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FUNDAÇÃO ECONOMIA DE CAMPINAS – FECAMP RELATÓRIO I PROJETO DE ESTUDOS SOBRE AS PERSPECTIVAS DA INDÚSTRIA FINANCEIRA BRASILEIRA E O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS SUBPROJETO PADRÕES DE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS NÃO-FINANCEIRAS NO BRASIL Equipe técnica Coordenador geral : Ricardo de Medeiros Carneiro Vice-coordenador : Júlio Sergio Gomes de Almeida Pesquisadores-seniores : Claudio Avanian; Marcos Antonio Macedo Cintra Pesquisadora-Júnior : Juliana de Paula Filleti

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FUNDAÇÃO ECONOMIA DE CAMPINAS – FECAMP

RELATÓRIO I

PROJETO DE ESTUDOS SOBRE AS PERSPECTIVAS DA INDÚSTRIA FINANCEIRA BRASILEIRA E O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS

SUBPROJETO PADRÕES DE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS NÃO-FINANCEIRAS NO BRASIL

Equipe técnica

Coordenador geral: Ricardo de Medeiros Carneiro

Vice-coordenador: Júlio Sergio Gomes de Almeida

Pesquisadores-seniores: Claudio Avanian; Marcos Antonio Macedo Cintra

Pesquisadora-Júnior: Juliana de Paula Filleti

Campinas, maio de 2009

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO GERAL.......................................................................................................3

II. ASPECTOS METODOLÓGICOS.....................................................................................3

II.1 Base de dados................................................................................................................3

II.2 Classificação das empresas......................................................................................4

Fonte: Demonstrações de Resultado. Elaboração própria...................................6II.3 Definição dos indicadores econômico-financeiro.............................................6

III. EVOLUÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO: 2003–2007.......................................................9

III.1 Introdução......................................................................................................................9

III.2 Rentabilidade das empresas não-financeiras.................................................12

III.2.1 Rentabilidade das empresas não-financeiras: subconjunto da indústria.........................................................................................................................21III.2.2 Rentabilidade das empresas não-financeiras: subconjuntos serviços e infraestrutura.........................................................................................25

III.3. Endividamento, estrutura de capitais e distribuição de ativos das empresas não-financeiras...............................................................................................29

III.3.1. Endividamento, estrutura de capitais e distribuição de ativos das empresas não-financeiras: subconjunto da indústria..........................37III.3.2. Endividamento, estrutura de capitais e distribuição de ativos das empresas não-financeiras: subconjunto serviços e infraestrutura.40

III.4 Principais conclusões...............................................................................................42

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................47

ANEXO I – ABERTURA SETORIAL....................................................................................51

A – RENTABILIDADE...........................................................................................................51

B – INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO.....................................................................53

C - EVOLUÇÃO DOS VALORES ABSOLUTOS E VARIAÇÕES PERCENTUAIS....58

C.1 – Contas do Ativo.......................................................................................................58C.2 – Contas do Passivo...........................................................................................64C.3 – Contas de Resultado......................................................................................68C.4 – Valores Absolutos (em R$ mil) a Preços Constantes de Dezembro de 2008 Corrigidos pelo IPCA e Variações Reais das Contas do Ativo. .74C.5 – Valores Absolutos (em R$ mil) a Preços Constantes de Dezembro de 2008 Corrigidos pelo IPCA e Variações Reais das Contas do Passivo.....................................78C.6 – Valores Absolutos (em R$ mil) a Preços Constantes de Dezembro de 2008 Corrigidos pelo IPCA e Variações Reais das Contas de Resultado.......................................................................................................................80

ANEXO II – LISTA DE EMPRESAS POR SETOR..........................................................84

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I. INTRODUÇÃO GERAL

O presente relatório consiste em uma descrição e análise quantitativa dos resultados de um levantamento sobre os dados financeiros de empresas brasileiras. O período de análise compreende os anos de 2003 a 2007, mas os dados retroagem a 1998 para que se tenha uma base de referência.

O relatório está organizado em duas seções, após essa breve introdução geral. Na primeira, sintetizam-se os aspectos metodológicos: base de dados, classificação das empresas, definição dos indicadores econômico-financeiros selecionados. Na segunda, apresenta-se uma descrição preliminar dos dados financeiros das corporações brasileiras, com destaque para os indicadores de rentabilidade, mark-up, despesas financeiras líquidas, endividamento, distribuição dos ativos e estrutura de capital.

II. ASPECTOS METODOLÓGICOS

II.1 Base de dados

Foi possível obter informações para 172 empresas não-financeiras de capital aberto com registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para todo o período considerado (1998-2007). A base das informações utilizada são os demonstrativos contábeis de companhias abertas, sendo, portanto, informações públicas. Outras características relevantes referentes ao levantamento das informações são:a) os dados básicos referem-se sempre aos doze meses compreendidos entre janeiro e dezembro de cada ano, de 1998 a 2007;b) as demonstrações financeiras de onde foram extraídas as informações básicas passam por auditorias, conforme as regras da CVM;c) a composição da amostra é homogênea, isto é, somente foram consideradas empresas com dados em todos os anos do período em análise;d) os grupos econômicos foram considerados pela empresa que consolida as informações e as controladas eliminadas da amostra para evitar a dupla contagem. A título de exemplo: a empresa Petroquisa, controlada da Petrobrás, foi eliminada da amostra.

Inicialmente os dados primários desta pesquisa seriam formados pela base de dados das empresas clientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cuja estimativa era de cerca de 600 empresas, de

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capital aberto ou não. Ainda não foi possível obter as informações das empresas desse cadastro, de forma que se fez necessário recorrer às demonstrações financeiras das empresas abertas disponíveis na CVM para cumprir com o compromisso da pesquisa em elaborar uma descrição preliminar dos principais indicadores econômico-financeiras das corporações brasileiras.

II.2 Classificação das empresas

As 172 empresas do levantamento tiveram seus dados coletados individualmente e registrados em arquivo eletrônico. Após a coleta primária, as informações das empresas foram distribuídas em 26 segmentos produtivos, que, por sua vez, foram classificados em três macrossetores: Indústria, Comércio e Serviços. Com o propósito de proporcionar novos ângulos de análise, outras agregações (subconjuntos) foram utilizadas, tais como: Energia, Infraestrutura, Serviços sem Energia, Utilities, Indústria de Construção e Material de Construção, Indústria de Meios de Produção, Indústria de Consumo, Indústria sem Petróleo/Mineração, bens Comercializáveis e Não-Comercializáveis (ver Quadro II.2.1, II.2.2 e II.2.3).

Não foi possível classificar as empresas por porte, pois a amostra formada por companhias de capital aberto é constituída por grandes empresas. Cabe notar ainda que a fim de procurar isolar os efeitos das gigantes Petrobras e Vale, pertencentes aos setores de petróleo e mineração, esses setores foram excluídos do conjunto da indústria em uma classificação especial (Indústria sem petróleo/mineração). Os quadros a seguir mostram a distribuição de empresas segundo os macrossetores, os subsetores e os segmentos produtivos (ver Anexo 2 – lista de empresas).

Quadro II.2.1. Macrossetores e subsetores da amostra de empresas

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SETORES EMPRESASINDÚSTRIA 120 INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO016 INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 060 INDÚSTRIA DE CONSUMO 041 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 117 COMERCIALIZÁVEIS 103 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 069COMÉRCIO 011SERVIÇOS 041 SERVIÇOS SEM ENERGIA 020 ENERGIA 021 INFRA ESTRUTURA 030 UTILITIES 034TOTAL 172Fonte: elaboração própria.

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Quadro II.2.2. Macrossetores e segmentos produtivos da amostra de empresasMACRO-SETORES SETORES EMPRESAS

Comércio de Medicamentos 02Comércio Diversos 02Comércio Varejista 07Alimentos, Bebidas e Fumo 14Brinquedos e Lazer 02Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 19Construção e Material de Construção 16Editora 01Embalagens 03Indústria Diversos 03Madeira 02Máquinas e Equipamentos 10Material Aeronáutico 01Material de Transporte 08Mineração 01Papel e Celulose 05Petróleo 02Produtos de Limpeza 01Química 09Siderurgia e Metalurgia 19Utilidades Domésticas 04Energia 21Logística 06Saneamento 03Telefonia e comunicação 10Transporte Aéreo 01

Comércio

Indústria

Serviços

Fonte: elaboração própria. Nota: A abertura setorial seguiu os padrões do BNDES.

Quadro II.2.3. Descrição dos subconjuntos da amostra de empresasSUBCONJUNTOS SETORESENERGIA EnergiaINFRA-ESTRUTURA Material de Transporte, Petróleo, Logística, Saneamento,

Telecomunicações e comunicações e Transporte AéreoSERVIÇOS SEM ENERGIA

Todos segmentos classificados como Serviços exceto EnergiaUTILITIES Energia, Saneamento e Telecomunicações e comunicaçõesINDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

Construção e Material de ConstruçãoINDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO Embalagens, Madeira, Máquinas e Equipamentos

(equipamentos elétricos) Material Aeronáutico, Material de Transporte, Metalurgia e Siderurgia, Mineração, Papel e Celulose, Química e Petróleo

INDÚSTRIA DE CONSUMO Alimentos, Bebidas e Fumo, Brinquedos e Lazer, Editora Produtos de Higiene e Limpeza, Calçados, Têxtil, Couro e Vestuário, Utilidades Domésticas

INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO Indústria sem segmentos Petróleo e MineraçãoCOMERCIALIZÁVEIS Indústria exceto Construção e Materiais de Construção e

Produtos de HigieneNÃO COMERCIALIZÁVEIS

Demais segmentos não mencionados imediatamente acima

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Fonte: elaboração própria.Segundo o valor da receita líquida no ano de 2007, o setor de maior peso é

a Indústria, com 68,7% no total, seguido pelo de Serviços, com 26,3% e Comércio, com 5% (ver Tabela II.2.1). Somente a Petrobrás e a Vale representam conjuntamente 34,5% da receita líquida total.Tabela II.2.1. Receita líquida das empresas da amostra durante o ano de 2007

(R$ mil e % do total)Macrossetores e Subconjuntos Receita em R$ mil Participação% no TotalCOMÉRCIO 34.119.050 5,0SERVIÇOS 179.461.781 26,3INDÚSTRIA 469.162.203 68,7TOTAL 682.743.034 100,0

ENERGIA 78.884.403 11,6INFRAESTRUTURA 280.004.971 41,0SERVIÇOS SEM ENERGIA 100.577.378 14,7UTILITIES 168.471.479 24,7INDÚSTRIA – CONSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 5.133.346 0,8INDÚSTRIA – MEIO DE PRODUÇÃO 406.294.762 59,5INDÚSTRIA DE CONSUMO 56.092.374 8,2INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO/ MINERAÇÃO 233.649.474 34,2

COMERCIALIZÁVEIS 463.383.256 67,9NÃO-COMERCIALIZÁVEIS 219.359.778 32,1

Fonte: Demonstrações de Resultado. Elaboração própria.

II.3 Definição dos indicadores econômico-financeiro

Os indicadores utilizados na pesquisa foram obtidos no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração de Resultados (DRE) das empresas. O Balanço Patrimonial apresenta a posição estática das contas da empresa em uma determinada data (no presente caso, 31 de dezembro de cada ano pesquisado), uma fotografia. Já a Demonstração de Resultados registra um desempenho acumulado, que demonstra o resultado econômico em determinado período (é aqui considerado o período de um ano), sendo uma informação de fluxo, ao contrário da anterior que consiste em um dado referente a estoque.

Os indicadores foram divididos em dois grandes grupos:1) indicadores de rentabilidade;2) indicadores de estrutura de capitais, endividamento e distribuição dos

ativos.O propósito dos indicadores é proporcionar elementos para uma análise do

desempenho econômico, situação financeira e evolução patrimonial de um conjunto significante de empresas que atuam no Brasil1.1 Os indicadores selecionados dos demonstrativos financeiros das empresas são apresentados em valores absolutos, ou seja, em R$ correntes. No anexo estatístico 1, os valores também estão

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Os indicadores utilizados nesta pesquisa são os seguintes:a) Rentabilidade

Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido: relaciona o Lucro Líquido e o Patrimônio Líquido, constituindo uma taxa de rentabilidade;Rentabilidade sobre a Receita Líquida: um conceito de margem líquida de lucro; é a relação entre Lucro Líquido e a Receita Líquida;Lucro da Atividade sobre a Receita Líquida: também um conceito de margem, porém uma margem de lucro de atividade, a qual retrata a lucratividade operacional não-financeira das empresas; lucro de atividade é o resultado operacional sem as despesas financeiras líquidas (ver Quadro II.3.1).Mark-up: conceito de margem bruta que mede a capacidade das empresas de gerarem um fluxo de receitas operacionais que consiga cobrir os custos diretos (mão-de-obra e matérias-primas). È a relação entre a diferença entre as Receitas Liquidas (RL) e os Custos Diretos (CD) dividido pelos Custos Diretos (CD).b) Estrutura de Capitais, Endividamento e Distribuição dos Ativos

Liquidez Corrente: indicador clássico de liquidez. Indica a capacidade de solvência da empresa no Curto Prazo; constitui a razão entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante;Relação entre o Capital de Terceiros e o Capital Próprio: indicador geral de endividamento. Estabelece quanto de Capital de Terceiros a empresa mobiliza para cada unidade de Capital Próprio;Relação entre o Endividamento Oneroso Líquido e os Recursos Próprios: é um indicador qualificado de endividamento por relacionar o Endividamento Oneroso Líquido com Recursos Próprios; Endividamento Oneroso Líquido é formado pelos empréstimos e financiamentos e as debêntures menos as disponibilidades e as aplicações financeiras;Participação dos Empréstimos de Curto Prazo no Total de Empréstimos: é um indicador de qualidade do endividamento que avalia o grau de vulnerabilidade do passivo oneroso; quanto maior este indicador, maior é a fragilidade;

apresentados em termos reais, vale dizer, corrigidos para dezembro de 2008 (no caso das contas do balanço patrimonial) ou para o ano de 2008 (para as contas da demonstração de resultados) pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Escolheu-se o IPCA por se tratar do índice médio de variação dos preços domésticos que baliza as metas de inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

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Distribuição dos Ativos: mostra a distribuição dos ativos financeiros e não-financeiros das empresas, fruto de suas decisões estratégicas. Os ativos foram classificados em Aplicações Financeiras (AF), Ativo Circulante (exceto Aplicações Financeiras), Imobilizado, Permanente e Outros.

Além desses indicadores, a análise também se municiou da evolução em termos nominais e em termos reais de vários itens componentes do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultados, como relacionado abaixo:Demonstração de Resultados (DRE): Receita Líquida, Lucro Líquido, Custo, Despesas Financeiras e Receitas Financeiras;Balanço Patrimonial: Ativo Total; Aplicações Financeiras (disponível em caixa mais aplicações financeiras de curto prazo); Ativo Circulante; Permanente; Patrimônio Líquido; Imobilizado; Investimento; Endividamento Total; Endividamento de Curto Prazo; e Endividamento de Longo Prazo.2

Quadro II.3.1. Resumo dos indicadores selecionados

Endividamento RentabilidadeContas de patrimônio e de resultado

Demonstração de Resultados

Balanço Patrimonial

Estrutura de capitais: recursos próprios, recursos de terceiros onerosos e outras fontes.

Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido

Receita Líquida Ativo Total

Liquidez Corrente Rentabilidade sobre a Receita Líquida

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

Relação entre capitais de terceiros e o Capital Próprio

Lucro da Atividade sobre a Receita Líquida

Custo Imobilizado

Relação entre endividamento Total e Receita Líquida

Mark-up: margem bruta de lucro

Despesas Financeiras

Investimento

Relação entre o Endividamento Oneroso Líquido e os Recursos Próprios

Receitas Financeiras Endividamento Total

Participação dos Empréstimos de Curto Prazo no Total de Empréstimos

Endividamento de Curto Prazo

Endividamento de Longo PrazoDisponível

2 Complementarmente, são apresentados em anexo outros dados e indicadores, como: 1) Estrutura de Capitais: indica como os ativos são financiados, considerando: i) Recursos Próprios; ii) Recursos de Terceiros Onerosos (bancos e outros títulos de dívida cuja remuneração esteja contratada); iii) Outras Fontes (fornecedores, encargos sociais e fiscais a pagar e outros); 2) Dados adicionais do Balanço Patrimonial relativos a Endividamento de Curto Prazo, Endividamento de Longo Prazo e Endividamento Total.

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PermanenteAtivo Circulante

III. EVOLUÇÃO DO DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO: 2003–2007

III.1 Introdução

Esta seção tem como um eixo central a análise do desempenho econômico-financeiro das empresas de capital aberto entre os anos de 2003 e 2007. Tem por objetivo descrever a evolução de rentabilidade, do endividamento e das mutações da estrutura de capitais e de ativos das empresas frente à evolução da economia e às características da política econômica. É também de suma importância acompanhar o impacto sobre as empresas de alterações dos preços-chave da economia (como taxa de juros e de câmbio), que definem movimentos de reestruturação produtiva e levam a mudanças na gestão de ativos e passivos.

Para alcançar este objetivo, é analisada a evolução dos principais indicadores econômico-financeiros da amostra de empresas de capital aberto. O propósito é fornecer elementos que irão subsidiar as sínteses realizadas no segundo relatório e no relatório final. Na subseção III.2 será detalhada a evolução dos indicadores de rentabilidade. Na subseção seguinte (III.3) serão analisadas a estrutura de capitais, os padrões de endividamento e a distribuição dos ativos. Na última subseção (III.4) são resumidas as principais conclusões da pesquisa.

Como já foi observado, as informações das 172 empresas não-financeiras de capital aberto com dados contábeis para todos os anos do período foram agregadas em três macrossetores – Indústria, Comércio, Serviços – que servem de base para estudar o movimento global das empresas. Adicionalmente, foram realizadas subagregações com o intuito de verificar as nuances setoriais. Em primeiro lugar, foram separadas as empresas produtoras de bens comercializáveis daquelas mais voltadas para o mercado interno (bens não-comercializáveis). Em segundo lugar, no macrossetor da Indústria foram criadas quatro agregações que procuram: (i) isolar os efeitos das gigantes Petrobrás e Vale, pertencentes aos setores de petróleo e mineração – do conjunto da indústria; (ii) diferenciar o comportamento da indústria produtora de bens de consumo; (iii) separar as empresas que produzem bens intermediários, máquinas

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e equipamentos em um subconjunto denominado meio de produção; e (iv) agregar as construtoras e fabricantes de material de construção civil. No macrossetor de Serviços foram separados dois subconjuntos: uma agregação das empresas de energia elétrica e um setor de serviços sem energia. Fecham o leque dos segmentos abordados pela pesquisa duas outras agregações: utilities e a denominada “infraestrutura”.

A representatividade das empresas de capital aberto presentes nesta pesquisa pode ser observada na Tabela III.1.1 que traz a relação entre a Receita Líquida, Lucro Operacional e Lucro líquido e o Produto Interno Bruto (PIB). Nota-se que o faturamento das 172 grandes empresas de capital aberto representou, em média, um quarto do PIB após 2005. A geração de excedente operacional e o Lucro Líquido deste conjunto de empresas foram crescentes ao longo dos anos e, em 2007, corresponderam, respectivamente, a 4,8% e 3,2% do PIB. O aumento da participação dos fluxos de receitas operacionais e de lucros deste conjunto de grandes empresas no PIB é um indicador de que estas firmas ganharam relevância ao longo dos anos no conjunto da economia brasileira.Tabela III.1.1 Participação percentual da amostra de empresas (Receita Líquida,

Lucro Operacional e Lucro Bruto) no Produto Interno Produto a preços de mercado

Receita Líquida Lucro Operacional Lucro Líquido

1998 979275,0 14,0 0,9 1,21999 1065000,0 16,3 0,2 0,52000 1179482,0 19,5 2,5 2,22001 1302136,0 21,1 2,2 1,82002 1477821,0 21,3 0,7 0,22003 1699949,0 22,8 3,4 2,32004 1941497,0 23,9 3,9 2,62005 2147238,0 24,5 4,3 3,02006 2369797,0 24,8 4,3 2,92007 2597611,0 26,3 4,8 3,2

Produto Interno Bruto (valores nominais em R$

milhões)Período

em % do PIB

Fonte: Contas Nacionais (IBGE) e Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.Salienta-se que a periodização adotada abarca o final da década de 1990

(1998) até o início do segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2007), embora o foco da análise recaia sobre o período compreendido entre os anos de 2003 a 2007. Em 1998, os efeitos da abertura financeira e comercial, que deram o embasamento à política econômica adotada desde o Plano Real, já

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tinham manifestado os desequilíbrios macroeconômicos e a crescente vulnerabilidade externa do país. Seguiu-se um período de extrema instabilidade da economia que, na média dos anos de 1998 a 2002, resultou em um crescimento econômico muito baixo. A instabilidade se traduziu já na passagem de 1998 para 1999 em uma crise cambial de grandes proporções que levou o país a recorrer a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a desvalorizar fortemente sua moeda e a implementar uma política de juros muito elevados para tentar controlar a inflação.

Em 2001, após um desempenho macroeconômico favorável durante o ano 2000, a economia novamente retrai seu crescimento, desta feita em função de uma crise de oferta de energia elétrica que exigiu um programa de racionamento. Em 2002, uma crise cambial de enorme intensidade voltou a abalar a economia do país desta feita como decorrência de desconfianças por parte de agentes financiadores internos e externos sobre os rumos da política e da economia, dada a iminente vitória do candidato oposicionista na eleição presidencial que ocorria neste ano. Novo socorro financeiro do FMI, renovadas e fortes desvalorizações cambiais e elevações nas taxas de juros marcaram o final deste ano e definiram o baixo patamar do desempenho econômico de 2003 (ver Tabela III.1.2).

Após este último ano, inaugurou-se uma fase cujos contornos foram precisamente opostos aos que serviram de referência aos anos 1998/2002. Entre 2003 e 2007, uma fase verdadeiramente extraordinária da conjuntura internacional se abriu aos países em desenvolvimento, dentre eles o Brasil, para fortalecer sua situação externa, gerando saldos de comércio, acumulando reservas e reduzindo o endividamento externo. Isso permitiu que a economia brasileira entrasse em um período de maior estabilidade macroeconômica e, a despeito do crescimento econômico se revelar inicialmente modesto, foi avançando até atingir um nível próximo a 6% em 2007.

Políticas de governo na área do crédito para as famílias, programas sociais de complementação de renda e a valorização do salário mínimo foram, por outro lado, impulsionando o poder de compra da população, de modo que além de um quadro de contas externas muito mais favorável, a economia brasileira passou a contar com um dinamismo sem paralelo nas últimas décadas do mercado interno

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consumidor. Maior estabilidade interna e externa e crescimento mais elevado resumem o quadro da economia brasileira nesse período.

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Tabela III.1.2. Indicadores macroeconômicos – taxa de variação em %INDICADORES MACROECONÔMICOS 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Nível de Atividade Produto Interno Bruto 0,0 0,3 4,3 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 4,0 5,7 5,1 Formação Bruta de Capital Fixo (em % Pib) ¹ 17,3 15,5 15,8 16,7 15,7 15,5 15,8 16,2 16,8 17,6 19,0 Produção Física da indústria -2,0 -0,7 6,6 1,6 2,7 0,1 8,3 3,1 2,8 6,0 3,1PreçosIGP - DI 3,6 20,8 9,8 10,4 26,4 11,1 12,1 5,4 4,9 7,9 9,1IPA - OG 1,5 28,9 12,1 11,9 35,4 6,3 14,7 -1,0 4,3 9,4 9,8IPA (indústria) 1,6 15,5 16,7 10,9 14,8 26,2 12,0 8,6 2,2 3,0 10,3INPC 2,5 8,4 5,3 9,4 14,7 10,4 6,1 5,0 2,8 5,2 6,5IPCA 1,7 8,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9Taxa de câmbio Média do período (U$ / R$) 1,2 1,8 1,8 2,4 2,9 3,1 2,9 2,4 2,2 1,9 1,8Taxa de variação anual 7,7 56,4 0,8 28,4 24,3 5,4 -4,9 -16,8 -10,6 -10,7 -5,5Taxa de câmbio efetiva real - (cesta de moedas) 3,2 49,7 -7,2 19,2 1,1 1,2 -4,0 -18,1 -9,6 -7,7 -3,9Balança comercial Exportação (em U$ bilhões) 51,1 48,0 55,1 58,3 60,4 73,2 96,7 118,5 137,8 160,6 197,9 Valor -3,5 -6,1 14,8 5,7 3,7 21,1 32,1 22,6 16,3 16,6 25,7 Quantum 3,5 7,7 11,1 9,5 8,6 15,7 19,1 9,4 3,3 5,5 -1,5 Preços -6,8 -12,8 3,3 -3,5 -4,5 4,7 10,9 12,1 12,5 10,5 26,3 Importação (em U$ bilhões) 57,7 49,3 55,9 55,6 47,2 48,3 62,8 73,6 91,3 120,6 173,2 Valor -3,6 -14,6 13,3 -0,4 -15,0 2,3 30,0 17,1 24,1 32,1 43,6 Quantum 1,8 -15,0 13,2 2,9 -12,2 -3,6 18,3 5,4 16,1 22,0 17,7 Preços -5,3 0,5 0,1 -3,3 -3,2 6,1 9,9 11,2 6,9 8,2 22,0Saldo Comercial (em U$ bilhões) -6,6 -1,3 -0,7 2,7 13,2 24,9 33,8 44,9 46,5 40,0 24,7Saldo em Conta Corrente (em % do PIB) -4,0 -4,3 -3,8 -4,2 -1,5 0,8 1,8 1,6 1,3 0,1 -1,8Volume de crédito (% PIB) Total 27,9 27,9 26,4 24,7 22,0 24,0 24,5 28,1 30,2 34,2 41,3 Pessoas físicas 3,7 3,6 5,1 5,9 5,1 5,7 6,7 8,8 9,9 11,7 13,1 Pessoas Jurídicas 24,2 24,3 21,3 18,8 16,9 18,3 17,8 19,3 20,3 22,5 28,2Taxa de juros (% ao ano) Selic (final do período) 29,0 19,0 15,8 19,0 25,0 16,5 17,8 18,0 13,3 11,3 13,8 CDI - overnight 2 30,9 18,8 16,1 19,1 22,9 16,8 17,5 18,2 13,1 11,1 13,5Fonte: Ipeadata, Bacen, Funcex. Elaboração própria.Notas: 1 - FBKF a preços do ano anterior; '2 Taxa CDI acumulada no mês anualizada.Obs: Os Certificados de Depósitos Interbancários são os títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário.

III.2 Rentabilidade das empresas não-financeiras

Três indicadores de rentabilidade serão utilizados para análise do desempenho das empresas brasileiras de capital aberto. O primeiro é o retorno sobre o patrimônio líquido que procura avaliar a capacidade que a empresa demonstra em remunerar os acionistas e o capital (Lucro Líquido/Patrimônio Líquido). O segundo traz a relação entre o Lucro Líquido e a Receita Líquida e objetiva verificar a rentabilidade frente ao fluxo de vendas, sendo, portanto, um conceito de margem líquida de lucro. O terceiro busca medir o resultado operacional das empresas antes das despesas financeiras líquidas, sendo um conceito puro de margem de lucro da atividade.

É oportuno observar que há uma hierarquia entre os indicadores acima resumidos. O primeiro constitui o mais importante do ponto de vista dos acionistas das empresas e mesmo como determinante da expansão empresarial

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futura, pois exprime a taxa de lucro sobre o capital investido. Porém, reside no terceiro, o indicador de margem de lucro da atividade, a base de geração de lucro operacional pela empresa. Dado o resultado não-operacional, é desta capacidade de geração de lucro, deduzidas as despesas financeiras líquidas, que resultará o lucro líquido empresarial antes dos impostos. Assim, a análise se inicia pela averiguação do desempenho dos indicadores finais de taxa e margem de lucro, mas alcança o nível capaz de esclarecer as condições de geração do lucro de atividade e as despesas financeiras das empresas.

As diferenças de rentabilidade nos dois períodos em análise refletem ambientes econômicos com dinâmicas marcadamente distintas. No primeiro, entre 1998 e 2002, o fluxo operacional e financeiro das empresas foi fortemente afetado pelas desvalorizações cambiais de 1999 e de 2002, pela elevação da taxa de juros, pela crise energética e pela acentuada oscilação da atividade econômica com tendência de baixo crescimento médio. No segundo, após um momento de instabilidade na passagem de 2002 para 2003, quando o mercado precificou na acentuada desvalorização do real frente ao dólar as incertezas da eleição de um candidato da oposição e a política monetária foi apertada sobremaneira, as empresas usufruíram de um cenário externo extremamente positivo, reflexo da elevada liquidez no mercado financeiro internacional, da expansão das economias centrais e emergentes, e do incremento dos preços das commodities. Além disso, ao longo dos anos o mercado interno foi ganhando relevância na composição do crescimento econômico brasileiro. Houve uma consistente recuperação do emprego formal e da renda dos trabalhadores ocupados. A partir de setembro de 2005, a política monetária foi flexibilizada lentamente até março de 2008. Entre abril e setembro de 2008, a taxa de juros básica (Selic) voltou a subir, de 11,25% ao ano para 13,75% ao ano, permanecendo neste patamar até o início de 2009.

No período inicial, entre 1998 a 2002, os indicadores de geração de lucro registraram níveis inferiores relativamente ao período subsequente (2003 a 2007). O indicador médio para o conjunto das empresas de lucro líquido sobre o patrimônio líquido acusou uma diferença em 10,2 pontos percentuais (ver Tabela III.2.1). Tal resultado implica em afirmar que houve um verdadeiro salto na rentabilidade das grandes empresas brasileiras, de 5,8% para 16%, entre os dois períodos. Elevadas diferenças em pontos percentuais nos indicadores de margem

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sobre receita líquida, antes e depois das despesas financeiras, indicam também uma melhora muito significativa nas condições de geração de lucro pelas grandes corporações no período mais recente. O lucro operacional antes da despesa financeira do conjunto das empresas alcançou entre 2003 e 2007 a taxa média de 20,6% frente a uma taxa de 14% entre 1998 e 2002 (ver Tabela III.2.1).Tabela III.2.1. Indicadores de rentabilidade: total da amostra, macrossetores e

bens comercializáveis e bens não-comercializáveis

média 1998-02

média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P. média

1998-02média 2003-07 P.P.

Total da Amostra 5,8 16,0 10,2 6,5 11,5 5,0 14,0 20,6 6,6Indústria 14,6 24,7 10,1 9,0 13,8 4,7 14,7 22,7 8,0Serviços 0,7 6,7 6,0 2,7 7,7 5,0 14,1 18,1 4,0Comércio 8,6 12,5 3,8 3,1 3,8 0,7 4,2 6,6 2,4Bens Comercializáveis 14,6 25,4 10,7 8,9 14,0 5,1 14,8 23,0 8,2Bens não Comercializáveis 1,2 6,7 5,4 3,0 6,7 3,7 12,6 16,0 3,4

Lucro da Atividade sobre Receita Líquida (RL)Macrossetores

Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido (PL)

Rentabilidade sobre a Receita Líquida (RL)

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria * pontos percentuais.

Na comparação entre os macrossetores, percebe-se que as taxas referentes aos três indicadores para o conjunto da Indústria são as mais elevadas nos dois períodos, em relação aos segmentos de Serviços e Comércio. Cabe destacar algumas tendências:i) Em relação à capacidade de gerar excedente operacional antes das despesas financeiras líquidas, as empresas da Indústria e dos Serviços apresentavam nos anos de 1998 a 2002 um índice médio bastante próximo, respectivamente, 14,7% e 14,1%. No período subsequente, ambos os setores ampliaram significativamente as margens operacionais, mas a da Indústria foi mais elevada (22,7% contra 18,1% do setor de Serviços);ii) Se confrontados os indicadores de rentabilidade líquida sobre o patrimônio líquido, nota-se que o segmento de Serviço praticamente não obteve lucro no período entre 1998 e 2002, embora tenha registrado uma expressiva margem de lucro da atividade sobre a receita líquida (14,1%). Um nível elevadíssimo de despesas financeiras líquidas observado nesse período resultou na baixa rentabilidade final desse setor;iii) Por características próprias – margem de comercialização mais baixa em relação a padrões de retorno da Indústria e de Serviços – o Comércio apresenta de modo geral taxas de rentabilidade inferiores. Percebem-se tendências parecidas em relação aos outros macrossetores, qual seja, aumento da

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rentabilidade e dos indicadores de margem de lucro entre os dois períodos analisados;iv) Na comparação das empresas voltadas para a produção de bens comercializáveis e aquelas produtoras de bens não-comercializáveis, o maior aumento na rentabilidade ocorreu no primeiro conjunto. Entre os períodos, a taxa média de retorno líquido sobre o patrimônio líquido das empresas produtoras de bens comercializáveis passou de 14,6% para 25,4% (+10,7 p.p.). A expansão do mercado mundial e dos preços das commodites dinamizou as exportações brasileiras. Com isso, as empresas mais voltadas para o mercado externo obtiveram a maior margem de lucro operacional antes das despesas financeiras. Na média entre 2003-2007 este indicador alcançou 23% (+8,2 p.p. em relação à média do período 1998-2002).

Estes resultados sugerem que o ambiente econômico mais adverso no primeiro período (1998-2002) impactou de forma mais intensa os fluxos financeiros das empresas de Serviços. As informações também apontam que a Indústria conseguiu, neste período, preservar a sua taxa de lucratividade líquida sobre o patrimônio em um patamar razoável (14,6%), embora em um nível muito mais baixo vis-à-vis ao período 2003-2007 (24,7%). Com taxas mais baixas, o mesmo se aplica ao Comércio que obteve taxa de rentabilidade sobre o patrimônio líquido de 8,6% e 12,5%, respectivamente no primeiro e segundo período analisado.

Se tomarmos o volume de lucro líquido em R$ milhões para o período como um todo, verifica-se, em primeiro lugar, a forte retração no macrossetor de Serviços (ver Tabela III.2.2). Em 1999, houve uma queda de R$ 5,6 bilhões, em relação a 1998, e um enorme prejuízo em 2002 (-R$ 11,7 bilhões). Esses resultados refletiram o impacto negativo das desvalorizações da moeda doméstica sobre as dívidas em moeda estrangeira e consequente aumento das despesas financeiras líquidas. O macrossetor do Comércio também sofreu com a crise cambial de 1999 e perdeu volume de lucro líquido (retração de –R$ 329 milhões frente a 1998). O macrossetor da Indústria foi o único segmento que pelo menos manteve um nível baixo, porém positivo de lucro líquido, na faixa de R$ 4,7 bilhões entre 1998 e 1999.

Após 2002, registra-se em todos os anos e nos três macrossetores expansão continuada do volume de lucro líquido gerado pelas empresas

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brasileiras de capital aberto. Em 2007, o total de lucro líquido alcançou a marca de R$ 83,7 bilhões, sendo: R$ 63,1 bilhões na Indústria; R$ 19,3 bilhões nos Serviços e R$ 1,3 bilhão no Comércio (ver Tabela III.2.2).

Tabela III.2.2. Lucro Líquido: total da amostra, macrossetores, bens comercializáveis e não-comercializáveis

macrossetores 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Total 11.292,3 5.689,4 25.879,0 23.213,3 3.658,8 39.074,2 51.088,8 63.556,1 69.694,5 83.735,8 Indústria 4.443,7 4.739,9 18.906,8 18.631,2 14.897,1 32.258,2 41.373,6 50.316,1 55.194,6 63.107,3 Serviços 6.394,5 824,7 6.450,5 4.084,2 (11.766,4) 6.173,6 8.719,0 12.174,9 13.372,2 19.283,3 Comércio 454,1 124,7 521,6 497,9 528,1 642,4 996,3 1.065,1 1.127,7 1.345,3 Bens Comercializáveis 4.328,3 4.370,7 18.657,2 18.286,3 13.979,1 34.023,4 41.744,0 50.152,1 55.082,5 62.311,0 Bens não Comercializáveis 6.964,1 1.318,6 7.221,8 4.927,0 (10.320,3) 5.050,9 9.344,8 13.403,9 14.612,1 21.424,9 Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria.

A Tabela III.2.3 explicita as taxas nominais de crescimento do lucro líquido para o total de empresas e para os três macrossetores. O ano de 2002 foi separado dos outros períodos devido ao enorme prejuízo observado no segmento de Serviços. O baixo valor de lucro líquido total em 1998 propiciou uma taxa média anual de expansão de 27,2% no período entre 1998 e 2001, acima do crescimento observado (21%) no período subsequente (2003-2007). Este resultado está associado exclusivamente ao desempenho da Indústria, que aumentou a geração de lucro líquido no primeiro período a uma taxa média anual de 61,2%, especialmente a partir do ano 2000. As empresas de Serviços, devido a uma grande elevação das despesas financeiras, apresentaram, entre 1998 e 2001, queda anual média de 13,9%. Já as empresas de Comércio praticamente mantiveram o mesmo patamar de lucro líquido neste período (+3,1% de expansão média).

Tabela III.2.3. Taxa de crescimento nominal do lucro líquido por período

MACROSSETORES Tx cresc. médio anual (1998 - 2001) 2002 / 2001 Tx cresc. médio anual

(2003 - 2007)Total 27,2 -84,2 21,0 Indústria 61,2 -20,0 18,3 Serviços -13,9 -388,1 32,9 Comércio 3,1 6,1 20,3Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria.

O destaque no período posterior (2003-2007) foi a recuperação em Serviços, que apresentou a maior taxa média de expansão do lucro líquido (32,9%). O Comércio foi o segundo em termos de taxa média anual de

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crescimento (20,3%). Já o lucro líquido da Indústria expandiu 18,3%, na mesma comparação (ver Tabela III.2.3).

A evolução da rentabilidade operacional antes das despesas financeiras das companhias se relaciona com a capacidade das empresas de gerarem um fluxo de receitas operacionais que consiga cobrir os custos diretos (mão-de-obra e matérias-primas) e produzir um excedente monetário. Com o objetivo de analisar o comportamento da margem bruta, as Tabelas III.2.4 e III.2.5 trazem a evolução do mark-up3, ou seja, da margem da receita líquida sobre os custos diretos.

O aumento do mark-up nos anos 2003 e 2007 resultou da combinação de vários fatores econômicos que determinaram uma situação ímpar para as grandes corporações. Na fase inicial, entre os anos de 1998 e 2002, as margens brutas do total da amostra e dos macrossetores se situaram em patamares razoáveis, acima de 50%, com exceção do Comércio cujo mark-up foi de 43%. As empresas procuraram conviver com a instabilidade econômica da época, preservando níveis relativamente elevados de margem bruta. De um lado, a transição do regime de política econômica para taxa de câmbio flutuante, sistema de metas de inflação e superávit fiscal primário impôs novos parâmetros à formação de preços. De outro lado, as acentuadas desvalorizações cambiais de 1999 e 2002 e a crise energética de 2001 afetaram os fluxos financeiros e operacionais das corporações, o que rebaixou o desempenho geral, especialmente no Comércio.

Tabela III.2.4. Mark-up por períodos: total da amostra, macrossetores, bens comercializáveis e não-comercializáveis

média 1998-02 (a)

média 2003-05 P.P.* média

2006-07 P.P.* média 2003-07 P.P.* (b-a)

Total da Amostra 52,2 61,2 9,0 60,2 -1,0 60,8 8,6Indústria 52,5 62,1 9,6 57,4 -4,7 60,2 7,7Serviços ² 53,4 62,9 9,5 74,0 11,1 67,3 13,9Comércio 43,0 44,5 1,5 45,8 1,3 45,2 2,2Bens Comercializáveis 52,4 62,1 9,7 57,4 -4,7 60,2 7,8Bens não Comercializáveis 53,9 59,1 5,2 67,6 8,5 62,5 8,6

MacrossetoresMark-up¹

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria *pontos percentuais.

3 O mark-up relaciona a diferença entre a Receita Líquida e os Custos Diretos dividido pelos Custos Diretos. Mark-up = (RL – CD)/CD

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O movimento de aumento das margens brutas não foi homogêneo ao longo do segundo período. Em seus três primeiros anos (2003-2005), o mark-up médio do conjunto de empresas cresceu 9 pontos percentuais, para um patamar muito elevado, de 61,2%. As empresas da Indústria e de Serviços, além das empresas mais focadas em bens comercializáveis, determinaram este resultado. A Indústria registrou o maior aumento em pontos percentuais: entre 2003 e 2005, seu mark-up médio alcançou 62,1%, uma variação de 9,6 p.p. (ver Tabelas III.2.4 e III.2.5).Tabela III.2.5. Taxa de crescimento anual da receita líquida e dos custos diretos

(em %)1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Total da amostra 26,1 34,8 17,2 15,7 24,6 20,7 13,6 12,5 16,6 Indústria 33,1 40,5 14,8 24,4 28,9 22,7 15,3 11,8 20,4 Comércio 15,2 28,4 8,1 15,0 15,3 16,9 11,8 10,9 15,4 Serviços 16,9 25,5 24,2 -1,0 16,0 16,1 9,2 15,0 6,1Comercializáveis 33,8 41,1 15,0 24,4 29,4 22,8 15,2 11,7 20,2Não-Comercializáveis 16,2 25,5 20,7 2,2 15,3 16,1 10,2 14,4 8,4

Total da amostra 23,6 31,2 16,3 16,7 21,0 18,1 13,1 13,4 18,7 Indústria 21,9 36,6 14,3 25,0 25,6 21,3 15,3 14,1 23,3 Comércio 14,8 28,4 7,3 14,3 16,8 14,0 11,7 11,5 14,9 Serviços 29,0 22,1 22,6 1,5 11,2 10,8 6,9 11,5 5,0Comercializáveis 22,5 37,1 14,5 24,9 26,0 21,4 15,3 14,0 23,2Não-Comercializáveis 25,1 22,8 19,3 4,3 11,9 11,4 8,2 11,7 7,7

Macrossetores

CUSTOS DIRETOS (mão de obra e matérias-prima)

RECEITA LÍQUIDA

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria.

