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MAR92014Treinamento CerebralSabia que voc pode aumentar seu QI, sua memria, sua criatividade, sua agilidade na tomada de decises, sua capacidade de resolver problemas, sua potncia sexual, pode emagrecer, fortalecer os seus cabelos e faz-los crescer, aliviar dores, eliminar o estresse e a depresso, dormir melhor, curar-se de doenas e at atrair dinheiro, riqueza e amor apenas ouvindo sons em determinadas frequncias? Isto j foi comprovado pela cincia!No tpico Meditao, falamos sobre Ondas Binaurais e, se voc j deu uma olhada na seo deProdutosdeste Blog, deve ter reparado que nossos udios utilizam o mtodo do Arrastamento das Ondas Cerebrais. O assunto ainda novidade para alguns, portanto, vamos explicar em detalhes o que e como funciona.NEUROPLASTICIDADE DO CREBROO crebro pode ser exercitado para torn-lo mais inteligente, ter uma memria melhor, aprender novas informaes mais rpido e ser mais feliz em geral. Pessoas de todo o mundo esto fazendo isso E voc tambm pode faz-lo.Os exerccios de treinamento cerebral vem se tornando muito populares nos ltimos anos, e por boas razes. Todo o mundo quer aumentar sua inteligncia para poder ser capaz de conseguir mais em sua vida, e ser feliz como consequncia disso.O conceito da felicidade relativo, varia de indivduo para indivduo, porm, na realidade se reduz a um nico conceito: paz mental.Uma mente em estado de agitao no pode realizar seus desejos, em geral devido falta de ateno e compromisso. Uma mente fortalecida por um sentido de paz, ordem, e um livre fluxo criativo, pode conseguir quase qualquer coisa, e superar quase qualquer obstculo.Desde o nascimento at a fase adulta o crebro passa por uma grande evoluo na sua forma e sua funo. Contudo, este processo no cessa, pois a Neurocincia tem demonstrado que sua evoluo ocorre at o envelhecimento. Isto quer dizer que o crebro um rgo que tem plasticidade neural, pois ele tem capacidade de fortalecer ou enfraquecer as conexes funcionais de acordo com as necessidades de cada pessoa, em toda a sua vida.Os laboratrios da Universidade de Londres confirmaram que o crebro tem uma grande neuroplasticidade, sendo capaz de modificar-se aps o treinamento de ondas cerebrais. De acordo com os pesquisadores da Ourivesarias e do Instituto de Neurologia, apenas meia hora de exerccio de controle dos ritmos cerebrais seria capaz de provocar uma mudana duradoura na excitabilidade do crtex cerebral.A formao das funes cerebrais surge das interaes entre o crebro-mente e o ambiente sociocultural. Isto ocorre em funo da plasticidade do crebro que tem a propriedade de modelar diferentes padres de ondas cerebrais em relao s necessidades do meio. Esta relao entre corpo / mente e o ambiente, pode estabelecer desde um estado de relaxamento at o de estado de excitao. A transio entre estes estados realizado pela mente, que deve estabelecer qual frequncia a mais apropriada em funo da situao em que o indivduo se defronta a cada momento de sua vida.MENTE DE ALTA PERFORMANCENo possvel alcanar a condio de Mente de Alta Performance quando a pessoa est no estado de alta ativao (ansiedade / estresse) e, to pouco, quando ela est no estado de baixa excitao (depresso). O ideal que o crebro execute um controle dos padres mentais, ajustando os estados cerebrais de acordo com as exigncias do momento.Quando ocorre um descontrole no ajuste dos estados cerebrais, isto pode ocasionar diversas dificuldades, tais como: diminuio na atividade de concentrao, na memria, na criatividade, na capacidade de decidir e de solucionar conflitos. Se esta disfuno cerebral se agravar, ento, surgiro os transtornos de depresso, de ansiedade e o stress.O objetivo do treinamento do crebro, com a tcnica do arrastamento das ondas cerebrais, o de reprogramar o crebro para estabelecer uma condio de Mente de Alta Performance. Para tanto, o crebro deve estar condicionado para acessar o estado mental que a pessoa necessita, a fim de que sua conduta esteja de acordo com as exigncias das circunstncias, a cada momento.Com a utilizao do arrastamento das ondas cerebrais possvel exercitar nossa atividade cerebral, aprimorando suas relaes com o nosso comportamento fsico e as condutas internas. Com isto, possvel aperfeioar o trabalho da mente, otimizando seus recursos com mais competncia e agilidade, intensificando o bem-estar e a alegria de viver.Este procedimento melhora nossa percepo e compreenso dos nossos processos cerebrais e de nossa neurofisiologia, possibilitando-nos uma aprendizagem e um domnio maior de nossas atividades cerebrais e capacidades mentais.A Mente Desperta ou Mente de Alta Performance um padro de ondas cerebrais que pode ser encontrado durante a experincia de pico e em todas as formas de criatividade e alto desempenho. A Mente Desperta tambm o ah-ah, aparecendo no instante exato de resolver o problema, ou quando se obtm um insight.O padro de ondas cerebrais da Mente Desperta ou Mente de Alta Performance combina o radar emptico e intuitivo das ondas Delta; a inspirao criativa, a percepo pessoal, e conscincia espiritual das ondas Teta; a capacidade de transio e relaxamento com conscincia das ondas Alfa; e da ateno externa e capacidade de processo de pensamento consciente das ondas Beta, tudo ao mesmo tempo.Entre outras coisas, o treinamento da mente com o arrastamento das ondas cerebrais pode aumentar os seguintes recursos da mente:- Melhor desempenho de ateno, concentrao e memria;- Habilidade de criatividade;- Capacidade de solues de problemas (agilidade mental);- Agilidade na tomada de deciso e reduzir equvocos;- Competncia durante situaes competitivas;- Capacidade de lidar com uma alta carga de trabalho.

Infelizmente, a maioria das rotinas de treinamento cerebral no mercado superficial sobre o que se pode conseguir com o crebro.O tipo de poder superior do treinamento cerebral do qual estou falando o termo cientfico do processo de fazer coincidir no crebro um ritmo de frequncia especfica a fim de criar estados integrados de funcionamento cerebral, relaxamento profundo, e ainda estimular mais conexes neuronais no crebro para incrementar a inteligncia.Ainda que produzir frequncias superiores para o treinamento cerebral seja uma tarefa complexa, a forma em que isto funciona em voc , na realidade, bastante simples. Voc unicamente pe um fone de ouvido, reproduz o udio criado para o treinamento cerebral, e deixa que seu crebro se sincronize com a frequncia da gravao, mas nem todos os produtos para treinamento cerebral so iguais.H dois tipos de frequncias para o treinamento cerebral disponveis no mercado: Pulsos Biauriculares e Tons Isocrnicos. O Mono foi caindo em desuso.PULSOS BIAURICULARES (BATIDAS BINAURAIS)

A onda senoidal ou sinusoidal uma funo matemtica que descreve uma oscilao repetitiva suave. Ocorre frequentemente em matemtica pura e aplicada, bem como fsica, engenharia, processamento de sinais e muitos outros campos.Batidas Binaurais podem influenciar as funes do crebro de maneiras alm daquelas relacionadas audio. Este fenmeno chamado de frequency follow response (frequncia seguinte resposta). O conceito que se recebe um estmulo com uma frequncia na gama de ondas cerebrais. A frequncia das ondas cerebrais predominante dito para ser susceptvel de mover-se para a frequncia do estmulo (um processo chamado de Arrastamento).Alm disso, batidas binaurais foram documentadas de forma credvel para se relacionar com a percepo espacial e reconhecimento auditivo de som, e, de acordo com a seguinte resposta de freqncia, a ativao de vrios locais do crebro.O estmulo no tem de ser audvel, mas tambm pode ser visual ou uma combinao de auditivo e visual.A audio humana percebida limitada gama de frequncias de 20 Hz e 20.000 Hz, mas as frequncias de ondas cerebrais humanas so abaixo de cerca de 40 Hz. Para explicar esta falta de percepo, so usadas as freqncias de batida binaural.Freqncias de 40 Hz foram produzidos no crebro com som binaural e medidas experimentalmente.Quando a freqncia de batimento percebida corresponde a frequncia Beta, Alfa, Teta ou Delta, as ondas cerebrais arrastam ou avanam para a frequncia do batimento Gama.Por exemplo, se uma onda sinusoidal de 315 Hz jogada na orelha direita e um 325 Hz uma na orelha esquerda, o crebro arrastado para a batida de frequncias de 10 Hz, no intervalo Alfa. Desde que Alfa est associada com o relaxamento, isso tem um efeito relaxante ou, se na faixa Beta, mais alerta.Um experimento com estmulo sonoro binaural usando freqncias de batida na faixa Beta, em alguns participantes, e Delta / Theta de outros participantes, encontrou um melhor desempenho na vigilncia e humor em pessoas em estado de alerta de estimulao Beta.O estmulo da batida binaural tem sido usado extensivamente para induzir uma variedade de estados de conscincia, e tem sido feito um trabalho sobre os efeitos desses estmulos em relaxamento, foco, ateno e estados de conscincia.Estudos tm demonstrado que, com a formao repetida de distinguir sons de frequncia estreitas, uma reorganizao de neuroplasticidade cerebral ocorre para as frequncias treinadas e capaz de equilibrar hemisfrica assimtrica.O tlamo (do grego cmara interna) uma estrutura simtrica da linha mdia no crebro dos vertebrados, incluindo os seres humanos, situado entre o crtex cerebral e do crebro mdio. Sua funo inclui a retransmisso de sinais sensoriais e motoras para o crtex cerebral, juntamente com o regulamento de conscincia, sono e estado de alerta. O tlamo rodeia o terceiro ventrculo. o principal produto do diencfalo embrionrio.

