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Bebia, fumava e consumia droga... Pág. 10 Perdeu o pai, a irmã e o marido... Pág. 03 Viciado desde os 12 anos... Pág. 04 fevereiro . 2014 . 8ªEdição ACONTECEU POBREZA “Passei fome e morei numa BARRACA” Pág. 08 “FUI ABUSADA AOS 4 ANOS”Pág. 02 CASAMENTO DESTRUÍDO PELAS DÍVIDAS E DEPRESSÃO Pág. 13 “EM 2007 DESCOBRI QUE TINHA SIDA” Pág. 07

Eu Era Assim - Janeiro 2014

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Bebia, fumava e consumia droga... Pág. 10 Perdeu o pai, a irmã e o marido... Pág. 03 Viciado desde os 12 anos... Pág. 04

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Page 1: Eu Era Assim - Janeiro 2014

➜ Bebia, fumava e consumia droga... Pág. 10 ➜ Perdeu o pai, a irmã e o marido... Pág. 03 ➜ Viciado desde os 12 anos... Pág. 04

feve

reiro

. 201

4 . 8

ªEdi

ção

aconteceu

pobreza“passei fome e morei numa barraca” Pág. 08

“fui abusada aos 4 anos”Pág. 02

casamento destruído pelas dívidas e depressãoPág. 13

“em 2007 descobri que tinha sida” Pág. 07

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“O meu sofrimento começou quando eu tinha apenas quatro anos, depois de

ter sido abusada sexualmente por um homem. Este chegou a ameaçar-me, dizendo que se eu o denunciasse me mataria a mim e à minha família. Por causa desta situação, não me lembro de ser criança e foi aí que passei a odiar todas as pessoas do sexo masculino. Então, comecei a sofrer de depressão e, aos quinze anos, tentei o suicídio, ingerindo tóxicos, pois estava revoltada com a minha vida.

Recordo-me que tinha muitos complexos, não gostava de mim e nem sequer me conseguia olhar ao espelho. Tornei-me numa jovem muito triste e depressiva e sem von-tade de viver. Tudo o que mais queria era ser feliz, mas não conseguia ter essa paz interior!”.

CASAMENTOAMALDIÇOADO“No dia do meu casamento fui víti-ma de bruxaria. Rogaram uma praga contra o meu casamento, dizendo que eu nunca iria ser feliz, nem ter nada na vida. Depois de casada, comecei a sofrer do estômago, de dores de cabeça constantes, de do-res no peito e de ataques de ansiedade. Fiz muitos exames, mas nunca acusa-ram nada.

Todos os dias pedia a morte, pois andava sempre deprimida e angustiada. Não conseguia sequer conviver

2 // Edição Especial

ABUSADA, amaldiçoada, doente e à beira da morte

Aos quinze anos tentei o suicídio

CEDIDA

ma de bruxaria. Rogaram uma praga

res no peito e de ataques de ansiedade. Fiz muitos exames, mas nunca acusa-

Todos os dias pedia a morte, pois andava sempre deprimida e angustiada. Não conseguia sequer conviver

Uma infância perdida devido aos abusos sexuais, uma juventude marca-da pelos complexos e uma vida adulta sem qualquer esperança de futuro

com o meu marido, apesar de gostar dele e precisar do seu apoio. A minha vida conjugal era uma tortura, pois, mesmo tendo escolhido

aquele homem para casar, não era ca-paz de me relacionar com ele.

Para além disso, durante a noite ti-nha muitos pesadelos e, por volta das três da madruga-da, acordava com uma voz que me dizia: ‘mata-te, pois só assim acabará o teu sofrimento!’”.

DÍVIDAS, MORTEE SALVAÇÃO“Estava grávida da mi-nha segunda fi lha e pas-sávamos fome, inclusi-ve cheguei a viver num barraco, onde na cozi-nha havia bichos e ra-tos e chovia lá dentro.

Recordo-me que quando saía com a minha família, essa mesma voz me dizia para desviar o volante das mãos do meu marido, a fi m de causar o despiste e a nossa morte. Cheguei mesmo a planear o meu suicídio, mas não planeava morrer sozinha porque como tinha três fi lhas não queria que elas fi cassem sozinhas neste mundo.

Recordo-me que foi exatamente no dia em que ia cometer suicídio, por asfi xia com os gases do carro, que alguém me convidou a conhecer o Centro de Ajuda. E foi quando co-mecei a frequentar as reuniões que toda a minha vida se transformou! Lá aprendi a perdoar e a amar. Agora,

sinto-me completa com o meu mari-do ao meu lado! Não tenho mais pe-sadelos, não ouço vozes, nem penso em suicídio. Tenho uma família mui-to abençoada e sou muito feliz!”.

CURADA “Outra situação marcante na minha vida aconteceu depois de ter tido um acidente de viação, no qual a minha coluna sofreu um grande trauma, que me limitava em tudo no meu quoti-diano. Fui vista por três equipas de médicos, que me disseram que não haveria nada a fazer. Porém, ao co-locar a minha Fé em prática, pedi uma solução para o meu caso e, há dois anos, fi z uma cirurgia que teve grande sucesso. Hoje, a diferença é muito grande, pois não dependo de ninguém para os meus afazeres do dia a dia”.

Maria José Pinto, S.J. da Madeira

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“Em seis meses perdi tudo! O meu pai suicidou-se e logo depois a minha

única irmã. No casamento sofri traição, rejeição e abandono.Fiquei completamente só!

Sofria de ansiedade, depressão profunda e síndrome de pânico. Tinha dores de cabeça constantes e enxaquecas. Era muito nervosa e perturbada, via vultos e ouvia vozes. Inclusive, sentia uma pre-sença estranha que me perseguia todo o tempo.

Fechava-me num quarto es-curo sem querer ver luz, nem ninguém. Tinha um sono incon-trolável, dormia dia e noite sem parar ou ficava dia e noite sem poder dormir. Era incapaz de resolver um assunto por mais simples que fosse. Tinha medo

“Via Vultos E ouVia VozEs”

Procurei ajuda em bruxos, videntes e sítios estranhos

Edição especial // 3

Guida perdeu o pai, a irmã e o marido. Sofria de ansiedade, depressão e síndrome de pânico. Os problemas afetaram de tal forma a sua vida pessoal que era incapaz de resolver um assunto por mais simples que fosse

ced

ida

de andar na rua e de estar per-to das pessoas, isto aumentava as crises de pânico e a sensação de desmaio”.

