Upload
camila-pietra-eger-coelho
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Estrutura e análise das D.C.
Parte I - Estrutura
Prof. Mestre. João Rafael Alberton
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDOFACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTÁBEISCurso de Ciências Contábeis
Casca - 2015
Professor João Rafael Alberton Graduado em Ciências Contábeis – UPF CRC-RS 52.334 Especialista em Engenharia de Produção - UPF Mestre em Ciências Contábeis Consultor da EGM Consultoria Contábil [email protected] [email protected] www.egmconsultoriacontabil.com.br
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Processo de avaliação
Primeira prova escrita - peso 3 Segunda prova escrita – peso 4 Trabalho – peso 3
Prova de recuperação somente para alunos que não efetuarem uma das avaliações
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Revisão de Conceitos Contábeis
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
O que é contabilidade?
Sistema de Informação e Avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade (também social), com relação ao patrimônio da entidade, objeto de contabilização (CVM/IBRACON).
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Objetivos da contabilidade?
Fornecer informações estruturadas de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente física, de produtividade e social aos usuários internos e externos à Entidade, objeto da Contabilidade.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Informação Contábil
A informação contábil precisa atender primariamente a dois pressupostos básicos, para que tenha validade integral no processo de gestão administrativa: Sua necessidade como informação; Seu planejamento e controle
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Finalidades da informação contábil?
A informação contábil precisa atender primariamente a dois pressupostos básicos, para que tenha validade integral no processo de gestão administrativa:
Sua necessidade como informação; Seu planejamento e controle
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Necessidade da informação
Estrutura Conceitual da Contabilidade
Objetivo da elaboração das Demonstrações Contábeis
Entidade que reporta a informação Estrutura conceitual
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Características Qualitativas dainformação contábil
FUNDAMENTAIS Relevância Representação Fidedigna
MELHORIA Comparabilidade Verificabilidade Tempestividade Compreensibilidade
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Princípios de Contabilidade
ENTIDADE CONTINUIDADE OPORTUNIDADE REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL PRUDÊNCIA COMPETÊNCIA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA (EXCLUÍDO)
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
TÉCNICAS CONTÁBEIS
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Demonstração
É o processo de prestação de informações úteis, oportunas e adequadas, conforme as necessidades específicas dos usuários.
De acordo com a legislação (Lei 6.404/76- 11.638/07 e 11.941/09) as demonstrações contábeis obrigatórias são:
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (que pode
ser substituída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido); e
Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração do Valor Adicionado Como complemento e parte integrante das demonstrações há
as Notas Explicativas.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Demonstrações Contábeis
Conceito e importância das Demonstrações Contábeis
Demonstrações contábeis são a exposição resumida e ordenada de dados colhidos e organizados pela Contabilidade. Objetiva dar aos usuários que se utilizam da Contabilidade os principais fatos registrados pela Contabilidade em determinado período.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Conceito Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis, também conhecidas como demonstrações financeiras (...) são utilizadas pelos administradores para prestar contas sobre os aspectos públicos da responsabilidade da empresa perante acionistas, credores, governos e comunidade em geral. (BRAGA, 1999:70).
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Objetivos das Demonstrações Contábeis
Fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica.(...)
Demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da Administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Obrigatoriedade das Demonstrações Contábeis
O Código Civil dispõe que: Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária
são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o resultado econômico.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Exercício social
LEI 6.404/76 Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um)
ano e a data do término será fixada no estatuto.
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Lei 11.638/07 Art. 176: “Ao fim de cada exercício social, a diretoria
fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras:
I - balanço Patrimonial; II- demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III- demonstração do resultado do exercício; IV- demonstração dos fluxos de caixa; e V – se companhia aberta, demonstração do valor
adicionado.”
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Lei 11.638/07
§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
CVM No caso das Sociedades Anônimas além da
obrigatoriedade de seguimento à Lei 6.404, devem ser seguidos os atos normativos e deliberações da Comissão de Valores Mobiliários, entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem dentre suas atribuições disciplinar e fiscalizar o mercado de ações e títulos mobiliários, que pode, a qualquer tempo expedir normas aplicáveis sobre (Lei 6.385 de 1976, atualizada):
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
CVM a natureza das informações que devam
divulgar e a periodicidade da divulgação; relatório da administração e demonstrações
financeiras; a compra de ações emitidas pela própria companhia
e a alienação das ações em tesouraria; padrões de contabilidade, relatórios e
pareceres de auditores independentes; Dentre outras...
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Requisitos básicos de apresentação das Demonstrações
Contábeis
As Demonstrações Contábeis devem atender alguns requisitos básicos de apresentação (NBC T1) e Deliberação CVM 488/2005.
