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ESTRUTURAS CULTURAIS DA IDADE MÉDIA Alisson Santos de Souza Amanda Rodrigues de Araújo Anarco Quaresma Zeferino Nascimento Larissa Taianny Ramalho de Melo Macedo

ESTRUTURAS CULTURAIS DA IDADE MÉDIA

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ESTRUTURAS CULTURAIS DA IDADE

MÉDIAAlisson Santos de SouzaAmanda Rodrigues de AraújoAnarco Quaresma Zeferino NascimentoLarissa Taianny Ramalho de Melo Macedo

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O trabalho a seguir buscará informações no livro: A idade média, nascimento do oriente, para trazer avante informações importantes sobre o pensamento cultural medieval. O assunto será tratado de forma minuciosa, para que não haja a presença de valores próprios.

INTRODUÇÃO

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A história da cultura esteve por séculos marcada pelo mesmo caráter elitista da História Social e Política;

Entenderemos cultura como tudo aquilo que o homem encontra fora da natureza ao nascer.

AS ESTRUTURAS CULTURAIS

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Esse relacionamento pode ser de expressão de sentimentos, de domínio social, de controle sobre a natureza, de busca de compreensão do universo;

De um lado cultura erudita, de elite, letrada, que pelo menos até o século XIII foi eclesiástica do ponto de vista social e latina do ponto de vista linguístico.

AS ESTRUTURAS CULTURAIS

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De outro lado, estava a cultura que preferimos denominar “vulgar”, pois significa tudo que não seja clerical;

Era oral, transmitida informalmente através de idiomas e dialetos vernáculos;

Esses dois pólos culturais opostos não eram impermeáveis um ao outro.

AS ÁREAS CULTURAIS

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Nesse campo é que estavam os idiomas vernáculos. Na Europa dos romanos, o Latim fora usado segundo as normas cultas ou de maneira popular;

Com o desaparecimento do império, a degradação da cultura erudita e a chegada dos germanos, o caráter dinâmico do Latim vulgar foi acelerado e modificou-se tanto que por volta de 600 ele deixou de ser falado.

AS ÁREAS CULTURAIS

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O Latim sobreviveu apenas como língua eclesiástica;

Também pertencia à cultura intermediária a manifestação cultural mais importante para a Idade Média – O Cristianismo.

AS ÁREAS CULTURAIS

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A cultura erudita procurou apossar-se dos relatos míticos, promovendo e legitimando o registro escrito de alguns deles e controlando sua interpretação;

A cultura vulgar, por sua vez, pressionou ao longo da Idade Média para que certos ritos fossem criados ou modificados.

AS ÁREAS CULTURAIS

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Na Primeira Idade Média, as dificuldades da época estabeleceram caracteres culturais que se manteriam, com variações de intensidade, nos séculos seguintes;

Primeiro, o alargamento do fosso entre a elite culta e a massa inculta;

Segundo, este corte cultural não coincidia com a estratificação social;

Terceiro, a cultura clerical era uma sistematização da herança greco-romana;

Quarto, a cultura vulgar regredira com as dificuldades materiais.

A BIPOLARIZAÇÃO DA PRIMEIRA IDADE MÉDIA

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A relação entre aquelas culturas dava-se nos dois sentidos;

De um lado, a cultura clerical acolhia elementos folclóricos;

De outro lado, sua cultura predominante era de recusa à cultura vulgar;

Havia um monopólio na cultura intelectual por parte da Igreja;

A educação era feita de clérigos para clérigos.

A BIPOLARIZAÇÃO DA PRIMEIRA IDADE MÉDIA

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Ensinavam-se as chamadas sete artes liberais, com Gramática, Retórica e Dialética, Aritmética, Geometria, Astronomia e Música, depois, passava-se para o estudo da Teologia, o saber essencial da Idade Média;

Em virtude desse clima cultural e da finalidade que se atribuía ao conhecimento, as ciências viam-se limitadas em seu desenvolvimento.

A BIPOLARIZAÇÃO DA PRIMEIRA IDADE MÉDIA

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A Literatura também foi influenciada por aquela tendência;

Não havia preocupação com originalidade, apenas com a conservação da Literatura clássica;

Utilizava-se o Latim, embora empobrecido como toda a cultura da época.

A BIPOLARIZAÇÃO DA PRIMEIRA IDADE MÉDIA

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Três gêneros destacavam-se, um romano, outro cristão e outro já tipicamente medieval;

No primeiro, obras de caráter histórico;

No segundo tipo, as hagiografias;

Por fim, dentre as obras enciclopédicas, as sumas do conhecimento da época.