Perdida“Com tanto sofrimento, tentei o suicídio. Procurei ajuda em bru-xos, videntes e sítios estranhos, sem saber o rumo que estava a to-mar. Estava completamente per-dida! Mas ao conhecer o Centro de Ajuda, participar nas reuniões de libertação, da saúde restaurada e da cura interior, a minha vida começou a mudar. Aí vi a opor-tunidade de transformar por com-

pleto a minha vida. Lancei-me de corpo, alma e espírito, alcan-çando assim a libertação total e o

avivamento interior.Ao longo destes anos,

tenho tido oportunidade de colocar a minha Fé em prática e alcancei muitas

coisas. Uma delas também mar-cante na minha vida foi na área sentimental, onde conheci o meu atual marido. Hoje posso afir-mar que sou uma mulher feliz e equilibrada”.

■ Guida Santos, Funchal

PUBlicidade

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4 // Edição Especial

“Era uma pessoa vazia, an-siosa e depressiva, que vivia de aparências, já

que a alegria que mostrava a todos era uma falsa alegria. Desde cedo, soube o que era estar envolvido no mundo da droga e dos demais vícios. Apenas com dez anos, experimentei o tabaco e aos 12 já me encontrava num estado de profunda dependên-cia. O vício do álcool não tardou, inclusive cheguei mesmo ao ponto de ingerir bebidas alcoólicas ao pe-queno-almoço.

Mais tarde, por influência de um amigo, conheci as drogas mais pe-sadas e usei maconha, heroína e co-caína. Quando me encontrava sem dinheiro cheirava até cola de sapa-

teiro! Muitas vezes, cheguei a dar todo o meu salário para o abatimen-to de dívidas contraídas através da droga. Esta situação durou mais de seis anos!”.

Um novo rUmo“Até que resolvi ir viver para Lon-dres, na esperança de mudar de vida, mas essa mudança não aconteceu, antes pelo contrário só piorou. O meu fundo de poço foi nesse país aos 24 anos!

Lá, conheci a minha esposa a quem engravidei, mas, devido ao meu estado de dependência das drogas, o meu relacionamento encontrava-se em decadência por causa das inúme-ras contendas e discussões. Cansado

“Aos 12 Anos já era dependente”

■ Paulo Gouveia, Porto da Cruz

Paulo viu-se num meio muito pouco recomendável para uma criança de apenas dez anos, mas ao tomar esta decisão tinha apenas um objetivo, o de encontrar uma solução para o vazio que sentia

da situação em que me encontrava, procurei ajuda em centros de saúde, médicos e psicólogos mas, mesmo

assim, era incapaz de me libertar dos vícios que me atormentavam desde a infância”.

A dose mAis forte“Foi através de um conhecido que cheguei ao Centro de Ajuda, onde a minha vida mudou ao participar na ‘Dose Mais Forte’. A partir daí,

todos os vícios foram vencidos! O cigarro, o álcool, a cocaína e todas as outras drogas deixaram de me do-

minar. E o mesmo Pau-lo que fumava e se dro-gava, tornou-se incapaz de colocar cigarros na boca, já que o seu sabor se tinha tornado seme-

lhante ao do veneno. A minha saúde foi restaurada e é como se nunca ti-vesse consumido drogas!

Hoje, tenho paz e sou feliz! Estou casado, sou pai de dois fi-lhos, fui transformado e livre de todos os medos, ansiedades e vícios”.

Quando me encontra-va sem dinheiro cheirava até cola de sapateiro!

ced

ida

s

dePois

Antes

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“Era uma jovem triste, angus-tiada,.sentimental, emotiva e sofrida. Sofria com várias

enfermidades, inclusive, aos 14 anos fui operada à coluna e aos 18 foi-me diag-nosticado um linfoma no peito.

Quando fi quei doente, lutei pela mi-nha cura, mas era sempre uma pessoa muito triste, angustiada e negativa. Ti-nha ainda falta de apetite, o que preju-dicou ainda mais a minha recuperação. Acabei por ter uma depressão muito forte, também derivado à minha vida sentimental, uma vez que sempre sofri muito no amor. Não dava certo com ninguém, sempre que tentava existia uma barreira que nunca me deixava ser feliz. Tentava fazer tudo para agradar, para fazer essa pessoa feliz, mas ela nun-ca conseguia ver aquilo que, realmente, queria fazer. Isso tanto na minha família como na minha vida sentimental.

Existiam também muitas discussões com a minha fa-

mília, uma vez que não me compreen-diam. No fundo, não compreendiam o que eu sentia, já que tudo era culpa da idade. Mas eu sabia que dentro de mim existia alguma coisa que não estava bem, já que me sentia triste, mal, em baixo”, contou Débora.

TUDO EM VÃO“A primeira pessoa a frequentar o Cen-tro de Ajuda (CdA) foi a minha mãe que começou a interceder por mim a Deus e assim fui curada. Contu-

do, ela acabou por se afastar e envolver com a bruxaria. E eu acabei por me en-volver também e comecei a trabalhar. Tirei um curso de tarot, mexia com o livro de São Cipriano, batizei-me nas águas em favor da deusa do mar Ieman-já, etc... Porque acreditei que aquilo era o meu futuro, que ia ajudar as pessoas, já que era esse o meu desejo. O meu quarto estava cheio de imagens a quem pedia em favor da minha vida sentimental, da minha família. Acredi-tei que agora ia ser curada e começar uma nova vida, sendo, fi nalmente,

feliz. Mas foi ali que a minha vida piorou completamente! Comecei a ver vultos e a ter premonições. Nunca tive um emprego, a minha vida sentimental nunca deu certo e na minha casa existia mau am-biente, não havia paz”, admitiu.

TRÊS ANOS DE LUTA“Foi, então, que abandonei os

bruxos e cheguei ao CdA com a minha mãe. Lembro-me que entrei ainda com as guias ao pescoço, porque não acre-ditava que ali houvesse uma solução. E que, nesse dia, não acreditei numa única palavra que o pastor me disse. Contudo, comecei a participar nas reu-niões de libertação, onde demorei quase três anos até fi car livre. Demorou por-que não sabia alimentar-me da Palavra de Deus, pois assistia às reuniões, orava e buscava o Espírito Santo, mas nada entrava dentro de mim. Até que há pouco tempo determinei a

minha libertação e decidi colocar a minha Fé em prática. E Deus respon-deu-me!

Hoje, estou livre, sou feliz, tenho forças para lutar pelos meus sonhos, objetivos e conquistar aquilo que quero.

Ainda passo por problemas no meu dia a dia, mas tenho forças para os su-perar. Não me deixo desanimar, já não sou sentimental, nem emotiva! Hoje, consigo controlar quem sou”, comemo-rou Débora.

