo .

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    W!S

    W!i

    q

    W!U

    W!

    WW!R W! W!i W!S

    N

    W W!R W!U W!i W!S N

    N

    W!

    W!

    W!

    W!

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    0igura '%o'tra'do os euilrios de as/ do jogo .

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    12 - A FORMA EJTENSA DE UM :O8O

    Como *imos a forma norma& Ge usada em situa(-es onde os 5ogadores esco&3em

    sua estrat9gia simu&taneamente ou o fa.em sem con3ecer a estrat9gia dos outros

     5ogadores!

    E+istem outras situa(-es 2como or e+em&o, nos mundo dos negcios ou na

    o&jtica e em a&guns 5ogos de cartas4 em que os 5ogadores tomam suas decis-es de

    forma sequencia&, deois de o'ser*ar a a(%o que outro 5ogador rea&i.ou! A forma

    e+tensa tem uma estrutura mais adequada ara ana&isar 5ogos desta nature.a,

    esecificando assim quem se mo*e, quando, com qua& informa(%o e o aBoff ou

    gan3o de cada 5ogador! E&as contem toda informa(%o so're um 5ogo!

    E+istem *Garias formas de se reresentar um 5ogo da forma e+tensa, todas e&as

    tentando forma&i.ar a ideia de )r*ore! Entre e&as0 24 re&a(-es de ordem 2a&go mais

    fami&iar a um matem)tico4, 24 teoria de grafos h e 24 a&fa'etos h 2mais fami&iar a

    um cientista da comuta(%o4! Usaremos aqui a a'ordagem de a&fa'etos e a&a*ras!

    1 - ECONOMIA DA INFORMAÇÃO

    1.1 - INTRODUÇÃO

     A teoria dos 5ogos 9 uma teoria matem)tica criada ara se mode&ar fen:menos que

    odem ser o'ser*ados quando dois ou mais agentes de decis%oF interagem entre

    si! E&a fornece a &inguagem ara a descri(%o de rocessos de decis%o conscientes e

    o'5eti*os en*o&*endo mais do que um indi*íduo!

    1

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     A teoria econ:mica se reocua em resonder a duas quest-es fundamentais0 a

    determina(%o de como os recursos escassos s%o distri'uídos em uma sociedade

    com&e+a< a forma de distri'ui(%o desses recursos que ma+imi.a os 'enefícios ara

    a sociedade!

    Muitos mode&os de an)&ise t/m sido desen*o&*idos ara resonder a essas

    quest-es!

    Para as 'i'&iotecas, institui(-es cu5o acesso aos recursos 9 a&tamente deendente

    de rocessos o&íticos, como essas quest-es s%o reso&*idas ode ser crítico na

    defini(%o de suas dimens-es e ta&*e. mesmo decidir suas rrias e+ist/ncias!

    O de'ate re&acionado =s 'i'&iotecas afirma que 9 crescente o questionamento

    nesses termos! A comunidade 'i'&iotec)ria, entretanto, em gera&, quando so&icitada a

     5ustificar a manuten(%o ou e+ans%o do ser*i(o de 'i'&ioteca, tem sido re&utante em

    aresentar a situa(%o em termos econ:micos! Ainda, quando so&icitada a e+&icar a

    a&oca(%o de recursos em 'i'&iotecas, essa comunidade tende a resonder em

    termos de *a&ores morais, referindo8se = 'i'&ioteca como a&go intrinsecamente 'om,

    socia&mente de muito *a&or, cu5a rodu(%o, or9m, 9 imensur)*e& economicamente!

    6 certo que muitos ser*i(os restados e&a 'i'&ioteca s%o de difíci& ou mesmo

    imossí*e& mensura(%o em termos monet)rios! Mas a quest%o ')sica 9 como

     5ustificar o'5eti*amente os recursos a&icados em 'i'&iotecas! Se as 'i'&iotecasretendem defender efeti*amente sua articia(%o nos recursos da sociedade, 9

    imerati*o que os rofissionais dessa )rea uti&i.em a &inguagem com a qua& esses

    assuntos s%o discutidos! Parte da comunidade 5) tem consci/ncia dessa

    necessidade e esfor(os t/m sido feitos ara adatar =s 'i'&iotecas mode&os criados

    ara ana&isar a ati*idade de organi.a(-es com fins &ucrati*os! Os estudos re&ati*os

    aos asectos econmicos de 'i'&iotecas e ser*i(os de informa(%o em gera& t/m sido

    enfocados so' a denomina(%o de keconomia da informa(%ok! Este tra'a&3o o'5eti*atecer a&guns coment)rios so're economia da informa(%o 'uscando conte+tuar 

    2

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    informa(%o, 'i'&ioteca, ser*i(os e rodutos de informa(%o num am'iente de

    a*a&ia(%o microecon:mica!

     A economia da informa(%o 9 e+aminada so' a &u. de quatro conceitos ')sicos

    contidos na teoria da an)&ise de custo8'enefício0 custos, efic)cia, efici/ncia e *a&or!

    10 - ECONOMIA E INFORMAÇÃO

    O termo keconomia da informa(%ok come(ou a aarecer na &iteratura econmica a

    artir de W! Na Ci/ncia da Informa(%o e&e surgiu inicia&mente re&acionado a

    estudos de a*a&ia(%o! Mais recentemente, na d9cada de W, inc&uiu8se a

    a'ordagem de custos e efic)cia de ser*i(os de informa(%o, seguindo8se discuss-es

    so're o *a&or da informa(%o ara o usu)rio e a roduti*idade da informa(%o no

    tra'a&3o!

     A &iteratura so're o assunto tem sido u'&icada de forma mais acentuada nos

    Estados Unidos e ?r%8@retan3a! O estudo de economia da informa(%o ressu-e a

    defini(%o de informa(%o!

    Em sentido ou&ar, entende8se como informa(%o todo o esc&arecimento que se

    ossa dar a qua&quer essoa so're o que e&a indaga! O con3ecimento em qua&quer 

    forma atra*9s da qua& ossa ser transferido!

