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PROJETO
INTERER
DISCIPLINAR
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
5 – /2008Número Maio
Ética Profissional do Contador no
Mundo Globalizado
Faculdade Novos Horizontes – 3Curso de Ciências Contábeis o
Período
REVISTA
Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
2
Ética do Profissional do Contador no Mundo Globalizado
Cada vez mais, o profissional de contabilidade vem prestando a sociedade um importante papel quando se trata de gestão de patrimônio, principalmente quando se trata de patrimônio empresarial de forma mais ordenada e mais alinhada as necessidades dos usuários das informações contábeis. Tal fato se da quando o mercado mundial estreita seus relacionamentos comerciais e buscam interagir produção, matéria-prima e mão-de-obra alinhadas as tecnologias mais eficientes, em qualquer parte do mundo, buscando menor custo para apurarem maior lucro. Tal situação é apresentada no livro “O mundo é Plano” do jornalista Frideman, no trabalho que apresentou em viagem pela Europa e Ásia onde os profissionais da contabilidade aprendem e utilizam cada vez mais ferramentas se software e novas tecnologias de integração entre os contadores e os usuários da contabilidade. Segundo ainda Fredeman, das três versões de globalização apresentada, a mais relevante se trata do relacionamento dos profissionais de forma pessoal. Principalmente neste contexto as perspectivas de trabalho estão sendo estabelecidas não pela sua competência, mais sim pela condição de oferecer seus serviços a um custo mais aquecível com as mesmas qualidades profissionais. Tais serviços, ofertados em qualquer parte do mundo, observa-se que as questões éticas profissionais devem ser rígidas do ponto de vista dos conselhos de classe e também das legislações pertinentes, a fim de dar condições de trabalho eqüitativas. Indiferente da sua localização geográfica, favorecendo assim os profissionais de contabilidade em seu País, exercendo suas atividades profissionais.
Professor Walter Coelho de Morais
____
Este trabalho, possuindo o objetivo de verificar a influência da globalização na atuação do profissional da área contábil, mais especificadamente o contador, e identificar a quantidade de penalidades atribuídas pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade) a tais profissionais nos anos significativos da globalização no Brasil, demonstra a influência da globalização e suas conseqüências como os avanços tecnológicos e, principalmente, da informática, sobre a atuação do contador, levando em consideração o Código de Ética Profissional do Contabilista e o Novo Código Civil, além da responsabilidade social. Para evidenciar tal influência, o trabalho aborda um estudo em dados secundários, que caracterizam a metodologia da pesquisa de campo, evidenciando-se as inovações tecnológicas, a atual importância da harmonização contábil mundial e as penalidades atribuídas pelo CFC aos contadores. Fatos estes que, aglutinados, ou seja, juntos, evidenciam a influência da globalização na conduta ética deste profissional que é fundamental tanto para as empresas como para a sociedade.
Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
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Projeto Interdisciplinar
Corpo DocenteAlfredo Alves de Oliveira Melo
Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo
Coordenação GeralWalter Coelho de Morais
OrientadorMichelle Cristina de Souza Mendes de Oliveira
Colaboradores
Alice Leite de Abreu
Fernanda Kelly Soares da Silva
Jacqueline dos Santos Franco
Luciana Pereira Alves
Ricardo Humberto Antônio Sousa
Rodrigo Fabiano de Freitas Miranda
Wenderson Pires da Silva
Wenderson Pires da Silva
Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
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Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
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Agradecemos, primeiramente, a Deus pela oportunidade de nosso crescimento acadêmico e profissional com o desenvolvimento e realização deste projeto. À faculdade pelo incentivo, à professora Michelle Cristina de Souza Mendes de Oliveira e ao professor e coordenador Walter Coelho de Morais pela orientação e ajuda em nosso projeto. Aos colaboradores pelo empenho ao trabalho e a todos aqueles que de uma forma ou outra ajudaram a realização deste projeto.
Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
RESUMO
1. INTRODUÇÃO 05
2. OBJETIVO 06
3. REFERNCIAL TEÓRICO 063.1 A Globalização e sua Influência na Profissão Contábil 063.2 Responsabilidade Social 083.3 A Influência do Novo Código Civil na Profissão Contábil 103.4 Ética e Ética Profissional 103.5 Ética do Profissional Contador 12
4. PESQUISA DE CAMPO 14
5. CONCLUSÃO 18
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
1. INTRODUÇÃO
A Globalização é caracterizada por um novo
tipo de arranjo social, por uma economia em
escala global e pela evolução do mercado
capitalista. Também é conhecida como a
“era da informação”. Sua ascensão está
fundamentada nos avanços da
comunicação e pelo estabelecimento de
novos paradigmas de produtividade e
competitividade (CFC, 2000).