A Batida Binaural um processo de arrastamento do crebro cientificamente comprovado, que foi descoberto h 170 anos pelo cientista Heinrich Wilhelm Dove e lentamente comeou a ganhar reconhecimento depois que um artigo chamado Batidas Auditivas no Crebro, pelo Dr. Gerald Oster foi publicado na edio de outubro de 1973, da Scientific America.Foi comprovado que a batida binaural eficiente em vrios casos como eliminar stress, dor de cabea, enxaqueca e dficits de funcionamento cognitivos. Atualmente, usada fora do mundo da cincia, para o que chamado de Arrastamento de Ondas Cerebrais, que comumente usado para influenciar o crebro a produzir estados de relaxamento, meditao, alvio das dores, sono reparador ou dormir melhor, mas tambm usado para diversos fins como crescer cabelos, perder peso, aumentar a libido, a potncia sexual, a memria, a criatividade, a disposio, reduzir a ansiedade, curar doenas, atrair riqueza, sucesso, amor e etc.O processo da batida binaural pode ser usado para estimular a estados alterados de conscincia, selecionando padres de batida binaural para coincidir com uma das ondas cerebrais desejada. Depois de alguns minutos de escuta, o crebro comea a corresponder a essa batida binaural, por causa de um processo chamado de frequency follow response. Na realidade, uma batida binaural no ouvida como um verdadeiro som no ambiente de fone de ouvido, mais como um sinal neurolgico percebido dentro do crebro de ambos os hemisfrios cerebrais trabalhando em unssono.A sincronia neural estimulada pela batida binaural um aspecto importante que ajuda o crebro a funcionar a um nvel superior. O crebro faz continuamente novas conexes seguindo novas experincias.A qualidade e fora das ligaes neuronais podem variar de acordo com a entrada recebida pelo crebro. Batidas Binaurais na gama Alfa, Teta e Delta fornecem uma entrada descontrada contnua e promovem a religao saudvel atravs do clculo de seu sinal neurolgico de udio. Essas novas experincias de udio engatilham no crebro uma exploso de novas conexes entre os neurnios, e, com a repetio destas novas vias neurais, se tornam aptas, assim como ir a um ginsio, e so as conexes mais aptas em nossos crebros que sobrevivem. O processo de batida binaural mais rpido e mais fcil do que apenas a meditao. Aps vrias semanas de escuta repetida, o crebro torna-se mais lateral e comea a formar memrias permanentes relaxado em ambos os hemisfrios.

As Batidas Binaurais so produzidas no crebro quando dois tons de freqncias ligeiramente diferentes so apresentados separadamente para cada ouvido.Um tom de espaamento percebido pelo crebro da mistura dos dois tons. Geralmente so criados em formato Mp3 e devem ser ouvidos usando fones de ouvido.Enquanto o ouvido esquerdo escuta uma freqncia, o direito escuta outra e as duas freqncias so misturadas no crebro, por isso h necessidade de utilizar fones de ouvido especiais, o que no necessrio no caso do Pulso Isocrnico, mas vamos deixar para falar sobre isso daqui a pouco.Para o Arrastamento de Ondas Cerebrais ocorrer, os tons so misturados juntos, resultando em um pulso. Os Pulsos, chamados de batidas, formadas pelos tons mistos causam o arrastamento.

As freqncias em que ocorrem as batidas determinam o efeito que causar sobre o crebro. Frequncias mais altas de arrastamento podem aumentar a vigilncia, considerando que as freqncias mais baixas podem causar sono e relaxamento profundo. Neste caso, as batidas binaurais ajustam as freqncias do crebro para promover padres de sono saudveis.Quando produzidos por profissionais ou entidades credenciadas, os udios de batidas binaurais so seguros para uso repetido e no so viciantes.O crebro no se torna dependente das batidas binaurais para relaxamento. Com o tempo, torna-se realmente mais resistente ao estresse e este processo continua a se desenvolver ainda mais quando mais estmulos binaurais so recebidos pelo crebro. Alm disso, como os hemisfrios e neurnios sincronizados desenvolvem uma maior conscincia pessoal e discernimento, maior resilincia e reduo do stress.As batidas binaurais so uma ferramenta valiosa no aconselhamento e outras configuraes teraputicas. Basta ouvi-las atravs de fones de ouvido estreo de boa qualidade para saber o quo poderosas elas so. Realmente, elas so um meio surpreendente e eficaz de alterar as ondas cerebrais sem efeitos colaterais, como aqueles encontrados em medicamentos.As batidas binaurais ajustam rapidamente e facilmente as freqncias do crebro para nveis que ajudam a aliviar o stress, a ansiedade, a depresso e as dores em vrias partes do corpo como costas, dente, msculos e cabea.Muitas pessoas tm dificuldade para dormir. No entanto, aps uma srie de sesses com udios de batidas binaurais, elas descobrem que precisam de menos sono e tm uma sensao geral de bem estar.TONS ISOCRNICOS

Por que utilizamos Tons Isocrnicos em nossos udios?Os Pulsos Biauriculares j existem h muito tempo, porm, esto sendo substitudos pelos Tons Isocrnicos por numerosas razes, das quais as trs principais so:1) Os Tons Isocrnicos so mais potentes e a resposta do crebro imediata;2) Os Pulsos Biauriculares requerem o uso de fone de ouvido especiais e caros para obter mximos benefcios. Os Tons Isocrnicos no. De fato, os Tons Isocrnicos, a princpio, no requerem fone de ouvido.3) Os Pulsos Biauriculares tendem a deixar de funcionar na pessoa depois de um tempo, pelo que se vem obrigadas a comprar novas trilhas de som com outras frequncias biauriculares mais profundas. Os Tons Isocrnicos no deixam de funcionar e, na realidade, quanto mais os escutamos, melhor funcionam.Isto se deve a que os Pulsos Biauriculares enviam uma frequncia diferente para cada ouvido, a um volume apenas audvel. Cabe, ento, ao crebro resolver a equao entre a diferena das duas frequncias. Por exemplo, um ouvido recebe um tom de 200 Hz, e o outro ouvido recebe um tom de 210 Hz. O crebro, ento (em teoria), se treina a um ritmo de 10 Hz, que corresponde a um estado de relaxamento Alfa.O problema que, com o tempo, o crebro se acostuma a processar os dois tons e deixa de treinar-se nessa diferena. Por isso, a maioria dos produtos que utilizam Pulsos Biauriculares oferece vrios nveis para manter o crebro progredindo conforme vai se acostumando com as frequncias.Os Tons Isocrnicos, por outro lado, levam ao crebro um tom rtmico gerado em computador que, ao crebro, fcil seguir ou treinar-se. O ritmo dos Tons Isocrnicos gera um estado poderoso e consistente de treinamento que no se desgasta com o uso.Devido a que os Pulsos Biauriculares normalmente esto mascarados ou escondidos na msica de fundo, requer-se fones de ouvido especiais para reproduzir corretamente a faixa de frequncia do tom biauricular. Esta uma das maiores debilidades dos Pulsos Biauriculares.Pelo contrrio, os Tons Isocrnicos geram um efeito quase irresistvel para o treinamento, que no requer que os fones de ouvido sejam especiais.Por que recomendamos os fones de ouvido mesmo nos udios em que so utilizados Tons Isocrnicos? Os efeitos so reforados pelos fones de ouvido at porque, quando no usamos fones, a mente tende a vagar e nos distramos facilmente por qualquer motivo que possa nos perturbar ou interromper.O Tom Isocrnico deve ser audvel para ser eficaz, ao contrrio dos Pulsos Biauriculares que qualquer sobreposio de sons agradveis pode reduzir os efeitos de arrastamento das ondas cerebrais. Por esta razo, muitos profissionais concordam que os Sons Binaurais funcionam melhor na parte inferior das freqncias (meditao) e Tons Isocrnicos trabalham melhor nas freqncias mais altas (aumento do QI, da memria, melhora no aprendizado e etc).O que torna os Tons Isocrnicos diferentes que eles so simplesmente pulsos separados de um nico tom, semelhante a um metrnomo ou a batida de tambor. Isto cria um maior contraste entre som e silncio, que tem um efeito maior sobre o crebro.

A suavidade do som, a preciso do padro rtmico e como ele se acelera so algumas das razes pelas quais o Tom Isocrnico conquistou a preferncia de muitos ouvintes.O fato de estar ouvindo um som em ambas as orelhas faz-se muito eficaz e estimulante para o tlamo, o centro do hemisfrio direito do crebro, acima do tronco cerebral. Tons Isocrnicos excitam o tlamo e fazem com que o crebro duplique a freqncia dos tons, mudando padres de pensamento e treinando o crebro para a freqncia desejada.O mais importante que se deve lembrar que o ritmo uma das funes mais bsicas no crebro humano, pelo que o crebro de todo mundo responde ao ritmo, incluindo o seu.Os Tons Isocrnicos so muito eficazes para treinar o crebro a qualquer frequncia: estados de meditao profunda, relaxamento leve, estimulao alta Pode inclusive exercitar a capacidade do crebro para produzir mais conexes neurosinpticas, que se traduzem em uma maior inteligncia no usurio.

