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PLANO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ RELATÓRIO - ETAPA II CONTRATO Nº 700/2011 ANÁLISE DOS DADOS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DE SÃO JOSÉ 2.3 SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES E VOLUME I

Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

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PLANO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO

DE INTERESSE SOCIAL

DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

RELATÓRIO - ETAPA II

CONTRATO Nº 700/2011

ANÁLISE DOS DADOS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE

INTERESSE SOCIAL DE SÃO JOSÉ

2.3 SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES E

VOLUME I

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RELATÓRIO 2.3

ETAPA II – DIAGNÓSTICO

VOLUME I

2.3.1 SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES E ANÁLISE DOS DADOS PARA

ELABORAÇÃO DO PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

DE SÃO JOSÉ

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ELABORAÇÃO IGUATEMI

Componentes da Equipe

Coordenação Geral

Adão dos Santos

Geógrafo - CREA/SC 7628-9

Coordenação Técnica

Elisa Martinelli Pitta Rossi

Arquiteta Urbanista - CREA/SC 051251-4

Gerente de Projeto

Mario L. Zimmermann - CRE/SC 2.154

Co-coordenação técnica

Maria Teresinha de Resenes Marcon

Geógrafa – CREA/SC 21442-1

Técnicos

Rosane Fátima Buzatto

Arquiteta Urbanista - CREA/SC 022827-4

Mayra Biazetto

Arquiteta Urbanista - CAU/SC 101519-2

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Cheyene Vieira Marques

Assistente Social – CRESS/SC 4060

Elisa Quint de Souza de Oliveira

Advogada - OAB/SC 21355

Diogo Ferreira Alves

Engenheiro Sanitarista Ambiental - CREA/SC 099471-6

Alexandre Mosimmann Silveira

Engenheiro Civil - CREA/SC 055453-3

Geraldo Vieira

Geógrafo - CREA/SC 0783554-7

Ivete Maria Dal Bó de Souza

Administradora – CRA/SC 1799

Jaquelini Cardoso

Apoio Administrativo

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SIGLAS

Áreas de Preservação Permanente APP

Área de Preservação Limitada APL

Associação dos Catadores Aparecida de Reciclagem de Lixo ACARELI

Banco Nacional de Habitação BNH

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES

BESC Crédito Imobiliário BESCRI

Cadastro Único CadÚnico

Cadastro Nacional de Mutuários CADMUT

Caixa Econômica Federal CEF

Centro de Educação Infantil CEI

Centro Educacional Municipal CEM

Centro de Referência em Assistência Social CRAS

Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. CELESC

Conselho Gestor do Fundo de Habitação Popular do Estado de Santa Catarina

CGFUNDHAB

Companhia de Habitação de Santa Catarina COHAB

Companhia de Águas e Saneamento de Santa Catarina CASAN

Departamento Estadual de Trânsito DETRAN

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT

Escola de Ensino Fundamental EEF

Escola de Ensino Básico EEB

Escola Básica Municipal EBM

Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola EMBRAPA

Empresa de Serviços Geológicos do Brasil CPRM

Entidade Representativa dos Beneficiários ER

Estações Elevatórias EE´s

Estação de Tratamento de Esgoto ETE

Estudo de Impacto de Vizinhança EIV

Federação das Indústrias do Rio de Janeiro FIRJAN

Federação Catarinense de Municípios FECAM

Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social FNHIS

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Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS

Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT

Fundo de Desenvolvimento Social FDS

Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social FAS

Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina FATMA

Fundo de Habitação Popular do Estado de Santa Catarina FUNDHAB

Fundo de Desenvolvimento da Empresa Catarinense FADESC

Fundo Estadual de Habitação Popular FEHAP

Fundo de Arrendamento Residencial FAR

Habitar Brasil/BID HBB

Imposto Predial e Territorial Urbano IPTU

Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços ICMS

Indice de Desenvolvimento Humano IDHM

Indice de Desenvolvimento Sustentável IDMS

Instituto Nacional de Cooperativas Habitacionais INOCOP

Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina IPQ/SC

Lei Orçamentária Anual LOA

Orçamento Geral da União OGU

Organização Mundial de Saúde OMS

Ministério das Cidades MCidades

Plano Local de Habitação de Interesse Social PLHIS

Plano Catarinense de Habitação de Interesse Social FCHIS

Plano Nacional de Habitação PLANHAB

Plano Municipal de Resíduos Sólidos PMRS

Plano Estratégico Municipal para Assentamentos Subnormais PEMAS

Política Nacional de Habitação PNH

Programa Comunidade Urbana de Recuperação Acelerada CURA

Programa de Arrendamento Residencial PAR

Programa Minha Casa, Minha Vida PMCMV

Programa Aceleração do Crescimento PAC

Produto Interno Bruto PIB

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Programa de Arrendamento Residencial PAR

Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat PBQP-H

Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social PSH

Projetos Multissetoriais Integrados PMI

Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN

Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico RIDEs

Relatório de Impacto Ambiental RIMA

Sistema Nacional de Habitação SNH

Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social SNHIS

Sistema Financeiro da Habitação SFH

Secretaria de Desenvolvimento Regional SDR

Secretaria de Estado do Planejamento SPG

Sistema Nacional de Unidade de Conservação

SNUC

Sistema Financeiro da Habitação SFH

Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina TCE

Unidade Executora Municipal UEM

Unidade de Pronto Atendimento UPA

Universidade Bandeirante UNIBAN

Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI

Unidades Técnicas Estaduais UTEs

Urbanização de Assentamentos Subnormais UAS

Zonas Especiais de Interesse Social ZEIS

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SUMÁRIO

VOLUME I – SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES .................................................................... 34

1 ASPECTOS METODOLÓGICOS .................................................................................... 35

2 INSERÇÃO REGIONAL ................................................................................................... 44

3 DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ .......................................................... 76

3.1 DA GÊNESE A OCUPAÇÃO ATUAL .............................................................................. 79

3.2 CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL .................................................................................. 88

3.2.1 Clima ............................................................................................................................... 88

3.2.2 Geologia e Pedologia .................................................................................................... 89

3.2.3 Geomorfologia e Relevo ............................................................................................... 90

3.2.4 Recursos Hídricos ......................................................................................................... 92

3.2.5 Vegetação ....................................................................................................................... 94

3.2.6 Áreas de risco e conflitos ambientais ......................................................................... 97

3.2.7 Regionalização das áreas invadidas com conflitos ambientais ............................. 102

3.2.8 Mapeamento de áreas de risco .................................................................................. 109

3.3 VAZIOS URBANOS ....................................................................................................... 117

3.4 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS .................................................................................... 119

3.5 ASPECTOS EDUCACIONAIS ....................................................................................... 125

3.6 ASPECTOS RELATIVOS À SAÚDE ............................................................................. 131

3.6.1 Distrito de Saúde Sul................................................................................................... 135

3.6.1.1 Centro de Saúde Sede (Centro) .................................................................................... 135

3.6.1.2 Policlínica Municipal (Campinas) ................................................................................... 136

3.6.1.3 Centro de Saúde Roçado (Bairro Roçado).................................................................... 136

3.6.1.4 Centro de Saúde Fazenda (Bairro Fazenda Santo Antônio) ........................................ 136

3.6.2 Distrito de Saúde Norte ............................................................................................... 137

3.6.2.1 Centro de Saúde Serraria (Bairro Serraria) ................................................................... 138

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3.6.2.2 Centro de Saúde Luar (Bairro Serraria) ........................................................................ 138

3.6.2.3 Centro de Saúde Morar Bem (Bairro Serraria) .............................................................. 138

3.6.2.4 Centro de Saúde Jardim Zanelatto (Bairro Serraria) ..................................................... 139

3.6.2.5 Centro de Saúde Bela Vista (Bairro Bela Vista) ............................................................ 139

3.6.3 Distrito de Saúde Leste ............................................................................................... 139

3.6.3.1 Centro de Saúde Barreiros (Bairro Barreiros) ............................................................... 140

3.6.3.2 Centro de Saúde Areias (Bairro Areias) ........................................................................ 140

3.6.3.3 Centro de Saúde Ipiranga (Bairro Ipiranga) .................................................................. 141

3.6.3.4 Centro de Saúde Procasa (Bairro Barreiros) ................................................................ 141

3.6.4 Distrito de Saúde Oeste .............................................................................................. 141

3.6.4.1 Centro de Saúde Picadas (Bairro Picadas do Sul) ....................................................... 142

3.6.4.2 Centro de Saúde Colônia Santana (Bairro Colônia Santana) ....................................... 142

3.6.4.3 Centro de Saúde Sertão do Maruim (Bairro Sertão do Maruim) ................................... 143

3.6.4.4 Centro de Saúde Forquilhinha (Bairro Sertão do Maruim) ............................................ 143

3.6.4.5 Centro de Saúde Forquilhas (Bairro Forquilhas) ........................................................... 143

3.6.4.6 Centro de Saúde Santos Saraiva (Bairro Potecas) ....................................................... 144

3.7 ASPECTOS ECONÔMICOS ......................................................................................... 144

3.8 PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO MUNICIPAL ...................................................... 150

3.8.1 Plano Plurianual de Investimento .............................................................................. 150

3.8.2 Orçamento Municipal .................................................................................................. 151

3.9 INDICE DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL (IDHM) .............................................. 157

3.10 INFRAESTRUTURA ...................................................................................................... 158

3.10.1 Saneamento Básico..................................................................................................... 159

3.10.1.1 Abastecimento de Água ................................................................................................ 161

3.10.1.2 Esgotamento Sanitário .................................................................................................. 165

3.10.1.3 Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos .......................................................... 170

3.10.1.4 Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas ......................................................... 174

3.10.2 Sistema viário e de transportes ................................................................................. 176

3.10.3 Segurança Püblica....................................................................................................... 178

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4 CARACTERIZAÇÃO DOS BAIRROS ........................................................................... 181

4.1 BAIRROS DO DISTRITO SEDE ................................................................................... 181

4.1.1 Bairro Centro ................................................................................................................ 181

4.1.2 Bairro Ponta de Baixo ................................................................................................. 184

4.1.3 Bairro Fazenda Santo Antônio ................................................................................... 187

4.1.4 Bairro Distrito Industrial ............................................................................................. 194

4.1.5 Bairro Picadas do Sul.................................................................................................. 198

4.1.6 Bairro Flor de Nápolis ................................................................................................. 201

4.1.7 Bairro Forquilhinha ..................................................................................................... 204

4.1.8 Bairro Praia Comprida ................................................................................................ 209

4.1.9 Bairro São Luiz ............................................................................................................ 213

4.1.10 Bairro Roçado .............................................................................................................. 217

4.1.11 Bairro Bosque das Mansões ...................................................................................... 220

4.1.12 Bairro Potecas ............................................................................................................. 222

4.1.13 Bairro Forquilhas ......................................................................................................... 228

4.1.14 Bairro Sertão do Maruim ............................................................................................. 238

4.1.15 Bairro Colônia Santana ............................................................................................... 243

4.1.16 Áreas Rurais ................................................................................................................. 251

4.2 DISTRITO DE BARREIROS .......................................................................................... 255

4.2.1 Bairro Barreiros ........................................................................................................... 255

4.2.2 Bairro Nossa Senhora do Rosário ............................................................................. 259

4.2.3 Bairro Bela Vista .......................................................................................................... 262

4.2.4 Bairro Jardim Cidade de Florianópolis ..................................................................... 265

4.2.5 Bairro Ipiranga ............................................................................................................. 270

4.2.6 Bairro Pedregal ............................................................................................................ 273

4.2.7 Bairro Jardim Santiago ............................................................................................... 277

4.2.8 Bairro Areias ................................................................................................................ 280

4.2.9 Bairro Serraria .............................................................................................................. 283

4.2.10 Bairro Real Parque ...................................................................................................... 295

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4.3 DISTRITO CAMPINAS .................................................................................................. 302

4.3.1 Bairro Campinas e Kobrasol ...................................................................................... 302

4.4 CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS ........................................................... 306

4.4.1 Caracterização dos assentamentos precários ......................................................... 306

5 LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS ...................................... 335

5.1 CARACTERÍSTICAS HABITACIONAIS ........................................................................ 336

5.1.1 Demanda habitacional espontânea em São José .................................................... 348

5.2 DÉFICIT HABITACIONAL DE SÃO JOSÉ .................................................................... 359

5.2.1 Déficit por reposição de estoque ............................................................................... 360

5.2.2 Déficit por incremento de estoque ............................................................................ 360

5.2.2.1 Domicílios improvisados ................................................................................................ 360

5.2.2.2 Coabitação familiar ........................................................................................................ 361

5.2.2.3 Déficit por ônus excessivo com aluguel ........................................................................ 362

5.2.2.4 Déficit por adensamento excessivo de moradores em domicílios alugados................. 362

5.3 Inadequação habitacional .............................................................................................. 363

5.3.1 Inadequação por inexistência de unidade sanitária domiciliar exclusiva ............. 363

5.3.2 Inadequação por carência de infraestrutura ............................................................ 364

5.3.3 Inadequação por adensamento excessivo de moradores em domicílios próprios ...

....................................................................................................................................... 365

5.3.4 Inadequação fundiária urbana ................................................................................... 365

5.3.5 Cobertura inadequada................................................................................................. 366

5.4 Demanda demográfica .................................................................................................. 369

6 PRODUÇÃO PUBLICA E PRIVADA DA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL ...... 373

7 MARCOS REGULATÓRIOS INSTITUCIONAIS E LEGAIS .......................................... 387

7.1 MARCOS REGULATÓRIOS FEDERAIS ...................................................................... 387

7.1.1 Lei de Registros Públicos - Lei nº 6.015/1973........................................................... 387

7.1.2 Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano - Lei nº 6.766/1979 .......................... 387

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7.1.3 Lei Federal nº 6.938/1981 ........................................................................................... 388

7.1.4 Constituição da República Federativa do Brasil - CRFB/1988 – arts. 182 e 183 ... 388

7.1.5 Estatuto da Cidade - Lei nº 10.257/2001 .................................................................... 389

7.1.6 Medida Provisória nº 2.220/ 2001 ............................................................................... 391

7.1.7 Lei do novo Código Civil - Lei nº 10.406/2002 .......................................................... 392

7.1.8 Resolução do CONAMA nº 369/2002 ......................................................................... 392

7.1.9 Assistência Técnica para Famílias de Baixa Renda - Lei nº 11.888/2008 .............. 392

7.1.10 Ministério das Cidades e a Política Nacional de Habitação .................................... 392

7.1.10.1 Sistema Nacional de Habitação (SNH) ......................................................................... 393

7.1.10.2 O Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) .................................. 394

7.1.10.3 Decreto Federal nº 5.796/2006 ..................................................................................... 395

7.1.10.4 Decreto Federal nº 5.031/2004 ..................................................................................... 396

7.1.10.5 Conferência Nacional das Cidades ............................................................................... 396

7.1.11 Programa Crédito Solidário – Instrução Normativa nº 38/2008 .............................. 397

7.1.12 Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) ............................................................ 397

7.1.12.1 Portaria Interministerial nº 484/ 2009 ............................................................................ 398

7.1.13 Lei Federal nº 12.651/2012 .......................................................................................... 398

7.1.14 Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) - Lei nº 12.608/2012 ....... 398

7.2 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA POLÍTICA HABITACIONAL DO ESTADO DE

SANTA CATARINA ............................................................................................................................. 399

7.2.1 Lei de Parcelamento do Solo Urbano de SC- Lei nº 6.063/1982 ............................. 399

7.2.2 Constituição do Estado de Santa Catarina de 1989 ................................................. 400

7.2.3 Lei complementar nº 381/ 2007 .................................................................................. 400

7.2.4 Lei Complementar nº 422/2008 ................................................................................... 401

7.2.5 Conferência Estadual das Cidades ............................................................................ 402

7.2.6 Criação do Conselho Estadual das Cidades - Nº 14.590/ 2008 ............................... 403

7.2.7 Plano Catarinense de Habitação de Interesse Social .............................................. 403

7.2.8 A Estrutura Administrativa Catarinense e sua Interface com a Política Habitacional

....................................................................................................................................... 403

7.3 MARCOS REGULATÓRIOS E LEGAIS MUNICIPAIS .................................................. 404

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7.3.1 Estrutura Administrativa do Setor Habitacional do Município ............................... 404

7.3.1.1 Mecanismos Institucionais de Participação e Controle Social ...................................... 406

7.3.1.2 Linhas Programáticas de Provisão, Adequação e Urbanização ................................... 409

7.3.1.3 Plano Diretor .................................................................................................................. 410

7.3.1.4 Parcelamento do Solo Urbano ...................................................................................... 420

7.3.1.5 Código de Obras ............................................................................................................ 422

7.3.1.6 Zonas especiais de interesse social (ZEIS) ................................................................. 422

7.3.1.7 Adequação a Lei Federal nº11.888, de 24 de dezembro de 2008. ............................... 425

8 PROGRAMAS E AÇÕES VOLTADAS A QUESTÃO HABITACIONAL ....................... 426

9 RECURSOS PARA FINANCIAMENTOS HABITACIONAIS ......................................... 430

10 ATORES SOCIAIS E SUAS CAPACIDADES ............................................................... 436

REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 444

VOLUME II – ANEXOS E APÊNDICES ............................................................................................. 454

ANEXO A – MAPA DE ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL.................................... 455

ANEXO B – MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO ..................................................................... 457

ANEXO C – RESOLUÇÃO DO CONAMA Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE 2002 ............................. 488

ANEXO D – LEI 11.124, DE 16 DE JUNHO DE 2005 ....................................................................... 493

ANEXO E - DECRETO Nº 5.796, DE 06 DE JUNHO DE 2006.......................................................... 507

ANEXO F - CÒDIGO FLORESTAL LEI FEDERAL Nº 12.651, 25 DE MAIO DE 2012 .................. 517

ANEXO G – MAPA DE ZONEAMENTO ............................................................................................ 524

APÊNDICE A – MAPA DE EVOLUÇÃO URBANA ........................................................................... 526

APÊNDICE B – MAPA DE EQUIPAMENTOS URBANOS ................................................................ 528

APÊNDICE C – MAPA DE VAZIOS URBANOS ................................................................................ 530

APÊNDICE D – MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO ........................................................ 532

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APÊNDICE E – MAPA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA ............................................................... 534

APÊNDICE F – MAPA DE DISTRUBUIÇÃO DE RENDA ................................................................. 536

APÊNDICE G – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS ........................ 538

APÊNDICE H – MAPA DE CONFLITOS AMBIENTAIS .................................................................... 540

VOLUME III – PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA ............................................................................... 542

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1: TOTAL DE PESQUISAS APLICADAS POR BAIRRO. ...................................................... 40

FIGURA 2: TOTAL DE PESQUISAS APLICADAS POR ASSENTAMENTO PRECÁRIO. .................. 41

FIGURA 3: LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DA APLICAÇÃO DA PESQUISA POR BAIRRO E

ASSENTAMENTOS DE SÃO JOSÉ ..................................................................................................... 43

FIGURA 4: LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ NA REGIÃO METROPOLITANA DE

FLORIANÓPOLIS. ................................................................................................................................ 44

FIGURA 5: LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ NA SDR DE FLORIANÓPOLIS. ........... 45

FIGURA 6: DENSIDADE DEMOGRÁFICA NOS MUNICÍPIOS DA SDR DE FLORIANÓPOLIS......... 46

FIGURA 7: POPULAÇÃO E TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL DA REGIÃO

METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS 1985-2030. ........................................................................ 47

FIGURA 8: GRAU DE URBANIZAÇÃO NA SDR GRANDE FLORIANÓPOLIS EM RELAÇÃO AO

ESTADO E AO PAÍS ............................................................................................................................. 48

FIGURA 9: INDICE DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL SUSTENTÁVEL (IDMS) DA SDR

GRANDE FLORIANÓPOLIS ................................................................................................................. 50

FIGURA 10: CONJUNTOS HABITACIONAIS PRODUZIDOS NA REGIÃO CONURBADA DE

FLORIANÓPOLIS – 1968 A 2002. ........................................................................................................ 55

FIGURA 11: FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS PELA BESCRI S.A ................................................ 56

FIGURA 12: VALOR DE FINANCIAMENTO CONCEDIDO PELA CEF POR MUNICÍPIOS DA REGIÃO

CONURBADA DE FLORIANÓPOLIS ................................................................................................... 56

FIGURA 13: LOCALIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS NA REGIÃO CONURBADA DE

FLORIANÓPOLIS ................................................................................................................................. 59

FIGURA 14: FLUXO DA MIGRAÇÃO URBANO-RURAL NA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS

– 1950-2003 .......................................................................................................................................... 60

FIGURA 15: LOCAIS DE ORIGEM DOS MIGRANTES POR REGIÃO DE ACORDO COM O

MUNICÍPIO PESQUISADO. .................................................................................................................. 61

FIGURA 16: DOMICÍLIOS ESTIMADOS E PROJETADOS EM 2010, 2015, 202 E 2023 PARA O

MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ .................................................................................................................. 64

FIGURA 17: NÚMERO DE EMPRESAS E EMPREGOS FORMAIS NA COORDENADORIA

REGIONAL DA GRANDE FLORIANÓPOLIS, 2008 ............................................................................. 67

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FIGURA 18: FROTA DE VEÍCULOS NOS MUNICÍPIOS DA ÁREA CONURBADA DE

FLORIANÓPOLIS – 2005-2010 ............................................................................................................ 73

FIGURA 19: SISTEMA VIÁRIO NA SDR GRANDE FLORIANÓPOLIS ............................................... 74

FIGURA 20: LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DE SÃO JOSÉ ............................................................ 76

FIGURA 21: DISTRITO SEDE DE SÃO JOSÉ ..................................................................................... 77

FIGURA 22: DISTRITO DE BARREIROS – MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ ............................................ 78

FIGURA 23: DISTRITO DE CAMPINAS ............................................................................................... 78

FIGURA 24: ÁREA TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ EM 1840 .................................... 80

FIGURA 25: PROCESSO DE OCUPAÇÃO URBANA NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ ...................... 84

FIGURA 26: SENTIDO DA EXPANSÃO URBANA EM DIREÇÃO OESTE DO MUNICÍPIO ............... 85

FIGURA 27: EXEMPLO DE HABITAÇÕES CONSTRUÍDAS EM ÁREA DE RISCO - COMUNIDADE

SOLEMAR ............................................................................................................................................. 87

FIGURA 28: CANAL DE DRENAGEM UTILIZADO COMO REDE DE ESGOTO IN NATURA QUE

DESÁGUA NO RIO FORQUILHAS E ÁGUAS SERVIDAS PARADAS NO LOTEAMENTO JOSÉ

NITRO ................................................................................................................................................... 87

FIGURA 29: COMUNIDADE BENJAMIN – BAIRRO FORQUILHAS ................................................... 88

FIGURA 30: CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA SEGUNDO KOEPPEN EM SANTA CATARINA. ........... 89

FIGURA 31: DISTRIBUIÇÃO DAS ÁREAS COM GRAU DE DECLIVIDADE ...................................... 92

FIGURA 32: OCUPAÇÃO NAS MARGENS DO RIO MARUIM EM COLÔNIA SANTANA .................. 94

FIGURA 33: COBERTURA VEGETAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ EM 2002 .............................. 95

FIGURA 34: LOTEAMENTO VÓ COTA – BAIRRO POTECAS ......................................................... 101

FIGURA 35: CONDIÇÕES GEOTÉCNICAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO – SÃO JOSÉ ....... 102

FIGURA 36: ESPACIALIAZAÇÃO DE ÁREAS PASSÍVEIS DE INVASÃO ........................................ 108

FIGURA 37: DENSIDADE POPULACIONAL EM SANTA CATARINA ............................................... 120

FIGURA 38: MUNICÍPIOS COM PERDA E GANHO DE POPULAÇÃO EM SANTA CATARINA ..... 120

FIGURA 39: PIRÂMEDE ETÁRIA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ ................................................... 121

FIGURA 40: PORCENTAGEM DE ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ, EM SC E NO BRASIL.

............................................................................................................................................................. 125

FIGURA 41: ESTRUTURA DO SISTEMA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ EM RELAÇÃO

AO ESTADO ........................................................................................................................................ 132

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FIGURA 42: PERCENTUAL DOS CENTROS DE SAÚDE POR DISTRITO DE SAÚDE – SÃO JOSÉ,

2012 ..................................................................................................................................................... 132

FIGURA 43: NÚMERO DE HABITANTES ATENDIDOS PELOS POSTOS DOS DISTRITOS DE

SAÚDE DE SÃO JOSÉ ....................................................................................................................... 133

FIGURA 44: LOCALIZAÇÃO DOS CENTROS DE SAÚDE NO DISTRITO DE SAÚDE SUL – SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 135

FIGURA 45: LOCALIZAÇÃO DOS CENTROS DE SAÚDE NO DISTRITO DE SAÚDE NORTE – SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 137

FIGURA 46: LOCALIZAÇÃO DOS CENTROS DE SAÚDE NO DISTRITO DE SAÚDE LESTE – SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 140

FIGURA 47: LOCALIZAÇÃO DOS CENTROS DE SAÚDE NO DISTRITO DE SAÚDE OESTE – SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 142

FIGURA 48: NÚMERO DE EMPRESAS E EMPREGOS FORMAIS EM SÃO JOSÉ, SEGUNDO O

PORTE, 2008 ...................................................................................................................................... 144

FIGURA 49: PARTICIPAÇÃO RELATIVA DAS EMPRESAS E EMPREGOS FORMAIS EM SÃO

JOSÉ, SEGUNDO O PORTE, 2008.................................................................................................... 145

FIGURA 50: CLASSES DE RENDIMENTO NOMINAL MENSAL DOMICILIAR POR BAIRRO – SÃO

JOSÉ ................................................................................................................................................... 147

FIGURA 51: COMPOSIÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA ARRECADADA – SÃO JOSÉ – 2010

............................................................................................................................................................. 152

FIGURA 52: DESPESAS EXECUTADAS POR FUNÇÃO DE GOVERNO DE 2006-2010 – R$1,00 154

FIGURA 53: FORMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................................... 160

FIGURA 54: DESTINO DO LIXO ........................................................................................................ 161

FIGURA 55: EXISTÊNCIA DE BANHEIRO OU SANITÁRIO ............................................................. 161

FIGURA 56: ESQUEMA DO SISTEMA INTEGRADO DE ABASTECIMENTO DE FLORIANÓPOLIS

............................................................................................................................................................. 162

FIGURA 57: LOCALIZAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM SÃO

JOSÉ ................................................................................................................................................... 163

FIGURA 58: SITUAÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM SÃO JOSÉ .................................... 165

FIGURA 59: ESGOTAMENTO SANITÁRIO LANÇADO IN NATURA PARA O CANAL DO RIO

FORQUILHAS ..................................................................................................................................... 166

FIGURA 60: ÁREA DE COBERTURA DO SES - POTECAS ............................................................. 167

FIGURA 61: VISTA AÉREA DA ETE – POTECAS. ............................................................................ 168

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FIGURA 62: ESTADO DE ABANDONO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO DO LOTEAMENTO

JOSÉ NITRO E MORAR BEM ............................................................................................................ 168

FIGURA 63: PONTO DE COLETA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS: JARDIM SOLEMAR E PEDREGAL

............................................................................................................................................................. 171

FIGURA 64: IMAGEM AÉREA – BAIRRO CENTRO .......................................................................... 181

FIGURA 65: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO CENTRO .............................................................................................................................. 183

FIGURA 66: IMAGEM AÉREA - BAIRRO PONTA DE BAIXO ........................................................... 184

FIGURA 67: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO PONTA DE BAIXO ............................................................................................................... 185

FIGURA 68: PADRÃO DE CONSTRUÇÃO ENCONTRADA A FIGURA 69: PADRÃO DE

CONSTRUÇÃO AO SUL ..................................................................................................................... 185

FIGURA 70: ESCOLA DE OLEIROS .................................................................................................. 186

FIGURA 71: PRAIA DE GUARAREMA ............................................................................................... 187

FIGURA 72: IMAGEM AÉREA – BAIRRO FAZENDA SANTO ANTÔNIO. ........................................ 188

FIGURA 73: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO FAZENDA SANTO ANTÔNIO .............................................................................................. 189

FIGURA 74: CONSTRUÇÕES EM ÁREAS DE DECLIVIDADE ACENTUADA PRÓXIMO AO MORRO

DA ANTENA ........................................................................................................................................ 189

FIGURA 75: ESCADARIAS QUE ATENDEM A POPULAÇÃO RESIDENTE EM ÁREAS DE

DECLIVIDADE ACENTUADA ............................................................................................................. 190

FIGURA 76: CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL VEREADORA ALBERTINA KRUMME MACIEL

FONTE:IGUATEMI, 2012 .................................................................................................................... 190

FIGURA 77: CENTRO EDUCACIONAL INFANTIL SANTO ANTÔNIO .......................................... 190

FIGURA 78: CENTRO DE SAÚDE ..................................................................................................... 191

FIGURA 79: CANAL DE DRENAGEM, COM DESTAQUE NO NÚMERO DE LIGAÇÕES DE ESGOTO

CLANDESTINAS. ................................................................................................................................ 191

FIGURA 80: IMAGEM AÉREA – DISTRITO INDUSTRIAL. ............................................................... 194

FIGURA 81: CONTINENTE PARK SHOPPING ................................................................................. 195

FIGURA 82: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO DISTRITO INDUSTRIAL, 2010 ............................................................................................ 195

FIGURA 83: LOTEAMENTO LOCALIZADO NO DISTRITO INDUSTRIAL. ....................................... 196

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FIGURA 84: OCUPAÇÃO NAS MARGENS DO RIO FORQUILHAS, DISTRITO INDUSTRIAL. ....... 197

FIGURA 85: CONSTRUÇÕES ÀS MARGENS DO RIO FORQUILHAS ............................................ 198

FIGURA 86: IMAGEM AÉREA – BAIRRO PICADAS DO SUL ........................................................... 199

FIGURA 87: PADRÃO DAS EDIFICAÇÕES DO BAIRRO PICADAS DO SUL .................................. 199

FIGURA 88: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO PICADAS DO SUL -2010 ..................................................................................................... 200

FIGURA 89: CEI JARDIM PINHEIROS ............................................................................................ 201

FIGURA 91: IMAGEM AÉREA – BAIRRO FLOR DE NÁPOLIS ......................................................... 202

FIGURA 92: PADRÃO DE CONSTRUÇÃO NA PARTE LESTE (A ESQUERDA) E AO SUL DO

BAIRRO (A DIREITA) .......................................................................................................................... 202

FIGURA 93: BARREIRA DE VEGETAÇÃO PRÓXIMA AO RIO FORQUILHAS ................................ 203

FIGURA 94: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO FLOR DE NÁPOLIS, 2010 ................................................................................................... 204

FIGURA 95: IMAGEM AÉREA – BAIRRO FORQUILHINHA .............................................................. 205

FIGURA 96: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO FORQUILHINHA 2010 ......................................................................................................... 206

FIGURA 97: RUA ARTHUR MARIANO .............................................................................................. 206

FIGURA 98: CEM ANTÔNIO FRANCISCO MACHADO ................................................................... 207

FIGURA 99: CEI SÃO FRANCISCO DE ASSIS ................................................................................ 207

FIGURA 100: CANAL DE DRENAGEM QUE CORTA O BAIRRO ..................................................... 208

FIGURA 101: PADRÃO DAS CONSTRUÇÕES NO LOTEAMENTO BENJAMIN ............................. 209

FIGURA 102: IMAGEM AÉREA – BAIRRO PRAIA COMPRIDA ........................................................ 210

FIGURA 103: PADRÃO DE CONSTRUÇÃO COM PROCESSO DE VERTICALIZAÇÃO ................. 210

FIGURA 104: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO PRAIA COMPRIDA 2010. .................................................................................................... 211

FIGURA 105: SEDE DA PREFEITURA .............................................................................................. 211

FIGURA 106: BEIRA-MAR DE SÃO JOSÉ ......................................................................................... 212

FIGURA 107: IMAGEM AÉREA – BAIRRO SÃO LUIZ....................................................................... 213

FIGURA 108: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO SÃO LUIZ ............................................................................................................................. 214

FIGURA 109: ASSENTAMENTO PRECÁRIO PRÓXIMO A ESCOLA NOVA ................................... 216

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FIGURA 110: ÁREA DE INTERESSE SOCIAL PRÓXIMA A ESCOLA VELHA ................................ 217

FIGURA 111: IMAGEM AÉREA – BAIRRO ROÇADO ....................................................................... 218

FIGURA 112: ASPECTOS DA ÁREA VERDE LOCALIZADA NO BAIRRO AOS FUNDOS .............. 218

FIGURA 113: ASPECTOS DO SISTEMA VIÁRIO E DA TIPOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES .......... 219

FIGURA 114: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO ROÇADO .............................................................................................................................. 219

FIGURA 115: IMAGEM AÉREA – BOSQUE DAS MANSÕES ........................................................... 221

FIGURA 116: PADRÃO DAS EDIFICAÇÕES E ENTRADA DO CONDOMÍNIO ............................... 221

FIGURA 117: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO BOSQUE DAS MANSÕES ................................................................................................... 222

FIGURA 118: IMAGEM AÉREA – BAIRRO POTECAS ...................................................................... 223

FIGURA 119: RUA KILIANO HOMES, UMAS DAS PRINCIPAIS VIAS DO BAIRRO POTECAS ..... 223

FIGURA 120: CENTRO EDUCACIONAL INFANTIL MANOEL CUNHA (A ESQUERDA) E POSTO DE

SAÚDE SANTOS SARAIVA (A DIREITA) .......................................................................................... 224

FIGURA 121: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO POTECAS ............................................................................................................................ 225

FIGURA 122: COMUNIDADE JARDIM DAS PALMEIRAS .............................................................. 226

FIGURA 124: PADRÃO DE CONSTRUÇÃO NA COMUNIDADE COVA DA ONÇA ......................... 226

FIGURA 125: VIAS DE ACESSO NA COMUNIDADE COVA DA ONÇA ........................................... 227

FIGURA 126: IMAGEM AÉREA – BAIRRO FORQUILHAS. .............................................................. 228

FIGURA 127: ESTRADA GERAL FORQUILHINHAS-POTECAS ...................................................... 229

FIGURA 128: EM AZUL, O RIO FORQUILHAS AO SUL DO BAIRRO. ............................................. 230

FIGURA 129: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO FORQUILHAS ...................................................................................................................... 231

FIGURA 130: CENTRO EDUC. MANOEL CENIRO MARTINS ( A ESQUERDA) E CENTRO EDUC.

SANTA TEREZINHA (A DIREITA) ...................................................................................................... 232

FIGURA 131: CEM VILA FORMOSA ( A ESQUERDA) E CEM GOV. VILSON KLEINUBING (A

DIREITA) ............................................................................................................................................. 232

FIGURA 132: CENTRO DE SAÚDE FORQUILHAS ........................................................................... 232

FIGURA 133: EDIFICAÇÕES PRECÁRIAS LOCALIZADAS NO LOTEAMENTO PARQUE

RESIDENCIAL POTECAS. ................................................................................................................. 233

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FIGURA 134: LOTEAMENTO VISTA ALEGRE .................................................................................. 235

FIGURA 135: LOTEAMENTO VILA FORMOSA COM A PRESENÇA ACENTUADA DE

DECLIVIDADE..................................................................................................................................... 236

FIGURA 136: IMAGEM AÉREA – BAIRRO SERTÃO DO MARUIM .................................................. 239

FIGURA 137: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO SERTÃO DO MARUIM ......................................................................................................... 240

FIGURA 138: CONJUNTOS HABITACIONAIS CONSTRUÍDOS PELO PROGRAMA HABITAR

BRASIL/BID ......................................................................................................................................... 241

FIGURA 139: CONDOMÍNIO DO PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL (PAR) ........ 241

FIGURA 140: LOTEAMENTO DO “SEU BOTINHA”........................................................................... 242

FIGURA 141: IMAGEM AÉREA – BAIRRO COLÔNIA SANTANA ..................................................... 244

FIGURA 142: RIO MARUIM QUE CORTA O BAIRRO....................................................................... 245

FIGURA 143: COMÉRCIOS NA RUA ENGILBERTO KOERICH ....................................................... 245

FIGURA 144: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO COLÔNIA SANTANA FONTE: DADOS DO IBGE, 2010. ELABORADO POR IGUATEMI,

2012 ..................................................................................................................................................... 246

FIGURA 145: CEM COLÔNIA SANTA ANA ( A ESQUERDA) E CENTRO DE SAÚDE (A DIREITA)

............................................................................................................................................................. 247

FIGURA 146: EDIFICAÇÕES DA ÁREA DE INTERESSE SOCIAL, .................................................. 248

FIGURA 147: ÁREA DE INTERESSE SOCIAL MARIQUITA COM CONSTRUÇÕES NAS

ENCOSTAS ......................................................................................................................................... 249

FIGURA 148: IMAGEM AÉREA – ÁREA RURAL NORTE ................................................................. 251

FIGURA 149: VISTA DA ÁREA RURAL NORTE ................................................................................ 251

FIGURA 150: LOTEAMENTO LÍDIO PEDRO DA CRUZ – PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO

FUNDIÁRIA ......................................................................................................................................... 252

FIGURA 151: ÁREA DE INTERESSE SOCIAL MACEDO ................................................................. 253

FIGURA 152: VIAS DE ACESSO – ESTRADAS DE TERRA E EDIFICAÇÕES EM ÁREAS DE RISCO

............................................................................................................................................................. 253

FIGURA 153: IMAGEM AÉREA – AREA RURAL SUL ....................................................................... 254

FIGURA 154: EDIFICAÇÕES NA ÁREA RURAL SUL DO MUNICÍPIO. ............................................ 254

FIGURA 155: IMAGEM AÉREA – BAIRRO BARREIROS, ................................................................. 255

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FIGURA 156: AVENIDA LEOBERTO LEAL – ACESSO PRINCIPAL QUE INTERLIGA O BAIRRO AO

JARDIM ATLÂNTICO, MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS ................................................................ 256

FIGURA 157: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO BARREIROS ........................................................................................................................ 257

FIGURA 158: SHOPPING ITAGUAÇU, PRIMEIRO SHOPPING CENTER DA REGIÃO. ................. 258

FIGURA 159: ESCOLA BÁSICA PROF. ALTINO CORSINO DA SILVA FLORES ............................ 258

FIGURA 160: VIAS ESTREITAS E PADRÃO DE CONSTRUÇÃO NO BAIRRO SANTOS DUMONT

............................................................................................................................................................. 259

FIGURA 161: IMAGEM AÉREA – BAIRRO NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO. .............................. 259

FIGURA 162: PADRÃO DAS EDIFICAÇÕES DO BAIRRO NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO ...... 260

FIGURA 163: AGÊNCIA DOS CORREIOS E CENTRO EDUCACIONAL INTERATIVO FLORESTA 261

FIGURA 164: PRAÇA MUNICIPAL E ACESSO À FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO

ESPECIAL ........................................................................................................................................... 261

FIGURA 165: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO ...................................................................................... 262

FIGURA 166: IMAGEM AÉREA – BAIRRO BELA VISTA .................................................................. 262

FIGURA 167: PADRÃO DAS EDIFICAÇÕES NO BAIRRO BELA VISTA.......................................... 263

FIGURA 168: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO BELA VISTA ......................................................................................................................... 264

FIGURA 169: CENTRO DE SAÚDE BELA VISTA FIGURA 170: CENTRO DE EDUCAÇÃO

INFANTIL NOSSA ............................................................................................................................... 265

FIGURA 171: IMAGEM AÉREA – BAIRRO JARDIM CIDADE DE FLORIANÓPOLIS ....................... 265

FIGURA 172: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

JARDIM CIDADE DE FLORIANÓPOLIS ............................................................................................ 266

FIGURA 173: PADRÃO DE EDIFICAÇÕES A NORDESTE E A SUDOESTE DO BAIRRO ............. 267

FIGURA 174: EDIFICAÇÕES EM ÁREA DE RISCO, BOLSÃO DE ESTACIONAMENTO E ACÚMULO

DE LIXO. ............................................................................................................................................. 268

FIGURA 175: IMAGEM AÉREA – BAIRRO IPIRANGA ...................................................................... 270

FIGURA 176: RUA OTTO JÚLIO MALINA, UMAS DAS PRINCIPAIS VIAS DO BAIRRO. ............... 271

FIGURA 177: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO IPIRANGA ............................................................................................................................ 272

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FIGURA 178: FINAL DA RUA DUQUE DE CAXIASE MAJOR DURVAL COM ÁREA COM DECLIVE

ACENTUADO E PRESENÇA DE CONSTRUÇÕES PRECÁRIAS. ................................................... 273

FIGURA 179: IMAGEM AÉREA – BAIRRO PEDREGAL ................................................................... 273

FIGURA 180: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO PEDREGAL .......................................................................................................................... 274

FIGURA 181: PADRÃO DAS EDIFICAÇÕES DO BAIRRO PEDREGAL........................................... 275

FIGURA 182: ESCADARIA QUE SERVE DE PRINCIPAL ACESSO A PARTE ALTA DA

COMUNIDADE. ................................................................................................................................... 276

FIGURA 183: IMAGEM AÉREA - BAIRRO JARDIM SANTIAGO. ...................................................... 277

FIGURA 184: PADRÃO DAS EDIFICAÇÕES DO BAIRRO JARDIM SANTIAGO ............................. 278

FIGURA 185: RUA HERIBERTO HULSE - BAIRRO JARDIM SANTIAGO ........................................ 278

FIGURA 186: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO JARDIM SANTIAGO ............................................................................................................. 279

FIGURA 187: IMAGEM AÉREA – BAIRRO AREIAS .......................................................................... 280

FIGURA 188: RIO TRÊS HENRIQUES – RUA FAGUNDES VARELA .............................................. 281

FIGURA 189: LOTEAMENTOS E EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS NO BAIRRO AREIAS .... 281

FIGURA 190: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO AREIAS................................................................................................................................. 282

FIGURA 191: ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL SÃO MIGUEL E CENTRO DE SAÚDE

AREIAS ............................................................................................................................................... 283

FIGURA 192: IMAGEM AÉREA – BAIRRO SERRARIA. ................................................................... 283

FIGURA 193: PADRÃO DAS EDIFICAÇÕES DO BAIRRO ............................................................... 284

FIGURA 194: AVENIDA ÁLVARO LEITE (AVENIDA DAS TORRES) ............................................... 285

FIGURA 195: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO SERRARIA ........................................................................................................................... 285

FIGURA 196: CENTRO EDUCACIONAL MORAR BEM E COLÉGIO MARISTA .............................. 287

FIGURA 197: CENTRO EDUCACIONAL LUAR E CENTRO EDUCACIONAL ARAUCÁRIA ............ 287

FIGURA 198: GINÁSIO DE ESPORTE E CENTRO DE SAÚDE ZANELATTO ................................ 287

FIGURA 199: CENTRO DE SAÚDE LUAR E CENTRO DE SÚDE DE SAÚDE MORAR BEM ......... 288

FIGURA 200: CRECHE (À DIREITA) E CENTRO COMUNITÁRIO MORAR BEM (À ESQUERDA). 288

FIGURA 201: ÁREAS DE INTERESSE SOCIAL – LOTEAMENTO BOA VISTA E MORAR BEM .... 288

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FIGURA 202: ÁREA DE INTERESSE SOCIAL – INVASÃO DE ÁREA PARTICULAR PRÓXIMA AO

RIO SERRARIA E LOTEAMENTO JOSÉ NITRO ............................................................................... 289

FIGURA 203: ÁREAS DE INTERESSE SOCIAL – LOTEAMENTO METROPOLITANA E

LOTEAMENTO DONA VANDA ........................................................................................................... 289

FIGURA 204: DESCARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES HABITACIONAIS – LOTEAMENTO MORAR

BEM ..................................................................................................................................................... 290

FIGURA 205: LOTEAMENTO MORAR BEM, ENTRE O LOTEAMENTO ARAUCÁRIA (A DIREITA) E

LOTEAMENTO JOSÉ NITRO (A ESQUERDA), ANTES DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA

HABITACIONAL MORAR BEM. .......................................................................................................... 291

FIGURA 206: OCUPAÇÃO CONTESTADO ....................................................................................... 293

FIGURA 207: RUA DOS OPERÁRIOS E ESCADARIA NO LOTEAMENTO METROPOLITANO ..... 294

FIGURA 208: IMAGEM AÉREA – BAIRRO REAL PARQUE ............................................................. 296

FIGURA 209: PADRÃO DAS EDIFICAÇÕES ..................................................................................... 296

FIGURA 210: TERRENO COM LIXO E ENTULHOS ......................................................................... 297

FIGURA 211: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO REAL PARQUE .................................................................................................................... 298

FIGURA 212: ESCOLA URBANA CRISTO REI E CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL RENASCER

............................................................................................................................................................. 298

FIGURA 213: PADRÃO DAS EDIFICAÇÕES ..................................................................................... 299

FIGURA 214: COMUNIDADE VILA BOA ESPERANÇA .................................................................... 300

FIGURA 215: ACESSO PRINCIPAL DE ALGUMAS RESIDÊNCIAS LOCALIZADAS NA ÁREA. .... 300

FIGURA 216: FINAL DA RUA FRANCISCO NAPPI ........................................................................... 301

FIGURA 217: VIA PEATONAL SEM DENOMINAÇÃO LOCALIZADA NA COMUNIDADE UNIÃO DA

VITÓRIA. ............................................................................................................................................. 301

FIGURA 218: IMAGEM AÉREA – BAIRROS KOBRASOL E CAMPINAS ......................................... 302

FIGURA 219: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO CAMPINAS ........................................................................................................................... 303

FIGURA 220: PERCENTUAL DOS ESTRATOS DE RENDA NOMINAL MENSAL DOMICILIAR NO

BAIRRO KOBRASOL .......................................................................................................................... 305

FIGURA 221: VISTA DO BAIRRO KOBRASOL ................................................................................. 305

FIGURA 223: PROBLEMAS VIVENCIADOS PELOS OCUPANTES DE ÁREA EM LITÍGIO NO

LOTEAMENTO ARAUCÁRIA – SÃO JOSÉ ....................................................................................... 333

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FIGURA 223: CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO EM SANTA CATARINA, REGIÃO

METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS E MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ, 2010 ............................... 337

FIGURA 224: DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES - CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO

DOMICÍLIO NOS BAIRROS DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ, 2010 .................................................. 340

FIGURA 225: DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES – NÚMERO DE CÔMODOS NO

MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ, 2010 ...................................................................................................... 341

FIGURA 226: DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES – NÚMERO DE CÔMODOS NO

MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ, 2010 ...................................................................................................... 344

FIGURA 227: DOMICÍLIOS PARTICULARES POR NÚMERO DE DORMITÓRIOS EM SÃO JOSÉ,

2010 ..................................................................................................................................................... 346

FIGURA 228: TIPO DE MATERIAL DAS PAREDES EXTERNAS DOS DOMICÍLIOS, SÃO JOSÉ,

2010 ..................................................................................................................................................... 347

FIGURA 229: TIPO DE MATERIAL DAS PAREDES EXTERNAS DOS DOMICÍLIOS, SÃO JOSÉ,

2010 ..................................................................................................................................................... 347

FIGURA 230: DEMANDA HABITACIONAL, POR SEXO E BAIRROS EM SÃO JOSÉ – 2012 ......... 349

FIGURA 231: DEMANDA HABITACIONAL, POR FAIXA ETÁRIA E BAIRROS EM SÃO JOSÉ – 2012

............................................................................................................................................................. 350

FIGURA 232: DEMANDA HABITACIONAL, POR FAIXA ETÁRIA E BAIRROS EM SÃO JOSÉ – 2012

............................................................................................................................................................. 350

FIGURA 233: DEMANDA HABITACIONAL, POR NÚMERO DE MEMBROS E BAIRROS EM SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 351

FIGURA 234: DEMANDA HABITACIONAL, POR NÚMERO DE FAMÍLIAS E BAIRROS EM SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 351

FIGURA 235: DEMANDA HABITACIONAL, POR NÚMERO DE FAMÍLIAS E BAIRROS EM SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 352

FIGURA 236: DEMANDA HABITACIONAL, POR NÚMERO DE CÔMODOS E BAIRROS EM SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 353

FIGURA 237: DEMANDA HABITACIONAL, POR NÚMERO DE CÔMODOS E BAIRROS EM SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 353

FIGURA 238: DEMANDA HABITACIONAL, POR INSTALAÇÃO SANITÁRIA E BAIRROS EM SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 354

FIGURA 239: DEMANDA HABITACIONAL, POR FAIXA SALARIAL E BAIRROS EM SÃO JOSÉ –

2012 ..................................................................................................................................................... 354

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FIGURA 240: DEMANDA HABITACIONAL, POR FAIXA SALARIAL E BAIRROS EM SÃO JOSÉ –

2012 ..................................................................................................................................................... 355

FIGURA 242: DEMANDA HABITACIONAL, POR FORMA DE OCUPAÇÃO E BAIRROS EM SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 356

FIGURA 243: DEMANDA HABITACIONAL, POR FORMA DE OCUPAÇÃO E BAIRROS EM SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 356

FIGURA 244: DEMANDA HABITACIONAL, POR PROJETO DE INTERESSE E POR BAIRROS EM

SÃO JOSÉ – 2012 .............................................................................................................................. 357

FIGURA 245: DEMANDA HABITACIONAL, POR PROJETO DE INTERESSE E BAIRROS EM SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 357

FIGURA 246: DEMANDA HABITACIONAL, POR NÚMERO DE DORMITÓRIOS NO PROJETO DE

INTERESSE E BAIRROS EM SÃO JOSÉ – 2012 .............................................................................. 358

FIGURA 247: DEMANDA HABITACIONAL, POR NÚMERO DE DORMITÓRIOS NO PROJETO DE

INTERESSE EM SÃO JOSÉ – 2012 .................................................................................................. 358

FIGURA 248: DEMANDA HABITACIONAL, POR VALOR DO IMÓVEL DE INTERESSE E BAIRROS

EM SÃO JOSÉ – 2012 ........................................................................................................................ 359

FIGURA 248: VALOR DE FINANCIAMENTO CONCEDIDO PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

............................................................................................................................................................. 374

FIGURA 249: PUBLICIDADE PARA VENDA DE IMÓVEIS FINANCIADOS PELO PROGRAMA MCMV

EM SÃO JOSÉ. ................................................................................................................................... 379

FIGURA 250: CURVA DA DISTRIBUIÇÃO DOS ALVARÁS CONCEDIDOS PARA CONSTRUÇÃO

EM SÃO JOSÉ 2009-AGOSTO-2012 ................................................................................................. 383

FIGURA 251: DISTRIBUIÇÃO DOS ALVARÁS CONCEDIDOS PARA CONSTRUÇÃO EM SÃO JOSÉ

2009-AGOSTO-2012 ........................................................................................................................... 384

FIGURA 252: TIPOLOGIA DOS ALVARÁS CONCEDIDOS PARA CONSTRUÇÃO EM SÃO JOSÉ -

2009-2010 ........................................................................................................................................... 386

FIGURA 253: TIPOLOGIA DOS ALVARÁS CONCEDIDOS PARA CONSTRUÇÃO EM SÃO JOSÉ –

2011 A AGOSTO 2012 ........................................................................................................................ 386

FIGURA 254: MECANISMOS DE SUSTENTAÇÃO DA PNH ............................................................ 394

FIGURA 255: ZONEAMENTO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE SÃO JOSÉ – PROPOSTA DE

REVISÃO DO PLANO DIRETOR, 2004 ............................................................................................. 416

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1: MUNICÍPIOS DA SDR GRANDE FLORIANÓPOLIS – POPULAÇÃO TOTAL DE 1991 A

2010 ....................................................................................................................................................... 46

TABELA 2: ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DOS MUNICÍPIOS DA SDR GRANDE

FLORIANÓPOLIS -2009 ....................................................................................................................... 49

TABELA 3: UNIDADES HABITACIONAIS PRODUZIDAS NA REGIÃO CONURBADA DE

FLORIANÓPOLIS – 1967 A 2001 ......................................................................................................... 51

TABELA 4: UNIDADES PRODUZIDAS POR MUNICÍPIO E FAIXA DE RENDA FAMILIAR – 1967 -

2001 ....................................................................................................................................................... 51

TABELA 5: EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS DA COHAB/SC - 1980-1999 ........................... 57

TABELA 6: FAVELAS E ASSENTAMENTOS CONSOLIDADOS, POR MUNICÍPIO E CONDIÇÃO DE

OCUPAÇÃO - 2005 .............................................................................................................................. 58

TABELA 7: DOMICÍLIOS E POPULAÇÃO POR ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS - 2006................ 61

TABELA 8: ESTIMATIVA DO DÉFICIT HABITACIONAL DA GRANDE FLORIANÓPOLIS - 2000 ..... 63

TABELA 9: DOMICÍLIOS ESTIMADOS E PROJETADOS – 2010- 2015-2020-2023 .......................... 63

TABELA 10: DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES E MORADORES EM DOMICÍLIOS

PARTICULARES PERMANENTES, POR ESPÉCIE DE UNIDADE DOMÉSTICA - 2010................... 65

TABELA 11: TABELA DOMICÍLIOS PERMANENTES POR CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO - 2010 .... 65

TABELA 12: INVESTIMENTOS CONTRATADOS DO GOVERNO FEDERAL EM HABITAÇÃO, POR

TIPO DE TOMADOR E PROGRAMA – SDR GRANDE FLORIANÓPOLIS - 2003 A 2010 ................. 70

TABELA 13: INVESTIMENTOS CONTRATADOS DO GOVERNO FEDERAL EM HABITAÇÃO, SDR

GRANDE FLORIANÓPOLIS DE 2003-2010. ........................................................................................ 71

TABELA 14: REGISTRO DE OCORRÊNCIAS POR FURTO, ROUBO E LATROCÍNIO - 2011 ......... 74

TABELA 15: SÍNTESE DO MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

............................................................................................................................................................. 110

TABELA 16: FAMÍLIAS A SEREM REASSENTADAS E REMANEJADAS NOS ASSENTAMENTOS

PRECÁRIOS DO MUNICÍPIO ............................................................................................................. 115

TABELA 17: LOCALIZAÇÃO, QUANTIDADE E ÁREA DOS VAZIOS URBANOS DO MUNICÍPIO. . 117

TABELA 18: DESCRIÇÃO DOS VAZIOS URBANOS ........................................................................ 118

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TABELA 19: DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DENSIDADE POR BAIRRO – SÃO JOSÉ , 2010

............................................................................................................................................................. 121

TABELA 20: ASSENTAMENTOS, NÚMERO DE FAMÍLIAS E POPULAÇÃO TOTAL - 2001 .......... 123

TABELA 21: POPULAÇÃO, ÁREA E DENSIDADE DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS EM SÃO

JOSÉ – 2012 ....................................................................................................................................... 123

TABELA 22: POPULAÇÃO RESIDENTE, POR FREQUÊNCIA À ESCOLA OU CRECHE E REDE DE

ENSINO QUE FREQUENTAVAM – SÃO JOSÉ, 2008....................................................................... 125

TABELA 23: TAXA DE ALFABETIZAÇÃO DAS PESSOAS DE 10 ANOS OU MAIS DE IDADE POR

SEXO ................................................................................................................................................... 130

TABELA 24: RENDA FAMILIAR MENSAL POR BAIRRO .................................................................. 148

TABELA 25: COMPARATIVO DA RECEITA PREVISTA E ARRECADADA DE SÃO JOSÉ – 2010. 151

TABELA 26: DESPESAS EXECUTADAS POR FUNÇÃO DE GOVERNO DE 2006-2010 – R$1,00 152

TABELA 27: DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DA DESPESA DO FUNDO DE HABITAÇÃO E

DESENVOLVIMENTO URBANO– JANEIRO-NOVEMBRO DE 2012 ................................................ 155

TABELA 28: DESPESAS ESTIMADAS POR FUNÇÃO – 2013 ......................................................... 155

TABELA 29: COMPOSIÇÃO DO IDHM DE SÃO JOSÉ ..................................................................... 158

TABELA 30: SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO EM RELAÇÃO AO SANEAMENTO BÁSICO EM SÃO JOSÉ

............................................................................................................................................................. 159

TABELA 31: NÚMERO DE LIGAÇÕES E ECONOMIAS ABASTECIDAS POR CLASSE ................. 163

TABELA 32: OCORRÊNCIAS CRIMINAIS EM SÃO JOSÉ – 2010- JULHO 2012 ............................ 179

TABELA 33: NÚMERO DE FAMÍLIAS BENEFICIADAS NO PLANO DE REGULARIZAÇÃO

FUNDIÁRIA SÃO JOSÉ ...................................................................................................................... 238

TABELA 34: POPULAÇÃO ESTIMADA E QUANTIDADE DE EDIFICAÇÕES POR

ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS EM SÃO JOSÉ – 2012 ................................................................ 306

TABELA 35: DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES E MORADORES EM DOMICÍLIOS

PARTICULARES PERMANENTES, POR ESPÉCIE DE UNIDADE DOMÉSTICA - 2010................. 336

TABELA 36: CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO NO ESTADO DE SANTA CATARINA,

RM.M DE FLORIANÓPOLIS E MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ - 2010 ................................................... 337

TABELA 37: DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES E MORADORES EM DOMICÍLIOS

PARTICULARES PERMANENTES, POR SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO, SEGUNDO O TIPO DO

DOMICÍLIO E A CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO – 2010....................................................................... 338

TABELA 38: DOMICÍLIOS PERMANENTES POR CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO POR BAIRROS EM

SÃO JOSÉ, 2010. ............................................................................................................................... 341

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TABELA 39: DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES E MORADORES EM DOMICÍLIOS

PARTICULARES PERMANENTES, POR SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO, SEGUNDO O TIPO DO

DOMICÍLIO E NÚMERO DE CÔMODOS - 2010 ................................................................................ 343

TABELA 40: DOMICÍLIOS PARTICULARES OCUPADOS E POPULAÇÃO RESIDENTE EM

AGLOMERADOS SUBNORMAIS. ...................................................................................................... 344

TABELA 41: MÉDIA DE MORADORES POR DOMICÍLIOS POR BAIRRO EM SÃO JOSÉ - 2010 .. 345

TABELA 42: DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES E NÚMERO DE DORMITÓRIOS ... 346

TABELA 43: TIPO DE MATERIAL DAS PAREDES EXTERNAS DOS DOMICÍLIOS, SÃO JOSÉ – SC,

2010 ..................................................................................................................................................... 346

TABELA 44: FAMÍLIAS CONVIVENTES ............................................................................................ 361

TABELA 45: DÉFICIT POR ÔNUS EXCESSIVO COM ALUGUEL .................................................... 362

TABELA 46: ADENSAMENTO EXCESSIVO DE MORADORES EM DOMICÍLIOS ALUGADOS ..... 362

TABELA 47: INEXISTÊNCIA DE UNIDADE SANITÁRIA DOMICILIAR EXCLUSIVA ........................ 364

TABELA 48: INADEQUAÇÃO POR AUSÊNCIA DE INFRAESTRUTURA......................................... 364

TABELA 49: ADENSAMENTO EXCESSIVO DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PRÓPRIOS ...... 365

TABELA 50: INADEQUAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA ........................................................................ 366

TABELA 51: COBERTURA INADEQUADA ........................................................................................ 366

TABELA 52: DEMANDA DEMOGRÁFICA EM SÃO JOSÉ E EM SANTA CATARINA - 2010........... 370

TABELA 53: ESTIMATIVA DA DEMANDA HABITACIONAL POR CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO

PARA 2015 E 2025 – SÃO JOSÉ ....................................................................................................... 371

TABELA 54: CONJUNTOS HABITACIONAIS PRODUZIDOS EM SÃO JOSÉ – 1972 A 2002 ......... 375

TABELA 55: CARTA DE CRÉDITO INDIVIDUAL POR MUNICÍPIOS – CONTRATOS ENTRE 1997 E

1999 ..................................................................................................................................................... 377

TABELA 56: UNIDADES HABITACIONAIS CONCLUÍDAS E ENTREGUES E EM CONSTRUÇÃO

COM RECURSOS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA EM SÃO JOSÉ – 2008 A 2012. . 378

TABELA 57: ALVARÁS PARA CONSTRUÇÃO CONCEDIDOS PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE

SÃO JOSÉ – 2009 A AGOSTO DE 2012 ........................................................................................... 385

TABELA 58: NÚMERO APROXIMADO DE BENEFICIÁRIOS COM REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E

REASSENTAMENTO PROJETO DO PAC POLIGONAL II - POTECAS ........................................... 429

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LISTA DE QUADROS

QUADRO 1: COMPONENTES DO DÉFICIT HABITACIONAL E DA INADEQUAÇÃO DE

DOMICÍLIOS, 2008 ............................................................................................................................... 38

QUADRO 2: REUNIÕES COMUNITÁRIAS E COM A EQUIPE TÉCNICA DA ETAPA II –

DIAGNÓSTICO ..................................................................................................................................... 39

QUADRO 3: REUNIÕES COMUNITÁRIAS E COM A EQUIPE TÉCNICA DA ETAPA II –

DIAGNÓSTICO ..................................................................................................................................... 42

QUADRO 4: RESULTADO DA REUNIÃO REGIONAL DE DIAGNÓSTICO DO PLANO

CATARINENSE DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL – SDR GRANDE FLORIANÓPOLIS –

2010 ....................................................................................................................................................... 69

QUADRO 5: REGIONALIZAÇÃO DAS ÁREAS COM PROBLEMAS DE CONFLITOS AMBIENTAIS

............................................................................................................................................................. 107

QUADRO 6: UNIDADES EDUCACIONAIS PÚBLICAS EM SÃO JOSÉ ............................................ 128

QUADRO 7: UNIDADES EDUCACIONAIS PRIVADAS EM SÃO JOSÉ ............................................ 129

QUADRO 8: DISTRITOS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ , 2012 .................................. 133

QUADRO 9: PROBLEMAS REFERENTES AOS RSU IDENTIFICADOS NAS COMUNIDADES DE

INTERESSE SOCIAL DE SÃO JOSÉ. ................................................................................................ 174

QUADRO 10: PROBLEMAS REFERENTES A DRENAGEM URBANA IDENTIFICADOS PELAS

COMUNIDADES DE INTERESSE SOCIAL EM SÃO JOSÉ. ............................................................. 175

QUADRO 11: PRESENÇA DE ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL NOS

ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS ...................................................................................................... 309

QUADRO 12: DÉFICIT HABITACIONAL QUALITATIVO E QUANTITATIVO EM SÃO JOSÉ - 2012

............................................................................................................................................................. 369

QUADRO 13: ALVARÁS CONCEDIDOS PARA LOTEAMENTOS NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE

1995-ABRIL DE 2012 .......................................................................................................................... 383

QUADRO 14: ALTERAÇÕES NO PLANO DIRETOR DE 1985 ......................................................... 420

QUADRO 15: PROGRAMAS VOLTADOS À HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL EXECUTADOS E

EM EXECUÇÃO .................................................................................................................................. 429

QUADRO 16: FONTES DE FINANCIAMENTOS HABITACIONAIS JUNTO AO GOVERNO FEDERAL,

MESTADUAL E MUNICIPAL .............................................................................................................. 435

QUADRO 17: ATORES SOCIAIS POR BAIRRO MUNICIPIO DE SÃO JOSÉ. ................................. 443

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APRESENTAÇÃO

A Lei Federal n°.11.124, de 16 de junho de 2005, que instituiu o Sistema Nacional de

Habitação de Interesse Social (SNHIS) prevê em seu artigo 12, que os municípios ao

aderirem ao SNHIS comprometem-se em elaborar seus respectivos Planos Locais

de Habitação de Interesse Social (PLHIS).

O PLHIS constitui um conjunto articulado de diretrizes, objetivos, metas, ações e

indicadores que caracterizam os instrumentos de planejamento e gestão

habitacionais. É a partir de sua elaboração que municípios e estados consolidam,

em nível local, a Política Nacional de Habitação (PNH), de forma participativa e

compatível com outros instrumentos de planejamento local.

Em atendimento as atividades contratuais previstas no Termo de Referência do

Edital de Tomada de Preço TP 010/2011, da Prefeitura Municipal de São José, cujo

objeto é a elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social deste

município, a Empresa Iguatemi Consultoria e Serviços de Engenharia Ltda

apresenta o Produto 2.3.1 da Etapa II – Diagnóstico em três volumes: Volume I -

Sistematização das informações e análises de dados, Volume II - Apêndices e

Anexos e Volume III – Participação comunitária.

A Empresa Iguatemi Consultoria e Serviços de Engenharia Ltda considerou as

diretrizes contidas no Termo de Referência, as informações e recomendações da

equipe Técnica da Prefeitura Municipal, do Grupo Gestor do PLHIS, das reuniões

comunitárias e da segunda audiência pública para a elaboração deste Relatório.

São José, março de 2013

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INTRODUÇÃO

Este documento apresenta a sistematização das informações e análise dos dados

coletados, bem como o resultado da pesquisa sobre a realidade habitacional no

Município de São José, como reza o Termo de Referência para elaboração do

PLHIS.

Este Plano está associado a uma política habitacional mais ampla, de cunho

nacional e estadual, propostas pelos governos com a intenção de reduzir os

problemas habitacionais no Brasil, objetivando minimizar os problemas habitacionais

e estabelecer estratégias de gestão que assegure a moradia digna como um direito

de todo cidadão brasileiro.

Por muitos anos, houve um período de estagnação nos investimentos relacionados à

habitação de interesse social, principalmente, após a extinção do Banco Nacional de

Habitação (BNH), contudo, atualmente, assiste-se a uma ampliação da capacidade

federal de produção social de caráter social, em parcerias com os demais entes

federados e com a efetiva participação dos diferentes segmentos sociais.

Essa ampliação está relacionada com a criação do Ministério das Cidades em 2003;

com a instituição do Conselho Nacional das Cidades em 2004; com a elaboração da

Política Nacional de Habitação em 2005. Neste mesmo ano, foi criado o Sistema

Nacional de Habitação (SNH); o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social

(SNHIS) e o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) e em 2007

foi elaborado o Plano Nacional de Habitação (PNH). Todo este arcabouço legal está

em sintonia com a Lei Federal n°. 11.257/2001, conhecida como Estatuto da Cidade.

O PLHIS é um instrumento que sinaliza para uma gestão inclusiva e que aponta

caminhos para a redução das necessidades habitacionais que se acumularam ao

longo dos anos, mas também, um meio para que o município se capacite,

institucionalmente, articulando de forma programática as ações e os projetos que

integrem a política habitacional ao desenvolvimento urbano.

É importante lembrar que a adesão ao SNH por parte do Município de São José,

exigiu, por outro lado, um compromisso maior de elaborar o PLHIS, sendo este,

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requisito básico para que possa acessar aos recursos do FNHIS e do Orçamento

Geral da União (OGU) para atender as demandas habitacionais locais.

No SNHIS encontram-se princípios que devem reger a elaboração do PLHIS:

a) Moradia digna como direito e vetor de inclusão social, garantindo padrão mínimo de habitabilidade, infraestrutura, saneamento ambiental, mobilidade, transporte coletivo, equipamentos, serviços urbanos e sociais;

b) Compatibilidade e integração das políticas habitacionais federal, estadual e municipal, bem como das demais políticas setoriais de desenvolvimento urbano, ambiental e de inclusão social;

c) Função social da propriedade urbana buscando implementar instrumentos de reforma urbana a fim de possibilitar melhor ordenamento e maior controle do uso do solo, de forma a combater a retenção especulativa e garantir acesso ã terra urbanizada;

d) Questão habitacional como uma política de Estado, uma vez que o poder público é agente indispensável na regulação urbana e do mercado imobiliário, na provisão da moradia e na regularização de assentamentos precários, devendo ser, ainda, uma política pactuada com uma sociedade e que extrapole um só governo;

e) Gestão democrática com participação dos diferentes segmentos da sociedade, possibilitando controle social e transparência nas decisões e procedimentos.

f) Planejamento do desenvolvimento da cidade, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano.

Em conformidade com estes princípios o PLHIS considera moradia não somente a

unidade habitacional (a casa), mas, também o direito pleno ao saneamento básico e

ao meio ambiente sustentável, a infraestrutura urbana e ao lazer, ou seja, o direito

pleno à cidade e aos benefícios dela decorrentes.

A construção do Plano Local de Habitação de Interesse Social, segundo a

orientação da Secretaria Nacional de Habitação, conta com três etapas sucessivas:

metodologia, diagnóstico e estratégias de ação.

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A etapa do diagnóstico é a base para a construção da etapa denominada

estratégias de ação. Representa um momento de coleta e análise das informações e

dados relacionados com a habitação; as informações obtidas nas visitas in loco; no

resultado da pesquisa socioeconômica e habitacional, das reuniões realizadas com

as comunidades e da audiência pública, tendo como pano de fundo as diretrizes

previstas na Resolução n° 09, de 20 de junho de 2007, do FNHIS:

a) Ampliar o acesso à moradia digna da população de baixa renda, tanto nas

áreas urbanas, quanto rurais;

b) Melhorar as condições de habitabilidade de assentamentos humanos

precários;

c) Aperfeiçoar e consolidar os instrumentos e mecanismos para a

implementação da política habitacional;

d) Fortalecer a capacidade técnica e institucional dos agentes públicos e

privados, nas áreas de planejamento e serviços urbanos, gestão territorial e

política habitacional.

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VOLUME I – SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

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1 ASPECTOS METODOLÓGICOS

A segunda etapa do PLHIS envolve a elaboração do Diagnóstico do Setor

Habitacional, de caráter técnico e participativo, que objetiva identificar, qualificar e

quantificar a realidade habitacional do município, utilizando sistema de indicadores

habitacionais e urbanísticos, institucionais, infraestruturais e tecnológicos de gestão

e planejamento.

Para a elaboração desta etapa foram realizados levantamentos de dados e

informações técnicas sobre os seguintes aspectos:

a) Inserção regional e características do município – envolvendo a caracterização do

município, especialmente os itens referentes a: área, população total, urbana e rural,

inserção na região metropolitana, aspectos fundiários, caracterização dos

assentamentos precários ou subnormais, principais atividades econômicas e outras

informações;

b) Atores sociais e suas capacidades: Levantamento de informações sobre as

formas de organização dos diversos grupos sociais que atuam no setor habitacional

e sua capacidade de atuação;

c) Necessidades habitacionais - caracterização do contingente populacional que

demanda investimentos habitacionais, considerando: a composição familiar, gênero,

idade, nível de instrução, renda, composição do domicílio, déficit habitacional

quantitativo e qualitativo, caracterização dos assentamentos precários (favelas e

afins), incluindo famílias conviventes e agregadas, renda familiar e renda domiciliar,

ocupação principal e secundária dos membros maiores de idade, grau de segurança

das relações de trabalho e outras;

d) Oferta habitacional - quadro da produção habitacional no município. Neste item,

será apresentado um quadro da produção habitacional de interesse social realizada

no município, pelos seus diversos agentes – municipalidade, associações e

cooperativas habitacionais populares e o mercado imobiliário, voltada

especificamente, ao atendimento ao déficit habitacional;

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e) Caracterização da oferta de moradias e solo urbanizado, as condições de acesso

às modalidades de intervenção e financiamento habitacional;

f) Identificação da oferta e disponibilidade do solo urbanizado para a população de

baixa renda, especialmente no que se refere às Zonas Especiais de Interesse Social

(ZEIS), as diferentes modalidades de construção ou reforma que contribuem para

aumentar a oferta de habitações de interesse social;

g) Identificação da produção de moradias realizada pela própria população;

h) Marcos regulatórios e legais com a identificação dos que estão sendo utilizados,

dos que necessitam de modificação e dos inexistentes que necessitam ser

elaborados relativos à questão habitacional na perspectiva do direito à cidade e da

garantia do acesso à moradia digna, especialmente para a população de baixa

renda;

i) Condições institucionais e administrativas: capacidade de aplicação de recursos

próprios para melhorias das condições habitacionais e identificação de recursos

humanos tecnicamente qualificados e equipamentos para realização dos serviços

habitacionais de infraestrutura urbana;

j) Programas e ações habitacionais: identificação dos programas habitacionais

financiados ou executados diretamente pelas administrações locais, pelos demais

entes federativos ou por agências bilaterais e os benefícios já realizados e a

previsão de atendimentos;

l) Recursos para financiamento do setor habitacional: identificação das fontes de

recursos existentes e potenciais para financiamento do setor habitacional, os

agentes envolvidos e as responsabilidades de cada um: recursos próprios do

município, do governo federal, do FGTS, do governo do Estado e de outros

recursos.’

Neste diagnóstico trabalhou-se com os conceitos referenciados pela Fundação João

Pinheiro (FJP) 1 referente ao déficit habitacional e ao déficit por inadequação

(Quadro 1). 1 FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Déficit Habitacional no Brasil 2008, p.17. <http://www.fjp.gov.br>. Acesso em: 02 jul 2012.

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O déficit habitacional corresponde à quantidade de moradias novas que

necessitam ser produzidas para atender as demandas acumuladas. Ele pode ser

desdobrado em: déficit por reposição de estoque, quando engloba as moradias

sem condições de habitabilidade, em razão da precariedade das construções ou

desgaste da estrutura física (domicílios rústicos2) e déficit por incremento de

estoque, quando envolve famílias que coabitam a mesma habitação junto com

outras famílias (chamadas famílias conviventes), que vivem em cômodos, em

domicílios improvisados3 e aquelas que arcam com ônus excessivo com aluguel4.

Já, com relação à inadequação de moradias, a mesma está relacionada com a

qualidade da habitação, e, ou seja com os critérios de qualidade construtiva e com o

ambiente em que a moradia se insere. Para a Fundação João Pinheiro são

considerados “ inadequados os domicílios com carência de infraestrutura, com

adensamento excessivo de moradores em domicílios próprios, com problema de

regularização fundiária, sem unidade sanitária domiciliar exclusiva e com cobertura

inadequada” (FJP, 2005 apud BRASIL, 2009, p.85).

Os domicílios carentes de infraestrutura são aqueles que não dispõem de pelo

menos um dos seguintes serviços básicos: iluminação pública, rede geral de

abastecimento de água com canalização interna, rede geral de esgotamento

sanitário ou fossa séptica e coleta de lixo. Já, os domicílios com adensamento

excessivo são os que apresentam mais de três pessoas por dormitório, para casas e

apartamentos urbanos com uma única família, excluindo-se as famílias conviventes

que são incorporadas no item de coabitação.

2 “Rústicos são os domicílios permanentes, cuja construção é feita por madeira aproveitada e vasilhames, e que correspondem à parcela da necessidade de reposição, que pode ser definida como os domicílios a serem restaurados, substituídos ou repostos.” (FJP, 2005 apud BRASIL, 2009, p.84). 3 “Improvisados são os domicílios construídos para fins não residenciais e que estão servindo de moradia” (FJP, 2005 apud BRASIL, 2009, p.84).. 4 “Ônus excessivo com aluguel corresponde ao número de famílias urbanas com renda de até três salários mínimos, que moram em casa ou apartamento e que despendem mais de 30% de sua renda com aluguel” (FJP, 2005 apud BRASIL, 2009, p.85).

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A inadequação fundiária está relacionada com o acesso á terra e à questão da

irregularidade da moradia popular. Assim, para o cômputo deste item, consideram-se

“os casos em que pelo menos um dos moradores do domicílio tem a propriedade da

moradia mas não possui a posse total ou parcial do terreno ou da fração ideal do

terreno (no caso de apartamento) em que se localiza” (FJP, 2005 apud BRASIL,

2009, p.85).

ESPECIFICAÇÃO COMPONENTES

DEFICIT HABITACIONAL

Déficit por reposição de

estoque a) Domicílios rústicos

Déficit por incremento de

estoque

a) Domicílios improvisados

b) Coabitação familiar - Cômodos alugados, cedidos e próprios.

-Famílias conviventes secundárias

c) Ônus excessivo com aluguel

d) Adensamento excessivo de moradores em domicílios alugados

INADEQUAÇÃO DE DOMICÍLIOS

a)Adensamento excessivo de moradores em domicílios próprios

b) Carência de serviços de infraestrutura (energia elétrica, abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo). c) Inadequação fundiária urbana d) Inexistência de unidade sanitária domiciliar exclusiva e) Cobertura inadequada

Quadro 1: Componentes do déficit habitacional e da inadequação de domicílios, 2008 Fonte: Fundação João Pinheiro e Centro de Estatística e Informações (CEI), 2010, p.17.

Trabalhou-se também com a demanda demográfica, que dimensiona as moradias

a serem acrescentadas ao estoque habitacional em razão do crescimento

populacional projetado para o período. É importante salientar que esta estimativa

não considera o déficit habitacional acumulado, nem a inadequação de parcela do

estoque existente. O seu cálculo leva em conta tão somente a taxa de crescimento

da população e da média de moradores por domicílio.

Para aprofundar o conhecimento sobre a realidade local, no que se refere à situação

habitacional, utilizou-se:

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a) Do conhecimento já produzido pelas universidades (teses, dissertações,

monografias e trabalho de conclusão de curso) e outros estudos elaborados por

instituições competentes (SEBRAE/SC, IBGE, Prefeitura Municipal de São José,

Ministério das Cidades, COHAB/SC, entre outros);

b) Das informações obtidas através das 22 reuniões comunitárias envolvendo os 27

bairros do município e suas comunidades que serviram para coleta de subsídios

relativos à problemática habitacional, de saneamento e meio ambiente e de

infraestrutura5 (Quadro 2);

Quadro 2: Reuniões Comunitárias e com a Equipe Técnica da Etapa II – Diagnóstico Fonte: Iguatemi, 2012.

5 O planejamento da mobilização comunitária teve que proceder alguns ajustes em algumas comunidades em que na primeira reunião não houve quórum para a realização das mesmas, sendo uma segunda data agendada e divulgada para atender aos objetivos do PLHIS.

FASES DO TRABALHO

ATIVIDADES

QUANTIDADE

1a Reunião

2 a Reunião

Total

Etapa II – Diagnóstico 2.2 Reuniões Comunitárias

Colônia Santana 08/08 01

Kobrasol/Campinas 10/08 11/09 02

Solemar 13/08 01

São Luiz 16/08 01

Jardim Cidade de Florianópolis 07/08 17/08 02

Pedregal 21/08 01

Nossa senhora do Rosário 22/08 01

Potecas 06/08 23/08 02

Vila Formosa 06/08 24/08 02

Sertão do Maruím 27/08 01

Areias 29/08 01 Morar Bem 30/08 01

Fazenda Santo Antônio 07/08 03/09 02

Serraria 02/08 04/09 02

Flor de Nápolis 06/09 13/09 02

TOTAL 15 07 22

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c) Com a pesquisa socioeconômica e habitacional foram aplicados 444

questionários, sendo 212 entre os 27 bairros e zonas rurais (Figura 1) e 232 entre 20

assentamentos precários espacializados na Figura 2. Ressalta-se que os 10

questionários aplicados no Pedregal estão contabilizados no quantitativo dos bairros

e para a aplicação nos assentamentos, as duas áreas existentes no Bairro São Luiz

foram unificadas devido a semelhança das características, assim como Vila

Esperança e Renascer do Bairro Real Parque.6 Nos bairros a média de

questionários aplicada foi de 7,26 por localidade e nos assentamentos precários,

11,6 (Figura 2);

Figura 1: Total de pesquisas aplicadas por bairro. Fonte: Iguatemi, 2012.

6 Dentre os bairros, o Bosque das Mansões destaca-se por ser na realidade um condomínio fechado de alta renda. Assim, em determinados momentos da pesquisa deixou de ser objeto de nossa análise.

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Figura 2: Total de pesquisas aplicadas por assentamento precário. Fonte: Iguatemi, 2012.

Esta pesquisa permitiu abordar os assuntos relativos: a) aspectos da habitação

(construção, situação fundiária, caracterização do domicílio quanto a posse e

estrutura física entre outros); b) situação familiar (composição, renda, grau de

instrução, local de trabalho, etc...); c) inserção comunitária (creche, áreas de lazer,

posto de saúde, escola, mobilidade urbana, paisagem estética da área, segurança

pública, serviços de saneamento, percepção de risco ambiental, entre outros).

É importante relatar que não se obteve quórum suficiente para aplicação dos

questionários em algumas reuniões comunitárias. Desta forma procedeu-se a

pesquisa diretamente nesses bairros e áreas de interesse social, em conformidade

com o aprovado pela Equipe Técnica da Prefeitura Municipal, ou seja, “a aplicação

de 05 (cinco) questionários por bairros ainda não atendidos pela pesquisa, em

virtude de não ter representantes nas reuniões comunitárias agendadas e 10 (dez)

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questionários nas áreas de interesse social”, conforme reunião realizada com a

Equipe Técnica Municipal em 29 de outubro de 2012;

d) Reuniões e contatos pessoais com diferentes órgãos públicos e privados na

busca de informações complementares, detalhados no Quadro 3:

Quadro 3: Reuniões Comunitárias e com a Equipe Técnica da Etapa II – Diagnóstico Fonte: Iguatemi, 2012

As atividades programadas ocorreram com pequenos ajustes conforme estabelecido

na metodologia, sendo que os prazos foram estendidos em função de

complementações e ajustes necessários para a finalização dos levantamentos,

mapeamentos, aplicação da pesquisa in loco e da necessidade de realizar uma

segunda reunião comunitária e de ter-se que aplicar in loco a pesquisa

socioeconômica e habitacional.

Atividades Descrição Data Qtidade

Reunião com a Equipe Técnica da PM

Para definição da audiência pública e reuniões comunitárias 25/07 01

Reunião com a Equipe Técnica da PM

Para definição de cronograma para as reuniões comunitárias e obtenção de

informações 08/08 01

Contato com técnicos do PSF

Para obtenção de informações sobre as Macroáreas do PSF 21/08 01

Contato com a Secretaria de Governo Estrutura Administrativa Municipal 23/08 01

Reunião com a CEF Projeto PAR e MCMV 26/09 01 Contato com o Centro Jurídico da UNIBAN Lar Legal 29/08 01

Reunião com o CRECI Preço dos imóveis e dos alugueis em São José 27/09 01

Contato com o Centro Jurídico da UNIBAN Lar Legal 29/08 01

Contato com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos

Cartografia municipal (bairros, perímetro urbano e ZEIS) 29/08 01

Reunião com a Equipe Técnica da PM

Para definição da aplicação da pesquisa nos bairros ainda não atendidos 29/10 01

TOTAL 11

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Figura 3: Localização espacial da aplicação da pesquisa por bairro e assentamentos de São José Fonte: Iguatemi, 2012

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2 INSERÇÃO REGIONAL

A microrregião geográfica de Florianópolis está localizada na parte central do litoral

de Santa Catarina, sendo constituída por oito municípios: Antônio Carlos, Biguaçu,

Florianópolis, Governador Celso Ramos, Palhoça, Paulo Lopes, Santo Amaro da

Imperatriz, São José e São Pedro de Alcântara.

O Município de São José também está inserido na Região Metropolitana de

Florianópolis, criada pela Lei Complementar n°.495, de 20 de janeiro de 2010, em

sua área core, uma vez que compõe a área conurbada7 desta região (Figura 4).

Figura 4: Localização do Município de São José na Região Metropolitana de Florianópolis. Fonte: Lei Complementar n°.495, de 20 de janeiro de 2010.

7 É uma área de urbanização contígua a Capital do Estado, formando com esta uma única malha urbana, com intensos fluxos de relações socioeconômicos. É constituída pelos Municípios de Biguaçu, Florianópolis, Palhoça e São José. Na área de influência direta da área conurbada encontram-se os municípios de Águas Mornas, Antônio Carlos, Governador Celso Ramos, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara (MARCON, 2000).

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Pertence também à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional da Grande

Florianópolis (SDR) que é composta pelos Municípios de Águas Mornas, Angelina,

Anitápolis, Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Governador Celso Ramos,

Palhoça, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São José e

São Pedro de Alcântara (Figura 5).

Figura 5: Localização do Município de São José na SDR de Florianópolis. Fonte: Lei Complementar n°.381/2007

Esta SDR ocupa uma área de 4.189,03 km2 que representa 4,39% do território

estadual e abriga uma população de 891.336 habitantes conforme dados do IBGE,

(2010), ou seja, 14,27% da população estadual, que resulta numa densidade de

212,9 hab/km2. No período 2000-2010 a população desta SDR cresceu 20,16%,

tornando-a a segunda região no ranking populacional catarinense.

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A análise da Figura 6 demonstra que os municípios a leste apresentam maiores

densidades demográficas, sobretudo os Municípios de São José, Florianópolis e

Palhoça. O processo de conurbação, iniciado entre São José e Florianópolis, tem se

expandido em direção a Palhoça e Biguaçu e os mais interioranos apresentam uma

densidade demográfica que vai diminuindo gradativamente.

Figura 6: Densidade demográfica nos municípios da SDR de Florianópolis Fonte: IBGE, 2010. Elaborado pela SDR de Florianópolis, 2012, p.16

O Município de São José teve um crescimento populacional de 21,29% no período

2000/2010, acima do índice registrado na SDR em igual período. Em 2010, segundo

o IBGE, sua participação no cômputo da população total desta SDR era de 23,60%

(Tabela 1).

Tabela 1: Municípios da SDR Grande Florianópolis – População total de 1991 a 2010 Municípios 1991 2000 2010

Águas Mornas 4.611 5.390 5.548

Angelina 6.268 5.776 5.250

Anitápolis 3.564 3.234 3.214

Antônio Carlos 5.613 6.434 7.458

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Municípios 1991 2000 2010

Biguaçu 34.063 48.077 58.206

Florianópolis 255.390 342.315 421.240

Gov. Celso Ramos 9.629 11.598 12.999

Palhoça 68.430 102.742 137.334

Rancho Queimado 2.359 2.637 2.748

Santo A. da Imperatriz 13.392 15.708 19.823

São Bonifácio 3.373 3.218 3.008

São José 139.493 173.559 209.804

S Pedro de Alcântara ----- 3.584 4.704

SDR Total 546.185 742.272 891.336

Fonte: Censo Demográfico do IBGE de 1991, 2000 e 2010

Miranda (2010) assinala que a velocidade de crescimento demográfico tornou-se

mais lenta na Região Metropolitana de Florianópolis a partir do ano 2000, como se

observa na Figura 7. Contudo, para o ano de 2030, tendo por base uma taxa de

crescimento de 1,08% a.a., estima-se uma população de 1,3 milhões de habitantes

para esta região (CAMPANÁRIO, 2008).

Figura 7: População e taxa de crescimento populacional da Região Metropolitana de Florianópolis 1985-2030.

Fonte: Campanário, 2008 apud Miranda, 2010, p. 34.

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O grau de urbanização nesta SDR é da ordem de 93,1%, bem acima da média

estadual que é de 77,5% e do país, de 83,0%. (Figura 8).

Figura 8: Grau de urbanização na SDR Grande Florianópolis em relação ao Estado e ao País Fonte: SEBRAE, 2010.

É importante salientar que na composição da população regional (2010) há a

predominância do sexo masculino com 51,45%, enquanto que 48,55% é feminino.

Já, quanto a estrutura etária, 28,14% estão na faixa etária de 0-19 anos; 59,12% de

20-59 anos e 12,54% acima de 60 anos (IBGE, 2010).

A taxa de natalidade regional é de 13,1 nascidos vivos por mil habitantes em 2009, a

taxa de mortalidade infantil de 9,93 óbitos para cada mil nascidos vivos e a

expectativa de vida de 74,1 anos (DATASUS, 2011).

Segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) calculado pelo PNUD/ONU

(2000), os Municípios de Florianópolis e de São José, com 0,875 e 0,849,

respectivamente apresentam os melhores indicadores de desenvolvimento,

enquanto que os Municípios de Angelina, Anitápolis e Rancho Queimado, com 0,766

e 0,773, respectivamente, apresentam os piores desempenhos.

Já, o Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM) criado pela Federação das

Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) para acompanhar o grau de desenvolvimento

dos municípios brasileiros, considera os indicadores de educação, saúde, emprego e

renda. Acima de 0,8 é considerado IFDM alto; de 0,6-0,8 é moderado e abaixo de

0,6 é baixo.

Segundo dados do IFDM em 2009 o Município de Florianópolis apresenta o melhor

indicador, com 0,865, seguido pelo Município de São José com 0,825, já o Município

de Governador Celso Ramos apresenta o pior indicador com 0,665 (Tabela 2).

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Tabela 2: Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios da SDR Grande Florianópolis -2009

Municípios IDHM 2000 IFDM 2009

Aguas Mornas 0,783 0,726

Angelina 0,766 0,666

Anitápolis 0,773 0,719

Antônio Carlos 0,827 0,753

Biguaçu 0,818 0,761

Florianópolis 0,875 0,868

Governador Celso Ramos 0,790 0,665

Palhoça 0,816 0,773

Rancho Queimado 0,773 0,697

Santo Amaro da Imperatriz 0,843 0,750

São Bonifácio 0,785 0,727

São José 0,849 0,825

São Pedro de Alcântara 0,795 0,713

Fonte: IDH-P: Atlas do Desenvolvimento Humano (PNUD, IPEA, Fund. João Pinheiro) e IDH-F: Federação das indústrias do Rio de Janeiro (FERJAN) disponível no site: www.spg.sc.gov.br A Federação Catarinense de Municípios (FECAM) criou em 2012 um Índice de

Desenvolvimento Municipal Sustentável (IDMS) como uma ferramenta para a

aplicação do conceito de desenvolvimento sustentável, a partir dos indicadores de

economia e renda, sociocultural, ambiental e político-institucional. Pode-se a partir

da Figura 9 perceber que os Municípios de Angelina, Governador Celso Ramos,

Rancho Queimado, e São Bonifácio apresentam índices baixos (0,000-0,500)

enquanto os demais municípios da SDR de Florianópolis apresentam maiores

índices considerados médios (0,626-0,625).

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Figura 9: Indice de Desenvolvimento Municipal Sustentável (IDMS) da SDR Grande Florianópolis Fonte: FECAM, 2012

A maioria dos municípios apresentam índices medianos de desenvolvimento,

contudo, há no interior dos seus territórios bolsões de pobreza, carência de

infraestrutura e de unidades habitacionais.

Ao se considerar o número de domicílios particulares permanentes na região por

nível de pobreza, em que a renda média mensal per capita é igual ou inferior a R$

140,00, pode-se inferir que a média na região é de 5% de domicílios em situação de

pobreza. Os Municípios de Angelina, Anitápolis e São Bonifácio apresentarem

maiores percentuais de pobreza, ou seja, 12,30%, 10,23% e 7,39%,

respectivamente. Já, Santo Amaro da Imperatriz, São José, Antônio Carlos

apresentam os menores percentuais, 2,37%, 2,48% e 2,90%, respectivamente

(FECAM, 2012).

Segundo Miranda (2001) no período 1967 a 2001 foram produzidas 16.455 unidades

habitacionais nos Municípios de Florianópolis, Biguaçu, Palhoça e São José pela

Caixa Econômica Federal (CEF), pela Companhia de Habitação de Santa Catarina

(COHAB) e pelo Instituto Nacional de Cooperativas Habitacionais (INOCOP)

conforme a Tabela 3.

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Tabela 3: Unidades habitacionais produzidas na região conurbada de Florianópolis – 1967 a 2001

Município Unidades

Produzidas CEF COHAB INOCOP

Prefeituras

União

% por

Município

Florianópolis 7.879 1.124 2.207 3413 1.135 48

Biguaçu 743 516 192 35 5

Palhoça 1.966 500 1.386 80 - 12

São José 5.867 1.244 4.347 276 - 36

Total 16.455 3.384 8.132 3.769 1.170 100

Fonte: Miranda, 2001. Com base em dados da CEF, COHAB, IPUF e PMF.

De acordo com os dados da Tabela 4 foram produzidas 21% das unidades

habitacionais pela CEF; 49% pela COHAB/SC; 23%% pelo INOCOP e 7% pela

União e Prefeituras citadas. Do montante produzido, 48% das obras localizaram-se

em Florianópolis, 36% em São José e 16% em Palhoça e Biguaçu. Neste período a

CEF produziu 1.244 unidades habitacionais, a COHAB/SC 4.347 e o INOCOP, 276

unidades habitacionais em São José. Cabe ressaltar que a COHAB/SC atuava na

faixa de renda de até cinco salários mínimos e o INOCOP na faixa de cinco a dez

salários de renda familiar. As unidades produzidas pelas Prefeituras são mais

recentes e concentradas nas famílias com faixa de renda de até três salários

mínimos. (Tabela 4).

Tabela 4: Unidades produzidas por município e faixa de renda familiar – 1967 - 2001

Município Unidades

Produzidas

Até cinco SM

Acima de cinco SM

Florianópolis 7879 3692 4187

Biguaçu 743 627 116

Palhoça 1966 1855 111

São José 5867 5151 716

Total 16455 11325 5130

Fonte: Miranda, 2001 apud PMF, IPUF, CEF, COHAB/SC

Na década de 70 surgiram diversos loteamentos no setor imobiliário nesta região.

Dentre os loteamentos criados neste período destacaram-se em Florianópolis:

Loteamento Santa Mônica; Loteamento Morro da cruz; Loteamento Modelar (Jardim

Altântico), Loteamento Itaguaçu, Loteamento Bom Abrigo, Loteamento Tercasa

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(Trindade). Em São José: Loteamento Roçado; Loteamento Parque Residencial

Kobrasol; Jardim dos Lordes (Ponta de Baixo); Jardim Progresso (Roçado);

Loteamento Flor de Nápolis; Picadas do Norte I e II; Jardim Los Angeles

(Forquilhinha); Loteamento Catarina I e II, Jardim Panorama I e II (Jardim Cidade de

Florianópolis); Jardim das Acácias (Barreiros); Bosque das Mansões. Em Biguaçu:

Loteamento Jardim Carandaí; Loteamento Sueli; Jardim Panorama e em Palhoça;

loteamentos na Praia do Sonho, Pinheira, Guarda do Embaú e Praia de Fora

(CAMPOS, 2009).

Já, na década de 80, novos loteamentos surgiram nesta região, destacando-se em

Florianópolis: Loteamento Anchieta, Parque São Jorge, Jurerê Internacional

(primeira etapa), Balneário dos Açores, Praia Brava entre outros. Em São José

foram criados o Loteamento Kobrasol II e Floresta, no Bairro Roçado; Costa Azul em

Barreiros; Jardim Zanelatto e Jardim Suvec (Serraria). Em Biguaçu e Palhoça foram

criados loteamentos em maior número que na década anterior.

Concomitantemente ao processo de produção de empreendimentos para a classe

média, a população de baixa renda que se estabelecia na Capital do Estado,

resultante do processo de migração rural-urbana, começou a localizar suas

moradias, em três grandes ocupações nas áreas continentais: Morro da Caixa

(próximo às cabeceiras da ponte de acesso à Ilha), Monte Cristo (divisa com o

Município de São José) e no percurso da atual BR-282 (via de acesso a

Florianópolis). Assim,

Ao longo dos acessos viários então existentes e que faziam conexão entre o Município de São José e de Florianópolis, em especial nos atuais Bairros de Barreiros, Roçado e Campinas, foram ocorrendo ocupações de terras pela população migrante (INFOsolo, 2005, p.19).

Neste período, houve a expansão de ocupações irregulares e o surgimento de novas

áreas de assentamentos precários8 nos limites entre São José e Palhoça e entre

Biguaçu e São José.

8 Este trabalho utiliza o termo assentamento precário para indicar o grau de deficiência das moradias, de serviços, de infraestrutura e da ilegalidade do assentamento (INFOsolo,2005). Deve-se, contudo, ressaltar, que há também o uso disseminado pelo poder público e pela população em geral, dos termos comunidades ou comunidades carentes.

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Os assentamentos precários são caracterizados como aglomerações distintas, tanto

física quanto socialmente, no território municipal e em relação ao seu entorno e

apresentam um percentual elevado de população de baixa renda.

Esse processo de expansão foi incentivado pela conclusão da BR-101(1970), pela

inauguração da nova ponte ilha-continente de Florianópolis (1975) e pela abertura

de novas vias e pavimentação dos acessos viários existentes, principalmente em

São José, além dos incentivos fiscais à inserção de novos empreendimentos que

favoreceram a instalação de novas indústrias, principalmente em São José. Todos

estes fatores “[...] contribuíram também para o processo de densificação, de

verticalização das construções e de intenso crescimento da informalidade na área

continental em todo período e nas décadas subsequentes” (INFOsolo, 2005, p.20). Foram sendo ocupados progressivamente, quase sempre através de transações informais, irregulares e ou clandestinas, os territórios que interligavam o centro histórico de Florianópolis com o de São José, deste último com o de Palhoça e, na década seguinte, o de São José com o centro de Biguaçu. Esse processo contribuiu para que, durante a década de 80 ocorresse a consolidação do processo de conurbação entre esses quatro municípios. [...] configurou-se uma extensiva ocupação informal do solo na área conurbada de Florianópolis, onde mais de 25% da população apresentava rendimento familiar de até 2 salários mínimos” (IBGE, 1980 apud INFOsolo, 2005, p. 21).

Segundo Peluso (1991, p.320) “[...] as cidades de São José, Palhoça e Biguaçu

apresentaram no período 60/70, um incremento médio geométrico de 17,17%,

11,59% e 10,26% respectivamente”, formando com Florianópolis uma área

conurbada, com significativas relações funcionais.

As atividades comerciais e industriais assumiram, a partir da década de 70,

importância no Município de São José, mas a função que ainda predominou nesse e

nos Municípios de Biguaçu e Palhoça, foi a residencial – pois eram consideradas

cidades dormitório de Florianópolis.9

9 Fenômeno materializado via de regra porque os custos de morar próximo ao local de trabalho são incompatíveis com a renda recebida. Assim, residem em um município e trabalham em outro (BINOTTO, 1994).

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Empreendimentos privados também foram sendo implantados neste período em

áreas dos municípios vizinhos à Capital do Estado para comportar conjuntos

residenciais que iriam atender profissionais que exerciam atividades em

Florianópolis com estrato menor de renda.

O Estado, através do Programa Comunidade Urbana de Recuperação Acelerada

(CURA) promoveu a urbanização em áreas consideradas prioritárias, com recursos

do Banco Nacional de Habitação (BNH)10 em infraestruturas e equipamentos

sociais e comunitários, bem como o estabelecimento de normas reguladoras para

uso do solo, que assegurassem a oferta habitacional e melhoria das condições de

vida da população beneficiada.

As áreas beneficiadas pelo Projeto CURA Continente I foram: Morro do Geraldo,

Capoeiras, Vila São João, Balneário, Praia do Matadouro e Conjunto Habitacional

Sapé no Município de Florianópolis. Em 1976, foram construídas 176 novas

unidades que corresponderam a 31,84% das unidades habitacionais construídas

em Florianópolis naquele ano. Já, em 1978, o Projeto Cura Ilha I promoveu ações

de renovação urbana nos bairros Trindade, Córrego Grande, Saco Grande, Santa

Mônica, Pantanal e Itacorubi, com a construção de conjuntos habitacionais com

mais 1.355 unidades11.

