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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO

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5/9/2018 ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO - slidepdf.com

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} lposti fa s S ti {(o

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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

·TECNICO DO SEGURO .SOCIAL

ETICA NO SERVICO PUBLICO:

- C 6d ig o d e E tic a P ro fis sio na l do Se rv ido r Public o

Civil do P od er E xe cutivo Fede ral: D ecr eta n.o

1..171 /94 •....................................................... ~ ~ 1

Decreta 6. 0291 07 5, ..

Exerci clos. .' o . • • o. 8 a 12

REGIME JURiOICO UNICO:

. L e i 8.112/90 e alte racoes, d ireitos e deveres do

Servidor Publico. 0 servidor publico com o a gen te

, de desenvolv im ento social; Saude e Qualidadede

Vida no Servico Publ ico.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 a 30

·PREVIDENCIA

. CONJUNTURA e ESTRUTURA:'. . .

Decreto·5.870/2006, de 08.08.2006 1 a 9. - .

. .. .

P or tar ia no. 2 6. de 19.01.2007 9 a 52

• As perspect ivas atuais da econom ia m u n-

dial - in dicador es so clo -eco nom l co s de de -

senvolv im ento das nacoes:. .

Desenvolv im en to sus ten ta ve l e responsabi-. . .. .

lid ad e s oc io am b ie nta l n a gestao publica.. .

o Estado Brasileirb e as Politicas Sociais. . .

.~ .. . . .

d o T ra ba lh o - a sp ec to s c on ce itu ais , h ist6 ri-

cos e norrnativos. A Seguridade Social noBrasil : hist6rico, l eg islayao, carac te r i st icas ,

a tu aca o e co ntr ib uico es: ...

•.

INSS - historico, estrutura efuncionamento

LiNGUA PORTUGUESA:

Cornp reensao e inte rp retacao de textos ~ 1~ . . .

Tipolog ia textua I. 9. .

...·0r toqra f ia of ic ia I 19

. : . Acentuacao grafica : : : 23.. .----

+

. . .

Em p re go d as cla sse s de palavras 0 ~ 28

. E m p re go d o sin al in dic ativ a de crase - 27

Sintaxe da oracao e do periodo 33-. ,

Pon tuacao ····· 0 ••••••••••••••••••••••••••••••• ' .•••••••••• 0 ..26

Con corda n cia n om inal e ve rba I. J f . ; . , ' 36

Regencia nominal e verbal .0•••

38S ign ific acao das pa la vr a s. o.o. o. 18

Redacao de correspondenclas oficiais 44

.~

, .

Exerc ic ios . . . ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.••••••••••••• 39 a 44

RAClociNIO L6GICO: Pgs 1 a 17 ..

Concertos basicos de raciocinio 16gico: p ro-~

poslc oes: v alo r es 16gicos das proposicoes;-

sentences abertas; numero de linhas da ta- .

. .

NOC;O·ES DE INFORMATICA:

. C onceito s d e Inter net eintr an et. , C on ceitos basico s. .

.. .. .

e modos de utlllzacac de tecnologias, Ierramentas,

ap lic ativ os e p r oced im entos assocladosa In ternet e .

a intranet o. o . • • • • • • • • • ~ • •• • • • • o . • • • • • • • • • • • • o ••••••••••••••••••••••• 1..- .

Conceitos e modesde utillzacao de fe rr am enta s e ..

.

apJicativos de naveqacao, de correio eletronlco, de

grupos de d is cu ss ao , d e b us ca e p es qu isa 2 .

Conceltos basicos e modos de utillzacao de tecno- ..•

. .

logias, fer ram entas, ap lic ativ os e p r oced im en tos de-

inform atica ~ 13. -

Conceitos e m odos de utllizacao de aplicativos para

. ed icao de textos, planilhas e ap resentacoes 36

Conceitos e m odos de utllizacao de sistem as ope- . .

r a ciona is W i ndows . •. .. .. .. .. o . •• • • •• • • • • •• o . • •• • •• • • • • •• • • • • •• • • • • • 29 . .

S istem a O peracional Linux 40 . . ~

. .'.

.MATEMATICA:

Nurneros in te ir os. r acio na is e r ea is o. 1. ~.

S is te m a le ga l d e m e d id as o . • •• o .. o . • •• • ~ • •• •• •• •• •• •• •• 14. .

. -

Razc5es e proporcoes, . " " " 0 •••••• 0 ••••• 5. . . -

Regras de tres s im p les e com posta . . " ~ .6

~...

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... ,

Po rce n tag e ns ".. " · 7• I • p

Funcoes e graficos o . •• • • • • • o . 0 20 .

SeqOen ci8 s .nurner icas, " 24

· ,

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Indlce

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.....: 6 - .

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areas, tais como polltlca, econom ia, socledade, '. '

< edu cacao, tecno lo gia, enerq ia , relacoes interna cio- "",,~

<~_\\nais, desenvolvim ento sustentavel, seguran~a, ar -,_ ,',. ' ,. . · 1 _. _ .. . . . .

, te s, lite ra tu ra , e su as vln cu la co es h ist6 ric as.

ProgressO es ar ltm eticas e geom etr icas.~ 25 Financiam ento da Segur idade Sociaf. 22

Juros sim p les e com postos ~ " ~ .~ .26,_ ._ ;_ ; Receitas da Un iao. Rece ita s dasccntribuicoes so -• . I •

. . .... '. . . . ' . ".

" ,', · · ' d', ,-i ', ',-- "ClalS: as segurados, po 22

. .. ..

A T UALI DAD ES: 1 a 21" "~': .das em p re sa s, d o 'e m p re ga do r dornestico, do pro-..

Dominic dejoplcos atuais e r ele va nte s d e d iv er sa s dutor rural, do clube de futebol profissional, sabre a

, rece ita de concursos de progn6sticos, 23Receitas de outrasfontes, salario-de-contribuh;ao,

Con ce ito . ·······. '·· · 24

· ..· ..

Parcelas integrantese parcelas nao -in te gr an te s . .25

Lim ites m inim a e m axim o 27. .. - . . . . . .

. .

. , Sa lar ia-ba se: enqua dram e nto, fracionam e nto, p ro -

9ressao e reg ressao ~ 27.1

CO"NHECIMENTOS COMPLEMENTARES " '"

N ocoe s d e Teoria'da Adm in is tr a cao: p la ne jamen ta ,

organ izacao, direcao e controte: ~ 1

Etica e cidadania nas o rqan izacoes: 4

P rin cip io s d e R es po ns ab ilid ad e S oc io am b ie nta l. . .,1 4

C or nunlcacao Instituciona 1; 15

C6digo de D efesa do Consumidor ; 0."" .. 16 a 29

Reajustam ento 0 •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 28

. .. .

N090es de G estao publica - A Reforma e Rev it ar i-

zacao do Estado; 0 ••••••••••••••••••••••••••••• 29. .

o Atendimento no Se rv iy o Publico.Bauds e Quali-. .

dade de Vida no Trabalho o 30

-.

Arrecadacao e recolhimento das contribuicoes des-. .

t inadas aseguridade social 30_. . .

C or np ete nc la d o I N SS ~.r 30

e da Secretar ia da Receita Federal do Brasil. 31

O br iqacoes da em p resa e dem a is contribuintes.

P razo de r ec olh im ento . Rec olh im ento fora do prazo:

juros, multa e atua li zacao mo n eta r ia 32

Decadencia e p rescr lcao 39

Manu te nc ao , p er da e restabelecimento da qualida-

_

~

Atend im ento de qualidade - eficiencia, eflcacla e de de segurado 60. .

efetividade; 0 Papel do Atendente: perftl.compe-. .: ,.,,:'- Lei n .08.212, de 2 4 /0 7 /1 9 9 1 e altera~oes posterio-. '. . . . ". . .:. . _.... ..

. ' . . . . . '. .. I: ' -. . ' '. . _. .

tenclas t pos tu r a p r o fis siona L . . " " . " 31 ".'," res " ". "~ " " 60

LEGISLACAO PREVIDENCIARIA

Seguridade Social . Origem e evolu<;BO legislativa

no Brasil. Con ce itu ac ;a o. O rg an iz at; 8o e p rin cfp io s , '

• C r im e s ~contra a segur idade socia l.

• lnfracoes a [egislay8o p r ev ldencla rta .

• Recurso das declsoes adm inistrativas.

Lei n." 8.213 de 2 4 /0 7 /1 9 9 1 e a lt er acoes pos te r io -

r es.. . iI l "IF III I I I I • • • i , • I I . , . . to - , . , II 73

co n stitucio na is ' ' " 1 - ,-:" :. . . -

P la no d e B en efic io s d a P re vid en cia Social:

b en eflcia rlo s, e sp ec ie s d e p re sta co es, b e-

nefic io s, d is p os ic oes ger a is e esp eclflc as ,

pe r iodos de ca rencia , sa la r io -de -benef ic io ,

r en da m e n sa l do beneft cio . r ea jus tam en tod o v alo r d os b en efic io s.

