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1 Evangelismo por meio da literatura Certa vez, um aluno da Universidade de Jacksonville, na Flórida (EUA), ao receber um folheto, foi logo o amassando. Em seguida, atirou o panfleto na primeira lixeira que viu no dormitório. Mais tarde, seu companheiro de dormitório tirou o folheto da lixeira, leu-o e recebeu a salvação. Hoje, ele é pastor de uma igreja na Flórida. “Certa vez encontrei um irmão cujo trabalho era recolher o lixo do rio Avon. Era um serviço chato e maçante, e ele vivia se perguntando qual era o sentido da vida. Um dia ele recolheu do rio um pedaço de papel comum, todo ensopado. Ele achou aquele pedaço de papel interessante e o guardou cuidadosamente em sua bolsa para ler mais tarde. Naquela mesma noite, com todo o cuidado ele secou o papel na frente de um aquecedor e o desdobrou. Ao abri-lo, descobriu que se tratava de um folheto evangelístico. Ao ler a mensagem do folheto, ele aceitou Jesus e foi salvo naquela noite” (Richard Gunther). “Nada é mais eficiente do que um folheto para semearmos a semente das boas-novas” (Billy Graham). Como utilizar folhetos evangelísticos Se Paulo empregava todas as estratégias possíveis, sem dúvida ele utilizaria os folhetos evangelísticos como forma de alcançar aqueles que estão fora da fé. Um livro cristão conta a história verdadeira de um mergulhador que achou um pedaço de papel preso na concha de uma ostra. O mergulhador pegou o papel, viu que se tratava de um folheto evangelístico e pensou: “Não posso mais resistir... a misericórdia de Deus é tão grande, que ele fez com que a sua Palavra me seguisse até aqui no fundo do oceano”. Deus utilizou um folheto para salvar aquele homem. Por que deveríamos usar folhetos? Simplesmente porque Deus os usa. Ele usou um folheto para salvar o grande missionário Hudson Taylor, bem como um número infindável de pessoas. Só esse fato, isoladamente, já deveria servir de incentivo ao cristão no exercício de utilizar folhetos regularmente para alcançar os perdidos, se não houvesse ainda outras boas razões para utilizá- los. Veja só: Os folhetos podem nos propiciar uma abertura para compartilhar nossa fé. Podemos sentir a reação das pessoas quando lhes entregamos um folheto, além de verificar se elas estão ou não abertas para ouvir as coisas do Espírito.

EVANGELISMO POR MEIO DA LITERATURA

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Page 1: EVANGELISMO POR MEIO DA LITERATURA

1 Evangelismo por meio da literatura Certa vez, um aluno da Universidade de Jacksonville, na Flórida (EUA), ao receber um folheto, foi logo o amassando. Em seguida, atirou o panfleto na primeira lixeira que viu no dormitório. Mais tarde, seu companheiro de dormitório tirou o folheto da lixeira, leu-o e recebeu a salvação. Hoje, ele é pastor de uma igreja na Flórida. “Certa vez encontrei um irmão cujo trabalho era recolher o lixo do rio Avon. Era um serviço chato e maçante, e ele vivia se perguntando qual era o sentido da vida. Um dia ele recolheu do rio um pedaço de papel comum, todo ensopado. Ele achou aquele pedaço de papel interessante e o guardou cuidadosamente em sua bolsa para ler mais tarde. Naquela mesma noite, com todo o cuidado ele secou o papel na frente de um aquecedor e o desdobrou. Ao abri-lo, descobriu que se tratava de um folheto evangelístico. Ao ler a mensagem do folheto, ele aceitou Jesus e foi salvo naquela noite” (Richard Gunther). “Nada é mais eficiente do que um folheto para semearmos a semente das boas-novas” (Billy Graham).