Os tons rtmicos precisam ser audveis para que se produzam esses efeitos. O uso constante dos Tons Isocrnicos literalmente conduz o crebro para que se treine to logo escute os tons.Alguns se sentem mais confortveis ouvindo Sons Binaurais, outros alegam que os Tons Isocrnicos soam mais suaves no ouvido. H aqueles que escolhem pela quantidade de produtos oferecidos no mercado, outros preferem resultados mais perceptveis e mais rpidos. Alguns se sentem mais seguros usando a tecnologia mais antiga, por haver muitas pesquisas comprovadas Quem decide qual tecnologia utilizar o ouvinte.O treinamento cerebral pode ajudar a incrementar a inteligncia, aliviar o estresse, meditar com facilidade, aumentar a concentrao e a memria, e muito mais. O nico modo de obter esses benefcios que experimente o treinamento por si mesmo.PADRES DAS ONDAS CEREBRAIS

O crebro intercomunica-se atravs de impulsos eltricos, estes formam ondas electromagnticas de vrias frequncias, existindo 5 frequncias distintas.As clulas cerebrais, especificamente os neurnios, utilizam impulsos eltricos para se comunicarem entre si, alm de fazer os msculos contrarem e os membros se moverem. Cada neurnio produz determinada descarga eltrica com o objetivo de este comunicar com os neurnios e outras clulas vizinhas. Quando esse impulso eltrico excessivo surge a epilepsia, e quando se perde parcialmente at chegar ao destino surge o Parkinson. evidente que o crebro possui atividade eltrica, por consequncia surgiro ondas electromagnticas. Estas, por sua vez, podem ser medidas / avaliadas por aparelhos como EEG. Estas ondas eltricas tm frequncias que podem ser medidas em ciclos ou Hertz. A frequncia das ondas muda consoante a atividade eltrica dos neurnios que so associados alterao de estados de conscincia.A atividade eltrica gerada pelo corao registrada por um eletrocardiograma (ECG) e a atividade eltrica gerada pelos msculos registrada pela eletromiografia (EMG). A atividade eltrica gerada pelo crebro medida e registrada atravs do eletroencefalograma (EEG).

As ondas eltricas cerebrais, como todas as ondas, so medidas de duas maneiras. A primeira a frequncia ou a velocidade dos impulsos eltricos. Frequncia medida em ciclos por segundo (Hz), variando de 0,5 Hz a 38 Hz. A segunda medida a amplitude, ou o quo forte a onda cerebral. Ondas cerebrais so classificadas por frequncia em cinco tipos: GAMA, BETA, ALFA, TETA e DELTA. O Eletroencefalograma (EEG) registra graficamente as correntes eltricas dos hemisfrios esquerdo e direito do crebro, atravs de eletrodos aplicados no couro cabeludo.AS 5 FREQUNCIAS CEREBRAIS E SUAS FUNES

Podemos distinguir 5 frequncias distintas:GAMAOndas cerebrais GAMA ficam acima de 38 Hz e esto envolvidas na maior atividade mental e consolidao das informaes. Os meditadores avanados tibetanos produzem nveis mais elevados de Gama que as outras pessoas, tanto antes como durante a meditao.BETARelaciona-se em processos de ateno, concentrao e cognio.Ondas cerebrais BETA so rpidas, variando de 13 a 38 ciclos por segundo. Beta o estado de pensamento normal, sua conscincia externa ativa e o processo de pensamento. Sem Beta no seramos capazes de exercer nossas funes no mundo exterior.Neste estado voc esta bem desperto e alerta. Sua mente est concentrada, pronta para trabalhos que requerem a ateno total. Fundamental em processos que envolvam a concentrao, como a aprendizagem, a anlise e organizao de informaes.No estado Beta, os neurnios transmitem informaes rapidamente, permitindo a voc atingir estados de concentrao. O treinamento das ondas Beta usado por terapeutas para tratar um problema de aprendizagem e concentrao chamada de transtorno de dficit de ateno (TDA).Os programas que induzem ondas Beta ajudam nos estudos, nas praticas esportivas, em preparaes para apresentaes em pblico, ou seja, analisar e organizar informaes onde a concentrao mental a chave para um bom desempenho.A faixa de ondas Beta situa-se entre 13-30 HZ. O estado Beta est associado com concentrao, ateno aumentada, melhor acuidade visual e coordenao.Os cientistas descobriram que as freqncias Beta 18HZ e 13HZ, Gama 40HZ atuam em funes cognitivas complexas.ALFARelaciona-se em processos de Relaxamento, Visualizao, Meditao.Ondas cerebrais ALFA nos permitem o estado de conscincia individual relaxado, visualizaes de imagens sensoriais e devaneio. Variando entre cerca de 8 ciclos por segundo e 12 ciclos por segundo, Alfa vem a ser a porta de comunicao entre o consciente (beta) e oinconsciente (teta).Neste estado voc est relaxado, a sua conscincia interna aumenta, aumentando com isso a auto-perceo, a conscincia dos pensamentos e processos internos.Quando voc est relaxado, sua atividade cerebral baixa do padro Beta que rpido para as ondas Alfa que so mais lentas. Sua conscincia interna expande. Sua energia criativa comea a fluir e a ansiedade desaparece. Voc experimenta uma sensao de paz e bem-estar.A utilizao de programas com ondas alfa muito indicado para tratamento do estresse, so excelentes para a soluo serena de problemas, memorizao, relaxamento e praticas de visualizao.A faixa de ondas Alfa est entre 7-12 HZ, associado resoluo de problemas, criatividade, memorizao, relaxamento, pensamento abstrato e imaginao (visualizaes). Em Alfa, ns acessamos mais facilmente nossa capacidade dormente ela funciona como um portal para estados de conscincia mais profundos.Dentro da faixa Alfa, est a Ressonncia Schumann de 7.83 HZ, a freqncia do campo eletromagntico da Terra, essa freqncia tem chamado muita ateno dos cientistas da rea de neuro-acstica pelos seus imensos benefcios.TETARelaciona-se em processos de Meditao, Intuio/Criatividade e Memria.As ondas cerebrais TETA representam nosso inconsciente. Variando de cerca de 4 ciclos por segundo at 8 ciclos por segundo, Theta est presente nos sonhos e proporciona a experincia de meditao profunda. Theta tambm contm o depsito de inspirao criativa e onde muitas vezes ns temos a nossa ligao espiritual.Aprofundando ainda mais o relaxamento, voc entra no misterioso estado Teta onde a atividade cerebral baixa quase a ponto do sono.Teta o estado cerebral onde incrveis capacidades mentais ocorrem. O estado Teta propicia flashes de imagens do inconsciente, criatividade e acesso a memrias ha muito tempo esquecidas. Neste estado estamos num sonho acordado, proporcionando um estado ideal para aaprendizagem acelerada, reprogramao mental, lembrana de sonhos, criatividade e aumento da memria.Teta leva voc a estados profundos de meditao. Voc pode sentir a sua mente expandir alm dos limites do seu corpo.As ondas Teta tm um importante papel em programas de modificao de comportamento e tm sido usadas no tratamento do vcio de drogas e lcool.A faixa das ondas Teta est entre 4-7 HZ. Em Teta, ns estamos como num sonho acordado, ficamos receptivos a informaes que esto alm do nosso estado normal de conscincia, ativando estados mentais extra-sensoriais.DELTARelaciona-se em processos de Conscincia expandida, Cura e Recuperao.Ondas cerebrais Delta retratam nossa mente inconsciente, o estado de sono profundo, variando de cerca de 0,5 ciclo por segundo a 4 ciclos por segundo. Mas, em combinao com outras ondas no estado de viglia, Delta atua como uma espcie de radar procurando informaes, chegando a entender no mais profundo nvel inconsciente coisas que no po-demos compreender atravs do processo do pensamento. Delta nos oferece intuio, sintonia emptica e discernimento instintivo.Delta a mais baixa de todas as freqncias de ondas cerebrais. Est associada com o sono profundo.Algumas freqncias na faixa Delta liberam o hormnio do crescimento humano (HGH) que muito benfico para a regenerao celular e a cura. HGH um hormnio associado com a sade celular no corpo. Os nveis de HGH em indivduos adolescentes saudveis esto em pico e diminui no decorrer de nossa vida.Delta a onda cerebral para o acesso ao inconsciente, onde a intuio pode aflorar facilmente.A faixa Delta est entre 0.1 4 HZ. Os programas que contm Delta so ideais para o sono, a recuperao fsica e mental e meditao profunda.Existem mtodos e tcnicas que facilitam alterar a frequncia cerebral e o estado mental, tais como o relaxamento, a hipnose, at mesmo software. Convm que estes mtodos e tcnicas, sejam utilizados por profissionais ou entidades credenciadas, pois uma m utilizao pode provocar consequncias a vrios nveis.Se voc quer adquirir os nossos udios produzidos com a tecnologia do Arrastamento de Ondas Cerebrais,clique aqui.Temos udios para atrair riqueza, amor, cura, emagrecimento, rejuvenescimento, meditao, silenciar a mente, alinhar-se com a abundncia, abrir e alinhar os chakras e etc. Visite a nossa seo deProdutos.Mando-te Boas Vibraes!