Nos primeiros anos do segundo período, as grandes corporações, com destaque para as empresas exportadoras, contaram com faturamento majorado em moeda doméstica devido à desvalorização do real no ano anterior. Neste período, a grande empresa também procurou defender seu faturamento por meio da elevação de preços no mercado interno (o Índice de Preços no Atacado – IPA – da indústria subiu 26,2%). Esses fatores concorreram para ampliar o mark-up já que os custos básicos – matérias-primas e salários – estavam contidos (ver Tabelas III.2.4 e III.2.5). Nos anos posteriores, o crescimento econômico doméstico mais expressivo e preços mais favoráveis nos mercados internacionais concorreram para a continuidade do aumento do mark-up, a despeito da gradativa valorização da moeda nacional. A margem bruta de lucro alcançou o patamar de 62,7% nos anos de 2004 e de 2005.

Cabe observar que neste período os preços das commodities, particularmente produtos metálicos e petróleo, iniciaram uma trajetória

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expressiva de alta (ver Gráfico III.2.1). Os efeitos desse processo no faturamento e no mark-up foram inicialmente positivos para as empresas do setor de bens comercializáveis, por favorecerem o crescimento do quantum e dos preços das exportações. Já as elevações de preços de importantes insumos das cadeias produtivas – a partir dos aumentos de preços do petróleo e de commodities metálicas – não foram suficientes para comprometer a estrutura de custos, além do que a valorização do real, especialmente em 2005, compensou parcela destes aumentos. Esse quadro favorável iria se alterar nos dois últimos anos do período analisado.

Gráfico III.2.1. Índice de preços das commodities (2000=100)

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

jan/

00

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0

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01

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1

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1

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1

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2

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3

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3

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3

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4

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4

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4

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05

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6

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6

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7

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7

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08

abr/0

8

jul/0

8

out/0

8

Total Commodities (exceto combustíveis) Agrícolas Alimentos Metais Energia Petróleo bruto spot

Fonte: IFS - FMI. Elaboração própria.

O setor de Serviços também recompôs as suas margens brutas neste contexto econômico. Entre os anos de 2003-2005, o mark-up cresceu 9,5 p.p. e atingiu 62,9%, a mais alta dentre os três macrossetores. Já o Comércio teve o menor aumento de margens brutas que passou de 43% para 44,5% na comparação entre as médias dos períodos (1998-2002) e (2003-2005).

Esta grande elevação do mark-up foi interrompida nos últimos dois anos da série (2006-2007). Em relação ao total das empresas reunidas na pesquisa houve uma retração de 1 p.p. frente ao período anterior (2003-2005), o que não neutralizou a alta anterior: no período que compreende os anos de 2003 a 2007 como todo, no confronto com a média dos anos de 1998 a 2002, houve incremento de 8,6 p.p. do mark-up. Esse fator – elevação do mark-up, dadas as condições muito favoráveis para as empresas, em face da desvalorização do real em 2002, da valorização dos preços de commodities nos mercados internacionais

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e do crescente dinamismo do mercado interno consumidor – deve ser destacado como fator-chave para o forte aumento da geração de lucros da grande corporação no ciclo recente da economia brasileira.

O recuo do mark-up em 2006 e 2007 deve-se à evolução dos custos diretos que afetou principalmente as empresas da Indústria dos segmentos e de bens comercializáveis. A despeito de várias destas empresas serem exportadoras de commodites, o aumento dos preços destes produtos no mercado internacional em 2006 e 2007 acabou comprometendo de forma mais intensa a trajetória dos custos diretos das empresas. Além disso, a continuidade da valorização da taxa de câmbio parece não ter sido suficiente para compensar os aumentos das matérias-primas em um contexto em que diminuiu a capacidade de repassar estas pressões via preços para os demais agentes econômicos. Neste período, a variação do IPA da indústria reduziu-se para o intervalo entre 2% e 3%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou aumento um pouco maior, entre 3% e 4%.

Outro efeito da valorização cambial foi a perda de dinamismo do quantum das exportações, reduzindo em volume o dinamismo das vendas ao exterior. No período anterior, entre 2003 e 2005, o quantum das exportações cresceu na casa de dois dígitos, caindo em 2006 e 2007 para uma expansão no patamar de 5%, o que restringiu a evolução das receitas de exportações.

A Tabela III.2.5 mostra que a taxa de crescimento nominal da receita líquida do macrossetor da Indústria reduziu-se sobremaneira na comparação entre os períodos 2003-2005 e 2006-2007 e que esse aumento foi sobrepujado pela ampliação dos custos especialmente em 2007. Nesse ano, diante de uma expansão dos custos de 23,3% em relação a 2006, a receita líquida aumentou 20,4%. Cabe ainda salientar que a tendência de alta dos custos diretos contou com o componente do aumento real do rendimento do trabalho assalariado à medida que se intensificava o crescimento econômico. A combinação destes vetores fez com que, em 2007, o mark-up das empresas industriais recuasse para 55,5%. Provavelmente, em 2008, quando, no período anterior ao agravamento da crise econômica mundial (setembro), as pressões de custo se intensificaram pelo aumento ainda maior dos preços das commodities e a valorização cambial progrediu, o mark-up das grandes empresas brasileiras,

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especialmente das empresas industriais e produtoras de bens comercializáveis, tendeu a aprofundar sua queda.

Não é por acaso que na composição setorial da queda da margem bruta a Indústria tenha sido o macrossetor mais responsável pela retração. Nesse caso, o mark-up retraiu-se 4,7 p.p. frente ao período (2003-2005), para 57,4% na média dos anos de 2006 e 2007. Em relação ao padrão do primeiro período (1998/2002), mesmo com a queda observada nos dois últimos anos, o macrossetor da Indústria apresentou elevação da margem bruta de 7,7 p.p. entre 2003 e 2007.

De modo contrário, os segmentos de bens não-comercializáveis, especialmente no caso de empresas do macrossetor de Serviços, o aumento das margens brutas se intensificou no período mais recente. O aumento chegou a 11,1 p.p. na média dos anos (2006-2007), em relação ao período anterior, elevando o mark-up para 74%. Nesse caso, os custos foram impactados apenas muito parcialmente pelo aumento das matérias-primas nos mercados internacionais e a aceleração do crescimento do PIB abriu espaço para uma grande expansão do faturamento. Setor onde ainda se prepondera preços e tarifas indexados (uma herança do processo de privatização), em Serviços foi onde a margem bruta apresentou o maior patamar e o incremento mais expressivo em pontos percentuais (respectivamente, 67,3% e 13,9 p.p., ver Tabela III.2.4) na comparação entre o primeiro período (1998/2002) e o segundo (2003/2007).

Bem mais comedido foi o aumento das margens brutas em Comércio que manteve uma trajetória de elevação no período mais recente. Em termos médios, entre os períodos de 1998/2002 e 2003/2007, o mark-up teve variação de apenas +2,2 pontos percentuais.

Para que as grandes empresas não-financeiras atuantes no Brasil tivessem um acréscimo significativo de margem e taxa de lucro líquido, além da elevação de mark-up, foi também relevante a redução de despesas financeiras líquidas (vale dizer, as despesas financeiras deduzidas das receitas financeiras) como proporção das receitas líquidas. Houve uma queda dos custos financeiros no período 2003/2007 com relação ao período 1998/2002 da ordem 3,4 pontos percentuais, já que a relação despesas financeiras líquidas/receita líquida passou de 7,2% para 3,7% (ver Tabela III.2.6). Em termos de pontos percentuais de

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variação a queda foi praticamente a mesma para as empresas produtoras de bens comercializáveis e não-comercializáveis (-3 p.p. e -3,2 p.p.). Mas como nesse último caso o montante da proporção das despesas financeiras líquidas sobre a receita líquida era bem superior no período inicial (9,65%), proporcionalmente a queda foi menor.

Pelo mesmo motivo, a redução em pontos percentuais no caso das empresas da Indústria, -2,8%, corresponde a uma vantagem proporcionalmente superior em comparação com o macrossetor de Serviços, onde a variação da relação despesas financeiras líquidas/receita líquida foi de -4,17 p.p.. No Comércio, entre um período e outro, a relação acusou acréscimo de 0,6 p.p., passando de 1,4% da receita líquida para 1,9%. Isso ocorreu certamente devido ao aumento muito expressivo da atividade do macrossetor, o que levou as empresas a aumentarem a formação de estoques e, consequentemente, o endividamento de curto prazo. Levados em conta todos os macrossetores, o efeito da redução do custo financeiro sobre o lucro gerado pelas corporações foi uma das características importantes do período 2003/2007.

Tabela III.2.6. Despesas financeiras líquidas sobre a receita líquida

média 1998-02

média 2003-07 P.P.*

Total da Amostra 7,2 3,7 -3,4Indústria 5,0 2,3 -2,8Serviços 11,5 7,3 -4,2Comércio 1,4 1,9 0,6Bens Comercializáveis 5,3 2,2 -3,0Bens não Comercializáveis 9,7 6,5 -3,2

MacrossetoresDFL / RL

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. * pontos percentuais.É preciso observar ainda que a redução das despesas financeiras líquidas

como proporção da receita líquida foi simultaneamente causa e consequência do aumento dos lucros empresariais. Se maiores lucros permitem que as empresas reduzam seu endividamento líquido e, por conseguinte, tenham menores custos financeiros, as mais baixas despesas financeiras contribuem para ampliar adicionalmente os lucros, ensejando novas reduções no endividamento e assim por diante. Entre 2003/2007, comparativamente ao período anterior, as taxas de juros da economia brasileira, embora fossem mantidas em patamares muito elevados, foram menores, o que também contribuiu para a redução das despesas financeiras.

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III.2.1 Rentabilidade das empresas não-financeiras: subconjunto da indústriaO subconjunto da Indústria que definiu a maior parcela do crescimento da

rentabilidade foi o que agrega as empresas de meio de produção. Notou-se que nos três indicadores de rentabilidade houve elevação. No indicador de lucro operacional antes das despesas financeiras líquidas sobre a receita líquida, a taxa alcançou 24,3% entre 2003-2007, um aumento de 8,8 pontos percentuais frente à média de 15,6% entre 1998 e 2002. Esse comportamento da margem de atividade foi destacadamente o fator mais relevante para o aumento da lucratividade do grupo. Esta, avaliada pela relação entre lucro líquido e patrimônio líquido teve acréscimo de 12,5 p.p. – passando de 14,9% para 27,4% – entre os dois períodos (ver Tabela III.2.1.1).

Tabela III.2.1.1. Indicadores de rentabilidade: subconjunto da indústria

média 1998-02

média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P. média

1998-02média 2003-07 P.P.

INDÚSTRIA 14,6 24,7 10,1 9,1 13,8 4,7 14,7 22,7 8,0INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO E MINERAÇÃO 9,2 18,2 9,1 5,5 8,8 3,5 13,4 15,8 2.4

Meio de produção 14,9 27,4 12,5 9,4 15 5,6 15,6 24,3 8,8 Bens de consumo 13,6 10,4 -3,2 7,1 6,2 -1,1 10,7 13 2,3 Construção e Mat. de Construção 9,5 6,3 -3,1 10,9 7,3 -3,6 11,08 11,6 0,5

Subconjuntos da indústria

Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido (PL)

Rentabilidade sobre a Receita Líquida (RL)

Lucro da Atividade sobre Receita Líquida (RL)

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria * pontos percentuais.

Cabe notar que os setores classificados no subconjunto meio de produção são na sua maioria intensivos em capital e exportadores de commodities, tais como papel e celulose, produtos químicos, siderurgia, mineração e petróleo, ou são produtores de bens de capital e material de transporte (autopeças, carrocerias etc.). Eles usufruíram tanto dos ganhos nos termos de troca da economia brasileira e do aumento dos preços das commodities obtidos no segundo período, como da elevação do ritmo de atividade doméstica e dos investimentos produtivos realizados na economia.

Quanto aos demais grupos de empresas – bens de consumo e construção e material de construção – estes não obtiveram o mesmo desempenho. No caso das indústrias voltadas para o consumo (setores de alimentos, bebidas, vestuário, têxteis, calçados e utilidades domésticas), a taxa de rentabilidade sobre o patrimônio líquido caiu para 10,4% na média do período (2003-2007) com retração de 3,2 p.p. frente ao período anterior (ver Tabela III.2.1.1). A

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concorrência de produtos importados pode ter sido um fator destacado para o resultado. Para as empresas de construção e material de construção, que seguiram praticamente a mesma tendência das empresas voltadas para os bens de consumo, um maior dinamismo somente teria lugar ao fim do último período considerado.

Uma observação importante é que nos dois subconjuntos a margem de atividade sobre a receita líquida apresentou acréscimo na comparação das médias dos dois períodos analisados. No grupo de bens de consumo o aumento chegou a 2,3 p.p. (com o indicador passando de 10,7% para 13% entre 1998/2002 e 2003/2007), sendo menor no grupo de empresas de construção e material de construção, +0,5 p.p. (11,1% em 1998/2002 para 11,6% em 2003/2007) (ver Tabela III.2.1.1). Esse resultado é indicativo de que a rentabilidade desses dois segmentos, particularmente o de bens de consumo, não declinou em razão de menores margens de atividade própria das empresas, mas, sim, por fatores não-operacionais ou relacionados ao aumento das despesas financeiras. No caso das empresas de bens de consumo, resultados de lucro operacional e lucro líquido muito desfavoráveis relativos à empresa Bombril nos anos de 2003 e 2004 influíram muito fortemente no subconjunto.

O subconjunto de indústrias de bens de consumo foi o que mais ampliou o mark-up, chegando a 72,9% no período 2003/2007 ou 14,6 pontos percentuais superior ao correspondente ao primeiro período (ver Tabela III.2.1.2). Nesse subsetor, o aumento do mark-up foi maior no período 2003-2005, atingindo um patamar de 70,7% com ganhos de 12,4 p.p. frente à média dos anos 1998-2002 (58,3%). No subconjunto de meio de produção, o mark-up também cresceu e chegou a 61% em 2003/2005 (+9,8 p.p.). Na fase posterior, já foi visto que se reduziu a capacidade das empresas em geral fixarem margens brutas. Este fenômeno foi mais acentuado nas empresas de meio de produção que sofreram impactos mais fortes nos custos diretos. Nota-se neste subconjunto uma perda de 5,8 p.p. no mark-up entre 2006/2007, o que, no entanto, não comprometeu o seu desempenho na fase ascendente do ciclo (2003-2007). Neste período como um todo, a margem bruta média das empresas deste subconjunto alcançou 58,7% (+7,5 p.p. sobre o período 1998-2002, ver Tabela III.2.1.2).

Tabela III.2.1.2. Mark-up por períodos: subconjunto da indústria

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média 1998-02 (a)

média 2003-05 P.P.* média

2006-07 P.P.* média 2003-07 (b) P.P.* (b-a)

INDÚSTRIA 52,5 62,1 9,6 57,4 -4,7 60,2 7,7INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO E MINERAÇÃO 47,1 49,5 2,4 42,0 -7,5 46,5 -0,6

Meio de produção 51,2 61,0 9,8 55,2 -5,8 58,7 7,5 Bens de consumo 58,3 70,7 12,4 76,2 5,5 72,9 14,6 Construção e Mat. de Construção 55,8 51,2 -4,6 53,7 2,5 52,2 -3,6

Mark-up¹

Macrossetores

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. * pontos percentuais.Nota: 1: mark-up = (RL-CD)/CD.

Nas empresas produtoras de bens de consumo entre os anos de 2006 e 2007, o mark-up seguiu aumentando, porém o aumento foi menor (+5,5 p.p.) em relação aos ganhos observados no período anterior (2003/2005). O aumento das importações incentivado pela valorização da moeda doméstica deve ter restringido o impulso para aumentar as margens brutas. Por outro lado, na estrutura de custos das companhias do subsetor pesam menos as matérias-primas, como as commodities que tiveram grande elevação de preços, razão pela qual não foi tão intenso o aumento de custos diretos. De fato, estes custos aumentaram menos no subconjunto de empresas de bens de consumo (+4,8 p.p. entre 2006 e 2007) frente ao incremento observado nas empresas de meio de produção (+9,8 p.p., na mesma base de comparação, ver Tabela III.2.1.3).

Tabela III.2.1.3. Taxa de crescimento anual da receita líquida e dos custos diretos: subconjunto da indústria1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Indústria 33,1 40,5 14,8 24,4 28,9 22,7 15,3 11,8 20,4

Indústria se petrobrás e mineração 21,1 26,9 14,7 25,8 22,2 27,2 7,1 4,8 25,6 Meio de produção 40,9 44,6 14,5 26,6 31,6 23,4 15,2 12,2 21,0 Consumo 8,8 25,4 17,5 13,0 16,3 19,2 15,3 8,7 15,2 Construção e mat. 6,4 10,4 1,4 28,4 -0,2 11,3 28,5 23,2 36,6

Indústria 21,9 36,6 14,3 25,0 25,6 21,3 15,3 14,1 23,3

Indústria se petrobrás e mineração 14,1 28,5 11,6 22,9 27,2 21,7 11,8 7,1 29,6 Meio de produção 26,3 40,2 15,1 27,6 26,9 22,6 15,9 14,6 24,4 Consumo 7,6 23,3 11,0 10,6 19,8 13,8 10,7 10,0 14,8 Construção e mat. -3,3 4,5 3,3 33,8 2,2 12,4 26,5 23,0 34,3

Indústria

CUSTOS DIRETOS (mão de obra e matérias-prima)

RECEITA LÍQUIDA

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria.Quanto às despesas financeiras líquidas, já foi observado que as empresas

industriais representadas na pesquisa lograram uma redução expressiva no período 2003/2007. Dados mais desagregados assinalam outras características

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em torno ao tema. Uma primeira observação é que a exclusão de setores de petróleo e mineração (e, portanto, de empresas do porte da Petrobras e Vale), não faz amortecer a queda da relação despesas financeiras líquidas/receita líquida, pelo contrário, torna essa queda ainda mais acentuada. Isso explicita que, para as grandes corporações industriais houve de uma forma geral um significativo amortecimento de um custo que anteriormente tinha peso muito mais destacado e absorvia parcela expressiva do lucro empresarial.

A afirmação acima é particularmente válida para as empresas de meio de produção, no qual o decréscimo do custo financeiro em relação à receita líquida correspondeu a -3,3 pontos percentuais (ver Tabela III.2.1.4). Para as empresas de bens de consumo, essa redução foi muito mais modesta, de apenas -0,43 p.p., enquanto em construção e material de construção o processo foi inverso, houve um aumento das despesas financeiras líquidas em 2,8 p.p. entre um período e outro (ver Tabela III.2.1.4). No caso deste subsetor, entre 1998 e 2002, as despesas financeiras líquidas tinham sido negativas, um indicativo de que as empresas obtinham receitas financeiras líquidas (-0,5% da receita líquida), passando a positivas no período seguinte, sinalizando despesas financeiras líquidas (2,3% da receita líquida). O ciclo muito particular da construção talvez explique o seu resultado na contramão do setor industrial como um todo. A construção civil, diante do quadro de extrema instabilidade e adversidade da economia no primeiro período, deprimiu fortemente seus investimentos e liquidou dívidas, a ponto de gerar receita financeira líquida. A partir de 2003, voltou a adquirir terrenos e promover novos empreendimentos, o que levou ao aumento do endividamento e de seu custo financeiro. Um amplo processo de lançamento de ações em 2006/2007 faria com que as empresas do setor novamente reduzissem seu endividamento oneroso e suas despesas financeiras líquidas.

Tabela III.2.1.4. Despesas financeiras líquidas sobre a receita líquida: subconjunto da indústria

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média 1998-02

média 2003-07 P.P.*

INDÚSTRIA 5,0 2,3 -2,8INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO E MINERAÇÃO 7,9 2,6 -5,3 Meio de produção 5,4 2,1 -3,3 Bens de consumo 3,8 3,4 -0,4 Construção e Mat. de Construção -0,5 2,3 2,8

Sub conjuntos da indústriaDFL / RL

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria * pontos percentuais.

III.2.2 Rentabilidade das empresas não-financeiras: subconjuntos serviços e infraestrutura

As variações em pontos percentuais da taxa de rentabilidade sobre o patrimônio líquido e da margem de atividade sobre a receita líquida do macrossetor de Serviços foram inferiores aos padrões que os resultados da pesquisa identificaram para as empresas da Indústria. Dentre as particularidades da evolução dos indicadores de lucro deste macrossetor convém destacar:i) a quase nula (0,3%) e a baixíssima (1,7%) taxa de lucro sobre o patrimônio líquido na agregação das empresas de energia e no subconjunto de serviços sem energia na média do período 1998-2002 (ver Tabela III.2.2.1). Para o macrossetor de Serviços como um todo, a rentabilidade foi de apenas 0,7% no mesmo período. Sobre esses resultados as desvalorizações cambiais ocorridas no período tiveram influência marcante, como será sugerido abaixo no comentário sobre a evolução das despesas financeiras líquidas desse segmento;ii) a agregação de empresas denominada infraestrutura4 seguiu um padrão de indicadores mais próximo ao das empresas do macrossetor da Indústria, certamente em função do elevado peso da participação do setor de petróleo (e da empresa Petrobrás);iii) em termos de margem de atividade, o macrossetor de Serviços, assim como as empresas de infraestrutura, apresentaram um perfil semelhante ao observado na Indústria. Destacam-se os resultados positivos no primeiro período considerado (1998/2002) para as empresas de energia elétrica (16%), serviços sem energia elétrica (11,8%) e para o conjunto das empresas de Serviços (14,1%). Esses bons resultados mostram que as baixas taxas finais de

4 No subconjunto de infraestrutura foi agregado as empresas dos setores de: Petróleo, Logística, Saneamento, Telecomunicações, Transporte Aéreo e Material de Transporte.

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rentabilidade sobre o patrimônio líquido (LL/PL) em Serviços e seus subsetores não foram decorrência de problemas propriamente operacionais, mas decorreram, como já se observou, de aumentos muito intensos de despesas financeiras líquidas.

Tabela III.2.2.1. Indicadores de rentabilidade: subconjuntos serviços e infraestrutura

média 1998-02

média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P. média

1998-02média 2003-07 P.P.

SERVIÇOS 0,7 6,7 6,0 2,7 7,7 5,0 14,1 18,1 4,0 Serviço sem Energia Elétrica 1,7 8,7 7,0 3,3 6,2 2,9 11,8 14,0 2,2 Energia Elétrica 0,3 5,7 5,5 1,9 9,3 7,4 16,0 22,8 6,8UTILITIES 0,9 6,6 5,8 2,9 7,8 4,9 14,4 18,6 4,2INFRA ESTRUTURA 8,9 19,6 10,8 8,0 12,2 4,1 13,4 21,7 8,4

Subconjuntos da indústria

Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido (PL)

Rentabilidade sobre a Receita Líquida (RL)

Lucro da Atividade sobre Receita Líquida (RL)

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria * pontos percentuais.

A evolução dos indicadores do lucro dos subconjuntos do macrossetor de Serviços no período posterior (2003-2007) foi positiva, como no caso da Indústria, todavia um pouco inferior. Destaca-se o melhor desempenho das empresas de energia elétrica, como no caso da margem da atividade sobre a receita líquida que alcançou 22,8% (+6,8 p.p.) e no indicador de lucratividade sobre o patrimônio líquido, cuja taxa de 5,7% representou uma evolução de 5,5 pontos percentuais (ver Tabela III.2.2.1).

Em serviços sem energia elétrica houve um incremento menos expressivo na margem da atividade sobre a receita líquida com ganho de 2,2 p.p. na média do período 2003-2007 e um patamar de taxa da ordem de 14% (ver Tabela III.2.2.1). No indicador de lucro sobre o patrimônio líquido o resultado foi mais expressivo: +7 p.p. frente à média observada no período 1998-2002. No caso das empresas de infraestrutura, elas alcançaram elevadas taxas de lucro em todos os indicadores com ganhos significativos em pontos percentuais: +8,4 p.p. no índice de margem da atividade e +10,8 p.p. na rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ver Tabela III.2.2.1).

Quanto às margens brutas, os setores de Serviços acompanharam a performance da Indústria. Na média dos anos 2003-2005, as empresas de energia elétrica, o grupo de companhias de serviços excluídas as geradoras e distribuidoras de energia e a agregação das corporações de infraestrutura

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apresentaram ganhos em pontos percentuais da ordem de 7,9, 6,6 e 12,2 respectivamente (ver Tabela III.2.2.2). Os aumentos nas margens brutas junto com a redução das despesas financeiras líquidas foram relevantes para melhorar as condições de obtenção de lucro no macrossetor.Tabela III.2.2.2. Mark-up por períodos: subconjuntos serviços e infraestrutura

média 1998-02 (a)

média 2003-05 P.P.* média

2006-07 P.P.* média 2003-07 (b) P.P.* (b-a)

Serviços ² 53,4 62,9 9,5 74,0 11,1 67,3 13,9 Serviço sem Energia Elétrica 68,7 75,3 6,6 78,8 3,5 76,7 8,0 Energia Elétrica 34,8 42,7 7,9 63,6 20,9 51,0 16,2UTILITIES 53,2 62,9 9,7 75,2 12,4 67,8 14,6INFRA ESTRUTURA 60,7 72,9 12,2 67,9 -5,0 70,9 10,2

Mark-up¹Macrossetores

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. * pontos percentuais.Notas: 1: mark-up = (RL-CD) /CD; 2: algumas empresas do setor de energia elétrica não apresentam dados de custos.

No período subsequente, entre 2006 e 2007, a trajetória de ampliação dos mark-up foi mantida. No caso de serviços sem energia elétrica, o avanço foi de 3,5 p.p., em relação ao período anterior, com a margem bruta chegando a 78,8%. Uma evolução muito maior ocorreu nas empresas de energia elétrica, que registraram ganhos de 20,9 p.p. de margem bruta neste período, reflexo da recomposição tarifária e da expressiva redução dos custos diretos em 2006 (-4,6%) e em 2007 (-3,9%) (ver Tabela III.2.2.3).

Por fim, as empresas classificadas em infraestrutura seguiram o padrão do macrossetor da Indústria com algumas distinções. No primeiro período (2003-2005), o mark-up destas empresas alcançou o patamar de 72,9% acima do nível apresentado pela média da Indústria e dos seus subconjuntos. Nos anos de 2006 e 2007, a margem bruta permaneceu alta (67,9%), mas a perda em pontos percentuais foi ligeiramente superior (-5 p.p.), na mesma base de comparação, e situou-se abaixo da redução observada entre as empresas industriais classificadas como meio de produção (-5,8 p.p.) (ver Tabelas III.2.2.2 e III.2.1.2).

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Tabela III.2.2.3. Taxa de crescimento anual da receita líquida e dos custos diretos: subconjunto serviços e infraestrutura

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Serviços 16,9 34,8 17,2 15,7 24,6 20,7 13,6 12,5 16,6 Serviços sem energia elétrica 22,9 30,3 20,1 11,1 17,1 15,2 8,2 19,9 9,6 Energia elétrica 9,2 18,5 30,7 -18,7 13,7 17,8 11,3 5,5 -1,7Utilites 15,4 24,8 23,8 -2,0 16,3 15,5 8,5 13,8 5,5Infraestrutura 38,6 48,1 17,3 16,1 28,9 14,4 18,7 16,5 8,6

Serviços 29,0 31,2 16,3 16,7 21,0 18,1 13,1 13,4 18,7 Serviços sem energia elétrica 43,3 24,0 21,7 12,1 12,9 12,5 4,0 21,7 9,4 Energia elétrica 15,1 19,7 23,6 -11,6 8,4 8,0 11,8 -4,6 -3,9Utilites 28,1 21,8 20,7 0,8 11,5 10,4 6,0 10,2 3,4Infraestrutura 40,8 37,9 19,8 20,5 17,2 17,1 15,0 20,7 10,1

Serviços RECEITA LÍQUIDA

CUSTOS DIRETOS (mão de obra e matérias-prima)

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria.

As despesas financeiras líquidas como proporção da receita líquida acusaram um declínio expressivo nas empresas de Serviços entre os períodos de 1998/2002 e 2003/2007. Tal redução superou em termos de pontos percentuais a queda do custo financeiro das empresas do setor industrial. O processo se deu nos segmentos de empresas de energia e serviços sem energia, assim como na agregação de empresas de utilities, mas foi menor (certamente em função do segmento de petróleo) em infraestrutura. A redução do custo financeiro de um período para outro foi de -4,2 pontos percentuais, passando de 11,5% para 7,3% da receita líquida (ver Tabelas III.2.2.4).

Cabe enfatizar que as despesas financeiras líquidas como proporção da receita financeira em ambos os períodos foram bem mais elevados entre as empresas do setor de serviços. Em grande parte isso esteve relacionado ao padrão de financiamento do setor no Brasil. Seja para financiar as aquisições durante os processos de privatização ou para honrar compromissos de inversões após a privatização, as empresas utilizaram-se da principal fonte oficial de financiamento de longo prazo disponível no país, o BNDES, mas na ausência de alternativas nos mercados domésticos de crédito de longo prazo e de capitais, tiveram de se endividar em moeda estrangeira (captações de longo prazo). O elevado custo financeiro, sobretudo do período 1998/2002, se explica pelas acentuadas desvalorizações cambiais de 1999 e 2002 que incidiram sobre as dívidas em moeda estrangeira e assim aumentaram enormemente os custos financeiros das empresas.

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Tabela III.2.2.4. Despesas Financeiras líquidas sobre as receitas líquidas: serviços e infraestrutura

média 1998-02

média 2003-07 P.P.*

SERVIÇOS 11,5 7,3 -4,2 Serviço sem Energia Elétrica 9,2 5,8 -3,4 Energia Elétrica 13,4 9,0 -4,4UTILITIES 11,4 7,5 -3,9INFRA ESTRUTURA 3,7 3,2 -0,5

ServiçosDFL / RL

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. * pontos percentuais.

Convém notar ainda que pela legislação brasileira, uma variação no valor da moeda aumenta a despesa financeira (na rubrica de variações monetárias) no valor integral da incidência da variação cambial sobre o total da dívida em moeda estrangeira e não somente sobre o valor da dívida vincenda no período. Uma maxidesvalorização como a de 1999 ou de 2002 tem, assim, um grande impacto contábil, pois eleva a despesa financeira em valor equivalente à desvalorização aplicada à totalidade da dívida externa das empresas. Pela magnitude das desvalorizações nesses dois períodos, a autoridade responsável pelas empresas de capital aberto, Comissão de Valores Mobiliários, permitiu que o impacto contábil dessas desvalorizações cambiais pudesse ser diferido ao longo de até quatro exercícios. Essas características legais e a permissão especial de diferimento por parte da CVM, aliados à grande dependência do financiamento do macrossetor de Serviços à fonte externa de financiamento, explicam tanto os altos níveis de custo financeiro líquido no período 1998/2002, como a manutenção de níveis que embora menores ainda assim são elevados no período 2003/2007.

III.3. Endividamento, estrutura de capitais e distribuição de ativos das empresas não-financeiras

Como foi indicado, no período 2003/2007, a grande empresa brasileira potencializou a geração e a acumulação interna de lucros, o que lhe abriu perspectivas de ajustar níveis e composição de endividamento e/ou ampliar suas decisões de investir em novos ativos reais ou financeiros. Como será discutido abaixo, mais para o final desse período, as grandes corporações conceberam estratégias mais ousadas de investimentos produtivos, de aquisições e de participações em outras empresas, incluindo companhias no exterior, processos

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que foram interrompidos pela crise internacional. Estratégias com as alternativas acima resumidas seriam impensáveis em um contexto de estrema instabilidade e baixo crescimento médio como no período 1998/2002. Tendo essas observações em conta, a presente subseção se dedica ao exame da evolução do endividamento das grandes corporações e da estrutura de seus ativos.

Três indicadores são mais importantes para acompanhar a evolução das estratégias empresariais de financiamento e endividamento. O primeiro é a relação entre o capital de terceiros e o capital próprio, um indicador clássico e geral de endividamento corporativo. O segundo, mais qualitativo, relaciona o endividamento oneroso líquido com os recursos próprios (patrimônio líquido) das empresas. Este indicador efetivamente avalia o grau de endividamento que gera ônus às empresas na medida em que considera como dívida os empréstimos e financiamentos bancários e as debêntures deduzidas as disponibilidades e as aplicações financeiras. O terceiro, a participação dos empréstimos de curto prazo (com vencimento em até 1 ano) no total da dívida, qualifica o perfil do endividamento empresarial.

Na análise do comportamento desses índices entre os períodos 1998-2002 e 2003-2007, certas tendências se sobressaem. Para o total das empresas selecionadas, houve uma elevação no indicador geral de endividamento (a relação entre o capital de terceiros e o capital próprio), que passou de um índice médio de 1,19 para 1,42 entre os períodos considerados (ver Tabela III.3.1). Esses índices devem ser interpretados da seguinte maneira: para cada R$ 1,00 de recursos próprios as empresas necessitavam de R$ 1,19 em recursos de terceiros no primeiro período; já no segundo período, a relação passou de R$ 1,00 de recursos próprios para R$ 1,42 de recursos de terceiros. O macrossetor líder desse aumento foi o Comércio, uma vez que o índice de endividamento subiu de 1,34 para 1,80. Cabe observar que a operação deste setor depende menos da formação de ativos fixos e muito mais da variação de ativos circulantes. Em momentos de expansão, como o período de 2003 a 2007, isso significou que as empresas do setor tiveram de ampliar os estoques e o financiamento aos clientes, implicando em necessidades crescentes de financiamento junto a fornecedores ou bancos, além de fontes próprias de recursos. Isso levou ao aumento do endividamento que refletiu o crescimento da atividade setorial.

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Tabela III.3.1. Indicadores de endividamento: total da amostra, macrossetores, bens comercializáveis e não-comercializáveis

média 1998-02

média 2003-07

% variação

média 1998-02

média 2003-07

% variação

média 1998-02

média 2003-07

% variação

média 1998-02

média 2003-07

% variação

Total 1,05 1,30 0,26 1,19 1,42 0,23 0,49 0,47 -0,02 0,34 0,25 -0,09 Indústria 1,20 1,45 0,25 1,65 1,60 -0,06 0,63 0,49 -0,14 0,43 0,27 -0,16 Serviços 0,82 1,08 0,26 0,94 1,22 0,28 0,43 0,46 0,02 0,24 0,21 -0,03 Comércio 1,43 1,25 -0,18 1,34 1,80 0,46 0,25 0,40 0,15 0,41 0,47 0,06Bens Comercializáveis 1,18 1,44 0,26 1,67 1,59 -0,08 0,64 0,49 -0,15 0,43 0,27 -0,17Bens não Comercializáveis 0,89 1,12 0,23 0,95 1,25 0,30 0,42 0,45 0,03 0,25 0,23 -0,02

Participação dos Empréstimos de CP no total

de EmpréstimosMACROSSETORESLiquidez Corrente Relação entre Capital de

Terceiros e Capital Próprio

Relação entre o Endividamento Oneroso Líquido e os Recursos

Próprios

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações financeiras. Elaboração própriaMostrou-se na subseção anterior que entre o primeiro e o segundo período,

as despesas financeiras líquidas aumentaram no caso das empresas do Comércio, ao contrário do padrão geral. Isso se explica pelo maior endividamento do setor. A propósito, as características assinaladas quanto ao ciclo de Comércio também explicaram o maior endividamento oneroso líquido sobre os recursos próprios do setor, que passou de 0,25 para 0,40, respectivamente, no primeiro e no segundo período analisado (ver Tabela III.3.1). Explicaram ainda a redução do índice de liquidez (relação entre ativo e passivo circulante) de 1,43 para 1,25 e esteve na raiz da maior participação dos empréstimos de curto prazo no total de empréstimos do macrossetor (de 0,41 e 0,47). Cabe notar, esses resultados, de uma forma geral, não foram seguidos pelos demais macrossetores.

Também entre as empresas de Serviços houve aumento do indicador geral de endividamento que passou de 0,94 para 1,22, na média dos períodos 1998/2002 e 2003/2007, respectivamente. Observa-se, todavia, que o indicador de endividamento oneroso em termos líquidos praticamente não se elevou, passando de 0,43 para 0,46 (ver Tabela III.3.1). Em parte, o aumento do endividamento pelo indicador geral ou sua virtual manutenção no conceito mais qualificado de endividamento oneroso líquido, para as empresas de Serviços no segundo período da análise, decorreu das desvalorizações cambiais que embora tivessem ocorridas no período anterior, condicionaram os valores de endividamento em moeda estrangeira em anos posteriores, sobretudo em 2003 e 2004. Já foi sugerido que o padrão de financiamento da privatização em setores como telecomunicações e energia elétrica contou com o apoio, além dos financiamentos do BNDES, da contratação de financiamentos externos.

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Ainda com referência do macrossetor Serviços, uma outra observação se faz importante. Ao longo do segundo período, os indicadores de endividamento tiveram uma sequência de declínios relevantes, de forma que o resultado médio mais alto precisa ser relativizado. Por exemplo, o endividamento geral (relação entre capital de terceiros e capital próprio) em Serviços, na média dos anos de 2003 a 2007, registrou o índice de 1,22, mas sua evolução anual foi decrescente: 1,36 em 2003; 1,34 em 2004; 1,20 em 2005; 1,11 em 2006 e 1,06 em 2007. No conceito de endividamento oneroso líquido sobre os recursos próprios cujo índice médio nos anos 2003/2007 registrou 0,46, ano a ano seu comportamento foi o seguinte: 0,64 em 2003, 0,57 em 2004, 0,43 em 2005, 0,37 em 2006 e 0,27 em 2007. Esses dados evidenciam que a despeito do maior endividamento registrado na comparação entre as médias dos quinquênios 1998/2002 e 2003/2007, os resultados anuais já mostravam que um processo de desendividamento estava em curso entre as empresas de Serviços. Esse processo foi amparado pela melhora da geração de lucro das empresas do macrossetor e pela valorização do real, em um contexto em que os investimentos setoriais foram tímidos.

Já as grandes corporações industriais aproveitaram as condições de maior disponibilidade de recursos próprios em função de sua geração de lucro e as facilidades mais amplas de financiamento em mercados externos e no mercado de capitais interno para promover um ajuste importante em seu padrão de endividamento. Como no caso das empresas de Serviços, a valorização do real aqui também concorreu para diminuir os valores em reais das dívidas em moeda estrangeira ao longo dos anos do período mais recente (após 2003). Em termos dos indicadores de endividamento, os índices médios referentes às empresas industriais recuaram entre o primeiro e o segundo período (ver Tabela III.3.1). No caso do endividamento geral (relação entre capital de terceiros e capital próprio), passou de 1,65 para 1,60, mas foi no endividamento oneroso líquido (relação entre o endividamento oneroso líquido e os recursos próprios) que a queda foi ainda mais expressiva e reveladora de um importante ajuste. Nesse caso, o índice de endividamento recuou de 0,63 para 0,49.

O acompanhamento do percurso anual do endividamento é útil aqui também para mostrar as tendências mais recentes do perfil de dívidas empresariais no setor industrial. No último ano do levantamento, em 2007, a relação entre capital de terceiros e capital próprio era de apenas 1,38, enquanto

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na partida, em 2003, era de 1,96. A relação entre o endividamento oneroso líquido e os recursos próprios declinara para um nível muito baixo, 0,4, iniciando o período em 0,69. Como no caso de Serviços, mas com uma intensidade muito maior, as empresas da Indústria também aproveitaram a situação favorável do período 2003/2008 para melhorar a qualidade de suas dívidas. O indicador que pode aferir em alguma medida esse processo, a participação dos empréstimos de curto prazo no total de empréstimos, passou de uma média de 0,43 (período 1998/2002) para 0,27 (período 2003/2007) (ver Tabela III.3.1).

Um resumo das tendências acima apontadas relevaria que no Comércio, dadas as características apontadas para esse setor, a aceleração de sua atividade no período 2003/2007 representou um aumento do endividamento, em particular, das dívidas de curto prazo. No caso de Serviços, as empresas aproveitaram as condições favoráveis para iniciar um processo de desendividamento que, no entanto, caminhou mais vagarosamente na comparação com as empresas da Indústria. Nesse caso, as companhias, favorecidas por condições internas muito positivas de geração de lucro e por um quadro econômico e financeiro interno e externo benignos, adotaram como estratégia básica a redução do endividamento e o aumento de seu prazo médio.

As grandes corporações industriais tiveram oportunidade de promover essa diretriz também porque somente mais para o fim do período a realização de novos investimentos produtivos parece ter sido alçada a uma condição de maior relevância nas decisões empresariais. No ciclo de crescimento em questão, o atendimento da demanda se deu, principalmente pela ocupação de capacidade ociosa disponível e por investimentos complementares de adequação e maximização das unidades existentes. Programas de internacionalização e de implantações de novas plantas para ampliação de capacidade produtiva à frente da demanda chegariam às agendas das grandes indústrias brasileiras, somente a partir de 2007 e, como sugerem os dados de demanda de financiamentos do BNDES, com grande intensidade em 2008 antes do agravamento da crise internacional. O desendividamento pode ser considerado como um prerrequisito para que as empresas viessem, caso se concretizasse o boom de investimentos, ampliar sua capacidade de mobilização de recursos por meio do mercado de capitais ou pela via da contratação de novos financiamentos internos ou externos. Como se sabe, esse boom de investimentos que se desenhava para a

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indústria foi abortado pela crise financeira e econômica internacional, mas não teria sido interrompido por debilidade financeira ou de financiamento da grande empresa brasileira.

Acompanham-se agora as taxas de crescimento de itens do passivo das empresas para avaliar as mutações em sua estrutura patrimonial. No período entre 1998 e 2002, as condições econômicas foram desfavoráveis para as empresas com perfil mais endividado, pois a combinação de taxas de juros domésticas mais elevadas e a desvalorização do real incidente sobre o estoque de dívida estrangeira fizeram com que o serviço da dívida crescesse de forma geral.