Na área continental foram construídos conjuntos habitacionais através da COHAB,

do INOCOP e do Programa de Financiamento de Lotes Urbanizados (PROFILURB)

para atender a população de baixa renda considerada de interesse social,

totalizando 9.522 unidades, para uma demanda habitacional prevista para

1980/1985 da ordem de 24,5 mil unidades, conforme Figura 10 (CURA, 1981 apud

CAMPOS, 2009).

10 Criado em 1964, juntamente com o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), o BNH tinha como um dos seus objetivos a erradicação do déficit habitacional existente no país, especialmente atender à população com menor poder aquisitivo. Isto permitiu a atuação das companhias de habitação vinculadas ao poder público estadual ou municipal e as cooperativas habitacionais atuarem na produção de unidades habitacionais. Em Santa Catarina, a COHAB/SC foi criada pela Lei Estadual n°.3.698/1965, executou diversos programas ao lado do BESC Crédito Imobiliário (BESCRI) e da CEF, na concessão de empréstimos às Prefeituras Municipais, quanto aos interessados individuais. Já, INOCOP surgiu neste período para assessorar às cooperativas habitacionais no financiamento da casa própria com um custo administrativo menor. 11 Com a Lei n°. 1.545, de 30 de novembro de 1977, a Prefeitura Municipal de Florianópolis transferiu à COHAB as áreas destinadas a construção de conjuntos habitacionais e equipamentos complementares.

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Durante os anos 70 e 80 várias obras habitacionais foram construídas na região

conurbada de Florianópolis pela ação da COHAB e INOCOP, destacando-se: a) em

Florianópolis: Conjunto Habitacional Guarani (Córrego Grande); Conjunto

Habitacional Itaguaçu (Jardim Atlântico); Almirante Alvim (centro); Condomínio

Itambé (Trindade); Conjunto Baía Sul (Abraão); Itamaracá e o Conjunto Argus

(Coqueiros); b) em São José, os Conjuntos Habitacionais: Bela Vista I, Bela Vista II

e Bela Vista III, todos em Barreiros, ao longo da BR-10112.

É importante ressaltar que, no período de 1968 a 2002, das 16.455 unidades

habitacionais produzidas 24,07% foram construídas na década de 70; 37,60% na

década de 80; 38,55% entre 1990 e 2002 (Figura 11).

Figura 10: Conjuntos habitacionais produzidos na região conurbada de Florianópolis – 1968 a 2002. Fonte: Miranda, 2001, p.57

A atuação do BESC SA Crédito Imobiliário (BESCRI), em meados da década de 70

e na década seguinte, contribuiu para que empresas construtoras de menor porte

pudessem investir na construção de empreendimentos habitacionais na região

conurbada de Florianópolis, contribuindo para a expansão das áreas periféricas

desses municípios (CAMPOS, 2009).

Em 1970, o BESCRI concedeu para o Município de Florianópolis 1.399 empréstimos

e para São José, 370. Já, na década seguinte, observa-se o redirecionamento dos

12 No período de 1978 - 1983 esta produção foi conduzida pela COHAB em maior número e a partir de 2001 pela CEF, na produção de conjuntos habitacionais.

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empréstimos para o Município de São José que recebeu 1.626 financiamentos, ou

seja, quintuplicou as unidades financiadas em relação a década anterior. Na década

de 90, houve uma redução nos números das unidades financiadas pelo referido

Banco, tendo Florianópolis, 646 unidades e São José, apenas 160, talvez pela

retomada dos financiamentos pela CEF, a partir de 1995.

Figura 11: Financiamentos concedidos pela BESCRI S.A

Fonte: BESCRI, 2008 apud CAMPOS, 2009, p. 125.

Segundo Campos (2009) essa retomada contribuiu significativamente para o

desenvolvimento da construção civil na região conurbada de Florianópolis (Figura

12).

Figura 12: Valor de financiamento concedido pela CEF por municípios da região conurbada de Florianópolis

Fonte: Caixa Econômica Federal – Superintendência de Florianópolis, outubro de 2006 apud Campos, 2009, p. 140.

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De 1996 a outubro de 2006 a CEF concedeu financiamento no valor de R$

637.003.927,00 para inúmeros empreendimentos da construção civil, sendo que

59,56% foi para o Município de Florianópolis, 29,98% para São José, 7,76% para

Palhoça e 2,68% para Biguaçu.

No período de 1980-1999 a COHAB construiu 5.756 unidades residenciais, sendo

que 37,41% no Município de Florianópolis, 40,44% em São José, 17,09% em

Palhoça e 4,96% em Biguaçu (Figura 6).

Tabela 5: Empreendimentos habitacionais da COHAB/SC - 1980-1999 Município Conjunto

Habitacional

Unidades Conclusão Localidades

Florianópolis Monte Verde 400 1978 Monte Verde

Biguaçu Pedregal/Serraria 52 1980 Serraria

São José Gerôncio Thives 288 1981 Forquilhinha

São José Picadas do Norte 250 1982 Picadas do Norte

São José Arthur Mariano 250 1982 Picadas do Norte

São José Diná Destri 320 1982 Campinas

São José José Ferreira 288 1982 Praia Comprida

Palhoça Thomas D. Silveira 250 1982 Centro

Palhoça Jacob Knabben 370 1982 Centro

Florianópolis PROMORAR 220 1984 Promorar

Florianópolis Monte Cristo 186 Maio/1985 Monte Cristo

Florianópolis Parque da Figueira 424 1986 Saco Grande

São José Bela Vista IV 208 1988 Barreiros

São José Vila Operária 100 1988 Barreiros

São José Vila Formosa 64 1988 Vila Formosa

Florianópolis Panorama 800 1989 Capoeiras

Palhoça C,H Caminho Novo 288 1993 Caminho Novo

São José Morro do Viveiro 262 1993 Morro do

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Município Conjunto

Habitacional

Unidades Conclusão Localidades

Viveiro

Biguaçu C.H. Biguaçu 192 1995 Biguaçu

Palhoça Brejaru II 108 1986 Brejaru

São José Parque Esperança 59 1998 Nova Esperança

São José Pedregal I 134 1998 Pedregal

São José PROCASA 50 1999 Procasa

Florianópolis Via Expressa 177 2000 Via Expressa

Florianópolis Morro da Caixa 16 - Coqueiros

TOTAL 5.756

Fonte: COHAB/SC, 2000

Em 2005, a INFOsolo realizou estudos na região conurbada de Florianópolis, onde

detectou a presença de 171 assentamentos precários. Destes, 7,0% foram

assentamentos construídos anterior a década de 50, 8,2% entre 1950 e 1960, 29,8%

entre 1970 e 1980, 18,7% na década de 90 e 1,8% após 2000 e 33,9% sem data

definida (Tabela 6). Tabela 6: Favelas e assentamentos consolidados, por município e condição de ocupação - 2005

Período Florianópolis São

José Palhoça Biguaçu Total %

Ilha Continente Total

Anterior a 1950 10 2 12 0 0 0 12 7,00% Décadas 50 e 60 8 5 13 1 0 0 14 8,20% Décadas 70 e 80 14 10 24 1 24 2 51 29,80% Décadas 90 7 5 12 4 2 14 32 18,70% Após ano 2000 0 0 0 3 0 0 3 1,80% Sem informação 0 0 0 58 1 0 58 33,90%

Total existente 39 22 61 67 27 16 171 100,00% Fonte: Dados brutos da PMF, PMB, PMP e PMSJ, Nessop-UFSC e Nipe –UFSC eelaborado po INFOsolo, 2005. É importante registrar que dos assentamentos precários identificados neste período:

39,18% estavam situados no Município de São José, 31,67% em Florianópolis,

15,78% em Palhoça e 9,35% em Biguaçu (Figura 13).

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Figura 13: Localização dos assentamentos precários na região conurbada de Florianópolis Fonte INFOsolo, 2005.

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A partir dos anos 50, a Capital do Estado (ilha+continente) apresentou a formação

de áreas com assentamentos precários, enquanto que os demais municípios tiveram

este processo iniciado mais tarde, a partir da década de 70 (Palhoça e Biguaçu) e

São José, com maior intensidade após a década de 90.

No período de 1960 a 1980, a participação dos migrantes na população total dos

municípios da área conurbada era significativa. Assim, São José apresentava

15,39% de população migrante em 1960, passou na década seguinte para 32,62% e

em 1980, para 55,74%. Palhoça apresentava 3,77% de população migrante em

1960, 12,8%, em 1970 e 41,60%,em 1980. Já, Florianópolis apresentava em 1960,

17,61% de população não natural e em 1970, 22,33% e 35,74% em 1980

(MARCON, 2000).

Segundo estudos realizados por Casagrande (2006)13 os migrantes estabeleceram-

se em maior intensidade entre os anos de 1950-2003 nos municípios da área

conurbada de Florianópolis. Observa-se que o fluxo migratório urbano-rural na

região da Grande Florianópolis tem seu início nos anos 50 e toma uma dinâmica

mais intensa a partir dos anos 70, com seu ápice entre os anos 1986-1991,

decrescendo a partir de 1992 (Figura 14).

Figura 14: Fluxo da migração urbano-rural na região da Grande Florianópolis – 1950-2003 Fonte: Casagrande, 2006.

13 CASAGRANDE, Walter A. Causas da migração rural urbana na região da Grande Florianópolis. EPAGRI/CEPA, 2006

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O referido documento acentua que 58,6% dos migrantes estabelecidos no

Município de Biguaçu vieram do interior do próprio município; já os Municípios de

Florianópolis, Palhoça e São José receberam um contingente migratório de 10,9%,

29,0% e 26,4%, respectivamente (Figura 15).

Figura 15: Locais de origem dos migrantes por região de acordo com o município pesquisado.

Fonte: Casagrande, 2006, p. 26

É interessante observar que em 2006 o Ministério das Cidades constatou a

existência de 3.277 domicílios em assentamentos precários em Florianópolis, São

José e Palhoça, envolvendo um montante de 12.170 pessoas. Dos assentamentos

identificados, 26,39% estavam localizados no Município de São José, com uma

população que correspondia a 25,15% da população total residente nestes

assentamentos (Tabela 7).

Tabela 7: Domicílios e população por assentamentos precários - 2006 Municípios Domicílios Pessoas

Florianópolis 2.186 8.224

Palhoça 226 885

São José 865 3061

Total 3.277 12.170

Fonte: Ministério das Cidades/SNH/CEM/CEBRAP, 2006, a partir dos dados do Censo Demográfico do IBGE, 2000.

61

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Segundo estudos realizados por Miranda (2010) a região conurbada apresentava 97

% de sua população vivendo na área urbana e um elevado grau de domicílios

localizados em assentamentos precários, dos quais 2.507 domicílios em Biguaçu;

13.231 em Florianópolis; 5.505 em Palhoça e 6.688 em São José.

Nestes assentamentos, a pesquisa da INFOsolo (2005) constatou uma variedade de

problemas que requerem ações jurídicas, tais como: um número significativo de

casas sem nenhum contrato e em situação irregular; em outros casos, casas

adquiridas com contrato de compra e venda, mas sem o terreno estar legalizado e

há ainda situações de casas já escrituradas, mas com insuficiência de serviços e de

infraestrutura; além do que há um descompasso no ritmo do processo de

regularização, mantendo em sua maior extensão a situação irregular dos

assentamentos (INFOsolo, 2005).

Em 2010, o IBGE identificou a existência de 17 assentamentos precários nos

Municípios de Florianópolis, Palhoça e São José com uma população de 24.414

habitantes. Destes assentamentos, 13 estão localizados em Florianópolis (Arranha

Céu, Caieira da Vila Operária,Mac Laren, Monte Cristo, Morro da Penitenciária,

Morro do Horácio, Morro do 25, Morro da Mariquinha, Nova Jerusalém, Santa Clara-

Monsenhor Topp, Tapera, Vila Aparecida, Vila do Arvoredo) com 17.573 habitantes;

01 assentamento em Palhoça (Frei Damião) com 5.141 habitantes; 03

assentamentos em São José (Jardim Solemar, Jardim Zanelato e Pedregal) com

uma população de 1.700 habitantes

A localização do Município de São José no coração da Região Metropolitana de

Florianópolis e sua inserção em uma área conturbada, em que os limites político-

administrativos não são mais visíveis, requer também um olhar sobre a questão do

déficit habitacional num contexto regionalizado.

Assim, para poder entender a complexidade do déficit habitacional na Grande

Florianópolis é importante resgatar a pesquisa realizada pela Empresa Perfil em

1994 que apontava o seu déficit habitacional em 20.226 unidades. O percentual

deste déficit habitacional em relação ao número de moradias existentes naquele ano

era de 11,24% (PERFIL, 1994 apud MIRANDA, 2001). O referido autor acrescenta

que, mantendo o mesmo percentual, considerando o crescimento populacional da

região e o aumento do número de moradias, em 2000 ter-se-ia um incremento

natural de mais 6.974 unidades, ou seja, um total de 27.200 unidades (Tabela 8).

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Tabela 8: Estimativa do Déficit Habitacional da Grande Florianópolis - 2000 Municípios Número de Unidades % do Déficit

Florianópolis 12.436 46

São José 6.634 24

Palhoça 3.408 13

Biguaçu 1.463 5

Total 23.941 88

Demais Municípios Região 3.259 12

SOMA TOTAL 27.200 100

Fonte: Miranda, 2001, p.43 Quanto aos dados referentes ao déficit habitacional básico em 2000 na SDR Grande

Florianópolis era de 13.142 unidades, sendo que 6,68% estava concentrado em

Biguaçu, 5,44% em Florianópolis, 8,02% em Palhoça e 6,97% em São José.

Considerando-se a proporção do déficit em relação ao total de domicílios, o

Município de Palhoça apresentava maior carência seguido por São José.14

O Ministério das Cidades (2012) estimou a demanda habitacional para os

Municípios da SDR Grande Florianópolis até 202315, constatando que alguns

municípios terão redução e os outros terão acréscimos no número de domicílios

(Tabela 9 e Figura 16). Estes dados referem-se a demanda demográfica que é

compreendida como a projeção das unidades residenciais necessárias para atender

todas as famílias que irão efetivamente formar um novo domicílio, segundo Oliveira

apud Cardoso e Araújo (2008).

Esta demanda é calculada a partir da taxa de crescimento da população e da média

de moradores por domicílio e não considera o déficit acumulado e a inadequação

habitacional existente, ou seja, apresenta somente a estimativa da necessidade de

incremento do estoque de moradias no futuro (CARDOSO e ARAÚJO, 2008, p.87).

Tabela 9: Domicílios estimados e projetados – 2010- 2015-2020-2023

14 Refere-se aos componentes de coabitação familiar, domicílios improvisados e domicílios rústicos, em conformidade com o conceito trabalhado pela Fundação João Pinheiro. 15Estudo elaborado em 2012 pelo Ministério das Cidades através da CEDEPLAR/UFMG/CEPECAM/UCAM que calculou a Demanda Habitacional para os Municípios Brasileiros até o ano de 2023.

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Municípios 2010 2015 2020 2023

Águas Mornas 1.224 938 824 769

Angelina 1.341 1.040 757 613

Anitápolis 1.000 830 658 560

Antônio Carlos 2.637 2.833 3.049 3.196

Biguaçu 20.638 24.665 29.187 32.201

Florianópolis 153.183 177.736 203.802 220.422

Gov. Celso Ramos 4.453 4.908 5.390 5.690

Palhoça 47.904 60.541 75.286 85.537

Rancho Queimado 1.218 1.717 2.133 2.412

Santo A. Imperatriz 6.795 8.251 9.910 11.036

São Bonifácio 1.043 839 633 523

São José 76.199 90.141 105.854 115.873

São Pedro de Alcântara

2.024 1.982 1946 1.932

Total 319.659 376.941 439.429 480.764

Fonte: BRASIL. MCidades, 2012

Figura 16: Domicílios estimados e projetados em 2010, 2015, 202 e 2023 para o município de São José

Fonte: <http://www.cohab.sc.gov>. Acesso em: 10 jun. 2012.

Com base nesta estimativa, no ano de 2023 a SDR Grande Florianópolis

apresentará um incremento de 161.105 novos domicílios em relação ao total de

2010, dos quais, 39.604 serão novos domicílios no Município de São José, para

atender ao crescimento demográfico.

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

2010 2015 2020 2023ano

mer

o d

e d

om

icíli

o

64

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Com base nos Indicadores Sociais Municipais do IBGE de 2010, a Região

Metropolitana de Florianópolis apresentava 336.210 domicílios permanentes, que

correspondia a 16,87% do total do Estado e a 0,59% do Brasil, conforme Tabela 10.

Destes, 74,36% eram domicílios próprios, 21,44% alugados e 3,99% cedidos

(Tabela 11).

Tabela 10: Domicílios particulares permanentes e moradores em domicílios particulares permanentes, por espécie de unidade doméstica - 2010

Brasil, Unidade da Federação, Município e Região Metropolitana

Espécie de unidade doméstica

Total Unipessoal Nuclear Estendida Composta

Brasil 57.324.167 6.980.378 37.997.753 10.937.590 1.408.446

Santa Catarina 1.993.097 226.334 1.415.756 306.553 44.454

R.M. de Florianópolis - SC 336.210 48.399 229.670 47.776 10.365

Fonte: Indicadores Sociais Municipais a partir do Censo Demográfico do IBGE, 2010 Tabela 11: Tabela Domicílios permanentes por condição de ocupação - 2010

Brasil, Unidade da Federação, Município e Região Metropolitana

Condição de ocupação do domicílio

Total Próprio Alugado Cedido Outra

condição

Brasil 57.324.167 42.009.703 10.503.535 4.449.234 361.695

Santa Catarina 1.993.097 1.502.195 371.452 114.492 4.958

R.M. de Florianópolis - SC 336.210 250.058 72.087 13.375 690

Fonte: Indicadores Sociais Municipais a partir do Censo Demográfico do IBGE, 2010 A Fundação João Pinheiro (2008) estimou em 140.770 unidades em valores

absolutos o déficit habitacional para o Estado de Santa Catarina16, dos quais

123.747 na área urbana e 17.023 na área rural. Deste montante, 76,6% do déficit

urbano pertence a famílias cuja renda mensal era de até 03 salários mínimos,

16,5%, mais de 3 a 5; 6,4% mais de 05 a 10, 0,5% mais de 10. Deste total, 62,9%

eram constituídos por famílias conviventes.

Com relação às habitações consideradas precárias em território catarinense a FJP

(2008) calculou que 20.950 estavam em áreas urbanas e 8.510 em áreas rurais e

que havia coabitação familiar em 53.035 domicílios, dos quais 44.522 estavam em

área urbana e 8.513 na área rural. Já, o ônus excessivo com pagamento de aluguel 16 O déficit habitacional em Santa Catarina era da ordem de 98.569 em 2000; 139.250 em 2005; 174.103 em 2006 e em 139.889 em 2007. (FJP, 2008).

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envolveu 53.037 domicílios e com adensamento excessivo, um total de 5.238

domicílios todos em área urbana.

De acordo com os estudos desta Fundação, com base no PNAD (2008), dos

domicílios urbanos duráveis (não considerados os domicílios rústicos e

improvisados) 40.594 apresentavam inadequação fundiária; 11.786 domicílios sem

banheiro; 306.435 com carência em infraestrutura; 18.332 apresentavam

adensamento excessivo em domicílios próprios e 40.597com cobertura inadequada.

Em 2010, o IBGE divulgou um quantitativo de 73.592 pessoas ocupadas na Região

Metropolitana de Florianópolis, 66.586 trabalhavam no município onde residiam e

47.986 fora deste município, ou seja, 90,34% tinham seu exercício profissional no

município onde residiam e 9,66% em outro município. Esta mesma pesquisa

constatou que 91,6% das pessoas gastavam habitualmente em seu deslocamento

para o trabalho de cinco (05) a trinta (30) minutos e 8,4% de trinta (30) minutos a

duas (02) horas em seu deslocamento diário ao local de trabalho.

No que se refere ao desenvolvimento econômico desta SDR, a mesma apresenta

diferenciações entre seus municípios. Alguns são fortemente urbanizados, com uma

economia calcada na indústria tecnológica, na administração pública, no turismo, no

comércio, prestação de serviços e construção civil e outros mantem características

rurais, predominando as atividades do setor primário.

O Produto Interno Bruto (PIB) da região, segundos dados da SEPLAN/SC em 2009,

era composto por: 19,92% do setor agropecuário; 17,61% da indústria e 62,47 % de

serviços. Destacam-se os Municípios de Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu

com um valor adicionado elevado no setor serviços, com, 89,13%, 80,77%; 80,20%

e 77,62%, respectivamente. Já, o Município de Antônio Carlos apresenta o maior

valor adicionado no setor indústria, 54,46% e os Municípios de Anitápolis, Angelina,

São Bonifácio e Rancho Queimado os valores mais elevados do valor adicionado no

setor agropecuário.

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Segundo estudos da Coordenadoria Regional Grande Florianópolis do SEBRAE/SC

em 2008 havia 55.836 empresas formais nesta região, as quais geraram 363.126

empregos com carteira assinada, dos quais 56,9% das empresas estavam

localizadas em Florianópolis, 21,3% em São José, 9,3% em Palhoça e 2,3% em

Biguaçu.

Do total de empresas localizadas na região, 51.853 eram microempresas; 3.386

pequenas empresas, 327 médias e 270 grandes empresas. As microempresas

responderam por 17,87% dos empregos formais, as pequenas por 19,31%, as

médias por 7,94% e as grandes empresas por 54,86% dos empregos em 2008

(Figura 17).

Figura 17: Número de empresas e empregos formais na Coordenadoria Regional da Grande Florianópolis, 2008

Fonte: Relação Anual de Informações Sociais do MTE apud SEBRAE/SC, 2010, p.41

Com relação a renda média das famílias residentes nos assentamentos precários da

região conurbada de Florianópolis, Casagrande constatou em 2006 que a renda

variava de R$ 542,01 a R$ 682,66. Isto significa dizer que, das 7.882 famílias de

migrantes pesquisadas em Palhoça, a renda média era de R$ 542,01; das 8.253

famílias pesquisadas em São José, de R$ 682,66; das 11.182 famílias pesquisadas

em Florianópolis, de R$ 617,07; das 6.258 famílias em Biguaçu, de R$ 635,50.

(CASAGRANDE, 2006, p. 32). Do total de 33.585 famílias pesquisadas, 48,04%

tinham rendimento de R$ 542,01; 18,66% de 635,50% e 33,29% de 617,07.

Na reunião regional que discutiu o Diagnóstico do Plano Catarinense de Habitação

de Interesse Social (FCHIS) referente a SDR Grande Florianópolis, realizada em 25

de agosto de 2010, os participantes indicaram a falta de regularização fundiária,

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assentamentos em áreas de risco e de preservação permanente e a falta de

infraestrutura como sendo os maiores problemas existentes, conforme o Quadro 4.

Município Carências das

moradias

Obstáculos para a política habitacional

Projeto habitacional

(referência +/-)

Disponibilidade de terra

Anitápolis

Regularização fundiária

Carência de infraestrutura na área rural

Ausência de áreas

apropriadas para habitação Poder público não conta com equipe técnica

Construção de casas por mutirão via cooperativa (+)

Falta acompanhamento do projeto inicial (-)

Dificuldade de aquisição pelo

elevado valor das terras

Dificuldade de legalização dos

terrenos públicos

Águas Mornas

Novas unidades, Programas na

área rural e carência de

infraestrutura

Falta programa de acordo com

a realidade municipal

Crédito Solidário (+)

Antônio Carlos

Regularização fundiária

Construções em áreas de APP

IDH alto Alto Valor da

terra

Construção de 40 unidades do PSH e 09 unidades do RESSOAR (+A)

Terras com valor muito elevado

Biguaçu

Regularização fundiária

Especulação imobiliária

Empreendimentos do PAR (+)

Tem disponibilidade

Ocupações em áreas de risco e APP e carência de infraestrutura

Reformulação do Plano Diretor

HBB Projeto Beira-Rio

Florianópolis

Carência de Infraestrutura Regularização

fundiária Construção em áreas de risco

ambientalmente frágeis

Equipe técnica/ fiscalização adequada

Áreas livres adequadas

para construção Legislação adequada

Chico Mendes (+) PAC Maciço do

Morro da Cruz (-)

Especulação imobiliária

Falta de áreas livres urbanizadas

Rancho Queimado

Regularização fundiária

Falta interesse participativo da

população Sensibilização e conscientização da necessidade do Plano Diretor

COHAB – casas de madeira (+) Caixa (+)/

FECOOHASC (+) A baixa qualidade

dos projetos residenciais (-)

Não tem problema com a terra

São Bonifácio

Carência de infraestrutura

Falta de recursos Não há

Na área urbana o valor da terra é

elevado

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Município Carências das

moradias

Obstáculos para a política habitacional

Projeto habitacional

(referência +/-)

Disponibilidade de terra

São José

População muito pobre

Assentamentos precários (2000

famílias) Regularização

fundiária

Falta de equipe técnica Falta de terra

disponível

Morar Bem (-) remoção de área

de risco e relocação de comunidades

inimigas em um mesmo

empreendimento. PAR – 8 projetos para famílias de 3

a 6 salários mínimos (+)

O valor da terra é elevado e tem dificuldade de

construir habitações

verticalizadas para a população

de baixa renda

Santo Amaro da I.

Regularização fundiária

Ocupações em áreas de risco e

de APP Ausência de terrenos da Prefeitura

Carência de recursos Falta de

programa de acordo com a

realidade municipal

Caixa – grupos coletivos realizado o cadastro, mas não teve início(-) COHAB – poucas unidades isoladas

(+)

O valor da terra está elevado

Quadro 4: Resultado da Reunião Regional de Diagnóstico do Plano Catarinense de Habitação de Interesse Social – SDR Grande Florianópolis – 2010

Fonte: <http://www.cohab.sc.gov>. Acesso em: 10 jun. 2012. Elaborado pela Empresa Demacamp.

A COHAB realizou investimentos na área habitacional no Estado de Santa Catarina,

no período de janeiro de 2003 a agosto de 2009, no montante de R$ 86.816.289,84

para a construção de 11.880 unidades habitacionais. Deste montante, havia sido

realizado, naquele período, cerca de R$ 60.757.052,67, ou seja, 69,97% do total

investido e concluídas 8.724 unidades residenciais, das quais 46,74% eram

unidades rurais e 53,25% unidades urbanas. Estavam em fase de conclusão neste

período 1.920 unidades e em fase de contratação 1.236 unidades.

Já, na SDR Grande Florianópolis, a COHAB investiu no período de janeiro de 2003 a

agosto de 2009, o montante de R$ 4.986.454,84, dos quais R$ 3.166.446,25 havia

sido realizado com a conclusão de 605 unidades habitacionais, das quais 122 eram

unidades rurais e 483, urbanas. No referido período estavam em conclusão 177

unidades e em contratação, 27 unidades habitacionais. Cerca de 80% das unidades

localizavam-se na área urbana, percentual acima do que se verifica no Estado, onde

62% das unidades habitacionais construídas localizavam-se em áreas urbanas. Já, o

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Governo Federal, em igual período, canalizou cerca de R$ 279.204.992,69 que

foram aplicados nesta região, conforme a Tabela 12.

Tabela 12: Investimentos contratados do Governo Federal em habitação, por tipo de tomador e Programa – SDR Grande Florianópolis - 2003 a 2010

Tipo de Tomador Programa Investimento (R$) %

Associações, Cooperativas Sindicatos e Entidades da

Sociedade Civil

Credito Solidário (FDS)

Operações Coletivas – Carta de Crédito (FGTS)

Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários (OGU)

2.575.729,07

1432.070,56

30.000,05

0,9

0,5

0,0

Sub Total 3.489.191,00 1,2

Governo do Estado

Habitação de Interesse Social (OGU) 590.534,00 0,2

Prefeituras Municipais

Apoio à Elaboração do PLHIS (OGU)

Habitação de Interesse Social – Assistência Técnica (OGU)

Habitação de Interesse Social (OGU)

Operações Coletivas – Carta de Crédito (FGTS)

Programa Morar Melhor (OGU)

Projetos Prioritários de Investimentos - Intervenções em Favelas (OGU)

Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários (OGU)

533.558,56

426.122,14

3.444.190,41

1.362.840,00

51.842,52

84.564.006,39

16.882.142,26

0,2

0,2

1,2

0,5

0,0

30,3

6,0

Sub Total 107.264.702,28 38,4

Setor Privado (Parceria com o Poder Público)

Programa de Arrendamento Residencial (PAR)

Programa Minha Casa, Minha Vida (PAR)

Programa Minha Casa, Minha Vida (FGTS)

25.779.117,98

14.400.000,00

127.203.000,00

9,2

5,2

45,6

Sub Total 167.382.117,98 59,9

TOTAL SDR 279.204.992,69 100,00

Fonte: SIAPF/CEF. Posição em 20/09/2010

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No período de 2003 a 2010 o Governo Federal investiu em Santa Catarina cerca de

R$ 1.129.061.041,65 no setor habitação, seja, através de repasse ao Governo do

Estado, Prefeituras, setor privado e associações, cooperativas, sindicatos e

entidades da sociedade civil. Deste montante, a SDR Grande Florianópolis recebeu,

neste período, 24,72% do aporte dos investimentos contratados pelo Governo

Federal em todo o Estado.

Os valores investidos pelo Governo Federal aos municípios da SDR Grande

Florianópolis (Tabela 13) demonstram que o Município de Palhoça acessou naquele

período, ao maior volume dos recursos federais, acessado pelo poder privado em

parceria com o poder público, através do Programa Minha Casa, Minha Vida,

enquanto que os Municípios de Águas Mornas, Angelina e Rancho Queimado,

através dos recursos contratados por entidades da sociedade civil superaram os

valores contratados pelas prefeituras. Do montante de R$ 279.679.384,01 foram

destinados 44,20% ao Município de Palhoça, 26,81% para Florianópolis, 18,30%

para Biguaçu e 9,04% para São José.

Tabela 13: Investimentos contratados do Governo Federal em Habitação, SDR Grande Florianópolis de 2003-2010.

Município Tipo de Tomador Investimento (%)

Águas Mornas

Assoc. Coop. Sind e Ent. Soc. Civil

Prefeitura

Sub total

880.759,22

29.570,00

910.329,22

Angelina

Assoc. Coop. Sind e Ent. Civil

Prefeitura

Sub total

671.068,15

502.452,52

1.173.520,67

Anitápolis Prefeitura

Sub total

409.960,00

409.960,00

Biguaçu

Governo do Estado

Prefeitura

Setor privado

Sub total

590.534,00

57.183,36

50.454.000,00

51.101.717,36

Florianópolis

Assoc. Coop. Sind e Ent. Soc. Civil

Governo do Estado

Prefeitura

30.000,05

312.258,80

74.519.245,90

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Município Tipo de Tomador Investimento (%)

Sub total 74.861.504,75

Gov. Celso Ramos Prefeitura

Sub total

369.807,04

369.807,04

Palhoça

Assoc. Coop. Sind e Ent. Soc. Civil

Prefeitura

Setor privado

Sub total

600.543,20

9.964.366,28

112.860.117,98

123.425.027,46

Rancho Queimado

Assoc. Coop. Sind e Ent. Civil

Prefeitura

Sub total

653.929,05

49.570,00

703.499,05

Santo A. da Imperatriz

Assoc. Coop. Sind e Ent. Soc. Civil

Prefeitura

Sub total

23,223,30

29.570,00

52.793,30

São Bonifácio

Assoc. Coop. Sind e Ent. Civil

Prefeitura

Sub total

87.068,03

561.790,00

648.858,00

São José

Assoc. Coop. Sind e Ent. Soc. Civil

Prefeitura

Setor Privado

Sub total

542.600,00

20.681.217,98

4.068.000,00

25.291.817,98

São Pedro de Alcântara Prefeitura

Sub total

29.570,00

29.570,00

Total 279.679.384,01

Fonte: SIAPF/CEF. Posição em 20/09/2012

Quanto a capacidade institucional e administrativa dos municípios relacionada a

área habitacional, relatada no Diagnóstico Regional da COHAB (2011) para a SDR

Grande Florianópolis a mesma é considerada ainda bastante frágil, exigindo do

poder público a implementação do marco regulatório relativo ao setor, com

adequação do setor habitacional com seus instrumentos e recursos humanos em

quantidade e qualidade para suprir as atribuições emanadas do PLHIS.

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A SDR Grande Florianópolis apresentou nos últimos anos um aumento no seu

adensamento demográfico, uma crescente urbanização que vem ocorrendo de

maneira desordenada, causando impactos sociais e ambientais e na rede de

infraestrutura existente e no aumento da frota de veículo (Figura 18).

Figura 18: Frota de veículos nos municípios da área conurbada de Florianópolis – 2005-2010 Fonte: DETRAN, 2012

Em termos de ligação viária, a região da SDR de Florianópolis é servida pelas

rodovias federais: BR-101 e BR-282, por rodovias estaduais: SC-400, SC-401, SC-

SC- 405, SC-410, SC-431 e SC-481 (Figura 20). O fluxo diário de veículos ocasiona

no dia a dia, congestionamentos frequentes no acesso à Capital do Estado – tanto

na entrada, quanto na saída e nas demais vias de circulação no interior do

município. Este problema também é evidenciado no município vizinho, São José.

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Figura 19: Sistema viário na SDR Grande Florianópolis Fonte: SDR Grande Florianópolis,2012.

A questão da segurança pública é um problema social que perpassa os municípios

desta SDR pelos números de casos verificados nos últimos anos. Assim, segundo a

Secretaria de Segurança Pública (2012), foram verificados 25.624 furtos, 3.122

roubos e 11 latrocínios, num total de 28.816 ocorrências em 2011.

Observando os dados da Tabela 14, constata-se que o Município de Florianópolis

apresentou maior indicador de furtos, seguido por São José, Palhoça e Biguaçu,

enquanto que em latrocínios, o Município de Palhoça apresenta maior quantitativo.

Tabela 14: Registro de ocorrências por furto, roubo e latrocínio - 2011 Municípios Furtos Roubos latrocínios

Águas Mornas 47 3 -

Angelina 16 - -

Anitápolis 24 - -

Antônio Carlos 105 8 -

Biguaçu 1.166 191 1

Florianópolis 15.129 1.555 4

Gov. Celso Ramos 320 13 -

Palhoça 2.712 334 5

Rancho Queimado 36 3 -

S. Amaro da Imperatriz 299 24 -

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Municípios Furtos Roubos latrocínios

São Bonifácio 11 3 -

São José 5.770 984 1

São Pedro de Alcântara

49 4 -

Grande Florianópolis 25.684 3.122 10

Fonte: SSP/SC, 2012

Com referência aos homicídios a região apresentou em 2010, 165 homicídios, que

corresponderam a 21,55% do total verificado no Estado de Santa Catarina naquele

ano. Os municípios que apresentaram maior percentual desta ocorrência foram:

Florianópolis, com 50,90%; Santo Amaro da Imperatriz com 30,90%; Biguaçu com

9,69%; Rancho Queimado, 7,27%; São José e Palhoça com 0,60% cada (SSP/SC,

2012).

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3 DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

O Município de São José está localizado na Região Metropolitana de Florianópolis,

em sua área núcleo e pela regionalização administrativa do Estado de Santa

Catarina na Secretaria de Desenvolvimento Regional Grande Florianópolis (SDR),

entre as coordenadas geográficas 27°36’52” de latitude sul e 48°38’19” de

longitude oeste. A área territorial é de 151,137 km², com uma população total de

209.804 habitantes (IBGE, 2010), dos quais 98,81% residem na área urbana e uma

densidade de 1.388,17./km² (IBGE, 2010).

A área urbana apresenta-se nitidamente polarizada ao longo do litoral das Baías

Norte e Sul, com uma extensão de 12 km no sentido N-S e 4,5 km no sentido W-E. A

área é cortada no sentido meridional pela BR-101, BR-282 e pela SC-281 (SC-407),

que acompanha o Rio Maruim (SÃO JOSÉ, 2004)

O município faz limite ao norte com o Município de Biguaçu; ao sul com Palhoça e

Santo Amaro da Imperatriz; a oeste com Antônio Carlos e São Pedro de Alcântara; e

ao leste com Florianópolis e Oceano Atlântico (Figura 20).

Figura 20: Localização geográfica de São José

Fonte: Plano Municipal de Saneamento de São José, 2010, p.12

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A área territorial está subdividida em três distritos: Distrito Sede criado em 1750,

Distrito de Barreiros, em 1959 e Distrito de Campinas em 1981.

O Distrito Sede é o núcleo da povoação inicial, englobando os Bairros de: Colônia

Santana, Sertão do Maruim, Distrito Industrial, Praia Comprida, Fazenda Santo

Antônio, Picadas do Sul, Flor de Nápolis, Forquilhinha, São Luiz, Centro, Potecas,

Bosque das Mansões, Forquilhas, Ponta de Baixo e Roçado e as áreas rurais norte

e sul do município (Figura 21).

A Lei Municipal n°.3.514, de 05 de junho de 2000, estabelece os limites

intermunicipais e define também os limites entre os três distritos: Distrito Sede;

Distrito de Campinas e Distrito de Barreiros.

Figura 21: Distrito Sede de São José Fonte: Prefeitura Municipal de São José, 2011

O Distrito de Barreiros foi criado em 1959 e instalado em 1960, mas sua ocupação

data do século XVIII. O crescimento populacional e a consequente urbanização, a

partir da década de 60 do século XX, decorreu da criação de inúmeros loteamentos

e condomínios que deram origem aos bairros: Serraria, Ipiranga, Barreiros, Bela

Vista, Areias, Jardim Santiago, Real Parque, Pedregal, Jardim Cidade de

Florianópolis e Nossa Senhora do Rosário (Figura 22).

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Figura 22: Distrito de Barreiros – Município de São José Fonte: Prefeitura Municipal de São José, 2011

O Distrito de Campinas foi fundado em 1981, tendo originalmente sido território de

passagem de gado que descia da serra em direção ao litoral, para o matadouro

oficial do Estado que se localizava no Estreito, então pertencente a São José. Este

Distrito, atualmente, é constituído pelos Bairros: Campinas e Kobrasol.

Figura 23: Distrito de Campinas Fonte: Prefeitura Municipal de São José, 2011

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3.1 DA GÊNESE A OCUPAÇÃO ATUAL

O território do Município de São José era ocupado por indígenas até a chegada do

homem branco, no século XVIII. O início da ocupação efetiva pelos bandeirantes

paulistas resultou na apreensão, afugentamento e morte dos primeiros povoadores

desta área (PAULI, 2007).

A ocupação colonial teve início com a chegada dos açorianos no período de 1748-

1756, dentro da estratégia portuguesa de defesa do litoral sul e da Colônia de

Sacramento, objeto de interesse dos espanhóis, que criaram o Arraial de São José

da Terra Firme, seguindo o traçado das ruas que acompanhava as colinas

circundantes, características da colonização portuguesa.

Pauli observa que a data de 19 de março de 1750 é uma data convencional que

marca de forma festiva a fundação da localidade, em vista de ser o dia de São José -

seu padroeiro. Isto porque, não se conhecendo o dia, mas tendo como referência

apenas o ano de 1750, quando da instalação dos imigrantes açorianos em São

José, restou o dia do padroeiro como a melhor oportunidade de sua comemoração

.Sobre isto, Pauli escreve que:

Ainda que não haja indicação exata da instalação dos primeiros povoadores, sabe-se que em fins de 1749 desembarcaram na Capital da Província imigrantes açorianos, e que nas informações do Governador Manoel Escudeiro, no ano de 1750, em parte estavam sendo instalados naquele futuro município. [...]. Dá-se também como sido criada a Freguesia de São José em 26-10-1751. Outro historiador, Jacinto Matos, localizou para aquele ano de 1751, a própria fundação do povoado17.

Assim, de meados de 1750 ao início do século XIX a ocupação era dispersa em

pontos isolados e habitada por populações indígenas, bandeirantes e mais tarde por

açorianos. Já, na segunda metade do século XIX, o povoado cresceu com base na

agricultura de subsistência, na pesca e no comércio. Sua população era constituída

por descendentes de açorianos e de africanos e também de alemães.

17 Ver PAULI, Evaldo. Encickopedia Simpozio. Disponível no site: http://www.cfh.ufsc.br/~simpozio/encreg/encsc/mega-enciclopedia_santa_catarina/90sc-letra-s.html>. Acesso em: 15 ago. 2012.

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Em 1829 chegaram famílias de alemães que se estabeleceram na localidade de São

Pedro de Alcântara por apresentar condições climáticas semelhantes ao país de

origem. Os colonos alemães foram lá instalados em 1° de março de 1829. Farias

(1999, p. 101) relembra que “[...] as terras pouco férteis, associadas ao forte declive

do solo, fizeram com que muitas famílias procurassem novas terras, tanto em

direção a região de Santo Amaro, quanto para o norte, em direção a Antônio Carlos

e mesmo descendo em direção ao litoral, Praia Comprida e Desterro”.

A criação do Município de São José ocorreu, segundo Pauli, em 1° de março de

1833, por Resolução do então Conselho do Governo, quando foi desmembrado do

Município da Capital e contava com 21.641 habitantes. Foi criada nesta mesma data

a Comarca de São José. Os foros de cidade foram concedidos pela Lei Provincial n°.

415, de 3 de maio de 1856.

Em 1840 sua área territorial era de 10.000 km2 estendendo-se até Lages,

abrangendo terras dos atuais municípios de: Garopaba, Paulo Lopes, Anitápolis,

Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, Angelina, Águas Mornas, Urubici,

Bom Retiro, Alfredo Wagner, Palhoça e São Pedro de Alcântara (Figura 24).

Figura 24: Área territorial do Município de São José em 1840 Fonte: http:// www.sc.gov.br/conteudo/santa catarina/historia

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Com a abertura da estrada denominada de Real Caminho em direção ao Planalto,

atualmente BR-282, intensificou-se as atividades comerciais e de serviços,

impulsionando a economia local e o crescimento populacional de São José.

Entretanto, o crescimento da área urbana decorria de seu papel da periferia de

Florianópolis (cidade dormitório) ficava restrito a sede municipal, no início do século

XX e, a partir de meados deste século, expandiu-se em direção à Baía Sul e parte

do Distrito de Barreiros.

Com o início do Período Republicano, o município perdeu parte de seu território,

com o desmembramento de vários municípios (que atualmente compõe a SDR

Grande Florianópolis) e também sua liderança econômica, chegando a uma fase de

estagnação, agravada em 1944, quando perdeu a região do Distrito de João Pessoa

(hoje conhecida como Estreito) para a Capital do Estado. Este Distrito era uma área

comercial, com madeireiras e com abatedouros de gado que vinham da região

serrana.

Este período vai perdurar até os anos 70, do século XX, quando se inicia a

montagem de seu parque industrial, aumenta sua área urbanizada e a expansão de

sua área comercial e de prestação de serviços (FARIAS, 1999).

A partir dos anos 70 ocorreu um período de urbanização intensa e desordenada com

a implantação do polo industrial e a chegada de fluxos migratórios de diferentes

regiões do Estado e de outras regiões do país, com a população urbana suplantando

a população rural.

O boom do processo de urbanização, contudo, começa a ganhar maior intensidade

neste período alcançando antigas áreas rurais e seguindo para o norte no sentido

Biguaçu e sul, em direção a Palhoça com surgimento de loteamentos (regulares e

irregulares) e de inúmeros conjuntos habitacionais para atender a população

migrante que chegava ao município.

Ressalta-se que neste período há uma expansão da cidade em direção oeste, para

a região de Forquilhinha e ocorre a implantação do Loteamento Kobrasol que

incrementou a vida econômica e social do município18.

18 O loteamento Kobrasol que originou o Bairro Kobrasol, apresenta-se como um “curioso fenômeno

da urbanização da área conurbada de Florianópolis, com uma população de 35.000 habitantes. [...] um comércio especializado e um contexto de prestação de serviços que atraiu investidores e usuários de ampla região.[...] Cresceu mais que a população do Distrito de Campinas e mais do que a população da sede municipal “(LAGO, 2000, p.537).

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São José beneficiou-se da expansão urbana de Florianópolis e isto pode ser

constatado nos inúmeros empreendimentos da construção civil destinados: ao

comércio, a indústria e ao setor habitacional (CAMPOS, 2009). Dentre as obras mais

importantes, destacam-se: “o Shopping Center Itaguaçu, com 30.000m2, construído

em 1982 às margens da BR-101; o Centro Comercial Campinas, no bairro de

mesmo nome, construído pela Empresa Zita Empreendimentos Imobiliários; bem

como a implantação da Área do Distrito Industrial de São José” (CAMPOS, 2009, p.

127). Além disso, com apoio de legislação tributária inúmeras empresas passaram a

se instalar no município, fazendo com que São José ganhasse projeção estadual na

arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Em 1980 a população urbana abrangia 90% da população total do município e a

população rural decrescia em razão do êxodo, da expansão do perímetro urbano e

da absorção de núcleos rurais pela área urbanizada. Atualmente, é difícil perceber a

separação entre os Bairros Praia Comprida e Campinas; entre Roçado e Barreiros –

áreas que se beneficiaram do crescimento econômico e da dinâmica do Bairro

Kobrasol – mais populoso bairro do município; bem como encontrar o limite político-

administrativo entre São José e Florianópolis; entre São José e Palhoça, pois há um

processo de conurbação expresso num contínuo urbano.

A população do município apresentou um crescimento da ordem de 16,2% no

período 2000-2009, isto significou um crescimento médio anual de 1,7% (SEBRAE,

2010). A população do Município, segundo dados do Censo Demográfico do IBGE

(2010) era de 209.804 habitantes, com 98,7% de sua população total vivendo na

área urbana.

As áreas rurais, atualmente, se concentram a noroeste e a sudoeste do Distrito

Sede, próximo aos contrafortes da Serra Geral, enquanto a área urbanizada tende a

concentrar-se na parte leste do município, junto as Baías Sul e Norte e com o

Município de Florianópolis, com algumas penetrações para o interior na direção dos

Bairros Colônia Santana e Forquilhas, onde a densidade populacional é mais

elevada.

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A evolução urbana josefense apresentou ao longo do tempo diferentes

espacializações. Com auxílio de fotografias áreas foi possível montar o mosaico

evidenciando a macha urbana em 1938, sua expansão em 1957, o processo de

conurbação com os municípios vizinhos em 1978, acrescidas da imagem do Google

Earth de 2011, mostrando a ocupação atual (Mapa 1 - APENDICE A).

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Figura 25: Processo de ocupação urbana no Município de São José Fonte: Fotografias aéreas da SEPLAN/SC de 1938, 1957 e 1978, Google Earth, 2011.

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No interior do território municipal a urbanização, atualmente, já adentrou em antigas

áreas rurais, seguindo a Estrada Geral de Forquilhas e a SC-407. Na realidade, um

grande núcleo urbano já está em processo de formação aglutinando os Bairros

Forquilhas, Sertão do Maruim e Colônia Santana, na porção oeste (Figura 26).

Figura 26: Sentido da expansão urbana em direção oeste do Município Fonte: Google Earth, 2011. Elaborada por Iguatemi, 2012.

Os corredores comerciais e de serviços estão localizados na porção leste do

município, especialmente nos Bairros Campinas, Kobrasol e Barreiros. Existem

também os corredores de comércio local a partir da BR-101 e dos bairros centrais.19

Assim, neste sentido é importante destacar uma característica do ponto de vista

urbanístico de São José que é a mistura de usos – ou seja, não existe uma

especialização funcional. Contudo, embora exista esta mistura de usos, as

centralidades são ainda dependentes das regiões mais centrais e não apresentam

uma forte centralidade. Observa-se que as áreas periféricas em relação às áreas

centrais apresentam precariedade em relação a infraestrutura e equipamentos

urbanos e comunitários, com um custo de transporte mais elevado e ausência de

alternativas de trabalho próximo às residências.

Os bairros que apresentam maior quantitativo de equipamentos comunitários são:

1°) Serraria, Barreiros, Kobrasol e Campinas; 2°) Areias, Ipiranga e Fazenda Santo

19 Quase todos os referenciais importantes da cidade estão localizados em área habitada por população de renda mais elevada, exceto a Avenida Álvaro Leite, a UNIVALI e a Estação de Tratamento da CASAN que estão em áreas mais periféricas (SÃO JOSÉ, 2004).

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Antônio; 3°) Jardim Cidade de Florianópolis, Bela Vista, Nossa Senhora do Rosário,

Forquilhinhas e Praia Comprida; 4°) Real Parque, Potecas, Forquilhas, São Luiz,

Roçado, Flor de Nápolis, Picadas do sul e sede; 5°) Jardim Santiago, Pedregal,

Bosque das Mansões, Sertão do Maruim, Distrito Industrial e Ponta de Baixo. (SÃO

JOSÉ, 2004).

Outro ponto importante a destacar na ocupação do território municipal josefense

refere-se às áreas de assentamentos precários, que, atualmente, totalizam 23 áreas

e apresentam problemas relacionados com:

Sistema viário subdimensionado e em espinha de peixe;

Inexistência de sistema de drenagem pluvial que aliado às condições

geológicas locais, tem reflexo negativo direto sobre as condições de

circulação na área (Figura 27);

Acesso de forma parcial dos moradores das áreas com maior declividade à

rede de abastecimento de água;

Rede de esgotos inexistente dando lugar à disposição inadequada dos

esgotos domésticos (Figura 28);

Coleta de lixo com atendimento parcial, devido às más condições do sistema

viário;

Passivo ambiental grave resultante da ocupação inadequada de APPs;

Baixo padrão construtivo das habitações;

Atendimento precário do transporte coletivo, pois o sistema viário dificulta a

circulação interna;

Risco de inundação nas áreas de baixa declividade e de deslizamento nas

áreas com maior declividade;

Processo acelerado de expansão apesar das condições extremamente

adversas;

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Vulnerabilidade da população, exposta permanentemente a situações de risco

físico e social, à violência e a todas as mazelas geradas pela pobreza, pela

degradação ambiental, pela fragilidade da organização social, pela falta de

identidade cultural e de referências da população residente em um espaço

urbano em processo acelerado de ocupação e mudanças (Figura 27).

Figura 27: Exemplo de habitações construídas em área de risco - Comunidade Solemar Fonte: Iguatemi, 2012

Figura 28: Canal de drenagem utilizado como rede de esgoto in natura que deságua no Rio Forquilhas e águas servidas paradas no Loteamento José Nitro

Fonte: Iguatemi, 2012 e Cardoso, 2009

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Figura 29: Comunidade Benjamin – Bairro Forquilhas Fonte: Iguatemi, 2012

A ocupação desordenada e alheia aos parâmetros estabelecidos pela legislação,

incluindo áreas de preservação permanente, dá origem a situações de risco físico e

social que exigem atenção especial do poder público.

3.2 CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL

3.2.1 Clima

Predomina no município o Clima Subtropical Mesotérmico Úmido com verão quente,

de acordo com Koeppen (Cfa). As temperaturas médias anuais oscilam entre 17 e

20°C, sendo a média de julho de 14 a 15°C e a de janeiro de 23 a 25°C. O mês mais

frio é julho com possibilidades de gradientes térmicos diários inferiores a 13°C

(Figura 30).

Os ventos predominantes na área do município são do quadrante Norte, enquanto

que os ventos do quadrante Sul são mais velozes e mais frequentes. A umidade

relativa anual constitui 80 a 85%, sendo a pluviosidade média da região de São José

de 1700-2100 mm/ano (EPAGRI, 2002 apud SÃO JOSÉ, 2004).

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O período mais chuvoso acontece entre os meses de Novembro e Fevereiro,

enquanto o mais seco em Junho e Julho.

Figura 30: Classificação climática segundo Koeppen em Santa Catarina. Fonte: Atlas Climatológico de Santa Catarina, EPAGRI -2007.

A posição latitudinal e marítima da Região Sul determina uma intensa insolação e

evaporação, além da forte concentração de núcleos de condensações que

certamente contribuem para o acréscimo de chuvas em seu território, sempre que

essa região é atingida por frentes frias e outros importantes fenômenos de

ascendência dinâmica do ar (El Niño/La Niña) (NIMER, 1977 apud SÃO JOSÉ,

2004).

3.2.2 Geologia e Pedologia

Estudos geológicos elaborados pelo IBGE (2001) identificaram no Município de São

José diversas unidades estratigráficas como o Complexo Canguçu, que apresenta

associação heterogênea de rochas metamórficas e migmáticas como diatexitos, com

aspecto ora tectônico, ora metamórfico, com texturas porfiroplásticas, de

composição granodiorítica, quartzo diorítica e granítica, datando entre 750 e 670

milhões de anos.

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Segundo estudos publicados em 2000 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola

(EMBRAPA), os tipos de solo encontrados em São José correspondem aos solos

tipo: Gleissolos e Organossolos (5,2%); Cambissolos e Argissolos (26,2%);

Litossolos (7,1%) e Neossolos (4,1%).

3.2.3 Geomorfologia e Relevo

Em conformidade com os estudos elaborados pela equipe revisora do Plano Diretor

de São José (2004) são três os principais compartimentos geomorfológicos

encontrados neste município:

a) Maciços, Morros e Encostas: o território do município está delimitado pelas escarpas periféricas do Planalto do Tabuleiro, a oeste: Morro Pedra Branca (490 m) e Forquilha (436 m); ao norte: Morro Biguaçu (533 m), formados pelo Complexo Canguçu e Suíte Intrusiva São Pedro de Alcântara. O relevo é caracterizado por intensa dissecação dos interflúvios convexos em vales profundos e vertentes. Em razão das condições geotécnicas desfavoráveis a ocupação antrópica agrícola ou urbana, acima de 200 a 300 m de altitude e em declividades acima de 25%;

b) Morros e Colinas Rebaixados: sistema de elevações: Serraria – Pedregal – Barreiros – Morro do Avaí – Ponta de Baixo. As colinas ou morrotes bem delimitados, com topos achatados, menores de 20 m, representam as fases terminais de dissecação e mamelonização das formas, guiadas por linhas estruturais evidentes. Os morros mamelonados do Complexo Canguçu apresentam solos de alteração profundos, com rica drenagem pluvial-fluvial e sub-superficial onde se desenvolve a Floresta Terras Baixas, na maioria dos casos, já desmatada.

O desmatamento generalizado, a ocupação de encostas e seu uso excessivo

aceleram os processos erosivos, provocando o ressecamento do lençol freático e

consequente déficit de recursos hídricos para consumo comunitário, estando este

sistema sofrendo os avanços da ocupação desordenada;

c) Planícies Costeiras ou Planícies de Cordões Litorâneos: voltadas às duas baías, terminam em várzeas, manguezais, baixios e praias. Encerram bacias fluviais cujos rios nascem nos morros e escarpas de serra a oeste. Destacam-se os estuários dos Rios Maruim e Serraria. Essas áreas, quando são associadas às várzeas, formam com frequência terrenos sujeitos à inundação e estão intensamente transformadas pela ocupação urbana.

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A evolução da rede de drenagem fluvial formada pelos Rios Maruim, Forquilhas,

Araújo, Três Henriques, Serraria e outros ribeirões e córregos, resultou na formação

de grandes alvéolos e planícies alveolares, com um relevo residual expressivo

mamelonado de altitudes médias e baixas (0 a 200 m); e

d) Litoral: compreende as zonas atingidas e influenciadas pelas ondas e marés, onde se cruzam os processos geomórficos marinhos, atmosféricos, continentais e antropogênicos: praias, baixios, mangues, bancos areno-vasosos emersos em ilhas-barreira e afloramentos rochosos. A largura dessa faixa varia entre 2 e 20 m na Baía Norte, representada basicamente por praias arenosas, densamente ocupadas, fragmentos remanescentes de manguezais nos estuários dos Rios Serraria e Três Henriques. Ao longo da Baía Sul a extensão das praias torna-se restrita (1 a 2 m) aos pequenos fragmentos intercalados entre afloramentos rochosos sob a forma de costões. Esse sistema está praticamente ocupado pela área urbanizada, sofrendo processos intensos de poluição, assoreamento e extinção de mangues e intervenções de obras de engenharia. Predominam no município as altitudes de até 50 metros ao nível do mar, sendo que 45% da área municipal situa-se entre as faixas de 50 a 300 metros. “Os principais divisores apresentam extensões NW-SE e N-S oscilando entre 250 e 540 metros, enquanto os interflúvios internos atingem patamares de 200 metros”. (SÃO JOSÉ, 2004, p.48).

As declividades acima de 30% cobrem 22% da área municipal e representam um

entrave para a ocupação antrópica; 24% estão entre 10 e 30 % de declividade e

54% do território apresenta uma declividade que varia entre 0 e 10%, segundo

estudos da revisão do Plano Diretor (2004) conforme Figura 31 (Mapa 10 -

APÊNDICE H).

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Figura 31: Distribuição das áreas com grau de declividade Fonte: São José, 2004, p. 48

3.2.4 Recursos Hídricos

A rede hídrica de São José está inserida na Região Hidrográfica 8 (RH 8) – Região

Hidrográfica Litoral Centro, que agrupa um conjunto de bacias hidrográficas isoladas,

destacando-se as bacias dos Rios Tijucas, Biguaçu, Cubatão do Sul e da Madre.

Integram ainda a hidrografia da região as bacias do Rio Maruim e parte das bacias

dos Rios D`Una e Tubarão (Capivari, Braço do Norte, Povoamento e do Meio) e

Itajaí do Sul. Estas três últimas apresentam pequena contribuição para a hidrografia

da região.

O Rio Cubatão do Sul apresenta uma área de drenagem de 738 km², dos quais 342

km² pertencem ao Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. O Rio dos Bugres, Rio

Forquilhinha, Rio Matias, Rio Vargem do Braço, Ribeirão Vermelho e Ribeirão das

Águas Claras são afluentes que contribuem para esta bacia.

O Rio Maruim drena o município em sua parte sul na extensão de 35,85 km com um

curso meandrado e repleto de degraus estruturais, formando corredeiras. O seu

maior afluente é o Rio Forquilhas com 17,34 km, que atravessa o município na

direção NW-SE, desaguando no Rio Maruim, pouco antes de sua desembocadura.

Destacam-se o Rio Pagará (margem direita), o Córrego Mariquita e o Córrego

Colônia Santana (margem esquerda) como afluentes importantes do Rio Maruim.

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Os Rios Serraria, Três Henriques e Araújo desaguam diretamente nas Baías Norte e

Sul (SÃO JOSÉ, 2004).

O Rio Três Henriques nasce na localidade de Areias e tem como afluente o Rio da

Palha. Os constantes desmatamentos e aterros reduziram drasticamente seu volume

de água, além de o transformarem em um local de despejo dos esgotos domésticos

e industriais.

O Rio Serraria nasce na própria localidade de igual nome e corre ao lado da Polícia

Rodoviária Federal, com pouco volume e com intenso processo de assoreamento e

poluição de suas águas. Já, o Rio Bucheler é um córrego assoreado e poluído que

faz a divisa entre os Municípios de São José e Florianópolis, junto ao Dimas Park

Hotel, e o Rio Araújo, também assoreado e poluído, serve de marco divisório

municipal junto ao Hotel Itaguaçu (FARIAS, 1999).

Segundo estudos da revisão do Plano Diretor de São José (2004) o plano de

drenagem é dentritica com controle estrutural. A densidade média da drenagem

constitui 1,97 km/km², apresentando 5,6 canais por km². As características da rede

hidrográfica seguem as tendências do regime pluvial oceânico, que recebe influência

do mar e das instabilidades ocasionais causadas pela passagem da frente polar

sobre a região.

A Defesa Civil de São José identificou que 70% do território municipal apresenta

seus corpos hídricos comprometidos, seja pela ausência de mata ciliar devido à

ocupação urbana, pela transformação constante dos seus canais pelas obras de

engenharia ou pelo estado avançado de assoreamento e poluição das águas (SÃO

JOSÉ, 2004). As ocupações irregulares em áreas ribeirinhas além dos danos que

causam ao meio ambiente podem ser passíveis de risco, com possibilidade de

perdas de vidas, materiais e patrimoniais diversas, pelo impacto direto das águas ou

solapamento de taludes marginais, quando da ocorrência de processo de enchente.

Essas ocupações são comumente encontradas em todo o município, como se pode

observar no Bairro Colônia Santana (Figura 32).

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Figura 32: Ocupação nas margens do Rio Maruim em Colônia Santana Fonte: Google Earth, 2011

A retirada da vegetação ciliar e a ocupação por atividades urbanas nas áreas de

preservação dos recursos hídricos são observadas tanto na área urbana da sede,

quanto no meio rural.

3.2.5 Vegetação

Quanto a vegetação predomina a Floresta Ombrófila Densa com a Formação Sub-

Montana e as Florestas Terras Baixas (SÃO JOSÉ, 2004, p. 36). É importante

lembrar que no perímetro urbano as áreas com vegetação rasteira e arbórea não

ultrapassam a 3% deste território, segundo levantamento dos estudos para a revisão

do Plano Diretor (2004). Este mesmo estudo indica que a cobertura vegetal mais

representativa corresponde à vegetação secundária com 47% do total, pastagens

com 21%, formação terras baixas com 19% e outras em diversos estágios de

regeneração espontânea, com presença esporádica de reflorestamentos com

eucalipto (Figura 33).

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Figura 33: Cobertura vegetal no Município de São José em 2002 Fonte: São José, 2004

A cobertura vegetal de 58% da área municipal apresenta-se com diferentes estágios

de regeneração, sendo que 12,5% está em Área de Preservação Permanente (APP)

e 8,7% ameaçada de extinção pelo processo de urbanização (SÃO JOSÉ, 2004).

As áreas com cobertura vegetal ocupam 5,29% da área urbana de São José e as

áreas verdes20 5,16%, assim distribuídas: áreas verdes privadas 3,22%, áreas

verdes institucionais, 2,10% e áreas verdes públicas, 0,46% do total da área

urbanizada (SÃO JOSÉ, 2004).

Em conformidade com a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), o

Município de São José não possui área de proteção ambiental (APA), contudo

possui uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN - Guaxinin), sendo a

mesma de proteção integral e de administração particular enquadrada no Sistema

Nacional de Unidade de Conservação (SNUC).

O estudo da revisão do Plano Diretor de São José (2004) identificou que 11 (onze)

dos bairros municipais não dispõem de áreas verdes públicas e 07 (sete)

apresentam índices baixos relativos a 0,5% do seu território, onde as áreas

destinadas a espaços públicos de lazer são em geral áreas verdes residuais de

loteamentos. 20 “Espaços urbanos ao ar livre, de uso público e privado, que se destinam à criação ou preservação da cobertura vegetal, à prática de atividades de lazer e recreação e à proteção ou ornamentação de obras viárias” (SÃO JOSÉ, 2004, p. 62).

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De acordo com este documento os bairros com a melhor relação área verde/área do

bairro são: Roçado, Praia Comprida, Centro, Picadas do Sul e Jardim Santiago.

Encontram-se parcelas de vegetação nativa nos Bairros de Ponta de Baixo, Jardim

Cidade de Florianópolis e Ipiranga que ainda são mantidas em razão da topografia e

por serem Áreas de Preservação Permanente, porém, dificilmente, serão acessadas

pela população como áreas verdes.

O Bairro Roçado apresenta uma cobertura vegetal residual e pastos, desprovida de

arborização e com uma topografia propícia à ocupação urbana, o que se configura

como uma área potencial para a expansão urbana. Acresce a isto a proximidade

com a Av. Expressa (BR-282), com o projeto de conexão da Av. Álvaro Leite

(Avenida das Torres) como fatores determinantes para a ocupação futura destas

áreas.

O Bairro Praia Comprida apresenta 50% da área do bairro com cobertura vegetal,

representada pela área da Delegacia Federal do Ministério da Agricultura e uma

área restrita de mangue. Em 2002 recebeu acréscimo de áreas com o aterro da

Avenida Beira Mar Sul. Apesar do crescimento populacional do bairro, devido a sua

localização e valorização imobiliária há uma perspectiva de melhoria da sua situação

ambiental.

A sede municipal tem sua estrutura consolidada e por pertencer a uma Área de

Preservação Permanente (APP) e Limitada (APL) tende a manter sua área verde. A

cobertura vegetal está representada por uma vegetação nativa secundária, em

estágio médio ou avançado de regeneração.

O Bairro Ponta de Baixo apresenta uma densidade de áreas verdes acima da

média municipal em razão das áreas de APP/APL, que, contudo, estão sendo

invadidas para fins diversos.

O Bairro Jardim Santiago apresenta áreas verdes residuais, principalmente às

margens do Rio Três Henriques e à margem de alguns terrenos desocupados à

margem da Baía Norte. Já, no Bairro Picadas do Sul a cobertura vegetal é rarefeita

e distribuida em poucas áreas arborizadas e de vegetação nativa em diferentes

estágios de recomposição e com a presença de pastos em áreas alagáveis. Há

poucas áreas de lazer restritas aos campos de futebol e ginásio de esportes. Os

vazios urbanos estão nas proximidades com o Bairro Flor de Nápolis. A única área

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de vegetação nativa é privada e está às margens da BR-101 e deve sofrer a pressão

das imobiliárias para a ocupação antrópica.

O Bairro Serraria apresenta uma cobertura vegetal nativa e em estágio de

recomposição junto as APP, APLs e pastos e segundo estudo para a revisão do

Plano Diretor (2004) apresenta a maior concentração de área arborizada (SÃO

JOSÉ, 2004).

O restante da área municipal apresenta valores de densidade de áreas verdes baixa,

com bairros que apresentam adensamento construtivo, com espaços edificados e

impermeabilizados, restando pouca ou nenhuma vegetação, além da ocupação das

margens dos rios e ribeirões, originando problemas de inundação.

A redução dos espaços florestais e da diversidade biológica resultou em um

desequilíbrio, devido a extinção da vegetação nativa, a alteração das águas, do solo

e do ar, que vai se refletir na vida animal presente no Município de São José. Mas

apesar deste desequilíbrio ainda são encontrados animais, tais como: tatus, gambás,

cobras, lagartos, ratos, preás, quatis e aves, como: araquã, inhambu, jacu, rabo-de-

palha, urubu, garça, gavião, quero-quero, biguá e gaivota (FARIAS, 1999).

3.2.6 Áreas de risco e conflitos ambientais

Áreas de Risco são áreas passíveis de serem atingidas por processos naturais e/ou

induzidos que causem efeito adverso. As pessoas que habitam essas áreas estão

sujeitas a danos à integridade física, perdas materiais e patrimoniais. Considera-se

risco a probabilidade de ocorrer um efeito adverso de um processo sobre um

elemento em que há relação entre perigo e vulnerabilidade, pressupondo sempre a

perda.

A questão do relevo e seu fundamento geológico representam um fator ambiental

que define o caráter de uso e ocupação do solo no município. O relevo como

resultado da interação entre a geologia, a geomorfologia, hidrografia, clima e

pedologia, entre outros, vai apresentar restrições ou não a presença de possíveis

riscos a paisagem local.

Os principais fenômenos relacionados a desastres naturais no Brasil são os

deslizamentos de encostas e as inundações, que estão associados a eventos

pluviométricos intensos e prolongados, repetindo-se a cada período chuvoso mais

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severo. Apesar das inundações produzirem as maiores perdas econômicas e os

impactos mais significativos na saúde pública, contudo, são os deslizamentos que

geram o maior número de vítimas fatais.

Os “deslizamentos”, mais comumente denominados pelos técnicos de

“escorregamentos” de encostas, são fenômenos naturais, que podem ocorrer em

qualquer área de alta declividade por ocasião de chuvas intensas e prolongadas.

Pode-se mesmo dizer que, numa escala de tempo geológica (milhares de anos) é

certo que algum deslizamento vai ocorrer em todas as encostas. No entanto, a

remoção da vegetação original e a ocupação urbana tendem a tornar mais frágeis o

equilíbrio naturalmente precário, fazendo com que os deslizamentos passem a

ocorrer em escala humana de tempo (dezenas de anos ou mesmo anualmente).

Outro fator que aumenta ainda mais a frequência dos deslizamentos é a ocupação

das encostas por assentamentos precários e loteamentos irregulares. A remoção da

vegetação, a execução de cortes e aterros instáveis para construção de moradias e

vias de acesso, a deposição de lixo nas encostas, a ausência de sistemas de

drenagem de águas pluviais e coleta de esgotos, a elevada densidade populacional

e a fragilidade das moradias aumentam tanto a frequência das ocorrências como a

magnitude dos acidentes21.

As Áreas de Preservação Permanente (APP) são áreas nas quais, por imposição da

lei, a vegetação deve ser mantida intacta, tendo em vista garantir a preservação dos

recursos hídricos, da estabilidade geológica e da biodiversidade, bem como o bem-

estar das populações humanas.

O regime de proteção das APP é bastante rígido: a regra é a intocabilidade, admitida

excepcionalmente a supressão da vegetação apenas nos casos de utilidade pública

ou interesse social, conforme Lei Federal n° 12.651/2012 e Resoluções do CONAMA

n° 303/202 e n°369/200622.

Cabe ressaltar que a Lei nº 12.651/2012 (Código Florestal) em seu art.6º permite

que o Chefe do Poder Executivo inclua como área de APPs aquelas que forem

21 Legislação federal sobre alta vulnerabilidade geotécnica – Lei n°. 12.608/2012

22 O Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro de Santa Catarina é um instrumento de planejamento onde consta as diretrizes de ocupação do solo e do mar e de manejos de seus recursos naturais específicos. Foi aprovado pela Lei Estadual n°13.553, de 16 de novembro de 2005.

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consideradas como susceptíveis ambientalmente frágeis, ou seja, para conter a

erosão e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rochas.

Na prática, todavia, essas e outras APPs têm sido simplesmente ignoradas,

realidade que se associa a graves prejuízos ambientais, como o assoreamento dos

corpos de água e a eventos que acarretam sérios riscos para a população em geral,

como as enchentes e os deslizamentos.

O Município de São José como já foi dito, anteriormente, apresenta um território

constituído por “[...] formações de rochas graníticas-gnaissicas, com intrusões

metamorfizadas, em conjunto com áreas de depósitos sedimentares quaternários.”

(SÃO JOSÉ, 2004, p. 55). Estes depósitos apresentam espessas camadas de

argilas moles, traduzindo-se para a engenharia como solos de baixa capacidade de

suporte e elevada compressibilidade.

Ainda associado às áreas identificadas como de alta susceptibilidade, o Estatuto da

Cidade (Lei Federal nº 10.257/2001, em seu art.2º, inciso VI, alínea h) reza que o

Poder Executivo deve realizar a ordenação e controle do uso do solo, de forma a

evitar a exposição da população a risco de desastres, impedindo sua ocupação ou

desmatamento.

A Lei Federal nº 12.608/2012 que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa

Civil (PNPDEC) estabelece em seu art. 3º (incisos IV e V) que os municípios

incluídos no cadastro nacional de municípios com áreas susceptíveis a danos

ambientais, deverão: VI - criar mecanismo de controle e de fiscalização para evitar a edificação em áreas susceptíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações ou processos geológicos ou hidrológicos; V - elaborar carta geotécnica de aptidão à urbanização, estabelecendo diretrizes urbanísticas voltadas para a segurança dos novos parcelamentos do solo e para o aproveitamento de agregados para a construção civil.

As áreas de APPs de topo de morro, de acordo com o Código Florestal, não podem

sofrer quaisquer tipos de intervenção e os atuais proprietários ou detentores da

posse devem recuperar as áreas impactadas, por exemplo, APP sem vegetação.

Como medidas mitigadoras para as áreas no interior do perímetro urbano situadas

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em colinas e morros em áreas de risco menor, pode o Poder Executivo adotar uma

taxa de ocupação menor e lotes com áreas mínimas maiores.

A Revisão do Plano Diretor de São José (2004) delimitou as áreas especiais de

interesse ambiental do município, que são compreendidas por áreas de

preservação ambiental permanente e limitada previstas na legislação federal,

estadual e municipal (Mapa 3 - ANEXO A). De acordo com a Leitura da Cidade –

Análise e Diagnóstico (2004), pode ser observado que, devido a alta densidade de

drenagem hídrica e propriedades geomorfológicas do relevo, as áreas de interesse

ambiental (com base no Código Florestal) traçam um desenho de tal modo denso

em toda a área periférica do município (que se encontra em domínio

geomorfológico de maciços e encostas), que inviabilizam praticamente qualquer

tipo de uso do solo. Somente áreas com declividade acima de 30% representam

cerca de 25% da sua superfície total .

A topografia municipal apresenta-se com modelados de aplanamento e alguns

morros mamelonados. Na parte central as declividades são baixas e moderadas, os

solos são mais arenosos. Nesta área concentra-se a zona mais urbanizada do

município, com a rede de drenagem hidrográfica alterada por obras de engenharia e

ocupada pelo homem. O relevo plano requer estudos mais aprofundados para

instalações de rede de água e esgoto, pois a falta de conhecimento prévio pode

levar a processos de contaminação das águas superficiais, enchentes e pelos

avanços da urbanização em direção potencialmente inundável.

As periferias localizadas a oeste do município, nas áreas de relevo fortemente

ondulado e montanhoso, apresentam restrições à ocupação antrópica, uma vez que

estão associadas aos topos de morros e declividades superiores a 20% (Figura 34).

Contudo, tem-se a ocupação antrópica em direção as encostas podendo gerar

deslizamento de terra que compromete a estrutura das residências e a segurança

dos moradores, como informa a Defesa Civil, em relação a situação dos loteamentos

Sagrado Coração de Jesus e Vó Cota (Figura 33), no Bairro Potecas” (Oi SÃO

JOSÉ, 2009).

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Figura 34: Loteamento Vó Cota – Bairro Potecas Fonte: Google Earth, 2011.

Os solos tipos Litólicos Distróficos estão associados aos Cambissolos Álicos que

não cobrem o solo sobrejacente à rocha, necessitando estas áreas da implantação

de estruturas de contenção.

De acordo com a revisão do Plano Diretor de São José (2004) o território municipal

apresenta 12% de áreas edificáveis, 19% áreas edificáveis com restrições, 30%

áreas com condições hidrológicas complexas e 33% áreas de preservação ou

inundáveis. O referido estudo assinala que, os terrenos que apresentam áreas de

preservação de acordo com a legislação ambiental, representam 21% da área

municipal, e as áreas com boas condições para construção e uso antrópico atingem

somente 12% da área total do município (Figura 34). Torna-se inviável a ocupação e

uso antrópico das áreas das periferias noroeste, oeste e sul do município devido ao

relevo com declividades acentuadas e alta drenagem hídrica. Assim “[...] estão

disponíveis para ocupação antrópica em condições geotécnicas aceitáveis cerca de

27,6 km²” (SÃO JOSÉ, 2004, p.59).

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Figura 35: Condições geotécnicas de uso e ocupação do solo – São José Fonte: São José, 2004

3.2.7 Regionalização das áreas invadidas com conflitos ambientais

O Município de São José, como a maioria dos municípios brasileiros integrantes de

regiões metropolitanas e de aglomerados urbanos, sofre um sistema de ocupação

que normalmente não obedece a um processo de planejamento com variáveis

urbanas, ambientais e sociais devidamente organizadas.

Devido a intensa migração ocorrida nas últimas décadas do século passado, que

trouxe a essas áreas um grande contingente populacional de baixa renda e com as

mais variadas atividades profissionais, ocorreu invasões e ocupações irregulares

que resultaram na proliferação de habitações subnormais, situadas em áreas

localizadas principalmente, nas periferias e nos vazios urbanos do município.

Essas áreas deficitárias de investimentos públicos e atenção institucional

caracterizam-se por deficiências na infraestrutura social e urbana e toda sorte de

riscos sociais associados com a pobreza, que levam a uma acentuada queda no

nível de qualidade de vida da população que aí reside.

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Em 2003 foram a identificados focos de invasão e de assentamentos subnormais no

Município de São José e também a presença de loteamentos clandestinos e áreas

periféricas de assentamentos subnormais, com habitações em precárias condições

habitacionais e degradação ambiental. Muito desses locais encontram-se

consolidados, apesar de estarem localizados em áreas de preservação ambiental,

de risco geológico ou em loteamentos não regularizados23.

Em algumas dessas áreas verificou-se um estágio de desenvolvimento, com a

implementação de toda uma rede de infraestrutura de serviços urbanos, tais como:

pavimentação do sistema viário, instalação de rede de água e energia elétrica,

escolas, posto de saúde e comércio local. Verificou-se, também, a ocorrência de

processos de invasão e a construção de habitações em condições precárias,

constatando-se domicílios em situação de co-habitação, sem equipamentos

sanitários, rústicos e/ ou improvisados em locais insalubres, de risco geológico e

topográfico por serem terrenos de encostas, provocando risco a vida dos moradores

de forte impacto ambiental.

De acordo com o diagnóstico ambiental simplificado, realizado neste período, as

áreas críticas identificadas, de acordo com suas características físicas e geográficas,

foram agrupadas em 15 regiões que apresentam conflitos ambientais: Alto

Maruim, Sertão do Maruim, Forquilhas, Potecas, Distrito Industrial, Forquilhinha, São

Luiz, Centro, Roçado, Campinas, Barreiros, Bela Vista, Bacia Três Henriques,

Jardim Santiago, Serraria (Quadro 5 e Figura 36).

23 SÃO JOSÉ. Programa Habitar Brasil-BID. Plano Estratégico Municipal de Assentamentos Subnormais (PEMAS). Programa de Controle e Contenções de Invasões. IGUATEMI. Março de 2003.

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Região Denominação Localização Conflitos Ambientais Áreas com problemas de invasão

1 Alto Maruim Adjacências da

Colônia Santana

- forte expansão urbana na faixa de domínio da rodovia SC- 407; - ocupações irregulares em APPs; - áreas degradadas pela exploração de materiais de construção, jazidas de argila; - desmatamento de vegetação nativa; - ocupação irregular de áreas públicas e de áreas verdes dos loteamentos.

Área 1.01: Colônia Santana – margem esquerda do Rio Maruim. Área 1.02: Colônia Santana – margem direita do rio Maruim. Área 1.03: Colônia Mariquita

2 Sertão do Maruim

Margem esquerda do Rio Maruim

- áreas inundáveis; - ocupações irregulares em APPs; - existência de áreas degradadas pela exploração de materiais de construção, jazidas de argila; - ocupação irregular de áreas públicas e de áreas verdes dos loteamentos.

Área 2.1: Sertão – margem esquerda do Rio Maruim. Área 2.2: Vila Formosa Área 2.3: Santa Catarina Área 2.4: Loteamento Dona Zenaide

3 Forquilhas Margens do

Canal Forquilhas

- áreas inundáveis; - ocupações irregulares em APPs; - existência de áreas degradadas pela exploração de materiais de construção, jazidas de argila; - ocupação irregular de áreas públicas e de áreas verdes dos loteamentos.

Área 3.1: Lisboa I Área 3.2: Lisboa II – margem direita do Canal Forquilhas Área 3.3: Los Ângeles Área 3.4: Melo Área 3.5: Potecas

4 Potecas

Adjacência da lagoa de

estabilização da CASAN

- ocupações irregulares em APPs; - desmatamentos irregulares das áreas de encostas; - existência de áreas degradadas pela exploração de materiais de construção, jazidas de argila; - ocupação irregular de áreas públicas e de áreas verdes dos loteamentos.

Área 4.1: Sayonara I Área 4.2: Sayonara II Área 4.3: Loteamento Alvorada

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Região Denominação Localização Conflitos Ambientais Áreas com problemas de invasão

5 Distrito

Industrial

Adjacências do Distrito

industrial

- ocupações irregulares em APPs; - existência de áreas degradadas pela exploração de materiais de construção, jazidas de argila; - ocupação irregular de áreas públicas e de áreas verdes dos loteamentos.

Área 5.1: Beira Rio – Margem esquerda do Rio Maruim. Área 5.2: Panorama Área 5.3: Maravilha

6 Forquilhinha

Oeste da rodovia BR-

101, marginal ao Canal

Forquilhas

- ocupações irregulares em APPs; - existência de áreas degradadas pela exploração de materiais de construção, jazidas de argila; - ocupação irregular de áreas públicas, áreas verdes dos loteamentos e de morro; - desmatamentos irregulares em APPs.

Área 6.1: Flor de Nápolis Área 6.2: Rodeio - Imediações do CTG Os Praianos. Área 6.3: Benjamin Área 6.4: Loteamento Dona Ivone Área 6.5: Jardim das Palmeiras

7 Bairro São

Luiz (Morro do Avaí)

Bairro São Luiz

- existência de áreas degradadas pela exploração de materiais de construção, jazidas de argila com sérios problemas erosivos; - ocupações irregulares em APPs; - desmatamentos irregulares em APPs; - ocupação irregular de áreas públicas.

Área 7.1: Cova da Onça Área 7.2: Morro do Avaí

8 Centro Centro

Histórico

- existência de áreas degradadas pela exploração de materiais de construção, jazidas de argila; - ocupações irregulares em APPs; - desmatamentos irregulares em APPs. - ocupação irregular de áreas públicas;

Área 8.1: Centro - Proximidades do hospital regional. Área 8.2: Fazenda Santo Antônio I – Em área de morro; Área 8.3: Fazenda Santo Antônio II – Nas várzeas do Rio Maruim

9 Roçado Adjacência do

bairro Kobrasol

- ocupação irregular de áreas públicas, áreas verdes dos loteamentos e de equipamentos comunitários; - ocupações irregulares em APPs;

Área 9.1: Vila Célia

10 Campinas Adjacência do

bairro Kobrasol

- ocupação irregular de áreas públicas; - ocupações irregulares em APPs;

Área 10.1 – Campinas - Margens do Rio Araújo.

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Região Denominação Localização Conflitos Ambientais Áreas com problemas de invasão

11 Barreiros Leste da rodovia

BR-101 e Av. Jardim Atlântico

- ocupação irregular de áreas públicas; - ocupações irregulares em APPs;

Área 11.1 - Terras de Marinha - Margens da Baía Norte Área 11.2 - Bom Jesus Área 11.3 - Santo Antônio Área 11.4 - Matias Calbush Área 11.5 - Procasa- COHAB

12 Bela Vista Leste da rodovia

BR-101

- áreas degradadas pela exploração de materiais de construção, jazidas de argila; - ocupações irregulares em APPs; -desmatamentos irregulares em áreas de APP; - ocupação irregular de áreas públicas; - ocupação em áreas de morro.

Área 12.1 - Flor do Sol Área 12.2 - Bela Vista Área 12.3 - Duque de Caxias Área 12.4 - Comunidade Solemar

13 Bacia do Rio

Três Henriques Bacia do Rio

Três Henriques.

- áreas degradadas pela exploração de materiais de construção, jazidas de argila; - ocupação em áreas de morro; - desmatamentos irregulares em áreas de APP; - ocupação irregular de áreas públicas; - ocupações irregulares em APPs.

Área 13.1 – Pedregal Área 13.2 – Parque Boa Esperança Área 13.3 – IPESC Área 13.4 – Helinho I Área 13.5 – Helinho II Área 13.6 - Areias Área 13.7 - Rogéria Área 13.8 - São Geraldo

14 Jardim

Santiago

Leste da BR-101, ao norte da foz

do Rio Três Henriques

- ocupações irregulares em APPs; - ocupação irregular de áreas públicas.

Área 14.1 – Goiabal Área 14.2 – Cemitério

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Região Denominação Localização Conflitos Ambientais Áreas com problemas de invasão

15 Serraria

Margem esquerda do Rio Três Henriques e a margem direita do Rio Carolina

- existência de áreas degradadas pela exploração de materiais de construção, jazidas de argila; - ocupação em áreas de morro; - desmatamentos irregulares em áreas de APP; - ocupação irregular de áreas públicas;

Área 15.1 - Três Henriques I Área 15.2 - Três Henriques II Área 15.3 - Sauvesc Área 15.4 - Dona Adélia Área 15.5 - Santa Rita Área 15.6 - Luar Área 15.7 - Vanda I Área 15.8 - Vanda II Área 15.9 - Alda Ribas da Luz Área 15.10 - Metropolitano Área 15.11 - Tayer Área 15.12 -Renata Área 15.13 - Zanelatto Área 15.14 - José Nitro Área 15.15 - Boa Vista

Quadro 5: Regionalização das áreas com problemas de conflitos ambientais Fonte: Iguatemi, 2003

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Figura 36: Espacialiazação de áreas passíveis de invasão Fonte: Iguatemi, 2003

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3.2.8 Mapeamento de áreas de risco

Em 2011 a Empresa Serviços Geológicos do Brasil (CPRM) elaborou um

mapeamento contendo 36 áreas de risco geológico existentes no Município de São

José. Para cada área mapeada foi elaborada uma descrição com: situação da

encosta; drenagem e da ocupação de uso do solo; quantidade de imóveis

construídos nas áreas de risco identificadas; população que vivem nessas

edificações. Apresentaram também sugestões de remanejamento daqueles imóveis

considerados em situação de risco eminente (ANEXO B).

A partir deste estudo, procurou-se correlacionar as áreas dos assentamentos

precários inseridas nas áreas mapeadas pela CPRM: Metropolitano, Boa Vista,

Solemar, Pedregal, Vila Boa Esperança, Mariquita, Vila Formosa e o Assentamento

Precária Fazenda Santo Antônio (Morro da Antena), onde foi possível detectar o

quantitativo de domicílios em áreas de risco e que necessitam de

remanejamento/reassentamento.

De acordo com a imagem aérea e com o mapeamento das áreas de risco realizada

pela CPRM, identificaram-se 1.750 domicílios em 36 áreas de riscos, que envolve

aproximadamente 7.000 pessoas. Do montante de domicílios, 1.152 necessitam ser

remanejados ou reassentados e estão situados em 11 (onze) assentamentos

precários. Destes,26,38% estão localizados em Area de Preservação Permanente

(escostas com alta declividade); 41,66% em Área de Preservação Permanente –

margem de rio; 5,64% em áreas alagadas; 83,01% em áreas de risco geológico

(Tabela 15).

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Tabela 15: Síntese do mapeamento das áreas de risco no Município de São José

Cód. Área Descrição Qtdade de

domicílios em área de risco

Qtdade de pessoas em área de risco

Sugestões de Medidas Estruturais

Localizada em Assentamento

Precário

Sim Não

BV-I Morro da Boa Vista

Encosta muito íngreme; blocos soltos e instáveis em muitos pontos da encosta; duas drenagens principais com potencial de destruição.

225 900 Remoção das moradias da encosta e da base. X

CH-I Centro Histórico - Rua Irineu Comélio

Moradias ocupam encosta natural íngreme, numa calha de drenagem; trechos com pequenos deslizamentos.

11 44 Remoção das moradias da meia-encosta. X

CS-I Colônia Santana

Ocupações em risco no sopé de encosta vegetada; presença de taludes de corte, blocos e degraus de abatimento; ocupações às margens de drenagem declivosa.

40 160

Remoção das moradias às margens da drenagem; do sopé da encosta ou excecução de obras de contenção.

X

CS-II Colônia Santana

Ocupações em risco no sopé de encosta vegetada; presença de taludes de corte, blocos e degraus de abatimento.

6 24 Remoção das moradias ou excecução de obras de contenção.

X

CS-III Colônia Santana Ocupações à beira de rio caudaloso e rico em matações. 40 160 Remoção das moradias. X

CS-IV Colônia Santana

Ocupações em risco no sopé de encosta vegetada; presença de taludes de corte, blocos e degraus de abatimento; ocupações às margens de drenagem.

16 64

Remoção das moradias às margens da drenagem; contenção das encostas.

X

CS-V Colônia Santana Ocupações às margens de drenagem em encosta vegetada. 12 48

Remoção das moradias às margens da drenagem

X

CS-VI Colônia Santana

Ocupações em risco no sopé de encosta vegetada; presença de taludes de corte; ocupações à beira de rio caudaloso e rico em matações.

25 100 Remoção das moradias. X

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Cód. Área Descrição Qtdade de

domicílios em área de risco

Qtdade de pessoas em área de risco

Sugestões de Medidas Estruturais

Localizada em Assentamento

Precário

Sim Não

CS-VII Colônia Santana Ocupações à beira de rio caudaloso e rico em matacões. 13 52 Remoção das moradias. X

FQ-I Forquilhinha Encosta íngreme; há sinais de deslizamento; risco natural de deslizamento.

5 20

Remoção dos blocos soltos da encosta; obra de contenção e drenagem da encosta.

X

FQ-II Forquilhinha Encosta íngreme; terreno suscetível a movimentos de massa; presença de muitos blocos soltos.

12 48

Remoção dos blocos soltos da encosta; obra de contenção e drenagem da encosta.

X

FSA-I Fazenda Santo Antônio

Encosta natural com afloramentos rochosos muito fraturados e cobertura rasa de solo argiloarenoso; densamente ocupado; presença de blocos soltos.

150 600

Associação de obras de remoção de moradias; contenção e drenagem na encosta.

X

JL-I Jardim dos Lordes

Ocupações no sopé de encosta natural íngreme. 11 44

Remoção das moradias da base da encosta ou grandes obras de contenção da encosta.

X

JM-I Jardim Metropolitano

Ocupações em encosta natural; substrato composto por depósto de tálus, com matriz argilosa e rica em blocos e matacões.

270 1080 Remoção das moradias à jusante da encosta. X

JP-I Jardim das Palmeiras

Ocupações no sopé da parte mais íngreme da encosta; presença de muitos blocos; ocupações às margens de drenagem declivosa.

76 304 Remoção da moradias da base da encosta e da drenagem.

X

111

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Cód. Área Descrição Qtdade de

domicílios em área de risco

Qtdade de pessoas em área de risco

Sugestões de Medidas Estruturais

Localizada em Assentamento

Precário

Sim Não

LO-I Loteamento Orlando

Encosta natural íngreme, vegetada, formada por substrato rochoso coberto por solo residual raso; presença de muitos blocos; presença de degraus de abatimento e cocatriz de deslizamento planar não induzido.

100 400 Obras de contenção e drenagem da encosta. X

MA-I Morro Azul

Rio, num grande vale encaixado, com moradia nas margens; grande quantidade de blocos e matacões depositados no leito da drenagem.

10 40 Remoção das moradias da drenagem. X

MC-I Morro do Cansaço

Ocupações em risco no sopé da parte mais íngreme da encosta e ao longo dela; presença de muitos blocos; ocupações às margens de drenagem declivosa.

36 144

Remoção das moradias da base da enconsta e da margem da drenagem.

X

MH-I Loteamento Maria Honorata

Encosta íngreme natural; indícios de movimentação do terreno (árvores inclinada, degraus de abatimento, blocos rolados sobre o asfalto); cicatriz de deslizamento planar.

5 20

Remoção das moradias da base da encosta; restrição para novas construções neste trecho da encosta ou excução de grandes obras de contenção.

X

PD-I Bairro Pedregal Ocupações na encosta íngreme às margens do córrego; risco de alagamento.

12 48 Remoção das moradias; estabilização do talude. X

PD-II Bairro Pedregal Ocupações na base de uma encosta natural com diversos cortes; sequência de pequenos deslizamentos planares.

25 100 Remoção das moradias; estabilização do talude. X

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Cód. Área Descrição Qtdade de

domicílios em área de risco

Qtdade de pessoas em área de risco

Sugestões de Medidas Estruturais

Localizada em Assentamento

Precário

Sim Não

PD-III Bairro Pedregal

Ocupações em encosta; substrato composto por depósito de tálus, com matriz argilosa e rica em blocos e matacões.

31 124 Remoção das moradias; estabilização do talude. X

PO-I Bairro Potecas

Cicatriz de grande deslizamento planar, onde está sendo feita obra de reestabilização; encosta natural íngreme; talude de corte na base da encosta.

160 640

Remoção das moradias à juzante OU excecução de obras de contenção da encosta.

X

PO-II Bairro Potecas Poucas ocupações em topo do talude de corte, que presente indícios de movimentação.

10 40 Remoção das moradias; estabilização do talude. X

PO-III Bairro Potecas - Rua Valdomiro Manoel Vieiras

Drenagem profunda, em área declivosa, ocupada por moradias na margem; terreno composto por depósito de tálus com blocos; sinais de movimentação, com sutis degraus de abatimento.

4 16 Remoção das moradias. X

PO-IV Bairro Potecas Cicatriz de deslizamento planar; encosta natural íngreme composta por solo residual espesso sobre rocha fraturada.

6 24 Obra de contenção e drenagem da encosta. X

PO-V Bairro Potecas Ocupações na calha de drenagem em região declivosa; muitos blocos soltos. 9 36 Remoção das moradias

da drenagem. X

PO-VI Bairro Potecas Encosta íngreme; método corte-aterro em alguns lotes; risco natural de deslizamento planar.

15 60 Remoção das moradias; retaludamento e drenagem da encosta.

X

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Cód. Área Descrição Qtdade de

domicílios em área de risco

Qtdade de pessoas em área de risco

Sugestões de Medidas Estruturais

Localizada em Assentamento

Precário

Sim Não

PO-VII Bairro Potecas

Drenagem , num vale encaixado, com ocupação nas margens; grande quantidade de blocos e matacões; inclinação da vertente; presença de uma barragem no alto da drenagem que se rompida causaria grandes prejuízos.

40 160 Remoção das moradias das margens da drenagem.

X

SMA-I Sertão do Maruim Ocupações em encosta formada por depósito de tálus; grande risco de deslizamentos planares.

16 64 Remoção das moradias OU excecução de obras de contenção.

X

SM-I Jardim Solemar

Ocupações em encosta natural densamente ocupada; substrato composto por depósito de tálus, com matriz argilosa e rica em blocos e matações.

280 1120 Remoção das moradias; estabilização do talude. X

SS-I Rua Docilício Luz Talude de corte em solo residual sobre rocha fraturada. 3 12 Obras de contenção e

drenagem da encosta. X

VF-I Vila Formosa Encosta íngreme composta por depósito de tálus e rico em blocos; risco de deslizamento planar.

2 8 Remoção das moradias. X

VF-II Vila Formosa Encosta íngreme; risco de deslizamentos planares. 32 128 Extensão lateral da obra

de contenção. X

VF-III Vila Formosa Ocupações em calha de drenagem. 24 96 Remoção das moradias da drenagem. X

VF-IV Vila Formosa

Encosta muito íngreme, vegetada; formada por substrato rochoso coberto por solo residual raso; risco de deslizamentos planares.

18 72 Obras de contenção e drenagem da encosta. X

TOTAL 1750 7000 11 25

Fonte: CPRM, 2011. Elaborado por Iguatemi, 2013.

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Tabela 16: Famílias a serem reassentadas e remanejadas nos assentamentos precários do município

Assentamento Precário

Bairro Qtdade de

Edificações*

População Estimada

APP (decl. >46,6%)**

APP (rio)*** Risco

Geológico****

Área Alagável**

Total Reassentamento/Remanejam

ento

Vila Boa Esperança Real Parque 55 220 - 11 12 - 16

Santos Dumont Barreiros 55 220 - - - - 0

“Distrito Industrial” Distrito Industrial 15 60 - 15 - - 15

União da Vitória Real Parque 44 176 - - - - 0

Morro do Avaí (próx. escola nova) São Luiz 141 564 - 2 - - 2

“Divisa Flor de Nápolis/ Forquilhinha”

Forquilhinha 21 84 - 14 - 21 21

Pedregal Pedregal 187 748 - 11 31 - 42

Mariquita Colônia Santana 34 136 - 3 3 - 3 Morro do Avaí (próx. escola velha)

São Luiz 66 264 - 6 - - 6

Renascer Real Parque 60 240 - - - - 0

Vista Alegre Forquilhas 107 428 - 35 - - 11

Jardim Solemar Jardim Cidade Florianópolis 232 928 - 10 280 - 283

Parque Residencial Potecas

Forquilhas 269 1.076 - 42 - - 4

José Nitro, Morar Bem e Boa Vista Serraria 1119 4476 1 47 225 - 56

“ Morro Fazenda Santo Antônio”

Fazenda Santo Antônio 87 348 78 - 87 - 87

“Ipiranga” Ipiranga 25 100 2 9 - - 9

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Assentamento Precário

Bairro Qtdade de

Edificações*

População Estimada

APP (decl. >46,6%)**

APP (rio)*** Risco

Geológico****

Área Alagável**

Total Reassentamento/Remanejam

ento

Cova da Onça (Santos Saraiva) Potecas 72 288 - 22 - - 22

Jardim das Palmeiras

Forquilhinha/Potecas 141 564 138 22 22 - 22

Vila Formosa Forquilhas 159 636 85 21 17 - 37

Metropolitano e Dona Vanda Serraria 182 728 - 37 264 - 289

“Colônia Santana” Colônia Santana 335 1.340 - 167 - - 167

Macedo Área Rural Norte 53 212 - 6 16 - 16

Benjamin Forquilhinha 44 176 - - - 44 44

Total 3.503 14.012 304 480 957 65 1152 Fonte: * Contagem por imagem aérea, Google, 2012 / ** Plano Diretor, Lei n°1605/85 / *** Base Cartográfica, PMSJ (2001) / **** Mapeamento de áreas de risco no Município de São José (CPRM, 2011).

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3.3 VAZIOS URBANOS

Os vazios urbanos são áreas não ocupadas por residências, sem a totalidade da

infraestrutura implantada na área urbana. A revisão do Plano Diretor do Município de

São José (2004), em seu artigo 15, preconiza a necessidade de ocupar

prioritariamente os vazios localizados na Zona Urbana em Consolidação

(comprendida pelos Bairros Barreiros, Campinas Kobrasol) destinando áreas para a

implantação da política habitacional para as populações de baixa renda e

implantação de programas integrantes da Estratégia de Qualificação Ambiental e da

Estratégia de Estruturação Urbana. Para a espacialização dos vazios urbanos no

interior do município (Mapa 4 – APÊNDICE C) considerou-se somente as áreas em

que não há conflitos ambientais. Estes vazios urbanos foram encontrados em maior

número no Bairro Forquilhas, entre seus inúmeros loteamentos, conforme Tabela 17.

Tabela 17: Localização, quantidade e área dos vazios urbanos do município. Bairro Qtdade Área (m²)

Fazenda Santo Antônio 3 100.182,54 Flor de Napolis - - Forquilhas 2 200.009,16 Forquilhinha 1 7.633,35 Ipiranga 3 73.666,36 Jardim Cidade de Florianópolis - - Jardim Santiago - - Kobrasol 2 17.300,27 São Luiz - - Areias 2 29.880,61 Nossa Senhora do Rosário 1 5.390,73 Pedregal - - Picadas do Sul 1 1.1391,93 Ponta de Baixo - - Potecas - - Praia Comprida 1 8.402,78 Real Parque 1 38.710,82 Roçado 1 25.869,03 Barreiros - - Serraria 5 19.8771,22 Sertão do Maruim 3 23.8074,57 Bela Vista 1 4.311,78 Bosque das Mansões - -

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Bairro Qtdade Área (m²)

Campinas 1 18.934,68 Centro - - Colônia Santana - - Distrito Industrial - - TOTAL 28 978.529,83

Fonte: Iguatemi, 2013.