Comecei a ver vultos e a ter premonições

■ Débora Neves, Póvoa

ISA

BEL

REI

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“Usava um livro de BRUXEDO”A vida de muitos, como se não bastassem os problemas com que diariamente se deparam, ainda é agravada pelas doenças, infelicidade sentimental, família destruída... Esta era a realidade da vida de Débora

Edição especial // 5

sentimental, uma vez que sempre

agradar, para fazer essa pessoa feliz, mas ela nun-ca conseguia ver aquilo que, realmente, queria fazer. Isso tanto na minha família como na minha

Existiam também muitas discussões com a minha fa-

tei que agora ia ser curada e começar uma nova vida, sendo, fi nalmente,

feliz. Mas foi ali que a minha vida piorou completamente! Comecei a ver vultos e a ter premonições. Nunca tive um emprego, a minha vida sentimental nunca deu certo e na minha casa existia mau am-biente, não havia paz”, admitiu.

TRÊS ANOS DE LUTA“Foi, então, que abandonei os

Comecei a ver vultos e a ter premonições

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6 // Edição Especial

Não conseguia dar assistência ao meu filho e à minha família

“Desde os meus seis anos que comecei a sofrer de dores de cabeça muito

fortes ao ponto de vomitar, de não conseguir olhar para a claridade, nem comer. E isso afetou todas as áreas da minha vida, inclusive perdi dois anos escolares, porque não me conseguia lembrar de nada do que tinha lido. O meu cérebro parava e eu não conseguia desenvolver.

Cresci e o problema foi gerando outros obstáculos. Fiz vários exames médicos que não detetaram nada, inclusive, a medicação também não resolvia o problema, apenas aliviava. Na opinião dos médicos, quando atingisse a idade adulta, as dores de cabeça tinham tendência a desaparecer, o que não aconteceu”, contou Cidália.

Vida sem seNtido“Não me considerava uma pessoa normal e era um tormento constante. Não tinha prazer de viver! Mais

isa

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independentemente da idade, sexo, classe social, raça, entre outros fatores existentes, uma coisa é certa: os proble-mas e as dificuldades não escolhem ida-des. Tristeza, perturbação, fracasso, enfim, era o retrato da própria infelicidade que caraterizava a existência de Cidália

“não havia nada a fazer!”

tarde, depois de vários exames, a médica de família afirmou que eu sofria de enxaquecas. Contudo, não considerava que fosse isso já que as dores de cabeça eram contínuas e permanentes. Ao contrário de outras pessoas que sofriam do mesmo problema e que, dois a três dias depois, elas desapareciam, eu todos os dias tinha que tomar algo para as aliviar. Até que comecei a tomar um calmante que me tirava as dores, mas que, ao mesmo tempo,

só me fazia dormir.Não conseguia desempenhar

as minhas funções no trabalho e, entretanto, engravidei. Aí foi mais complicado! Não conseguia dar

a participar nas reuniões de terça, quarta, sexta e domingo, sob a orien-tação do pastor, e a fazer os meus propósitos de Fé. Até que surgiu a oportunidade de colocar a minha Fé em prática e pedi a Deus a minha cura. E Deus atendeu-me! Hoje não sei mais o que é ter uma dor de cabeça! Tenho saúde, paz, alegria, prazer em brincar com o meu filho e em trabalhar. Hoje, sou uma melhor esposa e mãe. Tenho uma vida totalmente transformada! ”, comemorou.

assistência ao meu filho e à minha família, não porque não queria, mas porque não conseguia. Isolava-me e não conseguia conviver com eles. Andava irritada, nervosa, enfim, sentia-me uma inútil! Tudo me fazia confusão, até ouvir música”, lembrou.

Prazer em trabalhar“A minha médica dizia-me que não havia mais nada a fazer e eu mentalizei-me disso, entrando em depressão. Foi, então, que recebi um convite da minha irmã para vir ao Centro de Ajuda e aceitei. Comecei

PUbliCiDaDe

Cidália Salvadinha, Rio de Mouro

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P erdi a minha mãe que era a única pessoa que eu tinha e fi quei

sem chão. Sentia-me muito triste e acabei por entrar em depressão. Nessa altura, conheci uma pes-soa e fui morar com ela. Era uma relação aparen temente inofen-siva, mas ao relacionar-me com ela contrai o vírus do HIV/SIDA. Cheguei a pesar 40 quilos, aca-bei por fi car com tuberculose e, quando me vi naquela situação, queria a todo custo morrer para que assim acabasse o meu sofri-mento. Por várias vezes, tentei o suicídio!

Tinha muito ódio dentro de mim, tanto da pessoa que me contagiou, pois queria matá-la

por me ter infetado com aque-la doença, como também de Deus, porque, apesar de tudo ter acontecido através das minhas escolhas, eu colocava a culpa das minhas desgraças n’Ele”, confessou.

A RECUPERAÇÃO “Quando já estava para passar

No ano de 2007, a vida de Jorge começou-se a desmoronar: sofria de HIV, tuberculose e pesava 40 quilos

Curado de HIV

Fiz a minha parte e, em oito dias, fui curado

tunidade para a mudança na minha vida. Lancei-me na Fé, confi ei em Deus e coloquei em prática os Seus ensinamentos. Fiz a minha parte e, em oito dias frequentando o CdA, o que parecia impossível aconteceu e fui curado.

Procurei os médicos que,a princípio, não acreditaram, mas, depois de ter feito os exames pela

terceira vez, tiveram que acre-ditar, pois contra factos não há argumentos.

Hoje sou um homem feliz, es-tou curado, tenho saúde, estou li-vre das mágoas e de todo aquele sentimento que me fazia mal, sou próspero e bem-sucedido!”,garantiu feliz.

Jorge Serra, Porto

para os cuidados intensivos, rece-bi a visita de uma pessoa que me deu uma palavra que me encheu de forças e convidou-me a ir ao Centro de Ajuda (CdA). Durante sete meses, ele ia sempre visitar--me. Foi, então, que comecei a re-cuperar e tive alta do hospital, mas ainda estava com o maldito vírus.

Procurei o CdA e vi ali a opor-

CEDIDAS

Edição especial // 7

“Não havia nada a fazer!”

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Edição Especial

“E stive em África e quando cheguei aqui não tinha casa, não tinha nada!

Tive que pedir à minha família para me acolher e, depois, acabei por ir viver para uma barraca porque não tinha condições financeiras para mais do que isso. Foi uma situação que durou cerca de seis anos”, contou.

Também ao nível da saúde, a vida não lhe sorria, pois Manuela era uma pessoa muito doente. “Ia trabalhar e, quando chegava à hora de almoço, tinha que sair porque não aguentava com dores de cabeça, que eram constantes. Eram dores horríveis que davam comigo em doida e os médicos não conseguiam descobrir a causa, dizendo que era do sistema nervoso”.

