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Etica COREN

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Page 1: Etica COREN

PREZADOS COLEGASMais uma vez você fez uma acertadíssima opção em participar deste evento, o qual lhe trará mais conhecimento e segurança para trilhar o caminho de uma profissão onde nós enfermeiros permanentemente, acompanhamos pessoas com o nosso cuidado, dando atenção particular as respostas individuais e grupais, resultantes dos seus problemas de saúde.Colegas, a Ética e a Bioética nos dar um modelo personalista ou humanista, dando as pessoas na sua dignidade, colocando-as na singularidade da sua situação concreta, pois cada pessoa é única e irrepetível.Parabéns, pela decisão de vir participar deste evento. Teremos grande satisfação de tê-los aqui para dividirmos experiências e junto vencermos os obstáculos. Vamos juntos aprender a aprender como devemos prestar uma assistência humanizada...“A aprendizagem é um simples apêndice de nós mesmos; onde quer que estejamos está também nossa aprendizagem” (William Shakespeare)“Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende”

Guimarães Rosa

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FÁBULA

Na selva viviam três leões.   Um dia, o macaco, o representante de todos os animais, convocou a todos para uma tomada de decisão.   "-Todos nós sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma grande dúvida na selva. Existem 3 leões e os 3 são muitos fortes.   Ao qual devemos render obediência? Qual deles deverá ser o nosso Rei?"   Os leões souberam da reunião e  comentaram entre si: "-É verdade, a preocupação dos animais tem muito sentido. Uma selva não pode ter 3 reis.   Lutar entre nós, é que não podemos, já que somos muito amigos.   Precisamos saber qual será eleito, mas ...como descobrir?"

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Outra vez os animais se reuniram e depois de muito discutir, chegaram a uma decisão, e a comunicaram aos 3 leões:   "-Encontramos uma solução muito simples para o problema e decidimos que vocês 3 vão escalar a Montanha Difícil.   O que chegar primeiro ao topo da montanha será consagrado nosso Rei."   A montanha Difícil era a mais alta de toda a selva. O desafio foi aceito, e todos os animais se reuniram para assistir a grande escalada.   O primeiro leão tentou escalar,  mas não conseguiu chegar.   O segundo começou a escalar com toda a garra, mas também foi derrotado.   O terceiro tampouco o conseguiu, e desceu derrotado.   Os animais ficaram impacientes e curiosos. Se os 3 foram  derrotados, como elegeriam um Rei?

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Nesse momento, uma águia, grande em idade e sabedoria, pediu a palavra:   "-Eu sei quem deve ser o Rei!"   Todos os animais fizeram silêncio e a olharam com grande expectativa.   "-Como?", perguntaram todos.   "-É simples" ...disse a águia...."-Eu estava voando bem perto deles, e quando voltavam derrotados na sua escalada pela Montanha Difícil, escutei o que cada um disse a Montanha."   O primeiro disse: "- Montanha, me venceste!"   O segundo disse: " - Montanha , me venceste!"   O terceiro disse: "- Montanha, me venceste, por enquanto!!!! Mas  você, já chegou  no seu tamanho final e eu, todavia....ainda estou crescendo."

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"- A diferença", completou a águia, "é que o terceiro leão, teve uma atitude de vencedor... quando sentiu a sua derrota naquele momento....mas não desistiu....E quem pensa assim ....sua pessoa é maior que seu problema. Ele é rei de si mesmo ! Está preparado para ser o rei dos demais!"   Os animais aplaudiram entusiasticamente o terceiro leão,  que foi coroado o Rei dos Animais.

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Moral:   Não tem muita importância o tamanho das dificuldades ou situações que você tenha.   Teus problemas, pelo menos na maior parte das vezes,  já chegaram ao nível máximo,  mas você  não!   Todavia, você está crescendo e você é maior que todos seus problemas juntos.   Todavia, você não chegou ao limite do teu potencial e da tua excelência.   A Montanha das Dificuldades tem um tamanho fixo, limitado.  Todavia você está crescendo....

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ÉTICAConceitos Fundamentais ÉTICA: “Teoria ou ciência do comportamento moral dos

homens na sociedade” ou “Ciência de uma forma específica de comportamento

humano que é exatamente o comportamento moral” JOÃO C. TAVARES

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Valores Éticos ÉTICA

MORAL DIREITO

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MORALÉ um conjunto das normas para o agir

específico ou completo. A moral está contida nos códigos, que tendem a regulamentar o agir das pessoas.

“ a Moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas”

Augusto Comte.

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DIREITO A ética no direito é norteada pelas Leis.“A lei é uma submissão exterior. A lei se

relaciona a uma comunidade em particular, em determinada e situada geograficamente. A lei se preocupa, a curto prazo, com a organização atual das liberdades. A lei se contenta em impor um mínimo de regras constritivas, que solicitam esforços mínimos”

Durant G.

