Estudo de Caso LISBOA

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/18/2019 Estudo de Caso LISBOA

    1/10

    1

  • 8/18/2019 Estudo de Caso LISBOA

    2/10

    ÍNDICE

    Lista de imagens II

    Lista de tabelas II

    Enquadramento 1

     Atividade histórica 2

    O evento 3

    Cobertura mediática / testemunhos

    Conclus!o / discuss!o "

    #edidas de $reven%!o / recomenda%&es '

    (e)er*ncias +ibliográ)icas ,

    2

    E-COLA COO.E(AI0A E 0ALE - CO-#E

    C(-O E CI45CIA- E EC5OLO6IA- 7 118 A5O

    IA6O A(A9:O A;E0EO

    58 ,33'

    (#A 112

    ESTUDO DE CASO

    Cheias de 25 de Novembro de 1967

    Vila Nova de amali!"o# 2$16

  • 8/18/2019 Estudo de Caso LISBOA

    3/10

    %ISTA DE I&A'ENS

    $ara a beira da linha de caminho?de?)erro

    3

    desde 1'@> em Lisboa

    2

    abela 2 EDem$los da cobertura mediática do evento

    %ISTA DE ')*ICOS

    6rá)ico 1 0aria%!o da $reci$ita%!o em mmB de cinco em cinco anos>desde 1'@> em Lisboa

    2

    2

  • 8/18/2019 Estudo de Caso LISBOA

    4/10

    EN+UAD)A&ENTO 'EO')*ICO E 'EO%,'ICO DE %IS(OA

    .ortugal ? $a=s no qual se encontra a cidade onde se deram as Cheias de 2" de

    5ovembro de 1', ? localia?se na eDtremidade sudoeste da .en=nsula IbFrica>)aendo )ronteira a Este e a 5orte com a Es$anha e a Oeste e -ul com o Oceano

     AtlGntico

    Lisboa> ca$ital de .ortugal> F a cidade com mais $o$ula%!o do $a=s e> $or isso> as

    suas constru%&es n!o est!o muito organiadas Lisboa está organiada em tr*s setoresJ -udoeste #onsanto>

     AKuda e AlcGntaraB> que cont*m basaltos do Com$leDo 0ulcGnico de Lisboa e calcários

    do Cenomaniano 5oroeste> que cont*m )orma%&es do Cenooico Com$leDo de

    +en)icaB e #iocFnica Este com )orma%&es do #iocFnico H2

    i-.ra 1/ .arte da cidade de Lisboa

    ATIVIDADE 0IST,)ICA

    1

  • 8/18/2019 Estudo de Caso LISBOA

    5/10

  • 8/18/2019 Estudo de Caso LISBOA

    6/10

    OS EVENTOS DE NOVE&()O DE 1967

    Ná quase meio sFculo> a chuva come%ou a cair> no -ábado de 2" de 5ovembro de

    1',> $or volta das 1 horas> com maior intensidade udo indicava que seria maisuma noite de mau tem$o> algo que era Kusti)icável $elas caracter=sticas do Outono 5o

    entanto> a $reci$ita%!o intensa e concentrada acabou $or $rovocar inunda%&es>

    destrui%!o> caos e mortes -egundo o relatório dos +ombeiros 0oluntários de

    Odivelas> estes receberam a $rimeira chamada de socorro no dia 2" de 5ovembro de

    1', $or volta das 21J1@ horas alertando?os $ara o lugar do -ilvado> onde havia várias

    barracas inundadas e animais em $erigo H,

    evido $reci$ita%!o intensa e concentrada> em a$enas cinco horas> no concelho de

    Loures> na esta%!o de -!o :uli!o do oKal> atingiu?se 111mm entre as 1h e as 2h do

    dia 2" de 5ovembroB H1

    Estas cheias causaram a morte de cerca de '2 $essoas e desaloKaram> ou a)etaram

    de algum modo> cerca de 11@@ A$esar de ainda $ermanecerem algumas dPvidas

    quanto dimens!o deste evento> mais es$eci)icamente o nPmero de mortes Ká que o

    regime $ol=tico na altura nunca $ermitiu a a$ura%!o das verdadeiras consequ*ncias>

    estima?se que o $reKu=o )oi de cerca de 3 milh&es de dólares a $re%os da F$oca H1

    i-.ra 2/ A )or%a da água )oi tanta que conseguiu arrastar ve=culos> entre outros> $ara