Neste contexto, o aumento do endividamento foi muito mais intenso no primeiro período do que no segundo (2003-2007), no qual as empresas tendo por base lucros maiores, procuraram reduzir seus compromissos financeiros. Para o total das empresas, entre os anos de 1998-2002, o crescimento médio anual da dívida atingiu 27,8% ou 17,5% em valores corrigidos pelo IPCA, com acréscimos anuais médios de 20% (10,3% em termos reais) e 32% (21,4% em termos reais) para as dívidas de curto e longo prazo, respectivamente (ver Tabela III.3.2). No período seguinte, o aumento médio anual foi muito menor, de apenas 2,9% em termos nominais e negativo em termos reais (-2,2% ao ano), em função de uma variação positiva da dívida de longo prazo (+6,4% em termos nominais ou 1,2% em termos reais). Já o endividamento de curto prazo caiu 6,3% em média ou o equivalente a -11% corrigido pelo IPCA (ver Tabela III.3.2).

Nesse baixíssimo crescimento nominal do endividamento (ou sua redução em termos reais) no período 2003/2007, destacaram-se as empresas de Serviços onde a queda nominal média de 4,3% ao ano correspondeu a um encolhimento médio real de 9%, embora isso não tenha sido suficiente para reduzir os indicadores de endividamento do setor, como visto anteriormente. Esta queda foi maior nos financiamentos de curto prazo (-16,4% em termos nominais), significando que as empresas procuraram simultaneamente conter suas dívidas e melhorar seu perfil de vencimento.

Tabela III.3.2. Taxa de crescimento médio anual do endividamento, por períodos: total da amostra, macrossetores, bens comercializáveis e não-

comercializáveis

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em %

98-02 03-07 98-02 03-07 98-02 03-07 98-02 03-07 98-02 03-07 98-02 03-07Endividamento Total 27,8 2,9 25,1 7,8 32,3 15,1 30,6 -4,3 25,7 7,6 29,9 -2,7 Endividamento de CP 20,0 -6,3 15,7 -1,7 44,9 8,7 26,6 -16,4 15,9 -1,7 26,8 -12,6 Endividamento de LP 32,0 6,4 32,3 11,6 25,7 24,6 32,0 -0,6 33,3 11,3 31,0 0,7Patrimônio Líquido 3,4 15,8 9,2 23,9 18,9 10,3 0,0 7,9 8,9 23,8 0,8 8,4

Total da amostraEndividamento e Patrimônio Líquido

Indústria Comércio Serviços Bens Comercializáveis

Bens não Comercializáveis

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria.Entre as empresas da Indústria, a taxa anual média de variação da dívida

total permaneceu positiva em termos nominais e reais (+7,8% e 2,4%, respectivamente) no período 2003/2007, em função do aumento do endividamento de longo prazo (+11,6% em termos nominais ou 6,1% em termos reais) e redução dos empréstimos de curto prazo cuja queda média ao ano alcançou 1,7% ou -6,6% em valores corrigidos pelo IPCA (ver Tabela III.3.2).

Finalmente, por fatores já assinalados, a taxa de crescimento das dívidas das empresas do Comércio foi a mais elevada (15,1% ao ano em termos nominais; 9,4% em valores reais), com maior crescimento da dívida de longo prazo (+24,6 em termos nominais; 18,4% em valores reais) e elevação menor do endividamento de curto prazo (8,7% em termos nominais; 3,3% em valores reais) (ver Tabela III.3.2).

É oportuno voltar a lembrar que as desvalorizações cambiais ocorridas entre 1998 e 2002, e as valorizações da moeda verificadas entre 2003 e 2007, foram fatores influentes, respectivamente, para o aumento dos valores em moeda doméstica das dívidas externas no primeiro período e reduções desses valores no segundo período.

Alterações relevantes também podem ser identificadas do lado do ativo. Tais mudanças não foram uniformes entre os setores, de forma que convém analisá-las separadamente para cada macrossetor. Entre as empresas da Indústria as mudanças patrimoniais ativas se deram, sobretudo, nos itens que refletem as decisões de longo prazo das empresas, seja em termos de investimentos produtivos (conta “imobilizado” do Balanço Patrimonial), seja em termos de compras ou aquisição de participações em outras empresas (item “investimento” do Balanço Patrimonial). Como orientação geral, as empresas da Indústria caminharam na direção de uma maior alocação de capitais em inversões de longo prazo, mas isso não significou que abriram mão de um volume apreciável de aplicações financeiras. Essas últimas lhes asseguravam um

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rendimento garantido (em função de altas taxas de juros predominantes na economia doméstica) e um colchão amortecedor de liquidez que funcionava como uma espécie de “seguro” contra as frequentes reviravoltas da conjuntura macroeconômica e da política econômica, como o passado recente atestava.

Os dados não deixam dúvida: entre os dois períodos analisados, na composição dos ativos das empresas industriais, enquanto os itens do imobilizado e investimento ampliavam sua participação relativa (de 44,2% para 47% do ativo total no primeiro caso e de 3,8% para 5,1%, no segundo), as aplicações financeiras eram preservadas em cerca de 10,5% do ativo total (ver Tabela III.3.3). A mudança proporcional do imobilizado, indicativa de maiores inversões em capacidade de produção, pode ser considerada ainda tímida, como uma “aposta” no futuro, feita pela grande corporação nacional. Mas, convém ressaltar que essa variação relativa representou uma evolução nada desprezível em valores nominais e reais dos montantes do imobilizado no período 2003/2007. Nesses anos, o crescimento nominal médio anual foi de 20,9% ou 14,9% em valores corrigidos pelo IPCA. No período anterior (1998/2002), os percentuais haviam sido de 15,1% e 6,4%. Será visto mais adiante que as grandes empresas Petrobrás e Vale tiveram papel destacado nessa reação do investimento produtivo.

Tabela III.3.3. Participação no ativo (em %)Total Indústria Comércio Serviços Bens Comercializáveis Bens não Comercializáveis

média 1998-02

média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.*

Aplicação Financeira 6,2 8,9 2,7 10,5 10,5 0,0 15,9 13,6 -2,3 2,7 6,8 4,1 10,6 10,5 -0,1 3,3 7,3 3,9Ativo Circulante (exc. Apl. Financ.) 16,9 20,7 3,8 25,0 25,2 0,2 32,3 34,2 1,9 10,5 14,4 4,0 24,7 24,8 0,1 11,7 16,2 4,5Imobilizado 59,3 51,7 -7,5 44,2 47,0 2,9 35,4 34,8 -0,6 71,0 58,4 -12,7 45,0 47,6 2,6 68,6 56,1 -12,5Investimento 3,3 4,2 0,9 3,8 5,1 1,4 1,9 1,3 -0,6 3,0 3,2 0,2 3,8 5,2 1,4 3,0 3,0 0,1Outros 14,3 14,4 0,1 16,6 12,2 -4,4 14,5 16,2 1,7 12,8 17,2 4,4 16,0 11,9 -4,1 13,4 17,4 4,0

Ativo

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. * pontos percentuais.No que diz respeito ao “investimento”, a base menor justifica as maiores

taxas de crescimento médias anuais: 14,3% e 32,4% em termos nominais no primeiro e segundo períodos; 5,1% e 25,9% em termos reais, respectivamente. É importante sublinhar que as grandes empresas da Indústria aproveitaram sua melhor condição financeira e as oportunidades mais favorecidas de financiamento de longo prazo dentro e fora do país (incluindo mercado de capitais) para ampliar seu poder de mercado por meio de aquisições de empresas e promover uma maior internacionalização mediante a compra de

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empresas no exterior. Esse último processo teve início em fins do segundo período em análise e teria se aprofundado, não fosse a crise internacional.

Além da necessidade de novos investimentos para a preservação de fatias de mercados em expansão, cabe considerar como um fator adicional de incentivo à formação de posições ativas de longo por parte das empresas industriais, a queda, embora lenta, do rendimento das aplicações financeiras durante o último período em análise, já que era cadente a tendência da taxa básica de juros (taxa Selic). Juntamente com as maiores facilidades de financiamento e uma condição financeira superior, esses foram os fatores de ampliação dos investimentos produtivos e participações da grande corporação industrial.

No plano dos demais macrossetores, as mudanças ativas também ocorreram, mas com outros contornos. Para as empresas do Comércio, a alteração mais relevante foi o aumento do ativo circulante que de um percentual médio de 32,3% do ativo total no período 1998/2002 atingiu 34,2% em 2003/2007 (ver Tabela III.3.2). Já foi assinalada a importância dos investimentos do setor em ativo circulante em fases de expansões das atividades.

No caso de Serviços foram nítidas duas tendências principais. Em primeiro lugar, um significativo retrocesso das inversões em capital fixo no período 2003/2007, sinalizando o fim do ciclo de inversões das grandes empresas desse setor iniciado com as privatizações. A participação do imobilizado no ativo total das empresas de Serviços caiu de uma média de 71% no primeiro período para 58,4% no segundo (ver Tabela III.3.2). Em segundo lugar, os dados revelam que as empresas do setor aproveitaram a maior rentabilidade obtida no período mais recente para promover um grande reforço de aplicações financeiras e, assim, usufruir de juros que, embora cadentes, mantiveram-se ainda em patamares elevados.

Em suma, os processos de mudança patrimonial do lado ativo promovidos pelas grandes corporações entre os períodos 1998/2002 e 2003/2007 envolveram ampliação das inversões de longo prazo em aumentos do imobilizado (ativos fixos) e do investimento (participações em outras empresas) no caso das grandes companhias industriais. Nas empresas de Serviços houve um grande aumento das aplicações financeiras como contrapartida de redução significativa do imobilizado o que sinalizou a paralisação dos investimentos deste setor no

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período recente. Entre as corporações de Comércio, a evolução do ativo circulante foi a mudança de maior relevância.

III.3.1. Endividamento, estrutura de capitais e distribuição de ativos das empresas não-financeiras: subconjunto da indústria

O ajuste efetuado pelas empresas da Indústria nos anos de maior dinamismo econômico (2003-2007), no sentido de não aumentar em demasia a exposição da sua estrutura passiva aos riscos de um processo de endividamento crescente, implicou em que, mesmo em momentos de expectativas positivas e menor grau de incerteza, as decisões empresariais não foram ousadas em termos de ampliação de inversões produtivas. É claro que outros fatores concorreram para a relativa cautela com que as empresas decidiram seus investimentos, como o patamar, apesar de cadente, ainda elevado da taxa de juros básica definida pelo Banco Central, a excessiva apreciação do real que subtraiu competitividade das exportações e ampliou a concorrência das importações no mercado doméstico.

Neste contexto, a opção que predominou entre as empresas industriais foi manter em patamares elevados as aplicações financeiras e reduzir o grau de endividamento, especialmente o de curto prazo, usando sua maior capacidade de aumentar margens de lucro para gerar recursos internamente. E, com isso, financiar os investimentos necessários à manutenção da participação no mercado, com parcela relativamente menor sendo obtida por meio de dívidas. Utilizaram-se ainda do mercado de capitais doméstico em expansão no segundo período da análise. Há sinais de que no final desse período (em 2007, sobretudo) estava se iniciando um ciclo mais ousado de inversões em nova capacidade de produção e na formação de posições mais agressivas em mercados externos, mediante a aquisição de empresas fora do país, mas isso não foi a tônica da média das grandes indústrias brasileiras de capital aberto no período como um todo.

Dentre as corporações industriais, as de bens de consumo foram as que apresentaram a maior redução no indicador geral de endividamento (relação entre capital de terceiros e capital próprio). Na média dos anos 1998/2002, este índice tinha atingido 1,63, mas caiu para o patamar de 1,42 no segundo período, significando uma retração importante do endividamento (ver Tabela III.3.1.1). Nas empresas de meio de produção a tendência foi semelhante, porém com

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intensidade menor, com o indicador recuando de 1,67 para 1,64, no mesmo período. Em construção e material de construção, o indicador geral de endividamento também recuou, em termos relativamente modestos, de 1,47 para 1,42.

É no indicador mais qualificado de endividamento, vale dizer, que avalia liquidamente a exposição da empresa com dívidas que geram ônus financeiro, que se revela mais intensamente a estratégia das grandes corporações industriais do país de reduzir os riscos associados ao endividamento. Na comparação entre os dois períodos, o indicador que relaciona o endividamento oneroso líquido com os recursos próprios das empresas acusou não somente um perfil de retração mais homogêneo entre os subconjuntos da indústria, como registrou recuos muito significativos em todos os casos. Entre um período e outro, as empresas de bens de consumo e de meio de produção assinalaram reduções de 0,62 para 0,49 e de 0,64 para 0,5, respectivamente (ver Tabela III.3.1.1). Esses índices indicam que as empresas de ambos os subsetores apresentaram na média do período mais recente uma dívida onerosa líquida equivalente a metade de seu patrimônio líquido, o que pode ser considerado um índice muito baixo de endividamento.

Nesse indicador, as empresas de construção e material de construção mostraram um resultado diferenciado: a queda do índice de endividamento oneroso líquido foi muito maior, de 0,44 para 0,24 nas médias referentes, respectivamente, aos períodos 1998/2002 e 2003/2007. A ampla utilização pelas empresas desse segmento da capitalização por meio do mercado de capitais doméstico no período mais recente constituiu o destacado fator explicativo desse resultado.

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Tabela III.3.1.1. Indicadores de endividamento: subconjuntos da indústria

média 1998-02

média 2003-07

% variação

média 1998-02

média 2003-07

% variação

média 1998-02

média 2003-07

% variação

média 1998-02

média 2003-07

% variação

INDÚSTRIA 1,20 1,45 0,25 1,65 1,60 -0,06 0,63 0,49 -0,14 0,43 0,27 -0,16INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO E MINERAÇÃO 1,22 1,54 0,32 1,82 1,85 0,03 0,79 0,62 -0,17 0,46 0,33 -0,13

Meio de produção 1,15 1,45 0,30 1,67 1,64 -0,03 0,64 0,50 -0,15 0,42 0,25 -0,17

Bens de consumo 1,29 1,32 0,03 1,63 1,42 -0,21 0,62 0,49 -0,13 0,54 0,40 -0,14

Construção e Mat. de Construção 2,19 2,17 -0,02 1,47 1,42 -0,05 0,44 0,24 -0,19 0,31 0,36 0,05

Participação dos Empréstimos de CP no total de Empréstimos

INDÚSTRIALiquidez Corrente Relação entre Capital de

Terceiros e Capital PróprioRelação entre o Endividamento Oneroso Líquido e os Recursos

Próprios

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria.Dois outros comentários se fazem necessários sobre o tema do

endividamento das grandes empresas industriais. Em primeiro lugar, a exclusão de empresas dos setores de petróleo e mineração (Petrobras e Vale, em especial) não modifica as linhas gerais das conclusões sugeridas acima. No mais qualificado indicador de endividamento, a agregação das empresas industriais sem esses dois segmentos mostrou que os compromissos onerosos líquidos como proporção dos recursos próprios das corporações caiu de 0,79 para 0,62 em termos médios entre os dois períodos considerados. Em segundo lugar, a observação de que os demais indicadores seguiram o padrão geral de melhora dos índices de endividamento: na liquidez corrente o avanço foi expressivo em todas as agregações de Indústria (exceto nas empresas de construção e material de construção); o mesmo se verificou na participação dos empréstimos de curto prazo no total de empréstimos, também com exceção de construção e material de construção.

Do lado do ativo, a análise detalhada dos subsetores e outras agregações da Indústria permitem qualificar certas conclusões indicadas anteriormente. A mais relevante diz respeito ao aumento da participação do imobilizado no ativo total de 44,2% para 47% entre o primeiro e o segundo período em análise, sendo consideradas todas as empresas do setor (ver Tabela III.3.1.2). Mas, se forem excluídos desse conjunto as empresas de petróleo e mineração (Petrobras e Vale, especialmente), os resultados passam a requerer certos esclarecimentos. Para a “Indústria sem Petróleo e Mineração”, os percentuais correspondentes ao imobilizado passaram a ser 44,9% na média do período 1998/2002 e 37% na média de 2003 a 2007. Dados que sugerem a conclusão de que foram as empresas Petrobras e Vale as responsáveis pelo maior ímpeto de inversões

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produtivas registrado pela Indústria como um todo. Sem considerar essas empresas, persiste a indicação de que as grandes corporações industriais no período recente intensificaram investimentos em participações ou compras de outras empresas em um processo que coincidiu com uma maior internacionalização de vários grupos nacionais. Como proporção do ativo total, os “investimentos” (ou seja, participações em outras empresas) se elevam de 4% para 7,9% na comparação das médias dos dois períodos (ver Tabela III.3.1.2).

Tabela III.3.1.2. Participação no ativo total: subconjunto da indústria (em %)

média 1998-02

média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.*

Aplicação Financeira 10,5 10,5 0,0 8,9 10,4 1,5 9,4 9,3 -0,1 10,6 10,7 0,0 13,2 11,8 -1,4Ativo Circulante (exc. Apl. Financ.) 25,0 25,2 0,2 29,2 31,8 2,6 34,9 28,7 -6,2 22,9 24,3 1,4 37,9 46,4 8,4Imobilizado 44,2 47,0 2,9 44,9 37,0 -7,8 34,5 25,0 -9,5 46,5 50,8 4,3 17,3 12,7 -4,7Investimento 3,8 5,1 1,4 4,0 7,9 3,9 2,6 22,4 19,8 4,0 2,7 -1,3 3,5 2,6 -0,9Outros 16,6 12,2 -4,4 13,0 12,9 -0,1 18,6 14,6 -4,0 16,1 11,6 -4,5 28,1 26,6 -1,5

Ativo

INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO E MINERAÇÃOINDÚSTRIA Meio de produção Construção e Mat. de

Construção Bens de consumo

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria * pontos percentuais.

Outros itens que registraram majoração foram o ativo circulante (exclusive aplicações financeiras) e as aplicações financeiras, refletindo que uma parcela da maior capacidade geradora de lucros e liquidez da grande corporação industrial serviu ao aumento de aplicações financeiras e ao giro de negócios que se elevara em função do maior crescimento da produção e das vendas. Reservas financeiras e capital de giro, além de “investimentos” foram, portanto, as modalidades de aplicação em ativos que ganharam importância no último ciclo entre as grandes empresas industriais que não as gigantes Petrobras e Vale.

Dois outros resultados quanto à estrutura dos ativos das corporações industriais merecem ser sublinhados:

a) a elevação muito expressiva do item investimentos (de 2,6% em 1998/2002 para 22,4% em 2003/2007) entre as companhias classificadas como bens de consumo esteve relacionada a processos de aquisições de empresas de alimentos e bebidas (ver Tabela III.3.1.2);

b) o crescimento da participação do ativo circulante entre as empresas de construção e material de construção (de 37,9% para 46,4%, no mesmo período) resultou de maiores investimentos no período recente na compra de terrenos, o que na contabilidade corporativa é classificado como ativo circulante.

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III.3.2. Endividamento, estrutura de capitais e distribuição de ativos das empresas não-financeiras: subconjunto serviços e infraestrutura

A elevação do grau de endividamento do macrossetor de Serviços no período recente foi liderada pelo grupo serviços sem as empresas de energia elétrica. Isso pode ser verificado pela análise dos indicadores da relação entre o capital de terceiros e o capital próprio e a relação entre o endividamento oneroso líquido e o capital próprio. O primeiro índice atingiu 1,47 na média do período 2003-2007, contra 0,96 nos anos 1998/2002 (ver Tabela III.3.2.1). No segundo indicador, mais qualitativo, o aumento foi pequeno, passando de 0,42 para 0,44, assim como para todas as demais agregações, exceto infraestrutura, onde a presença do segmento de petróleo resultou em índices menores de dívida.

Tabela III.3.2.1. Indicadores de endividamento: subconjuntos serviços e infraestrutura

média 1998-02

média 2003-07

% variação

média 1998-02

média 2003-07

% variação

média 1998-02

média 2003-07

% variação

média 1998-02

média 2003-07

% variação

SERVIÇOS 0,82 1,08 0,26 0,94 1,22 0,28 0,43 0,46 0,02 0,24 0,21 -0,03 Serviço sem Energia Elétrica 0,88 1,12 0,23 0,96 1,47 0,51 0,42 0,44 0,03 0,26 0,29 0,03 Energia Elétrica 0,77 1,05 0,28 0,93 1,09 0,16 0,44 0,46 0,02 0,23 0,16 -0,07UTILITIES 0,82 1,07 0,25 0,92 1,19 0,27 0,42 0,45 0,03 0,24 0,21 -0,03INFRA ESTRUTURA 1,00 1,24 0,25 1,18 1,41 0,23 0,41 0,35 -0,06 0,34 0,26 -0,08

Participação dos Empréstimos de CP no total de Empréstimos

SERVIÇOS Liquidez Corrente Relação entre Capital de

Terceiros e Capital PróprioRelação entre o Endividamento Oneroso Líquido e os Recursos

Próprios

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações financeiras. Elaboração própria.Além dessas considerações, cabe destacar que houve melhoria na

composição da dívida (a dívida de curto prazo caiu como proporção da dívida total) entre as empresas de energia, nas classificadas como infraestrutura e nas utilities; mas houve pequena deterioração entre as companhias de serviços sem energia.

Entre os dois períodos analisados, as mais importantes alterações já assinaladas para a estrutura dos ativos das empresas de Serviços – de um lado, o reforço de aplicações financeiras e em menor escala do ativo circulante; de outro lado, a forte queda do imobilizado – ocorreram em todos os subsetores considerados e em todas as agregações adotadas, podendo ser considerados processos característicos da dinâmica setorial no período (ver Tabela III.3.2.2).

Certas qualificações, no entanto, podem ser realizadas:a) a queda da participação do imobilizado foi mais pronunciada entre as

empresas de Serviços, excluídas as empresas de energia. O indicador caiu de 72,3% na média de 1998/2002 para 53,5% em 2003/2007,

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denotando que neste subsetor a retração de novas inversões foi maior (ver Tabela III.3.2.2);

b) também foram maiores nesse segmento os aumentos proporcionais em aplicações financeiras (de 4,5% no primeiro período para 11,2% no segundo) e em ativo circulante (de 12,9% para 18,4%).

Tabela III.3.2.2. Participação no ativo total: subconjuntos serviços e infraestrutura

média 1998-02

média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.* média

1998-02média 2003-07 P.P.*

Aplicação Financeira 2,7 6,8 4,1 4,5 11,2 6,7 1,9 4,3 2,5 2,7 6,4 3,7 7,8 11,8 4,0Ativo Circulante (exc. Apl. Financ.) 10,5 14,4 4,0 12,9 18,4 5,4 9,2 12,2 3,0 10,4 14,4 4,0 16,3 19,5 3,2

Imobilizado 71,0 58,4 -12,7 72,3 53,5 -18,8 70,5 61,3 -9,2 71,1 59,0 -12,1 59,0 53,9 -5,1Investimento 3,0 3,2 0,2 1,4 3,5 2,1 3,8 2,9 -0,8 3,0 2,9 -0,1 1,4 2,6 1,2Outros 12,8 17,2 4,4 8,9 13,4 4,5 14,7 19,2 4,5 12,7 17,3 4,5 15,5 12,2 -3,3

Ativo Serviços Serviços sem energia elétrica Energia Elétrica UTILITES INFRAESTRUTURA

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras. Elaboração própria * pontos percentuais.

III.4 Principais conclusões

O presente relatório consiste em uma análise dos resultados de um levantamento sobre os dados financeiros de 172 empresas de capital aberto. O período de análise compreende os anos de 2003 a 2007, mas para se ter uma base de referência, foram obtidos dados também para o período 1998/2002. Foram considerados três macrossetores: Indústria, Comércio e Serviços, além de agregações para subgrupos desses setores.

Uma primeira conclusão do levantamento é que o ambiente econômico mais adverso no primeiro período (1998-2002) deprimiu a rentabilidade das grandes empresas brasileiras. O impacto maior foi entre as empresas de Serviços. As informações também apontam que a Indústria conseguiu, neste período, preservar a sua taxa de lucratividade líquida sobre o patrimônio, embora em um nível muito mais baixo vis-à-vis ao período subseqüente. Com taxas mais baixas, o mesmo se aplica ao Comércio que obteve taxa de rentabilidade sobre o patrimônio líquido também superior no segundo período.

Um fator decisivo para o forte aumento da geração de lucros da grande corporação no período mais recente foi a elevação do mark-up, ou margem bruta de lucro, dadas as condições muito favoráveis para as empresas, em face da desvalorização do real em 2002, da valorização dos preços de commodities nos

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mercados internacionais e do crescente dinamismo do mercado interno consumidor. Também foi relevante a queda das despesas financeiras líquidas, em grande parte porque as empresas, obtendo maiores lucros, puderam reduzir seus níveis de endividamento sobre o capital próprio.

Convém esclarecer que a redução das despesas financeiras líquidas como proporção da receita líquida constatada no presente levantamento coloca-se simultaneamente como causa e consequência do aumento dos lucros empresariais. Se maiores lucros permitem que as empresas reduzam seu endividamento líquido e, por conseguinte, tenham menores custos financeiros, as mais baixas despesas financeiras contribuem para ampliar adicionalmente os lucros, ensejando novas reduções no endividamento e assim por diante. Entre 2003/2007, comparativamente ao período anterior, as taxas de juros da economia brasileira, embora fossem mantidas em patamares muito elevados, foram menores, o que também contribuiu para a redução das despesas financeiras.

As empresas da Indústria lideraram a melhora das condições de geração de lucro. Dentro da indústria, destacaram-se, especialmente, as empresas dos setores classificados no subconjunto meio de produção que são na sua maioria intensivos em capital e exportadores de commodities, tais como papel e celulose, produtos químicos, siderurgia, mineração e petróleo, ou são produtores de bens de capital e material de transporte (autopeças, carrocerias, aviões etc.). Eles usufruíram tanto dos ganhos nos termos de troca da economia brasileira e do aumento dos preços das commodities obtidos no segundo período, como da elevação do ritmo de atividade doméstica e dos investimentos produtivos realizados na economia.

Quanto aos demais grupos de empresas industriais – bens de consumo e construção e material de construção – estes não obtiveram o mesmo desempenho. No caso das indústrias voltadas para o consumo (setores de alimentos, bebidas, vestuário, têxteis, calçados e utilidades domésticas), a taxa de rentabilidade sobre o patrimônio líquido caiu na média do período 2003-2007 frente ao período anterior. A concorrência de produtos importados pode ter sido um fator destacado para o resultado. Para as empresas de construção e material de construção, que seguiram praticamente a mesma tendência das empresas

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voltadas para os bens de consumo, um maior dinamismo somente teria lugar ao fim do último período considerado.

No setor de Serviços a evolução do primeiro para o segundo período foi positiva, como no caso da Indústria, todavia um pouco inferior devido às maiores despesas financeiras líquidas desse setor. No indicador de lucro líquido sobre o patrimônio líquido destacou-se o melhor desempenho das empresas de serviços sem energia elétrica, mas as empresas de energia também acusaram melhora. Progresso ainda mais acentuado ocorreu nas empresas classificadas no segmento de infraestrutura. Por características próprias – margem de comercialização mais baixa em relação a padrões de retorno da Indústria e de Serviços – o Comércio apresentou de modo geral taxas de rentabilidade inferiores, mas conservou o mesmo padrão de aumento da rentabilidade entre os dois períodos observado nos demais macrossetores.

Quanto ao endividamento, um resumo das tendências reveladas pela pesquisa destaca que no Comércio a aceleração de sua atividade no período 2003/2007 representou um aumento dos indicadores de dívida, em particular, quanto aos compromissos de curto prazo. No caso de Serviços, as empresas aproveitaram as condições favoráveis para iniciar um processo de desendividamento que, no entanto, caminhou mais vagarosamente na comparação com as empresas da Indústria. Nesse caso, as companhias, favorecidas por condições internas muito positivas de geração de lucro e por um quadro econômico e financeiro interno e externo favoráveis, adotaram como uma estratégia básica a redução do endividamento e o aumento de seu prazo médio.

As grandes corporações, sobretudo as industriais, tiveram oportunidade de promover a redução do endividamento também porque somente mais para o fim do segundo período a realização de novos investimentos produtivos ganharia maior relevância nas decisões empresariais. No ciclo de crescimento do período 2003/2007, o atendimento da demanda se deu, principalmente pela ocupação de capacidade ociosa disponível e por investimentos complementares de adequação e maximização das unidades existentes. Programas de internacionalização e de implantações de novas plantas para ampliação de capacidade produtiva à frente da demanda chegariam às agendas das grandes empresas brasileiras, somente a partir de 2007. O desendividamento pode ser considerado como um prerrequisito para que as empresas viessem, caso se concretizasse o boom de investimentos,

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ampliar sua capacidade de mobilização de recursos por meio do mercado de capitais ou pela via da contratação de novos financiamentos internos ou externos. Como se sabe, o boom de investimentos que se desenhava para a indústria foi abortado pela crise financeira e econômica internacional, mas não teria sido interrompido por debilidade financeira ou de financiamento da grande empresa brasileira.

Segundo a pesquisa constatou, mudanças importantes foram processadas pelas empresas em suas operações ativas entre os períodos 1998/2002 e 2003/2007. Essas alterações envolveram ampliação das inversões de longo prazo em aumentos do imobilizado (ativos fixos) e do investimento (participações em outras empresas) no caso das grandes companhias industriais. Nas empresas de Serviços houve um grande acréscimo das aplicações financeiras como contrapartida de redução significativa do imobilizado o que sinalizou a paralisação dos investimentos deste setor no período recente. Entre as corporações de Comércio, a evolução do ativo circulante foi a mudança de maior relevância. Como convém sublinhar, a operação deste setor depende menos da formação de ativos fixos e muito mais da variação de ativos circulantes, sobretudo em momentos de expansão do nível de atividade.

Uma análise mais detalhada dos subsetores da Indústria permite constatar que as empresas Petrobras e Vale foram as maiores responsáveis pelo maior ímpeto de inversões produtivas registrado pela Indústria no segundo período. Sem considerar essas empresas, persiste a indicação de que as grandes corporações industriais no período recente intensificaram investimentos em participações ou compras de outras empresas em um processo que coincidiu com uma maior internacionalização de vários grupos nacionais. As grandes empresas da Indústria também mantiveram em crescimento as aplicações financeiras e os ativos circulantes, refletindo que uma parcela da maior capacidade geradora de lucros e liquidez da grande corporação industrial, além de reduzir endividamento, serviu ao aumento de aplicações financeiras e ao giro de negócios que se elevara em função do maior crescimento da produção e das vendas. Reservas financeiras e capital de giro, além de “investimentos” foram, portanto, as modalidades de aplicação em ativos que ganharam importância no último ciclo entre as grandes empresas industriais que não as gigantes Petrobras e Vale.

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Portanto, o ajuste efetuado pelas empresas não só da Indústria como também do setor Serviços nos anos de maior dinamismo econômico (2003-2007), no sentido de não aumentar em demasia a exposição da sua estrutura passiva aos riscos de um processo de endividamento crescente, implicou em que, mesmo em momentos de expectativas positivas e menor grau de incerteza, as decisões empresariais não foram ousadas em termos de ampliação de inversões produtivas. É claro que outros fatores concorreram para a relativa cautela com que as empresas decidiram seus investimentos, como o nível, apesar de cadente, ainda elevado da taxa de juros básica definida pelo Banco Central, a excessiva apreciação do real que, no caso de empresas industriais subtraiu competitividade das exportações e ampliou a concorrência das importações no mercado doméstico.

Por isso, a opção predominante entre as empresas foi manter em patamares elevados as aplicações financeiras e reduzir o grau de endividamento, especialmente o de curto prazo, usando sua maior capacidade de aumentar margens de lucro para gerar recursos internamente. E, com isso, financiar os investimentos necessários à manutenção da participação no mercado, com parcela relativamente menor sendo obtida por meio de dívidas. Utilizaram-se ainda do mercado de capitais doméstico em expansão no segundo período da análise, como no caso destacado das empresas de construção e de material de construção. Há sinais de que no final desse período (em 2007, sobretudo) estava se iniciando, entre as empresas industriais lideradas pela Petrobras e Vale, um ciclo mais ousado de inversões em nova capacidade de produção e na formação de posições mais agressivas em mercados externos, mediante a aquisição de empresas fora do país, mas isso não foi a tônica da média das grandes empresas brasileiras de capital aberto no período como um todo.

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ANEXO I – ABERTURA SETORIALA – RENTABILIDADE

Tabela IA.1: Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido (PL) - em %SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 6,6 6,2 2,9 7,0 7,9 8,9 9,6 10,4 14,7 7,3Comércio Diversos 2,7 -9,7 -30,4 -8,5 1,9 -2,5 5,7 -23,0 29,1 13,5Comércio Varejista 14,8 2,9 9,8 8,3 8,3 9,6 13,8 13,4 12,2 13,9Alimentos, Bebidas e Fumo 21,1 7,6 15,0 22,2 28,5 28,4 11,1 10,5 15,5 18,1Brinquedos e Lazer 13,6 12,8 11,7 13,3 16,9 4,5 -11,3 -23,2 8,1 -12,1Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 1,8 -6,9 5,9 -1,2 -5,8 4,2 5,4 4,3 -8,1 -5,5

Construção e Material de Construção 6,3 9,3 8,6 9,2 13,9 3,9 4,9 5,1 6,4 11,5

Editora 17,1 10,5 15,6 14,8 15,7 15,7 17,5 30,1 20,1 24,8Embalagens -4,5 -8,2 6,6 -7,6 9,0 23,3 18,2 15,5 12,0 8,0Indústria Diversos 12,9 11,9 15,1 11,0 21,5 17,8 16,5 2,8 12,8 10,0Madeira 0,9 -2,7 5,0 -2,3 3,3 1,3 7,3 3,3 14,1 19,3Máquinas e Equipamentos 3,4 -5,7 3,2 3,2 7,2 11,2 16,2 12,9 17,2 24,7Material Aeronáutico 31,6 59,1 41,9 44,8 35,4 15,8 28,4 15,0 12,3 12,5Material de Transporte -18,5 -15,4 0,4 7,8 -9,9 20,8 33,4 41,1 29,5 35,9Mineração 10,6 11,9 20,2 25,9 16,0 30,2 35,6 43,4 34,4 35,1Papel e Celulose -2,4 3,1 17,3 12,6 1,7 32,1 23,9 18,3 16,5 16,8Petróleo 6,4 10,1 39,8 34,1 23,5 35,9 28,6 29,9 26,5 18,9Produtos de Limpeza 3,4 25,0 9,9 16,0 37,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0Química 2,0 7,6 14,0 8,7 -7,5 18,2 23,5 14,7 8,2 9,9Siderurgia e Metalurgia 7,0 2,8 18,5 7,5 1,6 20,2 40,1 35,4 24,9 28,4Utilidades Domésticas -3,5 43,0 10,1 8,2 10,5 -16,5 11,0 -6,8 5,5 -0,2Energia 3,7 0,1 2,7 3,9 -9,0 3,3 4,5 6,3 6,1 8,5Logística -23,1 -23,5 -16,3 0,2 0,9 -7,0 13,9 14,4 -2,0 7,9Saneamento 6,3 -2,3 6,5 3,9 -6,1 11,2 7,1 9,6 8,1 9,6Telefonia e comunicação 5,8 2,7 7,0 -0,6 -4,2 4,1 7,5 8,9 8,7 12,1Transporte Aéreo 6,5 -34,5 0,1 -12,2 -296,2 414,6 178,8 24,7 38,4 8,6Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IA.2: Rentabilidade sobre a Receita Líquida (RL) - em %SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 1,6 1,5 0,7 1,7 1,8 1,9 1,9 1,9 2,5 2,2Comércio Diversos 0,7 -3,0 -7,1 -1,7 0,4 -0,5 0,9 -2,7 8,3 4,2Comércio Varejista 5,0 1,1 3,9 3,3 3,1 3,2 4,3 4,1 3,9 4,0Alimentos, Bebidas e Fumo 9,6 3,6 7,2 9,7 12,0 10,5 8,3 7,4 11,0 10,9Brinquedos e Lazer 11,7 11,7 11,0 11,8 12,0 4,6 -11,0 -20,1 8,2 -9,5Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 1,4 -4,7 3,4 -0,7 -3,0 2,2 2,7 2,2 -3,4 -2,1

Construção e Material de Construção 6,8 11,9 10,1 11,1 14,7 4,1 4,8 5,2 8,8 13,7

Editora 6,5 3,5 3,9 3,4 3,9 3,7 4,2 8,4 8,4 9,6Embalagens -2,6 -4,0 3,0 -2,7 3,1 8,1 6,5 5,4 4,5 3,2Indústria Diversos 8,9 7,6 9,4 6,6 12,2 9,8 9,7 1,5 7,4 5,7Madeira 1,0 -2,8 5,6 -2,3 3,0 1,0 4,9 2,1 12,3 16,9Máquinas e Equipamentos 1,7 -2,8 1,5 1,3 2,6 4,0 5,4 4,5 6,6 9,8Material Aeronáutico 8,4 12,2 12,7 16,0 15,2 8,9 12,3 7,8 7,5 6,6Material de Transporte -7,2 -4,9 0,1 1,6 -1,6 3,5 4,2 3,3 3,9 5,6Mineração 20,0 17,9 22,4 28,9 13,9 23,2 23,5 30,7 29,7 30,9Papel e Celulose -4,1 3,6 18,8 14,9 1,5 28,4 23,5 20,1 19,8 22,4Petróleo 7,7 6,0 19,8 17,1 11,6 18,4 16,4 17,2 16,3 12,6Produtos de Limpeza 6,0 51,1 22,1 43,7 128,8 -510,3 -108,0 1,1 -34,0 14,4Química 1,8 5,1 8,1 4,3 -2,6 5,4 8,0 5,4 3,1 3,1Siderurgia e Metalurgia 6,3 2,4 12,8 4,2 0,6 8,4 13,6 13,6 10,5 12,3Utilidades Domésticas -2,0 23,5 7,6 5,9 7,2 -10,9 5,6 -3,8 3,3 -0,1Energia 12,1 0,3 6,6 6,9 -16,5 5,8 7,2 9,8 9,8 14,0Logística -16,3 -12,5 -9,6 0,1 0,5 -3,5 9,1 10,0 -3,0 10,1Saneamento 16,2 -5,5 15,2 8,4 -11,0 20,6 12,9 17,0 13,9 16,7Telefonia e comunicação 9,9 4,7 9,4 -0,7 -4,0 3,0 4,6 5,6 5,9 8,0Transporte Aéreo 1,8 -10,0 0,0 -2,1 -18,2 4,8 7,6 3,3 7,6 1,6Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IA.3: Lucro da Atividade sobre Receita Líquida (RL) - em %SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 2,4 2,3 1,8 2,4 2,7 3,6 3,6 1,6 3,2 2,5Comércio Diversos 0,3 1,8 -2,4 0,6 3,1 0,4 4,3 2,4 8,3 5,4Comércio Varejista 2,8 3,6 5,0 4,7 5,7 5,3 7,4 7,4 6,9 7,1Alimentos, Bebidas e Fumo 8,5 7,8 9,3 16,7 18,5 14,4 16,2 15,0 19,0 18,8Brinquedos e Lazer 10,9 0,8 9,1 4,3 0,4 -5,4 -4,3 -15,8 11,5 1,5Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 4,0 8,8 9,8 8,1 9,6 9,0 8,6 7,5 2,0 1,3

Construção e Material de Construção 9,1 11,0 11,1 11,7 12,4 10,1 9,9 11,1 11,2 15,8

Editora 5,9 5,8 6,6 7,5 7,3 4,6 6,2 11,6 9,0 12,0Embalagens 2,1 3,2 5,6 1,8 10,1 9,9 13,1 12,3 9,0 5,5Indústria Diversos 9,4 12,8 10,6 9,2 14,7 15,4 14,6 7,5 12,0 10,8Madeira 7,4 12,1 15,0 10,1 13,3 9,8 12,5 13,3 15,1 20,4Máquinas e Equipamentos 5,2 7,7 6,0 6,0 11,6 7,6 8,3 8,1 9,8 11,6Material Aeronáutico 12,4 18,6 18,2 26,8 23,7 15,9 11,3 3,8 3,1 2,0Material de Transporte 0,9 6,5 7,4 11,4 10,2 10,5 11,6 8,9 9,6 9,9Mineração 5,4 20,9 30,6 30,4 31,7 29,1 40,0 44,5 43,9 41,6Papel e Celulose 5,4 25,9 29,2 26,4 27,1 32,4 29,9 20,1 18,9 16,0Petróleo -1,0 9,3 27,3 20,1 15,6 30,3 27,8 29,0 26,5 21,5Produtos de Limpeza -22,6 0,4 4,1 7,3 1,6 -446,0 -61,3 9,1 8,9 11,0Química 13,3 20,8 15,0 14,9 18,7 12,6 16,0 9,9 7,6 6,3Siderurgia e Metalurgia 11,0 13,3 11,6 18,8 14,8 19,3 28,9 25,9 20,6 19,8Utilidades Domésticas -2,3 -0,9 8,2 3,6 8,8 5,7 4,7 5,6 5,4 4,6Energia 15,9 10,1 18,9 23,1 11,8 26,2 21,8 19,7 22,5 23,7Logística -0,7 3,8 10,5 15,7 17,9 17,3 24,8 25,2 15,8 27,1Saneamento 36,3 40,3 37,1 35,4 35,7 35,5 30,0 33,1 31,3 33,5Telefonia e comunicação 11,9 4,0 12,3 6,0 9,9 13,5 14,4 12,2 10,1 13,2Transporte Aéreo 1,6 -1,7 13,0 4,5 -7,4 -1,2 6,2 7,0 11,6 2,7Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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B – INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO

