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 CURSO SERVIÇO SÓCIAL F.H.T.M.S.S. III – Aluno(s):. ESTUDO DIRIGIDO EM GRUPO Li!o: S"!i#o So$i%l " So$i"&%&".E&. ' E&i*o!% Co!*"+ TE,TO: O S"!i#o So$i%l " % T!%&i# -o M%!is*% Au*o!: /os0 P%ulo 1"**o 2. 3u%l o &" no4in %&o! $o 4u4 "n *!" S"! i#o So$i%l " % *!%&i#-o 4 %!is* %5 R6 O 7u" "s*% $o4o is*o $o4u4 8%!% "s*" 8!o*%9onis*%s s-o os $onli*os 7u" %*in9"4 8!in$i8%l4"n*" % $l%ss" o8"!%!i% no 4%!$o &% so$i"&%&" ;u!9u"s%6 % 7u"s*-o so$i%l< Ao %n%lis%! so; u4 =*i$% >is*=!i$% " $!onol=9i$% "s*" &"no4in%&o! $o4u4 8"!$";"6 s" 7u" o 4"s4o &" 4%n"i!% &i us% 8%!% *%is 8!o*%9onis*%s ?@ 7u" %s *"o!i%s 4%!i%n%s s" &-o no s"io &o $%8i*%lis4o $l%ssi$oB "n7u%n*o o s"!i#o so$i%l s= &"s8on*%!@ no "s*@9io &os 4ono8=lios %ssi4 "l"s li&%4 $o4 $on$"8#"s &is*in*%s so;!" % 7u"s*-o so$i%l. D" %*o %4;os * 4 $o4o su;s*!%*o i4"&i%*o o 7u" "s*@ sin%li+%&o n% noss%  ;i;lio9!%i% so; o !=*ulo &" 7u"s*-o so$i%lB 7u" 0 $onsi&"!%&o s"4 so;!% &" & i&% s u4 $o n?u n*o &" 8!o;l" 4% s "$on 4i$os so$i%is 8ol *i$ os $u l*u !%i s " i&"ol=9i$os 7u" $"!$% % "4"!s-o &% $l%ss" o8"!@!i% $o4o su?"i*o so$io8ol*i$o no 4%!$o &% so$i"&%&" ;u!9u"s% . o 7u" 0 8iso $o4u4 8%!% M%! " o S"!i#o So$i%l s-o os 7u%&!os 4%$!os$=8i$os in$lusios " %;!%n9"n*"s &% so$i"&%&" ;u!9u"s%. T%n*o % o;!% 4%!i%n% 7u%n*o o S"!i#o So$i%l s-o i48"ns@"is o!% &o 4;i*o &% so$i"&%&" ;u!9u"s%. D" %*o %4;os *4 $o4o su;s*!%*o i4"&i%*o o 7u" "s*@ sin%li+%&o n% noss% ;i;lio9!%i% so; o !=*ulo &" 7u"s*-o so$i%lJ – $on?un*o &" 8!o;l"4%s "$on4i$os so$i%is 8ol*i$os $ul*u!%is " i&"ol=9i$os 7u" $"!$% % "4"!s-o &% $l%ss" o8"!@!i% $o4o su?"i*o s=$io6  8ol*i$o no 4%!$o & % so$i"&%&" ;u!9u"s%B ( 1"**o 2KK:K). . 3u%l o An*o9o nis4o 9"n0 *i$oB &" 7 u" % l% 1" **o5 R – P%!% M%! n-o 0 8ossi "l su8"!%! % 7u"s*-o so$i%l no $%8i*%lis4o % *"o!i% 4%!is*% su!9" 8%!% %+"! % $!*i$% " su8"!%#-o &o $%8i*%lis4o. O 8!"ssu8os*o &o s"!i#o so$i%l o !i9in%l %8on*% 8%!% "n!"n*%4"n*o &% 7u"s*-o so$ i%lB no 4%!$o &o $%8i*%lis4o ?@ 7u" o 4"s4o su!9iu $ons"!%&o! $o4 o o;?"*i o &" 4%n*"! &o 4"s4o "s*@9io 7u" %n*"s " $on*!i;ui! $o4 o $%8i*%lis4o. 1% =*i$% 4%!i%n% % su8"!%#%o &% 7u"s*-o so$i%lB &"4%n&% li4in%!4"n*"% ul*!%8%ss%9"4 &os 4%!$os &o $%8i*%lis4o. O!% o 8!"ssu8os*o &o s"!i#o so$i%l o!i9in%l %8on*% 8%!% o "n!"n*%4"n*o &% 7u"s*-o so$i%lB nos 4%!$os &o $%8i*%is4o< 4% is 8! "$is%4n"*" o s" ! i# o so$i%l su !9 " o $%$ion%&o 8% !% su ;s i&i% ! % %&4inis*!%#-o &% 7u"s*-o so$i%lB nos 7u%&!os &% so$i"&%&" ;u!9u"s%B. (1"**o 2KK:K2)

