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ETAPA II DIAGNÓSTICO HABITACIONAL Diagnóstico do setor habttadonal do Município de Itínga do 9ãmnhào Contrato de Repasse n** 302.828-82 - M.Cidades/Caixa i^ h â o I I ma X plãn Itínga do Maranhão • MA 2012 CAIXA

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ETAPA IIDIAGNÓSTICO HABITACIONALDiagnóstico do setor habttadonal do Município de Itínga do 9ãmnhào

Contrato de Repasse n** 302.828-82 - M.Cidades/Caixa

i ^ h â o

II

m a X p l ã n

Itínga do Maranhão • MA 2012

CAIXA

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5 MARCOS REGULATÓRIOS E LEGAIS ....... .......................... .........................................33

5.1 Constituição da República Federativa do Brasil Art. 5°................................................33

5.2 Programa Minha Casa Minha V ida.............................................................................. 34

5.3 Zonas Espadais de Interesse Social (ZEIS) ...............................................................34

5.4 Política Nacional de Habitação.....................................................................................35

5.5 Sistema Nacional de Habitação e Interesse Social (SNHIS)..................................... 36

5.6 Fundo Municipal de Habitação e Interesse Social (FMHIS) ....................................... 37

5.7 Conselho Municipal de Habitação (CMH).................................................................... 37

5.8 Estatuto da C idade...................................................................................................... 37

5.9 Plano D ire tor............................................................................................................... 37

6 PROGRAMAS, AÇÕES E RECURSOS PARA FINANCIAMENTOS.............................38

6.1 Programa de Aceleração do Crescimento - PAC ........ ..............................................38

6.2 Programa Carta de Crédito Individual..........................................................................39

6.3 Programa Pró-moradia................................................................................................ 39

6.4 PSH - Programa de Subsídio á Habitação de Interesse Social ................................40

6.7 Programa Urbanização, Regularização e Interesse de Assentamentos Precáríos ... 40

7 CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS E ADMINISTRATIVAS............................................... 427.1 Estrutura Administrativa Estadual..................................... ...........................................42

7.2 Estrutura Administrativa Municipal.............................................................................. 43

7.2.1 Aspectos Institucionais.......................................................................................... 437.2.2 Recursos Financeiros Aplicados na Habitação.................................................... 44

8 ATORES SOCIAIS E SUAS CAPACIDADES ........................................... ...................... 448.1 Identificação dos atores sociais e suas capacidades.................................................. 44

9 BIBLIOGRAFIA ......................... ................................................. ...................................... 46ANEXO(I)....................................... ...................................................................................... 49ANEXO(II)............................................................................................................ ................ 50

ANEXO(III).............................................. ............................................................................... 51

ANEXO(IV)............................. .............................................................................. .............,,5 2

ANEXO(V)................................................................... .......................................................... 54

iii

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01; Mapa de Localização e Acesso ao Município de Itínga do Maranhão............ 05

Figura 02. Microrregiões maranhenses e inserção do município de Itínga.......................06

Figura 03: Densidade demográfica de regiões do B rasil.......................................... 07

Figura 04: Biomas do Estado do Maranhão........................................................ 17Figura 05; Bacias Hidrográficas do Estado do Maranhão ...................................... 18

Figura 06; Mapa da Zona Urbana de Itínga do Maranhão...............................................26

Figura 07; Imagem de Satélite da Zona Urbana de Itínga do Maranhão(MA) e Dom Eliseu.................................................................................................................................... 27

Figura 08; Povoados de Itínga do Maranhão............................................ 31

Figura 09; Oficina sobre o PLHIS realizada no Prédio da Prefeitura em Itínga do Maranhão com a participação popuíar, secretariado e prefeita......................................44Figura 10: II Audiência Pública -DIAGNÓSTICO HABITACIONAL realizado na Câmara Municipal de Itinga no Maranhão .............................................. 45

LISTA DE FOTOS

Foto 01: Habitações improvisadas em área de calçada. Bairro Centro I ......................... 10Habitações inadequadas em madeira na Vila São Sebastião.......................... 10

«le saúde municipal, Serviço de Atendimento Móvel de 11

Foto 02

Foto 03:Urgência, SAMU

Foto 04: Vista fro

Foto 05: Vista frontal da agência dos correios

Foto 04: Vista frontal do conselho tu te la r................................. ^

.............................................................12Foto 06: Vista frontal da Previdência Social......................................... 2Foto 07; Escola Municipal São M arcos........................ 2

Foto 08. Crianças brincando em espaço público apropriado (Ao fundo BR-010).......... 12

BM)10) estabelecimentos comerciais do município (Rua paralela a........................................... .................................................................................................................... ...

Foto 10; Vista geral de um provedor de internet existente no município........................12Foto 11 : Vista geral do lixão..............................................

Frto 12; Vegetação dominante vista do município de Itinga do Maranhão em direção ao

_ .................................................................................................................................. 16Foto 13; Vegetação à beira do Rio Itínga (Balneário Dary).................................... 16

IV

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U S T A O E lfB E LA S

Tabela 01: Stuação domiciliar de Kinga do Maranhão..................................................... 09

Tabela 02: Distribuição de domicílios quanto ao abastecimento de água........................ 11Tabela 03: Estabelecimentos de saúde .......................................... ..................................14

Tabela 04: Estabelecimentos de ensino....................................... .....................................14Tabela 05: Retrato de Itinga do Maranhão e de alguns municípios conforme seus índices de Desenvolvimento IHumano. Social e Econômico e Pobreza Extrema .........................19

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01: Evolução populacional de Itinga do Maranhão .............................................. 08

Gráfico 02: Percentual dos domicílios conforme a quantidade de moradores .................09

Gráfico 03: Beneficiários da Bolsa Família -2009-2010-2011-2012..................................20

Gráfico 04: Composição de Renda ...................................................................................24

LISTA DE ORGANOGRAMAS

Organograma 01: Divisão do Déficit Quantitativo e Déficit Qualitativo............................. 22

Organograma 02: Estaitura Organizacional da Prefeitura de Itinga do Maranhão...........43

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1 INTRODUÇÃO

0 presente documento faz parte do produto II, denominado Diagnóstico do

Setor Habitacional e tem por objetivo analisar as infom^ações técnicas levantadas

sobre a sociedade e o município de Itinga do Maranhão, imprescindíveis para a

compreensão da situação habitacional do município e, posterionnente, elaborar a

estratégias de ação. Segundo a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB, o

Maranhão tem um déficit habitacional maior que 500 mil unidades, o maior do país,

sendo a média nacional de oito milhões. Em todo Estado existe cerca de 2,5 milhões

de pessoas sem moradia adequada, representando quase um terço da população

maranhense. No decon-er do texto será explanada a situação habitacional da cidade

de Itinga do Maranhão, cidade localizada a aproximadamente 600 quilômetros da

capital São Luis e 1534.00 km da Capital Federai, Brasília.A metodologia deste diagnóstico é pautada nas definições de déficit

habitacional da Fundação João Pinheiro (FJP) que é a mesma utilizada pelo

Ministério das Cidades, que divide o déficit habitacional em quantitativo e qualitativo,

considerando as condições de infraestrutura habitacional (rede de esgoto, rede de

água encanada, energia elétrica etc.) e também em informações coletadas de

institutos de pesquisas como IBGE, CNM- Confederação Nacional dos Municípios,

dados do Ministério das Cidades e acervo da prefeitura municipal, legislações,

mapas e pesquisa de campo, com participação dos atores sociais. O Manual de

Elaboração dos Planos Locais de Habitação de Interesse Social sugere a divisão da

pesquisa do Diagnóstico conforme os temas a seguir:• Inserção regional e características do município; Atores

sociais e suas capacitações;■ Necessidades habitacionais; Oferta habitacional; Marcos

regulatório e legal;■ Condições institucionais e administrativas do município;

Identificação dos programas; identificação das ações eI recursos para financiamento;

Após a Constituição Federal de 1988, as políticas públicas passaram a ter

uma maior participação popular, dessa forma, o Ministério das Cidades legitima cada

etapa de elaboração dos Planos Locais de Habitação de Interesse Social - PLHIS

mediante comprovação da realização de audiências públicas com registro fotográfico

I e lista de frequência.

I PLANO LOCAL DE HABtTAÇAO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS mNGA DO MARANHÃO - ETAPA I

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2 DIAGNÓSTICO HABITACIONAL DO MUNICÍPIO DE ITINGA DO MARANHÃO

2.1 inserção Regionai e CarBCterístícas do Município

A origem urbana de Itínga do Maranhão encontra-se na implementação da

BR-010 em meados da década de 50 (século XX), período em que se formou um

povoado às margens do Rio Itinga, que deu nome á cidade. "Itinga" é um termo de

origem tupi que significa "água branca", através da junção dos termos *y ("água") e

ting ("branco"). A criação do município de Itinga do Maranhão, cujo território foi

desmembrado de Açailândia, foi feita a partir da Lei n° 6.147, de 10 de Novembro de 1994, que estabeleceu a sede no antigo Povoado Itinga.