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Referenciais teóricos dos direitos humanos Direitos Individuais: Vida

Liberdade

Não-discriminação

Direitos Coletivos Saúde Educação

Assistência social

Direitos do Estado: Solidariedade

Ambiente

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Objetivos da Ética

Á ética tem por objetivo facilitar a realização das pessoas. Que o ser humano chegue a realizar-se a si mesmo como tal, isto é, como pessoa. A ética se ocupa com a perfeição do ser humano.

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ÉTICA JUSTIFICATIVA

AÇÃO

MORAL DIREITO

Regras Voluntária

Obrigatória

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ÉTICA PRÁTICA Problemas que provocam reflexões:Papel da Mulher/FeminismoUsos e Abusos de AnimaisDireitos das CriançasDegradação do AmbientePesquisa em Seres HumanosDireito à SaúdeAlocação de Recursos

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Elementos Éticos: Responsabilidade/lealdade Iniciativa Honestidade Sigilo Competência Prudência Coragem Perseverança Compreensão Humildade Imparcialidade Disciplina e Otimismo

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ESTE FOI O HOMEM MAIS ÉTICO QUE JÁ EXISTIU NO MUNDO

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OS DEZ MANDAMENTOS ÉTICOS (decálogo da lei de Moisés)

1. Não adore outros deuses; adore somente a mim2. Não pronunciarás o nome do senhor, teu Deus, em

vão3. Lembra-te do dia do sábado para santificá-lo4. Honra teu pai e tua mãe5. Não matarás6. Não cometerás adultério7. Não roubarás8. Não levantarás falso testemunho contra teu próximo9. Não desejar a mulher do próximo10. Não cobiçar as coisas alheias

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Carta Brasileira dos Direitos do Paciente

Documento no II Congresso Brasileiro de Humanização do Hospital e da Saúde, realizado em São Paulo de 13 à 15 de agosto de 1981, promovido pelo Centro São Camilo de Desenvolvimento em Administração da Saúde.

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Ética Profissional

Conjunto de normas e conduta que deverão ser postas no exercício de qualquer profissão. É reguladora do desempenho das profissionais fazendo com que o profissional respeite seu semelhante quando no exercício da sua profissão.

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A importância da Ética ProfissionalAção Humana: “O FAZER” e “ O AGIR” estão interligados

O FAZER diz respeito à COMPETÊNCIA, à EFICIÊNCIA, que todo profissional deve possuir para exercer bem sua profissão.

O AGIR se refere à conduta do profissional ao conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão.

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Classes Profissionais caracteriza-se pela Homogeneidade do trabalho executado, pela natureza do conhecimento exigido preferencialmente para tal execução e pela identidade de habilitação para o exercício da mesma.

Portanto...A Classe Profissional é, um grupo dentro da sociedade, específico, definido por suas especialidade de desempenho de tarefas.

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Virtudes Profissionais:

Responsabilidade Lealdade Iniciativa

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Senso de Responsabilidade Elemento fundamental da empregabilidade.Senso de Lealdade

É o segundo dos três principais elementos que compõem a empregabilidade. Lealdade não é sinônimo de obediência cega. Lealdade significa fazer críticas construtivas, agir com convicção.

Senso de IniciativaÉ fazer algo no interesse da organização significa ao mesmo tempo demonstrar lealdade pelo que faz na organização e ter resolutividade nas ações.

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Pensamento Ético “Ética é uma das portas principais para

alcançarmos a sustentabilidade; nela teremos a convivência harmônica e duradoura para a humanidade”

MOHAMED HABIB

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Albert Einstein

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BIOÉTICA termo criado por

Potter, em 1970

Potter queria que a bioética se ocupasse de estudos, reflexões e atitudes para defender o planeta como palco da vida em todas as suas manifestações

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Bioética

Conceitos fundamentais: Ciência que abrange os problemas do ambiente e

da sobrevivência futura da humanidade nomeadamente a preservação de um ecossistema que mantenha a terra habitável para o homem

Enfim... Abriga as questões das novas tecnologias

biológicas e assistenciais.

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“Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais – incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar.

Warren T. Reich

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O QUE ENVOLVE O ESTUDO DA BIOÉTICA?

Problemas biológicos/assistenciais que podem ser desenvolvidos através de mecanismos como a deontologia profissional e uma ética apoiada em algumas virtudes básicas comportamentais.