ESTUDO DIRIGIDO

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CURSO SERVIO SCIALF.H.T.M.S.S. III Aluno(s):.

ESTUDO DIRIGIDO EM GRUPO

Livro: Servio Social e Sociedade.Ed. 30, Editora CortezTEXTO: O Servio Social e a Tradio MarxistaAutor: Jos Paulo Netto1. Qual o denominador comum entre Servio Social e a tradio marxista?

R- O que esta como isto comum para este protagonistas so os conflitos que atingem, principalmente, a classe operaria no marco da sociedade burguesa- a questo social;

Ao analisar sob um tica histrica e cronolgica este denominador comum percebe-se que o mesmo de maneira difusa para tais protagonistas, j que as teorias marxianas se do no seio do capitalismo classico, enquanto o servio social s despontar no estgio dos monoplios, assim eles lidam com concepes distintas sobre a questo social.

De fato, ambos tm como substrato imediato o que est sinalizado na nossa bibliografia sob o rtulo de questo social , que considerado sem sobra de dvidas um conjunto de problemas econmicos, sociais, polticos, culturais e ideolgicos que cerca a emerso da classe operria como sujeito sociopoltico no marco da sociedade burguesa.

o que piso comum para Marx e o Servio Social so os quadros macroscpicos, inclusivos e abrangentes da sociedade burguesa. Tanto a obra marxiana quanto o Servio Social so impensveis fora do mbito da sociedade burguesa. De fato, ambos tm como substrato imediato o que est sinalizado na nossa bibliografia sob o rtulo de questo social conjunto de problemas econmicos, sociais, polticos, culturais e ideolgicos que cerca a emerso da classe operria como sujeito scio-poltico no marco da sociedade burguesa (Netto, 1989:90).

2. Qual o Antogonismo gentico de que fala Netto?

R Para Marx no possivel superar a questo social no capitalismo, a teoria marxista surge para fazer a crtica e superao do capitalismo. O pressuposto do servio social original aponta para enfrentamento da questo social no marco do capitalismo, j que o mesmo surgiu conservador, com o objetivo de manter do mesmo estgio que antes e contribuir com o capitalismo.

Na tica marxiana, a superaao da questo social demanda, liminarmente,a ultrapassagem dos marcos do capitalismo. Ora, o pressuposto do servio social original aponta para o enfrentamento da questo social nos marcos do capitaismo; mais precisamnete, o servio social surge vocacionado para subsidiar a administrao da questo social nos quadros da sociedade burguesa. (Netto, 1989:91)

3. Os antogonismo entre o Servio Social e a tradio Marxista se apresentam em duas dimenes, Explique cada uma delas:

a) Vertente cultral:

Marx vertente revolucionria: Apartir de Marx torna-se uma vertente abrangente e moderna; traz autoconcincia do ser social; Trata-se da base da teoria social de Marx, onde se levanta o debate acerca da relao entre a histria e a razo; esta teoria esta na perspectiva de totalidade.

Servio social vertente conservadora: Nesta esta cristalizado a auto-representao do ser social; A base conservadora para o servio social no compe uma teoria, mas sim uma profisso; Esta vertente embasa as cincia sociais e faz recortes na realidade social sob a viso de um todo.