Ao todo, foram demarcados aproximadamente 978.529,83m², entre áreas ocupadas,

passíveis de renovação urbana e vazios; deste montante, 464.847,04m² possui

potencial construtivo de acordo com o Plano Diretor (1985), conforme Tabela 18.

Tabela 18: Descrição dos vazios urbanos

Vazio Cód. Área Zoneamento IA Área com potencial

construtivo

Fazenda Sto Antônio 1 6.975,17 ARP 0,44 3.069,07 Fazenda Sto Antônio 2 60.218,81 ARP 0,44 26.496,28 Fazenda Sto Antônio 3 32.988,56 ARP/AMS 0,44 14.514,97

SUBTOTAL 44.080,32 Forquilhas 1 182.273,27 ARP/AMS 0,5 91.136,64 Forquilhas 2 17.735,89 AMS 0,5 8.867,95

SUBTOTAL 100.004,58 Forquilhinha 1 7.633,35 AMS 0,5 3.816,68

SUBTOTAL 3.816,68 Ipiranga 1 18.263,01 ARP/AMS 0,6 10.957,81 Ipiranga 2 2.521,91 ARP/AMS 0,6 1.513,15

Ipiranga 3 52.881,44 ARP/ARP-P/AMS 0,5 26.440,72

SUBTOTAL 38.911,67 Kobrasol 1 9.007,33 AMC 0,26 2.341,91 Kobrasol 2 8.292,94 AMS/ARP 0,26 2.156,16

SUBTOTAL 4.498,07 Areias 1 15.479,61 AMC/ARP 0,32 4.953,48 Areias 2 14.401,00 ARP/ARP-P 0,32 4.608,32

SUBTOTAL 9.561,80 Nossa Sra do Rosário 1 5.390,73 AMS 0,32 1.725,03

SUBTOTAL 1.725,03 Picadas do Sul 1 11.391,93 AMS 0,5 5.695,97

SUBTOTAL 5.695,97 Praia Comprida 1 8.402,78 AMC/ARP 0,45 3.781,25

SUBTOTAL 3.781,25 Real Parque 1 20.692,32 AMS/ARP-P 0,32 6.621,54 Real Parque 2 9.941,32 ARP 0,5 4.970,66 Real Parque 3 8.077,18 ARP 0,5 4.038,59

SUBTOTAL 15.630,79

118

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Vazio Cód. Área Zoneamento IA Área com potencial

construtivo

Roçado 1 4.499,35 AMS 0,26 1.169,83 Roçado 2 10.402,41 AMC/ARP 0,5 5.201,21 Roçado 3 10.967,27 ARP 0,5 5.483,64

SUBTOTAL 11.854,67 Serraria 1 23.959,08 AMS/ARP 0,5 11.979,54 Serraria 2 4.281,03 ARP 0,5 2.140,52 Serraria 3 2.872,84 ARP 0,5 1.436,42 Serraria 4 49.524,90 AMS/ARP-P 0,5 24.762,45 Serraria 5 118.133,37 AMS 0,5 59.066,69

SUBTOTAL 99.385,61 Sertão do Maruim 1 142.069,66 ARP 0,5 71.034,83 Sertão do Maruim 2 51.301,17 ARP 0,5 25.650,59 Sertão do Maruim 3 44.703,74 AMS 0,5 22.351,87

SUBTOTAL 11.9037,29 Bela Vista 1 4.311,78 AMS 0,45 1.940,30

SUBTOTAL 1.940,30 Campinas 1 18.934,68 AMS/AMC 0,26 4.923,02

SUBTOTAL 4.923,02 TOTAL 464.847,04

Fonte: Iguatemi, 2013 com base na Lei n°1.605 de 1985.

3.4 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

No período de 1991-2000 a população de São José apresentou uma taxa média de

crescimento anual de 3,19%, passando de 132.208 habitantes para 173.559. Nesse

período a taxa de urbanização cresceu 4,84%, passando de 94,10% para 98,66%,

segundo dados do PNUD (2000).

No período de 2000-2009 a taxa média anual de crescimento foi de 1,7%, passando

de 173.559 habitantes para 201.746 (IBGE, 2009). De acordo com o Censo

Demográfico do IBGE (2010) a população total é da ordem de 209.804 habitantes,

dos quais 98,81% residem na área urbana, com uma densidade média populacional

de 1.388,17/km2 (Figura 37).

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O Município terá para os anos de 2015 e 2025 uma população estimada de 227.927

e 264.172 habitantes, respectivamente, dentro de um cenário de crescimento

demográfico aritmético, com base na taxa de crescimento verificada no período

2000/2010.

Figura 37: Densidade populacional em Santa Catarina Fonte: Plano Municipal de Água e Esgoto de São José, 2010.

O crescimento populacional caracteriza este município como um dos que tiveram um

crescimento demográfico acima da média no Estado de Santa Catarina (Figura 38 e

Figura 39).

Figura 38: Municípios com perda e ganho de população em Santa Catarina Fonte: Plano Municipal de Água e Esgoto de São José, 2010.

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De acordo com os dados do Censo Demográfico de São José em 2010, a população

infantil masculina é da ordem de 14,3% e a feminina de 14,0%; já a faixa dos 20 aos

60 anos, é de 30,1% para o sexo masculino e 32,4% para o feminino; e a terceira

idade masculina engloba 3,9% do total da população, enquanto a feminina 5,5%.

Com estes dados a pirâmede apresenta base estreita e alargamento das faixas

etárias da juventude com um vértice afunilado correspondendo a terceira idade .

Figura 39: Pirâmede etária do Município de São José Fonte: IBGE, 2010.

A maior concentração da população josefense está localizada no eixo meridional

central da área urbanizada (Mapa 5 – APÊNDICE D): Ponta de Baixo, Forquilhas,

Areias e Serraria. Assim, o bairro com maior número de habitantes é o Bairro

Serraria, que é também o bairro com maior extensão territorial, seguido por Barreiros

e Ipiranga, na parte norte do município e Kobrasol, Campinas e Forquilhas na parte

sul (Tabela 14).

Tabela 19: Distribuição da população e densidade por bairro – São José , 2010

Bairro População Área (ha) DensidadeKobrasol 12.721 119,95 106,05Campinas 13.272 125,78 105,52Nossa Senhora do Rosário 7.882 94,65 83,28Barreiros 19.638 249,22 78,80Ipiranga 14.139 196,15 72,08Flor de Nápolis 3.743 52,71 71,01Praia Comprida 4.985 78,99 63,11

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Bairro População Área (ha) DensidadeBela Vista 10.076 161,7 62,31Forquilhinha 13.803 252,14 54,74Real Parque 7.105 133,62 53,17

Jardim Cidade de Florianópolis 5.796 116,71 49,66

Serraria 25.828 549,04 47,04Pedregal 839 3,94 189,84Fazenda Santo Antônio 6.610 158,26 41,77Jardim Santiago 809 21,23 38,11Picadas do Sul 3.833 105,21 36,43Areias 11.588 357,74 32,39Roçado 5.001 169,81 29,45Centro 4.376 163,42 26,78Potecas 5.724 298,99 19,14Ponta de Baixo 2.156 148,18 14,55São Luiz 1.059 76,35 13,87Bosque das Mansões 903 66,37 13,61Forquilhas 16.796 1.261,59 13,31Colônia Santana 3.515 468,91 7,50Sertão do Maruim 4.529 98 46,21Área Rural 2.992 4.759,71 0,63Distrito Industrial 86 182,99 0,47

Fonte: IBGE, 2010 elaborado por Iguatemi, 2012

Constata-se, assim, que o município apresenta elevado indice de urbanização e

seus bairros apresentam altas taxas de densificação. Os Bairros Kobrasol,

Campinas, Nossa Senhora do Rosário e Barreiros apresentam as maiores taxas de

densidade demográfica: 106,05 hab/ha, 105,52 hab/ha, 83,28 hab/ha e 78,80

hab/ha, respectivamente, e os Bairros Colônia Santana e Distrito Industrial e a área

rural as menores taxas de densidade: 7,50 hab/ha, 0,47hab/ha e 0,63 hab/ha,

respectivamente (Mapa 6 – APÊNDICE E).

O Município de São José apresentava, segundo Miranda em 2001, 12

assentamentos precários ou favelas, com uma população de 5.230 habitantes e

1.798 famílias, ou seja, o município, neste período, detinha 8% dos assentamentos

precários existentes na região conurbada de Florianópolis naquele período (Tabela

20).

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Tabela 20: Assentamentos, número de famílias e população total - 2001 Assentamentos

precários Número de Famílias População total

Cova da Onça 11 28 Boa Vista 104 302 Metropolitano 480 1.327 Pedregal 170 451 Solemar 246 670 Jardim das Palmeiras 60 160 Fazenda Santo Antônio 106 273 Vila Formosa 41 82 Procasa 200 668 Dona Vanda 30 100 Área Ipesc 150 501 Morro do Avaí 200 668 Total 1.798 5.230

Fonte: Miranda, 2001, p.75

O IBGE em 2010 utilizando o conceito de aglomerado subnormal 24 identificou três

áreas de assentamentos precários em São José: Jardim Solemar, Pedregal e Jardim

Zanelatto (refere-se ao Loteamento Metropolitano). Porém, a realidade em São José

mostra outra dinâmica, tendo muitas outras áreas com essas características já

identificadas pelo poder público e pelos técnicos da Iguatemi.

Atualmente, o município conta com 23 assentamentos considerados subnormais ou

precários em São José com, aproximadamente, 3.503 edificações, 14.012 habitantes

que ocupa uma área de 165,98 hectares. Os assentamentos mais densificados

são:Vila Boa Esperança (314,28 hab/ha) e Santos Dumont (305,55 hab/ha) e os

mais rarefeitos, populacionalmente, são: Benjamin (13 hab/ha) e Macedo (22,33

hab/ha), conforme Tabela 21.

Tabela 21: População, área e densidade dos assentamentos precários em São José – 2012

Assentamento Precário Bairro Qtdade de

Edificações População Estimada

Área (ha)

Densidade

Vila Boa Esperança Real Parque 55 220 0,7 314,28 Santos Dumont Barreiros 55 220 0,72 305,55 “Distrito Industrial” Distrito Industrial 15 60 0,2 300,00 União da Vitória Real Parque 44 176 0,7 251,42 Morro do Avaí (próx. escola nova) São Luiz 141 564 2,69 209,66

24 Áreas que tenham no mínimo, 51 (cinquenta e uma) unidades habitacionais (barracos, casas...) carentes de serviços públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade pública ou particular e estando dispostas, em geral, de forma desordenada e densa.

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Assentamento Precário Bairro Qtdade de

Edificações População Estimada

Área (ha)

Densidade

“Divisa Flor de Nápolis/ Forquilhinha” Forquilhinha 21 84 0,45 186,67

Pedregal Pedregal 187 748 18,46 45,45 Mariquita Colônia Santana 34 136 0,88 154,54 Morro do Avaí (próx. escola velha) São Luiz 66 264 1,9 138,94

Renascer Real Parque 60 240 1,82 131,86 Vista Alegre Forquilhas 107 428 3,55 120,56

Jardim Solemar Jardim Cidade Florianópolis 232 928 7,86 118,06

Parque Residencial Potecas Forquilhas 269 1.076 9,45 113,86

José Nitro, Morar Bem e Boa Vista Serraria 1119 4476 40 111,9

“ Morro Fazenda Santo Antônio”

Fazenda Santo Antônio 87 348 3,34 104,19

“Ipiranga” Ipiranga 25 100 1,32 75,75 Cova da Onça (Santos Saraiva) Potecas 72 288 4 72

Jardim das Palmeiras Forquilhinha/Potecas 141 564 8,1 69,62 Vila Formosa Forquilhas 159 636 10,3 61,74 Metropolitano e Dona Vanda Serraria 182 728 12,07 60,31

“Colônia Santana” Colônia Santana 335 1.340 32,91 40,71 Macedo Área Rural Norte 53 212 9,49 22,33 Benjamin Forquilhinha 44 176 13,53 13 Total 3.503 14.012 165,98

Fonte: Iguatemi, 2012

Os Bairros Real Parque, Forquilhas, Forquilhinha, São Luiz, Jardim Cidade de

Florianópolis, Colônia Santana e Serraria concentram em seu território 46,87% da

população total dos assentamentos precários localizados em São José.

Considerando o período 2001-2012 houve um crescimento no número de

assentamentos da ordem de 91,66% e um crescimento populacional de 167,91%

nessas áreas (IGUATEMI, 2012).

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3.5 ASPECTOS EDUCACIONAIS

Quanto aos aspectos educacionais, segundo dados do IBGE (2008), 45,5% das

escolas são do ensino fundamental; 37% da pré-escola e 16,8% do ensino médio.

Dos alunos matriculados, 71,8% estão no ensino fundamental, 9,6% na pré-escola e

18,5% no ensino médio. Com relação aos docentes, 63,1% atuam no ensino

fundamental; 14,3% na pré-escola e 22,6% no ensino médio (Figura 40 e Tabela

22).

Figura 40: Porcentagem de Escolas do Município de São José, em SC e no Brasil. Fonte: IBGE Cidades (2010).

Tabela 22: População residente, por frequência à escola ou creche e rede de ensino que frequentavam – São José, 2008

Frequência à escola ou creche e rede de ensino que frequentavam

Total 209.804 Frequentavam 63.520 Frequentavam - rede de ensino pública 39.206 Frequentavam - rede de ensino particular 24.314 Não frequentavam, mas já frequentaram 135.440 Nunca frequentaram 10.843

Fonte: Censo Demográfico do IBGE, 2010

Quanto ao número de escolas públicas: 57 são escolas municipais, das quais 26 são

Centros de Educação Infantil, 02 são escolas profissionalizantes e 29 são centros

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educacionais municipais; 24 são estaduais e 01 federal (Quadro 6). A espacialização

destas unidades está no Mapa 2 - APÊNDICE B.

NOME DEP. ADM. BAIRRO

Instituto Federal De Santa Catarina Federal Centro

Eeb José Matias Zimmermann Estadual Sertão Do Maruim

Eeb Prof. Joaquim Santiago Estadual Colônia

Eeb Profª Maria Jose B. Vieira Estadual Praia Comprida

Eeb Prof. Laércio Caldeira De Andrada Estadual Campinas

Eef Dr Homero De Miranda Gomes Estadual Ipiranga

Eef Profª Marcília De Oliveira Estadual Forquilhinha

Eeb N.S. Da Conceição Estadual Roçado

Eeb Profª Laurita Dutra De Souza Estadual Picadas Do Sul

Eeb Aldo Câmara Da Silva Estadual Nossa Senhora Do Rosário

Eef De Forquilhas Estadual Forquilhas

Eeb Valdete Luci Martins Porto Estadual Forquilhas

Eeb Wanderlei Junior Estadual Ipiranga

Eeb Pres. Juscelino Kubitschek Estadual Areias

Eeb Profª Maria Do Carmo Lopes Estadual Serraria

Eeb Prof. Américo Vespúcio Prates Estadual Barreiros

Eeb Prof. Oswaldo Rodrigues Cabral Estadual Bela Vista

Eeb Cecília Rosa Lopes Estadual Forquilhinha

Eeb Profª Silvia Da Silva Muhlhausen Estadual Serraria

Eeb Bela Vista Estadual Bela Vista

Eef Sao Miguel Estadual Areias

Eef Cristo Rei Estadual Real Parque

Fundação Catarinense Ed Especial Estadual Nossa Senhora Do Rosário

Escola Saudação Estadual Colônia Santana

Ceja De São Jose Estadual Bela Vista

Cem Antônio Francisco Machado Municipal Forquilhinha

Cem Araucária Municipal Serraria

Cem Ceniro Martins Municipal Forquilhas

Cem Escola Do Mar Municipal Serraria

Cem Governador Vilson Kleinubing Municipal Forquilhas

Cem Interativo Floresta Municipal Nossa Senhora Do Rosário

Cem Jardim Solemar Municipal Jardim Cidade De Florianópolis

Cem José Nitro Municipal Serraria

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NOME DEP. ADM. BAIRRO

Cem Luar Municipal Serraria

Cem Maria Hortência Pereira Furtado Municipal Potecas

Cem Morar Bem Municipal Serraria Cem Prof. Maria Iracema Martins De Andrade Municipal Ipiranga

Cem Renascer Municipal Real Parque

Cem Santa Ana Municipal Colônia Santana

Cem Santa Terezinha Municipal Forquilhas

Cem São Luiz Municipal São Luiz

Cem Vila Formosa Municipal Forquilhas Ceambiental De Educação Ambiental Escola Do Mar Municipal Serraria

Colégio Marista E Municipal São José Municipal Serraria

Colégio Municipal Maria Luiza De Melo Municipal Kobrasol Ebm Professor Altino Corsino Da Silva Flores Municipal Barreiros

Ebm Vereadora Albertina Krummel Maciel Municipal Fazenda Santo Antônio

Eeb Palmira Lima Mambrini Municipal Barreiros

Eef Califórnia Municipal Forquilhas

Eef De Potecas Municipal Potecas

Escola Municipal Do Meio Ambiente Municipal Forquilhas

Núcleo De Educação Especial E Inclusiva Municipal Nossa Senhora Do Rosário

Polo Uab – Universidade Aberta Do Brasil Municipal Forquilhinha

Universidade De São José Municipal Kobrasol

Cei Apam Municipal Areias

Cei Bom Jesus De Iguape Municipal Praia Comprida

Cei Flor De Nápolis Municipal Flor De Nápolis

Cei Jardim Pinheiros Municipal Picadas Do Sul

Cei José Nitro Municipal Serraria

Cei Los Angeles Municipal Forquilhas

Cei Manoel Cunha Municipal Potecas

Cei Maria De Lourdes Bott Philippi Municipal Centro

Cei Morar Bem Municipal Serraria

Cei Nossa Senhora Aparecida Municipal Serraria

Cei Nossa Senhora Das Graças Municipal Bela Vista

Cei Nossa Senhora De Fátima Municipal Forquilhinha Cei Prof. Ana Sperandio Battisti (Antigo Campinas) Municipal Campinas

127

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NOME DEP. ADM. BAIRRO

Cei Prof. Zenir Kretzer Borges (Antigo Santa Ana) Municipal Colônia Santana

Cei Santa Inês Municipal Areias

Cei Santo Antônio Municipal Fazenda Santo Antônio

Cei São Francisco De Assis Municipal Forquilhinha

Cei São José I Municipal Serraria

Cei São José Ii Municipal Barreiros

Cei São Judas Tadeu Municipal Ipiranga

Cei São Luiz Municipal São Luiz

Cei Vida Nova Municipal Pedregal

Cei Vila Formosa Municipal Forquilhas

Cei Maria Ferreira (Goiabal) Municipal Serraria Cei Professora Maria Minervina Soares Cunha (Cei Lia) Municipal Ipiranga

Cei Regina Bastos Municipal Areias

Escola De Formação Em Saúde Municipal Bela Vista

Escola Profissional Colônia Santana Municipal Colônia Santana

Quadro 6: Unidades educacionais públicas em São José Fonte: Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina e Secretaria Municipal de Educação de

São José, 2012

A rede privada de educação apresenta 50 unidades, segundo a Secretaria Estadual

e a Secretaria Municipal Educação (Quadro 7).

Escola Bairro

Caminho Feliz Areias Han Sistema de Ensino Ltda Areias Centro Educacional Barreiros Barreiros Centro Educacional Madre Paulina Barreiros Centro Educativo Tui Ltda Barreiros Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina Barreiros Colégio Alternativo Talismã Barreiros Colégio Elisa Andreoli Barreiros Insituto Santa Catarina de Educação e Cultura Barreiros Projeto Casulo Ação Social de Barreiros Barreiros Centro Social Urbano do Bairro Bela Vista Bela Vista Sociedade Beneficente de Mães e Creche Nossa Senhora de Azambuja Bela Vista Centro Educacional Infantil Recriar Campinas Centro Educacional Tia Dolores Campinas Colégio Liderança Campinas Cooperativa de Educação Catarinense Campinas FASC Campinas

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Escola Bairro

Instituto de Ensino Superior Campinas Sesi Escola Educacional de Jovens e Adultos Campinas Colégio Centro Educacional Visão Campinas e Kobrasol Coleginho São José Centro Escola arcebispo Dom Afonso Niehues Centro Faculdade de Tecnologia SENAI Distrito Industrial SENAI São José Distrito Industrial Centro Educacional Reino Azul Ipiranga Creche Vinde à Mim as Criancinhas Ipiranga Curso e Colégio Conexao Ipiranga Lar da Criança Nossa Senhora de Fátima Ipiranga Interagindo Saberes Jardim Cidade de Florianópolis Colégio Padre Agostinho Jardim Santiago Centro de Educação Escolar Kobrasol Ltda Kobrasol Centro Educacional Cora Coralina Ltda Kobrasol Colégio Atual Peter Pan Kobrasol Colégio Dom Jaime Câmara Kobrasol Colégio Dom Jaime Júnior Kobrasol Colégio Energia Kobrasol Colégio Meridiano Kobrasol Colégio Paulo Freire Kobrasol Escola de Educação Corporativa Kobrasol Escola Henri Wallon Kobrasol Gardner Cursos e Colégio Kobrasol UNIVALI Kobrasol Curso e Colégio Lavoisier Nossa Senhora do Rosário Centro Educacional Anita Picadas do Sul Colégio Francisco Jose Ferreira Neto Picadas do Sul Faculdade Anita Garibaldi (FAAG) Picadas do Sul UNIBAN (Anhanguera) Picadas do Sul Centro Educacional Atitude Roçado Sociedade Eunice Weaver Educacional Santa Catarina Roçado Educandário Rosa Vermelha Serraria

Quadro 7: Unidades educacionais privadas em São José Fonte: Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina e Secretaria Municipal de Educação de

São José, 2012

Verifica-se assim, que os Bairros Ponta de Baixo, Jardim Santiago, Distrito Industrial

e Bosque das Mansões e área rural sul não são contemplados por equipamentos

educacionais públicos.

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O município apresenta uma elevada taxa de alfabetização de adultos, que gira em

torno de 95,5% e a taxa bruta de frequência escolar em 86,30%, segundo dados do

IBGE de 2010 (Tabela 23).

Tabela 23: Taxa de alfabetização das pessoas de 10 anos ou mais de idade por sexo Variável = Taxa de alfabetização das pessoas de 10 anos ou mais de idade (Percentual) - 2010

Bairro Sexo

Total Homens Mulheres

Centro 98,3 98,6 97,9

Ponta de Baixo 98,6 98,9 98,3

Fazenda Santo Antônio 96,2 96,8 95,6

Distrito Industrial 95,9 94,3 97,4

Picadas do Sul 98,1 98,2 97,9

Flor de Nápolis 97,4 97,6 97,2

Forquilhinhas 97,2 97,5 96,8

Praia Comprida 98,4 98,6 98,2

São Luiz 96,4 97,0 95,8

Roçado 96,7 97,0 96,4

Bosque das Mansões 99,8 100,0 99,5

Potecas 96,4 96,8 96,1

Forquilhas 96,9 97,2 96,6

Sertão do Maruim 97,3 97,8 96,8

Colônia Santana 90,9 90,1 91,7

Barreiros 98,4 98,6 98,1

Nossa Senhora do Rosário 98,3 98,2 98,4

Bela Vista 98,2 98,5 98,0

Cidade Jardim de Florianópolis 96,8 97,4 96,4

Ipiranga 97,8 98,2 97,5

Pedregal 92,3 94,0 90,7

Jardim Santiago 96,7 97,9 95,6

Areias 97,9 98,0 97,7

Serraria 96,5 97,1 96,0

Campinas 98,9 98,9 99,0

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Variável = Taxa de alfabetização das pessoas de 10 anos ou mais de idade (Percentual) - 2010

Bairro Sexo

Total Homens Mulheres

Kobrasol 99,3 99,4 99,3

Real Parque 96,2 96,9 95,6

Fonte: Censo Demográfico do IBGE, 2010

O Centro Universitário Municipal de São José - USJ, criado pela Lei Municipal nº.

4.279 de 26 de abril de 2005, credenciado pelo Conselho Estadual de Educação

através da Resolução nº. 035 e o Parecer nº. 116 e aprovado em 12 de julho de

2005, é um Centro Universitário, oferecendo cursos de graduação: Administração,

Ciências Contábeis, Ciências da Religião e Pedagogia. Conta com 69 professores e

mais de 800 acadêmicos matriculados.

Além deste Centro, destacam-se como centrs de nível superior a universidade

Bandeirante (Anhanguera); Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), a Universidade

Estácio de Sá, o Instituto de Ensino Superior (IES), a Faculdade Anita Garibaldi

(FAAG), a Faculdade de tecnologia SENAI e FASC que envolvem mais de 7.808

alunos e 465 docentes em seus diferentes cursos (IBGE, 2008).

3.6 ASPECTOS RELATIVOS À SAÚDE

Na rede de saúde encontram-se 54 estabelecimentos de saúde, dos quais: 46,7%

são estabelecimentos municipais; 51,8% privados e 0,9% estaduais. o HOSPITAL

REGIONAL DR. HOMERO DE MIRANDA GOMES, o de maior porte na cidade,

popularmente conhecido como HOSPITAL REGIONAL DE SÃO JOSÉ, é mantido

pelo governo do estado de santa catarina, e atende praticamente toda a população

da região e de cidades vizinhas (Figura 41).

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Figura 41: Estrutura do Sistema de Saúde do Município de São José em Relação ao Estado de Santa Catarina

Fonte: IBGE Cidades (2010)

O poder público municipal de São José regionalizou, segundo dados do Sistema de

Atenção Básica à Saúde (SIAB, 2012), os serviços de saúde em 04 Distritos: Distrito

Norte, Distrito Sul, Distrito Leste e Distrito Oeste que atendem 156.072 habitantes

(Figura 42, Figura 43 e Quadro 8).

Figura 42: Percentual dos Centros de Saúde por Distrito de Saúde – São José, 2012 Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de São José (2012), elaborado por Iguatemi, 2012

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Figura 43: Número de habitantes atendidos pelos Postos dos Distritos de Saúde de São José Fonte: Secretaria Municipal de Saúde, 2012, elaborado por Iguatemi, 2012

É interessante observar que os 19 centros municipais de saúde estão localizados em

14 dos 27 bairros do município (13 bairros não contam ainda com este serviço e se

utilizam dos centros de saúde próximos) e em 06 estão localizados em áreas de

interesse social. É necessário informar que o Bairro Serraria possui na realidade a

maior concentração de centros de saúde, com 04 unidades.

Distrito de Saúde Centros de

Saúde População

Equipe

PSF

Norte (5)

Luar

3.417

2 Serraria

2.973

1 Morar Bem

4.487

1 Zanelato

7.469

2 Bela Vista 11.582 3

Sul (4)

Policlínica

18.248

3 Sede

5.600

2 Roçado

10.433

3 Fazenda 4.430 1

Leste (4)

Barreiros

8.910

3 Areias

17.571

3 Ipiranga

14.967

3 Procasa 7.144 2

Oeste (6)

Picadas

8404

2 Colônia 4.980

1 Sertão

5.032

1 Forquilhinha

12.858

3 Santos Saraiva

3.687

1 Forquilhas 7.880 2

Quadro 8: Distritos de saúde do Município de São José , 2012 Fonte: Secretaria Municipal de Saúde

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A Policlínica Municipal instalada em Campinas atende os moradores deste bairro e

do Bairro Kobrasol e pelas especialidades apresentadas atende também a

população dos demais bairros que buscam serviço ambulatorial e de média

complexidade

Nos centros de saúde está uma ou mais equipes do Programa de Estratégia de

Saúde da Família (PSF) composta por médicos, enfermeiros, técnicos de

enfermagem, agentes comunitários de saúde que prestam assistência pré-natal,

saúde da criança, saúde da mulher, saúde do idoso, acompanhamento dos

portadores de doenças crônicas, promoção, prevenção e reabilitação da saúde. Há

oferta de procedimentos

como vacinação, curativos, administração de medicamentos, aferimento de pressão

arterial e valores glicêmicos, coletas de exames preventivos, atendimento

odontológico e encaminhamentos para exames laboratoriais e de especialidades

médicas e visitas domiciliares para a população acamada ou com restrições.

Toda a população é atendida no centro de saúde referente à sua área de

abrangência, onde a mesma é cadastrada, recebe a visita do agente comunitário de

saúde, o cartão de agendamento e o Cartão Nacional de Saúde para que possa

usufruir de todos os atendimentos.

As obras da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas) de Forquilhinha que

estavam paralisadas foram reiniciadas pela administração municipal que assumiu

em janeiro de 2013. O investimento previsto é da ordem de R$ 6,8 milhões, cuja

maior parte é oriunda do governo federal. As unidades desta Policlínica funcionarão

em uma área construída de 4,7 mil m² e terá capacidade para atendimento de 600

pacientes por dia, nvolvendo consutas, exames, emergência, serviços odontológicos,

curativos, radiologia, farmácia e fisioterapia. Já, com relação a Polícliníca de

Barreiros a administração municial está procedendo levantamento dos problemas

para encaminhamento ao Ministério da Saúde (DIARIO CATARINENSE, 4/01/2013).

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3.6.1 Distrito de Saúde Sul

Este Distrito de Saúde compreende os centros de saúde localizados nos Bairros

Campinas (Policlínica); Sede (Centro); Roçado e Fazenda Santo Antônio com uma

população cadastrada de 38.711 pessoas, das quais, 47,13% são habitantes do

Bairro Campinas; 14,46% da Sede do Município; 27,03% do Bairro Roçado e

11,44% do Bairro Fazenda Santo Antônio (Figura 44).

Figura 44: Localização dos Centros de Saúde no Distrito de Saúde Sul – São José – 2012 Fonte: Google Earth, 2011

3.6.1.1 Centro de Saúde Sede (Centro)

O Centro de Saúde da Sede Municipal apresenta um cadastro de atendimento de

5.600 pessoas, ou seja, 1.697 famílias, das quais 10,9% têm idade entre 1 e 14

anos; 43,03% têm entre 15 e 39 anos; 13,82% entre 40 e 59 anos e 17,62% acima

de 60 anos. Conta com duas equipes da Estratégia de Saúde da Família. Das

famílias cadastradas, 23,39% estão coberta com Plano de Saúde (SIAB/São José,

2012).

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3.6.1.2 Policlínica Municipal (Campinas)

A Policlínica Municipal sediada no Bairro Campinas apresenta um cadastro de

atendimento de 18.248 pessoas, ou seja, 6.686 famílias, das quais 9,89% têm idade

entre 1 e 14 anos; 42,09% têm entre 15 e 39 anos; 29,54% entre 40 e 59 anos e

18,44% acima de 60 anos.

Conta com três equipes da Estratégia de Saúde da Família. Das famílias

cadastradas, 33,42% estão coberta com Plano de Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.1.3 Centro de Saúde Roçado (Bairro Roçado)

O Centro de Saúde sediado no Bairro Roçado apresenta um cadastro de

atendimento de 10.433 pessoas, ou seja, 3.266 famílias, das quais 10,58% têm

idade entre 1 e 14 anos; 45,56% têm entre 15 e 39 anos; 31,12% entre 40 e 59 anos

e 13,13% acima de 60 anos. Conta com três equipes da Estratégia de Saúde da

Família. Das famílias cadastradas, 30,94% estão coberta com Plano de Saúde

(SIAB/São José, 2012).

3.6.1.4 Centro de Saúde Fazenda (Bairro Fazenda Santo Antônio)

O Centro de Saúde sediado no Bairro Fazenda apresenta um cadastro de

atendimento de 10.433 pessoas, ou seja, 3.266 famílias, das quais 12,95% têm

idade entre 1 e 14 anos; 43,94% têm entre 15 e 39 anos; 27,82% entre 40 e 59 anos

e 15,55% acima de 60 anos. Conta com uma equipe da Estratégia de Saúde da

Família. Das famílias cadastradas, 30,94% estão coberta com Plano de Saúde

(SIAB/São José, 2012).

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3.6.2 Distrito de Saúde Norte

Este Distrito de Saúde compreende os centros de saúde localizados nos Bairros

Serraria e Bela Vista e dos Loteamentos Morar Bem, Luar e Jardim Zanelatto

(situados no Bairro Serraria) com uma população cadastrada de 29.928 pessoas,

das quais, 9,93% são habitantes do Bairro Serraria e 38,69% do Bairro Bela Vista. O

Loteamento Luar participa com 11,41%; Loteamento Morar Bem com 14,99% e o

Loteamento Jardim Zanelatto com 24,95% do total da população cadastrada pelo

SIAB/São José (2012), conforme Figura 45.

Figura 45: Localização dos Centros de Saúde no Distrito de Saúde Norte – São José – 2012 Fonte: Google Earth, 2011

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3.6.2.1 Centro de Saúde Serraria (Bairro Serraria)

O Centro de Saúde sediado no Bairro Serraria apresenta um cadastro de

atendimento de 2.973 pessoas, ou seja, 943 famílias, das quais 15,41% têm idade

entre 1 e 14 anos; 44,49% têm entre 15 e 39 anos; 27,84% entre 40 e 59 anos e

12,31% acima de 60 anos. Conta com uma equipe da Estratégia de Saúde da

Família. Das famílias cadastradas 16,18% estão coberta com Plano de Saúde

(SIAB/São José, 2012).

3.6.2.2 Centro de Saúde Luar (Bairro Serraria)

O Centro de Saúde Luar está sediado no loteamento de igual nome no Bairro

Serraria e apresenta um cadastro de atendimento de 3.417 pessoas, ou seja, 943

famílias, das quais 10,53% têm idade entre 5 e 14 anos; 46,84% têm entre 15 e 39

anos; 29,14% entre 40 e 59 anos e 13,90% acima de 60 anos.

Conta com duas equipes da Estratégia de Saúde da Família. Das famílias

cadastradas, 11,00% estão coberta com Plano de Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.2.3 Centro de Saúde Morar Bem (Bairro Serraria)

O Centro de Saúde Morar Bem está sediado no loteamento de igual nome no Bairro

Serraria e apresenta um cadastro de atendimento de 4.487 pessoas, ou seja, 1.132

famílias, das quais 29,68% têm idade entre 0 e 14 anos; 46,56% têm entre 15 e 39

anos; 18,47% entre 40 e 59 anos e 5,66% acima de 60 anos. Conta com uma equipe

da Estratégia de Saúde da Família. Das famílias cadastradas, 1,09% estão coberta

com Plano de Saúde (SIAB/São José, 2012).

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3.6.2.4 Centro de Saúde Jardim Zanelatto (Bairro Serraria)

O Centro de Saúde Jardim Zanelatto está sediado no loteamento de igual nome no

Bairro Serraria e apresenta um cadastro de atendimento de 7469 pessoas, ou seja,

2.062 famílias, das quais 20,99% têm idade entre 0 e 14 anos; 46,76% têm entre 15

e 39 anos; 25,29% entre 40 e 59 anos e 6,97% acima de 60 anos. Conta com duas

equipes da Estratégia de Saúde da Família. Das famílias cadastradas, 7,04%

possuem coberta com Plano de Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.2.5 Centro de Saúde Bela Vista (Bairro Bela Vista)

O Centro de Saúde Bela Vista está sediado no bairro de igual nome e apresenta um

cadastro de atendimento de 11.582 pessoas, ou seja, 3.610 famílias, das quais

10,50% têm idade entre 0 e 14 anos; 54,42% têm entre 15 e 39 anos; 27,08% entre

40 e 59 anos e 18,14% acima de 60 anos. Conta com três equipes da Estratégia de

Saúde da Família. Das famílias cadastradas, 32,78% estão coberta com Plano de

Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.3 Distrito de Saúde Leste

Este Distrito de Saúde compreende os centros de saúde localizados nos Bairros

Barreiros, Areias e Ipiranga e Comunidade Procasa (localizada no Bairro Barreiros)

com uma população cadastrada de 48.592 pessoas, das quais, 18,33% são

habitantes do Bairro Barreiros, 36,16% do Bairro Areias e 30,80% do Bairro Ipiranga.

A Comunidade Procasa participa com 14,70% do total da população cadastrada pelo

SIAB/São José (2012).

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Figura 46: Localização dos Centros de Saúde no Distrito de Saúde Leste – São José – 2012 Fonte: Google Earth, 2011

3.6.3.1 Centro de Saúde Barreiros (Bairro Barreiros)

O Centro de Saúde Barreiros está sediado no bairro de igual nome e apresenta um

cadastro de atendimento de 8.910 pessoas, ou seja, 2.757 famílias, das quais

10,31% têm idade entre 1 e 14 anos; 42,79% têm entre 15 e 39 anos; 28,59% entre

40 e 59 anos e 18,26% acima de 60 anos. Conta com três equipes da Estratégia de

Saúde da Família. Das famílias cadastradas, 28,93% estão coberta com Plano de

Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.3.2 Centro de Saúde Areias (Bairro Areias)

O Centro de Saúde Areias está sediado no bairro de igual nome e apresenta um

cadastro de atendimento de 17.571 pessoas, ou seja, 5.488 famílias, das quais

13,00% têm idade entre 1 e 14 anos; 45,91% têm entre 15 e 39 anos; 28,08% entre

40 e 59 anos e 12,97% acima de 60 anos.

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Conta com três equipes da Estratégia de Saúde da Família. Das famílias

cadastradas, 12,69% estão coberta com Plano de Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.3.3 Centro de Saúde Ipiranga (Bairro Ipiranga)

O Centro de Saúde Ipiranga está sediado no bairro de igual nome e apresenta um

cadastro de atendimento de 14.967 pessoas, ou seja, 4.376 famílias, das quais

16,99% têm idade entre 0 e 14 anos; 47,97% têm entre 15 e 39 anos; 25,89% entre

40 e 59 anos e 9,16% acima de 60 anos. Conta com três equipes da Estratégia de

Saúde da Família. Das famílias cadastradas, 7,42% estão coberta com Plano de

Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.3.4 Centro de Saúde Procasa (Bairro Barreiros)

O Posto de Saúde Procasa está sediado no Bairro Barreiros e apresenta um

cadastro de atendimento de 7.144 pessoas, ou seja, 2.189 famílias, das quais

13,66% têm idade entre 0 e 14 anos; 45,55% têm entre 15 e 39 anos; 26,32% entre

40 e 59 anos e 14,41% acima de 60 anos. Conta com duas equipes da Estratégia de

Saúde da Família. Das famílias cadastradas, 19,40% estão coberta com Plano de

Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.4 Distrito de Saúde Oeste

Este Distrito de Saúde compreende os centros de saúde localizados nos Bairros

Picadas do Sul, Colônia Santana, Sertão do Maruim, Forquilhinha e Forquilhas e na

Comunidade Santos Saraiva (situada no Bairro Potecas) com uma população

cadastrada de 42.841 pessoas, das quais, 19,61% são habitantes do Bairro Picadas

do Sul, 11,62% do Bairro Colônia Santana, 11,74% do Sertão do Maruim e 30,01%

do Bairro Forquilhinha, 18,39% do Bairro Forquilhas e a Comunidade Santos Saraiva

participa com 8,60% do total da população cadastrada pelo SIAB/São José (2012),

conforme Figura 47.

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Figura 47: Localização dos Centros de Saúde no Distrito de Saúde Oeste – São José – 2012 Fonte: Google Earth, 2011

3.6.4.1 Centro de Saúde Picadas (Bairro Picadas do Sul)

O Centro de Saúde Picadas está sediado no bairro de igual nome e apresenta um

cadastro de atendimento de 8.404 pessoas, ou seja, 2.574 famílias, das quais

14,11% têm idade entre 0 e 14 anos; 46,29% têm entre 15 e 39 anos; 27,81% entre

40 e 59 anos e 11,74% acima de 60 anos. Conta com duas equipes da Estratégia de

Saúde da Família. Das famílias cadastradas, 17,69% estão coberta com Plano de

Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.4.2 Centro de Saúde Colônia Santana (Bairro Colônia Santana)

O Centro de Saúde Colônia Santana está sediado no bairro de igual nome e

apresenta um cadastro de atendimento de 4.980 pessoas, ou seja, 1.554 famílias,

das quais 19,16% têm idade entre 0 e 14 anos; 44,09% têm entre 15 e 39 anos;

25,21% entre 40 e 59 anos e 10,62% acima de 60 anos. Conta com uma equipe da

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Estratégia de Saúde da Família. Das famílias cadastradas, 13,11% estão coberta

com Plano de Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.4.3 Centro de Saúde Sertão do Maruim (Bairro Sertão do Maruim)

O Centro de Saúde Sertão do Maruim está sediado no bairro de igual nome e

apresenta um cadastro de atendimento de 5.032 pessoas, ou seja, 1.528 famílias,

das quais 16,19% têm idade entre 1 e 14 anos; 47,97% têm entre 15 e 39 anos;

26,68% entre 40 e 59 anos e 9,08% acima de 60 anos. Conta com uma equipe da

Estratégia de Saúde da Família. Das famílias cadastradas, 9,36% estão coberta com

Plano de Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.4.4 Centro de Saúde Forquilhinha (Bairro Sertão do Maruim)

O Centro de Saúde Forquilhinha está sediado no bairro de igual nome e apresenta

um cadastro de atendimento de 12.858 pessoas, ou seja, 3,805 famílias, das quais

14,16% têm idade entre 0 e 14 anos; 46,10% têm entre 15 e 39 anos; 27,38% entre

40 e 59 anos e 12,28% acima de 60 anos. Conta com três equipes da Estratégia de

Saúde da Família. Das famílias cadastradas, 12,23% estão coberta com Plano de

Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.6.4.5 Centro de Saúde Forquilhas (Bairro Forquilhas)

O Centro de Saúde Forquilhas está sediado no bairro de igual nome e apresenta um

cadastro de atendimento de 7.880 pessoas, ou seja, 2.268 famílias, das quais

17,95% têm idade entre 0 e 14 anos; 46,96% têm entre 15 e 39 anos; 26,41% entre

40 e 59 anos e 8,59% acima de 60 anos. Conta com duas equipes da Estratégia de

Saúde da Família. Das famílias cadastradas, 8,86% estão coberta com Plano de

Saúde (SIAB/São José, 2012).

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3.6.4.6 Centro de Saúde Santos Saraiva (Bairro Potecas)

O Centro de Saúde Santos Saraiva está sediado no Bairro Potecas, limite com o

Bairro Forquilhinha, e apresenta um cadastro de atendimento de 3.687 pessoas, ou

seja, 1.054 famílias, das quais 19,91% têm idade entre 1 e 14 anos; 49,79% têm

entre 15 e 39 anos; 23,75% entre 40 e 59 anos e 6,56% acima de 60 anos. Conta

com uma equipe da Estratégia de Saúde da Família. Das famílias cadastradas,

2,39% estão coberta com Plano de Saúde (SIAB/São José, 2012).

3.7 ASPECTOS ECONÔMICOS

O município apresenta uma estrutura econômica voltada para o setor de serviços,

que responde por 80,77% da composição do seu Produto Interno Bruto Municipal

(PIB), seguido pelo setor industrial com 19,04% e pelo agropecuário com 0,19%, em

conformidade com dados da Secretaria de Estado do Planejamento de Santa

Catarina, 2009.

Recente estudo publicado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas de Santa Catarina (SEBRAE/SC, 2010) identificou em São José, com

base nos dados de 2008, um montante de 1.879 empresas industriais (15,79%),

5.579 empresas ligadas ao setor terciário-comércio (46,88%) e 4.418 ao terciário-

serviços (37,11%) e apenas 27 (0,22%) ao setor primário (Figura 48).

Figura 48: Número de empresas e empregos formais em São José, segundo o porte, 2008 Fonte: Fonte: Ministério do trabalho, Emprego e Renda – Relação Anual de informações Sociais.

Elaborado pelo SEBRAE/SC, 2010.

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Das empresas existentes no município, 92% são microempresas que respondem por

20,6% dos empregos formais; 6,9% pequenas empresas que respondem por 25,1%

dos empregos formais; 0,6% médias empresas que respondem por 9,6% dos

empregos e 0,4% grandes empresas que apresentam a maior fatia dos empregos

formais, 44,7%, segundo estudos do SEBRAE/SC, 2010 (Figura 49).

Figura 49: Participação relativa das empresas e empregos formais em São José, segundo o porte, 2008

Fonte: Fonte: Ministério do trabalho, Emprego e Renda – Relação Anual de informações Sociais. Elaborado pelo SEBRAE/SC, 2010.

Com referência ao setor agrícola a cultura com maior expressividade em 2007 foi a

cana-de-açúcar, com 150 hectares de área plantada e representou 0,74% da

produção estadual; seguida pela produção das culturas permanentes, banana e

laranja que representaram em igual período,0.04% e 0,15% da produção estadual.

(SEBRAE/SC, 2010).

Quanto a pecuária, destacam-se a bovinicultura, com 6.442 cabeças, que

representam 0,18% da produção estadual, seguido pela avicultura, com 694.338

cabeças que representam 0,44% da produção catarinense, conforme estudos do

SEBRAE/SC (2010), com base em dados de 2007.

É importante ressaltar que São José atualmente é um centro comercial,

principalmente de empresas que comercializam material de construção e empresas

que atuam no setor de construção, vendas e aluguéis de imóveis, destacando-se:

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a) Imobiliárias: Global Imóveis - Creci 2079 J; I.C.A Imóveis - CRECI 985J; Imobiliária Brognoli - Creci 2311J; Imobiliaria Terralar Imóveis - Creci 293J; Corretor Zairton Pereira - Creci: 2578; Imobiliária Marilene Imóveis- Creci: CJ 1880; Corretor Rita de Cássia Consultora de Imóveis - Creci: 10950; Imobiliária Alugue Floripa - Creci 12832; Corretor Jorge Nogueira - Creci: SC. 9899; Imobiliária Sperandio Imóveis Ltda - Creci: 2920-J; Imobiliária Dunas Imóveis Ltda - Creci N. 2838-J; Imobiliária Colares Imóveis - Creci 4764; Imobiliária Guerreiro - Creci 1449; S 2 Imobiliária - Creci 2269J; Imobiliária Brognoli Vendas e Corretagem – Creci 029-6; Imobiliária José Ibagy Imóveis; Imobiliária Popular Imóveis - Creci 762 j ; Imobiliária Suprema Comércio e Administração de Imóveis Ltda - Creci : 1650 j; Corretor de Imóveis João Pinho - Creci 3040J; Evolução Imóveis - Creci 2964 J; Dezena Imóveis - Creci 2573 J; Imobiliária Adimóveis - Creci SC 596 J.

b) Empresas de materiais de construção: AJ Materiais de Construção; América Tintas Material de Construção; Arte Telhas e Tilojos Ltda; Casas Orium Material de Construção; Cleumat Material de Construção; Comércio Material de Construção Bela Vista Ltda; Construbig Material de Construção; Dejalma Representações; Eliart Material de Construção; VAS Material de Construção; Miudezas Materiais de Construção; Nomefort Material de Construção; Palcocenter Floripa; Fiamoncini Materiais de Construção; Folster Comércio e Representações; Guarezi Material de Construção; Gugelmin Anadir M; Ilha Sul Materiais e Madeiras para Construção; Lisboa Material de Construção; Marçal Materiais de Construção; Matec Comercial; Materiais de Construção; e Madeiras Piuco Ltda.

c) Empresas construtoras: Construtora e Incorporadora AMC; Construtora Indústria e Comércio; AJMS Construtora Ltda; Construtora Arnaldo Deschamps; JA Urbanismo; AM Construções Ltda; OK Construções; RDO Construções; Sanford Tecnologia em Construções Ltda; Santana Construções; Zita Empreendimentos Imobiliários; Stylo Construtora.

Em conformidade com dados do IBGE (2010), das 183.507 pessoas

economicamente ativas, 117.247 pessoas são economicamente ativas e ocupadas.

Deste montante, 13,20% exercem suas atividades no Município de São José onde

têm seu domicílio, 49,21% residem neste município e exercem sua atividade fora do

domicílio; 35,35% trabalham em São José e residem em outro município.

A renda per capita do município cresceu 38,83%, passando de R$ 307,98 em 1991

para R$ 427,58 em 2000. A pobreza, que é medida pela proporção de pessoas com

renda domiciliar per capita inferior a R$ 75,50, equivalente à metade do salário

mínimo vigente em agosto de 2000, diminuiu 27,74%, passando de 10,6% em 1991

para 7,7% em 2000, segundo estudos do PNUD em 2000.

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O IBGE identificou o rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares

permanentes em São José (2010), conforme Tabela 21. Destes, 3,82% dos

domicílios apresentam famílias com rendimento de até 01 salário mínimo; 12,08% de

01 a 02 salários mínimos; 41,13% de 02 a 05 salários mínimos; 29,00% de 05 a 10

salários mínimos; 10,32% de 10 a 20 salários mínimos; 2,35% acima de 20 salários

e 1,30% sem rendimentos. De acordo com esta estratificação de renda, o município

possui 57,03% de sua população com renda de até 05 salários mínimos (Figura 50).

Outro dado que chama a atenção é o percentual de 1,30% dos domicílios que não

apresentaram rendimento no período da pesquisa (Mapa 7 – APÊNDICE F).

Figura 50: Classes de rendimento nominal mensal domiciliar por bairro – São José Fonte: IBGE, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

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Tabela 24: Renda familiar mensal por bairro

Bairro

Renda Familiar (salário mínimo)

Total Até 1/2 SM

Mais de 1/2 a 1

SM

Mais de 1 a 2 SM

Mais de 2 a 5 SM

Mais de 5 a 10 SM

Mais de 10 a 20

SM

Mais de 20 SM

Sem rendimento

Centro 1.414 1 46 128 422 476 222 77 42 Ponta de Baixo 683 2 14 60 214 224 109 51 9 Fazenda Santo Antônio 2.112 5 86 298 934 578 152 24 35 Distrito Industrial 27 - - 4 10 5 4 1 3 Picadas do Sul 1.214 2 35 156 469 384 140 12 16 Flor de Nápolis 1.209 1 48 187 541 311 99 13 9 Forquilhinha 4.410 11 155 644 2.031 1.187 305 36 41 Praia Comprida 1.898 2 43 180 720 660 226 49 18 São Luiz 324 - 7 53 159 75 17 1 12 Roçado 1.698 4 49 222 737 499 158 22 7 Bosque das Mansões 254 - - 1 11 41 97 102 2 Potecas 1.735 6 60 276 870 440 58 7 18 Forquilhas 5.157 9 200 738 2.703 1.248 170 14 75 Sertão do Maruim 1.444 2 43 149 691 466 83 4 6 Colônia Santana 1.039 2 50 151 447 271 74 11 33 Barreiros 6.648 6 224 742 2.407 1.961 996 212 100 Nossa Senhora do Rosário 2.824 5 63 244 981 1.003 409 98 21 Bela Vista 3.374 8 125 389 1382 1.048 336 64 22 Cidade Jardim de Florianópolis 1.830 7 98 279 731 501 169 28 17

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Fonte: IBGE,

2010.

Bairro Renda Familiar (salário mínimo)

Total Até 1/2 SM

Mais de 1/2 a 1

SM

Mais de 1 a 2 SM

Mais de 2 a 5 SM

Mais de 5 a 10 SM

Mais de 10 a 20

SM

Mais de 20 SM

Sem rendimento

Ipiranga 4.645 11 202 527 1808 1.442 492 96 67 Pedregal 221 2 32 52 105 27 1 - 2 Jardim Santiago 280 - 17 43 114 79 22 - 5 Areias 3.827 7 145 417 1.695 1.210 283 39 31 Serraria 7.878 21 420 1.223 3.831 1.844 362 35 142 Campinas 5.234 6 72 347 1.437 1.831 1....124 346 71 Kobrasol 5.124 4 100 426 1.690 1.684 899 265 56 Real Parque 2.134 18 143 353 1.092 413 77 7 31 Total 68.637 142 2.477 8.289 28.232 19.908 7.084 1.614 891

Total (%) 0,21 3,61 12,08 41,13 29,00 10,32 2,35 1,30

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3.8 PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO MUNICIPAL

3.8.1 Plano Plurianual de Investimento

O PPA é uma lei ordinária, editada a cada quatro anos, cuja previsão legal está no §

1º do art. 165 da Constituição Federal de 1988. Este Plano visa estabelecer os

programas e as metas governamentais de longo prazo e as metas fiscais a serem

atingidas por tipo de programa e ação, bem como lista as despesas de duração

continuada, condicionando toda a programação do orçamento ao planejamento de

longo prazo.

O Plano Plurianual de Investimento (PPA), para o quadriêncio 2010-2013, foi

aprovado pela Lei Municipal nº 4.825, de 31 de agosto de 2009, envolvendo os

seguintes programas relacionados com a questão habitacional:

Implantação do Plano Municipal de Saneamento - R$ 1.420.000,00 Urbanização e Construção de Habitação – Projeto PAC R$ 21.600,00 PAC Poligonal II – R$ 2.750.000,00 Elab/Projetos Bem Estar Social e Qualidade de Vida – R$ 240.00,00 FNHIS Fazenda Santo Antônio R$ 3.160.00,00 FNHIS Pedregal e Jardim Solemar – R$ 2.720.000,00 FNHIS Sertão Maruim, Colônia Santana, Forquilhas e Forquilhinhas – R$

2.200,00 FNHIS – Unidades Habitacionais e Urbanização – R$ 2.260.000,00 Implantação da Moradia do Servidor –R$ 3.700.000,00 Implantação do Projeto HHB – R$ 40.000,00 Apoio administrativo aos Programas Habitacionais – R$ 800.000,00 Realização de Assistência Técnica à Habitação de Interesse Social – R$

2.100.000,00 Conselho Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano – R$ 36.000,00 Desenvolvimento Institucional de Programas Habitacionais – R$ 620.000,00 Implantação da Carteira de Habitação e Regularização Fundiária – R$

560.000,00 Elaboração de Projetos Urbanísticos Habitacionais – R$ 1.760.000,00 Elaboração de Projetos Urbanísticos/Construções Habitações População

Baixa Renda – R$ 3.440.000,00 Elaboração de Projetos de Urbanização /Habitação em áreas de interesse

social – R$ 240.000,00

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Programa de Construção de Moradias Populares para Reassentamento Familiar – R$ 8.440.000,00

Promoção da Regularização Fundiária – R$ 1.100.000,00 Recuperação de Habitações em Situações de Risco/Estado Precário R$

1.440.000,00 Urbanização em Assentamentos Subnormais e Construções Habitacionais –

R$ 1.140.000,00 Urbanização/Construções Habitação – Projeto Regularização Fundiária – R$

1.160.000,00 Projeto de Assistência de Contenção de Risco – R$ 4.360.000,00 Implantação de Política de Crescimento Ordenado – R$ 400.000,00 Legalização de Áreas – R$ 650.000,00 Recuperação de Áreas Degradadas – R$ 3020.000,00 Execução de Proj. Assist. Técnica em Habitação de Interesse Social – R$

1.660.000,00

3.8.2 Orçamento Municipal

A composição da receita orçamentária prevista de São José para 2010 envolveu

recursos no montante de R$ 514.176.953,00 para uma receita efetivamente

arrecadada de R$ 288.506.515,39. Ou seja, da receita prevista foi arrecadado 56%,

conforme dados da Tabela 25.

Tabela 25: Comparativo da receita prevista e arrecadada de São José – 2010. RECEITA POR ORIGEM PREVISÃO ARRECADAÇÃO %ARRECADADO

Receita Tributária 65.893.695,00 70.111.034,26 106,40 Receita de Contribuições 13.958.535,00 18.278.964,20 130,95 Receita Patrimonial 8.488.539,00 11.410.338,43 134,42 Receita de Serviços 125.611,00 101.790,26 81,04 Transferência Corrente 187.844.712,00 155.239.702,68 82,64 Outras Receitas Correntes 24.360.785,00 16.690.723,43 68,51 Receitas Correntes Intra-Orçamentárias 7.751.400,00 10.050.011,63 129,65 Operações de Crédito 70.427.500,00 0,00 0,00 Alienação de Bens 8.641.176,00 0,00 0,00 Transferências de Capital 126.685.000,00 6.623.950,50 5,23 TOTAL DA RECEITA 514.176.953,00 288.506.515,39 56,11

Fonte: TCE/SC, 2012, p.9 com Base no Demonstrativo Geral Consolidado.

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Dos valores efetivamente arrecadados, 53,81% foram de transferências correntes,

24,30% tributária, 6,34% contribuições, 5,79% outras receitas, 3,95% de receita

patrimonial, 3,48% outras receitas intra-orçamentárias, 2,30% transferências de

capital e 0,04% de serviços (Figura 51).

Figura 51: Composição da Receita Orçamentária Arrecadada – São José – 2010

Fonte: TCE/SC, 2012, p.9 com Base no Demonstrativo Geral Consolidado.

Quanto a despesa por Função de Governo verifica-se que a despesa prevista era da

ordem de R$ 562.961.936,78 e uma despesa efetivamente executada de R$

259.667.590,37, ou seja, 46,13 % do total previsto. Do total executado, apenas

3,72% foram aplicados na Função Habitação e 22,59% na de Urbanismo (Tabela 26

e Figura 52).

Tabela 26: Despesas Executadas por Função de Governo de 2006-2010 – R$1,00

DESPESAS POR

FUNÇÃO DE GOVERNO

2006 2007 2008 2009 2010

01 - Legislativa 6.602.383,01 7.805.941,81 8.719.105,21 9.936.262,26 10.872.562,29 02 - Judiciária 0,00 42.966,93 149.267,22 3.183,28 815,80 04 - Administração 23.298.313,93 26.939.943,85 30.887.803,79 31.478.301,61 27.577.025,48 06 - Segurança Pública 3.235.044,85 3.947.341,04 4.580.734,24 3.158.271,91 13.863.129,89 08 - 4.738.120,07 5.510.186,77 6.193.677,53 6.322.310,08 8.949.763,39

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DESPESAS POR

FUNÇÃO DE GOVERNO

2006 2007 2008 2009 2010

Assistência Social 09 - Previdência Social 6.493.364,24 9.196.580,73 9.737.720,46 12.383.503,60 13.650.191,24 10 - Saúde 25.544.332,16 30.303.490,18 33.276.445,46 36.102.067,95 39.849.907,70 11 - Trabalho 895.787,25 1.315.339,33 1.217.805,02 1.294.810,11 1.177.518,84

12 - Educação 55.475.237,94 60.835.649,96 73.999.661,50 70.076.013,93 80.999.331,04 13 - Cultura 2.628.166,60 2.828.346,30 3.398.529,99 2.785.717,15 3.691.565,03 15 - Urbanismo 41.483.813,38 26.432.876,52 28.318.106,47 30.772.953,64 34.594.921,64

16 - Habitação 0,00 70.535,68 0,00 0,00 655.354,93

17 - Saneamento 0,00 0,00 0,00 0,00 10.140.546,80

18 - Gestão Ambiental 773.597,52 1.079.605,52 1.594.591,41 981.166,83 1.831.186,48 19 - Ciência e Tecnologia 0,00 3.600,00 0,00 7.000,00 0,00 20 - Agricultura 135.169,38 83.253,50 131.199,05 157.372,00 104.538,94 23 - Comércio e Serviços 27.962,30 0,00 0,00 0,00 434.683,37 27 - Desporto e Lazer 1.566.027,20 1.554.810,70 1.989.261,51 1.771.833,82 3.669.614,65

28 - Encargos Especiais 7.743.234,04 8.677.393,95 10.516.446,01 8.664.982,99 7.604.932,86

TOTAL DA DESPESA

REALIZADA 180.640.553,39 186.627.862,77 214.710.354,87 215.895.751,16 259.667.590,37

Fonte: TCE/SC, 2012, p.13 com base no Demonstrativo do Balanço Geral Consolidado

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Figura 52: Despesas Executadas por Função de Governo de 2006-2010 – R$1,00 Fonte: TCE/SC, 2012, p.9 com Base no Demonstrativo Geral Consolidado, elaborado por Iguatemi,

2012.

O poder público municipal encaminhou à Câmara Municipal de Vereadores

orçamento para o exercício de 2012 que fixou a receita em R$ 637.776.521,00 e a

despesa em R$ 605.466.263,0025.

De acordo com o Demonstrativo da Execução da Despesa, o Fundo Municipal da

Habitação e Desenvolvimento Urbano de São José contou, até novembro de 2012 ,

com crédito autorizado de R$ 2.788.000,00,dos quais R$ 422.382,71 haviam sido

empenhados, restando um saldo a empenhar de R$ 2.365.617,29 (Tabela 27).

25 O Ministério Público entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra a lei orçamentária assinada pelo Prefeito Djalma Berger (PMDB), pois no dia 21 de dezembro de 2011 foram votados os pareceres e os projetos da LDO e a LOA. Ambos foram rejeitados com sete votos contrários. Nenhum dos 13 vereadores solicitou a votação separada das emendas. Por isso, parecer e projetos tiveram uma única votação e foram rejeitados.

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Tabela 27: Demonstrativo da Execução da Despesa do Fundo de Habitação e Desenvolvimento Urbano– janeiro-novembro de 2012

Fundo Municipal/ Programas

Crédito (R$) Empenhados

(R$) Saldo a Empenhar

(R$)

Em São José vive-se bem -

1.095.000,00 ------------ 1.095.000,00

Planej. Estrat. Desenv. Urbano 1.095.000,00 ------------ 1.095.000,00

Habitação Urbana

1.693.000,00 422.382,71 1.270.617,29

Implantação de unidades

habitacionais 1.677.000,00 421.182,71 1.255.817,29

Funcionamento e manutenção do

Fundo 16.000,00 1.200,00 14.800,00

TOTAL 2.788.000,00 422.382,71 2.365.617,29

Fonte: Prefeitura Municipal de São José. Disponivel em: http://contaspublicas.betha.com.br/pmsaojose/execucao/despesa/edes1112.pdf

A Lei nº 5.261, de 20 de dezembro de 2012, estimou e fixou a receita e despesa do

orçamento geral de São José para 2013 em R$ 608.844.808,00. Deste montante, R$

492.026.193,00 serão recursos advindos das receitas correntes; R$ 4.630.783,00 de

receitas correntes intra-orçamentárias e R$ 145.287.516,00 de receitas de capital e

R$ 33.099.684,00 de deduções.

As despesas estimadas para a Função de Habitação totaliza R$ 32.727.597,00, de

Saneamento R$ 29.507.000,00 e a de Urbanismo, R$ 107.163.610,00, conforme

pode ser observada na Tabela 28. Tabela 28: Despesas estimadas por função – 2013

FUNÇÃO DESPESA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA – R$

Legislativa 17.106.891,00

Judiciária 200.000,00

Administração 54.956.190,00

Segurança Pública 16.595.130,00

Assistência Social 21.741.223,00

Previdência Social 19.127.525,00

Saúde 87.238.653,00

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FUNÇÃO DESPESA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA – R$

Trabalho 1.216.026,00

Educação 142.864.477,00

Direitos Da Cidadania 370.284,00

Urbanísmo 107.163.610,00

Habitação 32.727.597,00

Saneamento 29.507.000,00

Gestão Ambiental 18.454.472,00

Agricultura 178.800,00

Transporte 8.939.597,00

Desporto E Lazer 8.245.235,00

Cultura 14.527.200,00

Encargos Especiais 12.421.837,00

Reserva De Contingência 15.263.061,00

Total 608.844.808,00

Fonte: Lei nº 5.261/2012, Orçamento Anual de São José para 2013

O orçamento do Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, para

o exercício de 2013, tem como receita estimada R$ 2.820.397,00, dos quais R$

2.330.000,00 resultante de operações de crédito e R$ 490.397,00 de transferências

financeiras. A despesa seguirá a seguinte classificação econômica: Despesas

Correntes R$1.021.308,00 e investimentos R$1.799.089,00.

A Lei de Diretrizes Orçamentária nº 5.260, de 20 de dezembro de 2012, em seu

artigo 27, reza que o Executivo municipal, autorizado por lei, poderá incluir novos

projetos, atividades ou encargos especiais no orçamento das unidades gestoras, na

forma de crédito especial, desde que se enquadrem nas prioridades estabelecidas

por esta lei .

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3.9 INDICE DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL (IDHM)

O IDHM é elaborado de acordo com metodologia das Nações Unidas e é obtido pela

média aritmética simples de três sub-índices: Longevidade, Educação e Renda

fazendo com que o município ocupe a 10ª posição no Estado e a 32ª no Brasil.

O índice Longevidade é calculado com base no indicador Esperança de vida ao

nascer, ou seja, número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do

nascimento. Este indicador revela que no Município de São José as pessoas vivem

em média 75,3 anos, segundo dados do IBGE (2000) estando acima da média do

Estado e do país.

É importante assinalar que a taxa de natalidade em São José em 2006 era de 13,3

nascidos vivos por mil habitantes, sendo menor que a taxa média catarinense que é

de 14,1 e a do Brasil, 15,8, segundo o Ministério da Saúde , 2006.

No período 1991-2000, a taxa de mortalidade infantil do município diminuiu 24,40%,

passando de 17,09 por mil nascidos vivos em 1991 para 12,92 por mil nascidos

vivos em 2000 e em 2006, segundo o Ministério da Saúde, registrava 13,1 óbitos por

mil nascidos vivos, maior que a de Santa Catarina (12,6) e menor que a do Brasil

(16,4).

O índice de Educação é calculado com base em 14 indicadores que contemplam a

educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, bem como a taxa de

analfabetismo.

O percentual de analfabetos no município era de 8,2% em 1991 e decresceu para

5,95% em 2000, enquanto o Estado apresentava em igual período 11,50% e

7,40%,respectivamente. Da população adulta de São José considerada com mais de

25 anos de idade, 16,8% apresenta uma média de estudo menor que 04 anos, e

46,1%, com menos de 08 anos de estudo, o que significa uma média de anos de

estudo de 7,5, segundo dados constantes do Atlas do Desenvolvimento Humano

(PNUD, 2000).

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No período 1991-2009 o IDHM passou de 0,798 em 1991 para 0,849 em 2009,

demonstrando uma melhoria nos indicadores: a Renda passou de 0,729 em 1991

para 0,784 em 2000, a Longevidade de 0,801 em 1991 para 0,839 e a Educação de

0,863 para 0,925% em igual período (Tabela 29).

Tabela 29: Composição do IDHM de São José

INDICADORES 1991 2000

Educação 0,863 0,925

Longevidade 0,801 0,839

Renda 0,729 0,784

IDHM 0,798 0,849

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano – PNUD. Fundação João Pinheiro, 2000 A Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina, com apoio da FIRJAN

(2009), publicou novos indicadores para o desenvolvimento municipal – o IFDM, que

aponta para São José um IFDM de 0,825, considerado alto. Na composição deste

índice foram considerados: 0,863 de renda; 0,873 de longevidade e 0,758 de

educação.

3.10 INFRAESTRUTURA

O direito à moradia é um direito social básico que compreende muito mais que a

edificação, incorporando o direito à infraestrutura urbana, ao saneamento ambiental,

ao transporte e aos serviços públicos, conforme preconizam o Estatuto da Cidade e

a Política Nacional de Habitação.

A produção e a oferta de habitação vinculam-se à disponibilidade de infraestrutura e

de serviços, o que inclui acesso ao saneamento ambiental: esgotamento sanitário,

com tratamento final; drenagem pluvial; coleta de resíduos, com destinação final

adequada e o controle de vetores de patologias, segundo a Organização Mundial de

Saúde (OMS).

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3.10.1 Saneamento Básico

De acordo com a Lei no.11.445/2007 o saneamento básico é definido como o

conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de

água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos,

drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

Dessa forma, o saneamento é fator determinante para o PLHIS visto que o seu

principal objetivo é a universalização do acesso à moradia digna e sustentável a

todos os segmentos da população, assegurando a cada domicílio: água para

abastecimento em quantidade e qualidade suficientes; coleta, tratamento e

destinação final adequada do esgoto sanitário; manejo, coleta, tratamento e/ou

destinação final adequada dos resíduos sólidos gerados, além de garantir a sua

segurança com a coleta e drenagem de aguas pluviais.

A situação atual do saneamento básico no Município de São José, segundo os

dados do Censo Demográfico do IBGE (2010) estão expressas naTabela 30.

Tabela 30: Situação do domicílio em relação ao saneamento básico em São José Situação do domicílio

em relação ao saneamento básico

Situação Número de Domicílios

%

Existência de banheiro

ou sanitário

Tinham banheiro 69.176 99,41 Tinham sanitário 348 0,50 Não tinham banheiro nem sanitário 65 0,09

Forma de abastecimento de água

Rede geral 67.909 97,59 Poço ou nascente na propriedade 452 0,65 Poço ou nascente fora da propriedade 1.137 1,63 Carro-pipa ou água da chuva 4 0,01 Rio, açude, lago ou igarapé 10 0,01 Poço ou nascente na aldeia 0 0,00 Poço ou nascente fora da aldeia 0 0,00 Outra 77 0,11

Destino do lixo

Coletado 69.440 99,79 Coletado por serviço de limpeza 68.342 98,21 Coletado em caçamba de serviço de limpeza 1.098 1,58

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Situação do domicílio em relação ao

saneamento básico Situação

Número de Domicílios

%

Queimado (na propriedade) 107 0,15 Enterrado (na propriedade) 3 0,00 Jogado em terreno baldio ou lagradouro 7 0,00 Jogado em rio, lago ou mar 1 0,00 Outro destino 31 0,04

Fonte: IBGE, 2010.

Conforme dados da Tabela 30 quanto ao abastecimento de água, verifica-se que

97,59% dos domicílios eram atendidos pela rede geral, 2,28% por poço ou nascente

e os demais por outra forma de abastecimento (Figura 53).

Figura 53: Forma de abastecimento de água Fonte: IBGE, 2010, elaborado por Iguatemi, 2012.

Em relação aos resíduos sólidos, o percentual de domicílios atendidos pela coleta foi

de 99,79%, sendo que o restante utiliza outras formas de destinação final de

resíduos, como a queima, o aterramento e outros (Figura 54).

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Figura 54: Destino do lixo Fonte: IBGE, 2010, elaborado por Iguatemi, 2012.

Observa-se que do total de domicílios, 99,41% possuem banheiros; 0,50% tinham

apenas sanitários e 0,09% não tinham sanitários e nem banheiros (Figura 55).

Figura 55: Existência de banheiro ou sanitário Fonte: IBGE, 2010, elaborado por Iguatemi, 2012.

3.10.1.1 Abastecimento de Água

O Município de São José conta com o Plano Municipal de Água e Esgoto, elaborado

pela Empresa Ecoeficiência Soluções Ambientais em 2010, em concordância com a

Política Nacional de Saneamento.

O município, juntamente com os Municípios de Florianópolis, Biguaçu, Palhoça e

Santo Amaro da Imperatriz compõem o Sistema Integrado de Abastecimento de

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Água da Grande Florianópolis, gerido pela Companhia de Águas e Saneamento de

Santa Catarina (CASAN).

As informações do IBGE (2010) com relação a população municipal atendida pelo

abastecimento de água estão em conformidade com os dados do SIAB/São José

(2012), em que 97,00% da população municipal é atendida por rede de

abastecimento de água e o restante por outros tipos de abastecimento.

De acordo com o Plano Municipal de Água e Esgoto o sistema de captação de água

bruta, denominado “Sistema Cubatão – Pilões” tem como principal manancial o Rio

Vargem do Braço, cuja vazão média captada é de 1.550,00 L/s e o manancial Rio

Cubatão, cuja vazão média captada é de 450 L/s. A adução de água bruta para a

Estação de Tratamento de Água (ETA – Morro dos Quadros), do tipo convencional e

está localizada no Morro dos Quadros, Município de Palhoça, onde corre por

gravidade a partir do manancial principal e por recalque a partir do Rio Cubatão

(Figura 56).

Figura 56: Esquema do Sistema Integrado de Abastecimento de Florianópolis Fonte: São José. Plano Municipal de Água e Esgoto, 2010.

A água para abastecimento da população recebe tratamento completo, ou seja,

passa pelos processos de floculação/coagulação, decantação, filtração lenta,

desinfecção, fluoretação e correção do pH. Após tratada é encaminhada a um

reservatório “pulmão” localizado nas instalações da ETA e, então, distribuída para

centros de reservação do sistema integrado, sendo que 8 (oito) deles estão

localizados em São José, com capacidade total de 10.400 m3 conforme Figura 57.

CAIXAS DE AREIA

RESERVATÓRIO

ETA – 7.500 m3

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Figura 57: Localização dos reservatórios para abastecimento de água em São José Fonte: São José. Plano Municipal de Água e Esgoto, 2010.

De acordo com o Plano Municipal de Saneamento de Água e Esgoto (2010) o

percentual de perdas físicas e econômicas do sistema é de 45% e o índice de

hidrometração é de 97%. O número de ligações é de 42.869 para 74.147 economias

abastecidas, por classes (Tabela 31).

Tabela 31: Número de Ligações e Economias Abastecidas por Classe Residencial Comercial Industrial Pública Total

Economias 67.074 6.328 232 513 74.147 Ligações 38.979 3.299 200 391 42.869 Tarifa Social

428 0 0 0 428

Fonte: Plano Municipal de Água e Esgoto, 2010.

Com o objetivo de universalizar os serviços de abastecimento de água, a prestadora

de serviços utiliza-se de tarifa diferenciada, denominada de "Tarifa Social’. Este

benefício social foi criado pelo Governo Federal para favorecer as unidades

residenciais de famílias com baixa renda.

A tarifa social cobrada com valor especial pode ser aplicada aos usuários que

residem em imóvel de até 70m² de área construída, com rendimento familiar igual ou

inferior a 2 (dois) salários mínimos, não possuir veículo automotor e linha telefônica

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fixa (CASAN, 2012) e atende no Município de São José a 428 residências que se

utilizam deste benefício.

No diagnóstico do sistema de abastecimento de água elaborado pela Empresa

Ecoeficiência (2010) foram identificados déficit de atendimento no abastecimento de

água devido ao crescimento desordenado nas áreas de baixa renda nos Bairros:

São Luiz, Jardim Cidade de Florianópolis (Jardim Solemar) e Serraria (Metropolitano

e Boa Vista) e Pedregal, bem como problemas relativos a intermitência no

abastecimento, pressão disponível, aspectos operacionais, uso e ocupação do solo,

capacidade e obsolescência da infraestrutura instalada nos Bairros: São Luiz, Jardim

Cidade de Florianópolis (Jardim Solemar), Serraria (Metropolitano e Boa Vista) e

Pedregal. Estes problemas foram ratificados durante a realização das reuniões

comunitárias coordenadas pela equipe técnica da Iguatemi (2012) foi possível ouvir

dos presentes que a falta de água potável ou a irregularidade no seu abastecimento

é um dos principais problemas das comunidades do Jardim Solemar, Vila Esperança

e Loteamento Araucária; e nos Bairros Fazenda Santo Antônio, Distrito Industrial e

Pedregal.

A CASAN está realizando a execução de alguns estudos e projetos para melhoria do

sistema de abastecimento de água, tais como: estudo para redução das perdas no

sistema; Projeto para manutenção e substituição de medidores (macro e micro

medição) com adoção de uma política de hidrometração (instalação e substituição);

Projetos de modernização nas áreas: automação e telemetria; Projetos de melhoria

operacional de abastecimento de água com a ampliação da rede de distribuição nos

Bairros: Campinas/Kobrasol, Forquilhinha, Centro (Rua Irineu Comelli), Jardim

Santiago (Rua Heriberto Hulse), Forquilhas, Potecas, Jardim Cidade de Florianópolis

(Jardim Solemar), Serraria (Loteamento Metropolitano e Bela Vista) e Colônia

Santana; Projetos de melhoria operacional de abastecimento de água com a

ampliação dos reservatórios para os Bairros: Campinas/Kobrasol (Volume: 8.000 m3

– Programado), Forquilhinha (Volume: 5.000 m3 – Programado) e Centro (Volume:

1000 m3 - Programado).

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3.10.1.2 Esgotamento Sanitário

O Município de São José conta com seu Plano Municipal de Água e Esgoto,

elaborado pela Empresa Ecoeficiência Soluções Ambientais em 2010 em

concordância com a Política Nacional de Saneamento (Lei n°.11.445/2007).

O município, juntamente, com a parte continental do Município de Florianópolis,

compõe o Sistema de Esgotamento Sanitário denominado SES – Potecas, gerido

pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) o qual atende uma

população total de 83.847 habitantes. Somente em São José, o sistema atende

56.869 habitantes, ou seja, 27,10% da população total com 7.176 ligações de esgoto

e 20.761 economias. A extensão total da rede coletora de esgoto sanitário do

Município de São José é de 147.610 metros (São José. Plano Municipal de Água e

Esgoto, 2010).

Assim, segundo dados do SIAB/São José (2012) apenas 44,43% da população é

atendida por rede de esgoto ou rede pluvial; 51,07% por fossa séptica e 4,50% a céu

aberto. Observando os dados do SIAB e do Plano Municipal de Água e Esgoto

percebe-se que do total da população, 27,10% são atendidas por rede geral de

esgoto e 17,33% jogam os efluentes na rede geral de drenagem (Figura 58).

Figura 58: Situação do esgotamento sanitário em São José Fonte: Plano Municipal de Água e Esgoto de São José (2010) e SIAB /São José, 2012. Elaborado por

Iguatemi, 2012

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Este fato explica o alto nível de poluição dos rios e ribeirões que cortam o município

e que chegando ao mar poluem suas praias. Entretanto, já se observa uma maior

conscientização da população, pois, mais de 50% da população está utilizando fossa

séptica, evitando que os efluentes sigam in natura para os recursos hídricos do

município (Figura 59).

Figura 59: Esgotamento sanitário lançado in natura para o Canal do Rio Forquilhas Fonte: Google Earth. Elaborado por Iguatemi, 2012

O sistema coletor possui 123 km de extensão e funciona com 8 Estações Elevatórias

(EE’s). A tarifa de esgoto aplicada pela prestadora dos serviços equivale a 100% da

tarifa de água, incluindo a tarifa social. A ampliação do sistema prevê ainda a

instalação de mais 9 EE’s, A Figura 60 apresenta a área atendida pelo sistema de

esgoto e a área de projeto, ainda a ser atendida conforme o Plano Municipal de

Água e Esgoto (2010).

A área de interesse social do Bairro Barreiros já conta com rede geral de

esgotamento sanitário prevista na Rede Projeto da ETE – POTECAS, demonstrando

que o previsto já está sendo executado.

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Figura 60: Área de Cobertura do SES - Potecas Fonte: São José. Plano Municipal de Água e Esgoto, 2010.

De acordo com este Plano a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) é constituída

por um sistema de lagoas de estabilização, que apesar de ter sido denominada de

Potecas está localizada no Bairro Forquilhas, a qual recebe uma vazão total de 219

L/s de esgotos sanitários coletados (Figura 61).

O índice de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário sobre a população

urbana do município é de 31,4% (CASAN, 2012). De acordo com o Plano Municipal

de Água e Esgoto (2010) o índice de atendimento era de 28%, com a meta de

atendimento de 50% para o ano de 2015 e universalização em 2020. A capacidade

projetada para a fase final de atendimento populacional da ETE – Potecas é de

180.000 habitantes.

A ETE - Potecas tem causado problemas com relação aos odores e proliferação de

insetos às áreas habitacionais do entorno: Bairros Serraria, Potecas, Areias, Real

Parque e Pedregal.

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Figura 61: Vista Aérea da ETE – Potecas. Fonte: Plano Municipal de Água e Esgoto de São José, 2010.

As localidades de José Nitro e Morar Bem utilizam sistema alternativo de tratamento

de esgoto, com estação elevatória, fossa séptica e filtro anaeróbio, porém o sistema

não está funcionando, em estado de abandono conforme pode ser visto na Figura

62.

Figura 62: Estado de abandono do sistema de esgotamento do Loteamento José Nitro e Morar Bem Fonte: Cardoso (2010)

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No diagnóstico do Plano de Água e Esgoto de São José (2010) foram identificadas

algumas deficiências referentes ao esgotamento sanitário, tais como: déficit de

atendimento nas áreas de baixa renda; ligações irregulares de esgoto na rede de

drenagem; presença de efluentes oleosos na ETE comprometendo o processo

biológico de tratamento; dificuldade de remoção de nutrientes (nitrogênio e fósforo);

deficiências quanto à medição de vazão, devido a roubo dos equipamentos no

sistema de tratamento de esgoto de José Nitro e Morar Bem; não funcionamento da

ETE do Bairro Morar Bem devido a problemas de direito de propriedade do terreno

na qual foi instalada.

Nas reuniões comunitárias realizadas pela Equipe Técnica da Empresa Iguatemi

(2012) foi possível identificar que um dos principais problemas relacionados ao

saneamento e meio ambiente refere-se os corpos d’agua receptores de efluentes

domésticos in natura. Isto porque a falta de uma rede coletora de esgotamento

sanitário tem levado os moradores a lançarem as águas servidas diretamente sobre

o solo, em valas abertas ou em fossas negras, com o transbordamento ou

vazamento dos efluentes contribuindo para a poluição do lençol freático e dos

corpos d’água. Esta problemática foi apontada por moradores dos seguintes

Bairros: Serraria (Loteamento Morar Bem, Jardim Zanelatto, Boa Vista,

Metropolitano, Luar, Dona Vanda, Renata I e II e José Nitro); Sertão do Maruim;

Forquilhas (Vila Formosa), Jardim Cidade de Florianópolis (Jardim Solemar),

Pedregal, Real Parque (Vila Esperança), Colônia Santana, São Luís (Morro do Avaí),

Potecas (Cova da Onça e Jardim das Palmeiras).

A CASAN (2012) informou que está com obras em execução na área do

esgotamento sanitário envolvendo: Ampliação do Sistema de Esgotamento

Sanitário, na Avenida das Torres e Ceasa, através da implantação de 46.910 metros

de rede coletora e 6.636 ligações prediais, para beneficiar uma população de 20.544

habitantes e construção de quatro (4) reatores anaeróbios para redução de odores

ofensivos da lagoa de estabilização de esgoto da ETE- Potecas.

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3.10.1.3 Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos

O Município de São José conta com seu Plano Municipal de Resíduos Sólidos

elaborado pela Empresa MPB em 2011, em concordância com a Política Nacional de

Saneamento (Lei n°.11.445/2007) e com a Política Nacional de Resíduos Sólidos

(Lei nº.12.305/2010).

De acordo com a Lei Nacional de Saneamento Básico, o termo limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos, pode ser definido como: “conjunto de atividades,

infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo,

tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza

de logradouros e vias públicas”.

De acordo com o Plano Municipal de Resíduos Sólidos (PMRS), no Município de

São José a prestação dos serviços públicos de coleta e transporte até a central de

transbordo dos resíduos sólidos comerciais e domiciliares é terceirizada. A Empresa

Ambiental Saneamento e Concessões Ltda é a responsável pela execução desses

serviços. A partir do transbordo, esses resíduos são encaminhados pela Empresa

Proactiva Meio Ambiente Brasil à destinação final em aterro sanitário próprio

localizado no Município de Biguaçu.

O serviço de coleta convencional abrange 99,79% segundo o IBGE (2010) e 0,42%

do lixo é queimado/enterrado e 0,19% o lixo é jogado a céu aberto. É realizado

através de 19 roteiros de coleta pré-definidos, em três períodos, com frequência

diária apenas nos Bairros Kobrasol e Campinas e, três vezes por semana nos

demais bairros (SÃO JOSÉ, 2011).

Em determinadas áreas de interesse social, a população deixa os resíduos sólidos

em determinados locais para serem coletados pela Empresa responsável, isto

devido a problemas de largura das servidões e encostas com declive acentuado

como pode ser observado na Figura 63.

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Figura 63: Ponto de coleta dos resíduos sólidos: Jardim Solemar e Pedregal Fonte: Google Earth, 2011

Os serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos

provenientes dos serviços de saúde são realizados pela Empresa Proactiva Meio

Ambiente Brasil Ltda.

Os serviços de limpeza urbana como varrição e capina, são realizados pela própria

Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura, nas principais vias

públicas de São José. Esporadicamente esta Secretaria também realiza serviços de

limpeza de canais e valas a céu aberto, varrição de locais de eventos, limpeza de

logradouros, remoção de animais mortos, poda e limpeza de praias e rios. Os

resíduos provenientes desses serviços são dispostos sem receber tratamento em

um terreno no Bairro Potecas. A Secretaria também realiza o serviço de coleta de

lixo pesado conforme demanda e em caráter emergencial.

O município conta com serviço de coleta seletiva de materiais recicláveis, realizada

também pela Empresa Ambiental Saneamento e Concessões Ltda., por sistema de

coleta porta-a-porta dos materiais previamente separados pelos geradores. Os

materiais coletados são encaminhados à usina de triagem da Associação dos

Catadores Aparecida de Reciclagem de Lixo (ACARELI), localizado no Bairro Sertão

do Maruim. O serviço de coleta seletiva atende com frequência diária os Bairros

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Kobrasol e Campinas e, uma vez por semana os demais bairros. Contudo, há

comunidades que não são atendidas por este tipo de serviço.

A obrigatoriedade por parte dos distribuidores e vendedores pela coleta, tratamento

e/ou destinação correta de materiais como pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes,

pneus e embalagens de agrotóxico é prevista em lei municipal, porém não existem

programas consolidados para a logística reversa de tais materiais, assim como

nenhum tipo de regulação das iniciativas existentes.

De acordo com o PMRS (2011) a quantidade média de resíduos sólidos coletada no

município foi de 4.461 t/mês, dos quais apenas 4% se referem a resíduos

provenientes da coleta seletiva. A partir desse dado e da população do município em

2010, a geração per capita de resíduos estimada em São José neste período foi de

0,71 kg/hab/dia. Este valor apresenta-se inferior as médias nacional e estadual,

segundo a Abrelpe (2010), igual a 1,08 kg/hab/dia e 0,80 kg/hab/dia,

respectivamente.

Com o objetivo de custear os serviços de coleta, tratamento e destinação final de

resíduos sólidos urbanos, a Prefeitura Municipal utiliza como sistema de cobrança a

aplicação de uma taxa aos usuários, incorporada ao Imposto Predial e Territorial

Urbano (IPTU), calculada em função da utilização e da área edificada. De acordo

com o PMRS (2011), não é possível individualizar o montante arrecadado, mas

afirma que o mesmo não garante a sustentabilidade econômico-financeira dos

serviços. O custo com o serviço de coleta convencional foi de R$ 114,86/tonelada e

para o transporte, tratamento e disposição final de resíduos sólidos, o custo foi de

108,47/tonelada. Já, o custo mensal com a coleta seletiva foi de R$ 86.846,50 reais

no mês de agosto de 2011. Enfim, o custo total anual com a coleta (convencional e

seletiva), transporte, tratamento e/ou destinação final dos resíduos sólidos

domésticos foi de R$ 11.732.418,22 reais em 2010.

No Plano Municipal de Resíduos Sólidos de São José são elencados alguns pontos

negativos do atual sistema de gerenciamento à luz da Política Nacional dos

Resíduos Sólidos, destacados a seguir:

Ausência de programas eficientes de educação ambiental que estejam

voltados à população, com foco na orientação sobre os deveres e o correto

manejo dos resíduos sólidos pelo gerador;

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Deficiência no gerenciamento do setor, quanto a sistematização das

informações, monitoramento, controle e avaliação das atividades

operacionais;

Depósitos clandestinos de resíduos de construção e demolição;

Pontos de coleta de resíduos em áreas de interesse social a céu aberto e

exposto a ação dos animais e contaminação da população;

Lacunas na execução do projeto de recuperação do antigo lixão no município,

como ausência de tratamento do chorume;

Deficiência no controle dos resíduos reciclados no município, tendo em vista o

grande número de empresas recicladoras, catadores informais e ferro velhos

atuantes no município de forma independente do sistema municipal e não

cadastrados na prefeitura;

Ausência de sistema consolidado de logística reversa de materiais como:

pilhas, baterias, pneus, lâmpadas fluorescentes;

A arrecadação por meio de taxa para custeio dos serviços não cobre as

despesas;

A localização da central de transbordo pode afetar negativamente a eficiência

da logística do transporte de RSU;

Disposição final inadequada dos resíduos provenientes da limpeza urbana

(varrição e capina); e

Ausência de um sistema de regulação para o setor.

De acordo com as reuniões comunitárias realizadas pela Equipe Técnica da

Empresa Iguatemi (2012) foi possível identificar os principais problemas

relacionados com os resíduos sólidos urbanos que afetam as comunidades

localizadas em áreas de interesse social (Quadro 9), destacadas a seguir:

Localidade/Bairro Problemas referentes aos RSU

Potecas, São Luiz, Pedregal, Real Parque, Jardim Cidade de Florianópolis e Colônia

Santana.

Pontos de armazenamento inadequados de material reciclável atraindo vetores à

comunidade do entorno.

Sertão do Maruim, Colônia Santana, Serraria, (Morar Bem), Pedregal e Jardim Cidade de

Florianópolis (Jardim Solemar)

Disposição irregular de lixo em terrenos baldios; ausência de fiscalização e ausência

de programa de limpeza nessas áreas.

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Localidade/Bairro Problemas referentes aos RSU

Serraria (Jardim Zanelatto, Metropolitano, Luar, D. Vanda, Renata I e II e Araucária)

Limpeza urbana deficiente; disposição irregular de entulhos e ausência de coleta de

resíduos volumosos.

São Luiz (Morro do Avaí), Potecas (Cova das Onças e Jardim das Palmeiras), Pedregal e Real Parque (Vila Esperança e Renascer

Ausência de coleta seletiva; acúmulo de resíduos volumosos e ausência de coleta

desse tipo de resíduos.

Serraria (Boa Vista e José Nitro), Colônia Santana, Sertão do Maruim, Forquilhas,

Distrito Industrial, Forquilhinha e Fazenda Santo Antônio.

Lixo jogado no rio

Quadro 9: Problemas referentes aos RSU identificados nas comunidades de interesse social de São José.

Fonte: Reuniões comunitárias do PLHIS. Iguatemi, 2012

3.10.1.4 Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas

O Plano Municipal de Água e Esgoto e o de Resíduos Sólidos de São José não

contemplam o setor de drenagem urbana, contrariando o que preconiza a Lei

n°.11.445/2007.

Esta lei nacional classifica o sistema de drenagem de acordo com suas dimensões,

em microdrenagem e macrodrenagem. O primeiro compreende a coleta e

afastamento das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e médias

galerias e demais componentes, a exemplo: meio fio, sarjetas e bocas de lobo. Já, a

macrodrenagem, engloba, além da microdrenagem, as galerias de grande porte e os

corpos receptores, a exemplo: canais e rios canalizados.

No Município de São José, a Secretaria Municipal de Infraestrutura é a responsável

pelo serviço de manejo de águas pluviais e pelo sistema de drenagem urbana,

cabendo-lhe executar os serviços de limpeza e desobstrução de dispositivos de

captação de águas pluviais, limpeza e desobstrução de galerias, dragagem e

limpeza de canais, e varrição e limpeza de vias.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE, 2008), o

município apresentava um percentual de ruas pavimentadas no perímetro urbano,

entre 60 a 80%. Das ruas pavimentadas, de 75 a 100% apresentavam sistema de

drenagem subterrâneo. O estudo Identificou a existência de área de risco que

demandavam drenagem especial, tais como áreas em taludes e encostas sujeitas a

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deslizamento, áreas de baixio sujeitas a inundações e/ou proliferação de vetores, e

áreas sem infraestrutura de drenagem.

A Equipe Técnica da Empresa Iguatemi (2012) recebeu das comunidades

informações sobre a drenagem urbana durante a realização das reuniões

comunitárias, que estão inseridas no Quadro 10:

Localidade Problemas referentes a drenagem urbana

que geram conflitos ambientais

Serraria (Morar Bem), Sertão do Maruim, Forquilhas,

Enchentes; alagamentos; ausência de projetos de drenagem; e assoreamento do Rio.

Sertão do Maruim

Ausência de obras de macrodrenagem; alagamentos constantes, principalmente nas unidades habitacionais do Programa Habitacional Habitar Brasil/BID

Forquilhas (Vila Formosa), Serraria (José Nitro), Distrito Industrial, Jardim Cidade de Florianópolis (Jardim Solemar), Real Parque (Vila Esperança) e Potecas (Cova da Onça).,

Casas em áreas de risco

Jardim Cidade de Florianópolis (Jardim Solemar)

Ausência de rede de drenagem; desmoronamento de encostas, alagamentos e; cheias nas proximidades das cachoeiras.

Pedregal e Real Parque (Vila Esperança), Fazenda Santo Antônio e Forquilhinha, São Luiz (Morro do Avaí), Potecas (Cova da Onça e Jardim das Palmeiras).

Despejo irregular de esgoto na rede de drenagem.

Serraria (José Nitro e Morar Bem), e Forquilhas (Vista Alegre), São Luiz (Morro do Avaí), Potecas (Cova da Onça e Jardim das Palmeiras).

Ausência de rede de drenagem; e alagamentos.

Serraria (Boa Vista e José Nitro) Ausência de bocas de lobo, enchentes; entulhos depositados no rio e assoreamento do rio.

Quadro 10: Problemas referentes a drenagem urbana identificados pelas comunidades de interesse social em São José.

Fonte: Reuniões comunitárias do PLHIS. Iguatemi, 2012

De acordo com o Estudo de Revisão do Plano Diretor de São José – SC. Leitura da

Cidade – Análise e Diagnóstico26 (2004), a possibilidade de ocorrência de enchentes

é uma realidade no município, haja vista o aumento da urbanização em áreas

sujeitas à inundação, principalmente nos Bairros Forquilhas e Sertão do Maruim e

pela presença de terrenos planos com cotas inferiores a 4,5 m de altitude.

O município sofre com as vazões excedentes em épocas de chuva, as quais

ocasionam enxurradas e inundações bruscas cuja magnitude fez o município

26 O município de São José tem um Plano Diretor em vigência datado de 1985. O estudo para sua revisão não teve continuidade.

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decretar Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública por diversos anos

seguidos, sendo os últimos, com ocorrência em pelo menos uma vez, entre os anos

de 2008 a 2012 (Defesa Civil, 2012).

Este mesmo documento registra que a Defesa Civil identificou 833 olhos d`água,

dos quais 383, ou seja, 46% do total estão desprovidos da mata ciliar ou foram já

atingidos pela ocupação antrópica de forma desordenada. A situação ecológica em

70% dos corpos de água do município é lastimável, pondera a Defesa Civil. Há

2.604 canais de drenagem fluvio-pluvial que corresponde a 179 km de rede em todo

o município. É importante salientar que a não preservação das nascentes, a

ausência de matas ciliares, a ocupação desordenada e o assoreamento e poluição

dos canais e rios são fatores agravantes dos aproblemas ambientais em Sõa José.

Algumas obras de drenagem, pavimentação, repavimentação asfáltica e/ou

calçamento em centenas de ruas de São José estão sendo executadas e, segundo,

o Jornal OI contempla 104 ruas de 19 bairros em uma primeira etapa, e em uma

segunda, mais de 40 km de ruas (Oi SÃO JOSÉ, 2012).

Além disso, de acordo com a Prefeitura Municipal, estão sendo realizadas obras de

desassoreamento e alargamento das margens do Rio Forquilhas, em São José. O

projeto visa solucionar o problema das constantes cheias causadas pelo

transbordamento deste rio que frequentemente atinge a população residente nos

Bairros: Forquilhas (Loteamentos Lisboa, Melo, Santa Felicidade e Ceniro Martins),

Forquilhinha (Benjamin), Flor de Nápolis, Picadas do Sul (Jardim Pinheiros) e área

Rural Norte (Alto Forquilhas) (SÃO JOSÉ, 2012).

3.10.2 Sistema viário e de transportes

Os principais acessos às áreas urbanas de São José ocorrem pela BR-101 que corta

o território no sentido N/S e pela via expressa BR-282, que permite acessar à Capital

do Estado. O acesso com o Município de São Pedro de Alcântara ocorre através da

SC-407 (SC-281).

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As principais vias de penetração que ligam a área central ao interior do município

são a Estrada Geral da Colônia Santana e Estrada Geral de Forquilhas.

Ao revisar o Plano Diretor de 1985, a equipe técnica assim se expressa com relação

a BR-101 e a BR-282: O crescimento da cidade ao longo da BR-101 e da Via Expressa resultou numa situação em que a malha urbana acabou envolvendo esses eixos. Entretanto, pela necessidade de fluidez do tráfego de veículos e de poucas interrupções foram criadas poucas intersecções entre a malha urbana e essas vias. Por isso, ao mesmo tempo, em que envolve, a malha urbana acaba ficando dividida por elas, criando uma situação em que as áreas situadas em lados diferentes acabam ficando segregadas entre si, com poucas possibilidades de contatos. (SÃOJOSÉ, 2004, 252-254).

A BR-101 configura-se como verdadeira espinha dorsal do sistema viário regional,

interligando, na direção Norte/Sul, os municípios de maior expressão econômica e

populacional, além de representar principal via de acesso à região. Ao cortar a área

urbana municipal configura-se como uma rodovia urbana com um fluxo de autopista,

que funciona como uma barreira física para a integração da cidade. Atulmente, o

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) trabalha com a

alternativa de execução da alça de acesso a BR-101, que passaria mais a oeste do

município, deslocando o tráfego pesado para esta nova via.

Outra questão presente no município são os inúmeros loteamentos, cujo

parcelamento ocorreu sobre uma base fundiária com lotes de testada estreita, com

servidões sem saída e de pouca largura que se estruturam como “espinha de peixe”.

Com isso não há área disponível para comportar os fluxos resultantes de interligação

com a malha urbana, nem abrigar equipamentos como paradas de ônibus, ciclovias,

calçadas, arborização entre outros itens, o que agrava os problemas existentes.

Além deste problema, não há integração entre as obras viárias com a malha do

sistema viário já existente, como pode ser observado com relação à Beira Mar e

Avenida Álvaro Leite (Avenida das Torres). Com relação a primeira, provavelmente,

por problemas em relação a ocupação já existente na faixa situada entre esta e a

Avenida Presidente Kennedy e com relação a Avenida Álvaro Leite, pelo isolamento

da via em relação ao entorno, pois ela cruza vias de média e baixa hierarquia. (SÃO

JOSÉ, 2004).

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O Plano Diretor de 1985 não apresenta uma hierquização de vias que seja capaz de

orientar os projetos pontuais de intervenção no sistema viário e que possa

contemplar a interação com a distribuição do uso e da ocupação do solo, bem como

fornecer uma estruturação básica para os padrões de fluxos de veículos e pedestres.

Entretanto, como bem frisa o documento de revisão do Plano Diretor de São José

(2004), há necessidade de um processo de planejamento metropolitano que defina

com clareza o papel de cada um dos municípios em relação ao todo e que englobe

não apenas o sistema viário, mas também os aspectos relacionados com a

habitação, com as relações de dependência e complementaridade que tem impacto

sobre o tecido urbano dos municípios conurbados.

A população é atendida por um sistema de transporte público de ônibus oferecido

pelas empresas concessionárias: Transportes Coletivos Estrela, Auto Viação

Imperatriz, Transportadora Jotur, Rodoviário Santa Terezinha e Transportes

Biguaçu. Estas empresas atendem uma rede de 191 linhas, sendo 156 linhas

regulares e 44 especiais, das quais 35 de atendimento no verão e 9 de atendimento

escolar (SÃO JOSÉ, 2004).