A extensão territorial do município é de 3.581,702 km=, confomie dados do

IBGE, e está localizado do estado do Maranhão, Brasil, na Microrregião de

Imperatriz, Mesorregião Oeste Maranhense conforme coordenadas 4° 27' 0" S / 47®

ZV 33" W, limitando-se, no Estado do Maranhão, com Açailândia, Bom Jardim e

Centro Novo do Maranhão e no Estado do Pará, com Dom Eliseu e Uilianópolis.

Figura 01 - Mapa de localização e acesso ao município de Itinga do Maranhão.

Fonte: Google Maps - edíçâo Maxplan.

PLANO LOCAL DE HABrTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS mNGA DO MARANHÃO > ETAPA II

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Figura 02 - Microrregiões maranhenses e inserção do municípto de Itinga.

]. Aglomeração Urbana de Sâo Luís

2. Alto Mearim e Grajaú3. Baixada Maranhense4. Baixo Parnaíba

Maranhense5. Caxias6. Chapadas do Alto

Itapccuru7. Chapadas das

Manga beiras8.ChapadÍnha

Microrregiões do Estado do IMaranhão

9.Codó10. Coelho Neto11. Gerais de Balsas12. Gunipi U i-IlB P fra trig14. Itapecuru Miiim15. Lençois Maranhenses16. Litoral Ocidental

Maranhense17. Médio Mearim18. Píndaré19. Porto Franco20. Presidente Dutra21. Rosário

Fonte; Wikipédia - edição Maxplan.

PLANO LOCAL DE HABITAÇAO DE INTERESSE SOCIAL- PLHS ÍHNGA DO MARANHÃO - ETAPA II

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2.2 Dados Demográficos

Figura 03 - Densidades demográficas de regiões do Brasii

Densidade Populacional

Mt

Luirj.' üt->k Ã.7 !■■■>. /kfi'’'

>4,1 h.ir./krt’

^ tW MHHmHIIIH W IIH UMHHI I t l l l i m i l l l l l l l l l l HH l l l l l l l t l l l l l l l l l l l l IfffflffffffÍVjdes!»

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IIITlIfTII'í.j.4!f.5

Fonte: Imagens Googie.

A densidade demográfica de Itinga do Maranhão é de 6,94 hab/Km^ de acordo

com 0 IBGE 2010. Esta medida é expressa pelo quociente entre população e

extensão territorial (Ddem=N° hab/Área) e não significa que essa distribuição seja

uniforme, como demonstra a Figura 03, que apresenta a densidade demográfica de

cada região brasileira. Ao se fazer uma análise da densidade demográfica de Itinga

do Maranhão, a primeira vista pode levar a concluir que o município possui uma

vasta área livre, mas essa área apesar de desocupada, não está necessariamente

livre, pois grande parte das terras do município é propriedade de particulares.

O gráfico 01 mostra um grande crescimento populacional principalmente no

período entre os anos 200Ò e 2007 em que a população atingiu o pico de 25.100

habitantes, atualmente, o censo demográfico do IBGE 2010 aponta uma população

de 24.863 habitantes para Itinga do Maranhão, destes, 17.640 residem na zona

urbana e 7.223 na zona rural.

PLANO LOCAL DE HABTTAÇAO DE INTERESSE SOCIAL » PLHIS mNGA DO MARANHÃO • ETAPA II

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Gráfico 01 - Evolução Poputadonai de Itínga do Maranhão - MA

Município de Itinga do Maraniião25.500

•População

zz.uuu -2000 2007 2010 Estimativa

2011População 23.128 25.100 24.863 24.997

Anos

Fonte; IBGE 2010.

2.3 Aspectos Habitacionais

A cidade de Itinga do Maranhão possui em sua extensão territorial maior

concentração da população na zona urbana. A cidade está dividida em Bairros

locali2Bdos na Sede do município e Povoados: Zona Rural-Cajuapara, Paulistão e

Sede-Viia Samuel, Vila Sâo Sebastião.

Ao se fazer uma análise do perfil das moradias de Itinga do Maranhão, pode-

se perceber que de um modo geral as moradias apresentam problemas

principalmente quanto à inadequação habitacional (instalações elétricas, hidráulicas

e elétricas) e as construções que não sâo em alvenaria são predominantemente em

madeira, recurso natural encontrado em tempos atrás em abundância, sendo muito

raras as casas de taipa e a maioria das coberturas são de telha de barro ou

fibrocimento. De acordo com relatos da Secretaria de Assistência Social do

município, a construção de novas habitações tem sido feita através da reposição do

estoque, pois a prefeitura não possui terras disponíveis para a construção das

casas, uma vez que grande parte do território é de propriedade particular de

fazendeiros, fato que dificulta a solução do problema do adensamento domiciliar

existente em algumas localidades. Na Tabela 01 é exibida a quantidade de

domicílios registrados em Itinga do Maranhão.

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS mNGA DO MARANHÃO • ETAPA II 8

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Tabela 01: Situação domiciliar de Itinga do IMaranhâo.

Situação dos OomicHíos Q uan^dedeDomicíliosPróprios 4.968

Alugados825

Cedidos785

Outra condição 22

Os dados da tabela 01. retirados do IBGE. revelam que a maior parte dos

municípios vive em domicílios próprios, embora represente menos da metade do

total de domicílios, cabe ressaltar que 24,65% destes ainda sâo alugados, cedidos

ou em outra condição. Ao fazer uma análise do Gráfico 02. que representa a

distribuição da quantidade de moradores no total de domicílios existentes,

observam-se dois percentuais marcantes, 48% dos domicílios possuem de 01 a 03

moradores e 45% de 04 a 06 moradores, isso significa um baixo percentual de

habitações com mais de sete ou dez moradores, situação que pode ser interpretada como adensamento ou fàmílias conviventes.

Gráfico 02: Percentual dos domicFlios conforme a quantidade de moradores.

Domícílios conforme a quantidade de moradores1%

101 a 03 moradores

104 a 06 moradores

i 07 a 09 moradores

I mais de 10 moradores

Fonte: IBGE 2010.

De um modo geral, pelos dados demonstrados, a densidade de habitantes por

moradia não caracteriza um problema grave para a região, devendo-se apenas

tomar cuidado com os 45% de habitações com 04 a 06 moradores, pois essa

posição pode caracterizar um futuro adensamento familiar. A análise dos aspectos

habitacionais é importante para o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

PIANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS mNGA DO MARANHÃO - ETAPA II 9

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pàs esse é fficMcador do Prograr^ das Nações iM Ia s paia o

Desenwolwnento (PNUD) que não se atém unicamente à dimensão econômica, mas

a outn^ ^peclos como o social, cultural, urbano e político. A seguir as fotos 01 e 02

mostram os perfis de moradias inadequadas mais comuns existentes no município.

Foto 01: Habitações improvisadas em área de calçada, Bairro Centro I.

Foto 02: Habitações inadequadas em madeira na Vila Sâo Sebastião.

Fonte: Maxplan. Fonte: Maxplan.

I

I

I

I

2.4 Aspectos de Infraestrutura

2.4.1 Rede de Abastecimento d'água

De acordo com dados fornecidos pela Prefeitura Municipal, a sede de Itinga

do Maranhão encontra-se totalmente abastecida por rede de água através da

Companhia Autônoma de Saneamento do Itinga (CAESI), já o abastecimento da

zona rural é feito por poços artesianos, cuja água é tratada através da cloração. O

município possui uma série de outros senriços necessários ao cidadão, como

estabelecimentos de saúde, escolas, agência dos coneios, previdência social,

bancos, secretarias municipais, conselho tutelar, cartório, espaços públicos de lazer

e recreação, além de uma variedade de comércios e prestação de sen/iços, como

demonstram as fotos abaixo.

Ao se ^ e r um paralelo entre a quantidade de domicílios (ver tabela 01)

permanentes e a rede geral de água (tabela 02) em Itinga do Maranhão, consfata-se

que 84,4% das habitações possuem abastecimento de água através de tubulação

PLANO LOCAL OE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS mNGA 0 0 MARANHÃO - ETAPA II 10

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apropriada, as outras formas de abastecimento somam apenas 15,6% dos domicílios.

Abastecimento de Água Quantidade de domicílios

Rede geral 5.585Poço ou nascente na propriedade 635Poço ou nascente fora da propriedade 248Carro-pipa 20Rio, açude, lago e igarapé 100Outra condição 31

Fonte: IBGE 2010

2.4.2 Rede de Esgoto

A maior parte das residências (78.7%) também possui banheiro de uso

exclusivo e rede de energia elétrica (97.62%), porém mesmo com as estatísticas

aparentemente favoráveis, o município precisa trabalfiar no intuito de melíiorar ainda

mais, pois nem todos os banheiros de uso exclusivo possuem esgotamento

sanitário, 72% do esgoto dessas residências possui como destino fossas

rudimentares, altemativa ecologicamente condenada por contaminar os lençóis freáticos devido a grande densidade de fossas, entre outros fatores.