D ecreta n." 3.048, de 0 6 /0 5/1 9 9 9 e a lte ra co es p as -

Legisla~ao P re vid en cia ria . Con te udo, fo nte s, auto--. ..

nom ia . Aplicac;ao das nor rnas previdenctar ias. Vi-

gencia, h ie ra rq uia , ln te rp re ta ca o e in te qr ac ao . O r i-

entacao dos Tr ibunais Super iores 13Regim e Geral de Prevloencia Social. Segurados

o br ig at6 rio s, F ilia ca o e m s cr ic ao . C on ce ito , c ar ac te -

risticas e abranqencia: em pregado, empregado

d om e stic o, c on tr ib uin te in div id ua l, tr ab alh ad or a vu l-

so e se gurad O esp ecial. S egur ado facultative: con-

ce ito, caracte ri st icas , filia~ao e inscncao. Traba-

Ihadores excluidos do Regim e Geral 18

Em p re sa e e m pr egado r dor nestlco : conceito previ-. .

te r i0es . . . . 99 a 1 7 8,

I ns tr uc ao No rm a tiv a I NSS /PRES n ." 20, de--

10 / 1 0 / 2 00 7 e su as a lte r acoes . . 0 179 a 263,

Exercicios com respostas

e Provas anteriores PQ s 1 a 60. .

. .,.. . 21. . . , .den CIa rio ',' · ~ · ········.. ······ ····

• • • • • . : • I • : ' • . • • ' • I • I • •

I S dl

• • rut • •Indice

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Jlposti fas Sti{{o

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S~gy-=jdi)d~ sQ~if.ll.

Sis tema tie p r o t e c a o s oc ia f p re vi sto n a CP/88 q ue tem p or objetioo a p r o t e c d o tfe to d os , n as s i tuacses acraaoras at necessidades, por me io t ie

acoes ti e s au de, p re uid in cia e assistencia social , constituindo-se no principai ins t rumento criado pela a tu a l Con s ti tu i ai o para a implementaaio

d o s o bj et iv os d o Estado brasileiro, em especial, a erradicacao da po6reza e a a margitlafizafao e a r e a u f a o das acsigua ti faaes soc ia is e reqionai s .

Su a efetivacao t er n c omo Ba se 0p rin ci pi a d a s ol id ar ie da de , uma vez qu e 0f inanciamento d o r ef er id o s is tema e std a cargo a e toda a sociedade.

o art. 194 d a CP p re ceitu a q ue a sequridade social compreende um conj un t o inteqrado d e a f o e s de iniciatiua do s poderes pu6ficos e da socieda-

de , des ti na das a a ss cg u ra r os direi tos relat ioos a saude, a p re vi di in ci a e a assistincia social Em seu pardg ra fo uni co estabelece principios apli-

c d u e i s a sequridade social, ao quae deoem ser acresc idos o ut ro s e nu n cia do s, c omo 0 caput d o art. 195,seus §§5° e 9°. 0 seuJinancia111ento estd

preoisto no art. 195, tambem da C P o . ,

-

} ls sim ., a C o ns ti tu ic do d efin e a s eq urid ad e social e estabel ece suas di re tr iz e s f u n d a m e n t a l s , 6 em como as areas e m q ue su as acoes se desenuo l -

u em : a Salitre (arts. 196-200) , a a ss is te nci a soc ia l ( ar ts . 203 e 204) e a p re oi dl nc ia s oc ia i ( arts . 201, 20 2 e 4o)'fonnando um sis tema de prote-

cao. <Estessao os e nunci ados c on st it uc io na is e sp ec if ic os qu e tratam da sequridade social ; mas e f e s d eo em s er analisados em conjunto com os

dema is p re ce it os c o ns ti tu c io nai s, p ri nc ip a lment e o s a rt s. 1~3~5~ 6~ 7~ 10, 22,23, 24, 30,I ll, tVII, 149, 165,§5~ 1 7 0 .

. . J l f e m d e d eterm in er a s areas que c ompoem r ef er ido s is tema, 0 ca pu t do arlo 194 da e lF e sta be lec e q u e a s i ni cia ti oa s d as a f o e s a e s equ ri da de sao

d e responsabi lidade dos poderes p u 6 £ i c o s e da s o c i e d a d e , demon st rando, c om i ss o, q ue a r es pons ab ii id ad e p e l a su a efitivafao nd o e ex clu siu a d o

. E sta do , em bo ra q ua nd o e ste a tu e, 0f a c a em nome da c oi eti oi da de .

Com isso, 0 nosso sistema tI e s equr id ad e s oc ia { i nc lu i t ambem a assistencia prioada. :Nesse sent ido , apre sentando a evO{Ufao da sequridade

s oc ia i d e fo rma s in te tic a, p od emos a Jin na r q u e e la a pr es en to u quatro f a se s : a ssi s tenc ia ptiuada, assistencia pu6fica, s eg u ra s oc ia { (previaencia

social ) e sequridade social. Iso nd o siqnifica qu e a c ad a n ov a f a s e , h ou ue a e~infilo da s f as es ant er io re s. ) fo contnirio, 0processo deu-se a e .

forma c um ula tiu a, uma v ez q ue a s eq urid ad e soc ia { cong rena a a ss is tin cia p riu ad a e p u 6f i c a , 0 s eo uro so ci al ; 6 em c omo a sa ud e. 1S50 se a pl i c aao s i st ema im p la n ta do n a CP /88. -

. .

Dessa f o rm a , como a s o c i e d a d e tambem e responsdoel peCas a r o e s a e sequridade social , podemos afirmar qu e 0 s is tema t ie p ro te cdo s oc ia l im-

plantado pela CP/88 a 6ran oetam6 em , a assisttncia p r i oad a d emon stra nd o- se c om is so q ue na o e apenas 0pOderpu6Cico 0 responsduei p e f a su a

efetivacao.

jIsequridade social ; a ssim como as demais areas da Ordem Sociai , t C 1 U como Base 0primado do tra6aOio e como objetivos 0 6 em-es ta r e a j u s t i c a

sociais (art. 193 r ia CP)

- . .

(j>araat ing ira protecdo d e todos, 0 c on stitu in te u niu tris cfireitossociaisjulufamcntais (art. 6° a a CP), os qua is , c a d a um d en tr o d e s ua area de~

atri6uiplo, protege sew dest inatdrios c, no c onj un to , todos serao p r o t e q i d o s .

lPara tanto) a s egu ti dade s oc ia l apr es en ta dua s f ac es : um a ac[as visa qarant ir asaude para t odos . jf _ ou trafacetem poro6 jetivo a qarantia tie

recursos para a so6rev ivenc ia a£gna da s pessoas, nas situaibes de necessidade, os quai s tW O podem se r ob ti dos pew e s f o r c o proprio. Esta segun-

d a f a ce d ioide -s e em preoidencia e assistincia, sendo qu e esta e subs id idr ia daque la , ou seja , teremos assistincia apenas quando 0indioiduo na o

estd pro teqido pela p r e o i d e nc i a , a q ua' em sua essincia , visa a garantia a e recursos a o t ra ba lh ad o r e s eu s dependentes quando da ausincia d e

capacidade fa6ora! J d a ass is t inc ia o6 jet ivaa protecdo ao s desamparados, o u s eja , o s q u e MO sao nem sequrados nem dependences da Cl7evi-

a e n c i a e , a lem d i s s o , que as fami li as (Jl ss is tencia Privaaa) ndo possuem c o n d i f o e s d e assist i -Ios .

.J1_ssim,embora fa zend o p arte a e urn sistema, as ttis a re as c omp on en te s d a scguridaae social apresentam diferencas: saude e direito a e tod os e

d eo er d o Es tado; a assi s tencia e p re st ada ao s nec es si ta dos , i nde pe nde nt e d e contribuicao; e, a preoidincia e d i r i q i d a aos tra6a{liaaores e s eu s

dependentes, s endo que a s d is po si coes d o art. 201 sa o a plic ao eis a os tra ba lh ad ore s em ocra( (<Rsgime.qera{ de C J T e l l i a e n c i a Social) e, as do art.

40, aos servidores pu6Cicos t itu lares d e cargos efetioos ( ' R s e i m e s lPr6prios ti e CRreviJ'incia).J1m6 os o s re gim es e x i o em cont ribu icao para que osbeneficidrios facam jus aos 6eneficios. J d o s d ir ei to s r el at iv o s a saude e a a s s i s t t nc i a independem d e contraprestaaio d i r e t a dos 6eneficicirios.

(]Jorim, 0financiamento da s equr id ad e s oc ia i e st d disciplinado no a rt . 195, 0 quae esta6eCece a p a r t i c i p a c a o a t t oda a s oc ie dade , d e forma

direta e i nd ir et a. 9denc ionada par ti ci pa cdo r eoel a 0principio da solidariedade, aplicdue! a protecao social 0i nanc iamcnt o i nd ir et o, citado

acima, e efetioado com a destinaaio ae r ecur so s dos o ria m en to s d os elites fttferativos, b e m como, com a des tinaa io d e recursos aos concursos a e

prognosticos rea ti zados pew poacr pu6 fi co . J d a Jo nn a a zreta tfa participarao da $ocieaaae, a a - s e p or m eio d as c on tri6 uifo es so cia is, a s quais

estao pressu{1ostas nos incisos a o art. 195, n o a rt. 239 e t E e nO 12/96 (prorrogaaa pef a s ~C nO s 21, 37 e 42) afim de ou.t ra s que p o d ' e r a o ser

inst i tuiaas com 6 ase no§° do art. 195 a a C P o CRJssa(ta-se qu e 0 sistclna de s cg u r ia aa e e :: G aea previsao d e custeio pnJv io (ar t. 195, §5° a a e t F ) .

Zelia Luiza Pierdona

- • . • . . . • • •: • • • • • • • •• •• • • - • • _ • I • •- : :- • • • I • •

Seguridade SOCial

. . . . . .

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DECRETQ N° 1.171.1DE 22 DE JUNHO, DE 1994

Aprova 0C6digo de Etica Profissio-

nal do Servidor Publico Civil do Po-der Executivo Federal.

o PRESIDENTE DA REPUBLICA, no usa das

atributcoes que Ihe confere a art. 84, incisos IV e VI,

e ainda tendo em vista 0 disposto no art. 37 da

Constituicao, bern como nos arts. 116 e 117 da Lei

n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990. e nos arts.