por vibraraapiPostado emCincia Marcadoarrastamento das ondas cerebrais,batidas binaurais,conexes neurosinpticas,frequncia das ondas cerebrais,frequncias cerebrais,frequency follow response,mente de alta performance,mente desperta,neurocincia,neuroplasticidade do crebro,onda senoidal,onda sinusoidal,ondas cerebrais,padres das ondas cerebrais,pulso isocrnico,pulsos biauriculares,sincronia neural,som binaural,tons isocrnicos,treinamento cerebral

SET262013Consiga Sade, Boa Forma e RejuvenescimentoSomos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doena.As crenas limitantes e o acmulo de ansiedade, stress, medo, culpa, mgoa, ressentimento, rancor, desiluso, desgosto, tristeza, raiva, dio e outras emoes negativas causam doenas.Toda vez que voc sentir desconforto fsico de qualquer tipo, em seu corpo, chame voc esse desconforto de dor emocional ou fsica, isso sempre significa a mesma coisa: Voc tem um desejo que est convocando energia, mas tem uma crena que no est permitindo, ento, criou resistncia em seu corpo.A soluo, em todos os casos, para cura e liberao do desconforto ou da dor, o relaxamento e o alcance do sentimento de alvio.O mp3Consiga Sade, Boa Forma e Rejuvenescimento um udio que utiliza uma tecnologia cientificamente comprovada, chamadaArrastamento de Ondas Cerebrais, que consiste no estmulo da sincronia neural, atravs de frequncias sonoras, ajudando o crebro a funcionar a um nvel superior.Este udio produzido com sons que sincronizam as ondas eltricas dos seus hemisfrios cerebrais ajustando sua vibrao at uma frequncia que sintoniza os seus desejos. Nesta frequncia, voc vai emitir um sinal limpo e forte que vai resultar em sade, boa forma, rejuvenescimento e autoestima de forma simples e rpida.O mp3Consiga Sade, Boa Forma e Rejuvenescimento um udio que mistura som relaxante com Comandos de Neuro-linguagem Hipntica e oArrastamento das Ondas Cerebrais, uma poderosa combinao projetada para combater a ansiedade e a cronicidade do estmulo estressante, reforar o sistema imunolgico, aliviar as dores, eliminar o desconforto fsico, estimular a perda de peso, retardar o envelhecimento, rejuvenescer, elevar a autoestima e proporcionar bem estar.- Este udio uma poderosa ferramenta para cura de diversas doenas;- Tem efeito sedativo, aliviando as dores;- Atua na reparao do DNA, antienvelhecimento, rejuvenescimento e relaxamento;- Ajuda a remover material indesejado do corpo;- Programa a mente do ouvinte para a reeducao alimentar, disposio e resistncia fsica, facilitando o emagrecimento, o ganho de massa muscular e a preservao da boa forma.OArrastamento das Ondas Cerebraisajusta sua vibrao e promove a harmonia com a Terra, com o Universo, com o seu Ser Interior, com a Fonte de Energia e com seus desejos. A frequncia de 136.1 Hz OM, utilizada neste udio, associada ao Chakra do Corao e tambm referida como a Frequncia da Alma.Os Comandos de Neuro-linguagem Hipntica fazem com que as afirmaes sejam gravadas em seu subconsciente facilmente e rapidamente.Este udio tem durao de 1 hora, 3 minutos e 38 segundos.Obviamente, no estamos prometendo que voc vai ouvir este udio e, imediatamente, estar curado (a), saudvel, sadio (a), vai emagrecer, ganhar massa muscular, rejuvenescer e alcanar a forma fsica ideal. evidente que no estamos dizendo que voc deve parar de ir ao mdico ou abandonar o tratamento recomendado pelo mesmo. No sugerimos que este udio vai substituir seu treinamento ou exerccios fsicos, mas vai lhe ajudar a encontrar atividades que lhe do prazer e lhe estimular a pratic-las, por amor ao seu corpo, que sua habitao.Este sistema uma forma de programar o seu crebro e o seu subconsciente para que voc possa, finalmente, eliminar a resistncia acumulada em seu corpo e desbloquear sua conexo com a Fonte de Energia que o restaura, revigora e fortalece.

O subconsciente a parte da mente que controla as suas atitudes, as suas aes. Se voc acompanha as publicaes deste Blog, voc j deve saber que, para atrair tudo o que deseja, voc precisa pensar, sentir e agir na direo do seu desejo e o subconsciente que responsvel pelos sentimentos, por isso chamado de Mente Emocional. A chave para realizar qualquer coisa que voc deseja sentir-se bem e vibrar na frequncia daquilo que deseja. Isto s possvel criando, em sua mente, a imagem daquilo que deseja, para criar a realidade que deseja e construir seu futuro do modo como quer que ele seja. Portanto, para apagar as crenas limitantes e reprogramar sua mente para atrair sade, amor, riqueza, sucesso e abundncia, necessrio trabalhar com o subconsciente.Normalmente, voc ouvir vozes misturadas, neste udio, pois ele contm comandos de neuro-linguagem hipntica que agem como mensagens subliminares. Portanto, no necessrio que voc entenda conscientemente o que eles dizem, pois as mensagens so dirigidas e captadas pelo seu subconsciente.Voc pode adormecer ouvindo, pois as frequncias iro agir em seus hemisfrios cerebrais e as sugestes sero absorvidas pelo seu subconsciente.Para garantir o efeito desejado, IMPORTANTE QUE OUA TODOS OS DIAS, DURANTE 30 DIAS, UTILIZANDO FONES DE OUVIDO.No necessrio aumentar muito o volume. Ouvir no volume mnimo j o suficiente. necessrio ouvir apenas uma vez ao dia, mas voc pode ouvir mais vezes, se quiser e/ou puder. O importante que oua todos os dias.Se deixar de ouvir por um dia, recomece o programa de 30 dias.Se aps terminar o programa de 30 dias voc quiser continuar ouvindo, isso timo!Para poder usufruir completamente deste udio especialmente construdo com sons mesclados, voc no pode usar qualquer tecnologia que contenha algum sistema de reduo de rudos ou que, de alguma forma, altere o som original (dolby, noise reduction, etc.).Para obter o resultado desejado, NECESSRIO QUE VOC OUA O UDIO ORIGINAL, pois, no processo de cpia, as propriedades do som so perdidas. Portanto, CPIAS NO PRODUZEM O EFEITO DESEJADO E PODEM CAUSAR DOR DE CABEA, DESCONFORTO, INCMODO, IRRITAO E OUTROS DANOS. Uma m utilizao destes mtodos e tcnicas pode provocar consequncias a vrios nveis.Adquirindo o udioConsiga Sade, Boa Forma e Rejuvenescimento, voc vai receber gratuitamente o eBook (livro digital)Consiga Sade, Boa Forma e Rejuvenescimento, que vai te ensinar a EMAGRECER SEM DIETA, vai te ensinar o que voc precisa saber sobre Criao Deliberada, Lei da Atrao, e como atrair TUDO que deseja mais rapidamente (cura, sade, boa forma, amor, boas amizades, reconhecimento profissional, sucesso, fartura, riqueza, prosperidade, abundncia e etc.).