Como utilizar folhetos evangelísticos Se Paulo empregava todas as estratégias possíveis, sem dúvida ele utilizaria os folhetos evangelísticos como forma de alcançar aqueles que estão fora da fé. Um livro cristão conta a história verdadeira de um mergulhador que achou um pedaço de papel preso na concha de uma ostra. O mergulhador pegou o papel, viu que se tratava de um folheto evangelístico e pensou: “Não posso mais resistir... a misericórdia de Deus é tão grande, que ele fez com que a sua Palavra me seguisse até aqui no fundo do oceano”. Deus utilizou um folheto para salvar aquele homem. Por que deveríamos usar folhetos? Simplesmente porque Deus os usa. Ele usou um folheto para salvar o grande missionário Hudson Taylor, bem como um número infindável de pessoas. Só esse fato, isoladamente, já deveria servir de incentivo ao cristão no exercício de utilizar folhetos regularmente para alcançar os perdidos, se não houvesse ainda outras boas razões para utilizá-los. Veja só:

Os folhetos podem nos propiciar uma abertura para compartilhar nossa fé. Podemos sentir a reação das pessoas quando lhes entregamos um folheto, além de verificar se elas estão ou não abertas para ouvir as coisas do Espírito.

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2 Eles podem testemunhar por nós. Se somos tímidos demais para falar aos outros das coisas de Deus, pelo menos podemos entregar folhetos às pessoas ou deixá-los em locais estratégicos onde elas poderão apanhá-los.

Eles falam às pessoas de maneira individual, quando elas estão prontas para ouvir a mensagem; ninguém lê um folheto contra sua vontade.

Eles podem entrar nas casas das pessoas quando nós próprios não podemos.

Os folhetos não “batem boca” com ninguém, eles simplesmente apresentam os argumentos às pessoas.

O Dr. Oswald J. Smith declarou certa vez: “A única forma de cumprirmos a Grande Comissão será pela via escrita”. Por sua vez, Charles Spurgeon disse: “Quando não pudermos nos servir da pregação nem da conversa pessoal, precisaremos ter à mão um folheto evangelístico... mas tenha um folheto que seja impactante e de qualidade, senão é melhor não entregar nada. Um folheto marcante pode ser a semente da vida eterna, por isso não saia sem seus folhetos”. Se você quer a receptividade das pessoas à literatura que deseja entregar-lhes, tente cumprimentá-las antes de oferecer a elas um folheto. Se obtiver delas uma resposta a um bom-dia ou a um caloroso “Como vai, senhor?”, você terá feito um excelente progresso, pois estará quebrando o gelo, e elas provavelmente aceitarão sua oferta. Depois da saudação inicial, não pergunte se a pessoa aceita o folheto. Se você perguntar: “O senhor aceita isto?”, a pessoa perguntará: “O que é isso?”. Faça outra pergunta: “Você já viu o que diz aqui?”. Neste caso, a pergunta tem efeito duplo: atiça a curiosidade e faz com que a pessoa pergunte: “O que diz aí?”. É nesta hora que você lhe entrega o folheto. Este tipo de abordagem provoca nas pessoas o sentimento de que estão ficando de fora de alguma coisa. E estão mesmo! Talvez você jamais se imagine entregando folhetos na rua. Não se preocupe, você não é o único! Todos nós temos receio de fazer isso. A resposta a este medo está na intimidade de suas orações. Peça a Deus que lhe dê “misericórdia”. A misericórdia engolirá seus temores. Medite sobre o destino final das pessoas que morrem sem Jesus. Sinta as dores de quem foi para o inferno. Enfrente em si mesmo o que lhe causa temor.

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3 Você gosta de passear na montanha-russa? Alguns cristãos gostariam de saltar de bungee-jump ou pular de paraquedas. Não é estranho que algumas pessoas estejam prontas a arriscar a vida pelo amor ao medo e a não arriscar nada quando veem um semelhante caminhar para o abismo do inferno? Pergunte a si mesmo quantas pedras ensanguentadas você já viu com o sangue dos cristãos que foram compartilhar o evangelho? Quanta cinza de fogueira você já viu proveniente das estacas onde corpos de cristãos foram queimados por falar de Jesus? Nosso medo vem, em parte, da rejeição. Temos medo de parecer tolos. Esta é uma forma sutil de orgulho. Outra parte de nosso medo vem diretamente do inimigo. Ele sabe que o medo nos paralisa. Precisamos resistir ao diabo e às suas mentiras. Se Deus é por nós, quem será contra nós? Jamais subestime o poder de um folheto evangelístico. Veja a experiência de George Whitefield que, depois de ter lido um folheto intitulado A VIDA DE