Ao se falar em competitividade é difícil não
pensar em individualidade, disputas e
intrigas. Nesse sentido, a ética profissional é
um tema que merece ser aprofundado, já
que vários fatores têm contribuído para a
fragmentação dessas condutas de
preservação coletiva. Corroborando com
essa idéia, Sá (2007) afirma que a ética
profissional é o ato de se evitar que ações
individuais por parte do profissional
comprometam o ganho ou o sucesso
coletivo, além de ser o cultivo das virtudes
profissionais, como o sigilo, a lealdade, a
imparciabilidade e a responsabilidade. O
autor ainda salienta que a globalização é
um fator que move os cidadãos à destruição
de costumes sadios e de virtudes, abrindo
espaço para a corrosão dos bons costumes
e da própria ética, afetando assim, a ética
profissional.
Em meio aos novos paradigmas
organizacionais, a Responsabilidade Social
emerge trazendo novos valores e conceitos
para o mundo dos negócios. As
organizações estão percebendo a
necessidade de um comportamento
diferente daquele essencialmente comercial
e financeiro, já que as empresas, seja por
inteligência empresarial, filosofia, valores ou
convicção pessoal dos dirigentes, têm
adotado novas posturas (GRAJEW, 2000).
Nesse cenário, nota-se a importância da
atuação de profissionais capacitados para
atenderem as demandas dessas
organizações. No entanto, o profissional
contador é peça importante neste contexto
empresarial, pois, suas atividades têm como
objetivo prestar informações e orientações
baseadas nas explicações dos fenômenos
patrimoniais, orientar as tomadas de
decisões administrativas, seguindo o
cumprimento de deveres sociais,
econômicos e legais (SÁ, 2007). Sendo
assim, surge o interesse em investigar o
seguinte problema: Quais as influências da
globalização na atuação ética do
profissional contador?
Sendo assim, este trabalho possui como
objetivo geral descrever e analisar as
influências do mundo globalizado na
atuação ética do profissional contábil. Na
busca pela construção deste objetivo geral
foram traçados os objetivos específicos a
fim de verificar as influências da
globalização na atuação profissional do
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
contador e de identificar os deveres do
contabilista em sua atuação profissional
ética.
Este trabalho foi constituído através de
pesquisa bibliográfica, pela qual foi
procurado explicar e responder ao problema
por meio de referências teóricas publicadas
em documentos, tais como artigos, livros e
documentos publicados em sites, buscando
conhecer e analisar contribuições científicas
e culturais sobre o tema e sub-tema. A
pesquisa descritiva, mais precisamente os
estudos descritivos, que são constituídos de
um estudo e de uma descrição da realidade
pesquisada também foi utilizada para o
desenvolvimento do trabalho (CERVO,
BERVIAN, 2002). Nesta pesquisa
bibliográfica, foram utilizadas fontes
primárias e secundárias. As fontes
primárias, sendo obras e textos originais,
são objetos de estudo ainda não
trabalhados. Tais fontes dão origem a
outras obras que vão formar uma literatura
sobre determinado assunto. Já as fontes
secundárias referem-se às fontes primárias,
ou seja, são formadas por “literatura
originada de determinadas fontes primárias
e constituem-se em fontes das pesquisas
bibliográficas” (ANDRADE, 2006).
Diante deste objeto de pesquisa, é de
extrema importância, para um
desenvolvimento acadêmico e profissional,
o estudo sobre a ética de forma objetiva,
buscando como foco a atuação do
profissional contador no mundo globalizado
e as influências do mesmo sobre sua ética
profissional.
2. OBJETIVOS
Objetivo geral:
Sendo assim, este trabalho possui como
objetivo geral descrever e analisar as
influências do mundo globalizado na
atuação ética do profissional contábil.