A BIPOLARIZAÇÃO DA PRIMEIRA IDADE MÉDIA

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A arte ocidental dos séculos IV-VIII realizou uma síntese de elementos de origens diversas;

Esta arte herdou características de outras artes, como: a romana clássica, a oriental, a germânica, a céltica, e da arte cristã primitiva veio o essencial, isto é, a temática e o simbolismo;

No todo, elementos que se completavam, conforme o gênero artístico e as condições locais.

A BIPOLARIZAÇÃO DA PRIMEIRA IDADE MÉDIA

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O campo cultural em que melhor se expressou a tentativa de harmonização do passado clássico com o cristianismo foi o da Filosofia;

O grande nome da Patrística, e uma das figuras que exerceram maior influência na Idade Média, foi Santo Agostinho;

Para ele, as verdades da fé não podem ser demonstráveis pela razão, mas esta pode confirmar aquelas: “compreender para crer, crer para compreender”.

A BIPOLARIZAÇÃO DA PRIMEIRA IDADE MÉDIA

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Esta premissa alicerçava suas quatro ideias de maior alcance histórico:

Primeira delas, a refutação do ceticismo;

Segunda delas, a negação do mal;

Terceira, a teoria da graça;

Quarta, a concepção da Cidade de Deus.

A BIPOLARIZAÇÃO DA PRIMEIRA IDADE MÉDIA

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A Clericalização da Alta Idade Média

Havia estreitas relações entre Estado e Igreja entre as ultimas décadas do século VIII e as primeiras do século IX;

As manifestações da cultura vulgar foram abafadas e a cultura clerical foi tornada oficial em meio ao movimento que ficou conhecido como Renascimento Carolíngio;

Carlos Magno disse que tinha como objetivo aumentar o nível dos clérigos, mas isso significava para a Igreja, oferecer serviços religiosos mais elevados e para o Império, servidores administrativos mais eficientes.

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O movimento se limitou a apenas algumas centenas de pessoas, concentradas nas escolas monásticas e em uma escola criada no palácio imperial;

O objetivo principal não era criar, mas redescobrir, adaptar, copiar, por isso já se disse que “a Renascença Carolíngia, ao invés de semear, entesoura”;

Graças a clericalização foram conservadas obras literárias clássicas (por exemplo, de César, Tito Lívio e Virgílio) que do contrário, hoje estariam perdidas;

Os mosteiros, preocupados em ter um exemplar de determinadas obras literárias, mantinham copistas e, apesar de lenta, formar sua biblioteca.

A Clericalização da Alta Idade Média

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Quase toda igreja de importância média, tinha em sua biblioteca, cerca de 200 ou 300 livros, mas o mosteiro de Fulda na Alemanha devia parte do seu prestígio à cerca de 1000 livros que seriam profundamente estudados posteriormente;

Para acelerar a atividade copista, foi criada, no mosteiro de Saint-Martin de Tours, uma caligrafia mais cursiva, prática, clara e necessita de menos movimentos com a mão;

Essa caligrafia ficou conhecida por minúscula carolíngia e é usada até hoje nos traços essenciais, nos caracteres de imprensa. Essa nova caligrafia foi muito importante, pois no Ocidente, desenvolveria, posteriormente, uma civilização baseada na palavra escrita.

A Clericalização da Alta Idade Média

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Devido as acentuadas transformações sociais, políticas e econômicas no século XI, a cultura clerical entrou em decadência e a cultura vulgar voltou com força, não só ela mas a cultura intermediária e a cultura erudita também tiveram sua volta;

O Renascimento significou a recuperação e revalorização da cultura greco-latina, e, também, a reemergência de uma cultura folclórica muitas vezes pré-romana. O Renascimento não é globalmente expressão da cultura erudita, e dim da cultura intermediária.

O reequilíbrio da Idade Média Central

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A Reação Folclórica. Um fenômeno de forças entre dois pólos que foi chamado por Jacques Le Goff de

reação folclórica, pois naquele momento, para forjar sua identidade coletiva, recorreram às tradições folclóricas;

A pequena nobreza procurava dessa forma fazer frente as linhagens folclóricas, que adotaram a cultura clerical, no entanto “a necessidade histórica de neutralizar por um ideal de classe comum” as divergências aproximou aqueles dois segmentos nobiliárquicos, permitindo a superação entre eles.

O reequilíbrio da Idade Média Central

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