As noites eram passadas em claro, pois todos os dias tinha insónias

Tal como muitas outras pessoas, Manuela Pereira veio de África com uma mão à frente e outra atrás. No início pediu um teto a familiares para não dormir na rua, mas quando teve que sair a única casa que conseguiu arranjar era, afinal, uma barraca

Tinha dois filhos e não tinha dinheiro para lhes dar de comer

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Sem dinheiro para alimentar os filhos

e não conseguia dormir, até que chegou mesmo a tentar o suicídio. “A minha vida não melhorava e eu já estava mesmo no fundo do poço. Peguei numa embalagem de com-primidos e tomei. Quando dei por mim estava deitada numa cama do hospital de Santa Maria, tiveram que me fazer uma lavagem ao estômago e quase não sobrevivia”, explicou.

“Tinha dois filhos e não tinha como os sustentar, nem tinha dinheiro para lhes dar de comer. Tinha con-stantemente que pedir

dinheiro emprestado a familiares, esse que nunca chegava a devolver porque não conseguia. Entretanto, o meu pai sofreu um acidente e tive que ir dar sangue. Nessa altura, sentia-me muito cansada e tinha uma cor de pele muito esquisita... E, quando fui dar sangue, descobriram que eu tinha Hepatite B”, afirmou.

A chegAdA Ao Centro de AjudA Através da revista Maria e de alguns

programas de rádio, conheceu o trabalho do Centro de Ajuda (CdA). Foi a uma reunião e a mensagem de Fé tocou-a. “As pessoas pensam que no CdA só nos ajudam por interesse, porque querem o nosso dinheiro, mas eu não tinha dinheiro nenhum, não tinha mesmo nada, e ainda assim ajudaram-me”, garantiu.

“Decidi colocar a minha Fé em prática e Deus respondeu-me. Fui curada da Hepatite B e a felicidade que encheu a minha vida depois da cura foi muito maior. Tive que fazer um exame ao fígado, quando fui buscar o resultado era positivo, a rua era toda minha de tão contente que estava. Foi uma alegria muito grande!”, partilhou.

VidA noVA Os problemas passaram e hoje

Manuela garante que a sua vida está muito melhor e que valeu a pena ter ido ao CdA e ter aceitado a mensagem de Fé aí transmitida. Mas as mudanças não ficaram por aí... “A minha vida hoje está muito melhor! Fiquei viúva aos 47 anos, depois, os meus filhos casaram e eu decidi que tinha que seguir em frente com a minha vida. Pedi a Deus para me ajudar a encontrar um homem bom para mim e também este meu pedido foi atendido. Estamos casados há nove anos e eu e o meu marido damo-nos muito bem. Vivia numa barraca, tinha que pedir dinheiro emprestado para comer e hoje em dia em vez de uma casa tenho três. Estou feliz!”.

■ Manuela Pereira, Pontinha

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A minha filha tinha uma doença que a impedia de andar e eu e o meu mari-

do éramos viciados em álcool. Era as-sim que a minha vida estava, feita em pedaços, quando cheguei pela primeira vez ao Centro de Ajuda (CdA).

Fomos viciados durante cerca de cinco anos, mesmo frequentando já o CdA, até que cheguei a um ponto em que já não aguentava mais a vida que levávamos e senti que tinha que dar um basta naquela situação. Foi nessa altura que resolvi participar num propósito do CdA e a primeira bênção chegou até nós, pois tanto eu como o meu mari-do fomos libertos do vício do álcool e, para além disso, também a minha filha foi curada”.

O “milagre” da filha“Os médicos não me davam esperan-ça e diziam que a minha filha nunca ia andar, nem falar e muito menos conse-guir estudar. Quando a bênção veio so-bre nós, fiz questão de levá-la até eles para que vissem com os seus próprios olhos. Quando viram a transformação

Não tinha estabilidade senti-mental e envolvi-me com o álcool

“O meu marido esteve 5 AnOs desempregAdO”

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ida

edição especial // 9

dela disseram que era um milagre e não tiveram nenhuma explicação científica para dar.

O cérebro dela era praticamente seco e todos os músculos do corpo estavam presos. Quando ela começou a andar, eles disseram que só mesmo um milagre poderia ter feito com que aquilo acontecesse, ao que eu respon-di ‘um milagre não, isto foi a mão de Deus’”.

a reviravOlta Na sua vida“O meu marido esteve cinco anos desempregado. Mandava currículos para todo o lado e, mesmo com as qualificações que ele tinha, era sempre

recusado. As empresas diziam que ele não tinha o perfil adequado para aquilo que pretendiam.

Não aceitava mais aquilo, revoltei--me e parti para a guerra! Agi a minha Fé, porque sei que só através dela pode-

mos alcançar aquilo que desejamos, e mesmo ninguém me obrigando a fazê--lo, senti que era aquilo que devia fazer, para lutar.

Agora, cinco anos depois de tentar sem nenhum resultado, o meu marido, finalmente, conseguiu um trabalho em Angola, não como um simples empre-gado, mas como gestor de um hospital inteiro, com dezenas de empregados a cargo dele”.

usaNdO a fé iNteligeNte“A resposta não se fez esperar, uma vez que, tudo começou a resolver-se na mi-

Com uma filha incapaz de andar e falar e com o vício do álcool a apoderar-se dela e do marido, Rosá-ria tinha a sua vida completamente vira-da do avesso. Para além disso, o marido estava desemprega-do há cinco anos

nha vida: superei o vício do álcool por completo; o meu marido conseguiu ar-ranjar um emprego, mesmo diante de

um panorama de crise; a minha filha, que tinha recebido um diag-nóstico muito negativo, hoje está completamente saudavel . Hoje posso dizer que sou uma mulher feliz, pois com a utilização da Fé inteligente, vi a minha vida mudar por completo. o meu ca-

samento e a minha família estão com-pletamente mudados. Agora somos muito felizes”.

Rosária da Silva, Moita

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10 // Edição Especial

“Não fui criada pelos meus pais, mas sim pelos meus avós, e na

escola era descriminada por causa disso. Comecei a crescer e, quando fiz 18 anos, quis conhecer o Mundo e comecei pela pior forma. Comecei a beber, a fumar e a consumir dro-gas não injetáveis. Quando o vício do álcool e do tabaco já não me che-gavam, queria algo mais, mas como as drogas injetáveis me assustavam, snifava cola.

Antes de chegar ao Centro de Ajuda (CdA) era alcoólica e fumava perto de três maços de tabaco por dia. A minha vida foi minada pe-los vícios entre os 18 e os 26 anos, altura em que fui pela primeira vez ao CdA.