Objetivos específicos:
Verificar quais são as influências da
globalização na atuação ética profissional
do contador;
Descrever os deveres do contabilista em
sua atuação profissional ética.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 A Globalização e sua Influência na Profissão Contábil
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
A globalização que, segundo historiadores,
teve início no século XV, é um processo
econômico e social que estabelece uma
integração entre países e pessoas. Em sua
origem, devido às Grandes Navegações e à
Era dos Descobrimentos, nas quais os
europeus partiram pelo mar em todas as
direções do globo terrestre em busca de
novas rotas de comércio e parceiros para
sustentar o crescente capitalismo burguês
no Velho Continente, o homem europeu
estabeleceu relações comerciais e culturais
com povos de outros continentes. A
globalização efetivou-se no final do século
XX, após a queda do socialismo no leste
europeu e na União Soviética, além de ter
sido impulsionada pelo neoliberalismo, que
é uma doutrina econômica que defende a
absoluta liberdade de mercado e uma
restrição à intervenção estatal sobre a
economia (CAVALCANTI, 1998).
O mercado internacional, que nesta época
encontrava-se saturado, causou uma busca
de novos mercados consumidores por
inúmeras empresas multinacionais, o que
fez com que elas:
“utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também para estabelecerem contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente. Neste contexto, entra a utilização da Internet, das redes de computadores, dos meios de comunicação via satélite, etc. (http://www.suapesquisa.com/globalizacao/).”
Dentro deste contexto, surgem os blocos
econômicos, que se caracterizam como
zonas de livre comércio. Nessas zonas, os
países-membros estabelecem a redução ou
a eliminação de impostos e taxas nas
relações comerciais de compra e venda
entre si. Por causa dessa relação, aumenta
a competitividade entre os países de dentro
contra os de fora do bloco, aumentando
assim a necessidade de redução de custos.
Redução a qual, por causa da globalização,
torna-se essencial, sendo que o principal
agente é a informatização (MAIA, 2007).
A profissão contábil possui como objetivo
prestar informações e orientações baseadas
nas explicações dos fenômenos
patrimoniais, orientar as tomadas de
decisões administrativas, seguindo o
cumprimento de deveres sociais,
econômicos e legais (SÁ, 2007).
A sociedade, onde os profissionais da área
contábil assim como qualquer outro estão
incluidos, está passando por momentos nos
quais a única certeza é a mudança
constante nas informações e nos
conhecimentos. As inovações ocorridas nas
áreas da telecomunicação, eletrônica e
principalmente da computação afetam a
todos da sociedade e aos negócios do
mercado, sendo eles pequenos ou grandes.
Dado o exposto acima, o profissonal
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
contábil deve seguir estas mudanças, pois
(FRANCO, 1999):
“A profissão contábil, como classe social extremamente útil a toda a sociedade, pelo serviço que presta ao desenvolvimento das empresas e das nações, não pode ficar indiferente a esse grande problema do mundo moderno. Não somente por humanistarismo ou por responsabilidade social é que devemos estar atentos às agressões ao meio ambiente, mas principalmente porque nossa atividade está intimamente relacionada com as empresas”.
Os sistemas de informações, que são
compreendidos por um conjunto de recursos
humanos, financeiros e tecnológicos de
forma a constituirem um único agente
auxiliar na informatização, possuindo uma
“seqüencia lógica para o processamento
dos dados e a correspondente tradução em
informação” (GIL, 1999), eram utilizados
para chegar aos objetivos da lucratividade e
também da produtividade a tempos
anteriores ao deste mundo globalizado,
abaixando o custo e capacitando as
pessoas a alcançarem os resultados de
uma forma mais rápida. Sendo que hoje, os
sistemas e as redes de informações
capacitam os profissionais contabéis, os
negociadores, clientes e forecedores a
comunicarssem por meio de serviços on-
line, redes internas das empresas, entre
outros meios de comunicação, como a
Internet, principalmente (FRANCO, 1999).
Hoje o avanço rápido e intenso das
informações conduz e manipula os
pensamentos de massas que, em sua
maioria, são feitas pelas classes
dominantes, ou seja, por aqueles que
controlam a imprensa, usando a falsidade
para satisfazer a interesses especulativos
(SÁ, 2007).
3.2 Responsabilidade Social
Vários fatores mundiais influênciaram para o
surgimento da responsabilidade social nas
organizações, em geral. As movimentações
contra as grandes trajédias que ocorrem em
todo o mundo, como por exemplo, as
manifestações contra os efeitos das armas
químicas, além dos efeitos de armamentos,
que prejudicaram o meio ambiente e a
população, colocando em risco o futuro das
próximas gerações, levaram as empresas a
terem uma nova postura ética diante da
realidade da sociedade moderna
(http:/www.sfiec.org.br/artigos/social/respor).