O Centro Histórico, Ponta de Baixo e a região de morros não apresentam boas

características de acessibilidade em decorrência da baixa capacidade de suporte,

dificuldades de circulação e parada do transporte coletivo naquelas áreas (SÃO

JOSÉ, 2004).

3.10.3 Segurança Püblica

O consumo e o tráfico de drogas são as principais causas da criminalidade em São

José, de acordo com o 7º Batalhão de Polícia Militar sediado neste município. Quase

todas as ocorrências, de homicídios e furtos estão relacionadas com o uso das

drogas. Os homicídios, na maioria, são acertos de contas entre pessoas envolvidas

com o tráfico e os assaltos são decorrentes da necessidade de dinheiro para o

consumo dos entorpecentes (Tabela 32).

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Tabela 32: Ocorrências criminais em São José – 2010- julho 2012 Ocorrência 2010 2011 2012¹

Furtos 5.536 5.770 3.427

Homicídios 40 37 20

Latrocínios 2 1 1

Posse de drogas para uso pessoal 155 201 92

Resistência seguida de morte em

confronto com a Polícia Civil

- - 1

Resistência seguida de morte em

confronto com a Polícia Militar

2 2 1

Roubos 893 985 945

Tráfico de drogas 202 195 174

Total 6.830 7.191 4.481

Fonte: Sistema Integrado de Segurança Pública – SISP e Núcleo de Geoprocessamento e Estatística (NUGES/DINI/SSP)¹ Dados até Julho/12.

Em conformidade com a, das 6.830 ocorrências relatadas pela segurança pública,

81,05% foram relativas a furtos; 13,07% a roubos; 2,95% ao tráfico de drogas em

2010. No ano seguinte, o total de ocorrências aumentou 5,02% em relação ao ano

anterior. Cabe destacar que até julho de 2012 já haviam sido registradas 4.481

ocorrências, das quais 76,47% foram de furtos.

Se antes todas as regiões da cidade eram subordinadas à sede do batalhão,

atualmente o município foi dividido em dois, com a criação da 1ª Companhia com

sede no Bairro Areias. Esta 1ª Companhia atende desde o limite com São Pedro de

Alcântara até o norte de Barreiros, abrangendo os setores 5 (Forquilhinha), 6 (Bela

Vista), 7 (Colônia Santana), 8 (Loteamento Lisboa no Bairro Forquilhas), 9

(Barreiros) e 10 (Loteamento Jardim Zanelatto no Bairro Serraria), além da sede do

Pelotão de Policiamento Tático, em Areias. A 2ª Companhia fica no Kobrasol e

responde pela parte Sul da cidade, desde a Ponta de Baixo até Barreiros,

abrangendo os setores 1 (Ponta de Baixo), 2 (Fazenda Santo Antônio), 3 (Kobrasol)

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e 4 (Barreiros), além do Pelotão de Comando de Trânsito, que terá sede na Avenida

Beira-Mar.

Em janeiro de 2009 foi criado o Pelotão de Trânsito que conta com policiais que

fazem barreiras nos bairros do município, verificando a documentação e a legalidade

dos veículos e, muitas vezes, apreendendo armas e drogas. Estas companhias

respondem ao Comando Regional, com sede em São José, que atende também os

demais municípios da Grande Florianópolis.

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4 CARACTERIZAÇÃO DOS BAIRROS

4.1 BAIRROS DO DISTRITO SEDE

4.1.1 Bairro Centro

O Bairro Centro possui uma área territorial de 163,42 hectares onde residem 4.376

habitantes (IBGE, Censo 2010). A sua densidade demográfica é de 26,78hab./ ha

(Figura 64).

Figura 64: Imagem Aérea – Bairro Centro Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012

O Bairro Centro, segundo Farias (1999), teve sua ocupação inicial com a chegada

dos colonizadores açorianos em 1750 que deixaram suas marcas na configuração

urbana em traçado português.

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O referido padrão caracterizou-se pela presença da praça e da igreja voltadas para o

mar e do trapiche que servia para interligação, via marítima com outras

comunidades.

Na primeira década do século XX, este bairro que era também a sede do município

mantinha sua posição de centralidade, concentrando os poderes executivo e as

atividades culturais.

Nesta área encontra-se um conjunto arquitetônico de valor histórico que inclui o

Museu Histórico Municipal, o Theatro Adolfo Melo, a Igreja Matriz de São José, a

antiga prefeitura, o prédio da atual Câmara de Vereadores, o Cine York, o Arquivo

Histórico e a Biblioteca Municipal Albertina Ramos Araújo, como expressão que

identificam a origem luso-açoriana das construções; bem como as Praças Hercílio

Luz e Arnaldo de Souza, os jardins Carlos Napoleão Poeta, e Diba Elias Gerber

compõem o miolo do centro histórico, segundo Farias (1999).

Atualmente, as Ruas Gaspar Neves, Getúlio Vargas, Constâncio Krummell, Homero

Gomes, Padre Cunha, Frederico Afonso e Irineu Comelli, com suas respectivas

laterais, estão pavimentadas e em bom estado de conservação.

Em área remanescente denominada Leopoldo “Toca da Coruja” próximo ao Hospital

Regional, está sendo executado o Projeto Lar Legal com a regularização fundiária

dos seus 13 lotes.

Com relação à ocupação, o bairro possui residências de médio e alto padrão e

comércio de pequeno porte, já que parte de seus moradores trabalham em outros

bairros do município ou em Florianópolis.

Segundo o IBGE (2010), quanto a renda nominal mensal domiciliar, 3,32% das

famílias percebem mensalmente de 0 até 01 salário mínimo; 38,89% de 01 até 05

salários mínimos; 33,66% de 05 até 10 salários mínimos; 21,15% acima de 10

salários mínimos. Com base nestes percentuais identificam-se 42,21% das famílias

com rendimento mensal de até 05 salários mínimos e 2,97% das famílias declaram

não ter rendimento, sendo um universo a merecer a atenção do poder público

(Figura 65).

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Figura 65: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Centro Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,08% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,85% por poços ou

nascentes. Já, com relação ao esgotamento sanitário apenas 30,91% da população

é atendida por sistema de esgoto; 60,54% por fossas sépticas; 6,86% por fossa

rudimentar; e 0,42 % lançam em vala; e 1,28% em outro tipo. Do total de domicílios,

41,58% têm um banheiro de uso exclusivo do domicílio; 36%, dois banheiros;

16,62%, três e 5,73% quatro banheiros ou mais. Dos resíduos sólidos produzidos,

99,86% são coletados pelo poder público municipal e 0,14% são enterrados ou

queimados (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 99,93% dos domicílios deste bairro, cujas

construções são basicamente de alvenaria (88,86%), madeira (10,25%), de material

reaproveitável (0,24%) e outros materiais (0,35%), segundo dados do SIAB/São

José (2012). Dos 1.414 domicílios, 76,17% eram próprios, 19,80% alugados, 3,89%

cedidos e 0,14% apresentavam outra condição, segundo o IBGE (2010).

Quanto a estrutura educacional conta com uma unidade federal - Instituto Federal

de Santa Catarina (IFSC); uma estadual: EEB Francisco Tolentino; e uma municipal:

CEI Maria de Lourdes Bott Philippi. Quanto a estrutura sanitária conta com um

Centro Municipal de Saúde Centro Histórico; com o Hospital Regional Dr. Homero de

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Miranda Gomes (estadual) e com o Centro de Psiquiatria e Dependência Química -

Instituto São José (privado).

4.1.2 Bairro Ponta de Baixo

O Bairro Ponta de Baixo possui uma área territorial de 148,18 hectares (Figura 66)

onde residem 2.156 habitantes (IBGE, Censo 2010). A sua densidade demográfica é

de 14,55 hab/ ha.

Figura 66: Imagem Aérea - Bairro Ponta de Baixo Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 20102

O bairro apresenta uma ocupação estritamente residencial, com grande parte das

edificações sendo de alvenaria. A área mais a nordeste é ocupada por uma

população de maior poder aquisitivo e a parte mais ao sul, com uma população de

menor renda. No entanto, a área mais ao sul vem sendo valorizada com a

construção de residências de melhor padrão construtivo.

É possível acessar ao bairro através da Rua Assis Brasil que corta todo o bairro,

com ruas pavimentadas e em bom estado de conservação.

Segundo o IBGE (2010), quanto a renda nominal mensal domiciliar, 2,34% das

famílias percebem mensalmente de 0 até 01 salário mínimo; 40,11% de 01 até 05

salários mínimos 32,80% de 05 até 10 salários mínimos; 23,43% acima de 10

salários mínimos.

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Com base nestes percentuais identificam-se 42,45% das famílias com rendimento

mensal de até 05 salários mínimos e 1,32% das famílias declaram não ter

rendimento. (Figura 67).

Figura 67: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Ponta de Baixo Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Figura 68: Padrão de construção encontrada a Figura 69: Padrão de construção ao sul nordeste do bairro – maior poder aquisitivo menor poder aquisitivo

Fonte: Iguatemi, 2012 Fonte: Iguatemi, 2012

A Escola de Oleiros de São José está localizada neste bairro, mantendo uma

tradição sociocultural resultante da colonização açoriana. Este ofício dependia do

esforço individual de pessoas que aprendiam o manejo do torno e a modelagem

torneada da argila – o que resultou num trabalho mais ou menos autônomo à

profissão. O contato destes profissionais que sobreviviam desta matéria-prima

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propiciou o registro do Grupo de Artesãos do bairro, que através da Escola de

Oleiros tenta passar às novas gerações seus conhecimentos (Figura 70).

Figura 70: Escola de Oleiros Fonte: Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 97,51% da população deste bairro era

atendida com rede pública de abastecimento de água e apenas 2,49% por poços ou

nascentes. A comunidade relata que a rede de abastecimento de água apresenta

problema de alta pressão, havendo o rompimento da rede em diversos pontos,

segundo seus moradores.

Com relação ao esgotamento sanitário, apenas 17,13% da população é atendida por

sistema de esgoto; 80,67% por fossas sépticas; 1,76% por fossa rudimentar; e

0,44% em outro tipo. Do total de domicílios, 41,51% têm um banheiro de uso

exclusivo do domicílio; 27,67% dois banheiros; 20,64%, três e 10,10% quatro

banheiros ou mais. Dos resíduos sólidos produzidos, 99,85% são coletados pelo

poder público municipal e 0,09% são enterrados ou queimados (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 683 domicílios. Deste montante,

79,65% são próprios, 14,49% alugados, 5,42% cedidos e 0,44% outra condição

segundo o IBGE (2010).

O bairro apesenta problemas de contaminação do canto esquerdo da Praia de

Guararema - centro gastronômico e de atividades noturnas pelo lançamento in

natura, constatado em relatório da FATMA (2012).

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Figura 71: Praia de Guararema Fonte: Iguatemi, 2012.

A população é atendida pelo Centro de Saúde e pelo Centro Educacional Municipal

Vereadora Albertina Krummel Maciel de 1º e 2º grau do Bairro Fazenda Santo

Antônio, pela proximidade.

4.1.3 Bairro Fazenda Santo Antônio

O Bairro Fazenda Santo Antônio possui cerca de 6.610 habitantes (IBGE, Censo

2010) que residem em uma área territorial de 158,26 hectares, apresentando uma

densidade demográfica de 41,77 hab/ ha. O nome bem indica que originalmente a

área era ocupada por uma fazenda de criação de gado, também conhecida como

Fazenda do Max (Figura 72).

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Figura 72: Imagem Aérea – Bairro Fazenda Santo Antônio. Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012

Em relação às atividades econômicas, com a implantação do Distrito Industrial nas

proximidades, a comunidade desenvolveu-se e cresceu não só em termos

populacionais, mas também com a presença de diversas indústrias, lojas comerciais

e prestadores de serviços.

Segundo o IBGE (2010), quanto a renda nominal mensal domiciliar, 4,31% das

famílias percebem mensalmente de 0 até 01 salário mínimo; 58,33% de 01 até 05

salários mínimos; 27,37% de 05 até 10 salários mínimos; 8,34% acima de 10

salários mínimos. Com base nestes percentuais identificam-se 62,64% das famílias

com rendimento mensal de até 05 salários mínimos e 1,66% das famílias declaram

não ter rendimento (Figura 73).

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Figura 73: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Fazenda Santo Antônio

Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

O bairro apresenta uma ocupação consolidada com edificações em sua maioria de

alvenaria (79,72%), porém, há uma quantidade expressiva de residências em

madeira (18,71%) e material improvisado (0,32%) em locais com acentuada

declividade, próximo ao Morro da Antena, com risco potencial de deslizamentos

(Figura 74).

Figura 74: Construções em áreas de declividade acentuada próximo ao Morro da Antena Fonte: Iguatemi, 2012

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O acesso a este bairro ocorre pela BR-101 e pela Rua Benjamin Gerlach. As vias

são predominantemente pavimentadas, contando com servidões e escadarias que

servem à população que reside em áreas com declividade acentuada (Figura 75).

Figura 75: Escadarias que atendem a população residente em áreas de declividade acentuada Fonte: Iguatemi, 2012

Quanto a estrutura educacional conta com o Centro Educacional Municipal

Vereadora Albertina Krummel Maciel de 1º e 2º grau (Figura 76), Centro Educacional

Infantil Santo Antônio (Figura 77). Quanto a estrutura sanitária tem-se o Centro

Municipal de Saúde Fazenda Santo Antônio (Figura 78).

Figura 76: Centro Educacional Municipal Vereadora Albertina Krumme Maciel

Fonte:Iguatemi, 2012

Figura 77: Centro Educacional Infantil Santo Antônio

Fonte: Iguatemi, 2012

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Figura 78: Centro de Saúde

Fonte:Iguatemi, 2012

Na estrutura comunitária destacam-se: Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais (APAE) e Associação de Moradores da Fazenda Santo Antônio.

Com relação a infraestrutura sanitária, 98,86% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 1,90% por poços ou

nascentes. Já, apenas 52,37% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial, 41,67% por fossas sépticas, 4,73% por fossas rudimentares, 0,71% por valas

a céu aberto e 0,52% não tinham nenhum sistema de esgotamento, gerando

problemas de poluição pela existência de ligações de esgoto clandestinas

diretamente para um córrego que corta o bairro (Figura 80). Dos domicílios, 69,08%

possuem um banheiro de uso exclusivo do domicílio, 23,48%, dois banheiros,

5,49%, três banheiros, 1,18%, quatro ou mais banheiros (IBGE, 2010).

Figura 79: Canal de Drenagem, com destaque no número de ligações de esgoto clandestinas. Fonte: Iguatemi, 2012.

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Dos resíduos sólidos produzidos, 99,91% são coletados pelo poder público

municipal, 0,16% são jogados a céu aberto e 0,09% são enterrados ou queimados.

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 2.112 domicílios deste bairro.

Deste montante, 65,01% são próprios, 28,84% alugados, 5,82% cedidos e 0,33%

outra condição (IBGE, 2010). As construções são basicamente de alvenaria

(79,72%), madeira (18,71%), de material reaproveitável (0,32%) e outros materiais

(1,10%), segundo dados do SIAB/São José (2012).

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina em parceria com a Prefeitura Municipal de

São José e com a Universidade Bandeirante (UNIBAN) está executando o Projeto

Lar Legal27 no Loteamento Michelon, que prevê a regularização dos 04 lotes deste

loteamento.

Na reunião comunitária realizada pelos técnicos da Empresa Iguatemi (2012) foram

elencados pelos presentes os seguintes problemas: dificuldade de acesso aos

programas habitacionais e de adesão ao Programa Minha Casa Minha Vida (muitos

critérios); bem como construções próximas e sem critérios (umidade) e especulação

imobiliária;

Sobre o primeiro problema os participantes relataram que enfrentam dificuldades

para acessar aos programas habitacionais disponíveis, pois são exigidos muitos

critérios, especialmente com relação a renda, onde os valores estabelecidos estão

acima dos vivenciados pelas famílias. Quanto a dificuldade em aderir ao Programa

Minha Casa Minha Vida, os moradores expuseram a não oferta do poder municipal

de projetos para famílias com renda de 0 a 03 salários mínimos, já que as ofertas de

imóveis possíveis de serem financiados através do referido programa estão acima

da capacidade de pagamento das famílias. O segundo problema priorizado foi a falta

de critérios na construção das edificações. Para os participantes é necessário maior

fiscalização nas obras executadas pelos moradores, pois a falta de critérios vem

trazendo problemas como a falta de luminosidade e ventilação e a presença de

umidade nas residências.

27 Resolução 11/2008, de 20 de julho de 2009, do Conselho de Magistratura do Tribunal de Justiça de Santa Catarina institui o Projeto Lar Legal. Disponível em http://www.atcsc.com.br/index.php?centro=legislacao.php

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Nesta mesma reunião os participantes destacaram como problemas referentes a

infraestrutura: a falta de área de lazer no bairro, especialmente, equipamentos para

prática de esportes. Para tanto, sugeriu-se a construção de um ginásio poliesportivo

com acompanhamento do Conselho Comunitário para que o mesmo não seja

depredado. Foi ainda sugerido um terreno atrás da creche da comunidade para ser

realizado um projeto de área de lazer. A precariedade na iluminação pública foi o

segundo problema priorizado, pois, diversos pontos da comunidade não possuem

boa iluminação, havendo necessidade da colocação de postes e troca de lâmpadas

nos já existentes.

O terceiro problema mais votado foi a falta de especialidades médicas no Centro de

Saúde do bairro que resulta em dificuldade em agendar atendimento médico devido

a falta deste profissional e outros profissionais de saúde. Há neste bairro uma

demanda maior que a oferta de vagas disponibilizadas. Quanto ao atendimento para

especialista a espera se torna ainda maior. Sendo assim, foi exposta a necessidade

e urgência na contratação de mais profissionais, além da disponibilização de

médicos especialistas nas unidades. A ausência de atendimento às crianças

menores de dois (02) anos de idade no Centro de Educação Infantil (CEI) também

foi colocada em pauta como sendo uma problemática enfrentada pelas famílias.

Para superar esta situação foi indicada a ampliação no atendimento do CEI abrindo

turma para esta faixa etária.

Com relação ao saneamento e meio ambiente o principal problema está na

frequente falta de abastecimento de água. Foi dito que é comum a falta de água na

região, inclusive alguns participantes ao saírem da casa para a reunião estavam sem

água em suas casas. A ampliação do abastecimento com colocação de buster para

atender parte alta da comunidade foi a alternativa levantada para a resolução deste

problema. Foi ainda sugerido a realização de um abaixo assinado direcionado à

CASAN reivindicando a melhora da qualidade dos serviços. Os participantes ainda

colocaram outro problema que afeta o bairro a existência de árvores que estão

colocando em risco algumas casas e seus moradores. A poda destas árvores foi o

apontamento feito para que deixe de existir este problema.

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Foi também sugerido que por meio da associação de moradores do bairro, busque-

se uma alternativa junto ao órgão competente da Prefeitura, pois quando se trata de

árvores localizadas em terrenos particulares a responsabilidade é do proprietário e

no caso de área pública o município deve providenciar a poda das mesmas.

4.1.4 Bairro Distrito Industrial

O Distrito Industrial ocupa uma área de 182,99 ha e conta com uma população de 86

habitantes (IBGE, 2010), com uma densidade de 0,47 hab/ha. Este bairro surgiu na

década de 70 para atender às necessidades de um crescimento industrial para a

região da Grande Florianópolis (Figura 80).

Figura 80: Imagem Aérea – Distrito Industrial. Fonte: Google Earth, 2012.Elaborado por Iguatemi, 2012

A área territorial deste bairro ainda não foi totalmente ocupada, com terrenos que

estão disponíveis à venda ou para locação para a instalação de novas indústrias.

Existem grandes empreendimentos instalados na área como Transville Transporte e

Serviços, Aço e Ferro (Floriaço), Free Trade Import Export, Sul BR Comércio de

Auto Peças, entre outras. Recentemente foi inaugurado o Continente Park Shopping

localizado em uma área de 132 mil m², com 110 mil m² de área construída, às

margens da BR-101 esquina com a SC- 407 (Figura 81).

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Figura 81: Continente Park Shopping Fonte: Iguatemi, 2012

Segundo o IBGE (2010), quanto a renda nominal mensal domiciliar, 14,81% das

famílias percebem mensalmente de 01 até 02 salários mínimos; 37,04% de 02 até

05 salários mínimos; 18,52%, de 05 ate 10 salários mínimos e 18,51% acima de 10

salários mínimos. Com base nestes percentuais identificam-se 51,85% das famílias

com rendimento mensal de até 05 salários mínimos e 11,11% das famílias declaram

não ter rendimento. (Figura 82).

Figura 82: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Distrito Industrial, 2010

Fonte: Base de dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

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Com relação a infraestrutura sanitária, 96,30% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 3,70% por poços ou

nascentes. Já, apenas 40,74% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial, 33,33% por fossas sépticas e 25,93% por fossa rudimentar. Do total de

domicílios, 70,37% têm um banheiro de uso exclusivo do domicílio; 25,93%, dois

banheiros; e 3,70%, três banheiros ou mais. Dos resíduos sólidos produzidos,

96,30% são coletados pelo poder público municipal e 3,70% são enterrados ou

queimados (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 99,93% dos 27 domicílios deste bairro. Deste

montante, 62,96% são próprios, 3,70% alugados e 33,33% cedidos, segundo o IBGE

(2010).

No Distrito Industrial existe uma pequena concentração de 21 casas (recenseadas

pelo IBGE) que estão localizadas em duas travessas da SC-407. Este pequeno

loteamento possui um padrão médio de construção, um misto de alvenaria e

madeira. As travessas são pavimentadas e abastecimento parcial de água e energia

elétrica de forma irregular (Figura 83).

Figura 83: Loteamento localizado no Distrito Industrial. Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

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Em visita in loco, a equipe técnica da Iguatemi localizou às margens do Rio

Forquilhas, em área de preservação permanente, próximo aos lotes das empresas

que estão margeando este rio, um agrupamento de 15 casas com,

aproximadamente, 60 pessoas, que vivem em situação de risco, em edificações

precárias, não recenseada pelo IBGE. A área não possui nenhuma infraestrutura,

apenas ligação de luz e água obtida de forma irregular (Figura 84).

Figura 84: Ocupação nas margens do Rio Forquilhas, Distrito Industrial. Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

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Figura 85: Construções às margens do Rio Forquilhas Fonte: Iguatemi, 2012

4.1.5 Bairro Picadas do Sul

O Bairro Picadas do Sul possui uma área territorial de 105,21 ha onde residem 3.833

habitantes (IBGE, Censo 2010) e uma densidade demográfica de 36,43 hab/ha

(Figura 86). O nome deve-se aos caminhos feitos por tropeiros que seguiam pela

antiga estrada que ia até Lages margeando o Rio Maruim, que recebeu a

denominação de Picadas.

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Figura 86: Imagem Aérea – Bairro Picadas do Sul Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

A comunidade apresenta uma ocupação consolidada com grande parte das

edificações em alvenaria (90,48%); em madeira (8,90%) e de material reaproveitado

(0,08%), segundo o SIAB/São José (2012). É um bairro em que predominam

residências, com uma ocupação horizontalizada, mas que já apresenta edifícios de

até 03 pavimentos (Figura 87). Está sendo executado o Projeto Lar Legal que trata

da regularização fundiária dos 50 lotes da área denominada de Brasil Machado.

Figura 87: Padrão das edificações do bairro Picadas do Sul Fonte: Iguatemi, 2012.

Em relação às atividades econômicas é possível observar uma concentração de

atividades comerciais ao longo da Rua Luiz Fagundes, principal via do bairro e

comércio variado ao longo da BR-101.

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Segundo o IBGE (2010), quanto a renda nominal mensal domiciliar, 3,04% das

famílias percebem mensalmente de 0 até 01 salários mínimos; 51,48% de 01 até 05

salários mínimos; 31,63%, de 05 ate 10 salários mínimos e 11,53% acima de 10

salários mínimos. Com base nestes percentuais identificam-se 54,52% das famílias

com rendimento mensal de até 05 salários mínimos e 1,32% das famílias declaram

não ter rendimento (Figura 88).

Figura 88: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Picadas do Sul -2010

Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura educacional e de saúde o bairro conta com a EEB Prof.

Laurita Dutra de Souza, o Centro Educacional Infantil Jardim Pinheiros (Figura 90) e

o Centro de Saúde Picadas do Sul (Figura 89).

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Figura 89: CEI Jardim Pinheiros Figura 90: Centro de Saúde Fonte: Iguatemi, 2012 Fonte: Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,85% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 1,15% por poços ou

nascentes. Já, apenas 20,76% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial, 66,56% por fossas sépticas, 12,36% por fossa rudimentar, 0,08 % lançam

em vala e 0,25%, nenhum sistema. Do total de domicílios, 58,90% têm um banheiro

de uso exclusivo do domicílio; 30,40%, dois banheiros; 7,25%, três e 2,47%, quatro

banheiros ou mais. Dos resíduos sólidos produzidos, 100,00% são coletados pelo

poder público municipal (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 99,92% dos 1.214 domicílios deste bairro.

Deste montante, 72,57% são próprios, 26,19%, alugados e 1,24%, cedidos (IBGE,

2010). As construções domiciliares são basicamente de alvenaria (90,48%), madeira

(8,90%), de material reaproveitável (0,08%) e outros materiais (0,43%), segundo

dados do SIAB/São José, 2012.

4.1.6 Bairro Flor de Nápolis

O Bairro Flor de Nápolis possui uma área territorial de 52,71 ha e uma população de

3.743 habitantes (IBGE, 2010), com uma densidade demográfica de 71,01 hab/ha

(Figura 91).

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Figura 91: Imagem Aérea – Bairro Flor de Nápolis Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

Apresenta uma ocupação predominantemente residencial com edificações em

alvenaria. A área territorial apresenta a leste, residências de médio padrão e

edifícios de até quatro pavimentos, além de comércio de pequeno porte de apoio às

residências, e a oeste, residências de baixo padrão, notando já a presença de

residências precárias próximas ao canal de drenagem do Bairro Forquilhinha (Figura

92). Conta na estrutura educacional com um Centro Educacional Infantil Flor de

Nápolis.

Figura 92: Padrão de construção na parte leste (a esquerda) e ao sul do bairro (a direita) Fonte: Iguatemi, 2012

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Destaca-se uma barreira de vegetação localizada ao sul deste bairro com o intuito

de prevenir a construção de novas edificações às margens do Rio Forquilhas (Figura

82).

Figura 93: Barreira de vegetação próxima ao Rio Forquilhas

Fonte: Google Earth, 2012.

Em relação às atividades econômicas, existe comércio de pequeno porte localizado

em todo bairro com a finalidade de dar apoio às residências, tais como: padarias,

lava-carros, pequenos mercados e etc.

Com relação a renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 4,05%

dos domicílios apresentam uma renda mensal de 0 até 01 salário mínimo; 60,22%

entre 01 até 05 salários mínimos; 25,72% entre 05 a 10 salários mínimos e 9,27%

acima de 10 salários mínimos. Dos dados apresentados, verifica-se que 64,27% das

famílias percebem até 05 salários mínimos e 0,74% das famílias não apresentam

rendimento naquele período (Figura 94).

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Figura 94: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Flor de Nápolis, 2010

Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,26% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,74% por poços ou

nascentes. Já, apenas 35,32% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial, 49,79% por fossas sépticas, 3,80% por fossa rudimentar, 8,85 % lançam em

vala e 2,23% não têm nenhum sistema. Do total de domicílios, 65,01% têm um

banheiro de uso exclusivo do domicílio, 24,57% dois banheiros, 6,78%, três

banheiros, 1,65% quatro banheiros ou mais e 1,99% apenas sanitário. Dos resíduos

sólidos produzidos, 99,83% são coletados pelo poder público municipal e 0,08%

jogado a céu aberto (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 99,92% dos 1.209 domicílios deste bairro.

Deste montante, 63,19% são próprios, 33,00% alugados, 3,14% cedidos e 0,66%

outra condição (IBGE, 2010).

4.1.7 Bairro Forquilhinha

O Bairro Forquilhinha apresenta uma área de 252,14 ha onde residem 13.803

habitantes (IBGE, Censo 2010) e uma densidade demográfica de 54,74 hab/ha

(Figura 95).

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Figura 95: Imagem Aérea – Bairro Forquilhinha Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

Segundo Farias (1999) a base urbana deste bairro foi o Loteamento Arthur Mariano,

com 251 unidades e o Loteamento Picadas do Norte, com 250, que formaram, o

segundo maior aglomerado de habitações populares na cidade de São José, com

1.187 unidades em 1981.

A comunidade apresenta uma ocupação consolidada com grande parte das

edificações em alvenaria (83,15%), em madeira (16,01%), material improvisado

(0,06%) e outros materiais (0,71%), conforme o SIAB/São José, 2012). É notória a

presença de pequenos edifícios de uso misto, principalmente próximos à região

comercial do bairro.

Com relação a renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 3,71%

dos domicílios apresentam uma renda mensal de 0 até 01 salário mínimo, 60,65%

entre 01 até 05 salários mínimos e 26,92% de 05 até 10 salários mínimos, 7,74%

acima de 10 salários mínimos.

Dos dados apresentados, verifica-se que 64,36% das famílias percebem até 05

salários mínimos e 0,93% das famílias não apresentam rendimento naquele período

(Figura 96).

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Figura 96: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Forquilhinha 2010 Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

O acesso a este bairro dá-se através da BR-101 e também através da Rua Arthur

Mariano (Figura 97). As vias são predominantemente pavimentadas, contando com

ruas e servidões de terra em loteamentos carentes do bairro. Em relação às

atividades econômicas, é um forte corredor de atividades de prestação de serviços

que estão situadas principalmente na Rua Arthur Mariano, onde se localizam: postos

de gasolina, comércio varejista e prestação de serviços.

Figura 97: Rua Arthur Mariano Fonte: Iguatemi, 2012

A infraestrutura educacional conta com: Polo da Universidade Aberta do Brasil; EEF.

Prof. Marcília de Oliveira; Centro Educacional Municipal Antônio Francisco Machado

(Figura 98); EEB Cecília Rosa Lopes (Figura 99); Centro Educacional Infantil Nossa

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Senhora de Fátima; Centro Educacional Infantil São Francisco de Assis (Figura 100).

Quanto a infraestrutura sanitária conta com o Centro de Saúde Forquilhinha (Figura

101) e quanto a comunitária, com uma unidade do Centro de Referência de

Assistência Social (CRASS) e Associação de Moradores de Forquilhinha.

Figura 98: CEM Antônio Francisco Machado Figura 99: EEB Cecília Rosa Lopes Fonte: Iguatemi, 2012 Fonte: Iguatemi, 2012

Figura 100: CEI São Francisco de Assis Figura 99: Centro de Saúde Fonte: Iguatemi, 2012 Fonte: Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 98,73% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,25% por poços ou

nascentes e 1,02% por outra forma de abastecimento. Já, apenas 65,53% da

população é atendida por rede geral de esgoto ou pluvial, 30,93% por fossas

sépticas, 1,13% por fossa rudimentar; 1,70 % lançam em vala, 0,65% outro tipo e

0,05% não têm nenhum sistema. Do total de domicílios, 68,48% possuem um

banheiro de uso exclusivo do domicílio, 25,08% dois banheiros, 4,81%, três

banheiros, 0,88% quatro banheiros ou mais, 0,70% com apenas sanitários e 0,05%

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não têm sanitários, nem banheiros. Dos resíduos sólidos produzidos, 99,30% são

coletados pelo poder público municipal e 0,70% queimados ou enterrados (IBGE,

2010).

A infraestrutura energética contempla 99,92% dos 1.214 domicílios deste bairro.

Deste montante, 72,02% são próprios, 25,26% alugados e 3,70% cedidos (IBGE,

2010). As construções domiciliares são basicamente de alvenaria (90,48%), madeira

(8,90%), de material reaproveitável (0,08%) e outros materiais (0,43%), segundo

dados do SIAB/São José (2012).

O bairro conta com um canal de drenagem que corta o bairro (Figura 100). A

Prefeitura está executando neste bairro obras da Operação Tapete Preto, que

contempla obras de drenagem, melhorias na pavimentação e no recapeamento

asfáltico, pavimentação e repavimentação com lajotas, paralelepípedos e asfalto.

Figura 100: Canal de drenagem que corta o bairro Fonte: Iguatemi, 2012

Neste bairro foram identificados dois assentamentos precários: o Loteamento

Benjamin, localizado às margens do Rio Forquilhas e o denominado pela Equipe

Técnica da Iguatemi de Forquilhinha, localizado entre as ruas Leopoldina Marcelino,

Quinze de Agosto e Santo André, apresentando uma ocupação cuja configuração

está em forma de triângulo, ambos caracterizados pela Secretaria de Urbanismo e

Serviços Públicos (SUSP) como área de interesse social. Em ambos predominam

um padrão de construção de casas precárias que abrigam muitas famílias carentes,

não contam com infraestrutura básica como sistema de esgoto, drenagem e

pavimentação das vias, que serão detalhados no item de caracterização dos

assentamentos precários (Figura 101).

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Figura 101: Padrão das construções no Loteamento Benjamin Fonte: Iguatemi, 2012

Por estar à margem do Rio Forquilhas, o Loteamento Benjamin é considerado área

de risco, pois há enchentes constantes. Às margens deste rio, neste local, estão

repletas de depósitos de entulhos trazidos por carroceiros que moram na região. As

famílias que ali residem serão remanejadas e realocadas em novas unidades

habitacionais, que serão construídas próximas ao Loteamento Vista Alegre,

localizado no Bairro Forquilhas, através da execução do Projeto de Regularização

Fundiária (PAC Poligonal Potecas II).

4.1.8 Bairro Praia Comprida

O Bairro Praia Comprida possui uma área territorial de 78,99 ha (Figura 104) e uma

população de 4.985 habitantes (IBGE, 2010). Apresenta uma densidade

demográfica de 63,11 hab/ha (Figura 102).

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Figura 102: Imagem Aérea – Bairro Praia Comprida Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado pela Iguatemi, 2012

A comunidade apresenta uma ocupação consolidada com grande parte das

edificações em alvenaria e apresenta um perfil de edificações de até 3 pavimentos,

porém, já, é possível verificar o aumento dos gabaritos nas construções

multifamiliares (Figura 103).

Figura 103: Padrão de construção com processo de verticalização Fonte: Iguatemi, 2012

Com relação a renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 2,38%

dos domicílios apresentavam uma renda mensal de 0 até 01 salário mínimo; 47,41%

entre 01 até 05; 34,77% de 05 até 10 salários mínimos; e 14,49% acima de 10

salários mínimos. Dos dados apresentados, verifica-se que 49,79% das famílias

percebem até 05 salários mínimos e 0,95% das famílias não apresentam rendimento

naquele período (Figura 104).

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Figura 104: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Praia Comprida 2010.

Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Em relação às atividades econômicas possui um comércio diversificado,

destacando-se o Supermercado Bistek. Também conta com diversas instituições

públicas, dentre elas, o Centro de Atenção à Terceira Idade (CATI), a

Superintendência Federal de Agricultura em Santa Catarina, a EEB. Profª. Maria

José B. Vieira, o CEI Bom Jesus de Iguape, e a nova sede da Prefeitura Municipal

de São José (Figura 103).

Figura 105: Sede da Prefeitura Fonte: Iguatemi, 2012

Na área do lazer destacam-se a ciclovia e as calçada para caminhadas na Avenida

Beira-Mar São José, que possui também espaço de conveniência, com

equipamentos e mobiliários urbanos (Figura 106).

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Figura 106: Beira-Mar de São José Fonte: Iguatemi, 2012.

O acesso ao bairro ocorre através da BR-101 e da Avenida Beira-Mar de São José.

As vias da região são pavimentadas e a grande maioria encontra-se em bom estado

de conservação. Após o aterramento continuou a existir uma praia na orla da

avenida, porém não é recomendável o banho devido à poluição causada por

ligações clandestinas de esgotos domésticos que chegam através das tubulações

das galerias pluviais.

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,74% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,26% por poços ou

nascentes. Já, apenas 28,19% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial, 70,44% por fossas sépticas, 0,68% por fossa rudimentar e 0,16% lançado no

rio, lago ou mar. Do total de domicílios, 78,50% possuem um banheiro de uso

exclusivo do domicílio, 15,02% dois banheiros, 4,74% três banheiros, 1,68% quatro

banheiros ou mais e 0,05% somente sanitários. Dos resíduos sólidos produzidos,

99,95% são coletados pelo poder público municipal (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 1.898 domicílios deste bairro.

Deste montante, 71,55% são próprios, 25,24% alugados, 3,11% cedidos e 0,11%

outra condição (IBGE, 2010).

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4.1.9 Bairro São Luiz

O Bairro São Luiz possui uma área territorial de 76,35 há (Figura 107), uma

população de 1.059 habitantes e uma densidade demográfica de 13,87 hab/ha

(IBGE, 2010).

Figura 107: Imagem Aérea – Bairro São Luiz Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

Com relação a infraestrutura educacional conta com o Centro Educacional Municipal

e o Centro Educacional Infantil São Luiz, mas com relação a infraestrutura de saúde

os moradores buscam atendimento no Centro de Saúde Santos Saraiva que está

localizado no Bairro Potecas.

Em relação às atividades econômicas este bairro possui um comércio de pequeno

porte que fornece apoio às residências, como: padarias, mercados, oficinas

mecânicas, entre outros.

Segundo o IBGE (2010), quanto a renda nominal mensal domiciliar, 2,16% das

famílias percebem mensalmente de 0 até 01 salário mínimo; 65,43% de 01 até 05

salários mínimos; 23,15% de 05 até 10 salários mínimos; 5,56% acima de 10

salários mínimos. Com base nestes percentuais identificam-se 67,59% das famílias

com rendimento mensal de até 05 salários mínimos e 3,70% das famílias declaram

não ter rendimento, sendo um universo a merecer a atenção do poder público

(Figura 108).

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Figura 108: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro São Luiz 2010. Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 97,84% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 1,85% por poços ou

nascentes. Já, apenas 46,60% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial, 46,60% por fossas sépticas, 1,23% por fossa rudimentar, 0,31% em vala e

5,25% lançado no rio, lago ou mar ou outro tipo. Do total de domicílios, 81,79% têm

um banheiro de uso exclusivo do domicílio, 14,20% dois banheiros; 2,78%, três

banheiros, 1,23% quatro banheiros. Dos resíduos sólidos produzidos, 99,95% são

coletados pelo poder público municipal (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos domicílios deste bairro. Deste

montante, 81,79% são próprios, 14,81% alugados e 3,40% cedidos (IBGE, 2010).

Quanto ao padrão de edificações predomina um padrão médio e precário de

construção das casas e se percebe que a especulação imobiliária acontece também

no bairro com a reclamação de alguns moradores à respeito dos altos valores dos

alugueis cobrados em relação ao tamanho da moradia oferecida

Como resultado da reunião comunitária realizada pelos técnicos da Empresa

Iguatemi (2012) foram identificados problemas relativos a questão sanitária e

ambiental, tais como: ausência de coleta seletiva e de lixo pesado; acúmulo de lixo

nas vias; falta rede de esgoto; presença constante de mau cheiro oriundo do esgoto

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jogado nas valas; desmoronamento de encostas; e cheias pelo extravasamento do

rio, principalmente, no assentamento precário Santos Saraiva.

Os dois primeiros problemas priorizados se interligam especialmente no que tange a

falta de coleta de lixo pesado, uma vez que, segundo os moradores, por não haver

este tipo de coleta a população acaba depositando seus resíduos em locais

impróprios. Como solução os presentes apontaram a necessidade de encaminhar

solicitação à Prefeitura para solucionar o problema e a revitalização dos terrenos

que, atualmente, estão servindo para descarte do lixo pesado. Para a falta de rede

de esgoto a solução apontada foi a implantação da mesma. Segundo os moradores

é comum a ligação dos efluentes domésticos na rede de captação pluvial.

Já em uma segunda reunião realizada no mesmo bairro foram elencados problemas

relativos à habitação, tais como: aluguel caro; falta de escritura pública na maioria

das casas; acessos ruins; um relógio de luz para várias casas; casas precisam de

manutenção, pois são muito antigas; casas sem ventilação; casas sem reboco;

casas sem iluminação natural; e casas de aluguel muito pequenas.

Os participantes relataram a existência de alto índice de especulação imobiliária no

bairro, especialmente, com relação a aluguel de imóveis. Como alternativa de

solução os participantes apontaram a implementação de programa/projeto de

moradias populares para atender o déficit habitacional do bairro; facilitação para

aquisição das escrituras e/ou projetos de regularização fundiária. Segundo os

moradores esta condição prejudica a aquisição/venda de imóveis, via financiamentos

e ainda a adesão a financiamentos de materiais de construção para melhorias das

unidades habitacionais.

Quanto a infraestrutura os presentes relataram que a parte alta da Rua Elias Merize

que se intersecta com a Rua Docilício da Luz, popularmente conhecida com a Rua

da Bica, apresenta a situação mais emergencial quanto à problemática da falta de

acostamento e calçadas. Contudo, segundo os moradores em diversas vias à

população tem que caminhar sobre a pista de rolamento, pois não há calçadas ou

passeios. Os participantes também apontaram a carência de um posto de saúde

especifico para o Bairro São Luiz, pois, os moradores utilizam o Centro de Saúde

Santos Saraiva, localizada aproximadamente a 01 km do bairro. Além destes

problemas destacaram ainda: falta de sinalização e quebra-molas; ausência de

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parque para as crianças; horários de ônibus reduzidos nos finais de semana; falta

vigia; superlotação na creche; falta comércio local; áreas públicas vazias; falta de

iluminação nas servidões; pavimentação precária e aumento da violência.

Neste bairro há dois assentamentos precários: um localizado próximo à escola nova

e outro próximo à Escola Básica Municipal Docilício Vieira da Luz (escola velha

desativada pela Prefeitura Municipal de São José localizada na rua de igual nome)

ambos em região com alta declividade, conforme Figura 109 e Figura 112. Os

acessos aos assentamentos são compostos por vias estreitas, porém, grande parte

é pavimentada. As construções não respeitam o recuo da via, situação que impede a

circulação de ar e entrada de luz natural nas moradias, principalmente, no pavimento

térreo dessas habitações. Essas famílias sofrem com o eminente risco de

deslizamento da encosta, pois a maioria das casas não foi construída de maneira a

assegurar a estabilidade da edificação.

Figura 109: Assentamento precário próximo a escola nova Fonte: Iguatemi, 2012

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Figura 110: Área de Interesse Social próxima a escola velha Fonte: Iguatemi, 2012

Nestes assentamentos há presença de casas precárias, porém se nota pelas

imagens que a maioria das casas é de alvenaria e sem reboco, necessitando de

melhorias na parte externa e interna, como também a ampliação para amortizar a

adensamento nos domicílios. É pequena a quantidade de casas de madeira e de

material improvisado.

4.1.10 Bairro Roçado

O Bairro Roçado possui uma área territorial de 169,81 ha (Figura 111) e uma

população de 5.001 habitantes, resultando numa densidade demográfica de 29,45

hab/ha (IBGE, 2010).

O bairro era uma área de plantio de produtos agrícolas no século XIX e início do

século XX, destacando-se o cultivo do algodão e do linho, importante fonte de renda

na vida econômica do município, razão pelo qual ali foram montados pequenos e

rudimentares teares (FARIAS, 1999).

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Figura 111: Imagem Aérea – Bairro Roçado Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012

Destaca-se no bairro a existência de áreas verdes na região montanhosa que ocupa,

aproximadamente, 30% a 40% da área territorial do bairro, segundo dados do

estudo de revisão do Plano Diretor (SÃOJOSÉ, 2004).

Figura 112: Aspectos da área verde localizada no bairro aos fundos Fonte: Iguatemi, 2012

O bairro apresenta uma ocupação consolidada com grande parte das edificações

sendo de alvenaria de uso misto: residencial e comercial (Figura 113). Há um

comércio diversificado de pequeno e médio porte localizados no térreo das

edificações com três pavimentos ou mais pavimentos que tem também a função

residencial, ao longo da Rua João Grumiche, via principal do bairro e ao longo da

BR-101. As demais vias do bairro são predominantemente de lajotas e estão em

bom estado.

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Figura 113: Aspectos do sistema viário e da tipologia das construções Fonte: Iguatemi, 2012

Segundo o IBGE (2010), quanto a renda nominal mensal domiciliar, 3,13% das

famílias percebem mensalmente de 0 até 01 salário mínimo; 42,46% de 01 até 05

salários mínimos; 29,39% de 05 até 10 salários mínimos; 10,61% acima de 10

salários mínimos. Com base nestes percentuais identificam-se 56,20% das famílias

com rendimento mensal de até 05 salários mínimos e 0,41% das famílias declaram

não ter rendimento, sendo um universo a merecer a atenção do poder público

(Figura 114).

Figura 114: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Roçado Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,65% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,29% por poços ou

nascentes. Já, apenas 31,45% da população é atendida por rede geral de esgoto

ou pluvial, 67,31% por fossas sépticas, 0,88% por fossa rudimentar, 0,24% em vala,

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0,06% lançado no rio, lago ou mar ou outro tipo e 0,06 não têm sanitário. Do total de

domicílios, 71,55% possuem um banheiro de uso exclusivo do domicílio, 20,91%

dois banheiros, 5,06%, três banheiros, 1,77% quatro banheiros, 0,65% sanitários e

0,06% não possuem sanitários ou banheiros. Dos resíduos sólidos produzidos,

99,94% são coletados pelo poder público municipal e 0,06% jogado no rio (IBGE,

2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 1.698 domicílios deste bairro. Há

também no bairro uma subestação da Eletrosul, próxima a alça da BR-101. Deste

montante, 69,26% são próprios, 27,74% alugados, 2,18% cedidos e 0,82% outra

condição (IBGE, 2010). As construções são de alvenaria (94,21%), madeira (5,60%),

material reaproveitável (0,03%) e outros materiais (0,06%), segundo dados do

SIAB/São José (2012).

O Centro de Saúde do Roçado atende 3.266 famílias cadastradas e a comunidade

conta também com o Educandário Santa Catarina e a EEB Nossa Senhora da

Conceição.

4.1.11 Bairro Bosque das Mansões

O Bairro Bosque das Mansões apresenta uma área territorial de 66,37 ha (Figura

115) e uma população de 903 habitantes, resultando uma densidade demográfica de

13,61 hab/ha (IBGE, 2010).

O bairro surgiu na década de 70 quando três empresários compraram dois milhões

de metros quadrados para a construção de suas casas de campo. Esta compra

estava relacionada ao preço dos terrenos estarem abaixo do preço de mercado,

porque era uma região montanhosa e com terras que não eram férteis para serem

utilizadas pela agricultura. Após a compra, os empresários resolveram lotear essa

área onde seriam construídas casas para população de alta renda, que conta,

atualmente, com toda a infraestrutura necessária.

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Figura 115: Imagem Aérea – Bosque das Mansões Fonte: Google Earth, 2012.Elaborado por Iguatemi, 2012.

O bairro é na realidade um condomínio residencial fechado (todo murado) cuja

entrada somente é permitida se autorizada por algum morador do condomínio, cujas

residências apresentam alto padrão de construção (Figura 116).

Figura 116: Padrão das Edificações e entrada do condomínio Fonte: www.imovelclass.com.br

Segundo o IBGE (2010), quanto a renda nominal mensal domiciliar, 4,72% das

famílias percebem mensalmente de 01 salário mínimo até 05 salários mínimos;

16,14% de 05 até 10 salários mínimos; 5,56% acima de 10 salários mínimos e

78,35% acima de 10 salários mínimos. Com base nestes percentuais percebe-se

que é um bairro de alto padrão aquisitivo. (Figura 117).

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Figura 117: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Bosque das Mansões

Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,61% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,39% por poços ou

nascentes. Já, apenas 6,69% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial e 93,31% por fossas sépticas. Do total de domicílios, 0,79% têm um banheiro

de uso exclusivo do domicílio, 7,48% dois banheiros; 29,13%, três banheiros e

62,60% quatro banheiros. Dos resíduos sólidos produzidos, 100,00% são coletados

pelo poder público municipal (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 254 domicílios deste bairro.

Deste montante, 95,28% são próprios, 3,54% eram alugados, 0,79% cedidos e

0,39% outra condição (IBGE, 2010).

4.1.12 Bairro Potecas

O Bairro Potecas possui uma área territorial de 298,99 ha (Figura 118) e uma

população de 5.724 habitantes, resultando uma densidade demográfica de 19,14

hab/ha (IBGE, Censo 2010).

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Figura 118: Imagem Aérea – Bairro Potecas Fonte: Google Earth, 2012.Elaborado por Iguatemi, 2012.

O acesso ao bairro ocorre através da Estrada Geral Potecas e a via principal do

bairro é a Rua Kiliano Hames, que faz ligação com o Bairro Forquilhinha quando se

une a Rua Vereador Arthur Manoel Mariano. As vias do bairro são pavimentadas

com asfalto ou lajota e a grande maioria encontra-se em bom estado de

conservação (Figura 119).

Figura 119: Rua Kiliano Homes, umas das principais vias do Bairro Potecas Fonte: Iguatemi, 2012.

Com relação a infraestrutura sanitária, 97,23% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 2,66% por poços ou

nascentes e 0,12% outra fonte. Já, apenas 17,35%% da população é atendida por

rede geral de esgoto ou pluvial, 71,12% por fossas sépticas, 10,03% fossa

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rudimentar, 0,86% vala, 0,40% em rio, 0,12% outro tipo e 0,12% não têm qualquer

tipo de esgotamento. Do total de domicílios, 76,37% possuem um banheiro de uso

exclusivo do domicílio, 18,85% dois banheiros, 3,23%, três banheiros, 0,69% quatro

banheiros, 0,75% sanitários e 0,12% não possuem sanitários e nem banheiros.

Devido a proximidade, os residentes neste bairro sentem o odor advindo da lagoa de

estabilização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) localizada no Bairro

Forquilhas.

Dos resíduos sólidos produzidos, 99,54% são coletados pelo poder público

municipal e 0,29% são enterrados e ou queimados, 0,06% jogados a céu aberto e

0,06% outro destino (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 99,94% dos 1.735 domicílios deste bairro.

Deste montante, 81,50% são próprios, 16,20% alugados, 2,13% cedidos e 0,17%

outra condição (IBGE, 2010). O padrão de construção de 63,85% dos domicílios é

de alvenaria, 32,64% de madeira, 0,28% de material aproveitado e 2,85% de outros

materiais conforme o SIAB/São José (2012).

A infraestrutura educacional conta com o Centro Educacional Infantil Manoel Cunha,

EEF de Potecas e o CEM Maria Hortência Pereira. Conta ainda na infraestrutura

sanitária com o Centro de Saúde Santos Saraiva (Figura 122) .

Figura 120: Centro Educacional Infantil Manoel Cunha (a esquerda) e Posto de Saúde Santos Saraiva (a direita)

Fonte: Iguatemi, 2012

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Em relação às atividades econômicas, esta área possui comércio de pequeno porte

como padarias, mercados, oficinas mecânicas, entre outros.

Segundo o IBGE (2010), quanto a renda nominal mensal domiciliar, 3,81% das

famílias percebem mensalmente de 0 até 01 salário mínimo; 66,05% de 01 até 05

salários mínimos; 25,36% de 05 até 10 salários mínimos; 3,74% acima de 10

salários mínimos. Com base nestes percentuais identificam-se 69,86% das famílias

com rendimento mensal de até 05 salários mínimos e 1,04% das famílias declaram

não ter rendimento, sendo um universo a merecer a atenção do poder público

(Figura 121).

Figura 121: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Potecas Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Neste bairro estão localizadas a Comunidade Jardim das Palmeiras (localizada

parcialmente neste bairro e no Bairro Forquilhinha) e o Cova da Onça (conhecido

como Santos Saraiva). O primeiro é considerado pelo poder público municipal como

área de interesse social e o segundo que não foi ainda identificado pela Prefeitura

como área de interesse social, estão, geograficamente, localizados na Bacia

Hidrográfica do Rio Forquilhas (Figura 122). A topografia e as condições do solo

também prejudicam a implantação de saneamento básico na área, gerando deste

modo, valas com esgoto a céu aberto (Figura 122).

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Figura 122: Comunidade Jardim das Palmeiras Figura 123: Valas a céu aberto Fonte: Iguatemi, 2012 Fonte: Iguatemi, 2012

A Comunidade Cova da Onça começou a ser habitada no início do século XIX e

servia de chácara, por ser um espaço predominantemente rural em meio a mata

fechada (Figura 124). Após 1950 a localidade já contava com um número maior de

famílias e se expandiu nas décadas de 80 e 90. A acentuada declividade do local

impõe uma situação de risco potencial de deslizamentos. A vegetação circundante

encontra-se de certa forma preservada. Acredita-se que o termo "Cova" se refira ao

relevo do local, visto que a região possui um aspecto de "buraco”.28

Figura 124: Padrão de construção na Comunidade Cova da Onça Fonte: Iguatemi, 2012

28 http://wikimapia.org/1738954/pt/santos-saraiva-cova-da-on%c3%a7a, acesso em setembro/2012.

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O acesso principal à comunidade é realizado por estrada pavimentada, sendo

complementada por caminhos não pavimentados, em direção a parte mais “alta”

(Figura 125). A região também está sendo contemplada por obras de asfaltamento

pela Prefeitura Municipal.

Figura 125: Vias de acesso na Comunidade Cova da Onça Fonte: Iguatemi, 2012

Os participantes da comunidade da Cova da Onça (Santos Saraiva) participaram de

reunião comunitária promovida pela Empresa Iguatemi no Bairro São Luiz (2012) e

relataram a existência de alto índice de especulação imobiliária na área,

especialmente, com relação a aluguel de imóveis. Sugeriram a implementação de

programa/projeto de moradias populares para atender o déficit habitacional do

bairro. A ausência de escrituras públicas também foi outro problema priorizado pelos

participantes. Para esta situação foi apontada a facilitação para aquisição das

escrituras e/ou projetos de regularização fundiária. Segundo os moradores essa

condição prejudica a aquisição/venda de imóveis, via financiamentos e ainda a

adesão a financiamentos de materiais de construção para melhorias das unidades

habitacionais.

Também relataram que não há coleta seletiva e de lixo pesado; há acúmulo de lixo

nas vias; falta rede de esgoto; mau cheiro do esgoto; desmoronamento; rio enche no

assentamento precário Cova da Onça. Os dois primeiros problemas priorizados se

interligam especialmente no que tange a falta de coleta de lixo pesado uma vez que,

segundo os moradores, por não haver este tipo de coleta a população acaba

depositando seus resíduos em locais impróprios.

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Para resolver a ausência destas duas modalidades de coleta os participantes

apontaram o encaminhamento de solicitação à Prefeitura para solucionar o

problema. A revitalização dos terrenos que, atualmente, estão servindo para

descarte do lixo pesado também foi sugerida. Para a falta de rede de esgoto a

solução apontada foi a implantação da mesma. Segundo os moradores é comum a

ligação dos efluentes domésticos na rede de captação pluvial.

4.1.13 Bairro Forquilhas

O bairro é o terceiro mais populoso do município com 16.796 habitantes que residem

em uma área territorial de 1.261,59 ha (Figura 126) resultando numa densidade

demográfica de 13,31 hab/ha(IBGE, 2010).

Figura 126: Imagem aérea – Bairro Forquilhas. Fonte: Google Earth, 2012.Elaborado por Iguatemi, 2012.

O acesso a este bairro dá-se através da Estrada Geral Forquilhinha-Potecas, pela

Rua Antônio Jovita Soares e Rodovia SC-407. As vias são predominantemente

pavimentadas, mas conta com ruas e servidões de terra em loteamentos carentes do

bairro (Figura 127).

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Figura 127: Estrada Geral Forquilhinhas-Potecas Fonte: Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 97,94% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 1,90% por poços ou

nascentes e 0,16% outra fonte. Já, apenas 12,91%% da população é atendida por

rede geral de esgoto ou pluvial, 79,00% por fossas sépticas, 4,96% fossa

rudimentar, 1,78% vala, 0,06% em rio, 1,07% outro tipo e 0,21% não têm qualquer

tipo de esgotamento. Do total de domicílios, 76,44% possuem um banheiro de uso

exclusivo do domicílio, 19,62% dois banheiros, 3,12%, três banheiros, 0,35% quatro

banheiros, 0,25% sanitários e 0,21% não têm sanitários e nem banheiros. Neste

Bairro está localizada a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE POTECAS) da

CASAN, com sua lagoa de estabilização que vem exalando forte odor que chega

aos bairros vizinhos.

Dos resíduos sólidos produzidos, 99,77% são coletados pelo poder público

municipal e 0,16% são enterrados e ou queimados; 0,02% jogados a céu aberto e

0,06% outro destino (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 99,96% dos 5.157 domicílios deste bairro.

Deste montante, 80,09% são próprios, 17,12% alugados, 2,62% cedidos e 0,17%

outra condição (IBGE, 2010). Apresenta uma ocupação com edificações de alvenaria

(67,50%) tendo ainda residências em madeira (29,81%), material improvisado

(1,90%) e outros materiais (0,62%), segundo o SIAB/São José (2012).

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O Rio Forquilhas corta o bairro ao sul causando enchente em alguns loteamentos

que margeiam o mesmo, como o Loteamento Vista Alegre, área de interesse social.

Este rio no trecho que percorre a área territorial de São José foi todo retificado,

tendo segmentos já canalizados (Figura 128).

Figura 128: Em azul, o Rio Forquilhas ao sul do bairro. Fonte: Google Earth, 2012. Elaborada pela Iguatemi, 2012.

A Prefeitura está executando no bairro a Operação Tapete Preto que contempla

obras de drenagem, melhorias na pavimentação e no recapeamento asfáltico,

pavimentação e repavimentação com lajotas, paralelepípedos e asfalto e também o

Programa de Regularização Fundiária, com recursos do Programa de Aceleração do

Crescimento (PAC) - Poligonal II Potecas, PT 0224351-72/2007, projeto do Governo

Federal, que objetiva melhorar a qualidade de vida e integração das novas famílias

que serão atendidas, advindas de áreas de risco e de preservação ambiental,

localizadas em encostas e áreas de risco.

Está sendo executado o Projeto Lar Legal de regularização fundiária dos 13 lotes

junto a área denominada Nelon.

Em relação às atividades econômicas, a região possui comércio de pequeno e

médio porte e inúmeros prestadores de serviço.

Segundo o IBGE (2010) quanto a renda nominal mensal domiciliar, 4,05% das

famílias percebem mensalmente de 0 até 01 salário mínimo; 66,72% de 01 até 05

salários mínimos; 24,20% de 05 até 10 salários mínimos; 3,57% acima de 10

salários mínimos. Com base nestes percentuais identificam-se 70,77% das famílias

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com rendimento mensal de até 05 salários mínimos e 1,45% das famílias declaram

não ter rendimento, sendo um universo a merecer a atenção do poder público

(Figura 129).

Figura 129: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Forquilhas Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura educacional destacam-se as unidades estaduais: EEF

de Forquilhas e EEB Valdete Luci Martins Porto; as municipais, CEM Manoel Ceniro

Martins e CEM Santa Terezinha próximo ao Loteamento Parque Residencial

Potecas (Figura 130), CEM de Vila Formosa e CEM Governador Vilson Kleinubing

(Figura 131), Escola Municipal do Meio Ambiente (localizada no Horto Florestal

Municipal) , EEF Califórnia, CEI Los Angeles e CEI Vila Formosa.

O bairro possui um Centro de Saúde com três equipes de Estratégia de Saúde da

Família que atende a 2.268 famílias cadastradas (Figura 132).

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Figura 130: Centro Educ. Manoel Ceniro Martins ( a esquerda) e Centro Educ. Santa Terezinha (a direita)

Fonte: Iguatemi, 2012

Figura 131: CEM Vila Formosa ( a esquerda) e CEM Gov. Vilson Kleinubing (a direita) Fonte: Fonte: Iguatemi, 2012

Figura 132: Centro de Saúde Forquilhas Fonte: Iguatemi, 2012.

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O bairro apresenta três assentamentos precários: Loteamento Parque Residencial

Potecas; Loteamento Vista Alegre e Loteamento Vila Formosa.

O Loteamento Parque Residencial Potecas resulta do projeto inicial com um total de

188 lotes com área total de 87.344m². Devido à ausência de infraestrutura urbana, a

forma de ocupação regular tornou-se prejudicada, permanecendo ainda o local com

vários lotes vazios e outros espaços ocupados irregular ou indevidamente. (Figura

133). Em função da ausência de infraestrutura, o Ministério Público de Santa

Catarina transferiu a responsabilidade para o Município de São José. Destaca-se a

existência de 48 imóveis em litígio neste loteamento. O loteamento conta com mais

de trinta ações judiciais onde o proprietário deseja reivindicar a posse dos lotes das

pessoas que não pagaram o acordado nos contratos de compra e venda. Muitos já

foram julgados, inclusive, positivamente ao loteador. Assim, o loteamento, aprovado

e registrado em nome dos loteadores, não teve a transferência da propriedade para

todos os beneficiários, cabendo ser atendida pelo Programa PAC.

Neste assentamento estão sendo realizadas obras de drenagem, pavimentação e

esgotamento sanitário pelo PAC- Polignal II – Potecas.

Figura 133: Edificações precárias localizadas no Loteamento Parque Residencial Potecas. Fonte: Iguatemi, 2012.

Na reunião comunitária realizada pela equipe técnica da Empresa Iguatemi (2012)

envolvendo a população do Loteamento Vista Alegre e do Parque Residencial

Potecas foi possível perceber os problemas relativos à habitação: valor do terreno

muito alto; falta de escritura pública do imóvel; dificuldade em receber

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correspondência diretamente nas residências; casas precárias; subdivisão de

terrenos em pequenos lotes. Para o problema do valor dos terrenos do Loteamento

Parque Residencial Potecas, apontaram como solução a renegociação com o

loteador deste valor, tendo a Prefeitura Municipal como intermediadora, uma vez que

os serviços básicos para a formalização de um loteamento não foram garantidos

pelo loteador. A regularização fundiária foi apontada como alternativa de resolução.

O terceiro problema priorizado foi a dificuldade em receber correspondência

diretamente nas residências. De acordo com os moradores do Loteamento Parque

Residencial Potecas as correspondências são deixadas numa das residências da

Rua Francisco Ignácio do Nascimento. Um participante relatou que a justificativa dos

Correios é a falta de funcionários para completar o serviço. Foi sugerido que a

Associação de Moradores enviasse ofício aos Correios solicitando a ampliação dos

serviços.

Quanto a infraestrutura destacaram a falta de mais horários de ônibus, falta centro

de saúde, falta creche, falta posto policial, falta farmácia, falta praças/esportes, falta

luz elétrica/quedas, falta escola de ensino médio e falta padaria.

Segundo os participantes existe apenas um centro de saúde para todo o Bairro

Forquilhas, devido a sua localização, há dificuldade de acesso de parte desta

população a estes serviços essenciais. A alternativa seria a construção de mais um

centro de saúde. A pouca oferta de serviço de educação infantil também foi

levantada pelos participantes como situação problema, e para tanto, sugeriram a

construção de mais centros de educação infantil.

No último eixo, saneamento e meio ambiente, foram elencados os problemas:

incidência de animais (gatos e cachorros) nas ruas sem cuidados, a proliferação

frequente de insetos e vetores também foi destacada, e a existência de três pontos

(casas) de armazenamentos de materiais recicláveis no Loteamento Parque

Residencial Potecas. Para o problema de animais nas ruas que estão sem dono e

sem cuidados, os participantes levantaram como possibilidade a realização de

serviços para recolhimento destes animais, bem como a criação de um centro de

zoonoses para que as famílias de baixa renda tenham acesso a tratamento de seus

animais, evitando que os mesmos sejam deserdados quando ficam doentes.

Segundo os moradores a incidência de insetos e vetores está estreitamente ligada a

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existência de casas que também são utilizadas para armazenar materiais recicláveis

coletados. Na opinião dos participantes a ausência de local apropriado para os

catadores armazenarem o fruto de seus trabalhos, faz com que os mesmos tenham

que armazenar em suas próprias residências e devido aos materiais não estarem

totalmente limpos, ficando por certo período guardados em local impróprio facilitam o

aparecimento de insetos e vetores. Para estas situações foram indicados

investimentos para a construção de um centro de triagem e apoio aos catadores

locais.

Quanto à segunda área de interesse social, o Loteamento Vista Alegre, é um

loteamento irregular, sem aprovação da Prefeitura Municipal, implantado em meados

de 1980. Quanto à forma de ocupação, a mesma se dá de forma ordenada,

dispondo de equipamentos sociais no entorno. Próximo ao loteamento a Prefeitura

está construindo um Centro Educacional Infantil para atender as crianças que

residem neste loteamento (Figura 134).

Figura 134: Loteamento Vista Alegre

Fonte: Iguatemi, 2012.

Quanto à terceira área de interesse social, o Vila Formosa, é uma comunidade que

se desenvolveu a partir da década de 80. A comunidade cresceu e rapidamente,

ocupou as encostas, mas sem a infraestrutura adequada. O risco potencial de

deslizamentos é confirmado pela existência de algumas habitações em precário

estado de preservação. A topografia e as condições do solo também prejudicam a

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implantação adequada de saneamento básico na área. O acesso principal à

comunidade é realizado por estrada pavimentada e com caminhos de terra para o

acesso às demais áreas (Figura 135).

Figura 135: Loteamento Vila Formosa com a presença acentuada de declividade Fonte: IGUATEMI, 2012.

Na reunião com a Comunidade de Vila Formosa foram lidentificados alguns

problemas relativos à habitação, tais como: falta de escritura pública na grande

maioria dos lotes; casas precárias e precariedade na forração das residências.

Entretanto, a Prefeitura Municipal já alguns anos vem trabalhado para a legalização

dos lotes. Diante desta situação a comunidade sugeriu maior agilidade no processo.

Com relação as casas precárias foi apontada a necessidade de investimentos em

programas e projetos habitacionais que atendam famílias de baixa renda. Já as

famílias que estão com precariedade na forração das residências foi sugerida a

implementação de programas que facilitem a aquisição de materiais de construção.

Quanto a infraestrutura, os moradores apontaram como solução a pavimentação das

ruas que ainda são de terra e a manutenção das vias já pavimentadas que se

encontram em situação ruim. Já, para o item falta de área de lazer/esportes foi

sugerida a construção de área de lazer que contemple também equipamentos para

práticas de esportes, como por exemplo, quadra poliesportiva.

Segundo os moradores e funcionários da escola local que estavam presente na

reunião, por falta de tais equipamentos, os moradores utilizam o espaço da escola

para praticar esportes, o que muitas vezes acontece durante o horário de aula,

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prejudicando os alunos que estão em sala. Um dos participantes sugeriu que seja

vista a possibilidade de utilizar o terreno vazio que fica atrás da escola para a

construção desta área. Ainda sobre infraestrutura os participantes citaram as

dificuldades sofridas pelos moradores pela falta de um posto policial que mantenha

atendimento 24 horas, pois à distância entre o loteamento e outros postos policiais

prejudica o atendimento imediato das ocorrências.

No item saneamento e meio ambiente foram citados problemas referentes ao esgoto

não tratado; casas em área de risco/APP e falta coleta regular do lixo. Com relação

ao problema do esgoto não tratado, a alternativa levantada foi a implantação de rede

de esgotamento sanitário direcionando os efluentes domésticos para tratamento

adequado, evitando a contaminação dos córregos da região. Para as casas situadas

em APP e/ou risco a sugestão é retirar as famílias destes locais, atendendo-as com

programas habitacionais, demolindo as construções existentes e recuperando as

áreas degradadas.

Está em andamento no Bairro Forquilhas a construção de 96 unidades habitacionais

de interesse social que abrigarão famílias provenientes dos Loteamentos: Vista

Alegre, Parque Residencial Potecas, Vila Formosa e Benjamin, este último

localizado no Bairro Forquilhinha. Estas unidades estarão distribuídas em um conjunto de edifícios residenciais com área total de terreno de 12.204,57m² e área construída de 5.259,95m² ( Tabela 33). Os edifícios residenciais serão constituído por 04 blocos, cada qual com

01 (um) pavimento térreo, com 06 (seis) apartamentos, dos quais 01 (um)

apartamento será adaptado para portador de necessidades especiais; 03 (três)

pavimento tipo, cada um com 06 (seis) apartamentos, de 41,71 m2, totalizando 24

apartamentos por bloco. (SÃO JOSË, 2012).

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Tabela 33: Número de famílias beneficiadas no Plano de Regularização Fundiária São José

ATIVIDADE COMUNIDADE

N° DE FAMÍLIAS A BENEFICIAR COM REGULARIZAÇÃO

FUNDIÁRIA

N° DE FAMÍLIAS A REGULARIZAR NA

ÁREA DE REASSENTAMENTO

PLANO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

Parque Residencial Potecas 203 04

Loteamento Vista Alegre 88 11

Loteamento Vila Formosa 470 37

Loteamento Benjamim - 44

Sutotal 761 famílias a beneficiar com regularização fundiária

96 famílias a beneficiar com uh verticalizadas

Total 857 beneficiados

Fonte: Termo de Referência Plano de Regularização Fundiária e Urbanística pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - Poligonal II Potecas, PT 0224351-72/2007, 2012

4.1.14 Bairro Sertão do Maruim

O Bairro Sertão do Maruim pertence ao Distrito Sede possui 4.529 habitantes em

uma área territorial de 98 ha, resultando uma densidade demográfica 46,21 hab/ha.

(Figura 136). O nome Maruim faz referência a uma espécie de mosquito que havia

na região quando ela começou a ser desbravada. "Maruim" é originário do termo tupi

mberu'i, que significa "mosca pequena".

O acesso ao bairro se dá através da Rodovia SC-407 e da Rua Jorge José

Zimmermann, principal via do bairro, onde se localiza a entrada para o Aeroclube de

Santa Catarina.

Com relação às características predominantes, a parte localizada na vertente direita

do Rio Maruim é mais povoada em relação a vertente esquerda, onde estão

localizados os equipamentos públicos que servem à comunidade. O bairro é cortado

no sentido oeste-leste pelo Rio Maruim, que nasce na divisa entre São Pedro de

Alcântara e Antônio Carlos e deságua na Baía Sul entre os Municípios de São José

e de Palhoça.

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Neste bairro está sendo executada ação do Projeto Lar Legal de regularização

fundiária nos 62 lotes da área denominada Palmira Alborgheti Kuerten, situada na

Rua Celso José Kuerten, próximo a unidade da ELETROSUL.

Figura 136: Imagem Aérea – Bairro Sertão do Maruim Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

Em relação às atividades econômicas, o bairro possui variedade de serviços

comerciais como: postos de combustíveis, mercados, bares e lanchonetes,

academia, farmácia, lojas, oficina, malharias, videolocadora, panificadora, artefatos

de cimento, materiais de construção etc. Embora seja carente de alguns serviços

como: banco, casa lotérica, agência dos correios e mais opções de lazer.

Atualmente, o bairro conta com a EEB José Matias Zimmermann, a Creche Tia

Mariazinha e um Campus de Educação à Distância da UNIVALI. Conta também com

uma Associação de Moradores e com uma unidade da Eletrosul. O Centro de saúde

atende 1.528 famílias cadastradas junto ao SIAB de São José (2012).

Com relação à renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 3,12%

tem renda mensal de até 01 salário mínimo, 58,17% dos domicílios apresentam uma

renda mensal entre 01 e 05; 32,27% entre 05 e 10 salários mínimos e 6,17% acima

de 10 salários mínimos (Figura 137).

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Com base nos percentuais observa-se que este bairro apresenta 61,20 % dos

domicílios com rendimento até 05 salários mínimos e 0,42% dos domicílios que

declaram não ter nenhum rendimento.

Figura 137: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Sertão do Maruim Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 96,68% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 3,22% por poços ou

nascentes e 0,12% outra fonte. Já, apenas 36,36% da população é atendida por

rede geral de esgoto ou pluvial; 53,74% por fossas sépticas, 4,09% fossa

rudimentar, 0,83% vala, 4,99% em rio, 0,12% outro tipo e 0,12% não têm qualquer

tipo de esgotamento. Do total de domicílios, 74,03% possuem um banheiro de uso

exclusivo do domicílio, 20,50% dois banheiros, 4,16%, três banheiros 1,04% quatro

banheiros, e 0,28% sanitários. Dos resíduos sólidos produzidos, 99,86% são

coletados pelo poder público municipal e 0,14% queimados ou enterrados (IBGE,

2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 1.444 domicílios deste bairro.

Deste montante, 72,09% são próprios, 26,39% alugados, 1,52% cedidos e 0,17%

outra condição (IBGE, 2010). O padrão de construções é constituído de alvenaria

(82,26%) madeira (16,49%), material aproveitado (0,20%) e outros materiais

(0,85%), segundo dados do SIAB/São José, 2012.

Nos últimos anos, o bairro cresceu e recebeu melhorias em termos de infraestrutura,

com asfaltamento e calçamento da maioria das ruas e substituição de casas

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rudimentares de madeira que existiam próximo à cabeceira da ponte, por conjuntos

habitacionais populares, construídos pelo Programa Habitar Brasil/BID e pelo

Programa de Arrendamento Residencial (PAR) conforme Figura 138.

Figura 138: Conjuntos habitacionais construídos pelo Programa Habitar Brasil/BID Fonte: Iguatemi, 2012

Em 1999 foi construído no Sertão do Maruim um dos condomínios do Programa de

Arrendamento Residencial (PAR) da Caixa Econômica Federal aos proponentes com

faixa salarial de 3 a 6 salários mínimos (Figura 139).

Figura 139: Condomínio do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) Fonte: Google Earth, 2012.

Há no bairro um loteamento, conhecido como Loteamento do Seu Botinha,

localizado na Rua Espírito Santo, próximo a Estrada para Palhoça. É um loteamento

clandestino e as obras de infraestrutura básica não foram realizadas pelo loteador e

o padrão das habitações são precárias (Figura 140).

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Figura 140: Loteamento do “Seu Botinha” Fonte: Iguatemi, 2012.

Na reunião comunitária realizada pelos técnicos da Empresa Iguatemi (2012) foram

levantados problemas referentes a habitação, infraestrutura e saneamento e meio

ambiente. Entre os problemas referentes a questão habitacional está o crescimento

Irregular e desordenado; falta de fiscalização; ocupações irregulares; (existência)

loteamento clandestino “Seu Botinha”; casas do Programa HBB sofrem com

enchentes; (falta) escritura pública; casas caras. A solução sugerida pelos presentes

foi maior fiscalização da Prefeitura com apoio da comunidade. Ressaltaram a

importância da população no apoio a esta fiscalização realizando denúncias,

contudo, os moradores disseram não saber a quem se dirigir para denunciar. Desta

forma, é necessária a divulgação do setor competente da estrutura da Prefeitura

Municipal como canal de interlocução com a comunidade.

Com relação a infraestrutura destacaram: faltam mais médicos no centro de saúde;

falta ginásio de esportes e salas de estudos; falta creche para crianças menores de

02 anos; falta posto policial; iluminação precária na Rua Espírito Santo; pouca

agilidade agendamento especialistas em saúde pública; queda de energia frequente;

ausência escola profissional no bairro; pontes precárias de madeira.

Os participantes apontaram como solução a construção de uma Unidade de Pronto

Atendimento (UPA) com horário estendido, pois além da precariedade que atinge os

centros de saúde locais, quando há uma emergência a única alternativa dos

moradores da região é o Hospital Regional de São José. A contratação de mais

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médicos foi apontada para melhorar o atendimento no Centro de Saúde, que

segundo os participantes, tem poucos profissionais atendendo e em alguns períodos

chegando a ficar sem médicos na unidade.

A ausência de um ginásio de esportes, área de lazer e salas de estudos foi bastante

discutida entre os presentes. Para isto a alternativa apontada foi a construção de um

centro cultural que congregue as demandas poliesportivas, de lazer e culturais dos

moradores. Também como prioridade elencou-se a construção de uma creche que

atenda crianças menores de dois (02) anos de idade para sanar a deficiência que a

comunidade possui. Os moradores relataram que no bairro há apenas um (01)

centro de educação infantil e que se trata de uma instituição filantrópica que não

recebe esta demanda, ficando as famílias sem alternativa. A falta de policiamento na

região foi citada e para tanto, indicou-se a construção de um posto policial na região

e como sugestão apontou-se a construção deste junto ao Centro Cultural proposto

no item anterior.

Já, com relação ao saneamento e meio ambiente destacaram a (inexistência) de

tratamento de esgoto; falta (obras) macrodrenagem; terrenos baldios com lixos. O

principal problema para a comunidade está nos efluentes domésticos que são

destinados irregularmente para o Rio Maruim que corta o bairro. Para resolver este

problema a sugestão levantada foi a implantação de rede de esgoto. Outro problema

que recebeu mais votos foi a necessidade de implantação de rede de

macrodrenagem. Segundo os participantes o bairro sofre constantemente com

alagamentos, especialmente as áreas mais baixas. Dentre estas áreas está o

terreno onde foram construídas 04 unidades habitacionais do Programa Habitar

Brasil BID, próximo a cabeceira da ponte entre as Ruas José Matias Zimmermann e

Espírito Santo. Para ambos, os investimentos (rede de esgoto e macrodrenagem) foi

citada a existência de recursos do PAC para estes fins. Para resolver o problema do

lixo em terrenos baldios foi apontada maior fiscalização da Prefeitura com aplicação

de multas e revitalização de terrenos.

4.1.15 Bairro Colônia Santana

O Bairro Colônia Santana possui 3.515 habitantes que residem em uma área

territorial de 468,91 ha (Figura 141) e uma densidade demográfica de 7,50 hab/ha

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(IBGE, 2010). É uma localidade de colonização tipicamente alemã, cuja fundação

ocorreu em 26 de julho de 1925, com a construção da Igreja de Santa Ana.

O desenvolvimento desta comunidade deu-se a partir da instalação do Hospital

Colônia Santana inaugurado em 10 de novembro de 1941, durante o governo

provisório de Nereu Ramos. Em 1996 a antiga instituição encerrou suas atividades,

surgindo em seu lugar o Instituto de Psiquiatria do Estado de Santa Catarina (IPQ).

A comunidade cresceu de tal forma a ocupar também a área rural sul do município.

Figura 141: Imagem Aérea – Bairro Colônia Santana Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

O bairro é cortado pelo Rio Maruim, que nasce na divisa entre São Pedro de

Alcântara e de Antônio Carlos e deságua na Baía Sul entre os municípios de São

José e de Palhoça (Figura 142).

Por estar próximo das encostas da Serra Geral é cercado por uma exuberante

vegetação de Mata Atlântica e por quedas d’água que são utilizadas por parques

aquáticos com grande movimento no verão.

O acesso ao bairro dá-se, principalmente, pela SC-407, via pavimentada que

atravessa todo o bairro ligando-a a BR-101. Outra via importante é a Rua Engilberto

Koerich. Os acessos secundários são pavimentados e outros não pavimentados.

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Figura 142: Rio Maruim que corta o bairro Fonte: Iguatemi, 2012

Em relação às atividades econômicas possui mercados, padarias, bares e farmácia.

Esses comércios estão localizados principalmente nas ruas de principal acesso à

comunidade e servem de apoio às residências do bairro (Figura 143). É na Colônia

Santana que está localizada uma das unidades da Tyson Foods (Macedo),

processadora de carne de frango, bovina e suína, gerando emprego e renda para a

comunidade local.

Figura 143: Comércios na Rua Engilberto Koerich Fonte: Iguatemi, 2012.

Com relação à renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 5,00%

têm renda mensal de até 01 salário mínimo, 57,55% dos domicílios apresentam uma

renda mensal entre 01 e 05; 26,08% entre 05 e 10 salários mínimos e 8,18% acima

de 10 salários mínimos (Figura 144). Com base nos percentuais observa-se que este

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bairro apresenta 62,55 % dos domicílios com rendimento de até 05 salários mínimos

e 3,18% dos domicílios que declaram não ter nenhum rendimento.

Figura 144: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Colônia Santana Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 51,78% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água, 48,06% por poços ou nascentes e

0,10% outra fonte. Já, apenas 11,45%% da população é atendida por rede geral de

esgoto ou pluvial, 28,87% por fossas sépticas, 3,18% fossa rudimentar, 6,83% vala,

49,37% em rio e 0,29% outro tipo. Do total de domicílios, 64,58% possuem um

banheiro de uso exclusivo do domicílio, 28,01% dois banheiros, 6,16%, três

banheiros, 0,87% quatro banheiros e 0,38% sanitários. Dos resíduos sólidos

produzidos, 99,23% são coletados pelo poder público municipal, 0,58% queimados

ou enterrados e 0,10% outro destino (IBGE, 2010).Chama a atenção neste bairro o

percentual elevado de esgoto lançado in natura no Rio Maruim, o que demanda uma

ação fiscalizatória e de educação ambiental junto a comunidade.

A infraestrutura energética contempla 99,90% dos 1.039 domicílios deste bairro.

Deste montante, 84,02% são próprios, 12,80% alugados, 3,08% cedidos e 0,107%

outra condição (IBGE, 2010). Os domicílios apresentam padrão de construção em

edificações de alvenaria (68,79%), madeira (29,67%), material aproveitado (0,13%) e

outros materiais (0,39%). Há na periferia uma considerável concentração de

edificações de madeira e material improvisado. Muitos loteamentos novos estão

surgindo, indicando que muitas novas residências ainda serão construídas.

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Conta o bairro com o CEM Colônia Santa Ana CEI Prof. Zenir Kretzer Borges (Figura

145), Escola Profissional Colônia Santana e Escola Saudação. Conta ainda com

Centro de Referência em Assistência Social; Instituto de Psiquiatria de Santa

Catarina (IPQ/SC) e o Centro de Saúde Colônia Santana que atende 1.554 famílias

cadastradas, segundo o SIAB/São José (2012).

Figura 145: CEM Colônia Santa Ana ( a esquerda) e Centro de Saúde (a direita) Fonte: Iguatemi, 2012

O bairro conta com dois assentamentos precários. O primeiro e maior dos

assentamentos localiza-se no entorno das margens do Rio Maruim (lado direito e

esquerdo), alcançando a área rural sul. As residências encontram-se em situação de

risco por cheias e alagamento, bem como por desmoronamento, pois, foram

construídas não respeitando os limites ambientais. Porém, cabe ressaltar que parte

das habitações tiveram melhorias ao longo dos últimos anos. As vias de acesso são

predominantemente de terra e na área encontra-se grande necessidade de serviços

de infraestrutura básica, principalmente sistema de esgoto e drenagem (Figura 146).

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Figura 146: Edificações da Área de Interesse Social, com destaque para a via de terra, construção em encosta e as margens do rio

Fonte: Google Earth, 2012.

A segunda área situa-se em área de declividade acentuada, na extremidade alta da

comunidade popularmente conhecida por Mariquita. As vias desta comunidade são

de terra e a parte alta da comunidade possui acesso através de escadarias. A área

possui abastecimento de água e energia elétrica. (Figura 147).

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Figura 147: Área de Interesse Social Mariquita com construções nas encostas Fonte: Iguatemi, 2012.

Na reunião comunitária realizada pela Equipe Técnica da Empresa Iguatemi (2012)

foram levantados problemas relacionados com: habitação; infraestrutura;

saneamento e meio ambiente. Dos problemas habitacionais priorizados destacaram-

se: casas situadas nas margens do rio que constantemente sofrem com

alagamentos e enchentes e também com o desmoronamento. Por se tratar de Área

de Preservação Permanente não é possível realizar obras às margens do rio e por

isso os participantes levantaram a remoção destas famílias para outras unidades

habitacionais como a única solução. Outra questão priorizada foi a dificuldade em

conseguir financiamentos para a compra de casas e apartamentos, ou para a

aquisição de materiais de construção devido a burocracia existente, especialmente

com relação à renda necessária para obtenção dos benefícios. Sendo assim, a

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desburocratização dos programas governamentais existentes e a facilitação para

famílias de baixa renda ter acesso aos mesmos foi uma sugestão levantada. Nas

proximidades do rio que atravessa o Bairro Colônia Santana localiza-se um

assentamento precário conhecido como Mariquita. Diante disto, os participantes

expuseram como problema a falta de planejamento e o crescimento desordenado da

região. Propuseram regularização destas áreas, a revitalização das margens do rio e

maior fiscalização como sugestão para solucionar ou atenuar os problemas

priorizados.

Com relação a infraestrutura os participantes citaram a falta de profissionais de área

médica no Centro de Saúde como um problema constante. Para os moradores a

estrutura física existente é satisfatória, porém, há a necessidade da ampliação do

quadro de médicos e ainda que o atendimento fosse 24 horas, pois o bairro fica

distante do hospital da cidade e os serviços de emergência quando acionados

demoram a chegar até o local do atendimento. Sobre o sinal de telefonia móvel a

reclamação se dá, pois esta é nula em todo o bairro, ou seja, nenhuma operadora de

celular funciona devido à falta de antena. Sendo assim a resolução desta

problemática dar-se-ia com a colocação de antenas na região. Quanto ao

policiamento, o problema assemelha-se ao do centro de saúde descrito

anteriormente. Existe um posto policial, contudo, para os moradores se faz

necessário que este tenha atendimento 24h, pois quando as ocorrências acontecem

no período noturno há demora no atendimento ampliando o risco para os moradores.

Rondas pela comunidade também foram citadas como uma das alternativas para a

questão do policiamento na comunidade.

Já, outro problema identificado está nos efluentes domésticos que são direcionados

in natura para o rio, poluindo o mesmo e causando mau cheiro. Para resolver este

problema a sugestão levantada foi a implantação de rede de esgoto. A enchente que

atinge os moradores da margem do rio e parte das imediações também foi

considerada pelos participantes como prioritária. Para tanto foi sugerido o

alargamento de parte do rio e a retirada das casas que estão localizadas nas

margens.

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4.1.16 Áreas Rurais

O município possui duas áreas rurais que pertencem ao Distrito Sede e contam com

2.992 habitantes (IBGE, 2010) e ocupam 4.759,71 ha (Figura 148 e Figura 149) com

uma densidade de 0,63 hab/ha.

Figura 148: Imagem Aérea – Área Rural Norte Fonte: Google Earth, 2012.Elaborado por Iguatemi, 2012.

Figura 149: Vista da área rural norte Fonte: Google Earth, 2011

Na área rural norte há uma região conhecida como Alto Forquilhas, onde há uma

concentração de edificações residenciais, EEB Califórnia, comércios de pequeno

porte que servem de apoio às residências, como: padarias, mercados, farmácias,

entre outros.

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O principal acesso é através da Estrada Geral de Alto Forquilhas que liga a região

com os Bairros Forquilhas, Forquilhinha, Colônia Santana e Sertão do Maruim. A

estrada delimita estes bairros e as vias de acesso são predominantemente de terra,

com exceção da via principal.

As edificações apresentam tipo de padrão baixo, médio e alto. Quanto à

infraestrutura básica, conta somente com energia elétrica e água encanada.

Nesta localidade existem loteamentos que estão em processo de regularização

fundiária pelo Programa Lar Legal. Um denominado Orlando Coelho, com 101 lotes

e o outro Lídio Pedro da Cruz, com 26 lotes (Figura 150).

Figura 150: Loteamento Lídio Pedro da Cruz – processo de regularização fundiária Fonte: Google Earth, 2011

Nesta área há a presença de um assentamento precário, conhecido como Macedo,

que recebeu este nome, pois parte da comunidade está localizada em terras desta

indústria, apesar dos moradores da região a conhecerem como Vila Caetana, em

homenagem a Dona Caetana, moradora mais antiga da região (Figura 151).

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Figura 151: Área de Interesse Social Macedo Fonte: Iguatemi, 2012.

Os proprietários das edificações que foram construídas dentro dos limites do terreno

da Indústria Macedo receberão a titularização do terreno, processo que está sendo

realizado pela própria indústria. Os moradores já entregaram os documentos e estão

no aguardo do recebimento do termo de posse.

Figura 152: Vias de acesso – estradas de terra e edificações em áreas de risco Fonte: Iguatemi, 2012

Esta comunidade está localizada em região com alto declive e algumas edificações

estão em área de risco. O acesso principal a esta comunidade acontece através da

Estrada Geral de Alto Forquilhas e as vias secundárias são de terra em estado

precário. As edificações são precárias e a maioria foi construída de maneira

inadequada, colocando em risco as famílias que ali residem (Figura 153).

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Quanto à infraestrutura básica, a comunidade conta apenas com abastecimento de

água e energia elétrica. A comunidade utilizada os equipamentos sociais dos bairros

próximos como Colônia Santana e Sertão do Maruim.

Figura 153: Imagem Aérea – Area Rural Sul Fonte: Google Earth, 2012. Elaborada por Iguatemi, 2012.

A porção norte da área rural sul avançou na direção do Bairro Colônia Santana. As

residências estão localizadas de forma esparsa e rarefeita, não contando com rede

de abastecimento de água e de coleta de esgoto. O padrão das edificações segue o

padrão do bairro e está em área passível de enchentes (Figura 154).

Figura 154: Edificações na Área Rural Sul do município. Fonte: Iguatemi, 2012.

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4.2 DISTRITO DE BARREIROS

4.2.1 Bairro Barreiros

O Bairro Barreiros possui 19.638 habitantes em uma área territorial de 249,22 ha

(Figura 155), que resulta em uma densidade demográfica de 78,80 hab/ha (IBGE,

2010).

Figura 155: Imagem Aérea – Bairro Barreiros, Fonte: Google Earth, 2012.Elaborado por Iguatemi, 2012

A origem do bairro está relacionada ao loteamento realizado por um antigo morador,

Júlio Moura, em 1928. Depois vieram os loteamentos da Rua Eduardo Dias e os da

Rua Eugênio Portela. Em seguida, surgiu o da Rua Santo Antônio e o da Rua Iano e

os loteamentos do coronel Américo D’Avila nos terrenos que ele comprou de Júlio

Müller, que iam da praia até a altura da DVA (BR-101), conforme Farias (1999).

Contudo, o desenvolvimento e ocupação da área começou a partir de 1960.

Com relação às características predominantes, apresenta terreno colinoso nas ruas

perpendiculares a BR-101 e Av. Leoberto Leal, que são seus acessos principais. A

maioria das vias é pavimentada.

Em relação às atividades econômicas, Barreiros é o centro comercial e financeiro do

distrito. A Avenida Leoberto Leal e a Rua Heriberto Hülse são eixos comerciais do

bairro, mas com problema no sistema viário, por terem vias de dimensões não

condizentes com o fluxo de veículos (Figura 156).

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Figura 156: Avenida Leoberto Leal – acesso principal que interliga o bairro ao Jardim Atlântico, Município de Florianópolis

Fonte: Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,59% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,30% por poços ou

nascentes. Já, apenas 76,08%da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial, 21,95% por fossas sépticas, 0,45% fossa rudimentar, 0,11% vala, 0,06% em

rio, 0,32% outro tipo e 0,03% não têm qualquer tipo de esgotamento. Do total de

domicílios, 59,45% têm um banheiro de uso exclusivo do domicílio, 28,44% dois

banheiros; 8,14%, três banheiros, 2,77% quatro banheiros, 1,17% têm sanitários e

0,03% não possuem nem banheiro e nem sanitário. Dos resíduos sólidos

produzidos, 100,00% são coletados pelo poder público municipal (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 99,95% dos 6.648 domicílios deste bairro.

Deste montante, 68,95% são próprios, 26,35% alugados, 4,54% cedidos e 0,15%

outra condição (IBGE, 2010). É um bairro urbanizado e sua ocupação é consolidada

com grande parte das edificações de alvenaria (86,87%), tendo uma pequena

quantidade de residências em madeira (11,32%) de madeira aproveitada, (0,40%) e

outros materiais (1,34%), segundo o SIAB/São José (2012).

Com relação à renda nominal mensal domiciliar, o IBGE (2010), constatou que

3,46% têm renda mensal de até 01 salário mínimo, 47,37% dos domicílios

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apresentam uma renda mensal entre 01 e 05; 29,50% entre 05 e 10 salários

mínimos e 18,08% acima de 10 salários mínimos (Figura 157). Com base nos

percentuais observa-se que este bairro apresenta 50,83 % dos domicílios com

rendimento de até 05 salários mínimos e 1,50% dos domicílios que declaram não ter

nenhum rendimento.

Figura 157: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Barreiros Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Tem uma infraestrutura de serviços diversificada que inclui várias agências

bancárias, uma faculdade, comércio amplo e diversas revendas de automóveis.

Soma-se a isso, o Shopping Center Itaguaçu, o primeiro shopping center da Região

da Grande Florianópolis, instalado entre a Rua Gerôncio Thives e a BR-101 (Figura

158). O bairro conta com o Centro de Saúde Barreiros que atende 2.757 famílias

cadastradas, EEB. Prof. Américo Vespúcio, EBM Prof. Altino Corsino da Silva Flores

(Figura 159), EEB. Palmira Lima Mambrini; Centro universitário Estácio de Sá,

Instituto Santa Catarina de Educação e Cultura e Colégio Elisa Andreoli.

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Figura 158: Shopping Itaguaçu, primeiro shopping center da região.

Fonte: Iguatemi, 2012.

Figura 159: Escola Básica Prof. Altino Corsino da Silva Flores

Fonte: Iguatemi, 2012.

Segundo a SUSP existe neste bairro uma área de interesse social que inicialmente

teve o nome de Procasa, e mais tarde recebeu da comunidade a denominação de

Santos Dumont, mas ainda sem reconhecimento legal do poder público. A origem

deste assentamento foi com a construção de 210 moradias em 1966. No ano

seguinte foram construídas mais 206 moradias totalizando 416 moradias. (FARIAS,

1999).

Atualmente esta comunidade conta com 2.189 famílias, que residem em domicílios

de alvenaria (90,82%), madeira (8,36%), de material aproveitado (0,37%) e outros

materiais (0,27%). Do total dos domicílios, 95,20% são atendidas pela rede de

energia elétrica, segundo dados do SIAB/São José (2012).

No interior do bairro foram identificadas ruelas estreitas e construções que não

respeitam o recuo da via, situação que impede a circulação de ar e entrada de luz

natural nas moradias, principalmente no pavimento térreo destas habitações (Figura

160).

O acesso ao bairro dá-se principalmente através da BR-101 e pela Avenida das

Torres (Av. Álvaro Leite). As vias da região são pavimentadas e a grande maioria

encontra-se em bom estado de conservação.

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Figura 160: Vias estreitas e padrão de construção no Bairro Santos Dumont Fonte: Iguatemi, 2012.

4.2.2 Bairro Nossa Senhora do Rosário

O Bairro Nossa Senhora do Rosário atualmente possui 7.882 habitantes que

residem em uma área territorial de 94,65 ha (Figura 161) e isto resulta numa

densidade de 78,80 hab/ha (IBGE, 2010). O nome do bairro deve-se a Paróquia

Nossa Senhora do Rosário situada na Rua Iano, mas o bairro também é

popularmente conhecido por Floresta, inclusive contendo placas de identificação

com esta nomenclatura e linha de ônibus.

Figura 161: Imagem Aérea – Bairro Nossa Senhora do Rosário. Fonte: Google Earth, 2012.Elabordo por Iguatemi, 2012.

O bairro apresenta ocupação consolidada, com predominância de residências com

edificações em alvenaria e condomínios verticalizados (Figura 162).

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Figura 162: Padrão das edificações do Bairro Nossa Senhora do Rosário Fonte: Iguatemi, 2012.

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,75% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,21% por poços ou

nascentes. Já, apenas 49,65% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial; 50,21% por fossas sépticas, 0,04% fossa rudimentar, 0,11% vala, 0,06% em

rio, 0,32% outro tipo e 0,03% não têm qualquer tipo de esgotamento. Do total de

domicílios, 67,56% possuem um banheiro de uso exclusivo do domicílio; 25,50%

dois banheiros, 4,36%, três banheiros, 1,59% quatro banheiros, 0,99% sanitários e

0,11% outro tipo. Dos resíduos sólidos produzidos, 100,00% são coletados pelo

poder público municipal (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 2.824 domicílios deste bairro.

Deste montante, 69,94% são próprios, 26,59% alugados, 2,80% cedidos e 0,67%

outra condição (IBGE, 2010).

Em relação às atividades econômicas é possível observar uma concentração de

atividades comerciais ao longo da BR-101 e Rua Paulino Pedro Hermes. Conta com

agência credenciada dos Correios, CEM Interativo Floresta (Figura 163), EEB. Aldo

Câmara da Silva, Fundação Catarinense de Educação Especial (Figura 166) e CEI

São José II.

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Figura 163: Agência dos Correios e Centro Educacional Interativo Floresta Fonte: Iguatemi, 2012

Figura 164: Praça municipal e Acesso à Fundação Catarinense de Educação Especial Fonte: Iguatemi, 2012

Com relação à renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 2,41%

têm renda mensal de até 01 salário mínimo, 43,38% dos domicílios apresentam uma

renda mensal entre 01 e 05; 35,52% entre 05 e 10 salários mínimos e 17,95% acima

de 10 salários mínimos (Figura 165). Com base nos percentuais observa-se que este

bairro apresenta 45,79% dos domicílios com rendimento de até 05 salários mínimos

e 0,74% dos domicílios que declaram não ter nenhum rendimento.

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Figura 165: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Nossa Senhora do Rosário

Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012.

4.2.3 Bairro Bela Vista

O Bairro Bela Vista possui 10.076 habitantes que residem em uma área territorial de

161,70 ha (Figura 166) o que resulta uma densidade demográfica de 62,31 hab/ha

(IBGE, 2010). Seu nome deriva de seus morros e a visão do mar, situação esta que

deu origem ao nome de “Bela Vista” (FARIAS, 1999).

Figura 166: Imagem Aérea – Bairro Bela Vista Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

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Bela Vista surgiu de forma planejada, sendo um dos primeiros loteamentos de casas

populares da Companhia de Habitação de Santa Catarina (COHAB-SC), composto

por 1.008 casas no início dos anos setenta (Figura 167).

Figura 167: Padrão das edificações no Bairro Bela Vista Fonte: Iguatemi, 2012.

Na época da implantação do Conjunto Habitacional BelaVista I a COHAB enfrentou

graves problemas de aceitação por parte da comunidade, pois a área escolhida não

era dotada de infraestrutura, tendo seus residentes que lutar para implementá-los ao

longo dos anos. O deslocamento para a Capital do Estado era dificultado pela

ausência de transporte público e em decorrência desta situação muitos moradores

abandonaram as habitações. Com a melhoria na infraestrutura viária de acesso a

Florianópolis, o adensamento populacional foi inevitável e novos loteamentos foram

criados, tais como o: Bela Vista II e III. Em 1989, a COHAB implantou o conjunto

Bela Vista IV, finalizando um projeto que completava 20 anos.