Tabela IB.1: Índice de Liquidez CorrenteSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 1,9 1,8 1,7 1,8 1,9 1,8 1,7 1,6 1,7 2,4Comércio Diversos 1,7 1,5 1,5 1,4 1,4 1,3 1,4 1,4 1,8 1,7Comércio Varejista 1,6 1,6 1,2 1,4 1,3 1,1 1,2 1,5 1,2 1,1Alimentos, Bebidas e Fumo 1,4 1,0 1,1 1,3 1,4 1,3 1,0 1,3 1,4 1,3Brinquedos e Lazer 3,7 2,7 2,4 2,6 2,4 2,4 2,0 1,9 2,0 1,6Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 1,6 1,4 1,5 1,4 1,4 1,5 1,7 1,5 1,9 1,6Construção e Material de Construção 2,2 2,0 2,0 2,3 2,4 2,2 1,9 2,0 2,4 2,3Editora 2,1 1,7 1,4 1,6 1,7 1,4 1,5 1,8 2,5 2,3Embalagens 1,5 1,4 1,4 1,3 2,2 1,6 1,6 1,5 1,5 1,7Indústria Diversos 2,5 2,4 2,5 2,3 2,2 2,1 2,0 2,3 2,3 2,8Madeira 1,4 1,4 1,8 1,6 1,3 1,1 1,1 1,2 1,9 2,3Máquinas e Equipamentos 1,3 1,5 1,4 1,3 1,1 1,2 1,3 1,4 1,4 1,5Material Aeronáutico 1,0 1,2 1,5 1,5 1,5 1,5 1,9 1,8 1,6 1,7Material de Transporte 1,0 0,9 1,0 1,0 1,1 0,9 1,0 1,0 1,1 1,1Mineração 1,2 1,3 1,2 1,4 1,6 1,1 1,3 1,1 1,6 1,1Papel e Celulose 1,2 1,5 1,5 0,9 1,0 1,2 1,8 2,0 2,5 2,3Petróleo 0,7 0,8 1,2 1,6 1,3 1,4 1,5 1,4 1,4 1,1Produtos de Limpeza 1,1 2,3 0,8 0,4 0,7 0,6 0,3 0,4 0,7 0,9Química 1,0 1,6 1,6 1,4 0,9 1,1 1,3 1,5 1,4 1,4Siderurgia e Metalurgia 1,0 0,9 1,2 1,0 0,9 1,2 1,5 2,0 2,1 1,8Utilidades Domésticas 0,8 1,2 1,5 1,5 1,4 1,4 1,5 1,5 1,8 1,6Energia 0,7 0,8 0,8 0,8 0,9 0,8 0,9 1,0 1,2 1,4Logística 0,2 0,5 0,7 0,4 0,4 0,7 1,5 1,5 1,8 1,2Saneamento 0,8 1,1 1,5 0,8 0,8 0,7 0,6 0,9 0,9 0,9Telefonia e comunicação 0,8 0,9 1,1 0,8 0,9 1,0 1,1 1,1 1,2 1,2Transporte Aéreo 1,1 0,7 0,9 0,8 0,5 0,8 1,1 1,6 1,9 1,8Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IB.2: Relação entre Capital de Terceiros e Capital Próprio em %SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 61,0 69,6 68,9 70,3 65,2 77,6 86,1 105,6 123,0 66,2 Comércio Diversos 106,4 105,5 140,9 164,0 183,0 157,2 173,6 258,1 120,8 137,9 Comércio Varejista 127,6 130,2 126,0 130,3 168,9 162,8 178,2 182,1 188,3 204,8 Alimentos, Bebidas e Fumo 166,3 262,0 169,9 182,5 207,3 222,1 114,4 100,0 108,4 117,2 Brinquedos e Lazer 123,6 133,9 130,2 132,4 99,4 97,7 135,8 169,9 162,2 231,0 Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 96,2 116,3 121,9 121,5 143,0 136,9 139,6 146,5 179,7 202,0 Construção e Material de Construção 155,6 133,3 143,4 150,0 153,7 160,8 173,3 143,8 98,6 133,3 Editora 124,1 145,1 197,9 175,9 159,3 174,8 169,8 118,5 79,7 85,5 Embalagens 116,4 156,6 137,9 202,4 227,6 155,4 141,7 162,3 188,9 172,0 Indústria Diversos 61,9 59,4 58,4 62,4 73,8 79,7 77,6 88,3 85,3 79,6 Madeira 83,1 80,0 77,8 89,5 111,0 117,6 131,9 144,9 86,9 81,9 Máquinas e Equipamentos 197,8 146,0 147,9 159,5 202,1 204,2 205,8 197,1 188,8 178,1 Material Aeronáutico 392,0 396,5 231,4 214,5 237,9 243,8 221,1 258,6 223,2 197,6 Material de Transporte 153,9 230,3 274,7 326,9 393,1 377,0 454,5 704,4 438,1 414,5 Mineração 73,3 88,2 125,5 124,4 162,5 148,3 139,3 122,8 214,6 133,0 Papel e Celulose 103,7 110,1 101,5 159,0 209,1 150,2 120,2 126,9 120,3 128,4 Petróleo 84,5 221,7 167,9 159,0 182,8 175,6 136,0 133,0 116,0 103,3 Produtos de Limpeza 82,0 58,4 71,4 49,8 45,1 (330,1) (147,5) (188,0) (154,6) (187,7)Química 102,9 117,3 101,9 137,1 323,7 258,8 178,0 172,6 176,1 177,2 Siderurgia e Metalurgia 159,0 209,9 244,1 282,8 370,9 296,4 300,0 250,9 240,8 237,9 Utilidades Domésticas 185,8 249,1 141,2 145,4 145,4 213,9 241,5 238,6 259,8 163,0 Energia 70,8 75,0 81,7 101,2 134,8 124,4 118,8 107,9 100,5 93,5 Logística 199,1 276,5 295,1 347,3 281,0 336,3 252,2 249,1 217,4 229,4 Saneamento 78,8 86,6 87,7 106,0 129,1 112,7 104,4 99,2 94,2 86,7 Telefonia e comunicação 54,2 56,6 81,5 120,2 135,2 164,4 181,1 154,0 127,8 126,1 Transporte Aéreo 272,3 418,8 463,9 506,1 1.629,9 6.551,0 1.049,2 335,6 256,6 338,6 Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IB.3: Relação entre Endividamento Total e Receita Líquida em %SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 1,7 0,9 0,6 0,9 2,3 1,7 1,0 1,6 3,1 3,6 Comércio Diversos 3,5 3,4 8,6 9,3 8,5 6,1 6,8 10,9 7,9 25,4 Comércio Varejista 19,6 20,9 21,6 27,1 31,9 26,5 24,0 20,9 25,5 27,7 Alimentos, Bebidas e Fumo 40,4 64,5 43,0 46,8 52,8 47,3 42,2 38,5 45,3 39,0 Brinquedos e Lazer 10,2 16,0 22,6 18,2 12,9 19,4 27,9 9,3 9,6 17,0 Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 42,0 42,6 39,4 39,3 39,2 37,1 30,9 36,5 28,7 28,2 Construção e Material de Construção 96,1 93,5 89,3 89,4 72,5 65,2 58,0 58,6 43,1 64,5 Editora 15,0 25,6 21,9 12,2 14,6 9,5 12,1 3,0 4,5 6,3 Embalagens 28,8 33,9 24,0 28,6 20,9 13,5 10,8 21,4 22,2 21,0 Indústria Diversos 11,5 7,1 5,8 11,9 12,7 16,2 16,4 16,5 14,4 10,1 Madeira 64,8 48,4 53,2 53,1 59,5 51,2 48,4 50,4 35,6 33,1 Máquinas e Equipamentos 44,8 32,9 30,0 25,4 24,0 20,0 21,0 24,3 28,1 27,8 Material Aeronáutico 51,9 39,2 21,1 26,0 25,2 45,9 34,7 39,8 34,7 31,3 Material de Transporte 32,6 43,9 38,0 39,5 34,1 30,3 24,6 24,1 30,0 33,5 Mineração 99,1 92,5 82,9 90,5 99,0 70,5 43,9 36,8 109,7 55,3 Papel e Celulose 146,7 99,0 81,9 143,7 142,0 102,5 92,4 106,6 115,7 119,9 Petróleo 65,7 63,6 34,4 32,4 44,3 43,8 34,2 32,8 27,9 22,5 Produtos de Limpeza 74,2 60,0 93,9 55,4 19,4 20,7 22,0 17,9 8,4 7,4 Química 58,7 44,2 31,5 36,8 66,1 45,3 30,0 30,8 36,2 31,0 Siderurgia e Metalurgia 86,2 106,7 96,3 97,7 93,3 70,1 45,0 42,6 44,8 44,1 Utilidades Domésticas 10,1 11,8 14,2 13,3 11,2 11,8 12,9 14,7 26,0 29,2 Energia 96,3 102,7 111,1 92,3 133,6 120,1 102,0 82,5 77,6 68,1 Logística 49,7 69,1 88,8 87,7 86,3 89,2 83,3 88,7 199,8 169,5 Saneamento 149,1 169,3 164,6 169,8 187,8 155,3 140,3 120,8 106,1 89,7 Telefonia e comunicação 16,4 30,0 45,9 65,3 74,6 62,8 51,9 40,2 37,6 33,9 Transporte Aéreo 49,3 81,8 74,0 47,0 58,3 33,6 10,8 9,7 16,1 21,6 Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IB.4: Relação entre Endividamento Oneroso e Recursos Próprios em %SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos -10,8 -6,8 -6,8 -4,3 -0,7 -6,3 -6,2 -6,2 -3,8 -46,7Comércio Diversos 1,7 -3,2 23,3 30,6 13,6 21,6 28,4 84,2 21,4 57,6Comércio Varejista 16,8 6,5 27,9 28,4 49,4 38,8 46,1 24,1 38,6 60,4Alimentos, Bebidas e Fumo 37,3 119,9 72,7 93,6 77,2 101,3 37,9 35,9 43,0 39,0Brinquedos e Lazer 7,9 14,9 22,8 19,2 17,1 17,2 20,8 8,4 8,3 20,4Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 24,9 40,6 43,2 46,1 55,8 51,2 49,5 41,3 42,3 41,5Construção e Material de Construção 72,5 41,8 43,0 36,4 25,2 30,1 25,6 30,3 2,8 32,9Editora 31,0 70,1 74,2 42,5 52,9 32,1 7,8 -4,5 -36,4 -25,8Embalagens 38,3 63,1 46,7 71,6 55,4 32,9 26,9 58,5 55,3 44,0Indústria Diversos -14,3 -22,1 -21,4 -6,7 0,0 3,5 9,8 7,4 -7,8 -21,5Madeira 30,9 31,1 16,1 29,5 40,6 52,5 57,5 60,5 7,9 4,2Máquinas e Equipamentos 43,7 38,2 38,8 35,6 31,0 23,3 32,1 18,7 21,6 14,4Material Aeronáutico 120,0 110,8 -81,4 2,2 -11,1 -17,2 2,0 -17,5 -17,3 -24,9Material de Transporte 64,7 128,8 141,1 157,6 190,1 170,3 165,7 236,9 180,7 167,8Mineração 34,6 34,2 49,8 57,5 80,5 77,8 45,0 40,8 102,0 59,1Papel e Celulose 66,4 54,9 46,9 99,9 137,5 82,0 70,4 68,2 62,8 62,5Petróleo 50,3 77,1 23,4 5,6 54,8 34,8 29,4 27,3 16,7 22,2Produtos de Limpeza 41,4 28,2 39,8 19,8 5,6 -30,2 -13,4 -18,4 -2,7 -8,8Química 50,7 36,1 27,9 54,6 158,7 128,6 52,3 43,3 62,9 64,4Siderurgia e Metalurgia 71,4 111,6 126,9 163,0 215,9 153,4 113,5 93,7 86,0 62,7Utilidades Domésticas -0,4 -6,2 -5,0 -8,1 -2,3 0,5 15,1 19,2 31,5 19,7Energia 26,8 35,0 41,0 47,0 69,5 63,8 57,8 44,3 37,9 27,2Logística 64,0 98,7 117,0 161,2 129,6 127,7 40,3 32,1 70,0 72,5Saneamento 57,3 67,4 67,7 73,3 98,5 80,1 75,6 64,8 58,7 47,7Telefonia e comunicação 2,1 10,7 20,9 54,0 65,1 57,8 47,8 36,3 29,3 21,0Transporte Aéreo 141,1 273,8 295,5 274,0 927,0 2469,2 99,7 -59,0 -87,6 -56,9Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IB.5: Participação dos Empréstimos de Curto Prazo no Total de Empréstimos em %

SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 29,1 35,6 42,4 70,8 90,3 91,2 100,0 97,1 55,2 54,2 Comércio Diversos 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 96,7 88,2 85,6 83,6 66,4 Comércio Varejista 29,8 35,9 50,8 45,6 42,8 64,1 40,6 30,1 46,6 50,9 Alimentos, Bebidas e Fumo 58,5 63,4 59,0 45,1 44,7 45,0 50,0 31,5 30,5 31,1 Brinquedos e Lazer 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 90,6 100,0 71,9 89,7 Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 50,3 51,4 53,2 56,7 51,4 53,0 45,4 66,5 34,5 49,6 Construção e Material de Construção 20,9 31,7 36,3 33,7 33,5 42,0 44,8 36,0 38,8 18,8 Editora 9,5 44,4 45,9 30,9 45,1 55,6 87,1 39,4 8,4 32,5 Embalagens 41,8 45,2 49,6 63,7 42,7 54,2 51,0 45,3 51,5 51,4 Indústria Diversos 47,2 51,8 61,9 74,5 43,2 55,0 59,6 56,8 64,8 67,4 Madeira 46,6 38,9 39,0 39,5 37,2 59,1 58,4 52,2 53,5 35,1 Máquinas e Equipamentos 74,2 63,9 84,0 73,5 79,1 70,3 70,0 74,8 67,9 59,5 Material Aeronáutico 81,6 75,4 66,9 68,3 44,2 49,5 38,3 30,6 37,2 52,9 Material de Transporte 63,3 63,4 56,4 65,4 60,4 76,9 73,1 63,6 68,4 65,4 Mineração 45,5 45,7 28,4 29,3 29,7 31,0 25,2 27,6 7,4 9,4 Papel e Celulose 41,2 34,7 37,4 41,0 35,0 37,0 21,8 20,9 14,7 12,2 Petróleo 53,6 55,1 46,8 27,2 19,7 19,4 15,0 23,4 28,5 22,3 Produtos de Limpeza 99,6 49,0 50,4 97,1 68,1 61,2 62,0 79,0 58,8 47,5 Química 36,1 29,8 39,0 24,3 35,8 36,6 30,3 17,0 23,1 25,6 Siderurgia e Metalurgia 38,6 44,0 37,0 41,6 46,1 36,4 31,3 22,6 23,9 23,7 Utilidades Domésticas 54,7 49,8 59,2 61,5 67,5 73,0 69,9 75,5 35,5 51,8 Energia 27,6 23,4 25,8 20,3 18,1 23,6 19,9 13,7 13,6 10,5 Logística 96,0 35,2 28,0 36,1 39,8 28,9 16,6 18,0 11,8 17,4 Saneamento 16,2 13,8 7,2 10,0 16,1 14,0 20,7 12,5 13,7 13,3 Telefonia e comunicação 29,3 45,8 34,4 26,8 36,3 41,8 37,7 30,1 29,7 25,9 Transporte Aéreo 15,1 8,3 9,2 13,0 17,5 20,7 40,7 37,8 29,7 56,1 Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IB.6: Recursos Próprios sobre o Passivo Total por Macrossetores em %SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 47,0 36,8 38,6 37,0 32,0 33,8 38,4 40,0 39,4 42,1 INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 39,1 42,9 41,1 40,0 39,4 38,4 36,6 41,0 50,4 42,9 INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 48,1 37,2 38,2 36,5 31,0 33,8 37,5 38,9 38,5 42,0 INDÚSTRIA DE CONSUMO 41,8 33,3 40,1 39,2 36,8 32,5 44,0 46,8 44,2 42,7 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 41,7 36,9 38,1 34,7 28,9 30,7 35,2 36,7 37,4 36,6 COMERCIALIZÁVEIS 47,1 36,5 38,4 36,8 31,6 33,8 38,7 40,1 39,3 42,2 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 58,8 57,4 53,8 47,8 42,1 42,0 42,0 44,6 46,6 47,3COMÉRCIO 44,6 43,9 44,6 43,7 37,6 38,4 36,3 35,7 34,9 33,6SERVIÇOS 59,5 58,2 54,4 48,0 42,2 42,3 42,7 45,4 47,5 48,6 SERVIÇOS SEM ENERGIA 62,0 60,2 53,3 44,9 41,4 38,3 37,2 40,5 43,6 43,8 ENERGIA 58,6 57,1 55,0 49,7 42,6 44,6 45,7 48,1 49,9 51,7 INFRA-ESTRUTURA 58,7 48,4 46,6 42,1 38,4 37,0 39,6 41,5 44,8 46,5 UTILITIES 59,7 58,6 54,9 48,4 42,6 42,8 43,0 45,8 48,2 49,5TOTAL 54,7 49,2 47,7 43,4 37,5 38,0 40,3 42,2 42,4 44,3Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IB.7: Recursos de Terceiros Onerosos sobre o Passivo Total por Macrossetores em %

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 32,7 34,7 31,3 33,6 38,3 35,2 28,4 27,3 29,4 25,2 INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 35,1 31,3 31,3 29,7 27,1 23,4 21,7 24,0 15,7 23,1 INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 33,2 35,1 31,4 33,7 39,1 35,4 29,0 27,5 29,8 24,9 INDÚSTRIA DE CONSUMO 29,9 33,7 31,1 34,2 35,5 36,0 25,7 26,7 28,8 28,2 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 34,4 35,7 34,0 37,9 41,1 38,0 30,5 30,3 30,9 30,7 COMERCIALIZÁVEIS 32,7 34,9 31,3 33,9 38,8 35,5 28,5 27,4 29,6 25,2 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 16,5 20,5 24,8 27,3 32,7 31,8 29,8 25,7 24,9 23,3COMÉRCIO 24,6 22,5 23,6 28,5 31,8 29,5 27,3 23,6 27,4 30,7SERVIÇOS 16,0 20,3 24,7 27,2 33,0 32,1 30,1 25,8 25,0 22,8 ENERGIA 17,0 21,5 25,3 25,4 31,2 30,9 29,3 25,3 24,0 21,3 INFRA-ESTRUTURA 19,6 24,4 24,8 28,6 34,4 32,6 28,3 25,7 23,6 20,4 SERVIÇOS SEM ENERGIA 13,4 17,9 23,7 30,6 36,3 34,2 31,4 26,9 26,6 24,9 UTILITIES 15,9 20,0 24,4 27,0 32,7 31,9 30,0 25,8 24,5 22,2TOTAL 22,2 26,2 27,4 29,9 35,4 33,6 29,1 26,6 27,6 24,4Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IB.8: Outros Recursos de Terceiros sobre o Passivo Total por Macrossetores em %

SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 20,4 28,5 30,1 29,4 29,7 31,0 33,2 32,7 31,3 32,7 INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 25,8 25,9 27,6 30,3 33,5 38,2 41,7 35,0 34,0 34,0 INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 18,8 27,7 30,4 29,8 29,9 30,8 33,6 33,6 31,8 33,2 INDÚSTRIA DE CONSUMO 28,3 33,0 28,7 26,6 27,7 31,5 30,3 26,5 27,0 29,1 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 23,9 27,4 27,9 27,4 30,0 31,4 34,4 33,0 31,6 32,8 COMERCIALIZÁVEIS 20,2 28,6 30,3 29,4 29,7 30,7 32,9 32,5 31,0 32,6 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 24,7 22,0 21,4 24,9 25,3 26,3 28,2 29,8 28,5 29,5COMÉRCIO 30,8 33,6 31,9 27,8 30,6 32,1 36,5 40,7 37,7 35,8SERVIÇOS 24,5 21,6 20,9 24,8 24,9 25,6 27,3 28,8 27,5 28,7 SERVIÇOS SEM ENERGIA 24,7 21,9 23,0 24,6 22,3 27,5 31,5 32,7 29,7 31,3 ENERGIA 24,4 21,4 19,7 24,9 26,2 24,6 25,0 26,6 26,2 27,0 INFRA-ESTRUTURA 21,7 27,3 28,6 29,3 27,2 30,4 32,2 32,9 31,6 33,1 UTILITIES 24,5 21,4 20,7 24,6 24,7 25,3 27,0 28,4 27,3 28,3TOTAL 23,1 24,6 25,0 26,7 27,2 28,4 30,6 31,3 30,0 31,3Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IB.9: Recursos Próprios sobre o Passivo Total em %SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 62,1 59,0 59,2 58,7 60,5 56,3 53,7 48,6 44,8 60,2 Comércio Diversos 48,4 48,7 41,5 37,9 35,3 38,9 36,5 27,9 45,3 42,0 Comércio Varejista 43,9 43,4 44,3 43,4 37,2 38,0 35,9 35,5 34,7 32,8 Alimentos, Bebidas e Fumo 37,6 27,6 37,1 35,4 32,5 31,0 46,6 50,0 48,0 46,0 Brinquedos e Lazer 44,7 42,7 43,4 43,0 50,2 50,6 42,4 37,1 38,1 30,2 Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 51,0 46,2 45,1 45,1 41,1 42,2 41,7 40,6 35,7 33,1 Construção e Material de Construção 39,1 42,9 41,1 40,0 39,4 38,3 36,6 41,0 50,4 42,9 Editora 44,6 40,8 33,6 36,2 38,6 36,4 37,1 45,8 55,6 53,9 Embalagens 46,2 39,0 42,0 33,1 30,5 39,1 41,4 38,1 34,6 36,8 Indústria Diversos 61,8 62,7 63,1 61,6 57,5 55,6 56,3 53,1 54,0 55,7 Madeira 54,6 55,5 56,3 52,8 47,4 46,0 43,1 40,8 53,5 55,0 Máquinas e Equipamentos 33,6 40,7 40,3 38,5 33,1 32,9 32,7 33,7 34,6 36,0 Material Aeronáutico 20,3 20,1 30,2 31,8 29,6 29,1 31,1 27,9 30,9 33,6 Material de Transporte 39,4 30,3 26,7 23,4 20,3 21,0 18,0 12,4 18,6 19,4 Mineração 57,7 53,1 44,3 44,6 38,1 40,3 41,8 44,9 31,8 42,9 Papel e Celulose 49,1 47,6 49,6 38,6 32,4 40,0 45,4 44,1 45,4 43,8 Petróleo 54,2 31,1 37,3 38,6 35,4 36,3 42,4 42,9 46,3 49,2 Produtos de Limpeza 54,9 63,1 58,4 66,8 68,9 (43,5) (210,6) (113,6) (183,2) (114,0)Química 49,3 46,0 49,5 42,2 23,6 27,9 36,0 36,7 36,2 36,1 Siderurgia e Metalurgia 38,6 32,3 29,1 26,1 21,2 25,2 25,0 28,5 29,3 29,6 Utilidades Domésticas 35,0 28,6 41,5 40,7 40,8 31,9 29,3 29,5 27,8 38,0 Energia 58,6 57,1 55,0 49,7 42,6 44,6 45,7 48,1 49,9 51,7 Logística 33,4 26,6 25,3 22,4 26,2 22,9 28,4 28,6 31,5 30,4 Saneamento 55,9 53,6 53,3 48,6 43,7 47,0 48,9 50,2 51,5 53,6 Telefonia e comunicação 64,8 63,9 55,1 45,4 42,5 37,8 35,6 39,4 43,9 44,2 Transporte Aéreo 26,9 19,3 17,7 16,5 5,8 1,5 8,7 23,0 28,0 22,8 Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IB.10: Recursos de Terceiros Onerosos sobre o Passivo Total em %SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 4,3 2,2 1,5 2,1 5,9 4,4 2,7 4,3 8,1 7,4 Comércio Diversos 6,6 5,2 15,2 18,0 14,7 12,4 15,3 25,8 12,6 34,1 Comércio Varejista 25,5 23,2 24,1 29,1 32,3 30,0 27,7 24,0 27,9 31,3 Alimentos, Bebidas e Fumo 33,3 37,4 33,1 38,1 40,6 39,8 26,2 27,2 30,5 29,9 Brinquedos e Lazer 5,3 7,5 10,4 8,9 9,1 9,6 12,2 4,0 3,6 6,6 Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 26,4 28,5 30,5 31,0 31,4 29,7 26,2 28,4 24,6 24,0 Construção e Material de Construção 35,1 31,3 31,3 29,7 27,1 23,4 21,7 24,0 15,7 23,1 Editora 17,7 31,4 29,2 19,2 22,5 14,9 19,0 4,9 6,0 8,9 Embalagens 22,8 27,1 22,7 26,4 18,3 15,2 12,6 23,4 20,6 19,2 Indústria Diversos 10,3 6,9 5,9 12,3 12,9 16,3 15,8 16,1 13,3 9,9 Madeira 29,4 26,1 26,8 27,8 30,7 29,8 31,0 33,5 21,8 20,8 Máquinas e Equipamentos 29,7 27,0 26,0 24,0 21,9 18,6 20,5 23,3 25,5 25,2 Material Aeronáutico 39,7 38,2 21,1 23,2 17,4 23,5 25,1 21,4 17,8 20,0 Material de Transporte 33,2 41,7 42,6 44,4 42,3 38,3 34,9 36,8 41,7 42,0 Mineração 30,2 32,7 33,2 36,3 43,4 37,0 27,8 23,4 40,4 26,9 Papel e Celulose 41,4 40,2 37,5 46,8 53,2 46,2 42,5 42,8 43,7 39,2 Petróleo 29,8 33,5 25,7 25,0 31,6 31,0 25,3 24,5 20,9 16,6 Produtos de Limpeza 23,0 18,5 24,4 13,6 3,9 13,3 28,4 23,8 13,2 11,1 Química 33,4 30,3 26,9 31,6 44,9 42,8 31,7 30,4 34,9 36,0 Siderurgia e Metalurgia 37,1 39,8 40,3 45,1 48,9 42,4 33,1 31,6 31,2 30,2 Utilidades Domésticas 6,1 6,2 7,8 7,5 6,6 5,7 7,4 7,8 12,1 15,4 Energia 17,0 21,5 25,3 25,4 31,2 30,9 29,3 25,3 23,9 21,3 Logística 23,6 34,5 38,4 41,4 37,8 40,5 36,4 36,5 42,2 40,5 Saneamento 32,5 37,3 37,5 38,1 45,5 39,7 37,6 34,3 31,8 27,8 Telefonia e comunicação 6,2 11,1 19,0 28,2 33,6 32,7 30,1 25,1 24,3 22,7 Transporte Aéreo 47,7 54,3 53,9 45,6 54,9 43,3 22,2 16,5 22,9 26,9 Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IB.11: Outros Recursos de Terceiros sobre o Passivo TotalSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 33,5 38,9 39,3 39,2 33,5 39,3 43,6 47,1 47,0 32,4 Comércio Diversos 45,0 46,1 43,3 44,1 49,9 48,7 48,2 46,2 42,1 23,8 Comércio Varejista 30,5 33,4 31,7 27,5 30,5 31,9 36,3 40,6 37,5 35,9 Alimentos, Bebidas e Fumo 29,1 34,9 29,9 26,5 26,9 29,2 27,1 22,8 21,5 24,1 Brinquedos e Lazer 49,9 49,8 46,1 48,1 40,8 39,9 45,4 59,0 58,3 63,2 Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 22,6 25,3 24,5 23,8 27,5 28,1 32,0 31,0 39,7 42,9 Construção e Material de Construção 25,8 25,9 27,6 30,3 33,5 38,2 41,7 35,0 34,0 34,0 Editora 37,7 27,8 37,2 44,6 38,9 48,7 44,0 49,4 38,4 37,2 Embalagens 31,0 34,0 35,2 40,5 51,2 45,6 46,1 38,5 44,8 44,0 Indústria Diversos 27,9 30,4 30,9 26,1 29,6 28,0 27,9 30,8 32,7 34,5 Madeira 15,9 18,3 16,9 19,5 21,9 24,3 25,8 25,7 24,7 24,3 Máquinas e Equipamentos 36,8 32,4 33,7 37,4 45,0 48,6 46,8 43,0 39,9 38,8 Material Aeronáutico 40,0 41,7 48,8 45,0 53,0 47,4 43,8 50,7 51,3 46,4 Material de Transporte 27,4 28,0 30,8 32,1 37,5 40,7 47,1 50,7 39,7 38,5 Mineração 12,1 14,2 22,5 19,2 18,5 22,8 30,4 31,8 27,8 30,1 Papel e Celulose 9,5 12,2 12,9 14,6 14,4 13,8 12,1 13,2 10,9 17,0 Petróleo 16,0 35,4 37,0 36,4 33,0 32,7 32,3 32,6 32,8 34,2 Produtos de Limpeza 22,1 18,4 17,2 19,7 27,2 130,2 282,3 189,8 270,0 202,9 Química 17,4 23,6 23,6 26,2 31,5 29,3 32,4 32,9 28,9 27,9 Siderurgia e Metalurgia 24,3 27,9 30,7 28,8 29,9 32,4 41,9 39,9 39,4 40,2 Utilidades Domésticas 58,9 65,2 50,8 51,8 52,6 62,5 63,3 62,7 60,1 46,6 Energia 24,4 21,4 19,7 24,9 26,2 24,6 25,0 26,6 26,2 27,0 Logística 42,9 38,9 36,3 36,3 36,0 36,6 35,2 34,8 26,3 29,1 Saneamento 11,6 9,2 9,2 13,4 10,9 13,3 13,4 15,5 16,7 18,7 Telefonia e comunicação 28,9 25,0 25,9 26,4 23,9 29,5 34,3 35,5 31,8 33,1 Transporte Aéreo 25,5 26,5 28,4 37,9 39,3 55,2 69,1 60,5 49,1 50,3 Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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C - EVOLUÇÃO DOS VALORES ABSOLUTOS E VARIAÇÕES PERCENTUAIS

C.1 – Contas do Ativo

Tabela IC 1.1: Ativo Total - Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 258,5 281,1 282,3 294,1 298,7 338,3 375,5 442,9 533,4 820,9Comércio Diversos 49,3 44,6 39,9 38,8 42,0 50,4 55,3 57,1 78,8 95,7Comércio Varejista 6.824,0 9.328,3 12.093,5 13.589,0 16.587,0 17.113,4 19.606,6 22.047,1 25.655,0 28.643,8Alimentos, Bebidas e Fumo 13.688,4 20.277,0 19.236,1 22.062,2 26.835,9 29.396,8 47.643,2 50.360,4 55.059,2 56.703,0Brinquedos e Lazer 336,1 395,5 426,6 454,3 403,0 375,2 378,0 325,4 311,7 313,4Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 5.004,8 5.948,2 6.582,7 6.966,3 7.331,9 8.049,9 8.833,6 9.450,7 11.212,3 12.163,1Construção e Material de Construção 3.833,3 4.448,8 4.691,3 5.015,2 5.720,6 5.945,1 6.355,1 7.466,7 10.358,0 14.328,7Editora 182,3 192,6 246,5 242,0 235,7 261,1 280,3 290,5 415,9 524,6Embalagens 853,1 1.000,4 943,3 1.082,4 1.226,9 1.090,5 1.298,7 1.460,2 1.703,3 1.699,4Indústria Diversos 562,8 607,7 683,1 765,9 974,7 1.166,3 1.423,1 1.496,6 1.634,1 1.674,8Madeira 1.793,9 1.805,4 2.191,3 2.214,5 2.478,7 2.501,7 2.696,1 2.751,9 3.368,0 3.657,4Máquinas e Equipamentos 8.121,2 6.861,5 7.322,6 7.637,4 8.997,5 9.415,4 11.055,6 11.596,3 12.788,8 14.557,3Material Aeronáutico 2.056,0 3.460,9 5.099,1 7.726,2 11.243,4 12.831,0 14.184,9 16.983,1 16.291,8 15.659,7Material de Transporte 2.338,1 2.649,4 2.861,6 3.037,1 3.383,5 3.850,8 4.631,4 4.972,6 5.376,9 6.918,5Mineração 16.835,6 19.765,2 23.830,4 26.405,4 33.465,5 37.091,3 43.472,1 53.593,7 123.008,9 132.897,8Papel e Celulose 13.515,0 13.994,8 15.878,6 19.908,6 24.414,8 25.948,0 27.096,8 31.221,3 36.398,5 41.627,5Petróleo 40.258,8 56.865,6 67.187,7 75.474,3 97.588,3 136.572,1 147.395,4 183.762,1 210.791,1 231.476,5Produtos de Limpeza 1.137,0 1.222,2 1.445,0 1.504,1 2.322,3 566,1 346,5 488,4 413,6 428,7Química 8.386,0 9.854,5 10.751,2 12.738,9 22.909,4 23.869,5 26.441,1 28.431,4 29.452,1 43.539,4Siderurgia e Metalurgia 26.468,6 36.661,4 41.665,9 44.338,6 54.073,7 61.625,8 70.783,8 75.962,7 84.636,8 103.495,0Utilidades Domésticas 497,4 570,7 613,8 640,5 697,2 1.053,4 1.200,1 1.236,3 1.379,1 1.521,8Energia 179.528,6 175.371,4 188.272,5 210.211,0 231.521,3 227.655,3 232.097,6 239.092,1 246.790,7 251.999,9Logística 471,3 1.210,9 1.544,0 1.862,4 2.183,3 2.530,2 3.379,1 3.971,0 11.090,8 11.884,5Saneamento 17.695,6 18.413,6 18.756,2 19.873,1 20.574,6 21.061,3 21.464,6 22.559,2 23.474,3 24.473,1Telefonia e comunicação 51.944,8 65.510,4 78.077,5 90.644,6 95.791,3 98.659,6 101.695,6 100.631,4 116.165,7 122.213,3Transporte Aéreo 874,7 1.946,8 2.812,0 2.796,0 3.537,2 2.788,5 2.192,6 3.310,8 5.168,3 6.543,0