A apresentação de demonstrações contábeis de forma adequada exige:
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Requisitos básicos de apresentação das Demonstrações
Contábeis
Seleção e aplicação de práticas contábeis adotadas no Brasil;
Divulgação de informações materiais confiáveis, comparáveis e compreensíveis;
Divulgações adicionais suficientes, possibilitando a compreensibilidade por parte dos usuários;
Preservar a essência sobre a forma
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Requisitos básicos de apresentação das Demonstrações Contábeis
Demonstrações contábeis devem ser preparadas com base no pressuposto da continuidade de suas operações;
Adoção do Regime de Competência; Uniformidade de apresentação; Observância da materialidade e agregação; Informações comparativas; Freqüência na apresentação (pelo menos uma vez ao
ano). Todavia, por exigência de órgãos reguladores, pode ser requerida a apresentação para períodos menores.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Demonstrações Contábeis Básicas Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstrações Contábeis Complementares Demonstração dos lucros e prejuízos acumulados Demonstração dos fluxos de caixa Demonstração do valor adicionado Demonstração das mutações do patrimônio líquido Demonstração das origens e aplicações de recursos
Demonstrações Financeiras
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Balanço
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Conceito
O Balanço Patrimonial é um demonstrativo que, em dado momento, apresenta de forma sintética e ordenada as contas patrimoniais agrupadas de acordo com a natureza dos bens, direitos ou obrigações que representam.
É um resumo que apresenta dentro da ordenação os saldos finais das contas do sistema patrimonial em uma determinada data.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Importância do Balanço
A importância do Balanço Patrimonial está no fato de este dispor o conjunto de investimentos e as fontes de financiamentos de uma entidade, em um dado momento de forma sintética, possibilitando, aos usuários, conhecer a situação patrimonial e a realização da análise de suas mutações e configurações.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Apresentação do Balanço Patrimonial
O Balanço é apresentado na forma de “Seções sobrepostas” ou “Seções Contíguas”. Na primeira forma, o Balanço é apresentado com o Ativo na parte superior e o Passivo e PL na parte inferior. Na segunda, o Ativo é colocado no lado esquerdo e o Passivo e PL no lado direito.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Nova Estrutura do BP
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Estrutura do BP
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais11.638/07
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais11.638/07
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais11.941/09
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais11.941/09
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DR
O que é?
A Demonstração do Resultado é a apresentação de forma resumida de todas as operações realizadas pela empresa durante o exercício social, computando-se as receitas e despesas segundo o regime de Competência e apurando o resultado líquido do período.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Qual seu principal objetivo?
Relatar o lucro ou prejuízo apurado pela empresa em determinado exercício social. Sua forma de apresentação é dedutiva e comparativa com o exercício anterior.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Apresentação da DR
Segundo a Lei 6.404/76 – Art. 187
(=) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO
(=) RESULTADO ANTES DO IR/CS(+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
(=) RCM/LUCRO BRUTO(-) DESPESAS OPERACIONAIS VENDAS
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA(-) CPV/CSV
(-) PROVISÃO IR E CS(+/-) DEMAIS AJUSTES
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
LUCRO/PREJUÍZO EXERCÍCIO E SEU MONTANTE POR AÇÃO
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DASPARTICIPAÇÕES(-) PARTIC. CONTRIBUIÇÕES
OUTRAS
ADMINISTRATIVAS FINANCEIRAS(+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERAC. RESULTADOS DE PARTIC. SOCIEDADES
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Como apurar a receita líquida?
Receita Líquida: Deduzir da Receita Bruta os impostos sobre vendas (pertencentes ao governo). Deduzir as devoluções (vendas canceladas) e os abatimentos (descontos).
Impostos mais comuns: IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados - FEDERAL ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ESTADUAL ISS – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - MUNICIPAL IUM – Imposto Único sobre Minerais - FEDERAL PIS – Programa de Integração Social - FEDERAL COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - FEDERAL
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Como apurar o lucro bruto?
Diferença entre a venda e o custo É o valor destinado à remuneração das
despesas de venda, administrativas e financeiras, bem como à remuneração do governo (IR) e dos proprietários da empresa (LL).
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
O que compõe o CPV/CMV ou CSP?
Inventário periódico ou permanente Método de custeio por Absorção
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Como apurar o Lucro Operacional?
Diferença entre o Lucro Bruto e as Despesas Operacionais Vendas Administrativas Financeiras Variações monetárias (dívidas) Outras despesas e receitas operacionais
PARTICIPAÇÃO EM OUTRAS SOCIEDADES
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Outras despesas e receitas
Referem-se as que não estão relacionadas com a operação da empresa.