10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992,'

DECRETA:

Art. 10 Fica aprovado 0C6digo de Etica Profis-

sional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo

Federal, que corn este baixa.

Art. 2° Os orgaos e entidades da Administra-

ca o Publica Federal direta e indireta implementa-

rao, em sessenta dias, as providencias necessaries

a plena vigencia do C6digode Etic8, inclusive me-

diante a Consntulcao da respectiva Comissao de '

Etica, integrada par tres servidores au empregados

titularesde cargo efetivo au emprego permanente.

,Paragrafo unico. A constitulcao da Comissao

de Etica sera comunicada a Secretaria da Adminis-

tracao Federal da Presidencia da Republica, com aindicacao dos respectivos membros titulares e su-

plentes.

Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de

sua publicacao.

Brasilia, 22 de junho de 1994, 1730

da Inde-

p ndencia e 060 da Republica.- ,,~ . " \..'= .~ -¢ ... ..~ITAMAR FRANCO

Romildo Canhim

/

' I : ,_

ANEXO•

C6digo de Etica Profissional do

Servidor Publico Civil do Poder Executivo Fede ..

ral

CAPiTULO I

, Se~aoIDas Regras Deontol6gicas

I - A dignidade. a decoro, 0zelo, a eficacla e aconsciencla dos principios marais sao primados

maiores que devem nortear 0servidor publico, seja

no exercicio do cargo au funcao, ou fora dele, ja

que refletira 0 exercicio da vocacao do pr6prio po-

der estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes

serao direcionados para a preservacao da honra e

da tradicao dos services publicos.

II - 0 servidor publico nao podera jamais des-

prezar 0 elemento etico de sua conduta. Assim, nao

tera que decidir somente entre 0 legal e 0 ilegal, 0

justo e 0 injusto, 0conveniente e 0 inconveniente, 0

oportuno e 0 inoportuno, mas principalmente entre

o honesto e 0 desonesto, consoante as regras con-

tidas no ,§,rt; _ ~ l J c §P. l ! t e §4°, da Constitui~ao F!3de~ral.

,III - A moralidade da Admlnistracao Publica '

nao S9 limita a dtstlncao entre 0 bem e 0 mal, de-

venda ser acrescida da ldela de que 0 tim e sempreo bern comum. 0 equiHbrio entre a legalidade e a

finalidade, na conduta do servidor publico, e que

podera consolidar a moralldade do ato administrati-

VOl

r

IV- A rernuneracao do servidor publico e cus-

teada pelos tributos pagos direta au indiretamente

par todos, ate per ele proprio, e per isso se, exige,

como contrapartida, que a moralidade administrati-

va se integre no Direito, como elemento lndissocia-

vel de sua aplicacao e de sua finalidade, erigindo-

se, como consequencia, em fator de legalidade.

V - 0 trabalho desenvolvido pelo servidor p u -blico perante a comunidade deve ser entendido

como acrescirno 80 seu pr6prio bem-estar, ja que,

como cidadao, integrante da sociedade, 0 exito

desse trabalho pode ser considerado como seumaior patrlmonlo.

VI - A funcao publica deve ser tida como exer-

cicio profissional e,portanto, se integra na vida

particular de cada servidor publico. Assim, os fatese atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua

vida privada poderao acrescer au diminuir 0 seu

born conceito na vida funcienal.

VII - Salvo os cases de sequranca nacional,

investlqacoes policiais au interesse superior do

Estado e da Adrninistracao PUblica, a serem pre-

servados em processo previamente declarado siqi-

Etica na Servlco PUbliCO

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• I _I " • • • ' : ~ "

. .

lWntvW...... I II•_ I . " I - • • . . r -: : • • • • • ' • • :'. i~~. .. . . . . ' . . _ . . . _ '_ .. .

rOSO , nos termos da lei, a publicidade de qualquer

ato administrativQconstitui requisito de eficacia e

moralidade, ensejando sua amissae comprometi-, .

mento etico contra- 0 bern cornurn, irnputavel a

quem a negar ..

a) desempenhar, a tempo, as atnbuicces do

cargo, funcao au emprego publico de que seja titu-lar; . ... .

. .

VIII - Toda pessoa tern direito a verdade. 0

servidor nao pode omiti-Ia au falsea-la, ainda que

contraria aos interesses da propria pessoa interes-sada au da Adrninistracao Publica. Nenhum Estado

pode crescer au estabHizar ..se sabre 0 poder cor-

ruptivo do habito do errol da opressao au da menti-

ra, que sempre aniquilam ate mesmo a dignidade

humana quanta mais a de uma Nacao,

b) exercer suas atribulcoes com rapidez, per-

fei~ao e rendimento, pondo fim ou procurando prio...

ritariamente resolver situacoes procrastlnatortas,

principalmente diante de filas ou de qualquer outra

especie de atraso na prestacao dos services pelosetor em que e xe rc a s ua s atribuicoes, com 0 fim de

evitar dana moral ao usuario:

IX - A cortesia, a boa vontade, 0 cuidado e a

tempo dedicadas ao service publico caracterizam 0

esforco pela disciplina. Tratar maluma pessoa que

paga seus tributos direta au indiretamente significa

causar-lhe 'dana moral. Da mesma forma, causar

dana a quaJquer bern pertencente ao patrimOnio

publico, deterlorando-o. par descuido au rna vonta-de, nao constitui apenas uma ofens a ao equipa-

mento e a s instalacoes ou ao Estado, mas a todos

as homens de boa vontade que dedicaram sua

inteliqencia, seu tempo, suas esperancas e seus

esforcos para construl-los.

c) ser probe, reto, teal e justo, demonstrando

toda a integridade do seu carater, escolhendo sem ...

pre, quando estiver diante de duas opcoes, a me-

Ihor e a mais vantajosa para 0 bern cornum;

d) jamais retardar qualquer prestacao de con..

tas, condicao essencial da gestao dos bens, direitos

e ser v ic os da coietividade a seu cargo;

. . . .

e) tratar cuidadosamente os usuaries dos ser-

vices aperfeicoando 0 processo de cornunicacao e

cantata com 0publico;

x - Deixar 0 servidor publico qualquer pessoa

a espera de solucao que compete ao setor em que .

exerca suas funcoes, permitindo a formacao de

longas filas, au qualquer outra especie de atraso na

prestacao do servico, nao caracteriza apenas atitu-

de contra a etica au ato de desumanidade, mas

principaimente grave dana moral aos usuaries dos

servlcos publicos.

f) ter .consciencia de que seu trabalho e regidoper princfpios eticos que se materializam na ade-

quada prestacao dos servicos publicos:

. g) ser cortes, ter urbanidade, disponibilidade e

atencao, respeitando a capacidade e as lirnitacoes

individuais de todos as usuaries do service publ ico,

sem qualquer especle de preconceito au distlncao

de raca, sexo, nacionaiidade, cor, idade, religiao,

cunho politico e posicao social, abstendo-se, dessa

forma, de causar-Ihes dana moral;~

XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atencao

a s ordens legais deseus superiores, velando aten-

tamente par seu cumprimento, e, assim, evitando a

conduta negligente. as repetidos erros, 0 descaso

e 0 acurnulo de desvios tornam-se, a s vezes, difi-

eels de corrigir e caracterizam ate mesma impru-

de ncia n o de se m p en ho da fu ncao publ ica.

I .

h) ter respeito a hierarquia, porern sem ne-

nhum temor de representar contra qualquer com-

prometimento indevido da estrutura em que se fun. ..

da 0 Poder Estatal;

,.

XII - Toda ausencia injustificada do servidor de

seu local de trabalho e fator de desmoralizacao do

service publico, 0 que quase sempre conduz a de-

sordem nas relacoes humanas.

_) resistir a todas as pressoes de superiores

hierarquicos, de contratantes, interessados e outros

que visem abter quaisquer tavares, benesses au

vantagens indevidas em decorrencia de acoes imo-

rais, ilegais au aeticas e denuncla-las:

j) zelar, no exercicio do direito de greve, pelas

exigencias especificas da defesa da vida e da se-guran9a co!etiva;,

I) ser assiduo e freqOente ao servico, na certe-

za de que sua ausencia provoca danos ao trabalho

ordenado, refletindo negat ivam ente em todo 0 sis-

t ema :

XIII - 0 servidor que trabalha em harmonia com

a estrutura organizacional, respeitando seus cole-

gas e cada concldadao, colabora e de todos pode

receber co la bo ra ca o, p ais su a atividade publica e agrande oportu idade para 0 crescimento e 0 en-

grandeciment da Nacao.

Secio IIDos Principais Deveres do Servidor Publico

. XIV - sao deveres fundamentais do servidor

PUbliCO:

m) comunicar imediatamente a seus superio-

res todo e qualquer ato au fato contrario ao interes-

se publico, exigindo as providenclas cablvels:

. . . . .

E tic a n a Servico PUbliCO

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Ylposti{as ,Sti{{o .

Se~ao III

Das Veda~oes ao Servidor Publico

e) deixar de utilizar os avances tecnlcos ecientificos ao seu alcance OU do seu conhecimentopara atendimento do seu mister;

n) manter l impo e em perfeita ordem 0 local de

trabalho, seguindo os rnetodos mais adequados asua orqanizacao e distribuicao:

0) participar dos movimentos e estudos que se

relacionem com a melhoria do exercicio de suas

fungoes, tendo par escapo a realizacao do bern

comum;

..

p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas..

adequadas ao exercicio da funcao:

I

f) permitir que persequlcoes, simpatias, antipa-

tias, caprichos, paixOes au interesses de ordem

pessoal interfiram no trato com 0 publico, com os

jurisdicionados administrativos .au com colegas

hierarquicamente superiores au inferiores;

q) manter-se atualizado com as instrucoes, as

normas de service e a legislaC;8o pertinentes ao

6rgao onde exerce SU8S funcoes;

r )· cumprir, de acordo com as normas do servi ..