2.4.3 Instituições e Estabelecimentos

Foto 03: Estabelecimento de saúdeoiunicipal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. SAMU.

Foto 04: Vista frontal do conselho tutelar.

Fonte: Maxplan. Fonte: Maxplan.

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS mNGA DO MARANHÃO - ETAPA II 11

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Foto 05: Vista frontal da agência dos correios. Foto 06: Vista frontal da Previdência Social.

Fonte: Maxplan. Fonte: Maxplan.

Foto 07: Escola Municipal Sâo Marcos. Foto 08: Crianças brincando em espaço público apropriado (Ao fundo BR-010).

Fonte: Maxplan. Fonte: Maxplan.

9®ral de um provedor de ^tabelean^nt(W comeraais do município internet existente no município (Rua paralela a BR-010). ^

Fonte: Maxplan. Fonte:' Ma)q3lan.

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PLHISIHNGA DO MARANHÀO - ETAPA U 12

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2.4.4 Depósitos de Lixo (Líxões)

A Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, criada peía Lei n" 12.305, de

2010 e regulamerítada pelo Decreto n“ 7.404. de 2010, criou como um dos seus

pnncpais instrumentos o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. A Lei 12 305/2010

estabeteceu prazos ou limtes temporais para algumas ações tais como a eliminação

de locões e a conseqüente disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos ate 2014.

Dentro do que se refere à coleta de lixo, acontece uma questão semelhante a

Já relateda sobre o esgotamento sanitário, o município possui coleta, mas o destino

desse loco não é o mais adequado, pois o mesmo se acumula na área do lixâo sendo

que.mado a céu aberto e sem o devido tratamento dos resíduos poluentes, como

mostrado na foto 11 . o que pode futuramente trazer um grave problema de poluição

dos nos e lençóis freáticos pelo chorume ou líquido poluente de cor escura e odor

nauseante. Para tratar o problema, o município já apresentou um Plano de Resíduos

SÓI,dos. ao PLHIS cabe à preocupação com os moradores da Vila Pimentel II área

v.z.nha ao hxâo, providenciar em projeto a relocação desses moradores ou do lixâo.

Foto 11: Vista geral do lixâo.

Fonte: Maxplan.

2.4.5 Saúde Pública

Como pode ser observado na Tabela 03, em 2009 houve um aumento no

nun^ro absoluto de unidades de saúde, porém a maior parte dos estabelecimentos

continua sendo do município, nâo havendo nenhuma unidade federal ou estadual.

PLANO U)CAL DE HABITAÇAO DE IMTERESSE SOCIAL - mNGA DO «ARANHÀO - ETAPA II 13

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Tabela 03; Estabelecimentos de saúde.

Estabelecimento de Quantidade em 2005

Quantidade em 2009

Federal0 0Estadual0 0Munidpal 4 6

Privado (com fins lucrativos) Total

1 1

Fonte; IBGE 2010.5 7

2.4.6 Educação

u » W anM M edeesc«»nom iin lc lp lod .ltinsa

. . » P . f c i l , . O uM o aosde a n « „„

™ « e ,M e P“ “ » > « « < lo « « ,e 2 0 0 5 e 20í» ,a m e i„ rp « ,to e ,o o te d e e n s in „-ün d= ™ M e p , ^ B , Sâo e as « c o la . pO b to . de

sâo apena, dua. estaduais e nao há escolas fcd,™isemnent,ümsegmento.

Tabela 04: Estabelecimentos de ensíno

Estabeleciinentos de ensíno

Fonte; IBGE 2010.PLANO LOCAL OE HABITAÇiO DE INTERESSE SOCW. - PUflS mNGA DO MARANHÃO - ETAPA ,1 M

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Dentro do que é apresentado, analisamos que grande parte dessa população

estudantil migra para outras cidades para complementação dos seus estudos, o que

pode culminar em um problema sodoeconômíco para o município.

Fazendo uma análise dos dados escolares apresentados na tabela 04 da

página 14, devido à pouca alteração do numero absoluto de escolas e da

discrepância entre a quantidade de unidades de ensino fundamental e médio (44 e 4, respectivamente), observa-se uma situação pouco favorável para a continuidade

acadêmica dos alunos de Itinga do Maranhão. Devido a esse número muito maior de

escolas de nível fundamental, é possível pensar que as escolas de nível médio não

tenham capacidade de absorver essa demanda, o que pode agravar a evasão

escolar no município, em alguns casos, para municípios mais estruturados,

proporcionando o êxodo desta população mais jovem, em outros casos, os jovens

que não completaram os estudos empregam-se nos estabelecimentos locais,

gerando profissionais pouco qualificados, ou não se empregam em lugar nenhum e

passam a vrver de benefícios, aumentando o número de dependentes de programas sociais, como o Bolsa Família.

2.4.7 Clima

O município de Itinga do Maranhão tem um clima tropical úmido, um subclima

do clima tropical (Am) de acordo com a classificação climática de Kõppen que se

caracteriza por temperaturas acima dos 18®C em todos os meses do ano e por duas

estações mais marcantes durante o ano. uma mais e outra menos chuvosa. A

temperatura média anual da região de estudo é em tomo dos 27®C e seu índice pluviométrico é de 1.750mm.

PLANO LOCAL DE HABrrAÇÃO DE INTB^ESSE SOCIAL - PLHIS mNGA 0 0 MARANHÃO - ETAPA If 15

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2.4.8 Vegetação

A «golaçao <lomln»,K é caractetizste pala « o « a amlda, m m » densa e

™ “ taumas é-eas as=» .agaBçao al9» » .«oênoia do ca ^d o , .p „ d . dlma ™ to o a « a « c » do

M a„„hao. AS « o s ,2 e 13 .o ,™ i , « a „ , ex is la „^ ^ „

raprasa™, a do i^ado, a a sagu^la as ™ b s c.» ™ do R»proximo a Cidade. ®

Foto 12: Vegetação dominante vista do município de IBnga do Maranhãoem direçâo ao Pará.

Fonte: Maxplan.

Foto 13: Vegetação â beita doRiolfanga (Balneário Dary)

Fonte: Maxplan.

PLANO LOCAL OE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL -PLHiS IT1N6A DO MARANHÃO - ETAPA II 16

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Figura 04; Biomas do Estado do Maranhão

A

] Pré - Amazônica

Mata dos Cocais

Vegetação Litorânea

Campos

Fonte: Maxplan/ Wikípedia.

2.4.9 Hidrografia

Bacia hidrográfica nâo é somente um conjunto de rios e sim. toda a extensão de terra capaz de drenar a água das precipitações para um curso de água e

seus afluentes e sua fomiaçâo está intrinsecamente ligada ao relevo da região,

onentando o curso da água sempre das áreas mais altas para as mais baixas De

acordo com a Lei 9.433/97. sobre a Política Nadonal de Recursos Hídricos e

atuação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos, bacia hidrográfica é

uma unidade territorial para a implementação dessa política. Os principais rios que

pertence a essa Hidrografia são Rio Itinga, Rio Cajuaparc. e Rio Açailândia. Rio

Guaramandi, Rio Corguinho, Rio das Flores e Rio Ipuí, sendo todos pertencentes á Bacia do Rio Gurupi ao lado do Estado do Maranhão.

O rio Gurupi possui aproximadamente 720 km de extensão e possui como

principais afluentes no Maranhão os rios Açailândia e Itinga. O primeiro origina-se

na serra do Gurupi e seu principal afluente é o rio Pequiá. já o segundo possui

LOCAL DE HAB.TAÇÀO DE INTHRESSE SOCIAL - PLHIS mNGA DO MARANHAO - ETAPA II17

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grande parte de seu curso no lim te com o Pará e no município d e f n g Í do

Maranhão, ao qual empresta o nome. O limite da Bacia do Gurupi está na serra do

.racambu, que tambem faz limite com as bacias do Pindaré e Turiaçu. confomie rigura 05.

Figura 05: Bacias Hidrográficas do Estado do Maranhão.

Fonte: Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento do Maranhão - PPCD^MA.

plano lo c a l de habitação de in t h ^ sse SOCUL - PLHiS mNGA DO -ARANHAO - etapa II 18

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2 .4.10 Aspectos Sócío-econômícos

E x l.to véòas * „ „ ™ * c r o g ™ de

J Z T T » » c ™ os 0* , .

.^ p t o d e ,^ M lc « 1 » ^ o hdte * D e s « ,™ M „ » H „ ^ „ _ „

„ * * • « « * * » * . t a . » . ) = ™ (te « ™ iv lm « « „

L7 "1T “■‘ “ "’ '■“™ » -"S ld e ^íoo, o» paises oom w k » s e » , 0.500 . 0,799 sâo co»ide,«l<» de médio

Jesenvolv™ nto h ™ n o e w t e oom IDH supeh» e 0,800 » n d , s e „ « ,™ „ „

au (spi ° ^ r t ^ i"° °° ™ “ ' >so: sao c o m do^ (SP), com 0.9,9. A g u » d . Sào Pedm (SP), com 0.908. NHMl (RJ), com 0 888Plonanspo,» ,SC), com 0.88,. e Moote Beto do s„, (Ps, com „ 8 « '

Os cnco m »,tó p ,» com meno, indte sâo: Amtoses (W ) , „ „ 0.486 T ™ ,» , ML)

com M 79, G . * , s (P,), com 0.478. „ c ) , » „ 0.478. ,

O Indlce de Desen»l«ncnto Sodal . IDS «,„e le™ em considemçâo os

o T /T “ “ *■ ' "» » > * ■ « • ), « h . H I . - «>E (q u e le »,m co ™ M „ç* ,o sM «es de |fc e s » o to . ,„« c a ç a o d . mao d . ob ., e pmdu«vldede e pM uçao

municipal). Na tabela 5, abaixo exibe alguns municípios e seus índices.