O acesso ao bairro se dá principalmente pela BR-101 e Rua Álvaro Leite (Avenida

das Torres). Suas principais vias são: Rua Cândido Amaro Damásio, Avenida Santa

Catarina e Rua Antônio Brasil Schroeder, que estão em sua maioria pavimentadas.

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 3.374 domicílios deste bairro.

Deste montante, 67,01% são próprios, 25,96% alugados, 6,61% cedidos e 0,41%

outra condição (IBGE, 2010). Esta comunidade apresenta 96,73% das edificações

em alvenaria, 2,58% em madeira, 0,08% de material aproveitado e 0,14% de outros

materiais. Do total de domicílios, 97,04% são servidos por rede de energia elétrica,

segundo dados do SIAB/São José (2012).

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Com relação à renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 3,94%

têm renda mensal de até 01 salário mínimo, 52,49% dos domicílios apresentam uma

renda mensal entre 01 e 05; 26,08% entre 05 e 10 salários mínimos e 11,86% acima

de 10 salários mínimos (Figura 168). Com base nos percentuais observa-se que este

bairro apresenta 56, 43% dos domicílios com rendimento de até 05 salários mínimos

e 0,65% dos domicílios que declaram não ter nenhum rendimento.

Figura 168: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Bela Vista Santana

Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,91% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,09% por poços ou

nascentes. Já, apenas 75,04% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial, 24,72% por fossas sépticas, 0,15% fossa rudimentar, 0,03% vala, 0,03%

outro tipo e 0,03% não têm qualquer tipo de esgotamento. Do total de domicílios,

65,50% possuem um banheiro de uso exclusivo do domicílio; 26,14% dois

banheiros; 6,19%, três banheiros; 1,75% quatro banheiros; 0,39% sanitários e 0,03%

não possuem nem banheiro e nem sanitário. Dos resíduos sólidos produzidos,

100,00% são coletados pelo poder público municipal (IBGE, 2010).

Em relação às atividades econômicas possui um forte centro comercial e de serviços

e uma infraestrutura comunitária que conta com a EEB. Prof. Oswaldo Rodrigues,

EEB Bela Vista, CEJA de São São José, Centro de Educação Infantil e Nossa

Senhora das Graças (), Escola de Formação em Saúde, Centro de Saúde Bela Vista

que atende 3.610 famílias e instituição bancária.

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Figura 169: Centro de Saúde Bela Vista Figura 170: Centro de Educação Infantil Nossa Fonte: Iguatemi, 2012 Senhora das Graças

Fonte: Iguatemi, 2012

4.2.4 Bairro Jardim Cidade de Florianópolis

O Bairro Jardim Cidade de Florianópolis, atualmente, possui 5.796 habitantes que

residem em uma área territorial de 116,71 (Figura 171) e apresenta uma densidade

demográfica de 49,66 hab/ha.(IBGE, 2010).

Figura 171: Imagem Aérea – Bairro Jardim Cidade de Florianópolis Fonte: Google Earth, 2012.Elaborado por Iguatemi, 2012.

O Bairro apresenta uma ocupação consolidada e se divide basicamente em duas

partes, tendo como divisor a Avenida Álvaro Leite (Avenida das Torres).

O acesso principal ao bairro é dado pela BR-101, seguindo por via pavimentada até

a Avenida Álvaro Leite, popularmente conhecida como Avenida das Torres, e por

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acessos secundários como a Rua Maria Alvelino de Jesus, pavimentadas com

lajotas e também através de escadarias ou vias de terra no Jardim Solemar.

Em relação às atividades econômicas o bairro possui variedade de serviços

comerciais como: postos de combustíveis, mercados, bares e lanchonetes,

academia, farmácia, lojas, oficina, videolocadora, panificadora e indústrias de

pequeno e médio porte. Com relação a infraestrutura comunitária conta com o

Centro Educacional Municipal Jardim Solemar; não conta com centro de saúde no

bairro, o que leva a população a utilizar os serviços de saúde dos Centros de Saúde

dos Bairros Bela Vista e Ipiranga.

Com relação à renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 6,67%

têm renda mensal de até 01 salário mínimo, 55,2% dos domicílios apresentam uma

renda mensal entre 01 e 05; 27,38% entre 05 e 10 salários mínimos e 10,76% acima

de 10 salários mínimos (Figura 172). Com base nos percentuais observa-se que este

bairro apresenta 67,59 % dos domicílios com rendimento de até 05 salários mínimos

e 3,70% dos domicílios que declaram não ter nenhum rendimento.

Figura 172: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Jardim Cidade de Florianópolis

Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,62% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,35% por poços ou

nascentes. Já, apenas 44,26% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial; 54,64% por fossas sépticas; 0,55% fossa rudimentar, 0,27% vala, 0,05% em

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rio, 0,05% outro tipo e 0,16% não têm qualquer tipo de esgotamento. Do total de

domicílios, 63,77% possuem um banheiro de uso exclusivo do domicílio, 24,37%

dois banheiros, 7,70%, três banheiros; 3,44% quatro banheiros, 0,55% sanitários e

0,16% não têm nem banheiro e nem sanitário. Dos resíduos sólidos produzidos,

99,95% são coletados pelo poder público municipal e 0,05% enterrados/queimados

(IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 1.830 domicílios deste bairro.

Deste montante, 71,58% são próprios, 26,03% alugados, 4,97% cedidos e 0,8%

outra condição (IBGE, 2010).

Quanto as edificações o bairro apresenta edificações de médio e alto nível,

localizada ao nordeste do bairro, com edifícios e residências de até três pavimentos

e edificações de padrão médio e baixo localizadas a sudoeste do bairro, ocupadas

por famílias de baixa renda em topografia acidentada (Figura 173).

Figura 173: Padrão de edificações a nordeste e a sudoeste do bairro Fonte: Iguatemi, 2012

Aproximadamente, 40% do bairro é constituído pela Comunidade Jardim Solemar,

área de interesse social, segundo a SUSP, que está localizada em terreno com

acentuada declividade, o que coloca esta população em situação de risco potencial

de deslizamentos (Figura 174).

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Figura 174: Edificações em área de risco, bolsão de estacionamento e acúmulo de lixo. Fonte: Iguatemi, 2012

A topografia e as condições do solo dificultam a implantação de saneamento básico

na área, provocando o surgimento de valas com esgotos a céu aberto. As vias são

de lajota até certa cota e os acessos secundários são de terra e escadarias. Para

parte alta da comunidade estão sendo abertas novas vias.

Na reunião com a comunidade (2012) foram considerados como principais

problemas relativos ao item habitação: casas precárias; falta água nas residências;

acesso precário às casas; faltam escrituras públicas; faltamprogramas do governo

federal; falta ligação regular de luz nas casas; e cachorros sendo criados soltos nas

ruas.

Os participantes relataram que grande parte das casas existentes no Jardim

Solemar, especialmente, as localizadas em áreas de maior declividade, são

constituídas por residências construídas com materiais reaproveitados de outras

construções deixando-as bastante vulneráveis. Ainda, segundo os participantes, a

realidade econômica e financeira das famílias não permite a aquisição de casas

localizadas em outras regiões e nem a realização de melhorias nas atuais unidades

residenciais e contam com mais um problema que é a acessibilidade. Segundo os

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participantes, boa parte das famílias tem dificuldades de chegar as suas casas

principalmente em dias de chuva. Outro problema apontado refere-se a falta de

ligação de água que atinge a comunidade.

No caso do Jardim Solemar, segundo os moradores, parte da comunidade está

inserida em área de preservação permanente, sendo este um agravante que dificulta

a implantação de infraestrutura. O terceiro problema mais votado foi com relação aos

cachorros criados na rua. Para esta situação os participantes sugeriram a

intervenção municipal através de programa de castração e cuidados com a saúde

destes animais. Considerando que este último problema descrito diz respeito às

questões de saneamento.

Com relação a infraestrutura elencaram os seguintes problemas: falta de centro de

saúde; ausência de área de lazer; falta creche pública; ausência de calçamento e

calçada; escadaria em estado precário; falta comércio e associação de moradores.

Os participantes relataram que os moradores do Jardim Solemar utilizam o Centro

de Saúde do Bairro Ipiranga e que este fica distante da comunidade e ainda atende

moradores de outros bairros próximos. Para os participantes a estrutura existente

não é suficiente para a demanda da região. Sendo assim sugeriram a construção de

outro centro de saúde mais próximo, permitindo que se divida a demanda local entre

os dois centros. Sobre área de lazer os moradores recomendaram a realização de

investimentos na implantação de espaços coletivos, principalmente, para atender as

crianças e adolescentes. A falta de creche também foi apontada como um problema

prioritário a ser resolvido, uma vez que as mães não têm onde deixar seus filhos

para trabalharem.

Com relação ao item saneamento e meio ambiente foram relacionados os seguintes

problemas: esgoto a céu aberto; enchente; falta drenagem; desmoronamento das

encostas; lixo a céu aberto e presença de vetores. Para resolver o problema do

esgotamento sanitário a sugestão levantada foi a implantação de rede de esgoto. Os

problemas relativos aos alagamentos/cheias que atingem as casas localizadas

próximas do curso da cachoeira existente na comunidade, especialmente, quando

acontece precipitação em volume mais alto foi também priorizado. Por ser tratar de

APP os moradores sugeriram a remoção destas famílias para outras unidades

habitacionais.

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Por se tratar de uma comunidade localizada em área com aclive acentuado, as

famílias sofrem com a falta de drenagem nas vias Segundo os moradores em época

de chuva constante e/ou volumosa a força desta destrói ruas e casas colocando

vidas em risco.

4.2.5 Bairro Ipiranga

O Bairro Ipiranga possui 14.139 habitantes que residem em uma área territorial de

196,15 ha (Figura 175). A densidade demográfica é de 72,08 hab/ha (IBGE, 2010).

O nome “Ipiranga” foi em referência a uma imobiliária onde Otto Júlio Malina havia

trabalhado no Estado do Paraná.29

Figura 175: Imagem Aérea – Bairro Ipiranga Fonte: Google Earth, 2012.Elaborado por Iguatemi, 2012.

É um dos bairros mais tradicionais e conhecidos de São José tendo sido loteado na

década de 1960. O loteamento tinha inicialmente 280 lotes ao longo da Rua Otto

Júlio Malina e 10 transversais. Esta rua e adjacências eram anteriormente pistas do

Autódromo Cândido Amaro Damásio.

Com relação às características topográficas, o bairro é plano na parte nordeste e na

parte sudoeste, mas a partir da Avenida Álvaro Leite o relevo sofre alteração com a 29 Fonte: http://saojosecity.blogspot.com.br/. Acesso em setembro de 2012.

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formação de morros e encostas. Sua ocupação é consolidada com grande parte das

edificações de alvenaria (77,26%), tendo uma pequena quantidade de residências

em madeira (20, 16%) e possui também condomínios verticalizados. Do total de

domicílios, 97,92% são servidos por energia elétrica. (SIAB/SÃO JOSÉ, 2012).

No interior do bairro existem terrenos desocupados, vazios urbanos, que possibilita a

construção de novas edificações. A partir da Avenida Álvaro Leite uma grande área

foi loteada e novas residências estão sendo construídas nesta localidade.

O acesso principal ao bairro é através da BR-101 e Avenida Álvaro Leite, seguindo

por acessos secundários como a Rua Otto Julio Malina ou por ruas adjacentes

(Figura 176).

Figura 176: Rua Otto Júlio Malina, umas das principais vias do bairro. Fonte: Iguatemi, 2012.

Em relação às atividades econômicas dispõem de: mercados, bares, lanchonetes,

academia, farmácia, lojas, oficina, videolocadora, panificadora, etc.

Com relação à renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 4,59%

dos domicílios apresentam uma renda mensal de até 01 salário mínimo; salários

mínimos; 50,27% entre 01 até 05 salários mínimos e 31,04% de 05 até 10 salários

mínimos e 12,57% acima de 10 salários mínimos.

Com base nos percentuais, observa-se que este bairro apresenta 54,66% dos

domicílios com rendimento entre ½ e 5 salários mínimos e 1,44% de domicílios sem

rendimentos (Figura 177).

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Figura 177: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Ipiranga Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,50% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,41% por poços ou

nascentes. Já, apenas 31,60% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial; 66,59% por fossas sépticas, 1,27% fossa rudimentar, 0,32% vala, 0,06% em

rio, 0,11% outro tipo e 0,04% não têm qualquer tipo de esgotamento. Do total de

domicílios, 64,82% possuem um banheiro de uso exclusivo do domicílio, 24,95%

dois banheiros, 8,05%, três banheiros, 1,87% quatro banheiros, 0,26% sanitários e

0,04% não tinham nem banheiro e nem sanitário. Dos resíduos sólidos produzidos,

99,74% são coletados pelo poder público municipal e 0,11% enterrados/queimados

(IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 99,96% dos 4.645 domicílios deste bairro.

Deste montante, 73,84% são próprios 21,25% alugados 4,52% cedidos e 0,39%

outra condição (IBGE, 2010).

Quanto a infraestrutura educacional conta com a EEF. Doutor Homero de Miranda

Gomes, EEB. Wanderlei Júnior (estaduais); CEM Profª. Maria Iracema Martins, CEI

São Judas Tadeu e Profª. Maria Minervina Soares Cunha (CEI Lia). Conta com um

Centro de Saúde que atende 4.376 famílias cadastradas (SIAB/São José, 2012).

A equipe técnica da Iguatemi identificou um princípio de ocupação irregular no final

das Ruas Major Durval e Duque de Caxias (Figura 178). Embora tenham iluminação

pública em alguns trechos das ruas, há falta de calçamento e casas com padrão de

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construção precário. As famílias vivem sem a infraestrutura básica, como drenagem

e sistema de esgoto e com o perigo eminente de desmoronamentos.

Figura 178: Final da Rua Duque de Caxiase Major Durval com área com declive acentuado e presença de construções precárias.

Fonte: Iguatemi, 2012.

4.2.6 Bairro Pedregal

O Bairro Pedregal possui 839 habitantes que residem em uma área territorial de

18,46 há (Figura 180). Apresenta uma densidade demográfica de 45,45 hab/ha

(IBGE, 2010).

Figura 179: Imagem Aérea – Bairro Pedregal Fonte: Google Earth, 2012.Elaborado por Iguatemi, 2012.

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Em relação às atividades econômicas esta área possui comércio de pequeno porte

que fornece apoio às residências, como padarias, mercados, mecânicas, entre

outros. Conta também com o Centro Infantil Vida Nova. A população utiliza os

serviços de saúde do Centro de Saúde do Bairro Ipiranga.

Com relação à renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que

15,38% dos domicílios apresentam uma renda mensal de ½ até 01 salário mínimo;

71,04% entre 01 até 05 salários mínimos, 12,22% de 05 até 10 salários mínimos, e

0,45% acima de 10 salários mínimos. Com base nos percentuais, observa-se que

este bairro apresenta 86,42% dos domicílios com rendimento entre ½ e 05 salários

mínimos e 0,90% declaram não ter renda (Figura 180).

Figura 180: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Pedregal Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012.

Grande parte das casas apresenta padrão de construção precário e se percebe que

a especulação imobiliária acontece também com a reclamação de alguns moradores

a respeito dos altos valores dos alugueis cobrados em relação ao tamanho da

moradia oferecida.

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,55% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,45% por poços ou

nascentes. Já, apenas 2,26% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

pluvial, 97,74% por fossas sépticas, 0,55% fossa rudimentar, 0,27% vala, 0,05% em

rio, 0,05% outro tipo e 0,16% não têm qualquer tipo de esgotamento. Do total de

domicílios, 88,24% têm um banheiro de uso exclusivo do domicílio,10,41% dois

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banheiros e 1,36%, três banheiros. Dos resíduos sólidos produzidos, 100,00% são

coletados pelo poder público municipal (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 221 domicílios deste bairro.

Deste montante, 81,90% são próprios e 18,10% alugados (IBGE, 2010).

A região é formada basicamente por uma área de interesse social conhecida pelo

mesmo nome e por área verde preservada em região montanhosa. O acesso a este

bairro é possível através da Rua José Antônio Pereira, que divide três comunidades,

o Pedregal, Renascer e Vila Boa Esperança. Estas duas últimas localizadas no

Bairro Real Parque. As vias são predominantemente pavimentadas.

O bairro está inserido em uma área cuja topografia possui áreas de declividade

acentuada e edificações com padrão de construção precária localizadas em áreas

de risco (Figura 181). Algumas famílias que ocupavam áreas de risco já foram

remanejadas para o Conjunto Habitacional Morar Bem no Bairro Serraria.

Figura 181: Padrão das Edificações do Bairro Pedregal Fonte: Iguatemi, 2012.

A área possui ainda a presença de escadarias em péssimo estado que servem de

principal acesso às edificações (Figura 182). As famílias sofrem com o eminente

risco de deslizamento da encosta, pois a maioria das casas não foi construída de

maneira a assegurar a estabilidade da edificação. Acresce a estas condições a

vulnerabilidade social, com a presença de alto índice de violência e criminalidade

(assaltos e homicídios).

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Figura 182: Escadaria que serve de principal acesso a parte alta da comunidade. Fonte: Iguatemi, 2012.

Em reunião com a comunidade (2012) foram elencados problemas relativos a

habitação, a infraestrutura e ao saneamento. Quanto a habitação foram elencados: a

dificuldade de acesso a financiamento; casas precárias; falta programa habitacional;

casas úmidas; casa pequena, com aluguel alto; aluguel caro; casas em áreas de

risco; e falta documentação do terreno. Dentre estes, o mais votado foi a dificuldade

em acessar aos financiamentos habitacionais pela precariedade das casas e

necessidade de manutenção e/ou aquisição de unidades novas.

Os participantes relataram já terem buscado informações sobre financiamentos de

moradias, contudo, as exigências/critérios/burocracia dificultam a adesão aos

mesmos. A pouca execução de programas e projetos habitacionais pelo poder

municipal, facilitando a aquisição de novas moradias para a população de baixa

renda também foi elencada. Para estas situações os moradores sugeriram a

implementação de outros programas habitacionais, facilidade para os financiamento

e programas de acesso a material de construção com valores e forma de

pagamentos mais acessíveis.

Com relação a infraestrutura destacaram: falta de qualidade no atendimento à

saúde; acesso precário; escadarias ruins e a falta de vagas suficientes na creche do

bairro e a precariedade na iluminação pública. A respeito da qualidade no

atendimento do centro de saúde os moradores falaram em promover capacitações

para os trabalhadores da unidade. A solução levantada pelos participantes para

melhoria dos acessos seria o melhoramento do sistema viário atendendo as vias que

ainda não são pavimentadas e realizando a manutenção das demais ruas.

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Já com relação ao saneamento foram identificados: cheiro de esgoto; esgoto a céu

aberto; e falta de água. Os dois primeiros problemas citados relacionam-se , pois

tratam da deficiência na coleta dos efluentes domésticos. Os participantes falaram

da falta de manutenção na bomba localizada na comunidade que ocasiona o mau

cheiro. Contudo, segundo o plano de saneamento nesta região não há rede de

esgoto implantada. Uma das possibilidades da existência do mau cheiro é a

incidência de ligações clandestinas na rede de drenagem. Esgoto a céu aberto em

localidades da comunidade também foi citado como problema e como solução os

participantes indicaram a implantação de rede de esgotamento sanitário. A frequente

falta de água foi elencada como problema prioritário e que deve ser sanado.

Segundo os moradores é comum o corte no abastecimento na região deixando a

população sem água durante horas.

4.2.7 Bairro Jardim Santiago

Este bairro apresenta a menor área em espaço territorial do município, 21,23 ha

onde residem 809 habitantes segundo o IBGE, 2010. Apresenta uma densidade

demográfica de 38,11 hab/ha (Figura 183).

Figura 183: Imagem Aérea - Bairro Jardim Santiago. Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

É um bairro predominantemente residencial e apresenta parte das edificações

horizontais em alvenaria, tendo uma pequena quantidade de residências em

madeira e ainda um condomínio vertical com 08 blocos (Figura 184).

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Figura 184: Padrão das edificações do bairro Jardim Santiago Fonte: Iguatemi, 2012.

As vias da região são pavimentadas e a grande maioria encontra-se em bom estado

de conservação. O acesso ao bairro dá-se, principalmente, através da BR-101 e Rua

Heriberto Hulse, rua que corta todo o bairro (Figura 185).

Figura 185: Rua Heriberto Hulse - Bairro Jardim Santiago

Fonte: Iguatemi, 2012

A Rua Heriberto Hulse já foi considerada uma das principais vias do Município de

São José. Atualmente, diferentes serviços e comércio, tais como: oficinas

mecânicas, retíficas, distribuidoras, comércio de sucatas e metais estão localizados

ao longo ao longo da BR-101.

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Com relação à renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 6,07%

dos domicílios apresentam uma renda mensal de ½ até 01 salário mínimo, 56,07%

entre 01 até 05 salários mínimos, 28,21% de 05 até 10 salários mínimos e 7,86%

acima de 10 salários mínimos. Com base nos percentuais, observa-se que este

bairro apresenta 62,14% dos domicílios com rendimento entre ½ e 05 salários

mínimos e 1,79% declaram não ter renda (Figura 186).

Figura 186: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Jardim Santiago Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,64% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,36% por poços ou

nascentes. Já, apenas 38,57%% da população é atendida por rede geral de esgoto

ou pluvial 61,43% por fossas sépticas.Do total de domicílios, 88,24% têm um

banheiro de uso exclusivo do domicílio, 10,41% dois banheiros; e 1,36%, três

banheiros. Dos resíduos sólidos produzidos, 100,00% são coletados pelo poder

público municipal (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 99,64% dos 280 domicílios deste bairro. Deste

montante, 76,79% próprios; 18,93% alugados e 4,29% cedidos (IBGE, 2010).

A população utiliza os serviços de educação e de saúde do Bairro Bela Vista e

Barreiros pela proximidade. A infraestrutura urbana ainda é precária, pois no bairro

não há rede de esgotos e drenagem, possuindo apenas energia elétrica, coleta de

resíduos sólidos e rede de abastecimento de água.

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4.2.8 Bairro Areias

O Bairro Areias possui 11.588 habitantes (IBGE, Censo 2010) que residem em uma

área territorial de 357,74 ha (Figura 188), o que resulta em uma densidade

demográfica de 32,39 hab/ha (IBGE, 2010).

O bairro é cortado no sentido oeste-leste pelo Rio Três Henriques já canalizado, que

tem sua nascente no próprio bairro e deságua na Baía Norte no Bairro Jardim

Santiago, também em São José (Figura 187).

Figura 187: Imagem Aérea – Bairro Areias Fonte: Google Earth, 2012.

Apresenta características residenciais com grande parte das edificações em

alvenaria e condomínios verticalizados. As vias do bairro são pavimentadas e se

encontram em bom estado de conservação. O acesso ao bairro dá-se,

principalmente, através da BR-101 e Avenida Álvaro Leite.

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Figura 188: Rio Três Henriques – Rua Fagundes Varela Fonte: Iguatemi, 2012.

O bairro encontra-se em plena expansão imobiliária, com a construção de diversos

empreendimentos e loteamentos (Figura 189).

Figura 189: Loteamentos e empreendimentos imobiliários no Bairro Areias Fonte: Iguatemi, 2012

Sua ocupação é consolidada com grande parte das edificações de alvenaria

(91,22%), tendo uma pequena quantidade de residências em madeira (7,62%), em

material aproveitado (0,24%) e de outros materiais (0,86%). Do total de domicílios,

98,56% são servidos por energia elétrica (SIAB/SÃO JOSÉ, 2012).

Com relação a infraestrutura sanitária, 99,27% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água e apenas 0,55% por poços ou

nascentes. Já, apenas 21,45% da população é atendida por rede geral de esgoto ou

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pluvial, 76,30% por fossas sépticas, 0,81% fossa rudimentar, 0,60% vala, 0,63% em

rio, 0,03% outro tipo e 0,18% não têm qualquer tipo de esgotamento. Do total de

domicílios, 71,62% possuem um banheiro de uso exclusivo do domicílio; 21,64%

dois banheiros; 5,02%, três banheiros; 1,20% quatro ou mais banheiros; 0,34%

apenas sanitário; e 0,18% não possuem sanitários e nem banheiros. Dos resíduos

sólidos produzidos, 99,71% são coletados pelo poder público municipal e 0,24%

enterrados/queimados (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 99,87% dos 3.827 domicílios deste bairro.

Deste montante, 72,30% são próprios, 24,51% alugados, 2,95% cedidos e 0,24%

outra condição (IBGE, 2010).

Em relação às atividades econômicas possui comércio amplo e variedade de

serviços, contando com diversos mercados e supermercados, além de um Shopping.

Com relação à renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 3,97%

dos domicílios apresentam uma renda mensal de 0 até 01 salário mínimo, 56,19%

entre 01 até 05 salários mínimos, 31,62% de 05 até 10 salários mínimos, e 8,41%

acima de 10 salários mínimos. Com base nos percentuais, observa-se que este

bairro apresenta 59,16% dos domicílios com rendimento entre ½ e 5 salários

mínimos e 0,81% declaram não ter renda (Figura 191).

Figura 190: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Areias Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

A infraestrutura comunitária conta com a EEF São Miguel e EEB Pres. Juscelino

Kubtschek (estadual); CEI APAM, CEI Santa Inês e CEI Regina Bastos; o Centro de

Saúde Areias; Centro de Referência em Assistência Social (Figura 191).

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Figura 191: Escola de Ensino Fundamental São Miguel e Centro de Saúde Areias Fonte: Iguatemi, 2012

4.2.9 Bairro Serraria

O Bairro Serraria possui 25.828 habitantes que residem em uma área territorial de

549,04 ha (Figura 192) e uma densidade de 47,04 hab/ha (IBGE, Censo 2010). O

nome da comunidade deve-se a uma serraria pertencente ao Rei de Portugal, onde

eram preparadas as madeiras utilizadas nos reparos dos navios que arribavam na

Ilha de Santa Catarina para concertos gerais, no século XVIII e até a década 19600

era um bairro estritamente agrícola (FARIAS, 1999).

Figura 192: Imagem Aérea – Bairro Serraria. Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

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Com relação às características predominantes, a comunidade apresenta uma

ocupação consolidada com grande parte das edificações em alvenaria, tendo

quantidade considerável de residências em madeira e material improvisado nos

loteamentos carentes do bairro (Figura 193).

Está em andamento o Projeto Lar Legal de regularização fundiária envolvendo 600

lotes junto ao Loteamento Renata I e Renata II.

Figura 193: Padrão das edificações do bairro Fonte: Iguatemi, 2012.

O acesso a este bairro dá-se através da BR-101 e também pela Avenida Álvaro Leite

(Figura 194). As vias são predominantemente pavimentadas, contando com ruas e

servidões de terra no alto da comunidade, além de escadarias como principal acesso

às residências.

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Figura 194: Avenida Álvaro Leite (Avenida das Torres) Fonte: Iguatemi, 2012.

Com relação à renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 5,6%

dos domicílios apresentam uma renda mensal de 0 até 01 salário mínimo, 64,20%

entre 01 até 05 salários mínimos, 23,41% de 05 até 10 salários mínimos, e 5,44%

acima de 10 salários mínimos. Com base nos percentuais, observa-se que este

bairro apresenta 69,80% dos domicílios com rendimento entre ½ e 5 salários

mínimos e 1,80% declaram não ter renda (Figura 195).

Figura 195: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Serraria Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação a infraestrutura sanitária, 97,60% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água; 1,33% por poços ou nascentes e

0,04% outro tipo. Já, apenas 34,92% da população é atendida por rede geral de

esgoto ou pluvial, 58,37% por fossas sépticas, 3,78% fossa rudimentar, 2,30% vala,

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0,37% em rio, 0,06% outro tipo e 0,20% não têm qualquer tipo de esgotamento. Do

total de domicílios, 78,08% possuem um banheiro de uso exclusivo do domicílio,

16,44% dois banheiros, 3,29%, três banheiros; e 0,71% quatro ou mais banheiros;

0,28% apenas sanitários e 0,20% não possuem sanitários e nem banheiros. Dos

resíduos sólidos produzidos, 99,76% são coletados pelo poder público municipal,

0,20% enterrados/queimados, 0,03% jogado a céu aberto e 0,01% outro destino

(IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 99,95% dos 7.878 domicílios deste bairro.

Deste montante, 70,46% são próprios, 16,68% alugados, 3,73% cedidos e 0,13%

outra condição (IBGE, 2010). As construções são basicamente de alvenaria

(81,97%), madeira (15,91%), de material reaproveitável (0,21%) e outros materiais

(1,38%), segundo dados do SIAB/São José (2012).

A infraestrutura educacional conta com unidades estaduais: EEB. Profª. Maria do

Carmo Lopes, EEB. Profª. Silvia da Silva Mulhlhausen; unidades municipais: CEM

Morar Bem, Colégio Marista (Figura 197); Municipal de São José no Loteamento

Jardim Zanelatto; CEM Luar e CEM Araucária (Figura 198); CEM São José no

Loteamento José Nitro; CEM Escola do Mar; CEI José Nitro; CEI Morar Bem; CEI

Nossa Senhora Aparecida; CEI São José I; e CEI Maria Ferreira (Goiabal). Conta

com um Centro de Saúde no Loteamento Zanelatto (Figura 199); Centro de Saúde

Luar e Centro de Saúde Morar Bem (Figura 200); Centro de Saúde Serraria e Centro

Comunitário Morar Bem (Figura 196).

Estão em construção no bairro duas creches: uma no Loteamento Jardim Zanelatto,

próxima ao Ginásio Municipal Jardim Zanelatto e outra no Loteamento Araucária,

próxima ao Centro Educacional Municipal Araucária.

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Figura 196: Centro Educacional Morar Bem e Colégio Marista Fonte: Iguatemi, 2012

Figura 197: Centro Educacional Luar e Centro Educacional Araucária Fonte: Iguatemi, 2012

Figura 198: Ginásio de Esporte e Centro de Saúde Zanelatto Fonte: Iguatemi, 2012

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Figura 199: Centro de Saúde Luar e Centro de Súde de Saúde Morar Bem Fonte: Iguatemi, 2012

Figura 200: Creche (à direita) e Centro Comunitário Morar Bem (à esquerda). Fonte: Iguatemi, 2012.

Este bairro apresenta em sua área territorial alguns loteamentos, destacando-se:

Dona Lígia, São Benedito (Vila Santa Rita), Luar, Dona Lídia, Geraldo, Vanda I e II,

Metropolitano, Jardim Social, Jardim Zanelatto, São Jorge, José Nitro, Egon Norte,

Vila Serraria, Dona Renata, Boa Vista e Morar Bem.

Figura 201: Áreas de Interesse Social – Loteamento Boa Vista e Morar Bem Fonte: Iguatemi, 2012.

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Figura 202: Área de Interesse Social – Invasão de área particular próxima ao Rio Serraria e Loteamento José Nitro Fonte: Iguatemi, 2012.

Figura 203: Áreas de Interesse Social – Loteamento Metropolitana e Loteamento Dona Vanda Fonte: Iguatemi, 2012

As áreas de interesse social, figura 204, diferem-se do restante do Bairro Serraria

por apresentarem habitações precárias e pouca infraestrutura urbana, com exceção

do Loteamento Morar Bem, que é um conjunto habitacional construído para abrigar

famílias que viviam em sub-habitações nos Loteamentos Pedregal e Metropolitano.

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Este loteamento possui uma completa infraestrutura comunitária e de serviços,

porém, atualmente o projeto das unidades habitacionais sofreu alterações

descaracterizando essas unidades (Figura 204) e a área sofre problemas com

relação ao não funcionamento do sistema de tratamento de esgoto, o asfaltamento

que hoje apresenta grandes desníveis, a violência e a criminalidade que crescem na

região.

Figura 204: Descaracterização das Unidades Habitacionais – Loteamento Morar Bem Fonte: Iguatemi, 2012.

Em novembro de 2001 foi aprovado oficialmente pela Caixa econômica Federal

(CEF) e Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República

(SEDU) o Projeto Integrado Morar Bem. Inicialmente o programa atenderia 600

famílias, no entanto, foram cadastradas 622 em situação de risco nas Comunidades

Pedregal e Metropolitano. Essas famílias viviam em encostas de morros sujeitas a

erosões e desmoronamentos. Para as áreas de alta declividade de onde saíram as

famílias foi estabelecido projeto ambiental de recuperação destas áreas (CARDOSO,

2009).

A referida autora destaca que a área do reassentamento foi determinada levando-se

em conta a proximidade da área de intervenção, além desta estar entre dois

loteamentos, Araucária e José Nitro, que possuem infraestrutura básica, ocupação

predominantemente residencial e pequeno comércio. Antes da implantação da

Avenida Álvaro Leite, o acesso principal era somente pela BR-101 (Figura 205).

O Projeto Morar Bem previa ações de regularização fundiária, indenizações de

benfeitorias, construção de unidades habitacionais, implantação de infraestrutura,

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equipamentos comunitários, recuperação ambiental e trabalho de participação

comunitária. Esta área de reassentamento era constituída por três glebas contíguas

de um único proprietário. A proposta consistia em decretar a área como de interesse

social, como de fato ocorreu, e desapropriar para a implantação do loteamento, e,

posteriormente, titular as famílias.

Figura 205: Loteamento Morar Bem, entre o Loteamento Araucária (a direita) e Loteamento José Nitro (a esquerda), antes da implantação do Programa Habitacional Morar Bem.

Fonte: Cardoso, 2002.

O projeto físico contou com a construção de 600 unidades habitacionais, com

41,00m² cada, edificadas em terreno de 128,00m² e obras de infraestrutura

compostas de arruamento, drenagem e pavimentação das ruas do conjunto

habitacional, implantação dos sistemas de água, esgoto sanitário, fornecimento de

energia elétrica e iluminação pública, implantação de 1 (um) coletor de lixo,

construção de Centro Comunitário com 119,21 m² e 2 (duas) quadras de esporte e

áreas de lazer, totalizando 2.063,00 m²; construção de 01 (uma) creche com 6 (seis)

salas, com 551,49 m²; ampliação da capacidade de atendimento do Colégio Marista

e Municipal São José, com a construção de mais 9 (nove) salas de aula totalizando

739,43 m²; posto de saúde com 259,17 m², além de obras de tratamento urbanístico

e recuperação das áreas degradadas (CARDOSO, 2009).

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A referida autora destaca que a destinação final dos efluentes domésticos do

Loteamento José Nitro, que eram lançados a céu aberto na área do projeto, ficou de

ser resolvido pela CASAN, mas continuam sendo lançados no sistema de esgoto no

Loteamento Morar Bem, além do próprio sistema implantado no loteamento não

estar em funcionamento. Acresce a este problema a falta de um sistema de via de

bordo nas margens do córrego próximo ao loteamento, a fim de prevenir a ocupação

irregular e também o lançamento de dejetos no leito do curso d’água e a falta de

interligação entre as vias do loteamento com os loteamentos vizinhos.

Em relação à situação jurídica, a proposta original de regularização fundiária

considerou a área de reassentamento e também as áreas a serem desocupadas,

porém, os moradores da área ainda estão no aguardo dos documentos de

titularização. Contudo, está em andamento uma implementação do projeto original

que contemplará os moradores da região, através do Programa Habitar Brasil-BID,

com o desenvolvimento de ações propostas para a regularização fundiária.

Segundo depoimento do representante da Associação de Moradores “muitos já

venderam suas casas. Estima-se que 50% saíram dali e estão residindo em outras

áreas irregulares”. Acrescenta que “no Pedregal não ocuparam mais, mas no

Metropolitano algumas casas ficaram, e, como não houve fiscalização da Prefeitura,

aconteceram novas invasões.”

O Loteamento José Nitro está localizado parcialmente às margens do Rio Serraria

onde há uma ocupação irregular, com edificações precárias e famílias de baixa

renda. Esta ocupação é conhecida, popularmente, como Contestado, que

homenageia cem anos da Guerra do Constestado, conflito que ocorreu no Estado de

Santa Catarina no início do século 20.

Os manifestantes ocuparam, de acordo com a Revisão do Plano Diretor de São José

(UFSC, 2004) uma Área de Conservação e Recuperação Ambiental (AEIA tipo III) de

fundo de vale, que são áreas onde houve ocupação urbana ambientalmente

inadequada, e que devem ser submetidas à requalificação ambiental, de forma a

minimizar os impactos decorrentes da ocupação indevida do território.

O terreno invadido é de propriedade da Imobiliária Suvec que já entrou com uma

ação de reintegração de posse, porém foi decidido á favor das famílias que

apresentam situação precária e ficariam desabrigadas (Figura 206).

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Figura 206: Ocupação Contestado Fonte: http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/38784-familias-pedem-area-da-uniao-na-avenida-

das-torres-em-sao-jose.html

Para os presentes na reunião realizada nesta comunidade (2012) foram

considerados como principais problemas relativos ao item habitação: falta de

escritura pública dos imóveis, mais de uma família vivendo na mesma casa

(coabitação); casas précarias (forro ruim), não conclusão do projeto de geração de

trabalho e renda do programa HBB/BID e IPTU irregular.

Com relação a infraestrutura foram identificados: não apresentação dos termos de

garantia do Projeto Morar Bem à comunidade (casas e ruas); fiscalização dos

recursos investidos nos órgãos públicos da comunidade; ponte caindo; falta de

profissional qualificado (SUS); bocas de lobo entupidas; creche insuficiente;

iluminação ruim; escola sem 2° grau diurno; falta de projetos sociais para os jovens

e melhoramento na linha do transporte.

Já com relação ao Saneamento e Meio Ambiente foram apontados os seguintes

problemas: enchente e alagamento, esgoto jogado no rio e terreno com entulhos.

Para solucionar os dois primeiros foi sugerida a execução de um projeto eficiente de

drenagem na região, com a dragagem e retificação do rio. Sobre o esgoto in natura

lançado no rio os participantes explicaram que isto ocorre porque há problemas na

Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) existente no Loteamento José Nitro (que

recebe os efluentes dos Loteamentos Morar Bem e José Nitro). A Prefeitura

canalizou o esgotamento sanitário para o Rio Carolina, estando este indo in natura

para o referido rio. Segundo os moradores é comum o depósito de entulhos em

terrenos vazios devendo o Poder Público efetuar a limpeza dos terrenos. A

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conclusão do projeto da rede de esgoto existente e seu funcionamento adequado

foram citados pelos presentes como prioridades.

Os Loteamentos Dona Vanda e Metropolitano encontram-se em uma encosta e o

risco de desmoronamento é permanente. A rua do principal acesso é a Rua dos

Operários (Figura 207) que se encontra em estado de conservação regular e através

de servidões e escadarias. As casas são precárias e as famílias possuem baixa

renda. Não foram encontrados equipamentos públicos nestes loteamentos e as

famílias utilizam os equipamentos dos loteamentos próximos, como Luar e Zanelatto.

Figura 207: Rua dos Operários e escadaria no Loteamento Metropolitano Fonte: Iguatemi, 2012.

Os participantes da reunião comunitária realizada pela Equipe Técnica da Iguatemi

(2012) que envolveu os habitantes do Loteamento Boa Vista e José Nitro

consideraram como principais problemas relativos ao item habitação: Faltam “casas

boas” no José Nitro; rachadura nas casas; falta escritura pública; casas pequenas

(em relação ao preço do aluguel); casas “mal terminadas”; aluguel caro; reboco ruim

nas casas; e problema em relação ao terreno (titularização).

Quanto ao item infraestrutura destacaram os problemas referentes a: falta

iluminação; falta posto de saúde; falta creche; falta asfalto em algumas ruas; faltam

farmácias; falta creche (vaga disponível) e berçário; praça e asfalto em estado

precário; falta vaga nas escolas para alunos do ensino fundamental e médio; falta

boca de lobo (rede de drenagem). Os participantes relataram que devido ao alto

tráfico de drogas na região, as lâmpadas dos postes públicos são quebradas. A

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solução destacada foi a sensibilização da comunidade para que este problema não

tenha continuidade. Destaca-se que o Bairro Serraria pela sua extensão possui

Centros de Saúde nos loteamentos Jardim Zanelatto, Luar, Morar Bem e ainda o

Centro de Saúde Serraria, localizado próximo aos Loteamentos Araucária e Morar

Bem, porém, a grande queixa dos participantes é em relação ao tempo de espera

para a realização de uma consulta com algum especialista. Para os participantes a

estrutura existente não é suficiente para a demanda da região. Sendo assim, os

moradores sugeriram a construção de outro centro de saúde mais próximo,

permitindo que se divida a demanda local entre os postos.

No terceiro item, saneamento e meio ambiente, os principais problemas destacados

foram: entulhos no rio; enchentes causadas pelo rio; falta rede de esgoto; e muito

cachorro solto nas ruas. Os participantes relataram que uma grande quantidade de

lixo é jogado dentro e nas margens do Rio Serraria, que por sua vez, ocasiona as

enchentes na região, acometendo principalmente as edificações mais próximas ao

rio. Para este problema, foi sugerida a colaboração da comunidade em não

depositar seus lixos no rio e a realização de um projeto ambiental e social a ser

realizado pela Prefeitura, além da limpeza do rio e um projeto de dragagem. Em

relação à falta da rede de esgoto, a comunidade indica a implantação de um sistema

de tratamento dos efluentes da comunidade. Destaca-se que antes da construção

das habitações do Loteamento Morar Bem os efluentes domésticos da comunidade

José Nitro eram depositados na área do reassentamento. Após a construção das

622 unidades habitacionais do Programa Morar Bem, a Prefeitura, juntamente, com

a CASAN, ficou responsável pelo tratamento do esgoto da comunidade, porém

atualmente é visto que o sistema não está funcionando se os efluentes são

depositados in natura no Rio Serraria.

4.2.10 Bairro Real Parque

O Bairro Real Parque possui 7.105 habitantes que residem em uma área territorial

de 133,62 ha (Figura 208). A densidade demográfica é de 53,17 hab/ha (IBGE,

2010).

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O acesso a este bairro dá-se através da Estrada Geral de Potecas e também pela

Avenida Álvaro Leite, popularmente conhecida como Avenida das Torres. As vias

são predominantemente pavimentadas, contando com ruas e servidões de terra no

alto da comunidade, além de escadarias como principal acesso a algumas casas.

Figura 208: Imagem Aérea – Bairro Real Parque Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

Com relação às características predominantes apresenta terreno montanhoso nas

ruas perpendiculares a partir da cota da Avenida Álvaro Leite. A comunidade

apresenta a maior parte das edificações horizontais em alvenaria, tendo uma

pequena quantidade de residências em madeira, em toda a extensão do bairro e

poucos condomínios verticalizados (Figura 209).

Figura 209: Padrão das edificações Fonte: Iguatemi, 2012.

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Com relação a infraestrutura sanitária, 98,55% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água; 1,08% por poços ou nascentes e

0,23% outro tipo. Já, apenas 26,57% da população é atendida por rede geral de

esgoto ou pluvial, 66,92% por fossas sépticas, 4,92% fossa rudimentar, 1,17% vala,

0,28% em rio, 0,09% outro tipo e 0,05% não têm qualquer tipo de esgotamento. Do

total de domicílios, 77,74% possuem um banheiro de uso exclusivo do domicílio;

18,23% dois banheiros; 2,53%, três banheiros; 0,52% quatro ou mais banheiros;

apenas 0,94% sanitários; e 0,05% não possuem sanitários e nem banheiros. Dos

resíduos sólidos produzidos, 99,67% são coletados pelo poder público municipal,

0,14% enterrados/queimados e 0,19% outro destino (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 2.134 domicílios deste bairro.

Deste montante, 75,45% são próprios, 20,06% alugados, 4,31% cedidos e 0,37%

outra condição (IBGE, 2010).

Ao mesmo tempo em que apresenta grandes áreas arborizadas, também são

comuns terrenos e espaços públicos com acúmulo de lixo e entulhos de construções

depositados de forma inadequada a céu aberto (Figura 210).

Figura 210: Terreno com lixo e entulhos Fonte: Iguatemi, 2012.

Em relação às atividades econômicas, o bairro conta com uma estrutura comercial

bastante incipiente, com mercadinhos, bares, lanchonetes, farmácia, entre outros.

Com relação à renda nominal mensal domiciliar, o IBGE (2010) constatou que 7,54%

dos domicílios apresentam uma renda mensal de 0 até 01 salário mínimo, 67,71%

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entre 01 até 05 salários mínimos, 19,35% de 05 até 10 salários mínimos, e 3,94%

acima de 10 salários mínimos (Figura 211). Com base nos percentuais, observa-se

que este bairro apresenta 75,65% dos domicílios com rendimento entre 0 e 5

salários mínimos e 1,45% declaram não ter renda (Figura 211).

Figura 211: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Real Parque Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010, elaborado por Iguatemi, 2012

Atualmente, conta com uma infraestrutura comunitária e urbana bastante precária

possuindo a EEF Cristo Rei e o CEM Renascer (Figura 212). A população utiliza os

serviços do Centro de Saúde do Bairro Ipiranga.

Figura 212: Escola Urbana Cristo Rei e Centro Educacional Municipal Renascer Fonte: Iguatemi, 2012

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Existem neste bairro três assentamentos precários, dois situados na divisa com o

Bairro Pedregal, as Comunidades Vila Boa Esperança e Renascer, e outro, no final

da Rua Francisco Nappi, chamado de União da Vitória. Nenhuma destas áreas conta

com rede de esgotos, mas somente com abastecimento de água e energia elétrica.

Essas áreas caracterizam-se também pelo alto índice de violência e criminalidade.

A Comunidade Vila Boa Esperança está localizada em terreno em forma de uma

cava e possui edificações em área de risco (CPRM, 2011). As edificações da

comunidade são predominantemente de madeira ou madeira reaproveitada,

contando com um pequeno número de edificações em alvenaria (Figura 213).

Figura 213: Padrão das Edificações Fonte: Iguatemi, 2012.

O principal acesso acontece através da Rua José Antônio Pereira que serve também

de acesso as Comunidades do Pedregal e Renascer. A via é asfaltada e está em

bom estado. A comunidade conta com vias secundárias que estão em estado regular

de conservação, além de escadarias para o acesso às residências localizadas nas

partes mais altas (Figura 214).

Em relação às atividades econômicas esta área possui comércio de pequeno porte

que fornecem apoio às residências, com pequenos mercados e oficinas mecânicas,

entre outros.

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Figura 214: Comunidade Vila Boa Esperança Fonte: Iguatemi, 2012.

Outra comunidade que gravita no bairro com características de área de

assentamento precário é a Comunidade Renascer. Possui numerosas habitações

em estado precário na parte alta da comunidade. O acesso também dá-se através

da Rua José Antônio Pereira e pelas vias secundárias cujo revestimento é e de

lajota e de terra, com escadarias em precário estado de conservação (Figura 215).

Figura 215: Acesso principal de algumas residências localizadas na área. Fonte: Iguatemi, 2012

Em relação às atividades econômicas, esta área possui comércio de pequeno porte

que fornece apoio às residências, como mercadinhos, bares e brechó.

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O terceiro assentamento precário do bairro é a Comunidade União da Vitória

integrada na malha urbana do bairro, localizando-se no final da Rua Francisco Nappi

(Figura 216).

Figura 216: Final da Rua Francisco Nappi Fonte: Iguatemi, 2012.

Os lotes, nesta área, foram divididos em pequenas glebas que favoreceram a

construção de habitações bem precárias. Houve também na área a abertura de uma

via peatonal que liga a Rua Francisco Nappi com a Rua Valdemar Rufino da Silva, e

assim, as edificações foram sendo construídas voltadas para esta via, que é estreita

e de lajotas (Figura 217).

Figura 217: Via peatonal sem denominação localizada na Comunidade União da Vitória. Fonte: Iguatemi, 2012.

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4.3 DISTRITO CAMPINAS

4.3.1 Bairro Campinas e Kobrasol

Figura 218: Imagem Aérea – Bairros Kobrasol e Campinas Fonte: Google Earth, 2012. Elaborado por Iguatemi, 2012.

Os Bairros Campinas e Kobrasol são os únicos bairros que compõem o Distrito de

Campinas. Atualmente, o Bairro Campinas apresenta uma população de 13.272

habitantes (IBGE, 2010) que reside em uma área territorial de 125,78 ha (Figura

220). Com uma densidade demográfica de 105,52 hab/ha.

Originalmente Campinas constituía-se em território de passagem de tropeiros que

traziam o gado proveniente da região serrana, configurando-se como uma área de

pastagem para o gado que seria, posteriormente, enviado ao matadouro oficial, que

se localizava no Estreito (FARIAS, 1999).

Segundo o referido autor havia nesta área poucas casas e barracos que se

localizam junto à praia, uma vez que a área sempre foi propícia à pesca e quase

toda a área pertencia a Família Di Bernadi. Nos anos 1960, lojas comerciais e posto

de gasolina começaram a ser instalados junto à estrada principal. Foi a partir de

1970 que a construção civil deu inicio a construção de novos prédios.

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Com relação à renda nominal mensal domiciliar, o IBGE (2010) constatou que 1,49%

dos domicílios apresentam uma renda mensal de 0 até 01 salário mínimo, 34,09%

entre 01 até 05 salários mínimos, 34,98% de 05 até 10 salários mínimos e 28,08%

acima de 10 salários mínimos (Figura 219). Com base nos percentuais observa-se

que este bairro apresenta 35,58% dos domicílios com rendimento entre 0 e 05

salários mínimos e 1,36% declaram não ter renda.

Figura 219: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Campinas Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010, elaborado por Iguatemi, 2012

O Bairro Kobrasol apresenta 12.721 habitantes (IBGE, 2010) que reside em uma

área territorial de 119,95 ha (Figura 221) com uma densidade demográfica de

106,05 hab/ha.

Em 1975, Koerich, Brasil Pinho e Cassol formaram a Kobrasol Empreendimentos

S.A., com a finalidade de lotear e urbanizar parte do Distrito de Campinas. Em 1977

foi lançado Parque Residencial Kobrasol visando à classe média alta. Entre 1977

e 1980, o Kobrasol limitava as construções em seu loteamento a dois pavimentos,

pois a finalidade era a construção de casas residenciais. Já em 1982, dava início ao

processo de expansão vertical com a liberação de edificações de 04 andares.

Com a implantação do Plano Diretor, em 1985, este bairro foi classificado como Área

Mista Central (AMC), permitindo-se construções de edifícios de apartamentos,

primeiro de 12 andares, depois de 14 andares. Em 1988 foi construído o Centro

Comercial Campinas, na Av. Presidente Kennedy com 04 pavimentos e cerca de 120

unidades entre apartamentos residências, salas e lojas comerciais.

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O Kobrasol apesar de ser um bairro recente é o centro comercial e financeiro da

cidade, além de ser um dos mais importantes da região da Grande Florianópolis.

Possui localização privilegiada, estando situado entre a BR-101 a BR- 282 a as

Avenidas Presidente Kennedy e Beira-Mar de São José, sendo estes seus principais

acessos. Esta última Avenida foi inaugurada em 2001 para facilitar o acesso ao

Município de Florianópolis e melhorar o tráfego de veículos na região (Figura 223).

A infraestrutura educacional conta com duas escolas municipais: Colégio Municipal

Maria Luisa de Melo e a Universidade Municipal de São José. Os serviços de saúde

são prestados pela Policlínica Municipal de Saúde localizada em Campinas.

Com relação a infraestrutura sanitária o Bairro Kobrasol possui 99,30% da

população atendida com rede pública de abastecimento de água, 0,61% por poços

ou nascentes e 0,10% outro tipo. Já, 95,88% da população é atendida por rede

geral de esgoto ou pluvial, 3,59% por fossas sépticas, 0,25% fossa rudimentar,

0,06% vala e 0,11% outro tipo. Do total de domicílios, 78,08% possuem um banheiro

de uso exclusivo do domicílio, 16,44% dois banheiros, 3,29%, três banheiros e

0,71% quatro ou mais banheiros, apenas 0,28% têm sanitários e 0,20% não

possuem sanitários e nem banheiros. Dos resíduos sólidos produzidos, 99,90% são

coletados pelo poder público municipal e 0,10% outro destino (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 5.124 domicílios deste bairro.

Deste montante, 70,46% são próprios, 16,68% alugados, 3,73% cedidos e 0,13%

outra condição (IBGE, 2010).

Com relação à renda nominal mensal domiciliar o IBGE (2010) constatou que 2,03%

dos domicílios apresentam uma renda mensal de 0 até 01 salário mínimo, 41,29%

entre 01 até 05 salários mínimos, 32,86% de 05 até 10 salários mínimos e 22,71%

acima de 10 salários mínimos. Com base nos percentuais observa-se que este

bairro apresenta 43,32% dos domicílios com rendimento entre 0 e 05 salários

mínimos e 1,09% declaram não ter renda (Figura 220).

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Figura 220: Percentual dos estratos de renda nominal mensal domiciliar no Bairro Kobrasol Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010, elaborado por Iguatemi, 2012

Figura 221: Vista do Bairro Kobrasol Fonte: www.wikipedia.com.br

Com relação a infraestrutura sanitária, 98,81% da população deste bairro é atendida

com rede pública de abastecimento de água, 0,17% por poços ou nascentes e

0,02% outro tipo. Já, apenas 90,37% da população é atendida por rede geral de

esgoto ou pluvial, 9,08% por fossas sépticas, 3,78% fossa rudimentar, 0,29% vala,

0,13% rio/mar, 0,11% outro tipo e 0,02% não tinham qualquer tipo de esgotamento.

Do total de domicílios, 60,85% possuem um banheiro de uso exclusivo do domicílio;

27,82% dois banheiros; 9,50%, três banheiros; 1,38% quatro ou mais banheiros;

0,44% sanitários; e 0,02% não possuem sanitários e nem banheiros. Dos resíduos

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sólidos produzidos, 99,98% são coletados pelo poder público municipal, 0,02%

enterrados/queimados (IBGE, 2010).

A infraestrutura energética contempla 100,00% dos 5.234 domicílios deste bairro.

Deste montante, 71,80% são próprios, 24,86% alugados, 3,17% cedidos e 0,17%

outra condição (IBGE, 2010). As construções são basicamente de alvenaria

(98,56%), madeira (1,30%), de material reaproveitável (0,03%) e outros materiais

(0,35%), segundo dados do SIAB/São José, 2012.

Este bairro conta com duas unidades municipais de educação, a EEB. Profº. Laércio

Caldeira de Andrada e o CEI Ana Sperandio Battisti. Conta com a Policlínica

Municipal de Saúde que presta serviços à comunidade, à população do Bairro

Kobrasol e adjacências e têm 6.686 famílias cadastradas.

4.4 CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS

4.4.1 Caracterização dos assentamentos precários

O Município de São José possui atualmente 23 (vinte e três) áreas de interesse

social, com uma população estimada de 14.012 habitantes. A população estimada

para as áreas carentes representa 6,68% da população total do município para o

ano referência de 2010 (Tabela 34).

Tabela 34: População estimada e quantidade de edificações por assentamentos precários em São José – 2012

Assentamento Precário Bairro Qtdade de

Edificações População Estimada

Vila Boa Esperança Real Parque 55 220 Santos Dumont Barreiros 55 220 “Distrito Industrial” Distrito Industrial 15 60 União da Vitória Real Parque 44 176

Morro do Avaí (próx. escola nova) São Luiz 141 564

“Divisa Flor de Nápolis/ Forquilhinha” Forquilhinha 21 84

Pedregal Pedregal 187 748 Mariquita Colônia Santana 34 136

Morro do Avaí (próx. escola velha) São Luiz 66 264

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Assentamento Precário Bairro Qtdade de

Edificações População Estimada

Renascer Real Parque 60 240 Vista Alegre Forquilhas 107 428

Jardim Solemar Jardim Cidade Florianópolis 232 928

Parque Residencial Potecas Forquilhas 269 1.076

José Nitro, Morar Bem e Boa Vista Serraria 1119 4476

“ Morro Fazenda Santo Antônio” Fazenda Santo Antônio 87 348

“Ipiranga” Ipiranga 25 100

Cova da Onça (Santos Saraiva) Potecas 72 288

Jardim das Palmeiras Forquilhinha/Potecas 141 564 Vila Formosa Forquilhas 159 636 Metropolitano e Dona Vanda Serraria 182 728 “Colônia Santana” Colônia Santana 335 1.340 Macedo Área Rural Norte 53 212 Benjamin Forquilhinha 44 176 Total 3.503 14.012

Fonte: Iguatemi, 2012

Alguns assentamentos precários estão localizados nas Áreas Especiais de Interesse

Ambiental, conforme revisão do Plano Diretor (2004) de acordo com Quadro 11:

Assentamento Precário Bairro Presença de Áreas Especiais de

Interesse Ambiental

Vila Boa Esperança Real Parque não apresenta

Santos Dumont Barreiros não apresenta

“Distrito Industrial” Distrito Industrial

- Áreas de Preservação Integral (Setor Especial de Conservação de área inundáveis)

- Área de Conservação e Recuperação Ambiental (Setor Especial de Conservação de fundo de vale)

União da Vitória Real Parque não apresenta

Morro do Avaí (próx. escola nova) São Luiz

não apresenta

“Divisa Flor de Nápolis/ Forquilhinha” Forquilhinha

- Áreas de Preservação Integral (Setor Especial de Conservação de área inundáveis)

- Área de Conservação e Recuperação Ambiental (Setor Especial de Conservação de fundo de vale)

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Assentamento Precário Bairro Presença de Áreas Especiais de

Interesse Ambiental

Pedregal Pedregal não apresenta

Mariquita Colônia Santana

- Área de Conservação e Recuperação Ambiental (Setor Especial de Conservação de fundo de vale)

- Área de Preservação Permanente (APP)

- Área de Preservação Integral (Setor Especial de Conservação de divisores d'água)

Morro do Avaí (próx. escola velha) São Luiz - Área de Preservação com Uso Limitado

(APL)

Renascer Real Parque não apresenta

Vista Alegre Forquilhas

- Área de Conservação e Recuperação Ambiental (Setor Especial de Conservação - de fundo de vale)

- Área de Preservação Integral (Setor Especial de Conservação de fundo de vale)

Jardim Solemar Jardim Cidade Florianópolis

- Área de Preservação com Uso Limitado (APL)

Parque Residencial Potecas Forquilhas

- Áreas de Preservação Integral (Setor Especial de Conservação de áreas inundáveis)

- Área de Conservação e Recuperação Ambiental (Setor Especial de Conservação - de fundo de vale)

José Nitro, Morar Bem e Boa Vista Serraria

- Área de Conservação e Recuperação Ambiental (Setor Especial de Conservação de fundo de vale)

- Área de Preservação com Uso Limitado (APL)

- Área de Preservação Integral (Setor Especial de Conservação de fundo de vale)

- Áreas de Preservação Integral (Setor Especial de Conservação de áreas inundáveis)

“ Morro Fazenda Santo Antônio” Fazenda Santo Antônio - Área de Preservação Permanente (APP)

“Ipiranga” Ipiranga - Área de Preservação Permanente (APP)

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Assentamento Precário Bairro Presença de Áreas Especiais de

Interesse Ambiental

Cova da Onça (Santos Saraiva) Potecas - Área de Preservação com Uso Limitado (APL)

Jardim das Palmeiras Forquilhinha/Potecas - Área de Preservação com Uso Limitado (APL)

Vila Formosa Forquilhas

- Área de Conservação e Recuperação Ambiental (Setor Especial de Conservação de fundo de vale)

- Área de Preservação com Uso Limitado (APL)

- Área de Preservação Permanente (APP)

Metropolitano e Dona Vanda Serraria

- Área de Preservação com Uso Limitado (APL)

- Área de Preservação Integral (Setor Especial de Conservação de divisores d'água)

“Colônia Santana” Colônia Santana

- Área de Conservação e Uso Sustentável (Parque Ecológico Pedra Branca)

- Área de Conservação e Recuperação Ambiental (Setor Especial de Conservação de fundo de vale)

- Áreas de Preservação Integral (Setor Especial de Conservação de áreas inundáveis)

Macedo Área Rural Norte - Área de Preservação com Uso Limitado (APL)

Benjamin Forquilhinha

- Áreas de Preservação Integral (Setor Especial de Conservação de áreas inundáveis)

- Área de Conservação e Recuperação Ambiental (Setor Especial de Conservação de fundo de vale)

Quadro 11: Presença de Áreas Especiais de Interesse Ambiental nos Assentamentos Precários Fonte: São José, Revisão do Plano Diretor, 2004. Elaborado por Iguatemi, 2012.

A seguir, apresentam-se as fichas de caracterização de cada assentamento precário

localizado em São José:

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

ome: COMUNIDADES JOSÉ NITRO, MORAR BEM E BOA VISTA

Distrito: Barreiros Bairro: Serraria

Titularidade: (_)pública (_) privada (X) misto

Área da Poligonal:

40ha Qtdade de Edificações:

1119¹ População Estimada:

4476 Densidade (hab/ha):

111,9

Zoneamento: ARP/APP/APL

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012. ² Sistema atualmente desativado. ETE com problema. ³ Urbanização Complexa refere-se somente ao Loteamento Boa Vista, aos demais, Urbanização Simples.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (_) sim (X) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (X) sim – Sistema de Tratamento²

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (_) sim (X) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (_) muito (X) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (X) sim (X) parcial

Estado de Conservação (_) bom (X) regular (_) precário

Existência de Calçadas (_) não (_) sim (X) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (_) sim (X) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (_)sim (X) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (_) não (X) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (_) sim (X) parcial

Acidentes de Tráfego (_) não (X) sim (_) parcial

Afogamento (_) não (_) sim (X) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (_) precário (X) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (X) Escola 2ª grau (X) Creche

(X) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (X) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(_) não (_) sim (X) parcial

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa³ (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

310

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADES METROPOLITANO E DONA VANDA

Distrito: Barreiros Bairro: Serraria

Titularidade: (_)pública (X) privada (_) misto

Área da Poligonal:

12,07ha Qtdade de Edificações:

182¹ População Estimada:

728 Densidade (hab/ha):

60,31

Zoneamento: ARP/APL

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (_) sim (X) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (_) sim (X) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (_) sim (X) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (_) muito (X) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (X) sim (_) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (X) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (_) sim (X) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (_) sim (X) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (_) sim (X) parcial

Acidentes de Tráfego (_) não (_) sim (X) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (X) Escola 2ª grau (X) Creche

(X) Ginásio (X) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(_) não (X) sim (_) parcial

Tipo de Intervenção

(_) Regularização Fundiária (_) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(X) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

311

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE UNIÃO DA VITÓRIA

Distrito: Barreiros Bairro: Real Parque

Titularidade: (_)pública (X) privada (_) misto

Área da Poligonal:

0,7ha Qtdade de Edificações:

44¹ População Estimada:

176 Densidade (hab/ha):

251,42

Zoneamento: ARP/AMS

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (X) não (_) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (X) não (_) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (X) não (_) sim (_) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (_) rua (_) servidão (X) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (X) sim (_) parcial

Estado de Conservação (_) bom (X) regular (_) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (X) não (_) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (X) não (_) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (_) não (X) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim (_) parcial

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

312

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE RENASCER

Distrito: Barreiros Bairro: Real Parque

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

1,82ha Qtdade de Edificações:

60¹ População Estimada:

240 Densidade (hab/ha):

131,86

Zoneamento: ARP/AMS

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (X) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (X) não (_) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (X) não (_) sim (_) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (_) rua (X) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (_) sim (X) parcial

Estado de Conservação (_) bom (X) regular (_) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (X) não (_) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (X) não (_) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (X) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (X) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim (_) parcial

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

313

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE VILA BOA ESPERANÇA

Distrito: Barreiros Bairro: Real Parque

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

0,7ha Qtdade de Edificações:

55¹ População Estimada:

220 Densidade (hab/ha):

314,28

Zoneamento: ARP/AMS

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (_) sim (X) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (X) não (_) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (X) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (_) muito (X) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (_) rua (_) servidão (X) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (_) sim (X) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (X) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (_) não (X)sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (X) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (X) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (X)não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (X) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (X) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim (_) parcial

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

314

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE PEDREGAL

Distrito: Barreiros Bairro: Pedregal

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

3,94ha Qtdade de Edificações:

187¹ População Estimada:

748 Densidade (hab/ha):

189,84

Zoneamento: ARP

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (X) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (X) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (_) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (_) rua (X) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (X) sim (_) parcial

Estado de Conservação (_) bom (X) regular (_) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (X) não (_) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (X) não (_) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (X) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (X) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim (_) parcial

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

315

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE JARDIM SOLEMAR

Distrito: Barreiros Bairro: Jardim Cidade de Florianópolis

Titularidade: (_)pública (X) privada (_) misto

Área da Poligonal:

7,86ha Qtdade de Edificações:

232¹ População Estimada:

928 Densidade (hab/ha):

118,06

Zoneamento²: ARP/ARP-P/APP

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (_) sim (X) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (_) sim (X) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (X) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (X) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (X) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (_) rua (X) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (_) sim (X) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (X) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (_) sim (X) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (X) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (X) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (X) misto (_) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(_) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (_) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim (_) parcial

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

316

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: ASSENTAMENTO PRECÁRIO “BARREIROS” (SANTOS DUMONT)

Distrito: Barreiros Bairro: Barreiros

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

0,72ha Qtdade de Edificações:

55¹ População Estimada:

220 Densidade (hab/ha):

305,55

Zoneamento: ARP/AMC

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (X) não (_) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (X) sim – Sistema de Tratamento

(_) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (X) não (_) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (X) não (_) sim (_) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (X) sim (_) parcial

Estado de Conservação (X) bom (_) regular (_) precário

Existência de Calçadas (_) não (_) sim (X) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (X) não (_) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (X) não (_) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (_) não (_) sim (X) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (_) precário (X) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (_) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (X) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (_) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(X) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

317

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE JARDIM DAS PALMEIRAS

Distrito: Sede Bairro: Forquilhinha/Potecas

Titularidade: (_)pública (X) privada (_) misto

Área da Poligonal:

8,1ha Qtdade de Edificações:

141¹ População Estimada:

564 Densidade (hab/ha):

69,62

Zoneamento: ARP/APP

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (_) sim (X) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (_) sim (X) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (_) muito (X) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (X) não (_) sim (_) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (X) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (_) sim (X) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (X) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (_) não (X) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (X) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (_) precário (X) bom estado

Padrão médio das construções (X) misto (_) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

318

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE MORRO DO AVAÍ (PRÓXIMA A ESCOLA VELHA)

Distrito: Sede Bairro: São Luiz

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

1,9ha Qtdade de Edificações:

66¹ População Estimada:

264 Densidade (hab/há):

138,94

Zoneamento: AMS/APL

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (X) não (_) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (X) não (_) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (X) não (_) sim (_) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (X) sim (_) parcial

Estado de Conservação (_) bom (X) regular (_) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (X) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (X) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(_) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim (_) parcial

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

319

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE MORRO DO AVAÍ (PRÓXIMA A ESCOLA NOVA)

Distrito: Sede Bairro: São Luiz

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

2,69ha Qtdade de Edificações:

141¹ População Estimada:

564 Densidade (hab/ha):

209,66

Zoneamento: ARP

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (X) não (_) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (X) não (_) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (X) não (_) sim (_) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (X) sim (_) parcial

Estado de Conservação (_) bom (X) regular (_) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (X) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (X) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(_) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

320

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE BENJAMIN

Distrito: Sede Bairro: Forquilhinha

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

13,53ha Qtdade de Edificações:

44¹ População Estimada:

176 Densidade (hab/ha):

13,00

Zoneamento: AMS/ÁREA ALAGÁVEL

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (_) sim (X) parcial

Iluminação Pública (X) não (_) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (X) não (_) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (X) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (X) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(_) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (RIO) (_) não (X) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (X) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (X) não (_) sim (_) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (X) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (_) não (X) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (X) não (_) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (_) não (X) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (X) não (_) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (_) não (X) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (_) alvenaria (_)madeira (X) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (X) Escola 2ª grau (_) Creche

(_) Ginásio (X) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim

Tipo de Intervenção

(_) Regularização Fundiária (_) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (X) Reassentamento/Remanejamento

321

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: ASSENTAMENTO PRECÁRIO FORQUILHINHA

Distrito: Sede Bairro: Forquilhinha

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

0,45ha Qtdade de Edificações:

21¹ População Estimada:

84 Densidade (hab/ha):

186,67

Zoneamento: AMS/ÁREA ALAGÁVEL

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (X) não (_) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (Canal de Drenagem) (_) não (X) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (X) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (_) sim (X) parcial

Estado de Conservação (_) bom (X) regular (_) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (Canal de Drenagem)

(_) não (X) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (X) não (_) sim (X) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (_) não (X) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (X) não (_) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (_) não (_) sim (X) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (_) precário (X) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (X) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (X) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim (_) parcial

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

322

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: ASSENTAMENTO PRECÁRIO “FAZENDA SANTO ANTÔNIO” (MORRO DA ANTENA)

Distrito: Sede Bairro: Fazenda Santo Antônio

Titularidade: (_)pública (_) privada (X) misto

Área da Poligonal:

3,34ha Qtdade de Edificações:

87¹ População Estimada:

348 Densidade (hab/ha):

104,19

Zoneamento: APP/APL

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (X) não (_) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (X) não (_) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (X) não (_) sim (_) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (X) sim (_) parcial

Estado de Conservação (_) bom (X) regular (_) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (X) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (X) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (X) misto (_) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (X) Creche

(X) Ginásio (X) Área de Lazer (X) Transp. Público (X) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

323

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: LOTEAMENTO PARQUE RESIDENCIAL POTECAS

Distrito: Sede Bairro: Forquilhas

Titularidade: (_)pública (X) privada (_) misto

Área da Poligonal:

9,45ha Qtdade de Edificações:

269¹ População Estimada:

1076 Densidade (hab/ha):

113,86

Zoneamento: AMS

¹ Segundo Levantamento Topográfico realizado para o Plano de Regularização Fundiária Poligonal Potecas II.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (X) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (_) sim (X) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (_) muito (X) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (X) não (_) sim (_) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (X) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (X) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (X) não (_) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (_) não (X) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (X) não (_) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(_) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (_) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim

Área em Processo de Regularização Fundiária

(_) não (X) sim

Tipo de Intervenção

(_) Regularização Fundiária (_) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(X) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

324

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: LOTEAMENTO VISTA ALEGRE

Distrito: Sede Bairro: Forquilhas

Titularidade: (_)pública (X) privada (_) misto

Área da Poligonal:

3,55ha Qtdade de Edificações:

107¹ População Estimada:

428 Densidade (hab/ha):

120,56

Zoneamento: AMS/ASV

¹ Segundo Levantamento Topográfico realizado para o Plano de Regularização Fundiária Poligonal Potecas II. ² Sistema atualmente desativado.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (X) não (_) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (X) sim – Sistema de Tratamento²

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (X) não (_) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (X) não (_) sim (_) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (X) sim (_) parcial

Estado de Conservação (X) bom (_) regular (_) precário

Existência de Calçadas (_) não (X) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (_) sim (X) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (X) não (_) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (_) não (X) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (X) não (_) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (_) não (_) sim (X) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (_) precário (X) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(_) Posto de Saúde (_) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (_) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim

Área em Processo de Regularização Fundiária

(_) não (X) sim

Tipo de Intervenção

(_) Regularização Fundiária (_) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(X) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

325

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE VILA FORMOSA

Distrito: Sede Bairro: Forquilhas

Titularidade: (_)pública (X) privada (_) misto

Área da Poligonal:

10,3ha Qtdade de Edificações:

159¹ População Estimada:

636 Densidade (hab/ha):

61,74

Zoneamento: AMS/APP

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012. ² Segundo a Revisão do Plano Diretor (UFSC, 2004)

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (X) não (_) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (X) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (X) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (_) rua (X) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (X) sim (_) parcial

Estado de Conservação (_) bom (X) regular (_) precário

Existência de Calçadas (_) não (_) sim (X) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (_) sim (X) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (_) sim (X) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (_) não (_) sim (X) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (_) sim (X) parcial

Acidentes de Tráfego (_) não (_) sim (X) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(_) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (X) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim

Área em Processo de Regularização Fundiária

(_) não (X) sim

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

326

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: ASSENTAMENTO PRECÁRIO “COLÔNIA SANTANA”

Distrito: Sede Bairro: Colônia Santana/Área Rural Sul

Titularidade: (_)pública (_) privada (X) misto

Área da Poligonal:

32,91ha Qtdade de Edificações:

335¹ População Estimada:

1340 Densidade (hab/ha):

40,71

Zoneamento: ÁREA NÃO PREVISTA NO ZONEAMENTO

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (_) sim (X) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (X) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (RIO) (_) não (X) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (_) muito (X) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (_) sim (X) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (X) precário

Existência de Calçadas (_) não (_) sim (X) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (X) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (_) sim (X) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (_) não (_) sim (X) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (_) não (X) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (_) sim (X) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (_) não (X) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (_) precário (X) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_) madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (X) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (X) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

327

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: ASSENTAMENTO PRECÁRIO “MACEDO”

Distrito: Sede Bairro: Área Rural Norte

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

9,49ha Qtdade de Edificações:

53¹ População Estimada:

212 Densidade (hab/ha):

22,33

Zoneamento: ARP/ÁREA NÃO PREVISTA NO ZONEAMENTO

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (_) sim (X) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (X) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (_) sim (X) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (_) muito (X) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (_) sim (X) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (X) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (_) sim (X) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (_) sim (X) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (_) sim (X) parcial

Acidentes de Tráfego (_) não (X) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(_) Posto de Saúde (_) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (_) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (_) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(_) não (_) sim (X) parcial

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

328

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE MARIQUITA

Distrito: Sede Bairro: Colônia Santana

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

0,88ha Qtdade de Edificações:

34¹ População Estimada:

136 Densidade (hab/ha):

154,54

Zoneamento: ÁREA NÃO PREVISTA NO ZONEAMENTO

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (X)não (_) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (_) sim (X) parcial

Sinais de Odores e gases (X) não (_) sim (_) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (_) rua (_) servidão (X) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (_) sim (X) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (X) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (_) sim (X) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (X) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (X) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (X) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (X) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (_) não (X) sim

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

329

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: ASSENTAMENTO PRECÁRIO “DISTRITO INDUSTRIAL”

Distrito: Sede Bairro: Distrito Industrial

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

0,20ha Qtdade de Edificações:

15¹ População Estimada:

60 Densidade (hab/ha):

300

Zoneamento: AIE

¹ Visita in-loco pela equipe técnica da Iguatemi.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (_) sim (X) parcial

Iluminação Pública (X) não (_) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (X) não (_) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (X) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (X) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(_) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (RIO) (_) não (X) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (X) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (_) rua (X) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (X) não (_) sim (_) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (X) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (X) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (_) não (X) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (X) não (_) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (_) não (X) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (X) não (_) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (_) não (X) sim (_) parcial

Afogamento (_) não (X) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (_) alvenaria (X)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(_) Posto de Saúde (_) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (_) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (_) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (X) não (_) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

() não (_) sim (_) parcial

Tipo de Intervenção

(_) Regularização Fundiária (_) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (X) Reassentamento/Remanejamento

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: COMUNIDADE COVA DA ONÇA

Distrito: Sede Bairro: Potecas

Titularidade: (_)pública (X) privada (_) misto

Área da Poligonal:

4ha Qtdade de Edificações:

72¹ População Estimada:

288 Densidade (hab/ha):

72

Zoneamento: ARP

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012.

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (X) sim (_) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (X) sim (_) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (X) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(X) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (_) sim (X) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (X) sim (_) muito (X) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (X) rua (_) servidão (_) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (X) sim (X) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (_) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (X) sim (_) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (_) não (X) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (_) sim (X) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (_) não (_) sim (X) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (_) sim (X) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (_) não (_) sim (X) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (X) alvenaria (_)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (_) Escola 2ª grau (X) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (X) não (_) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim (_) parcial

Tipo de Intervenção

(X) Regularização Fundiária (X) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (_) Reassentamento/Remanejamento

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CARACTERIZAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS

Nome: ASSENTAMENTO PRECÁRIO “IPIRANGA”

Distrito: Barreiros Bairro: Ipiranga

Titularidade: (_)pública (_) privada (_) misto

Área da Poligonal:

1,32ha Qtdade de Edificações:

25¹ População Estimada:

100 Densidade (hab/há):

75,75

Zoneamento²: ARP/ARP-P/APP

¹ Contagem por Foto Aérea – Google Earth, 2012. ² Segundo a Revisão do Plano Diretor (UFSC, 2004)

Condições de Infraestrutura

ENER

GIA

Rede Elétrica (_) não (X) sim (_) parcial

Iluminação Pública (_) não (_) sim (X) parcial

ÁG

UA

Rede de Abastecimento de Água (_) não (_) sim (X) parcial

Água parada em torno das moradias (_) não (X) sim (_) parcial

ESG

OTO

Solução de Esgotamento Sanitário (_) não (_) sim – Sistema de Tratamento

(_) sim – fossa

Valeta de esgoto a céu aberto (_) não (_) sim (_) parcial

Sinais de Odores e gases (_) não (_) sim (_) muito (_) pouco

SIST

. VIÁ

RIO

Arruamento (_) rua (X) servidão (X) viela e/ou escadaria

Pavimentação (_) não (_) sim (X) parcial

Estado de Conservação (_) bom (_) regular (_) precário

Existência de Calçadas (X) não (_) sim (_) parcial

Caracterização Geral do Loteamento

Sobre/próximo de lixo ou aterro (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre/ margeando leito de curso de água (_) não (_) sim (X) parcial

Sobre/próximo as faixas rodoviárias (X) não (_) sim (_) parcial

Em áreas de cavas/sistemas de lagos (X) não (_) sim (_) parcial

Sobre encosta íngreme (_) não (X) sim (_) parcial

Embaixo de Rede de Alta Tensão (X) não (_) sim (_) parcial

Existência ou Suscetibilidade a Risco Ambiental

Inundação (X) não (_) sim (_) parcial

Deslizamento/ Desmoronamento (_) não (X) sim (_) parcial

Acidentes de Tráfego (X) não (_) sim (_) parcial

Afogamento (X) não (_) sim (_) parcial

Situações e Condições Habitacionais (incidência em mais de 50%)

Estado de conservação dos domicílios (_) inabitável (X) precário (_) bom estado

Padrão médio das construções (_) misto (_) alvenaria (X)madeira (_) madeira reaproveitada

Banheiros (X) dentro da edificação (_) fora da edificação

Existência de Equipamentos Comunitários (em um raio de 1000m)

(X) Posto de Saúde (X) Escola 1º grau (X) Escola 2ª grau (_) Creche

(_) Ginásio (_) Área de Lazer (X) Transp. Público (_) Centro Comunitário

Considerada AIS pela SUSP (X) não (_) sim (_) parcial

Área em Processo de Regularização Fundiária

(X) não (_) sim (_) parcial

Tipo de Intervenção

(_) Regularização Fundiária (_) Urbanização Complexa (_) Reconstrução e Melhorias

(_) Urbanização Simples (X) Reassentamento/Remanejamento

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Exemplo da situação vivida por famílias que residem em área de litígio em São José

(Figura 222).

Figura 222: Problemas vivenciados pelos ocupantes de área em litígio no Loteamento Araucária – São José

Fonte: Diário Catarinense, 08 de dezembro de 2012

333

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DIÁRIO CATARINENSE DE 10/10/2012

Invasores tentaram impedir a entrada da Tropa de Choque da PM com fogueira e explosivos

Figura 225: Manifestação dos assentados no Loteamento Araucária – São José

Fonte: Diário Catarinense, 10 de Outubro de 20112

A reintegração de posse do terreno que foi invadido por 130 famílias no final da Avenida das

Torres, em São José, começou com confronto na manhã desta quarta-feira. As pessoas que

estavam no local fecharam a entrada do terreno com uma fogueira e explosivos para tentar

impedir que os policiais entrassem na área. A Tropa de Choque entrou no terreno às

9h56min e tenta dialogar com as famílias invasoras (Figura 225).

O terreno abrigava até a tarde de terça-feira mais de 130 famílias. Todas são moradoras

das proximidades, de bairros como José Nitro, Ceniro Martins, Jardim Araucária e Jardim

Zanelato. Os invasores querem moradias populares e para tanto pretendem chamar a

atenção do poder público do município.

Dois locais foram ocupados. O primeiro é um terreno particular de mais de mil metros

quadrados onde mais de 130 famílias constroem barracos de lona e madeira. O outro

espaço é uma área verde, onde estariam 11 famílias. Fonte: Notícias do Dia de 10/10/2012.

Segundo a empresa, o terreno foi invadido há 11 anos por cerca de 50 famílias. Estas serão

mantidas no local. Em um acordo ficou decidido que parte do terreno seria doado para elas.

A ação de desapropriação desta quarta-feira atinge apenas famílias que invadiram o terreno

recentemente, às vésperas das eleições. (Diário Catarinense de 10/10/2012).

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5 LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS

A conceituação dada por alguns autores para casa, moradia e habitação está

relacionada com a vida das pessoas e suas respectivas relações sociais.

(MARTIUCCI; BASSO, 2002 apud SÃO JOSÉ, 2004). Para esses autores a casa é

definida como a parte física, material; a moradia seria a casa apropriada

culturalmente pelo usuário e habitação seria a casa mais a moradia integrada ao

espaço urbano (rural) onde vive o usuário. Quanto mais bem equipado estiver o

espaço onde está inserida a casa, melhores serão as condições de moradia e

haverá melhor qualidade da habitação (CARDOSO, 2009).

Para a quantificação e qualificação do quadro de necessidades habitacionais de São

José partiu-se da metodologia desenvolvida pela Fundação João Pinheiro (FJP),

adotada pelo Ministério das Cidades como referência para o diagnóstico nacional,

tendo como base as informações construídas a partir dos dados municipais, que

inclui levantamento realizado pela Pesquisa Socioeconômica e Habitacional e o

cadastro da demanda atual por habitação das famílias de baixa renda, junto a

Secretaria Municipal de Infraestrutura de São José.

Essa abordagem permite distinguir no âmbito do conjunto das situações de

inadequação e de precariedade das condições de moradia, aquelas cuja solução

passa pela construção de novas unidades, em novo terreno, daquelas cuja solução

passa por melhorias nas unidades (como reforma e ampliação) ou melhorias no

entorno (como problemas de infraestrutura).

O Ministério das Cidades, através da Secretaria Nacional de Habitação com base na

metodologia da FJP, afirma que o “déficit habitacional corresponde à quantidade de

moradias novas que necessitam ser produzidas para atender as demandas

acumuladas” (BRASIL, 2009, p.84). Este déficit pode ser compreendido como déficit

por reposição do estoque, quando engloba as habitações sem condições de

moradia, devido à precariedade das construções ou em virtude de desgaste da

estrutura física; e como déficit por incremento de estoque em caso de famílias

conviventes, ou seja, que convivem em uma mesma habitação mais de uma família

e aquelas que vivem em cômodos ou em imóveis destinados a fins não residenciais.

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Quando a inadequação de moradias, seu conceito reflete problemas na qualidade da

habitação, não implicando, contudo na necessidade de novas construções. Entre os

tipos de inadequação temos: carência de infraestrutura, adensamento excessivo de

moradores e o comprometimento excessivo da renda familiar para pagamento de

alugueis.

O conceito utilizado pela FJP de necessidades habitacionais trabalha com:

a) déficit habitacional ou déficit quantitativo – seria a necessidade de reposição

total das unidades habitacionais precárias e o atendimento às famílias que não

dispusessem de moradia em condições adequadas;

b) inadequação ou déficit qualitativo – necessidade e melhorias de unidades

habitacionais que apresentem certo tipo de carências, entre os quais se identificam a

carência de infraestrutura, o adensamento excessivo, o comprometimento excessivo

com aluguel e a inadequação fundiária;

c) demanda demográfica – necessidade de construção de novas unidades para

atender às novas famílias que venham a se formar no futuro e precisem de novas

moradias, como função das mudanças nos arranjos familiares.

5.1 CARACTERÍSTICAS HABITACIONAIS

De acordo com os indicadores sociais municipais (IBGE, 2010), o Município de São

José apresentava naquele período 69.589 domicílios particulares permanentes, que

correspondia a 20,60% dos domicílios da Região Metropolitana de

Florianópolis(Tabela 35).

Tabela 35: Domicílios particulares permanentes e moradores em domicílios particulares permanentes, por espécie de unidade doméstica - 2010

Unidade da Federação, Município e Região Metropolitana

Espécie de unidade doméstica

Total Unipessoal Nuclear Estendida Composta

Santa Catarina 1.993.097 226.334 1.415.756 306.553 44.454

São José - SC 69.589 9.566 47.962 10.561 1.500

RM Florianópolis - SC 336.210 48.399 229.670 47.776 10.365

Fonte: Indicadores Sociais Municipais a partir do Censo Demográfico do IBGE, 2010

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Do total de domicílios josefenses em 2010: 13,74% são unidades domésticas

unipessoais (uma única pessoa), 68,92% nuclear (um casal com filhos), 15,17%

estendida (família nuclear mais parente) e 2,15% composta (pessoa responsável

mais pessoas sem parentesco morando juntas). Do total de domicílios permanentes,

73,40% são domicílios próprios, 21,77% alugados e 3,63% cedidos (Tabela 36 e

Figura 223).

Tabela 36: Condição de ocupação do domicílio no Estado de Santa Catarina, RM.M de Florianópolis e Município de São José - 2010

Unidade da Federação, Município e Região Metropolitana

Condição de ocupação do domicílio

Total Próprio Alugado Cedido Outra

condição

Santa Catarina 1.993.097 1.502.195 371.452 114.492 4.958 São José - SC 69.589 51.081 15.809 2.529 170

R.M de Florianópolis - SC 336.210 250.058 72.087 13.375 690 Fonte: Indicadores Sociais Municipais a partir do Censo Demográfico do IBGE, 2010

Figura 223: Condição de ocupação do domicílio em Santa Catarina, Região Metropolitana de Florianópolis e Município de São José, 2010

Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012.

337

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Tabela 53: Estimativa da demanda habitacional por crescimento demográfico para 2015, 2023 e 2028– São José

Bairros População - 2010 (a)

Percetual da pop. do bairro

(2010) em relação a

população total (b)

População estimada -

2015 (c)

Demanda Demográfica

estimada - 2015 (total c * b)

População estimada -

2023 (d)

Demanda Demográfica

estimada - 2023 (total d * b)

População estimada -

2028 (e)

Demanda Demográfica estimada -

2028 (total e * b)

Centro 4.376 2,09% 4.866 116 5.650 137 6.140 147

Ponta de Baixo 2.156 1,03% 2.397 57 2.784 68 3.025 72

Fazenda Santo Antônio 6.610 3,15% 7.350 176 8.535 208 9.275 221

Distrito Industrial 86 0,04% 96 2 111 3 121 3

Picadas do Sul 3.833 1,83% 4.262 102 4.949 120 5.378 128

Flor de Nápolis 3.743 1,78% 4.162 99 4.833 118 5.252 125

Forquilhinhas 13.803 6,58% 15.349 367 17.822 433 19.368 463

Praia Comprida 4.985 2,38% 5.543 132 6.437 157 6.995 167

São Luiz 1.059 0,50% 1.178 28 1.367 33 1.486 35

Roçado 5.001 2,38% 5.561 133 6.457 157 7.017 168

Bosque das Mansões 903 0,43% 1.004 24 1.166 28 1.267 30

Potecas 5.724 2,73% 6.365 152 7.391 180 8.032 192

Forquilhas 16.796 8,01% 18.677 446 21.687 527 23.568 563

Sertão do Maruim 4.529 2,16% 5.036 120 5.848 142 6.355 152

Colônia Santana 3.515 1,68% 3.909 93 4.539 110 4.932 118

Barreiros 19.638 9,36% 21.837 521 25.357 617 27.556 658

Nossa Senhora do Rosário 7.882 3,76% 8.765 209 10.177 248 11.060 264

Bela Vista 10.076 4,80% 11.205 268 13.010 316 14.139 338 Cidade Jardim de Florianópolis 5.796 2,76% 6.445 154 7.484 182 8.133 194

Ipiranga 14.139 6,74% 15.723 375 18.256 444 19.840 474

338

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Bairros População - 2010 (a)

Percetual da pop. do bairro

(2010) em relação a

população total (b)

População estimada -

2015 (c)

Demanda Demográfica

estimada - 2015 (total c * b)

População estimada -

2023 (d)

Demanda Demográfica

estimada - 2023 (total d * b)

População estimada -

2028 (e)

Demanda Demográfica estimada -

2028 (total e * b)

Pedregal 839 0,40% 933 22 1.083 26 1.177 28

Jardim Santiago 809 0,39% 900 21 1.045 25 1.135 27

Areias 11.588 5,52% 12.886 308 14.962 364 16.260 388

Serraria 25.828 12,31% 28.721 686 33.349 811 36.242 865

Campinas 13.272 6,33% 14.758 352 17.137 417 18.623 445

Kobrasol 12.721 6,06% 14.146 338 16.425 399 17.850 426

Real Parque 7.105 3,39% 7.901 189 9.174 223 9.970 238

Áreas Rurais 2.992 1,43% 3.327 79 3.863 94 4.198 100

TOTAL 209.804 100% 233.302 5.571 270.899 6.588 294.397 7.030 Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

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Figura 224: Domicílios particulares permanentes - Condição de ocupação do domicílio nos Bairros do Município de São José, 2010

Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010 elaborado por Iguatemi, 2012.

Dos domicílios recenseados por bairros, observa-se pela Tabela 29, que entre os

que apresentam maior percentual de domicílios próprios destacam-se: Bosque das

Mansões, com 95,28%; Colônia Santana, 84,02%; Pedregal 81,90%; São Luiz,

81,79 e Potecas, 81,50%; e Forquilhas, 80,09%.

Os domicílios alugados estão presentes em maior quantidade nos Bairros: Flor de

Nápolis 33,00%; Fazenda Santo Antônio 28,84%; Nossa Senhora do Rosário,

26,59%; Sertão do Maruim 26,39%; Kobrasol 26,21%; Picadas do Sul 26,19%;

Bela Vista 25,96%; Forquilhinhas 25,26%; e Praia Comprida 25,24%.

Os bairros com maior percentual de domicílio cedidos estão localizados nos bairros:

Distrito Industrial 33,33%; Bela Vista 6,61%; Fazenda Santo Antônio 5,82%; Ponta

de Baixo 5,42%; Barreiros 4,54%; Jardim Cidade de Florianópolis 4,97%; e Ipiranga

4,52%.

Do total dos domícilios permanentes em São José: 64,83% são casas; 32,24% são

apartamentos; 0,61% casas de vila; e 0,32% são casas de cômodo ou cortiços

(Tabela 31 e Figura 223 e Figura 228).

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Figura 225: Domicílios particulares permanentes – número de cômodos no Município de São José, 2010

Fonte: Dados brutos IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Tabela 38: Domicílios permanentes por condição de ocupação por bairros em São José, 2010.

Bairro

Tipo de domicílio

Total Casa Casa de vila ou em condomínio

Apartamento Habitação em casa

de cômodos ou cortiço

Oca ou maloca

Centro 1.414 1.302 13 98 1 -

Ponta de Baixo 683 574 - 109 - -

Faz. Sto Antônio 2.112 1.700 - 412 - -

Distrito Industrial 27 25 - 2 - -

Picadas do Sul 1.214 980 4 223 7 -

Flor de Nápolis 1.209 993 43 149 24 -

Forquilhinha 4.410 3.653 47 699 11 -

Praia Comprida 1.898 742 2 1.153 1 -

São Luiz 324 193 - 131 - -

Roçado 1.698 1.259 4 425 10 -

Bosque das Mansões 254 91 163 - - -

Potecas 1.735 1.630 11 87 7 -

Forquilhas 5.157 4.803 17 337 - -

Sertão do Maruim 1.444 946 27 467 4 -

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Bairro

Tipo de domicílio

Total Casa Casa de vila ou em condomínio

Apartamento Habitação em casa

de cômodos ou cortiço

Oca ou maloca

Colônia Santana 1.039 980 3 52 4 -

Barreiros 6.648 3.956 4 2.613 75 -

Nossa Senhora do Rosário 2.824 916 2 1.878 28 -

Bela Vista 3.374 2.429 2 936 7 -

Cidade Jardim de Florianópolis 1.830 1.439 6 378 7 -

Ipiranga 4.645 3.282 17 1.343 3 -

Pedregal 221 210 - 11 - -

Jardim Santiago 280 131 - 149 - -

Areias 3.827 2.585 12 1.221 9 -

Serraria 7.878 6.261 20 1.587 10 -

Campinas 5.234 864 8 4.351 11 -

Kobrasol 5.124 661 7 4.455 1 -

Real Parque 2.134 1.776 8 350 - -

Total 69.589 45.117 422 23.830 220 ---

Fonte: Indicadores Sociais Municipais a partir do Censo Demográfico do IBGE, 2010

Da análise da tabela 31 depreende-se que do tipo de domicílio: as casas estão

localizadas principalmente nos Bairros: Serraria (13,87%); Forquilhas (10,64%);

Forquilhinha (8,09%); Barreiros (8,76%); Ipiranga (7,27%). Já, os apartamentos

estão localizados, principalmente, nos bairros: Kobrasol (18,69%); Campinas

(18,25%); Barreiros (10,96%); Nossa Senhora do Rosário (7,88%) e Serraria

(6,65%). As habitações em casas de cômodos ou em cortiços estão presentes em

sua maioria nos bairros: Nossa Senhora do Rosário (12,72%); Flor de Nápolis

(10,90%); Forquilhinha (5,5%); Campinas (5,5%); Serraria (4,54%) e Roçado

(4,54%), conforme figura 229.

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Figura 229: Domicílios particulares permanentes – número de cômodos no Município de São José, 2010

Fonte: Dados brutos IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Tabela 39: Domicílios particulares permanentes e moradores em domicílios particulares permanentes, por situação do domicílio, segundo o tipo do domicílio e número de cômodos - 2010

Tipo de

domicílio Total 1 2 3 4 5 6 7 ou +

Total 69.589 9.566 18.489 18.915 13.604 5.497 2.086 1.432

Casa 45.117 4.438 10.177 12.380 10.170 4.673 1.903 1376

Casa de vila 422 48 119 105 106 32 8 4

Apartamento 23.830 4.992 8.129 6.389 3.316 784 170 50

Casa de cômodos ou

cortiço 220 88 64 41 12 8 5 2

Fonte: Indicadores Sociais Municipais a partir do Censo Demográfico do IBGE, 2010

Deprende-se destes dados que, do total de domicílios, 13,75% tem um único

cômodo; 26,57%, dois cômodos; 27,18%, três cômodos; 19,55%, quatro cômodos;

7,90% mais de cinco cômodos; e 5,06% mais de seis cômodos ou mais (Figura 230).

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Figura 226: Domicílios particulares permanentes – número de cômodos no Município de São José, 2010

Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Dos domicílios particulares ocupados, 0,61% são domicílios localizados em

assentamentos precários (Tabela 40).

Tabela 40: Domicílios particulares ocupados e População residente em aglomerados subnormais.

Ano = 2010

Domicílios particulares ocupados (Unidades)

Domicílios particulares ocupados em aglomerados subnormais (Unidades) pelo IBGE

69.589 425

Fonte: Indicadores Sociais Municipais a partir do Censo Demográfico do IBGE, 2010 O IBGE identificou 425 domicílios em três assentamentos considerados precários

em 2010. Contudo, em pesquisa aplicada pela Empresa Iguatemi em 2012 foram

identificados 3.503 domicílios em 23 assentamentos precários no Município de São

José.

A média de moradores por domicílios é da ordem de 3,08 moradores por domicílio

(Tabela 41). Os bairros com a média mais elevada de moradores são: Pedregal

(3,80), Bosque das Mansões (3,56), Real Parque (3,33), Potecas (3,29), São Luiz

(3,27), Forquilhas (3,26) e Serraria (3,26).

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Tabela 41: Média de moradores por domicílios por bairro em São José - 2010 Bairros Média de moradores por domicílios.

Centro 3,09

Ponta de Baixo 3,15

Fazenda Santo Antônio 3,09

Distrito Industrial 3,19

Picadas do Sul 3,15

Flor de Nápolis 3,10

Forquilhinha 3,12

Praia Comprida 2,63

São Luiz 3,27

Roçado 2,95

Bosque das Mansões 3,56

Potecas 3,29

Forquilhas 3,26

Sertão do Maruim 3,10

Colônia Santana 3,18

Barreiros 2,95

Nossa Senhora do Rosário 2,78

Bela Vista 2,99

Cidade Jardim de Florianópolis 3,14

Ipiranga 3,03

Pedregal 3,80

Jardim Santiago 2,81

Areias 3,02

Serraria 3,26

Campinas 2,53

Kobrasol 2,48

Real Parque 3,33

Fonte: Censo Demográfico do IBGE, 2010

Do total de domicílios recenseados pelo IBGE (2010) 26,08% possuem apenas um

dormitório, 45,21% apresentam dois dormitórios, 24,84%, três dormitórios e 3,87%,

quatro ou mais dormitórios (Tabela 42 e Figura 227).

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Tabela 42: Domicílios particulares permanentes e número de dormitórios Domicílios Unidade

Total 69.570

1 dormitório 18.145

2 dormitórios 31.455

3 dormitórios 17.278

4 dormitórios ou mais 2.691

Fonte: Indicadores Sociais Municipais a partir do Censo Demográfico do IBGE, 2010

Figura 227: Domicílios particulares por número de dormitórios em São José, 2010 Fonte: Dados brutos do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

Com relação ao tipo de parede externa das construções, 86,61% apresentam

paredes em alvenaria com revestimento; 4,51% dos domicílios de alvenaria não

apresentam revestimento; 8,04% são de madeira aparelhada e 0,71 são de madeira

aproveitada (Figura 228 e Tabela 43).

Tabela 43: Tipo de material das paredes externas dos domicílios, São José – SC, 2010

Tipo de Material Total de domicílios %

Alvenaria com revestimento 60.254 86,58

Alvenaria sem revestimento 3.141 4,51

Madeira aparelhada 5.596 8,04 Taipa revestida 45 0,06

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Tipo de Material Total de domicílios %

Taipa não revestida 6 0,008 Madeira aproveitada 492 0,71 Palha - -- Outro material 36 0,05 TOTAL 69.589 100,00

Fonte: Indicadores Sociais Municipais a partir do Censo Demográfico do IBGE, 2010

Figura 228: Tipo de material das paredes externas dos domicílios, São José, 2010

Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012.

Figura 229: Tipo de material das paredes externas dos domicílios, São José, 2010 Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

86,61%

4,51% 8,04%

0,06% 0,01% 0,71% 0,00% 0,05% Alvenaria com revestimento

Alvenaria sem revestimento

Madeira aparelhada

Taipa revestida

Taipa não revestida

Madeira aproveitada

Palha

Outro material

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5.1.1 Demanda habitacional espontânea em São José

A Caixa Econômica Federal (CEF) publicou estudo sobre a Demanda Habitacional

no Brasil (2012) onde cita que as necessidades habitacionais podem ser analisadas

pela óptica da demanda ou do déficit habitacional.