< ;0 e as instrucces superiores, as tarefas de seu

cargo au fun<;ao,· tanto quanta posslvel, com crite-

rio, sequranca e rapidez, mantendo tudo sempreem boa ordem. . .

III

g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir au rece-

ber qualquer tipo de ajuda financeira, gratifica<;8o,

prernio, comissao, doacao au vantagem de qual-

quer especie. para sit familiares au qualquer pes-

soa, para 0 cumprimento da sua mtssao au para

influenciar outro servidor para 0 mesmo tim;

,

h) alterar au deturpar 0 teor de documentos

que deva encaminhar para provldenclas:

5) facilitar a flscallzacao de todos atos au ser-vlcos par quem de direito;

i) iludir au tentar iludir qualquer pessoa que

necessite do atendimento em services publicos: .

j) desviar servidor publico para atendimento ainteresse particular; .

I) retirar da reparticao publica, sem estar le-

galmente autorizado, qualquer documento, l ivre au

bem pertencente ao patrlrnonlo publico;

t) exercer com estrita moderacao as prerroga-

tivas funcionais que Ihe sejam atribuldas, abstendo-

se de faze-lo contrariamente aos legitimos interes-

ses dos usuaries do servico publico e dos jurisdi-

cionados administrativos; . .. ...

u) abster-se. de forma absoluta, de exercersua funcao.. poder au autoridade com finaJidade

estranha ao interesse publico, mesmo que obser-

vando as formalidades legais e nao cometendo

qualquer violacao expressa

alei;

v) divulgar e .informar a todos os integrantes da

sua classe sobre a existencia deste C6digo de Eti-

ca, estimulando 0seu integral cumprimento.

m) fazer uso de informacoes privilegiadas ob-

tidas no ambito interno <;feseu service, em beneficia

pr6prio, de parentes, de amigos au de terceiros;

n) apresentar-se embriagado no service au

fora dele habitualmente;

0) dar 0 seu concurso a qualquer instituicao

que atente contra a moral, a honestidade au a dig-

nidade da pessoa humana;

p) exercer atividade profissional aetlca ou.ligar

o seu nome a empreendimentos de cunho duvido-

so.xv - E vedado ao servidor publico:

a) 0 usa do cargo au f ncao, facilidades, ami-

zades, tempo, pOSiy80 e nfluencias, para obter

qualquer favotecimento, para si ou para outrem;

b) prejudicar deliberadamente a reputacao de

outros servidares au de cidadaos que deles depen-

dam;

CAPiTULO II

CAS COMISSCES DE ETICA

c) serf em funcao de seu espfrito de solidarie-

dade, conivente com erro au infracao a este C6digo

de Etica au ao C6digo de Etica de sua proflssao: .

d) usar de artificios para procrastinar au dificul-

tar 0 exercicio regular de direito per qualquer pes-

soa, causando-Ihe dana moral OU material;

XVI - Em todos as orqaos e entidades da Ad-•

rnirustracao Publica Federal dlreta, indireta autar-

quica e fundacional, au em qualquer 6rgao au enti-

dade que exerca atribuicoes delegadas pelo poder

publico, devera ser criada uma Comissao de Etica,

encarregada de orientar e aconselhar sabre a etica

profissional do servldor, no tratamento com as pes-

soas e com 0 patrirnonio publico, competindo-Ihe

conhecer concretamente de lrnputacao au de pro-

cedimento susceptivel de censura.

X > JU - - (Revogado ReiD Decreta n o 6.Q?9, d~

2907)

Etica na Servico PUbliCO

..

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flposti[as Stif(o. . ,. . : .

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..

XVIII - A Comissao de Etica incumbe fornecer,

aos organismosencarregados da execu9ao do

quadro · d e carre i ra dos servidores, as registros so-

bre_.suaconduta etica, para 0 efeito. de instruir e

fundamentarprdmocOes e para todos os demais

procedirnentos proprios da carreira do servidor pu-blico.

XXII - A peria aplicavel 80servldorpublico

pela Comissao de Etica e a de censura e sua fun-

darnentacao constara do respectivo parecer, assi-nado per todos as seus integrantes, com clencia dofaltaso. . - .

. .. .

XXIII· ;-(R~yog~do pelo Decreta 1]0 6.029. de

~P>07)

0.{

. r . ---

XXIV - Para fins de apuracao do comprometi-menta etico, entende-se per servidor publico todo

aquele que, par torca de lei, contrato au de qual-

quer ate jurtdlco. preste services de natureza per-

manente, temporaria ou excepcional, ainda quesem retribuicao financeira. desde que ligado direta

au indiretamente a qualquer orgao do poder estatal,

como as autarquias, as fundacoes publicas, as

entidades paraestatais, as empresas publicas e associedades de e_conomia mista, au em qualquer

setor onde prevaleca 0 interesse do Estado.

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Etica na Ser vi9 0 PUbliCO

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.J l past i fas Sti{{o. ..... r .....

DECRETA:

. §22 0Presidente tera 0voto de qualidade nas

detiberacoes da Com issao. ·

DECRETP tic 6,.pQ~~,.RF:,0 R E FE-

VEREIRO DE 2007.

institui Sistema de Gestao da Etica do Poder Exe-

cutivo Federal, e de outras providencias.

o PRESIDENTE DA REPUBLICA, no usc da atribuicao

que Ihe confere 0 art. 84, inciso VI, alinea "a", da Consti-tuicao,

. §32 Os mandatos dos pr ime i ros membros serao

de urn, dais e tres anos, estabelecidos no decreta de

desiqnacao,

Art. 42. A CEP compete:

Art. 12 Fica instituido 0Sistema de Gestae da E. .

tica do Pod er E xe cu tiv o Federal com a finalidade de

promover atividades que dispoern sobre a c on du ta etica

no ambito d o E xe cu tiv o F ed er al, c om p e tin da -I he :

.

I ..atuar como mstancla consultiva do Presidente

d a Re pu blic a e Ministros de Estado em materia de etlca

publica;

I I . ..a dm i nistr ar a ap licaca o d o C 6dig o d e C ond uta d a

A lt a Adm in is tr ac ;a o Fe de ra l, d ev en do :

I - integrar os 6rgaos, programas e acoes relacio ..

nadas com a etlca publica;

a) submeter ao Presidente da Republica medidas

p ar a s eu . ap rim o r am e n to :

II - contribuir para a lmplementacao de politicas

publicae tendo a transparencia e 0 acesso a in form acao

como instrumentos fundamentais para 0exercicio de

gestao da etlca publlca:

b) d ir im i r du vid as a r esp eito de lnte rp re taca o de s ua s

n or m a s, d elib er an do s ab re c as os o m is so s;

c) apurar, mediante denuncia, au de oficio, condu-. .

tas em desacordo com as normas nele p r ev is ta s, q ua nd o

praticadas pelas autoridades a ele subm et idas;

III ...prom ove r, com apoio dos segm entos pertlnen-

tes, a co rnp atibiliza cao e inte ra cao de n or m as, p ro ced im e n-

tos te cn lc os e d e g es ta o r ela tiv os a e t ica pub lica ;

IV - articular acoes com vistas a estabelecer e

efetivar procedimentos de incentive e incremento 80

desempenho institucional na gestao da etlca publica do

Estado brasileiro.

III ...dirimir duvldas de lnterpretacao sobre as nor-.

mas do C6digo de Etica Profissional do Servidor Publico

Civil do Poder Executivo Federal de qu e trata 0 pecr<?to

no 1 . 1 7 : 1 ~ de._1994;

IV ..coordenar. avaliar e supervlslonar 0 Sistem a

de Gestae da Etica Publica d o P od er E xe cu tiv o Federal;,.

Art. 22 Integram 0Sistem a de Gestae da E tic a do

Poder E xe cu tiv o Federal:

v - aprovar 0seu r egirnento inter no; e

VI - escolher 0seu Presidente.

I - a Comissao de Etica Publica - CEP, instituida. ,

pelo Decreto de 26 de maio de 1999;

,

P ar aq rafo u nico , A C EP con tar a com uma Secre ta r ia -

Executiva, vinculada a Casa C iv il da Presi dencia da Repub li -

ca , a qual compefra prestar 0 apaio tecnico e adm inist rative.

a os tr abalh os da Com i s sao.

Art . 50 Cada Com issao de Etica de que trata 0

D~eto no 1171..1de 1994, se ra i nt eg rada pa r tres memb ros

+

II ...as Comissoes de Etica de que t rata 0 Decreta

D O 1:.~71, de ?l_de iU'1ho de 1994.: e "-

III ~a s d em a is Cornissoes de Etica e equivalentes

nas en tidades e 6r9a05 do Poder Execu ti vo Federa l.

Art. 32 A CEP sera integrada por sete brasileiros

qu e preencham os requisitos de id on eid ad e m o r al, repu..

tacao ilibada e notoria experiencia em adminlstracao. . .

publica. designados pelo Presidente da Republica, para

m a ndatos de tres anos, nao coincidentes, perm itida uma

unica reconducao.

§ 12 .A atuacao no ambito da C EP nao enseia

qualquer rernuneracao p ar a se us membros e a s tr ab alh os

nela desenvolvidos sao considerados prestacao d e r ele -

v an te s er vic ;o PUbliCO.