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P A D R E S D A S O N D A S C E R E B R A I SA atividade eltrica gerada pelo corao registrada por um eletrocardiograma (ECG) e a atividade eltrica gerada pelos msculos registrada pela eletromiografia (EMG). A atividade eltrica gerada pelo crebro medida e registrada atravs do eletroencefalograma (EEG).As ondas eltricas cerebrais, como todas as ondas, so medi-das de duas maneiras. A primeira a frequncia ou a velocidade dos impulsos eltricos. Frequncia medida em ciclos por segun-do (Hz), variando de 0,5 Hz a 38 Hz. A segunda medida a amplitude, ou o quo forte a onda cerebral. Ondas cerebrais so classificadas por frequncia em cinco tipos: BETA, ALFA, TETA, DELTA e GAMA. O Eletroencefalograma (EEG) registra graficamente as correntes eltricas dos hemisfrios esquerdo e direito do crebro, atravs de eletrodos aplicados no couro cabeludo.Ondas cerebrais BETA so rpidas, variando de 13 a 38 ciclos por segundo. Beta o estado de pensamento normal, sua conscincia externa ativa e o processo de pensamento. Sem Beta no seramos capazes de exercer nossas funes no mundo exterior.Ondas cerebrais ALFA nos permitem o estado de conscincia individual relaxado, visuali-zaes de imagens sensoriais e devaneio. Variando entre cerca de 8 ciclos por segundo e 12 ciclos por segundo, Alfa vem a ser a porta de comunicao entre o consciente (beta) e oinconsciente (teta).Ondas cerebrais TETA representam nosso inconsciente. Variando de cerca de 4 ciclos por segundo at 8 ciclos por segundo, Theta est presente nos sonhos e proporciona a experincia de meditao profunda. Theta tambm contm o depsito de inspirao criativa e onde muitas vezes ns temos a nossa ligao espiritual. Ondas cerebrais Delta retratam nossa mente inconsciente, o estado de sono profundo, variando de cerca de 0,5 ciclo por segundo a 4 ciclos por segundo. Mas, em combinao com outras ondas no estado de viglia, Delta atua como uma espcie de radar procurando informaes, chegando a entender no mais profundo nvel inconsciente coisas que no po-demos compreender atravs do processo do pensa-mento. Delta nos oferece intuio, sintonia emptica e discernimento instintivo.Ondas cerebrais GAMA ficam acima de 39 Hz e esto envolvidas na maior atividade mental e consolidao das informaes. Os meditadores avanados tibetanos produzem nveis mais elevados de Gama que as outras pessoas, tanto antes como durante a meditao. O padro de ondas cerebrais daMente Despertaou Mente de Alta Performance combina o radar emptico e intuitivo das ondas Delta; a inspirao criativa, a percepo pessoal, e conscincia espiritual das ondas Teta; a capacidade de transio e relaxamento com conscincia das ondas Alfa; e da ateno externa e capacidade de processo de pensamento consciente das ondas Beta, tudo ao mesmo tempo. N E U R O P L A S T I C I D A D E D O C R E B R OOs laboratrios da Universidade de Londres confirmaram que o crebro tem uma grande neuroplasticidade, sendo capaz de modificar-se aps o treinamento de ondas cerebrais. De acordo com os pesquisadores da Ourivesarias e do Instituto de Neurologia, apenas meia hora de exerccio de controle dos ritmos cerebrais seria capaz de provocar uma mudana duradoura na excitabilidade do crtex cerebral. A consequncia desta recente descoberta tem implicaesrelevantes no tratamento dos transtornos da mente, estabelecendo um importante apoio s tcnicas doNeurofeedback. Assim, est se comprovando que o Neurofeedback uma ferramenta fundamental para modular a plasticidade cerebral de forma natural, segura e indolor, com resultados positivos e duradouros na terapia da mente. A tcnica utilizada pelo Neurofeedback se baseia no Eletroencefalograma e emprega uma interface crebro - computador, que retrata na tela do monitor, em forma de grficos, as atividades cerebrais. O mais importante no mtodo do Neurofeedback so os seus softwares que analisam, em tempo real, os padres das ondas cerebrais e produzem um retorno (feedback) em forma de um sinal sonoro ou visual, a fim de que possamos treinar e controlar nossa mente.

Arquivos de Neuro-PsiquiatriaPrintversionISSN0004-282XArq. Neuro-Psiquiatr.vol.29no.2So PauloJune1971http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1971000200001Mecanismos das ondas eltricas cerebraisCesar Timo-IariaI; Walter Carlos PereiraIIIProfessor Adjunto do Departamento de Fisiologia e Farmacologia do Instituto de Cincias Biomdicas da Universidade de So PauloIIAssistente da Clnica Neurolgica da Universidade de So PauloFoi em 1924 que Hans Berger obteve o primeiro traado eletrencefalogrfico humano. Utilizando eletrodos de agulha introduzidos sob o couro cabeludo e um eletrocardigrafo, Berger descobriu nas reas occipitais as oscilaes de potencial que denominou "ondas alfa". Este pesquisador estudou durante vrios anos o eletrencefalograma (EEG) humano, publicando seus trabalhos entre 1929 e 1939. Adrian, em 1934, empreendeu tambm a anlise das ondas cerebrais e de seus trabalhos resultou o interesse que durante e aps a segunda guerra mundial levou aplicao da eletrencefalografia prtica mdica e investigao neurofisiolgica.Embora tenha sido Berger o primeiro a descrever o EEG humano, coube a Caton, fisiologista ingls, descobrir em 1875 que era possvel registrar variaes de potencial no crtex cerebral. A atividade eletrofisiolgica de nervos estava ento sendo amplamente estudada na Alemanha e Caton buscava no crebro fenmenos semelhantes ao potencial de ao, quando verificou que, registrando a diferena de potencial entre dois pontos do crtex cerebral exposto de coelhos, ocorriam espontaneamente oscilaes eltricas, as quais podiam ser modificadas por estimulao sensorial. Caton provou que tais potenciais eram de natureza biolgica, pois podiam ser abolidos por anxia, anestesia e morte3.Se o registro da atividade eltrica cerebral (AEC) hoje tecnicamente muito fcil, analisar sua significao e seus mecanismos envolve problemas e metodologia muito complexos. Quando Adrian estudou o EEG humano preocupou-se com a origem das ondas, porm pouco mais pde fazer que concluir pela existncia de algum marca-passo subcortical que controla, pelo menos, a sincronia do ritmo alfa. Um exame mais aprofundado da questo revela que a anlise objetiva da AEC abrange um conjunto de problemas neuro-fisiolgicos muito complicados, dos quais se salientam os seguintes: 1) origem dos potenciais; 2) modificao ou modulao da AEC por estmulos sensoriais, alteraes do estado de viglia, de sono, de ateno; 3) significao fisiolgica desses fenmenos eletrofisiolgicos.Uma exposio razoavelmente completa sobre todos estes aspectos seria sobremodo longa e talvez pecasse por excesso de informaes de difcil assimilao. Limitar-nos-emos, por isso, a discutir alguns aspectos fundamentais dos mecanismos de gnese da AEC.Eletrofisiologia da membrana neuronal A membrana celular constituda por uma dupla camada de lipides (cujas extremidades polares esto voltadas para dentro e para fora) e uma de protenas de cada lado, atingindo 80 angstroms de espessura. A combinao de lipides de cada tipo de membrana parece ser determinada geneticamente; no axnio a parte no polar constituda principalmente de cidos graxos com 16 a 20 tomos de carbono e a extremidade polar dos diversos lipides varia tanto em tamanho como em configurao e carga eltrica. A microscopia eletrnica revelou que, externamente membrana celular, os neurnios dispem de uma outra camada, denominadamembrana exterior,cuja opacidade aos eltrons muito dbil, o que dificulta sua identificao. A espessura da membrana exterior de aproximadamente 75 angstroms e em sua constituio entram predominantemente glicolpides e glicoproteinas.Devido diferente composio inica dos lquidos intra e extracelular estabelece-se, atravs da membrana celular, uma diferena de potencial que pode ser calculada desde que se conheam as concentraes de certos ons (potssio, sdio e cloro), sobretudo o potrio (K+). A concentrao de K+no lquido intracelular , nos mamferos, cerca de 40 vezes maior que no extracelular. Esse gradiente de concentrao acarreta forte tendncia de os ons K+passarem para o lado de fora da membrana. Em virtude de sua mobilidade ser muito maior que a dos anons a ele ligados no interior da clulas, o K+migra para o lado externo, deixando atrs de si os anons que no conseguem atravessar a membrana por serem de grande porte, se comparados com o K+. Nessas condies estabelece-se separao de cargas, com a frente positiva no lado externo, determinada pelo K+, em contraposio negativa interna, deteiminada por ons asprtico, fumrico, glutmico e outros Isso leva a uma diferena de potencial eltrico atravs da membrana, sendo a face externa positiva em relao interna. A sada de K+no cresce indefinidamente, porquanto a elevao da diferena de potencial logo comea a opor-se eletrostticamente sada de K+. Como conseqncia disso, em dado momento a fora (devida diferena de concentrao) que faz os ons K+sairem da clula contrabalanada pela diferena de potencial gerada (e que atrai K+para dentro). Nesse instante ocorre equilbrio dinmico, de tal forma que o nmero de ons K+que saem igual aos que entram na clula. O potencial eltrico que equilibra a fora originada pela diferena de concentrao de K denomina-sepotencial de equilbrioe pode ser calculado pela equao de Nernst:

