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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM
LABORATÓRIO INTERDISCIPLINAR DE SAÚDE COLETIVA, FARMÁCIA SOCIAL E SAÚDE MENTAL
INFANTOJUVENIL – LISFARME
O LÚDICO COMO ESTRATÉGIA PARA AMPLIAÇÃO DAS AÇÕES DE
EXTENSÃO DO CURSO DE FARMÁCIA EM UM CENTRO DE ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL INFANTOJUVENIL EM FORTALEZA: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Yuri Rocha Taumaturgo¹*, Ana Paula Soares Gondim¹, Maria Aline Lime Saraiva Praseres¹, Stiven Alves Assis¹,
Jamile Carneio Dourado
¹ Universidade Federal do Ceará – Curso de Farmácia
25/11/2015
IntroduçãoNo Brasil, até a década de 80, os hospitais psiquiátricos eram os principais locais de
tratamento para pessoas com problemas mentais. A reforma psiquiátrica instituiu
uma nova política de saúde mental, que teve como um de seus principais recursos, o
desenvolvimento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) para o tratamento em
saúde mental na comunidade.
(ONOCKO-CAMPOS, 2013).
O lúdico é uma das linguagens da criança, que pode expressar e conhecer a si
mesmo, como conseqüência conduz a uma troca de aprendizado com o adulto.
As crianças com transtornos mentais podem se beneficiar com o emprego do lúdico.
O projeto de extensão da Universidade Federal do Ceará, do Departamento de
Farmácia, intitulado “Centro de Assistência Farmacêutica e Saúde Mental para o
Desenvolvimento das Habilidades e Competências”
Percebeu a necessidade de ampliar suas ações, incluindo a criança e o adolescente.
Neste ocasião foi realizado o primeiro contato com as crianças que frequentam
aquele centro.
Objetivo
Relatar a experiência dos cuidadores, crianças e adolescentes que
freqüentam o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi).
MetodologiaA experiência contou com a participação de doze crianças e adolescentes e seis
mães, em outubro de 2015.
Elaborou-se um painel integrativo com mães, crianças e adolescentes para expor
seus sentimentos sobre a relação com o CAPS i, formulou-se a pergunta “O que
você mais gosta no CAPSi?”.
Os recursos disponíveis para as crianças e adolescentes foi papel, tintas, lápis e
pedaços de tecidos e, para os pais papeleta amarela, além disso as crianças foram
estimuladas com a oferta de livros infantis.
As ações do projeto acontecem semanalmente e essa ação ampliou as atividades para as crianças e os adolescentes.
Os cuidadores se sentem acolhidos e contam com esse serviço para o bem-estar das crianças, embora alguns relataram a falta de um espaço físico.
Para as crianças, essa ação possibilitou a valorização do potencial criativo e imaginativo, reconhecido como lazer.
Síntese da experiência:
desenvolver habilidades
melhorar a autoestima
promover autonomia
exercer a cidadania
o autoconhecimento
a reinserção social
o lazer
a educação em saúde
Conclusões
As ações foram partilhadas com o serviço, familiares e projeto de extensão.
A experiência revelou a necessidade de lazer para as crianças, adolescentes e
cuidadores. Portanto, essa ação é de extrema importância e relevância.
“O CAPS pra mim é como um anjo que Deus me enviou para ajudar a cuidar do meu
filho”
Referências• ONOCKO-CAMPOS, Rosana Teresa et al . A Gestão Autônoma da Medicação: uma intervenção
analisadora de serviços em saúde mental. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 18, n. 10, p. 2889-2898, Oct. 2013 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013001000013&lng=en&nrm=iso>. access on 20 Aug. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013001000013.
• EMERICH, Bruno Ferrari; CAMPOS, Rosana Onocko; PASSOS, Eduardo. Direitos na loucura: o que dizem usuários e gestores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Interface (Botucatu), Botucatu , v. 18, n. 51, p. 685-696, Dec. 2014 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832014000400685&lng=en&nrm=iso>. access on 20 Aug. 2015. Epub Sep 30, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.1007.