D esenvoM TO ntoH uTO nr^e‘ EMnômico% ®e“ ® ‘"dices de

Munícípio População2009

Índice de Des. Humano

Municipalídh-ih

índice de Des. Social

IDS

indlce de Des.

Econômico IDE

PobrezaExtrema

São Luís 997.098 0.751 0.674 0,829 248.236Imperatriz 236.691 0.703 0,668 0,635 70.299Açailândia 101.130 0,656 0,556 0,469 34.807Maranhão 26.125 0,668 0,459 0.294 8.137

PL^.OUK:.LPEHAB.AçAODE.HTa^,SOC.A.-PU,«mN.^OOM>«AHHAO.ET.PA„ 19

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A população classificada como abaixo da linha de pobreza extrema corresponde a

27,46% do total da população nacional em 2009 e 7,71% dos Municípios brasileiros

(429unidades) encontram-se nessa situação. A região Nordeste possui 53.591.197

tiabitantes, destes 19.810.625 possuem renda abaixo da linha de pobreza extrema

o que representa 36,97% da população total regional. O Estado com maior

participação é o Maranhão (42,85%) e o de menor é Pernambuco, com 34,10%.

Quanto aos aspectos socioeconômicos, Itinga do Maranhão ocupa a 27»

posição em relação aos outros municípios do Estado, já Imperatriz e Açailândia

(localizados próximos a Itinga do Maranhão) ocupam respectivamente a 2»

(s^unda) e 5» (quinta) posição. De acordo com o modelo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

o Gráfico 03, conforme a-Transferência de Renda Diretamente às Famílias

em Condição de Pobreza e Extrema Pobreza Lei n 10836 de 2004, verificamos um aumento significativo no ano de 2011 neste município.

Gráfico 03 - Beneficiários da Bolsa Famflía -2009-2010-2011-2012.

BOLSA FAMÍLIA

8.000.000,00

§ 6.000.000,00

S 4.000.000,00 gS 2.000.000,00

0,00

1 2 3 4jaANO 2009 2010 2011 2012j ■ RECURSO(RS) 3.745.061,00 4.967.351,00 6.028.655,00 3.168.928,00

Fonte: SIBEC. 2012.

PLMJO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS mNGA DO MARANHAO - ETAPA li 2 0

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3 NECESSIDADES HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO DE ITINGA DO íiÍ S aNHÃO

3.1 Caracterização do contingente que derrranda por investimentos habitacionais

O dimensionamento das necessidades para o setor habitacional implica na identrficaçâo do contingente populacional que precisa de investimentos para a

habitação ou terrenos, segundo as suas particularidades e características

considerando o domicílio - estrutura física que abriga, protege e fornece serviços e

comodidades a seus ocupantes, e as pessoas - que nomialmente constituem

unidades familiares com valores culturais, demográficas, econômicas e sociais.

Um dos condicionantes da demanda habitacional refere-se ao estoque dehabitações, atual e futuro, fomiado pelas peculiaridades da população, nos aspectos

de crescimento (crescimento vegetalivo e mlgraçáo). estmtura etária e padrões

cutturais e de comportamento e da capacidade social e econômica de fonnaçâo de novos domicílios.

o Município de Itinga do Maranhão está classificado segundo a Tipologia

Municipal produzida pelo Observatório das Metrópoles, como: H - Centros urbanos

em espaços rurais com elevada desigualdade e pobreza. Este grupo é composto por

municípios que se destacam pelos níveis mais elevados de pobreza, maior número

de domicílios sem banheiro, e alto déficit habitacional relativo. Estão situados

pnncipalmente no Norte e Nordeste, em regiões de pobreza e estagnação, ou frágil

dinamismo, ainda insuficiente para impactar dinâmicas urbanas, ou mesmo para

gerar melhores condições de vida para seus moradores. O equacionamento da

demanda habitacional compreende a indlvidualização das necessidades

habitacionais, a sua quantificação e qualificação. As necessidades habitacionais

abrangem o conhecimento da segmentação da população, com a identificação da

composição familiar, gênero, idade, nível de instmção. renda, composição do domicílio, entre outras.

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOOAL - PLHIS mMGA DO MARANHAO -ETAPAH 21

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3.2 Déficit Habitacional ou Déficit Quantitativo

De acoMo com a fu„a,çs„ j , * , p ,„ ^ „ ^ teMCcIor»! M á «sado

Ss do . a o , » de no ,ad« ,. o D éW Quaolilati™ pode se,« n d ,d o como a neoes.kiade de co n s ln ^o de no ,a . moradias oomo a ,te ™ « .a

hab«ao,o„.l. Ou ee|,, n^resent, as deffclê™»s p ro p ™ r.« e haMadoaais do

^ de ™ « la s . de modo ,ue sua ,„an « lo aç io gW », ,es«a d , agresaçto

^ *m « ,l« s ,M » s e im pulsados (habíaçíes p » c i,a .) » m a ooattoçâo

Habitacionais esteadas. ^ ciassrficção devidas as Necessidades

Organograma 01: Divisâo do Déficit Quantitativo e Déficit Qualitafivo

Para melhor entendimento do déficit quantitativo é necessário conceituar os termos referidos acima a seguir;

. Domicílios rtsticos: são aqueles cuja execução é feita predominantemente com

matenal Improvisado, devendo ser repostos, seja porpue nâo apresentem

paredes de alvenaria ou madeira aparelhada, seja porque representem

desconforto e nscos de contaminação por doenças e Insalubridade.

PLANO LOCAL DE HABITAÇAO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS mNGA DO MARANHÃO -ETAPAB 22

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. Domlolf» mprwisaclo.: sao t a is ufllzaios como moraíla, ™ .

consMdos pa™ ta lld M ., E x m p te oaixas d . papdâo, Wlos de ponBs carcaças de veículos.

Cômodos alugados ou cedidos; referem-se às famílias que moram em quartos

ou cômodos alugados ou cedidos e que usam de fbmia comum e com ausência de privacidade, áreas de acesso e equipamentos sanitários.

. Famílias conviventes: mais de uma família composta por pelo menos duas

pessoas (famílias conviventes secundárias) residindo no mesmo domicílio da família considerada “princípar.

• ônus excessivo com aluguel: a Fundação João Pinheiro considera ônus

excessivo quando o aluguel compromete 30% ou mais da renda das famílias que recetjem até três salários mínimos.

3.3 inadequação Habitacional ou Déficit Qualitativo

O Déficit Qualitativo corresponde á necessidade de melhoria de unidades

habrtacionais que apresentem carências, entre as quais se identifica a falta de infra- estrutura, adensamento excessivo e a inadequação fundiária.

Para melhor entendimento do déficit qualitativo é necessário conceituar os termos referidos adma:

. Deficiência de infra^strutura básica: domicílios sem acesso a um ou mais dos

segumtes serviços: energia elétrica; abastecimento de água por rede com

canalização interna; esgotamento sanitário por fossa séptica ou por rede; coleta de lixo direta ou indireta.

. Densidade excessiva: domicílios com mais de dois moradores por cômodo

servindo de dormitório (inclui outros cômodos além dos quartos), excluindo-se as famílias conviventes, já consideradas para cálculo do déficit.

Inadequação fundiária: femílias que declaram a propriedade da edificação, mas

não do terreno em que residem, correspondendo a situações irregulares de ocupação de ten^s.

Inexistência de unidade sanitária domiciliar interna: famílias que não dispõem de acesso a sanitários ou banheiros no interior de suas moradias.

PLAMO LOCAL DE HABITAçAO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS mNGA 0 0 MARANHÃO -ETAPA il 23

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I

I

3.4 Caracterizações de Assentamentos Precários

™ = r . ~ : r r r ‘ “ —

- « r r x r r . r . - r r r r ;.020,00 « ,,s (baseado „o .alàno m lnto de RJ 510,00 „ge«e em 2010), =«„do

que dasu pereentual, 14,062 pessoas recebiam até RJ 255,00, Poiím, o destaqueé para os 1.164 habitantes cuja única fonte de renda sáo Iwneffcios do governo,

numero superior à quantidade de pessoas que recebem errtre dois e cinco salários mínimos.