.

titulares e tr es s up le nte s, e sc olh id os entre serv idores e em -pregados do seu quadro perm anente, e designados pelo .

dirigente max imo da re spect iva entidade ou 6r9ao, p ar a m a n-

datos n ao c oin cid en te s d e t n3s anos .

Art. 62 . E dever do titular de entidade ou 6 r 9 8 o O da

Adm inlst racao Publica Federal, direta e indireta:

I . ..a ss eg ur ar a s c on dlc ee s d e tr ab alh o para que as

Cornlssoes de E tica cum p ram suas func;oes, i nc lu s ive pa ra

que d o e xe rc ic io d as atribuicoes de seus in teg rant es nao

Ihes r es ulte q ua lq ue r p re ju iz o a u dano;

• _ • • I - • • • • " - • • • • •

b Etica na Service PUbliCO

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Jlpastifas Sti{{o. .., .. .... .. . .: . .... . . . .. . - . : . .~ :: .

1 - obser var e fazer obser var as normas de etica e

disciplina;

II -constltuir Comissao de Etica;I - conduzir em seu ambito a avaliacao da gestao

da etlca conform e processo c oo rd en ad o p eJ a Comissao,

de Etica Publica.

Art. 7 Q . Compete a s Comlssees de Etica de que

tratam as incisos II e III do art. 22 :

I I I - garantir as recursos humaaos , materiais e f..

nanceiros para que a Comlssao cJrrtP:t~·com. suas atribu-..

iyoes; e.-

I - atuar como lnstancla consultiva de dirigentes e

servidores no ambito de seu respectlvo 6rgao ou entida ...

de;

IV - atender com prioridade a s sollcltacoes da

CEP.

II - aplicar 0 C6digo de Etica Profissional do Ser-

vidor Publico Civil do Poder Executivo Federal, aprovado

pelo Decreta 1.171, de 1994, devendo: .

a) submeter a Comissao de Etlca Publica propos-

tas para seu aperfelcoamento:

Art 92 Fica constituida a Rede de Etica do Poder

Executivo Federal, integrada pelos representantes das

Comissoes de Etica de que tratam os incisos I, 'I e III do

art. 22., com 0objetivo de promover a cooperacao tecnica

e a avaliacao em gestao da etica,

b) d i r im i r duvidas a respeito da ln terpretacao desuas

normas e del ibera r sob re casas ornissos:

Paraqrato unico. Os integrantes da Rede de Etica .

se reunirao so b a coordenacao da Com issao de Etica

Publica, pelo menos uma vez par ana, em forum especifi-·

co, para avaliar 0programa e as acoes para a prornocao

da efica na adrninistracao publica.v-.'. .

c) apurar, mediante denuncia ou de oficio, condu-

ta em desacordo com as normas etlcas pertinentes; eArt. 1O. Os trabalhos da CE·P·e das demais Co-

mlssoes de Etica devem ser desenvolvidos com celerida-

de e observancla dos seguintes principios:d) recomendar, acompanhar e avaliar, no ambito

do orqaoou entidade a que estiver vinculada, 0desen ..

volvimento de acoes objetivando a disseminacao, capaci-

tacao e treinamento sabre as normas de etica e discipl i-

na;

1- protecao a honra e a imagem da pessoa inves ...

tigada;

..

III - representar a respectiva entidade ou orgao na

Rede de Etica do Poder Executivo Federal a que se refe-

re 0 art. 92; e

II - protecao a identidade do denunciante, que de-

vera ser mantida sob reserva. se este assim 0desejar: e

IV - supervisionar a observancla do C6digo de

Conduta da Alta Adrninlstracao Federal e comunicar it

CEP sltuacoes que possam configurar descumprimento

de suas normas,

II I- lndependencia e im parc ia lidade dos seus. .

membros na apuracao dos fatos. com as garantias asse-

guradas neste Decreto.

. .

§ 12 Cada Comissao de Etlcaccntara com uma

Secretaria ...Executive, vinculada administrativamente alnstancta maxima da entidade ou orgao, para cumprir. .

plano de . trabalho par ela aprovado e prover 0 apolo tee-

nico e m ater ia l necessarlo ao cumprimento das suas

afribuicoes.

~

Art. 11. Qualquer cldadao, agente publico, pes-

soa juridica d~ direito prlvado, assoclacao au entidade de

classe podera provocar a atuacao da CEP au de Comis-

sao de Etica. visandoa apuracao de infra~ao etica irnpu-

tada a agente publico. orgao ou setor especif ico de ente

estatal.

§22 As Secretarias-Executivas das Com issoesde Etica serao chefiadas per servidor ouempregado do

. .

quadro permanente da entidade ou orgao, ocupante de

cargo de direc;ao' compativel com sua estrutura, alocado

s em a ume n to de despesas.

Paragrafo unlco, Entende-se por agente publico,

para as fins deste Decreto, todo aquele que, par forca de

lei, contrato au qualquer ate juridico, p re ste s er vic es d e

natureza permanente, temporaria, excepcional au even-

tual. ainda quesem retrlbuicao fin ance ir a, a o rga o a uehtidade da adrninlstracao publica federal, direta e indire-

ta.

. .. . . . . ~ .I . . . . I • . • • • - I • • • ~ • - • • • • I • :•

II

Art. 12. 0 processo de apuracao de pratica de

ate em desr esp eito ao p receituado no C 6digo de Conduta

da Al ta Ad rninl st ra cao Federal e .no C6digo de Etica Pro . .

fissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo

Federal sera instaurado, de o fi ci o au em razao de denun-

cia fundamentada, respeitando ...e. sempre, as garantias

do contraditorto e da ampla defesa, pela COmiSSaO de

Etica PUblica ou Comissoes de Etica de que tratam a

incisos IIeIII do art. 20 , conform e 0 casal qu e notiflcara 0

I

Art. a Q Compete a s lnstancias superiorcs do s or -

980S e entidades do Poder Executivo Federal, abrangen-

do a administracao direta e indireta:

Etica na Servico PUbliCO

. . . . . _ ..

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J lpos ti {as S t i{ {o

investigado para manifestar-se, por escrito, no prazo de

dez dias.

§ 1 Q 0 investigado podera produzir prova docu . .

mental necessaria a sua defesa.

§2s As Cornissoes de Etica poderao requisitar os

documentos que entenderern necessaries a instrucao

probatoria e, tambem, promover dil igencias e solicitar~

parecer de especialista.

§32 Na hip6tese de serem juntados aos autos da .

lnvestiqacao, apes a rnanttestacao referida no caput

deste artigo, novos elementos de prova, 0 investigado

sera notificado para nova rnanlfestacao, no prazo de dez

dias.

§42 Concluida a instrucao processual, as Comis ..

sees de Etica proferirao decisao conclusiva e fundamen-

tada,,

§52 Se a conclusao fo r pela extstencia de falta etl-

c a, a le rn das providenclas previstas no Codigo de Conduta

da Alta Adm lnistracao Federal e no C6digo de Etica Profis-

sional do Servldor Publico Civil do Poder Executivo Federal,

as Comissoes de Etica tomarao as seguintes providenclas,

n o q ue c ou be r:

I..,ncaminhamento de suqestao de exoneracao

de cargo ou funcao de confianca a autoridade hier ar qui- .

camente superior ou devolucao ao orgao de origem.

conforme 0caso;

II-- encaminham ento, conforme 0 caso, para a

Controladoria-Geral da Uniao au unidade especifica do

Sistema de Correlcao do P oder Executivo F ede ra l de qu e

trata 0 Decreta n 0 5.480, de 30 de jU[I_t),o de 200~. para

exame de eventuais transqressoes disciplinares; e

III - r eco m en da ca o d e abertura de procedimento

administrative, se a gravidade da conduta assim 0exigir.

Art. 13. Sera mantido com a chancela de "reser ..

va do" , ate q ue esteja concluido,qualquer procedimento

in st au ra dopar a a pur a cao de pratica em desrespe it o a s

norma s e tic as .

§.12 Concluida a investlqacao e ap6s a delibera-

c ; a o da CEP OU da Com issao de Etica do 6rgao ou enti-

d ad e, o s autos do procedimento deixarao de ser reserva-

dos.

§22 N a hip6tese de o s a uto s e sta rem ins tr uid os

com documento a co be rta do p ar sigilo legal, 0 acesso a

esse tipo d e d oc um e nto somente sera permitido a quem

detiver igual direito perante 0 orgao ou entidade originari ..

amente encarregado da sua Quarda.

§32. Para resquardar 0 sigila de documen to s que

assim devam ser mantidos, as Comissoes de Etica de-• •

pois de concluido 0 processo de investigayao, providen-

ctarao para qu e tais documentos sejam desentranhados

do s autos, lacrados e acautelados.

- : : ..

Art. 14. A qua lquer pessoa que esteja senda inves-

tigada e assegurado 0d ir eit o d e s aber 0 q ue I he e sta sendo

im put ad o, d e conhecer 0 tear da acusacao e de ter v is ta dos

autos, no recinto das ComisscSes de Etica, mesmo que ainda

na o tenha sido notificada da exlstencia do procedimentolnvestiqatorto.

