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Estudo e caracterização de um Painel Fotovoltaico 1/12 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Estudo e caracterização de um Painel Fotovoltaico Projeto FEUP 1º Ano Mestrado integrado de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores : Manuel Firmino da Silva Torres Sara Maria Pinho Ferreira Turma 8 - Equipa 4: Supervisor: Monitor: Vitor Manuel Grade Tavares Alexandre Trumpell Estudantes & Autores: Gabriel Outeiro [email protected] Marta Lobo [email protected] Fernando Ye Lin [email protected] Pedro Santos [email protected] António Mendes [email protected]

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Estudo e caracterização de um Painel Fotovoltaico 1/12

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Estudo e caracterização de um Painel Fotovoltaico

Projeto FEUP

1º Ano – Mestrado integrado de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores :

Manuel Firmino da Silva Torres Sara Maria Pinho Ferreira

Turma 8 - Equipa 4:

Supervisor: Monitor:

Vitor Manuel Grade Tavares Alexandre Trumpell

Estudantes & Autores:

Gabriel Outeiro [email protected] Marta Lobo [email protected]

Fernando Ye Lin [email protected] Pedro Santos [email protected]

António Mendes [email protected]

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Resumo

Com este trabalho era importante ver o comportamento de um painel fotovoltaico em

situações distintas. Assim testámos a eficiência do mesmo com a incidência de luz de

diferentes lâmpadas e determinamos a característica I/U (intensidade e tensão) para cada um

dos casos.

Durante a experiencia montámos um circuito onde ligamos a nosso painel fotovoltaico a

um multímetro e a uma resistência. Fizemos incidir, no painel, luz de lâmpada incandescente

e luz de led. Assim, registamos os valores lidos nos multímetros, para a intensidade de

corrente e para a tensão. Deste modo, com os dados disponibilizados traçamos gráficos de

característica I(U) e P(U) do painel para cada tipo de lâmpada.

Com a analise dos gráficos que obtivemos, pudemos concluir que o desempenho dos

painéis fotovoltaicos é dependente do tipo de lâmpada que esta a fornecer a iluminação dos

mesmos. Ou seja, foi possível perceber que o painel é mais eficaz quando nele incide radiação

com comprimento de onda semelhante a uma lâmpada incandescente. Tambem foi concluído

que existe um valor de resistência ótimo, para que o aproveitamento do painel, ou seja, a

Potência elétrica extraída, seja o máximo.

]

Palavras-Chave

Painel fotovoltaico, lâmpada Incandescente, lâmpada LED, Característica, Lei de Ohm.

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Índice

1. Introdução

2. Experiência Prática

2.1 Princípios Teóricos

2.2 Caracterização de um Painel Fotovoltaico

2.2.1. Valores obtidos

2.2.2 . Representações gráficas

2.2.3. Eficiência do Painel

2.3. Dois Painéis

2.3.1. Ligados em Paralelo

2.3.2. Ligados em Série

2.3.3. Conclusões

3. Conclusões

4.Referências bibliográficas

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1 - Introdução:

No âmbito da unidade curricular Projeto FEUP, nós, grupo 4 da turma 8 do curso

Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, desenvolvemos um

projeto sobre a utilidade e funcionalidade de painéis fotovoltaicos.

Tendo em vista a principal meta deste projeto – analisar o comportamento de uma fonte

de energia fotovoltaica em diversas situações - partimos de conceitos-base tais como o de

diferença de potencial, corrente elétrica, lei de Ohm e fonte de tensão.

Este trabalho tem não só como intuito desenvolver as nossas aptidões em relação à

composição e estruturação de um relatório, como a capacidade de sintetizar informação em

formato de poster, bem como a demonstração de competências para apresentar o tema

proposto, expondo os conceitos e conhecimentos que adquirimos.

2 - Experiência Prática:

2.1 – Princípios Teóricos:

Neste trabalho prático nós usamos vários instrumentos e métodos de obtenção de dados,

para os quais necessitamos de uma fundamentação teórica prévia. Essa teoria pode ser

dividida em 2 principais partes: a relativa ao painel fotovoltaico (foco principal desta

experiência), e a relativa aos aspetos fundamentais dos circuitos.