VENDAS DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Lucro antes do IR/CS
Diferença entre o Resultado Operacional e Outras Despesas e Receitas.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Lucro após o IR/CS Lucro antes do IR/CS e provisão para IR/CS.
Denomina-se provisão devido ao fato do cálculo do imposto ser através do livro LALUR.
Lucro Líquido
Sobra pertencente aos proprietários após as deduções previstas em estatuto.
Debêntures: Empregados e administradores Doações
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Lucro Líquido por ação
Divide-se o Lucro Líquido pelo total de ações Deve ser evidenciado no final da DRE
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DLPA
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DLPA Lei 6.404/76 - Art. 186 - A demonstração de lucros
ou prejuízos acumulados discriminará: I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios
anteriores e a correção monetária do saldo inicial; II - as reversões de reservas e o lucro líquido do
exercício; III - as transferências para reservas, os dividendos, a
parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DLPA Os lucros podem apresentar duas destinações principais: Distribuição direta – são as parcelas do lucro que
passam diretamente aos sócios/acionistas, sob a forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio.
Distribuição indireta – são parcelas do lucro que permanecem retidas na empresa (reinvestimento dos recursos na continuidade dos negócios). A retenção dos lucros é feita sob a forma de aumento de capital, absorção de prejuízos anteriores ou pela constituição das reservas de lucros.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DMPL
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DMPL
Lei 6.404/76 - Art. 186
§ 2º - A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.
* Deliberação 488/05 CVM.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR
Mais ampla que a DFC pois não apresenta somente a movimentação de caixa mas apresenta toda a mutação de posição financeira da empresa (CCL).
*Substituída pela DFC.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Apresentação da DOAR Estrutura Básica:
I - ORIGENS DOS RECURSOSII - APLICAÇÕES DOS RECURSOSIII - AUMENTO OU REDUÇÃO DO CCLIV - SALDO INICIAL E FINAL DO CCL E VARIAÇÃO
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR Descrições das Origens
São representadas pelos aumentos no CCL, as mais comuns são:
a) das próprias operações; b) dos acionistas; c) de terceiros.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR Origens
I - as Origens dos recursos são agrupadas em: a) lucro líquido do exercício, acrescido de
depreciação, amortização ou exaustão e ajustado pela variação nos resultados dos exercícios futuros;
b) realização do capital social e aumento da reserva de capital;
c) de terceiros (aumento do ELP, redução do RLP).
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR Descrições das Aplicações
São representadas pelas diminuições no CCL, as mais comuns são:
a) ingressos no ativo permanente; b) pagamentos de empréstimos a longo prazo; c) remuneração dos acionistas.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR Aplicações
II- as aplicações são agrupadas em:
a) dividendos distribuídos; b) aquisição de ativo imobilizado; c) aumento do RLP, Investimentos e Diferido; d) redução do passivo exigível a longo prazo.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR
Origens e Aplicações que não afetam o CCL mas aparecem na demonstração
a) ingressos no ativo permanente pagáveis a longo prazo;
b) integralização de Capital em bens de permanente; c) venda de ativo permanente recebível a longo prazo.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFCCPC 3
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC
Lei 6.404/76
Art. 176 § 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC
Modelo Direto Movimentação do caixa e equivalente de caixa
Modelo Indireto Com base no lucro ou prejuízo do exercício
Três tipos de fluxos Atividades Operacionais Atividades de Financiamentos Atividades de Investimentos
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC - Denominações Caixa: numerários em espécie e depósitos bancários disponíveis Equivalentes de caixa: aplicações financeiras de curto prazo e
alta liquidez Fluxos de caixa: entradas e saídas de caixa Atividades Operacionais: principais atividades geradoras de
receitas Atividades Investimento: aquisição e venda de ativos de
longo prazo Atividades de Financiamento: mudanças no capital próprio e
endividamento da entidade
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC - Exemplo
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC - Exemplo
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC Direto - Exemplo
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC Direto - Exemplo
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC Indireto - Exemplo
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DVA
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
+ Receitas- Insumos (custos e despesas)- Retenções= Valor Adicionado Líquido Gerado pela Empresa+ Valor Adicionado Recebido em Transferência= Valor Adicionado a Distribuir
Distribuição do Valor AdicionadoValor por Stakeholder
Estrutura da DVA
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
1.1 Vendas de mercadoria, produtos e serviços Faturamento Bruto (atividade principal) Outras Receitas Operacionais (venda de sucatas, materiais
recicláveis, etc.)1.2 Provisão para devedores duvidosos
+ ou -, dependendo da despesa ou da recuperação1.3 Resultados não-operacionais
Venda de ativos imobilizados
Todas informações do DRE
+ Receitas
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
2.1 Materiais consumidos Materiais consumidos na produção menos materiais que compõe
os itens de estoque, mais os impostos sobre estes materiais quando creditados.