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Bioética

Referenciais Teóricos

Princípios Direitos Virtudes Moralidade Humanos

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Bioética Referenciais Teóricos

Princípios Beneficência Negativa: evitar o mal

Moralidade Positiva: fazer o bem

Respeito à pessoa Privacidade

Veracidade

Auto-determinação

Voluntariedade

Justiça Não discriminação

Distribuição de bens

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BioéticaReferenciais teóricos Direitos Humanos Direitos individuais Vida Liberdade Não discriminação Direitos Coletivos Saúde Educação Assistência Social Direitos de Estado Solidariedade Ambiente

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Bioética Referenciais teóricos Amor Humor Simplicidade

Tolerância Humildade VIRTUDES Compaixão Justiça Coragem Temperança Prudência Fidelidade Polidez

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Virtudes básicas e comportamentais:

1. Proteção ao meio ambiente a) Não poluir: ar, água...(Ecologia)

b) Controle das substâncias biológicas

c) Produzir medicamentos com uma melhor investigação

2. Respeito ao ser humano a) Transplantes e doação de órgãos

b) Eutanásia

c) Gestão de RH

d) Políticas sociais e econômicas

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Confúcio

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Victor Hugo

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Karl Mannheim

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FATORES QUE INTERFEREM NA BIOÉTICA

TECNOLOGIA

HOMEM SOCIEDADE

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Blaise Pascal

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John Dewey

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BIOÉTICA

TRÍPLICEFUNÇÃO

PROTEGERINDIVÍDUOS

E POPULAÇÕES

NOVO CAMPODE

INVESTIGAÇÃO

PROPÔRARGUMENTOS

E NORMAS

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Amaro Ferreira

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A Bioética desde da década de 70, abriga questões éticas emergentes das novas tecnologias biológicas, que se estendem também aos problemas do ambiente e da sobrevivência futura da humanidade, nomeadamente a preservação de um ecossistema que mantenha a terra habitável para o homem.

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Johann Goethe

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Albert Schweitzer

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Jean Jacques Rousseau

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Bioética na Enfermagem

A bioética na enfermagem assentam e fundam-se na preocupação na defesa da dignidade humana.

À bioética e a ética na enfermagem não bastam a conformidade científica e técnica. Carecem do:

Raciocínio Consciência Competência no julgamento Sabedoria Disciplina ...a melhor maneira de se lhe com conhecimento

perigoso é buscando mais conhecimento. POTTERPortanto...

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As mãos além de emprestar equilíbrio ao corpo,

as mãos podem, e devem executar múltiplas

atividades...Lembra-te das mãos que

abençoam.Das mãos que lançam

sementes.Das mãos que lavram a terra.Das mãos que cumprimentam.Das mãos que desbravam os

caminhos.Das mãos que abrem as

portas.Das mãos que indicam o

caminho a seguir.Depois pergunta a ti mesmo:

O QUE TENHO FEITO DAS MINHAS MÃOS?

(Silvio Giacomelli)

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A bioética não pretende calar a ciência, proibir as pesquisas, mas sim, caminhar com elas, tentando verificar os problemas antes que eles ocorram.O progresso científico, aos poucos, deve ceder aos limites éticos e legais.“Nem tudo que é tecnicamente possível é eticamente aceitável”.

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Deontologia “deon” significa o obrigatório o justo o adequado

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Deontologia Conceito: Ciência que estabelece normas diretoras das

atividades profissionais sob o signo de retidão moral ou honestidade estabelecendo o bem a fazer e o mal a evitar no exercício da profissão.

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...A deontologia profissional elabora

sistematicamente os ideais e as normas que devem orientar a atividade profissional.

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Princípios da Deontologia Interprofissional: 1. Na área profissional, terá como norma fundamental: 1.1. Zelar, com sua COMPETÊNCIA e

HONESTIDADE, pelo bom nome ou reputação da profissão.

2. Em relação com os colegas de profissão: 2.1. Culto de LEALDADE e SOLIDARIEDADE

profissional evitando críticas levianas, competição e concorrência desleal.

3. Em relação aos pacientes:(verdadeiro coração da

deontologia profissional) 3.1. Deverá haver três normas fundamentais:

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a) Executar na íntegra a assistência conforme as necessidades do usuário e o respeitando moralmente.

b) Atentar para um atendimento com cobrança justa ( caso seja prestado assistência particular). Nada impede que prestem serviços de menor preço ou mesmo gratuito considerando a necessidade financeira do usuário.

c) Segredo profissional, situação que só pode usar o que é confiado para melhoria para prestação da assistência, casos graves e urgentes perigos para o cliente ou para si.

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ÉTICA E BIOÉTICA DA ENFERMAGEM

DEONTOLOGIA – Decorre da assunção de deveres que acarretam a dimensão; disciplinar, compromissos e contratos voluntariamente estabelecidos.

ENFIM...

A Bioética e a Ética de Enfermagem assentam e fundem-se na preocupação pela defesa da dignidade humana.

Bioética e Ética de Enfermagem não bastam a conformidade científica e técnica. Necessitam do RACIOCÍNIO – CONSCIÊNCIA e COMPETÊNCIA no julgamento – SABEDORIA prática na avaliação dos riscos e na escolha em contexto de incerteza.