na qual E = potencial de equilbrio para o K ; R = constante dos gases perfeitos; T = temperatura absoluta; F = constante de Faraday; Ki= concentrao interna de K+; Ke. = concentrao externa de K+.A equao de Nernst estabelece que o potencial de equilbrio do K+ proporcional ao logaritmo da relao entre as concentraes interna e externa. Esse potencial aproximadamente igual aopotencial de membrana,medido por intermdio de um eletrodo situado no interior da clula e outro no meio extracelular, quando a clula est em repouso funcional.Enquanto a concentrao de K+ maior no meio intracelular a concentrao de sdio (Na+) maior no extracelular, onde mantida em nveis elevados porque a membrana tem um dispositivo metablico que expulsa ativamente ons Na+no estado de repouso. Se o neurnio estimulado a estrutura da membrana se deforma e permite a entrada abrupta de Na. Duas situaes podem ento ocorrer: se o estimulo pouco intenso (sub-limiar), a entrada de Na+reduz o potencial de membrana; se o estmulo intenso (limiar ou supralimiar), a entrada de Na+ macia e promove a inverso do potencial de membrana, pois a separao dos ons de Na+causa uma diferena de potencial como para o K+, agora porm com a frente positiva voltada para dentro. No primeiro caso possvel registrar a ativao como pequenas redues do potencial de membrana (despolarizaes, potenciais locais, graduados ou eletrotnicos). Tais potenciais se propagam a apenas poucos milmetros ou fraes de milmetro do ponto estimulado. Aumentando-se ligeiramente a intensidade do estimulo a despolarizao aumenta e facilita a ativao completa da membrana por outros estmulos sub-limiares. Quando, porm, o estmulo forte, a despolarizao grande e atinge um valor, denominadolimiar,que desencadeia um aumento da permeabilidade da membrana ao sdio, levando inverso do potencial. Ao contrrio do que acontece com os potenciais locais, a inverso umpotencial tudo-ou-nada,uma vez que, depois de atingido o limiar, a intensidade do estimulo no o modifica, desde que seja suficiente para provocar um valor igual ou muito maior do que o limiar. Outra diferena importante entre os dois tipos de resposta que a inverso se propaga ao longo do axnio com amplitude mais ou menos constante, regenerando-se o processo de um ponto a outro at chegar extremidade. Nas clulas nervosas essa onda de inverso propagada denomina-seimpulso nervoso cpode ser registrada por meio de eletrodos colocados no lado externo ou um no lado externo e outro no interno. O potencial assim registrado denomina-sepotencial de ao,que a manifestao eletrofisiolgica do impulso nervoso.A velocidade de propagao do potencial de ao varia de acordo com o dimetro da fibra nervosa e com a natureza do tecido. maior nas fibras mais grossas (fibras motoras, proprioceptivas, fibras do trato piramidal e do trato vestibulospinal), nas quais pode chegar a 120 metros/segundo, do que nas finas (fibras aferentes cutneas trmicas e dolorosas). maior nas fibras nervosas grossas do que nas fibras musculares. Nas fibras finas e curtas do sistema nervoso central ainda incerto que realmente ocorram impulsos nervosos; provvel que a transmisso seja em grande parte de natureza eletrotnica. De qualquer forma essa velocidade pequena (fraes de milmetro por segundo), mas as distncias a percorrer so, tambm, extremamente curtas.Aps a inverso da polarizao h inverso do processo inicoe refaz-se a diferena de potencial de repouso da membrana, ficando ela pronta areceber novo estmulo. Fisiologicamente isso podo ocorrer centenas de vezes porsegundo. As fibras do trato piramidal, por exemplo, podem conduzir impulsos coma freqncia de 800-1000 por segundo.A transmisso de informaes de um elemento para outro, pelo menos nos vertebrados, se faz por intermdio de um dispositivo anatmico altamente diferenciado, asinapse.Em invertebrados a transmisso pode ser feita, em muitos sistemas, de uma fibra a outra diretamente, no ponto de justaposio, que freqentemente uma decussao. Na maioria dos sistemas neurais, porm, as sinapses so constitudas de elementos especializados que permitem estabelecer as condies de transmisso de informaes. A terminao axnica se resolve em mltiplos botes terminais, que perdem a camada de mielina (se a fibra mielniea) e se apem membrana da clula seguinte. A membrana da terminao denomina-se pr-sinptica e a da clula seguinte chama-se ps-sinptica. Entre ambas existe um delgadssimo espao, cheio de lquido intersticial, denominadofenda sinptica.No interior da terminao encontram-se numerosas vesculas que contm molculas dissolvidas de substncias responsveis pela ativao da membrana ps-sinptica, de acordo com o seguinte mecanismo: em condies de repouso funcional da sinapse algumas vesculas saem da terminao ao acaso e libertam na fenda sinptica o seu contedo (chamado genericamentemediador qumico); aacetilcolinae anoradrenalinaso os nicos at o momento indubitavelmente identificados como mediadores. Entrando em contato com a membrana ps-sinptica o mediador combina-se com certos radicais e da combinao resulta a formao de complexos moleculares, que deformam a membrana permevel ao sdio extracelular, causando pequena despolarizao, insuficiente para causar ativao da clula; esse processo repete-se muitas vezes no tempo e no espao e detectvel eletrofisiolgicamente sob a forma de pequenos potenciais(minipotenciais)eletrotnicos. Quando chega um impulso terminao a libertao do mediador subitamente multiplicada centenas de vezes, de forma que os minipotenciais se somam e podem atingir o limiar do neurnio. Se isso acontece, um potencial de ao nasce no segmento inicial do axnio e se propaga a toda a clula.Quando h necessidade deinibirum neurnio o complexo molecular formado com o mediador na membrana ps-sinptica causa aumento da permeabilidade ao K+ou ao Cl e isso, como seria de esperar, acarreta aumento do potencial de membrana localmente, havendohiper polarizaoem vez de despolarizao. Os potenciais eletrotnicos de despolarizao, implicados na excitao celular, denominam-sepotenciais excitatrios ps-sinpticos (PEPS);os envolvidos na inibio so ospotenciais inibitrios ps-sinpticos (PIPS).Em suma, pois, os processos de excitao so precedidos de PEPS e os de inibio, de PIPS9,10.MECANISMO E SIGNIFICAO FUNCIONAL DAS ONDAS CEREBRAISAs ondas cerebrais representam a resultante de vrios tipos de fenmenos eletrofisiolgicos que, por sua vez, refletem numerosas operaes neurais. Em que pese a vultosa coleo de dados sobre essas operaes e aquelas manifestaes ainda no possvel estabelecer se as ondas cerebrais, como fenmenos eletrofisiolgicos, desempenham alguma funo especfica ou se constituem apenas um epifenmeno da atividade neural.Uma das possveis funes da AEC a modificao da excitabilidade dos neurnios pelas correntes resultantes da atividade do conjunto. H muitas evidncias experimentais de que isso ocorre, especialmente no que diz respeito a potenciais muito lentos; mesmo para o ritmo alfa parece certo que a excitabilidade cortical e o tempo de reao a um estmulo aferente sofrem modificaes de acordo com a fase da onda alfa que esteja ocorrendo no momento em que se aplique o estmulo. O problema, contudo, est ainda em discusso, porquanto h experincias discrepantes. Ainda que se consiga algum dia demonstrar que as ondas cerebrais atuam sobre os elementos neurais de forma definida, no ser fcil saber se suas caractersticas (amplitude, freqncia, sentido das correntes, relao de fase entre potenciais de reas vizinhas) so organizadas deterministicamente para provocarem os efeitos que causam ou se causam tais efeitos secundariamente por terem aquelas caractersticas.Esse problema est longe de ser solucionado. O mecanismo das oscilaes, porm, j se esboa como uma associao de fenmenos compreensveis. A investigao desses mecanismos sumamente difcil, sobretudo por dificuldades de natureza tcnica. impossvel conseguir dados simultneos de mais do que uns poucos neurnios em uma rea cortical qualquer. Considerando-se que a densidade de neurnios pode chegar a milhares por milmetro cbico pode-se ter idia da extrema limitao tcnica com que nos debatemos. Uma soluo parcial dessa dificuldade analisar as manifestaes eletrofisiolgicas de fenmenos corticais transitrios e relativamente localizados, os quais discutiremos mais adiante.Os fenmenos eletrofisiolgicos que contribuem para as ondas cerebrais so, ao que tudo indica, tanto as alteraes parciais do potencial de membrana dos neurnios corticais (PEPS e PIPS) como suas descargas (potenciais de ao) e outros potenciais muito lentos que podem decorrer do conjunto de ao de agregados neuronais amplos1. Os neurnios corticais, agrupados segundo circuitos muito complexos, interagem uns com os outros. Cada um dos neurnios de um circuito deve entrar em ao nos momentos precisos; h instantes em que determinados neurnios devem estar inibidos, para no inteferirem com o funcionamento de outros; nesses momentos eles recebem impulsos inibidores (hiperpolarizantes) a fim de se tornarem inertes ante os impulsos que lhes chegam de diversas fontes. Por outro lado, alguns neurnios so ativados pelos impulsos de outros, que em certas condies podem ser os mesmos que inibem os primeiros acima referidos. Nem sempre esses neurnios realmente descarregam impulsos, restringindo-se todo o processo apenas a PEPS. O resultado que as correntes excitadoras e inibidoras, que tm sentidos opostos em relao aos pontos celulares inibidos ou estimulados, se compem e so registradas como oscilaes regulares ou irregulares de potencial. Teoricamente, portanto, de se esperar que, com dispositivos especiais, se possam surpreender os potenciais elementares cuja composio redunda nas oscilaes eletrencefalogrficas. De fato, o registro do EEG com filtros que permitem a passagem de faixas estreitas de freqncia demonstra a existncia de freqncias de 20, 100, 120, 200 e at 500 Hz nos mesmos pontos em que o registro usual evidencia ritmos de baixa freqncia.Vejamos agora, sucintamente, quais so as provas experimentais de que as ondas cerebrais representam a composio de potenciais eletrotnicos e potenciais de ao de neurnios corticais.1.Potenciais locais de superfcie A excitao direta do crtex por estmulos eltricos causa resposta bem tpica na superfcie, constituda de um potencial negativo de breve durao, seguido de outro positivo de baixa voltagem. Se o estmulo intenso obtm-se um terceiro potencial, agora negativo, gerando um complexo muito semelhante a certas manifestaes de focos epileptgenos. O primeiro potencial se deve ocorrncia de PEPS nos 400-500 micra mais superficiais do crtex; o potencial positivo deve-se ocorrncia de PIPS, aparentemente nas mesmas camadas (Fig. 1). Um eletrodo colocado mais profundamente no registra alteraes da AEC ao estmulo fraco e efmero. Esse fato, alm de outros que no cabe aqui referir, introduz sria complicao na interpretao dos potenciais corticais. De h muito se considera que o crebro se comporta eltricamente como um condutor em volume e que, portanto, as alteraes de potencial em certa rea podem ser registradas em outras, sempre com modificaes de forma, amplitude e fase que dependem da distribuio fsica das correntes num condutor tridimensional homogneo. No entanto, esse conceito s tem valor relativo, uma vez que a modificao de posio dos eletrodos no s modifica sua posio em relao s linhas de corrente mas tambm os pe em contato com as proximidades de outras fontes de potencial. O que vlido para um nervo submetido a estmulos padronizados no pode ser vlido para estruturas em que a ativao de um elemento acarreta modificaes funcionais em outros, de forma conhecida ou desconhecida.