    C&e*e&and caracteri.a a informa(%o da seguinte forma0

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    4 a informa(%o 9 k3umanak 8 somente 3) informa(%o atra*9s da o'ser*a(%o

    3umana<

    4 a informa(%o 9 mu&ti&ic)*e& 8 quanto mais ns a usamos, mais 1ti& e&a se

    torna< o &imite ')sico 9 a idade 'io&gica das essoas e gruos<

    4 a informa(%o 9 su'stituí*e& 8 e&a ode su'stituir outros recursos como

    din3eiro, essoas, mat9ria8rima etc! Por e+em&o, a acumu&a(%o de informa(%o na

    )rea de automa(%o su'stitui *)rios mi&3-es de tra'a&3adores anua&mente!

    4 a informa(%o 9 transferí*e& 8 a *e&ocidade e faci&idade com que ainforma(%o 9 transferida 9 um fator consider)*e& ara o desen*o&*imento de todas

    as )reas do con3ecimento<

    V4 a informa(%o 9 difusi*a 8 e&a tende a se tornar 1'&ica, mesmo que nossos

    esfor(os se5am em contr)rio<

     4 a informa(%o 9 comarti&3)*e& 8 'ens odem ser trocados, mas, na troca

    da informa(%o, o *endedor continua ossuindo o que e&e *endeu!

    1 - MEDIDAS DE CUSTO-ENEFCIO

    Perguntas que interessam = economia da informa(%o est%o intimamente &igadas =

    a*a&ia(%o dos ser*i(os de informa(%o e 'i'&iotecas! A teoria ')sica de a*a&ia(%o 9

    sim&es0 os o'5eti*os s%o definidos e ent%o ns medimos qu%o 'em a ati*idade ou

    ati*idades nos a5udam a atingir os o'5eti*os! A an)&ise econmica tem um ae&

    fundamenta& nessa a*a&ia(%o! Em gera&, tem sido usada a an)&ise de custo8'enefício

    ara a a*a&ia(%o dos ser*i(os de informa(%o e 'i'&iotecas!

    /

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     A an)&ise de custo8'enefício 9 uma t9cnica que rocura determinar e a*a&iar os

    custos e 'enefícios sociais do in*estimento ara a5udar a decidir se um ro5eto de*e

    ou n%o ser im&ementado! A /nfase nos custos e 'enefícios sociais distingue8a de

    outras t9cnicas de in*estimento! A t9cnica tenta medir as erdas e gan3os em

    termos de 'em8estar econmico ara a sociedade tanto na a*a&ia(%o de um ro5eto

    em si, quanto nas diferentes o(-es de &e*)8&o adiante!

     A an)&ise custo8'enefício a5uda a tomada decis%o quando ns rocuramos

    resonder =s seguintes quest-es0

    4 quanto de*e a organi.a(%o in*estir em rodutos e ser*i(os de informa8 (%o<

    4 dos custos correntes da organi.a(%o, quanto de*e se referir aos ser*i(os

    de informa(%o e quanto a outras ati*idades<

    4 os recursos atua&mente or(ados ara informa(%o s%o adequados ou de*em

    ser a&terados<

    4 como s%o a&ocados os recursos entre os diferentes ser*i(os de informa(%o<

    V4 os in*estimentos em ser*i(os de informa(%o t/m o'tido sucesso ou e&es

    de*em ser mudados<

    4 que uti&idade tem tido cada ro5eto de ser*i(os de informa(%o<

    4 como s%o dados re(os aos ser*i(os de informa(%o<

    4 como a rodu(%o e dissemina(%o da informa(%o ode ser suortada ou

    ta+ada<

    4 s%o os custos adequados aos &anos de administra(%o e in*estimento da

    organi.a(%o<

    W4 que es9cie de medidas s%o necess)rias ara contro&ar o desemen3o

    dos ser*i(os de informa(%o!

    0

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    1.1 - CUSTOS

    Martins conceitua custos como sendo um gasto re&ati*o a 'em ou ser*i(o uti&i.adona rodu(%o de outros 'ens ou ser*i(os! Os dados de custos em gera& s%o

    co&etados, organi.ados, registrados e informados atra*9s da conta'i&idade de

    custos!

    1.2 - EFICKCIA

     A a*a&ia(%o da efic)cia de um ser*i(o ou roduto ressu-e a comara(%o de

    o'5eti*os com resu&tados! A efic)cia 9 uma medida de qu%o 'em atingimos a um

    o'5eti*o dado ou at9 que onto o'ti*emos um ní*e& de desemen3o considerado

    satisfatrio!

     

     A medida de efic)cia est) re&acionada com a ma+imi.a(%o de resu&tados a custossatisfatrios, n%o necessariamente os mínimos!

     A efic)cia em 'i'&iotecas e ser*i(os de informa(%o 9 *ista como um estado

    dese5)*e&, quando se o't9m o maior ní*e& de desemen3o comatí*e& com ní*eis

    dados de gastos e recursos consumidos!

    Na an)&ise da efic)cia tem de 3a*er uma estreita re&a(%o entre os o'5eti*os dos

    ser*i(os e as necessidades dos usu)rios! Os ní*eis de desemen3o do ser*i(o

    aqui&atam at9 que onto as e+ectati*as dos usu)rios foram atendidas!

    Para uma a*a&ia(%o adequada da efic)cia ns recisamos de uma medida de *a&or e

    do custo de cada roduto ou ser*i(o! Assim, essa an)&ise 9 *)&ida na medida em que

    quantificamos adequadamente esses itens!5

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    Custo 9 a quantidade de cru.eiros disendida na rodu(%o ou e+ecu(%o do 'em ou

    ser*i(o!

    $a&or tem tr/s características rrias0 9 su'5eti*o< *aria com o temo e ode ser ositi*o ou negati*o! Manifesta(-es ositi*as de *a&or s%o c3amadas k'enefíciosk e

    negati*as s%o kerdask ou kdanosk!

    Em'ora se uti&i.e custo ou re(o ara medir o *a&or da informa(%o, a conce(%o

    mais usua& est) 'aseada no conceito de disosi(%o de agar do usu)rio! TaB&or

    escre*e que o *a&or da informa(%o tem significado somente no conte+to de sua

    uti&idade ara os usu)rios! N%o 3) maneira de ana&isar *a&or da informa(%o, a n%o

    ser e&a refer/ncia ro*eniente de sua c&iente&a!