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REFLEXÃO

QUE TUDO AQUILO QUE VOCÊ VÊ E ESCUTA, POSSA LHE TRAZER CONHECIMENTO...

QUE ESSA ESCOLA POSSA SER LONGA E FELIZ.

PORQUE PARTE DE NÓS É O QUE VIVEMOS...

...MAS A OUTRA PARTE É O QUE ESPERAMOS.

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LEGISLAÇÕES QUE REGULAMENTAM O EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM

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Art.1º - É livre o exercício de enfermagem em todo o território nacional, observadas as disposições da presente lei.

Art.2º - Poderão exercer a enfermagem no país:

I - Na qualidade de enfermeiro:

II - Na qualidade de obstetriz:

LEI Nº2.604, DE 17/09/1955Regula o Exercício da Enfermagem

Profissional

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III -Na qualidade de auxiliar de enfermagem:

IV - Na qualidade de parteira:

V - Na qualidade de enfermeiros práticos ou práticos de enfermagem:

a) Enfermeiros práticos.

b) As religiosas da comunidade.

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Art.3º - São atribuições dos enfermeiros, além do exercício de enfermagem:

a) 1º Direção dos serviços de enfermagem nos estabelecimentos hospitalares e de saúde pública, de acordo com o art. 21 da Lei nº. 775, de 06 de agosto de 1949;

b) 2º Participação do ensino em escolas de enfermagem e de auxiliar de enfermagem;

c) 3º Direção de escolas de enfermagem e de auxiliar de enfermagem;

d) 4º Participação nas bancasexaminadoras de práticosde enfermagem.

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Art.9º. - Ao Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina, órgão integrante do Departamento Nacional de Saúde, cabe fiscalizar, em todo o território nacional, diretamente ou por intermédio das repartições sanitárias correspondentes nos Estados e Territórios, tudo que se relacione com o exercício da enfermagem.

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Art.11 - Dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias da publicação da presente lei, os hospitais, clínicas, sanatórios, casas de saúde, departamentos de saúde e instituições congêneres deverão remeter ao Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina a relação pormenorizada dos profissionais de enfermagem, da qual conste idade, nacionalidade, preparo técnico, títulos de habilitação profissional, tempo de serviço de enfermagem e função que exercem.

JOÃO CAFÉ FILHOJOÃO CAFÉ FILHO

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Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de

Enfermagem e dá outras providências.

LEI Nº5.905/73, DE 12/07/1973

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Art. 1º - São criados o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os Conselhos Regionais de Enfermagem (COREN), constituindo em seu conjunto uma autarquia, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social.

Art. 2º - O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são órgãos disciplinadores do exercício da profissão de enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos serviços de Enfermagem.

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Art. 8º - Compete ao Conselho Federal:

I - aprovar seu regimento interno e os dos Conselhos Regionais;

II - instalar os Conselhos Regionais;

III - elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem e alterá-lo, quando necessário, ouvidos os Conselhos Regionais;

IV - baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento dos Conselhos Regionais;

V - dirimir as dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais;

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VI - apreciar, em grau de recursos, as decisões dos Conselhos Regionais;

VII - instituir o modelo das carteiras profissionais de identidade e as insígnias da profissão;

VIII - homologar, suprir ou anular atos dos Conselhos Regionais;

IX - aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia,

remetendo-as aos órgãos competentes; X - promover estudos e campanhas para

aperfeiçoamento profissional; XI - publicar relatórios anuais de seus

trabalhos; XII - convocar e realizar as eleições para sua

diretoria; XIII - exercer as demais atribuições que lhe

forem conferidas por lei.

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Art. 15 - Compete aos Conselhos Regionais;

I- deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento;

II - disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do Conselho Federal;

III - fazer executar as instruções e provimentos do Conselho Federal;

IV - manter o registro dos profissionais com exercício na respectiva jurisdição;

V - conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética profissional, impondo as penalidades cabíveis;

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VI - elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno e submetê-los à aprovação do Conselho Federal;

VII - expedir a carteira profissional indispensável ao exercício da profissão, a qual terá fé pública em todo o território nacional e servirá de documento de identidade;

VIII - zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam;

IX - publicar relatórios anuais de seus trabalhos e relação dos profissionais registrados;

X - propor ao Conselho Federal medidas visando à melhoria do exercício profissional;

Page 73: Etica COREN

XI - fixar o valor da anuidade; XII - apresentar sua prestação de contas ao

Conselho Federal, até o dia 28 de fevereiro de cada ano;

XIII - eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao Conselho Federal;

XIV - exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas por esta Lei ou pelo Conselho Federal.

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Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras

providências.

LEI Nº7.498/86, DE 25/06/1986

Page 75: Etica COREN

Art. 1º - É livre o exercício da Enfermagem em todo o território nacional, observadas as disposições desta Lei.