DEUS NA ALMA DO HOMEM, declarou: “Deus me mostrou que, se eu não nascer de novo, serei eternamente condenado”. Em seguida, ele orou: “Deus, se eu não sou um cristão, ou se não sou um cristão verdadeiro, pelo amor do teu Filho Jesus Cristo mostra-me o que é o cristianismo verdadeiro, para que eu não seja condenado ao inferno no último dia!” Depois disso, o diário de Whitefield nos conta: “Daquele momento em diante eu tive a convicção de que era uma nova criatura”. Se você nunca entregou folhetos, por que não começar logo a fazê-lo? Deixe alguns no caminho do supermercado ou nas caixas de correspondência. Fazendo assim, a cada noite você terá um motivo especial de oração – peça que Deus use o folheto que você deixou naquele local específico. Você também sentirá uma satisfação profunda ao tomar parte, ainda que considere pequena, na obra da Grande Comissão. Você ajudou a levar a vida eterna para este mundo que perece. Não desperdice sua vida. Faça algo pelo Reino de Deus enquanto for possível. Lembre-se sempre: viva cada dia como se fosse o último da sua vida — um dia você vai acertar!

Comentário de Charles Spurgeon sobre folhetos evangelísticos “Lembro-me vividamente de uma vez em que distribuímos folhetos numa cidade da Inglaterra onde esse tipo de folheto nunca havia sido distribuído. Lembro-me bem de andar de casa em casa, falando em linguagem simples sobre as coisas do Reino de Deus. Enfim, eu não teria feito nada daquilo se não tivesse me animado ao perceber que era capaz de fazer alguma coisa... [Os folhetos] são adaptados para pessoas que têm poucas habilidades e, apesar disso, desejam servir a Jesus de alguma maneira.

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4 Gente que não domina a arte da eloquência, mas tem a fidelidade nas mãos. Gente que não pode se levantar e pregar, mas pode distribuir esses pregadores silenciosos por toda parte... gente que pode comprar um pacote com mil folhetos e, depois, espalhá-los por uma vasta área. “Considero a distribuição de folhetos evangelísticos apenas o primeiro passo de nossas ações, o qual não se compara a tantas outras coisas que podem ser feitas por Cristo; mas não fosse pelo primeiro passo, jamais passaríamos ao segundo. Uma vez conquistada essa primeira etapa, ficamos animados a enfrentar a próxima, e assim prosseguimos até a última... Há um serviço genuíno prestado a Cristo por intermédio da distribuição do evangelho na forma impressa, serviço este que só aparecerá de verdade no céu, e o dia do juízo demonstrará isso. Até lá ninguém poderá dizer quantas pessoas terão sido alçadas ao céu por meio desses folhetos. “Poderia dizer, se é certo citar assim as Escrituras que ‘as folhas da árvore servem para a cura das nações’ (Ap 22.2) — e os folhetos evangelísticos fazem exatamente isso. Essas ‘folhas’ alcançam lugares onde a árvore toda não poderia ser levada, assim as folhas passam a ter um poder medicinal e curativo; elas são portadoras da genuína palavra da verdade, declarando a todos que o Salvador foi crucificado e que o pecador pode ser salvo simplesmente ao depositar sua confiança nEle. O método simples de distribuir folhetos tem sido muito abençoado, e milhares de almas têm adentrado o Reino dos céus por meio dele. Se ainda não fizemos nada por Jesus, que cada um de nós possa começar a fazer alguma coisa neste exato momento. Que tal começar pela distribuição de folhetos?”

Onde você pode deixar folhetos evangelísticos:

Nas caixas de correspondência;

Nos carrinhos de supermercado;

Nos bolsos das roupas em lojas;

Em cartas endereçadas a entes queridos;

Entregar junto com uma gorjeta polpuda;

Nos assentos dos restaurantes;

Com os atendentes de restaurantes do tipo fast-food, com caixas, aeromoças, motoristas de táxi, com frentistas nos postos de gasolina;

Nos banheiros;

Em locais de descanso;

Nos caixas eletrônicos e nos balcões de agências bancárias;

Dentro de envelopes com contas a pagar;

Nos elevadores;

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5 Nos vestiários dos hotéis, para os empregados da limpeza;

Em máquinas de sorvete;

Nas estantes de jornais;

Na sala de espera de consultórios médicos e de hospitais;

Nos bancos de aeroportos, de estações de metrô e de pontos de ônibus;

Nas bolsas à frente dos assentos de aviões;

Dentro de revistas que outras pessoas vão ler;

Dentro de táxis.

Extraído da BÍBLIA DE ESTUDO EVANGELISMO EM AÇÃO (Comentada por RAY COMFORT)