De acordo com Netto, a vertente cultural a que Marx se vincula a vertente revolucionria, que est diametralmente oposta quela que se prende o Servio Social, a vertente conservadora.

a vertente revolucionria, qual Marx se conecta num processo que a inflete medularmente, ao lhe conferir o tnus da contemporaneidade, apreendendo a natureza, a estrutura e a dinmica especficas da sociedade burguesa. Trata-se de uma vertente que, a partir de Marx, s deixar de ser moderna quando a socialidade burguesa se exaurir completamente: Marx um pensador inserido caracteristicamente na ordem burguesa, ainda que a sua pesquisa seja toda ela direcionada para derruir e ultrapassar esta ordem (Netto, op. cit.: 91).

(...) vertente conservadora, na qual se inscreve o Servio Social: uma das suas concretizaes profissionais, quando ela, na passagem do capitalismo concorrencial idade do monoplio, transita para a interveno, a gesto e a administrao institucionais de variveis que concorrem na questo social. Na vertente conservadora, tal como ela se constitui sob a lente do estilo de pensar positivista, cristaliza-se a auto-representao do ser social funcional aos marcos do capitalismo consolidado (Netto, op. cit.:92).

Com base em tais consideraes se torna possivel perceber que a teoria marxista e o servio social dispem de vertentes culturais muito distintas, mas nas duas ltimas dcadas alguns movimentos caracterizam uma interlocuo entre eles.

b) Plano Terico:

Pode se perceber a existncia de um ntido corte entre estas duas vertentes culturais, cujas conseqncias constituem, no plano terico, um cenrio de mtua excludncia, j que o Servio Social se configura como uma profisso que surge no interior de um conjunto de saberes antagnicos s concepes terico-metodolgicas marxianas.4. Quais os traos da aproximao enviesada do servio social com o marxismo?

1) Aproximao que se realizou sob exigncias tericas muito reduzidas as requisies que a comandava foram de natureza sobretudo ideo-politica, donde um aspectofortemente instrumental nessa interlocuo;

2) Referncia tradio marxista era muito seletiva e vinha determinada menos pela relevncia da sua contribuio crtico-analtica do que pela sua vinculao a detreminadas perpectivas prtico-polticas e organizaes-partidrias;

3) Aproximao por divulgadores e pela vias manuais de qualidades e nveis discutveis (p. 97).

Ocorreu foi uma aproximao enviesada de setores do Servio Social tradio marxista, um vis derivado dos constrangimentos polticos, do ecletismo terico e do desconhecimento das fontes clssicas (p. 98).

Porque para Jos Paulo Netto, esta aproximao aconteceude uma forma muito peculiar de setores do servio social tradio marxista. Que foi singularizada por trs traos interligados. Em primeiro lugar, tratou-se de uma aproximao que se concretizou sob exigncias tericas extremamente reduzidas, e as requisies que a comandavam foram de natureza, sobretudo deo-poltica. Em segundo lugar, e consequentemente, a referncia tradio marxista era muito seletiva. E por fim, de acordo com Netto a aproximao do servio social com a tradio marxista foi enviesada, porque no se deu por meio das fontes marxianas, nem por meio dos clssicos da tradio marxista, mas aconteceu especialmente,devido a divulgadores e pela via de manuais de qualidades e nveis contestveis.

5. Quais as possibilidades de intercoluo entre o servio social e tradio marxista.

a) As condies de trabalho da categoria profissional o assistente social, profissionla assalariado, pela sua prpria insero na estrutura scio-ocupacional, tende a se aproximar progressivamente do conjunto das camadas trabalhadoras submetidas ao julgo do capital;

b) A dinnica cultural da sociedade burguesa contempornea manifesta a impossibilidade de se levar a cabo atualmente qualquer debate sem considerar o protagonismo cultural da tradio marxista no interior da ordem burguesa; no ambito das manifestaes ideias esta tradio possui uma atrao inquestionvel;

c) A atualidade do processo macroscpico da revoluo na contra corrente da ordem burguesa, suposta morta ou superada, a revoluo sob formas insuspeitadas, vem fazendo o seu trabalo de velha toupeira(Marx) p.98/99).

Com essa interlocuo, a tradio marxista poder nos oferecer os seguintes elementos: A compreenso do significado social da profisso, em que o recurso tradio marxista pode nos dar uma maior clareza quanto s funes e limitaes do exerccio profissional. A iluminao da nossa interveno socioprofissional. E a dinamizao da elaborao terica dos assistentes sociais, buscando aprofundar a fundamentao e articulao dos aportes tericos.