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Estudos na Palavra de Deus
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“Sirvo a um Deus preciso”
Richard Roger (1550-1618)
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CTB – Os Puritanos – Juliano Heyse
A BÍBLIA
“Uma revelação estável e
infalível da mente e da
vontade de Deus”
John Owen
A BÍBLIA
. Qual a importância que a Bíblia tinha para os puritanos?
“Não há uma condição na qual possa cair um filho de Deus para a qual não haja uma direção e regra na Palavra, em alguma medida apropriada”
Thomas Gouge
A BÍBLIA
I. O Direito do Laicato no Acesso à Bíblia
“Nunca temos desejado além... da liberdade de ter a Palavra de Deus,
ou as Sagradas Escrituras, de ensiná-la e praticá-la.”
Lutero
. O conhecimento das Escrituras pertence a todos os homens?
“ Sim, a todos os homens não é apenas permitido, mas são admoestados
e ordenados a ler, ouvir e entender a Escritura... As Escrituras... Devem
ser traduzidas em línguas conhecidas e interpretadas.”
John Ball
Mateus 28:19,20
A BÍBLIA
I. O Direito do Laicato no Acesso à Bíblia
. E o que foi feito?
Tradução e impressão da Bíblia para o inglês (Willian Tyndale)1524
Produção da Bíblia de Estudo de Genebra de Calvino em 1560
* O surgimento da versão King James em 1.611
* A versão de bolso para soldados (Kromwell)
A disponibilidade da Bíblia produziu algumas bem-conhecidas práticas puritanas:
- Leitura diária das Escrituras
- Estudos bíblicos
- Reuniões de oração
A BÍBLIA
II. A Natureza e Escopo da Autoridade Bíblica
Acreditavam que a Bíblia é a Palavra de Deus inspirada.
Qual a base bíblica para este posicionamento?
Ref.: II Tim. 3:16,17 – II Ped 1:20,21
“Pense, em toda linha que lê, que Deus está falando com você.”
Thomas Watson
Se Deus é o autor da Escritura ela não pode mentir, e se ela não engana, deve ser inerrante e infalível.
“A Escritura... nunca errou” - Lutero
“A Bíblia é a infalível regra de... verdade” - Calvino
A BÍBLIA
II. A Natureza e Escopo da Autoridade Bíblica
Entendiam que a Bíblia é o padrão autoritativo pra testar toda verdade
religiosa:
• É “a pedra de toque que testa todas as doutrinas”, o juiz e determinante
de todas as questões e controvérsias em religião”, “a regra de acordo
com a qual devemos crer”. William Tyndale
E ainda:
• “O suficiente para governar através dela todas as nossas ações”
• “O perfeito sistema ou quadro de leis para guiar todas as ações morais
do homem”.
Salmos 33:4
Salmos 119: 140, 160
A BÍBLIA
II. A Natureza e Escopo da Autoridade Bíblica
“Não há nada nem qualquer condição que sobrevenha a um cristão nesta
vida para a qual não haja uma regra geral na escritura, e esta regra é
reforçada pelo exemplo, porque esse é um conhecimento prático”.
Richard Sibbes
Aplicação das Escrituras para toda a vida, todos os assuntos:
Economia, governo, família, igreja, vida, sexo, natureza, educação e
muitos outros.
A prova dessa observância da autoridade bíblica era a forma como
eles realmente a aplicavam.
Salmos 119: 9-11
A BÍBLIA
Princípios de Interpretação Bíblica
A Interpretação não-alegórica da Escritura
A Convicção Puritana era de que a Bíblia deve ser interpretada literal ou historicamente, não alegorizada arbitrariamente.
A Clareza das Escrituras
Os Puritanos defendiam que “toda a verdade necessária é pura e claramente revelada na Escritura”.
A Iluminação do Espírito Santo
“O mesmo Espírito que guiava os santos apóstolos e profetas a escreverem a Bíblia, deve guiar o povo de Deus a saber o significado dela; e como Ele a princípio o comunicou, assim Ele deve ajudar os homens a entendê-la”.
Thomas Goodwin
Salmos 119: 105
A BÍBLIA
Princípios de Interpretação Bíblica
Interpretando Passagens no Contexto
“É a melhor regra chegar à compreensão das frases da Escritura, considerar em que sentido foram tomadas naquele país, e entre o povo, onde foram escritas.
Perguntas básicas de William Perkins:
• Quem?
• Para quem?
• Em que ocasião?
• Em que época?
• Em que lugar?
• Para que fim?
• O que vem antes?
• O que se segue?
II Tim 2:15
A BÍBLIA
Princípios de Interpretação Bíblica
A Unidade da Escritura
Essa unidade consiste em que a Bíblia como um todo não se contradiz.
“A Palavra nunca é contrária a si mesma.” Richard Mather
De forma geral e em resultados práticos, essa teoria significava
nada mais nada menos que “a Bíblia interpreta a própria Bíblia”.
A Lei e o Evangelho
“A escritura contém..., primeiro, a lei, para condenar toda a carne; e em
segundo lugar, o evangelho, isto é, promessa de misericórdia para todos
que se arrependem e reconhecem seus pecados”.
William Tyndale
Rom. 6: 15-23
A BÍBLIA
A Bíblia como Literatura
Davam importância ao estilo de linguagem usado, como fonte de
verdade teológica, destacando dois dominantes:
• Narrativa ou história
• Poesia
• Narrativa ou história: ilustração ou confirmação daquela doutrina
que é proposta em outros livros.
• Poesia: idioma especial que compreende imagens e figuras de
linguagem
A BÍBLIA
O Poder Atingidor da Bíblia
O Coração Humano
“Devemos ser cuidadosos ao lê-la, ouvi-la e alojá-la em nossos
corações, aplicá-la junto a nossas consciências, e então ela sarará
nossos corações”. Robert Harris
“Embora os homens fossem tão duros como rochas, a Palavra é um
martelo que pode quebrá-los; embora tão afiados como espinhos e
sarças, a Palavra é um fogo que pode devorá-los e atormentá-los”.
Edward Reynolds
Heb. 4:12,13
A BÍBLIA
Resumindo: O que significava a Bíblia para os Puritanos?
“É a luz para nossos caminhos, a chave do reino do céu, nosso conforto
na aflição, nossa proteção e espada contra satanás, a escola de toda a
sabedoria, o espelho no qual contemplamos a face de Deus, o
testemunho do seu favor, e o único alimento e nutrição das nossas
almas”. (Prefácio da Bíblia de Genebra)
A BÍBLIA
O Puritanismo era, acima de tudo, um movimento em favor da Bíblia.
Para os Puritanos, a Bíblia era realmente a mais valiosa possessão no
mundo. Suas mais profundas convicções eram que a reverência a Deus
leva à reverência à Bíblia, e que servir a Deus significa obedecer a
Bíblia. No parecer deles, pois, não pode haver insulto maior ao Criador
do que negligenciar sua Palavra escrita; e, por outro lado, não pode
haver um mais autêntico ato de homenagem a Deus do que prezar a
Bíblia e estudá-la cuidadosamente, e então vivenciar os seus
ensinamentos e anunciá-los. Uma intensa veneração pelas Escrituras,
como a Palavra viva do Deus vivo, e um devotado interesse em saber e
cumprir tudo quanto ela prescreve eram o selo de autenticidade do
Puritanismo.
J. I. Packer. Entre os Gigantes de Deus