    1. - CRTICAS L ANK4ISE DE CUSTOENEFCIO

     A an)&ise de custo8'enefício tem sido am&amente uti&i.ada como instrumento nos

    esfor(os de a*a&ia(%o de sistemas e ser*i(os de informa(%o! Na maioria das *e.es,

    toda*ia, de forma arcia&, fragmentada e desconsiderando as características

    eseciais da informa(%o! Os resu&tados assim o'tidos n%o t/m sido satisfatrios, e o

    mode&o tem sido o'5eto de acirradas críticas! Toda*ia, a necessidade da an)&ise de

    custo8'enefício ara a*a&iar sistemas e ser*i(os de informa(%o 9 de*ida = /nfase no

    significado econmico da informa(%o!

    Uma 'oa an)&ise de custo8'enefício de*e &e*ar em conta que tanto o custo, quanto o

    'enefício de*em ser a&*os dos mesmos esfor(os, e n%o aenas o custo,comro*adamente mais f)ci& de ser identificado e medido!

    MartBn l &oKerdeK criticam os estudos e+ecutados de an)&ise de custo8'enefício

    ara a*a&ia(%o de sistemas de informa(%o e&os seguintes moti*os0

    4 os o'5eti*os dos estudos s%o *agos< oucas esquisas t/m o'5eti*os

    concretos<

    4 os o'5eti*os s%o a&gumas *e.es kimossí*eisk<

    7

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    Re*o&u(%o Industria&! As in*en(-es setecentistas das m)quinas a *aor e dos teares

    autom)ticos anteciam um s9cu&o LIL e'u&iente em ino*a(-es tecno&gicas, entre

    as quais merecem destaque a energia e&9trica, os neus de 'orrac3a, o concreto, o

    te&9grafo, a dinamite, o te&efone e dos motores a diese&! Ocorrendo numa seq;/ncia

    a&ucinante ara os adr-es t9cnicos da 9oca, tais in*entos roiciaram e

    estimu&aram um forte mo*imento de ur'ani.a(%o e concentra(%o das ati*idades

    econ:micas, e+igindo o desen*o&*imento de m9todos de organi.a(%o dos recursos

    comatí*eis que, em &arga medida, ainda dei+am tra(os so're as firmas e ind1strias

    3o5e o'ser*adas!

     A rria Economia gan3ar) status científico a artir do s9cu&o L$III, e na magnífica

    discuss%o so're a Nature.a e Causas da Rique.a das Na(-es 24, or Adam

    Smit3, encontra8se tanto uma s&ida argumenta(%o so're a oera(%o dos mercados

    quanto as sementes da moderna Teoria da Organi.a(%o Industria&! Se a e+eri/ncia

    re*e&ou certa ingenuidade na cren(a do ai da Economia a reseito da sufici/ncia da

    m%o in*isí*e&F dos mercados na coordena(%o e organi.a(%o das ati*idades

    econ:micas, os referenciais encontrados na Rique.a das Na(-es ermanecem

    fundamentais na an)&ise terica e r)tica dos mercados e comortamento de seus

    articiantes 2*er @o+ so're Adam Smit34! A&fred Mars3a&&, tentando e*itar 

    argumentos de nature.a o&ítico8fi&osficas recorrentes nos tra'a&3os de Smit3,

    reser*ou em seus Princíios de Economia 2W4 di&atado esa(o = an)&ise da

    Organi.a(%o Industria&! Com sua ecu&iar o'5eti*idade e ragmatismo, Mars3a&&

    tratou com maior deta&3e as quest-es da efici/ncia roduti*a, das tecno&ogias, da

    &oca&i.a(%o fa'ri& e dos in*estimentos roduti*os, anteciando imortantes

    asectos da 'ase tem)tica com a qua& osteriormente se ocuaria a moderna Teoria

    da irma e, em esecia&, a OI!

    1>.2 - O O:ETOS DA OR8ANIAÇÃO INDUSTRIA4

    Referiu8se at9 o momento =s firmas, ind1strias e mercados sem maior deta&3amento

    so're estes conceitos essenciais = OI! A termino&ogia emregada na OI n%o difere

    daque&a encontrada na Microeconomia ou Teoria dos Pre(os, e, de forma gera&, na

    /

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    teoria econ:mica moderna! E+istem, entretanto, discre7ncias significati*as entre o

    *oca'u&)rio econ:mico e aque&e usado na *ida cotidiana, no &ingua5ar comum!

    Os mercados s%o o am'iente em que atuam as firmas, quer como demandantesquer como ofertantes! Ainda que nas a&ica(-es r)ticas 3a5a a necessidade de

    de&imitar rigorosamente estes mercados em re&a(%o aos rodutos ou ser*i(os

    en*o&*idos, = sua dimens%o geogr)fica e 2= dimens%o temora&, ara um rimeiro

    contato ser) con*eniente emregar uma conceitua(%o mais gera&! Assim, os

    mercados odem ser entendidos como as intera(-es entre agentes econ:micos

    ofertantes e demandantes que *isam rea&i.ar, de forma *o&unt)ria, trocas

    mutuamente 'en9ficas!

    Esta defini(%o 9 suficientemente am&a ara eng&o'ar tanto o mercado de sor*etes

    na regi%o metroo&itana do Rio de aneiro, quanto o mercado mundia& de etr&eo ou

    o e+tico mercado de u&gas em #ondres!

    Os mercados esecíficos surgem, e+istem e desaarecem de acordo com as

    necessidades e ossi'i&idades erce'idas e&os indi*íduos em sociedade no

    decorrer do temo! S%o, na *erdade, cria(-es ou in*en(-es 3umanas *o&tadas ao

    atendimento de determinadas fina&idades e, neste sentido, tecno&ogias

    desen*o&*idas e&os 3omens em sociedade! Efeti*amente, 'asta a e+ist/ncia de

    dois indi*íduos ara se ter um mercado! uando dois ou mais indi*íduos identificam

    a ossi'i&idade de rea&i.ar trocas que interessem a am'os e conseguem

    oeraciona&i.)8&as, criam um mercado! Parece c&aro que tais ossi'i&idades de

    rea&i.a(%o de trocas mutuamente 'en9ficas se am&iam su'stancia&mente quando o

    n1mero de indi*íduos e tios de 'ens e ser*i(os disoní*eis aumentam! Os &imites e

    conforma(-es de um mercado encontram8se em arte na engen3osidade 3umana

    na rodu(%o destas mercadorias e oeraciona&i.a(%o das trocas, em arte nas

    &imita(-es que a nature.a e as institui(-es sociais co&ocam aos agentes ne&as

    en*o&*idos!