Art. 2º - A Enfermagem e suas atividades Auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área onde ocorre o exercício.

Parágrafo único - A Enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação.

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Art. 1º - É livre o exercício da Enfermagem em todo o território nacional, observadas as disposições desta Lei.

Art. 2º - A Enfermagem e suas atividades Auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área onde ocorre o exercício.

Parágrafo único. A Enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação.

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Art. 6º - São enfermeiros:

I - o titular do diploma de enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos termos da lei;

II - o titular do diploma ou certificado de obstetriz ou de enfermeira obstétrica, conferidos nos termos da lei;

III - o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz;

IV - aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores, obtiverem título de Enfermeiro conforme o disposto na alínea ""d"" do Art. 3º do Decreto nº. 50.387, de 28 de março de 1961.

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Art. 7º - São Técnicos de Enfermagem:

I - o titular do diploma ou do certificado de Técnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislação e registrado pelo órgão competente;

II - o titular do diploma ou do certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem.

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Art. 8º - São Auxiliares de Enfermagem:

I - o titular do certificado de Auxiliar de Enfermagem conferido por instituição de ensino, nos termos da Lei e registrado no órgão competente;

II - o titular do diploma a que se refere a Lei nº. 2.822, de 14 de junho de 1956;

III - o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do Art. 2º da Lei nº. 2.604, de 17 de setembro de 1955, expedido até a publicação da Lei nº. 4.024, de 20 de dezembro de 1961;

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IV - o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da Federação, nos termos do Decreto-lei nº. 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-lei nº. 8.778, de 22 de janeiro de 1946, e da Lei nº. 3.640, de 10 de outubro de 1959;

V - o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do Decreto-lei nº. 299, de 28 de fevereiro de 1967;

VI - o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem.

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Art. 9º - São Parteiras:

I - a titular de certificado previsto no Art. 1º do Decreto-lei nº. 8.778, de 22 de janeiro de 1946, observado o disposto na Lei nº. 3.640, de 10 de outubro de 1959;

II - a titular do diploma ou certificado de Parteira, ou equivalente, conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil, até 2 (dois) anos após a publicação desta Lei, como certificado de Parteira.

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Art. 11 - O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe:

I - privativamente:

a) Direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem;

b) Organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadorasdesses serviços;

Page 83: Etica COREN

c) Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de Enfermagem;

d) Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de Enfermagem;

e) Consulta de Enfermagem;

f) Prescrição da assistência de Enfermagem;

g) Cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida;

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II - como integrante da equipe de saúde:

a) Participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde; b) Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; c) Prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;

Page 85: Etica COREN

d) Participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação; e) Prevenção e controle sistemática de infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral; f) Prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela durante a assistência de Enfermagem; g) Assistência de Enfermagem à gestante, parturiente e puérpera; h) Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; i) Execução do parto sem distocia; j) Educação visando à melhoria de saúde da população;

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Parágrafo único. às profissionais referidas no inciso II do Art. 6º desta Lei incumbe, ainda:

a) Assistência à parturiente e ao parto normal;

b) Identificação das distocias obstétricas e tomada de providências até a chegada do médico;

c) Realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando necessária.

Page 87: Etica COREN

Art. 12 - O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de Enfermagem, cabendo-lhe especialmente:

Art. 13 - O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de natureza repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de Enfermagem sob supervisão, bem como a participação em nível de execução simples, em processos de tratamento, cabendo-lhe especialmente:

Page 88: Etica COREN

Art. 23 - O pessoal que se encontra executando tarefas de Enfermagem, em virtude de carência de recursos humanos de nível médio nesta área, sem possuir formação específica regulada em lei, será autorizado, pelo Conselho Federal de Enfermagem, a exercer atividades elementares de Enfermagem, observado o disposto no Art. 15 desta Lei.

JOSÉ SARNEY

• Parágrafo único - A autorização referida neste artigo, que obedecerá aos critérios baixados pelo Conselho Federal de Enfermagem, somente poderá ser concedida durante o prazo de 10 (dez) anos, a contar da promulgação desta Lei.

Page 89: Etica COREN

““Art. 59Art. 59 – – O processo legislativo O processo legislativo compreende a elaboração de:compreende a elaboração de:

I – I – emendas à Constituição;emendas à Constituição;II – II – leis complementares;leis complementares;III – III – leis ordinárias;leis ordinárias;IV – IV – leis delegadas;leis delegadas;V – V – medidas provisórias;medidas provisórias;VI – VI – decretos legislativosdecretos legislativosVII – VII – resoluções.resoluções.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

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DECRETO Nº94.406/87

Regulamenta a Lei nº7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem e dá outras providências.