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 1.2: Ativo Total - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos 8,8 0,4 4,2 1,6 13,2 11,0 18,0 20,4 53,9 3,7 24,8Comércio Diversos -9,5 -10,7 -2,8 8,4 20,0 9,6 3,4 37,9 21,5 -3,9 17,4Comércio Varejista 36,7 29,6 12,4 22,1 3,2 14,6 12,5 16,4 11,7 24,9 13,7Alimentos, Bebidas e Fumo 48,1 -5,1 14,7 21,6 9,5 62,1 5,7 9,3 3,0 18,3 17,9Brinquedos e Lazer 17,7 7,9 6,5 -11,3 -6,9 0,7 -13,9 -4,2 0,5 4,6 -4,4Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 18,9 10,7 5,8 5,3 9,8 9,7 7,0 18,6 8,5 10,0 10,9Construção e Material de Construção 16,1 5,5 6,9 14,1 3,9 6,9 17,5 38,7 38,3 10,5 24,6Editora 5,7 28,0 -1,8 -2,6 10,8 7,3 3,7 43,2 26,1 6,6 19,1Embalagens 17,3 -5,7 14,8 13,4 -11,1 19,1 12,4 16,7 -0,2 9,5 11,7Indústria Diversos 8,0 12,4 12,1 27,3 19,7 22,0 5,2 9,2 2,5 14,7 9,5Madeira 0,6 21,4 1,1 11,9 0,9 7,8 2,1 22,4 8,6 8,4 10,0Máquinas e Equipamentos -15,5 6,7 4,3 17,8 4,6 17,4 4,9 10,3 13,8 2,6 11,5Material Aeronáutico 68,3 47,3 51,5 45,5 14,1 10,6 19,7 -4,1 -3,9 52,9 5,1Material de Transporte 13,3 8,0 6,1 11,4 13,8 20,3 7,4 8,1 28,7 9,7 15,8Mineração 17,4 20,6 10,8 26,7 10,8 17,2 23,3 129,5 8,0 18,7 37,6Papel e Celulose 3,6 13,5 25,4 22,6 6,3 4,4 15,2 16,6 14,4 15,9 12,5Petróleo 41,3 18,2 12,3 29,3 40,0 7,9 24,7 14,7 9,8 24,8 14,1Produtos de Limpeza 7,5 18,2 4,1 54,4 -75,6 -38,8 41,0 -15,3 3,6 19,6 -6,7Química 17,5 9,1 18,5 79,8 4,2 10,8 7,5 3,6 47,8 28,6 16,2Siderurgia e Metalurgia 38,5 13,7 6,4 22,0 14,0 14,9 7,3 11,4 22,3 19,6 13,8Utilidades Domésticas 14,7 7,6 4,4 8,9 51,1 13,9 3,0 11,6 10,4 8,8 9,6Energia -2,3 7,4 11,7 10,1 -1,7 2,0 3,0 3,2 2,1 6,6 2,6Logística 156,9 27,5 20,6 17,2 15,9 33,6 17,5 179,3 7,2 46,7 47,2Saneamento 4,1 1,9 6,0 3,5 2,4 1,9 5,1 4,1 4,3 3,8 3,8Telefonia e comunicação 26,1 19,2 16,1 5,7 3,0 3,1 -1,1 15,4 5,2 16,5 5,5Transporte Aéreo 122,6 44,4 -0,6 26,5 -21,2 -21,4 51,0 56,1 26,6 41,8 23,8Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Tabela IC 1.3: Ativo Circulante - Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 161,9 182,8 186,3 203,7 213,3 253,5 292,0 350,9 435,1 695,0Comércio Diversos 33,7 30,0 28,1 27,8 31,8 30,0 37,4 42,1 51,7 63,5Comércio Varejista 3.489,1 4.784,3 5.395,1 6.266,3 7.513,7 7.738,5 8.300,1 10.846,0 12.847,2 13.834,1Alimentos, Bebidas e Fumo 6.900,3 8.434,3 7.426,1 9.714,4 13.417,1 14.444,1 14.241,9 15.348,2 18.369,9 19.758,6Brinquedos e Lazer 218,0 287,4 322,9 353,3 305,5 275,9 271,1 221,8 219,2 226,1Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 2.395,7 2.550,0 3.108,6 3.299,7 3.445,8 3.803,3 4.245,5 4.833,8 5.763,8 6.185,7Construção e Material de Construção 1.616,5 2.196,6 2.382,2 2.698,9 3.394,7 3.636,3 3.711,7 4.174,8 6.455,0 7.578,8Editora 108,9 112,5 145,9 147,1 153,0 181,2 209,8 226,5 363,9 443,1Embalagens 293,3 389,2 368,3 434,3 667,2 485,5 623,2 650,6 771,1 832,5Indústria Diversos 313,4 362,8 424,7 463,9 569,8 691,5 789,2 855,6 985,3 1.042,9Madeira 570,1 541,2 840,7 765,6 783,3 728,0 875,2 956,3 1.382,4 1.475,5Máquinas e Equipamentos 4.378,1 3.515,1 4.344,5 3.899,5 4.787,2 5.071,9 6.634,4 7.195,2 7.850,9 9.087,4Material Aeronáutico 1.203,1 2.541,3 4.053,1 5.970,9 8.494,7 9.336,5 10.329,0 11.239,6 10.411,0 10.558,7Material de Transporte 928,7 1.081,9 1.325,6 1.584,4 1.871,6 2.056,5 2.724,6 2.933,7 3.197,6 4.076,8Mineração 4.034,9 5.670,6 6.111,2 7.235,0 10.877,4 8.558,0 11.930,1 12.570,8 27.169,7 21.152,0Papel e Celulose 3.356,7 4.060,8 5.080,5 4.831,3 6.828,6 8.097,9 8.037,9 9.855,8 11.932,1 11.064,2Petróleo 7.096,3 14.856,9 24.483,4 34.163,5 38.664,4 52.103,7 51.540,7 60.350,1 67.351,8 53.511,5Produtos de Limpeza 412,8 672,1 234,0 129,4 144,8 106,1 74,5 141,7 169,7 190,0Química 1.818,0 3.490,3 4.099,1 4.063,3 7.548,3 8.148,2 10.445,1 11.259,5 11.060,6 17.621,8Siderurgia e Metalurgia 7.074,0 9.687,1 14.386,0 12.232,6 17.751,5 21.173,3 30.581,3 33.332,7 38.211,8 41.598,0Utilidades Domésticas 156,7 152,0 182,2 194,8 205,9 263,3 314,2 311,3 411,6 477,0Energia 16.976,8 16.864,6 21.578,2 25.136,0 29.311,6 29.667,2 33.480,0 39.016,2 45.265,4 51.250,9Logística 38,8 248,9 305,1 237,9 295,8 526,5 1.139,8 1.446,7 2.775,7 2.895,8Saneamento 1.474,0 1.772,3 1.839,4 1.676,8 1.902,0 1.581,5 1.586,2 2.223,2 2.344,0 2.724,4Telefonia e comunicação 7.795,3 11.345,4 18.993,7 16.795,0 20.980,2 29.309,1 33.582,1 33.253,6 38.058,1 43.227,1Transporte Aéreo 259,7 287,0 587,3 669,3 591,0 774,4 1.133,3 2.182,2 3.862,7 5.029,6Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 1.4: Ativo Circulante - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos 12,9 1,9 9,3 4,7 18,9 15,2 20,2 24,0 59,8 7,1 28,7Comércio Diversos -11,1 -6,3 -1,0 14,4 -5,9 24,9 12,4 23,1 22,7 -1,4 20,7Comércio Varejista 37,1 12,8 16,2 19,9 3,0 7,3 30,7 18,5 7,7 21,1 15,6Alimentos, Bebidas e Fumo 22,2 -12,0 30,8 38,1 7,7 -1,4 7,8 19,7 7,6 18,1 8,2Brinquedos e Lazer 31,9 12,3 9,4 -13,5 -9,7 -1,8 -18,2 -1,2 3,1 8,8 -4,9Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 6,4 21,9 6,2 4,4 10,4 11,6 13,9 19,2 7,3 9,5 12,9Construção e Material de Construção 35,9 8,5 13,3 25,8 7,1 2,1 12,5 54,6 17,4 20,4 20,2Editora 3,3 29,7 0,8 4,0 18,5 15,7 8,0 60,7 21,7 8,9 25,0Embalagens 32,7 -5,4 17,9 53,6 -27,2 28,4 4,4 18,5 8,0 22,8 14,4Indústria Diversos 15,7 17,1 9,2 22,8 21,4 14,1 8,4 15,2 5,8 16,1 10,8Madeira -5,1 55,4 -8,9 2,3 -7,1 20,2 9,3 44,6 6,7 8,3 19,3Máquinas e Equipamentos -19,7 23,6 -10,2 22,8 6,0 30,8 8,5 9,1 15,8 2,3 15,7Material Aeronáutico 111,2 59,5 47,3 42,3 9,9 10,6 8,8 -7,4 1,4 63,0 3,1Material de Transporte 16,5 22,5 19,5 18,1 9,9 32,5 7,7 9,0 27,5 19,2 18,7Mineração 40,5 7,8 18,4 50,3 -21,3 39,4 5,4 116,1 -22,2 28,1 25,4Papel e Celulose 21,0 25,1 -4,9 41,3 18,6 -0,7 22,6 21,1 -7,3 19,4 8,1Petróleo 109,4 64,8 39,5 13,2 34,8 -1,1 17,1 11,6 -20,6 52,8 0,7Produtos de Limpeza 62,8 -65,2 -44,7 11,8 -26,7 -29,8 90,1 19,8 12,0 -23,1 15,7Química 92,0 17,4 -0,9 85,8 8,0 28,2 7,8 -1,8 59,3 42,8 21,3Siderurgia e Metalurgia 36,9 48,5 -15,0 45,1 19,3 44,4 9,0 14,6 8,9 25,9 18,4Utilidades Domésticas -3,0 19,9 6,9 5,7 27,9 19,3 -0,9 32,2 15,9 7,1 16,0Energia -0,7 28,0 16,5 16,6 1,2 12,9 16,5 16,0 13,2 14,6 14,7Logística 541,1 22,6 -22,0 24,3 78,0 116,5 26,9 91,9 4,3 66,1 53,1Saneamento 20,2 3,8 -8,8 13,4 -16,9 0,3 40,2 5,4 16,2 6,6 14,6Telefonia e comunicação 45,5 67,4 -11,6 24,9 39,7 14,6 -1,0 14,5 13,6 28,1 10,2Transporte Aéreo 10,5 104,6 14,0 -11,7 31,0 46,3 92,6 77,0 30,2 22,8 59,6Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 1.5: Aplicações Financeiras - Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 28,5 17,4 15,6 13,6 19,0 26,9 22,7 32,2 52,5 291,4Comércio Diversos 2,8 3,0 2,2 2,5 4,2 2,0 2,7 1,3 2,3 9,5Comércio Varejista 1.236,8 1.898,4 1.417,7 2.278,6 2.314,2 2.609,7 2.194,8 3.398,6 3.709,6 3.290,0Alimentos, Bebidas e Fumo 2.641,9 877,8 1.180,2 1.099,8 4.142,2 2.444,2 4.061,0 4.644,4 5.440,6 6.754,0Brinquedos e Lazer 6,0 4,4 2,2 2,8 2,0 3,2 12,8 2,8 1,4 1,3Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 688,6 576,6 723,7 712,0 616,1 652,1 494,4 1.101,6 1.060,1 1.250,3Construção e Material de Construção 256,6 593,9 639,4 756,8 981,4 706,5 780,9 859,7 1.473,0 1.288,4Editora 7,1 5,4 10,6 9,1 5,0 8,3 45,0 20,2 109,0 119,6Embalagens 43,9 24,7 29,6 29,5 17,1 25,6 18,3 16,4 24,8 51,9Indústria Diversos 107,4 126,2 132,9 125,6 125,6 167,3 146,0 182,3 286,4 365,2Madeira 224,8 159,4 388,9 269,5 285,6 141,7 168,2 241,6 589,9 673,8Máquinas e Equipamentos 1.218,4 782,9 756,0 788,6 1.045,6 1.025,6 1.104,1 1.971,3 2.300,8 2.919,2Material Aeronáutico 313,9 548,2 2.325,6 1.739,1 2.320,7 3.658,6 3.463,7 4.464,0 3.769,1 4.437,3Material de Transporte 179,8 71,1 140,2 228,4 125,5 100,8 231,7 367,5 437,2 651,3Mineração 1.735,1 2.858,7 2.642,3 2.808,4 4.270,6 2.091,9 3.916,8 2.703,3 9.778,0 2.127,9Papel e Celulose 1.190,2 1.967,1 2.263,9 1.643,6 2.136,0 3.491,5 2.858,7 3.968,8 5.545,6 4.941,5Petróleo 1.002,3 5.431,8 11.407,6 17.210,4 11.955,6 25.051,8 18.982,7 23.452,4 27.884,9 13.087,9Produtos de Limpeza 3,0 8,2 17,3 5,4 2,0 1,1 0,7 14,4 34,2 4,8Química 700,1 1.354,1 1.402,7 1.091,2 1.703,7 1.666,9 3.395,3 4.139,7 3.549,8 5.547,2Siderurgia e Metalurgia 2.518,0 1.382,9 1.419,0 1.112,4 1.642,2 2.282,5 3.308,4 3.732,3 5.059,9 12.035,5Utilidades Domésticas 30,8 45,4 60,2 69,1 52,4 58,2 36,3 26,3 45,8 119,5Energia 2.365,5 2.612,8 5.171,3 4.372,4 3.802,3 5.516,7 6.763,8 9.502,8 12.493,3 18.363,4Logística 10,5 100,7 134,9 99,2 82,4 284,0 842,3 1.085,8 2.231,7 2.195,8Saneamento 74,7 211,7 264,5 494,2 514,6 437,3 139,9 405,9 371,5 538,3Telefonia e comunicação 2.523,5 2.786,7 5.860,7 3.371,3 5.695,4 10.654,2 13.289,9 10.902,2 13.288,6 16.443,5Transporte Aéreo 85,6 28,8 41,0 10,2 45,8 172,3 296,9 995,5 2.453,0 2.606,9Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 1.6: Aplicações Financeiras - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos -39,0 -10,2 -12,8 39,9 41,3 -15,7 41,9 63,1 454,7 -9,6 81,4Comércio Diversos 7,0 -27,9 14,0 67,5 -51,9 35,3 -50,8 71,8 312,9 10,2 47,4Comércio Varejista 53,5 -25,3 60,7 1,6 12,8 -15,9 54,9 9,2 -11,3 17,0 6,0Alimentos, Bebidas e Fumo -66,8 34,4 -6,8 276,6 -41,0 66,2 14,4 17,1 24,1 11,9 28,9Brinquedos e Lazer -27,2 -50,0 26,5 -28,6 60,5 301,0 -78,3 -49,4 -7,7 -24,3 -20,1Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro -16,3 25,5 -1,6 -13,5 5,8 -24,2 122,8 -3,8 17,9 -2,7 17,7Construção e Material de Construção 131,5 7,7 18,4 29,7 -28,0 10,5 10,1 71,3 -12,5 39,9 16,2Editora -24,2 97,3 -14,2 -45,1 66,9 442,0 -55,1 439,8 9,8 -8,4 94,8Embalagens -43,6 19,5 -0,2 -42,1 49,8 -28,4 -10,7 51,4 109,3 -21,0 19,3Indústria Diversos 17,5 5,3 -5,5 0,0 33,2 -12,7 24,8 57,1 27,5 4,0 21,5Madeira -29,1 144,0 -30,7 6,0 -50,4 18,7 43,6 144,2 14,2 6,2 47,7Máquinas e Equipamentos -35,7 -3,4 4,3 32,6 -1,9 7,7 78,5 16,7 26,9 -3,8 29,9Material Aeronáutico 74,6 324,3 -25,2 33,4 57,7 -5,3 28,9 -15,6 17,7 64,9 4,9Material de Transporte -60,5 97,1 62,9 -45,1 -19,7 129,9 58,6 19,0 49,0 -8,6 59,4Mineração 64,8 -7,6 6,3 52,1 -51,0 87,2 -31,0 261,7 -78,2 25,3 0,4Papel e Celulose 65,3 15,1 -27,4 30,0 63,5 -18,1 38,8 39,7 -10,9 15,7 9,1Petróleo 441,9 110,0 50,9 -30,5 109,5 -24,2 23,6 18,9 -53,1 85,8 -15,0Produtos de Limpeza 170,2 110,9 -68,9 -62,4 -46,6 -36,4 2003,5 136,7 -86,1 -9,7 44,9Química 93,4 3,6 -22,2 56,1 -2,2 103,7 21,9 -14,3 56,3 24,9 35,1Siderurgia e Metalurgia -45,1 2,6 -21,6 47,6 39,0 44,9 12,8 35,6 137,9 -10,1 51,5Utilidades Domésticas 47,3 32,7 14,8 -24,1 10,9 -37,7 -27,6 74,3 161,1 14,2 19,7Energia 10,5 97,9 -15,5 -13,0 45,1 22,6 40,5 31,5 47,0 12,6 35,1Logística 861,8 33,9 -26,5 -17,0 244,8 196,6 28,9 105,5 -1,6 67,5 66,8Saneamento 183,6 24,9 86,8 4,1 -15,0 -68,0 190,1 -8,5 44,9 62,0 5,3Telefonia e comunicação 10,4 110,3 -42,5 68,9 87,1 24,7 -18,0 21,9 23,7 22,6 11,5Transporte Aéreo -66,3 42,1 -75,0 347,3 276,1 72,3 235,3 146,4 6,3 -14,5 97,2Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 1.7: Permanente - Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 93,2 92,6 87,1 85,0 82,5 81,5 79,4 84,5 90,3 113,8Comércio Diversos 11,7 10,5 9,3 8,7 9,0 19,7 17,2 14,3 22,6 26,8Comércio Varejista 3.092,5 4.055,4 5.963,1 6.475,1 7.576,4 8.052,2 9.409,5 9.594,8 10.412,8 12.005,2Alimentos, Bebidas e Fumo 5.777,8 8.959,0 8.329,3 8.423,0 8.431,3 10.298,1 28.139,8 30.332,9 30.497,1 31.070,0Brinquedos e Lazer 55,8 48,2 49,8 47,7 46,7 46,2 46,4 42,4 36,1 35,3Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 2.285,4 2.889,7 3.007,2 3.133,4 3.094,4 3.456,1 3.684,8 3.780,2 4.595,5 5.049,9Construção e Material de Construção 954,6 995,5 1.081,4 1.030,3 1.049,5 986,0 1.065,2 1.117,3 1.646,0 2.004,2Editora 66,6 71,9 86,1 73,7 60,5 62,5 50,6 46,2 38,4 68,6Embalagens 549,6 581,6 539,0 526,7 516,0 501,9 577,6 732,4 694,1 660,4Indústria Diversos 228,2 218,8 225,7 264,4 359,8 425,8 584,1 595,0 606,3 581,2Madeira 1.130,7 1.124,2 1.207,4 1.307,7 1.488,6 1.567,3 1.618,8 1.701,2 1.919,2 2.114,6Máquinas e Equipamentos 3.326,7 2.730,3 2.362,3 2.584,3 2.833,4 2.785,0 2.968,6 2.757,8 2.731,3 2.704,4Material Aeronáutico 679,4 652,9 807,7 1.193,3 1.668,6 2.370,7 2.326,8 2.366,3 2.658,5 3.039,9Material de Transporte 1.136,7 1.130,9 1.142,3 1.117,3 1.165,9 1.495,7 1.593,6 1.718,0 1.830,4 2.241,0Mineração 11.678,0 12.423,3 15.204,5 16.346,5 19.255,3 24.706,4 27.830,9 36.787,9 89.149,1 106.783,9Papel e Celulose 9.388,3 9.001,5 10.123,0 13.436,9 14.930,9 15.942,9 17.055,5 19.299,4 22.777,0 27.950,5Petróleo 19.711,0 24.474,6 26.084,3 29.619,1 42.346,2 67.499,6 79.610,9 109.256,0 127.024,7 155.899,0Produtos de Limpeza 210,6 118,7 101,4 92,0 90,4 82,8 76,6 148,6 172,7 175,3Química 6.100,3 5.882,0 6.135,2 8.095,1 13.480,5 13.923,6 14.375,5 14.949,5 15.343,5 22.360,1Siderurgia e Metalurgia 18.134,2 24.496,2 24.340,9 28.081,4 30.915,0 34.717,6 35.166,6 37.104,3 41.135,0 55.039,0Utilidades Domésticas 209,9 210,1 215,4 208,3 225,1 504,8 464,6 482,2 504,2 559,4Energia 146.318,0 141.816,7 148.110,2 148.930,1 158.483,5 152.834,6 152.240,7 154.527,3 157.541,4 159.055,2Logística 378,4 753,3 992,3 933,8 1.167,8 1.620,4 1.776,1 2.023,2 7.105,1 7.813,2Saneamento 16.124,8 16.393,1 16.645,6 17.174,5 17.493,2 18.044,6 18.212,6 18.538,8 19.163,4 19.376,7Telefonia e comunicação 42.859,1 49.522,2 53.547,8 65.445,4 64.381,1 60.322,5 58.408,9 56.905,1 64.803,7 65.323,1Transporte Aéreo 523,5 1.481,8 2.050,6 1.878,0 2.377,1 1.578,5 724,4 775,3 792,5 803,1Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações financeiras.

Tabela IC 1.8: Permanente - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos -0,7 -5,9 -2,5 -2,9 -1,3 -2,5 6,4 6,8 26,1 -3,0 8,7Comércio Diversos -10,3 -11,7 -6,2 3,2 118,2 -12,7 -16,9 58,5 18,3 -6,4 8,0Comércio Varejista 31,1 47,0 8,6 17,0 6,3 16,9 2,0 8,5 15,3 25,1 10,5Alimentos, Bebidas e Fumo 55,1 -7,0 1,1 0,1 22,1 173,3 7,8 0,5 1,9 9,9 31,8Brinquedos e Lazer -13,5 3,2 -4,2 -2,1 -1,1 0,5 -8,8 -14,9 -2,0 -4,3 -6,5Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 26,4 4,1 4,2 -1,2 11,7 6,6 2,6 21,6 9,9 7,9 10,0Construção e Material de Construção 4,3 8,6 -4,7 1,9 -6,1 8,0 4,9 47,3 21,8 2,4 19,4Editora 7,9 19,8 -14,4 -17,9 3,2 -19,0 -8,7 -17,0 78,8 -2,4 2,4Embalagens 5,8 -7,3 -2,3 -2,0 -2,8 15,1 26,8 -5,2 -4,9 -1,6 7,1Indústria Diversos -4,1 3,2 17,2 36,1 18,4 37,2 1,9 1,9 -4,1 12,1 8,1Madeira -0,6 7,4 8,3 13,8 5,3 3,3 5,1 12,8 10,2 7,1 7,8Máquinas e Equipamentos -17,9 -13,5 9,4 9,6 -1,7 6,6 -7,1 -1,0 -1,0 -3,9 -0,7Material Aeronáutico -3,9 23,7 47,7 39,8 42,1 -1,9 1,7 12,4 14,4 25,2 6,4Material de Transporte -0,5 1,0 -2,2 4,4 28,3 6,6 7,8 6,6 22,4 0,6 10,6Mineração 6,4 22,4 7,5 17,8 28,3 12,7 32,2 142,3 19,8 13,3 44,2Papel e Celulose -4,1 12,5 32,7 11,1 6,8 7,0 13,2 18,0 22,7 12,3 15,1Petróleo 24,2 6,6 13,6 43,0 59,4 17,9 37,2 16,3 22,7 21,1 23,3Produtos de Limpeza -43,6 -14,6 -9,2 -1,8 -8,4 -7,5 93,9 16,2 1,5 -19,1 20,6Química -3,6 4,3 31,9 66,5 3,3 3,3 4,0 2,6 45,7 21,9 12,6Siderurgia e Metalurgia 35,1 -0,6 15,4 10,1 12,3 1,3 5,5 10,9 33,8 14,3 12,2Utilidades Domésticas 0,1 2,5 -3,3 8,1 124,2 -8,0 3,8 4,6 11,0 1,8 2,6Energia -3,1 4,4 0,6 6,4 -3,6 -0,4 1,5 2,0 1,0 2,0 1,0Logística 99,1 31,7 -5,9 25,1 38,8 9,6 13,9 251,2 10,0 32,6 48,2Saneamento 1,7 1,5 3,2 1,9 3,2 0,9 1,8 3,4 1,1 2,1 1,8Telefonia e comunicação 15,6 8,1 22,2 -1,6 -6,3 -3,2 -2,6 13,9 0,8 10,7 2,0Transporte Aéreo 183,1 38,4 -8,4 26,6 -33,6 -54,1 7,0 2,2 1,3 46,0 -15,5Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 1.9: Imobilizado - Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 75,3 74,5 70,8 69,7 68,5 68,3 76,6 81,8 71,0 100,7Comércio Diversos 10,0 8,3 6,4 5,1 5,4 16,1 13,5 10,8 19,2 23,2Comércio Varejista 2.687,2 3.156,2 4.184,2 4.810,8 5.863,5 6.481,3 7.377,1 7.362,5 8.538,2 9.649,7Alimentos, Bebidas e Fumo 5.298,4 7.462,8 7.069,5 7.272,8 7.341,6 8.096,0 9.413,7 9.920,2 11.575,0 12.817,6Brinquedos e Lazer 50,1 45,8 47,1 44,9 43,9 43,4 43,9 40,2 35,7 34,6Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 2.179,7 2.721,2 2.870,0 2.984,3 2.966,7 3.334,8 3.575,0 3.655,3 4.239,3 4.206,7Construção e Material de Construção 753,1 750,3 844,4 821,8 904,6 849,1 866,3 927,5 1.362,7 1.418,5Editora 45,3 51,8 63,6 58,4 49,9 51,6 44,0 41,1 31,2 44,3Embalagens 515,8 530,7 500,9 485,4 485,5 470,6 555,2 715,2 673,5 643,7Indústria Diversos 223,5 213,1 213,0 256,6 350,9 416,3 573,2 585,1 593,0 566,2Madeira 1.009,9 1.042,1 1.149,1 1.255,3 1.442,1 1.519,6 1.577,2 1.676,3 1.897,1 2.094,8Máquinas e Equipamentos 2.514,1 1.992,2 1.962,4 1.963,6 2.351,2 2.322,9 2.601,8 2.442,9 2.491,1 2.416,5Material Aeronáutico 302,6 370,8 522,6 718,6 929,7 1.177,6 1.094,9 1.184,4 1.365,9 1.340,0Material de Transporte 962,1 962,3 987,8 955,1 1.019,0 1.269,2 1.408,8 1.531,9 1.679,5 2.011,7Mineração 10.236,2 10.821,5 12.582,4 12.790,8 15.665,7 21.165,8 24.797,9 33.767,8 77.611,1 91.958,5Papel e Celulose 8.645,6 8.268,3 8.837,9 11.234,9 13.001,3 13.562,1 15.590,4 17.225,0 20.376,4 25.954,1Petróleo 16.888,7 23.178,6 24.586,0 27.806,7 40.841,3 64.835,8 76.811,7 105.498,2 115.401,4 140.006,1Produtos de Limpeza 130,6 111,3 99,7 92,0 90,4 82,8 76,6 146,4 168,9 169,0Química 5.063,0 4.919,5 5.437,1 6.104,6 8.766,2 10.000,1 10.745,5 11.672,0 12.663,2 17.044,2Siderurgia e Metalurgia 15.848,1 21.591,3 22.740,0 26.153,1 29.007,2 33.181,5 33.800,9 34.809,8 37.473,3 44.185,2Utilidades Domésticas 165,1 168,2 169,3 168,8 176,6 440,6 393,8 406,7 448,0 501,5Energia 133.776,0 128.216,2 136.913,9 140.287,1 151.662,3 146.270,5 145.701,9 146.362,7 147.776,3 147.546,2Logística 364,9 617,4 839,5 811,1 1.054,5 1.291,8 1.475,8 1.734,2 3.830,9 4.618,0Saneamento 16.021,3 16.284,7 16.530,6 17.053,7 17.378,8 17.993,7 18.167,5 18.514,5 18.550,4 18.761,7Telefonia e comunicação 42.112,3 44.088,3 50.946,7 62.047,3 60.230,8 55.218,3 53.244,4 51.812,0 52.215,3 50.958,1Transporte Aéreo 486,2 1.446,0 2.017,0 1.839,0 2.353,2 1.565,3 715,3 768,6 791,7 789,9Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 1.10: Imobilizado - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos -1,0 -4,9 -1,6 -1,7 -0,4 12,3 6,8 -13,2 41,8 -2,3 10,2Comércio Diversos -16,8 -23,3 -20,4 7,3 197,0 -16,1 -20,4 78,1 21,1 -14,1 9,5Comércio Varejista 17,5 32,6 15,0 21,9 10,5 13,8 -0,2 16,0 13,0 21,5 10,5Alimentos, Bebidas e Fumo 40,9 -5,3 2,9 1,0 10,3 16,3 5,4 16,7 10,7 8,5 12,2Brinquedos e Lazer -8,7 2,8 -4,6 -2,2 -1,2 1,2 -8,5 -11,1 -3,3 -3,3 -5,5Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 24,8 5,5 4,0 -0,6 12,4 7,2 2,3 16,0 -0,8 8,0 6,0Construção e Material de Construção -0,4 12,5 -2,7 10,1 -6,1 2,0 7,1 46,9 4,1 4,7 13,7Editora 14,3 22,8 -8,1 -14,6 3,4 -14,8 -6,6 -24,0 42,1 2,5 -3,7Embalagens 2,9 -5,6 -3,1 0,0 -3,1 18,0 28,8 -5,8 -4,4 -1,5 8,1Indústria Diversos -4,6 -0,1 20,5 36,7 18,6 37,7 2,1 1,3 -4,5 11,9 8,0Madeira 3,2 10,3 9,2 14,9 5,4 3,8 6,3 13,2 10,4 9,3 8,4Máquinas e Equipamentos -20,8 -1,5 0,1 19,7 -1,2 12,0 -6,1 2,0 -3,0 -1,7 1,0Material Aeronáutico 22,5 40,9 37,5 29,4 26,7 -7,0 8,2 15,3 -1,9 32,4 3,3Material de Transporte 0,0 2,7 -3,3 6,7 24,6 11,0 8,7 9,6 19,8 1,5 12,2Mineração 5,7 16,3 1,7 22,5 35,1 17,2 36,2 129,8 18,5 11,2 44,4Papel e Celulose -4,4 6,9 27,1 15,7 4,3 15,0 10,5 18,3 27,4 10,7 17,6Petróleo 37,2 6,1 13,1 46,9 58,8 18,5 37,4 9,4 21,3 24,7 21,2Produtos de Limpeza -14,7 -10,4 -7,7 -1,8 -8,4 -7,5 91,0 15,4 0,0 -8,8 19,5Química -2,8 10,5 12,3 43,6 14,1 7,5 8,6 8,5 34,6 14,7 14,3Siderurgia e Metalurgia 36,2 5,3 15,0 10,9 14,4 1,9 3,0 7,7 17,9 16,3 7,4Utilidades Domésticas 1,9 0,7 -0,3 4,6 149,5 -10,6 3,3 10,1 12,0 1,7 3,3Energia -4,2 6,8 2,5 8,1 -3,6 -0,4 0,5 1,0 -0,2 3,2 0,2Logística 69,2 36,0 -3,4 30,0 22,5 14,2 17,5 120,9 20,6 30,4 37,5Saneamento 1,6 1,5 3,2 1,9 3,5 1,0 1,9 0,2 1,1 2,1 1,1Telefonia e comunicação 4,7 15,6 21,8 -2,9 -8,3 -3,6 -2,7 0,8 -2,4 9,4 -2,0Transporte Aéreo 197,4 39,5 -8,8 28,0 -33,5 -54,3 7,5 3,0 -0,2 48,3 -15,7Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 1.11: Investimentos – Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 1,4 1,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3Comércio Diversos 1,6 2,2 2,9 2,9 3,1 3,3 3,5 3,5 3,5 3,6Comércio Varejista 10,4 241,5 493,4 135,3 283,5 277,0 309,5 560,0 81,9 113,2Alimentos, Bebidas e Fumo 169,6 941,1 752,6 758,9 738,8 1.784,6 18.294,0 16.955,0 18.166,1 15.270,3Brinquedos e Lazer 5,7 2,4 2,7 2,8 2,8 2,8 2,5 2,2 0,0 0,0Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 37,2 79,4 74,1 36,6 15,6 12,0 15,7 30,7 174,5 385,9Construção e Material de Construção 174,6 187,6 180,3 152,8 108,2 108,6 167,4 162,9 257,6 555,7Editora 8,1 1,0 1,0 1,1 1,1 3,3 0,5 0,5 0,5 0,5Embalagens 16,7 14,2 9,7 12,7 12,4 5,5 5,3 5,1 3,6 3,2Indústria Diversos 4,5 5,5 10,6 5,6 7,2 6,0 5,8 5,4 4,4 4,1Madeira 84,7 49,8 29,1 21,8 17,5 16,6 15,4 1,6 1,6 1,5Máquinas e Equipamentos 679,9 648,7 310,0 560,6 428,2 390,2 240,6 180,8 90,1 125,6Material Aeronáutico 4,3 6,1 8,1 10,1 16,8 13,9 53,9 0,4 2,0 2,4Material de Transporte 74,7 60,3 50,8 41,6 38,3 37,0 39,0 67,6 49,8 79,8Mineração 1.303,9 1.483,3 2.297,2 3.113,4 2.938,2 3.312,6 2.829,9 2.814,4 1.856,0 1.869,1Papel e Celulose 352,2 356,2 850,0 1.377,0 1.077,9 1.752,1 733,4 1.491,0 1.911,0 1.506,0Petróleo 661,0 766,0 852,6 1.357,7 637,3 2.022,7 2.075,0 2.280,7 4.755,1 7.822,1Produtos de Limpeza 74,1 7,4 1,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,6 1,6Química 707,1 692,0 254,9 251,2 3.746,0 2.033,3 141,4 119,0 94,9 1.437,9Siderurgia e Metalurgia 2.067,9 2.200,2 1.000,6 633,6 1.214,3 974,1 849,0 1.815,9 3.178,1 9.418,8Utilidades Domésticas 43,4 40,1 44,4 37,8 46,6 63,2 70,0 75,1 55,4 57,0Energia 8.814,5 7.813,2 8.291,4 5.552,4 5.441,5 5.532,3 6.012,8 7.854,1 7.813,0 8.001,2Logística 6,7 83,2 88,5 84,4 81,7 276,4 253,3 239,8 2.538,7 2.608,4Saneamento 2,6 2,9 2,0 2,0 2,0 1,8 6,0 3,8 3,9 3,9Telefonia e comunicação 578,3 1.015,1 1.294,7 1.750,6 2.067,4 3.367,7 3.246,7 3.406,4 3.621,9 5.778,6Transporte Aéreo 21,4 18,9 23,0 18,6 12,7 5,5 2,8 0,1 0,1 0,1Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 1.12: Investimentos - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos -14,6 -75,2 4,5 -0,3 6,6 0,0 0,0 0,0 0,0 -31,4 0,0Comércio Diversos 35,9 31,3 -0,8 5,6 6,9 5,6 1,0 -1,5 3,2 16,9 2,0Comércio Varejista 2228,6 104,3 -72,6 109,6 -2,3 11,7 81,0 -85,4 38,3 128,7 -20,0Alimentos, Bebidas e Fumo 455,0 -20,0 0,9 -2,7 141,5 925,1 -7,3 7,1 -15,9 44,5 71,0Brinquedos e Lazer -56,9 11,3 2,1 0,5 0,0 -10,1 -14,1 -99,4 0,0 -16,2 -74,4Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 113,2 -6,7 -50,7 -57,3 -22,9 29,9 95,9 469,1 121,2 -19,5 137,9Construção e Material de Construção 7,5 -3,9 -15,3 -29,2 0,4 54,1 -2,7 58,2 115,7 -11,3 50,4Editora -87,6 0,8 5,9 0,0 208,4 -83,7 0,0 0,0 0,0 -39,7 -36,4Embalagens -15,1 -32,0 31,8 -2,8 -55,2 -4,6 -4,0 -28,7 -11,7 -7,3 -12,8Indústria Diversos 20,8 92,5 -47,1 29,2 -16,3 -4,6 -7,0 -18,5 -5,6 12,3 -9,1Madeira -41,2 -41,6 -25,0 -19,9 -4,8 -7,6 -89,3 0,0 -7,3 -32,6 -45,0Máquinas e Equipamentos -4,6 -52,2 80,9 -23,6 -8,9 -38,3 -24,8 -50,2 39,4 -10,9 -24,7Material Aeronáutico 41,5 32,9 24,6 65,8 -17,4 289,4 -99,3 405,7 23,8 40,4 -35,4Material de Transporte -19,3 -15,8 -18,2 -7,9 -3,2 5,4 73,2 -26,3 60,1 -15,4 21,1Mineração 13,8 54,9 35,5 -5,6 12,7 -14,6 -0,6 -34,1 0,7 22,5 -13,3Papel e Celulose 1,1 138,7 62,0 -21,7 62,6 -58,1 103,3 28,2 -21,2 32,3 -3,7Petróleo 15,9 11,3 59,2 -53,1 217,4 2,6 9,9 108,5 64,5 -0,9 40,2Produtos de Limpeza -90,1 -77,7 -99,2 0,0 0,0 0,0 0,0 11650,0 -0,1 -88,3 229,1Química -2,1 -63,2 -1,4 1391,0 -45,7 -93,0 -15,8 -20,3 1415,6 51,7 -8,3Siderurgia e Metalurgia 6,4 -54,5 -36,7 91,7 -19,8 -12,8 113,9 75,0 196,4 -12,5 76,3Utilidades Domésticas -7,6 10,5 -14,7 23,2 35,6 10,7 7,3 -26,2 2,9 1,8 -2,5Energia -11,4 6,1 -33,0 -2,0 1,7 8,7 30,6 -0,5 2,4 -11,4 9,7Logística 1136,1 6,3 -4,6 -3,2 238,4 -8,4 -5,3 958,6 2,8 86,6 75,3Saneamento 11,0 -31,7 0,0 1,7 -10,6 235,4 -37,5 3,9 0,0 -6,3 21,5Telefonia e comunicação 75,5 27,6 35,2 18,1 62,9 -3,6 4,9 6,3 59,6 37,5 14,5Transporte Aéreo -12,0 21,6 -19,0 -31,9 -56,7 -48,1 -97,5 0,0 0,0 -12,3 -66,4Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