Paraqrafo unico. 0 direito assegurado neste arti-

go inclui 0de obter c6pia dos autos e de certidao do seu

teor,

. Art. 15. Todo ato de posse, investidura em funcao

publica au celebracao de contrato de trabalho, dos agen-

tes publicos referidos no paraqrafo unico do art. 11, deve-

r a ser acom panhado da prestacao de compromisso sole-ne de acatamento e observancia da s regras estabefeci-

da s pelo C6digo de Conduta da Alta Administracao Fede-

ral. pelo C6digo de Etica Proflssional doServidor Publico

Civil do Poder Executivo Federal e pelo C6digo de Etica

do orgao ou entidade; conforme 0caso,

Paraqrafo unlco . A posse em cargo ou funcao

publica que submeta a autoridade a s normas do C6digo

de Conduta da Alta Adrninistracao Federal deve ser pre-

c ed id a d e consulta da autoridade a Comissao de Etica

Publica aeerca de sltuacao que possa suscitar conflito de

interesses.

Art. 16. As Comiss5es de Etica nao poderao es-

cusar-se de proferir decisao sobre materia de sua campe ...

tencia .ateqando amissae do C6digo de Conduta da Alta

Admlnlstracao Federal, do C6digo de Etica Profissional

do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal au

do C6digo de Etica do 6rgao au entidade, que, se exis-

te nte , s er a s up r id a pela analogia e invocacao aos princl-

pios da legalidade. impessoalidade, moralidade, publici ..

dade e eflclencia.

§ 12 Havendo duvida quanta a leqalldade, a Co-

m issao de Etica competente devera ouvir previamente a

area juridica do orgao ou entidade.

§22 Cump r e a CEP responder a consultas sabre

aspectos etlcos que Ihe forem dirigidas pelas demais

Comissoes de Etica e pelos orgaos e entidades que inte-

gram 0 Executivo F ed er al, be rn como pelos cldadaos e .

servidores que venham a ser indicados para ocupar car-

go ou funcao abrangida pelo C6digo de Conduta da Alta

Adrninlstracao Federal .

Art. 17. AS Cornlssoes de Etica, sempre que

constatarem a possi ve l ocor renc ia de ilicitos penais, civis,

de improbidade administrativa ou de infracao disciplinar,encam inharao c6 ia dos autos a s autoridades com eten..

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)fpostifas Stif(o

tes para apuracao de tais fatos, sem prejuizo das medi-

das de sua competencia.

Art. 18. As decisoes das Cornlssoes de Etica, na

analise de qualquer fato ou ato submetido a sua aprecia ..

980 au per er a levantado, serao resumidas em ementa e,

com a ornlssao dos nomes dos investigados, divufgadas,

no sltio do proprio orgao, bem como remetidas a Comis-sao de Etica Publica.

Art. 19. Os trabalhos nas Comissees de Etica de

que tratam os incisos II e III do art. 22 sao considerados

reJevantes e tern pr ior idade sabre as atrlbulcces pr6prias

dos cargos dos seus membros, quando estes nao atua-

rem com exclusividade na Comissao.

Art. 20. as orgaos e entidades da Administracao .

Publica Federal darao tratamento priorltario a s solicita-

goes de documentos necessarlos a instrucao dos proce-

dirnentos de lnvestlqacao instaurados pelas Cornlssoes

de Etica .

§ 12 Na hip6tese de haver lnobservancia do de..

ver funcional previsto no caput, a Comissao de Etica

adotara as providenclas previstas no inciso III do § 52 do

art. 12~ J

§22.As autoridades cornpetentes nao poderao

alegar sigilo para deixar de prestar informacao solicitada

pelas Comissoes de Etica.

Art. 21. A lnfracao de natureza etlca cometida por

membra de Comissao de Etica de que tratam os incisos II

e I I I do a-rt. 22 . s er a a pu ra da pela Com issao de Etica Pu...blica.

Art. 22. A Comissao de Etica P ublica rnantera

banco de dados de sancoes aplicadas pelas Comissoes

de Etica de que tratam as incisos 11e III do art. 22 e de

suas proprias sancoes, para fins de consulta pelos o r -ga05 au entidades da administracao publica federal. em

casas de nomeacao para cargo em comissao au de alta

relevancia publica.

Paraqrafo unico, 0 banco de dados referido nes-

te artigo engloba as sancoes aptlcadas a qualquer dos

.agentes publicos mencionados no paraqrafo unico do art.

11 deste Decreto,

Art. 23. Os representantes das Comlssoes de 1 : -

tica de que tratam os incisos II e III do art. 22 atuarao

como elementos de ligayso com a CEP, qu e dispora em

Resolucao propria sabre as atividades que deverao de-

senvolver para 0cumprimento desse mister.

Art. 24. A s n orm a s do C 6d ig o d e Conduta d a A lta

Adm inist racao Federal. do C6digo de Etica Profissional

do Servidor PUbliCO Clvll do Poder Executivo Federal e do

C6di90 de Etica do orgao ou entidade aplicarn-se, no queIIJII'II

o Etica na Service PUbliCO

couber, a s autoridades e agentes publlcos neles referi-

dos, mesmo quando em gazo de lrcence.

Art. 25. Ficam revogados os incisos XVII, XIX, .XX ,

XXI, XXIII e XXV do C6digo de Etica Profissionat do - S e r v i d ~ r. .

Publico Civil do Poder Executivo Federal,· aprovado .pelo .

Decreta n 2 1.171. de 22 de junho de 1994, os arts. 2° e 3° do .. ..as!&I lL _ ~'PI~

Decrettl_pe 26 de maio qe 199Q, que cria a Comissao de

Etica Publica" e as Decr~tos Q € ! ~O de C ; 1 9 p s t q de 200Q e de

18 de maio de 20Q..1que dispoern sobre a Comissao de

Etica Publica.

I~

r

Art. 26. Este Decreta entra em vigor na data da

sua publicacao. .~

Brasilia, 10 de fevereiro de 2007; 1862 da Inde-.-

pendencla e 11g2 da Republica. ,.' ... '

LUIZ INAclOOi/ma Rousseff

LULA . DA.:. .

SILVA-.

" . - -' .. ... -.

• • - .' . : • : : : J

. .I• •• • •

- . r. ' -_ - .

- . '~

. .. . - -.,. - - . . ..

paR - Decreto 6.029

Perguntas e respostas

P & R - Sistema de Gestio da Etica (Decreto 6. 029/ 07)

1. Servidor que nao e ocupante de cargo efetivo daentidadeou orgio pode ser membro ou secretarlo.....executivo de Comissao de Etica de que trata 0Deere-

to 1171/941

R ...Os integrantes das cornlssoes de etlca serao escolhi-

dos en tr e se rv ido res e empregados do quadro permanen ..te do orgao ou entidade, 0mesmo devendo ocorrer com

o secretario-executivo da Comissao (art. 5° e §2° do art.7° do Decreta 6029/07). Segundo a Lei 3780/60, 0 quadro

de pessoal e constituido de urna parte permanente, inte-grada pelos cargos efetivos e em comissao, e pela parte

suplementar, integrada pelos cargos extintos. Assim,

tanto 0membro de Comissao de Etica, quanto 0secreta-rio...xecutivo de C om i ss ao p od ese r o cu pa nte de cargo

em com is sao, a in da que n ao o cu pa nte d e ca rg o e fe tivo· da e ntid ad e a u orgao.

\-

2. Como deve ser indicado 0 presidente da Comissao,

.de Etica e quem deve substitui ...o em suas ausen-cias?

R - 0 presidente da Co_m is sa o d e Etica Publica sera

escolhido pelos pr6prios integrantes da Com issao, de

acordo com 0 inciso VI do art. 4° do Decreto 6029/07. Japara a escolha do presidente de Com issao de Etica de

qu e t rata 0 Decreta 1171/ 94 t na ausencia de norm a ex-

p re ss a, r eco m e nd a-s e q ue seja seguida a m e sm a s iste -

m at ica estabelecida p ara a C EP . ainda que essa escolha

possa ser feita pela pr6pria autoridade no ato de desig-

n a~ao de seus m e m br as.• • • I • r I • •": • • _ • • • . • • : • • • • • • I I • • • • • : • • • •. • . • • I : - • • • • I • • • I • _ • • • •

...

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f lposti{as s u a s- - - - - - - - - - - - ~ - - - - - . ~ - - - - ~ - - - - ~ - - - ~ " - - - - - - ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

E recornendavel que 0 presidente da Comissao seja

substi tuido em suas ausenclas pelo memb r o mais antigo ..

3. No caso de Comissao de Etica que ja existia ante-riormente, com compostcac 'e demais competenciasdiversas daquelas aprovadas pelo Decreta6.029,0

que deve ser feito?

R - Urn novo ato administrativo deve ser expedido ade-

quando as cornlssoes de Etica a s disposlcoes do Decreta

6029/07. Especif icamente para garantir a nao coinciden ..

cia de mandates, recomenda-se que as primeiros mem-

bros devem ser designados para mandatos de urn, dois e

tres anos, respectlvamente, a exemplo da regra adotada

pela Comissao de Etica Publica.

.,

4. A Comissao de Etica deve ficar ligada a uma ins-

tancla da admlnistracao superior ou a lnstancla m a -xima da entidade ou orgao?

R - Nao obstante a ausencia de norma expressa, tendo

em vista que a Secretaria-Executiva da Comissao devevincular-se administrativamente a instancia maxima da

entidade au orgaoJ e recomendavel que a propria Comis ...

sa o vincule-se tambern a autoridadeexecutlva maxima.

5. A Atua~ao da CE e independente ou subordinada aarea a que estiver vinculada?

R - A atuacao da Comissao de Etica, no que concerne ao

exercicio de suas competencias proprias, nao se subor-dina a instancia superior a que se vincule. Eventuais

duvidas de natureza legal devem ser resolvidas junto ao

jurldico da entidade au 6rgao. Duvidas sabre a aplicacao

das normas do C6digo de Etica devem ser dir imidas pela

Comissao de Etica Publica.