Acordava e adormecia embriaga-da todos os dias, era aquela a minha rotina! Cheguei a um ponto em que o médico me disse que ou desistia de beber ou o meu fígado desaparecia

por completo. E eu não tinha mais salvação, pois sem fígado não conse-guia sobreviver! Para além disso, de-vido ao tabaco, os pulmões também começaram a ficar muito escuros.

A vida sentimental também não corria bem e tinha um desgosto tremendo por não conseguir ser bem-sucedida. Tinha namorados, mas, ao fim de três anos, tudo se desmoronava. A minha vida senti-mental era uma derrota, uma coisa sem explicação!

Quanto à vida financeira, tra-balhava e, nessa altura, já ganha-va muito bem, só que chegava ao meio do mês e não tinha dinheiro nenhum. Como gastava o dinheiro todo num ápice, roubava os meus avós porque tinha que sustentar os vícios, tanto os meus como os dos meus namorados”.

A trAnsformAção“Andava a lutar por um rapaz, queria

Estava sempre Embriagada

■ Ana Paula, Cacém

Ana Paula cresceu longe dos pais e foi criada pelos avós. Por esse motivo, era alvo de gozo na escola e assim que atingiu a maioridade resolveu conhecer o mundo, mas pelos piores caminhos

conquistá-lo, mas estava a ser difí-cil. Um dia, uma colega do trabalho perguntou-me se eu queria ir com ela a um local onde poderia lutar por ele, com ajuda. Como aquilo era a

coisa que mais queria fui com ela até ao CdA. Durante cerca de um ano, andei ali a lutar por aquele rapaz, até que cheguei à conclusão de que afi-nal ele não era aquilo que eu queria.

Mas tudo isso serviu para me levar até ao CdA!

Apesar de não ter ficado com ele, hoje sou uma pessoa comple-tamente diferente. Deixei os vícios por completo, casei e tenho um filho com 12 anos. Hoje trabalho e há um equilíbrio financeiro, há regras para gastar o dinheiro e consigo fazê--lo chegar até ao fim do mês. Esta mudança que aconteceu na minha vida fica a dever-se ao uso dos ensi-namentos práticos e muito úteis que tenho recebido no CdA, pois aprendi como conquistar uma vida melhor. Hoje posso dizer que sou uma pes-soa muito feliz, pois tenho uma vida equilibrada”.

A minha vida sentimental era uma derrota, uma coisa sem explicação!

simulAção

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ida

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O meu casamento esteve por um fi o ”

“CORRI OS BRUXOS todos e nada resolvi”

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Edição especial // 11

ligente. Eu já tinha sede de buscar algo superior, sobrenatural, mas não me era revelado esse poder.

Lembro-me que, na altu-ra, considerava o CdA como a última porta em que iria entrar, já que tinha andado por tantos bruxos e nun-ca surgiu uma transformação. Mas decidi bater nessa última porta e Deus escutou-me”.

SONHOS REALIZADOS Humberto diz que foi obtendo mudan-ças gradativas, libertação, paz e força

O casamento de Humberto encontrava-se ameaçado por todo o tipo de males, não existindo qualquer réstia de esperança. Então, quando nada na vida nos faz feliz e parece não existir qualquer luz ao fundo do túnel, como é que podemos recuperar a alegria de viver?

espiritual. No CdA descobriu a oportu-nidade de ver concretizado o que espe-rava de Deus.

“Após colocar a minha Fé em práti-ca, conquistei a minha própria habitação e a saúde da minha esposa. E, à medida que ia conhecendo mais da Palavra de Deus, fomos conquistando mais coisas boas. Inclusive, ao vender a minha casa, ainda sobrou dinheiro para termos um momento de lazer”.

Hoje, Humberto relata, com a felici-

dade estampada no rosto, as mudanças que a Fé inteligente operou na sua vida e na dos seus entes queridos. “Não sou mais um homem oprimido, que parecia que andava com uma mochila carrega-da de pedras às costas. Ando de cabeça erguida, pois tenho a direção certa para a minha vida! Entre mim e a minha espo-sa há alegria, amor, paz, compreensão e diálogo. Hoje, temos uma boa casa para viver em todos os sentidos”.

José Humberto Abreu, Madeira

P or vezes, parece que nada dá certo na vida e que tudo e todos estão contra

nós, não existindo sequer uma peque-na luz ao fundo do túnel. Assim era a vida deste casal, que viu todas as áreas da sua existência serem atingidas pela ação das forças do mal, tal como nosrelatou Humberto.

“A minha vida era um fracasso, in-clusive cheguei a frequentar a bruxaria. O meu casamento esteve por um fi o. Ao ponto de fi carmos quatro dias separados, devido às discussões e à falta de com-preensão, aliado ao facto de vivermos em casa de familiares. Lá diz o ditado: ‘quem casa, quer casa’. Mas resolvemos permanecer juntos”.

Contudo, para piorar ainda mais a já difícil situação vivida, surgiu a doença: “a minha esposa sofria de depressão e tomava mais de 20 comprimidos por dia”.

UM PASSO PARA A TRANSFORMAÇÃO“Quando começámos a frequentar o Centro de Ajuda (CdA), foi do zero. E, aos poucos, a nossa situação foi-se re-solvendo. Começámos a entender-nos, a amar-nos, enfi m, a nossa família foi--se modifi cando, assim como a nossa forma de ser e de pensar. E isso acon-teceu quando colocámos em prática a Palavra de Deus, aliada a uma Fé inte-

Ficha Técnica Edição 8 – 2014Nº de registo atribuído pela

ERC: 126222Depósito Legal: 344702/12Propriedade: Igreja Universal do Reino de DeusSede Administrativa: Praceta Professor Francisco Gentil, nº 3 – 2620-096 Póvoa de Santo AdriãoSede de redação: Alameda D. Afonso Henriques, nº 35 (Antigo cinema Império) 1000-123 Lisboa Editor: IURD

Coordenação Geral: Júlio Freitas Diretor: João Filipe Redação: Carla Vaz, Joana Oliveira e Isabel ReisAssistente de Redação: Cláudia PereiraCorreio do leitor: [email protected]ção: Bárbara Domingos, Eliane Rosa e Paulo CabralImpressão: Rafi k Comunicação e Imagem Unipessoal, Lda – Sítio da Bemposta, nº 1, 1A e 1B, Longo da Vila – Mafra Circulação: Portugal Continental e IlhasTiragem: 1.000,000 exemplares Site: iurd.pt

Todas as fotografi as e imagens que não estão devidamente identifi cadas, reservam-se os direitos de autor

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12 // Edição Especial

Crime, falência e depressãoA vida de Márcio atingiu o fundo do poço quando perdeu a sua irmã, raptada, violada e assassinada

C om seis anos fui pela pri-meira vez a um Centro de Ajuda e, com doze, fiz

um voto no Altar e fui curado de sonam-bulismo. Para além disso, a minha mãe também foi curada de um problema de saúde que tinha e, em termos familia-res, os meus pais deixaram de trabalhar para os outros e conseguiram abrir o seu próprio negócio. Só que, por influências de amigos, com 15 anos, afastei-me da Igreja e atrás de mim foram os meus pais. A única pessoa que permaneceu foi a minha avó.