Grundfest e col.11desenvolveram ampla anlise dos componentes de potenciais elementares corticais, utilizando drogas que seletivamente alteram um ou outro componente. Esses autores verificaram, por exemplo, que a aplicao tpica de GABA (cido gama-aminobutrico) no ponto em que se registra um potencial local, obtido por estmulo eltrico direto no crtex cerebral, abole totalmente a resposta negativa, que resulta de PEPS, e evidencia uma positiva, resultante de PIPS. A mesma experincia, feita no crtex cerebelar, leva abolio do componente negativo mas no evidencia o positivo (Fig. 2). Essas experincias demonstram no s que um mesmo tipo de potencial, nc caso a resposta local cerebral e a cerebelar, embora semelhantes podem envolver componentes diversos e, portanto, informaes distintas, mas tambm que mesmo um potencial simples pode conter elementos inaparentes porque so mascarados.

O segundo componente positivo da resposta local era tido como ocasionado pela ativao macia de interneurnios corticais. Mas Yamamoto e Kawai22verificaram, recentemente, que mesmo esse componente de origem superficial e, portanto, depende dos dendritos apicais. Esses autores conseguiram isolar e manter viva apenas a carnada molecular de blocos de crtex cerebral, contida em uma lmina de 200 micra de espessura, e registraram tpicos potenciais locais em resposta a estmulos breves. Como a camada molecular contm as ramificaes apicais dos dendritos das clulas piramidais essas experincias confirmaram que respostas locais tm origem nessas fibras e independem das conexes intercorticais; o segundo componente positivo s pode originar-se nas fibras, visto que nessa camada praticamente no h corpos celulares.2.Potenciais evocados, aumentantes e de recrutamento A estimulao eltrica ou fisiolgica de um rgo sensorial provoca, desde que o estimulo seja brusco e efmero, um potencial bem caracterstico na rea cortical sensorial correspondente. Aps curta latncia ocorre um potencial positivo breve, seguido de outro negativo de durao maior. A esse complexo seguem-se pequenas oscilaes cujas caractersticas, como no caso do primeiro e do segundo potenciais, dependem da regio em que se localiza o eletrodo receptor ativo.A excitao iterativa dos ncleos rels talmicos (VPL, VPM, VL) causa, nas reas corticais somestsica e motora, potenciais semelhantes aos potenciais evocados porm de amplitudes crescentes (da o nome depotenciais aumentantesque se lhes d).A excitao iterativa a baixa freqncia dos ncleos do sistema reticular talmico (ncleos intralaminares e da linha mdia) provoca o aparecimento, em certas reas corticais, de potenciais de recrutamento, assim chamados porque crescem progressivamente at atingirem certa amplitude e, depois, oscilam periodicamente de voltagem enquanto dura a estimulao. Ao contrrio do que ocorre com os potenciais evocados, porm, o primeiro potencial negativo e o segundo, que surge em geral depois do terceiro ou quarto potencial, positivo. Essas respostas so idnticas aos potenciais elementares que constituem os fusos to caractersticos das primeiras fases do sono.Por serem potenciais transientes que podem ser seguramente controlados e crondos as trs modalidades eletrofisiolgicas acima descritas foram objeto de mltiplos estudos no sentido de se correlacionarem seus componentes com fenmenos elementares dos neurnios corticais e talmicos2,8,12,I5,20. Esses estudos demonstraram claramente que existe relao entre as ondas registradas no crtex e as modificaes do potencial de membrana de neurnios corticais. Creutzfeldt e col.6, registrando simultaneamente o eletrocorticograma e os potenciais intracelulares de neurnios do crtex visual do coelho, verificaram que as ondas corticais positivas correspondem a despolarizaes celulares (PEPS) e as negativas a hiperpolarizaces (PIPS); o mesmo acontece no crtex auditivo mas na rea motora ocorre o oposto, possivelmente devido diversidade dos padres de conexes ou do tipo de neurnio estudado. No que respeita a potenciais evocados e potenciais aumentantes Uchida20descreveu, no gato, o mesmo tipo de correlao.Creutzfeldt e col.8desenvolveram recentemente engenhosa tcnica de anlise da correlao entre ondas e potenciais celulares e com ela puderam reforar suas observaes anteriores, ao mesmo tempo em que deixaram claro que essa correlao mais complexa do que aparenta. Eles extraram de traados simultneos, feitos com macro-eltrodos de superfcie e micro-eltrodos intracelulares, potenciais de EEG semelhantes e os superpuseram, de modo a obterem ondas relativamente homogneas em forma e amplitude. Fazendo o mesmo com os traados simultneos obtidos com micro-eltrodos e depois comparando-os, puderam evidenciar claramente que existe correlao entre as duas manifestaes eletrofisiolgicas. As ondas puramente negativas so quase simtricas em relao ao pico e a atividade celular correspondente predominantemnte excitadora, agrupando-se as descargas na fase ascendente e na descendente. No tipo com dois componentes (negativo e positivo) a atividade celular caracterizada sobretudo por PIPS precedido de ativao. A evoluo temporal do PIPS corresponde aproximadamente ao potencial positivo de superfcie. A simplicidade dessas relaes, contudo, aparente, como se pode depreender das relaes encontradas quando os potenciais so precedidos de um ligeiro pr-potencial. Tomando-se o pice deste como zero v-se que as descargas se agrupam em fase com le e ocorre um PIPS em fase com o componente negativo do potencial de fuso (Fig. 3).

ORGANIZAO DA ATIVIDADE ELTRICA CEREBRALOs fatos acima descritos mostram que a manifestao eletrofisiolgica resultante, que a onda eletrocortical, pode envolver fenmenos causais diferentes. A manifestao de superfcie da AEC em dado instante depende fundamentalmente do nmero de elementos ativados ou inibidos, das relaes de fase temporal entre eles existente e do sentido das correntes originadas. Estas, obviamente, dependem da geometria de disposio dos neurnios, especialmente das interaes dos seus prolongamentos. A complexidade destas ltimas impossvel de ser totalmente decifrada. No crtex visual do gato, segundo Sholl18, cada fibra aferente entra em contato com cerca de 5.000 neurnios vizinhos. Isso significa que a ativao de uma fibra do trato genculo-calcarino pode alterar a excitabilidade de milhares de pontos sinpticos, o que se realiza por meio de PEPS e PIPS cujas correntes se compem e contribuem para a AEC local. Embora a atividade de circuitos autctones, em reas restritas do crtex seja essencial para seu funcionamento e, conseqentemente, para condicionar as oscilaes da AEC, os impulsos que a eles chegam que certamente os pem em atividade e estabelecem as interaes intra e intercorticais e crtico-subcorticais. Burns4desenvolveu tcnica que permitiu estudar a atividade de pequenos blocos de crtex neuralmente isolados mas com sua circulao funcionante. Nessas condies verificou que o bloco isolado em geral no apresenta oscilaes de potencial. Deixando, porm, pequena ponte de crtex de menos de 5 milmetros de largura entre o bloco isolado e reas vizinhas j era suficiente para que oscilaes reiteradas ocorressem, mostrando que a chegada de informaes de outras reas essencial para que os circuitos locais entrem em ao. Esse fato forte evidncia experimental de que a atividade funcional de uma rea cortical depende de sua interao com outras regies corticais e subcorticais, uma vez que a atividade eltrica a manifestao da atividade funcional.Se os potenciais eletrotnicos e os potenciais de ao celulares atingem a superfcie com amplitude suficiente para serem registrados, at mesmo atravs do couro cabeludo, bvio que h somao de mltiplos potenciais a cada instante. Quando se estuda a correlao entre os dois fenmenos eletrofisiolgicos s possvel fazer o registro de uma ou de poucas clulas corticais. Disso resulta, como j dissemos acima, grande dificuldade para se estabelecerem com preciso as relaes buscadas. Algumas tentativas, feitas por Verzeano e Negishi21, no sentido de se registrar a atividade eltrica de diversos neurnios tridimensionalmente, revelaram que mesmo em um espao muito diminuto h uma seqncia definida de descarga em elementos distintos. Essa seqncia pode ser reproduzida quando se aplicam estmulos aferentes rea em estudo. Esses autores demonstraram que a ocorrncia de ondas sincronizadas em um campo neuronal, registradas por macro-eltrodos, coincide com aumento da freqncia das espculas geradas pelos neurnios individuais e aumento do agrupamento peridico de tais potenciais.Estabelecido que os potenciais do EEG correspondem composio de PEPS, PIPS, potenciais de ao e oscilaes muito lentas causadas por agregados neuronais corticais, a pergunta que surge em seguida : por que razo alguns ritmos cerebrais ocorrem com freqncia baixa e com uma regularidade que surpreende, quando se considera o nmero de elementos corticais em atividade? H diversas explicaes possveis para esse fenmeno: 1) a oscilao a freqncias regulares fortuita e deve-se simples composio de PEPS, PIPS, potenciais de ao e potenciais lentos que por acaso se compem a tais freqncias; 2) h microcircuitos cerebrais que oscilam primariamente, devido a uma seqncia definida de PEPS, PIPS e potenciais de ao, e da composio ao acaso dessas oscilaes primrias resultam os ritmos regulares; 3) h circuitos marca-passos que oscilam deterministicamente em certas freqncias e as impem a outros circuitos corticais, originando harmnicos e/ou subarmnicos da AEC. O mais provvel que os trs mecanismos desempenhem algum papel mas as provas disso ainda so fragmentrias e no permitem estabelecer com certeza a contribuio de cada um.Eccles9,10,11demonstrou que h circuitos talmicos que tendem a oscilar quando ativados adequadamente. Circuitos anlogos podem existir tambm no crtex cerebral e no sistema lmbico. A aplicao de um pulso aferente (estimulao de um nervo sensorial) provoca no complexo ventrobasal do tlamo (conjunto dos ncleos VPM e VPL) ondulao rtmica com descargas superpostas que ocorrem a intervalos sucessivos de 100 milissegundos. A estimulao do crtex somestsico causa na mesma regio talmica potenciais semelhantes. O registro intracelular de neurnios do complexo ventrobasal mostra PIPS de 100-200 milisegundos, seguidos de PEPS e espculas no pice destes ltimos. O registro simultneo da AEC cortical mostra um potencial evocado por estimulao aferente, seguido de oscilaes mais ou menos em fase com as alteraes eletrotnicas registradas no complexo ventrobasal. A ablao crnica do crtex no abole as oscilaes talmicas, o que at certo ponto invalida a antiga teoria de que as oscilaes que se seguem ao potencial evocado cortical demandam reverberao tlamo-crtico-tlamo-cortical (Fig. 4).