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
Os EUA foram os pioneiros na prática de
serviços sociais e prestação de conta ao
público, mas foi a França, que se tornou
obrigatória à prestação de contas dos
investimentos, com organizações acima de
300 funcionários. Desta forma estava
iniciando o processo de responsabilidade
social
(http:/www.sfiec.org.br/artigos/social/respor).
No Brasil, a função social das empresas
começou com a criação da Associação dos
Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE) na
década de 70, aliado ao enfraquecimento
social que ganhou espaço, consolidando –
se nos ultimos anos (1990 a 2003). Alguns
fatos influenciaram a reorganização de
capital do plano Real exigindo mais
competitividade das empresas e de todos os
envolvidos, aumentando as condições de
pobreza e degradação ambiental, que
cuminou os envolvimentos impactantes da
ECO, a campanha contra a fome, de
Betinho, os movimentos sociais e as
transformações do mundo comteporâneo,
provocando incertazas em relação a
sobrevivência das organizações
corporativas, com o objetivo de alcançar o
progresso da nação e o desenvolvimento de
várias entidades que tem como objetivo,
além dos lucros, uma nova visão social,
obtendo como foco a busca por alternativas
de inclusão social e a influência nas
políticas públlicas, organizações e até
universidades. O comprometimento ético
dos empresários se baseia em contribuir
para o desenvolvimento da nação,
começando dentro da própria empresa
prestando qualidade de vida aos seus
empregados e familiares dos mesmos e à
comunidade local, ou seja, à sociedade
como um todo
(http:/www.sfiec.org.br/artigos/social/respor).
A responsabilidade social assumiu uma
postura ética comprometida com o resgate
da cidadania, assumindo uma posição de
co-responsabilidade, na busca do bem-estar
público (http:/www.sfiec.org.br/artigos/social/
respor).
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
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3.3 A Influência do Novo Código Civil na Profissão Contábil
O trabalho do contador está diretamente
ligado ao meio social, os mesmos são
prestadores de serviços e produzem
informações que estão diretamente ligadas
as atividades econômicas. Os empresários,
fornecedores, investidores, governo e outras
partes interessadas esperam dos
contadores transparência no processamento
de dados, pois, é com base nestas
informações, que decisões serão tomadas.
Desta forma que empresários e investidores
terão a certeza do rumo de seus negócios,
que os fornecedores e prestadores de
serviços saberão dos limites financeiros de
seus clientes, dai vem, a responsabilidade
do contador na elaboração de infomações
que condiz com a realidade das empresas,
através de relátorios e balanços
(http://www.mmcontabilidade.com.br/materia
.asp?ID=2904).
As pessoas jurídicas e físicas tem deveres
sociais e com o fisco (União, Estados e
Municípios) dai surgiu a necessidade da
competência da contabilidade. O
profissional contábil deve ter amplo
conhecimento de legislação, de direito
tributário, previdência e código cívil
(http://www.mmcontabilidade.com.br/materia
.asp?ID=2904).
Com o Novo Código Cívil a
responsabilidade não é somente perante o
orgão de competência classe CRC,
portanto, a responsabilidade do contabilista
foi severamente ampliada com a entrada em
vigor do mesmo (SILVA, 2003).
De acordo com o artigo 186, “que determina
aquele que, por ação ou omissão volutária,
negligência, violar o direito e causar dano a
outros, ainda que exclusivamente moral”.
O profissional contábil responderá sobre a
responsabilidade pessoal diante a seu
contratante e solidariamente quando agir
com dolo (SILVA, 2003).
3.4 Ética e Ética Profissional
A palavra ética deriva do grego ethos que
significa costume. A ética também constitui
uma ciência prática que estuda os atos do
homem. Ela é entendida como “a ciência da
conduta humana perante o ser e seus
semelhantes, envolvendo os estudos de
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
aprovação e desaprovação dos seres
humanos e o seu valor” (SÁ, 2007).
Já a ética profissional é o ato de se evitar
que ações individuais por parte do
profissional comprometam o ganho ou o
sucesso coletivo, além de ser o cultivo das
virtudes profissionais, como o sigilo, a
lealdade, a imparciabilidade e a
responsabilidade (SÁ, 2007). O autor afirma
que à globalização faz com que os cidadãos
destruam alguns de seus costumes sadios e
de virtudes, abrindo espaço para a corrosão
dos bons costumes e da própria ética,
afetando assim, a ética profissional.