6~0 C6digo de Etica do Servidor Civil se aplica a ssociedades de economia mista?

R - Slm, de acordo com 0inciso XXIV do C6digo de Etica

Profissional do Servidor Publico Civ"il do Poder Executivo

Federal, aprovado pelo Decreto 1 1 7 1 /9 4 .

7. E competencla da CEP(inciso III do art. 40) e tam-•

bern das Comissoes Setoriais de Etica (Ietra "b" do

inciso II doart. 7°) dirimir duvldas de lnterpretacao

sobre a aplica~ao doDecreto

1171/94 . Havera algumtipo de controleou subordlnacac das lnterpretacoesdadas pelas comissoes de etica?

R - As duvidas levantadas sabre a aplicacao do Decreta

1171/94 devem ser resolvidas pela Comissao de Eticado proprio 6rgao au entidade, cabendo a Comissao de

Et ica Pub li ca atender a s duvidas dessas Co rn is soes ouse manifestar em caso de interpretacoes divergentes.

8. Quem funclonara com ligaf;ao das entidades e

orgaos do Poder Executivo Federal com a comissaode Etica PUblica, seu dirigente maximo ou a Comis .., "

sao local de Etica?

R - A Comissao de Etica da entidade ou orgao sera 0

canal preferencial de relacionamento com a Comissao de

Etica Publica, funcionando 0seu presidente com "ele..

mento de l igacao" entre as duas Comissoes.

9. Como funclonara, na pratlca, a garantia de que dostrabalhos desenvolvidos em comissao de Etica naoresultara nenhum prejuizo ou dane aos seus inte-

grantes, prevista no inciso I do art. 6° do Dec. 60297

R - E dever do titular da entidade ou orgao da Adminis-

trac;ao Publica Federal. direta e indireta, assegurar as

condicoes de trabalho para que as Comlssoes de Etica

.cumpram suas funcoes, inclusive para que do exercicio

das atrlbuicoes de seus integrantes nao Ihes resulte . .

qualquer prejuizo au dano. Eventuais faltas nesse sentido

poderao configurar descumprimento de dever funcional.

10. No que se refere a cornpostcao das Comissoes de..Etica das entidades e orgaos, previstas no art. 5° doDec. 6029: "

a. Poderao ser designados servidores que ocupem exclu .." "

sivamente cargo em comissao de assessoramento?

b. Poderao ser designados mil itares da reserva remune-

rada au nao, que ocupem exclusivamente cargo em co . . .missao de assessoramento superior de livre norneacao eexoneracao?

c. A expressao "para mandatas nao coincidentes de tres

anos" signif ica a impossibilidade de imediata recondu-

«;ao?

d. As deslqnacoes em vigor podem ser mantidas au de-

vem ser revistas, cabendo. nessa ultima hipotese, a re-

conducao sob a nova regra?

R - "all: As Cornlssoes de Etica podem ser integradas par

servidores que ocupem exclusivamente cargos em ~o- .

rnissao de assessorarnento, pais esses servidores inte-gram 0 quadro- permanente da entidade au orgao, de .

acordo com a definicao para quadro permanente constan-

te da Lei 3780/60;

lib": Tambem militares da ativa que ocupem cargo da

estrutura permanente do 6r98o poderao integrar a res-

pectiva Comissao de Etica. pela mesma raZ80 apontada

no item "a";

"c i t: Tarnbem militares da r e se rv a remunerada au nao,

que ocupem exclusivamente cargo em comissao de as-

sessoramento superior de l iv re no rneacao e exoneracaopoderao integrar a respectiva Comissao de Etica:"d": A expressao "para m a nd ato s na o coincidentes de tres~os". constante do art. 5° do Decreta 6029. indica a

n ece ssid ade d o ter m a fin al do s p rim e ir os m a nda te s se -rem na o coincidentes. recomendando-se que os primei-

ros a serem designados 0sejam para mandatos de urn,

dois e tres anos, respectivamente, podendo serem re-

conduzidos urn unica vez ap6s 0 cumprimento desse

primeiro perlodo, desta fe ita d e tr es anos para qualquerdeles; .

"e": As designac;oes em vigor devem ser revistas, para

adequacao ao disposto no Decreta 6029.

11. Em relac;io a s secretarias-executivas das comis-

soes de etica, previstas nos §§1° e 20do art. 70 do

Decreto 6029:

e. A expressao "vinculada administrativamente a lnstan . . .Cia m a xim a da entidade au orgao

n

signifiea qu e a Secre ...

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}lposti(as Sti({o£.11'•• r i ;; R' • •• •• • nl '111111.111_ ."rDIII.JERRI TAP

; ,I I 13 F i

taria-Executiva devera, necessariamente, integrar a estru-

tura do Gabinete do Ministro (no caso dos Minlsterlos) ou

podera compor a estrutura de urn outro 6r9ao especif ico .:

singuJar (uma secretaria) co m cornpetencia para 0 trato

de assuntos correlatos a gestao da etica publica?f. A chefia da Secretaria-Executiva. no caso do Ministerio

da Defesa, podera ser exercida par servidores civis e par

mili tares da reserva remunerada ou nao, que ocupern, em

todos os casos, exclusivamente cargo em comissao de

assessoramento superior de livre norneacao e exonera- .

~ao?

g. A expressao "ocupante de cargo de direcao compativel

com sua estrutura" dete rm ina que 0 param et ro mlnimo

recaia em cargo DAS de nivel4 ou 5?

R - "aJJ

: A Secretaria-Executiva da Comissao de Eticadeve vincular-se administrativamente a instancia executi ..

va maxima da entidade OU 6rgao1 de acordo com 0 §1° do

art. 7° do Decreta 6029, e tecnicamente a propria Comis ..sao de Etica. Como 0 Secretario Executivo deve ocupar

cargo de direcao compativel com a estrutura do 6rgao ou

entidade, mas sem aumento de despesas, e possivel quesua designa9ao recaia sobre servidor ocupante de cargo

ou funcao de area que nao integra a estrutura do gabine-te do dirigente maximo. N o entanto, m e sm o nesse caso,

a Secretaria deve estar vinculada administrativamente a

esse gabinete.

"b": A escolna do Secretario-Executivo da Comissao de

Etlca pode recair sobre servidor, civil au mil itar da reser-

va, que ocupe exclusivamente cargo em comissao de

assessoramento superior, pais integrante do quadro

permanente do 6rgao, conforme definido pela Lei

3 7 8 0 / 6 0 .

"c" 0 cargo ou f u n c ; : a o do secretarlo-executivo da Comis-

sa o de Etica deve ser cornpativel com a estrutura do

orgao ou funcao, entendendo-se essa compatibilidade

como cargo au funcao de nivel suficiente que Ihe permita

a necessaria interlocucao hierarquica para 0 exercicio de

suas obriqacoes.

12..Qual e 0entendimento sobre a expressao ... "es- .colhidos entre servidores e empregados .do seu qua-dro permanente" (art. 5° do Decreta 6.029)1 Empre-

gados comissionados, contratados para 0 exerclclodos chamados cargos de conflanca sao consideradosdo quadro permanente?

.

R - Ver r es pos ta a questao n° 1.

13.Qual e 0entendimento da expressio... "nlo Ihesresulte qualquer prejuizo ou dano" (inciso I do art. 6°

do Decreto 6.029)?

R - 0 exercicio das atividades nas Cornissoes de Etica

na o deve resultar em prejuizo au dano para seus m e m -bros, seja financeiro ou de Dutra natureza. sendo respon-

sabHidade do t it ula r da ent idade OU 6rg80 a ssegur ar a scondicoes necessarias ao trabalho.

. . . -

14.Quais sao as garantias asseguradas neste Deere ..

to aos membros das Comissoes de Etica ( inciso IIIdo art. 10)1

II I•• alnI.illl

.

R - Os membros das Comissoes de Etica exercerao suas

atividades com a garantia domandato e de que do exer-

.clcio de suas atr ibuicoes nao Ihes resultara nenhum danaau prejuizo. ;.. ..

;"

15. Como se deve processar a prestacao de compro-misso solene de acaiamento e observancla das re-gras estabelecidas pelos C6digos de Etica. conformeprevisto no art. 15do Decreto 60291 .

"

R - A prestacao de compromisso solene de acatarnento e

observancta das regras estabelecidaspelo C6digo de

Etica dave se processar por meio de registro especlflco,

par escrito, no ato da posse ou assinatura de contrato detrabalho.

.t,

}_

16. Diretores e Conselheiros de Empresas Publlcae." ,

sujeitam-se ao C6digo de Etica Profissional do Servi~dor Publico Civi l , aprovado pelo Decreto 1171/94?

R - Sim, de acordo com 0 inciso XXIV-do Capitulo II do

C6digo de Etica do Servidor Civil, aprovado pelo Decreta.

1171194, para fins de apuracao do comprometlmento

etico, entende-sepor servidor publico todo aquele que,

por forca de lei, contrato ou de qualquer ato jurldico,

preste services de natureza permanente, ternporarla ou

excepcional, ainda que sem retribulcao financeira, desde

que ligado direta OU indiretamente a qualquer orgao do

poder estatal, como as autarquias, as fundacoes publica,

as entidades paraestatais. as empresas puoucas e as

sociedades de economia mista, ou em qualquer setar

onde prevaleca 0 interesse do Estado.

. ,17.A divulga~io das declsees daComissao de Etica

J

prevista no art..18 do Decreta 6.029, deve dar-se por

meio da internet, ou basta a publlcacao na intranet?