Durante esse período em que esti-vemos afastados, a nossa vida foi até ao fundo e o pior momento foi quando perdi a minha irmã, que, com 14 anos, foi raptada, violada e assassinada... A nível financeiro as coisas também des-cambaram, pois o meu pai tinha uma empresa de lavagem de carros que es-

tava em crescimento e que acabou por ir à falência. Entrei numa grande depres-são e em apenas quatro anos aquilo que demorou uma vida a construir desabou por completo”.

Depressão profunDA“Entrei numa depressão profunda e fui ao psiquiatra, que me receitou três caixas de medicamentos e cada uma custava 70 euros! Mas, assim que saí da farmácia para ir buscar o dinheiro, lembrei-me da minha avó e deu-se um clique! Pensei, ‘mas se eu já conheço Deus, que é o médico de todos os mé-dicos, e Ele já me curou uma vez, vou gastar dinheiro em medicamentos para quê?’ Tomei uma atitude de revolta, esta trouxe consigo uma resposta e aquilo que os médicos não conseguiram re-solver em quatro meses desapareceu numa semana”.

reconstruir pAsso A pAsso“A partir daí, as coisas foram começan-do a evoluir. A minha esposa estava de-sempregada há um ano e meio e eu era o

único a trabalhar, mas, de repente, fiquei desempregado também. É nessas alturas que pensamos que é o diabo a agir, mas eu percebi que era Deus a colocar-me no caminho certo. Juntei o dinheiro que recebi quando me mandaram embora da

empresa com algum que a minha mãe também tinha e, mesmo numa altura em que todos se queixam da crise, abrimos o nosso primeiro café.

Já conheço o Autor da Vida e Ele dá--nos a sabedoria, mostran-do-nos que a crise está na mente das pessoas. Já existi-ram outras crises antes e foi nesses períodos que aqueles que já eram grandes ficaram maiores ainda e os que não eram tiveram uma oportu-nidade e passaram a sê-lo.

Neste momento, temos também um restaurante no Pinhal Novo e sabemos que aquilo que Deus ainda tem para nós é muito maior”.

Márcio Castro, Pinhal Novo

em apenas quatro anos aquilo que demorou uma vida a construir desabou por completo

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“A primeira vez que fui ao Centro de Ajuda (CdA) foi com o objetivo de con-

seguir comprar a minha própria casa. Fui, comecei a fazer os propósitos, fui orientada e consegui conquistar a casa que queria comprar cá em Portugal. De-pois disso, afastei-me do CdA, durante cerca de dois anos, e aí começaram os verdadeiros problemas.

Quando me casei, o meu ex-namora-do rogou-me uma praga dizendo que eu não ia ser feliz no meu casamento, mas, na altura, pensei que era só conversa de alguém que estava magoado e não li-guei. Mas quando deixei de frequentar o CdA, o meu marido sofreu um acidente, no qual partiu o fémur, e ficou depen-dente do seguro para viver durante três anos. Durante esse período, sabia onde me deveria apoiar e necessitava de reco-nhecer que precisava de ajuda, mas não o fazia”.

Discussões e Desejo De suicíDio“Quando me afastei, comecei também a ter imensos problemas espirituais e a perceber o que isso era. Não dormia, tinha pesadelos constantes, andava depressiva, cheguei a tomar medica-mentos para a depressão e a olhar para a janela da minha casa no sexto andar e imaginar como seria se me atirasse. Todos os dias havia discussões entre mim e o meu marido. Durante o dia, falávamos ao telefone e eu até sentia saudades dele, mas assim que chegava a casa parecia que esta ia cair. Eram discussões atrás de discussões e, apesar

de o meu marido nunca me ter agredido fisicamente, agredia-me verbalmente e aquilo feria-me.

Para além do meu problema interior e

das discussões com o meu marido, tive ainda um problema grande de dívidas, pois o seguro do meu marido nem sem-pre pagava e quando isso acontecia tí-nhamos que pedir dinheiro emprestado, o que nos levou a acumular uma dívida de mais de dez mil euros.

Sentia uma força dentro de mim que me impedia de ir ao CdA sempre que queria, uma força do mal. Sabia que era ali que ia encontrar paz interior e a ver-dadeira cura e chegou a um momento em que não aguentava mais e fui”.

Transformação e conquisTas“O meu processo de libertação não foi fácil e não aconteceu do dia para noite. O meu objetivo da primeira vez que fui ao CdA, era só material, queria comprar uma casa minha. Mas, depois entendi que tinha que nascer de novo e quando voltei pela segunda vez, decidi priorizar a minha vida espiritual.

Quando estava bem espiritualmente, consegui passar aquilo que recebi para a minha família. O meu marido veio também ao CdA e começou a agir a Fé comigo. Quando passei a colocar em prática a Fé inteligente comecei a ver as portas a abrirem-se, pois através desta ferramenta passei a ter mais força interior e determinação para atingir os meus objetivos. Naquele mesmo mês, o advogado ligou ao meu marido e disse-

Todos os dias havia discussões entre mim e o meu marido

“Olhei pela janela do 6º andar e imaginei como seria se me atirasse”

■ Torlania Rocha, Amadora

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bel

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Desde que o seu ex-namorado lhe rogou uma praga, Torlania nunca mais conseguiu ser feliz. O marido sofreu um acidente e ela enfrentou uma depressão muito grave

edição especial // 13

-lhe para ir ao escritório dele buscar o cheque da indeminização do seguro que estávamos à espera.