O ambiente de trabalho não está isento
dessa corrosão dos bons costumes
mencionada por Sá (2007), já que tal fato
contribui não quando o mesmo é executado
apenas para auferir renda, possui o seu
valor restrito. Tal fato alimenta a corrosão
da ética profissional, por meio de
aviltamento de preços, calúnias,
difamações, propagandas enganosas, entre
outros, para o fim de se obter um maior
lucro no mercado juntamento à clientela.
Juntamente com essas ambições,
provenientes deste mercado globalizado,
podem ser praticadas quebras de sigilo,
simulação de pagamentos de impostos não
recolhidos, revelação de segredos de
negócios, entre outros, que quebram as
exigências da ética dentro de uma classe de
profissionais, dos quais se esperam que
sigam o Código de Ética Profissional (SÁ,
2007).
O Código de Ética Profissional é (SÁ, 2007):
“um conjunto racional, com o propósito de estabelecer linhas ideais éticas, sendo uma aplicação da ciência que se consubstancia em uma peça magna, como se uma lei fosse entre partes pertencentes a grupamentos sociais”.
Tal código, possuindo finalidade de ordens,
deve existir para que se consiga eliminar, de
forma abrangente, conflitos e infame o
nome e o conceito social de uma categoria
profissional.
O não cumprimento dos propostos no
Código de Ética Profissional, consiste em
uma negação da verdade conhecida, além
de ser uma afirmação contrária a realidade,
lesando a virtude do profissional (SÁ, 2007).
As grandes classes, em geral, como são as
dos administradores, advogados, arquitetos,
contadores, engenheiros, médicos,
professores, tendem a possuir normas de
conduta amadurecidas, mas essas, por si
só, não se tornam infalíveis apenas porque
se derivam da experiência de um maior
número de profissionais e nem porque são
tradicionais (SÁ, 2007).
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
3.5 Ética do Profissional Contador
O papel do contador é de grande relevância
para as organizações sendo considerado no
site
http://www.classecontabil.com.br/trabalhos/3
90.doc como uma peça fundamental na
resolução de problemas e na contribuição
para a sobrevivência das empresas
(http://www.classecontabil.com.br/trabalhos/
390.doc). Este profissional deve possuir de
acordo com as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Ciências Contábeis,
que em seu artigo 4º descrevem em seus
incisos II e VI que o contador deve possuir:
“II - visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;VI - exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis, incluindo as atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante a sociedade, gerando também
informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção de valores orientados para a cidadania; (http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcs06_04.pdf))”.
Para que esses profissionais tenham
segurança em suas atividades, eles devem
possuir profundo conhecimento da
contabilidade, bem como dos princípios,
normas, código de ética e as diversas
legislações inerentes a sua profissão (http://
www.classecontabil.com.br/trabalhos/390.do
c).
Segundo o site
http://www.classecontabil.com.br/trabalhos/3
90.doc o código de ética do profissional
contador tem como objetivo garantir a
transparência e a qualidade dos serviços
prestados pelos profissionais contábeis. O
mesmo código apresenta as penalidades
que podem ocorrer caso haja alguma
infração.
O Código de Ética Profissional do
Contabilista descreve em seu artigo 2º quais
são os deveres do contabilista, sendo eles:
“I – exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;II – guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade.
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III – zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo;IV – comunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, em documento reservado, eventual circunstância adversa que possa influir na decisão daquele que lhe formular consulta ou lhe confiar trabalho, estendendo-se a obrigação a sócios e executores; V – inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso;VI - renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interesse dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia;VII – se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas;VIII – manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão;IX – ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnado por remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico” (CFC, 2000).
Quanto à relação do contador com sua
classe, o código de ética prevê em seus
artigos 9º, 10º e 11º quais são os deveres
em relação aos colegas e à classe. No
artigo 9º é mencionado qual deve ser a
conduta do contabilista, em que a mesma
deve se pautar nos princípios de
consideração, respeito, apreço e
solidariedade. Sendo que “o espírito de
solidariedade, mesmo na condição de
empregado, não induz nem justifica a
participação ou convivência com o erro ou
com os atos infringentes de normas éticas
ou legais que regem o exercício da
profissão” (CFC, 2000).