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Art. 4º - São Enfermeiros:

I - o titular do diploma de Enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos termos da lei;

II - o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, conferidos nos termos da lei;

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III - o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira segundo as respectivas leis, registrado em virtude de acordo de intercâmbio cultural ou revalidado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz;

IV - aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores, obtiveram título de Enfermeira conforme o disposto na letra ""d"" do Art. 3º. do Decreto-lei Decreto nº. 50.387, de 28 de março de 1961.

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Art. 8º - Ao enfermeiro incumbe:

I - privativamente:

a) direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem;

b) organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;

c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de Enfermagem;

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d) consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de Enfermagem;

e) consulta de Enfermagem; f) prescrição da assistência de Enfermagem; g) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes

graves com risco de vida; h) cuidados de Enfermagem de maior

complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas;

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II - como integrante da equipe de saúde:

a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;

b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde;

c) prescrição de medicamentos previamente

estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde;

d) participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;

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e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar, inclusive como membro das respectivas comissões;

f) participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados aos pacientes durante a assistência de Enfermagem;

g) participação na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e nos programas de vigilância epidemiológica;

h) prestação de assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e ao recém-nascido;

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i) participação nos programas e nas atividades de assistência integral à saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco;

j) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;

l) execução e assistência obstétrica em situação de emergência e

execução do parto sem distórcia;

m) participação em programas e atividades de educação sanitária, visando à melhoria de saúde do indivíduo, da família e da população em geral;

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n) participação nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde, particularmente nos programas de educação continuada;

o) participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho;

p) participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referência e contra-referência do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde;

q) participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde;

r) participação em bancas examinadoras, em matérias específicas de Enfermagem, nos concursos para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal Técnico e Auxiliar de Enfermagem.

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Art. 9º - Às profissionais titulares de diploma ou certificados de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, além das atividades de que trata o

artigo precedente, incumbe:

I - prestação de assistência à parturiente e ao parto normal;

II - identificação das distócias obstétricas e tomada de providências até a chegada do médico;

III - realização de episiotomia e episiorrafia com aplicação de anestesia local, quando necessária.

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Art. 1º - O Parágrafo único do Art. 23 da Lei nº7.498 de 25 de junho de 1986, passa a vigorar com a seguinte redação:

Parágrafo único - É assegurado aos Atendentes de Enfermagem, admitidos antes da vigência desta Lei, o exercício das atividades elementares da Enfermagem, observado o disposto em seu artigo 15.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 28 de dezembro de 1994Itamar Franco

Marcelo Pimentel

Altera a redação do parágrafo único do art. 23 da Lei nº7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências.

LEI Nº8.967, DE 28/12/1994

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Resolução COFEN 139/92 – institui a obrigatoriedade de comunicação por escrito de todos os dados de identificação do pessoal de enfermagem

Resolução COFEN 146/92 – normatiza em âmbito nacional a obrigatoriedade de haver Enfermeiro em todas as unidades de serviços de saúde

Resolução COFEN 159/93 – dispõe sobre a consulta de enfermagem

Resolução COFEN 172/94 – normatiza a criação da Comissão de Ética de Enfermagem nas instituições de Saúde

RESOLUÇÕES COFEN

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Resolução COFEN 185/95 – autorização para a execução de tarefas elementares de enfermagem pelo pessoal sem formação específica

Resolução COFEN 186/95 – dispõe sobre a definição e especificação das atividades elementares de enfermagem

Resolução COFEN 197/97 – estabelece e reconhece as Terapias Alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de enfermagem

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Resolução COFEN 194/97 – direção geral de unidades de saúde por Enfermeiro

Resolução COFEN 195/97 – dispõe sobre solicitação de exames de rotina e complementares por Enfermeiro

Resolução COFEN 197/97 – estabelece e reconhece as terapias alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de enfermagem.

Resolução COFEN 200/97 – atuação dos profissionais enfermagem em hemoterapia e transplante de medula

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Resolução COFEN 210/98 – atuação dos profissionais de enfermagem que trabalham com quimioterapia e antineoplásicos

Resolução COFEN 252/2001 – aprova o Código de Processo Ético

Resolução COFEN 257/2001- fortalece a Resolução COFEN 210/98, facultando ao Enfermeiro o preparo de drogas quimioterápicas e antineoplásico

Resolução COFEN 211/98 – dispõe sobre a atuação dos profissionais de enfermagem que trabalham com radiação ionizantes

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Resolução COFEN 223/99 – atuação do enfermeiro na assistência à mulher no ciclo gravídico e puerperal

Resolução COFEN 225/2000 – dispõe sobre a prescrição medicamentosa/terapêutica à distância

Resolução COFEN 252/2001 – aprova o Código do Processo Ético.