Conseguimos, finalmente, pagar as nossas dívidas todas. Temos uma casa aqui em Portugal, outra no Bra-sil, temos carro e ainda comprámos um terreno. Hoje, estou bem, tenho paz e não tenho pensamentos ruins. Tenho lutas sim, como toda a gente, só que hoje tenho mais força e outra dinâmica dentro de mim. Sei lidar com os problemas e com as situações menos boas”.

simulação

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“Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos (...) ungindo-os com óleo” (Marcos 6.7-13)

iurd.pt

Às 18H e também às 7H, 10H, 12H, 15H e 20H

TERÇA-FEIRA

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Póvoa Stº. Adrião Regional – Rua General Alves Roçadas, nº 4 (ao lado da Citroen)Casal de Cambra: Av. do Brasil, nº 26 Odivelas: Rua João Villaret, lt 11, lj 7 Loures: Rua República, nº 94 (antigo Ovo Dourado, ao lado do Minipreço)

Pontinha Regional – Estrada Militar, s/n S. João da Talha: Rua D. Afonso Henriques, nº 80, 1º andarSacavém: Rua Salvador Allende, lt 16, 2º e 3º andar Camarate: Rua Cidade de Lisboa, nº 32, lt E, lj 2 - Bairro de Angola

Amadora Regional – Rua Heróis da Aviação, nº 2C (perto do Parque Central) Queluz: Av. José Elias Garcia, lt 44Reboleira: Av. Dom João I, nº 22A

Benfi ca Regional – Av. Gomes Pereira, nº 39A Alvalade: Rua Marquesa de Alorna, nº 25DAjuda: Calçada da Boa Hora, nº 180

MERCÊS Regional – Rua Dr. João de Barros, nº 14 (ao lado das bombas da BP)São Carlos: Rua Projetada à rua Dr. Sousa Martins, lt C Mem Martins: Rua de Cima de Fanares, nº 39

Cacém Regional – Praceta da Fraternidade Universal, nº 28AMassamá: Rua Passos Manuel, nº 45 Casa Gouveia Carnaxide: Praceta Fernando Pessoa, nº 4B, armazém 3

Rio de Mouro Regional – Calçada da Rin-choa, lt 1 (a 100m da estação de comboios) Mira Sintra: Av. Bombeiros Voluntários, nº 66 - Agualva Cacém São Marcos: Rua Projetada à Rua do Cotão Velho, Armazém B

S. João do Estoril Regional – Rua Sacadura Cabral, nº 102C (C. Comercial Galiza) Cascais: Av. 25 de Abril, nº 25 Trajouce: Largo do Rossio Pequeno, 2 S. Domingos de Rana Torres Vedras Regional – Edifício Choupal, bloco D, r/c Malveira: Av. José Antunes Batista, 6B Mafra: Av. 25 de Abril, nº 14A

Caldas da Rainha Regional – Rua Raul Proença, nº 25/27 Peniche: Rua Arquiteto Paulino Montez, nº 23 (ao lado da pastelaria Berglo) Bombarral: Largo dos Aviadores, nº 16D (próximo da rodoviária)

Santarém Regional – Largo Comendador Paulino Cunha e Silva, 01 (antigo Lidl)

Azambuja (Lar de Idosos): Quinta do Alto, Casais da Margana Entroncamento: Rua 5 de Outubro, nº 85 (em frente da câmara municipal)

Alverca Regional – Rua César Augusto Gonçalves Ferreira, nº 7Vila Franca de Xira: Rua Alves Redol, nº78 (próximo da Segurança Social)Carregado: Praceta Tristão Vaz Teixeira – Ed. Comercial Palmeiras, lj 2 Samora Correia: Rua Clara Passos Esteves, nº 38 Almada Regional – Av. 23 de Julho, nº14/16/18 – Cova da Piedade Costa da Caparica: Av. Afonso de Albuquerque, nº 201 – Santo António Miratejo: Av. 25 de Abril, nº 33 (Centro Comercial Miratejo)

Cruz de Pau Regional – Rua da Cordoaria, Qt. das Cordas, nº 42 -Vale dos Gatos, Amora Casal do Marco: Av. da Ponte, nº43 (zona industrial)Quinta do Conde: Av. Cova dos Vidros, nº 49 (próximo da junta de freguesia)

Baixa da Banheira Regional – Estrada Nacional 11, nº 243 (em frente ao Lidl)Barreiro: Av. do Bocage, nº 07Barreiro I: Av. Almirante Reis, nº 78Moita: Av. Dr. Teófi lo Braga, nº 40A

Montijo Regional – Rua da Indústria Corticeira, lt 16E Alcochete: (Núcleo) Rua Dr. José Grilo Evangelista, nº 46 – Urb. dos Barris Pinhal Novo: Largo José Maria Santos, nº 21, lj B

Setúbal Regional – Av. do Alentejo nº 30 – 4 CaminhosSetúbal 2: Av. 22 de Dezembro, nº 96/98 Sines: Largo S. João de Deus, nº 7 Sesimbra: Rua da Almoinha, nº 4A Santana (praça de táxis Santana)Vendas Novas: (Núcleo) Rua General Caula, nº 9 (próximo do quartel do exército)

Évora Regional – Av. São Sebastião, s/nº Castro Verde (Núcleo) Rua Gonçalves Corrêa, nº 30 (próximo do posto da GNR)Beja: Rua Pedro Victor, 36 Portalegre: Av. das Descobertas, nº 23, cave

Figueira da Foz: Rua Vasco da Gama, nº 47, r/cLousã: Rua Dr. José Maria Cardoso, nº 15 Cantanhede: Rua Marquês de Pombal, nº 8

LEIRIA Regional – Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque, nº 105Pombal: Rua Almirante Reis, nº 67 (em frente da farmácia Barros) Marinha Grande: Rua de Leiria, nº 46 – – Lugar do Lameiro

Alcobaça: Rua Frei Fortunato, nº 24 Benedita: Rua 20 de Dezembro, nº 2 l (antigo Cine Estúdio Benedita) Tomar: Av. D. Nuno Álvares Pereira, nº 53

Aveiro Regional – Av. D. Lourenço Peixinho, 181 (antigo Cinema 2002)Águeda: Estrada Nacional, nº1, Borralha – – Sardão Albergaria-a-Velha: (Núcleo) Rua 1º Dezem-bro, nº 17 (próximo dos CTT)

Viseu Regional – Rua da Vila Lusitana, nº 15 Guarda: Rua António Sérgio, nº 5, lj C Oliveira do Hospital: Rua do Colégio nº14(mesmo na rua do Banco Millennium)

Castelo Branco Regional – Rua Frei RoqueEspírito Santo, nº 3, r/c Fundão: Estrada Nacional 18, edifício Funda beiras, lj 3 (sítio em Vale de Canas)

Rio Tinto Regional – Rua Fernão de Magalhães, nº 306, Trazeiras, Venda NovaEspinho: Rua 8, nº 729 (cineteatro S. Pedro) Esmoriz: Rua de André Brum (ao lado dos bombeiros)

Matosinhos Regional – Rua Villagarcia de Arosa, 1038Areosa: Rua 3 de Maio, nº 285, PedrouçosCedofeita: Rua de Cedofeita, nº 518Póvoa do Varzim: Av. Mouzinho de Albuquerque, nº 46