A etimologia permite a compreensão da origem desses conceitos. Na definição do

Dicionário Aurélio (1986, p.528) “déficit” é: “O que falta para completar uma conta,

um orçamento, uma provisão, etc.” e “demanda” é: “a ação de demandar”, e

“demandar” é: “ter necessidade de; precisar de; necessitar.”

Neste estudo, a CEF utiliza o conceito de demanda habitacional “que representa a

necessidade dos indivíduos residirem em local adequado, sob o aspecto

demográfico das relações sociais e econômicas da população com o meio urbano”

(2012, p. 22).

Este conceito se fundamenta na premissa de que a demanda por habitação é

constituída por pessoas que pretendem formar um novo arranjo domiciliar (uma

pessoa sozinha, duas pessoas unidas pelo casamento, duas ou mais pessoas com

ou sem laços de parentesco que decidem morar juntas, entre outros) ou que

necessitam substituir um domicílio inadequado.

As unidades residenciais geralmente são produzidas pela iniciativa privada de forma

independente, mas principalmente, associada a programas de governo. O custo

elevado de produção, aliado ao alto preço da terra urbana dificulta a conquista de

um domicílio digno e seguro para a população de menor renda. Desta forma, as

políticas públicas habitacionais são fundamentais para facilitar o acesso à moradia,

principalmente, no segmento que atende às famílias que enfrentam dificuldades para

arcar com os custos de financiamento imobiliário em condições de mercado, de 0 a

05 salários mínimos, com prioridade para o estrato de renda de 0 a 03 salários

mínimos.

A demanda habitacional é a necessidade, por parte de uma população, do “bem

habitação”, considerando as características intrínsecas e extrínsecas do imóvel,

além das características socioeconômicas da população.

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A Prefeitura Municipal de São José, através do setor habitacional da Secretaria de

Municipal de Infraestrutura mantém um setor de cadastramento para a população,

que se inscreve, espontaneamente, para adquirir um imóvel residencial. Atualmente

o número de inscritos totaliza 12.311 interessados.

Dos cadastrados, 40,80% são do sexo masculino e 59,19% feminino, o que

demonstra que o sexo feminino está assumindo a chefia da família, principalmente

nos Bairros Barreiros, Serraria, Bela Vista, Forquilhas, Forquilhinha e Ipiranga

(Figura 230).

Figura 230: Demanda habitacional, por sexo e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Quanto a faixa etária dos interessados cadastrados, tem-se com idade inferior a 20

anos (0,52%); com idade entre 20-35 anos (45,09%); de 36-50 anos (37,09%); de

51-a 65 anos (14,32%) e acima de 65 anos (2,98%). Verifica-se que 82,18% dos

cadastrados são adultos com idade entre 20-50 anos residentes nos Bairros:

Barreiros, Serraria, Forquilhas, Forquilhinha, Ipiranga e Campinas (Figura 231 e

Figura 232).

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Figura 231: Demanda habitacional, por faixa etária e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Figura 232: Demanda habitacional, por faixa etária e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Quanto aos interessados por novas unidades habitacionais em São José, 86,26%

residem, atualmente, num imóvel com até 4 membros; 13,17% de 05 a 8 membros;

0,57% acima de 08 membros (Figura 233).

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Figura 233: Demanda habitacional, por número de membros e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Já, quanto a coabitação verifica-se que dos interessados, 72,71% residem em

imóvel com uma única família, 23,06% dividem a habitação com outra família e

4,23% com mais de duas famílias (Figura 234 e Figura 240).

Figura 234: Demanda habitacional, por número de famílias e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

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Figura 235: Demanda habitacional, por número de famílias e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Dos que residem com mais uma família, cerca de 17,60% residem no Bairro

Barreiros, 15,47% em Serraria, 9,88% em Forquilhinha, 8,32% no Bela Vista, 8,09%

em Ipiranga e 6,15% em Forquilhas. Já, os que residem com mais de duas famílias

estão localizados principalmente nos Bairros: Barreiros (15,97%), Serraria (15,56%),

Forquilhinha (13,07%), Bela Vista (10,37%), Ipiranga (8,29%) e Areia (6,63%).

Dos que residem com mais uma família, cerca de 17,60% residem no Bairro

Barreiros, 15,47% em Serraria, 9,88% em Forquilhinha, 8,32% no Bela Vista, 8,09%

em Ipiranga e 6,15% em Forquilhas. Já, os que residem com mais de duas famílias

estão localizados principalmente nos bairros de: Barreiros (15,97%), Serraria

(15,56%), Forquilhinha (13,07%), Bela Vista (10,37%), Ipiranga (8,29%) e Areia

(6,63%).

Os interessados inscritos no Cadastro da Demanda Habitacional, 1,27% vivem em

imóvel com um único cômodo; 6,58%, com dois cômodos; 17,19%, com três; 21,74%

com quatro; 37,34% com cinco; e 15,83 acima de cinco cômodos (Figura 236 e

Figura 237).

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Figura 236: Demanda habitacional, por número de cômodos e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Figura 237: Demanda habitacional, por número de cômodos e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Dos cadastrados, 99,65% possuem instalações sanitárias completas onde residem

atualmente, 0,26% instalações incompletas, e 0,10% somente privada e ou casinha

externa (Figura 238).

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Figura 238: Demanda habitacional, por instalação sanitária e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Quanto a estratificação salarial, 3,85% dos interessados recebem menos que um

salário mínimo; 35,09% de 01 a 02 salários mínimos; 29,33% de 02 a 03 salários

mínimos; 17,14% de 03 a 04 salários mínimos; 8,18% de 04 a 05 salários mínimos;

4,25% de 05 a 06 salários mínimos; 1,99% de 06 a 12 salários mínimos e 0,08%

com mais de 12 salários mínimos.

É importante salientar que 66,27% dos interessados percebem de 01 a 03 slários

mínimos. Entre os bairros que apresentam percentual elevado de interessados com

esta faixa salarial destacam-se: Serraria, Barreiros, Forquilhinha, Ipiranga, Bela

Vista, Forquilhas e Areias (Figura 239).

Figura 239: Demanda habitacional, por faixa salarial e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

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Figura 240: Demanda habitacional, por faixa salarial e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Dos cadastrados, 0,58% residem em imóvel já quitado; 46,06% em imóvel cedido;

53,11% em imóvel alugado; 0,25% em outras formas (Figura 241 e Figura 247).

Dos interessados que residem atualmente em imóvel cedido estão situados nos

Bairros: Barreiros (19,55%); Serraria (12,93%); Forquilhinha (9,76%); Bela Vista

(8,86%); Ipiranga (7,92% ) e Areias (4,85%).

Dos que residem em imóveis alugados estão concentrados principalmente nos

Bairros: Barreiros (17,48%); Serraria (10,84%); Forquilhinha (8,83%); Bela Vista

(7,22%); Areias (7,09%); Ipiranga (6,38%); Campinas (5,71%); Forquilhas (5,23%);

Kobrasol (3,82%); e Roçado (3,35%).

Os interessados que, atualmente, residem em outras formas de ocupação estão

localizados nos Bairros: Bela Vista (13,79%); Serraria (13,79%); Barreiros (10,34%);

Forquilhinha (6,89%); Flor de Nápolis (3,44%); Nossa Senhora do Rosário (3,44%);

Ponta de Baixo (3,44%); Praia Comprida (3,44%); Kobrasol (3,44%) conforme figura

Figura 242).

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Figura 241: Demanda habitacional, por forma de ocupação e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Figura 242: Demanda habitacional, por forma de ocupação e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Dos cadastrados, foram identificados os seguintes projetos de interesse: 46,50%

desejam adquirir uma casa; 52,89%, apartamentos; 0,36% adquirir lote e casa e

0,11%, lotes urbanizados (Figura 243) nos bairros descritos na Figura 244.

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Figura 243: Demanda habitacional, por projeto de interesse e por bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Figura 244: Demanda habitacional, por projeto de interesse e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

Dos cadastrados, 24,94% preferem imóveis com 01 dormitório e estão

principalmente localizados nos Bairros: Barreiros (14,93%),; Forquilhinha (11,70%);

Serraria (11,21%); Ipiranga (6,68%); Areias (6,68%); E Bela Vista (6,29%). Já os

interessados por imóveis com 02 dormitórios totalizam 61,63% e estão localizados

em sua maioria nos Bairros: Barreiros (18,80%); Serraria (13,58%); Forquilhinha

(8,42%); Bela Vista (8,28%); Ipiranga (7,65%); Areias (6,17%); Forquilhas (4,5%);

Campinas (4,71%); Kobrasol (3,41%); Roçado (2,96%); Nossa Senhora do Rosário

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(2,83%); e Real Parque (2,71%). Os interessados por 03 dormitórios somam

13,24%, e estão concentrados nos Bairros Bosque das Mansões; Campinas e

Kobrasol. Acima de três dormitórios totalizam 0,17% e estão dispersos em diferentes

bairros (Figura 245).

Figura 245: Demanda habitacional, por número de dormitórios no projeto de interesse e bairros em São José – 2012

Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012.

Quanto ao número de dormitórios desejados nos imóveis a serem adquiridos,

24,94% preferem 01 dormitório; 61,64%, 02 dormitórios e 13,24%, 03 dormitórios

(Figura 246).

Figura 246: Demanda habitacional, por número de dormitórios no projeto de interesse em São José – 2012

Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

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Quanto ao valor do imóvel desejado: 0,38% dos cadastrados estão interessados em

imóveis que custam até R$ 5.000,00; 0,04% de R$ 6.000,00 a R$ 10.000,00; 9,13%

de R$ 11.000,00 a R$ 20.000,00; e 90,45% entre R$ 21.000,00 e R$ 50.000,00

Os bairros que detêm maior percentual de interessados por imóveis cujo valor está

na faixa entre R$ 11.000,00 e R$ 20.000,00 são: Barreiros (26,89%); Bela Vista

(9,24%); Forquilhinha (8,96%); Areias (9,24%) e Serraria (9,24%), conforme Figura

247.

Figura 247: Demanda habitacional, por valor do imóvel de interesse e bairros em São José – 2012 Fonte: Dados brutos Secretaria de Infraestrutura de São José. Elaborado por Iguatemi, 2012

5.2 DÉFICIT HABITACIONAL DE SÃO JOSÉ

O déficit habitacional pode ser considerado tanto em termos quantitativo (domicílios

que demandam incremento e reposição de estoques de habitação), como qualitativo

(domicílios em situação inadequada de habitação do ponto de vista legal, urbanístico

e de falta de infraestrutura pública).

A partir da identificação e análise comparativa das informações da Fundação João

Pinheiro (FJP), do IBGE (2010), da Pesquisa Socioeconômica e Habitacional

aplicada nos bairros e assentamento precários (Iguatemi, 2012) e do Cadastro da

Demanda Habitacional (São José, 2012), foi possível estimar o déficit habitacional

do município para cada componente que estrutura a sua definição (déficit por

reposição e por incremento de estoque) e a demanda futura (demanda

demográfica).

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5.2.1 Déficit por reposição de estoque

O déficit por reposição de estoque compreende domicílios rústicos, ou seja, “

aqueles sem paredes de alvenaria ou madeira aparelhada, que resulta em

desconforto e risco de contaminação por doenças em decorrência das suas

condições de insalubridade, necessitando ser restaurados, substituídos ou repostos”

(BRASIL, 2009, p.18).

Assim, o déficit de estoque foi obtido a partir dos dados dos domicílios rústicos

disponibilizados pelo IBGE (2010) que é de 543 domicílios, envolvendo famílias com

renda mensal familiar de 0 a 03 salários mínimos que estão localizados nos

assentamentos precários.

5.2.2 Déficit por incremento de estoque

O déficit por incremento de estoque é composto pelos domicílios improvisados,

coabitação familiar (famílias morando com outras famílias – conviventes, ou

morando em cômodos), com ônus excessivo com aluguel e com adensamento

excessivo de moradores em dormitórios nos domicílios alugados.

5.2.2.1 Domicílios improvisados

O conceito de domicílios improvisados engloba “ todos os locais e imóveis sem fins

residenciais e lugares que servem como moradia alternativa (imóveis comerciais,

embaixo de pontes e viadutos, carcaças de carros abandonados e barcos e

cavernas, entre outros), o que indica claramente a carência de novas unidades

domiciliares” (BRASIL, 2009, p. 19).Ou seja, são aqueles construídos para fins não

residenciais e, segundo o IBGE (2010) são 36 no Município de São José, com renda

mensal familiar de 0 a 03 salários mínimos que estão localizados nos assentamentos

precários.

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Segundo informações do Projeto Rede de Acolhida a População Adulta em Situação

de Rua30 são mais de 80 os que vivem em domicílios improvisados. Este número

pode variar conforme o quantitativo das pessoas que chegam a São José sem ter

condições econômicas e domicílios permanentes. Assim, adicionando este

quantitativo ao disponibilizado pelo IBGE tem-se, aproximadamente, 116 domicílios

improvisados em São José.

5.2.2.2 Coabitação familiar

Tradicionalmente, a coabitação familiar compreende a soma das famílias conviventes secundárias que vivem em cômodos e as que vivem junto a outra família no mesmo domicílio e estão estimadas em 6.849 famílias. Nos bairros foram identificados 3.113 domicilios e nos assentamentos precários 322 domicílios cujas famílias apresentam renda mensal familiar de 0 03 salários mínimos ( Tabela 44). Tabela 44: Famílias conviventes

Estrato Salarial (salário mínimo)

Bairros Assentamentos

Precários TOTAL

0 a 03 3113 332 3445

03 a 05 3113 151 3264

mais de 05 125 15 140

TOTAL 6351 498 6849 Fonte: Iguatemi, 2012. De acordo com o IBGE são 220 domicílios, cujas famílias vivem em cômodos

alugados, cedidos ou próprios, cuja renda familiar mensal está entre 0 e 03 salários

mínmos e estão localizados nos assentamentos precários31.

30 Este projeto é coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social de São José e atende na Casa de Apoio Bom Samaritano, na Praia Comprida. Este Projeto tem duas áreas de atuação: O Centro POP – que é um Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua e o Serviço de Acolhimento na modalidade albergue. 31 Segundo o IBGE, “cômodos são todos os compartimentos integrantes do domicílio, separados por

paredes, incluindo banheiros e cozinhas. Não são considerados corredores, alpendres, varandas abertas ou outros compartimentos utilizados para fins não residenciais como garagens, depósitos etc...” (IBGE, 2009).

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5.2.2.3 Déficit por ônus excessivo com aluguel

O déficit por reposição de estoque também considera o ônus excessivo com aluguel,

ou seja, famílias que recebem até 03 salários mínimos e que gastam mais de 30%

da sua renda com aluguel.

De acordo com os resultados da Pesquisa Sócioeconômica Habitacional aplicada

são 669 domicílios cujas famílias comprometem mais que 30% da renda com

aluguel, dos quais, dos quais 530 são domicílios localizados nos bairros e 45 nos

assentamentos precários, cuja renda familiar é de 0 a 03 salários mínimos (

Tabela 45).

Tabela 45: Déficit por ônus excessivo com aluguel

Estrato Salarial (salário mínimo)

Bairros Assentamentos

Precários TOTAL

0 a 03 530 45 575 03 a 05 94 0 94 mais de 05 0 0 0 TOTAL 634 45 669 Fonte: Iguatemi, 2012

5.2.2.4 Déficit por adensamento excessivo de moradores em domicílios alugados.

O adensamento excessivo é caracterizado por domicílio alugado que apresenta um

número médio de moradores superior a 03 por dormitório e totalizam 1.724

domicílios. Foram identificados 1.249 domicílios nos bairros e 120 nos

assentamentos precários cuja renda familiar mensal envolve famílias com renda de

0 a 03 salários mínimos (Tabela 46).

Tabela 46: Adensamento excessivo de moradores em domicílios alugados

Estrato Salarial (salário mínimo)

Bairros Assentamentos

Precários TOTAL

0 a 03 1249 120 1369 03 a 05 310 45 355 mais de 05 0 0 0 TOTAL 1559 165 1724

Fonte: Iguatemi, 2012

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Ao déficit habitacional quantitativo se agrega as necessidades de reassentamentos e

ou remanejamentos dos domicílios existentes nas áreas de assentamentos

precários. Com base nos estudos da Empresa Serviços Geológicos do Brasil (2011);

da revisão do Plano Diretor (2004) e da Ambiens (2003) foi estimado este

quantitativo em 1.152 domicílios localizados nos assentamentos precários que estão

em área de preservação premanente; de risco geológico; área de alagamento e de

alta declividade que necessitam ser remanejados e ou reassentados.

5.3 INADEQUAÇÃO HABITACIONAL

Entende-se inadequação habitacional aquela situação em que se encontra um

domicílio que apresenta uma das seguintes condições:

a) Carência de infraestrutura por falta de pelo mesmo um dos seguintes serviços

básicos: energia elétrica, rede geral de abastecimento de água com

canalização interna, rede geral de esgotamento sanitário ou fossa séptica e

coleta de lixo;

b) Ausência de instalações sanitárias internamente ao domicílio;

c) Domicílios com adensamento excessivo, ou seja, aqueles que apresentam o

número médio de ocupantes por dormitório superior a 03;

d) Inadequação fundiária, ou seja, famílias que possuem moradias próprias em

terreno que não lhes pertence.

e) Cobertura inadequada

5.3.1 Inadequação por inexistência de unidade sanitária domiciliar exclusiva

De acordo com a Tabela 47 verifica-se que 90 domicílios localizados nos

assentamentos precários, com renda de 0 a 03 salários mínimos, não possuem

unidade sanitária interna ao domicílio no Município de São José.

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Tabela 47: Inexistência de unidade sanitária domiciliar exclusiva

Estrato Salarial (salário mínimo) Bairros Assentamentos

Precários TOTAL

0 a 03 0 90 90

03 a 05 0 0 0

mais de 05 0 0 0

TOTAL 0 90 90 Fonte: Iguatemi, 2012

5.3.2 Inadequação por carência de infraestrutura

Quanto a carência de infraestrutura é importante assinalar que ela está dispersa nos

bairros e assentamentos precários conforme a Tabela 48:

Tabela 48: Inadequação por ausência de infraestrutura Estrato Salarial (salário mínimo)

Carência de Infraestrutura

Bairros Assentamentos

Precários TOTAL

Energia elétrica 0 a 03 1870 196 2066

03 a 05 0 91 91

mais de 05 0 0 0

Sub total 1870 287 2157

Abastecimento de

Água (rede canalizada interna)

0 a 03 932 227 1159

03 a 05 932 60 992

mais de 05 310 15 325

Sub total 2174 302 2476

Esgotamento

Sanitário (Vala/Rio/Mar)

0 a 03 4051 483 4534

03 a 05 1249 166 1415

mais de 05 621 0 621

Sub total 5.921 649 6.570

Coleta de Lixo

0 a 03 621 121 742

03 a 05 0 45 45

mais de 05 0 0 0

Sub total 621 166 787 Fonte: Iguatemi, 2012.

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5.3.3 Inadequação por adensamento excessivo de moradores em domicílios

próprios

O adensamento excessivo é caracterizado por domicílio próprio que apresenta um

número médio de moradores superior a 03 por dormitório. Dos domicílios, 1.242

apresentam adensamento excessivo e estão localizados nos bairros, já, nos

assentamentos precários são 316 domicílios, totalizando 1.558 domicílios. Deste

montante, 621 domicílios situados nos bairros e 241 nos assentamentos precários

apresentam renda média mensal de 0 a 03 salários (Tabela 49).

Tabela 49: Adensamento excessivo de moradores em domicílios próprios

Estrato Salarial (salário mínimo) Bairros Assentamentos

Precários TOTAL

0 a 03 621 241 862

03 a 05 621 75 696

mais de 05 0 0 0

TOTAL 1242 316 1558 Fonte: Iguatemi, 2012

5.3.4 Inadequação fundiária urbana

A inadequação fundiária urbana está relacionada aos casos em que, pelo menos,

um dos moradores do domicílio tem a propriedade da casa, mas não possui, total ou

parcialmente, o terreno, ou a fração ideal do terreno onde reside.

Assim, de acordo com a Pesquisa Socioeconômica e Habitacional em São José

encontram-se 23.020 domicílios em estado de inadequação funcional. Destes

10.290 estão localizados nos bairros e 2.008 nos assentamentos precários, cujos

domicílios apresentam renda mensal familiar de 0 a 03 salários mínimos ( Tabela

50).

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Tabela 50: Inadequação fundiária urbana

Estrato Salarial (salário mínimo)

Bairros Assentamentos

Precários TOTAL

0 a 03 10.290 2.008 12.298

03 a 05 8.419 423 8.842

mais de 05 1.870 0 1.870

TOTAL 20.579 2.431 23.010 Fonte: Iguatemi, 2012

5.3.5 Cobertura inadequada

Sob a cobertura inadequada estão incluídos todos os domicílios que, embora

possuam paredes de alvenaria ou madeira aparelhada, têm telhado de madeira

aproveitada, zinco, lata ou palha.

Em conformidade com a Pesquisa Socioeconômica e Habitacional foram localizados

196 domicílios nos assentamentos precários que apresentam esta inadequação,

sendo que 166 são domicílios cujo rendimento familiar mensal é de 0 a 03 salários

mínimos e 30, de 03 a 05 salários mínimos.

Tabela 51: Cobertura Inadequada

Estrato Salarial (salário mínimo)

Bairros Assentamentos

Precários TOTAL

0 a 03 0 166 166

03 a 05 0 30 30

mais de 05 0 0 0

TOTAL 0 196 196

Fonte: Iguatemi, 2012

A demanda habitacional quantitativa dos domicílios com renda familiar mensal de 0 a

03 salários mínimos perfaz um montante de 6.268 unidades habitacionais, dos

quais 8,66% refere-se a reposição de estoque (estão situados nos assentamentos

precários em sua totalidade) e 91,33% ao incremento de estoque (dispersos nos

bairros e assentamentos precários). A estes números adiciona-se os domicílios

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localizados em área de risco e que segundo estudos da CPRM (2011) deverão ser

remanejados ou reassentados e totalizam nos assentamentos precários 1.152

domicílios. Este déficit é da ordem de 7.420 domicílios.

Já, o déficit por inadequação atinge a cifra de 21.917 domicílios, cuja renda familiar

mensal é de 0 a 03 salários mínimos, dos quais 16,11% estão nos assentamentos

precários. Cabe lembrar que estes números podem variar em decorrência de que

um mesmo domicílio pode ter mais de uma inadequação.

Com estes dados, pode-se estimar o déficit habitacional quantitativo e qualitativo

para o ano de 2010, compreendido entre famílias de 0 a 3 SM, em 29.337 unidades

(Quadro 12).

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Qu

an

tid

ad

e

de

Do

mic

ílio

s

Po

pu

laç

ão

ESPECIFICAÇÃO COMPONENTES

BAIRROS ASSENTAMENTOS

PRECÁRIOS

SUBTOTAL FONTE

DOS DADOS

Faixa Salarial (Salário Minímo)

0 - 03 03 - 05 + 05 0 - 03

03 - 05

+ 05

AS

SE

NT

AM

EN

TO

S P

RE

RIO

S:

3.5

03

AS

SE

NT

AM

EN

TO

S P

RE

RIO

S:

14.0

12

DEFICIT HABITACIONAL

Déficit por reposição de estoque

Domicílios rústicos 0 0 0 543 0 0 543 IBGE, 2010*

Déficit por incremento de estoque

Domicílios improvisados 0 0 0 116 0 0 116

IBGE, 2010*/ PMSJ, 2012***

Coabitação familiar

Cômodos alugados, cedidos e próprios.

0 0 0 220 0 0 220 IBGE, 2010*

Famílias conviventes secundárias

3113 3113 125 332 151 15 6849 IGUATEMI,

2012**

Ônus excessivo com aluguel 530 94 0 45 0 0 669 IGUATEMI,

2012**

Adensamento excessivo de moradores em domicílios alugados (+03 pessoas por dormitório)

1249 310 0 120 45 0 1724 IGUATEMI,

2012**

SUBTOTAL (DÉFICIT HABITACIONAL) 4892 3517 125 1376 196 15 10121

BA

IRR

OS

: 66.0

86

BA

IRR

OS

: 195.7

92

INADEQUAÇÃO DE DOMICÍLIOS

Adensamento excessivo de moradores em domicílios próprios

621 621 0 241 75 0 1558 IGUATEMI,

2012**

Carência de serviços de infraestrutura

Energia Elétrica 1870 0 0 196 91 0 2157

IGUATEMI, 2012**

Abastecimento de água 932 932 310 227 60 15 2476

IGUATEMI, 2012**

368

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Qu

an

tid

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e

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Do

mic

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Po

pu

laç

ão

ESPECIFICAÇÃO COMPONENTES

BAIRROS ASSENTAMENTOS

PRECÁRIOS

SUBTOTAL FONTE

DOS DADOS

Faixa Salarial (Salário Minímo)

0 - 03 03 - 05 + 05 0 - 03

03 - 05

+ 05

Esgotamento Sanitário 4051 1249 621 483 166 0 6570

IGUATEMI, 2012**

Coleta de Lixo 621 0 0 121 45 0 787 IGUATEMI,

2012** Inadequação fundiária urbana

10290 8419 1870 2008 423 0 23010 IGUATEMI,

2012** Inexistência de unidade sanitária domiciliar exclusiva

0 0 0 90 0 0 90 IGUATEMI,

2012**

Cobertura inadequada 0 0 0 166 30 0 196 IGUATEMI,

2012**

TO

TA

L:

69.5

89

209.8

04

SUBTOTAL (INADEQUAÇÃO DE DOMICÍLIOS) 18385 11221 2801 3532 890 15 36844

TOTAL (DÉFICIT HABITACIONAL + INADEQUAÇÃO DE DOMICÍLIOS)

23277 14738 2926 4908 1086 30 46965

Quadro 12: Déficit Habitacional qualitativo e quantitativo em São José - 2012

Fonte: * Indicadores Municipais do IBGE, 2010; ** Pesquisa Sócioeconomica Habitacional- IGUATEMI, 2012; *** Projeto Rede Rua - PMSJ, 2012.

5.4 DEMANDA DEMOGRÁFICA

Com base nos dados censitários do IBGE (2000) foi estimada a demanda demográfica para o Município de São José em 5.083

unidades habitacionais para 2010, que corresponde ao número de novos domicílios necessários para atender ao crescimento

demográfico, não estando computados os déficits por reposição e incremento de estoque, por inadequação ou pela demanda

espontânea (Tabela 52).

369

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Tabela 52: Demanda demográfica em São José e em Santa Catarina - 2010

Município Alugado (a)

Cedido (b)

Próprio (c)

Total de domicílios (d) = (a) + (b) + (c)

Índice médio de pessoas por domicilio (e)

Pop. 2000 (f)

Estimativa nº famílias (g) =(f) / (e)

Coabitação (h) = (g) - (d)

Déficit 2000 (cedido + coabitação) (i) = (b) + (h)

Pop.

2010 (j)

Índice do crescimento da pop. (k) = (j) / (f)

Déficit 2010 (l) = (i) x (k)

São José 7.524 3.029 39.419 49.972 3,39330 173.559 51.148 1.176 4.205 209.804 1,208833 5.083

Totais SC 187.957 120227 1.190558 1 498 742 5 356 360 1 543 241 44 499 164 726 6249682 1,166777 192.198

Fonte: Dados do IBGE (2000 e 2010). Elaborado por Iguatemi, 2012.

Procedeu-se a uma estimativa com base na taxa de crescimento demográfico para os anos de:

2015 - 5.571 novos domicílios

2023 - 6.588 novos domicílios

Com base na Tabela 53 identificam-se os bairros que apresentarão maior demanda habitacional em decorrência do crescimento

demográfico estimado: Serraria, Barreiros, Forquilhas, Forquilhinha, Campinas, Kobrasol, Ipiranga e Areias (Tabela 53).

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Tabela 53: Estimativa da demanda habitacional por crescimento demográfico para 2015 e 2025 – São José

Bairro Ano

2000 2010 2015 2023 2028

Centro 4.187 4.376 4866 5650 6140 Ponta de Baixo 2.265 2.156 2397 2784 3025 Fazenda Santo Antônio 5.708 6.610 7350 8535 9275 Distrito Industrial 164 86 96 111 121 Picadas do Sul 3.679 3.833 4262 4949 5378 Flor de Nápolis 3.214 3.743 4162 4833 5252 Forquilhinhas 11.791 13.803 15349 17822 19368 Praia Comprida 4.653 4.985 5543 6437 6995 São Luiz 1.623 1.059 1178 1367 1486 Roçado 5.118 5.001 5561 6457 7017 Bosque das Mansões 595 903 1004 1166 1267 Potecas 3.124 5.724 6365 7391 8032 Forquilhas 7.756 16.796 18677 21687 23568 Sertão do Maruim 3.078 4.529 5036 5848 6355 Colônia Santana 3.402 3.515 3909 4539 4932 Barreiros 18.342 19.638 21837 25357 27556 Nossa Senhora do Rosário 7.061 7.882 8765 10177 11060 Bela Vista 9.185 10.076 11205 13010 14139 Cidade Jardim de Florianópolis 6.856 5.796 6445 7484 8133 Ipiranga 17.546 14.139 15723 18256 19840 Pedregal 1.236 839 933 1083 1177 Jardim Santiago 566 809 900 1045 1135 Areias 8.798 11.588 12886 14962 16260

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Bairro Ano

Serraria 19.498 25.828 28721 33349 36242 Campinas 9.593 13.272 14758 17137 18623 Kobrasol 12.192 12.721 14146 16425 17850 Real Parque - 7.105 7901 9174 9970

Fonte: Dados do IBGE, 2010. Elaborado por Iguatemi, 2012

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6 PRODUÇÃO PUBLICA E PRIVADA DA HABITAÇÃO DE

INTERESSE SOCIAL

Quando se fala da produção de unidades habitacionais ou em investimento na

construção civil tem-se que citar o papel do Sistema Financeiro da Habitação (SFH)

criado em 1964. Com o SFH, o governo federal incentivava a construção civil e

possibilitava a captação de recursos financeiros para a construção e aquisição de

unidades habitacionais. Consequentemente, facilitava também a comercialização

dos imóveis através de financiamentos para aquisição da casa própria32.

É importante considerar que o sistema financeiro estadual, através do BESC SA

Crédito Imobiliário (BESCRI) criado em 1974, financiou a construção de casas e

edifícios em São José. Na década de 70, foram financiadas 370 unidades; na

década de 80, 1626 unidades e nos anos 90, 160 unidades habitacionais.

(CAMPOS, 2009).

Foi neste período que surgiram grandes empreendimentos no setor imobiliário, não

somente com a construção de edifícios33, mas com a implantação de loteamentos e

a construção de unidades habitacionais para assalariados.

A análise da produção de unidades habitacionais de interesse social ao longo das

últimas décadas nos municípios brasileiros revela que houve uma significativa

redução desta produção a partir da extinção do Banco Nacional de Habitação (BNH)

e a transferência para o poder público municipal das questões referentes às

necessidades habitacionais, pois, as limitações orçamentárias dos municípios e as

dificuldades de acesso a recursos para atender esta problemática dificultaram a

produção habitacional para estas faixas de renda.

32 No Município de São José encontra-se, segundo Campos (2009, p.88), quatro períodos distintos: “a) o boom imobiliário da década de 70; b) a crise dos anos 80 e a expansão imobiliária; c) a retomada do boom imobiliário na década de 90 e d) a explosão imobiliária a partir de 2000.” 33 Um dos primeiros edifícios construídos no Bairro Kobrasol em 1976 foi o Edifício Rita Maria com 04 pavimentos pela Empresa Pórtico; dois anos mais tarde, o Edifício Petrolina com 04 pavimentos e 04 apartamentos por andar e 12 garagens; no Bairro Roçado o Condomínio Bahamas em diversos blocos de 03 pavimentos (CAMPOS, 2009).

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Da segunda metade dos anos 90 a outubro de 2006, o Município de São José

recebeu um aporte de financiamentos da Caixa econômica Federal (CEF) no valor

de R$ 191.025.849,00.

Figura 248: Valor de financiamento concedido pela Caixa Econômica Federal Fonte: CEF- Superintendência de Florianópolis, outubro/2006 apud Campos, 2009,p. 141.

Observando a Figura 248 constata-se que em 2005 o financiamento atingiu o

montante de R$ 30.035.655,00 e até outubro de 2006, o valor concedido para

financiamento foi superior ao total concedido no ano anterior, ou seja, R$

39.161.861,00.

Foram construídos em São José alguns empreendimentos que se tornaram

destaques como: Centro Comercial São José da Terra Firme com 24.600,00mª de

área, com 160 salas comerciais e 30 lojas; o Edifício Alzemiro João Vieira, localizado

em Campinas, com 33.000,00 m2 e 285 apartamentos e 37 lojas; o Jardim das

Palmeiras com 48.000 m² contendo 224 apartamentos e 35 lojas comerciais no

Kobrasol e o Mirante Quatro Estações, num terreno de 46.000 m2, com 416

apartamentos, com 10 blocos localizados no Bairro Serraria (Mapa 8 – APÊNDICE

G).

Em termos de ocupação do solo, muitos loteamentos foram implantados no

município, pois, como acentua Bourscheid citado por Campos (2009), houve uma

expansão urbana acompanhada pela implantação dos conjuntos habitacionais e pelo

parcelamento do solo urbano.

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Campos (2009, p. 155) afirma em seu estudo que “[...] hoje praticamente não existe

mais diferença entre os preços dos imóveis comercializados em São José e

Florianópolis como ocorria antigamente. [...] Considerando os bairros de classe

média, verifica-se que estes possuem, praticamente o mesmo preço em ambas as

cidades.”

Segundo Miranda (2010), no período 1967 a 2001, foram produzidas 5.867 unidades

habitacionais em São José, das quais 21,20% foram com recursos da CEF; 74,09%

da COHAB; e 4,70% do INOCOP. Cabe ressaltar que a COHAB/SC atuava na faixa

de renda de até cinco salários mínimos e o INOCOP na faixa de cinco a dez salários

de renda familiar. Observa-se que do total das unidades habitacionais produzidas

em São José, 87,79% foram destinadas às famílias com renda de até cinco salários

mínimos e 12,20% para famílias com renda superior a cinco salários mínimos. É

importante destacar que na faixa de até cinco salários mínimos foi incluído o

Programa de Arrendamento Residencial (PAR) da Caixa Econômica Federal,

embora atendesse famílias com renda familiar de até seis salários mínimos (Tabela

54) .

Tabela 54: Conjuntos habitacionais produzidos em São José – 1972 a 2002 Conjuntos Habitacionais

Ano N° Unidades

Tipologias Área do Terreno (m²

Habitantes Participação

C.H. Bela Vista 1 - Barreiros

1972 1008 Casas unifamiliares

316.427 5.000 COHAB

Residencial Roçado

1976 80 Casas unifamiliares

400 INOCOP

C.H. Bela Vista 2 - Barreiros

1978 233 Casas unifamiliares

109.845,80 1.200 COHAB

C.H. Bela Vista 3 -Barreiros

1979 296 Casas unifamiliares

159.250

1.500 COHAB

C.H. Forquilhinha

1981 688 Casas unifamiliares

370.450,08

3.440 COHAB

C.H. Gerôncio Thives - Barreiros

1981 288 Blocos de aptos de 3 dormitórios

13.083 1.440 COHAB

C.H. Picadas do Norte

1982 250 Casas unifamiliares

114.954,5

1.250 COHAB

C.H. Arthur Mariano – Picadas do Norte

1982 250 Casas unifamiliares

123.919,81

1.250 COHAB

C.H. Moradas do Sol - Campinas

1982 320 Blocos de aptos de 2 e 3 dormitórios

15.771 1.500 COHAB

C.H. Praia Comprida

198 288 Blocos de aptos de 2 e

12.711,17 1.440 COHAB

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Conjuntos Habitacionais

Ano N° Unidades

Tipologias Área do Terreno (m²

Habitantes Participação

2 3 dormitórios C.H. Bela Vista 4

1988 208 Blocos de aptos de 3 dormitórios

11.023 1.050 COHAB

Residencial Praia Comprida

1989 96 Bloco de aptos

___ 480 INOCOP

C.H. Morro do Viveiro - Serraria

1993 262 Casas unifamiliares

123.919,81

1.250 COHAB

C.H. Alto Bela Vista Barreiros

1997 256 Blocos de aptos de 2 e 3 dormitórios

24.747,43

1.200 COHAB

Residencial Areias- Potecas

1999 20 Casas unifamiliares

100 CEF – Credito Associativo

Sagrado Coração de Jesus - Potecas

2001 160 Casas unifamiliares

800 CEF - PAR

Residencial Figueira – Sertão do Maruim

2001 168 Aptos 840 CEF - PAR

Vila do Mar - Barreiros

2001 128 Aptos 640 CEF - PAR

Residencial Antares - Serraria

2001 124 Aptos 620 CEF - PAR

Vilage das Ilhas - Barreiros

2001 128 Aptos 640 CEF - PAR

Santa Maria II -Serraria

2002 96 Aptos 480 CEF - PAR

Residencial Marambaia - Barreiros

64 Aptos 320 CEF – Crédito Associativo

Residencial Professora Carmen - Ipiranga

84 Aptos 420 CEF – Crédito Associativo

Solar Bosque Azul - Roçado

78 Aptos 390 CEF – Crédito Associativo

Residencial Alexandria - Barreiros

29 Aptos 145 CEF – Crédito Associativo

Residencial Araucária - Serraria

87 Aptos 435 CEF – Crédito Associativo

Cond. Res. Giselle -Barreiros

16 Aptos 80 CEF – Crédito Associativo

Res. Flor do Sol – N.Sra do Rosário

48 Aptos 240 CEF – Crédito Associativo

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Conjuntos Habitacionais

Ano N° Unidades

Tipologias Área do Terreno (m²

Habitantes Participação

Alexandre Residencial

6 Aptos 30 CEF – Crédito Associativo

Res. San Fernando – Serraria

8 Aptos 40 CEF – Crédito Associativo

Res. D. Jaime de Barros Câmara

100 Casas 500 INOCOP

Total: 5.867

Fonte: Miranda, 2010 Os dados da Tabela 43 permitem inferir que entre 1972 e 1997 a COHAB produziu

em São José 4.347 unidades habitacionais, das quais 2.289 unidades em Barreiros

(52,65%); 500 unidades em Picadas do Norte (11,50%); 688 em Forquilhinha

(15,82%); 288 na Praia Comprida (6,62%); em Campinas 320 (7,36%); e 262 no

Bairro Serraria (6,02%). Já, o INOCOP produziu 276 unidades, das quais 34,78% na

Praia Comprida; 28,98% no Roçado e 36,32%, em bairro não identificado.

Com recursos do PAR/CEF foram produzidas 804 unidades, das quais: 19,90% em

Potecas; 27,36% no Bairro Serraria; 20,89% no Sertão do Maruim; e 31,84% em

Barreiros. Pelo Crédito Associativo da CEF foram produzidas 442 unidades, das

quais: 24,66% em Barreiros; 21,49% em Serraria; 20% no Ipiranga; 19,00% no

Roçado; 10,85% no Bairro Nossa Senhora do Rosário; 4,52% em Potecas; e 1,80%

em bairro não identificado.

Entre os programas executados neste período destacaram-se o Crédito Associativo,

o Programa de Arrendamento Residencial (PAR) e o Programa de Material de

Construção vinculados à CEF (Tabela 55).

Tabela 55: Carta de Crédito Individual por Municípios – Contratos entre 1997 e 1999

Programas Florianópolis São José Palhoça Biguaçu TOTAL

Imóvel Novo 22 37 11 1 71

Imóvel Usado 505 495 104 61 1165

Construção 20 20 7 2 49

Terreno 158 61 38 0 257

Ampliação 4 2 0 3 9

Término Construção 1 0 0 0 1

Lote urbanizado 7 38 98 2 145

Cesta Material

Construção 595 654 271 168 1688

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Programas Florianópolis São José Palhoça Biguaçu TOTAL

Total 1312 1307 529 237 3385

Fonte: CEF, 1999 apud Miranda 2001.

Entre 1997 e 1999, na Modalidade Carta de Crédito Individual, São José foram

liberadas 1.307 Carta de Crédito. Deste montante, 2,83% foram para aquisição de

imóveis novos; 37,87% imóvel usado; 1,53% para construção; 4,66% para aquisição

de terreno; 0,15% para ampliação; 2,90 para lote urbanizado e 50,03% para cesta

de material de construção.

O Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) foi criado pelo Governo Federal

através da Lei Federal n°. 11.977, de 07 de julho de 2009, regulamentada pelo

Decreto n°6.962, de 17 de setembro de 2009, com a finalidade de criar mecanismos

de incentivo à produção e à aquisição de novas unidades habitacionais pelas

famílias com renda bruta mensal limitada a dez salários mínimos, que residam em

qualquer dos municípios brasileiros.

O setor privado do Município de São José, no período de 2008 a 2012, captou

recursos da ordem de R$ 176.464.342,50 deste Programa para a construção de

1.577 unidades habitacionais, das quais: 26,58% das unidades já foram concluídas e

entregues e 73,42% estão em fase de construção (Tabela 56 e Figura 248).

Tabela 56: Unidades Habitacionais concluídas e entregues e em construção com recursos do Programa Minha casa Minha Vida em São José – 2008 a 2012.

Empreendimento Agente

Promotor Unidade

Valor do Investimento

R$ Ano

Situação atual

Lírios ------------ 56 14.000.000,00 2012 -------- L. Berkembrock -

Real Parque Mima Ltda 42 4.563.100,00 2012 Construção

Tatiana - Potecas JCL EMP. 15 1.608.000,00 2012 Construção Porto Rico -

Areias Otrebor

Construção 64 6.878.000,00 2012 Construção

Jardins São José - Serraria Sepag Jardins 204 20.754.000,00 2011 Construção

Gemini - Ponta de Baixo Sanford 56 6.680.100,00 2011 Construção

Florence - Forquilhinha ALM Construtora 30 1.521.000,00 2011 Construção

Max Village II – Fazenda Santo

Antônio Kilar 172 20.050.400,00 2011 Construção

Flores do Campo - Ipiranga MRV Engenharia 112 12.172.900,00 2011 Construção

Vilas Arvoredo - Porto Sul 192 16.320.000,00 2010 Construção

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Empreendimento Agente

Promotor Unidade

Valor do Investimento

R$ Ano

Situação atual

Areias Garden Ville II -

Forquilhas Sanford 142 21.451.200,00 2010 Entregue

Firenze - Potecas Dimensão Engenharia 12 978.942,50 2010 Construção

Garden Ville I Sanford 256 21.451.200,00 2009 Entregue Max Village –

Fazenda Santo Antônio

Kilar 29 15.655.500,00 2009 Entregue

Jardim Itália PME 13 1.040.000,00 2009 Entregue Villa D’Itália -

Potecas Mima Ltda 108 6.968.000,00 2009 Entregue

Osvaldo Cruz - Forquilhinha Planta e Obra 42 3.028.000,00 2009 Entregue

Bella Vista IV – Sertão do Maruim

Casalta Construção 32 1.344.000,00 2008 Entregue

Total: 1577 176.464.342,50 Fonte: Caixa Econômica Federal – Florianópolis - 2012

Figura 249: Publicidade para venda de imóveis financiados pelo Programa MCMV em São José. Fonte: Diário Catarinense, dezembro/2012

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A COHAB/SC publicou Edital de Concorrência nº 24/2012 objetivando a venda de

terreno com 6.978,53 m², localizado no Bairro Ipiranga, para construção de no mínimo

112 apartamentos e o Edital de Concorrência nº 25/2012 destinado para venda do

terreno com 14.337,65 m², local em que é pretendida a construção de no mínimo 224

apartamentos. Serão ao todo 336 novas habitações de interesse social a serem

construídas, amenizando o déficit habitacional do município segundo a COHAB

(2012).

No período de 1995 a abril de 2012, segundo informações da Secretaria Municipal de

Serviços Urbanos (SUSP) foram aprovados 78 loteamentos. Estas aprovações foram

em maior quantidade em: 2011 (14,10%); 2000 (12,82%); 2003 (11,53%); 2005

(10,25%) e em 2008 (8,97%), conforme Quadro 17.

Loteamento

Proprietário

Local Data de

Aprovação

Dona Zenaide (embargado conforme memorando da Procuradoria)

Becker Const. e Incorp. Forquilhas 11/08/95

Araucária Jaime Aleixo de Souza Serraria 06/03/96

Dona Júlia Casas da Água Materiais de Construção Ltda. Potecas 13/06/96

Dona Renata Edmundo F. de Lima Júnior Serraria 27/09/96

Loteamento Junckes Junckes Const. e Incorp. Ltda. Jardim Pinheiros 12/11/96

Lisboa I Vende Casa Emp. Imob. Ltda. Forquilhas 06/12/96

Jardim Vila Dourada Amauri Shmidt Const. Comércio e Importação Ltda.

Barreiros 31/07/97

Loteamento Jat Eng. e Const. Ltda. Barreiros 29/08/97

Rosa dos Ventos Junckes Const. e Incorp. Ltda. Bairro Ipiranga 24/09/97

Campolino Cecília Maria de Souza Fazenda Sto. Antônio 29/12/97

Estância Estância Const. e Incorp. Ltda. Forquilhas 16/01/98

Araucária II Jaime Aleixo de Souza Serraria 01/04/98

Figueira Velha Figueira Velha Emp. Imob. Ltda. Sertão Maruim 27/10/98

Padre Roys Paulo Sérgio Hinkel Potecas 09/12/98 Lisboa II Vendecasa Emp. Imob. Ltda Forquilhas 22/12/98 Vila Formosa Pref. Munic. de São José Vila Formosa 07/01/99 Parque Residencial das Torres Ademir Ataide de Souza Bairro Ipiranga 06/08/99

Araucária II J.A. Construções Ltda Serraria 30/08/99 Conj. Hab. Popular Ipiranga II Cia. da Hab. do Estado SC Bairro Ipiranga 28/09/99

Jardim Vila Dourada Amauri Schmidt Const. Const. Comércio e Importação Ltda

Barreiros 30/11/99

Jardim Residencial Amauri Schmidt Cosnt. Barreiros 20/11/99

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Loteamento

Proprietário

Local Data de

Aprovação

Alphaville Comércio e Importação Ltda Jardim Residencial Maria Honorata

Jotas Empreendimentos Imob. Ltda Picadas do Norte 13/01/00

San Fernado José Sprícigo Serraria 14/02/00 Parque Residencial Pinheiros

Estância Construções e Incorporações Ltda Roçado 18/02/00

Parque residencial Colinas da Boa Vista

José Radamento Berkenbrock Potecas 20/03/00

Parque Residencial Ceniro Martins Ceniro Ribeiro Martins Forquilhas 21/03/00

AJS – Cidade Nova Orlando Antonio de Souza Sertão do Maruim 28/03/00

Casas da Água Casas da Água Materiais para Construção Ltda Campinas 30/03/00

Vitória Régia Junckes Construtora e Incorporadora Ltda Barreiros 04/07/00

Araucária J. A. Construções Ltda Serraria 21/08/00

Jardim Alvorada Telemarko Comunicações Ltda Potecas 25/02/02

Casas da Água Casas da Água Materiais para Construção ltda Campinas 01/04/02

Conj. Hab. José Nitro Companhia de Hab. do Estado de Santa Catarina Serraria 03/06/02

Parque Residencial Pinheiros

Estância Koerich Construções e Incorporações Ltda

Roçado 30/08/02

Francisco Xavier Schmidt Francisco Xavier Schmidt Ponta de Baixo 02/09/02 Ivo João de Souza Ivo João de Souza Sertão do Maruim 29/01/02 Novo Milênio Anibal Borim Barreiros 12/02/03

Ana Clara I Norbecker Emp. Imob. Ltda Barreiros 05/06/03

Colinas da Boa Vista José Radmant Berrkenbrock Potecas 25/02/03 Loteamento Canaã Koerich Engenharia ltda. Serraria 18/06/03 Loteamento Vó Cota Pedro Tomás Cardoso Potecas 29/08/03 Parque Residencial Terra Firme

NZ Empreendimentos Imobiliários Ltda Forquilhas 29/10/03

Loteamento Prefeitura Municipal de São José

Prefeitura Municipal São José Serraria 31/10/03

Centro Empresarial Forquilhas

Prefeitura Municipal São José

Forquilhas 06/11/03

Condomínio Poeta Renato Sardagna Poeta Centro 11/12/03 Parque Residencial Recanto da Natureza José Luiz Mendes Potecas 25/06/04

Residencial Vista Bela Dilion Comércio Construtora e Incorp. Ltda. Barreiros 30/06/04

Parque Residencial Florence

Pantanal Construções e Incorp.ltda. Forquilhas 20/12/04

Loteamento Empresarial Irmãos Capucci Waldir Aparecido e outros Sertão do Imarui 10/09/04

Loteamento Tarumã I Tarumã Administradora e Incorp. Ltda. Potecas 25/10/04

Loteamento Santa Paula Royal Tennis

Santa Paula Incorp. de Imóveis Picadas do Norte 25/10/04

Loteamento Parque J.A Construções Ltda. Forquilhas 12/01/05

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Loteamento

Proprietário

Local Data de

Aprovação

Residencial San Marino Loteamento Estoril Valdir Serafim Gomes Forquilhas 24/02/05

Loteamento Anna Clara 2 Reflorestadora Fenix Ind. Comércio e Exportação Ltda.

Barreiros 08/03/05

Centro Empresarial Sertão do Maruim

Prefeitura Municipal São José Sertão do Maruim 15/04/05

Loteamento Santa Paula Residence e Resort

Santa Paula Incorp. de Imóveis Roçado 06/10/05

Loteamento Parque Residencial Potecas

Reinaldo Ferreira de Souza e Lorival Mota Forquilhas 21/10/05

Loteamento Dona Guiomar Clarice Becker Gallina Ipiranga 21/11/05

Loteamento Novo Mundo Anibal Borim Serraria 30/11/05

Loteamento Santa Felicidade

Amauri Schmidt Const. Urbanização e Comércio Ltda

Forquilhas 08/02/07

Loteamento Parque Residencial Fênix Becker Adm. de Bens Ltda. Areias 04/04/07

Loteamento Caminho Verde

Estefano Augusto Becker e Sully Regina Becker de Moura

Areias 21/08/07

Loteamento Empresarial Irmãos Capuci

Waldir Aparecido Capuci e Outros Sertão do Maruim 25/10/07

Loteamento os Praianos Waldemar Kuhn Forquilhas 08/01/08 Loteamento Manoel de Melo Henrique Manoel de Melo Forquilhas 25/02/08

Loteamento Parque Residencial Recanto da Natureza

José Luiz Mendes Potecas 05/05/08

Loteamento Ivo João de Souza Ivo João de Souza Sertão do Maruim 16/07/08

Loteamento Alto da Mata II

Engeplan Saneamento e Urbanismo Ltda Forquilhas 31/10/08

Loteamento Fechado Santa Paula Royal Tennis

Santa Paula Inc. de Imóveis S/C São Luiz 19/11/08

Loteamento Fechado Santa Paula Residence & Resort

Santa Paula Inc. de Imóveis S/C São Luiz 27/11/08

Loteamento Jardim Botânico de São José JÁ Urbanização Ltda Potecas 20/09/2010

Loteamento Portal da Colina

Portal da Colia Empreendimentos Forquilhas 25/02/2011

Loteamento Bach Rigoberto Bach Potecas 29/06/2011 Loteamento Ourides Sebastião Sell Ourides Sebastião Sell Ipiranga 30/06/2011

Loteamento Empresarial Mansur

WJ Empreendimentos Comerciais Ltda Sertão do Maruim 23/11/2011

Loteamento Nova São José I J Á Urbanização Sertão do Maruim 08/12/2011

Loteamento Nova São José II J Á Urbanização Sertão do Maruim 08/12/2011

Loteamento Residencial Jacinto Potecas

COAPAR Adm. Participações e Potecas 04/04/2012

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Loteamento

Proprietário

Local Data de

Aprovação

Empreendimentos Ltda

Quadro 13: Alvarás concedidos para loteamentos no Município de São José de 1995-abril de 2012 Fonte: Dados brutos da Secretaria de Serviços Públicos de São José, novembro de 2012. Elaborado

por Iguatemi, 2012.

O bairro que recebeu mais alvarás para criação de loteamentos foi Forquilhas, com

20,51% dos loteamentos aprovados pela SUSP/São José de 1996 a abril de 2012;

seguido pelo Bairro Potecas, com 15,38%; Serraria, Barreiros, Sertão do Maruim,

todos com 12,82%; Ipiranga, com 6,41%; e Roçado com 3,84%.

Um dado que demonstra o crescimento urbano registrado nos últimos anos em São

José é o número de alvarás para construção que foram concedidos pela Prefeitura

Municipal nos últimos 04 anos: 2.340 alvarás para construção de 1.994.021,57 m²

(Tabela 57). Deste montante, foram concedidos 7,25% de alvarás em 2009; 35,52%

em 2010; 36,14% em 2011 e 21,06% até agosto de 2012.

Do total de alvarás concedido neste período, 11,86% foram para residências

unifamiliares; 61,36% para residências multifamiliares; 2,33% para empreendimentos

mistos (residencial e comercial); 23,79% para comércio/indústria e serviços; 6,57%

para institucional (, Figura 250 e Tabela 57).

Figura 250: Curva da distribuição dos alvarás concedidos para construção em São José 2009-agosto-2012

Fonte: Dados brutos da SUSP/São José elaborado por Iguatemi , 2012

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Figura 251: Distribuição dos alvarás concedidos para construção em São José 2009-agosto-2012 Dados brutos da Secretaria de Serviços Públicos de São José, novembro de 2012. Elaborado por

Iguatemi, 2012.

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Tabela 57: Alvarás para construção concedidos pela Prefeitura Municipal de São José – 2009 a agosto de 2012 ALVARÁS

LIBERADOS

2009 2010 2011 2012 TOTAL

Total (m²) Qtdade Total (m²) Qtdade Total (m²) Qtdade Total (m²) Qtdade Total (m²) Qtdade

RESIDENCIAL UNIFAMILIAR 59611,33 311 116056,75 600 37387,62 222 23481,32 125 236537,02 1258

RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR 52422,91 100 404177,72 148 468868,67 365 298162,11 228 1223631,41 841

MISTO 5170,36 2 34050,15 18 6213,81 8 1155,22 3 46589,54 31

COMÉRCIO INDÚSTRIA SERVIÇOS 26313,30 26 149916,22 37 204891,02 82 93042,19 49 474162,73 194

INSTITUCIONAL 1189,98 2 4233,20 7 3462,65 5 4215,04 2 13100,87 16

TOTAL 144707,88 441 708434,04 810 720823,77 136,4 420055,88 407 1994021,57 2340

Fonte: dados brutos da SUSP/São José- novembro de 2012 elaborado pela Iguatemi, 2012

Dos 441 alvarás concedidos em 2009, 70,52% foram para construção residencial unifamiliar; 22,68% para residencial multifamiliar,

5,90% para comércio, indústria e serviços, 0,45% para uso misto e 0,45% para uso institucional (Figura 258).

No ano seguinte, houve a aprovação de 810 alvarás, ou seja, um crescimento de 83,67%, que vai refletir-se no crescimento das

edificações multifamiliares que passam a ocupar 74,07% do total; em 18,27% para construção residencial multifamiliar e 4,5% para

edificações comerciais, industriais e de serviços (Figura 252).

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Figura 252: Tipologia dos alvarás concedidos para construção em São José - 2009-2010 Fonte: Dados brutos da SUSP/São José elaborado por Iguatemi, 2012.

No período 2011 a agosto de 2012, verifica-se que foram concedidos 543 alvarás

para construção, sendo que 25,04% em 2011 e 74,96% até agosto de 2012. É

importante verificar que em 2011, 53,52% dos alvarás foram para residenciais

multifamiliares e 12,02% para empreendimentos comerciais, industriais e de

serviços. Já, em 2012, estes valores sobem para 56,02% e 12,04%, respectivamente

demonstrando o processo de verticalização encontrado em vários bairros do

município e o seu crescimento econômico (Figura 253).

Figura 253: Tipologia dos alvarás concedidos para construção em São José – 2011 a agosto 2012 Fonte: Dados brutos da SUSP/São José elaborado por Iguatemi, 2012

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7 MARCOS REGULATÓRIOS INSTITUCIONAIS E LEGAIS

O conjunto de leis que determina os instrumentos urbanísticos e os mecanismos

institucionais de participação e controle que devem ser observadas pelos 03 (três)

entes da federação na elaboração do seu Plano de Habitação de Interesse Local, é

denominado de marco regulatório institucional e legal.

7.1 MARCOS REGULATÓRIOS FEDERAIS

7.1.1 Lei de Registros Públicos - Lei nº 6.015/1973

A Lei Federal nº 6015, de 31 de dezembro de 1973, tem como objetivo facilitar a

atuação do Poder Público, no caso de regularização fundiária, e de reduzir despesas

cartorárias com as escrituras públicas e os registros imobiliários para a aquisição de

imóvel construído pelo sistema de mutirão nos programas habitacionais para famílias

de baixa renda.

7.1.2 Lei Federal de Parcelamento do Solo Urbano - Lei nº 6.766/1979

A Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, estabelece regras gerais para o

parcelamento do solo urbano. Introduz a exigência do cumprimento de vários

requisitos em termos de dimensões mínimas de terrenos, proteção ambiental e

instalação de infraestrutura básica, combinando normas civis, urbanísticas,

administrativas e penais, para garantir a interação entre as atividades de

parcelamento do solo urbano e o planejamento municipal referente à expansão da

mancha urbana e ao provimento de serviços públicos.

Com a alteração da Lei nº 6.766/79, pela Lei nº 9.785/99, “[...] as áreas destinadas a

sistema de circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário, bem

como a espaços livres de uso público, serão proporcionais à densidade de ocupação

prevista pelo plano diretor ou aprovada por lei municipal para a zona em que se

situem”.

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7.1.3 Lei Federal nº 6.938/1981

Esta lei instituiu o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), órgão

consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), foi

instituído pela Lei Federal nº 6.938, de 31 de setembro de 1981, que dispõe sobre a

Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto nº 99.274/1990.

7.1.4 Constituição da República Federativa do Brasil - CRFB/1988 – arts. 182 e

183

A Constituição Federal de 1988 em seu capítulo II do título VII (Da Ordem

Econômica e Financeira), arts. 182 e 183 trata da “Política Urbana”, estabelecendo

princípios, diretrizes instrumentos para a realização da função social da propriedade

urbana.

O art. 182 dispõe que o município é responsável pela política urbana devendo

garantir as funções sociais da cidade e o desenvolvimento dos cidadãos.

Estabelece, ainda que o plano diretor municipal é o instrumento básico do

ordenamento territorial urbano, devendo definir qual deve ser o uso e as

características de ocupação de cada porção do território municipal, fazendo com que

todos os imóveis cumpram sua função social. Enumera ainda importantes

instrumentos para concretização da função social da propriedade, como:

parcelamento do solo ou edificação compulsória; imposto sobre a propriedade

predial e territorial urbana progressivo no tempo e desapropriação com pagamento

mediante títulos da dívida pública.

Em seu artigo 183 institui o usucapião urbano, ou seja, o domínio de área urbana de

até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e

sem oposição, para sua moradia ou de sua família, possibilitando a regularização de

extensas áreas ocupadas por favelas, vilas, alagados, invasões ou loteamentos

clandestinos.

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7.1.5 Estatuto da Cidade - Lei nº 10.257/2001

A participação popular no Brasil, embora freada durante os anos de ditadura militar,

logrou avançar significativamente através do envolvimento dos movimentos

populares na Constituinte de 1998. As vitórias obtidas no campo das políticas

urbanas, através do Movimento Social pela Reforma Urbana, materializaram-se na formulação e posterior aprovação da Lei nº 10.257, de 2001.

O Estatuto da Cidade confere respaldo constitucional à ação das municipalidades

sobre o território urbano, assegurando o cumprimento de determinações que visam a

atender, prioritariamente, os interesses coletivos sobre os individuais e fortalecer a

ação das prefeituras locais com mecanismos que permitem atuação direta sobre o

mercado de terras e sobre processos urbanos que alimentam a exclusão social. O

Estatuto da Cidade prevê instrumentos de três ordens:

a) urbanísticos;

b) de gestão democrática;

c) de ampliação das possibilidades de regularização da posse urbana

Os instrumentos urbanísticos referem-se à ampliação das possibilidades de

intervenção, por parte da municipalidade, em tudo o que diz respeito ao uso e à

ocupação do solo urbano, visando combater a especulação imobiliária. Para tanto,

prevê a aplicação de três dispositivos legais consecutivos:

a) O parcelamento, a edificação e/ou utilização compulsória, através de

notificação da Prefeitura de terrenos desocupados, imóveis vazios,

fechados ou mal aproveitados, em locais que dispõem de infraestrutura,

definindo prazos para a utilização social;

b) No caso do não cumprimento das determinações antes mencionadas,

prevê-se então a aplicação do Imposto Predial e Territorial Urbano/IPTU

progressivo, entendido como o aumento do valor do imposto por 05 (cinco)

anos consecutivos;

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c) E, ao final do processo, quando do não cumprimento dos artigos

anteriores, determina-se a desapropriação para fins sociais com

pagamento através de títulos da dívida pública34.

Por meio dos instrumentos de gestão democrática das cidades, torna-se obrigatória

a participação popular nos processos de concepção, planejamento, execução e

monitoramento das políticas urbana (artigos 43 a 45) e habitacional, as quais devem

ser viabilizadas através dos Conselhos Municipais de Habitação, dos Conselhos

Municipais de Desenvolvimento Urbano; dos Fóruns Regionais, Municipais e/ou

Estaduais, das Conferências de Desenvolvimento Urbano, das Conferências

Municipais ou Regionais de Habitação, dentre outras formas de participação

popular..

Outras medidas complementam as primeiras, tais como a Iniciativa Popular de Lei

que pode ser encaminhada através das diversas instâncias do Legislativo, além dos

Plebiscitos e Referendos que possibilitam a consulta popular sobre assuntos

relacionados ao desenvolvimento urbano e a habitação.

Outra medida importante é o Estudo de Impacto de Vizinhança/EIV35 que faculta ao

cidadão questionar a execução de empreendimentos, públicos ou privados, que

afetem negativamente a qualidade de vida nas cidades. Também ao cidadão é

facultada a possibilidade de desencadear processos como os de Ação Civil Pública;

Ação Popular e Mandato de Segurança Coletivo.

Os instrumentos de regularização fundiária, por sua vez, facultam a implementação

na cidade do usucapião (coletivo ou individual), instituto que assegura a

regularização da posse desde que atendidas as seguintes exigências: tamanho do

lote, que deve ser inferior a 250m2; o tempo de residência, que deve ser superior a

cinco anos e que seja, ainda, a única forma de moradia do pretendente à

regularização.

34 FASE. Fórum Nacional de Reforma Urbana/FNRU e CEF. Conhecendo o Estatuto da Cidade. Cartilha. Rio de Janeiro, [s.d]. mimeo. 35 O EIV não dispensa o empreendedor da realização dos Estudos de Impacto Ambiental/EIA e do Relatório de Impacto Ambiental/RIMA.

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Visando também ao enfrentamento da questão fundiária e do acesso à terra foi

regulamentada a Lei que cria as Zonas Especiais de Interesse Social/ZEIS, áreas

ocupadas por população de baixa renda que demandam obras de urbanização,

assim como áreas vazias que possam ser destinadas à habitação de interesse

social.

Nesses últimos casos contam-se ainda com o Direito de Preferência (preempção)

que confere ao município prioridade na aquisição desses imóveis e com o Direito de

Superfície que faculta ao proprietário urbano a cessão do uso do solo (subsolo e

espaço aéreo) a outro proprietário privado, com direito às benfeitorias ao final dos

contratos.

Também a outorga onerosa do Direito de Construir que garante ao construtor,

mediante contrapartida, a intensificação do processo de construção em áreas

urbanizadas, está prevista pela legislação. O conjunto dos instrumentos de

regularização mencionados, se bem aplicados, podem efetivamente contribuir com o

uso mais intensivo e racional do solo urbano e da infraestrutura instalada,

combatendo diretamente a multiplicação de ações especulativas sobre o tecido

urbano, ampliando a capacidade dos poderes públicos de atuar com efetividade

sobre as questões habitacionais e minimizando, progressivamente, o legado

negativo na área habitacional.

7.1.6 Medida Provisória nº 2.220/ 2001

A Medida Provisória nº 2.220, de 4 de Setembro de 2001 disciplina o instituto da

Concessão de Uso Especial para Moradia em bens públicos. O parâmetro básico

para incidência da norma é a posse ininterrupta e sem oposição de terrenos

públicos, em área urbana, com finalidade de moradia, verbis:

Art. 1º - Aquele que, até 30 de junho de 2001, possuiu como seu, por cinco anos,

ininterruptamente e sem oposição, até duzentos e cinquenta metros quadrados de

imóvel público, situado em área urbana, utilizando-o para sua moradia ou de sua

família tem o direito à concessão de uso especial para fins de moradia em relação

ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário ou concessionário, a

qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.

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7.1.7 Lei do novo Código Civil - Lei nº 10.406/2002

Instituído pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, o novo Código Civil reúne e

sistematiza as normas jurídicas que abrangem questões de ordem privada,

regulando os direitos que dizem respeito às pessoas, aos bens e às relações entre

ambos. Estabelece a relação de indivíduos com propriedade, define, no art. 98 bens

públicos e bens privados, sendo públicos considerados todos de domínio nacional

pertencentes as pessoas jurídicas de direito público interno e privados todas as

exceções à primeira definição. Destaca-se, ainda, no Livro III, do Direito das Coisas,

Título III, Cap. II, Seção I, o Direito de aquisição individual de posse urbana e rural,

se houver posse da propriedade por tempo determinado e, em contraponto, o art.

1276, que concede o direito ao governo municipal de aquisição de imóvel urbano

que esteja abandonado e não se encontre na posse de outrem.

7.1.8 Resolução do CONAMA nº 369/2002

Esta Resolução dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de

Preservação Permanente (ANEXO C).

7.1.9 Assistência Técnica para Famílias de Baixa Renda - Lei nº 11.888/2008

A Lei nº 11.888, de 24 de dezembro de 2008, assegura o direito das famílias de

baixa renda com até 03 (três) salários mínimos, à assistência técnica gratuita para o

projeto e construção de habitação de interesse social para a sua moradia.

7.1.10 Ministério das Cidades e a Política Nacional de Habitação

O Ministério das Cidades (MCidades) foi criado em 2003 com o objetivo de instituir

uma política nacional de desenvolvimento urbano em consonância com os demais

entes federativos (município e estado), demais poderes do Estado (legislativo e

judiciário) além da participação da sociedade visando à coordenação e à integração

dos investimentos e ações nas cidades do Brasil dirigidos à diminuição da

desigualdade social e à sustentabilidade ambiental. Está estruturado em quatro

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Secretarias Nacionais: Habitação, Saneamento, Transporte e Mobilidade e

Programas Urbanos.

A Secretaria Nacional de Habitação elaborou em 2004 a Política Nacional de

Habitação (PNH) objetivando retomar o processo de planejamento do setor

habitacional e garantir novas condições institucionais para promover o acesso à

moradia digna a todos os segmentos da população.

Nessa perspectiva, a PNH tem como componentes principais:

Integração urbana de assentamentos precários;

A urbanização, regularização fundiária e inserção de assentamentos

precários;

A provisão da habitação e a integração da política de habitação à política de

desenvolvimento urbano, que definem as linhas mestras de sua atuação.

Esta Secretaria coordenou a elaboração do Plano Nacional de Habitação (PlanHab),

um dos mais importantes instrumentos para a implementação da nova Política

Nacional de Habitação (PNH), previsto na Lei Federal n°11.124/2005, que estruturou

o Sistema Nacional de Habitação (SNHI).

7.1.10.1 Sistema Nacional de Habitação (SNH)

O Sistema Nacional de Habitação (SNH) foi instituído pela Lei Federal n°

11.124/2005 (ANEXO D) e Decreto 5.796, de 06 de Junho de 2006 (ANEXO E)

sendo considerado o principal instrumento da PNH, com dois subsistemas, definidos

por estratégias diferenciadas (Figura 254):

a) Subsistema de Habitação de Interesse Social (SNHIS) que tem em vista o

atendimento à demanda por habitação das camadas de menor renda,

especialmente na faixa de 0 (sem rendimentos) a 3 salários mínimos, que

necessitam de investimentos subsidiados;

b) Subsistema de Habitação de Mercado voltado ao mercado privado, no sentido

de responder por parcela da demanda com alcance pela oferta de mercado.

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Figura 254: Mecanismos de sustentação da PNH Fonte: Secretaria Nacional de Habitação, 2009

7.1.10.2 O Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS)

O SNHIS foi instituído pela Lei Federal nº 11.124, de 16 de junho de 2005, e tem

como objetivo principal implementar políticas e programas que promovam o acesso

à moradia digna para a população de baixa renda, que compõe a quase totalidade

do déficit habitacional do País. Além disso, esse Sistema centraliza todos os

programas e projetos destinados à habitação de interesse social, sendo integrado

pelos seguintes órgãos e entidades: Ministério das Cidades Conselho Gestor do

Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, Caixa Econômica Federal,

Conselho das Cidades, Conselhos, Órgãos e Instituições da Administração Pública

direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios, relacionados às questões

urbanas e habitacionais, entidades privadas que desempenham atividades na área

habitacional e agentes financeiros autorizados pelo Conselho Monetário Nacional.

Esta mesma lei também instituiu o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social

(FNHIS), que centraliza os recursos orçamentários dos programas de Urbanização

de Assentamentos Subnormais e de Habitação de Interesse Social, inseridos no

SNHIS. O Fundo é composto por recursos do Orçamento Geral da União, do Fundo

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de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS), dotações, recursos de empréstimos

externos e internos, contribuições e doações de pessoas físicas ou jurídicas,

entidades e organismos de cooperação nacionais ou internacionais e receitas de

operações realizadas com recursos do FNHIS. Esses recursos têm aplicação

definida pela Lei, como, por exemplo, a aquisição, construção, conclusão, melhoria,

reforma, locação social e arrendamento de unidades habitacionais, a produção de

lotes urbanizados para fins habitacionais, a regularização fundiária e urbanística de

áreas de interesse social, ou a implantação de saneamento básico, infraestrutura e

equipamentos urbanos, complementares aos programas de habitação de interesse

social. Será, também, admitida a aquisição de terrenos vinculados à implantação de

projetos habitacionais.

A gestão dos recursos do FNHIS é realizada por um Conselho Gestor, que é o

mecanismo institucional de participação e controle social, composto de forma

paritária por órgãos e entidades do poder executivo e da sociedade civil organizada.

Ao Conselho Gestor do FNHIS compete: estabelecer diretrizes e critérios de

alocação de recursos do FNHIS, observadas a legislação pertinente; aprovar

orçamentos e planos de aplicação e metas anuais e plurianuais dos recursos e

deliberar suas contas.

7.1.10.3 Decreto Federal nº 5.796/2006

O Decreto Federal nº 5.796, de 6 de junho de 2006, regulamenta a Lei nº 11.124, de

16 de junho de 2005, que trata do Sistema Nacional de Habitação de Interesse

Social (SNHIS), cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) e

institui o Conselho Gestor do FNHI.

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7.1.10.4 Decreto Federal nº 5.031/2004

O Decreto Federal nº 5.031, de 24 de abril de 2004, dispõe sobre a composição,

estruturação, competências e funcionamento do Conselho das Cidades

(CONCIDADES), que tem por finalidade propor diretrizes para a formulação e

implementação da política nacional de desenvolvimento urbano, bem como avaliar a

sua execução.

7.1.10.5 Conferência Nacional das Cidades

A 1ª Conferência Nacional das Cidades foi realizada em outubro 2003, sob a

responsabilidade do Ministério das Cidades (MCidades, inaugurando o processo de

gestão democrática no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano. Ao

final, foi criado o Conselho das Cidades, como órgão colegiado, de natureza

deliberativa e consultiva, com a finalidade de “propor diretrizes para a formulação e

implementação da política nacional de desenvolvimento urbano”, na qual se inclui a

política nacional de habitação, “bem como acompanhar e avaliar sua execução”.

A 2ª Conferência Nacional das Cidades, realizada no Centro de Convenções

Ulysses Guimarães em Brasília – DF, entre os dias 30 de novembro e 03 de

dezembro de 2005, contou com a participação de delegados e observadores de

todos os estados brasileiros e de diferentes segmentos sociais. Essa conferência

dedicou-se às discussões referentes à formulação da Política Nacional de

Desenvolvimento Urbano (PNDU), no processo de planejamento e articulação para

construção e transformação das cidades brasileiras em espaços mais sustentáveis.

A 3ª Conferência Nacional das Cidades foi realizada de 25 a 27 de novembro de

2007, em Brasília, com o lema “Desenvolvimento Urbano com participação popular e

justiça social” com o tema “Avançando na gestão democrática das cidades”.

Entre 19 a 23 de junho de 2010, aconteceu em Brasília, a 4ª Conferência Nacional

das Cidades com o lema “Cidade para Todos e Todas com Gestão Democrática,

Participativa e Controle Social”. Esta conferência deu prosseguimento ao processo

iniciado em 2003, ano em que foi realizada a 1ª Conferência Nacional das Cidades e

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criado o Conselho das Cidades que apontou quatro eixos temáticos que refletiram os

principais desafios para implantação desta política: “Criação e implementação de

conselhos das cidades, planos, fundos e seus conselhos gestores nos níveis federal,

estadual, municipal e no Distrito Federal”, “Aplicação do Estatuto da Cidade, dos

planos diretores e a efetivação da função social da propriedade do solo urbano” “A

integração da política urbana no território: política fundiária, mobilidade e

acessibilidade urbana, habitação e saneamento” e Relação entre os programas

governamentais, como o PAC e Minha Casa, Minha Vida e a política de

desenvolvimento urbano. Estes temas foram a base da pauta da 4ª Conferência das

Cidades.

7.1.11 Programa Crédito Solidário – Instrução Normativa nº 38/2008

A Instrução Normativa nº 38, de 6 de agosto de 2008, altera a Instrução Normativa

nº 14, de 25 de março de 2008, que criou o Programa Crédito Solidário, ao prorrogar

prazo de carência para execução de obras por período não superior a (8) oito

meses; ao determinar que a entidade proponente fica limitada a operar no máximo 3

(três) projetos ou 600 (seiscentas) unidades habitacionais simultâneas, por unidade

federativa; ao estabelecer que o número de unidades habitacionais a serem

produzidas por projeto levará em conta o a população do município.

7.1.12 Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV)

O Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) instuído pela Lei Federal n°

11.977/2009, de 07 de julho de 2009, objetiva estimular o mercado privado de

habitação popular, destinado a famílias que recebem até dez salários mínimos, com

subsídios de quase 100% para famílias que ganham até 3 salários mínimos por mês,

e dispõe sobre a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas

urbanas.

O PMCMV compreende o Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU) e o

Programa Nacional de Habitacional Rural (PNHR), que através de repasses da

União ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e ao Fundo de

Desenvolvimento Social (FDS), com participação da União no Fundo Garantidor da

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Habitação Popular (FGHP) e com concessão de Subvenção Econômica da União ao

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), implantará a

referida política habitacional.

7.1.12.1 Portaria Interministerial nº 484/ 2009

Esta Portaria foi instituída em 28 de setembro de 2009 e define as condições

necessárias à implementação do Programa Minha Casa Minha Vida para municípios

com população de até 50.000 (cinquenta mil).

7.1.13 Lei Federal nº 12.651/2012

O Código Florestal em seu Capítulo II trata das áreas de preservação permanente

(como topos de morros, ao redor de nascentes, ao longo de rios, etc.), nas quais,

segundo a Lei, só é permitida a supressão total ou parcial com a autorização prévia

do Poder Executivo Federal e quando for para a execução de atividades de utilidade

pública ou interesse social. Para supressão de vegetação nestas regiões em

perímetro urbano, o Novo Código Florestal manda que se siga o previsto no Plano

Diretor e as leis de uso e ocupação do solo do município, desde que observadas às

restrições impostas pelo Código (ANEXO F).

7.1.14 Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) - Lei nº

12.608/2012

A Lei Federal nº 12.608, de 10 de abril de 2012, estabelece a Política Nacional de

Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), que define as competências da União, dos

Estados e Municípios nas ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e

recuperação voltadas à proteção e defesa civil. A referida lei também organiza o

Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, determina as finalidades do Conselho

Nacional de Proteção e Defesa Civil e autoriza a criação do Sistema de Informações

e Monitoramento de Desastres em todo território nacional, visando à redução dos

riscos de desastres.

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Essa lei determina que a União, os Estados e o Distrito Federal devem adotar

medidas articuladas para a redução dos desastres e apoio às comunidades

atingidas e que cabe aos municípios a execução do PNPDEC no âmbito local, em

articulação com a União e os Estados e incorporar as ações de proteção e defesa

civil ao planejamento municipal entre outras.

7.2 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DA POLÍTICA HABITACIONAL DO

ESTADO DE SANTA CATARINA

7.2.1 Lei de Parcelamento do Solo Urbano de SC- Lei nº 6.063/1982

Em âmbito estadual, a legislação referente ao parcelamento do solo está focada na

Lei nº 6.063, de 24 de maio de 1982, que procura adequar a legislação federal,

notadamente, a Lei nº 6.766/79, aos interesses e peculiaridades do Estado, ao

mesmo tempo em que orienta a legislação municipal quanto aos aspectos que

necessitam de regulação específica por esta última.

Mais restritiva em alguns aspectos, a Lei Estadual não traz a ressalva da Lei Federal

de Parcelamento do Solo Urbano em casos de declividade igual ou superior a

30,0%. Apresenta como um parâmetro impeditivo para o parcelamento, a poluição

que impeça condições sanitárias suportáveis, os limites máximos dos padrões de

qualidade ambiental, além de incluir entre as situações proibitivas, as áreas de

proteção especial definidas na legislação e as áreas onde o parcelamento possa

causar danos relevantes à flora e a outros recursos naturais, apesar de não trazer

definições quanto a estas últimas.

A Lei n° 6063/82, alterada pela Lei n° 10.957, de 23 de novembro de 1998, em seu

artigo 8º preconiza que os projetos de loteamento de que trata a presente Lei

deverão atender aos seguintes requisitos: I - as áreas destinadas a sistema de

circulação, a implantação de equipamento urbano e comunitário e espaços livres de

uso público, não poderão ser inferiores a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba; II -

os lotes terão área mínima de 125m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e

frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando a legislação municipal determinar

maiores exigências, ou quando o loteamento se destinar à urbanização específica

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ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados

pelos órgãos públicos competentes”; III - ao longo das águas correntes e dormentes

e das faixas de domínio público das rodovias, ferroviárias e dutos, é obrigatória a

reserva de uma faixa “non aedificandi” de 15 m (quinze metros) de cada lado, salvo

maiores exigências. [...]. Enquanto o art. 13, determina que os municípios não

localizados em áreas de interesse especial ou com projetos de loteamento que não

possuam área superior a 1.000.000 m ² (um milhão de metros quadrados), poderão

encaminhar projetos de loteamento ou desmembramento ao exame da Secretaria de

Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável visando sua adequação às

exigências da legislação federal e estadual pertinente.

7.2.2 Constituição do Estado de Santa Catarina de 1989

A Constituição do Estado de Santa Catarina de 1989 assegura que a política de

desenvolvimento regional e urbano será definida levando em consideração os

aspectos sociais, econômicos, culturais e ecológicos e deverá atender ao pleno

desenvolvimento das funções sociais da cidade e ao bem estar de seus habitantes.

A política habitacional constante na Magna Carta assevera que esta atenderá as

diretrizes dos planos de desenvolvimento para garantir, gradativamente, habitação a

todas as famílias, e terão tratamento prioritário as famílias de baixa renda e os

problemas de sub-habitação, dando-se ênfase a programas de loteamentos

urbanizados.

7.2.3 Lei complementar nº 381/ 2007

A Lei Complementar nº 381, de 07 de maio de 2007, dispõe sobre o modelo de

gestão e da cultura organizacional da administração pública do Estado de Santa

Catarina e determina que a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e

Habitação é o órgão responsável pela política habitacional do Estado de Santa

Catarina.

Entre as suas competências está a de: coordenar pesquisas e levantamentos

socioeconômicos relacionados com a habitação popular nas áreas urbanas e rurais,

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assistência social e trabalho, objetivando o mapeamento e o diagnóstico das áreas

demandantes.

A Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (COHAB), órgão vinculado

a esta Pasta, compete a execução da política habitacional catarinense.

7.2.4 Lei Complementar nº 422/2008

O Governo do Estado de Santa Catarina, através da Lei Complementar nº 422, de

25 de agosto de 2008, instituiu o Programa de Habitação Popular Nova Casa e criou

o Fundo de Habitação Popular do Estado de Santa Catarina, regulamentado pelo

Decreto nº 2.442, de 9 de julho de 2009, bem como seu Conselho Gestor.

Esta Lei garante à habitação de interesse social uma fonte de recursos permanente

com dotação orçamentária própria, destinada a implementar a Política de Habitação

de Interesse Social em Santa Catarina..

As receitas que comporão o Fundo de Habitação Popular do Estado de Santa

Catarina (FUNDHAB) serão constituídas por: dotações orçamentárias próprias;

dotações do Orçamento Geral do Estado; rendimentos provenientes de aplicações

financeiras dos recursos destinados ao FUNDHAB; receitas oriundas do

FUNDOSOCIAL e de outros fundos ou programas, cujos recursos possam ter

destinação habitacional; receitas provenientes da alienação de bens imóveis do

Governo do Estado de Santa Catarina; parcela da arrecadação do Governo do

Estado; recursos provenientes de empréstimos externos e internos para programas

de habitação; parcela do ICMS de exportação; recursos oriundos do Fundo de

Desenvolvimento da Empresa Catarinense (FADESC) e outros.

O Conselho Gestor do Fundo de Habitação Popular do Estado de Santa Catarina

(CGFUNDHAB) é órgão de caráter deliberativo, composto de forma paritária, 04 do

poder público e 04 da sociedade civil, sob a presidência do Diretor Presidente da

Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (COHAB/SC).

Compete ao Conselho Gestor do CGFUNDHAB, aprovar:

I- as normas, os créditos e as condições financeiras e econômicas que regerão a

aplicação dos recursos do Fundo de Habitação Popular do Estado de Santa

Catarina;

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II- os projetos que atendam os objetivos da presente Lei Complementar e a

respectiva alocação dos recursos; e

III- o seu regimento interno.

A Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina - COHAB/SC será o

agente operador e financeiro do Fundo de Habitação Popular do Estado de Santa

Catarina.

7.2.5 Conferência Estadual das Cidades

De acordo com as determinações que constam do Estatuto da Cidade, relativas à

gestão democrática da cidade e à participação popular nos processos a ela

pertinentes, o Estado de Santa Catarina realizou em 2003, 2005, 2007 e 2009,

respectivamente, a primeira, a segunda, a terceira e a quarta conferência estadual

das cidades, com o objetivo de discutir os problemas urbanos do estado, com a

proposição de princípios, políticas e programas de desenvolvimento urbano e

habitacional.

A 4ª Conferência Estadual das Cidades ocorreu na Arena Multiuso de São José e

teve como lema “cidades para todos e todas com gestão democrática, participativa e

controle social” e como tema: “avanços, dificuldades e desafios na implementação

da política de desenvolvimento urbano”. Os assuntos discutidos seguiram quatro

eixos temáticos, e abordaram questões como a implementação de conselhos das

cidades, a aplicação do estatuto da cidade e dos planos diretores, mobilidade e

acessibilidade urbana, habitação e saneamento e relação entre os programas

governamentais, como PAC e Minha Casa, Minha Vida e a política de

desenvolvimento urbano.

Procurou identificar os avanços e resultados das conferências anteriores e quais as

questões centrais em torno dos problemas e dificuldades na implementação da

Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, além disso, propôs a reflexão acerca

da integração das políticas setoriais e sua relação com a participação democrática,

das questões relativas aos conflitos fundiários urbanos, do sistema nacional de

desenvolvimento urbano e notadamente da criação e consolidação dos conselhos

estaduais e municipais das cidades buscando a discussão sobre as especificidades

de cada gestão.

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7.2.6 Criação do Conselho Estadual das Cidades - Nº 14.590/ 2008

A Lei Estadual nº. 14.590, de 23 de novembro de 2008, criou o Conselho Estadual

das Cidades, órgão de caráter consultivo e deliberativo, formado por representantes

do Poder Público e da sociedade civil, vinculado à Secretaria de Estado do

Planejamento (SPG) e articulado com o Ministério das Cidades, por meio do

Conselho Nacional das Cidades, tendo por finalidade assessorar, estudar e propor

diretrizes para o desenvolvimento urbano e regional com participação social e

integração das políticas estaduais, em conformidade com o que dispõe a Lei federal

nº 10.257, de 10 de julho de 2001.

7.2.7 Plano Catarinense de Habitação de Interesse Social

O Plano Catarinense de Habitação de Interesse Social (PCHIS) está em processo de

elaboração e objetiva "Promover a garantia do direito de moradia digna e cidades

sustentáveis para todos os cidadãos do Estado de Santa Catarina, prioritariamente

às famílias de baixa renda, respeitando as particularidades culturais de cada região

e preservando a qualidade do meio ambiente.” Já estão concluído os Diagnósticos

Regionais que servem de diretrizes para a elaboração dos PLHIS.

7.2.8 A Estrutura Administrativa Catarinense e sua Interface com a Política

Habitacional

A política habitacional é desenvolvida de forma articulada entre os seguintes órgãos

que compõem a estrutura do Estado catarinense: Secretaria de Estado de

Planejamento que desenvolve funções relacionadas à política regional e urbana; a

Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN), responsável pela

política de saneamento básico; a Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.

(CELESC), responsável pelo controle de empresas concessionárias de serviços de

geração e distribuição de energia elétrica.

Destaca-se ainda o papel das Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDR) que

dão suporte às necessidades e demandas habitacionais e urbanas dos municípios

de sua região, bem como a Federação Catarinense de Municípios (FECAM) e

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algumas Associações de Municípios que prestam serviços de capacitação e

assessoria para as prefeituras para elaboração de planos locais de habitação.

Entende-se que se tem hoje um novo arranjo institucional da política urbana e

habitacional, na qual os governos locais assumem o papel de protagonista. Para

tanto, os governos locais devem se preparar e isso repercute na formulação da

Política Municipal de Habitação e do Plano Local de Habitação de Interesse Social

7.3 MARCOS REGULATÓRIOS E LEGAIS MUNICIPAIS

Segundo a cartilha do PlanHab que orienta a elaboração dos Planos Habitacionais

pode-se considerar como linhas programáticas normativas o conjunto de ações

necessárias para enfrentar o problema habitacional no município, quando diz

respeito as leis e normas habitacionais e urbanas.

A Cartilha do PlanHab prevê as linhas programáticas institucionais, que são todas

aquelas alterações que dizem respeito a melhoria nos recursos, nos procedimentos

e na gestão administrativa das instituições públicas

7.3.1 Estrutura Administrativa do Setor Habitacional do Município

O quadro institucional do governo municipal é a base que define a capacidade de

planejamento e de implementação da política habitacional do município.

A estruturação administrativa e institucional do Município de São José é

regulamentada pela Lei Complementar nº 14, de 06 de dezembro de 2004, alterada

pelas Leis Complementares nºs 18, de 27 de julho de 2005 e 32, de 04 de abril de

2009 e pelo Decreto nº 30.431/2009.

As atividades relacionadas com o setor habitação são desenvolvidas pela

Secretaria de Infraestrutura, órgão central do sistema de infraestrutura pública, que

tem por objetivo elaborar e coordenar a execução das ações de planejamento e

desenvolvimeto urbano e social, bem como gerenciar as políticas públicas de

habitação, com as seguites atribuições:

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Analisar, formular, planejar, fiscalizar e executar os projetos e obras de

infraestrutura para drenagem, sistema viário, edificaçõese equipamentos

urbanos no Município, basenado-se nas políticas municipais de

desenvolvimento urbano e social;

elaborar, coordenar a executar e supervisionar a política municipal de

habitação popular;

realizar estudos e levantamentos socioeconômicos relacionados com a

habitação popular;

formular e supervisionar a Política Municipal de Habitação;

promover a elaboração de programas e projetos com objetivo de ampliar a

oferta de residência popular; e

comercializar as unidades habitacionais, coordenando, gerenciando e

supervisionando os projetos de infraestrutura habitacionais desenvolvidos por

meio de convênios e parcerias com os governos Federal e Estadual.

elaborar e coordenar a execução das ações de planejamento e

desenvolvimento urbano e social;

encaminhar soluções em conjunto, nas questões inerentes ao

desenvolvimento dos projetos e obras da Região Metropolitana; e

executar os serviços de limpeza pública, da coleta e destinação do lixo e

ainda projetar, fiscalizar e executar os serviços de manutenção e reparos no

sistema viário e obras públicas.

Há que se considerar que a legislação que dispõe sobre a estrutura administrativa

do município apresenta duplicidade de competências quando determina que

compete à Secretaria de Infraestrutura e à Secretaria de Assistência Social uma

mesma atribuição. Ressalta-se que nas demais atribuições da Secretaria de

Assistência Social não há nenhuma outra relacionada com a habitação.

[...]

Comercializar unidades habitacionais construídas de acordo com as

diretrizes estabelecidas pela política do setor.

Atualmente, o quantitativo de técnicos que atuam, diretamente, com a habitação

junto a Secretaria de Infraestrutura é composto por 01 (um) servidor efetivo no cargo

de Assistente Social, 02 (dois) arquitetos ocupantes de cargo comissionado, uma

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uma assistente administrativa e dois estagiários. Percebe-se que, pela complexidade

que envolve a questão habitacional, a presença de 23 assentamentos precários e a

ocupação em áreas consideradas de risco geológico e ambiental, que este

quantitativo está aquém do necessário para o atendimento dos objetivos do PLHIS,

havendo necessidade de mais servidores com as qualificações exigidas pelo setor.

Outra questão que merece atenção é que a presença de servidores não efetivos

gera descontinuidade nas ações e no acervo do conhecimento acerca dos projetos

já executados e ou em execução diminuindo a eficiência do poder público.

Para exemplificar tal situação, cabe lembrar que a Prefeitura Municipal, através da

Lei nº 3.307, de 27 de abril de 1999, que aprovou a implantação do Programa

Habitar Brasil BID criou uma Unidade Executora Municipal (UEM) para o Programa,

que deveria ser o embrião de uma unidade responsável pelo setor habitação, com

equipamentos e servidores capacitados. Esta Unidade já foi dissolvida e o acervo,

ou parte dele, encaminhado à Secretaria Municipal de Infraestrutura, sem que se

tenha a memória dos projetos, porque a maioria dos técnicos não estão mais na

Prefeitura.

A atuação integrada com os demais órgãos da administração no atendimento das

demandas habitacionais é de suma importância para o funcionamento pleno do

sistema de habitação de interesse social no município. Nesse sentido, é importante e

que haja a definição legal das responsabilidades e atribuições de cada órgão

envovidos com a habitação.

7.3.1.1 Mecanismos Institucionais de Participação e Controle Social

O Município de São José ao aderir ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse

acordou que se ajustaria à Política Nacional de Habitação, ou seja, que teria um

Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social, gerenciado por um Conselho

Gestor; um Conselho Municipal de Habitação e uma política definida através de um

Plano Local de Habitação de Interesse Social.

A Política Nacional de Habitação considera o controle social e a participação popular

dois fundamentos da institucionalização do Sistema Nacional de Habitação e indica

que o fortalecimento das instâncias de representação e participação da sociedade

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civil organizada é primordial para a legitimação das ações da Política Habitacional

nas suas diferentes escalas de atuação. Nesse sentido, o SNHIS reforça a

importância dos Conselhos Municipais como instrumentos de consolidação da

sociedade civil organizada como agente efetivo na construção das políticas locais de

habitação.

Instituída pela Lei nº 3.686, de 13 de julho de 2001, alterada pela Lei nº 4.882, de 02

de dezembro de 2009, a Política Municipal de Habitação de Interesse Social tem por

seus objetivos o atendimento prioritário às famílias de baixa renda; com maior

número de dependentes; à mulher, quando responsável pelo domicilio; aos idosos;

aos portadores de deficiências; as comunidades quilombolas; etnias negras ou

indígenas; as demandas apresentadas por movimentos sociais, associações e

grupos representativos de segmentos da população, com ênfase a programas de

lotes urbanizados; garantido a participação desses segmentos na formulação da

Política Habitacional; estimular a pesquisa que vise garantir a melhoria das

condições de habitabilidade das moradias em áreas de vulnerabilidade social e/ou

ambiental, além de promover o ordenamento territorial por intermédio da regular

ocupação e uso do solo urbano e com atividades específicas de regularização

fundiária.

O Conselho Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano instituído pela

supracitada legislação, de caráter deliberativo e consultivo, de composição paritária,

está vinculado à Secretaria de Infraestrutura, a quem compete à coordenação e

execução da política, do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social e a

gestão do Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

Este Conselho é presidido pelo Secretário de Infraestrutura e conta com 07 (sete)

membros, nomeados pelo Poder Executivo, assim distribuídos:

I– O Secretário de Infraestrutura, membro nato e como suplente o Secretário Adjunto

da mesma pasta;

II- 03 (três) representantes de entidades governamentais, sendo 01 (um) da

Fundação Municipal do Meio Ambiente, 01(um) da Secretária de Assistência Social e

01(um) da Secretária de Serviços Públicos, todos com respectivos suplentes;

III- 01 (um) representante da sociedade civil;

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IV- 02 (dois) representantes de movimentos populares, sendo que os representantes

da sociedade civil e de movimentos populares serão eleitos em foro próprio,

convocado pelo Prefeito Municipal, com seus respectivos ruplentes.

Ao Conselho, compete o estabelecimento de diretrizes;, a fixação de critérios que

priorizem as linhas de ação; aprovar a liberação e alocação de recursos do Fundo; o

atendimento dos beneficiários dos programas habitacionais; promover ampla

publicidade das formas e critérios de acesso aos programas; das modalidades de

acesso à moradia; das metas anuais de atendimento habitacional; dos recursos

previstos para serem aplicados e dos recursos efetivamente aplicados, identificados

por suas fontes de origem; das áreas objeto de intervenção; dos números e valores

dos benefícios e beneficiários; e dos financiamentos concedidos, de modo a permitir,

de maneira contínua e transparente, o acompanhamento e fiscalização pela

sociedade.

O Fundo Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano de São José criado

pela Lei nº 3.686, de 13 de julho de 2001, alterado pela Lei nº 4.882, de 02 de

dezembro de 2009, tem como objetivo centralizar e gerenciar recursos

orçamentários à consecução da Política Municipal de Habitação de Interesse Social

e deve ser voltado especialmente à população de baixa renda.

Os recursos do Fundo serão aplicados na melhoria das condições de habitabilidade

das moradias em áreas de vulnerabilidade social e/ou ambiental; na construção

habitacional e viabilização de lotes urbanizados para as famílias de baixa renda;

implantação e melhoria de equipamentos públicos; bem como na urbanização,

regularização e integração de assentamentos precários.

A legislação que regula o Fundo veda a entrega gratuita de bens imóveis aos

beneficiários, exceto em casos de programas e projetos com gratuidade específica e

com exceção daqueles que forem portadores de necessidades especiais ou idosos

com renda inferior a três salários mínimos, podendo, comprometer até 30% (trinta)

por cento da sua renda familiar para o pagamento mensal do bem imóvel adquirido.

As famílias a serem beneficiadas pelo Fundo serão selecionadas, observando as

situações econômicas em que se encontram, de acordo com os seguintes critérios:

I– Famílias com menor renda per capita;

II– Família com maior número de dependentes;

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III- À mulher responsável pelo domicilio;

IV– Aos idosos;

V- Aos portadores de deficiência;

VI- Comunidades quilombolas;

VII– Etnias negras ou indígenas;

Vlll– Demandas apresentadas por movimentos sociais, associações e grupos

representativos da população; e

IX– Maior tempo de residência no município.

Embora instituído em 2009, o Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação e

Desenvolvimento Urbano do Município de São José ainda não possui regimento

interno.

7.3.1.2 Linhas Programáticas de Provisão, Adequação e Urbanização

A Lei nº 2132, de 4 de abril de 1990, aprovou a Lei Orgânica do Município de São

José, que em seu Capítulo I, trata da política de desenvolvimento urbano do

município. Determina que ela deve ser executada pelo Poder Público, tendo por

objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, distritos e

bairros, garantindo o bem estar de seus habitantes.

Tem como instrumentos básicos: a lei de diretrizes gerais de desenvolvimento

urbano; o plano diretor; o plano de controle de uso do parcelamento e ocupação do

solo urbano; o código de obras e posturas. Estes instrumentos legais e urbanísticos

estabelecem normas e diretrizes relativas ao desenvolvimento urbano do município,

assegurando a política de uso e ocupação do solo e a criação de áreas de especial

interesse social, ambiental, turístico e de utilização pública.

O Capítulo II trata da “Política Habitacional” que evidencia normas de caráter

programático estabelecendo intenções vinculadas à promoção de programas de

interesse social destinados a facilitar o acesso da população à habitação a todas as

famílias, porém priorizando as famílias de baixa renda e as que vivem em sub-

habitações, com ênfase a programas de loteamentos urbanizados.

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7.3.1.3 Plano Diretor

A Lei do Plano Diretor de n° 1.604, de 17 de abril de 1985, trata dos objetivos e das

diretrizes do planejamento urbano para a cidade de São José, bem como pelas

disposições administrativas.

O atual Plano Diretor do Município de São José (1985) está assim estruturado: Lei

do Plano Diretor, Lei de Zoneamento, Lei do Parcelamento do Solo Urbano, e

Código de Obras.

Cabe destacar, que este Plano foi objeto de revisão por parte de uma equipe técnica

constituída por especialistas da Universidade Federal de Santa Catarina no período

de 2002-2004, mas até a presente data não foi aprovado, estando em vigor,

segundo a Secretaria de Serviços de Serviços Públicos (SUSP), o Plano Diretor de

1985 com suas alterações.

A equipe técnica que trabalhou na revisão deste Plano Diretor, em 2004, constatou

que no Plano de 1985 “[...] os objetivos carecem de clareza e objetividade. Em

primeiro lugar, não há distinção entre objetivos gerais e específicos, entendendo-se

os últimos como os objetivos parciais a serem alcançados para que os primeiros

possam ser concretizados” (SÃO JOSÉ, 2004, p. 19), estando por assim dizer,

colocados de forma genérica, sem demonstrar as estratégias de como alcançá-los.

Estão ausentes do referido Plano: a reforma urbana; a mobilização da população (a

gestão democrática) e a valorização da cidade e de seus espaços públicos.

Lembrando que este Plano segue as diretrizes emanadas do II Plano Nacional de

Desenvolvimento, é anterior a Constituição Federal de 1988, cujo modelo era

essencialmente funcionalista e trabalhado por uma equipe técnica de gabinete sem

contar com a participação da comunidade.