C.2 – Contas do Passivo

Tabela IC 2.1: Patrimônio Líquido - Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 160,6 165,8 167,1 172,7 180,9 190,5 201,7 215,4 239,2 493,9Comércio Diversos 23,9 21,7 16,5 14,7 14,8 19,6 20,2 16,0 35,7 40,2Comércio Varejista 2.998,2 4.051,8 5.352,1 5.901,2 6.169,5 6.511,4 7.047,5 7.816,4 8.898,9 9.397,8Alimentos, Bebidas e Fumo 5.140,5 5.601,5 7.127,9 7.808,4 8.731,4 9.126,5 22.220,1 25.180,5 26.416,7 26.106,2Brinquedos e Lazer 150,3 169,0 185,3 195,5 202,1 189,8 160,3 120,6 118,9 94,7Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 2.551,2 2.750,2 2.966,5 3.144,4 3.016,8 3.397,8 3.686,5 3.834,3 4.008,3 4.027,9Construção e Material de Construção 1.499,9 1.907,2 1.927,0 2.006,2 2.255,3 2.279,9 2.325,6 3.063,2 5.216,6 6.142,3Editora 81,4 78,6 82,8 87,7 90,9 95,0 103,9 133,0 231,4 282,8Embalagens 394,2 389,8 396,4 357,9 374,5 426,9 537,3 556,6 589,5 624,8Indústria Diversos 347,6 381,3 431,4 471,7 560,7 649,0 801,4 795,0 881,7 932,3Madeira 979,9 1.002,8 1.232,7 1.168,7 1.174,6 1.149,8 1.162,8 1.123,7 1.802,3 2.010,9Máquinas e Equipamentos 2.727,1 2.789,8 2.953,8 2.942,8 2.977,9 3.095,3 3.615,9 3.902,9 4.428,7 5.235,2Material Aeronáutico 417,9 697,1 1.538,7 2.456,9 3.327,2 3.731,8 4.417,7 4.735,9 5.040,6 5.262,3Material de Transporte 921,0 802,1 763,8 711,5 686,2 807,3 835,2 618,2 999,2 1.344,6Mineração 9.712,3 10.502,0 10.565,6 11.766,6 12.750,5 14.939,6 18.169,3 24.052,1 39.098,8 57.029,5Papel e Celulose 6.633,9 6.660,0 7.878,5 7.685,3 7.899,3 10.368,9 12.303,3 13.759,0 16.522,0 18.227,1Petróleo 21.826,0 17.675,1 25.081,5 29.145,9 34.509,2 49.551,9 62.467,7 78.867,9 97.590,4 113.887,3Produtos de Limpeza 624,6 771,4 843,2 1.004,0 1.600,8 -246,0 -729,8 -554,7 -757,8 -488,5Química 4.132,3 4.534,7 5.324,2 5.372,5 5.406,9 6.651,8 9.512,8 10.431,2 10.667,4 15.706,2Siderurgia e Metalurgia 10.218,4 11.830,8 12.107,7 11.581,8 11.483,2 15.547,6 17.697,3 21.650,6 24.837,8 30.624,7Utilidades Domésticas 174,1 163,5 254,4 261,0 284,2 335,6 351,5 365,2 383,3 578,6Energia 105.132,0 100.202,4 103.609,5 104.475,8 98.598,4 101.439,9 106.088,9 114.988,8 123.099,1 130.247,7Logística 157,6 321,6 390,8 416,4 573,0 579,9 959,5 1.137,5 3.494,4 3.607,8Saneamento 9.899,3 9.865,7 9.992,2 9.648,5 8.981,5 9.901,1 10.503,8 11.326,4 12.090,1 13.110,2Telefonia e comunicação 33.684,2 41.845,5 43.024,2 41.159,9 40.731,5 37.315,9 36.182,6 39.616,9 51.003,2 54.041,0Transporte Aéreo 234,9 375,2 498,6 461,3 204,5 41,9 190,8 760,1 1.449,4 1.491,7Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 2.2: Patrimônio Líquido - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos 3,3 0,8 3,3 4,7 5,3 5,9 6,8 11,1 106,5 3,0 26,9Comércio Diversos -9,1 -23,8 -11,3 1,1 32,1 3,0 -21,0 123,7 12,8 -11,2 19,7Comércio Varejista 35,1 32,1 10,3 4,6 5,5 8,2 10,9 13,9 5,6 19,8 9,6Alimentos, Bebidas e Fumo 9,0 27,3 9,6 11,8 4,5 143,5 13,3 4,9 -1,2 14,2 30,1Brinquedos e Lazer 12,4 9,6 5,5 3,4 -6,1 -15,5 -24,8 -1,4 -20,4 7,7 -16,0Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 7,8 7,9 6,0 -4,1 12,6 8,5 4,0 4,5 0,5 4,3 4,3Construção e Material de Construção 27,2 1,0 4,1 12,4 1,1 2,0 31,7 70,3 17,8 10,7 28,1Editora -3,4 5,3 6,0 3,7 4,5 9,3 28,0 74,1 22,2 2,8 31,3Embalagens -1,1 1,7 -9,7 4,7 14,0 25,9 3,6 5,9 6,0 -1,3 10,0Indústria Diversos 9,7 13,1 9,4 18,9 15,8 23,5 -0,8 10,9 5,7 12,7 9,5Madeira 2,3 22,9 -5,2 0,5 -2,1 1,1 -3,4 60,4 11,6 4,6 15,0Máquinas e Equipamentos 2,3 5,9 -0,4 1,2 3,9 16,8 7,9 13,5 18,2 2,2 14,0Material Aeronáutico 66,8 120,7 59,7 35,4 12,2 18,4 7,2 6,4 4,4 68,0 9,0Material de Transporte -12,9 -4,8 -6,9 -3,6 17,7 3,5 -26,0 61,6 34,6 -7,1 13,6Mineração 8,1 0,6 11,4 8,4 17,2 21,6 32,4 62,6 45,9 7,0 39,8Papel e Celulose 0,4 18,3 -2,5 2,8 31,3 18,7 11,8 20,1 10,3 4,5 15,2Petróleo -19,0 41,9 16,2 18,4 43,6 26,1 26,3 23,7 16,7 12,1 23,1Produtos de Limpeza 23,5 9,3 19,1 59,4 -115,4 196,6 -24,0 36,6 -35,5 26,5 18,7Química 9,7 17,4 0,9 0,6 23,0 43,0 9,7 2,3 47,2 7,0 24,0Siderurgia e Metalurgia 15,8 2,3 -4,3 -0,9 35,4 13,8 22,3 14,7 23,3 3,0 18,5Utilidades Domésticas -6,1 55,6 2,6 8,9 18,1 4,7 3,9 5,0 50,9 13,0 14,6Energia -4,7 3,4 0,8 -5,6 2,9 4,6 8,4 7,1 5,8 -1,6 6,5Logística 104,1 21,5 6,6 37,6 1,2 65,5 18,6 207,2 3,2 38,1 57,9Saneamento -0,3 1,3 -3,4 -6,9 10,2 6,1 7,8 6,7 8,4 -2,4 7,3Telefonia e comunicação 24,2 2,8 -4,3 -1,0 -8,4 -3,0 9,5 28,7 6,0 4,9 9,7Transporte Aéreo 59,7 32,9 -7,5 -55,7 -79,5 355,1 298,4 90,7 2,9 -3,4 144,2Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 2.3: Endividamento de Curto Prazo - Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 3,3 2,2 1,8 4,4 16,0 13,6 10,2 18,4 23,9 32,9Comércio Diversos 3,3 2,3 6,0 7,0 6,2 6,0 7,5 12,6 8,3 21,7Comércio Varejista 518,3 777,5 1.479,4 1.804,3 2.293,0 3.292,3 2.209,4 1.588,2 3.330,4 4.562,5Alimentos, Bebidas e Fumo 2.668,0 4.813,3 3.756,2 3.790,0 4.862,9 5.256,3 6.247,1 4.309,6 5.132,5 5.269,7Brinquedos e Lazer 17,9 29,6 44,5 40,2 36,6 35,8 41,8 12,9 8,1 18,5Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 664,7 871,5 1.066,0 1.226,6 1.181,6 1.267,8 1.051,5 1.783,8 950,3 1.448,1Construção e Material de Construção 281,3 440,6 532,7 502,1 519,0 585,0 616,4 644,4 628,8 621,4Editora 3,1 26,9 33,1 14,3 23,9 21,6 46,3 5,6 2,1 15,1Embalagens 81,4 122,5 106,5 182,1 95,8 90,1 83,2 154,9 180,7 168,1Indústria Diversos 27,3 21,7 25,1 70,2 54,3 104,7 134,1 137,0 141,1 111,2Madeira 245,8 183,2 228,8 242,9 283,2 440,4 488,1 480,6 392,3 266,3Máquinas e Equipamentos 1.788,6 1.182,3 1.598,4 1.349,8 1.558,9 1.228,3 1.585,6 2.022,0 2.209,9 2.185,5Material Aeronáutico 665,7 995,9 718,5 1.223,1 863,9 1.493,9 1.362,5 1.112,7 1.077,1 1.656,1Material de Transporte 490,7 699,8 686,7 883,1 864,1 1.134,0 1.181,0 1.164,7 1.533,6 1.903,0Mineração 2.317,1 2.949,9 2.243,0 2.808,6 4.313,3 4.253,5 3.041,0 3.456,4 3.661,2 3.361,4Papel e Celulose 2.302,6 1.952,7 2.228,9 3.820,5 4.548,1 4.435,3 2.513,4 2.790,6 2.345,7 1.994,2Petróleo 6.430,8 10.507,5 8.082,8 5.132,6 6.083,4 8.190,3 5.617,3 10.546,6 12.598,5 8.548,9Produtos de Limpeza 260,7 110,7 177,6 198,0 61,9 46,1 60,9 91,8 32,1 22,6Química 1.009,3 892,2 1.128,2 976,3 3.678,2 3.742,5 2.538,3 1.472,1 2.373,5 4.017,1Siderurgia e Metalurgia 3.786,7 6.424,7 6.214,7 8.315,0 12.196,3 9.513,1 7.316,4 5.437,3 6.328,3 7.391,5Utilidades Domésticas 16,5 17,5 28,1 29,5 31,1 43,7 62,5 72,7 59,1 121,0Energia 8.442,0 8.809,0 12.294,1 10.850,9 13.091,0 16.565,4 13.506,6 8.281,6 8.055,8 5.628,5Logística 106,9 147,3 166,0 278,4 328,5 296,5 204,2 260,7 553,4 835,3Saneamento 929,0 947,4 503,2 755,1 1.505,4 1.170,8 1.673,2 966,0 1.020,8 905,4Telefonia e comunicação 944,7 3.324,1 5.106,6 6.847,3 11.698,1 13.469,9 11.538,8 7.613,5 8.386,4 7.190,7Transporte Aéreo 62,9 87,7 139,4 165,2 340,2 250,4 198,2 206,6 351,6 986,2Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 2.4: Endividamento de Curto Prazo - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos -33,5 -18,5 149,0 263,8 -15,3 -25,2 80,9 30,1 37,7 48,9 24,8Comércio Diversos -28,3 158,9 15,6 -11,2 -2,6 23,4 69,5 -34,3 161,5 17,5 37,7Comércio Varejista 50,0 90,3 22,0 27,1 43,6 -32,9 -28,1 109,7 37,0 45,0 8,5Alimentos, Bebidas e Fumo 80,4 -22,0 0,9 28,3 8,1 18,9 -31,0 19,1 2,7 16,2 0,1Brinquedos e Lazer 65,3 50,3 -9,7 -9,0 -2,1 16,7 -69,2 -37,3 128,5 19,5 -15,3Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 31,1 22,3 15,1 -3,7 7,3 -17,1 69,7 -46,7 52,4 15,5 3,4Construção e Material de Construção 56,6 20,9 -5,8 3,4 12,7 5,4 4,5 -2,4 -1,2 16,5 1,5Editora 771,8 23,2 -56,7 67,2 -9,9 114,7 -88,0 -62,5 621,1 67,0 -8,5Embalagens 50,6 -13,1 71,0 -47,4 -5,9 -7,7 86,2 16,7 -7,0 4,2 16,9Indústria Diversos -20,5 15,6 179,8 -22,6 92,9 28,1 2,1 3,0 -21,2 18,8 1,5Madeira -25,5 24,9 6,2 16,6 55,5 10,8 -1,5 -18,4 -32,1 3,6 -11,8Máquinas e Equipamentos -33,9 35,2 -15,6 15,5 -21,2 29,1 27,5 9,3 -1,1 -3,4 15,5Material Aeronáutico 49,6 -27,9 70,2 -29,4 72,9 -8,8 -18,3 -3,2 53,8 6,7 2,6Material de Transporte 42,6 -1,9 28,6 -2,2 31,2 4,1 -1,4 31,7 24,1 15,2 13,8Mineração 27,3 -24,0 25,2 53,6 -1,4 -28,5 13,7 5,9 -8,2 16,8 -5,7Papel e Celulose -15,2 14,2 71,4 19,0 -2,5 -43,3 11,0 -15,9 -15,0 18,6 -18,1Petróleo 63,4 -23,1 -36,5 18,5 34,6 -31,4 87,8 19,5 -32,1 -1,4 1,1Produtos de Limpeza -57,5 60,5 11,5 -68,8 -25,6 32,3 50,7 -65,1 -29,6 -30,2 -16,3Química -11,6 26,4 -13,5 276,8 1,8 -32,2 -42,0 61,2 69,3 38,2 1,8Siderurgia e Metalurgia 69,7 -3,3 33,8 46,7 -22,0 -23,1 -25,7 16,4 16,8 34,0 -6,1Utilidades Domésticas 6,4 60,5 4,6 5,5 40,8 42,8 16,4 -18,7 104,6 17,2 29,0Energia 4,4 39,6 -11,7 20,6 26,5 -18,5 -38,7 -2,7 -30,1 11,6 -23,7Logística 37,8 12,7 67,7 18,0 -9,7 -31,1 27,7 112,3 50,9 32,4 29,6Saneamento 2,0 -46,9 50,1 99,4 -22,2 42,9 -42,3 5,7 -11,3 12,8 -6,2Telefonia e comunicação 251,9 53,6 34,1 70,8 15,2 -14,3 -34,0 10,2 -14,3 87,6 -14,5Transporte Aéreo 39,5 59,0 18,5 105,9 -26,4 -20,9 4,3 70,2 180,5 52,5 40,9Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 2.5: Endividamento de Longo Prazo - Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 7,9 3,9 2,4 1,8 1,7 1,3 - 0,5 19,4 27,8Comércio Diversos - - - - - 0,2 1,0 2,1 1,6 11,0Comércio Varejista 1.222,7 1.385,7 1.434,2 2.151,6 3.068,8 1.843,5 3.231,2 3.695,7 3.814,9 4.403,6Alimentos, Bebidas e Fumo 1.889,9 2.778,7 2.608,0 4.615,6 6.019,1 6.433,5 6.241,5 9.376,7 11.670,4 11.669,3Brinquedos e Lazer - - - - - - 4,3 - 3,2 2,1Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 658,0 823,1 939,5 934,9 1.118,9 1.123,5 1.267,0 900,1 1.804,5 1.474,1Construção e Material de Construção 1.063,4 950,3 934,7 985,6 1.031,4 806,9 760,7 1.143,9 992,7 2.687,1Editora 29,2 33,6 38,9 32,1 29,1 17,3 6,8 8,6 22,8 31,4Embalagens 113,4 148,3 108,1 103,7 128,7 76,1 79,9 187,2 170,0 158,7Indústria Diversos 30,6 20,2 15,5 24,0 71,4 85,6 90,8 104,3 76,7 53,9Madeira 282,1 288,1 358,5 371,8 478,9 304,4 348,3 440,4 340,7 492,8Máquinas e Equipamentos 620,9 667,5 303,8 485,5 411,2 519,4 678,7 680,8 1.045,8 1.488,2Material Aeronáutico 149,9 324,6 355,2 568,9 1.088,6 1.522,5 2.191,2 2.524,1 1.819,5 1.471,7Material de Transporte 284,6 404,5 530,9 466,2 565,6 341,5 434,6 667,4 709,6 1.004,6Mineração 2.775,1 3.504,7 5.659,9 6.764,7 10.225,4 9.455,8 9.044,6 9.066,4 46.003,6 32.444,7Papel e Celulose 3.292,2 3.668,8 3.728,1 5.501,9 8.448,8 7.559,8 9.012,9 10.565,9 13.577,8 14.336,1Petróleo 5.557,2 8.554,1 9.196,0 13.705,6 24.790,7 34.118,9 31.722,9 34.453,6 31.554,9 29.811,0Produtos de Limpeza 1,0 115,4 175,1 5,9 29,0 29,2 37,4 24,4 22,5 25,0Química 1.787,6 2.097,3 1.761,5 3.046,3 6.608,3 6.476,8 5.832,7 7.180,9 7.891,2 11.648,2Siderurgia e Metalurgia 6.026,5 8.161,7 10.565,0 11.673,3 14.241,7 16.614,9 16.085,0 18.578,9 20.100,0 23.839,9Utilidades Domésticas 13,7 17,7 19,4 18,5 15,0 16,2 26,9 23,6 107,4 112,7Energia 22.103,5 28.862,1 35.315,2 42.595,9 59.194,9 53.696,1 54.536,3 52.120,7 51.043,3 48.107,4Logística 4,4 270,7 426,2 492,1 496,7 727,8 1.024,8 1.190,3 4.123,6 3.977,2Saneamento 4.820,9 5.915,6 6.530,9 6.813,8 7.852,6 7.195,8 6.407,3 6.779,9 6.443,1 5.886,9Telefonia e comunicação 2.278,6 3.940,4 9.731,3 18.739,0 20.494,6 18.748,2 19.060,8 17.671,5 19.826,0 20.589,5Transporte Aéreo 354,2 968,6 1.375,0 1.109,0 1.601,0 957,2 288,9 340,4 831,9 772,4Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 2.6: Endividamento de Longo Prazo - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos -50,4 -38,8 -24,4 -5,4 -24,3 -100,0 0,0 3446,2 43,1 -31,7 114,9Comércio Diversos 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 387,3 114,4 -23,4 572,4 0,0 170,9Comércio Varejista 13,3 3,5 50,0 42,6 -39,9 75,3 14,4 3,2 15,4 25,9 24,3Alimentos, Bebidas e Fumo 47,0 -6,1 77,0 30,4 6,9 -3,0 50,2 24,5 0,0 33,6 16,1Brinquedos e Lazer 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -100,0 0,0 -33,0 0,0 0,0Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 25,1 14,2 -0,5 19,7 0,4 12,8 -29,0 100,5 -18,3 14,2 7,0Construção e Material de Construção -10,6 -1,6 5,5 4,7 -21,8 -5,7 50,4 -13,2 170,7 -0,8 35,1Editora 15,1 15,8 -17,7 -9,1 -40,8 -60,4 25,6 164,9 38,1 -0,1 16,2Embalagens 30,8 -27,2 -4,0 24,1 -40,9 5,1 134,2 -9,2 -6,6 3,2 20,2Indústria Diversos -33,9 -23,5 55,2 197,7 19,8 6,1 14,9 -26,5 -29,8 23,6 -10,9Madeira 2,2 24,4 3,7 28,8 -36,4 14,4 26,4 -22,6 44,6 14,2 12,8Máquinas e Equipamentos 7,5 -54,5 59,8 -15,3 26,3 30,7 0,3 53,6 42,3 -9,8 30,1Material Aeronáutico 116,6 9,4 60,2 91,3 39,9 43,9 15,2 -27,9 -19,1 64,2 -0,8Material de Transporte 42,1 31,3 -12,2 21,3 -39,6 27,3 53,6 6,3 41,6 18,7 31,0Mineração 26,3 61,5 19,5 51,2 -7,5 -4,4 0,2 407,4 -29,5 38,6 36,1Papel e Celulose 11,4 1,6 47,6 53,6 -10,5 19,2 17,2 28,5 5,6 26,6 17,4Petróleo 53,9 7,5 49,0 80,9 37,6 -7,0 8,6 -8,4 -5,5 45,3 -3,3Produtos de Limpeza 11947,6 51,7 -96,7 395,1 0,7 27,9 -34,6 -8,0 11,2 134,6 -3,8Química 17,3 -16,0 72,9 116,9 -2,0 -9,9 23,1 9,9 47,6 38,7 15,8Siderurgia e Metalurgia 35,4 29,4 10,5 22,0 16,7 -3,2 15,5 8,2 18,6 24,0 9,5Utilidades Domésticas 29,4 9,9 -4,9 -19,0 7,9 66,5 -12,4 355,9 4,9 2,3 62,5Energia 30,6 22,4 20,6 39,0 -9,3 1,6 -4,4 -2,1 -5,8 27,9 -2,7Logística 6042,1 57,4 15,5 0,9 46,5 40,8 16,2 246,4 -3,6 225,8 52,9Saneamento 22,7 10,4 4,3 15,3 -8,4 -11,0 5,8 -5,0 -8,6 13,0 -4,9Telefonia e comunicação 72,9 147,0 92,6 9,4 -8,5 1,7 -7,3 12,2 3,9 73,2 2,4Transporte Aéreo 173,5 42,0 -19,3 44,4 -40,2 -69,8 17,8 144,4 -7,2 45,8 -5,2Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 2.7: Endividamento Total - Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 11,2 6,1 4,2 6,2 17,8 14,9 10,2 18,9 43,3 60,7Comércio Diversos 3,3 2,3 6,0 7,0 6,2 6,2 8,4 14,8 9,9 32,7Comércio Varejista 1.741,0 2.163,2 2.913,6 3.955,9 5.361,8 5.135,9 5.440,6 5.283,9 7.145,3 8.966,1Alimentos, Bebidas e Fumo 4.558,0 7.592,1 6.364,2 8.405,6 10.882,0 11.689,7 12.488,6 13.686,3 16.802,9 16.939,0Brinquedos e Lazer 17,9 29,6 44,5 40,2 36,6 35,8 46,2 12,9 11,2 20,6Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 1.322,7 1.694,5 2.005,5 2.161,5 2.300,5 2.391,4 2.318,4 2.683,9 2.754,9 2.922,1Construção e Material de Construção 1.344,7 1.390,8 1.467,4 1.487,7 1.550,4 1.391,9 1.377,0 1.788,3 1.621,5 3.308,5Editora 32,3 60,5 72,0 46,4 53,1 38,8 53,2 14,2 24,9 46,5Embalagens 194,8 270,9 214,6 285,8 224,5 166,2 163,1 342,1 350,7 326,8Indústria Diversos 57,9 41,9 40,5 94,2 125,7 190,3 224,9 241,3 217,8 165,1Madeira 527,9 471,3 587,3 614,7 762,1 744,8 836,4 921,1 733,0 759,1Máquinas e Equipamentos 2.409,4 1.849,8 1.902,2 1.835,3 1.970,1 1.747,6 2.264,3 2.702,8 3.255,6 3.673,6Material Aeronáutico 815,5 1.320,5 1.073,7 1.792,0 1.952,4 3.016,4 3.553,7 3.636,8 2.896,7 3.127,8Material de Transporte 775,3 1.104,3 1.217,6 1.349,3 1.429,7 1.475,5 1.615,6 1.832,2 2.243,2 2.907,6Mineração 5.092,2 6.454,6 7.902,9 9.573,2 14.538,7 13.709,3 12.085,7 12.522,8 49.664,8 35.806,1Papel e Celulose 5.594,8 5.621,5 5.956,9 9.322,4 12.996,9 11.995,1 11.526,3 13.356,6 15.923,5 16.330,3Petróleo 11.987,9 19.061,5 17.278,8 18.838,2 30.874,1 42.309,2 37.340,2 45.000,3 44.153,4 38.359,9Produtos de Limpeza 261,7 226,1 352,7 203,9 90,9 75,3 98,3 116,3 54,5 47,6Química 2.797,0 2.989,5 2.889,6 4.022,5 10.286,4 10.219,3 8.371,0 8.653,0 10.264,7 15.665,3Siderurgia e Metalurgia 9.813,2 14.586,4 16.779,7 19.988,3 26.438,0 26.128,0 23.401,4 24.016,2 26.428,3 31.231,3Utilidades Domésticas 30,2 35,2 47,6 47,9 46,0 59,9 89,4 96,3 166,6 233,7Energia 30.545,5 37.671,1 47.609,3 53.446,8 72.285,9 70.261,5 68.042,8 60.402,3 59.099,0 53.735,8Logística 111,3 418,1 592,2 770,5 825,2 1.024,3 1.229,0 1.451,0 4.677,0 4.812,5Saneamento 5.749,9 6.863,0 7.034,0 7.568,9 9.358,0 8.366,6 8.080,5 7.745,9 7.463,9 6.792,2Telefonia e comunicação 3.223,3 7.264,5 14.837,8 25.586,3 32.192,7 32.218,1 30.599,6 25.285,0 28.212,4 27.780,2Transporte Aéreo 417,1 1.056,3 1.514,4 1.274,2 1.941,2 1.207,6 487,1 547,0 1.183,5 1.758,6Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 2.8: Endividamento Total - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos -45,5 -31,6 49,0 185,1 -16,2 -31,8 86,2 129,0 40,1 12,2 42,1Comércio Diversos -28,3 158,9 15,6 -11,2 0,7 35,3 74,8 -32,7 229,1 17,5 51,3Comércio Varejista 24,3 34,7 35,8 35,5 -4,2 5,9 -2,9 35,2 25,5 32,5 15,0Alimentos, Bebidas e Fumo 66,6 -16,2 32,1 29,5 7,4 6,8 9,6 22,8 0,8 24,3 9,7Brinquedos e Lazer 65,3 50,3 -9,7 -9,0 -2,1 28,9 -72,1 -12,8 83,2 19,5 -13,0Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 28,1 18,4 7,8 6,4 4,0 -3,1 15,8 2,6 6,1 14,8 5,1Construção e Material de Construção 3,4 5,5 1,4 4,2 -10,2 -1,1 29,9 -9,3 104,0 3,6 24,2Editora 87,2 19,1 -35,6 14,5 -26,8 36,9 -73,3 75,3 87,3 13,2 4,6Embalagens 39,1 -20,8 33,2 -21,5 -26,0 -1,8 109,7 2,5 -6,8 3,6 18,4Indústria Diversos -27,6 -3,3 132,3 33,5 51,4 18,2 7,3 -9,8 -24,2 21,4 -3,5Madeira -10,7 24,6 4,7 24,0 -2,3 12,3 10,1 -20,4 3,6 9,6 0,5Máquinas e Equipamentos -23,2 2,8 -3,5 7,4 -11,3 29,6 19,4 20,5 12,8 -4,9 20,4Material Aeronáutico 61,9 -18,7 66,9 9,0 54,5 17,8 2,3 -20,4 8,0 24,4 0,9Material de Transporte 42,4 10,3 10,8 6,0 3,2 9,5 13,4 22,4 29,6 16,5 18,5Mineração 26,8 22,4 21,1 51,9 -5,7 -11,8 3,6 296,6 -27,9 30,0 27,1Papel e Celulose 0,5 6,0 56,5 39,4 -7,7 -3,9 15,9 19,2 2,6 23,5 8,0Petróleo 59,0 -9,4 9,0 63,9 37,0 -11,7 20,5 -1,9 -13,1 26,7 -2,4Produtos de Limpeza -13,6 56,0 -42,2 -55,4 -17,2 30,6 18,3 -53,1 -12,7 -23,2 -10,8Química 6,9 -3,3 39,2 155,7 -0,7 -18,1 3,4 18,6 52,6 38,5 11,3Siderurgia e Metalurgia 48,6 15,0 19,1 32,3 -1,2 -10,4 2,6 10,0 18,2 28,1 4,6Utilidades Domésticas 16,8 35,1 0,7 -4,0 30,1 49,2 7,8 73,0 40,3 11,2 40,5Energia 23,3 26,4 12,3 35,3 -2,8 -3,2 -11,2 -2,2 -9,1 24,0 -6,5Logística 275,5 41,7 30,1 7,1 24,1 20,0 18,1 222,3 2,9 65,0 47,2Saneamento 19,4 2,5 7,6 23,6 -10,6 -3,4 -4,1 -3,6 -9,0 13,0 -5,1Telefonia e comunicação 125,4 104,3 72,4 25,8 0,1 -5,0 -17,4 11,6 -1,5 77,8 -3,6Transporte Aéreo 153,3 43,4 -15,9 52,4 -37,8 -59,7 12,3 116,4 48,6 46,9 9,9Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

C.3 – Contas de ResultadoTabela IC 3.1: Receita Líquida - Valores Absolutos (R$ mil)

SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 664,9 679,9 702,1 721,5 782,5 877,2 1.006,5 1.186,6 1.408,0 1.665,9Comércio Diversos 94,2 69,5 70,4 75,1 72,8 101,7 123,9 135,3 125,3 128,8Comércio Varejista 8.868,4 10.338,2 13.461,8 14.584,7 16.828,3 19.402,8 22.689,6 25.320,6 28.020,8 32.324,4Alimentos, Bebidas e Fumo 11.280,7 11.763,7 14.791,0 17.976,0 20.625,5 24.690,8 29.603,8 35.521,7 37.131,1 43.419,4Brinquedos e Lazer 175,4 184,9 196,7 221,0 283,8 184,8 165,4 139,3 117,4 120,9Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 3.152,7 3.978,0 5.087,1 5.500,4 5.874,1 6.445,9 7.503,0 7.359,6 9.593,5 10.372,9Construção e Material de Construção 1.398,9 1.488,0 1.642,4 1.664,6 2.137,9 2.134,0 2.374,2 3.049,8 3.758,3 5.133,3Editora 215,9 236,5 328,6 380,2 362,8 407,6 437,7 477,2 550,9 733,5Embalagens 677,1 800,0 893,6 999,5 1.075,3 1.235,3 1.511,5 1.600,9 1.583,0 1.557,4Indústria Diversos 504,4 591,6 697,3 789,1 990,4 1.175,9 1.371,2 1.466,7 1.512,4 1.641,7Madeira 815,0 974,4 1.103,2 1.157,8 1.281,6 1.453,7 1.726,5 1.828,2 2.059,2 2.294,1Máquinas e Equipamentos 5.375,0 5.618,5 6.335,7 7.223,2 8.211,0 8.743,9 10.778,4 11.116,7 11.597,3 13.210,4Material Aeronáutico 1.570,0 3.366,6 5.099,3 6.890,7 7.748,1 6.570,6 10.231,2 9.133,3 8.342,4 9.983,4Material de Transporte 2.375,3 2.517,3 3.200,6 3.415,2 4.195,3 4.875,7 6.579,4 7.599,7 7.474,8 8.678,3Mineração 5.139,9 6.979,2 9.533,9 10.573,1 14.678,3 19.442,4 27.544,2 33.992,8 45.291,0 64.763,5Papel e Celulose 3.814,0 5.675,7 7.271,2 6.487,8 9.154,4 11.704,8 12.469,7 12.524,0 13.765,9 13.614,5Petróleo 18.248,9 29.949,3 50.285,0 58.230,5 69.769,4 96.672,4 109.128,0 137.177,1 158.478,0 170.749,3Produtos de Limpeza 352,5 376,9 375,5 368,0 468,8 363,2 447,8 648,7 646,5 645,6Química 4.763,5 6.767,0 9.179,4 10.935,9 15.555,5 22.576,4 27.873,4 28.101,7 28.346,3 50.570,6Siderurgia e Metalurgia 11.384,1 13.673,0 17.433,3 20.457,5 28.323,4 37.285,0 52.000,9 56.337,0 58.941,2 70.873,3Utilidades Domésticas 298,2 298,4 335,4 360,9 412,6 509,0 693,4 656,8 640,9 800,1Energia 31.716,0 36.675,1 42.854,3 57.888,0 54.111,0 58.490,9 66.698,1 73.236,9 76.158,4 78.884,4Logística 223,9 605,2 667,1 878,6 956,0 1.148,3 1.475,1 1.635,1 2.340,9 2.839,1Saneamento 3.855,5 4.052,9 4.273,6 4.456,5 4.983,3 5.388,4 5.759,5 6.413,0 7.036,2 7.568,3Telefonia e comunicação 19.624,4 24.213,7 32.311,8 39.153,4 43.171,3 51.286,1 58.998,1 62.843,8 75.086,6 82.018,8Transporte Aéreo 846,1 1.291,3 2.047,7 2.710,9 3.330,2 3.591,3 4.520,4 5.648,8 7.344,7 8.151,2Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações financeiras.

Tabela IC 3.2: Receita Líquida - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos 2,3 3,3 2,8 8,5 12,1 14,7 17,9 18,7 18,3 4,2 17,4Comércio Diversos -26,3 1,4 6,6 -3,1 39,7 21,9 9,2 -7,4 2,8 -6,3 6,1Comércio Varejista 16,6 30,2 8,3 15,4 15,3 16,9 11,6 10,7 15,4 17,4 13,6Alimentos, Bebidas e Fumo 4,3 25,7 21,5 14,7 19,7 19,9 20,0 4,5 16,9 16,3 15,2Brinquedos e Lazer 5,4 6,3 12,4 28,4 -34,9 -10,5 -15,8 -15,7 3,0 12,8 -10,1Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 26,2 27,9 8,1 6,8 9,7 16,4 -1,9 30,4 8,1 16,8 12,6Construção e Material de Construção 6,4 10,4 1,4 28,4 -0,2 11,3 28,5 23,2 36,6 11,2 24,5Editora 9,5 39,0 15,7 -4,6 12,4 7,4 9,0 15,4 33,1 13,9 15,8Embalagens 18,1 11,7 11,9 7,6 14,9 22,4 5,9 -1,1 -1,6 12,3 6,0Indústria Diversos 17,3 17,9 13,2 25,5 18,7 16,6 7,0 3,1 8,6 18,4 8,7Madeira 19,6 13,2 5,0 10,7 13,4 18,8 5,9 12,6 11,4 12,0 12,1Máquinas e Equipamentos 4,5 12,8 14,0 13,7 6,5 23,3 3,1 4,3 13,9 11,2 10,9Material Aeronáutico 114,4 51,5 35,1 12,4 -15,2 55,7 -10,7 -8,7 19,7 49,1 11,0Material de Transporte 6,0 27,1 6,7 22,8 16,2 34,9 15,5 -1,6 16,1 15,3 15,5Mineração 35,8 36,6 10,9 38,8 32,5 41,7 23,4 33,2 43,0 30,0 35,1Papel e Celulose 48,8 28,1 -10,8 41,1 27,9 6,5 0,4 9,9 -1,1 24,5 3,9Petróleo 64,1 67,9 15,8 19,8 38,6 12,9 25,7 15,5 7,7 39,8 15,3Produtos de Limpeza 6,9 -0,4 -2,0 27,4 -22,5 23,3 44,9 -0,4 -0,1 7,4 15,5Química 42,1 35,7 19,1 42,2 45,1 23,5 0,8 0,9 78,4 34,4 22,3Siderurgia e Metalurgia 20,1 27,5 17,4 38,5 31,6 39,5 8,3 4,6 20,2 25,6 17,4Utilidades Domésticas 0,1 12,4 7,6 14,3 23,4 36,2 -5,3 -2,4 24,8 8,5 12,0Energia 15,6 16,9 35,1 -6,5 8,1 14,0 9,8 4,0 3,6 14,3 7,8Logística 170,3 10,2 31,7 8,8 20,1 28,5 10,9 43,2 21,3 43,8 25,4Saneamento 5,1 5,4 4,3 11,8 8,1 6,9 11,4 9,7 7,6 6,6 8,9Telefonia e comunicação 23,4 33,4 21,2 10,3 18,8 15,0 6,5 19,5 9,2 21,8 12,5Transporte Aéreo 52,6 58,6 32,4 22,9 7,8 25,9 25,0 30,0 11,0 40,9 22,7Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 3.3: Lucro Líquido – Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 10,5 10,3 4,9 12,0 14,2 17,0 19,4 22,5 35,2 35,8Comércio Diversos 0,7 -2,1 -5,0 -1,3 0,3 -0,5 1,2 -3,7 10,4 5,5Comércio Varejista 443,0 116,5 521,8 487,2 513,6 625,9 975,6 1.046,3 1.082,1 1.304,1Alimentos, Bebidas e Fumo 1.086,7 425,6 1.068,2 1.736,3 2.483,9 2.591,1 2.468,8 2.632,1 4.097,8 4.715,9Brinquedos e Lazer 20,5 21,6 21,7 26,0 34,1 8,6 -18,2 -27,9 9,6 -11,5Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 45,4 -188,4 175,0 -38,1 -173,5 143,4 199,1 163,7 -322,5 -221,6Construção e Material de Construção 94,5 176,4 166,5 184,0 314,4 88,3 113,3 157,1 331,8 703,5Editora 13,9 8,3 12,9 13,0 14,3 14,9 18,2 40,0 46,5 70,2Embalagens -17,8 -31,9 26,3 -27,1 33,5 99,6 97,9 86,1 70,7 50,0Indústria Diversos 45,0 45,2 65,3 51,8 120,3 115,2 132,6 22,1 112,5 92,9Madeira 8,4 -26,8 61,2 -26,3 38,3 15,0 85,2 37,5 254,0 387,7Máquinas e Equipamentos 91,9 -159,8 94,3 94,3 214,7 346,0 586,4 504,4 760,4 1.292,4Material Aeronáutico 132,0 412,2 645,2 1.100,9 1.179,2 587,7 1.255,8 708,9 621,7 657,0Material de Transporte -170,6 -123,7 2,7 55,1 -67,9 168,1 279,0 253,7 294,3 483,0Mineração 1.029,4 1.251,2 2.132,7 3.050,7 2.043,3 4.508,9 6.459,5 10.443,0 13.431,0 20.005,6Papel e Celulose -157,7 206,6 1.364,6 969,1 137,1 3.323,2 2.934,0 2.520,6 2.724,1 3.054,5Petróleo 1.405,8 1.783,3 9.978,4 9.927,1 8.117,7 17.810,2 17.879,7 23.607,3 25.896,0 21.485,2Produtos de Limpeza 21,0 192,7 83,1 160,8 603,6 -1.853,5 -483,7 6,9 -219,7 92,8Química 83,3 345,5 744,7 465,6 -404,4 1.208,7 2.236,1 1.530,1 877,5 1.555,2Siderurgia e Metalurgia 718,0 331,6 2.238,4 866,5 178,7 3.138,3 7.091,1 7.655,3 6.187,7 8.695,5Utilidades Domésticas -6,1 70,3 25,6 21,4 29,8 -55,4 38,7 -24,8 21,2 -0,9Energia 3.845,2 121,8 2.832,1 4.017,9 -8.909,2 3.387,0 4.771,6 7.189,8 7.471,0 11.067,2Logística -36,4 -75,6 -63,8 0,7 4,9 -40,6 133,8 164,2 -69,5 285,3Saneamento 625,6 -224,0 651,1 374,9 -546,1 1.112,2 744,0 1.091,1 980,7 1.260,1Telefonia e comunicação 1.944,8 1.131,9 3.030,6 -252,9 -1.710,3 1.541,2 2.728,6 3.542,4 4.434,0 6.541,8Transporte Aéreo 15,3 -129,4 0,6 -56,4 -605,7 173,8 341,1 187,4 556,0 128,9Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 3.4: Lucro Líquido - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos -1,9 -52,6 145,5 18,4 19,6 14,5 15,7 56,5 1,7 7,8 20,5Comércio Diversos -421,1 138,9 -75,1 -122,0 -276,7 -338,7 -416,6 -382,6 -47,5 -19,5 0,0Comércio Varejista -73,7 347,8 -6,6 5,4 21,9 55,9 7,2 3,4 20,5 3,8 20,1Alimentos, Bebidas e Fumo -60,8 151,0 62,5 43,1 4,3 -4,7 6,6 55,7 15,1 23,0 16,2Brinquedos e Lazer 5,4 0,5 19,9 31,1 -74,9 -312,0 53,8 -134,3 -219,6 13,6 0,0Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro -515,4 -192,9 -121,8 355,1 -182,7 38,8 -17,8 -297,0 -31,3 0,0 0,0Construção e Material de Construção 86,8 -5,7 10,6 70,8 -71,9 28,4 38,7 111,2 112,0 35,1 68,0Editora -40,6 55,5 0,6 10,4 4,4 22,0 119,9 16,1 51,1 0,6 47,3Embalagens 79,2 -182,7 -203,1 -223,5 197,0 -1,7 -12,0 -17,9 -29,3 0,0 -15,8Indústria Diversos 0,5 44,5 -20,7 132,2 -4,2 15,0 -83,3 408,6 -17,4 27,9 -5,2Madeira -418,9 -328,8 -142,9 -245,7 -60,8 467,9 -56,0 577,0 52,6 46,2 125,5Máquinas e Equipamentos -273,8 -159,0 0,0 127,7 61,2 69,5 -14,0 50,8 70,0 23,6 39,0Material Aeronáutico 212,1 56,5 70,6 7,1 -50,2 113,7 -43,6 -12,3 5,7 72,9 2,8Material de Transporte -27,5 -102,2 1922,7 -223,1 -347,5 66,0 -9,1 16,0 64,1 -20,6 30,2Mineração 21,6 70,5 43,1 -33,0 120,7 43,3 61,7 28,6 49,0 18,7 45,1Papel e Celulose -231,0 560,6 -29,0 -85,9 2323,6 -11,7 -14,1 8,1 12,1 0,0 -2,1Petróleo 26,9 459,6 -0,5 -18,2 119,4 0,4 32,0 9,7 -17,0 55,0 4,8Produtos de Limpeza 819,1 -56,9 93,5 275,3 -407,1 -73,9 -101,4 -3306,9 -142,2 131,6 0,0Química 314,5 115,6 -37,5 -186,9 -398,9 85,0 -31,6 -42,7 77,2 0,0 6,5Siderurgia e Metalurgia -53,8 575,1 -61,3 -79,4 1656,0 126,0 8,0 -19,2 40,5 -29,4 29,0Utilidades Domésticas -1260,2 -63,6 -16,3 39,2 -285,8 -169,8 -164,2 -185,3 -104,3 0,0 -64,2Energia -96,8 2226,0 41,9 -321,7 -138,0 40,9 50,7 3,9 48,1 0,0 34,5Logística 107,7 -15,6 -101,2 559,3 -935,8 -429,4 22,8 -142,3 -510,5 0,0 0,0Saneamento -135,8 -390,7 -42,4 -245,7 -303,7 -33,1 46,7 -10,1 28,5 0,0 3,2Telefonia e comunicação -41,8 167,7 -108,3 576,4 -190,1 77,0 29,8 25,2 47,5 0,0 43,5Transporte Aéreo -945,3 -100,4 -10141,1 973,4 -128,7 96,3 -45,1 196,7 -76,8 0,0 -7,2Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 3.5: Despesas Financeiras – Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 16,6 14,4 15,0 13,1 16,4 22,9 24,1 19,5 24,5 30,2Comércio Diversos 2,3 5,1 3,7 2,9 3,4 3,7 4,4 6,0 6,3 5,0Comércio Varejista 430,3 999,8 725,9 916,1 1.651,8 1.251,4 1.402,2 1.567,0 1.522,1 1.641,6Alimentos, Bebidas e Fumo 861,4 2.067,3 1.512,9 1.958,1 4.779,6 864,3 1.822,7 2.068,1 1.705,8 1.578,7Brinquedos e Lazer 31,5 36,6 23,5 33,3 22,3 30,2 27,5 30,0 22,0 25,7Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 395,7 866,3 475,3 678,9 1.100,0 524,2 633,8 716,4 924,3 746,6Construção e Material de Construção 130,7 214,8 236,7 280,8 329,3 360,6 324,4 370,6 467,6 509,8Editora 8,6 20,9 15,5 20,0 22,8 10,6 11,8 7,9 12,2 10,7Embalagens 1,2 182,4 94,6 129,4 115,2 61,5 58,8 57,0 66,0 70,0Indústria Diversos 26,8 47,6 16,9 26,8 55,3 36,7 41,3 56,6 47,8 37,8Madeira 112,0 296,2 132,2 223,8 335,7 233,3 191,4 198,3 234,0 123,4Máquinas e Equipamentos 397,0 939,4 466,4 552,5 768,0 538,5 536,6 664,9 842,5 835,8Material Aeronáutico 72,9 504,0 408,3 831,1 2.373,7 -523,8 -70,9 -246,6 603,8 281,8Material de Transporte 223,4 506,1 318,1 533,9 865,5 527,0 492,0 636,0 647,7 678,6Mineração 426,2 2.873,4 1.504,6 2.600,3 7.441,8 -3.478,6 521,1 963,6 2.609,6 4.230,4Papel e Celulose 972,2 2.838,4 1.196,9 1.452,0 5.088,7 470,8 890,2 705,5 1.262,7 797,2Petróleo 321,4 1.762,2 1.728,1 2.138,1 2.471,9 3.230,4 4.134,8 4.604,8 3.736,6 3.307,9Produtos de Limpeza 59,4 127,3 114,9 176,8 141,5 450,8 113,3 114,6 110,6 96,9Química 577,5 1.358,2 727,1 1.235,1 4.100,2 1.145,5 1.782,6 1.233,1 1.615,6 735,8Siderurgia e Metalurgia 1.651,9 3.545,1 2.652,3 3.548,9 6.830,2 3.046,0 2.921,8 3.194,3 2.950,5 3.234,6Utilidades Domésticas 38,1 56,9 31,0 38,6 49,4 62,4 91,8 78,0 51,4 40,9Energia 3.588,5 7.532,1 6.924,8 11.004,2 20.483,0 18.589,6 15.185,5 14.871,0 14.327,2 9.260,8Logística 45,6 228,1 137,4 183,3 280,2 293,5 300,1 392,0 788,0 726,6Saneamento 939,5 1.863,6 987,1 1.392,6 2.759,5 808,3 777,0 724,7 836,8 894,4Telefonia e comunicação 836,2 2.414,7 2.051,9 4.978,8 10.304,8 9.020,1 7.726,7 7.492,4 6.558,3 4.734,5Transporte Aéreo 19,2 185,6 275,4 368,1 921,6 215,2 114,4 198,3 282,4 454,8Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 3.6: Despesas Financeiras - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos -13,4 4,4 -12,8 25,1 39,9 5,4 -19,4 25,8 23,6 -0,4 7,2Comércio Diversos 127,3 -28,2 -21,1 17,9 8,5 19,2 34,9 5,7 -20,5 11,0 7,8Comércio Varejista 132,3 -27,4 26,2 80,3 -24,2 12,1 11,8 -2,9 7,9 40,0 7,0Alimentos, Bebidas e Fumo 140,0 -26,8 29,4 144,1 -81,9 110,9 13,5 -17,5 -7,5 53,5 16,3Brinquedos e Lazer 16,4 -36,0 42,1 -33,0 35,2 -9,1 9,2 -26,6 16,5 -8,2 -4,0Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 119,0 -45,1 42,9 62,0 -52,4 20,9 13,0 29,0 -19,2 29,1 9,3Construção e Material de Construção 64,3 10,2 18,6 17,3 9,5 -10,1 14,3 26,2 9,0 26,0 9,0Editora 143,3 -26,1 29,5 14,1 -53,5 10,9 -32,7 54,0 -12,4 27,7 0,2Embalagens 14660,5 -48,1 36,8 -11,0 -46,6 -4,3 -3,2 15,9 6,0 210,7 3,3Indústria Diversos 77,9 -64,4 58,0 106,3 -33,7 12,7 37,2 -15,6 -20,9 19,9 0,8Madeira 164,6 -55,4 69,2 50,0 -30,5 -18,0 3,6 18,0 -47,3 31,6 -14,7Máquinas e Equipamentos 136,6 -50,4 18,5 39,0 -29,9 -0,4 23,9 26,7 -0,8 17,9 11,6Material Aeronáutico 591,1 -19,0 103,5 185,6 -122,1 -86,5 247,8 -344,9 -53,3 138,9 0,0Material de Transporte 126,5 -37,2 67,8 62,1 -39,1 -6,6 29,3 1,9 4,8 40,3 6,5Mineração 574,1 -47,6 72,8 186,2 -146,7 -115,0 84,9 170,8 62,1 104,4 0,0Papel e Celulose 192,0 -57,8 21,3 250,5 -90,8 89,1 -20,8 79,0 -36,9 51,3 14,1Petróleo 448,2 -1,9 23,7 15,6 30,7 28,0 11,4 -18,9 -11,5 66,5 0,6Produtos de Limpeza 114,3 -9,7 53,8 -20,0 218,6 -74,9 1,1 -3,5 -12,4 24,3 -31,9Química 135,2 -46,5 69,9 232,0 -72,1 55,6 -30,8 31,0 -54,5 63,2 -10,5Siderurgia e Metalurgia 114,6 -25,2 33,8 92,5 -55,4 -4,1 9,3 -7,6 9,6 42,6 1,5Utilidades Domésticas 49,4 -45,5 24,3 28,1 26,4 47,2 -15,0 -34,2 -20,4 6,7 -10,0Energia 109,9 -8,1 58,9 86,1 -9,2 -18,3 -2,1 -3,7 -35,4 54,6 -16,0Logística 400,2 -39,8 33,4 52,9 4,8 2,2 30,6 101,1 -7,8 57,4 25,4Saneamento 98,4 -47,0 41,1 98,2 -70,7 -3,9 -6,7 15,5 6,9 30,9 2,6Telefonia e comunicação 188,8 -15,0 142,7 107,0 -12,5 -14,3 -3,0 -12,5 -27,8 87,4 -14,9Transporte Aéreo 868,9 48,4 33,6 150,4 -76,7 -46,8 73,4 42,4 61,0 163,4 20,6Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 3.7: Receita Financeira - Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 12,9 11,0 8,9 9,4 9,4 11,1 10,2 27,6 24,8 36,6Comércio Diversos 1,3 2,0 1,2 1,1 1,2 1,6 1,7 2,7 2,7 3,5Comércio Varejista 461,4 793,7 583,3 701,7 1.171,4 905,5 774,5 987,1 1.120,7 1.063,6Alimentos, Bebidas e Fumo 742,7 1.610,1 1.024,3 998,9 3.448,4 803,5 771,1 959,8 416,4 173,7Brinquedos e Lazer 42,2 40,1 29,2 39,9 46,6 34,1 22,5 30,8 23,4 16,7Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 306,1 373,4 149,4 247,7 466,7 183,7 240,3 402,5 351,0 334,8Construção e Material de Construção 101,5 252,7 221,3 276,4 398,5 290,6 186,9 258,2 482,8 552,6Editora 4,9 6,9 2,7 1,9 5,2 1,4 1,2 3,6 12,2 14,1Embalagens -26,2 106,0 49,1 57,2 60,2 22,7 33,1 39,8 61,7 104,9Indústria Diversos 34,4 39,4 21,0 27,4 66,9 10,3 22,5 16,1 46,0 12,0Madeira 64,4 102,8 51,7 101,4 214,6 99,2 62,1 102,5 115,3 111,5Máquinas e Equipamentos 360,0 430,8 238,3 296,0 439,2 366,4 343,8 494,0 664,2 729,2Material Aeronáutico 45,7 269,4 300,8 532,8 1.827,1 -881,3 -213,1 -134,9 869,1 584,7Material de Transporte 68,2 147,7 97,8 280,0 494,6 299,1 241,7 368,3 450,8 546,6Mineração 471,4 1.821,4 751,2 861,8 3.967,0 -3.732,7 -1.479,0 -312,4 864,4 4.507,9Papel e Celulose 511,6 1.502,5 674,9 1.074,6 2.542,1 194,1 582,6 755,6 1.512,3 2.349,2Petróleo 1170,5 1.361,5 2.033,3 3.172,3 3.649,5 1.854,2 957,7 1.377,7 2.395,0 2.519,9Produtos de Limpeza 89,8 383,6 192,6 306,1 662,4 188,1 6,2 90,3 4,8 65,0Química 247,3 508,8 474,3 484,7 1.175,8 280,5 344,3 315,6 534,4 315,0Siderurgia e Metalurgia 1016,4 1.468,6 767,9 731,4 2.620,9 520,3 686,0 1.425,8 1.622,4 3.794,1Utilidades Domésticas 42,2 38,5 26,9 32,6 47,0 42,6 35,8 24,6 25,9 31,0Energia 1005,8 2.368,6 1.819,8 3.676,9 9.588,3 9.192,0 8.430,2 9.957,0 8.476,1 5.890,1Logística 3,6 77,6 22,4 29,9 87,2 58,3 79,5 196,3 351,9 322,4Saneamento 109,5 119,1 116,4 127,5 192,3 407,1 175,2 150,5 160,1 152,2Telefonia e comunicação 1001,3 1.413,1 1.276,6 2.346,4 3.892,7 4.159,5 3.384,0 3.897,7 3.694,0 2.967,0Transporte Aéreo 30,3 15,9 21,9 29,9 251,1 476,6 31,8 105,7 254,2 450,2Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 3.8: Receita Financeira - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos -14,7 -19,5 6,1 -0,6 18,1 -7,8 171,3 -10,1 47,3 -7,7 34,9Comércio Diversos 56,7 -38,6 -7,4 9,6 30,8 3,0 61,5 0,9 27,9 -0,6 21,1Comércio Varejista 72,0 -26,5 20,3 66,9 -22,7 -14,5 27,5 13,5 -5,1 26,2 4,1Alimentos, Bebidas e Fumo 116,8 -36,4 -2,5 245,2 -76,7 -4,0 24,5 -56,6 -58,3 46,8 -31,8Brinquedos e Lazer -5,0 -27,2 36,6 17,0 -26,8 -34,0 37,0 -24,1 -28,7 2,5 -16,4Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 22,0 -60,0 65,8 88,5 -60,6 30,8 67,5 -12,8 -4,6 11,1 16,2Construção e Material de Construção 148,8 -12,4 24,9 44,2 -27,1 -35,7 38,2 87,0 14,5 40,8 17,4Editora 39,2 -60,9 -28,1 168,7 -73,6 -13,9 204,3 240,7 15,9 1,3 79,3Embalagens -505,2 -53,7 16,5 5,3 -62,3 46,0 20,1 55,1 70,0 0,0 46,6Indústria Diversos 14,4 -46,6 30,2 144,6 -84,7 119,2 -28,5 185,9 -74,0 18,1 3,9Madeira 59,7 -49,7 96,2 111,6 -53,8 -37,4 65,1 12,4 -3,3 35,1 3,0Máquinas e Equipamentos 19,7 -44,7 24,2 48,4 -16,6 -6,2 43,7 34,5 9,8 5,1 18,8Material Aeronáutico 489,1 11,7 77,1 242,9 -148,2 -75,8 -36,7 -744,0 -32,7 151,4 0,0Material de Transporte 116,5 -33,8 186,3 76,6 -39,5 -19,2 52,4 22,4 21,3 64,1 16,3Mineração 286,4 -58,8 14,7 360,3 -194,1 -60,4 -78,9 -376,7 421,5 70,3 0,0Papel e Celulose 193,7 -55,1 59,2 136,6 -92,4 200,2 29,7 100,2 55,3 49,3 86,5Petróleo 16,3 49,3 56,0 15,0 -49,2 -48,4 43,9 73,8 5,2 32,9 8,0Produtos de Limpeza 327,3 -49,8 58,9 116,4 -71,6 -96,7 1360,8 -94,6 1240,1 64,8 -23,3Química 105,8 -6,8 2,2 142,6 -76,1 22,7 -8,3 69,3 -41,1 47,7 2,9Siderurgia e Metalurgia 44,5 -47,7 -4,8 258,4 -80,2 31,8 107,8 13,8 133,9 26,7 64,3Utilidades Domésticas -8,7 -30,3 21,5 44,2 -9,5 -16,0 -31,3 5,2 19,8 2,8 -7,6Energia 135,5 -23,2 102,1 160,8 -4,1 -8,3 18,1 -14,9 -30,5 75,7 -10,5Logística 2075,5 -71,1 33,2 191,8 -33,2 36,4 147,1 79,2 -8,4 122,4 53,4Saneamento 8,7 -2,2 9,5 50,9 111,7 -57,0 -14,1 6,4 -5,0 15,1 -21,8Telefonia e comunicação 41,1 -9,7 83,8 65,9 6,9 -18,7 15,2 -5,2 -19,7 40,4 -8,1Transporte Aéreo -47,6 37,8 36,9 739,0 89,8 -93,3 232,4 140,4 77,1 69,7 -1,4Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 3.9: Despesas Financeiras Líquidas - Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 3,7 3,4 6,1 3,7 7,0 11,8 13,9 -8,2 -0,4 -6,4Comércio Diversos 1,0 3,2 2,5 1,8 2,2 2,1 2,8 3,3 3,6 1,6Comércio Varejista -31,0 206,1 142,6 214,4 480,4 345,9 627,7 579,9 401,4 578,0Alimentos, Bebidas e Fumo 118,6 457,2 488,6 959,1 1.331,2 60,8 1.051,6 1.108,3 1.289,5 1.405,1Brinquedos e Lazer -10,7 -3,5 -5,7 -6,5 -24,3 -3,9 4,9 -0,8 -1,4 9,0Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 89,5 493,0 325,9 431,3 633,3 340,4 393,4 313,9 573,,3 411,8Construção e Material de Construção 29,2 -37,9 15,4 4,4 69,2 70,1 137,5 112,4 -15,1 -42,9Editora 3,7 14,1 12,8 18,1 17,7 9,3 10,6 4,3 0,0 -3,4Embalagens 27,4 76,5 45,5 72,2 55,0 38,8 25,7 17,2 4,3 -34,9Indústria Diversos -7,6 8,2 -4,1 -0,6 11,7 26,4 18,8 40,5 1,8 25,9Madeira 47,6 193,4 80,5 122,3 121,1 134,1 129,3 95,8 118,8 12,0Máquinas e Equipamentos 37,1 508,6 228,1 256,5 328,8 172,0 192,7 170,8 178,2 106,6Material Aeronáutico 27,2 234,6 107,5 298,3 546,6 357,5 142,2 -111,6 -265,3 -302,8Material de Transporte 155,2 358,4 220,3 253,9 370,9 227,9 250,3 267,6 197,0 132,0Mineração -45,1 1.052,0 753,4 1.738,5 3.474,8 254,1 2.000,1 1.276,0 1.745,2 -277,5Papel e Celulose 460,7 1.335,8 522,0 377,4 2.546,7 276,7 307,6 -50,0 -249,7 -1.552,0Petróleo 849,0 400,7 -305,1 -1.034,3 -1.177,6 1.376,1 3.177,1 3.227,0 1.341,6 788,0Produtos de Limpeza -30,4 -256,3 -77,6 -129,3 -520,9 262,7 107,2 24,3 105,8 32,0Química 330,3 849,4 252,7 750,3 2.924,4 864,9 1.438,3 917,5 1.081,2 420,8Siderurgia e Metalurgia 635,6 2.076,5 1.884,4 2.817,5 4.209,3 2.525,6 2.235,7 1.768,5 1.328,0 -559,5Utilidades Domésticas -4,1 18,4 4,2 5,9 2,3 19,8 56,1 53,5 25,5 9,9Energia 2.582,6 5.163,5 5.105,0 7.327,3 10.894,7 9.397,6 6.755,3 4.913,9 5.851,1 3.370,7Logística 42,0 150,6 115,0 153,4 193,0 235,3 220,6 195,6 436,2 404,2Saneamento 830,0 1.744,6 870,7 1.265,1 2.567,1 401,1 601,7 574,2 676,7 742,2Telefonia e comunicação -165,1 1.001,7 775,3 2.632,4 6.412,1 4.860,6 4.342,7 3.594,7 2.864,3 1.767,5Transporte Aéreo -11,1 169,8 253,6 338,2 670,5 -261,4 82,6 92,6 28,2 4,6Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 3.10: Despesas Financeiras Líquidas - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos -45,5 -31,6 49,0 185,1 -16,2 -31,8 86,2 129,0 40,1 17,4Comércio Diversos -28,3 158,9 15,6 -11,2 0,7 35,3 74,8 -32,7 229,1 21,9 -7,2Comércio Varejista 24,3 34,7 35,8 35,5 -4,2 5,9 -2,9 35,2 25,5 13,7Alimentos, Bebidas e Fumo 66,6 -16,2 32,1 29,5 7,4 6,8 9,6 22,8 0,8 83,0 119,3Brinquedos e Lazer 65,3 50,3 -9,7 -9,0 -2,1 28,9 -72,1 -12,8 83,2 22,6Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 28,1 18,4 7,8 6,4 4,0 -3,1 15,8 2,6 6,1 63,1 4,9Construção e Material de Construção 3,4 5,5 1,4 4,2 -10,2 -1,1 29,9 -9,3 104,0Editora 87,2 19,1 -35,6 14,5 -26,8 36,9 -73,3 75,3 87,3 48,1Embalagens 39,1 -20,8 33,2 -21,5 -26,0 -1,8 109,7 2,5 -6,8 19,0Indústria Diversos -27,6 -3,3 132,3 33,5 51,4 18,2 7,3 -9,8 -24,2 11,2 -0,5Madeira -10,7 24,6 4,7 24,0 -2,3 12,3 10,1 -20,4 3,6 26,3 -45,4Máquinas e Equipamentos -23,2 2,8 -3,5 7,4 -11,3 29,6 19,4 20,5 12,8 72,6 -11,3Material Aeronáutico 61,9 -18,7 66,9 9,0 54,5 17,8 2,3 -20,4 8,0 111,7Material de Transporte 42,4 10,3 10,8 6,0 3,2 9,5 13,4 22,4 29,6 24,3 -12,8Mineração 26,8 22,4 21,1 51,9 -5,7 -11,8 3,6 296,6 -27,9Papel e Celulose 0,5 6,0 56,5 39,4 -7,7 -3,9 15,9 19,2 2,6 53,3Petróleo 59,0 -9,4 9,0 63,9 37,0 -11,7 20,5 -1,9 -13,1 8,5 -13,0Produtos de Limpeza -13,6 56,0 -42,2 -55,4 -17,2 3058,0 18,3 -53,1 -12,7 103,5 -40,9Química 6,9 -3,3 39,2 155,7 -0,7 -18,1 3,4 18,6 52,6 72,5 -16,5Siderurgia e Metalurgia 48,6 15,0 19,1 32,3 -1,2 -10,4 2,6 10,0 18,2 60,4Utilidades Domésticas 16,8 35,1 0,7 -4,0 30,1 49,2 7,8 73,0 40,3 -15,9Energia 23,3 26,4 12,3 35,3 -2,8 -3,2 -11,2 -2,2 -9,1 43,3 -22,6Logística 275,5 41,7 30,1 7,1 24,1 20,0 18,1 222,3 2,9 46,4 14,5Saneamento 19,4 2,5 7,6 23,6 -10,6 -3,4 -4,1 -3,6 -9,0 32,6 16,6Telefonia e comunicação 125,4 104,3 72,4 25,8 0,1 -5,0 -17,4 11,6 -1,5 -22,3Transporte Aéreo 153,3 43,4 -15,9 52,4 -37,8 -59,7 12,3 116,4 48,6Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 3.11: Custos – Valores Absolutos (R$ mil)SETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Comércio de Medicamentos 521,0 521,0 548,9 553,7 598,4 657,1 761,3 908,9 1.084,5 1.285,3Comércio Diversos 80,0 57,4 57,8 62,5 59,8 86,6 106,5 117,0 107,2 117,5Comércio Varejista 6.176,2 7.198,8 9.381,7 10.102,3 11.596,7 13.571,8 15.446,3 17.200,5 19.134,2 21.949,3Alimentos, Bebidas e Fumo 7.332,4 7.652,7 9.301,4 10.412,9 11.764,4 14.488,5 16.448,1 18.937,2 19.278,4 22.580,0Brinquedos e Lazer 112,0 117,6 127,6 144,0 163,9 120,8 122,8 102,7 81,1 76,1Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 2.273,1 2.725,3 3.546,2 3.873,8 4.001,3 4.586,9 5.218,9 5.184,2 7.344,1 7.881,9Construção e Material de Construção 987,2 954,4 997,2 1.029,9 1.378,0 1.408,9 1.584,1 2.004,3 2.465,4 3.311,5Editora 98,4 108,2 160,5 181,0 169,5 191,4 208,1 216,8 268,0 370,5Embalagens 561,2 661,1 724,2 808,0 842,4 975,0 1.138,1 1.247,7 1.285,5 1.303,6Indústria Diversos 325,5 360,5 443,9 504,8 611,6 724,9 841,6 1.021,2 1.006,4 1.103,1Madeira 564,5 630,5 713,8 758,8 832,3 954,4 1.092,0 1.137,9 1.251,3 1.344,8Máquinas e Equipamentos 4.002,3 4.171,2 4.640,9 5.242,6 5.913,8 6.399,9 7.912,9 8.458,2 8.547,8 9.351,7Material Aeronáutico 1.126,0 2.391,3 3.511,0 4.025,9 4.293,7 4.219,8 6.822,8 6.966,8 6.293,3 8.376,0Material de Transporte 1.948,1 1.940,6 2.445,5 2.491,3 3.030,3 3.648,9 4.909,3 6.006,9 5.801,6 6.708,1Mineração 3.226,8 3.790,8 5.255,6 5.544,6 7.646,5 10.985,2 14.123,0 16.311,3 20.756,1 30.083,8Papel e Celulose 2.909,3 3.403,5 4.128,5 3.927,8 4.951,0 6.133,1 6.660,8 7.496,8 8.532,8 8.869,7Petróleo 13.421,3 19.205,4 29.351,2 35.421,0 44.764,8 53.761,5 64.016,8 77.675,1 94.891,2 104.557,0Produtos de Limpeza 182,9 193,4 212,4 211,7 292,4 231,8 249,0 281,7 272,6 312,2Química 3.635,4 4.727,4 7.189,4 8.561,7 12.213,0 17.954,3 21.019,2 22.745,5 23.686,6 43.467,7Siderurgia e Metalurgia 8.323,5 9.254,8 12.383,1 14.210,1 18.836,7 26.107,8 33.028,3 38.158,0 42.434,7 51.494,1Utilidades Domésticas 242,4 226,0 241,4 256,4 290,8 358,3 480,8 446,8 436,0 551,7Energia 13.910,5 16.438,1 19.852,7 24.344,6 22.453,8 25.217,3 32.504,6 36.455,1 35.982,5 34.155,2Logística 119,8 386,6 437,9 564,4 599,1 706,4 869,5 969,0 1.443,7 1.711,1Saneamento 1.610,5 1.707,4 1.843,9 1.994,4 2.291,5 2.585,8 2.878,9 3.062,7 3.324,5 3.443,5Telefonia e comunicação 10.894,8 16.071,7 20.136,0 23.992,5 26.746,6 30.448,4 34.141,0 34.780,8 42.299,2 45.573,1Transporte Aéreo 555,7 886,0 1.204,6 1.951,4 2.606,1 2.654,7 3.012,6 3.796,9 4.730,7 5.858,9Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 3.12: Custos – Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-2002 2003-2007Comércio de Medicamentos 0,0 5,4 0,9 8,1 9,8 15,9 19,4 19,3 18,5 3,5 18,3Comércio Diversos -28,3 0,7 8,1 -4,3 44,7 23,1 9,8 -8,4 9,6 -7,0 7,9Comércio Varejista 16,6 30,3 7,7 14,8 17,0 13,8 11,4 11,2 14,7 17,1 12,8Alimentos, Bebidas e Fumo 4,4 21,5 12,0 13,0 23,2 13,5 15,1 1,8 17,1 12,6 11,7Brinquedos e Lazer 5,0 8,5 12,8 13,9 -26,3 1,6 -16,4 -21,0 -6,2 10,0 -10,9Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro 19,9 30,1 9,2 3,3 14,6 13,8 -0,7 41,7 7,3 15,2 14,5Construção e Material de Construção -3,3 4,5 3,3 33,8 2,2 12,4 26,5 23,0 34,3 8,7 23,8Editora 9,9 48,4 12,8 -6,4 12,9 8,7 4,2 23,6 38,3 14,6 18,0Embalagens 17,8 9,5 11,6 4,3 15,7 16,7 9,6 3,0 1,4 10,7 7,5Indústria Diversos 10,8 23,1 13,7 21,2 18,5 16,1 21,3 -1,4 9,6 17,1 11,1Madeira 11,7 13,2 6,3 9,7 14,7 14,4 4,2 10,0 7,5 10,2 9,0Máquinas e Equipamentos 4,2 11,3 13,0 12,8 8,2 23,6 6,9 1,1 9,4 10,3 10,0Material Aeronáutico 112,4 46,8 14,7 6,7 -1,7 61,7 2,1 -9,7 33,1 39,7 18,7Material de Transporte -0,4 26,0 1,9 21,6 20,4 34,5 22,4 -3,4 15,6 11,7 16,4Mineração 17,5 38,6 5,5 37,9 43,7 28,6 15,5 27,3 44,9 24,1 28,6Papel e Celulose 17,0 21,3 -4,9 26,1 23,9 8,6 12,6 13,8 4,0 14,2 9,7Petróleo 43,1 52,8 20,7 26,4 20,1 19,1 21,3 22,2 10,2 35,1 18,1Produtos de Limpeza 5,8 9,8 -0,3 38,1 -20,7 7,4 13,2 -3,3 14,5 12,5 7,7Química 30,0 52,1 19,1 42,7 47,0 17,1 8,2 4,1 83,5 35,4 24,7Siderurgia e Metalurgia 11,2 33,8 14,8 32,6 38,6 26,5 15,5 11,2 21,4 22,7 18,5Utilidades Domésticas -6,8 6,8 6,2 13,4 23,2 34,2 -7,1 -2,4 26,5 4,7 11,4Energia 18,2 20,8 22,6 -7,8 12,3 28,9 12,2 -1,3 -5,1 12,7 7,9Logística 222,6 13,3 28,9 6,1 17,9 23,1 11,5 49,0 18,5 49,5 24,8Saneamento 6,0 8,0 8,2 14,9 12,8 11,3 6,4 8,6 3,6 9,2 7,4Telefonia e comunicação 47,5 25,3 19,2 11,5 13,8 12,1 1,9 21,6 7,7 25,2 10,6Transporte Aéreo 59,4 36,0 62,0 33,6 1,9 13,5 26,0 24,6 23,9 47,2 21,9Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

