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Estruturas e as formas do relevo
Professor Diego Alves de Oliveira
Fisionomia da paisagem
• O relevo da superfície apresenta diferentes formas e altitudes. Rochas e solos estão sofrem a ação de diferentes processos que o modificam ao longo do tempo.
Agentes internos, ou endógenos
• São impulsionados pela energia do interior do planeta:
• Forças tectônicas, ou tectonismo que movimentam as placas;
• Esses fenômenos deram origem às grandes estruturas orogênicas, escudos cristalinos, escarpas, montanhas de origem vulcânica.
Agentes externos, ou exógenos
• Atuam no modelado do relevo, transformando rochas, erodindo solos e dando forma ao relevo.
• Os principais agentes são: temperatura, vento, chuvas, rios e oceanos, geleiras, microrganismos, cobertura vegetal e os seres humanos.
• Ao agirem na superfície, provocam a erosão e alteram o relevo por meio de três fases:
• 1) Intemperismo, 2) Transporte e 3) Sedimentação.
Intemperismo
• É o processo de desagregação (físico) e decomposição (químico) sofrido pelas rochas. Exemplo: temperatura e gelo.
• O intemperismo químico resulta da ação da água sobre as rochas, provocando lentamente a sua decomposição.
Fonte: http://meioambiente.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/a3/intemperismo-processo-fisico-e-quimico-15.jpg
Fonte: http://dc406.4shared.com/doc/IrMLRGbf/preview_html_508d04b8.png
Transporte e sedimentação
• O material está sujeito a erosão.
• Assim, a água e o vento arrastam a camada superficial de solos e rochas, removendo substâncias que são transportadas para outro local, onde se depositam ou se sedimentam.
• Os locais de retirada e depósito de material alteram o modelado do relevo local.
Classificação do relevo brasileiro
• Estruturas: antigas no geral.
• Formas: recentes, resultado do desgaste erosivo, que está permanentemente mudando a forma.
1º Classificação: Aroldo de Azevedo (1940)
• Considerando as cotas altimétricas:
• Planaltos: terrenos levemente acidentados, com mais de 200m;
• Planícies: superfícies planas com menos de 200m.
• Nela, existem 8 unidades de relevo, com 59% de planalto e 41% de planície.
2º Classificação: Aziz Ab’Sáber (1958)
• Planalto: área em que os processos de erosão superam os de sedimentação;
• Planície: área mais ou menos plana, em que os processos de sedimentação superam os de erosão, independentemente de cotas altimétricas.
• Assim, o país possui 75% de planalto e 25% de planície, e 10 compartimentos.
3º Classificação de Jurandyr Ross (1989)
• Mapeamento a partir da análise de imagens de radar, Projeto RadamBrasil (1970 a 1985).
• Surge um novo compartimento:
• Depressão: relevo aplainado, rebaixado em relação ao seu entorno, nele predominam processos erosivos.
Observações:
• Detalhes e escalas;
• Bacia sedimentar x planície;
• Escarpa;
• Cuesta;
• Chapada;
• Morro;
• Montanha;
• Serra;
• Inselberg.
Relevo submarino
• O único agente externo que atua no modelado do relevo submarino é o movimento das águas.
• Plataforma continental: plana e é a continuação da estrutura geológica do continente abaixo do nível do mar (profundidade média de 200m.). Recebe luz solar e pode conter reservas de petróleo e gás natural. As ilhas aqui são costeiras.
• Talude: borda da plataforma continental (desnível de até 2.000m) cuja base se encontram a crosta continental e oceânica.
• Região pelágica (abissal): corresponde à crosta oceânica. As ilhas aqui são oceânicas.
Morfologia litorânea
• Faixa de contato entre o continente e o oceano.
• No litoral, o movimento constante da água do mar exerce forte ação construtiva ou destrutiva nas formas de relevo.
• Barra;
• Saco, baía e golfo;
• Ponta, cabo e península;
• Enseada;
• Recife;
• Fiorde.