Os princípios teóricos relativos ao painel fotovoltaico necessários para este trabalho

incidem em dois tópicos: o efeito fotovoltaico e a constituição do painel em si. Um painel

fotovoltaico é constituído por vários elementos mais pequenos, designados por células,

ligados entre si constituídos por um material que apresenta efeito fotovoltaico. O efeito

fotovoltaico consiste num efeito observado em alguns materiais, nos quais, após exposição à

luz os seus eletrões (ao receber energia da radiação luminosa) passam para um estado mais

excitado, criando assim uma tensão ou corrente elétrica no material. Este efeito está muito

relacionado com o efeito fotoelétrico, contudo a diferença entre eles é que no efeito

fotoelétrico os eletrões soltam-se do material, e no fotovoltaico os eletrões permanecem no

material, embora excitados.

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Os aspetos bases e fundamentais acerca de circuitos, para realização da nossa

experiência, consistem no conceito da Lei de Ohm ( e as variáveis envolvidas). A Lei de Ohm,

é uma lei que dita que a tensão medida em dois pontos de um circuito, e a corrente que passa

por ele estão relacionadas, sendo que a razão entre estas é a resistência. A equação da Lei

de Ohm assume a seguinte forma:

V=R*I I=V/R Lei de Ohm

, onde V representa a tensão, que corresponde a diferença de energia potencial elétrica entre

dois pontos do circuito, por unidade de tempo, e é medida em Volt (V); o I representa a

corrente elétrica i.e. a quantidade de carga que atravessa uma determinada secção de um

fio, por unidade de tempo, e é medida em Amperes (A). O R na equação é dado pela

resistência elétrica, e é medida em Ohm (Ω).

2.2 - Característica de um painel fotovoltaico.

Neste trabalho prático nós determinamos experimentalmente a característica de um

painel fotovoltaico, isto é, o gráfico de I em função de V. Para isto, montamos um pequeno

circuito, usando o painel fotovoltaico como fonte de tensão, um voltímetro e um amperímetro

para medir os valores de tensão e de corrente, respetivamente, e um potenciómetro ou

reóstato, de modo a podermos variar o valor de resistência elétrica dessa secção do circuito.

Este circuito está representado na Figura 1.

Depois de montado o circuito tivemos de efetuar medições para os valores de I e de

V, usando o amperímetro e o voltímetro, dependendo sempre do valor da resistência do

potenciómetro; contudo estas medições são efetuadas quando sobre o painel incidem um de

dois tipos de radiação luminosa, uma proveniente de uma lâmpada incandescente, e a outra

de uma lâmpada LED.

Os primeiros valores a serem medidos são o de curto circuito e o de circuito aberto,

sento que o primeiro , no lugar da resistência encontra-se um fio, e o segundo , no lugar da

resistência não se coloca nada, ou seja apenas se encontra o ar do meio involvente ao

circuito. Estes valores permitem-nos achar o ponto em que a tensão é máxima e a corrente é

nula ( circuito aberto), e quando a corrente é máxima e a tensão é nula ( curto circuito). Depois

de estes valores estarem medidos , introduzimos o potenciómetro e fazemos variar a

resistência do mínimo para o máximo ( 4,7 kΩ no caso do potenciómetro usado neste

trabalho), anotando sempre os valores de corrente e tensão.

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2.2.1 – Valores obtidos:

Os valores de tensão e da corrente do circuito alimentado pela lâmpada incandescente

encontram-se na Tabela 1. Os valores para o circuito alimentado pela lâmpada LED

encontram-se na Tabela 2.

U(V) 3.82 4.553 5.16 5.45 5.58 5.787 5.811 5.955 6.1

I(mA) 12.84 12.57 10.87 8.77 7.45 4.53 4.12 1.44 0

Tabela 1: Valores de Tensão e de corrente para quando o painel é alimentado por uma

lâmpada incandescente.

U(V) 0 0.14 0.19 0.37 1.03 1.47 1.95 2.1 2.47 2.83 3.04

I(mA) 6.3 6.2 6.0 5.8 5.65 5.64 5.63 5.6 5.5 5.43 5.3

U(V) 3.68 4.06 4.76 4.9 5.06 5.13 5.24 5.3 5.4 5.55 5.56 5.84

I(mA) 5.24 5.2 5.0 4.75 4.3 4.05 3.56 3.23 2.6 2.3 1.2 0

Tabela 2: Valores de tensão e de Corrente para quando o painel é alimentado por uma

lâmpada LED.

U(V) 0 0.35 0.369 0.444 0.5 1.73 1.85 1.874 2.685 3.72

I(mA) 13.74 13.61 13.57 13.18 13.15 12.94 12.9 12.89 12.95 12.87

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2.2.2 – Representações gráficas:

Passando os valores das tabelas para um gráfico de I em função de U, obtemos então

os pontos que compõem a característica do painel, e, ao posteriormente traçar a regressão

dos pontos obtemos a característica completa do painel fotovoltaico.