2.2 Outros custos de produtos e serviços vendidos Gastos gerais de fabricação ou da prestação de serviços menos a
depreciação, mais impostos creditados.2.3 Energia, serviços de terceiros e outras despesas Operacionais
Despesas, adquiridas de outras empresas, menos depreciação, mais impostos creditados.
2.4 Perda na realização de ativos Ajustes de estoques e investimentos a valor de mercado
Todas informações do DRE, exceto os impostos sobre as compras, que precisam ser analisados caso a caso, mês a mês.
- Insumos Adquiridos de Terceiros
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
3.1 Depreciação, amortização e exaustão Adicionados os valores dos impostos que dão direito a
créditos sobre depreciação. Ex.: PIS/COFINS sobre depreciação de prédios
Informações do DRE mais as informações dos créditos de impostos mensais.
- Retenções
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Corresponde ao Valor Adicionado que a empresa gerou por suas próprias atividades, não considerando ainda o que ela recebeu de terceiros, como transferência de valor adicionado.
= Valor Adicionado Líquido Gerado pela Empresa
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Resultado da Equivalência Patrimonial Dividendos recebidos por investimentos avaliados ao
método de custo Receitas financeiras Receitas de aluguéis quando a atividade fim da
empresa não for esta Receitas por royalties
Informações do DRE.
+ Valor Adicionado Recebido em Transferência
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Corresponde ao total do Valor Adicionado da empresa, considerando o valor gerado pelas atividades da empresa e o valor recebido por transferência de outras empresas.
= Valor Adicionado a Distribuir
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Empregados Salários, férias, 13º, horas extras, comissões, prêmios,
participação nos resultados, FGTS Governo
Tributos gerados pela empresa deduzidos dos impostos créditos: INSS, IR, CSLL, PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISSQN, IPTU, IOF, CPMF, Taxas e Contribuições
Financiadores Corresponde aos juros pagos, os aluguéis e leasing
Acionistas Juros s/capital próprio e dividendos
Valor RetidoInformações do DRE mais as informações dos créditos de
impostos mensais.
Distribuição do Valor Adicionado
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DRE R$ DVA R$ Receita Bruta 5.000.000 Receita Bruta 5.000.000 (-) Impostos (500.000) (-) Insumos de 3ºs Receita Líquida 4.500.000 CMV 2.500.000 (-) CMV (2.500.000) Serv 3ºs 400.000 (2.900.000)(=) Lucro Bruto 2.000.000 (=) Valor Adic Bruto 2.100.000 (-) Despesas Operacionais (+) VA Receb Transf 100.000 Salários 200.000 Result Equiv Patrim Encargos 160.000 (-) Retenções (100.000) Serv 3ºs 400.000 Depreciação Desp Fin 140.000 (=) Valor Adic a Distribuir 2.100.000 Deprec 100.000 (1.000.000)(=) Resultado Operacional 1.000.000 Distribuição do Valor Adicionado (+) Result Equiv Patrim 100.000 Colaboradores 200.000 10%(=) LAIR 1.100.000 Governo 960.000 46%(-) IR (300.000) Financiadores 140.000 7%(=) Lucro Líquido 800.000 Acionistas 200.000 10%(-) Dividendos (200.000) Retenções 600.000 29%(=) Lucro Retido 600.000 Total 2.100.000 100%
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DRE R$ DVA R$ Receita Bruta 5.000.000 Receita Bruta 5.000.000 (-) Impostos (500.000) (-) Insumos de 3ºs Receita Líquida 4.500.000 CMV 2.750.000 (-) CMV (2.500.000) Serv 3ºs 400.000 (3.150.000)(=) Lucro Bruto 2.000.000 (=) Valor Adic Bruto 1.850.000 (-) Despesas Operacionais (+) VA Receb Transf 100.000 Salários 200.000 Result Equiv Patrim Encargos 160.000 (-) Retenções (100.000) Serv 3ºs 400.000 Depreciação Desp Fin 140.000 (=) Valor Adic a Distribuir 1.850.000 Deprec 100.000 (1.000.000)(=) Resultado Operacional 1.000.000 Distribuição do Valor Adicionado (+) Result Equiv Patrim 100.000 Colaboradores 200.000 11%(=) LAIR 1.100.000 Governo 710.000 38%(-) IR (300.000) Financiadores 140.000 8%(=) Lucro Líquido 800.000 Acionistas 200.000 11%(-) Dividendos (200.000) Retenções 600.000 32%(=) Lucro Retido 600.000 Total 1.850.000 100%
Informação Extra DRE: Impostos s/Compras R$ 250.000
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.