As suas diretrizes são similares aos objetivos anteriormente comentados, sendo tão

genéricas quanto os mesmos, o que dificulta sua implementação e mais ainda as

vezes o leitor pode confundir um com o outro.

Não existe relação entre os objetivos e as diretrizes do Plano e o que está previsto

no zoneamento. Como exempl, uma das diretrizes aponta para a necessidade de se

evitar “a ocorrência de loteamentos descontínuos e a construção em locais de

ocupação rarefeita e afastados de centro urbano”. Isto não ocorre de fato,

juntamente com outra diretriz que defende o adensamento ao longo da BR-101, em

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desacordo com o zoneamento que prevê índice de aproveitamento 4 na maior parte

de sua extensão. Outra diretriz prevê a implantação de equipamentos de uso

comunitário, mas que não encontra reserva de espaço no zoneamento proposto.

Quanto ao Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo - Lei n°. 1.605, de 17 de abril

de 1985, presente no referido Plano, trata especialmente da delimitação e definição

das diferentes áreas do limite urbano do município, estabelecendo para elas

limitações de ordem urbanística, hierarquia do sistema viário e dos perfis das vias

urbanas (Figura 255). Os estudos de revisão da mesma apontaram para “[...] uma

falta de coerência para a cidade como um todo, que mostre como as diversas áreas

definidas pelas zonas relacionam-se entre si e contribuem para formar um todo que

efetivamente represente um cenário para a cidade. “(SÃO JOSÉ, 2004, p.20), mas

não fica claro os critérios que nortearam a criação dessas zonas.

O zoneamento incorpora algumas normas que deveriam estar no Código de Obras e

áreas protegidas como Áreas de Preservação Permanente (APP) que tem sido

objeto de invasões e mais ainda de modificações legais que alteraram o zoneamento

proposto. Exemplo é a criação de Área de Preservação Limitada (APL) ao norte do

município em área anteriormente considerada APP.

Fica claro com este zoneamento que ele acaba atuando como elemento ordenador

do espaço apenas nas áreas legais constituídas pela população de rendas média e

alta, ficando as áreas periféricas de baixa renda à margem do processo e sem

acesso à infraestrutura e aos serviços urbanos.

A proposta do projeto de lei de revisão do Plano Diretor de 1985 elaborado em

2004, trata em seu Capítulo I sobre o Zoneamento (Mapa 9 – ANEXO G).

Art. 66. O Zoneamento consiste na divisão do território em macrozonas, zonas e áreas especiais de interesse, estabelecendo as diretrizes para o uso e a ocupação do solo no Município, tendo como referência as características dos ambientes natural e construído. § 1º - As Macrozonas são unidades territoriais contínuas que fixam os princípios fundamentais de uso e ocupação do solo, em concordância com as estratégias da Política Urbana, definindo uma visão de conjunto que integra todo o Município. § 2º - As Zonas são subdivisões das macrozonas em unidades territoriais que servem como referencial mais detalhado para a definição dos parâmetros de uso e ocupação do solo, definindo as áreas de interesse de uso onde se pretende incentivar, coibir ou qualificar a ocupação. § 3º - As Áreas de Especial Interesse são unidades territoriais com características que exigem tratamento e estratégias de qualificação

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específicos, podendo ser descontínuas e estar distribuídas por todo o Município. Art. 67. O território do Município de São José fica dividido em três macrozonas: I - Macrozona Urbana I, que corresponde à porção urbanizada do território com ocupação mais densa e mais consolidada; II - Macrozona Urbana II, que corresponde à porção urbanizada do território com ocupação rarefeita e mais recente; III - Macrozona Rural, que corresponde às áreas localizadas fora do perímetro urbano. § 1º - O perímetro definido pela Macrozona Urbana I e pela Macrozona Urbana II define o perímetro urbano do Município. Art. 87. A Zona Rururbana da Colônia Santana constitui povoado que preserva suas origens rurais, desenvolvendo atividades próprias aos núcleos urbanos, e caracteriza-se por: I - ocupação rarefeita de média densidade; II - usos predominantemente rurais e rururbanos; III - infra-estrutura e equipamentos urbanos incipientes; IV - sistema viário incipiente; V - problemas de regularização fundiária; VI - limitações ambientais e legais para a expansão da ocupação antrópica; VII - crescente concentração de indústrias, de maneira desordenada, próximas à SC-407. Art. 89. A Macrozona Rural compreende áreas localizadas fora do perímetro urbano, caracterizadas pela baixa densidade populacional e ocupação dispersa, destinadas aos usos agrícola, pecuário e demais usos compatíveis.

No projeto de lei que trata da revisão do Plano Diretor de 1985 encontram-se artigos

que rezam sobre as Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS) e e Áreas

Especiais de Interesse Ambiental (AEIA), que seguem:

SEÇÃO II - DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE Art. 91. São Áreas Especiais de Interesse do Município de São José: I - Áreas Especiais de Interesse Social - AEIS; II - Áreas Especiais de Interesse Comercial- AEIC; III - Áreas Especiais de Interesse Econômico- AEIE; IV - Áreas Especiais de Interesse Ambiental – AEIA. § 1º - As Áreas Especiais de Interesse estão delimitadas no “Mapa de Áreas Especiais de Interesse Ambiental”, constante no Anexo 6, e no “Mapa de Áreas Especiais de Interesse Social , Comercial e Econômico”, constante no Anexo 7.

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§ 2º - Leis municipais específicas podem definir outras áreas do território como Áreas Especiais de Interesse, definido seu enquadramento em uma das áreas especiais a que se refere o artigo 91 e seus incisos. SUBSEÇAO I - DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL Art. 92. As Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS) são porções do território do Município destinadas prioritariamente à regularização fundiária, urbanização e à produção de Habitação de Interesse Social (HIS) e de Habitação de Mercado Popular (HMP). Parágrafo Único. Para efeitos desta Lei, entende-se por: I - Habitação de Interesse Social - HIS, aquela que se destina a famílias com renda igual ou inferior a 3 (três) salários mínimos, de promoção pública ou a ela vinculada, com padrão de unidade habitacional com um sanitário, até uma vaga de garagem e área útil de no máximo 40 m² (quarenta metros quadrados), com possibilidade de ampliação quando as famílias beneficiadas estiverem envolvidas diretamente na produção das moradias; II - Habitação de Mercado Popular – HMP, é aquela que se destina a famílias de renda igual ou inferior a 6 (seis) salários mínimos, de promoção privada vinculada à política habitacional do Município, com padrão de unidade habitacional com até dois sanitários, até uma vaga de garagem e área útil de no máximo 70m² (setenta metros quadrados). Art. 93. As Áreas Especiais de Interesse Social subdividem-se em três tipos: I - AEIS I - áreas públicas ou particulares ocupadas por assentamentos de população de baixa renda, dentro das quais, sempre evitando riscos à saúde e qualidade de vida dos moradores, o Poder Público promoverá a regularização fundiária e urbanística, com implantação de equipamentos públicos, incentivo à criação de comércio e serviços de caráter local e equipamentos de recreação e lazer, II - AEIS II – áreas com grande incidência de terrenos não edificados e imóveis sub-utilizados ou não utilizados, destinados obrigatoriamente à implantação de Habitação de Interesse Social, Habitação de Mercado Popular, loteamentos de interesse social e loteamentos populares, ao incentivo à instalação de comércio e serviços de caráter local e à implantação de equipamentos de recreação e lazer; III - AEIS III – áreas com grande incidência de terrenos não edificados e imóveis sub-utilizados ou não utilizados, destinados preferencialmente à implantação de Habitação de Interesse Social, Habitação de Mercado Popular, loteamentos de interesse social e loteamentos populares, aoincentivo à instalação de comércio e serviços de caráter local e à implantação de equipamentos de recreação e lazer. Art. 94. O plano de urbanização de cada AEIS será estabelecido por decreto do Poder Executivo Municipal, e deverá conter:

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I - diretrizes, índices e parâmetros urbanísticos para o parcelamento, uso e ocupação do solo e instalação de infra-estrutura urbana; II - diagnóstico da AEIS que contenha no mínimo: a) análise físico-ambiental; b) análise urbanística e fundiária; c) caracterização socioeconômica da população residente; III - os projetos e as intervenções urbanísticas necessárias à recuperação física da área, incluindo, de acordo com as características locais: a) sistema de abastecimento de água e coleta de esgotos; b) drenagem de águas pluviais; c) coleta regular de resíduos sólidos; d) iluminação pública; e) adequação dos sistemas de circulação de veículos e pedestres; f) eliminação de situações de risco; g) estabilização de taludes e de margens de córregos; h) tratamento adequado das áreas verdes públicas; i) instalação de equipamentos sociais e usos complementares ao habitacional. IV - medidas para promover a qualificação ambiental; V - instrumentos aplicáveis para a regularização fundiária; VI - condições para o remembramento de lotes; VII - forma de participação da população na implementação e gestão das intervenções previstas; VIII - forma de integração das ações dos diversos setores públicos que interferem na AEIS objeto do Plano; IX - fontes de recursos para a implementação das intervenções; X - adequação às disposições definidas neste Plano Diretor; XI - atividades de geração de emprego e renda; XII - plano de ação social. § 1º - Para o desenvolvimento e implementação dos planos de urbanização das AEIS, o Executivo deverá disponibilizar assessoria técnica, jurídica e social à população moradora. § 2º - Os proprietários de lotes ou glebas e as entidades representativas dos moradores de AEIS poderão apresentar ao Executivo propostas para o plano de urbanização de que trata este artigo, explicitando sua adequação àsdiretrizes e princípios expressos neste Plano Diretor. § 3º - Nos planos de urbanização das AEIS, o Poder Público Municipal deverá promover a implantação de áreas livres equipadas para uso público na dimensão adequada à população prevista para o respectivo assentamento ou distrito, com prioridade para aquele com menor índice de espaços públicos por habitante. § 4º - O plano de urbanização poderá abranger mais de uma Área Especial de Interesse Social – AEIS. Art. 95. Novos perímetros de AEIS poderão ser delimitados por leis municipais, desde que aprovados pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano. § 1º - A delimitação de novas AEIS I deverá obedecer aos seguintes critérios:

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I - áreas ocupadas por favelas, aptas à urbanização; II - áreas usucapidas coletivamente e ocupadas por moradores de baixa renda; III - loteamentos e parcelamentos irregulares e precários, ocupados por famílias de baixa renda. § 2º - A delimitação de novas AEIS II deverá observar os seguintes critérios: I - incidência de terrenos não edificados e imóveis sub-utilizados ou não utilizados; II - proximidade às AEIS tipo I; III - área suficiente para abrigar no máximo 200 (duzentas) famílias.

[...]

Art. 99. As Áreas Especiais de Interesse Ambiental (AEIA) são áreas públicas ou privadas com a função ambiental de preservar os recursos hídricos e marinhos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações. Parágrafo Único. A definição das Áreas Especiais de Interesse Ambiental deverá ser observada na legislação complementar e no Código Ambiental do Município. Art. 100. As Áreas Especiais de Interesse Ambiental são definidas de acordo com a Legislação Federal e subdividem-se em: I - Áreas de Proteção Integral (AEIA tipo I); II - Áreas de Conservação e Uso Sustentável (AEIA tipo II); III - Áreas de Conservação e Recuperação Ambiental (AEIA tipo III); IV - Áreas Verdes Urbanas (AEIA tipo IV). Parágrafo Único. A delimitação das Áreas Especiais de Interesse Ambiental se realiza através do Zoneamento Ambiental e consta no “Mapa de Áreas Especiais de Interesse Ambiental” (ANEXO XX).

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Figura 255: Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo de São José – Proposta de revisão do Plano Diretor, 200436

Fonte: São José, 2004

36 36 AER – Área de Exploração Rural; AIE – Área Industrial Exclusiva; AIP – Área Industrial Predominante; AMC – Área Mista Central; MAS – Área Mista de Serviços; APC/AMC – Área de Preservação Cultural APL – Área de Preservação Limitada; APP – Área de Preservação Permanente; ARE – Área Residencial Exclusiva; ARP – Área Residencial Predominante; ARP/P – Área Residencial Predominante Popular; ASE – Área do Sistema de Saneamento e Energia; ASV – Área do Sistema Viário; Área Turística Predominante; MA – Ministério da Agricultura.

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O Plano Diretor de 1985 já sofreu 86 alterações de 1987 a 2011, segundo

informações obtidas no site da Câmara Municipal de Vereadores (Quadro 14).

Lei Data Tipo Lei Original

LEI ORDINÁRIA 1605/1985 17/05/1985 Nova

LEI ORDINÁRIA 1813/1987 10/09/1987 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 1812/1987 10/09/1987 .... alteração 1604/1985

LEI ORDINÁRIA 1813/1987 10/09/1987 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 1814/1987 10/09/1987 .... alteração 1606/1985

LEI ORDINÁRIA 1996/1988 21/12/1988 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 22871992 02/07/1991 ... Alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 2364/1992 13/03/1992 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 2443/1992 23/12/1992 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 2444/1992 23/12/1992 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 2539/1993 13/10/1993 ... Alteração/Revogação 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 2554/1993 08/11/1993 .... alteração 1605/1985 e 1606/1985

LEI ORDINÁRIA 2565/1993 24/11/1993 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 2570/1993 29/11/1993 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 2590/1987 27/12/1993 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 2597/1994 28/02/1994 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 2682/1994 27/10/1994 .... alteração 1605/1985 e 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 2742/1995 15/02/1995 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 2836/1995 18/10/1995 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 2956/1996 17/09/1996 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 2996/1996 31/12/1996 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3010/1997 08/05/1997 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 3069/1997 17/11/1997 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 3078/1997 13/11/1997 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 3098/1997 28/11/1997 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 3204/1998 06/07/1998 .... alteração 1605/1985

417

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Lei Data Tipo Lei Original

LEI ORDINÁRIA 3123/1997 10/12/1997 .... alteração 1605/1985 e 06/1948

LEI ORDINÁRIA 3276/1998 14/12/1998 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 3283/1998 15/12/1998 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3294/1999 25/02/1999 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3342/1999 30/06/1999 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3685/2001 17/07/2001 ... ... Alteração 3069/1997

LEI ORDINÁRIA 3367/1999 14/09/1999 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3398/1999 11/11/1999 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 3465/1999 15/12/1999 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3505/2000 10/05/2000 .... revoga 3283/1998

LEI ORDINÁRIA 3514/2000 10/09/1987 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 3522/2000 15/06/2000 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 3673/2001 26/06/2001 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3682/2001 13/07/2001 .... alteração 1813/1987

LEI ORDINÁRIA 3683/2001 13/07/2001 .... alteração 1606/1985

LEI ORDINÁRIA 3684/2001 13/07/2001 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3685/2001 13/07/2001 .... alteração 3069/1997 e 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 3682/2001 17/07/2001 ... ... Revogação 1813/1987

LEI ORDINÁRIA 3699/2001 04/09/2001 .... alteração 1606/1985

LEI ORDINÁRIA 3750/2001 04/12/2001 ... ... Alteração/Revogação 3398/1999

LEI ORDINÁRIA 3774/2001 17/12/2001 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3785/2001 19/12/2001 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 3835/2002 25/06/2002 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 3929/2002 17/12/2002 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3930/2002 17/12/2002 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3931/2002 17/12/2002 .... alteração 1812/1987

LEI ORDINÁRIA 3960/2003 02/05/2003 .... alteração 3673/2001

LEI ORDINÁRIA 4070/2003 05/12/2003 ... Alteração 1604/1985

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Lei Data Tipo Lei Original

LEI ORDINÁRIA 4071/2003 18/11/2003 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4097/2003 09/12/2003 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4208/2004 30/06/2004 .... alteração 1812/19887

LEI ORDINÁRIA 4209/2004 30/06/2004 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4210/2004 30/06/2004 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4270/2005 19/04/2005 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4377/2005 05/10/2005 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4395/2005 16/11/2005 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4399/2005 22/11/2005 .... alteração 4208/2004

LEI ORDINÁRIA 4415/2005 20/12/2005 .... alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4417/2005 23/12/2005 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4395/2005 25/11/2005 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4415/2005 21/12/2005 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4377/2005 05/10/2005 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4487/2006 28/11/2006 ... Alteração 4415/2005

LEI ORDINÁRIA 4505/2006 22/12/2006 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4509/2007 13/03/2007 ... ... Alteração/Revogação 4415/2005

LEI ORDINÁRIA 4830/2009 10/09/2009 ... ... ... Alteração 3750/2001

LEI ORDINÁRIA 4930/2009 17/12/2009 ... ... Alteração 4210/2004

LEI ORDINÁRIA 4742/2009 20/03/2009 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4740/2009 20/02/2009 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4741/2009 20/03/2009 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4742/2009 20/03/2009 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4805/2009 15/07/2009 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4852/2009 04/11/2009 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4880/2009 04/12/2009 ... ... Alteração 4852/2009

LEI ORDINÁRIA 4923/2009 17/11/2009 nova

LEI ORDINÁRIA 4904/2009 17/12/2009 ... Alteração 1604/1985

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Lei Data Tipo Lei Original

LEI ORDINÁRIA 4924/2009 17/12/2009 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4978/2010 23/06/2010 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4865/2009 21/12/2009 ... Revogação 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4805/2009 15/07/2009 ... Alteração 1605/1985

LEI ORDINÁRIA 4930/2009 17/12/2009 ... ... ... Alteração 3684/2001,1812/1987,4210/2004

LEI ORDINÁRIA 5166/2011 22/12/2011 ... Alteração 1605/1985

Quadro 14: Alterações no Plano Diretor de 1985 Fonte: Câmara Municipal de Vereadores, 2012

Pela dinâmica do crescimento demográfico e econômico de São José e pela

determinação imposta pela Lei do Estatuto da Cidade é imprescindível que o Poder

Executivo dê continuidade a revisão do Plano Diretor e da legislação complementar

e a Câmara de Vereadores possa aprová-la, para que a administração tenha um

arcabouço legal capaz de orientar o ordenamento do crescimento da cidade e

implementar as ações sugeridas pelo PLHIS, evitando a proliferação das invasões e

dos assentamentos precários, principalmente em áreas de fragilidade ambiental.

7.3.1.4 Parcelamento do Solo Urbano

A Lei nº 1606, de 17 de maio de 1985, trata dos requisitos para a realização de

loteamentos, desmembramentos e remembramentos e dos seus aspectos

urbanísticos.

Em seu art. 2º, reza que o parcelamento do solo pode ser feito de duas maneiras:

como loteamento, que, além da divisão em lotes destinados à edificação, inclui a

feitura de novas vias de circulação ou modificação das já existentes; ou como

desmembramento, que, na divisão em lotes, aproveita a malha viária já existente,

sem construção de novas vias de circulação, nem no prolongamento, modificação ou

ampliação das já existentes. O art. 3º estabelece que somente será admitido o

parcelamento do solo nas zonas urbanas e de expansão urbana, somente quando

forem atendidas as normas definidas na Lei de Zoneamento do Município.

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Essa Lei define como loteamentos convencionais aqueles em que é exigido a

implantação completa de infraestrutura; loteamentos populares aqueles em que se

fazem exigências menores em tamanho de lotes e infraestrutura, visando o

barateamento do custo da terra para as classe menos favorecidas; e define os

loteamentos de interesse social aqueles executados pelo poder público, a quem

cabe em cada caso definir as exigências mínimas de tamanho de lotes e

infraestrutura, com objetivo de resolver os problemas de assentamento de

populações de baixa renda.

Esta lei também prevê que os projetos de loteamento ou desmembramento deverão

ser elaborados de acordo com as normas emanadas pelo Plano Diretor do

Município.

O estudo de revisão do Plano Diretor de 1985 constatou que o artigo 5° desta lei não

faz correlação com a Lei de Zoneamento de Uso e ocupação do Solo e que os

loteamentos de interesse social deveriam ser realizados tanto pela iniciativa privada

quanto pública e as normas deveriam ser bem claras e específicas atendendo, tanto

as iniciativas do poder público e do mercado imobiliário.

O artigo 7° estabelece que as “vias do loteamento deverão integrar-se e articular-se

com o sistema viário oficial, existente ou projetado e harmonizar-se com a topografia

local”. Na realidade, é um ponto positivo da Lei, mas não ocorre na realidade,

imperando um sistema viário em espinha de peixe, sem articulação com as vias

oficiais.

O artigo 15 estabelece dimensão mínima de 360m² para lotes localizados na área

urbana e o artigo 19 um número excessivo de etapas e prazos para a avaliação dos

projetos de loteamento. De acordo com os estudos de revisão desta legislação “[...]

esse tamanho não é adequado para moradias populares e como consequência

acaba excluindo a população de baixa renda, que não tem condições financeiras

para arcar com um custo de um lote deste tamanho” (SÃO JOSÉ, 2004, p.24) e

sugerem a possibilidade de simplificar tal processo para o melhor entendimento dos

técnicos e dos usuários (SÃO JOSÉ, 2004).

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7.3.1.5 Código de Obras

O Código de Obras não chegou a ser implementado estando disperso entre a Lei de

Zoneamento e o Código de Postura, segundo estudos da revisão do atual Plano

Diretor e de suas leis complementares (SÃO JOSÉ, 2004).

A equipe técnica que realizou este estudo concluiu que neste Plano falta

consistência interna, está desatualizado e exclui aspectos importantes do

planejamento urbano atual não prevendo reservas de áreas para moradia popular

dentro das áreas mais valorizadas e dotadas de infraestrutura, o que tem gerado a

ocupação de áreas com fragilidade ambiental.

Acresce a isto, que se analisado à luz do Estatuto das Cidades (2001) a tendência

do planejamento observada no município é inadequada e ineficaz, com a

inexistência de estratégias detalhadas articuladas com os objetivos e com as ações

e a não especificação dos instrumentos previstos pela Lei Federal nº 11.257/2001.

Isto faz com que haja necessidade imperiosa de uma revisão completa em seu

arcabouço legal em sintonia com as necessidades sociais e territoriais impostas

atualmente.

7.3.1.6 Zonas especiais de interesse social (ZEIS)

O município deve promover a regularização fundiária das áreas ocupadas

irregularmente por famílias de baixa renda, na intenção de garantir ouso e a

ocupação do solo adequado às necessidades habitacionais das comunidades,

combater as desigualdades sociais e melhorar as condições de habitabilidade das

famílias que fazem parte do processo de regularização.

As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são instrumentos da política urbana

ligados diretamente à política habitacional, e os quais possuem vínculos com

questões de preservação ambiental, de direcionamento da ocupação urbana, entre

outros. Segundo a definição legal, as ZEIS são as parcelas de área urbanas

instituídas pelo Plano Diretor ou definida por outra lei municipal.

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A concepção desse instrumento é lastreada juridicamente pela Lei Federal nº.

6766/79 – Lei de Parcelamento do Solo Urbano, e pela Lei Federal nº. 10.257/2001

– Estatuto da Cidade. A sua aplicação evoluiu muito nos últimos anos, estando

presente ainda na Resolução do CONAMA nº 369/2006 – que possibilita a

intervenção em Área de Preservação Permanente, e na Lei Federal nº. 11.977/2009

– Programa Minha Casa Minha Vida, que também dispõem sobre a regularização

fundiária em área urbana.

Esse instrumento pode ser utilizado para atender a duas finalidades: estabelecer os

critérios necessários para a regularização urbana e jurídica de áreas com ocupação

consolidada; promover a regulação do mercado de terras ociosas, criando condições

para que as famílias de baixa renda tenham acesso a terra urbanizada, e otimizando

os investimentos públicos.

O Plano Diretor de 1985 não determinou quais eram as áreas de interesse social,

tendo as mesmas sendo criadas pela Lei Ordinária nº 4.871, de 10 de dezembro de

2009, e pelo Decreto nº 31.077, de 27 de novembro de 2009.

A legislação municipal define as ZEIS em seu art. 1º “ como a porção do território do

município na qual é permitido, mediante um plano específico de urbanização, o

estabelecimento de um padrão urbanístico próprio para o assentamento,

reconhecendo a diversidade de ocupações existentes na cidade “. Nestas áreas

deverá promover a regularização urbanística e fundiária dos assentamentos

habitacionais, destinadas, predominantemente, à moradia de população de baixa

renda e sujeitas as regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo,

bem como o desenvolvimento de programas habitacionais de interesse social.

A mesma lei reza que a regularização fundiária (art. 2º) é um processo de intervenção pública em áreas ocupadas precariamente por população de baixa renda, definido como um conjunto de ações, sob os aspectos jurídicos, físicos e sociais, que visam à melhoria das condições de habitabilidade, da qualidade de vida e sociais, bem como o acesso à terra e à edificação legalizada, implicando, necessariamente, na melhoria do ambiente urbano e no resgate da cidadania de seus moradores.

Em seu art. 3º elenca os objetivos das ZEIS:

I - adequar a propriedade do solo a sua função social; II - garantir o pleno desenvolvimento das funções sociais das propriedades, assegurando a preservação e conservação ambiental;

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III - estimular os proprietários de terrenos não ocupados e subutilizados a investir em programas Habitacionais de Interesse Social - HIS', IV - garantir a utilização dos espaços urbanos não ocupados e subutilizados, localizados no Município para programas habitacionais, de modo a ampliar o acesso a moradia da população de baixa renda; V - promover à regularização urbanística e fundiária dos assentamentos habitacionais de baixa renda; VI - possibilitar a correção de situações que coloquem em risco a vida humana decorrentes de ocupações em áreas de risco; VII - promover ações que possibilitem a recuperação ao ambiental de áreas degradadas; VIII - possibilitar a oferta de equipamentos urbanos e comunitários.

As ZEIS foram divididas em: ZEIS 1, ZEIS 2 e ZEIS 3, conforme reza o art. 4º da

presente lei: I - Zona Especial de Interesse Social 1 (ZEIS 1): caracteriza-se pelo estoque de terra voltado a implantação de empreendimentos habitacionais, destinados a população de baixa renda, a serem promovidos tanto pelo poder público, quanto pela iniciativa privada ou ainda através de parcerias; II - Zona Especial de Interesse Social 2 (ZEIS 2): caracteriza-se pela ocupação habitacional, informal e de baixa renda destinada a programas de reurbanização e regularização fundiária; III - Zona Especial de Interesse Social 3 (ZEIS 3): caracteriza-se pelos terrenos ocupados por loteamentos irregulares e clandestinos de baixa renda que necessitam de intervenções urbanas e da devida regularização fundiária.

Para o reconhecimento e instituição da zona especial de interesse social - ZEIS e

necessário parecer técnico elaborado pelo órgão competente do Município que

ateste segundo o art. 5º desta lei, a possibilidade de urbanização da área (ZEIS 1) e

a possibilidade de urbanização e regularização fundiária da área (ZEIS 2 e 3) e que

deverão seguir “ as normas a serem estabelecidas por ato do Poder Executivo, [..] e

as definições dos parâmetros urbanísticos serão elaborados pela Secretaria de

Infraestrutura, Serviços Públicos e Fundação Municipal do Meio Ambiente [..] no

prazo de 60 dias”. Este regulamento não foi elaborado para atender o disposto nos

artigo s, 5º, 6º e 7º desta lei.

Para fins de criação e delimitação das Zonas de Especiais de Interesse Social, o

Decreto nº 31.077, de 27 de novembro de 2009, considerou as áreas:

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I– Loteamento Vila Formosa e Loteamento Benjamim, localizadas no Bairro

Forquilhinha;

ll- Loteamento Parque Residencial Potecas e Loteamento Vista Alegre,

localizados no Bairro Forquilhas.

7.3.1.7 Adequação a Lei Federal nº11.888, de 24 de dezembro de 2008.

No Município de São José, observa-se a ausência da implementação desta lei

federal que assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e

gratuita para o projeto de construção de habitação de interesse social.

Esta Lei tem como objetivo prestar serviços e orientação técnica, através de

profissionais habilitados, à população de menor poder aquisitivo, visando à

elaboração de projetos de construção, reforma e ampliação de moradias

econômicas, bem como a regularização, a assistência técnica à autoconstrução, o

levantamento cadastral para regularização de assentamentos de interesse social

irregulares já existentes e demais serviços correlatos.

Quanto à atuação dos agentes promotores locais de natureza social, segundo o

PlanHab, é fundamental que se estabeleça uma regulação básica que, entre outros

aspectos, defina as condições e critérios em que serão promovidas as parcerias com

o setor público municipal para viabilização dos empreendimentos de habitação de

interesse social, e oriente para a adequação à viabilização de convênios com

recursos do FNHIS, repassados diretamente, bem como, as prestações de contas

decorrentes.

A viabilização plena desta lei necessita de duas ações: ajustar-se à Lei Federal de

Assistência Técnica (Lei nº 11.888/2008) e instituir mecanismos que garantam

recursos para manutenção do programa.

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8 PROGRAMAS E AÇÕES VOLTADAS A QUESTÃO

HABITACIONAL

Os programas e ações executadas e em execução no Município de São José, de

2001 a 2012, estão descritas no Quadro 15 e na Tabela 58.

Ano Programa/Ação Objetivo Principais atividades

2001/2002 Programa de

Arrendamento Residencial - PAR

Propiciar moradia à população de baixa

renda, sob a forma de arrendamento

residencial com opção de compra.

Construção de 06 condomínios num total de

804 unidades habitacionais.

2002/2003

Programa Habitar Brasil BID (HBB)- DI/Programa de Controle e Contenção de Invasões do Município

de São José.

Dotar a administração pública municipal de

instrumentos formais de caráter operacional, legal e institucional,

destinados a restringir e eliminar os processos de ocupação irregular e a

expansão dos assentamentos

subnormais (precários).

Identificação de 64 áreas potencialmente sujeitas à invasão no município de

São José;

Avaliação da estrutura em atuação no município;

Proposição do escopo básico do Programa de

Controle e Contenção de Invasões;

2002/2003

HBB- Desenvolvimento Institucional - Ação:

Hierarquização das Áreas Subnormais.

Identificar e caracterizar as áreas contidas no

município e avaliar grau de risco e fragilidade de

cada um delas, estabelecendo prioridades de intervenção e investimento.

Estudo e Hierarquização das 06 áreas identificadas,

excetuando-se as 02 comunidades atendidas

pelo HBB através de projeto de

reassentamento (Pedregal e

Metropolitano); Hierarquização:

1 – Jardim Solemar; 2 – Boa Vista

3 – Vila Formosa; 4 – Jardim das Palmeiras

5 – Cova da Onça; 6 – Fazenda Sto Antônio;

2001/2006 (obras)

HBB/UAS: Projeto Morar Bem I

Melhorar a qualidade de vida e integração das famílias reassentadas, advindas de áreas de

risco e de preservação ambiental, localizadas

em encostas nas

Projeto de Urbanização com a construção de 600

casas, sistema viário, áreas comunitárias, creche e sistema de

esgotamento sanitário. Trabalho Técnico Social

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Ano Programa/Ação Objetivo Principais atividades

Comunidades Metropolitano e

Pedregal.

Projeto de reocupação ambiental

Regularização Fundiária

2004/2007 (TTS)

HBB-UAS : Projeto Morar Bem I

Oportunizar qualidade de vida para a

população beneficiada através de processos

educativos relacionados às questões sanitárias

ambientais, de organização

comunitária, bem como ações de geração de

trabalho e renda.

Mobilização dos Moradores;

Plantão Social; Assessoria de lideranças

comunitárias; Formação e

acompanhamento de comissões;

Eventos temáticos; Atividades de educação

ambiental; Ações de GTR.

2006/2007

HBB-DI/Elaboração do Programa e modelo de

procedimentos de regularização fundiária no município e inventário das áreas passiveis de serem

tituladas e da situação fundiária de cada uma.

Elaboração do Programa e modelo de

procedimentos de regularização fundiária

no município e inventário das áreas passiveis de

serem tituladas e da situação fundiária de

cada uma.

Diagnósticos das necessidades de reassentamento e

levantamento dominial das 08 áreas apontadas

na hierarquização de áreas subnormais.

2008 (Em andamento)

HBB-UAS : Projeto Morar Bem I/Regularização

Fundiária

Levantamento Fundiário; Atualização Cadastral e

cadastramento; Diagnósticos Fundiários;

2008 Programa de Aceleração

do Crescimento – Poligonal II Potecas.

Melhorar a qualidade de vida e integração das

famílias que serão atendidas, advindas de

área de risco e de preservação ambiental,

de comunidades da poligonal Potecas no

município de São José.

Abertura de vias, pavimentação,

implantação de rede coletora de esgoto e rede de drenagem, relocação

de famílias com construção de unidades habitacionais, melhorias sanitárias habitacionais, trabalho técnico social,

requalificação ambiental e ações de regularização

fundiária.

2009 – Em andamento

Programa de Aceleração do Crescimento – Poligonal

II Potecas/Trabalho Técnico Social.

Oportunizar qualidade de vida para a

população beneficiada através de processos

educativos relacionados às questões sanitárias

ambientais, de organização

comunitária, bem como ações de geração de

trabalho e renda.

Mobilização dos Moradores;

Plantão Social; Assessoria de lideranças

comunitárias; Formação e

acompanhamento grupo gestor e CAO.

Sensibilização para organização condominial;

Eventos temáticos;

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Ano Programa/Ação Objetivo Principais atividades

Atividades de educação ambiental;

Ações de GTR.

Contrato de 2010

Programa de Aceleração do Crescimento – Poligonal II Potecas/Elaboração de Plano de Recuperação de

Área Degradada

Caracterização física, biológica e social da área de influência; avaliação das áreas degradadas; plano de recuperação ambiental das áreas

degradadas; projeto de engenharia para a

recuperação das áreas degradadas; medidas de monitoramento e controle

ambiental.

2011 – Em andamento

Programa de Aceleração do Crescimento – Poligonal

II Potecas/Regularização Fundiária.

Execução de atividades jurídicas, urbanísticas,

ambientais e sociais que visam à regularização de

assentamentos irregulares e à titulação

de seus ocupantes,

Levantamento Fundiário; Levantamento Topográfico;

Cadastramento; Delimitação das áreas

passíveis de regularização;

2012 Plano Local de habitação

de Interesse Social

Elaboração do PLHIS que orientará a politica municipal de habitação

de interess social

Elaborada a Metodologia e Diagnóstico. Em fase

de construção as Propostas e Diretrizes

2012 Programa de Aceleração do Crescimento – PAC II

Pavimentação e sinalização, drenagem,

sistema de esgotamento sanitário e calçadas

padrão.

2012 OGU - Gestão da Política

de desenvolvimento

Pavimentação, drenagem e calçadas padrão.

2008 Projeto Lar Legal

Fazer levantamento de todas as áreas possíveis

de regularização em assentamentos

consolidados e assim prover titulação de

posse.

Até o momento já foram regularizadas 105

propriedades.

Será Licitado

Elaboração de Estudos e Projetos para Urbanização

do Complexo Jardim Solemar.

Plano de Urbanização, Saneamento, Reg. Fundiária e Recup.

Ambiental e Plano de Trabalho Técnico Social.

Programa Habitar Brasil BID – Sertão do Maruim* Construção de 29

unidades habitacionais

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Ano Programa/Ação Objetivo Principais atividades

Projeto Nossa Casa*

Visa atender famílias residentes no Município com renda familiar até

R$ 500,00 que possuam terreno ou autorização

de algum proprietário de terreno no Município.

Inicialmente 08 famílias foram contempladas com

o projeto

Quadro 15: Programas voltados à habitação de interesse social executados e em execução Fonte: Secretaria de Infraestrutura de São José, 2012

*Não foi possível identificar o ano.

Tabela 58: Número aproximado de beneficiários com regularização fundiária e reassentamento Projeto do PAC Poligonal II - Potecas37

ATIVIDADE COMUNIDADE ÁREA

M2

N° DE FAMÍLIAS A SER BENEFICIADAS

NA ÁREA DE INTERVENÇÃO

META

Atividades jurídicas e

administrativas de regularização

fundiária e urbanística.

Loteamento Potecas 87.344 203

Emissão de títulos de

posse ou de propriedade em favor dos beneficiários

finais do procedimento

de regularização

fundiária perante o cartório de registro de imóveis da

circunscrição respectiva.

Loteamento Vista Alegre 34.663 88

Loteamento Vila Formosa 197.554 470

Área de Reassentamento 12.204,57 9638

TOTAL 331.765,6 857 Fonte: Prefeitura Municipal de São José – Termo de Referência – julho/2011

37 As 96 famílias a serem realocadas na área de reassentamento também são abrangidas pelas ações de regularização fundiária. 38 Potecas - 04 unidades; Vista Alegre- 11 unidades; Vila Formosa 37 unidades; Benjamin 44 unidades.

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9 RECURSOS PARA FINANCIAMENTOS HABITACIONAIS

A identificação de fontes de financiamento é fundamental para alimentar a politica de

habitação, incluindo recursos onerosos e não-onerosos, conforme Quadro 16.

Fonte de Recurso Federal

Programa Descrição Forma de Acesso

Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social

(FNHIS)

Ação Apoio à Melhoria das Condições de

Habitabilidade de Assentamentos

Precários

Voltada ao apoio dos Estados, Distrito Federal e municípios para melhorar condições de habitabilidade de populações residentes em assentamentos

humanos precários, para a regularização fundiária e

redução dos riscos mediante sua urbanização, integrando-

os ao tecido urbano da cidade.

Emendas parlamentares à Lei Orçamentária

Anual (LOA).

Processo de seleção pública de propostas

realizadas pelo Ministério das Cidades.

Ação Apoio à Provisão

Habitacional de Interesse Social

Voltada ao apoio dos Estados, Distrito Federal, municípios e entidades privadas sem fins lucrativos para viabilizar o acesso à habitação dina,

regular e dotada de serviços públicos, em localidades

urbanas ou rurais, mitigando as desigualdades sociais e

contribuindo para a ocupação urbana planejada.

Implementada através das seguintes modalidades:

Produção ou Aquisição de Unidades Habitacionais

Produção ou Aquisição de Lotes Urbanizados

Requalificação de Imóveis

Prestação de Serviços de Assistência Técnica (Apenas

para Estados, Distrito Federal e municípios)

Emendas parlamentares à Lei Orçamentária

Anual (LOA).

Processo de seleção pública de propostas

realizadas pelo Ministério das Cidades.

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Fonte de Recurso Federal

Programa Descrição Forma de Acesso

Ação de Apoio à Produção Social

da Moradia

Possui por objetivo apoiar entidades privadas sem fins

lucrativos, vinculadas ao setor habitacional, no

desenvolvimento de ações e articuladas que resultem em

acesso à moradia digna, situada em localidades

urbanas ou rurais, voltadas a famílias de baixa renda (até R$ 1.125,00 de rendimento

mensal bruto). Implementada através das

seguintes modalidades: Produção ou Aquisição de

Unidades Habitacionais

Produção ou Aquisição de Lotes Urbanizados

Requalificação de Imóveis

Realização de fases de habilitação e de seleção

de propostas apresentadas pelas

entidades privadas sem fins lucrativos.

Ação Apoio à Elaboração de

Planos Habitacionais de Interesse Social

Voltada ao apoio a Estados, Distrito Federal e municípios na elaboração e revisão de

Planos Habitacionais de Interesse Social que

viabilizem a formulação de políticas e realização de investimentos na área

habitacional.

Processo de seleção pública de propostas

realizadas pelo Ministério das Cidades.

Orçamento Geral da União (OGU)

Programa de Subsídio à

Habitação de Interesse Social –

PSH

Oferecer acesso à moradia adequada a cidadãos de

baixa renda por intermédio da concessão de subsídios.

As instituições financeiras, uma vez

habilitadas no processo de oferta pública de

recursos (leilão), ficam responsáveis,

inicialmente, por receber as propostas de

participação no programa, formuladas pelos Estados, Distrito Federal e municípios. As propostas passam

por uma análise de viabilidade técnica,

jurídica e financeira, a critério das instituições

financeiras.

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Fonte de Recurso Federal

Programa Descrição Forma de Acesso

Programa Brasileiro da Qualidade e

Produtividade do Habitat – PBQP-

Habitat

O objetivo do Programa é organizar o setor da

construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização

produtiva, gerando um ambiente de isonomia

competitiva. A viabilização de seus

objetivos envolve ações como a avaliação da conformidade de empresas de serviços e

obras, normatização técnica, avaliação de tecnologias

inovadoras, informação ao consumidor e promoção da comunicação entre setores

envolvidos.

-

Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço (FGTS)

Carta de Crédito Individual

O programa objetiva conceder financiamentos a pessoas

físicas para fins de aquisição de imóvel novo ou usado,

construção, conclusão, ampliação, reforma ou

melhoria, propiciando ainda a aquisição de cesta de material de construção ou aquisição de

lote urbanizado.

Os interessados devem procurar diretamente os

Agentes Financeiros habilitados a operar os programas do FGTS.

Carta de Crédito Associativo

O programa objetiva conceder financiamentos a pessoas físicas, organizadas sob a

forma de grupos associativos (condomínios, sindicatos,

cooperativas, associações, pessoas jurídicas voltadas à

produção habitacional e Companhias de Habitação

(COHAB) ou órgãos assemelhados).

Os interessados devem procurar diretamente os

Agentes Financeiros habilitados a operar os programas do FGTS.

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Fonte de Recurso Federal

Programa Descrição Forma de Acesso

Programa de Apoio à Produção

de Habitações

Financia Estados, Distrito Federal, municípios ou órgão

das respectivas administrações direta ou

indireta, para oferecer acesso à moradia adequada à

população em situação de vulnerabilidade social e com rendimento familiar mensal preponderante de até R$

1.050,00 Opera com as seguintes

modalidades: Urbanização e

Regularização de Assentamentos

Precários Objetiva a realização de obras

e serviços voltados à segurança, salubridade e

habitabilidade das habitações, e ainda à regularização jurídico-formal de sua

ocupação e uso.

Produção de Conjuntos Habitacionais

Objetiva a execução de obras e serviços que resultem em

unidades habitacionais inseridas em parcelas

legalmente definidas de uma área e dotadas de padrões mínimos de habitabilidade, salubridade e segurança definidos pelas posturas

municipais. Desenvolvimento

Institucional Destinado a propiciar o aumento da eficácia na

gestão urbana e na implementação de políticas

públicas no setor habitacional, mediante ações que

promovam a capacitação técnica, jurídica, financeira e

organizacional da administração pública.

O processo de seleção é realizado anualmente,

em período estabelecido pelo

Gestor da Aplicação, a partir da análise das solicitações “Cartas

Consultas” encaminhadas pelos

órgãos Públicos interessados a qualquer

um dos Agentes Financeiros habilitados pelo Agente Operador.

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Fonte de Recurso Federal

Programa Descrição Forma de Acesso

Fundo de Arrendamento

Residencial (FAR)

Programa de Arrendamento

Residencial – PAR

Objetiva propiciar moradia à população de baixa renda,

sob a forma de arrendamento residencial com opção de

compra. O programa atua nas capitais estaduais, regiões

metropolitanas, regiões integradas de

desenvolvimento econômico (RIDEs) e municípios com

população urbana superior a cem mil habitantes.

Os Estados, Distrito Federal e municípios

participam do Programa identificando os locais para implantação dos projetos, indicando as

famílias a serem beneficiadas,

promovendo ações facilitadoras e redutoras

dos custos de implantação dos

projetos e aportando recursos financeiros,

bens ou serviços economicamente

mensuráveis, necessários à

realização das obras e serviços do

empreendimento. Empresas do ramo da

construção civil apresentam à CEF e

executam os projetos de produção, reforma ou

recuperação de empreendimentos nas áreas contempladas

pelo Programa.

Empresas do ramo da administração

imobiliária administram os contratos de

arrendamento, os imóveis e os

condomínios, se for o caso.

Fundo de Desenvolvimento

Social (FDS)

Programa Crédito Solidário

Programa voltado ao atendimento de necessidades habitacionais da população de baixa renda, organizada por

cooperativas ou por associações, visando à

produção de novas habitações, a conclusão e

reforma de moradias, mediante concessão do

financiamento diretamente ao beneficiário, pessoa física.

Processo seletivo compreende o processo

de habilitação, classificação e seleção

dos Agentes Proponentes e dos

projetos.

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Fonte de Recurso Federal

Programa Descrição Forma de Acesso

Fundo de Amparo ao Trabalhador

(FAT)

Projeto Multissetoriais

Integrados Urbanos – PMI

Através do BNDES, acesso à infraestrutura urbana, à

moradia adequada e aos serviços públicos básicos para a população em situação de vulnerabilidade social e com rendimento familiar mensal preponderante de até três

salários mínimos, por intermédio do financiamento

de projetos de investimentos e ações integradas em

assentamentos precários.

O processo de seleção é realizado, conforme

calendário definido pelo Ministério das Cidades,

Estados, Distrito Federal e municípios devem enviar suas

solicitações, por meio de carta-consulta, para o BNDES, que fará o enquadramento e a

seleção das propostas de operações de crédito, na forma

prevista na IN nº 45, de 13 setembro de 2007.

Fonte de Recursos Estaduais

Fundo Estadual de Habitação

Popular (FEHAP)

Programa Nova Casa (COHAB)

Programa objetiva a construção de conjuntos habitacionais; unidades

isoladas; lotes urbanizados; melhoria de sub-habitações; casa ofício; urbanização e reurbanização de favelas;

infraestrutura em conjuntos habitacionais e equipamentos

comunitários.

Programa voltado ao Poder Público Municipal

e às famílias, preferencialmente, de 0 a 03 salários mínimos, através da concessão

de empréstimos,

Fonte de Recursos

Municipais

Fundo Municipal de Habitação

Desenvolvimento Urbano

Programa Em São José vive-se bem

Programa objetiva gerenciar e centralizar os recursos à

implementação da política habitacional direcionada às

faílias de baixa renda: implantação e mlhoria de

equipamentos úblicos; urbanização, regularização fundiária e integração dos assentamentos precários.

As famílias a serem beneficadas terão que

ter cadastro junto a Secretaria Municipal de

Infraestrutura, observando-se a

situação econômica de cada uma delas. Sendo vedada a gratuidade de bens imóveis, excetos

aos portadores de necessidades espeicias

ou idosos com renda inferior a 03 salários

mínimos.

Quadro 16: Fontes de Financiamentos habitacionais junto ao governo federal, mestadual e municipal Fonte: Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de Habitação, 2010. COHAB/SC, 2012 e

Prefeitura Municipal de São José, 2012

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10 ATORES SOCIAIS E SUAS CAPACIDADES

O Município de São José apresenta inúmeros atores sociais que foram identificados

e estão sedo convidados a participarem das etapas de construção do PLHIS

(Quadro 17).

Localidade Entidade Social

Fazenda Santo

Antônio/ Ponta de Baixo/

Centro

Associação de Pais e Amigos os Excepcionais – APAE Endereço: Rua Nereu Neto Capistrano, 150 – Fazenda Santo Antônio.

Fone: 3247 1055 Presidente: Amélia Inácia Medeiros Ludwig

E-mail: [email protected] Orionópolis Catarinense

Endereço: Rua Frederico Afonso, 5.568 – Centro. Fone: 33430087

Presidente: José Manoel dos Santos E-mail: [email protected]

Associação Amigos do Hospital Regional de São José – AAMHOR Endereço: Rua Adolfo Donato da Silva, S/N – Praia Comprida

Fone: 32719014 Presidente: Romoaldo Leoni Teizerin E-mail: [email protected]

Grupo de Terceira Idade Maria de Loudes Endereço: Rua Gentil Sandin, 32 – Praia Comprida

Presidente: Zoraíde Ramos Associação Josefense de Amor Exigente – AJAM Endereço: Rua do Imperador, 307 – Ponta de Baixo

Fone: 3271 5072 Presidente: Sergio Carlos Oliveira

E-mail: [email protected] Conselho Comunitário de Segurança Pública

Presidente: Suely Dulce Ramos E-mail: [email protected]

Fone: 3343-2108 8801-5541 Instituto Santa Maria

Endereço: Rua Benjamim Gerlach, 920 – Fazenda Santo Antônio Fone: 32599320

Presidente: Suelen Maura Vieira E-mail: [email protected]

Centro de Recuperação de Toxicômanos e Alcoólatras – CRETA Endereço: Rua Antônio Ferreira, 02 – Centro

Fone: 32472727 Presidente: Jonas Ricardo Pires E-mail: [email protected] Centro Cultural Nação Brasil

Endereço: Rua Gaspar Neves, 14 Fone: 9992 9209 (Claudio) / 8443 5853 (Jupira)

Presidente: Jupira Dias da Silva E-mail: [email protected]/[email protected]

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Localidade Entidade Social

Ação Social e Cultural de São Jose Endereço: Praça central São José

Fone: 32471596 Presidente: Padre José Paiva E-mail: [email protected]

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Ivete de Souza

E_mail: [email protected] Fone: 8833-5318

Flor de Nápolis/ Forquilhinhas

Ação Social São Francisco de Assis Endereço: Rua Arthur Mariano, 880 – Forquilhinhas

Fone: 30343676 Presidente: Pe. Roberto Silva

E-mail: [email protected] Grupo da Terceira Idade São Francisco de Assis

Endereço: Rua João Jovino Ferreira, 144 – Forquilhinhas Coordenadora: Dalva Speck Thiesen

Associação Beneditina da Divina Providência Endereço: Rua Joaquim Luiz, 188 – Forquilhinhas

Fone: 33570139 Presidente: Selma Maria da Costa

E-mail: [email protected] Núcleo Espírita Nosso Lar

Rua: Arthur Manoel Mariano, 2280 – Forquilhinhas Fone: 33570045/33570047

Presidente: José Álvaro Farias E-mail: [email protected]

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Júlio Cesar de Souza E-mail: [email protected]

Fone: 3357-5020 96120297

Grupo de Idosos Santa Isabel Endereço: Amazonas, 48 – Picadas do Sul Coordenadora: Vilma Ventura dos Santos Conselho Comunitário de Forquilhinhas

Endereço: Rua Princesa Izabel, 413 – Forquilhinhas Fone: 33572946

Presidente: Chirlei Aparecida E-mail: [email protected]

Instituição Filantrópica Cristã Príncipe da Paz Endereço: Rua Pedro Paulo Lohn, 244 – jardim das

Palmeiras\Forquilhinhas Fone: 33574109

Presidente: Claudio Marcelo Fermiano E-mail: [email protected]

Instituição Filantrópica Casa da Cáritas Endereço: Rua Neuza Aurora Diniz, 86 – Forquilhinhas

Fone: 32476115/99196658 Presidente: Wagner Barbosa de Medeiros

E-mail: [email protected]

Conselho Comunitário do Bairro Santos Dumont Endereço: Rua João José de Souza, 15 – Santos Dumont

Fone: 32408202 Presidente: Valdir Armiro Rachadel

E-mail: [email protected]

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Localidade Entidade Social

Real Parque

Sociedade Eunice Weaver – Educandário Santa Catarina Endereço: Rua João Grumiche S/n – Roçado

Fone: 32470877/32471502 Presidente: Silvia Corte

E-mail: educandá[email protected] Grupo de Idosos Nossa Senhora Aparecida

Endereço: Rua João Grumildes, 1054 – Roçado Coordenadora: Maria Terezinha Correia

E-mail: [email protected] Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE

Endereço: Rua Paulino Pedro Hermes, 2785 – Nossa Senhora do Rosário

Fone: 33811624/33811689 Presidente: Rosemeri Bartucheski

E-mail: [email protected] Associação de Pais e Educandos da FCEE

Endereço: Rua Paulino Pedro Hermes, 2785 – Nossa Senhora do Rosário

Fone: 33811670 Presidente: Dilma Olina Firmino

E-mail: [email protected] Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG)

Presidente: Edson Serafim E-mail: [email protected]

Fone: 3246-4303 84116030

Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência de Funcionários do BB e da Comunidade – APABB

Endereço: Rodovia BR 101 – Km 205, N⁰ 375 – Floresta Fone: 32815329/32584900/84649693

Gerente de Núcleo: Denise Aparecida Michelute Gerardi E-mail: [email protected]/[email protected]

Ação Social Nossa Senhora do Rosário

Endereço: Rua Iano, 1745 – Nossa Senhora do Rosário Fone: 33461776

Coordenadora: Maria Lorete Vieira

Ipiranga

Creche e Orfanato Vinde a Mim as Criancinhas Endereço: Otto Júlio Malina, 1306 – Ipiranga

Fone: 32461153 Diretor Executivo Geral: Artur Feijó Netto Presidente: Marli Teresinha Fernandes

E-mail: [email protected]

Lar das Crianças Nossa Senhora da Fátima – Pai Herói Endereço: Rua Duque de Caxias, 149 – Ipiranga

Fone: 32463233 Presidente: Jandira Tomazia Barcellos

E-mail: [email protected] Associação das Entidades Filantrópicas de Santa Catarina –

ASSEF Endereço: Otto Júlio Malina, 1306 – Ipiranga

Fone: 32461153 Presidente: Artur Feijó Netto

E-mail: [email protected]

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Localidade Entidade Social

Associação dos Portadores de Síndrome de Down Endereço: Rua 09 de Julho, 900 – Ipiranga

Fone: 33439938/91189582 Presidente: Renata Trilha Ávila

E-mail: [email protected]

Rede Social Comunitária Pró-Envelhecimento Sadio de São José Endereço Residencial: Antenor Valentim da Silva, 445 – Ipiranga

Endereço Atendimento: Rua João Ambrósio da Silva, 835 (segunda-feira a tarde)

Fone: 32460952 Presidente: Neusa Teresinha Gandra E-mail: [email protected]

Vila Esperança

Serviço de Ação Solidária e Cidadã – Travessia Endereço: Rua João Paulo Gaspar, 3030 – Pedregal (Ipiranga)

Fone: 32466936 Diretor: Luiz Lorenzetti

E-mail: [email protected]

Sertão do Maruim

Associação dos Moradores do Sertão do Maruim Endereço: Rua Francisco Antônio da Silva, 19552 – Sertão do Maruim

Fone: 33574078 Presidente: Ademir Goedert

E-mail: [email protected]

Grupo de Idosos Imaculado Coração de Maria Endereço: Rua Francisco Antônio da Silva, 19091 – Sertão do Maruim

Coordenadora: Maria de Lourdes da Cunha

Areias/Barreiros/ Bela Vista

Conselho Comunitário do Bairro Bela Vista Endereço: Rua Santa Catarina, 630 – Bela Vista

Fone: 33467614 Presidente: Peri orites

E-mail: [email protected] Creche Santa Bárbara

Endereço: Rua Biguaçu, 80 – Bela Vista CEP: 88110-550 (Perto BESC) Fone:

Presidente: Sady Fernandes de Bittencourt E-mail: [email protected] Ação Social Paroquial Santa Cruz

Endereço: Rua da Independência, 972 – Areias Fone: 32465572

Presidente: Jurema Alexandre Echeli E-mail: [email protected]

Associação Beneficente Nossa Senhora de Azambuja Endereço: Rua Águas de Chapecó, 101 – Bela Vista I

Fone: 32466108/30353700 Presidente: Maria Clotildes Daniel Joaqui,

E-mail: [email protected] Ação Social de Barreiros

Endereço: Rua Cândido Amaro Damásio, 700 – Barreiros Fone: 32468600

Presidente: Pe. Francisco José Gesser E-mail:

[email protected]/[email protected]

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Rua Santos Saraiva, 1964 - Capoeiras - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88.070-101 Fone/Fax: (048) 3248-2633 - CNPJ/MF 83.256.172/0001-58 - www.iguatemi.eng.br

Localidade Entidade Social

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Nelson Coelho

Fone: 3035-2840

Sociedade Evangélica de Assistência Social – SEAS Endereço: Rua João Ambrósio da Silva, 1230 – Barreiros

Fone: 33466010 Presidente: Pastor Valdir José dos Santos

E-mail: [email protected] Ação Social Paroquial São Judas Tadeu

Endereço: Rua Capitão Pedro Leite, 406 – Barreiros Fone: 32460122

Presidente: Pe. Eugênio Kinceski E-mail: [email protected]

Associação das Irmãs Franciscana de São José Endereço: Rua Pedro Bunn, 738 A – Barreiros

Fone: 32461304 Presidente: Irmã Alzira Hoeters

E-mail: [email protected] Associação dos Moradores Jardim Amodelar – AMORJA

Endereço: Rua Manoel Loureiro, 1620 – Barreiros Fone: 33463588

Presidente: Áurea Corina Valério E-mail: [email protected]

Associação Voluntária Josefense de Ação Social Endereço: Rua Capitão Pedro Leite, 165 – Bloco B, Ap 405 – Barreiros

Presidente: Sulamita Lange Dias Centro de Educação e Treinamento Esperança – CETE

Endereço: Rua São Pedro, 1847 – Areas Fone: 32463937

Presidente: Pastor Jonas Edson da Silva E-mail: diretor@ceteesperança.com.br

Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação e Assistência Social

Endereço: Rua Gisela, 900, Barreiros Fone: 32813000/32813041

Presidente: Ilson Arlei Geiseer E-mail: [email protected]

Associação Catarinense de Apoio aos Portadores de Neurofibromatose

Endereço: Rua Padre Justino Cortenges, 34 – Barreiros Fone: 33461000/99572550

Presidente: Jorge Maurício Barbosa E-mail: [email protected] Fundação Escola Acelino Pereira

Endereço: Rua João Ambrósio da Silva, 616 – Barreiros Fone: 32461472

Presidente: Olga Maria Reis E-mail: [email protected]

Projeto Educar Endereço: Rua Madre Flávia Andretta, 448

Fone: 33210000 Presidente: Irmã Carmem Andrioni E-mail: [email protected]

Casa de Apoio Liberdade Endereço: Rua Heriberto Hulse, 264 – Barreiros

Fone: 32464332 Presidente: Ozair dos Santos

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Rua Santos Saraiva, 1964 - Capoeiras - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88.070-101 Fone/Fax: (048) 3248-2633 - CNPJ/MF 83.256.172/0001-58 - www.iguatemi.eng.br

Localidade Entidade Social

E-mail: [email protected] Grupo de Idosos São Cristovão

Endereço: Rua Agronomica, 42 – Bela Vista III Presidente: Alda Alves

Movimento de Integração Familiar – MIFA Endereço: Rua Independência, 1200 – Areas (ao lado escola

profissional) Presidente: Célia Darcira da Rosa

E-mail: [email protected]

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Augusto Bousfield

E_mail: [email protected] Fone: 9968-4742

Campinas/ Kobrasol

Ação Social Paroquial de Campinas Endereço: Rua Irmãos Vieira, 04 – Campinas

Fone: 32410637/6946 Presidente: Diácono Djalma Lemes

E-mail: [email protected] Sociedade Espírita de Assistência e Promoção Social – Lar de

Zuma Endereço: Rua Irineu Bornhausen, 119 – Campinas

Fone: 32410981 Presidente: Cecília Maria Coelho Noronha

E-mail:[email protected] Grupo de Terceira Idade da Paz

Endereço: Rua Gentil Sandin, 30 – BL 01/Ap 203 – Praia Comprida Coordenadora: Ivonete Dasilissa da Silva

Grupo Amor Não Tem Idade Endereço: Rua Célio Weber, 208 – Kobrasol

Coordenadora: Hérida Garbelotto Savaris Conselho Comunitário Loteamento Campinas

Endereço: Rua José Aurino de Matos, 230 – Kobrasol Fone: 32597605

Presidente: Sandra Barbieri Núcleo de Recuperação e Reabilitação de Vidas – NURREVI

Endereço: Rua Caetano José Ferreira, 398 – Kobrasol Fone: 30344555

Presidente: Roberto Ramos as Silva E-mail: [email protected]/[email protected]

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Terezinha Zanella

E-Mail: [email protected] Fone: 3241-1838 99989151

AMAKOBRASOL Paulo Vitorino Silva

E-mail: [email protected] Fone: 9982-1130

Instituto Bem Viver Endereço: Rua Salvador Di Bernardi, 476 – Campinas

Fone: 30355124 Presidente: Edinéia Espíndola de Oliveira

E-mail: [email protected] Associação de Idosos a União faz a Força

Endereço: Av Lédio João Martins 893 – Ap 106 – Kobrasol Responsavel: Edi Gonçalves Leal

Associação dos Moradores Loteamento Dona Renata

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Localidade Entidade Social

Serraria/Jardim

Zanelatto

Endereço: Rua Dona Lidia, 1407 – Loteamento Dona Renata/Serraria Fone: 99331848

Presidente: Edson pessoa Burigo E-mail: [email protected]

Creche Renascer e Sociedade Espírita Endereço: Rua Gaivota, 335 – Jardim Zanellato

Fone: 32581003 Presidente: Classir Poeta Marcineiro

E-mail: [email protected] Associação dos Moradores da Vila Santa Rita

Endereço: Rua São Benedito, 549 – Serraria Fone: 32584757

Presidente: Rogério Manuel Machado E-mail: [email protected] Colégio Marista (União Catarinense de Educação)

Endereço: Rua Nossa Senhora dos Navegantes, 2303 – Serraria (Jardim Zanellato) Fone: 32580964

Diretora: Luciene Braz E-mail: [email protected]

Morar Bem ONG Ação Já

Presidente: Luiz dos Santos Fone: 8464-6895

José Nitro Associação dos Moradores do Loteamento José Nitro

Presidente: Silvio Fone: 84-740920

Colônia Santana

Ação Social Salto do Maruim Endereço: Rua Ivo José da Silva, 36 – Colônia Santana

Fone: 32780249 Presidente: Vanderlei Manoel Porto E-mail: [email protected]

Grupo de Idosos Senhora Santana

Endereço: Rua Francisco Pereira da Silva, 760 Coordenadora: Izolete Silveira Silva

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Arão de Souza E-mail: [email protected]

Fone: 3346-6571

Solemar Associação dos Moradores do Loteamento Solemar

Presidente: Jane Fone =3257-7369 e Giba – 9989-7958/3346-0292

São Luiz Associação Comunitária São Luiz

Presidente: Wilmar Ramos Fone 3357-2112

Horto/Potecas/ Forquilhas

Grupo de Idosos Primavera Endereço: Rua Visco, 75 – Parque Residencial Lisboa/Forquilhas

Coordenadora:Ivanilda Elsa de Oliveira

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSG) Presidente: Danielle Ranuci Breder

E_mail: [email protected] Fone: 3357-5755 91134306

Grupo de Idosos Rainha da Paz

Endereço: Rua Antônio Jovita Duarte, 6268 Coordenadora: Zenilda Dorvalina de Mello

Associação Comunitária do Loteamento Los Angeles

Presidente: Carlos Otávio Fone: 84557151

Floresta Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSG)

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Localidade Entidade Social

Presidente: Adejaime José da Silva E_mail: [email protected]

Fone: 3246-6159 -99733400 Vila Formosa Associação Comunitária de Vila Formosa

Quadro 17: Atores Sociais por Bairro Municipio de São José. Fonte: Iguatemi, 2012

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______ Lei nº 11.888, de 24 de dezembro de 2008. Assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social e altera a Lei no 11.124, de 16 de junho de 2005. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11888.htm>. Acesso em: 23 agost. 2012. ______ Lei Federal n° 11.124, de 16 de junho de 2005. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11124.htm>. Acesso em: 23 agost. 2012. _______ Lei Federal nº 6015, de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6015.htm>. Acesso em: 23 agost. 2012. ________ Estatuto da Cidade - Lei nº 10.257/2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm>. Acesso em: 23 agost. 2012. CABRAL, Oswald R. História de Santa Catarina. Florianópolis: Laudes, 1970.

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449

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CENTRO DA METROPOLE. Disponível em:

<http://www.centrodametropole.org.br/mc/assets/Tabelas_MCidades.xls>

CIDADES. Disponível em: <http://www.cidades.gov.br>

PMHIS-POA. Disponível em: <http://www.pmhis-poa.com.br/>. Acesso em 10 agosto

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POLIS. Disponível em: < http://www.polis.org.br/publicacoes/dicas>. Acesso em

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PORTALMUNICIPAL. Disponível em:<http://www.portalmunicipal.org.br/v6>

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<http://www.spg.sc.gov.br/menu/cartografia/arquivos/atlas>

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http://www.bosquedasmansoes.com.br/. acesso em: 05 set. 2012.

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entrada-no-processo&catid=2:noticias. acesso em: 10 agos 2012.

http://saojosecity.blogspot.com.br/, acesso em: 10 agos 2012.

http://www.sertaodomaruim.com.br/o-bairro.html. acesso em: 12 agos 2012.

http://pt.wikipedia.org/wiki/picadas_do_sul. acesso em: 10 agos 2012.

http://wikimapia.org/1790357/pt/sert%c3%a3o-do-maruim. acesso em: 10 agos 2012.

http://wikimapia.org/1738954/pt/santos-saraiva-cova-da-on%c3%a7a. acesso em: 05

set. 2012.

http://pt.wikipedia.org/wiki/praia_comprida. acesso em: 10 agos 2012

http://www.omelhordobairro.com.br/saojose-barreiros/historia.

acesso em: 10 agos 2012

http://kobrasol.blogspot.com.br/2011/04/historia.html, acesso em: 10 agos 2012

http://anais.sepex.ufsc.br/anais_5/trabalhos/62.html. acesso em: 10 agos 2012

453

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VOLUME II – ANEXOS E APÊNDICES

454

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ANEXO A – MAPA DE ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL

455

Page 457: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉPROJETO:

MAPA:

ESCALA: DATA: CARTOGRAFIA:

MAPA:

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Áreas Especiais de Interesse Ambiental

Sem Escala Janeiro/20133

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

ESCALA GRÁFICA0 62,5125 250 375 500

Meters

- PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSADE MERCATOR - UTM.

- DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC

- DATUM HORIZONTAL: SAD-69

Áreas Especiais de Interesse Ambiental

FONTE: REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE SÃO JOSÉ/SC

MAPA DE ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTALMAPA DE ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL

Plano Diretor de Desenvolvimento Físico-TerritorialMunicípio de São José, SC

N

500 0 500 1.000

250

metros

Projeção cartográfica: Universal Transversa do Mercator - SAD 69Fuso 22S. Datum vertical: maregrafo Imbituba (SC)

Áreas de Preservação Integral (AEIA-I)

Áreas de Preservação Permanente - APP

Áreas de Proteção dos Mananciais - APM

Setores Especiais de Conservação (SECs):

De divisores d’água

De fundo de vale

De áreas inundáveis

Áreas de Conservação e Uso Sustentável (AEIA-II)

Áreas de Preservação com Uso Limitado - APL

Parque Ecológico Pedra Branca

Área de Proteção da Estação de Tratamento de Esgoto

Áreas de Conservação e Recuperação Ambiental (AEIA-III)

SECs de fundo de vale

SECs da orla costeira

SECs - áreas urbanizadas de topo de morro

Zonas e Macrozonas

Zonas

Zona Consolidada

Zona em Consolidação

Zona de Interesse Histórico Cultural

Zona de Expansão Futura

Zona de Expansão Imediata

Zona de Ocupação Controlada

Zona Rururbana da Colônia de Santana

Macrozonas

Macrozona Urbana I

Macrozona Urbana II

Macrozona Rural

Convenções Cartográficas

Hierarquia do Sistema Viário

Estação de Tratamento de Esgoto

Rochas

Lagos e Represas

Projeto de Contorno BR-101

Hidrografia

Limite Urbano-Rural

Via Metropolitana

Via Estrutural

Via Estrutural em Projeto

Via Coletora

Via Coletora em projeto

Via Local

Via Local em projeto

LEGENDALEGENDA

456

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ANEXO B – MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE RISCO

457

Page 459: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

ESCALA:1:20.000

DATA:Janeiro/2013

CARTOGRAFIA:

MAPA:

PROJETO:

MAPA:

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ

Áreas de Risco

LEGENDA:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

- PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM.

- DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC

- DATUM HORIZONTAL: SAD-69

ESCALA GRÁFICA

ÁREA RURAL NORTE

FORQUILHAS

ÁREA RURAL SUL

SERRARIA

SERTÃO DO MARUIM

AREIAS

POTECAS

COLÔNIA SANTANA

BARREIROS

IPIRANGA

CENTRO

ROÇADO

FORQUILHINHA

BELA VISTA

CAMPINAS

KOBRASOL

REAL PARQUE

PONTA DE BAIXO

DISTRITO INDUSTRIAL

SÃO LUIZ

PICADAS DO SUL

FAZENDA SANTO ANTÔNIO

PRAIA COMPRIDA

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

FLOR DE NÁPOLIS

BOSQUE DAS MANSÕES

JARDIM CIDADE DE FLORIANÓPOLIS

PEDREGAL

JARDIM SANTIAGO

Macedo

AP Colônia Santana

Benjamin

Boa Vista Morarbem José Nitro

Vila Formosa

Jardim Solemar

Dona Vanda Metropolitano

Jardim das Palmeiras

Parque Residencial Potecas

AP Pedregal

Vista Alegre

Cova da Onça

Renascer

AP Santo Antônio

AP Ipiranga

São Luiz próx escola nova

Mariquita

São Luiz próx escola velha

AP Barreiros

União da Vitória

Vila Boa Esperança

AP Forquilhinha

AP Distrito Industrial

MA-I

PO-VII

BV-I

JM-I

SM-I

PO-I

LO-I

CS-I

MH-I

FSA-I

JP-I

CS-VI

VF-IIVF-III

CS-IV

MC-I

SMA-I

JL-I

CS-V

CS-III

PO-IV

VF-IV

PD-III

CS-II

SS-I

CH-I

PO-V

PO-III

PD-II

PO-VI

FQ-II

VF-I

PO-II

CS-VII

FQ-I

BV-I

PD-I

720000

720000

724000

724000

728000

728000

732000

732000

736000

736000

740000

740000

69

42

00

0

69

42

00

0

69

45

00

0

69

45

00

0

69

48

00

0

69

48

00

0

69

51

00

0

69

51

00

0

69

54

00

0

69

54

00

0

.Antônio Carlos

Biguaçu

Florianópolis Florianópolis

Palhoça

Santo Amaro da Imperatriz

São Pedro de Alcântara

Ocean

o A

tlântico

Limite Municipal de São José

Municípios Vizinhos0 130 260 390 52065

Meters

Bairros

Áreas de Risco

Assentamentos Precários

458

jaquelini
Text Box
11
Page 460: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Morro da Boa Vista732146 / 6951016

BV-I

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Encosta muito íngreme composta por depósito de tálus, rico em blocos (com matriz argilosa). Ocupações irregulares utilizam o método “corte-aterro” nas construções, podendo desestabilizar o terreno já naturalmente instável. Em muitos pontos de toda a encosta ocorrem blocos soltos e instáveis, bem como taludes de corte que ameaçam moradias. Duas drenagens principais cortam a área, e podem imprimir grande energia a deslizamentos que podem ocorrer no alto da encosta, transformando-se em grandes corridas de detritos e aumentando o potencial destruidor.

Quantidade de imóveis em risco: Aprox. 225Quantidade de pessoas em risco: 900

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias da encosta e da base, dentro do polígono delimitado.

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor BV-I

Moradias com risco de atingimento por deslizamentos e rolamento de blocos

Taludes de corte

Moradias na borda da drenagem, com risco de atingimento por

corridas de detrito e deslizamentos

459

Page 461: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor CH-ICentro Histórico

Rua Irineu Comélio733298 / 6943455

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Moradias ocupam encosta natural íngreme, numa calha de drenagem. Alguns trechos tem pequenos deslizamentos.

Quantidade de imóveis em risco: 11Quantidade de pessoas em risco: 44

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias da meia-encosta, dentro da área delimitada

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor JL-I

460

Page 462: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Colônia Santana726043 / 6946577

CS-I

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

No sopé de encosta vegetada, e ao longo dela, moradias podem ser atingidas por deslizamentos de terra de grande magnitude. Alguns taludes de corte foram observados, bem como a presença de blocos e degraus de abatimento. Algumas residências, além do risco de atingimento por deslizamentos, encontram-se às margens de drenagem declivosa e também correm risco de serem atingidas por grandes corridas de detritos.

Quantidade de imóveis em risco: 40Quantidade de pessoas em risco: 160

Sugestões de medidas estruturais

- Remoção das moradias às margens da drenagem- Remoção das moradias do sopé da encosta OUexecução de obras de contenção neste trecho da encosta

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor CS-I

461

Page 463: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor FQBairro Forquilhinhas

732214 / 6945421

-II

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Na porção mais alta de encosta íngrime formada por depósito de tálus, ocupação urbana utilizando o método corte-aterro desestabilizam terreno que já é naturalmente suscetível a movimentos de massa. Presença de muitos blocos soltos na superfície. Já existem ocorrências anteriores de deslizamentos e rolamento de blocos.

Quantidade de imóveis em risco: 12Quantidade de pessoas em risco: 48

Sugestões de medidas estruturais

Remoção dos blocos soltos da encostaObras de contenção e drenagem da encosta, no fundo das moradias.

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor FQ-II

462

Page 464: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor FSA-IFazenda Santo Antônio

733321 / 6942693

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Extensa encosta natural, com afloramentos rochosos muito fraturados e cobertura rasa de solo argiloarenoso. A base da encosta é coberta por espesso depósito de tálus, rico em blocos e densamente ocupada por moradias. Estas, utilizam o método corte-aterro nas construções, criando taludes onde já houve registro de ocorrências de pequenos deslizamentos. Existem muitos blocos soltos que podem deslizar sobre as moradias. Algumas casas apresentam grandes rachaduras e estruturas aparentes, ocasionadas pelo abatimento do terreno. É necessário atenção especial a uma obra de contenção inacabada (coordenada 733217/ 6942959), onde blocos soltos ameaçam as moradias à jusante.

Quantidade de imóveis em risco: Aprox. 150Quantidade de pessoas em risco: 600

Sugestões de medidas estruturais

Associação de obras de remoção de moradias e contenção e drenagem da encosta

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material Cicatriz de escorregamento ocorrido

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor FSA-I

463

Page 465: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor JL-IJardim dos Lordes733616 / 6943114

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Moradias ocupam o sopé de encosta natural íngreme. Dois deslizamentos planares já foram registrados.

Quantidade de imóveis em risco: 11Quantidade de pessoas em risco: 44

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias da base da encostaOUGrandes obras de contenção da encosta

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material Cicatriz de escorregamento ocorrido

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor JL-I

464

Page 466: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Vila Formosa

728995 / 6946996

VF-III

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Moradias, principalmente de madeira, ocupam calha de drenagem, podendo ser atingidas por corrida de detritos.

Quantidade de imóveis em risco: 24Quantidade de pessoas em risco: 96

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias da drenagem

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor VF-III

465

Page 467: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Jardim Metropolitano

733103 / 6950633

JM-I

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição: Encosta natural densamente ocupada, tanto nas porções íngremes como nas porções basais. As moradias são tanto de madeira como de alvenaria. O substrato é composto por depósito de tálus, com matriz argilosa e rica em blocos e matacões de diversos tamanhos. Há registros de deslizamentos anteriores, de pequenas proporções e sem vítimas fatais. Nestes pontos, os taludes encontram-se muito instáveis e ameaçam as morarias à jusante. Presença de diversos cortes nas residências, prejudicando as estabilidade do terreno.

Quantidade de imóveis em risco: 270Quantidade de pessoas em risco: 1080

Sugestões de medidas estruturais

Retirada das moradias à jusante da encosta, dentro da área delimitada

Legenda: Delimitação do setor risco com a área

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor JM-I

Blocos soltos na encosta Talude de corte, com blocos, onde já houve deslizamento

Blocos imersos no solo

Moradias na base da encosta risco de atingimento por deslizamentos e blocos

466

Page 468: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor JP-IJardim das Palmeiras

732750 / 6945833

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

No sopé da parte mais íngreme da encosta, e ao longo dela, moradias podem ser atingidas por deslizamentos de terra de grande magnitude. Presença de muitos blocos. Há ocorrência de deslizamento de solo (limite solo-rocha), com vítimas fatais. Algumas residências, além do risco de atingimento, encontram-se às margens de drenagem declivosa e também correm risco de serem atingidas por grandes corridas de detritos.

Quantidade de imóveis em risco: 76Quantidade de pessoas em risco: 304

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias da base da encosta e da drenagem

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor JP-I

Rocha exposta após deslizamento de solo

467

Page 469: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Bairro Pedregal

732633 / 6948170

PD-I

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição: Encosta íngreme às margens de córrego, ocupada por dezenas de moradias, principalmente de madeira. Algumas delas estão descalçadas, porque o terreno argiloso cedeu. No caso de chuvas intensas, grandes deslizamentos podem ocorrer, atingindo as moradias. Em um pequeno trecho, o terreno cedeu, danificando o calçamento da rua, neste local, o morador construiu um muro de contenção eficiente e não está em risco de atingimento. Existe ainda o risco de alagamento das moradias mais próximas ao rio.

Quantidade de imóveis em risco: 12Quantidade de pessoas em risco: 48

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradiasEstabilização do talude

Legenda: Delimitação do setor risco com a área

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor PD-I

Terreno cedeu, levando parte do calçamento

468

Page 470: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Loteamento Orlando

726887 / 6950143

LO-I

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Encosta natural íngreme, vegetada, formada por substrato rochoso coberto por solo residual raso. Meia-encosta rica em blocos. No caso de chuvas intensas, podem ocorrer deslizamentos planares, atingindo moradias à jusante. Foram observados degraus de abatimento e cicatriz de deslizamento planar não induzido.

Quantidade de imóveis em risco: 100Quantidade de pessoas em risco: 400

Sugestões de medidas estruturais

Obras de contenção e drenagem da encosta

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Cicatriz de escorregamento planar ocorrido

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor LO-I

Moradias no sopé da encosta

Degraus de abatimento

469

Page 471: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Morro Azul

727325 / 6950541

MA-I

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Rio, num grande vale encaixado, com moradias nas margens. Em caso de chuvas intensas, podem ocorrer enxurradas e corridas de lama e detritos, atingindo as residências. A grande quantidade de blocos e matacões depositados no leito da drenagem, bem como a inclinação da vertente, indica a energia que pode ser atingida e o potencial destruidor.

Quantidade de imóveis em risco: 10Quantidade de pessoas em risco: 40

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias da drenagem

Legenda:

de abrangência.

Sentido das águas pluviais

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor MA-I

Encosta com blocos, às margens do rio

470

Page 472: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor MC-IMorro do Cansaço

Servidão Antônio Lourenço732363 / 6945658

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

No sopé da parte mais íngreme da encosta, e ao longo dela, moradias podem ser atingidas por deslizamentos de terra de grande magnitude, com presença de muitos blocos. Algumas residências, além do risco de atingimento, encontram-se às margens de drenagem declivosa, cujo terreno já cedeu parcialmente em alguns trechos. Essas mesmas moradias também correm risco de serem atingidas por grandes corridas de detritos.

Quantidade de imóveis em risco: 36Quantidade de pessoas em risco: 144

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias da base da encosta e da margem da drenagem

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor MC-I

471

Page 473: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor MH-ILoteamento Maria Honorata

Bairro Santos Saraiva733075 / 6946936

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Encosta íngreme natural, composta por depósito de talus, com indícios de movimentação do terreno (árvores inclinadas, degraus de abatimento, blocos rolados sobre o asfalto). Na base, encontra-se um loteamento de casas de classe média, ainda em fase de expansão. Observando as imagens de satélite de 2009, vê-se cicatriz de deslizamento planar de grande magnitude, exatamente no local onde foram detectados indícios no terreno, atualmente recuperado. A movimentação do terreno continua e novos deslizamentos podem ocorrer, atingindo as residências à jusante.

Quantidade de imóveis em risco: 5Quantidade de pessoas em risco: 20

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias da base da encosta (dentro do polígono delimitado) Restrição para novas construções neste trecho da encostaOUExecução de grandes obras de contenção

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor MH-I

Árvores inclinadas e tombadas

Blocos rolados sobre a pista

Visão geral da encosta

472

Page 474: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Bairro Pedregal

732709 / 6948218

PD-II

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Seqüência de pequenos deslizamentos planares nos fundos de um grupo de moradias, que encontram-se na base de uma encosta natural, com diversos cortes.

Quantidade de imóveis em risco: 25Quantidade de pessoas em risco: 100

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradiasEstabilização do talude

Legenda:

Delimitação do setor risco com a área de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

Cicatriz de escorregamento ocorrido

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor PD-II

Rachadura causado pelo terreno que cedeu

473

Page 475: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Bairro Pedregal

732609 / 6947846

PD-III

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

íngremes como nas porções basais, por moradias de madeira e de alvenaria. O substrato é composto por depósito de tálus, com matriz argilosa e rica em blocos e matacões de diversos tamanhos. Há registros de deslizamentos anteriores, de pequenas proporções e sem vítimas fatais. Presença de diversos cortes nas residências, prejudicando as estabilidade do terreno.

Quantidade de imóveis em risco: 31Quantidade de pessoas em risco: 124

Encosta natural ocupada, tanto nas porções

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradiasEstabilização do talude

Legenda: Delimitação do setor risco com a área

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor PD-III

474

Page 476: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Bairro Potecas

732264 / 6948107

PO-I

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição: Cicatriz de grande deslizamento planar, onde está sendo feita obra de reestabilização de talude. A encosta natural é íngreme e possui, da base ao topo, em torno de 70m. O material é composto por solo residual argiloso espesso, ainda contendo muitos blocos, preservados naturalmente pelo processso pedogenético, sobreposto à rocha alterada. Na base da encosta foi feito um talude de corte, onde já existe um muro de arrimo, seguido de outro corte à montante, tendo o primeiro desencadeado o deslizamento de material. Logo abaixo, encontrasse um conjunto habitacional popular, onde residem 160 famílias, todas com risco de atingimento em caso de eventos climáticos extremos. Na mesma encosta, lateralmente à cicatriz, existe grande obra de retaludamento. Neste local já houve remoção de moradias e não pode voltar a ser ocupado.

Quantidade de imóveis em risco: 160Quantidade de pessoas em risco: 640

Sugestões de medidas estruturais

Retirada das moradias à juzanteOUExecução de obras de contenção em toda a extensão da encosta

Legenda:

Delimitação do setor risco com a área de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

Cicatriz de escorregamento ocorrido

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor PO-I

Talude estabilizado com indícios de ravinamento e blocos soltos

Casas com risco de atingimento

Muro de contenção - ineficiente em caso de deslizamentos de grandes proporções

475

Page 477: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Bairro Potecas

732280 / 6948302

PO-II

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Às margens da Rua José Antônio Pereira, trecho com pequena quantidade de moradias, que ocupam o topo do talude de corte, com indícios de movimentação. Algumas árvores encontram-se inclinadas e pequenos deslizamentos foram registrados. No fim do trecho, há um corte nos fundos de uma casa, que contribui para a desestabilização do talude.

Quantidade de imóveis em risco: 10Quantidade de pessoas em risco: 40

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradiasEstabilização do talude

Legenda:

Delimitação do setor risco com a área de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

Cicatriz de escorregamento ocorrido

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor PO-II

Pequeno deslizamento na base de moradia

Árvores inclinadas indicando a movimentação do terreno

476

Page 478: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Bairro Potecas

Rua Valdomiro Manoel Vieiras732167 / 6947697

PO-III

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Drenagem profunda, em área declivosa, ocupada por moradias na margem. O terreno, às margens da grota, é composto por depósito de tálus com blocos, e apresenta sinais de movimentação, com sutis degraus de abatimento. Parte da rua, acima, já cedeu, atingindo uma casa. Em caso de chuvas muito intensas, existe o risco de ocorrência de corrida de detritos, podendo atingir as moradias.

Quantidade de imóveis em risco: 4Quantidade de pessoas em risco: 16

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias

Legenda:

Delimitação do setor risco com a área de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

Degrau de abatimento

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor PO-III

Moradia à beira da drenagem

Degrau de abatimento

Blocos soltos

477

Page 479: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Bairro Potecas

732359 / 6947351

PO-IV

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Cicatriz de deslizamento planar, ocorrido em encosta natural íngrime, composta por solo residual espesso sobre rocha fraturada. A região não possui ocupação densa, mas algumas moradias à jusante da encosta podem ser atingidas no caso de ocorrência de novos deslizamentos.

Quantidade de imóveis em risco: 6Quantidade de pessoas em risco: 24

Sugestões de medidas estruturais

Obra de contenção e drenagem da encosta

Legenda:

Delimitação do setor risco com a área de abrangência.

Sentido do movimento do material

Cicatriz de deslizamento planar

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor PO-IV

478

Page 480: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Bairro Potecas

732458 / 6946357

PO-V

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Casas ocupam calha de drenagem em região declivosa, onde há muitos blocos soltos. Em caso de chuvas intensas, pode ocorrer corrida de detritos e as moradias podem ser atingidas.

Quantidade de imóveis em risco: 9Quantidade de pessoas em risco: 36

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias da drenagem

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material Sentido das águas pluviais

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor PO-V

Moradia na drenagem

Blocos na calha da drenagem

479

Page 481: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Bairro Potecas

732219 / 6945838

PO-VI

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Encosta íngreme composta por depósito de tálus de matriz argilosa e poucos blocos. Diversas moradias utilizam o método corte-aterro nas construções, desestabilizando o terreno. Existe risco natural de deslizamento planar, potencializado pelos diversos cortes e pela presença de blocos soltos na superfície.

Quantidade de imóveis em risco: 15Quantidade de pessoas em risco: 60

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradiasRetaludamento e drenagem da encosta

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material Sentido das águas pluviais

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor PO-VI

480

Page 482: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Bairro Potecas

730798 / 6951074

PO-VII

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Drenagem, num vale encaixado, com moradias nas margens. Em caso de chuvas intensas, podem ocorrer enxurradas e corridas de lama e detritos, atingindo as residências. A grande quantidade de blocos e matacões depositados no leito da drenagem, bem como a inclinação da vertente, indicam a energia que pode ser atingida e o potencial destruidor. Um agravante é a presença de uma barragem no alto da drenagem que, uma vez rompida causaria grandes prejuízos às pessoas que residem à jusante.

Quantidade de imóveis em risco: Aprox. 40Quantidade de pessoas em risco: 160

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias das margens da drenagem

Legenda:

de abrangência.

Sentido das águas pluviais

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor PO-VII

481

Page 483: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Sertão do Marium727428 / 6947725

SMA-I

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Moradias ocupam encosta formada por depósito de tálus. As residências são predominantemente de madeira e podem ser atingidas por deslizamentos planares de grande magnitude, no caso de ocorrência de chuvas intensas.

Quantidade de imóveis em risco: 16Quantidade de pessoas em risco: 64

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias OUexecução de obras de contenção neste trecho da encosta

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor SMA-I

482

Page 484: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Bairro Solemar

733369 / 6947445

SM-I

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Encosta natural densamente ocupada, tanto nas porções íngremes como nas porções basais. As moradias são tanto de madeira como de alvenaria. O substrato é composto por depósito de tálus, com matriz argilosa e rica em blocos e matacões de diversos tamanhos. Há registros de deslizamentos anteriores, de pequenas proporções e sem vítimas fatais. Também foram observadas árvores inclinadas, que indicam movimentação do terreno. Presença de diversos cortes nas residências, prejudicando as estabilidade do terreno.

Quantidade de imóveis em risco: 280Quantidade de pessoas em risco: 1120

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias dentro do polígonoEstabilização do talude

Legenda: Delimitação do setor risco com a área

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor SM-I

483

Page 485: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor SS-IBairro Santos Saraiva

Rua Docilício Luz732723 / 6946967

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Talude de corte em solo residual sobre rocha fraturada. O corte desestabilizou o equilíbrio da encosta e movimentou blocos, ameaçando as moradias.

Quantidade de imóveis em risco: 3Quantidade de pessoas em risco: 12

Sugestões de medidas estruturais

Obras de contenção e drenagem da encosta

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor SS-I

Blocos deslocados pela ecavação do talude

484

Page 486: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Vila Formosa

728934 / 6947247

VF-I

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Encosta íngreme composta por depósito de tálus, rico em blocos. Corre o risco de ocorrência de deslizamento planar, bem como corrida de detritos e 2 moradias podem ser atingidas.

Quantidade de imóveis em risco: 2Quantidade de pessoas em risco: 8

Sugestões de medidas estruturais

Remoção das moradias, dentro do polígono delimitado.

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Sentido das águas pluviais

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor VF-I

Blocos soltos

485

Page 487: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Vila Formosa

729056 / 6947094

VF-II

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Encosta íngreme, onde podem ocorrer deslizamentos planares, atingindo as moradias à jusante. Uma obra de contenção está sendo executada, mas os trechos laterais à obra ainda encontram-se em risco.

Quantidade de imóveis em risco: 32Quantidade de pessoas em risco: 128

Sugestões de medidas estruturais

Extensão lateral da obra de contenção, no trecho delimitado pelo polígono

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor VF-II

Obra de contenção

486

Page 488: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Setor Vila Formosa

729163 / 6946461

VF-IV

SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA

Descrição:

Encosta natural íngreme, vegetada, formada por substrato rochoso coberto por solo residual raso. No caso de chuvas intensas, podem ocorrer deslizamentos planares, atingindo moradias à jusante. Algumas árvores estão inclinadas, indicando movimentação do terreno.

Quantidade de imóveis em risco: Aprox. 18Quantidade de pessoas em risco: 72

Sugestões de medidas estruturais

Obras de contenção e drenagem da encosta

Legenda:

de abrangência.

Sentido do movimento do material

Delimitação do setor risco com a área

PALHOÇA - SANTA CATARINASetor VF-IV

487

Page 489: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Rua Santos Saraiva, 1964 - Capoeiras - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88.070-101 Fone/Fax: (048) 3248-2633 - CNPJ/MF 83.256.172/0001-58 - www.iguatemi.eng.br

ANEXO C – RESOLUÇÃO DO CONAMA Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE 2002

488

Page 490: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Rua Santos Saraiva, 1964 - Capoeiras - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88.070-101 Fone/Fax: (048) 3248-2633 - CNPJ/MF 83.256.172/0001-58 - www.iguatemi.eng.br

RESOLUÇÃO DO CONAMA Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE 2002

Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.

Art. 2º Para os efeitos desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

I - nível mais alto: nível alcançado por ocasião da cheia sazonal do curso d`água

perene ou intermitente;

II - nascente ou olho d`água: local onde aflora naturalmente, mesmo que de forma

intermitente, a água subterrânea;

III - vereda: espaço brejoso ou encharcado, que contém nascentes ou cabeceiras de

cursos d`água, onde há ocorrência de solos hidromórficos, caracterizado

predominantemente por renques de buritis do brejo (Mauritia flexuosa) e outras

formas de vegetação típica;

IV - morro: elevação do terreno com cota do topo em relação a base entre cinqüenta

e trezentos metros e encostas com declividade superior a trinta por cento

(aproximadamente dezessete graus) na linha de maior declividade;

V - montanha: elevação do terreno com cota em relação a base superior a trezentos

metros;

VI - base de morro ou montanha: plano horizontal definido por planície ou superfície

de lençol d`água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota da depressão mais

baixa ao seu redor;

VII - linha de cumeada: linha que une os pontos mais altos de uma seqüência de

morros ou de montanhas, constituindo-se no divisor de águas;

[...]

XI - tabuleiro ou chapada: paisagem de topografia plana, com declividade média

inferior a dez por cento, aproximadamente seis graus e superfície superior a dez

hectares, terminada de forma abrupta em escarpa, caracterizando-se a chapada por

grandes superfícies a mais de seiscentos metros de altitude;

XII - escarpa: rampa de terrenos com inclinação igual ou superior a quarenta e cinco

graus, que delimitam relevos de tabuleiros, chapadas e planalto, estando limitada no

489

Page 491: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Rua Santos Saraiva, 1964 - Capoeiras - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88.070-101 Fone/Fax: (048) 3248-2633 - CNPJ/MF 83.256.172/0001-58 - www.iguatemi.eng.br

topo pela ruptura positiva de declividade (linha de escarpa) e no sopé por ruptura

negativa de declividade, englobando os depósitos de colúvio que localizam-se

próximo ao sopé da escarpa;

XIII - área urbana consolidada: aquela que atende aos seguintes critérios:

a) definição legal pelo poder público;

b) existência de, no mínimo, quatro dos seguintes equipamentos de infraestrutura

urbana:

1. malha viária com canalização de águas pluviais,

2. rede de abastecimento de água;

3. rede de esgoto;

4. distribuição de energia elétrica e iluminação pública ;

5. recolhimento de resíduos sólidos urbanos;

6. tratamento de resíduos sólidos urbanos; e

c) densidade demográfica superior a cinco mil habitantes por km2.

Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:

I - em faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção horizontal, com

largura mínima, de:

a) trinta metros, para o curso d`água com menos de dez metros de largura;

b) cinqüenta metros, para o curso d`água com dez a cinqüenta metros de largura;

c) cem metros, para o curso d`água com cinqüenta a duzentos metros de largura;

d) duzentos metros, para o curso d`água com duzentos a seiscentos metros de

largura;

e) quinhentos metros, para o curso d`água com mais de seiscentos metros de

largura;

II - ao redor de nascente ou olho d`água, ainda que intermitente, com raio mínimo de

cinqüenta metros de tal forma que proteja, em cada caso, a bacia hidrográfica

contribuinte;

III - ao redor de lagos e lagoas naturais, em faixa com metragem mínima de:

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a) trinta metros, para os que estejam situados em áreas urbanas consolidadas;

b) cem metros, para as que estejam em áreas rurais, exceto os corpos d`água com

até vinte hectares de superfície, cuja faixa marginal será de cinqüenta metros;

IV - em vereda e em faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de

cinqüenta metros, a partir do limite do espaço brejoso e encharcado;

V - no topo de morros e montanhas, em áreas delimitadas a partir da curva de nível

correspondente a dois terços da altura mínima da elevação em relação a base;

VI - nas linhas de cumeada, em área delimitada a partir da curva de nível

correspondente a dois terços da altura, em relação à base, do pico mais baixo da

cumeada, fixando-se a curva de nível para cada segmento da linha de cumeada

equivalente a mil metros;

VII - em encosta ou parte desta, com declividade superior a cem por cento ou

quarenta e cinco graus na linha de maior declive;

VIII - nas escarpas e nas bordas dos tabuleiros e chapadas, a partir da linha de

ruptura em faixa nunca inferior a cem metros em projeção horizontal no sentido do

reverso da escarpa;

[...]

XII - em altitude superior a mil e oitocentos metros, ou, em Estados que não tenham

tais elevações, à critério do órgão ambiental competente;

XIII - nos locais de refúgio ou reprodução de aves migratórias;

XIV - nos locais de refúgio ou reprodução de exemplares da fauna ameaçadas de

extinção, que constam de lista elaborada pelo Poder Público Federal, Estadual ou

Municipal;

[...]

Parágrafo único. Na ocorrência de dois ou mais morros ou montanhas cujos cumes

estejam separados entre si por distâncias inferiores a quinhentos metros, a Área de

Preservação Permanente abrangerá o conjunto de morros ou montanhas, delimitada

a partir da curva de nível correspondente a dois terços da altura em relação à base

do morro ou montanha de menor altura do conjunto, aplicando-se o que segue:

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I - agrupam-se os morros ou montanhas cuja proximidade seja de até quinhentos

metros entre seus topos;

II - identifica-se o menor morro ou montanha;

III - traça-se uma linha na curva de nível correspondente a dois terços deste; e

IV - considera-se de preservação permanente toda a área acima deste nível.

A Resolução nº 369, de 28 de março de 2006, do CONAMA trata das exceções

permitidas aos órgãos ambientais competentes para autorização de intervenção ou

supressão de florestas e demais formas de vegetações nas APP.

O art. 1º dispõe que “Esta Resolução define os casos excepcionais em que o órgão

ambiental competente pode autorizar a implantação de obras, planos, atividades ou

projetos de utilidade pública ou de interesse social” - considerados utilidade pública

e interesse social como foram definidos no art. 2º - “ou a realização de ações

consideradas eventuais ou debaixo impacto ambiental”, contemplando as exceções,

tanto rurais quanto urbanas. Referente às áreas urbanas, a Resolução nº 369 coloca

que a intervenção ou supressão de APP em perímetro urbano é permitida se

autorizada por um órgão ambiental municipal, contanto que o município tenha

Conselho de Meio Ambiente, de caráter deliberativo, e Plano Diretor ou Lei de

Diretrizes. Quanta Regularização Fundiária Sustentável em área urbana, a

Resolução dispõe que, além de atender os quesitos básicos reguladores do meio

ambiente, abre-se exceção apenas para ocupações de baixa renda

predominantemente residenciais e ocupações localizadas em área urbana declarada

como Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) no Plano Diretor ou outra legislação

municipal.

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ANEXO D – LEI 11.124, DE 16 DE JUNHO DE 2005

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LEI Nº 11.124, DE 16 DE JUNHO DE 2005

Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, cria o

Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e institui o Conselho

Gestor do FNHIS.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e

eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social –

SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e institui o

Conselho Gestor do FNHIS.

CAPÍTULO I

DO SISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Seção I

Objetivos, Princípios e Diretrizes

Art. 2º Fica instituído o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS,

com o objetivo de:

I - viabilizar para a população de menor renda o acesso à terra urbanizada e à

habitação digna e sustentável;

II - implementar políticas e programas de investimentos e subsídios, promovendo e

viabilizando o acesso à habitação voltada à população de menor renda; e

III - articular, compatibilizar, acompanhar e apoiar a atuação das instituições e

órgãos que desempenham funções no setor da habitação.

Art. 3º O SNHIS centralizará todos os programas e projetos destinados à habitação

de interesse social, observada a legislação específica.

Art. 4º A estruturação, a organização e a atuação do SNHIS devem observar:

I - os seguintes princípios:

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a) compatibilidade e integração das políticas habitacionais federal, estadual, do

Distrito Federal e municipal, bem como das demais políticas setoriais de

desenvolvimento urbano, ambientais e de inclusão social;

b) moradia digna como direito e vetor de inclusão social;

c) democratização, descentralização, controle social e transparência dos

procedimentos decisórios;

d) função social da propriedade urbana visando a garantir atuação direcionada a

coibir a especulação imobiliária e permitir o acesso à terra urbana e ao pleno

desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade;

II - as seguintes diretrizes:

a) prioridade para planos, programas e projetos habitacionais para a população de

menor renda, articulados no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal;

b) utilização prioritária de incentivo ao aproveitamento de áreas dotadas de

infraestrutura não utilizadas ou subutilizadas, inseridas na malha urbana;

c) utilização prioritária de terrenos de propriedade do Poder Público para a

implantação de projetos habitacionais de interesse social;

d) sustentabilidade econômica, financeira e social dos programas e projetos

implementados;

e) incentivo à implementação dos diversos institutos jurídicos que regulamentam o

acesso à moradia;

f) incentivo à pesquisa, incorporação de desenvolvimento tecnológico e de formas

alternativas de produção habitacional;

g) adoção de mecanismos de acompanhamento e avaliação e de indicadores de

impacto social das políticas, planos e programas; e

h) estabelecer mecanismos de quotas para idosos, deficientes e famílias chefiadas

por mulheres dentre o grupo identificado como o de menor renda da alínea “a” deste

inciso.