    Uma arce&a imortante da Organi.a(%o Industria& se ocuar) da tentati*a de

    sistemati.ar regu&aridades re&ati*as =s diferentes estruturas de mercado o'ser*adas

    no mundo rea&! Nestes esfor(os ragm)ticos, n%o o'stante, refer/ncias tericas

    ideais e 'astante esti&i.adas ermanecer%o 1teis! Efeti*amente, os estudos em OI

    n%o erdem os referenciais das estruturas de concorr/ncia erfeita e mono&io,/1

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    'astante e+&oradas e&a Microeconomia, mas costumam des&ocar o foco riorit)rio

    de an)&ise ara as estruturas de concorr/ncia monoo&ística e, em esecia&, dos

    o&igo&ios!

    1>. - A METODO4O8IA PREDOMINANTE

     A Economia desonta entre as ci/ncias sociais e&o oder que tem mostrado na

    e&a'ora(%o de e+&ica(-es tericas o'5eti*as e 1teis aos fen:menos que estuda!

    Trata8se de teorias que rocuram ana&isar os fen:menos econ:micos segundo

    rígidos crit9rios metodo&gicos, esecia&mente imortantes o cuidado namanuten(%o de um estrito rigor &gico na argumenta(%o, assim como o ermanente

    contraste das id9ias tericas = rea&idade emírica na constru(%o e aerfei(oamento

    dos argumentos desen*o&*idos!

    Nos adr-es da a'ordagem redominante, # E"onomi# )o%e $er %efini%# "omo #

    "i&n"i# 9ue e$'u%# # m#neir# )e,# 9u#, o$ in%i7/%uo$ em um# $o"ie%#%e

    )#r'i"u,#r re$o,7em $eu$ )ro+,em#$ %e #,o"#!o %e meio$ e$"#$$o$ # fin$

    #,'ern#'i7o$ ou em ou'ro$ 'ermo$ $o,u"ion#m $eu$ )ro+,em#$ e"onmi"o$. 

     A escasse. de meios corresonde = &imita(%o de recursos que se co&oca aos

    indi*íduos que coe+istem em sociedade! De forma gen9rica, entende8se or 

    recursoF todo e qua&quer fator de rodu(%o con3ecido, ou se5a, a tota&idade das

    fontes caa.es de rodu.ir ou au+i&iar na rodu(%o de 'ens e ser*i(os destinados =

    satisfa(%o de necessidades 3umanas! E+em&os de recursos roduti*os 3umanos

    s%o a for(a 'rutaF de tra'a&3o e as 3a'i&idades cogniti*a e inte&ectua& das essoas!

    Recursos n%o 3umanos seriam, tam'9m em i&ustra(%o, as m)quinas e

    equiamentos, os insumos roduti*os materiais, o estoque de con3ecimento

    disoní*e& nos &i*ros e as tecno&ogias! Para que e+ista um ro'&ema econ:mico 9

    essencia& que a&gum ou di*ersos destes fatores de rodu(%o aare(am finitos ou

    &imitados, no sentido de estarem disoní*eis em quantidades menores do que as

    suficientes = satisfa(%o simu&t7nea de todos os dese5os 3umanos manifestados na

    con*i*/ncia socia&!

    /2

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     A mu&ti&icidade de dese5os ou fina&idades a serem suridos a artir dos estoques

    &imitados de recursos 9 outra característica fundamenta& de um ro'&ema econ:mico!

    N%o 'asta a escasse. ara que e+ista um ro'&ema que interesse = Economia, 9

    necess)rio tam'9m que se esta'e&e(a uma situa(%o em que se5a reciso esco&3er 

    entre mais de uma fina&idade a ser satisfeita com os recursos &imitados! Os

    ro'&emas econ:micos consistem de esco&3as de a&oca(%o de meios escassos a

    fins a&ternati*os!

    1>.0 - A CAIJA DE FERRAMENTAS DA OI

    O instrumenta& da Economia Industria& *em sendo construído aos oucos, 5) se

    disondo atua&mente de um con5unto de ferramentas 'astante otente ara a

    organi.a(%o e desen*o&*imento das id9ias so're o funcionamento das firmas e

    ind1strias!

    Um anorama dos temas tratados e&a OI aarece esquemati.ado no mode&o de

    Estrutura8Conduta8Desemen3o 2ECD4, idea&i.ado or EdKard S! Mason na d9cadade W e osteriormente aerfei(oado or di*ersos seguidores! E+&orando

    a&gumas das diferen(as fundamentais entre a Microeconomia e a OI, o esquema

    re*e&a as reocua(-es esecíficas desta 1&tima com uma maior aro+ima(%o da

    teoria = rea&idade, 'em como com a conte+tua&i.a(%o 3istrica mais deta&3ada e

    aegada aos testes emíricos na formu&a(%o e a*a&ia(%o dos argumentos

    econ:micos! De fato, 5) em Mason dei+a c&aros estes ontos ao roor a

    uti&i.a(%o de uma c&assifica(%o das estruturas de mercado como asso necess)rio =comreens%o das r)ticas emresariais e osterior a*a&ia(%o 1'&ica do

    desemen3o da ind1stria!

    Mesmo se sa'endo 3o5e que, diferentemente do que imagina*am seus criadores, o

    esquema ECD e+i'e 'ai+o otencia& na formu&a(%o de e+&ica(-es e re*is-es

    confi)*eis, e&e ermanece sendo um interessante referencia& did)tico na

    organi.a(%o dos temas ana&isados em Economia Industria&! A id9ia neste esquema 9

    c&assificar as diferentes estruturas de mercado, tentando associ)8&as a tios de

    condutas emresariais o'ser*adas e, or fim, ao desemen3o econ:mico das

    /

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    ta+a de crescimento na demanda, a frequ/ncia das comras e os canais de

    distri'ui(%o tíicos tam'9m surgem como otenciais definidores da estrutura,

    conduta e desemen3o o'ser*ados na ind1stria!

     A estrutura de mercado costuma ser caracteri.ada e&o n1mero de ofertantes e

    demandantes ne&e en*o&*idos, e&o grau de diferencia(%o entre os rodutos

    considerados, e&as 'arreiras que ossam dificu&tar o ingresso de no*os

    concorrentes, e&as estruturas de custos tíicas, e&os adr-es de integra(%o

    *ertica& na rodu(%o e e&a di*ersifica(%o das &in3as de rodutos!