O artigo 10º relata que o contabilista deve
observar as normas em relação aos
colegas, sendo que em seus incisos são
descritos quais são essas normas de
conduta, que são descritos a seguir:
“I – abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;II – abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento;III – jamais apropriar-se de trabalhos, iniciativas ou de soluções encontradas por colegas, que deles não tenha participado, apresentando-os como próprios; IV – evitar desentendimentos com o colega a que vier a substituir no exercício profissional” (CFC, 2000).
Já o artigo 11º do código de ética, refere-se
a conduta do contabilista, com relação à
classe, sendo que as condutas a serem
observadas são as seguintes:
“I – prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvo circunstâncias especiais que justifiquem a sua recusa;II – zelar pelo prestígio da classe, pela dignidade profissional e pelo aperfeiçoamento de suas instituições;III – aceitar o desempenho de cargo de dirigente nas entidades de classe, admitindo-se a justa recusa;
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
IV – acatar as resoluções votadas pela classe contábil, inclusive quanto a honorários profissionais; V – zelar pelo cumprimento deste Código;VI – não formular juízos depreciativos sobre a classe contábil;VII – representar perante os órgãos competentes sobre irregularidades comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe contábil;VIII – jamais utilizar-se de posição ocupada na direção de entidades de classe em benefício próprio ou para proveito pessoal” (CRC, 2007).
4 PESQUISA DE CAMPO
A pesquisa de campo, feita por meio de
dados secundários, na qual foram utilizados
meios bibliográficos como fonte de
informações. Tais fontes se tratam de
revistas que abordam com qualidade o
assunto abordado no referencial teórico,
sendo elas três revistas “Revista Brasileira
de Contabilidade”. Em tais fontes foram
utilizadas uma reportagem elaborada por
Santos com a colaboração de Silva,
possuindo como título “A Transformação da
Contabilidade em Papel para a
Contabilidade Digital”, sendo a mesma
pertencente a revista nº 156, um artigo, de
Villela, com o título “Uma Reflexão Sobre a
Necessidade de Harmonização Contábil
Mundial Baseada em Uma Comparação
Entre as Normas de Business Combination
do IASB, do FASB e do Brasil”, sendo o
mesmo pertencente à Revista Brasileira de
Contabilidade nº 164 e, não menos
importante, um segundo artigo, de
Gonçalves, possuindo como título “A
Importância das Sanções na Atuação
Profissional dos Contadores”, sendo o
mesmo pertencente à revista nº 166.
Santos, com a colaboração de Silva,
demonstrou em sua reportagem a alteração
na contabilidade por causa das inovações
tecnológicas. O CFC (Conselho Federal de
Contabilidade), por sua vez, quando
indagado sobre o assunto, afirma, em tal
material que:
“As funcionalidades previstas para o
Sistema Público de Escrituração Digital
(SPED) concentram-se em emissão de
documento fiscal digital – projeto Nota
Fiscal Eletrônica - geração da Escrituração
Fiscal Digital (ICMS, IPI, PIS/COFINS,
LALUR, etc.) e Escrituração Fiscal Contábil
Digital, sendo esta última subdividida em
escrituração de pessoas jurídicas em geral
e escrituração de instituições financeiras.
Visando atender à proposta do SPED, a
administração tributária federal e as
administrações tributárias estaduais e
municipais elaboraram, conjuntamente, dois
documentos denominados Protocolos ENAT
II e III com o intuito de assumir um
tratamento comum, moderno e padronizado
Ética Profissional do Contador no Mundo Globalizado
15
Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
no que diz respeito aos atos de realizar e
manter o cadastro do contribuinte e gerar e
apresentar suas principais, obrigações
acessórias.”
Tal exposto condiz com o referencial teórico
por se tratar do avanço tecnológico que, dos
itens citados, a sua maioria já é realidade,
como a NFE (Nota Fiscal Eletrônica) e o
Cadastro Sincronizado, que consiste na
unificação cadastral dos contribuintes em
âmbito federal, estadual e municipal.
Villela, demonstrando de forma clara a
importância da harmonização contábil
mundial, relatou que:
“O presente trabalho apresentou as
diferenças encontradas entre os
tratamentos aplicados Business
Combination pelas normas internacionais
norte americanas e brasileiras. Mesmo entre
as duas primeiras, que mantêm acordo
mútuo de convergência e um trabalho
intenso de reestruturação de suas normas,
existem divergências significativas que
somadas, podem apresentar o
constrangimento de um resultado diferente.
