ESTUDO DE CASO CLÍNICO

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ESTUDO DE CASO CLNICO

1. Identificao do Paciente Nome: M.C.S. Idade: 24 anos Sexo: Masculino Cor: Morena Religio: Catlica Estado Civil: Solteiro Profisso: Servios Gerais Procedncia: Picos-PI N de Internaes: Primeira vez 2. Histria da doena atual 30 dias 3. Antecedentes Pessoais Sem antecedentes 4. Antecedentes Familiares Uma irm com problema 5. Diagnstico (transtorno apresentado) Abuso de droga (substncia psicoativa). Droga psicoativa ou substncia psicotrpica a substncia qumica que age principalmente no sistema nervoso central, onde altera a funo cerebral e temporariamente muda a percepo, o humor, o comportamento e a conscincia. Essa alterao pode ser proporcionada para fins: recreacionais (alterao proposital da conscincia), rituais ou espirituais (uso de entegenos), cientficos (funcionamento da mente) ou mdico-farmacolgicos (como medicao). Tais alteraes subjetivas da conscincia e do humor podem, contudo, ser interpretadas como fonte de prazer (p. ex. a euforia) ou vantagem (p. ex. o aumento da ateno), razo pela qual se observam abusos dessas substncias. O uso recorrente de alguma delas pode levar dependncia fsica ou psicolgica, promovendo um ciclo progressivamente mais difcil de ser interrompido. A impossibilidade fsica ou psicolgica de interrupo desse ciclo caracteriza o vcio em drogas, ou drogadio / toxicodependncia. A reabilitao de drogadictos / toxicodependentes geralmente envolve uma combinao de psicoterapia, grupos de apoio e at mesmo o uso de outras substncias psicoativas que ajudam a interromper o ciclo de dependncia. 6. Medicamentos utilizados Haldol, Fenergan, Diazepam, Vitamina do Complexo B. Haldol O haldol o haloperidol, um neurolptico do grupo das butirofenonas. Alm da indicao para tratamento dos sintomas psicticos: pode ser usado tambm para evitar enjos e vmitos de qualquer origem, para controlar agitao, agressividade

devido a outras perturbaes mentais, ou ainda para tratar o distrbio de Gilles La Tourette. A dose mais comum varia entre 5 e 15mg por dia podendo chegar 100mg por dia sem nenhum risco. A dose recomendada para crianas entre 15 e 40 Kg de peso corporal (entre 3 e 12 anos) de 0,05mg/Kg/dia at o mximo de ,015mg/Kg/dia. A elevao da dose deve ser gradual, respeitando intervalos de 7 dias aproximadamente entre uma e outra elevao, tanto para adultos como para crianas. A aplicao de depsito (Depot) s deve ser realizada depois que o paciente demonstrou ter bons resultados com a administrao via oral Fenergan A prometazina um anti-histamnico de uso sistmico que age em nvel do sistema respiratrio, do sistema nervoso e da pele. A prometazina um derivado fenotiaznico de cadeia lateral aliftica, que possui atividade anti-histamnica, sedativa, antiemtica e efeito anticolinrgico. A ao geralmente dura de quatro a seis horas. Como um antihistamnico, ele age por antagonismo competitivo, mas no bloqueia a liberao de histamina. A prometazina se caracteriza por apresentar: Efeito sedativo acentuado de origem histaminrgica e adrenoltica central, nas doses habituais; Efeito anticolinrgico que explica o aparecimento dos efeitos indesejveis perifricos; Efeito adrenoltico perifrico, que pode interferir na hemodinmica (risco de hipotenso ortosttica). Os anti-histamnicos apresentam em comum a propriedade de se opor, por antagonismo competitivo mais ou menos reversvel, aos efeitos da histamina, principalmente sobre a pele, os vasos e as mucosas conjuntival, nasal, brnquica e intestinal. DIAZEPAM O DIAZEPAM est indicado no alvio sintomtico da ansiedade, agitao e tenso devidas a estados psiconeurticos e distrbios passageiros causados por situao estressante. Pode tambm ser til como coadjuvante no tratamento de certos distrbios psquicos e orgnicos. A ansiedade, principal sintoma sensvel ao tratamento, pode se expressar por humor ansioso ou comportamento apreensivo, e/ou sob forma de sintomas funcionais, neurovegetativos ou motores, tais como: palpitao, sudorese, insnia, tremor, agitao, etc. O DIAZEPAM til como adjuvante no alvio do espasmo muscular reflexo devido a traumatismos localizados (ferimento, inflamao). Pode ser igualmente usado no tratamento da espasticidade devida a leso dos neurnios intermedirios espinhais e supra espinhais tal como ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na sndrome de "stiff man". Complexo B O complexo B um conjunto de oito vitaminas hidrossolveis com importante ao no metabolismo celular. Antigamente, pensava-se que as vitaminas do complexo B, como so conhecidas, eram uma s vitamina, chamada de vitamina B. Depois, pesquisas mostraram que elas eram vitaminas quimicamente distintas que coexistem em alguns alimentos. 7. Evoluo do Paciente (Exame Psquico) Paciente cooperativo; orientado; consciente; fala adequada; marcha adequada; humor embotado; memria preservada; afeto adequado; ateno ativa; sono e dieta

prejudicada; diureses e eliminao intestinal presente, sem queixas de dor; e o uso correto da medicao. 8. Condutas de enfermagem Para que a enfermagem auxilie o paciente em sua reorganizao mental, necessrio: Entender que os pacientes so pessoas humanas. Entender que todo comportamento tem um significado e uma resposta uma necessidade. Relacionar-se com o paciente de acordo com o comportamento apresentado. No desprezar ou condenar o paciente por seus atos. Demonstrar confiana e habilidade profissional. No se envolver em amizades particulares com pacientes. Controlar-se sem sentimentalismo. Cultivar a pacincia que vem da compreenso. Ser sincero. Cativar sua simpatia. EXAME FSICO SSVV: T = 35,6 ; PA = 120/80 ; P = 68 ; R = 20 Pele: Sem alteraes Cabelos: limpos Unhas: limpas Olhos: sem alteraes Boca: sem alteraes Nariz: sem alteraes Ouvido: sem alteraes Pescoo: sem alteraes Trax: sem alteraes Abdmen: sem alteraes Ausculta cardaca: sem alteraes Ausculta pulmonar: sem alteraes MMSS: sem alteraes MMII: sem alteraes Sistema circulatrio: sem alteraes Sistema respiraes: sem alteraes Sistema geniturinrio: presente Nutrio: disfasia Hidratao: adequada

CENTRO DE EDUCAO PROFISSIONALIANTE SO PAULO CEPROSP CURSO: TCNICO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: SADE MENTAL PROFESSORA: EDIVALDA SOUSA

ESTUDO DE CASO CLNICO

Maria Francimar Maria Eliete Simone

Picos-PI, novembro de 2010