Gráfico 4 - Composição de Renda

Renda Mensal da População de Itinga do Maranhão

90008000700060005000400030002000

I NsHabitantes

0 ^ ■ “ WAté 1/4 de

salário

Mais de 1/4 a 1/2 salário

Mais de 1/2 a 2 salários

Mais de 2 aS

salários

Mais de 5 salários

Recebiamsomente

beneffdosN9 Habitantes 7019 7043 8378 1100 150 1164Fonte: IBGE Cidades, Censo Demográfico 2010.

Os números aqui representados, embora referentes a 2010, nâo diferem da

realidade averiguada no município. As estatísticas sâo reflexo do baixo grau de

escolaridade, de investimentos (indústrias e empresas de grande porte), das

- P U iS mNSA OO MARANHAO - ETAPA H 24

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W t o s , ™ a * ,

que influendam na distribuição de renda municipal.

os dados do Banco Mundial relativos a 152 países (World Bank 2001), apenas cinco - República Central Africana. Serra Leoa. África do Sul

uaztóndia e Nicarágua - possuíam índices de concentração de Gini. que mede o

grau de pobreza de um país. superiores ao do Brasií. Aumentar a coesão social

reduz, o atual grau de concentração de renda e os níveis de pobreza constituem’ assim. um desafio para qualquer govemo socialmente progressista.

Paralelamente a isso A Comissão de Direitos Humanos da OAB, infomiou

racentemente em pesquisa ao jornal O Imparcial, que o déficit habitacional do

m Z M r " ^ ' í - é de 8milhões^ No Maranhão existe cerca de 2.5 milhões de pessoas sem moradia

adequada^ Chegando a quase um terço da população maranhense. No município de

It-nga do Maranhão, segundo a Fundação João Pinheiro, o déficrt habtocional no ano 2000 era de 2.497 unidades.

A Elaboração do Plano Local de habitação de Interesse Social de Itinga do

Maranhão é um passo para combater este déficit. O Ministério das Cidades trabalha

com a elaboração destes planos habitacionais, visando conhecer a realidade

habrtaconal dos municípios através das condições destas habitações. Pois uma

moradia deve atender os princípios constítudonais, ou seja, ter condições de

habitabilidade com sistema de abastedmento de água. luz. esgoto, coleta de lixo e infraestrutura em seu entomo para que o déficit seja totalmente sanado.

A discussão de políticas públicas através deste plano é uma fomia de chegar

ma.s perto da população, Pois a participação da comunidade na concepção deste

plano é uma fomia de conhecer de perto a sua real necessidade habrtacional As

carências no setor habitacbnal de Itinga do Maranhão encontram-se divididas em

dOB gmpos sede e pólos que abrangem os povoados. Cada um foi retratado

confemie as suas peculiaridades de acordo com as fotosgura 8,9 e 10 a seguir

....................... .. .25

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Fonte: MaxPlan 2012.

PLANO LOCAL DE HABITAÇAO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS ITINOA DO MARANHAO -e t a p a li 2 6

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Figura 7: Imagem de Satélite da Zona Urbana de Itinga do Maranhao(MA) e

Fonte: Google Earth-;

p la n o lo c a l d e h a b ita ç ã o d e in te re s s e s o c ia l - PLH.8 ITINGA DO MARANHAO - ETAPA I. 27

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Relatório fotográfico das visitas de Campo.

Bairro Sfio Brás1.0 Casas de alvenaria;2.0 Ausência de infra-estrutura;e3.0 Eletrificação.

Bairro Centro I1.0 Maior parte das casas em

alvenaria;2.0 Casas em madeira ocupando

lugar de calçada (próximo a S A l^ ;

3.0 Pavimentação em bloquete;4.0 Grotões funcionando com

Depósitos de lixo.

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS ITINOA DO MARANHAO - ETAPA It 28

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□L

r

Bairro Centro II1. Casas de madeira;2. Ausência de infraestrutura;3. GrotOes.

Vila Quininha (área próxima a Vila Pimentel)1. Casas de madeira;2. Casas do Governo Federal;3. Terras particulares.

Jardim Planalto1. Casas de madeira;2. Equipamentos urbanos -

praça arborizada com parque;

PLANO LOCAL DE HABITAÇAO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS ITINGA DO MARANHAO - ETAPA II 2 9

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vila Samuel e sao Sebastiflo1. Casas de madeira;2 . Arruamento em bloquete;e3. Ausência de ínfraestrutuni«

Escola Sâo Marcos, BR-010 Km 1472;

2. Comunidades adjacentes.

PLANO LOCAL DE HABITAÇAO DE fNTCRESSE SOCIAL - PLHIS ITINGA DO MARANHÃO - ETAPA (I 30

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FIflura 8: Povoados de Itinga do Maranhão.

p la n o lo c a l OB HAB.TAÇAO DE .NTERESSE SOCIAL - PLHB ,T,NGA DO MARANHAO - ETAPAII 31

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I

I

4 OFERTA HABITACIONAL

4.1 Caracterização da Oferta de Moradias

O Brasil é um país em que o processo de urbanização ocorreu de forma

acelerada. Segutxio dados do IBGE, nos últimos 60 anos, a taxa de urbanização no

Brasil disparou de 31,2% para os atuais 81,2%. O pais. que era eminentemente

rural, passou a ser urbano devido ao processo de industrialização e â conseqüente

migração das pessoas do campo para a cidade em busca de melhores condições e qualidade de vida.

Em contrapartida, o aumento da população urbana, sem o prévio

planejamento das cidades, gerou um cenário de crescimento desordenado, com o

surgimento de diversos problemas, destacando-se entre eles: habitações irregulares,

clandestinas e precárias, habitações em áreas de risco e em áreas de preseroaçâo

ambiental, desemprego, poluição da terra, água e ar, deficiência do sistema de

transporte, deficiência no abastecimento de água e de saneamento básico, entre

outros. Muitos problemas relacionados à oferta de moradia são decorrentes da falta

de planejamento e a ausência completa de uma política habitacional eficaz, assim,

habitações inadequadas como as favelas e cortiços se proliferaram no país.

Atualmente, pode-se dizer que há um maior envolvimento dos setores público e

privado. Organizações não governamentais (ONGs) e da própria comunidade na

busca por soluções dos problemas habitacionais. Historicamente a primeira açâo

expressiva do Estado no que se refere à oferta de habitações data de 1937, durante

o governo de Getúlio Vargas (Presidente 1930-1945 e 1951-1954), quando este cria

as Carteiras Prediais. Este programa, mesmo não beneficiando um percentual

significativo da população, foi importante por tratar especificamente de um tema

antes abordado apenas genericamente por medidas legais, nas quais a maior

preocupação eram as condições higiênicas da cidade, pois até então as moradias,

I na maioria dos casos localizavam-se geograficamente próximas dos centrosurbanos.

I A relação entre entes públicos e não públicos frente á população se dá de

diversas fonnas no tocante a habitação. A oferta de moradias está condicionada à

■ dinâmica do mercado, ao desempenho da indústria de construção e à açâo do setor

I DE INTERESSE SOCIAL-PLHIS ITINGA DO MARANHÃO-ETAPA 11 32

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público quanto à provisão de infra-estrutura e o estabelecimento ^ sS fm a

regulatório. Neste contexto, as questões da disponibilidade de terra e a

informalidade das construções sSo reflexos da oferta de crédito e de terra,

condicionados pelo sistema de financiamento, para garantir prazos maiores e juros subsidiados, que devem ser substanciados por uma política federal.

A produção de terra urbanizada decon^e da ação do poder público na provisão

de infra-estrutura, dos equipamentos e dos sen^iços urbanos, tais como energia,

transportes, sistema viário, saneamento, entre outros, que repercute na

disponibilidade de oferta de espaços destinados à moradia, condicionando os

aspectos da questão fundiária e da política habitacional, articuladas com a políticaurbana.

No município de Itinga do Maranhão, particulamrente. o que se observa nos

baim,s é comum ao nâo plan^amento urbano ocasionado pelo mau uso e ocupação

do solo da área já muito limitada da Zona Urbana(figura 8), visto que o município

encontra-se próximo e divido por rios(itinga e cajuapara) mais a presença de grotões

toma-se um grave problema para sua expansão, proporcionando mais ainda a saturação do meio ambiente e recursos naturais (flora e fauna).

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PIM S ITINGA DO «ARANHÃO -e t a p a II 33

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I

I

fiw a j o la ^ h a o

5 MARCOS REGULATÓRIOS LEGAIS

O presente diagnóstico toma por base as legislações existentes no

município, bem como das esferas federal e estadual, para verificar seus

instrumentos jurídicos voltados para a habitação de interesse social.