Essa diferença poderia ser originada, por
exemplo, da data de aquisição dos gastos
com pesquisa e desenvolvimento, da
reavaliação dos ativos baseados em ágio,
etc.
Especial atenção deve ser dada ao estágio
de evolução das normas brasileiras em
relação às outras duas, o qual está muito
atrasado. O que se observa mais uma vez é
um preocupação excessiva com a forma
sobre a essência, a começar pela
classificação como Incorporação, Fusão ou
Aquisição, o que na essência pode ser
entendido como uma combinação de
entidades. Além disso, o grande problema
das normas contábeis brasileiras está no
fato da ausência de um órgão
regulamentador, a exemplo do Iasb e Fasb.
No exemplo dado, para buscar-se
comparação entre as normas brasileiras,
internacionais e norte americanas, foi
necessário recorrer ora aos
pronunciamentos emitidos pela CVM, ora ao
tratamento dado pela Lei 6.404/76, além da
legislação fiscal. Nesse sentido, merece
destaque a criação do Comitê de
Pronunciamento Contábeis – CPC, criado
mediante Resolução do CFC. Espera-se
com isso melhorar a qualidade das normas
contábeis brasileiras, já que esse órgão é
formado por profissionais contábeis e já
nasce com o compromisso de convergência
com as normas internacionais de
contabilidade.
Pelo exposto conclui-se ser de fundamental
importância o processo de Harmonização
(ou Convergência) Contábil Internacional, a
fim de possibilitar uma maior
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
comparabilidade entre as demonstrações
contábeis dos diversos paises. O problema
ganha atenção especial no caso dos paises
em desenvolvimento, como o Brasil, os
quais precisam captar recursos externos
para investimento. Evidentemente, não se
tem a pretensão de afirmar que a
Harmonização sozinha para garantir o
interesse dos investidores externos, mas,
parafraseando o Professor Nelson Carvalho,
a Harmonização das Normas Internacionais
de Contabilidade é a contribuição do
Pensamento Contábil para a evolução dos
países subdesenvolvidos”.
O artigo acima demonstra claramente a
evolução dos procedimentos contábeis e a
atual importância da harmonização contábil
mundial, que pode ser conceituada como o
processo de trazer os padrões contábeis
internacionais para algum tipo de acordo, de
forma que as demonstrações contábeis de
diferentes países sejam preparadas
segundo um conjunto comum de princípios
de mensuração e disclosure. Além que o
artigo confirma que a globalização é a
principal responsável pelas transformações
apontadas no referencial teórico, trazendo
como principal foco tal harmonização.
Gonçalves, elaborando seu artigo e
apresentando uma tabela, constatou que:
“As tabelas e os gráficos a seguir,
elaborados a partir dos dados divulgados
pelo Conselho Federal de Contabilidade,
mostram a evolução das punições
éticas/disciplinares resultantes da atividade
de fiscalização dos conselhos entre os anos
de 1998/ e 2002, bem como a intensificação
dos procedimentos fiscalizatórios dos
Conselhos.
A Tabela 1 evidencia o aumento substancial
no numero de diligências realizadas entre
os anos de 1998 e 2002. Entretanto, o
aumento de 54,84% no numero de
diligências realizadas não foi acompanhado
de aumentos nos números de Auto de
Infração e Autos de Representação
lavrados, que sofreram reduções de
aproximadamente, 30 e 32 %
respectivamente.
As oscilações no numero de Processos
Abertos apresentadas numericamente na
Tabela 1, são evidenciadas no Gráfico 1 a
seguir.
Muito embora possa parecer contra-intuitivo,
o numero de processos abertos, sofreu uma
redução de mais de 30% no período
analisado, não obstante o substancial
incremento das diligencias fiscalizatórias
efetuadas.
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
Como era de se esperar, os números
referentes às lavraturas de autos e de
Processos Abertos são próximos, embora
não sejam idênticos, isso porque pode
haver um lapso temporal entre a lavratura
do auto e a instauração do Processo
Administrativo, distorcendo a estatística
tomada anualmente.”