Os fenmenos descritos por Eccles podem ser explicados de acordo com o seguinte esquema: os neurnios do complexo ventrobasal enviam seus axnios ao crtex e recebem axnios do lemnisco medial; colaterais dos axnios eferentes ativam interneurnios inibidores que inervam recorrentemente os neurnios rels. Assim, a informao que gerada nesses neurnios acaba gerando sua prpria inibio recorrente por PIPS. Ao final dos PIPS os neurnios rels esto em fase de hiperexcitabilidade ps-andica, a qual provoca PEPS. Sob a ao de interneurnios excitadores, que tambm estavam sob inibio e entram em hiperexcitabilidade ps-andica, os neurnios rels podem descarregar impulsos; estes provocam ativao dos interneurnios inibidores, repetindo o ciclo. Uma vez que a extenso da inibio dos neurnios rels seja suficientemente grande esse mecanismo, por si s, pode ser responsvel pela oscilao (Fig. 5).

A estimulao de ncleos mediais do tlamo provoca respostas de recrutamento cortical desde que a freqncia de estmulos seja baixa; a excitao a alta freqncia provoca dessincronizao cortical. O recrutamento assim obtido semelhante aos potenciais de fuso encontrados durante as primeiras fases de sono. Registrando-se os potenciais intracelulares de neurnios de ncleos ventrais do tlamo os estmulos de baixa freqncia aplicados aos ncleos mediais causam, tambm, PIPS; sua latncia grande (15-40 ms), o que sugere a existncia de cadeias polissinpticas envolvidas na inibio. Com freqncias altas ocorre, porm, despolarizao prolongada dos referidos neurnios, evidenciando a atividade de sinapses excitadoras. importante lembrar que nessas circunstncias o registro da AEC mostra dessincronizao.As ondas teta, de freqncia na faixa de 4-8 Hz, so caractersticas da AEC do hipocampo e outras estruturas lmbicas no estado de viglia e na fase paradoxal do sono. Fujita e Sato13mostraram que h relao entre as ondas teta e os potenciais intracelulares de clulas piramidais do hipocampo. Cada PEPS com descarga corresponde a urna onda positiva na superficie. Como Eccles havia demonstrado para o complexo ventrobasal, no hipocampo tambm h poderosa inibio recorrente, que entra em ao quando as clulas piramidais so estimuladas. A durao dos PIPS registrados de 200-500 ms. Uma oscilao de potenciais com essa durao realiza-se, como se pode calcular, a freqncias muito baixas. Aps o PIPS h um rebote excitador e as clulas piramidais emitem descargas (Fig. 6).

Os ritmos cerebrais regulares mais caractersticos, que so o ritmo alfa, o teta lmbico e os fusos do sono, talvez sejam causados mediante combinao de fenmenos como os acima mencionados. Estes foram estudados, em geral, sob condies de estimulao eltrica transitria e, por isso, os referidos fenmenos tambm se apresentam com carter efmero. Em condies naturais, quando os ritmos alfa, teta e os fusos de sono ocorrem reiteradamente, deve haver mecanismos que os mantm. Para o caso dos fusos do sono tais mecanismos so devidos a centros situados em ncleos da linha mdia e laminares do tlamo e no ncleo caudado. A obteno de ondulao exatamente igual por estimulao das referidas estruturas muito sugestiva de que essa localizao seja verdadeira. No caso do ritmo teta hipo-campal pelo menos alguns desses circuitos situam-se na rea septal. No que diz respeito ao ritmo alfa, porm, a situao dos marca-passos totalmente desconhecida. Uma das razes disso que no existe nos animais abaixo do homem modalidade eletrofisiolgica que corresponda exatamente ao ritmo alfa, o que impede investigao tcnicamente adequada. Os fusos registrados nas reas frontoparietais dos mamferos comumente utilizados em laboratorio so tidos, por alguns, como anlogos ao ritmo alfa, porm essa afirmao no correta, uma vez que tanto a morfologia dos potenciais como sua projeo cortical so inteiramente diversas. certo, contudo, que o ritmo alfa provocado pela atividade de algum sistema subcortical de projeo bi-hemisfrica. S assim se torna possvel explicar a sincronia to estreita, porm no absoluta, entre os potenciais alfa de ambos os lados. O desenvolvimento das tcnicas de correlao17permitiu estudo muito acurado das relaes de fase dos potenciais. Utilizando essa tcnica Liske e col.16estudaram as relaes de fase entre as derivaes P3-O1e P4-O2, concluindo que no existe sincronia absoluta, sendo, porm, a diferena muito pequena; de 42 indivduos normais examinados, em 24 encontraram precedncia de fase no hemisfrio cerebral direito (em mdia de 0,83 milisegundos).No que tange aos potenciais de natureza patolgica, como as descargas convulsivas e as ondas lentas decorrentes de edema cerebral, pouco se sabe sobre como so provocados. A presena de fenmenos inibidores recorrentes, de distribuio to ampla e de intensidade to elevada, deve ser importante para impedir que os circuitos corticais entrem em atividade, quer desordenada, quer sincronizada, provocando convulses. A injeo de metrazol provoca ondas de superfcie negativas simultneas com despolarizao celular8. De incio esta droga ativa o crtex cerebral via sistema reticular ascendente19, provavelmente interferindo nas conexes dos dendritos apicais5, e depois provoca potenciais bifsicos (positivo-negativos) de grande amplitude. Nesta fase, que se deve excitao direta do crtex cerebral, h despolarizao macia dos neurnios com potenciais de ao de alta freqncia agrupados7.Pelo que acaba de ser exposto conclui-se que o estudo da atividade eltrica cerebral, no que tange aos seus mecanismos, ainda esbarra com srias dificuldades. Se a origem eletrofisiolgica dos potenciais j comea a ser deslindada, graas ao desenvolvimento das tcnicas de registro unitrio do crtex cerebral e de estruturas subcorticais, os mecanismos operacionais de controle, que modulam as alteraes do potencial de membrana em determinados neurnios, so ainda muito mal conhecidos. O prosseguimento dos estudos com micromtodos dever trazer nos prximos anos dados significativos para a compreenso clara da origem e da funo fisiolgica das ondas cerebrais.REFERNCIAS1. ADEY, W. R. Slow electrical phenomena in the central nervous system. Neurosci. Res. Progr. Bull. 7:77, 1969. [Links]2. ANOKHIN, P. K. The electroencephalogram as a result of ascending influences on the cells of the cortex. Electroenceph. clin. Neurophisiol. 16:27, 1964. [Links]3. BRAZIER, M. A. B. The historical development of neurophysiology.InHandbook of Physiology. Neurophysiology, vol. I, American Physiological Society, Washington, 1965, pp. 1-58. [Links]4. BURNS, B. D. The Mamalian Cerebral Cortex. E. Arnold, London, 1958. [Links]5. COVIAN, M. R.; TIMO-IARIA, C. & MARSEILLAN, R. F. Changes in cortical evoked potentials by previous reticular stimulation.InBrain Mechanisms and Learning. Blackwell Scientific Publications, Oxford, 1961, p. 443. [Links]6. CREUTZFELDT, O. D.; FUSTER, J. M.; LUZ, H. 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