    Contro&ando as diferen(as nas estruturas de mercado, imagina*a8se ser ossí*e&

    e+&icar a erformance ou desemen3o da ind1stria b e n%o da firma 8 ana&isada!Este desemen3o n%o ode ser aferido de forma unidimensiona&, sendo atri'utos

    tradiciona&mente usados ara sua a*a&ia(%o a efici/ncia na rodu(%o e a&oca(%o de

    recursos b aus/ncia de deserdícios e adequa(%o em quantidade e qua&idade =s

    demandas sociais 8, os adr-es de re(os e &ucros o'ser*ados, os

    aerfei(oamentos tecno&gicos e at9 mesmo a 5usti(a na distri'ui(%o dos resu&tados

    gerados no mercado esecífico, este 1&timo atri'uto, e*identemente, de difíci&

    a*a&ia(%o o'5eti*a!

    Determinadas, ainda que arcia&mente, e&as condi(-es ')sicas e estrutura de

    mercado, as condutas ou r)ticas mercado&gicas com&etariam o n1c&eo ')sico do

    mode&o ECD! a&a8se aqui nas t9cnicas de determina(%o de re(os, nas estrat9gias

    de esco&3a de rodutos e roaganda, nos gastos com esquisa e desen*o&*imento,

    nos acordos entre concorrentes 2acordos 3ori.ontais, fus-es e aquisi(-es4 e entre

    agentes oerando em diferentes e&os da cadeia roduti*a 2integra(%o e restri(-es

    *erticais4, 'em como em r)ticas roosita&mente formu&adas ara fragi&i.ar ou

    disci&inar concorrentes!

    ina&mente, com&eta o esquema ECD a considera(%o das o&íticas 1'&icas que,

    direta ou indiretamente interferem no &i*re funcionamento do mercado! Entre e&as

    ode8se destacar o imacto das o&íticas macroecon:micas, de incenti*os ao

    in*estimento, educa(%o ou emrego, 'em como dos imostos e su'sídios e

    'arreiras ao com9rcio internaciona&! Esecia&mente afetas = OI, as o&íticas 1'&icas

    de defesa da concorr/ncia, de regu&a(%o de mono&ios naturais e mesmo a o&ítica

    industria& arecem *isar roosita&mente = o'ten(%o de gan3os de desemen3o/0

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    industria& considerados dese5)*eis socia&mente! Ainda que o tema da con*eni/ncia

    de Po&íticas Industriais este5a su5eito a rofundas contro*9rsias, 9 tarefa da OI

    i&uminar a quest%o ara, com crit9rios científicos e quando ossí*e&, ermitir uma

    a*a&ia(%o mais deta&3ada de sua con*eni/ncia e &imites!

     Aesar de 1ti& ara a organi.a(%o de temas, o esquema ECD mostrou8se fr)gi& em

    fun(%o da com&e+idade das re&a(-es entre as suas diferentes comonentes! Parece

    ra.o)*e& suor que as condi(-es estruturais de mercado condicionam as condutas

    emresariais que, or sua *e., condicionam o desemen3o de uma ind1stria! Ocorre

    que o desemen3o industria& tam'9m ode interferir nas condutas e na

    reestrutura(%o da ind1stria, e*entua&mente afetando at9 as condi(-es ')sicas e as

    o&íticas 1'&icas! Efeti*amente, as re&a(-es en*o&*idas entre os '&ocos n%o

    arecem ser unidirecionais e nem est)*eis no decorrer do temo ou entre diferentes

    ind1strias, o que &imita so'remaneira o otencia& e+&icati*o e rediti*o desta

    a'ordagem, como 5) se 3a*ia adiantado!

    Mesmo sendo uma )rea em que a a&ica(%o da Economia e+ige adata(-es

    casuísticas, a moderna OI encontra amaro e n%o desconsidera os con3ecimentos

    da Teoria dos Pre(os tradiciona&! ") temas microecon:micos esecíficos que,inc&usi*e, t/m sido desen*o&*idos com 'ase nas necessidades e reocua(-es da

    OI, reresentando comonentes imortantes da cai+a de ferramentas do rofissiona&

    de am'as as disci&inas! Passemos, ent%o, a uma 're*e aresenta(%o destes

    desen*o&*imentos tericos esecíficos, com articu&ar /nfase em seus usos na

    OI0 Teoria dos Custos de Transa(%o, Teoria dos ogos e Teoria dos Mercados

    Contest)*eis!

    Na d9cada de W, o no'e& Rona&d Coase co&ocou inicia&mente uma roosi(%o

    inusitada0 as firmas e os mercados odem ser *istos como modos a&ternati*os de

    organi.a(%o dos recursos econ:micos! Suas id9ias ermaneceram raticamente

    descon3ecidas or mais de tr/s d9cadas, mas gan3aram reercuss%o quando re8

    roostas dentro do mo*imento de An)&ise Econ:mica do Direito, sendo ent%o

    raidamente incororadas ao instrumenta& da OI!

    O argumento coasiano 9 sim&es, artindo da id9ia que quando aumentam os custos

    de transa(%o, as firmas se co&ocam como a&ternati*as mais interessantes do que a

    uti&i.a(%o dos mercados na organi.a(%o de recursos! Os emres)rios, or este/5

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    raciocínio, comaram os custos de rodu(%o dos insumos e ser*i(os roduti*os

    dentro da emresa aos custos da aquisi(%o destes atra*9s dos mercados, ou se5a,

    de terceiros! Trata8se da famosa decis%o de fa.er ou comrarF, que 9 afetada e&a

    e+ist/ncia de custos de transa(%o no uso da o(%o de mercado!