Com gráfico abaixo, Gonçalves demonstra
as principais atividades de fiscalização e
punições do CFC:
Tabela – Atividade de fiscalização e punição no CFC
1998 1999 2000 2001 2002
Diligências 153.605 184.936 201.284 239.721 237.842
Auto de Infração 9.648 7.358 9.035 8.425 6.759
Autos de Representação 12.335 11.471 7.736 5.325 8.411
Processos Abertos 21.854 20.215 16.710 13.930 15.208
Disciplinares (DL 9295/46) 17.713 16.801 13.817 10.588 11.932
Éticos (Res. CFC 83/96) 4.141 3.414 2.693 3.342 3.276
Processos Julgados 14.562 14.942 13.474 11.556 11.491
Multa 5.288 6.744 6.957 4.928 5.480
Suspensão 282 367 320 3.073 3.215
Advertência Reservada 1.345 1.378 1.098 1.738 1.188
Censura Reservada 380 365 317 335 356
Censura Pública 144 140 152 150 181
Arquivamento ético 0 0 0 1.005 855
Arquivamento 7.143 5.928 4.630 327 218
Fonte: CFC (2003)
O artigo de Gonçalves é correlacionado
com essa pesquisa científica, pois
ressalta, em alguns aspectos, o aumento
das atividades e punições do CFC, o que
é gerado pela falta de ética profissional
por parte dos profissionais das Ciências
Contábeis, assim como a diminuição e
estabilidade de processos julgados e
abertos.
Perante os avanços tecnológicos devido
a globalização, o profissional da área
contábil deve se atualizar levando tais
avanços para dentro de seu local de
exercício da profissão, cumprindo seu
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
papel profissional com ética,
demonstrando as informações coerentes
aos usuários da Contabilidade,
assumindo a sua responsabilidade social
e nunca idealizando o benefício
impróprio segundo o código de ética
profissional de sua classe, ou seja,
cometendo infrações contábeis.
5 CONCLUSÃO
Este projeto objetivou estudar a ética do
contador no mundo globalizado, assim
como estudar os fatores que influenciam
a mesma e as obrigações e penalidades
em obediência ao Código de Ética
Profissional do Contabilista.
Observada a relevância da globalização
para a contabilidade e para o mundo,
foram levantados dados secundários a
fim de constatar as influências do mundo
globalizado na atuação do profissional
contador. Contudo, verificou-se que o
contador depara-se com situações que
não eram abordadas há alguns anos e
que, hoje, a globalização trás em forma
de influências, como a padronização
internacional das normas contábeis, a
transparência contábil e a
responsabilidade social, além das
conseqüências da globalização, que são
também influências, como a utilização
mundial dos sistemas em rede, da
tecnologia da informação e dos avanços
tecnológicos, o que leva tal profissional a
conduta fora do pressuposto no código
de ética profissional de sua classe, por
causa de uma maior cobrança,
burocracia ou por limitações não
superadas.
Observou-se, um aumento significativo
das diligências por parte dos
profissionais nos últimos anos,
registrados pelo CFC (Conselho Federal
de Contabilidade), assim como as
suspensões. No entanto, houve uma
queda nos autos de infração e de
representação, assim como os
arquivamentos de processos e nos
processos disciplinares abertos. No
campo ético, o CFC demonstrou uma
constância em seus dados. Os
processos éticos abertos seguem esta
linha, assim como as multas,
advertências e censuras reservadas,
censuras públicas e arquivamentos
diversos e éticos.
A globalização, influenciando os diversos
campos, como os da tecnologia,
trazendo inovações nas áreas da
eletrônica, da telecomunicação e da
computação, fazendo com que o
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Revista Ciências Contábeis - Maio 2008
profissional contábil obtenha ferramentas
mais hábeis e eficientes para a sua
atuação, possibilitando-o a cumprir os
seus deveres, da legislação, trazendo
maiores responsabilidades éticas para
este profissional com o Novo Código
Civil, onde o mesmo responde civilmente
e solidariamente, e da responsabilidade
social, fazendo com que o profissional
atue não apenas objetivando os
interesses próprios e nem apenas os
interesses das entidades, mas que ele se
preocupe com os interesses relacionados
ao meio ambiente, influenciou o campo
da ética profissional do contador, pois
com abrangência do mercado e com a
elevação da quantidade de profissionais
no mesmo, esperava-se um aumento
significativo nas atuações fora do
contexto ético, porém observou-se o
contrário. Os profissionais contábeis
estão se preocupando cada vez mais
com a sua atuação ética, social e legal.
Entretanto, levando em consideração
este tema atual, é considerado de
extrema importância, para estudos
futuros, comparativos de como a
globalização atinge e afeta os contadores
dos diversos países, dos continentes,
podendo assim obter a visão mundial das
responsabilidades desta ciência social
aplicada, que é a contabilidade.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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