Resolução COFEN 258/2001 – inserção de cateter periférico central (PICC) pelos enfermeiros

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Resolução COFEN 259/2001 – estabelece padrões mínimos para registro de Enfermeiro Especialista na modalidade de Residência em Enfermagem

Resolução COFEN 261/2001 – fixa normas para o registro de Enfermeiro, com pós-graduação

Resolução COFEN 272/2002 – dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE nas instituições de saúde brasileira

Resolução COFEN 277/2003- dispõe sobre a ministração de Nutrição Parenteral e Enteral

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Resolução COFEN 278/2003 – dispõe sobre sutura efetuada por profissionais de enfermagem

Resolução COFEN 279/2003 – sobre a vedação da confecção, colocação e retirada de gesso e calha gessada por profissional de enfermagem

Resolução COFEN 283/2003 – fixa regras sobre a prática da acupuntura pelo enfermeiro e dá outras providências

Resolução COFEN287/2003 – altera dispositivos da Resolução COFEN 283/2003

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Resolução COFEN 280/2003 – dispõe sobre a proibição do profissional de enfermagem em auxiliar procedimentos cirúrgicos

Resolução COFEN 281/2003 – dispõe sobre a repetição/cumprimento da prescrição medicamentosa por profissional da área de saúde

Resolução COFEN 290/2004 – fixa especialidades de enfermagem

Resolução COFEN 292/2004 – normatiza à atuação do Enfermeiro na capacitação e transplantes de órgãos e tecidos

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Resolução COFEN 293/2004 – fixa e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem

Resolução COFEN 299/2005 – dispõe sobre indicativos para a realização de estágios curricular supervisionado de estudantes de enfermagem de graduação e nível médio

Resolução COFEN 302/2005 – baixa normas pra a anotação de Responsabilidade Técnica de Enfermeiro em virtude da Chefia do Serviço de Enfermagem, nos estabelecimentos das instituições e empresas públicas, privadas e filantrópicas

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Resolução COFEN 304/2005 – dispõe sobre a atuação do Enfermeiro na coleta de sangue do cordão umbilical e placentário

Resolução COFEN 306/2006 – normatiza a atuação do Enfermeiro em Hemoterapia

Resolução COFEN 308/2006 – dispõe sobre a regulamentação e responsabilidades do enfermeiro em Centro de Parto normal e/ou Casas de Parto

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Aprova a Reformulação do Código de Ética

dos Profissionais de Enfermagem.

O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de sua competência estabelecida pelo art. 2º, c.c. a Resolução COFEN-242/2000, em seu art. 13, incisos IV, V, XV, XVII e XLIX;

CONSIDERANDO a Lei nº. 5.905/73, em seu artigo 8º, inciso III;

RESOLUÇÃO COFEN Nº311/2007

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• CONSIDERANDO o resultado dos estudos originais de seminários realizados pelo COFEN com a participação dos diversos segmentos da profissão;

• CONSIDERANDO o que consta dos PADs COFEN nos 83/91, 179/91, 45/92, 119/92 e 63/2002;

• CONSIDERANDO a deliberação do Plenário em sua 346ª ROP, realizada em 30, 31 de janeiro de 2007.

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RESOLVE:

• Art. 1º - Fica aprovado o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem para aplicação na jurisdição de todos os Conselhos de Enfermagem.

• Art. 2º - Todos os Profissionais de Enfermagem deverão conhecer o inteiro teor do presente Código, acessando o site www.portalcofen.gov.br; www.portalenfermagem.gov.br e requerê-lo no Conselho Regional de Enfermagem do Estado onde exercem suas atividades.

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• Art. 3º - Este Código aplica-se aos profissionais de Enfermagem e exercentes das atividades elementares de enfermagem.

• Art. 4º - Este ato resolucional entrará em vigor a partir de 12 de maio de 2007, correspondendo a 90 (noventa) dias após sua publicação, revogando a Resolução COFEN nº. 240/2000.

Rio de Janeiro, 08 de fevereiro 2007.

Dulce Dirclair Huf Bais COREN-MS Nº. 10.244

Presidente

Carmem de Almeida da Silva COREN-SP Nº. 2.254 Primeira Secretária

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CAPÍTULO I

DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS

DIREITOS

Art. 1º - Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos.

Art. 2º - Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua prática profissional.

CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

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O CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL:

PRESERVA OS VALORES PROFISSIONAIS;

BUSCA INTEGRALIZAR IMAGEM E QUALIDADE DO PROFISSIONAL JUNTO À PROFISSÃO

TODO O CÓDIGO DE ÉTICA SEGUE OS PRINCÍPIOS ÉTICOS UNIVERSAIS

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SEÇÃO I

DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE.

DIREITOS

Art. 10 - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade.

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RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.

Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem.

Art. 16 - Garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que ofereçam segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria.

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Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte.

Art. 25 - Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar.

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SEÇÃO II

DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS

DIREITOS

Art. 37 - Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde

não conste a assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e emergência.

Parágrafo único - O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade.

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RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 38 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe.

Art. 41 - Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da assistência.