    Os custos de transa(%o s%o uma categoria a'rangente, odendo ser c&assificados

    em am'ientais e 3umanos! Os custos am'ientais est%o associados = incerte.a

    contratua& e = quantidade de firmas en*o&*idas nas negocia(-es de mercado! Para

    oera(-es de mercado sim&es, de reso&u(%o imediata como uma comra de

    cartuc3os de imress%o or uma emresa de consu&toria, o agamento e a

    insta&a(%o dos cartuc3os s%o suficientes ara e&iminar a maior arte das incerte.as

    en*o&*idas, sendo tam'9m f)ci& su'stituir o fornecedor ou o comrador caso aque&e

    re&acionamento de mercado se5a or a&gum moti*o frustrado, 5) que 3) uma

    infinidade de demandantes e ofertantes en*o&*idos!

    uando se imagina um contrato de fornecimento de ser*i(os de assist/ncia t9cnica

    or um fa'ricante de microcomutadores, entretanto, as negocia(-es e acertos

    en*o&*idos s%o 'astante mais com&e+os! De fato, 9 comum nestas situa(-es a

    necessidade de treinamento esecífico e contínuo dos t9cnicos restadores deser*i(os, tam'9m imortante = fa'ricante dos aare&3os de inform)tica a qua&idade

    da assist/ncia s8*enda, atri'uto que diferencia os W rodutos 5unto aos

    consumidores finais! Como as artes de*em agir se os mode&os dos equiamentos

    forem reno*ados\ ") garantia de e(as de reosi(%o e da continuidade do contrato

    or um eríodo de temo e margens de &ucro suficientes = recuera(%o dos

    in*estimentos esecíficos e in1teis ara o conserto de m)quinas de outras marcas\

    uais os crit9rios ara garantir a qua&idade dos ser*i(os restados\ uanto temo erecursos s%o necess)rios ara caacitar um no*o essoa& ara restar a assist/ncia

    t9cnica\

    "a*endo grande incerte.a e oucos agentes en*o&*idos, as dificu&dades contratuais

    aumentam significati*amente, dificu&tando 2tornando mais custosa4 a reara(%o,

    reda(%o e contro&e dos contratos! Em di*ersas situa(-es, estes fatores am'ientais

     5ustificam a o(%o e&a resta(%o direta dos ser*i(os de assist/ncia e&o rrio

    fa'ricante, que decidem or fa.erF em *e. de comrarF!

    /6

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    Os fatores 3umanos odem ser ainda mais imortantes e, em certa medida, at9

     5ustificam os am'ientais! Os seres 3umanos t/m dificu&dades ara &idar com

    situa(-es com&e+as e fa.er re*is-es, características referidas na &iteratura e&a

    e+ress%o raciona&idade &imitadaF! E*entua&mente, estas &imita(-es s%o o re*erso

    da moeda em que se estama a incerte.a, 5) referida anteriormente! Outro fator que

    cria o'st)cu&os ao uso dos mercados, tam'9m tiicamente 3umano, decorre da

    ossi'i&idade de comortamentos oortunistas or arte de uma ou *)rias das

    artes contratantes na *ig/ncia dos contratos! Imagine8se que as todo o

    treinamento esecífico necess)rio ara o conserto dos comutadores a&tamente

    sofisticados de determinado fa'ricante, este 1&timo decida encerrar suas ati*idades

    roduti*as antes que os in*estimentos rea&i.ados e&a emresa de assist/nciat9cnica ten3am sido recuerados0 quem arcar) com os re5uí.os\ Certamente, a

    raciona&idade &imitada e o oortunismo aarecem como o'st)cu&os de difíci&

    transosi(%o em determinados re&acionamentos de mercado, mas que odem ser 

    suerados com a integra(%o *ertica& dos agentes en*o&*idos! De fato, todos os

    recursos seriam contro&ados de forma centra&i.ada e 3arm:nica, redu.indo as

    incerte.as, caso fi.essem arte de uma 1nica firma!

     As incerte.as e os ro'&emas estrat9gicos entre os agentes econ:micos, ara a&9m

    dos ro'&emas de custos de transa(%o, s%o 1teis = raciona&i.a(%o de di*ersos

    outros fen:menos na OI! A Teoria dos ogos 9 a arte da Economia que se ocua de

    a*a&iar estas intera(-es estrat9gicas, tendo crescido su'stancia&mente desde que

    $on NeKmann e Morgenstern 24 u'&icaram seu argumento so're a teoria da

    uti&idade eserada em intera(-es estrat9gicas! Os 5ogos cooerati*os s%o usados

    modernamente ara e+&icar a e+ist/ncia de con&uios e cart9is, e 5ogos n%o

    cooerati*os de *ariadíssimas configura(-es aarecem como grande au+í&io =

    comreens%o de r)ticas de mercado, &ícitas e i&ícitas, o'ser*adas na rea&idade! Os

    agentes econ:micos t/m mostrado grande engen3osidade na condu(%o de seus

    negcios de mercado, freq;entemente incororando em suas t)ticas e estrat9gias

    as a(-es e rea(-es eseradas de seus concorrentes e do rrio go*erno! Ainda

    que estes 5ogos ossam assumir a&ta com&e+idade e sofistica(%o, a Teoria dos

    ogos tem se re*e&ado instrumento 1ti& ara a comreens%o científica das condutas

    destes agentes, fa.endo 3o5e arte insear)*e& da moderna OI!

    /7

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    nesta *is%o, aenas reresentaria um momento transitrio de um rocesso cu5os

    desen*o&*imentos finais e consequ/ncias seriam de difíci& re*is%o! Na a'ordagem

    sc3umeteriana encontram8se, entre outras contri'ui(-es imortantes, 5ustificati*as

    ara os mecanismos &egais de rote(%o = roriedade inte&ectua& que, garantindo

    temorariamente o mono&io so're id9ias e in*en(-es, traria otenciais 'enefícios

    = sociedade, ainda que roiciando estruturas de mercado ouco concorrenciais!

     Atua&mente 3) &eno recon3ecimento da imort7ncia dos aerfei(oamentos

    roostos e&os economistas da &in3agem austríaca e instituciona&ista! Em que

    esem as dificu&dades ana&íticas associadas a estes anseios, 5) que os mode&os

    din7micos se re*e&am de formu&a(%o e a*a&ia(%o emírica 'astante mais com&e+as

    do que as e+igidas nas an)&ises est)ticas, os a*an(os na Teoria dos ogos

    din7micos, os arofundamentos na an)&ise das esco&3as intertemorais e no estudo

    das fric(-es din7micas b fatores que imedem a o'ten(%o instant7nea de

    osi(-es de equi&í'rio est)tico 8 t/m ermitido a&guma aro+ima(%o entre os

    argumentos críticos e da osi(%o dominante! A an)&ise da &gica econ:mica da

    rote(%o = roriedade inte&ectua&, da decis%o de dura'i&idade dos rodutos e dos

    ro'&emas informacionais re*e&ar%o que au&atinamente as dissens-es entre

    est)tica e din7mica na OI tendem a ser 

    1 - E4ASTICIDADE

    0

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    E,#$'i"i%#%e 9 a a&tera(%o ercentua& em uma *ari)*e&, dada uma *aria(%o ercentua& em

    outra! 6 sin:nimo de sensi'i&idade, resosta, rea(%o de uma *ari)*e&, em face de mudan(as

    em outras *ari)*eis!