C.4 – Valores Absolutos (em R$ mil) a Preços Constantes de Dezembro de 2008 Corrigidos pelo IPCA e Variações Reais das Contas do Ativo

Tabela IC 4.1: Ativo Total - Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

INDÚSTRIA 289.383,6 339.776,9 363.710,6 380.174,9 431.571,4 469.209,7 501.071,1 549.782,6 668.825,1 723.510,3

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 7.604,8 8.101,5 8.061,4 8.003,9 8.113,1 7.714,1 7.663,7 8.519,4 11.458,2 15.174,4

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 239.306,5 278.475,2 305.413,8 320.087,1 368.430,1 408.465,9 420.927,1 468.641,7 579.459,7 630.678,5 INDÚSTRIA DE CONSUMO 41.355,8 52.093,7 49.061,5 50.861,7 53.645,9 51.516,4 70.764,3 70.913,9 76.099,4 75.883,8 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 176.115,9 200.227,6 207.305,2 217.581,2 245.707,1 243.871,4 270.903,8 278.963,8 299.566,4 337.629,5 COMERCIALIZÁVEIS 279.523,0 329.449,7 353.166,1 369.770,6 420.164,8 460.761,0 492.989,6 540.706,0 656.909,3 707.882,0 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 520.996,8 505.851,2 529.291,3 551.920,4 536.910,8 488.800,5 467.369,2 456.469,2 486.439,8 488.666,7COMÉRCIO 14.148,5 17.580,5 21.335,2 22.218,3 24.007,4 22.709,9 24.163,0 25.725,9 29.057,5 31.305,2SERVIÇOS 496.987,8 477.943,6 497.411,6 519.297,7 501.496,9 457.641,9 435.124,7 421.666,6 445.466,5 441.733,1 SERVIÇOS SEM ENERGIA 140.827,5 158.581,2 173.884,3 183.813,9 173.146,5 162.246,1 155.237,9 148.866,7 172.459,8 174.859,4 ENERGIA 356.160,3 319.362,3 323.527,3 335.483,8 328.350,4 295.395,8 279.886,8 272.799,9 273.006,6 266.873,7 INFRA ESTRUTURA 225.334,1 266.961,7 294.256,9 309.113,3 316.347,8 344.453,0 338.567,2 364.209,7 411.590,8 427.325,3 UTILITIES 494.317,4 472.193,3 489.926,3 511.863,2 493.383,9 450.740,7 428.405,8 413.358,2 427.480,2 422.218,0TOTAL 800.519,9 835.301,0 882.457,4 921.691,0 957.075,7 949.561,6 960.358,8 997.175,2 1.143.349,0 1.196.548,6Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 4.2: Ativo Total - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 17,4 7,0 4,5 13,5 8,7 6,8 9,7 21,7 8,2 10,5 11,4

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 6,5 -0,5 -0,7 1,4 -4,9 -0,7 11,2 34,5 32,4 1,6 18,4

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 16,4 9,7 4,8 15,1 10,9 3,1 11,3 23,7 8,8 11,4 11,5

INDÚSTRIA DE CONSUMO 26,0 -5,8 3,7 5,5 -4,0 37,4 0,2 7,3 -0,3 6,7 10,2

INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 13,7 3,5 5,0 12,9 -0,8 11,1 3,0 7,4 12,7 8,7 8,5 COMERCIALIZÁVEIS 17,9 7,2 4,7 13,6 9,7 7,0 9,7 21,5 7,8 10,7 11,3 NÃO COMERCIALIZÁVEIS -2,9 4,6 4,3 -2,7 -9,0 -4,4 -2,3 6,6 0,5 0,8 0,0COMÉRCIO 24,3 21,4 4,1 8,1 -5,4 6,4 6,5 13,0 7,7 14,1 8,4SERVIÇOS -3,8 4,1 4,4 -3,4 -8,7 -4,9 -3,1 5,6 -0,8 0,2 -0,9 SERVIÇOS SEM ENERGIA 12,6 9,7 5,7 -5,8 -6,3 -4,3 -4,1 15,9 1,4 5,3 1,9 ENERGIA -10,3 1,3 3,7 -2,1 -10,0 -5,3 -2,5 0,1 -2,3 -2,0 -2,5 INFRA ESTRUTURA 18,5 10,2 5,1 2,3 8,9 -1,7 7,6 13,0 3,8 8,9 5,5 UTILITIES -4,5 3,8 4,5 -3,6 -8,6 -5,0 -3,5 3,4 -1,2 -0,1 -1,6TOTAL 4,3 5,7 4,5 3,8 -0,8 1,1 3,8 14,7 4,7 4,6 6,0Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 4.3: Ativo Circulante - Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 85.058,9 110.360,2 136.301,9 147.116,7 170.061,1 180.570,0 190.025,3 201.335,4 234.605,9 219.091,2

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 3.206,9 4.000,1 4.093,6 4.307,3 4.814,4 4.718,4 4.476,0 4.763,3 7.140,7 8.026,2

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 61.009,9 83.467,3 111.854,8 119.983,4 139.375,6 150.204,7 161.254,9 171.540,2 198.389,8 181.070,0 INDÚSTRIA DE CONSUMO 20.220,3 22.232,1 19.623,7 22.085,7 25.063,0 24.749,6 23.342,6 24.055,7 27.985,5 28.890,6 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 62.976,2 72.978,3 83.728,2 81.047,2 99.799,4 101.857,9 113.485,8 118.133,8 130.043,6 140.020,8 COMERCIALIZÁVEIS 81.033,1 105.136,1 131.806,3 142.602,8 165.041,4 175.714,0 185.459,4 196.410,4 227.277,5 210.863,8 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 63.996,9 69.899,7 88.548,2 85.927,1 91.304,0 95.530,2 100.496,5 106.884,2 124.190,2 135.014,1COMÉRCIO 7.310,1 9.100,0 9.639,5 10.370,1 11.003,8 10.408,9 10.406,3 12.823,5 14.750,4 15.453,9SERVIÇOS 52.661,0 55.575,6 74.413,0 71.043,1 75.280,4 80.265,2 85.524,4 89.135,6 102.111,3 111.332,8 SERVIÇOS SEM ENERGIA 18.981,2 24.864,1 37.333,0 30.927,7 33.709,9 41.770,4 45.150,7 44.618,9 52.037,5 57.056,9 ENERGIA 33.679,8 30.711,5 37.079,9 40.115,4 41.570,6 38.494,8 40.373,6 44.516,8 50.073,8 54.275,9 INFRA ESTRUTURA 34.901,6 53.889,6 81.683,2 87.979,1 91.199,2 112.046,4 110.589,4 116.824,7 130.081,2 118.044,3 UTILITIES 52.068,7 54.599,7 72.879,5 69.595,2 74.022,8 78.577,2 82.783,2 84.995,1 94.767,7 102.939,6TOTAL 145.030,0 175.035,8 220.354,4 228.529,9 256.345,3 271.244,1 285.956,0 303.294,6 351.467,6 345.878,0

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 4.4: Ativo Circulante - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 29,8 23,5 7,9 15,6 6,2 5,2 6,0 16,5 -6,6 18,9 5,0

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 24,7 2,3 5,2 11,8 -2,0 -5,1 6,4 49,9 12,4 10,7 14,2

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 36,8 34,0 7,3 16,2 7,8 7,4 6,4 15,7 -8,7 22,9 4,8 INDÚSTRIA DE CONSUMO 10,0 -11,7 12,6 13,5 -1,3 -5,7 3,1 16,3 3,2 5,5 3,9 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 15,9 14,7 -3,2 23,1 2,1 11,4 4,1 10,1 7,7 12,2 8,3 COMERCIALIZÁVEIS 29,7 25,4 8,2 15,7 6,5 5,6 5,9 15,7 -7,2 19,5 4,7 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 9,2 26,7 -3,0 6,3 4,6 5,2 6,4 16,2 8,7 9,3 9,0COMÉRCIO 24,5 5,9 7,6 6,1 -5,4 0,0 23,2 15,0 4,8 10,8 10,4SERVIÇOS 5,5 33,9 -4,5 6,0 6,6 6,6 4,2 14,6 9,0 9,3 8,5 SERVIÇOS SEM ENERGIA 31,0 50,2 -17,2 9,0 23,9 8,1 -1,2 16,6 9,7 15,4 8,1 ENERGIA -8,8 20,7 8,2 3,6 -7,4 4,9 10,3 12,5 8,4 5,4 9,0 INFRA ESTRUTURA 54,4 51,6 7,7 3,7 22,9 -1,3 5,6 11,4 -9,3 27,1 1,3 UTILITIES 4,9 33,5 -4,5 6,4 6,2 5,4 2,7 11,5 8,6 9,2 7,0TOTAL 20,7 25,9 3,7 12,2 5,8 5,4 6,1 15,9 -1,6 15,3 6,3Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 4.5: Aplicações Financeiras - Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 25.528,1 30.628,3 43.891,8 47.402,1 44.574,0 56.545,0 51.884,0 59.227,1 74.549,1 59.704,1

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 509,0 1.081,6 1.098,7 1.207,8 1.391,9 916,8 941,7 980,9 1.629,5 1.364,4

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 18.105,7 26.552,9 39.137,9 42.964,6 36.168,3 51.301,7 45.158,6 51.409,4 65.200,9 49.216,5 INDÚSTRIA DE CONSUMO 6.700,4 2.764,0 3.426,8 3.029,2 6.835,6 4.109,5 5.607,7 6.628,7 7.401,8 8.736,4 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 20.097,6 15.530,8 19.748,4 15.453,4 21.561,5 21.324,5 24.269,6 29.383,9 32.885,4 43.590,2 COMERCIALIZÁVEIS 25.013,2 29.531,8 42.763,4 46.185,7 43.179,3 55.626,9 50.941,5 58.229,7 72.881,8 58.334,7 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 13.068,6 15.045,2 23.309,0 18.200,4 19.091,2 26.484,1 29.345,1 31.032,8 39.945,5 47.689,8COMÉRCIO 2.515,7 3.494,3 2.466,7 3.662,2 3.315,0 3.423,7 2.677,4 3.916,0 4.164,3 3.802,8SERVIÇOS 10.037,9 10.454,4 19.713,9 13.321,8 14.381,4 22.142,2 25.725,1 26.119,4 34.113,9 42.517,5 SERVIÇOS SEM ENERGIA 5.345,0 5.696,3 10.827,6 6.343,7 8.988,9 14.983,9 17.568,7 15.276,9 20.293,5 23.070,2 ENERGIA 4.692,9 4.758,1 8.886,3 6.978,1 5.392,5 7.158,3 8.156,4 10.842,5 13.820,4 19.447,3 INFRA ESTRUTURA 7.690,2 15.717,4 30.671,3 34.174,9 26.122,6 47.620,9 40.739,4 42.455,0 51.624,1 37.620,4 UTILITIES 9.847,2 10.218,5 19.411,7 13.147,1 14.199,6 21.550,1 24.351,4 23.744,8 28.931,6 37.431,4TOTAL 38.081,7 44.577,0 66.072,4 64.386,1 62.270,4 82.111,0 80.286,5 89.262,4 112.827,3 106.024,5Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 4.6: Aplicações Financeiras - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 20,0 43,3 8,0 -6,0 26,9 -8,2 14,2 25,9 -19,9 15,0 1,4

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 112,5 1,6 9,9 15,2 -34,1 2,7 4,2 66,1 -16,3 28,6 10,5

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO -58,8 24,0 -11,6 125,7 -39,9 36,5 18,2 11,7 18,0 0,5 20,8 INDÚSTRIA DE CONSUMO 46,7 47,4 9,8 -15,8 41,8 -12,0 13,8 26,8 -24,5 18,9 -1,0 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 18,1 44,8 8,0 -6,5 28,8 -8,4 14,3 25,2 -20,0 14,6 1,2 COMERCIALIZÁVEIS 15,1 54,9 -21,9 4,9 38,7 10,8 5,8 28,7 19,4 9,9 15,8 NÃO COMERCIALIZÁVEIS -22,7 27,2 -21,8 39,5 -1,1 13,8 21,1 11,9 32,6 1,8 19,6COMÉRCIO 38,9 -29,4 48,5 -9,5 3,3 -21,8 46,3 6,3 -8,7 7,1 2,7SERVIÇOS 4,2 88,6 -32,4 8,0 54,0 16,2 1,5 30,6 24,6 9,4 17,7 SERVIÇOS SEM ENERGIA 6,6 90,1 -41,4 41,7 66,7 17,3 -13,0 32,8 13,7 13,9 11,4 ENERGIA 1,4 86,8 -21,5 -22,7 32,8 13,9 32,9 27,5 40,7 3,5 28,4 INFRA ESTRUTURA 104,4 95,1 11,4 -23,6 82,3 -14,5 4,2 21,6 -27,1 35,8 -5,7 UTILITIES 3,8 90,0 -32,3 8,0 51,8 13,0 -2,5 21,8 29,4 9,6 14,8TOTAL 17,1 48,2 -2,6 -3,3 31,9 -2,2 11,2 26,4 -6,0 13,1 6,6Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 4.7: Permanente – Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 161.930,5 174.838,8 173.632,1 184.460,3 201.329,2 235.341,9 261.966,3 300.326,7 379.833,2 443.028,2

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 1.893,8 1.812,8 1.858,2 1.644,3 1.488,4 1.279,4 1.284,6 1.274,8 1.820,9 2.122,5

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 142.510,6 150.232,9 151.127,4 163.277,6 182.384,9 214.759,7 220.830,3 258.629,6 337.690,2 401.150,3

INDÚSTRIA DE CONSUMO 17.073,4 22.394,7 20.258,6 19.116,4 16.945,6 18.750,3 39.147,1 39.743,4 39.651,4 39.139,9

INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 99.659,1 107.645,5 102.681,5 111.102,1 113.964,1 115.699,3 132.402,0 133.693,2 140.695,8 164.841,0 COMERCIALIZÁVEIS 159.619,0 172.809,9 171.599,7 182.669,2 199.712,6 233.955,0 260.589,3 298.882,4 377.821,3 440.720,1 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 417.735,2 391.965,1 392.806,8 386.301,5 358.401,7 316.114,5 291.840,9 278.090,8 289.555,5 282.437,6COMÉRCIO 6.343,3 7.572,9 10.412,7 10.483,3 10.875,0 10.579,4 11.463,4 11.060,2 11.643,8 12.862,6SERVIÇOS 409.080,4 382.363,3 380.361,6 374.027,0 345.910,1 304.148,2 279.000,6 265.586,2 275.899,8 267.266,9 SERVIÇOS SEM ENERGIA 118.805,4 124.106,1 125.849,2 136.343,7 121.144,1 105.836,5 95.413,4 89.273,2 101.623,2 98.823,8 ENERGIA 290.275,0 258.257,1 254.512,4 237.683,3 224.766,0 198.311,7 183.587,2 176.313,0 174.276,6 168.443,1 INFRA ESTRUTURA 160.164,3 170.735,3 172.635,5 185.397,1 182.854,3 195.361,9 193.338,0 215.892,5 244.166,3 266.297,7 UTILITIES 407.291,2 378.293,0 375.132,7 369.539,6 340.882,7 299.997,4 275.985,3 262.393,1 267.163,3 258.142,1TOTAL 577.354,2 564.775,0 564.406,4 568.970,7 558.114,3 550.069,5 552.430,2 576.973,2 667.376,8 723.157,7Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 4.8: Permanente – Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007

INDÚSTRIA 8,0 -0,7 6,2 9,1 16,9 11,3 14,6 26,5 16,6 5,6 17,1

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO -4,3 2,5 -11,5 -9,5 -14,0 0,4 -0,8 42,8 16,6 -5,8 13,5

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 31,2 -9,5 -5,6 -11,4 10,7 108,8 1,5 -0,2 -1,3 -0,2 20,2 INDÚSTRIA DE CONSUMO 5,4 0,6 8,0 11,7 17,8 2,8 17,1 30,6 18,8 6,4 16,9 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 8,0 -4,6 8,2 2,6 1,5 14,4 1,0 5,2 17,2 3,4 9,3 COMERCIALIZÁVEIS 8,3 -0,7 6,5 9,3 17,2 11,4 14,7 26,4 16,7 5,8 17,2 NÃO COMERCIALIZÁVEIS -6,2 0,2 -1,7 -7,2 -11,8 -7,7 -4,7 4,1 -2,5 -3,8 -2,8COMÉRCIO 19,4 37,5 0,7 3,7 -2,7 8,4 -3,5 5,3 10,5 14,4 5,0SERVIÇOS -6,5 -0,5 -1,7 -7,5 -12,1 -8,3 -4,8 3,9 -3,1 -4,1 -3,2 SERVIÇOS SEM ENERGIA 4,5 1,4 8,3 -11,2 -12,6 -9,9 -6,4 13,8 -2,8 0,5 -1,7 ENERGIA -11,0 -1,5 -6,6 -5,4 -11,8 -7,4 -4,0 -1,2 -3,4 -6,2 -4,0 INFRA ESTRUTURA 6,6 1,1 7,4 -1,4 6,8 -1,0 11,7 13,1 9,1 3,4 8,1 UTILITIES -7,1 -0,8 -1,5 -7,8 -12,0 -8,0 -4,9 1,8 -3,4 -4,4 -3,7TOTAL -2,2 -0,1 0,8 -1,9 -1,4 0,4 4,4 15,7 8,4 -0,8 7,1Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 4.9: Imobilizado – Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 140.520,7 155.157,8 155.829,6 161.457,8 177.894,1 211.268,0 221.850,7 258.142,8 320.901,5 367.918,9

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 1.494,1 1.366,4 1.451,1 1.311,6 1.283,0 1.101,7 1.044,7 1.058,3 1.507,4 1.502,2

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 15.611,4 19.232,4 17.732,5 16.950,9 15.131,2 15.634,4 16.336,4 16.213,2 18.250,7 18.822,8 INDÚSTRIA DE CONSUMO 122.971,8 134.170,9 136.279,9 142.785,7 160.982,2 193.991,6 203.778,4 240.203,7 300.487,4 346.994,2 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 86.708,7 93.241,6 91.959,3 96.666,6 97.754,1 99.676,0 99.319,5 99.242,7 107.385,8 122.262,9 COMERCIALIZÁVEIS 138.767,6 153.588,7 154.207,1 159.999,4 176.482,9 210.058,8 220.713,6 256.917,5 319.207,2 366.237,6 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 389.664,4 354.658,0 365.079,6 363.614,8 339.824,9 298.226,9 274.602,0 259.825,7 258.110,0 247.848,5COMÉRCIO 5.500,2 5.898,5 7.322,8 7.797,0 8.420,7 8.519,4 9.004,8 8.506,1 9.544,9 10.350,5SERVIÇOS 382.411,1 347.190,5 356.134,4 354.359,4 329.993,0 288.498,4 264.460,1 250.094,2 246.870,8 235.816,8 SERVIÇOS SEM ENERGIA 117.017,6 113.700,7 120.861,6 130.469,7 114.901,0 98.704,0 88.757,9 83.097,0 83.396,6 79.562,1 ENERGIA 265.393,5 233.489,8 235.272,8 223.889,6 215.092,0 189.794,3 175.702,2 166.997,3 163.474,2 156.254,8 INFRA ESTRUTURA 152.431,2 157.662,8 164.807,6 176.371,9 174.268,6 184.479,1 183.084,1 205.216,5 212.914,6 229.962,2

UTILITIES 380.722,6 343.432,9 351.225,8 350.129,9 325.160,1 284.791,1 261.817,9 247.238,5 241.757,1 230.089,8TOTAL 528.432,0 508.246,8 519.286,8 523.614,1 516.307,8 508.285,7 495.315,6 516.743,2 577.317,2 614.086,2Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 4.10: Imobilizado – Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 10,4 0,4 3,6 10,2 18,8 5,0 16,4 24,3 14,7 6,1 14,9

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO -8,6 6,2 -9,6 -2,2 -14,1 -5,2 1,3 42,4 -0,3 -3,7 8,1

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 23,2 -7,8 -4,4 -10,7 3,3 4,5 -0,8 12,6 3,1 -0,8 4,8 INDÚSTRIA DE CONSUMO 9,1 1,6 4,8 12,7 20,5 5,0 17,9 25,1 15,5 7,0 15,7 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 7,5 -1,4 5,1 1,1 2,0 -0,4 -0,1 8,2 13,9 3,0 5,2 COMERCIALIZÁVEIS 10,7 0,4 3,8 10,3 19,0 5,1 16,4 24,3 14,7 6,2 14,9 NÃO COMERCIALIZÁVEIS -9,0 2,9 -0,4 -6,5 -12,2 -7,9 -5,4 -0,7 -4,0 -3,4 -4,5COMÉRCIO 7,2 24,2 6,5 8,0 1,2 5,7 -5,5 12,2 8,4 11,2 5,0SERVIÇOS -9,2 2,6 -0,5 -6,9 -12,6 -8,3 -5,4 -1,3 -4,5 -3,6 -4,9 SERVIÇOS SEM ENERGIA -2,8 6,3 8,0 -11,9 -14,1 -10,1 -6,4 0,4 -4,6 -0,5 -5,3 ENERGIA -12,0 0,8 -4,8 -3,9 -11,8 -7,4 -5,0 -2,1 -4,4 -5,1 -4,8

INFRA ESTRUTURA 3,4 4,5 7,0 -1,2 5,9 -0,8 12,1 3,8 8,0 3,4 5,7

UTILITIES -9,8 2,3 -0,3 -7,1 -12,4 -8,1 -5,6 -2,2 -4,8 -3,9 -5,2TOTAL -3,8 2,2 0,8 -1,4 -1,6 -2,6 4,3 11,7 6,4 -0,6 4,8Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 4.11: Investimentos – Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 12.834,9 13.733,4 11.565,4 13.366,7 15.667,5 16.269,6 30.797,4 29.674,9 33.853,4 40.816,4

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 346,4 341,6 309,9 243,9 153,5 140,9 201,9 185,8 285,0 588,5

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 670,8 1.951,2 1.506,0 1.336,2 1.141,6 2.421,2 22.167,8 19.469,1 20.352,6 16.643,0 INDÚSTRIA DE CONSUMO 11.808,7 11.430,6 9.731,3 11.777,7 14.362,2 13.699,6 8.420,8 10.013,9 13.210,9 23.580,6 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 8.936,7 9.637,3 6.152,7 6.231,1 10.596,6 9.346,7 24.882,5 23.861,6 26.539,9 30.553,2 COMERCIALIZÁVEIS 12.341,5 13.378,4 11.252,7 13.122,7 15.514,0 16.128,6 30.595,5 29.489,1 33.566,5 40.226,2 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 19.215,0 17.069,0 17.833,7 12.287,5 11.346,3 12.421,4 12.062,0 13.955,3 15.843,9 18.073,8COMÉRCIO 26,6 445,9 853,3 221,0 406,8 364,1 377,8 643,4 94,8 124,0SERVIÇOS 18.695,1 16.268,1 16.667,7 11.822,6 10.785,9 11.916,4 11.482,3 13.126,1 15.462,3 17.359,6 SERVIÇOS SEM ENERGIA 1.208,4 2.039,7 2.419,6 2.961,3 3.068,7 4.737,9 4.231,4 4.164,7 6.819,3 8.886,2 ENERGIA 17.486,8 14.228,3 14.248,0 8.861,3 7.717,3 7.178,5 7.250,9 8.961,4 8.643,0 8.473,4

INFRA ESTRUTURA 2.668,0 3.544,5 3.972,0 5.194,4 4.026,8 7.410,5 6.780,8 6.844,1 12.134,7 17.254,4

UTILITIES 18.639,2 16.082,1 16.476,2 11.658,3 10.652,1 11.550,6 11.173,4 12.852,4 12.653,9 14.597,2TOTAL 31.556,6 30.447,4 29.086,4 25.410,3 26.860,3 28.550,1 42.657,5 43.444,4 49.410,5 58.300,0Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 4.12: Investimentos - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 7,0 -15,8 15,6 17,2 3,8 89,3 -3,6 14,1 20,6 5,1 25,9

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 190,9 -22,8 -11,3 -14,6 112,1 815,6 -12,2 4,5 -18,2 14,2 61,9

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO -3,2 -14,9 21,0 21,9 -4,6 -38,5 18,9 31,9 78,5 5,0 14,5 INDÚSTRIA DE CONSUMO -1,4 -9,3 -21,3 -37,1 -8,2 43,2 -8,0 53,4 106,5 -18,4 43,0 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 7,8 -36,2 1,3 70,1 -11,8 166,2 -4,1 11,2 15,1 4,4 34,5 COMERCIALIZÁVEIS 1579,0 91,4 -74,1 84,1 -10,5 3,8 70,3 -85,3 30,9 97,8 -23,6 NÃO COMERCIALIZÁVEIS -13,0 2,5 -29,1 -8,8 10,5 -3,6 14,3 17,8 12,3 -12,9 9,9COMÉRCIO 68,8 18,6 22,4 3,6 54,4 -10,7 -1,6 63,7 30,3 26,2 17,0SERVIÇOS -18,6 0,1 -37,8 -12,9 -7,0 1,0 23,6 -3,6 -2,0 -18,5 4,2 SERVIÇOS SEM ENERGIA 32,9 12,1 30,8 -22,5 84,0 -8,5 0,9 77,3 42,2 10,8 23,5 ENERGIA -13,7 2,5 -29,2 -8,6 8,4 -3,3 15,0 -1,5 15,4 -13,1 6,0 INFRA ESTRUTURA 8,4 -15,9 16,6 18,2 4,0 89,7 -3,6 13,8 19,8 5,9 25,7

UTILITIES -11,2 4,5 -31,1 -7,7 9,5 -2,9 15,7 13,5 14,1 -12,3 9,8TOTAL -3,5 -4,5 -12,6 5,7 6,3 49,4 1,8 13,7 18,0 -4,0 19,5

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

C.5 – Valores Absolutos (em R$ mil) a Preços Constantes de Dezembro de 2008 Corrigidos pelo IPCA e Variações Reais das Contas do Passivo

Tabela IC 5.1: Patrimônio Líquido – Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 135.959,1 125.119,2 140.326,8 140.711,4 138.038,8 158.429,8 192.508,7 219.793,2 263.365,9 304.605,5