Braga Regional – Av. Imaculada Concei-ção, nº 567 (próximo do supermercado Lidl)Barcelos: Av. Alcaídes de Faria, nº 269Guimarães: Rua Gil Vicente, nº 33Viana do Castelo : Rua Gago Coutinho, nº 49/53 Paredes Regional – Av. Comendador Abílio Seabra, entrada 7 (Centro Comercial Vale do Sousa) Penafi el: Av. José Júlio, nº 269 a 293Edifício Penafi el (antigo cinema)Bragança: Rua Dr. Francisco Felgueiras, nº 12/14 (ao lado do hotel Tulipa) Vila Real: Av. Almeida Lucena, letra E (abaixo do Jardim da Carreira) Famalicão Regional – Rua Atriz Amélia Rey Colaço, nº 3000 - Calendário Trofa: Rua Infante D. Henrique, nº471(ao lado da Trofa Eléctrica) Santo Tirso: Ferreira de Lemos, nº 91 S. João da Madeira Regional – Rua Gene-ral Norton de Matos, nº 201 Ovar: Rua Alexandre Herculano, 68A (Rua do Tribunal)

Lagos: Rua António Gago, lota 1ª, Rotunda

das Cadeiras Albufeira: Av. dos Descobrimentos, lj 42B (Centro Comercial Bela Vista) Faro Regional – Largo de São Sebastião, nº 10 (ao lado da GNR) Quarteira: (Núcleo) Rua Diogo Cão, nº 21, r/cVila Real de Stº. António: (Núcleo) Rua Antó-nio Vicente Campinas, lt 2Loulé: Rua Padre António Vieira, nº 141 (ao lado do C. Comercial Charlot) Olhão: Av. Conserveira Sul, nº 12FTavira: Urbanização Horta del Rei,lt 11, lj H (no pátio interior do Centro Comercial Del Rey)

Funchal 2: Rua D. Carlos I, nº 11Machico: Rua Dr. João Abel de Freitas, edifício Estacada, nº 35 Ribeira Brava: Edifício D. Pedro – A – sítio da Murteira Câmara de Lobos: Estrada João Gonçalves Zarco, nº 108 Camacha: (Núcleo) Rua Maria Ascenção,nº44 (em frente ao consultório do Dr. Celso)

Ilha Terceira: Av. Álvaro Martins Homem, nº 12, Angra do HeroísmoFaial: Rua das Angústias, n.º 66, HortaPico: (Núcleo) Rua de Cima, nº 65 – Monte (junto ao café do Malva, no cruzamento do Calhau)

ÁREA CENTRO

ÁREA DE LISBOA

ILHAS

ÁREA NORTE

SEDE INTERNACIONAL DA EUROPA:Rua Dr. José Espírito Santo, nº 36, Chelas - Lisboa

PORTO: Rua Egas Monis, nº 485

VILA NOVA DE GAIA:Rua dos Agueiros, nº 151 - Mafamude

CENTROS DE AJUDA ESTADUAIS:

COIMBRA: Rua do Sota, nº 20

PORTIMÃO: Largo Gil Eanes, lt A(próximo da estação de comboios)

MADEIRA - FUNCHAL:Rua Dr. Brito Câmara, nº 32

AÇORES - P. DELGADA: Rua da Boa Nova, nº 5 - Calheta

Madeira

Açores

IMPÉRIO: Alameda D. Afonso Henriques, nº 35 – Lisboa

ÁREA SULiurd.pt

15//Uma porta aberta para o ajudar! Saiba quais os Centros de Ajuda em Portugal

Continental e Ilhas 122 Moradas

iurd.pt

Page 16: Eu Era Assim - Janeiro 2014

Agenda Semanal

SEDE INTERNACIONAL DA EUROPA - LISBOARua Dr. José Espírito Santo, nº 36 – Chelas (próximo da estação de metro)

DE SEGUNDA A SEXTA, às 20H e também às 7H*, 10H, 12H* ou 15H

CENTRO DE AJUDAOU NO CENTRO DE AJUDA MAIS PERTO DE SI:

ACON

SELH

AMEN

TO

GRAT

UITO

* ESTE HORÁRIO EXISTE APENAS NA SEDE INTERNACIONAL DA EUROPA

CASOS PERDIDOS I 8HProblemas impossíveis aos olhos humanos

FORÇA JOVEM I 15HEncontro da juventude

IDENTIFICOU-SE COM ALGUM DOS CASOS VERÍDICOS DESTA EDIÇÃO? GOSTARIA QUE A SUA VIDA FOSSE: Próspera Saudável Equilibrada Sem vícios Sem traumas Correspondida na vida sentimental Familiarmente realizada Com orgulho nos seus fi lhos/pais Bem-sucedida nos estudos Bem-sucedida profi ssionalmente

RECEBA, GRATUITAMENTE, O SEU CARTÃO DA CORRENTE DE ORAÇÃO NO CENTRO DE AJUDA MAIS PERTO DE SI!

D O PRIMEIRO AMOR | 7H30

Receba a orientação, para qualquer área da sua vida, no 1º dia da semana e faça com que todos os dias restantes sejam bem-sucedidos.

SESSÃO DE DESBLOQUEIO | 15H

MULHERES E HOMENS SÁBIOS | 18H

S

CONQUISTAS FINANCEIRAS

SAÚDERESTAURADA

CURA INTERIOR

FAMÍLIA E CASAMENTO

LIMPEZAESPIRITUAL

TERAPIA DO AMOR

Conheça o meio mais efi caz de superar as difi culdades fi nanceiras, como o desemprego, as dívidas ou o insucesso no mercado de trabalho

Vencer a doença, as dores ou os problemas de saúde persistentes não é uma utopia e sim o resultado de um plano real de superação

A sua família está à beira da rutura? Receba a orientação certa para resolver os seus problemas nesta área, como a desunião ou a rebeldia dos seus fi lhos

Supere todos os problemas interiores e energia negativa, através de um encontro voltado para a “limpeza do espírito”

Problemas sentimentais, falta de diálogo na relação, discussões

A melhor maneira de promover o equilíbrio interior passa por conhecer meios de apaziguá-lo

19H

9H30 I A HORA DO MILAGRE

Marque com um (X) as opções acima, entregue num dos 7 dias da semana, no Centro de Ajuda mais próximo e receba orientação e aconselhamento gratuitos!

PARA MAIS INFORMAÇÕES CONTATE:

O CdA está aberto em diversos dias e horários à sua disposição!O O dias e horários à sua disposição!dias e horários à sua disposição!

Ser fel� não é uma qu� tão de sorte!