    Cada roduto tem uma sensi'i&idade esecífica com re&a(%o = *aria(%o dos re(os e

    da renda! Esta sensi'i&idadeF 9 medida or meio do conceito de e&asticidade! Desta

    forma E#ASTICIDADE ref&ete o grau de sensi'i&idade de uma *ari)*e& quando

    ocorrem a&tera(-es em outra *ari)*e& 8 Ceteris ari'us! 6 um conceito econ:mico

    que ode ser o'5eto de c)&cu&o aartir de dados do mundo rea&, ermitindo o

    confronto das roosi(-es da teoria econ:mica com os dados da rea&idade! Este

    conceito 9 'astante 1ti& tanto ara as emresas como ara a administra(%o 1'&ica,

    ois as emresas necessitam terGsa'er uma re*is%o de *endas ou rea(%o dos

    consumidores frente a ossí*eis a&tera(-es de re(os da rria emresa ou dos

    concorrentes! Para o setor 1'&ico, ois ara rea&i.ar o &ane5amento

    macroecon:mico ode8se re*er o imacto de fatos, tais como uma des*a&ori.a(%o

    cam'ia&!

    1.1 - E,#$'i"i%#%e Preo-Dem#n%#

    6 a resosta re&ati*a da quantidade demandada de um 'em frente =s *aria(-es de

    seu re(o! Demanda e&)stica0 *aria(%o da quantidade demandada suera a *aria(%o

    de re(o Demanda ine&)stica0 *aria(%o da quantidade demandada 9 menor 

    ercentua&mente que a *aria(%o de re(o Demanda de e&asticidade8re(o unit)ria0*aria(-es de re(o e quantidade s%o de mesma magnitude, mas em sentido in*erso!

    1.2 - F#'ore$ 9ue inf,uen"i#m o 6r#u %e e,#$'i"i%#%e-)reo %#

    %em#n%#

    01

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    Tem)o Q acontece em a&guns rodutos que a e&asticidade ode *ariar &ogo as

    uma a&tera(%o no re(o, mas deois de a&gum temo o consumidor a'sor*eF esta

    a&tera(%o de re(o!

    en$ $u+$'i'u'o$ Q quanto mais 'ens su'stitutos 3ou*er ara um 'em, mais

    e&)stica ser) sua demanda, ois equenas *aria(-es em seu re(o far%o com que o

    consumidor rocure estes 'ens su'stitutos!

    en$ e$)e"/fi"o$ Q quanto mais esecífico for o mercado maior a e&asticidade!

    Entende8se or 'ens esecíficos, aque&es 'ens que mesmo tendo um su'stituto,

    tem a&guma característica que o difere dos demais

    E$$en"i#,i%#%e %o +em Q o 'em 9 essencia& ser) ouco sensí*e& = *aria(%o de

    re(os, ent%o sua e&asticidade ser) equena!

    Im)or'@n"i# %o +em 9u#n'o # $eu 6#$'o no or#men'o %o "on$umi%or Q

    quanto mais imortante o gasto referente ao 'em em re&a(%o ao tota& gasto, maior 

    ser) a sensi'i&idade do consumidor a a&tera(-es de re(o!

    1. - Form#$ %e "á,"u,o

    E&asticidade num onto esecífico X ca&cu&a a e&asticidade aenas ara um dado

    re(o e quantidade!

    E&asticidade no onto m9dio 2ou no arco4 X ca&cu&a a e&asticidade considerando a

    m9dia de re(os e quantidades!

    Pode no*amente ocorrer =s tr/s ossi'i&idades0 demanda e&)stica, demanda

    ine&)stica e a demanda de e&asticidade8re(o unit)ria!

    1. 0 - Re"ei'# %o )ro%u'or

    02

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    Em a&guns rodutos, dada a sua essencia&idade, sua demanda 9 ine&)stica! Desta

    forma uma *aria(%o no re(o fina& 9 suerior = *aria(%o na rocura! uando um

    determinado roduto tem sua rodu(%o redu.ida o re(o fina& aumenta, desta forma

    a renda do rodutor n%o 9 comrometida! E+em&o0 or este moti*o a&guns

    rodutores referem queimar ou 5ogar fora seus estoques de rodutos!

    1. - In"i%&n"i# 'ri+u'ári# e e,#$'i"i%#%e-)reo %# %em#n%#

     A o&ítica do go*erno no que tange a imostos tem inf&u/ncia na quest%o da oferta e

    de demanda, ois conforme 5) *imos em'ora =s emresas reco&3am os imostos,

    n%o s%o e&as 2na maioria das *e.es4 que efeti*amente agam os tri'utos, estes

    custos s%o reassados aos contri'uintes!

    uanto mais ine&)stica for a demanda do 'em X maior ser) a roor(%o do imosto

    reassada ao consumidor e menor a arce&a aga e&o rodutor 2emresas4!

     Acontece quando o consumidor n%o tem condi(-es de diminuir o consumo do 'em!

    Este fato tam'9m acontece em mercados com ouca concorr/ncia!

    uanto mais e&)stica for a demanda do 'em X menor ser) a roor(%o do imosto

    reassada ao consumidor e maior a arce&a aga e&as emresas 2rodutores4!

    1. > - E,#$'i"i%#%e Ren%#-Dem#n%#

    Este coeficiente mede a *aria(%o ercentua& da quantidade da mercadoria comrada

    resu&tante de uma *aria(%o ercentua& na renda do consumidor! rmu&a0 $aria(%o

    ercentua& na quantidade demandada

    0

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      8888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888 X Er

    $aria(%o ercentua& na renda do consumidor

    Se a e&asticidade8renda da demanda 2Er4 9 negati*a, o 'em 9 inferior, ou se5a,

    aumentos de renda &e*am remetem a quedas no consumo do 'em!

    Se a e&asticidade8renda da demanda 2Er4 9 ositi*a, mas menor que , o 'em 9

    norma&, isto 9 aumentos na renda &e*am a um aumento no consumo!

    Se a e&asticidade8renda da demanda 2Er4 9 ositi*a, e maior que , o 'em 9 suerior 

    ou de &u+o, desta forma aumentos na renda dos consumidores &e*am a um aumento

    mais que roorciona&!