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 2.975,6 3.473,1 3.311,4 3.201,7 3.198,5 2.958,3 2.804,4 3.495,1 5.770,7 6.504,9

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 114.990,7 103.589,6 116.581,2 116.806,1 114.294,5 137.892,5 157.634,7 182.212,7 222.989,6 264.705,5 INDÚSTRIA DE CONSUMO 17.303,2 17.362,2 19.692,9 19.950,8 19.750,5 16.736,9 31.103,3 33.178,4 33.630,2 32.407,9

INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 73.391,4 73.806,9 79.070,8 75.417,6 71.013,7 74.748,4 95.268,4 102.363,3 112.156,6 123.600,7

COMERCIALIZÁVEIS 131.744,4 120.241,5 135.566,5 135.907,3 132.570,0 155.790,8 190.584,3 216.931,0 258.433,5 298.618,0 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 306.338,8 290.510,8 284.947,2 263.745,7 225.938,3 205.058,4 196.309,8 203.535,3 226.520,8 230.956,0COMÉRCIO 6.314,0 7.720,0 9.512,7 9.716,9 9.027,3 8.721,6 8.766,2 9.182,3 10.148,3 10.518,1SERVIÇOS 295.810,1 277.913,0 270.674,2 249.224,8 211.442,2 193.697,8 185.619,1 191.490,7 211.440,1 214.450,4 SERVIÇOS SEM ENERGIA 87.242,5 95.438,2 92.631,7 82.487,8 71.607,1 62.073,6 57.686,4 60.290,5 75.264,5 76.515,1 ENERGIA 208.567,7 182.474,8 178.042,5 166.737,0 139.835,1 131.624,2 127.932,8 131.200,2 136.175,6 137.935,3 INFRA ESTRUTURA 132.369,4 129.086,4 137.044,2 130.138,3 121.522,2 127.417,6 134.023,5 150.982,7 184.327,0 198.548,3 UTILITIES 295.031,5 276.644,0 269.145,8 247.824,0 210.339,5 192.890,9 184.232,0 189.325,6 205.971,1 209.050,0TOTAL 438.083,2 410.752,3 420.513,7 399.653,1 358.508,3 360.849,2 386.894,1 420.466,3 484.954,3 529.574,0Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 5.2: Patrimônio Líquido - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA -8,0 12,2 0,3 -1,9 14,8 21,5 14,2 19,8 15,7 0,4 17,8

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 16,7 -4,7 -3,3 -0,1 -7,5 -5,2 24,6 65,1 12,7 1,8 21,8

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 0,3 13,4 1,3 -1,0 -15,3 85,8 6,7 1,4 -3,6 3,4 18,0 INDÚSTRIA DE CONSUMO -9,9 12,5 0,2 -2,2 20,7 14,3 15,6 22,4 18,7 -0,2 17,7 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 0,6 7,1 -4,6 -5,8 5,3 27,5 7,5 9,6 10,2 -0,8 13,4 COMERCIALIZÁVEIS -8,7 12,8 0,3 -2,5 17,5 22,3 13,8 19,1 15,6 0,2 17,7 NÃO COMERCIALIZÁVEIS -5,2 -1,9 -7,4 -14,3 -9,2 -4,3 3,7 11,3 2,0 -7,3 3,0COMÉRCIO 22,3 23,2 2,2 -7,1 -3,4 0,5 4,8 10,5 3,6 9,4 4,8SERVIÇOS -6,1 -2,6 -7,9 -15,2 -8,4 -4,2 3,2 10,4 1,4 -8,1 2,6 SERVIÇOS SEM ENERGIA 9,4 -2,9 -11,0 -13,2 -13,3 -7,1 4,5 24,8 1,7 -4,8 5,4 ENERGIA -12,5 -2,4 -6,4 -16,1 -5,9 -2,8 2,6 3,8 1,3 -9,5 1,2 INFRA ESTRUTURA -2,5 6,2 -5,0 -6,6 4,9 5,2 12,7 22,1 7,7 -2,1 11,7 UTILITIES -6,2 -2,7 -7,9 -15,1 -8,3 -4,5 2,8 8,8 1,5 -8,1 2,0TOTAL -6,2 2,4 -5,0 -10,3 0,7 7,2 8,7 15,3 9,2 -4,9 10,1Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 5.3: Endividamento de Curto Prazo - Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 45.744,2 58.715,5 49.661,4 49.162,7 58.511,1 54.344,9 40.985,6 40.728,4 43.867,3 41.428,4

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 558,1 802,3 915,4 801,3 736,1 759,1 743,3 735,2 695,6 658,1

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 7.203,3 10.688,7 8.773,4 8.456,4 8.790,2 8.656,5 9.056,6 7.161,4 6.841,2 7.301,9 INDÚSTRIA DE CONSUMO 37.928,6 47.185,0 39.929,5 39.793,0 48.907,8 44.793,5 31.024,0 32.675,5 36.174,5 33.350,7 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 28.389,7 34.208,8 31.917,6 36.489,0 43.766,1 38.198,3 30.544,5 24.751,1 25.880,3 28.815,1 COMERCIALIZÁVEIS 44.668,9 57.711,6 48.440,7 48.045,3 57.687,2 53.526,1 40.168,8 39.888,4 43.136,2 40.746,5 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 22.918,3 26.676,3 35.067,1 34.173,3 42.347,2 46.317,6 36.207,4 22.458,9 24.769,9 22.035,3COMÉRCIO 1.041,2 1.424,1 2.555,6 2.897,7 3.283,5 4.297,5 2.685,5 1.847,5 3.719,8 4.889,6SERVIÇOS 20.801,7 24.248,4 31.290,8 30.158,3 38.239,9 41.201,3 32.705,1 19.771,4 20.319,1 16.463,6 SERVIÇOS SEM ENERGIA 4.054,0 8.206,6 10.164,6 12.840,9 19.673,9 19.706,7 16.417,5 10.322,2 11.407,6 10.503,0

ENERGIA 16.747,8 16.041,8 21.126,2 17.317,3 18.566,0 21.494,6 16.287,6 9.449,2 8.911,5 5.960,7

INFRA ESTRUTURA 17.785,3 28.615,7 25.234,2 22.441,7 29.527,0 31.805,6 24.615,6 23.684,7 27.040,9 21.571,8 UTILITIES 20.464,9 23.820,4 30.765,9 29.450,3 37.291,5 40.491,7 32.219,9 19.238,2 19.317,9 14.534,6TOTAL 67.587,1 84.388,0 83.507,8 82.218,6 100.034,5 99.843,7 76.376,2 62.347,3 67.906,2 62.781,7Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 5.4: Endividamento de Curto Prazo - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 28,4 -15,4 -1,0 19,0 -7,1 -24,6 -0,6 7,7 -5,6 6,4 -6,6

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 43,8 14,1 -12,5 -8,1 3,1 -2,1 -1,1 -5,4 -5,4 7,2 -3,5

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 48,4 -17,9 -3,6 4,0 -1,5 4,6 -20,9 -4,5 6,7 5,1 -4,2 INDÚSTRIA DE CONSUMO 24,4 -15,4 -0,3 22,9 -8,4 -30,7 5,3 10,7 -7,8 6,6 -7,1 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 20,5 -6,7 14,3 19,9 -12,7 -20,0 -19,0 4,6 11,3 11,4 -6,8 COMERCIALIZÁVEIS 29,2 -16,1 -0,8 20,1 -7,2 -25,0 -0,7 8,1 -5,5 6,6 -6,6 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 16,4 31,5 -2,6 23,9 9,4 -21,8 -38,0 10,3 -11,0 16,6 -17,0COMÉRCIO 36,8 79,5 13,4 13,3 30,9 -37,5 -31,2 101,3 31,5 33,3 3,3SERVIÇOS 16,6 29,0 -3,6 26,8 7,7 -20,6 -39,6 2,8 -19,0 16,4 -20,5 SERVIÇOS SEM ENERGIA 102,4 23,9 26,3 53,2 0,2 -16,7 -37,1 10,5 -7,9 48,4 -14,6 ENERGIA -4,2 31,7 -18,0 7,2 15,8 -24,2 -42,0 -5,7 -33,1 2,6 -27,4 INFRA ESTRUTURA 60,9 -11,8 -11,1 31,6 7,7 -22,6 -3,8 14,2 -20,2 13,5 -9,3 UTILITIES 16,4 29,2 -4,3 26,6 8,6 -20,4 -40,3 0,4 -24,8 16,2 -22,6

TOTAL 24,9 -1,0 -1,5 21,7 -0,2 -23,5 -18,4 8,9 -7,6 10,3 -11,0

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 5.5: Endividamento de Longo Prazo - Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 48.753,8 59.291,3 64.092,9 78.686,7 106.795,4 110.943,8 101.134,5 109.451,5 152.563,5 140.586,8

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 2.109,5 1.730,5 1.606,1 1.572,9 1.462,7 1.047,0 917,3 1.305,2 1.098,2 2.845,7

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 5.141,7 6.862,7 6.497,3 8.948,2 10.227,1 9.886,9 9.145,4 11.790,2 15.078,7 14.100,4 INDÚSTRIA DE CONSUMO 41.441,9 50.661,3 55.962,9 68.127,3 95.004,3 99.898,9 90.962,3 96.237,0 136.301,8 123.583,7 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 32.223,7 37.331,5 38.564,5 46.017,5 57.134,5 54.403,2 51.972,9 59.795,9 66.766,2 74.656,7 COMERCIALIZÁVEIS 46.642,4 57.350,7 62.185,9 77.104,4 105.291,5 109.858,9 100.172,2 108.118,5 151.440,5 137.714,7 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 63.199,1 77.236,2 96.101,3 116.335,5 132.988,5 109.002,9 102.921,7 94.666,7 96.373,6 91.592,6COMÉRCIO 2.441,4 2.530,7 2.468,6 3.436,8 4.354,7 2.394,1 3.897,8 4.219,8 4.243,5 4.704,6SERVIÇOS 58.646,2 72.764,8 91.725,6 111.316,4 127.129,9 105.523,9 98.061,6 89.113,8 91.007,1 84.015,9 SERVIÇOS SEM ENERGIA 14.795,8 20.205,2 31.040,1 43.336,0 43.177,9 35.850,1 32.296,2 29.645,0 34.541,6 33.069,0

ENERGIA 43.850,4 52.559,6 60.685,6 67.980,4 83.952,0 69.673,7 65.765,3 59.468,8 56.465,5 50.946,8

INFRA ESTRUTURA 26.385,1 36.519,3 47.754,9 65.953,3 79.139,1 80.564,4 71.075,0 69.717,6 70.233,5 65.703,5 UTILITIES 57.934,8 70.507,9 88.630,4 108.761,1 124.154,9 103.337,6 96.477,4 87.367,4 85.525,1 78.985,9TOTAL 109.841,5 134.586,8 158.287,2 193.439,9 238.280,1 218.861,8 203.093,8 202.785,1 247.814,0 229.307,3Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 5.6: Endividamento de Longo Prazo - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 21,6 8,1 22,8 35,7 3,9 -8,8 8,2 39,4 -7,9 21,7 6,1

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO -18,0 -7,2 -2,1 -7,0 -28,4 -12,4 42,3 -15,9 159,1 -8,8 28,4

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 33,5 -5,3 37,7 14,3 -3,3 -7,5 28,9 27,9 -6,5 18,8 9,3 INDÚSTRIA DE CONSUMO 22,3 10,5 21,7 39,5 5,2 -9,0 5,8 41,6 -9,3 23,1 5,5 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 15,9 3,3 19,3 24,2 -4,8 -4,5 15,1 11,7 11,8 15,4 8,2 COMERCIALIZÁVEIS 23,0 8,4 24,0 36,6 4,3 -8,8 7,9 40,1 -9,1 22,6 5,8 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 22,2 24,4 21,1 14,3 -18,0 -5,6 -8,0 1,8 -5,0 20,4 -4,3COMÉRCIO 3,7 -2,5 39,2 26,7 -45,0 62,8 8,3 0,6 10,9 15,6 18,4SERVIÇOS 24,1 26,1 21,4 14,2 -17,0 -7,1 -9,1 2,1 -7,7 21,3 -5,5 SERVIÇOS SEM ENERGIA 36,6 53,6 39,6 -0,4 -17,0 -9,9 -8,2 16,5 -4,3 30,7 -2,0 ENERGIA 19,9 15,5 12,0 23,5 -17,0 -5,6 -9,6 -5,1 -9,8 17,6 -7,5 INFRA ESTRUTURA 38,4 30,8 38,1 20,0 1,8 -11,8 -1,9 0,7 -6,5 31,6 -5,0

UTILITIES 21,7 25,7 22,7 14,2 -16,8 -6,6 -9,4 -2,1 -7,7 21,0 -6,5TOTAL 22,5 17,6 22,2 23,2 -8,2 -7,2 -0,2 22,2 -7,5 21,4 1,2Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 5.7: Endividamento Total - Valores AbsolutosSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 94.498,0 118.006,8 113.754,3 127.849,4 165.306,5 165.288,7 142.120,1 150.179,9 196.430,8 182.015,3

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 2.667,7 2.532,8 2.521,6 2.374,2 2.198,8 1.806,1 1.660,6 2.040,4 1.793,8 3.503,7

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 12.345,0 17.551,4 15.270,7 17.404,6 19.017,3 18.543,3 18.202,0 18.951,6 21.919,9 21.402,3 INDÚSTRIA DE CONSUMO 79.370,5 97.846,3 95.892,4 107.920,3 143.912,1 144.692,3 121.986,3 128.912,5 172.476,2 156.934,4 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 60.613,4 71.540,3 70.482,1 82.506,4 100.900,6 92.601,6 82.517,4 84.547,1 92.646,5 103.471,8 COMERCIALIZÁVEIS 91.311,3 115.062,3 110.626,6 125.149,7 162.978,8 163.384,9 140.340,9 148.006,8 194.576,7 178.461,1 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 86.117,3 103.912,5 131.168,4 150.508,8 175.335,7 155.320,5 139.129,1 117.125,6 121.143,5 113.627,9COMÉRCIO 3.482,6 3.954,8 5.024,2 6.334,5 7.638,3 6.691,5 6.583,3 6.067,3 7.963,3 9.594,2SERVIÇOS 79.447,9 97.013,2 123.016,4 141.474,7 165.369,8 146.725,2 130.766,7 108.885,2 111.326,2 100.479,5 SERVIÇOS SEM ENERGIA 18.849,7 28.411,8 41.204,7 56.176,9 62.851,8 55.556,9 48.713,8 39.967,2 45.949,2 43.572,0

ENERGIA 60.598,2 68.601,4 81.811,7 85.297,7 102.518,0 91.168,3 82.053,0 68.918,0 65.377,0 56.907,5

INFRA ESTRUTURA 44.170,3 65.134,9 72.989,0 88.395,0 108.666,1 112.370,0 95.690,6 93.402,2 97.274,4 87.275,2 UTILITIES 78.399,7 94.328,3 119.396,3 138.211,4 161.446,4 143.829,3 128.697,3 106.605,6 104.843,1 93.520,6TOTAL 177.428,6 218.974,8 241.795,0 275.658,5 338.314,5 318.705,4 279.470,1 265.132,4 315.720,2 292.089,0Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 5.8: Endividamento Total - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 24,9 -3,6 12,4 29,3 0,0 -14,0 5,7 30,8 -7,3 15,0 2,4

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO -5,1 -0,4 -5,8 -7,4 -17,9 -8,1 22,9 -12,1 95,3 -4,7 18,0

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 42,2 -13,0 14,0 9,3 -2,5 -1,8 4,1 15,7 -2,4 11,4 3,7 INDÚSTRIA DE CONSUMO 23,3 -2,0 12,5 33,4 0,5 -15,7 5,7 33,8 -9,0 16,0 2,1 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 18,0 -1,5 17,1 22,3 -8,2 -10,9 2,5 9,6 11,7 13,6 2,8 COMERCIALIZÁVEIS 26,0 -3,9 13,1 30,2 0,3 -14,1 5,5 31,5 -8,3 15,6 2,2 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 20,7 26,2 14,7 16,5 -11,4 -10,4 -15,8 3,4 -6,2 19,5 -7,5COMÉRCIO 13,6 27,0 26,1 20,6 -12,4 -1,6 -7,8 31,3 20,5 21,7 9,4SERVIÇOS 22,1 26,8 15,0 16,9 -11,3 -10,9 -16,7 2,2 -9,7 20,1 -9,0 SERVIÇOS SEM ENERGIA 50,7 45,0 36,3 11,9 -11,6 -12,3 -18,0 15,0 -5,2 35,1 -5,9 ENERGIA 13,2 19,3 4,3 20,2 -11,1 -10,0 -16,0 -5,1 -13,0 14,1 -11,1 INFRA ESTRUTURA 47,5 12,1 21,1 22,9 3,4 -14,8 -2,4 4,2 -10,3 25,2 -6,1 UTILITIES 20,3 26,6 15,8 16,8 -10,9 -10,5 -17,2 -1,7 -10,8 19,8 -10,2TOTAL 23,4 10,4 14,0 22,7 -5,8 -12,3 -5,1 19,1 -7,5 17,5 -2,2Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

C.6 – Valores Absolutos (em R$ mil) a Preços Constantes de Dezembro de 2008 Corrigidos pelo IPCA e Variações Reais das Contas de Resultado

Tabela IC 6.1: Receita Líquida - Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 141.928,8 173.436,3 229.903,5 245.186,7 271.092,1 319.810,9 364.712,1 397.896,2 431.240,8 496.853,6

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 2.775,2 2.709,8 2.822,3 2.656,6 3.032,0 2.769,0 2.863,0 3.479,8 4.157,5 5.436,3

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 107.452,0 138.985,3 189.600,1 201.680,8 226.906,0 273.214,1 313.345,1 341.623,1 371.558,7 430.275,6 INDÚSTRIA DE CONSUMO 30.701,0 30.663,9 36.282,9 39.589,9 39.749,5 42.302,1 46.850,5 51.119,7 53.851,5 59.403,1 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 95.528,5 106.187,2 127.110,6 135.380,4 151.325,9 169.145,3 199.899,0 202.594,3 205.825,9 247.440,2 COMERCIALIZÁVEIS 138.454,3 170.040,1 226.435,8 241.942,7 267.395,2 316.570,7 361.309,2 393.676,2 426.368,1 490.733,6 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 134.198,1 145.303,9 169.101,8 195.504,5 179.891,2 185.270,4 197.880,1 205.512,4 223.375,7 232.307,1

COMÉRCIO 19.099,6 20.191,2 24.460,3 24.547,6 25.079,4 26.446,4 28.724,6 30.398,6 32.693,5 36.132,9

SERVIÇOS 111.623,9 121.716,5 141.173,9 167.712,9 151.114,9 155.583,7 165.752,6 170.893,7 185.809,5 190.054,2 SERVIÇOS SEM ENERGIA 48.703,7 54.928,9 67.533,1 75.327,2 74.373,0 79.688,4 85.321,2 87.331,7 101.561,0 106.513,8 ENERGIA 62.920,2 66.787,6 73.640,8 92.385,7 76.741,9 75.895,3 80.431,3 83.562,0 84.248,5 83.540,4 INFRA ESTRUTURA 89.619,4 114.052,7 159.442,8 173.710,0 179.271,9 211.452,9 224.852,9 252.519,4 285.142,6 296.531,7 UTILITIES 109.501,1 118.262,9 136.509,0 161.984,4 145.036,2 149.433,8 158.522,7 162.582,9 175.095,0 178.415,2TOTAL 272.652,4 315.344,0 395.537,7 437.447,2 447.286,4 501.841,1 559.189,3 599.188,5 649.743,8 723.040,7Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 6.2: Receita Líquida - Variações Percentuais

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

SETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 22,2 32,6 6,7 10,6 18,0 14,0 9,1 8,4 15,2 17,6 11,6

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO -2,4 4,2 -5,9 14,1 -8,7 3,4 21,5 19,5 30,8 2,2 18,4

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO -0,1 18,3 9,1 0,4 6,4 10,8 9,1 5,3 10,3 6,7 8,9 INDÚSTRIA DE CONSUMO 29,4 36,4 6,4 12,5 20,4 14,7 9,0 8,8 15,8 20,6 12,0 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 11,2 19,7 6,5 11,8 11,8 18,2 1,4 1,6 20,2 12,2 10,0 COMERCIALIZÁVEIS 22,8 33,2 6,9 10,5 18,4 14,1 9,0 8,3 15,1 17,9 11,6 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 8,3 16,4 15,6 -8,0 3,0 6,8 3,9 8,7 4,0 7,6 5,8COMÉRCIO 5,7 21,1 0,4 2,2 5,5 8,6 5,8 7,6 10,5 7,1 8,1SERVIÇOS 9,0 16,0 18,8 -9,9 3,0 6,5 3,1 8,7 2,3 7,9 5,1 SERVIÇOS SEM ENERGIA 12,8 23,0 11,5 -1,3 7,2 7,1 2,4 16,3 4,9 11,2 7,5 ENERGIA 6,2 10,3 25,5 -16,9 -1,1 6,0 3,9 0,8 -0,8 5,1 2,4 INFRA ESTRUTURA 27,3 39,8 9,0 3,2 18,0 6,3 12,3 12,9 4,0 18,9 8,8 UTILITIES 8,0 15,4 18,7 -10,5 3,0 6,1 2,6 7,7 1,9 7,3 4,5TOTAL 15,7 25,4 10,6 2,3 12,2 11,4 7,2 8,4 11,3 13,2 9,6

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 6.3: Lucro Líquido - Valores AbsolutosSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 8.815,7 8.631,7 32.489,4 29.734,3 21.127,5 41.856,9 49.892,4 57.409,8 61.057,8 66.832,0

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 187,4 321,3 286,1 293,7 445,9 114,5 136,6 179,3 367,1 745,0

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 6.195,3 7.262,7 29.708,5 26.294,6 16.267,3 40.490,9 46.915,4 54.022,1 56.547,5 61.069,5 INDÚSTRIA DE CONSUMO 2.343,7 965,4 2.382,6 3.063,3 4.243,7 1.101,9 2.680,5 3.183,2 4.018,8 4.919,1 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 3.984,5 3.105,7 11.677,8 9.022,5 6.716,9 12.896,6 20.541,7 18.559,0 17.553,2 22.892,4 COMERCIALIZÁVEIS 8.586,7 7.959,4 32.060,5 29.183,9 19.825,6 44.147,3 50.339,1 57.222,7 60.933,8 65.988,8 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 13.815,8 2.401,3 12.409,9 7.863,2 -14.636,6 6.553,8 11.269,0 15.293,7 16.164,3 22.689,4COMÉRCIO 901,0 227,1 896,4 794,6 748,9 833,6 1.201,4 1.215,2 1.247,5 1.424,7SERVIÇOS 12.685,9 1.501,9 11.084,6 6.518,1 -16.687,4 8.010,6 10.514,3 13.891,3 14.792,7 20.421,4 SERVIÇOS SEM ENERGIA 5.057,6 1.280,1 6.217,9 105,8 -4.052,2 3.615,8 4.760,2 5.687,9 6.528,0 8.701,0

ENERGIA 7.628,3 221,7 4.866,7 6.412,3 -12.635,2 4.394,8 5.754,1 8.203,4 8.264,7 11.720,4

INFRA ESTRUTURA 7.508,2 4.302,3 23.369,5 16.036,9 7.364,3 26.943,6 26.657,8 32.912,9 35.500,5 31.965,8 UTILITIES 12.727,7 1.875,1 11.193,3 6.607,0 -15.835,2 7.837,8 9.941,6 13.490,2 14.254,6 19.982,8TOTAL 22.402,5 10.360,7 44.470,4 37.047,0 5.189,0 50.701,1 61.608,1 72.516,3 77.098,0 88.678,2

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 6.4: Lucro Líquido - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA -2,1 276,4 -8,5 -29,0 98,1 19,2 15,1 6,4 9,5 24,4 12,4

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 71,5 -11,0 2,7 51,8 -74,3 19,3 31,2 104,8 103,0 24,2 59,7

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO -58,8 146,8 28,6 38,5 -74,0 143,3 18,8 26,3 22,4 16,0 45,4 INDÚSTRIA DE CONSUMO 17,2 309,1 -11,5 -38,1 148,9 15,9 15,2 4,7 8,0 27,3 10,8 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO -22,1 276,0 -22,7 -25,6 92,0 59,3 -9,7 -5,4 30,4 14,0 15,4 COMERCIALIZÁVEIS -7,3 302,8 -9,0 -32,1 122,7 14,0 13,7 6,5 8,3 23,3 10,6 NÃO COMERCIALIZÁVEIS -82,6 416,8 -36,6 -286,1 -144,8 72,0 35,7 5,7 40,4 0,0 36,4COMÉRCIO -74,8 294,7 -11,4 -5,8 11,3 44,1 1,2 2,7 14,2 -4,5 14,3SERVIÇOS -88,2 638,1 -41,2 -356,0 -148,0 31,3 32,1 6,5 38,1 0,0 26,4 SERVIÇOS SEM ENERGIA -74,7 385,7 -98,3 -3928,4 -189,2 31,7 19,5 14,8 33,3 0,0 24,6 ENERGIA -97,1 2094,9 31,8 -297,1 -134,8 30,9 42,6 0,8 41,8 0,0 27,8 INFRA ESTRUTURA -42,7 443,2 -31,4 -54,1 265,9 -1,1 23,5 7,9 -10,0 -0,5 4,4 UTILITIES -85,3 496,9 -41,0 -339,7 -149,5 26,8 35,7 5,7 40,2 0,0 26,4TOTAL -53,8 329,2 -16,7 -86,0 877,1 21,5 17,7 6,3 15,0 -30,6 15,0

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 6.5: Despesa Financeira - Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 12.514,2 33.221,9 20.028,6 26.266,1 52.320,2 9.848,7 17.515,7 17.631,8 19.813,5 18.366,2

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 259,3 391,1 406,8 448,1 467,1 468,0 391,2 422,9 517,3 539,9

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 2.766,6 5.782,6 3.734,1 4.637,3 8.673,4 2.520,5 3.257,0 3.440,2 3.126,6 2.647,1 INDÚSTRIA DE CONSUMO 9.435,2 26.961,5 15.858,5 21.138,0 43.101,3 6.812,7 13.817,8 13.704,1 16.116,7 15.139,2 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 11.030,9 24.780,2 14.473,5 18.704,0 38.260,3 10.170,9 11.901,2 11.278,4 12.793,1 10.383,0 COMERCIALIZÁVEIS 12.137,1 32.599,1 19.424,3 25.535,9 51.652,5 8.795,8 16.987,9 17.078,2 19.173,8 17.723,6 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 12.038,4 24.740,2 19.715,1 30.828,2 52.320,7 40.245,1 31.319,7 29.387,1 27.571,5 19.438,0COMÉRCIO 891,1 1.856,3 1.279,5 1.487,5 2.370,6 1.658,3 1.725,3 1.816,9 1.717,9 1.775,8SERVIÇOS 10.770,2 22.261,1 17.831,3 28.610,4 49.282,3 37.533,9 29.066,6 27.016,5 25.213,9 17.019,6 SERVIÇOS SEM ENERGIA 3.651,2 8.544,7 5.931,6 11.048,3 20.232,7 13.412,9 10.754,4 10.049,0 9.364,8 7.212,2 ENERGIA 7.119,0 13.716,5 11.899,6 17.562,1 29.049,6 24.121,1 18.312,2 16.967,5 15.849,1 9.807,4

INFRA ESTRUTURA 4.732,1 12.675,3 9.447,9 15.312,5 24.965,8 18.288,3 16.333,9 16.028,6 14.214,9 11.434,0

UTILITIES 10.641,7 21.507,7 17.121,8 27.730,4 47.577,8 36.873,9 28.566,8 26.343,1 24.029,7 15.768,5TOTAL 24.175,5 57.339,3 39.139,3 56.364,1 103.973,2 49.041,0 48.307,6 46.465,3 46.745,3 37.161,6Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 6.6: Despesas Financeiras - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 165,5 -39,7 31,1 99,2 -81,2 77,9 0,7 12,4 -7,3 43,0 16,9

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 50,8 4,0 10,2 4,2 0,2 -16,4 8,1 22,3 4,4 15,9 3,6

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 109,0 -35,4 24,2 87,0 -70,9 29,2 5,6 -9,1 -15,3 33,1 1,2 INDÚSTRIA DE CONSUMO 185,8 -41,2 33,3 103,9 -84,2 102,8 -0,8 17,6 -6,1 46,2 22,1 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 124,6 -41,6 29,2 104,6 -73,4 17,0 -5,2 13,4 -18,8 36,5 0,5 COMERCIALIZÁVEIS 168,6 -40,4 31,5 102,3 -83,0 93,1 0,5 12,3 -7,6 43,6 19,1 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 105,5 -20,3 56,4 69,7 -23,1 -22,2 -6,2 -6,2 -29,5 44,4 -16,6COMÉRCIO 108,3 -31,1 16,3 59,4 -30,1 4,0 5,3 -5,5 3,4 27,7 1,7SERVIÇOS 106,7 -19,9 60,5 72,3 -23,8 -22,6 -7,1 -6,7 -32,5 46,3 -17,9 SERVIÇOS SEM ENERGIA 134,0 -30,6 86,3 83,1 -33,7 -19,8 -6,6 -6,8 -23,0 53,4 -14,4 ENERGIA 92,7 -13,3 47,6 65,4 -17,0 -24,1 -7,3 -6,6 -38,1 42,1 -20,2 INFRA ESTRUTURA 167,9 -25,5 62,1 63,0 -26,8 -10,7 -1,9 -11,3 -19,6 51,6 -11,1

UTILITIES 102,1 -20,4 62,0 71,6 -22,5 -22,5 -7,8 -8,8 -34,4 45,4 -19,1TOTAL 137,2 -31,7 44,0 84,5 -52,8 -1,5 -3,8 0,6 -20,5 44,0 -6,7Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 6.7: Receitas Financeiras - Valores Absolutos em R$ milSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 10.500,7 19.055,6 12.212,0 15.198,2 31.389,6 748,4 3.431,7 7.094,7 11.562,3 17.752,0

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 201,4 460,1 380,4 441,0 565,2 377,0 225,4 294,6 534,0 585,3

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 2.436,1 4.466,2 2.448,6 2.596,7 6.632,2 1.626,3 1.298,8 1.724,8 922,2 672,7 INDÚSTRIA DE CONSUMO 7.795,0 14.057,6 9.346,9 12.116,8 24.097,4 -1.268,3 1.880,4 5.056,9 10.055,1 16.481,4 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 7.243,5 13.259,4 7.427,2 8.760,0 20.587,6 3.185,9 4.060,3 5.879,1 7.956,7 10.309,4 COMERCIALIZÁVEIS 10.121,2 17.897,0 11.500,7 14.268,8 29.885,1 127,3 3.198,9 6.697,0 11.022,9 17.097,9 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 5.589,1 9.901,3 7.327,8 11.977,8 23.052,5 20.359,1 15.773,2 17.883,0 16.120,1 12.182,1COMÉRCIO 943,4 1.469,0 1.019,6 1.136,7 1.676,3 1.191,4 948,3 1.160,9 1.270,3 1.168,8SERVIÇOS 4.266,2 7.273,6 5.596,9 9.911,7 19.871,6 18.546,7 14.592,2 16.324,4 14.310,4 10.359,3 SERVIÇOS SEM ENERGIA 2.270,8 2.960,3 2.469,8 4.043,6 6.273,2 6.619,5 4.426,2 4.963,6 4.933,9 4.121,5 ENERGIA 1.995,4 4.313,4 3.127,1 5.868,1 13.598,4 11.927,2 10.165,9 11.360,8 9.376,5 6.237,8 INFRA ESTRUTURA 4.728,2 5.708,6 6.131,9 9.553,3 12.150,6 9.413,6 5.872,6 6.955,9 8.081,9 7.369,0

UTILITIES 4.199,1 7.103,5 5.520,8 9.816,3 19.391,9 17.852,6 14.458,0 15.979,8 13.640,0 9.541,0TOTAL 15.710,4 27.798,3 18.828,5 26.246,6 52.937,6 20.486,4 18.972,1 24.580,0 27.142,9 29.280,1Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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Projeto BNDES/Fecamp – Padrões de financiamento das empresas não-financeiras no Brasil

Tabela IC 6.8: Receita Financeira - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 81,5 -35,9 24,5 106,5 -97,6 358,5 106,7 63,0 53,5 31,5 120,7

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 128,4 -17,3 16,0 28,1 -33,3 -40,2 30,7 81,3 9,6 29,4 11,6

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 83,3 -45,2 6,1 155,4 -75,5 -20,1 32,8 -46,5 -27,1 28,5 -19,8 INDÚSTRIA DE CONSUMO 80,3 -33,5 29,6 98,9 -105,3 -248,3 168,9 98,8 63,9 32,6 0,0 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 83,1 -44,0 17,9 135,0 -84,5 27,5 44,8 35,3 29,6 29,8 34,1 COMERCIALIZÁVEIS 76,8 -35,7 24,1 109,4 -99,6 2412,8 109,4 64,6 55,1 31,1 240,4 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 77,2 -26,0 63,5 92,5 -11,7 -22,5 13,4 -9,9 -24,4 42,5 -12,1COMÉRCIO 55,7 -30,6 11,5 47,5 -28,9 -20,4 22,4 9,4 -8,0 15,5 -0,5SERVIÇOS 70,5 -23,1 77,1 100,5 -6,7 -21,3 11,9 -12,3 -27,6 46,9 -13,6 SERVIÇOS SEM ENERGIA 30,4 -16,6 63,7 55,1 5,5 -33,1 12,1 -0,6 -16,5 28,9 -11,2

ENERGIA 116,2 -27,5 87,7 131,7 -12,3 -14,8 11,8 -17,5 -33,5 61,6 -15,0

INFRA ESTRUTURA 20,7 7,4 55,8 27,2 -22,5 -37,6 18,5 16,2 -8,8 26,6 -5,9 UTILITIES 69,2 -22,3 77,8 97,6 -7,9 -19,0 10,5 -14,6 -30,1 46,6 -14,5TOTAL 76,9 -32,3 39,4 101,7 -61,3 -7,4 29,6 10,4 7,9 35,5 9,3

Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 6.9: Custos - Valores AbsolutosSETORES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007INDÚSTRIA 101.716,8 113.843,2 146.706,2 155.773,8 173.018,7 198.852,4 224.148,8 244.625,7 270.619,7 319.553,2

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 1.958,4 1.738,1 1.713,6 1.643,7 1.954,3 1.828,1 1.910,3 2.286,9 2.727,3 3.507,0

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO 20.317,1 20.074,0 23.352,3 24.066,4 23.659,2 25.922,2 27.407,2 28.717,9 30.620,5 33.647,6 INDÚSTRIA DE CONSUMO 78.795,7 91.374,6 120.877,5 129.258,1 146.537,8 170.161,4 193.816,5 212.455,9 236.158,5 281.230,5 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 68.689,3 71.965,8 87.238,0 90.395,1 98.687,4 114.839,8 129.919,9 137.388,9 142.687,5 176.965,6 COMERCIALIZÁVEIS 99.395,6 111.752,9 144.627,7 153.792,2 170.649,6 196.723,4 221.938,3 242.017,4 267.590,9 315.715,6 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 69.511,9 80.882,5 93.950,3 103.428,8 97.322,4 100.650,0 110.404,9 113.615,6 122.619,1 124.665,7COMÉRCIO 13.445,2 14.162,9 17.164,2 17.106,1 17.380,2 18.575,1 19.673,3 20.796,0 22.485,1 24.730,5SERVIÇOS 53.745,5 64.629,3 74.707,6 84.341,1 77.573,2 79.945,9 88.521,1 90.211,2 97.105,2 96.097,7 SERVIÇOS SEM ENERGIA 26.149,0 34.694,4 40.592,6 45.488,7 45.728,5 47.225,0 49.323,7 48.616,6 57.300,4 59.926,5

ENERGIA 27.596,5 29.934,9 34.114,9 38.852,4 31.844,7 32.720,8 39.197,4 41.594,7 39.804,8 36.171,1

INFRA ESTRUTURA 56.639,7 73.202,5 95.232,1 105.994,4 113.512,9 121.718,3 132.441,8 144.096,3 168.689,5 177.758,9 UTILITIES 52.405,2 62.311,8 71.885,1 80.326,1 73.027,4 75.584,7 83.839,7 84.773,4 90.274,9 88.080,9TOTAL 168.907,5 192.635,4 238.578,0 257.221,0 267.972,1 297.373,4 332.343,2 355.633,0 390.210,0 440.381,4Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

Tabela IC 6.10: Custos - Variações PercentuaisSETORES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 1998-20022003-2007INDÚSTRIA 11,9 28,9 6,2 11,1 14,9 12,7 9,1 10,6 18,1 14,2 12,6

INDÚSTRIA – COSTRUÇÃO E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO -11,3 -1,4 -4,1 18,9 -6,5 4,5 19,7 19,3 28,6 -0,1 17,7

INDÚSTRIA - MEIO DE PRODUÇÃO -1,2 16,3 3,1 -1,7 9,6 5,7 4,8 6,6 9,9 3,9 6,7 INDÚSTRIA DE CONSUMO 16,0 32,3 6,9 13,4 16,1 13,9 9,6 11,2 19,1 16,8 13,4 INDÚSTRIA SEM PETRÓLEO / MINERAÇÃO 4,8 21,2 3,6 9,2 16,4 13,1 5,8 3,9 24,0 9,5 11,4 COMERCIALIZÁVEIS 12,4 29,4 6,3 11,0 15,3 12,8 9,1 10,6 18,0 14,5 12,6 NÃO COMERCIALIZÁVEIS 16,4 16,2 10,1 -5,9 3,4 9,7 2,9 7,9 1,7 8,8 5,5COMÉRCIO 5,3 21,2 -0,3 1,6 6,9 5,9 5,7 8,1 10,0 6,6 7,4SERVIÇOS 20,3 15,6 12,9 -8,0 3,1 10,7 1,9 7,6 -1,0 9,6 4,7 SERVIÇOS SEM ENERGIA 32,7 17,0 12,1 0,5 3,3 4,4 -1,4 17,9 4,6 15,0 6,1 ENERGIA 8,5 14,0 13,9 -18,0 2,8 19,8 6,1 -4,3 -9,1 3,6 2,5 INFRA ESTRUTURA 29,2 30,1 11,3 7,1 7,2 8,8 8,8 17,1 5,4 19,0 9,9 UTILITIES 18,9 15,4 11,7 -9,1 3,5 10,9 1,1 6,5 -2,4 8,7 3,9TOTAL 14,1 23,9 7,8 4,2 11,0 11,8 7,0 9,7 12,9 12,2 10,3Fonte: Balanços Patrimoniais e Demonstrações Financeiras.

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ANEXO II – LISTA DE EMPRESAS POR SETOR

Tabela II.1: Empresas da Amostra – Macrossetor ComércioSETORES EMPRESAS

DimedDrogasilLark MaqsMinasmaquinasCEGComgasGlobexGuararapesLojas AmericanasLojas RennerPão de Açúcar - CDB

Comércio de Medicamentos

Comércio Diversos

Comércio Varejista

Fonte: Elaboração Própria.

Tabela II.2: Empresas da Amostra – Macrossetor Indústria

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SETORES EMPRESASRasip AgroAmbevCaciqueExcelsiorIguacu CafeJ B DuarteJosaparMinuparOderichPerdigao S/ ASadia S/ ASouza CruzVigorParmalatBic MonarkEstrelaAlpargatasBuettnerCambuciCedroCia HeringCoteminasDohlerFab C RenauxGrazziotinInd CataguasKarstenMarisolPettenatiSchlosserSchulzTecel S JoseTekaVicunha TextVulcabras

Alimentos, Bebidas e Fumo

Brinquedos e Lazer

Calçados, Têxtil, Vestuário e Couro

ContinuaTabela II.2: Empresas da Amostra – Macrossetor Indústria (continuação)

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ChiarelliConst A LindConst BeterCorrea RibeiroCyrela RealtyEternitGafisaHabitasulJoao FortesLix da CunhaPortobelloRossi ResidSao CarlosSergenSultepaTecnosolo

Editora Saraiva LivrariaDixie TogaMetal IguacuPetroparMagnesitaSansuyTeknoDuratexEucatexBardellaBaumerInds RomiIneparItautecKepler WeberTrafoWegWetzel S/ AWhirlpool

Material Aeronáutico EmbraerArtebDHBIochp-MaxionMarcopoloMetal LevePlascar PartRandon PartRecrusul

Mineração Vale do Rio Doce

Construção e Material de Construção

Embalagens

Indústria Diversos

Madeira

Máquinas e Equipamentos

Material de Transporte

Fonte: Elaboração Própria.

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Tabela II.2: Empresas da Amostra - Macrossetor Indústria (continuação)AracruzCelul IraniKlabin S/ ASuzano PapelV C PPet ManguinhPetrobras

Produtos de Limpeza BombrilBraskemElekeirozFosfertilM G PoliestMillenniumPetroq UniaoUltraparUniparYara BrasilAco AltonaAcos VillAlipertiCaraiba MetConfabFerbasaFibamForjas TaurusGazolaGerdau MetMangels IndlMet DuqueMetisaPanatlanticaParanapanemaRiosulenseSid NacionalTupyUsiminasMundialNadir FigueiSempSpringer

Papel e Celulose

Petróleo

Química

Siderurgia e Metalurgia

Utilidades Domésticas

Fonte: Elaboração Própria.

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Tabela II.3: Empresas da Amostra - Macrossetor ServiçosSETORES EMPRESAS

Aes SulAmpla EnergCEBCelescCemarCematCemigCespCoelbaCoelceCopelCosernElektroEletrobrasEletropauloEMAEEnergisaLight S/ ARede EnergiaTractebelTran PaulistALL Amer LatBan ArmazensDoc ImbitubaHoteis OthonSantos BrasilSPTurisCasanSabespSaneparAmazonia CelularBrasil T ParNetTele Nort ClTelemarTelemig PartTelespTim Part S/ AVivoEmbratel Part

Transporte Aéreo TAM S/ A

Energia

Logística

Saneamento

Telefonia e Comunicação

Fonte: Elaboração Própria.

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