R·- 0 art. 18 do Decreta 6.029 dispoe que as declsoes

das Cornissoes de Etica serao resumidas em ementa e.

com a amissae dos names dos investigados, divulgadas

no sitio do proprio orgao. A lntencao e dar conhecimentoas partes, internas e externas, relacionadas ao orgao au

entidade, pelo que a esses registros deve ser permitido

amploacesso. e nao apenas ao publico interno .

18. E possivel, a luz do Decreto 6029, a cria~ao desubcomlssces de etica ou comlssees regionais deetica?

R - Em entidade au 6_rgaos distribuidos geograficamente

palo pais a criacao de subcomlssoes de etica pode ser de

grande valia para assegurar proximidade aos servidores.

Nesse caso, a s subcomlssoes pode se r cometido 0exer-cicio de todas as atribulcoes da Comissao, d es de q uereservada a esta 0poder revisor de oficio das orienta-

~oes e declsoes exaradas .

19. Os Conselheiros de Administra~ao e Fiscais sujei-tam-se ao C6digo de Conduta da Alta Administra~aoFederal? .

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. l1post i{as St i((o

R - Nao. Apenas os ocupantes dos cargos expressamen-

te referidos no art. 20 do Codiqo de Conduta da Alta Ad-

ministracao es tao ob r iga to r iamen te sujeitos a s suas no r . .

mas, ainda que, par expressarem 0 mats tiel padrao etico

desejavel das autoridades publicae, seja cesejavel que

todos as observem, no que couber.

20. Segundo 0art. 5° do Decreto 6029, cada Comis-sao de Etica sera integrada por tres membros tttula-

res e tres suplentes, escolhidos entre servidores e

empregados do seu quadro permanente, e designa-

dos pelo dirigente maximo da respectiva entidade ouorgao, para mandatos nao coincidentes de tres anos.

Podera ter outra cornpoelcao? Servidores e empre-gados contratados para assumirem cargos de confi-anca podem integrar Comissao de Etica?

-.

R - A Cornposicao da Comissao de Etica deve observar

o nurnero estabelecido pelo Decreto 6.029. No que con-

cerne a possibilidade de ocupantes de cargos de conf ...

anca integrarem as Comlssoes de Etica, ve r resposta aquestao nO 1.

21. Segundo 0art. 70 do Decreta 6029, compete a sComissoes de Etica aplicar 0 C6digo de Etica Profis..

sional do Servidor Publico Civil do Poder ExecutivoFederal, aprovado pete Decreta 1171/94. E a empresa,

que possui C6digo de Etica proprio?

R - A recomendacao da Comissao de Etica_Publica eque todos as orgaos e entidades do Poder Executivo

Federal incorporem as normas do C6digo de Etica do

Servidor Civil ao seu escopo estatutario e regulamentar,

sem prejuizo de que sejam complementadas par normas

proprias que se facam necessaries em r a Z B O de peculia-

ridades de suas respectivas areas de neg6cio. Nestecase. e recornendavel que as respectivas comlssoes deetica ou unidades equivalentes assumam tambem a res

ponsabil idade pela adrnlnlstracao dessas normas com..

plementares.

22. Segundo 0 §2°do art. 7° do Decreto 6029,0 Secre ...,

tario-Executivo da Comissao de Etica deve ser deten ...tor de cargo de dlrecao compativel com a estrutura .

da entidade ou orgao. Isso significa que deva ser umdiretor da entidade, se sociedade de economia mista?

R - 0 cargo ou func;ao do secretario-executtvo da Com is-

sao de Etica deve se r tal que nao se configure em empe-cilho para 0cumpr imen to de suas f uncoes o ire tam en te ,sem que tenha questionado seu nivel hierarquico. Consl-dera-se que urn cargo ou funcao compativel seja aquele

que nao apresente lnstanclas lntermedlanas nemcom-

prometa a cornunicacao institucional com todosos esca-

lo es d a entidade ou orgao.

23. Quais sio as garantias dos membros de Comis-

sao de Etica referidas no inciso II, do art. 10 do Deere..to 60291

R - OS m e m bros das C om issoes de Etica exe r ce r ao suas. ..

atlvidades com a garantia do mandate e de que do exer-

CiCiO de suas atribuicoes nao Ihes resultara nenhum danaou prejuizo.

24. Qual e 0entendimento da expressao submeter a9EP propostas para aperfeic;oamento do C6digo deEtica ( letra "a" do inciso II do art. 7° do Decreto6.029)7 0aperfei~oamento se refere tambem aos

;

C6digos de Etica das empresas estatais? .

-

R - As comissoes de 'etica devem submeter a Comissao

de Etica Publica propostas de aperfeicoarnento do C6di-g o d e. Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Po-

der Executivo Federal, aprovado pelo Decreta 1.171/94.

Os eventuais c6digos de etlca proprlos das empresasestatais e demais 6rgaos e entidades devem estar ali-

nhados com 0Decreta 1.171/94 e. portanto, as propostaspara elaboracao e aperfelcoarnento dos c6digos de etica

proprlos tarnbern devem encaminhados para a CEP.

25. Como seria considerado 0acesso a documentos

submetidos a Legislac;ao do sigilo bancarlo, cuja.hierarquia e superior ao Decreto (Art. 13 e Art ..20 )?

R -As autoridades competentes nao podsrao alegar sigilo

para de ixa r de prestar lnforrnacao solicitada p ar C om i s-sao de Etlca, desde que relativa ao fato sob exame. Cabe

a Comissao de Etica observar e fazer observar 0 siqllo de

lnformacoes protegidas par le~.

26. A omtssao dos nomes dos envolvidas nas ernen-,

tas das decisoes das Comissoes de Etica nao com-promete a formacao do banco de dados para consulta

peJos orgaos ou entidades da admlnlstracao publica

.federal em casos de nomeacao para cargo em comis-sao ou de alta relevancla publica (arts. 18 e 22 doDecreto 6.029)1

R - As decisc5es das Comissoes de Etica serao resumi-das e. com a omissao dos names dos investigados, di-

vulgadas no sitio na Internet do proprio orgao, bern como

rem et idos a Comissao de Etica Publica. 0 o bje tiv o baslco

das ementas nao e a identif icacao dos envolvidos, mas 0

conhecimento da iurisprudencta. Com finalidade distinta,

a C om issao de Etica Publica rnantera banco de dados de

sanceee aplicadas pelas Comlssoes de Etica e os desuas proprias sancoes, para fins de consulta pelos 6r..

gaos e entldades da admlnlstracao publica federal. em

caso de nomeacao pa ra cargo em comissao ou de alta

relevancia publica. Esta consulta devera ser precedida

mediante oficio dirigido a Comissao de Etica Publica .•

27. Qual 0sentido que devemos dar a expressio"cargo de dire~ao"contida no §2° do art. 7° do Decre-to 6.029, quando se refere ao cargo que deve ser

oil

ocupado pelo secretario-executivo da Comissao?

R - 0 cargo de direcao do secretarlo ..executivo da Co-

missao de Etica deve ser compativel com a estrutura do

6rgao a u funcao, entendendo-se essa com patib il idade

como cargo au funcao de d ir e~ao de nivel suficiente que

Ihe permita a interlocucao hierarquica para 0exercicio de. ,

suas obriqacces. N ao necessariamente esse cargo OU

fun~aode direcao do Secretarlo-Executlvo deve ser atri-

buido a urn membro d a D ir eto ria d a Em p r es a.

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)-.

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jlposti(as Sti l l o~ ~ - - - - - - - - ~ - - - - - - - - ~ - - - - ~ - - - - - - - - - - - - - ~-----

28..Cada Comissao de Etica deve ser integrada exa-

tamente por tres membros titulares e tres suplentes,

escolhidos entre servidores e empregados do seu

quedro permanente, ou esse e urn n?minimo? Podem

integrar a Comissao detentores de cargos em comis-

sao do quadro permanente da entidade? Quem entre

os membros da Comissao setorlal a representara

junto a Comissao de Etica Publica?

R - Cada Comissao de Etica de que trata 0 Decreto n"

1 . 1 7 1 / 9 4 sera integrada per tres membros ti tulares e tres

suplentes. Sem embargo, as entidades maiores e dlstri-

buidas geograficamente pete pais podem lancar repre-

sentantes de areas, exclusivamente para que sirvam de

elementos de l igacao com a Comissao. Os membros das

Comissoes ou eventuais representantes de areas podem

ser escolhidos entre ocupantes de cargos de confianca,

desde que esses cargos integrem a estrutura de cargos

permanentes da entidade, e 0 presidente escolhido fun-

cionara com elemento de I iga<;8o com a Comissao de

Etica Publica.

..29" A Secretaria Exec·utiva da Comissao de Etica deve

integrar 0 organograma da entidade ou orgao? 0

secretario-executivo recebera gratifica~ao? Qual 0 .

perfil desejavel do secretario-executivo?Sua escolha

devers recair sabre urn servidor ou empregado do

quadro permanente que tenha conhecimento da es-

trutura da empresa e possa requerer lnformacoes ou

acoes aos demais orgaos da empresa, para subsidiar•

os trabalhos da Comissao de Etica e da Secretaria-

Executiva.

R - Cada Comissao de Etica contara com uma Secreta-

ria-Executiva vinculada a instancia maxima da entidade

au 6rgao. Sua existencia deve ser aprovada pelas instan ..

cias decis6r ias competentes da entidade au orgao, sendoimportante que componha seu organograma ..0 chefe da

referida Secretaria deve conhecer bern a orqanlzacao e

seus processos e ter capacidade gerencial para dar con-sequencia a s decisoes da Comissao de Etlca, ocupando

cargo au funcao compativel da estrutura da orqanlzacao,

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- r 2 Etica na Service PUbliCO

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