    1. - E,#$'i"i%#%e Preo-Cru#%#-Dem#n%#

    Este conceito 9 seme&3ante ao anterior, mas a diferen(a 9 ana&isado a mudan(a

    ercentua& que ocorre na quantidade demandada em fun(%o da modifica(%o do

    re(o em outro 'em!

    rmu&a0 $aria(%o ercentua& na quantidade demandada do 'em L

    8888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888 X E+B

      $aria(%o ercentua& no re(o do 'em

    Se L e forem su'stitutos, 2E+B4 ser) ositi*ia, ou se5a, aumento no re(o do ,

    ro*oca aumento na quantidade demandada do 'em L!

    0/

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    Se L e forem com&ementares, 2E+B4 ser) negati*a, ou se5a, aumento no re(o do

    , ro*oca queda no consumo 2demandada4 do 'em L!

    1. - E,#$'i"i%#%e Preo-Ofer'#

    Conceito seme&3ante ao anterior, mas a&icado a oferta, o resu&tado da e&asticidade

    ser) ositi*o, ois a corre&a(%o entre re(o e quantidade ofertada 9 direta! uanto

    maior o re(o, maior a quantidade que o rodutor 2emres)rio4 de*er) ofertar!

    rmu&a0 $aria(%o ercentua& da quantidade ofertada

      88888888888888888888888888888888888888888888888888888888888 X Eo

      $aria(%o ercentua& no re(o do 'em

    Esta e&asticidade 9 mais a&icada na an)&ise dos rodutos agríco&as! A&guns

    entendem que em aíses em desen*o&*imento, a e&asticidade8re(o da oferta seria

    ine&)stica, ouco sensí*e& a *aria(-es de re(os, de*ido = estrutura fundi)ria na

    agricu&tura ouco *o&tada a estímu&os dados e&a demanda! De um &ado 3)

    &atif1ndios que est%o mais reocuados com a esecu&a(%o de terras do que com

    roduti*idade, de outro &ado e+istem os minif1ndios que raticam agricu&tura de

    su'sist/ncia, n%o *o&tada ara o mercado! Desta forma rodu(%o agríco&a n%o 9

    afetada e&a *aria(%o de re(os!

    00

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    1 - O4I8OPSNIO

    O&igos:nio 9 uma forma de mercado com oucos comradores, c3amados de

    o&igosonistas, e in1meros *endedores! 6 um tio de cometi(%o imerfeita, in*ersoao caso do o&igo&io, onde e+istem aenas a&guns *endedores e *)rios

    comradores!

    Os o&igosonistas tem oder de mercado, de*ido ao fato de oderem inf&uenciar os

    re(os de determinado 'em, *ariando aenas a quantidade comrada! Os seus

    gan3os deendem da e&asticidade da oferta! Seria uma situa(%o intermedi)ria entre

    a de monos:nio e a de mercado &enamente cometiti*o!

    Em microeconomia, monosonistas e o&igosonistas s%o assumidos como emresas

    ma+imi.adoras de &ucros e &e*am a fa&3as de mercado, de*ido a restri(%o de

    quantidade adquirida, que 9 uma situa(%o ior do que o timo de Pareto que e+istiria

    em cometi(%o erfeita!

    Tradiciona&mente, a microeconomia assumia que ta& ro'&ema era ouco re&e*ante,

    ignorando8o ent%o em seus mode&os! Por9m, foram *erificados casos imortantes ao

    &ongo do temo!

    E+em&o0Em cidades do interior, rodutoras de &eite, e+istem duas ou tr/s emresas de

    &aticínios que adquirem a maior arte do &eite dos in1meros rodutores rurais &ocais!

    1H - MONOPSNIO

    Em economia, monos:nio 9 uma forma de mercado com aenas um comrador,

    c3amado de monosonista, e in1meros *endedores! 6 um tio de cometi(%o

    imerfeita, in*erso ao caso do mono&io, onde e+iste aenas um *endedor e *)rios

    comradores! O termo foi introdu.ido or oan Ro'inson!

    Um monosonista tem oder de mercado, de*ido ao fato de oder inf&uenciar os

    re(os de determinado 'em, *ariando aenas a quantidade comrada! Os seus

    gan3os deendem da e&asticidade da oferta! Esta condi(%o tam'9m ode ser 

    encontrada em mercados com mais de um comrador! Nesse caso, c3amamos o

    mercado de o&igos:nio!

    Em microeconomia, monosonistas e o&igosonistas s%o assumidos como emresas

    ma+imi.adoras de &ucros e &e*am a fa&3as de mercado, de*ido a restri(%o de05

    http://dicionario.sensagent.com/Economia/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Mercado/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Competi%C3%A7%C3%A3o_imperfeita/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Competi%C3%A7%C3%A3o_imperfeita/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Monop%C3%B3lio/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Elasticidade_(Economia)/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Oferta/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Microeconomia/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Falhas_de_mercado/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Economia/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Mercado/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Competi%C3%A7%C3%A3o_imperfeita/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Competi%C3%A7%C3%A3o_imperfeita/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Monop%C3%B3lio/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Elasticidade_(Economia)/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Oferta/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Microeconomia/pt-pt/http://dicionario.sensagent.com/Falhas_de_mercado/pt-pt/

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    2 - REFERÊNCIA I4IO8RAFICA

    • UPER, Da*id! Economia Industria&0 undamentos Tericos e

    Pr)ticos no @rasi&! Rio de aneiro0 Camus, WW!• MANI, N! ?regorB! Introdu(%o = Economia0 Princíios de micro

    e macroeconomia! Rio de aneiro0 Camus, WWV!• $ASCONCE##OS, Marco Ant:nio S! e ?ARCIA, Manue& E!

    undamentos de economia! S%o Pau&o0 Sarai*a, WW!• 3tt0GGKKK!cienciadaestrategia!com!'rGteoriados5ogosGcaitu&o!as\

    caXi• 3tt0GGKKK!mises!org!'rGArtic&e!as+\idXWV• KKK!asseidireto!comGarqui*oGWGestruturas8de8mercado• 3tt0GGKKK!an3em'i!'rG3tm&GeadWGeconomiaG&uWG&oGinde+!3tm• 3tt0GGa&e+co&etta!eng!'rGartigosGintroducao8a8economiaG