Gráfico 1: Característica do painel fotovoltaico, quando alimentado por uma lâmpada incandescente e

uma lâmpada LED.

Após analisar o gráfico podemos concluir à partida que um painel fotovoltaico não é uma fonte

de tensão ideal, pois sua representação gráfica não é uma linha vertical, ou seja, não mantem

o mesmo valor de tensão para qualquer valor de corrente presente no circuito. Podemos

concluir também que o painel fotovoltaico comporta-se de modo diferente a diferentes tipos

de radiação luminosa, esse facto pode estar conectado à diferença no comprimento desses

tipos de radiação, sendo que, neste caso, o comprimento de onda na lâmpada LED é diferente

do da lâmpada incandescente.

y = -0.0204x5 + 0.2158x4 - 0.8146x3 + 1.4262x2 - 1.4475x + 13.779

y = -0.0167x5 + 0.1981x4 - 0.8646x3 + 1.7061x2 - 1.6364x + 6.2966

-2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

0 1 2 3 4 5 6 7

I(m

A)

U(V)

Lâmpada Incandescente

Lâmpada LED

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2.2.3 – Eficiência do painel:

Uma outra conclusão que podemos tirar é que, devido à aparência da característica do

painel, existe um ponto da característica em que a área do retângulo cujo comprimento dos

lados são os valores de U e de I do ponto em questão, é máxima, e, o valor da área é dado

por U*I, ou seja, a Potência elétrica do circuito.

Esse ponto pode ser encontrado representando graficamente os valores de P(mW)

em função dos valores de U(V).

P(mW) 0 4.763 5.007 5.852 6.5575 22.386 23.865 24.156 34.771 47.876

U(V) 0 0.35 0.369 0.444 0.5 1.73 1.85 1.874 2.685 3.72

P(mW) 49.049 57.231 56.089 47.797 41.571 26.215 23.941 8.561 0

U(V) 3.82 4.553 5.16 5.45 5.58 5.787 5.811 5.945 6.1

Tabela 3: Valores de Potência elétrica e de tensão para quando o painel é alimentado por uma

Lâmpada incandescente.

P(mW) 0 0.868 1.14 2.146 5.819 8.306 10.979 11.76 13.53 15.340 16.112

U(V) 0 0.14 0.19 0.37 1.03 1.47 1.95 2.1 2.46 3 3.04

P(mW) 19.283 21.112 23.8 23.275 20.756 18.640 18.640 17.119 14.04 12.765 6.672 0

U(V) 3.68 4.06 4.76 4.9 5.06 5.125 5.236 5.3 5.4 5.55 5.56 5.84

Tabela 4: Valores de Potência elétrica e de tensão para quando o painel é alimentado por uma

Lâmpada LED.

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Depois de Passarmos os pontos das tabelas para um gráfico, obtemos uma curva cujo

máximo é o ponto da característica onde a área é maior, ou seja onde o painel é mais eficaz

pois gera mais potência elétrica.

Gráfico 2: Representação gráfica dos valores de Potência em função dos valores de tensão

para quando o painel é alimentado por uma lâmpada Incandescente e um LED.

Depois de analisadas as regressões das representações gráficas da característica do

painel fotovoltaico, obtemos o valor máximo de P para os dois tipos de lâmpadas. No caso da

Lâmpada incandescente o valor máximo de P é 58.94 mW para quando U é 4.74 V, para a

Lâmpada LED o valor máximo de P é 24.27 mW para quando U é 4.44 V. Depois de obtidos

os valores de U , vamos as equações da característica do painel e substituímos os valores de

x pelos valores de U, de modo a obter o valor de I para quando P é máximo. Para a lâmpada

incandescente, o valor de I é 12.33 mA para U = 4.74 V; no caso da lâmpada LED , o valor

de I é 5.16 mA para U = 4.44 V.

Através da Lei de Ohm ( U=R*I), com os valores de U e de I podemos obter o valor

da resistência do circuito quando a Potência elétrica é máxima. Se substituirmos na equação,

U=R*I, os valores de U de I que obtivemos para quando P é máximo, para a lâmpada

incandescente, obtemos:

U=R*I R=U/I R = (4.74)/(12.33*10^-3) R = 384 Ω

Fazemos agora o mesmo para os valores da lâmpada LED:

U=R*I R=U/I R = (4.44)/(5.16*10^-3) R = 860 Ω

y = -0.3554x4 + 3.3428x3 - 9.9388x2 + 15.061x - 1.1459

y = -0.1454x5 + 1.532x4 - 5.3391x3 + 6.7107x2 + 10.793x + 0.1611

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

0 1 2 3 4 5 6 7

P(m

W)

U(V)

Lâmpada LEDLâmpada Incandescente

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Estes valores são os valores da resistência do circuito para quais o painel gera mais

potência, ou seja os valores ideais para a sua utilização mais eficiente.