Seção II

Da Composição

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Art. 5º Integram o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS os

seguintes órgãos e entidades:

I - Ministério das Cidades, órgão central do SNHIS;

II - Conselho Gestor do FNHIS;

III - Caixa Econômica Federal – CEF, agente operador do FNHIS;

IV - Conselho das Cidades;

V - conselhos no âmbito dos Estados, Distrito Federal e Municípios, com atribuições

específicas relativas às questões urbanas e habitacionais;

VI - órgãos e as instituições integrantes da administração pública, direta ou indireta,

das esferas federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, e instituições regionais

ou metropolitanas que desempenhem funções complementares ou afins com a

habitação;

VII - fundações, sociedades, sindicatos, associações comunitárias, cooperativas

habitacionais e quaisquer outras entidades privadas que desempenhem atividades

na área habitacional, afins ou complementares, todos na condição de agentes

promotores das ações no âmbito do SNHIS; e

VIII - agentes financeiros autorizados pelo Conselho Monetário Nacional a atuar no

Sistema Financeiro da Habitação – SFH.

Art. 6º São recursos do SNHIS:

I - Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, nas condições estabelecidas pelo seu

Conselho Deliberativo;

II - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, nas condições estabelecidas

pelo seu Conselho Curador;

III - Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS;

IV - outros fundos ou programas que vierem a ser incorporados ao SNHIS.

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CAPÍTULO II

DO FUNDO NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Seção I

Objetivos e Fontes

Art. 7º Fica criado o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS, de

natureza contábil, com o objetivo de centralizar e gerenciar recursos orçamentários

para os programas estruturados no âmbito do SNHIS, destinados a implementar

políticas habitacionais direcionadas à população de menor renda.

Parágrafo único. (VETADO)

Art. 8º O FNHIS é constituído por:

I - recursos do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social – FAS, de que trata a Lei

no 6.168, de 9 de dezembro de 1974;

II - outros fundos ou programas que vierem a ser incorporados ao FNHIS;

III - dotações do Orçamento Geral da União, classificadas na função de habitação;

IV - recursos provenientes de empréstimos externos e internos para programas de

habitação;

V - contribuições e doações de pessoas físicas ou jurídicas, entidades e organismos

de cooperação nacionais ou internacionais;

VI - receitas operacionais e patrimoniais de operações realizadas com recursos do

FNHIS; e

VII - outros recursos que lhe vierem a ser destinados.

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Seção II

Do Conselho Gestor do FNHIS

Art. 9º O FNHIS será gerido por um Conselho Gestor.

Art. 10. O Conselho Gestor é órgão de caráter deliberativo e será composto de forma

paritária por órgãos e entidades do Poder Executivo e representantes da sociedade

civil.

§ 1º A Presidência do Conselho Gestor do FNHIS será exercida pelo Ministério das

Cidades.

§ 2º O presidente do Conselho Gestor do FNHIS exercerá o voto de qualidade.

§ 3º O Poder Executivo disporá em regulamento sobre a composição do Conselho

Gestor do FNHIS, definindo entre os membros do Conselho das Cidades os

integrantes do referido Conselho Gestor.

§ 4o Competirá ao Ministério das Cidades proporcionar ao Conselho Gestor os

meios necessários ao exercício de suas competências.

Seção III

Das Aplicações dos Recursos do FNHIS

Art. 11. As aplicações dos recursos do FNHIS serão destinadas a ações vinculadas

aos programas de habitação de interesse social que contemplem:

I - aquisição, construção, conclusão, melhoria, reforma, locação social e

arrendamento de unidades habitacionais em áreas urbanas e rurais;

II - produção de lotes urbanizados para fins habitacionais;

III - urbanização, produção de equipamentos comunitários, regularização fundiária e

urbanística de áreas caracterizadas de interesse social;

IV - implantação de saneamento básico, infra-estrutura e equipamentos urbanos,

complementares aos programas habitacionais de interesse social;

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V - aquisição de materiais para construção, ampliação e reforma de moradias;

VI - recuperação ou produção de imóveis em áreas encortiçadas ou deterioradas,

centrais ou periféricas, para fins habitacionais de interesse social;

VII - outros programas e intervenções na forma aprovada pelo Conselho Gestor do

FNHIS.

§ 1º Será admitida a aquisição de terrenos vinculada à implantação de projetos

habitacionais.

§ 2º A aplicação dos recursos do FNHIS em áreas urbanas deve submeter-se à

política de desenvolvimento urbano expressa no plano diretor de que trata o Capítulo

III da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, ou, no caso de Municípios excluídos

dessa obrigação legal, em legislação equivalente.

Art. 12. Os recursos do FNHIS serão aplicados de forma descentralizada, por

intermédio dos Estados, Distrito Federal e Municípios, que deverão:

I - constituir fundo, com dotação orçamentária própria, destinado a implementar

Política de Habitação de Interesse Social e receber os recursos do FNHIS;

II - constituir conselho que contemple a participação de entidades públicas e

privadas, bem como de segmentos da sociedade ligados à área de habitação,

garantido o princípio democrático de escolha de seus representantes e a proporção

de 1/4 (um quarto) das vagas aos representantes dos movimentos populares;

III - apresentar Plano Habitacional de Interesse Social, considerando as

especificidades do local e da demanda;

IV - firmar termo de adesão ao SNHIS;

V - elaborar relatórios de gestão; e

VI - observar os parâmetros e diretrizes para concessão de subsídios no âmbito do

SNHIS de que trata os arts. 11 e 23 desta Lei.

§ 1º As transferências de recursos do FNHIS para os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios ficam condicionadas ao oferecimento de contrapartida do respectivo ente

federativo, nas condições estabelecidas pelo Conselho Gestor do Fundo e nos

termos da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000.

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§ 2º A contrapartida a que se refere o § 1o dar-se-á em recursos financeiros, bens

imóveis urbanos ou serviços, desde que vinculados aos respectivos

empreendimentos habitacionais realizados no âmbito dos programas do SNHIS.

§ 3º Serão admitidos conselhos e fundos estaduais, do Distrito Federal ou

municipais já existentes, que tenham finalidades compatíveis com o disposto nesta

Lei.

§ 4º O Conselho Gestor do FNHIS poderá dispensar Municípios específicos do

cumprimento dos requisitos de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo, em

razão de características territoriais, econômicas, sociais ou demográficas.

§ 5º É facultada a constituição de fundos e conselhos de caráter regional.

Art. 13. Os recursos do FNHIS e dos fundos estaduais, do Distrito Federal e

municipais poderão ser associados a recursos onerosos, inclusive os do FGTS, bem

como a linhas de crédito de outras fontes.

CAPÍTULO III

DAS ATRIBUIÇÕES DOS INTEGRANTES DO SNHIS

Seção I

Do Ministério das Cidades

Art. 14. Ao Ministério das Cidades, sem prejuízo do disposto na Lei no 10.683, de 28

de maio de 2003, compete:

I - coordenar as ações do SNHIS;

II - estabelecer, ouvido o Conselho das Cidades, as diretrizes, prioridades,

estratégias e instrumentos para a implementação da Política Nacional de Habitação

de Interesse Social e os Programas de Habitação de Interesse Social;

III - elaborar e definir, ouvido o Conselho das Cidades, o Plano Nacional de

Habitação de Interesse Social, em conformidade com as diretrizes de

desenvolvimento urbano e em articulação com os planos estaduais, regionais e

municipais de habitação;

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IV - oferecer subsídios técnicos à criação dos Conselhos Estaduais, do Distrito

Federal, Regionais e Municipais com atribuições específicas relativas às questões

urbanas e habitacionais, integrantes do SNHIS;

V - monitorar a implementação da Política Nacional de Habitação de Interesse

Social, observadas as diretrizes de atuação do SNHIS;

VI - autorizar o FNHIS a ressarcir os custos operacionais e correspondentes

encargos tributários do agente operador;

VII - instituir sistema de informações para subsidiar a formulação, implementação,

acompanhamento e controle das ações no âmbito do SNHIS, incluindo cadastro

nacional de beneficiários das políticas de subsídios, e zelar pela sua manutenção,

podendo, para tal, realizar convênio ou contrato;

VIII - elaborar a proposta orçamentária e controlar a execução do orçamento e dos

planos de aplicação anuais e plurianuais dos recursos do FNHIS, em consonância

com a legislação federal pertinente;

IX - acompanhar e avaliar as atividades das entidades e órgãos integrantes do

SNHIS, visando a assegurar o cumprimento da legislação, das normas e das

diretrizes em vigor;

X - expedir atos normativos relativos à alocação dos recursos, na forma aprovada

pelo Conselho Gestor do FNHIS;

XI - acompanhar a aplicação dos recursos do FNHIS;

XII - submeter à apreciação do Conselho Gestor as contas do FNHIS, sem prejuízo

das competências e prerrogativas dos órgãos de controle interno e externo,

encaminhando- as ao Tribunal de Contas da União;

XIII - subsidiar o Conselho Gestor com estudos técnicos necessários ao exercício de

suas atividades.

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Seção II

Do Conselho Gestor do FNHIS

Art. 15. Ao Conselho Gestor do FNHIS compete:

I - estabelecer diretrizes e critérios de alocação dos recursos do FNHIS, observado o

disposto nesta Lei, a Política e o Plano Nacional de Habitação estabelecidos pelo

Ministério das Cidades e as diretrizes do Conselho das Cidades;

II - aprovar orçamentos e planos de aplicação e metas anuais e plurianuais dos

recursos do FNHIS;

III - deliberar sobre as contas do FNHIS;

IV - dirimir dúvidas quanto à aplicação das normas regulamentares, aplicáveis ao

FNHIS, nas matérias de sua competência;

V - fixar os valores de remuneração do agente operador; e

VI - aprovar seu regimento interno.

Parágrafo único. Na aplicação de recursos pelo FGTS na forma de subsídio na área

habitacional serão observadas as diretrizes de que trata o inciso I deste artigo.

Seção III

Da Caixa Econômica Federal

Art. 16. À Caixa Econômica Federal, na qualidade de agente operador do FNHIS,

compete:

I - atuar como instituição depositária dos recursos do FNHIS;

II - definir e implementar os procedimentos operacionais necessários à aplicação dos

recursos do FNHIS, com base nas normas e diretrizes elaboradas pelo Conselho

Gestor e pelo Ministério das Cidades;

III - controlar a execução físico-financeira dos recursos do FNHIS; e

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IV - prestar contas das operações realizadas com recursos do FNHIS com base nas

atribuições que lhe sejam especificamente conferidas, submetendo-as ao Ministério

das Cidades.

Seção IV

Dos Conselhos Estaduais, do Distrito Federal e Municipais

Art. 17. Os Estados que aderirem ao SNHIS deverão atuar como articuladores das

ações do setor habitacional no âmbito do seu território, promovendo a integração

dos planos habitacionais dos Municípios aos planos de desenvolvimento regional,

coordenando atuações integradas que exijam intervenções intermunicipais, em

especial nas áreas complementares à habitação, e dando apoio aos Municípios para

a implantação dos seus programas habitacionais e das suas políticas de subsídios.

Art. 18. Observadas as normas emanadas do Conselho Gestor do FNHIS, os

conselhos estaduais, do Distrito Federal e municipais fixarão critérios para a

priorização de linhas de ação, alocação de recursos e atendimento dos beneficiários

dos programas habitacionais.

Art. 19. Os conselhos estaduais, do Distrito Federal e municipais promoverão ampla

publicidade das formas e critérios de acesso aos programas, das modalidades de

acesso à moradia, das metas anuais de atendimento habitacional, dos recursos

previstos e aplicados, identificados pelas fontes de origem, das áreas objeto de

intervenção, dos números e valores dos benefícios e dos financiamentos

concedidos, de modo a permitir o acompanhamento e fiscalização pela sociedade

das ações do SNHIS.

Parágrafo único. Os conselhos deverão também dar publicidade às regras e critérios

para o acesso a moradias no âmbito do SNHIS, em especial às condições de

concessão de subsídios.

Art. 20. Os conselhos estaduais, do Distrito Federal e municipais devem promover

audiências públicas e conferências, representativas dos segmentos sociais

existentes, para debater e avaliar critérios de alocação de recursos e programas

habitacionais no âmbito do SNHIS.

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Art. 21. As demais entidades e órgãos integrantes do SNHIS contribuirão para o

alcance dos objetivos do referido Sistema no âmbito de suas respectivas

competências institucionais.

CAPÍTULO IV

DOS BENEFÍCIOS E SUBSÍDIOS FINANCEIROS DO SNHIS

Art. 22. O acesso à moradia deve ser assegurado aos beneficiários do SNHIS, de

forma articulada entre as 3 (três) esferas de Governo, garantindo o atendimento

prioritário às famílias de menor renda e adotando políticas de subsídios

implementadas com recursos do FNHIS.

Art. 23. Os benefícios concedidos no âmbito do SNHIS poderão ser representados

por:

I - subsídios financeiros, suportados pelo FNHIS, destinados a complementar a

capacidade de pagamento das famílias beneficiárias, respeitados os limites

financeiros e orçamentários federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais;

II - equalização, a valor presente, de operações de crédito, realizadas por

instituições financeiras autorizadas pelo Conselho Monetário Nacional e fiscalizadas

pelo Banco Central do Brasil;

III - isenção ou redução de impostos municipais, distritais, estaduais ou federais,

incidentes sobre o empreendimento, no processo construtivo, condicionado à prévia

autorização legal;

IV - outros benefícios não caracterizados como subsídios financeiros, destinados a

reduzir ou cobrir o custo de construção ou aquisição de moradias, decorrentes ou

não de convênios firmados entre o poder público local e a iniciativa privada.

§ 1º Para concessão dos benefícios de que trata este artigo serão observadas as

seguintes diretrizes:

I - identificação dos beneficiários dos programas realizados no âmbito do SNHIS no

cadastro nacional de que trata o inciso VII do art. 14 desta Lei, de modo a controlar a

concessão dos benefícios;

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II - valores de benefícios inversamente proporcionais à capacidade de pagamento

das famílias beneficiárias;

III - utilização de metodologia aprovada pelo órgão central do SNHIS para o

estabelecimento dos parâmetros relativos aos valores dos benefícios, à capacidade

de pagamento das famílias e aos valores máximos dos imóveis, que expressem as

diferenças regionais;

IV - concepção do subsídio como benefício pessoal e intransferível, concedido com a

finalidade de complementar a capacidade de pagamento do beneficiário para o

acesso à moradia, ajustando-a ao valor de venda do imóvel ou ao custo do serviço

de moradia, compreendido como retribuição de uso, aluguel, arrendamento ou outra

forma de pagamento

pelo direito de acesso à habitação;

V - impedimento de concessão de benefícios de que trata este artigo a proprietários,

promitentes compradores, arrendatários ou cessionários de imóvel residencial;

VI - para efeito do disposto nos incisos I a IV do caput deste artigo, especificamente

para concessões de empréstimos e, quando houver, lavratura de escritura pública,

os contratos celebrados e os registros cartorários deverão constar,

preferencialmente, no nome da mulher.

§ 2º O beneficiário favorecido por programa realizado no âmbito do SNHIS somente

será contemplado 1 (uma) única vez com os benefícios de que trata este artigo.

§ 3º Outras diretrizes para a concessão de benefícios no âmbito do SNHIS poderão

ser definidas pelo Conselho Gestor do FNHIS.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 24. É facultada ao Ministério das Cidades a aplicação direta dos recursos do

FNHIS até que se cumpram as condições previstas no art. 12 desta Lei.

§ 1º (Vide Medida Provisória nº 292, de 2006)

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§ 2º (Vide Medida Provisória nº 292, de 2006)

Art. 25. Esta Lei será implementada em consonância com a Política Nacional de

Habitação e com o Sistema Nacional de Habitação, na forma definida pelo Ministério

das Cidades.

Art. 26. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. (LEI Nº 11.124/ 2005).

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ANEXO E - DECRETO Nº 5.796, DE 06 DE JUNHO DE 2006

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DECRETO Nº 5.796, DE 06 DE JUNHO DE 2006

Regulamenta a Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005, que dispõe sobre o Sistema

Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS, cria o Fundo Nacional de

Habitação de Interesse Social - FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,

inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n º 11.124, de 16 de

junho de 2005, DECRETA:

Art. 1º O Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social - FNHIS, de natureza

contábil, tem como objetivo centralizar e gerenciar recursos orçamentários para os

programas estruturados no âmbito do Sistema Nacional de Habitação de Interesse

Social SNHIS, destinados a implementar políticas habitacionais direcionadas à

população de menor renda, de acordo com o disposto no art. 7 º da Lei nº 11.124, de

16 de junho de 2005.

CAPÍTULO I

DOS RECURSOS DO FNHIS

Art. 2º Constituem recursos do FNHIS:

I as disponibilidades financeiras não comprometidas com obrigações a serem

honradas do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social FAS, de que trata a Lei nº

6.168, de 9 de dezembro de 1974, apuradas em 31 de dezembro de cada ano, a

serem transferidas até o décimo dia útil subseqüente à aprovação dos balanços

anuais;

II outros fundos ou programas que vierem a ser incorporados ao FNHIS;

III as dotações do Orçamento Geral da União, classificadas na função habitação;

IV recursos provenientes de empréstimos externos e internos para programas de

habitação;

V contribuições e doações de pessoas físicas e jurídicas, entidades e organismos de

cooperação nacionais e internacionais;

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VI receitas operacionais e patrimoniais de operações realizadas com recursos

próprios; e

VII outros recursos que lhe vierem a ser destinados.

§ 1 º Observado o disposto no art. 2 o da Medida Provisória nº 2.170-36, de 23 de

agosto de 2001, os recursos financeiros do FNHIS serão depositados e

movimentados exclusivamente por intermédio dos mecanismos da conta única do

Tesouro Nacional.

§ 2º o Os rendimentos relativos às fontes de recursos a que se referem os incisos I,

V, VI e VII serão revertidos para o FNHIS.

CAPÍTULO II

DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FNHIS

Art. 3º Os recursos do FNHIS serão aplicados de forma descentralizada, por

intermédio dos Estados, Municípios e Distrito Federal, em ações vinculadas aos

programas de habitação de interesse social que contemplem:

I aquisição, construção, conclusão, melhoria, reforma, locação social e

arrendamento de unidades habitacionais em áreas urbanas e rurais;

II produção de lotes urbanizados para fins habitacionais;

III urbanização, produção de equipamentos comunitários, regularização fundiária e

urbanística de áreas caracterizadas de interesse social;

IV implantação de saneamento básico, infra-estrutura e equipamentos urbanos,

complementares aos programas habitacionais de interesse social;

V aquisição de materiais para construção, ampliação e reforma de moradias;

VI recuperação ou produção de imóveis em áreas encortiçadas ou deterioradas,

centrais ou periféricas, para fins habitacionais de interesse social;

VII aquisição de terrenos, vinculada à implantação de projetos habitacionais; e

VIII outros programas e intervenções na forma aprovada pelo Conselho Gestor do

FNHIS.

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§ 1º A descentralização dos recursos do FNHIS será realizada a título de

transferências voluntárias da União aos Estados, Municípios e Distrito Federal,

observado o disposto nos arts. 11, 12 e 15 da Lei nº 11.124, de 2005.

§ 2 º Os contratos de repasse de recursos do FNHIS deverão prever o aporte de

contrapartida de Estados, Municípios e Distrito Federal, na forma prevista pela Lei de

Diretrizes Orçamentárias vigente e pelos §§ 1º e 2º do art. 12 da Lei nº 11.124, de

2005, e na Lei Complementar n º 101, de 4 de maio de 2000.

§ 3 º Os contratos de repasse firmados com recursos do FNHIS obedecerão aos

atos normativos que disciplinam a transferência de recursos financeiros oriundos de

dotações consignadas no Orçamento Geral da União.

CAPÍTULO III

DO MINISTÉRIO DAS CIDADES

Art. 4º Ao Ministério das Cidades compete:

I coordenar as ações do SNHIS;

II estabelecer, ouvido o Conselho das Cidades, as diretrizes, prioridades, estratégias

e instrumentos para a implementação da Política Nacional de Habitação de Interesse

Social e os Programas de Habitação de Interesse Social;

III elaborar e definir, ouvido o Conselho das Cidades, o Plano Nacional de Habitação

de Interesse Social, em conformidade com as diretrizes de desenvolvimento urbano

e em articulação com os planos estaduais, regionais e municipais de habitação;

IV oferecer subsídios técnicos à criação dos Conselhos Estaduais, do Distrito

Federal, Regionais e Municipais com atribuições específicas relativas às questões

urbanas e habitacionais, integrantes do SNHIS;

V monitorar a implementação da Política Nacional de Habitação de Interesse Social,

observadas as diretrizes de atuação do SNHIS;

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VI autorizar o FNHIS a ressarcir os custos operacionais e correspondentes encargos

tributários do agente operador, observada a regulamentação do Conselho Gestor do

FNHIS;

VII instituir sistema de informações para subsidiar a formulação, implementação,

acompanhamento e controle das ações no âmbito do SNHIS, incluindo cadastro

nacional de beneficiários das políticas de subsídios, e zelar pela sua manutenção,

podendo, para tal, realizar convênio ou contrato;

VIII elaborar a proposta orçamentária e controlar a execução do orçamento e dos

planos de aplicação anuais e plurianuais dos recursos do FNHIS, em consonância

com a legislação federal pertinente;

IX acompanhar e avaliar as atividades das entidades e órgãos integrantes do

SNHIS, visando a assegurar o cumprimento da legislação, das normas e das

diretrizes em vigor;

X expedir atos normativos relativos à alocação dos recursos, na forma aprovada pelo

Conselho Gestor do FNHIS;

XI acompanhar a aplicação dos recursos do FNHIS, avaliando seus resultados e

apresentando-os ao Conselho Gestor do FNHIS;

XII submeter à apreciação do Conselho Gestor as contas do FNHIS, sem prejuízo

das competências e prerrogativas dos órgãos de controle interno e externo,

encaminhando-as ao Tribunal de Contas da União;

XIII subsidiar o Conselho Gestor do FNHIS com estudos técnicos necessários ao

exercício de suas atividades;

XIV submeter ao Conselho Gestor do FNHIS os programas de aplicação dos

recursos do FNHIS;

XV firmar com Estados, Distrito Federal e Municípios o termo de adesão de que trata

o inciso IV do art. 12 da Lei nº 11.124, de 2005, observada a regulamentação do

Conselho Gestor do FNHIS;

XVI exercer a prerrogativa que lhe confere o art. 24 da Lei nº 11.124, de 2005;

XVII proporcionar ao Conselho Gestor do FNHIS os meios necessários ao exercício

de suas competências; e

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XVIII selecionar e definir critérios para seleção de propostas formuladas por Estados,

Municípios e Distrito Federal.

CAPÍTULO IV

DO CONSELHO GESTOR DO FNHIS

Art. 5º O Conselho Gestor do FNHIS, instituído pelos arts. 9º e 10 da Lei nº11.124,

de 2005, será composto por vinte e quatro membros, assim definidos:

I o Ministro de Estado das Cidades, que o presidirá e terá voto de qualidade;

II o Secretário Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, que exercerá a sua

Vice-Presidência;

III um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;

IV um representante do Ministério da Cultura;

V um representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;

VI um representante do Ministério da Fazenda;

VII um representante do Ministério da Integração Nacional;

VIII um representante do Ministério do Meio Ambiente;

IX um representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

X um representante do Ministério da Saúde;

XI um representante do Ministério do Trabalho e Emprego;

XII um representante da Caixa Econômica Federal;

XIII quatro representantes de entidades da área dos movimentos populares;

XIV três representantes de entidades da área empresarial;

XV três representantes de entidades da área de trabalhadores;

XVI um representante de entidade da área profissional, acadêmica ou de pesquisa;

e

XVII um representante de organização não-governamental.

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§ 1º O Presidente do Conselho Gestor do FNHIS convidará, para participar das

reuniões do Conselho, sem direito a voto, até dois representantes de cada um dos

segmentos citados nos incisos II e III do art. 4 o do Decreto n o 5.790, de 25 de maio

de 2006.

§ 2º As entidades citadas nos incisos XIII a XVII do caput deste artigo serão

selecionadas pelo Conselho das Cidades, de que trata o Decreto n o 5.790, de 2006,

e indicadas ao Presidente do Conselho Gestor do FNHIS, que as designará.

§ 3º Os Ministros de Estado, o Presidente da Caixa Econômica Federal e os

dirigentes máximos das demais entidades indicarão seus representantes e

respectivos suplentes ao Presidente do Conselho Gestor do FNHIS, que os

designará.

§ 4º Os representantes das entidades relacionadas nos incisos XIII a XVII do caput

deste artigo possuirão mandato de dois anos, permitida sua recondução para um

mandato sucessivo.

§ 5º O Conselho Gestor do FNHIS reunir-se-á por convocação exclusiva de seu

Presidente, efetuada com antecedência mínima de quinze dias.

§ 6º O Conselho Gestor do FNHIS reunir-se-á, no mínimo, uma vez a cada três

meses.

§ 7º As decisões do Conselho Gestor do FNHIS serão tomadas por maioria simples,

com a presença de, no mínimo, doze de seus membros.

§ 8º A participação no Conselho Gestor será considerada como de relevante

interesse público, vedada às entidades que o compõem e aos seus membros

titulares e suplentes qualquer tipo de ressarcimento de despesas ou remuneração,

ressalvada a cobertura das despesas com passagens e diárias necessárias à

participação nas atividades do Conselho.

§ 9º Ao Ministério das Cidades competirá a gestão dos recursos do FNHIS até a

designação dos membros do Conselho Gestor e aprovação do seu regimento

interno.

§ 10. A primeira reunião do Conselho Gestor do FNHIS ocorrerá no prazo máximo

de trinta dias contados a partir da publicação do ato de designação de seus

membros.

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§ 11. O Ministério das Cidades designará, no prazo máximo de sessenta dias

contados a partir da data de publicação deste Decreto, por intermédio de alteração

de seu regimento interno, a unidade administrativa que oferecerá ao Conselho

Gestor do FNHIS apoio técnico e administrativo para o exercício de suas

competências.

§ 12. Os gastos administrativos do Conselho Gestor do FNHIS correrão à conta da

dotação orçamentária do órgão a que pertencer a unidade administrativa de que

trata o § 11.

Art. 6 o Ao Conselho Gestor do FNHIS compete:

I estabelecer diretrizes e critérios de alocação dos recursos do FNHIS, observado o

disposto na Lei n o 11.124, de 2005, a Política e o Plano Nacional de Habitação

estabelecidos pelo Ministério das Cidades e as diretrizes do Conselho das Cidades;

II estabelecer outras diretrizes para a concessão de benefícios no âmbito do SNHIS,

além daquelas estabelecidas nos §§ 1º e 2º do art. 23 da Lei nº 11.124, de 2005;

III aprovar orçamentos e planos de aplicação e metas anuais e plurianuais dos

recursos do FNHIS;

IV deliberar sobre as contas do FNHIS;

V dirimir dúvidas quanto à aplicação das normas regulamentares, aplicáveis ao

FNHIS, nas matérias de sua competência;

VI fixar os valores de remuneração do agente operador;

VII regulamentar o inciso IV do art. 12 da Lei nº 11.124, de 2005, que dispõe sobre o

termo de adesão ao SNHIS; e

VIII aprovar o seu regimento interno.

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CAPÍTULO V

DO AGENTE OPERADOR DO FNHIS

Art. 7º À Caixa Econômica Federal, na qualidade de agente operador do FNHIS,

compete:

I atuar como instituição depositária dos recursos do FNHIS;

II definir e implementar os procedimentos operacionais necessários à aplicação dos

recursos do FNHIS, com base nas normas e diretrizes elaboradas pelo Conselho

Gestor e pelo Ministério das Cidades;

III controlar a execução físico-financeira dos recursos do FNHIS;

IV elaborar e prestar contas das operações realizadas com recursos do FNHIS com

base nas atribuições que lhe sejam especificamente conferidas, submetendo-as ao

Ministério das Cidades;

V verificar o cumprimento dos dispositivos constantes do art. 12 da Lei n o 11.124,

de 2005;

VI analisar a viabilidade das propostas selecionadas pelo Ministério das Cidades;

VII firmar, em nome do FNHIS, contratos de repasse com Estados, Distrito Federal e

Municípios, de forma a descentralizar os recursos necessários para execução das

propostas aprovadas na forma do inciso VI;

VIII acompanhar e atestar a implantação do objeto das contratações efetuadas com

recursos do FNHIS;

IX analisar as prestações de contas relativas aos contratos de repasse assinados

com os Estados, Distrito Federal e Municípios lastreados por recursos do FNHIS;

X oferecer informações ao Ministério das Cidades, na forma por este regulamentada,

que permitam acompanhar e avaliar as aplicações dos recursos do FNHIS; e

XI atuar como unidade gestora dos recursos do FNHIS.

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CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 8º O atendimento da população de menor renda, conforme previsto no inciso II

do art.2o da Lei n o 11.124, de 2005, que trata dos objetivos, princípios e diretrizes

do SNHIS, será definido pelas instâncias deliberativas dos recursos do Sistema, de

acordo com cada programa de investimento e subsídio.

Parágrafo único. Será considerada, no mínimo, a renda familiar mensal bruta, além

de outros critérios que possam caracterizar as condições sócio-econômicas da

população-alvo do SNHIS.

Art. 9º O Ministério das Cidades e o Conselho Gestor do FNHIS exercerão suas

atribuições em consonância com as competências do Conselho das Cidades,

previstas no Decreto n o 5.790, de 2006.

Art. 10. O Ministério das Cidades baixará os atos necessários à execução deste

Decreto no âmbito das competências que lhe são atribuídas pela Lei n o 11.124, de

2005.

Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 6 de junho de 2006; 185o da Independência e 118o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Guido Mantega Paulo Bernardo Silva Marcio Fortes de Almeida

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ANEXO F - CÒDIGO FLORESTAL LEI FEDERAL Nº 12.651, 25 DE MAIO DE 2012

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CÒDIGO FLORESTAL LEI FEDERAL Nº 12.651, 25 DE MAIO DE 2012

CAPÍTULO II

DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

Seção I

Da Delimitação das Áreas de Preservação Permanente

Art. 4º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas,

para os efeitos desta Lei:

I - as faixas marginais de qualquer curso d'água natural, desde a borda da calha do

leito regular, em largura mínima de:

a) 30 (trinta) metros, para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura;

b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50

(cinquenta) metros de largura;

c) 100 (cem) metros, para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200

(duzentos) metros de largura;

d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a

600 (seiscentos) metros de largura;

e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d'água que tenham largura superior a

600 (seiscentos) metros;

II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima

de:

a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d'água com até 20 (vinte)

hectares

de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;

b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;

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III - as áreas no entorno dos reservatórios d'água artificiais, na faixa definida na

licença ambiental do empreendimento, observado o disposto nos §§ 1º e 2º;

IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d'água, qualquer que seja a sua

situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;

V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a

100% (cem por cento) na linha de maior declive;

VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;

VII - os manguezais, em toda a sua extensão;

VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em

faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;

IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100

(cem) metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da

curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação

sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado

por planície ou espelho d'água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do

ponto de sela mais próximo da elevação;

X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja

a vegetação;

XI - as veredas.

§ 1º Não se aplica o previsto no inciso III nos casos em que os reservatórios

artificiais de água não decorram de barramento ou represamento de cursos d'água.

§ 2º No entorno dos reservatórios artificiais situados em áreas rurais com até 20

(vinte) hectares de superfície, a área de preservação permanente terá, no mínimo,

15 (quinze) metros.

§ 3º (VETADO).

§ 4º Nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 (um)

hectare, fica dispensada a reserva da faixa de proteção prevista nos incisos II e III do

caput.

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§ 5º É admitido, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, de que trata o

inciso V do art. 3º desta Lei, o plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante

de ciclo curto na faixa

de terra que fica exposta no período de vazante dos rios ou lagos, desde que não

implique supressão de novas áreas de vegetação nativa, seja conservada a

qualidade da água e do solo e seja protegida a fauna silvestre.

§ 6º Nos imóveis rurais com até 15 (quinze) módulos fiscais, é admitida, nas áreas

de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo, a prática da aquicultura e a

infraestrutura física diretamente a ela associada, desde que:

I - sejam adotadas práticas sustentáveis de manejo de solo e água e de recursos

hídricos,

garantindo sua qualidade e quantidade, de acordo com norma dos Conselhos

Estaduais de Meio Ambiente;

II - esteja de acordo com os respectivos planos de bacia ou planos de gestão de

recursos hídricos;

III - seja realizado o licenciamento pelo órgão ambiental competente;

IV - o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural - CAR.

§ 7º (VETADO).

§ 8º (VETADO).

Art. 5º Na implantação de reservatório d'água artificial destinado a geração de

energia ou abastecimento público, é obrigatória a aquisição, desapropriação ou

instituição de servidão administrativa pelo empreendedor das Áreas de Preservação

Permanente criadas em seu entorno, conforme estabelecido no licenciamento

ambiental, observando-se a faixa mínima de 30 (trinta) metros e máxima de 100

(cem) metros em área rural e a faixa mínima de 15 (quinze) metros em área urbana.

§ 1º Na implantação de reservatórios d'água artificiais de que trata o caput, o

empreendedor, no âmbito do licenciamento ambiental, elaborará Plano Ambiental de

Conservação e Uso do Entorno do Reservatório, em conformidade com termo de

referência expedido pelo órgão competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente -

SISNAMA, não podendo exceder a 10%

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(dez por cento) da área total do entorno.

§ 2º O Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial,

para os empreendimentos licitados a partir da vigência desta Lei, deverá ser

apresentado ao órgão ambiental concomitantemente com o Plano Básico Ambiental

e aprovado até o início da operação do empreendimento, não constituindo a sua

ausência impedimento para a expedição da licença de instalação.

§ 3º (VETADO).

Art. 6º Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando declaradas de

interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com

florestas ou outras formas de vegetação destinadas a uma ou mais das seguintes

finalidades:

I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e

de rocha;

II - proteger as restingas ou veredas;

III - proteger várzeas;

IV - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção;

V - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico;

VI - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;

VII - assegurar condições de bem-estar público;

VIII - auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares.

Seção II

Do Regime de Proteção das Áreas de Preservação Permanente

Art. 7º A vegetação situada em Área de Preservação Permanente deverá ser

mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa

física ou jurídica, de direito público ou privado.

§ 1º Tendo ocorrido supressão de vegetação situada em Área de Preservação

Permanente, o proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título é

obrigado a promover a recomposição da vegetação, ressalvados os usos

autorizados previstos nesta Lei.

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§ 2º A obrigação prevista no § 1º tem natureza real e é transmitida ao sucessor no

caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.

§ 3º No caso de supressão não autorizada de vegetação realizada após 22 de julho

de 2008, é vedada a concessão de novas autorizações de supressão de vegetação

enquanto não cumpridas as obrigações previstas no § 1º.

Art. 8º A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação

Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social

ou de baixo impacto ambiental prevista nesta Lei.

§ 1º A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas

somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.

§ 2º A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação

Permanente de que tratam os incisos VI e VII do caput do art. 4º poderá ser

autorizada, excepcionalmente, em locais onde a função ecológica do manguezal

esteja comprometida, para execução de obras habitacionais e de urbanização,

inseridas em projetos de regularização fundiária de interesse social, em áreas

urbanas consolidadas ocupadas por população de baixa renda.

§ 3º É dispensada a autorização do órgão ambiental competente para a execução,

em caráter de urgência, de atividades de segurança nacional e obras de interesse

da defesa civil destinadas à prevenção e mitigação de acidentes em áreas urbanas.

§ 4º Não haverá, em qualquer hipótese, direito à regularização de futuras

intervenções ou supressões de vegetação nativa, além das previstas nesta Lei.

Art. 9º É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação

Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de baixo

impacto ambiental.

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CAPÍTULO III

DAS ÁREAS DE USO RESTRITO

Art. 10º. Na planície pantaneira, é permitida a exploração ecologicamente

sustentável, devendo-se considerar as recomendações técnicas dos órgãos oficiais

de pesquisa, ficando novas supressões de vegetação nativa para uso alternativo do

solo condicionadas à autorização do órgão estadual do meio ambiente, com base

nas recomendações mencionadas neste artigo.

Art. 11º. Em áreas de inclinação entre 25° e 45°, serão permitidos o manejo florestal

sustentável e o exercício de atividades agrossilvipastoris, bem como a manutenção

da infraestrutura física associada ao desenvolvimento das atividades, observadas

boas práticas agronômicas, sendo vedada a conversão de novas áreas, excetuadas

as hipóteses de utilidade pública e interesse social.

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ANEXO G – MAPA DE ZONEAMENTO

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉPROJETO:

MAPA:

ESCALA: DATA: CARTOGRAFIA:

MAPA:

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Zoneamento

Sem Escala Janeiro/20139

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

ESCALA GRÁFICA0 62,5125 250 375 500

Meters

- PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSADE MERCATOR - UTM.

- DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC

- DATUM HORIZONTAL: SAD-69

FONTE: REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE SÃO JOSÉ/SC

MAPA DE ZONEAMENTOMAPA DE ZONEAMENTO

Plano Diretor de Desenvolvimento Físico-TerritorialMunicípio de São José, SC

N

500 0 500 1.000

250

metros

Projeção cartográfica: Universal Transversa do Mercator - SAD 69Fuso 22S. Datum vertical: maregrafo Imbituba (SC)

Parâmetros para uso e ocupação do soloParâmetros para uso e ocupação do solo

Zona

Macrozona Urbana I

UsosCoeficiente de Aproveitamento

Mínimo Básico Máximo

Taxa de OcupaçãoMáxima ( % )

NúmeroMáx. Pvtos

Zona UrbanaConsolidada

ResidencialUnifamiliar

Multifamiliar

Não residencial

Misto

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

-

-

-

-

1,00

1,50

1,50

1,50

1,00

1,50

1,50

1,50

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

3,00

2,00

4,00

1,00

2,00

1,50

3,00

1,00

1,00

1,00

1,00

40

40

40

40

50

50

50

50

60

60

60

60

2

12

12

12

2

4

4

6

2

2

2

2

Zona Urbana emConsolidação

ResidencialUnifamiliar

Multifamiliar

Não residencial

Misto

Zona de InteresseHistórico-Cultural

ResidencialUnifamiliar

Multifamiliar

Não residencial

Misto

Zona

Macrozona Urbana II

UsosCoeficiente de Aproveitamento

Mínimo Básico Máximo

Taxa de OcupaçãoMáxima ( % )

NúmeroMáx. Pvtos

ExpansãoImediata

ResidencialUnifamiliar

Multifamiliar

Não residencial

Misto

0,30

0,30

0,30

0,30

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

0,20

1,00

1,50

1,00

1,50

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

2,00

1,50

3,00

1,00

1,50

1,00

2,00

1,00

1,50

1,00

1,00

1,00

2,00

1,00

2,00

50

50

50

50

50

50

50

50

50

50

50

50

50

50

50

50

2

4

4

4

2

2

2

2

2

4

4

4

2

2

2

2

OcupaçãoControlada

ResidencialUnifamiliar

Multifamiliar

Não residencial

Misto

ExpansãoFutura

ResidencialUnifamiliar

Multifamiliar

Não residencial

Misto

ResidencialUnifamiliar

Multifamiliar

Não residencial

Misto

Rururbana daColôniaSantana

Zonas e MacrozonasZonas e Macrozonas

Macrozona Urbana I

Zona Definição Objetivos

Áreas de densidade média e alta,providas de serviços e infraestrutura.

Restringir o adensamento; incrementar a capacidade do sistemaviário e da infraestrutura de saneamento.Zona Urbana Consolidada

Áreas de densidade média e baixa, com grandequantidade de vazios urbanos e potencial de adensamento.

Incentivar a ocupação de vazios urbanos; implementar os projetosde estruturação urbana; incentivar as centralidades locais;Zona Urbana em Consolidação

Áreas com patrimônio histórico, cultural epaisagístico de relevante interesse para definiçãoda identidade cultural da cidade.

Preservação, revitalização e conservação do patrimônio históricoe cultural; preservação do padrão ocupacional; preservação deáreas de interesse paisagístico urbano; conservação daidentidade cultural.

Zona de InteresseHistórico-Cultural

Macrozona Urbana II

Zona Definição Objetivos

Área com ocupação rarefeita, uso residencial predominante, infraestrutura deficiente, malha urbana irregular, grande quantidade de vazios urbanos ecarência de equipamentos urbanos; localizaçãodistante das áreas centrais.

Direcionar e incentivar o adensamento urbano após a ocupaçãoda Zona Urbana Consolidada e a Zona Urbana em Consolidação,adequando-o ao meio físico existente, promover ações deestruturação viária com vistas a propiciar o desenvolvimentoordenado de uma nova centralidade; implementar e qualificar ainfraestrutura urbana; incentivar novos usos e atividades,principalmente o uso misto.

Zona de Expansão Imediata

Área sem ocupação significativa, localizada nadireção dos vetores de crescimento da cidade, comcondicionantes limitantes à ocupação urbana.

Compatibilizar e adequar o uso e a ocupação do solo em função daslimitações ambientais, garantindo a ocupação de baixa densidade;reservar estoques de terra para as AEIS fora das áreas com limitaçõesà ocupação antrópica; evitar novas ocupações desordenadas;promover a requalificação ambiental dos fundos de vale e áreasinundáveis; criar área de proteção e redução de impactos juntoà Estação de Tratamento da Casan.

Zona de Ocupação Controlada

Inexistência de ocupação significativa eparcelamento em grandes lotes e glebas passíveisde desmembramento futuro.

Promover a manutenção da qualidade ambiental; manter reservasde áreas para o adensamento populacional e construtivo após asaturação da Zona de Expansão Imediata;garantir a manutenção da ocupação de baixa densidade, até odesenvolvimento consolidade da Zona de Expansão Imediata.

Zona de Expansão Futura

Um núcleo de povoação bem definido que preservasuas origens rurais mas desenvolve atividadespróprias dos núcleos urbanos com problemas deregularização fundiária e carência de infraestruturae de equipamentos urbanos, bem como umacrescente concentração de indústrias, de maneiradesordenada.

Garantir a manutenção da ocupação de baixa e média densidade;implementar programas de regularização fundiária; promover amanutenção da qualidade ambiental; incentivar a implantação deatividades industriais.

Zona Rururbana daColônia Santana

Macrozona Rural

Definição Objetivos

Áreas situadas fora do perímetro urbano, nãodestinadas a parcelamentos para fins urbanos.

Promover o desenvolvimento agrícola e o suprimento alimentar.

Áreas Especiais de Interesse Ambiental

Áreas de Preservação Integral (AEIA-I)

Áreas de Preservação Permanente - APP

Áreas de Proteção dos Mananciais - APM

LEGENDALEGENDA

Áreas de Conservação e Uso Sustentável (AEIA-II)

Áreas de Preservação Limitada (APL)

Parque Ecológico Pedra Branca

Hierarquia do Sistema Viário

Via Metropolitana

Via Estrutural

Via Estrutural em projeto

Via Coletora

Via Coletora em projeto

Via Local

Via Local em Projeto

Convenções Cartográficas

Estação de Tratamento de Esgoto

Projeto de Contorno BR-101

Limite do Perímetro Urbano

Hidrografia

NÍVEIS DE INCOMODIDADENÍVEIS DE INCOMODIDADE

0

1

2

3

4

Não incômodo

Incômodo nível 1

Incômodo nível 2

Incômodo nível 3

Incômodo nível 4

Todas as vias(exceto Áreas Industriais)

Vias metropolitanasVias estruturaisVias coletoras

Todas as vias localizadas nas AEIC

Vias metropolitanasVias estruturais

Todas as vias localizadasnas AEIC

Vias metropolitanasTodas as vias localizadas

nas Áreas Industriais

Todas as vias localizadasnas Áreas Industriais

525

Page 527: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Rua Santos Saraiva, 1964 - Capoeiras - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88.070-101 Fone/Fax: (048) 3248-2633 - CNPJ/MF 83.256.172/0001-58 - www.iguatemi.eng.br

APÊNDICE A – MAPA DE EVOLUÇÃO URBANA

526

Page 528: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

Ocupação Urbana - 1938

Ocupação Urbana - 1957

Ocupação Urbana - 1978

Ocupação Urbana - atual

N

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉPROJETO:

MAPA:

ESCALA: DATA: CARTOGRAFIA:

MAPA:

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Evolução Urbana

Sem Escala Janeiro/20131

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

ESCALA GRÁFICA0 62,5125 250 375 500

Meters

- PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSADE MERCATOR - UTM.

- DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC

- DATUM HORIZONTAL: SAD-69

LEGENDA:

FONTE: REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE SÃO JOSÉ/SC

527

jaquelini
Rectangle
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Rua Santos Saraiva, 1964 - Capoeiras - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88.070-101 Fone/Fax: (048) 3248-2633 - CNPJ/MF 83.256.172/0001-58 - www.iguatemi.eng.br

APÊNDICE B – MAPA DE EQUIPAMENTOS URBANOS

528

Page 530: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

ESCALA:1:20.000

DATA:Dezembro/2012

CARTOGRAFIA:

MAPA:

PROJETO:

MAPA:

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ

Equipamentos Urbanos

LEGENDA:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

- PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM.

- DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC

- DATUM HORIZONTAL: SAD-69

ESCALA GRÁFICA 2

å

å

å

å

å

å

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å

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!C

!C

!C

F

ÁREA RURAL NORTE

FORQUILHAS

ÁREA RURAL SUL

SERRARIA

SERTÃO DO MARUIM

AREIAS

POTECAS

COLÔNIA SANTANA

BARREIROS

IPIRANGA

CENTRO

ROÇADO

FORQUILHINHA

BELA VISTA

CAMPINAS

KOBRASOL

REAL PARQUE

PONTA DE BAIXO

DISTRITO INDUSTRIAL

SÃO LUIZ

PICADAS DO SUL

PRAIA COMPRIDAFLOR DE NÁPOLIS

BOSQUE DAS MANSÕES

FAZENDA SANTO ANTÔNIO

JARDIM CIDADE DE FLORIANÓPOLIS

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

PEDREGAL

JARDIM SANTIAGO

AP Colônia Santana

Benjamin

Macedo

Boa Vista Morarbem José Nitro

Vila Formosa

Jardim Solemar

Dona Vanda Metropolitano

Jardim das Palmeiras

Parque Residencial Potecas

AP Pedregal

Vista Alegre

Cova da Onça

Renascer

AP Santo Antônio

AP Ipiranga

São Luiz próx escola nova

Mariquita

São Luiz próx escola velha

AP Barreiros

União da Vitória

Vila Boa Esperança

AP Forquilhinha

AP Distrito Industrial

9

8

7

6

5

4

3

2

25

24

23

22

21

20

19

18

17

16

15

14

1312

11

10

1

82

81

80

79

78

77

76

75

74

73

72

71

70

69

68

67

66

65

64

63

62

61

60

59

58

57

56

55

54

53

52

51

50

49

48

47

46

45

44

43

42

41

40

39

38

37

36

35

34

33

32

3130

29

28

27

26

9

8

7

6

5

22

21

20

19

18 17

16

15

14

13

12

11

10

24

23

25

4

3

2

1

720000

720000

724000

724000

728000

728000

732000

732000

736000

736000

740000

740000

69

42

00

0

69

42

00

0

69

45

00

0

69

45

00

0

69

48

00

0

69

48

00

0

69

51

00

0

69

51

00

0

69

54

00

0

69

54

00

0

.Antônio Carlos

Biguaçu

Florianópolis Florianópolis

Palhoça

Santo Amaro da Imperatriz

São Pedro de Alcântara

Oceano Atlântico

Bairros do Município de São José

Assentamentos Precários (AP)

Limites Municipal de São José

Municípios Vizinhos

AREIAS

BARREIROS

BELA VISTA

BOSQUE DAS MANSÕES ...

Equipamentos Urbanos/Saúde:

Æq!CFGFGF

Hospital EstadualCentro de Saúde MunicipalPoliclínica MunicipalCentro de Referência Especializada de Assistência SocialCentro de Referência de Assistência Social

Equipamentos Urbanos/Saúde:

ååå

Escola Estadual

Escola Federal

Escola Municipal

529

jaquelini
Text Box
Fonte: IBGE, 2010.
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Rua Santos Saraiva, 1964 - Capoeiras - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88.070-101 Fone/Fax: (048) 3248-2633 - CNPJ/MF 83.256.172/0001-58 - www.iguatemi.eng.br

APÊNDICE C – MAPA DE VAZIOS URBANOS

530

Page 532: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

ESCALA:1:20.000

DATA:Janeiro/2012

CARTOGRAFIA:

MAPA:

PROJETO:

MAPA:

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ

Vazios Urbanos

LEGENDA:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

- PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM.

- DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC

- DATUM HORIZONTAL: SAD-69

ESCALA GRÁFICA 4

ÁREA RURAL NORTE

FORQUILHAS

ÁREA RURAL SUL

SERRARIA

SERTÃO DO MARUIM

AREIAS

POTECAS

COLÔNIA SANTANA

BARREIROS

IPIRANGA

CENTRO

ROÇADO

FORQUILHINHA

BELA VISTA

CAMPINAS

KOBRASOL

REAL PARQUE

PONTA DE BAIXO

DISTRITO INDUSTRIAL

SÃO LUIZ

PICADAS DO SUL

FAZENDA SANTO ANTÔNIO

PRAIA COMPRIDA

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

FLOR DE NÁPOLIS

BOSQUE DAS MANSÕES

JARDIM CIDADE DE FLORIANÓPOLIS

PEDREGAL

JARDIM SANTIAGO

Forquilhas 1

Serraria 5

Ipiranga 3

Serraria 4

Sertão do Maruim 2

Fazenda Santo Antônio 2

Serraria 1

Sertão do Maruim 3

Areias 1

Ipiranga 1

Areias 2

Campinas 1

Real Parque 1

Forquilhas 2

Forquilhas 2

Fazenda Santo Antônio 3

Roçado 3

Roçado 2

Picadas do Sul

Kobrasol 1

Kobrasol 2

Real Parque 2

Real Parque 3

Forquilhinha 1

Praia Comprida 1

Roçado 1

Serraria 2

Vazio_urbano

Bela Vista 1

Serraria 3

Fazenda Santo Antônio 1

Ipiranga 2

Sertão do Maruim 1

720000

720000

724000

724000

728000

728000

732000

732000

736000

736000

740000

740000

69

42

00

0

69

42

00

0

69

45

00

0

69

45

00

0

69

48

00

0

69

48

00

0

69

51

00

0

69

51

00

0

69

54

00

0

69

54

00

0

.Antônio Carlos

Biguaçu

Florianópolis Florianópolis

Palhoça

Santo Amaro da Imperatriz

São Pedro de Alcântara

Ocean

o A

tlântico

Limite Municipal de São José

Municípios Vizinhos 0 130 260 390 52065Meters

Bairros

Vazios Urbanos

Simbologia Vazios Urbanos/ Áreas m²Areias 1/ 15479,61

Areias 2/ 14401,00

Bela Vista 1/ 4311,78

Campinas 1/ 18934,68

Fazenda Santo Antônio 1/ 6975,17

Fazenda Santo Antônio 2/ 60218,81

Fazenda Santo Antônio 3/ 32988,56

Forquilhas 1/ 182273,27

Forquilhas 2/ 17735,89

Forquilhinha 1/ 7633,35

Ipiranga 1/ 18263,01

Ipiranga 2/ 2521,91

Ipiranga 3/ 52881,44

Kobrasol 1/ 8309,64

Kobrasol 2/ 8292,94

Nossa Sra. do Rosário 1/ 5390,73

Picadas do Sul/ 11391,93

Praia Comprida 1/ 8402,77

Real Parque 1/ 20692,32

Real Parque 2/ 9941,32

Real Parque 3/ 8077,18

Roçado 1/ 4499,35

Roçado 2/ 10402,41

Roçado 3/ 10967,27

Serraria 1/ 23959,08

Serraria 2/ 4281,03

Serraria 3/ 2872,84

Serraria 4/ 49524,90

Serraria 5/ 118133,37

Sertão do Maruim 2/ 51301,17

Sertão do Maruim 3/ 44703,74

Sertão do Maruim 1/ 142069,66

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Rua Santos Saraiva, 1964 - Capoeiras - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88.070-101 Fone/Fax: (048) 3248-2633 - CNPJ/MF 83.256.172/0001-58 - www.iguatemi.eng.br

APÊNDICE D – MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO

532

Page 534: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

ESCALA:1:20.000

DATA:Janeiro/2012

CARTOGRAFIA:

MAPA:

PROJETO:

MAPA:

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ

Distribuição da População

LEGENDA:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

- PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM.

- DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC

- DATUM HORIZONTAL: SAD-69

ESCALA GRÁFICA 5

ÁREA RURAL NORTE

FORQUILHAS

ÁREA RURAL SUL

SERRARIA

SERTÃO DO MARUIM

AREIAS

POTECAS

COLÔNIA SANTANA

BARREIROS

IPIRANGA

CENTRO

ROÇADO

FORQUILHINHA

BELA VISTA

CAMPINAS

KOBRASOL

REAL PARQUE

PONTA DE BAIXO

DISTRITO INDUSTRIAL

SÃO LUIZ

PICADAS DO SUL

FAZENDA SANTO ANTÔNIO

PRAIA COMPRIDA

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

FLOR DE NÁPOLIS

BOSQUE DAS MANSÕES

JARDIM CIDADE DE FLORIANÓPOLIS

PEDREGAL

JARDIM SANTIAGO

720000

720000

724000

724000

728000

728000

732000

732000

736000

736000

740000

740000

69

42

00

0

69

42

00

0

69

45

00

0

69

45

00

0

69

48

00

0

69

48

00

0

69

51

00

0

69

51

00

0

69

54

00

0

69

54

00

0

.Antônio Carlos

Biguaçu

Florianópolis Florianópolis

Palhoça

Santo Amaro da Imperatriz

São Pedro de Alcântara

Ocean

o A

tlântico

Distribuição de População por Número de Habitantes

Limite Municipal de São José

Municípios Vizinhos 0 130 260 390 52065Meters

Sem InformaçãoMenios de 1000De 1000 a 2999De 3000 a 4999

De 5000 a 9999

De 10000 a 14999De 15000 a 19999Mais de 20000

533

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Text Box
Fonte: IBGE, 2010.
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APÊNDICE E – MAPA DE DENSIDADE DEMOGRÁFICA

534

Page 536: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

ESCALA:1:20.000

DATA:Janeiro/2012

CARTOGRAFIA:

MAPA:

PROJETO:

MAPA:

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ

Densidade Demográfica

LEGENDA:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

- PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM.

- DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC

- DATUM HORIZONTAL: SAD-69

ESCALA GRÁFICA 6

ÁREA RURAL NORTE

FORQUILHAS

ÁREA RURAL SUL

SERRARIA

SERTÃO DO MARUIM

AREIAS

POTECAS

COLÔNIA SANTANA

BARREIROS

IPIRANGA

CENTRO

ROÇADO

FORQUILHINHA

BELA VISTA

CAMPINAS

KOBRASOL

REAL PARQUE

PONTA DE BAIXO

DISTRITO INDUSTRIAL

SÃO LUIZ

PICADAS DO SUL

FAZENDA SANTO ANTÔNIO

PRAIA COMPRIDA

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

FLOR DE NÁPOLIS

BOSQUE DAS MANSÕES

JARDIM CIDADE DE FLORIANÓPOLIS

PEDREGAL

JARDIM SANTIAGO

720000

720000

724000

724000

728000

728000

732000

732000

736000

736000

740000

740000

69

42

00

0

69

42

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69

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69

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69

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0

69

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00

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51

00

0

69

51

00

0

69

54

00

0

69

54

00

0

.Antônio Carlos

Biguaçu

Florianópolis Florianópolis

Palhoça

Santo Amaro da Imperatriz

São Pedro de Alcântara

Ocean

o A

tlântico

Densidade Demográfica/Habitantes por Hectare

Limite Municipal de São José

Municípios Vizinhos 0 130 260 390 52065Meters

Sem InformaçãoMenos de 1010 a 3030 a 50

50 a 7070 a 90Mais de 90

535

jaquelini
Text Box
Fonte: IBGE, 2010.
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Rua Santos Saraiva, 1964 - Capoeiras - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88.070-101 Fone/Fax: (048) 3248-2633 - CNPJ/MF 83.256.172/0001-58 - www.iguatemi.eng.br

APÊNDICE F – MAPA DE DISTRUBUIÇÃO DE RENDA

536

Page 538: Etapa II – Sistematização das Informações e Análise dos Dados

ESCALA:1:20.000

DATA:Janeiro/2012

CARTOGRAFIA:

MAPA:

PROJETO:

MAPA:

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ

Distribuição de Renda

LEGENDA:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

- PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM.

- DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC

- DATUM HORIZONTAL: SAD-69

ESCALA GRÁFICA 7

ÁREA RURAL NORTE

FORQUILHAS

ÁREA RURAL SUL

SERRARIA

SERTÃO DO MARUIM

AREIAS

POTECAS

COLÔNIA SANTANA

BARREIROS

IPIRANGA

CENTRO

ROÇADO

FORQUILHINHA

BELA VISTA

CAMPINAS

KOBRASOL

REAL PARQUE

PONTA DE BAIXO

DISTRITO INDUSTRIAL

SÃO LUIZ

PICADAS DO SUL

FAZENDA SANTO ANTÔNIO

PRAIA COMPRIDA

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

FLOR DE NÁPOLIS

BOSQUE DAS MANSÕES

JARDIM CIDADE DE FLORIANÓPOLIS

PEDREGAL

JARDIM SANTIAGO

720000

720000

724000

724000

728000

728000

732000

732000

736000

736000

740000

740000

69

42

00

0

69

42

00

0

69

45

00

0

69

45

00

0

69

48

00

0

69

48

00

0

69

51

00

0

69

51

00

0

69

54

00

0

69

54

00

0

.Antônio Carlos

Biguaçu

Florianópolis Florianópolis

Palhoça

Santo Amaro da Imperatriz

São Pedro de Alcântara

Ocean

o A

tlântico

Distribuição de Renda por Extrato Salarial

Limite Municipal de São José

Municípios Vizinhos0 130 260 390 52065

Meters

Sem Informação

De 2 a 5

Mais de 5

537

jaquelini
Text Box
Fonte: IBGE, 2010.
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APÊNDICE G – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS

538

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ESCALA:1:20.000

DATA:Janeiro/2012

CARTOGRAFIA:

MAPA:

PROJETO:

MAPA:

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ

Localização dos Conjuntos Habitacionais

LEGENDA:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

- PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM.

- DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC

- DATUM HORIZONTAL: SAD-69

ESCALA GRÁFICA 8

²³

²³

²³

²³²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³²³

²³²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

²³

ÁREA RURAL NORTE

FORQUILHAS

ÁREA RURAL SUL

SERRARIA

SERTÃO DO MARUIM

AREIAS

POTECAS

COLÔNIA SANTANA

BARREIROS

IPIRANGA

CENTRO

ROÇADO

FORQUILHINHA

BELA VISTA

CAMPINAS

KOBRASOL

REAL PARQUE

PONTA DE BAIXO

DISTRITO INDUSTRIAL

SÃO LUIZ

PICADAS DO SUL

FAZENDA SANTO ANTÔNIO

PRAIA COMPRIDA

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

FLOR DE NÁPOLIS

BOSQUE DAS MANSÕES

JARDIM CIDADE DE FLORIANÓPOLIS

PEDREGAL

JARDIM SANTIAGO

Residencial Roçado - INICOOP

Conjunto Habitacional Bela Vista

Conjunto Habitacional Bela Vista

Conjunto Habitacional Bela Vista

Conjunto Habitacional Bela Vista

Residencial Praia Comprida - INOCOP

Conjunto Habitacional Arthur Mariano - COHAB

Conjunto Habitacional Moradas do Sol - COHAB

Conjunto Habitacional Gerôncio Thives - COHAB

Conjunto Habitacional Picadas do Norte - COHAB

Residecial Areias - CEF-Crédito

Santa Maria II (PAR)

Garden Ville I - MCMV

Garden Ville II - MCMV

Residencial Gemini - MCMV

Residencial Antares - PAR

Residencial Tatiana - MCMV Residencial Firenze - MCMV

Residencial Amariles - MCMV

Residencial Florence - MCMV

Residencial Porto Rico - MCMV

Spazio Flores do Campo - MCMV

Residencial Villa do Mar - PAR

Residencial Osvaldo Cruz - MCMV

Residencial Max Village I - MCMV

Residencial Villa D Itália - MCMV

Residencial Max Village II - MCMV

Residencial Luci Berkembrock - MCMV

Residencial Jardins São José - MCMV

Residencial Village das Ilhas - PAR

Conjunto Habitacional Morar Bem - HBB

Residencial Villas do Arvoredo - MCMV

Condomínio Villagio Bella Vista - MCMV

Conjunto Residencial Figueira Velha - PAR

Condomínio Sagrado Coração de Jesus - PAR

Residencial Professora Carmem

Solar Bosque Azul- CEF-C-Associativo

Residencial Giselle - CEF-C-Associativo

Residencial Araucária - CEF-C-Associativo

Residencial Alexandria- CEF-C-Associativo

Residencial Flor do Sol- CEF-C-Associativo

Residencial San Fernando- CEF-C-Associativo

Residencial Marambaia - CEF-Credito Associativo

720000

720000

724000

724000

728000

728000

732000

732000

736000

736000

740000

740000

69

42

00

0

69

42

00

0

69

45

00

0

69

45

00

0

69

48

00

0

69

48

00

0

69

51

00

0

69

51

00

0

69

54

00

0

69

54

00

0

.Antônio Carlos

Biguaçu

Florianópolis Florianópolis

Palhoça

Santo Amaro da Imperatriz

São Pedro de Alcântara

Ocean

o A

tlântico

Bairros do Município de São José

Limites Municipal de São José

Municípios Vizinhos

AREIAS

BARREIROS

BELA VISTA

BOSQUE DAS MANSÕES ... 0 130 260 390 52065Meters

Conjuntos Habitacionais/Ano de Construção

²³²³ 1970 a 1980

1980 a 1990

1990 a 2000²³

2000 a 2012²³Sem Data²³

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APÊNDICE H – MAPA DE CONFLITOS AMBIENTAIS

540

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ESCALA:1:20.000

DATA:Janeiro/2012

CARTOGRAFIA:

MAPA:

PROJETO:

MAPA:

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ

Conflitos Ambientais

LEGENDA:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS:

- PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM.

- DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC

- DATUM HORIZONTAL: SAD-69

ESCALA GRÁFICA

ÁREA RURAL NORTE

FORQUILHAS

ÁREA RURAL SUL

SERRARIA

SERTÃO DO MARUIM

AREIAS

POTECAS

COLÔNIA SANTANA

BARREIROS

IPIRANGA

CENTRO

ROÇADO

FORQUILHINHA

BELA VISTA

CAMPINAS

KOBRASOL

REAL PARQUE

PONTA DE BAIXO

DISTRITO INDUSTRIAL

SÃO LUIZ

PICADAS DO SUL

FAZENDA SANTO ANTÔNIO

PRAIA COMPRIDA

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

FLOR DE NÁPOLIS

BOSQUE DAS MANSÕES

JARDIM CIDADE DE FLORIANÓPOLIS

PEDREGAL

JARDIM SANTIAGO

Macedo

AP Colônia Santana

Benjamin

Boa Vista Morarbem José Nitro

Vila Formosa

Jardim Solemar

Dona Vanda Metropolitano

Jardim das Palmeiras

Parque Residencial Potecas

AP Pedregal

Vista Alegre

Cova da Onça

Renascer

AP Santo Antônio

AP Ipiranga

São Luiz próx escola nova

Mariquita

São Luiz próx escola velha

AP Barreiros

União da Vitória

Vila Boa Esperança

AP Forquilhinha

AP Distrito Industrial

720000

720000

724000

724000

728000

728000

732000

732000

736000

736000

740000

740000

69

42

00

0

69

42

00

0

69

45

00

0

69

45

00

0

69

48

00

0

69

48

00

0

69

51

00

0

69

51

00

0

69

54

00

0

69

54

00

0

.Antônio Carlos

Biguaçu

Florianópolis Florianópolis

Palhoça

Santo Amaro da Imperatriz

São Pedro de Alcântara

Ocean

o A

tlântico

Limites Municipal de São JoséMunicípios Vizinhos

0 125 250 375 50062,5Meters

Bairros Hidrografia

Assentamentos Precários

APP - Rios

Declividade - 25-45%

Declividade - 45-90%

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10
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VOLUME III – PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA

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RELATÓRIO 2.3

ETAPA II – DIAGNÓSTICO

VOLUME III

2.3.3 PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA NA ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DE SÃO JOSÉ

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SEGUNDA OFICINA REALIZADA COM O GRUPO GESTOR –

DIAGNÓSTICO

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CONVITE

A Prefeitura Municipal de São José, através da Secretaria Municipal de

Infraestrutura, juntamente com a Empresa Iguatemi Consultoria e

Serviços de Engenharia, estará realizando uma Oficina de trabalho

relativo à Etapa II – Diagnóstico para elaboração do Plano Local de

Habitação de Interesse Social (PLHIS):

Dia: 23 de janeiro de 2013 (quarta-feira)

Hora: 09:00

Local: Sala de reunião do Secretário

Endereço: Rua Oscar Romão Weber, 101, Areias, São José Fone:

3281-6700

Solicitamos a participação de Vossa Senhoria, como membro do Grupo

Gestor, para que se possa conhecer, analisar e contribuir com o

aperfeiçoamento deste Diagnóstico, antes de apresentá-lo em Audiência

Pública.

Informamos que o referido documento estará disponível na página da

Prefeitura Municipal, a partir da próxima segunda-feira para sua leitura

preliminar.

Atenciosamente,

Karina Costa Muller

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ATA DA SEGUNDA OFICINA COM O GRUPO GESTOR SOBRE A ETAPA II –

SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO

LOCAL DE HABITAÇÃO POPULAR DE SÃO JOSÉ

No dia 23 de janeiro de 2013, no Gabinete do Secretário Municipal de Infraestrutura

de São José, na cidade de São José, estiveram reunidos às 9:00 horas, o Secretário

Municipal de Infraestrutura, José Natal Pereira e o Secretário Adjunto, Milton Bley

Júnior, representantes do Grupo Gestor, a representante da CEF e os técnicos da

Empresa Iguatemi Consultoria e Serviços de Engenharia Ltda (lista de presença em

anexo) para participarem da segunda oficina com o Grupo Gestor sobre a

Sistematização e Análise de Dados para Elaboração do PLHIS. A representante

da Empresa Iguatemi Maria Teresinha de R. Marcon abriu os trabalhos, dando às

boas vindas aos presentes e apresentando a equipe técnica da Empresa que irá, em

conjunto com o grupo Gestor, elaborar o PLHIS de São José. Em seguida

apresentou os objetivos do PLHIS e suas etapas. Destacou a Etapa II – Diagnóstico

que é objeto desta Oficina. Expôs sobre os conteúdos desta Etapa: Inserção

regional e caracterização do município; marco regulatório institucional e legal:

federal, estadual e municipal; atores sociais e suas capacidades; necessidades

habitacionais; oferta habitacional; identificação da oferta e disponibilidade do solo

urbanizado; programas e ações habitacionais e recursos para financiamentos. A

seguir fez referência a São José como município integrante da região metropolitana

e área conurbada, sua importância econômica e populacional. Apresentou as

características territoriais do município e destacou as principais características

referentes à ocupação. Tratou também sobre a tipologia dos domicílios em relação

ao tipo de aquisição, quantidade de cômodos, número de dormitórios e tipo de

material de construção, informando a importância desses dados para o cálculo do

déficit habitacional do município. A seguir, mostrou os mapas produzidos para a

elaboração do PLHIS: evolução urbana do município, a distribuição populacional,

densidade demográfica, distribuição de renda por salário mínimo, localização dos

conjuntos habitacionais construídos no município, localização dos vazios urbanos e

os mapas das áreas de interesse ambiental e do zoneamento proposto pela revisão

do Plano Diretor realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina, em 2004. A

representante da Caixa ressaltou a importância da demarcação dos vazios urbanos

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no município, tendo em vista que a partir desta demarcação, o poder público possui

a preferência de compra para a futura implantação de projetos sociais. Em seguida a

Administradora Ivete Maria Del Bó de Souza abordou os marcos regulatórios

institucionais e legais em âmbito federal, estadual e municipal. Falou sobre a

importância desses marcos para o PLHIS, tanto quanto, a implantação desses

marcos no munícipio. Tratou de questões administrativas e institucionais, tais como:

duplicidade de competências entre secretarias; quadro técnico da Secretaria de

Infraestrutura deficiente para atender as exigências decorrentes da aplicação do

PLHIS; Plano Diretor, Lei de Parcelamento do Solo Urbano desatualizados; Código

de Obras não implantado; regulamento das Zonas Especiais de Interesse Social e

ausência de Lei Municipal de Assistência Técnica. Passou a palavra para Arquiteta

Urbanista da Empresa Iguatemi, Mayra V. de A. Biazetto que iniciou a caracterização

dos assentamentos precários do município relatando a presença de vinte áreas

localizadas pela Secretaria de Serviços Públicos e outras três localizadas pela

Empresa Iguatemi durante a realização dos trabalhos, somando aproximadamente

3.503 domicílios com uma população aproximada de 14.012 habitantes,

considerando uma média de taxa ocupacional de quatro habitantes por domicílio. A

população estimada para essas áreas carentes representa 6,68% da população total

do município para o ano referência de 2010. Em seguida, apresentou a

caracterização de cada área e mostrou fotos que retrataram a realidade de cada

assentamento. Assim, discutiu-se a necessidade de intervenção, por parte do

município, nestas áreas e o grande aumento destas áreas em relação ao ano de

2001. Em seguida, a Assistente Social Cheyenne Vieira Marques expôs o resultado

da pesquisa socioeconômica habitacional que foi apresentada no produto 2.2.2

Resultado da Pesquisa Socioeconômica Habitacional da Etapa II da elaboração do

PLHIS, aplicada nos 27 bairros e 23 assentamentos precários, incluindo as 02 áreas

rurais do município e mostrou a importância da pesquisa como base do diagnóstico,

tendo como pressuposto a importância da participação popular na elaboração

PLHIS. Comentou também sobre os principais eixos da pesquisa: caracterização do

chefe de família, domicílio, família e comunidade. Para esta oficina foi trabalhada

somente as perguntas que compuseram o cálculo do déficit habitacional e também

caracterização do chefe de família para o conhecimento da realidade das famílias

residentes no município. Sobre a caracterização do chefe de família foi abordado:

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sexo, idade, situação econômica, faixa de renda e nível de escolaridade. Sobre a

caracterização dos domicílios: número de moradores, número de famílias, renda

familiar, situação quanto à ocupação, valor do aluguel ou financiamento, número de

dormitórios, número de unidades sanitárias, tipo de construção do imóvel, tipo de

cobertura, titularidade em relação ao terreno, esgotamento sanitário, destinação do

lixo doméstico, fonte de energia e fonte de água. Sobre a caracterização da

comunidade: equipamentos públicos existentes, conservação dos equipamentos,

proximidade de ponto de ônibus ao domicílio e os principais problemas que afetam

os bairros e os assentamentos precários do município. Entre os principais problemas

foi citada a falta de equipamento de saúde, a violência e falta de segurança, a falta

de praças e a falta de equipamentos de saúde. A seguir, passou a palavra para

Maria Teresinha de R. Marcon que expôs sobre o cadastro da demanda habitacional

no município. Explicou que este cadastramento é constituído por pessoas que se

cadastraram na Secretaria de Infraestrutura para a aquisição de uma unidade

habitacional. O Senhor Secretário da Infraestrutura fez uma observação, dizendo

que havia cancelado tal cadastramento, acreditando criar falsas esperanças nos

munícipes, considerando a ordem de 12.311 interessados e a incapacidade do

município em atender toda esta demanda. Seguindo, Maria Teresinha de R. Marcon

caracterizou a demanda através de dois eixos: situação do domicílio atual e do

domicílio de interesse. Em relação à situação do domicílio atual foi exposto: número

de famílias por domicílio, número de cômodos, renda familiar e forma de ocupação.

Em relação à situação do domicílio de interesse: tipo de unidade (casa, apartamento,

lote e casa, lote urbanizado e melhoria habitacional), número de dormitórios e o valor

do imóvel. Em seguida apresentou o cálculo do déficit habitacional no município.

Apresentou o total de déficit por reposição de estoque (domicílios rústicos que

necessitam ser substituídos) na ordem de 543 domicílios e o déficit por incremento

de estoque (composto por domicílios improvisados, famílias conviventes; famílias

com ônus excessivo de aluguel e famílias vivendo em casa de cômodos, cuja renda

mensal familiar é de 0 a 03 salários mínimos, que totalizaram 6.268 domicílios. A

demanda demográfica tem por objetivo dimensionar as moradias a serem

acrescentadas ao estoque habitacional para atender ao crescimento demográfico.

Em 2010, esta demanda já era da ordem de 5.083 unidades. O último item do

cálculo é a inadequação habitacional (demanda habitacional qualitativa) que é

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dividida em: carência de unidade sanitária interna (90 domicílios); adensamento

excessivo, com número médio de ocupantes por dormitório superior a 03 (862

domicílios); inadequação fundiária (12.298 domicílios); e carência de infraestrutura

que é subdividida em carência de energia elétrica (2.066 domicílios); carência no

abastecimento de água com rede canalizada interna (1.159 domicílios); esgotamento

sanitário (4.534 sanitários); e coleta de lixo (742 domicílios). A representante da CEF

lembrou que, somando os dados do déficit quantitativo (6.268 domicílios) com o

déficit qualitativo (21.917 domicílios) com a demanda demográfica (5.083), mais a

demanda espontânea (12.311) tem-se um montante de 45.579 domicílios, que

merece uma atenção especial do poder público. A representante da Empresa

Iguatemi lembrou que a fonte destes dados foi o resultado da pesquisa

socioeconômica habitacional aplicada durante as reuniões comunitárias e também

os Indicadores Sociais Municipais, elaborado pelo IBGE em 2010. Também

abordaram os programas/projetos e ações executadas e em andamento no

município desde o ano 2001 até o presente momento e as possíveis fontes de

recursos. O Secretario da Infraestrutura pediu a palavra e agradeceu a realização da

oficina e relembrou a importância da elaboração do PLHIS para o desenvolvimento

do município. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada e foi por mim,

Maria Teresinha de R. Marcon, secretariada.

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Figura 1: Apresentação do Diagnóstico do PLHIS Fonte: Iguatemi, 2013

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2ª AUDIÊNCIA PÚBLICA – APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

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PROGRAMAÇÃO DA SEGUNDA AUDIÊNCIA PÚBLICA

1. Boas vindas – mestre de cerimônias – Senhor Hamilton Reginaldo;

2. Composição da mesa com as autoridades presentes – pelo mestre de cerimônia

3. Leitura do Regimento Interno – pelo mestre de cerimônia;

4. Colocação do regimento para aprovação dos presentes – mestre de cerimônia;

5. Mestre de cerimônia passa a palavra ao Secretário de Infraestrutura José Natal Pereira para abrir os trabalhos;

6. Secretário devolve a palavra ao mestre de cerimônia que convida para iniciar a apresentação a Geógrafa Maria Teresinha de Resenes Marcon, da Empresa Iguatemi Consultoria e Serviços de Engenharia, que está elaborando o PLHIS;

7. Maria Teresinha convida a arquiteta Mayra Biazetto para expor sobre a caracterização dos assentamentos precários e em seguida a Assistente Social Cheyenne Vieira Marques apresenta os resultados da pesquisa socioeconômica e habitacional aplicada nos bairros e assentamentos precários. Ao concluir, devolve a palavra para Maria Teresinha que apresenta os dados referentes ao déficit habitacional quantitativo e qualitativo, bem como os dados da demanda demográfica e as fontes de recursos para implementação dos programas;

8. Conclusão dos trabalhos devolve-se a palavra ao mestre de cerimônia para os questionamentos;

9. Não havendo mais questionamentos transfere-se a palavra para o Secretário de Infraestrutura para agradecimento e encerramento da Audiência Pública.

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REGIMENTO INTERNO DA SEGUNDA AUDIÊNCIA PÚBLICA

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A Segunda Audiência Pública realizar-se-á com a finalidade de apresentação

e divulgação do Diagnóstico do PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ (PLHIS), instrumento norteador da política

municipal de habitação.

Art. 2º A Audiência Pública terá o objetivo específico de apresentar as informações e

análise dos dados sistematizados constantes da Etapa II – Diagnóstico, do Plano

Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) objeto do Edital de Convocação,

que faz parte integrante deste Regimento, com vistas a democratizar, conferir

transparência e assegurar a participação popular na elaboração do Plano.

Parágrafo único. A sessão terá acesso livre a qualquer pessoa, bem como aos

meios de comunicação, respeitados os limites impostos pelas instalações físicas do

local.

Art. 3º. A audiência terá primeira chamada as 19:00 horas e iniciará em segunda

chamada impreterivelmente às 19:30 horas, com qualquer número de presentes.

Parágrafo único. O encerramento da sessão acontecerá às 22:00 horas.

Art. 4º A Audiência Pública terá a seguinte ordem:

Apresentação dos objetivos e regras de funcionamento da audiência;

Exposição do Diagnóstico pelos responsáveis por sua elaboração;

Debates orais;

Encerramento.

Art. 5º. O público presente deverá assinar lista de presença, que conterá:

Nome legível, endereço, endereço eletrônico (e-mail) e telefone;

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Número do documento de identificação;

A entidade pública ou privada a que pertence; e,

Assinatura.

Parágrafo único. A lista de presença ficará disponível durante toda a sessão em local

acessível.

CAPÍTULO II

DA CONDUÇÃO DA AUDIÊNCIA

Art. 6º A Audiência será conduzida pelo Presidente, nos termos definidos neste

Regimento, com o apoio da Empresa Iguatemi Consultoria e Serviços de Engenharia

Ltda., responsável pela elaboração deste Plano Local de Habitação de Interesse

Social, conforme Contrato de Prestação de Serviços firmado com a Prefeitura

Municipal de São José.

Parágrafo único. O Presidente da Audiência Pública será o Secretário Municipal de

Infraestrutura ou seu representante.

Art. 7º São prerrogativas do Presidente da Sessão:

Designar um ou mais secretários para assisti-lo;

Designar a apresentação de objetivos e regras de funcionamento da audiência,

ordenando o curso das manifestações;

Decidir sobre a pertinência das intervenções orais;

Decidir sobre a pertinência das questões formuladas;

Dispor sobre a interrupção, suspensão, prorrogação ou postergação da sessão, bem

como sua reabertura ou continuação, quando o reputar conveniente, de ofício ou a

pedido de algum participante;

Alongar o tempo das elocuções, quando considerar necessário e útil.

Art. 8º O Presidente da sessão indicará um Moderador para lhe auxiliar na condução

e organização da audiência, sendo atribuições do Moderador, com auxilio dos

Secretários designados:

Inscrever os participantes, de acordo com a ordem das solicitações;

Controlar o tempo das intervenções orais;

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Registrar o conteúdo das intervenções;

Sistematizar as informações;

Elaborar a ata da Sessão;

A guarda da documentação produzida na audiência.

CAPITULO III

DOS PARTICIPANTES

Art. 9º Será considerado participante da Audiência Pública qualquer cidadão ou

cidadã residente na cidade de São José, sem distinção de qualquer natureza,

interessado em contribuir com o processo de discussão mencionado no Edital de

Convocação.

Art. 10º São direitos dos participantes:

Manifestar livremente suas opiniões sobre as questões tratadas no âmbito da

Audiência Pública, respeitando as disposições previstas neste Regimento; e

Debater as questões tratadas no âmbito da audiência pública.

Parágrafo único – As perguntas ou sugestões poderão ser formuladas e

apresentadas oralmente após o encerramento da exposição do diagnóstico, com a

identificação nominal e o bairro onde reside.

Art. 11º São deveres dos participantes:

Respeitar o Regimento Interno da audiência pública;

Respeitar o tempo estabelecido para intervenção e a ordem de inscrição;

Tratar com respeito e civilidade os participantes da audiência e seus

organizadores.

CAPÍTULO IV

DA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA

Parágrafo único. Será permitida 01 (uma) intervenção oral de 01 (um) minuto

durante manifestação dos participantes, desde que autorizadas pelo Presidente da

sessão.

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Art. 12º Os técnicos do Município e da Empresa Consultora terão 2 (dois) minutos

para responder eventuais perguntas dos participantes.

Art. 13º O participante terá direito a réplica, com o tempo de 02 (dois) minutos,

desde que o questionamento ou observação seja pertinente ao assunto exposto.

Parágrafo único – A critério do Presidente da sessão, caberá resposta “a posteriori”

por escrito.

Art. 14º Os técnicos terão direito a tréplica, com o tempo de (02) dois minutos.

Art. 15º Serão permitidas filmagens, gravações ou outras formas de registro.

Parágrafo único. Após o acontecimento da audiência será elaborada ata técnica

contendo a íntegra dos debates, com base nas gravações do evento, e será

subscrita pelo Presidente da Sessão, devendo ser anexada à lista de presença e,

posteriormente, publicada na página eletrônica do Município.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 16º. As opiniões, sugestões, críticas ou informações colhidas durante a

Audiência Pública terão caráter consultivo, destinando-se à motivação do Executivo

Municipal quando da tomada das decisões em face dos debates realizados.

Concluídas a exposição e as intervenções o Presidente dará por encerrada a

Audiência Pública.

São José, 14 de março de 2013.

José Natal Pereira

Secretário de Infraestrutura

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1 REGISTRO FOTOGRÁFICO

Figura 2: Composição da mesa e membros da ONG Ação Já Fonte: Iguatemi, 2013

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Figura 3: Apresentação do Diagnóstico Fonte: Iguatemi, 2013

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Figura 4: Apresentação do Diagnóstico Fonte: Iguatemi, 2013

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MOBILIZAÇÃO PARA SEGUNDA AUDIÊNCIA PÚBLICA

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Figura 5: Convite para Segunda Audiência Pública Fonte: Iguatemi, 2013

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Figura 6: Edital de chamamento publicado no diário oficial

Fonte: Iguatemi, 2013

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Figura 7: Edital de chamamento publicado no site oficial da Prefeitura Municipal de São José Fonte: Iguatemi, 2013

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CONVITES ENVIADOS POR CORREIO ELETRÔNICO E CORREIO

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Localidade Entidade Social

Fazenda Santo Antônio/

Ponta de Baixo/ Centro

Associação de Pais e Amigos os Excepcionais – APAE Endereço: Rua Nereu Neto Capistrano, 150 – Fazenda

Santo Antônio. Fone: 3247 1055

Presidente: Amélia Inácia Medeiros Ludwig E-mail: [email protected]

Orionópolis Catarinense Endereço: Rua Frederico Afonso, 5.568 – Centro.

Fone: 33430087 Presidente: José Manoel dos Santos

E-mail: [email protected] Associação Amigos do Hospital Regional de São José –

AAMHOR Endereço: Rua Adolfo Donato da Silva, S/N – Praia

Comprida Fone: 32719014

Presidente: Romoaldo Leoni Teizerin E-mail: [email protected]

Grupo de Terceira Idade Maria de Loudes Endereço: Rua Gentil Sandin, 32 – Praia Comprida

Presidente: Zoraíde Ramos Associação Josefense de Amor Exigente – AJAM Endereço: Rua do Imperador, 307 – Ponta de Baixo

Fone: 3271 5072 Presidente: Sergio Carlos Oliveira

E-mail: [email protected] Conselho Comunitário de Segurança Pública

Presidente: Suely Dulce Ramos E-mail: [email protected]

Fone: 3343-2108 8801-5541 Instituto Santa Maria

Endereço: Rua Benjamim Gerlach, 920 – Fazenda Santo Antônio

Fone: 32599320 Presidente: Suelen Maura Vieira

E-mail: [email protected] Centro de Recuperação de Toxicômanos e Alcoólatras –

CRETA Endereço: Rua Antônio Ferreira, 02 – Centro

Fone: 32472727 Presidente: Jonas Ricardo Pires E-mail: [email protected] Centro Cultural Nação Brasil

Endereço: Rua Gaspar Neves, 14 Fone: 9992 9209 (Claudio) / 8443 5853 (Jupira)

Presidente: Jupira Dias da Silva E-mail: [email protected]/[email protected]

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Localidade Entidade Social

Ação Social e Cultural de São Jose Endereço: Praça central São José

Fone: 32471596 Presidente: Padre José Paiva E-mail: [email protected]

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG)

Presidente: Ivete de Souza E_mail: [email protected]

Fone: 8833-5318

Flor de Nápolis/ Forquilhinhas

Ação Social São Francisco de Assis Endereço: Rua Arthur Mariano, 880 – Forquilhinhas

Fone: 30343676 Presidente: Pe. Roberto Silva

E-mail: [email protected] Grupo da Terceira Idade São Francisco de Assis

Endereço: Rua João Jovino Ferreira, 144 – Forquilhinhas Coordenadora: Dalva Speck Thiesen

Associação Beneditina da Divina Providência Endereço: Rua Joaquim Luiz, 188 – Forquilhinhas

Fone: 33570139 Presidente: Selma Maria da Costa

E-mail: [email protected] Núcleo Espírita Nosso Lar

Rua: Arthur Manoel Mariano, 2280 – Forquilhinhas Fone: 33570045/33570047

Presidente: José Álvaro Farias E-mail: [email protected]

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Júlio Cesar de Souza E-mail: [email protected]

Fone: 3357-5020 96120297

Grupo de Idosos Santa Isabel Endereço: Amazonas, 48 – Picadas do Sul Coordenadora: Vilma Ventura dos Santos Conselho Comunitário de Forquilhinhas

Endereço: Rua Princesa Izabel, 413 – Forquilhinhas Fone: 33572946

Presidente: Chirlei Aparecida E-mail: [email protected]

Instituição Filantrópica Cristã Príncipe da Paz Endereço: Rua Pedro Paulo Lohn, 244 – jardim das

Palmeiras\Forquilhinhas Fone: 33574109

Presidente: Claudio Marcelo Fermiano E-mail: [email protected]

Instituição Filantrópica Casa da Cáritas Endereço: Rua Neuza Aurora Diniz, 86 – Forquilhinhas

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Localidade Entidade Social

Fone: 32476115/99196658 Presidente: Wagner Barbosa de Medeiros

E-mail: [email protected]

Real Parque

Conselho Comunitário do Bairro Santos Dumont Endereço: Rua João José de Souza, 15 – Santos Dumont

Fone: 32408202 Presidente: Valdir Armiro Rachadel

E-mail: [email protected] Sociedade Eunice Weaver – Educandário Santa Catarina

Endereço: Rua João Grumiche S/n – Roçado Fone: 32470877/32471502

Presidente: Silvia Corte E-mail: educandá[email protected]

Grupo de Idosos Nossa Senhora Aparecida Endereço: Rua João Grumildes, 1054 – Roçado

Coordenadora: Maria Terezinha Correia E-mail: [email protected]

Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE Endereço: Rua Paulino Pedro Hermes, 2785 – Nossa

Senhora do Rosário Fone: 33811624/33811689

Presidente: Rosemeri Bartucheski E-mail: [email protected]

Associação de Pais e Educandos da FCEE Endereço: Rua Paulino Pedro Hermes, 2785 – Nossa

Senhora do Rosário Fone: 33811670

Presidente: Dilma Olina Firmino E-mail: [email protected]

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Edson Serafim

E-mail: [email protected] Fone: 3246-4303 84116030

Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência de Funcionários do BB e da Comunidade – APABB

Endereço: Rodovia BR 101 – Km 205, N⁰ 375 – Floresta Fone: 32815329/32584900/84649693

Gerente de Núcleo: Denise Aparecida Michelute Gerardi E-mail: [email protected]/[email protected]

Ação Social Nossa Senhora do Rosário

Endereço: Rua Iano, 1745 – Nossa Senhora do Rosário Fone: 33461776

Coordenadora: Maria Lorete Vieira

Ipiranga Creche e Orfanato Vinde a Mim as Criancinhas

Endereço: Otto Júlio Malina, 1306 – Ipiranga Fone: 32461153

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Rua Santos Saraiva, 1964 - Capoeiras - Florianópolis - Santa Catarina - CEP 88.070-101 Fone/Fax: (048) 3248-2633 - CNPJ/MF 83.256.172/0001-58 - www.iguatemi.eng.br

Localidade Entidade Social

Diretor Executivo Geral: Artur Feijó Netto Presidente: Marli Teresinha Fernandes

E-mail: [email protected] Lar das Crianças Nossa Senhora da Fátima – Pai Herói

Endereço: Rua Duque de Caxias, 149 – Ipiranga Fone: 32463233

Presidente: Jandira Tomazia Barcellos E-mail: [email protected]

Associação das Entidades Filantrópicas de Santa Catarina – ASSEF

Endereço: Otto Júlio Malina, 1306 – Ipiranga Fone: 32461153

Presidente: Artur Feijó Netto E-mail: [email protected]

Associação dos Portadores de Síndrome de Down Endereço: Rua 09 de Julho, 900 – Ipiranga

Fone: 33439938/91189582 Presidente: Renata Trilha Ávila

E-mail: [email protected] Rede Social Comunitária Pró-Envelhecimento Sadio de

São José Endereço Residencial: Antenor Valentim da Silva, 445 –

Ipiranga Endereço Atendimento: Rua João Ambrósio da Silva, 835

(segunda-feira à tarde) Fone: 32460952

Presidente: Neusa Teresinha Gandra E-mail: [email protected]

Vila Esperança

Serviço de Ação Solidária e Cidadã – Travessia Endereço: Rua João Paulo Gaspar, 3030 – Pedregal

(Ipiranga) Fone: 32466936

Diretor: Luiz Lorenzetti E-mail: [email protected]

Sertão do Maruim

Associação dos Moradores do Sertão do Maruim Endereço: Rua Francisco Antônio da Silva, 19552 – Sertão

do Maruim Fone: 33574078

Presidente: Ademir Goedert E-mail: [email protected]

Grupo de Idosos Imaculado Coração de Maria Endereço: Rua Francisco Antônio da Silva, 19091 – Sertão

do Maruim Coordenadora: Maria de Lourdes da Cunha

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Localidade Entidade Social

Areias/Barreiros/

Bela Vista

Conselho Comunitário do Bairro Bela Vista Endereço: Rua Santa Catarina, 630 – Bela Vista

Fone: 33467614 Presidente: Peri orites

E-mail: [email protected] Creche Santa Bárbara

Endereço: Rua Biguaçu, 80 – Bela Vista CEP: 88110-550 (Perto BESC)

Fone: Presidente: Sady Fernandes de Bittencourt

E-mail: [email protected] Ação Social Paroquial Santa Cruz

Endereço: Rua da Independência, 972 – Areias Fone: 32465572

Presidente: Jurema Alexandre Echeli E-mail: [email protected]

Associação Beneficente Nossa Senhora de Azambuja Endereço: Rua Águas de Chapecó, 101 – Bela Vista I

Fone: 32466108/30353700 Presidente: Maria Clotildes Daniel Joaqui,

E-mail: [email protected] Ação Social de Barreiros

Endereço: Rua Cândido Amaro Damásio, 700 – Barreiros Fone: 32468600

Presidente: Pe. Francisco José Gesser E-mail:

[email protected]/[email protected]

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Nelson Coelho

Fone: 3035-2840

Sociedade Evangélica de Assistência Social – SEAS Endereço: Rua João Ambrósio da Silva, 1230 – Barreiros

Fone: 33466010 Presidente: Pastor Valdir José dos Santos

E-mail: [email protected] Ação Social Paroquial São Judas Tadeu

Endereço: Rua Capitão Pedro Leite, 406 – Barreiros Fone: 32460122

Presidente: Pe. Eugênio Kinceski E-mail: [email protected]

Associação das Irmãs Franciscana de São José Endereço: Rua Pedro Bunn, 738 A – Barreiros

Fone: 32461304 Presidente: Irmã Alzira Hoeters

E-mail: [email protected] Associação dos Moradores Jardim Amodelar –

AMORJA

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Localidade Entidade Social

Endereço: Rua Manoel Loureiro, 1620 – Barreiros Fone: 33463588

Presidente: Áurea Corina Valério E-mail: [email protected]

Associação Voluntária Josefense de Ação Social Endereço: Rua Capitão Pedro Leite, 165 – Bloco B, Ap 405

– Barreiros Presidente: Sulamita Lange Dias

Centro de Educação e Treinamento Esperança – CETE Endereço: Rua São Pedro, 1847 – Areas

Fone: 32463937 Presidente: Pastor Jonas Edson da Silva E-mail: [email protected]

Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação e Assistência Social

Endereço: Rua Gisela, 900, Barreiros Fone: 32813000/32813041

Presidente: Ilson Arlei Geiseer E-mail: [email protected]

Associação Catarinense de Apoio aos Portadores de Neurofibromatose

Endereço: Rua Padre Justino Cortenges, 34 – Barreiros Fone: 33461000/99572550

Presidente: Jorge Maurício Barbosa E-mail: [email protected] Fundação Escola Acelino Pereira

Endereço: Rua João Ambrósio da Silva, 616 – Barreiros Fone: 32461472

Presidente: Olga Maria Reis E-mail: [email protected]

Projeto Educar Endereço: Rua Madre Flávia Andretta, 448

Fone: 33210000 Presidente: Irmã Carmem Andrioni E-mail: [email protected]

Casa de Apoio Liberdade Endereço: Rua Heriberto Hulse, 264 – Barreiros

Fone: 32464332 Presidente: Ozair dos Santos

E-mail: [email protected] Grupo de Idosos São Cristovão

Endereço: Rua Agronomica, 42 – Bela Vista III Presidente: Alda Alves

Movimento de Integração Familiar – MIFA Endereço: Rua Independência, 1200 – Areas (ao lado

escola profissional) Presidente: Célia Darcira da Rosa

E-mail: [email protected]

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Localidade Entidade Social

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Augusto Bousfield

E_mail: [email protected] Fone: 9968-4742

Campinas/ Kobrasol

Ação Social Paroquial de Campinas Endereço: Rua Irmãos Vieira, 04 – Campinas

Fone: 32410637/6946 Presidente: Diácono Djalma Lemes

E-mail: [email protected] Sociedade Espírita de Assistência e Promoção Social –

Lar de Zuma Endereço: Rua Irineu Bornhausen, 119 – Campinas

Fone: 32410981 Presidente: Cecília Maria Coelho Noronha

E-mail:[email protected] Grupo de Terceira Idade da Paz

Endereço: Rua Gentil Sandin, 30 – BL 01/Ap 203 – Praia Comprida

Coordenadora: Ivonete Dasilissa da Silva Grupo Amor Não Tem Idade

Endereço: Rua Célio Weber, 208 – Kobrasol Coordenadora: Hérida Garbelotto Savaris

Conselho Comunitário Loteamento Campinas Endereço: Rua José Aurino de Matos, 230 – Kobrasol

Fone: 32597605 Presidente: Sandra Barbieri

Núcleo de Recuperação e Reabilitação de Vidas – NURREVI

Endereço: Rua Caetano José Ferreira, 398 – Kobrasol Fone: 30344555

Presidente: Roberto Ramos as Silva E-mail: [email protected]/[email protected]

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Terezinha Zanella

E-Mail: [email protected] Fone: 3241-1838 99989151

AMAKOBRASOL Paulo Vitorino Silva

E-mail: [email protected] Fone: 9982-1130

Instituto Bem Viver Endereço: Rua Salvador Di Bernardi, 476 – Campinas

Fone: 30355124 Presidente: Edinéia Espíndola de Oliveira

E-mail: [email protected] Associação de Idosos a União faz a Força

Endereço: Av Lédio João Martins 893 – Ap 106 – Kobrasol

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Localidade Entidade Social

Responsavel: Edi Gonçalves Leal

Serraria/Jardim Zanelatto

Associação dos Moradores Loteamento Dona Renata Endereço: Rua Dona Lidia, 1407 – Loteamento Dona

Renata/Serraria Fone: 99331848

Presidente: Edson pessoa Burigo E-mail: [email protected]

Creche Renascer e Sociedade Espírita Endereço: Rua Gaivota, 335 – Jardim Zanellato

Fone: 32581003 Presidente: Classir Poeta Marcineiro

E-mail: [email protected] Associação dos Moradores da Vila Santa Rita

Endereço: Rua São Benedito, 549 – Serraria Fone: 32584757

Presidente: Rogério Manuel Machado E-mail: [email protected] Colégio Marista (União Catarinense de Educação)

Endereço: Rua Nossa Senhora dos Navegantes, 2303 – Serraria (Jardim Zanellato)

Fone: 32580964 Diretora: Luciene Braz

E-mail: [email protected]

Morar Bem Associação dos Moradores do Loteamento Morar Bem

Presidente: Luiz dos Santos Fone: 8464-6895

José Nitro Associação dos Moradores do Loteamento José Nitro

Presidente: Silvio Fone: 84-740920

Colônia Santana

Ação Social Salto do Maruim Endereço: Rua Ivo José da Silva, 36 – Colônia Santana

Fone: 32780249 Presidente: Vanderlei Manoel Porto E-mail: [email protected]

Grupo de Idosos Senhora Santana Endereço: Rua Francisco Pereira da Silva, 760

Coordenadora: Izolete Silveira Silva

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSEG) Presidente: Arão de Souza E-mail: [email protected]

Fone: 3346-6571

Solemar Associação dos Moradores do Loteamento Solemar

Presidente: Jane Fone =3257-7369 e Giba – 9989-7958/3346-0292

São Luiz Associação Comunitária São Luiz

Presidente: Wilmar Ramos Fone 3357-2112

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Localidade Entidade Social

Horto/Potecas/ Forquilhas

Grupo de Idosos Primavera Endereço: Rua Visco, 75 – Parque Residencial

Lisboa/Forquilhas Coordenadora:Ivanilda Elsa de Oliveira

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSG) Presidente: Danielle Ranuci Breder

E_mail: [email protected] Fone: 3357-5755 91134306

Grupo de Idosos Rainha da Paz

Endereço: Rua Antônio Jovita Duarte, 6268 Coordenadora: Zenilda Dorvalina de Mello

Associação Comunitária do Loteamento Los Angeles

Presidente: Carlos Otávio Fone: 84557151

Floresta

Conselho Comunitário de Segurança Pública (CONSG) Presidente: Adejaime José da Silva

E_mail: [email protected] Fone: 3246-6159 -99733400

Vila Formosa Associação Comunitária de Vila Formosa

Quadro 1: Atores Sociais por Bairro Municipio de São José. Fonte: Prefeitura Municipal de São José, 2012.

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Figura 8: Email enviado as entidades sociais e líderes comunitários

Fonte: Iguatemi, 2013

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Figura 9: Resposta ao convite enviado e pedido de desculpas pela ausência

Fonte: Iguatemi, 2013

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CONVITES ENVIADOS AS AUTORIDADES

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Figura 10: Relaçao de recebimento do convite para Segunda Audiência Pública

Fonte: Iguatemi, 2013

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