    a beira da linha de caminho?de?)erro H

    3

  • 8/18/2019 Estudo de Caso LISBOA

    7/10

    CO(E)TU)A &EDI*TICA 3 TESTE&UN0OS

    O evento n!o )oi muito mediatiado devido altura em que decorreu mas o Kornal

    iário de 5ot=cias declarou numa $ublica%!o )eita em 2@1 que QAo longo de váriosdias> os Kornalistas do 5 )oram $resen%a constante nos locais onde a tragFdia

    aconteceuR raiam in)orma%!o do terreno que> de$ois> transmitiam aos leitores

    atravFs dos teDtos que escreviamS T dito tambFm que> na noite do 2" $ara o 2' de

    5ovembro> os tele)ones na reda%!o n!o $aravam de tocar> com $essoas a $edir

    in)orma%&es sobre o que se estava a dar H .or estarmos ainda em tem$o de itadura>

    tudo o que era dito era eDtremamente censurado $ela .IE e um post num )órum di?loJ

    QA .IE vigiavatudo e todosdescon)iadaS Essa mesma $essoa testemunha que

    Q.elo meio?dia> a garagem das viaturas da Associa%!o dos +ombeiros 0oluntários deOdivelas estava cheia de cadáveres nas $osi%&es mais grotescas> a$anhadas $elo

    ines$erado da morte de uma enDurradaS HM

    5a tabela 2 encontra?se uma lista de t=tulos de not=cias divulgados $ela comunica%!o

    social

    T4.lo Daa &eio de !om.i!a"o

    ilPvio de Catástro)eH'

      2'111', iário de 5ot=ciasLisboa InundadaJ Centenas de #ortos H"  2,111',

  • 8/18/2019 Estudo de Caso LISBOA

    8/10

    CONC%US8O 3 DISCUSS8O

    Esta tragFdia deu?se $ela soma de um grande nPmero de agravantes e n!o só $ela

    chuva O )acto de Lisboa ser a ca$ital> )a com que esta> $or si só> tenha uma grande$arte da $o$ula%!o $ortuguesa Isto )a com que a organia%!o dos edi)=cios seKa

    di)=cil de )aer> es$ecialmente há quase "@ anos Os rios e as ribeiras necessitavam

    lim$ea urgente> Ká que havia locais onde a vegeta%!o era t!o densa que di)icultava a

    maneira como a água escorria> assim como locais onde o liDo se tinha acumulado Ná

    que mencionar que a $reci$ita%!o concentrada ocorreu ao mesmo tem$o com a $reia?

    mar do eKo> $or volta das 22J"@ horas   H1 #uitos esquecem?se da im$ortGncia do

    coberto vegetal e> naquela altura> grande $arte deste havia sido destru=do> só

    aKudando no aumento da destrui%!o O )acto de> em muitos $ontos> o subsolo ser atravessado $or diversas ribeiras> muitas das quais canaliadas> tambFm F

    $roblemático $orque> enquanto a cidade crescia> mas estas canalia%&es n!o eram

    re$ensadas )ace s novas urbania%&es H1@

    .odemos concluir> deste modo> que enquanto melhores medidas de escoamento da

    água n!o )orem tomadas> as cheias v!o continuar a ocorrer em Lisboa Ká que o tem$o

    de res$osta a )ortes chuvas F curto> ou $elo menos assim o era em 1',> no caso que

    estudámos

    5

  • 8/18/2019 Estudo de Caso LISBOA

    9/10

    &EDIDAS DE )EVEN:8O 3 )ECO&ENDA:;ES

     Atendendo a que várias $ro$ostas do combate s cheias Ká )oram $ro$ostas

     Autarquia> assim como ao 6overno> ainda Q$oucoS )oi )eito em rela%!o a isto 5oentanto> quando em 2@1 se $areceram re$etir e$isódios como os de 2@@M> o

    munic=$io a$resentou a revis!o do Plano de Drenagem de Lisboa só isto n!o vai ser o necessário no caso de chuvas bem mais )ortes do

    que as que estamos habituados O coberto vegetal deve ser restitu=do e os rios e

    ribeiras> $rinci$almente no Outono e Inverno> dever!o estar sem$re lim$os O que

    causou grande $arte da destrui%!o )oi o $ró$rio im$acto entre detritos de grandes

    dimens&es contra outras estruturas> o que acabou $or )ragiliá?las> acabando $or 

    ceder devido )or%a da corrente> $or isso os edi)=cios mais recentemente constru=dos

    dever!o ser )eitos de )orma mais segura> assim como todos os bancos de Kardim>

    estátuas> entre outros> devem ser re)orti)icados caso esteKam ao ar livre> de modo a

    que> num dia de chuva> estes n!o se des$eguem do lugar onde est!o e ajudem na

    destrui%!o

    6

  • 8/18/2019 Estudo de Caso LISBOA

    10/10

    i-.ra