2.3 - Dois Painéis:

A experiencia anterior voltou a ser feita, contudo, agora usando dois painéis

fotovoltaicos, pretendendo-se saber os efeitos na característica dos painéis fotovoltaicos

quando estes são ligados em paralelo ou em série.

2.3.1 – Ligados em Paralelo:

Quando os painéis são ligados em paralelo, os valores de tensão também se mantêm

os mesmos, contudo os valores de corrente aumentam para o dobro, ou seja, a forma da

característica muda, assumindo agora uma forma semelhante contudo com o dobro da altura,

com os valores de corrente todos a valer o dobro dos da característica de um só painel.

Quando se tapa um dos painéis, observamos que os valores de tensão se mantêm

constantes, mas o valor de corrente desce para metade, fazendo com que a característica

dos painéis neste circuito se torne igual à característica de um só painel.

2.3.2 – Ligados em Série:

Quando os painéis são ligados em série, os valores de corrente mantêm-se

constantes, todavia os valores de tensão aumentam para o dobro, e a forma da característica

também muda, tomando agora uma forma comprida, pois os valores de U aumentam todos

para o dobro, em relação aos valores da característica original.

Quando é tapado um dos painéis, os valores de tensão mantêm-se os mesmo, apesar

de os valores de corrente diminuírem quase para zero

2.3.3 – Conclusões:

Concluímos então que montar painéis fotovoltaicos em paralelo é o ideal caso o nosso

objetivo seja aumentar os valores de corrente do circuito, contudo se o nosso objetivo é

aumentar o valor de tensão do circuito , para que , por exemplo, iguale ao valor da rede para

que o circuito possa ser nela introduzido, é melhor ligar os painéis em série, apesar de se

correr maiores riscos, pois caso um dos painéis deixe de funcionar, ou fique sombreado, o

circuito inteiro o uso, pois os valores da intensidade da corrente desce para valores quase

nulos. Devido a estes riscos, a maneira mais comum e eficiente de ligar painéis fotovoltaicos

entre si, é em conjuntos ligados em paralelo, e cada conjunto é composto por vários painéis

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ligados em série entre si.

3. Conclusões:

Através deste estudo, os conhecimentos acerca das grandezas como a intensidade, em

ohms (Ω), a diferença de potencial, em volts (v) e a relação entre estas ,ficaram mais

consolidadas, assim como a familiarização com os equipamentos de medida neste caso, o

multímetro.

Durante os testes, verificou-se nalguns gráficos, pequenos desvios de pontos. No entanto,

isso é justificado por pequenos erros fortuitos durante a medição dos valores como pequenos

deslocamentos dos painéis ou da fonte luminosa. Contudo, o sucesso do trabalho

experimental não foi condicionado por tal.

Deste trabalho , pode-se afirmar que o valor para o qual a potência é máxima,

corresponde ao valor da área do maior retângulo abaixo do gráfico V/I , nos gráficos

anteriormente apresentados.

É de salientar, que os valores de intensidade e volts dependem de fatores como a posição,

a proximidade, a intensidade e o tipo de fonte luminosa. Tal foi verificado nos testes com dois

tipos de lâmpadas (tipo de fonte luminosa), uma de LEDs e outra incandescente da qual se

obteve melhor resposta com a lâmpada incandescente por parte do painel. Além disso, a

forma como se associam 2 ou mais painéis também influenciam esses valores, pois uma

associação em série permite aumentar a tensão do circuito, ou seja, se for “tapado” um dos

painéis a intensidade da corrente decresce drasticamente para valores desprezáveis ,e a

associação em paralelo, por sua vez, aumenta a intensidade da corrente num circuito. No

entanto, é necessária uma conjugação destas associações para um melhor aproveitamento

energético.

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4 - Referências bibliográficas:

http://www.portal-energia.com/downloads/livro-manual-de-engenharia-sistemas-

fotovoltaicos-2014.pdf

https://dicasdozebio.com/2013/04/11/leds-como-ligar-sem-queimar/