5.1 Constituição da República Federativa do Brasil Art. 5°

I Confonne o Art. 5®, incisos XXII e XXIII da Constituição Federal, o direito de

propriedade é garantido dentre os direitos fundamentais. Importante pensar que

I junto à propriedade, está sua função social. Através da Emenda Constitucional 26,

foi incluído o direito à moradia como direito social fundamentai, hannônico ao

I princípio da dignidade humana, inserido no inciso III do art. 1® do estatuto

Fundamental. Na Constituição federal de 1988, a questão da Política Urbana

aparece no Título VII “Da ordem Econômica e Financeira", Capítulo II “Da Política

I Urbana” e abrange dois artigos. O primeiro (Art. 182) trata dos objetivos da política

de desenvolvimento urbano sendo esse “ordenar o pleno desenvolvimento das

I funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes"

(CONTITUIÇAO FEDERAL DE 1988). O § 1° toma o Plano Diretor obrigatório para

I cidades com mais de vinte mil habitantes. Já o Art. 183, discorre sobre a

possibilidade de adquirir para si a área urbana, de até duzentos e cinqüenta metros

quadrados, utilizada como sua moradia, aquele que o faz por cinco anos

ininterruptamente. Mas, no § 3°, deixa claro que os imóveis públicos não poderão ser adquiridos por usucapião.

5.2 Programa Minha Casa Minha Vida

A Lei Federal n° 11.977, de 07 de Julho de 2009, dispõe sobre o Programa

Minha Casa, Minha Vida — PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos

localizados em áreas urt>anas: altera o Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de

1941, as Leis nos 4.380, de 21 de agosto de 1964, 6.015, de 31 de dezembro de

1973, 8.036, de 11 de maio de 1990. e 10.257, de 10 de julho de 2001. e a Medida

Provisória n° 2.197-43, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

Conforme é destacado no Art. 1®, o programa tem por finalidade criar

mecanismos de incentivo à produção e aquisição de novas unidades habitacionais

I PLANO LOCAt DE HABITAÇAO DE INTERESSE SOCIAL-PLHtSmNGA DO MARANHÃO-ETAPA II 34

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ou requaltficação de imóveis urbanos e produção ou reforma de hab iteS s^U S s,

para famílias com renda mensal de até R$ 4.650.00 (quatro mil. seiscentos e

cinqüenta reais) e compreende os seguintes subprogramas: Programa Nacional de

Habitação Urbana - PNHU e Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR.

5.3 Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS)

São porções do território destinadas, prioritariamente, à recuperação

urbanística, à regularização fundiária e produção de Habitações de Interesse Social

-HIS ou do Mercado Popular - HMP, incluindo a recuperação de imóveis

degradados, a provisão de equipamentos sociais e culturais, espaços públicos

servrço e comércio de caráter local. Alguns tipos de 2EIS podem ser destacadas:

Favelas, loteamentos iiregulares e conjuntos habitacionais de interesse social.

nos quais podem ser feitas inten/enções de recuperação urbanística.

regulanzação fundiária, produção e manutenção de habitações de interesse social;

. Terrenos baldios ou subutilizados, para os quais deve ser proposta a construção

de moradias de interesse social, equipamentos sociais, culturais, de lazer etc

. Tenenos ou imóveis subutilizados em áreas com infraestrutura urbana, serviços

e oferta de emprego (geralmente na região central), nos quais se propõe a

produção e refomia de moradias para a habitação de interesse social, assim

como de mecanismos de incentivo às atividades para geração de emprego e renda;

• Glebas ou ten^enos em áreas de proteção de mananciais próximos a áreas com

mfraestrutura urbana, destinadas unicamente a produção de habitações de

interesse social, exclusivamente destinadas â população transferida de áreas de

nsco desde que não entrem em conflito com as Zonas de Proteção Pemianente.

5.4 Política Nacional de Habitação

A Política Nacional de Habitação (PNH) foi aprovada pela Lei Federal n» 11-124. de 16 de junho de 2005 e pelo Decreto n» 5.796, de 06 de junho de 2006

Confbm« a Secretaria Nacional de Habitação, a Política Habitacional no Brasil tem

como objet^^o a promoção das condições de acesso à moradia digna a todos os

PLANO LOCAL DE HAHTAÇAO DE INTERESSE SOCIAL - PLH.S fflNGA 0 0 HARANHÃO - ETAPA II 35

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segmentos da população, especialmente o de baixa renda, atendendo a ^ p r iS ^ o s

a Constrtuiçáo Federal, que considera a habitação como um direito do cidadão e ao Estatuto da Cidade, que estabelece a funçào social da propriedade.

A PNH pode ser descrita, confomie alguns marcos legais no cenário político do país organizados por data;

1985- Extinção do BNH;

1988 - Constituição Federal;

1992 - Plano de Iniciativa Popular do Fundo de Moradia Popular;2001 - Estatuto da Cidade e MP 2220;

2003 - Ministério das Cidades;

2003 - Conferência Nacional Das Cidades;2004 - Conselho Das Cidades;

2004 - Câmaras Técnicas do Conselho das Cidades;

2005 - Lei 11.124/05 - Criação do SNHIS/FNHIS;e

2005 - II Conferência Nacional das Cidades.

5.5 Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS

A L« ,l,2 « .0 O 5 dfepae „ sfeKm. d= H.bil=çao de(SNHIS). de maneira a aiar o Fundo Nacional de HaMaçâo de

nteresse Social (FNHIS) e instituir o Conselho Gestor do FNHIS.

d « - ‘ ^ “ a ide ,ece«as a ele a

*■ FNHIS poselb««a a iunçâo de ^ ates p„enie«es da™»at»a p ^ d a (po, me,„ de doaçoea, p a ,,™ * de molte. etc.) ou do

O ^ ^ G e ^ l da Unao (OGU). Esaee « sao lepassados pa„ „ ea«lo .. D * Federal, „„„„p |„s com a finalidade de ^ a exeouçio de pnçmma.

de contrato de repasse.

M propos». „ *,e « e a â HabUajâo de Intaraa» soaal «rao (omiubdas «cto«im ente pelo <í,ele do Poder B scutI» Munidpel ou ae„ repiesantante legal em e » „o ,o de aoaa «incaas. 0 . ,ec»,oa para o . P ^ ra m L H a .» a i r

som ^te serao repassados aos estados. Distrito Federal e municípios que tiverem

«rmado o Tenno de Ades*. es«»elecido pelo An. ,2 da Lel

p la n o l o c a l d e HABTAÇAO d e .n te r e s s e s o c ia l - PLHB mNGA DO m a r a n h ã o . ETAPA „ 3 6

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T

determina o acesso aos recursos do FNHIS aos estados m s t r ito " S ? ^ e

municípios cumprirem os seguintes requisitos; assinatura do Termo de Adesão,

constituição do Fundo Habitacional de Interesse Social, criação Conselho Gestor do

Fundo, elaboração do Plano Local Habitacional de Interesse Social-PLHIS e elaboração do relatório de gestão.

o Relatório de Gestão é o instrunrento de prestação de contas que os

gestores do fundo habitacional devem apresentar aos membros do Conselho Gestor

do Fundo de sua respectiva unidade de federação. Esse relatório deverá ser

apresentado no intervalo mínimo de um ano e deverá conter evolução das ações

referentes à aplicação dos recursos e o cumprimento das metas estabelecidas nos

planos habitacionais respectivos de cada nível de origem e aplicação de recursos,

bem como o monitoramento das metas estabelecidas no plano habitacional.

5.6 Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social-FMHIS

A Lei Municipal 112/2009 de 22 de dezembro de 2009 cria o Fundo Municipal

de Habitação de Interesse Social Art 2». com o objetivo de centralizar e gerenciar

recursos orçamentários para os programas destinados a implementar políticas

habitacionais direcionais à população de menor renda e institui o Conselho Gestor do FMHIS.

5.7 Conselho Municipal de Habitaçâo-CMH

A criação do Conselho Municipal de Habitação-CMH criado pela Lei No. 097/2009 de 18 de fevereiro de 2009. Art. 1“. Fica instiuído o Conselho Municipal da

Habitação de Itinga do Maranhão^MHIM. com as funções fiscalizadoras,

consultivas e informativas. Quanto a composição Art. 6”.- O CMHI, será composto por oito membros titulares e respectivos suplentes, assim distribuídos;

i- 02(dois) representantes do Poder Público;

ii- 01 (um) representante do Poder Legislativo;

iii- 05(cinco) representantes dos Movimentos Sociais, a saber:

a. 03(três) representantes da Sociedade Civil da área urbana;

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE WTERESSE SOCIAL - PLHIS mNGA DO MARANHÃO - ETAPA li 3 7

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b- 02(ctois) fe p m s e iâ » ^ da sodedaife d v i da área rw ^

5.8 Estatuto da Cidade

o Estatuto da Cidade criada pela Lei n“. 10.257. de 10 de julho de 2001 juntamente com o Plano Diretor sáo instrumentos vivos que direcionam o

ordenamento das Cidades, transfomiando o habitat da sociedade brasileira, tendo em vista a sua importância na organização e planejamento do espaço urbano

5.9 Plano Diretor

Lei n“ . 076/2007 de 24 de novembro de 2006 Art 1”. Institui a Política de

Desenvolv-mentoTerritorial Urbano Sustentável e o Sistema de Planejamento e

Gesfâo Partrcipativa do Município de Itinga do Maranhão, confomie preconiza a Lei Orgânica e o Estatuto das Cidades

Plano Diretor e os Empreendimentos Imobiliários dispõe sobre a matéria que

trata da ordenação mínima que deve ter uma Cidade, visando propiciar e

desenvolver conhecimentos gerais sobre o Direito Urbanístico e sua aplicação no

d « -a ^« da gestão sobre os empreendimentos imobiliários, estimulando o raciocínio cntico e logico. além de auxiliar na construção da cidade que queremos, ou seja

preparar o gestor para interpretar como a cidade vai se organizar e como se

orgamza o crescimento e o funcionamento da cidade, buscando sempre um

ambiente desenvolvido, sustentável para garantir a sadia qualidade de vida da população e a função social da propriedade e da cidade.