PROIBIÇÕES

Art. 42 - Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional.

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SEÇÃO III

DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES DA CATEGORIA

DIREITOS

Art. 44 - Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir o presente Código, a legislação do exercício profissional e as resoluções e decisões emanadas do Sistema COFEN/COREN.

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RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 50 - Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente Código e a legislação do exercício profissional.

Art. 51 - Cumprir, no prazo estabelecido, as determinações e convocações do Conselho Federal e Conselho Regional de Enfermagem.

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Art. 53 - Manter seus dados cadastrais atualizados, e regularizadas as suas obrigações financeiras com o Conselho Regional de Enfermagem.

Art. 54 - Apor o número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem em assinatura, quando no exercício profissional.

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PROIBIÇÕES

Art. 57 - Aceitar cargo, função ou emprego vago em decorrência de fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente código e a legislação do exercício profissional.

Art. 59 - Negar, omitir informações ou emitir falsas declarações sobre o exercício profissional quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem.

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SEÇÃO IV

DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES EMPREGADORAS

DIREITOS

Art. 60 - Participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do aprimoramento técnico-científico, do exercício da cidadania e das reivindicações por melhores condições de assistência, trabalho e remuneração.

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Art. 61 - Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições dignas para o exercício profissional ou que desrespeite a legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente por escrito sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem.

Art. 62 - Receber salários ou honorários compatíveis com o nível de formação, a jornada de trabalho, a complexidade das ações e a responsabilidade pelo exercício profissional.

Art. 64 - Recusar-se a desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção individual e coletiva definidos na legislação específica.

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RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 72 - Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva e completa.

PROIBIÇÕES

Art. 74 - Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de concorrência desleal.

Art. 75 - Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, casa de saúde, unidade sanitária, clínica, ambulatório, escola, curso, empresa ou estabelecimento congênere sem nele exercer as funções de enfermagem pressupostas.

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Art. 76 - Receber vantagens de instituição, empresa, pessoa, família e coletividade, além do que lhe é devido, como forma de garantir Assistência de Enfermagem diferenciada ou benefícios de qualquer natureza para si ou para outrem.

Art. 78 - Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor ordens, opiniões, atentar contra o pudor, assediar sexual ou moralmente, inferiorizar pessoas ou dificultar o exercício profissional.

Art. 80 - Delegar suas atividades privativas a outro membro da equipe de enfermagem ou de saúde, que não seja enfermeiro.

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CAPÍTULO II

DO SIGILO PROFISSIONAL

DIREITOS

Art. 81 - Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.

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RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 82 - Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal.

PROIBIÇÕES

Art. 84 - Franquear o acesso a informações e documentos para pessoas que não estão diretamente envolvidas na prestação da assistência, exceto nos casos previstos na legislação vigente ou por ordem judicial.

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CAPÍTULO III

DO ENSINO, DA PESQUISA E DA PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

DIREITOS

Art. 88 - Ter reconhecida sua autoria ou participação em produção técnico-científica.

RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 90 - Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo à vida e à integridade da pessoa.

Page 134: Etica COREN

PROIBIÇÕES

Art. 95 - Eximir-se da responsabilidade por atividades executadas por alunos ou estagiários, na condição de docente, enfermeiro responsável ou supervisor.

Art. 102 - Aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome como autor ou co-autor em obra técnico-científica.

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CAPÍTULO IV

DA PUBLICIDADE

DIREITOS

Art. 104 - Anunciar a prestação de serviços para os quais está habilitado.

RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 106 - Zelar pelos preceitos éticos e legais da profissão nas diferentes formas de divulgação.

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PROIBIÇÕES

Art. 109 - Anunciar título ou qualificação que não possa comprovar.

Art. 111 - Anunciar a prestação de serviços gratuitos ou propor honorários que caracterizem concorrência desleal.

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CAPÍTULO V

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 113 - Considera-se infração ética a ação, omissão ou conivência que implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

Art. 114 - Considera-se infração disciplinar a inobservância das normas dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem.

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Art. 118 - As penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, conforme o que determina o art. 18, da Lei n° 5.905, de 12 de julho de 1973, são as seguintes:

I - Advertência verbal; II - Multa; III - Censura; IV - Suspensão do exercício profissional; V - Cassação do direito ao exercício profissional.

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CAPÍTULO VI

DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES

Art. 124 - As penalidades previstas neste Código somente poderão ser aplicadas, cumulativamente, quando houver infração a mais de um artigo.

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CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 130 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Enfermagem.

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“ A VIVÊNCIA DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS É QUE ASSEGURA O CARÁTER DO HOMEM”

BASE FILOSÓFICA ALICERÇADA EM VIRTUDES

O CÓDIGO DE ÉTICA TEM:

ENFIM É: ZELO, HONESTIDADE, SIGILO E COMPETÊNCIA