P U « 0 LOCAL PE „A«TAÇAOD..NTERESSESOCI«.-PU«Sm NGADO«ARANHAO.ErAPAII 38

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S p r o g r a m a s , a ç õ e s e r e c u r s o s p a r a FíNANcrAUEnro

= ^ £ ^ = = - - r ~ :

6.1 Programa de Aceleração do Crescimento - PAC

O Programa de Aceleração do Crescimento fPACl «i um n

to » ^ .s „g,aes . . „ , i , . T » po econômico o aumentn aceieraçâo do crescimento

- = p o p . . . : ; : r i z r r , r r “ r r r " " -

6.2 Programa Carta de Crédito Individual

habitacional usada São nnnc H a cional nova ou de unidade

Os recursos do programa são provenientes do Fundo de Garantia rin t

peio 1 b. O FGTS somente pode ser utilizado

39

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c»mo contrapartida durante a fase de c»nstrução. desde que atendidas às I n d iS s especificas relativas ao saque da conta vinculada.

o poder público não participa diretamente do programa. Sua participação.

contudo, é desejável, particulannente nos casos de operações coletivas com

aquisição de material de construção e para fins de redução de exigências construtivas, taxas e/ou emolumentos.

Não há inscrições para participar do programa. Os interessados devem

procurar diretamente os Agentes Financeiros habilitados a operar os programas do

FGTS, como, por exemplo, a Cabca Econômica Federal que definirá o valor do

financiamento em função do resultado da análise de risco e apuração da capacidade de pagamento do cliente.

6.3 Programa Pró-moradia

o Programa de Atendimento Habitacional através do Poder Público,

conhecido como Pró-Monadia. tem o propósito de oferecer acesso à moradia

adequada para a população em situação de vulnerabilidade social, com rendimento

fem.har mensal de até R$ 1.050.00 (Hum mil e cinqüenta reais), por intemiédio de

financiamento a estados, municípios. Distrito Federal ou órgãos das respectivas administrações direta ou indireta.

A operação do programa é feita por intemiédio da urtjanização de

assentamentos precários, produção de conjuntos habitacionais e desenvolvimento institucional. Os valores limites de investimento variam de R$ 20.000.00 a R$

30.000.00 por família, determinados conforme o tipo de intervenção proposta e a

categoria do Município (Municípios integrantes de região metropolitana, região

integrada de desenvolvimento ou aglomerado urbano, capital estadual e outros)

O acesso ao programa é feito através de um processo de seleção realizado

anualmente, em período estabelecido pelo Gestor da Aplicação, a partir da análise

das solicitações ‘Cartas Consultas” encaminhadas pelos órgãos Públicos

interessados a qualquer um dos Agentes Financeiros habilitados pelo Agente Operador.

PLANO UJCAL DE HABiTAÇÀO 0 6 INTERESSE SOCIAL - PUHIS mNGA DO MARANHÃO - ETAPA II40

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I 6.4 PSH - Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social

I O Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social - PSH objetiva

I de s .l» ld » s . os « a c ío , sâo W tó » ,» »

P«os t o eaado., DF ou municipio., e em âreas

r 1 P~P<»te àsinstituições financeiras e aos agentes financeiros do SFH.

ro a u ,° T ^ p™ «rte«es do O ^ o n » Go,=l Ia Uniao

1 ™ o l™ ae comptemenlaçâo aos aibsldios ofemtídos pelo prog„ro ,.

p tln T ™ ' ' " > W o de A s s « , „ „ ,o s

d . “ “ F »d » Nadonal de Ha,ltasSomon- “ « '«P M Idas obngatínas de ew dos

F ^ l e „ „ ,

a ^ o » d o a h a b « » ,te d ., sa» ,P ,« „e , s e , „ „ ç , p „ , ^

2 J ^ n ,d e ,u a d . â ™ „d » 0. e ,„ s«uaçte d , rtsco, ™ando . .oa

. " Z r ” " • denabttaçâo, saneamento ambiental e inclusão social.

n „ » Chefe do Pode, Execuívo dos esBdos do

de t r r r ' rI Z ^ . ' • dos

Orca J d» » » n d a j Lei0 « „ a Aoual (LOA) e «ravés d , » le ç ,o pübifc. da propostas realizada

^ r «^Ponlvel ™ s«e „o

41

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I

I

I

I

II

I

I

I

I

I

II

I

I

I

I

II

I

II

7 CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS E ADMINISTRATIVAS

7.1 Estrutura Administrativa Estadual

Quanto à esfera estadual, as questões habrtacionais sâo diredonadas a

Secretana de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano - SECID atualmente

pelo secretario das Cidades Pedro Pemandes. A secretarta atende a t o : o I

un,o,p.os no apoio técnico a elaboração de projetos, sendo responsável por

an^ar. executar, coordenar e controlar as po.iticas pOblIcas das lÍe T l de

a^çã^saneam en to , urbanização com vistas ao desenvolvimento sustentável do

co"nd ^ ® responsável pelacondução da política habitacional no Estado do Maranhão tPnrto

pnncipal a redução do déficit habitacional. Cabe também a esta s T c re L T o

desenvoWimento organizacional nos municípios, buscando capacitá-los para o esenvolvimento de políticos pro-ativas voltadas para o setor habitacional

oc«l (PEHIS) com a partrcpação de gestores, técnicos, conselheiros estaduais e

^ntem plado o município de Itinga do Maranhão. T p i ^ r la T r s J r ir p

^cre tana de Estado das Cidades e como meta vai g a .n tir a construção de ca T ':

zona mral e urbana, com objetivo de erradicar as sub-habitações no Estado

t e lh ^ r cie tijolos e^ h a . com recursos oriundos do Fundo Maranhense de Combate a Pobreza. Ao todo

■ o e rc a ^ T ltm T h ^ e l" " '

42

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7.2 Estrutura Administrativa Municipal

7.2.1 Aspectos Institucionais

No município de Itinga do iWaranhâo. a responsabilidade de acompanhar as

ações do PLHIS está a cargo da Secretaria de Administração, que ficará incumbida

de criar e colocar em prática as políticas habitacionais desenvolvidas para atender a

população de baixa renda, proporcionando-as uma moradia de qualidade,

respeitando a sociedade e atuando com ética e de acordo com princípios legais. O

organograma abaixo apresenta a organização administrativa municipal.

Organograma 02: Estrutura Organizacional da Prefeitura de ISnga do Maranhão

p r e fe ito (AJMINIC«*AL

w a -p R E F irro

rSCRETAKAOE

AOMHtôTRAÇAO

------ 1------SECRETARIA OE

ASSISr.SOQAL

OABINETE

SECRETARIA

OE

OBRAS

SECRETARAOE

EOUCAÇAO

------- 1-------SECRETAMADE

A€RiCULTURAE

M EO A M B IB flE

Fonte - Pnefeitura Municipal de Itinga do Maranhão.

----- 1SECRETARIA

o e s Au d e

7.2.2 Recursos financeiros aplicados na Habitação

De acordo com levantamento da equipe técnica municipal e consultoria da

empresa Maxplan, os investimentos para o setor de habitação no município nos

últimos anos foram espaçados, sendo a maior parte destinada a melhorias urbanas

e de infraestrutura, não à habitação diretamente, devido ao problema de terras

existente no município. 0 poder público precisa adquirir terras dos particulares para

construção de novas habitações, senão a maneira mais viável seiá pela reposição

de estoque. A ação mais recente foi à realização do PLHIS. que está em andamento

para mudar a história do déficit habitadonal na cidade. Informações obtidas pela

secretaria de administração é que a atual gestão está se preparando quanto ao seu

orçamento 2013 para destinar recursos para habitação de interesse social.

PLANO LOC*L DE HABrTAÇÀO DE INTERESSE SOCIAL - PLH® IffllG A DO MARANHÃO - EfAPA II 4 3

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8 ATORES SOCIAIS E SUAS CAPACIDADES

8.1 Identificação dos atores sociais e suas capacidades

A identificação dos atores sociais provenientes da sociedade civil foi realizada

a.avés das capacitações ,ue aconteceran, no decorrer do processo de e ^ b o rl^ o

■ =

na Sad*

<te Prefeitura em Itinga do Maranhão com a

Fonte: Maxplan.

PLANO LOCAL DE HABITAÇAO DE INTERESSE SOCIAL - PLH® ITINGA DO «ARANHÃO - ETAPA II44

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m M araS iáo '^ '® "'^ - d ia g n ó s tic o HABITACIONAL realizado na Câmara Municipal de Itinga

Fonte: Majqslan.

E T A P A I 45

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9 BIBUOGRAFIA

BRASIL Lei n» 10.267, de 10 de julho de 2001. Estatuto da Cidade.

b r a s il . Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestáo. Secretaria de

Planejamento e Investimentos Estratégicos - SPI. Indicadores de programas: Guia Metodológico. Brasília : MP, 2010.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. SIBEC - Sistema de Benefícios ao Cidadão

Disponível em: <https://www.beneflciossociais.caixa.gov.br>. Acesso em 02 deOutubro de 2012.

Centro de Assessoria à Autogestâo Popular. Piano Local de Habitação de

IntBresse Socai de Tubarão - SC. Disponível em: <http:/W .tubarao.sc.gov.br>. Acesso em 06 de Setembro de 2012.

Fundação Getúlio Vaigas. Maranhão tem o maior déficit habitacional do país

Sisponivel em : <http://www.oimparcial.wortipress.com>. Acesso em 11 de Janeiro de 2012.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Histórico do Município de Itinga do

Maranhao. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat>. Acesso em 05 de Setembro de 2012.

it in g a DO MARANHÃO. Lei Municipal n" 097/2009 de 18 de Fevereiro de 2009

Instrtui o Conselho Municipal da Habitação de Itinga do Maranhão e o Fundo Municipal de Habitação e dá outras providências.

^ -------- Lei Municipal n» 112/2009 de 22 de Dezembro de 2009. Criação doundo Municipal de Habitação de Interesse Social e Criação do Conselho Gestor.

----------------Lei Municipal n» 076/2007. Criação do Plano Diretor Municipal.

PLANO LOCAU DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - PLHI8 mNGA DO «ARANHAO -ETAPA 11 4 6

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--------------- - 1 4 a ,A g c a o d .2 0 ir "

Plano Nacional de<rK4fr« /A Habitação. Oísponível

http.//W .cdades.gov.br>. Acesso em 23 de Agosto de 2012.em:

«e H.blBçao t , s « a l. d .

e Aoomp»,ha™™o p „ eim ,o„ çs„ a , pa„os Loos ja HabtacSo

A j . „ r o r ' « »-> A o e ^ en. 20 .e

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Pt^O.OC*.O.H«.T.ÇAOOa..Ta^HSOC.AL-PU.«m«^00««A.„AO.^APA„ 47

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ANEXOS

ANEXO I: LISTA DE FREQUÊNCIA RENUIÃO COM A EQUIPE MUNICIPAL ANEXO II: LISTA DE FREQUÊNCIA DA 2* AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEXO III: MATÉRIA EM MÍDIA VIRTUAL

ANEXO IV: DOCUMENTOS FORNECIDOS PELA PREFEITURA ANEXO V: MODELO DE QUESTIONÁRIO

Enmia

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ANEXO I: LISTA DE FREQUÊNCIA RENUIÂO COM A EQUIPE MUNICIPAL

I

P LA N O LO C A L D E H A B ITA Ç Ã O DE IN TE R ESS E S O C IA L DE ITIN GA-M A

r e u n í A o 2ÍI01/WSZ-l o c a l re K-iifi it cie - M A . .

H O RA t C k

p a u t a e l a b o r a ç ã o d o d i a g n o s t i c o d o SfcTOR HABirACIO N AL

NÒMES/ÈNTJDADES

Á jt . : Lfe._!iÜlíA\u.çik.. X:: ^ i •i-.

- .l« ' Çlf3rí j > .

' 1 * '■• ' íXV -W '' - . ?£í .í-.' ■ Xt-yjío-. - ''-'v i ■

1 ■. I : - - v

'^a x p l a n

« U » U X M L fiEIMBm içAo OEanERESSE SOGML-RMSflMfiAOOaiM&UMte.ErtfAt 49

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ANEXO II: LISTA DE FREQUÊNCIA DA 2» AUDIÊNCIA PÚBLICA

m ^ p l ã n C A I ík A

U S TA DE ASSINATURA DA APREESENTACAO DO DIAGNOSTICO PARCIAL REFERENTE AO PRODUTO ti DO PLANO LOCAL HABfTACÃO

DE ÍTINGA DO MARANHÃO - MA

! N*01

Ü2C 'c

NÓMÉS'•O

03

.........

{ i r ; . ______ :- - --- ------------------------

--------------------------- ___ ...........

10 1f 12 ;,3 T -À 14 :

"Ts 'Tá“'7 18 ‘

"13“-

20

21vv

'~23'24

>5

CSIG(Í/X>U-

PLANO LOCAL D6 HABITAÇAO DE INTERESSE SOCIAL - PLHIS ITlNGA DO MARANHÃO - ETAPA II50

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ANEXO III: MATÉRIA EM MÍDIA VIRTUALtíiog wiilon um a: iunga reaiiia Pnmeira Auaiencia fuoiica ao Ftano Locai aei-ia... t ^ n a i a e s

Itinga realiza Primeira Audiência PúbJfca do Piano Local de Habitação de Interesse Social

® **6=* « •aaex» F*k*^ i-^íè' di» *W»SK*» -3H ‘.ftMMiMi ^1 - a ___ ^T»Cfc........ , - í - T ^ a»oae)«wafc«ioaw

3»fí«»«»’W9aasei3B»ssM»{oe«*çjB - -í ev»8=«í««ev » ««*,*»*e»=wltoiews»* weMMfa*víT** * í - .w « eLSãB» «n.' ^ ..íit.. Srfi ^ -. -

« * ..... .... * I "IIIII». LM—

»«««« =u»C«* * 9* * B » » M M » !|aMtt f mm m «ji-jíilili- - »t«--

* «Wiw»iaa> at «*« a-•-II - II ■ »>«? ._

» T SíXrSGONTRNADO.'R<il..lMÍ IMlSMí

swaoBeeieawiBfr-stA ac ~r *11 inrln19.798

P««W

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PLANO LOCAL DE HABITAÇÀO OEIKTERESSE SOCIAL - PL>1iS ITINGA DO «ARANHto - ETAPA II51

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A N ^ W: DOCUMENTOS FORNECIDOS PELA PREFEITURA

S E TO R h a k Í ac™ a p r e s e n t a ç ã o d o d i a g n ó s t i c o DO

Habitacional foram

1. Inventírío Murm:q>al

rsalizadas as s6guint6s

Levamamento oe dados p^ra compos,ção de informações sobre a

. . - p a c reg-onai cjemogrâficos. sauação econôa„ca, acervu

™ n , . p . s « t o , H aw aoo,^. p i^o s e programas M desenvo,'vidos

2. P ^q u isa Básica

Nesta aíividade ícs

pesqiMsas. a x m

DAS CS3A0ES âléíTí

ufftano. po^ecas e

®Qíe*a d s ^aúas junto a a^üuiçôes de

■fom Pfmmmo mmjÈHio^spec^szaí^ na íJe pt^Teiane^o

3.

Po- 'sa{»aaià3 u-p ^ Baifrcs '3o ítx^icàpc de

úas n-ior*íia&

de* caíTpo com apitcação de quesíf^w o

para uma avaliação sobre as condições de

4. Mobilização

Para sensib,l,.ar a partapação da população foram uMizados os segu,..es meios de comuntcaçãp

* Inserçác na rã<Sc iccm

a n

p l a n o l o c a l d e h a b it a ç ã o d e ik t b r e s s e s o c ia l - PLH « niNGA DO m a r a n h ã o .e t a p a II 52

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• Carro de Som na Sede Municipal

• Mofcíii^açaG da soaedaáe através de comunicad estratégicos.

os e faixas em portos

conciusão da ETAPA ff. proposta

É 0 relatório

Utrí -MA. .ds-jà ^m íç de 2012

tratada

-•kV-

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E&tfíkm 53

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ANEXO V; MODELO DE QUESTIONÁRIO

FORMULÂfUO PARA LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES

HABrTACIONAIS - PLHfS

Responsável pela colea de dados:

Nome cia Loc íade:

Tipo QeassefSaBaeRtDpMEÉaQ;

(E».Fwgfa,iHanw>n iiinwfcniii. i iiniiHlijL.yfa, niMeo, bteamentos irregulares,cortiços. p ü ü , . i ............

A r» : Urlana ou

nriiiliitiliii I pn I i t

C w tnda d e H in M M M n r

{ > AiaBncbde n-wüwnili i iiafiu.in

( )Au*Ki8*aleBttti

< f»iiwgnria.a s MBi. r n i i iilii nni-m i ,

mt

f }4>i db terreno

JD fiwricqMa ou Estado, ou Urtão

«MM

i W i| i

* 3 moradores por dormítórfo.

de uso exdusivo.

(fe haWoçfles com zinco, palha, sapé, madeiraNe de concreto ou madeira aparelhada,

I .............. . UlIlgÉlilIll

írniÊmmiÊpmÊmmmm

‘•ac*} amuentaf.

s nsco ou de preservação ambientai de %

lAMaiikaagrátra.AssenamentoédoINCRA( )ouEstadoJ ),