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Ttulo: Evoluo da Populao Mundial
Autor: Fernanda Margarida Silva Moreira
Publicado no mbito do Mestrado em Ensino de Histria e Geografia no 3
ciclo do EB e ES - Problemticas da Geografia FLUP
Local de edio: Porto
05-11-2015
3
ndice
Nuvens de Palavras ........................................................................................................... 4
Evoluo da Populao Mundial - Conceitos chave ........................................................ 6
Taxa Bruta de Natalidade ................................................................................... 7
Taxa Bruta de Mortalidade ................................................................................ 8
Taxa Bruta de Escolarizao .............................................................................. 8
Transio Demogrfica ..................................................................................... 10
Pases Desenvolvidos vs Pases em Desenvolvimento ..................................... 11
Populao Mundial ............................................................................................ 12
Wikis .......................................................................................................................... 13
Reflexo final ................................................................................................................. 14
Bibliografia ..................................................................................................................... 15
Webgrafia: ...................................................................................................................... 15
4
Nuvens de Palavras
Tendo em conta o incio de uma carreira profissional como docente, revelou-se
fundamental refletir sobre a prtica em sala de aula. Refletir sobre os temas a serem
lecionados e tambm sobre formas motivadoras de os abordar.
neste sentido que surgem as nuvens de palavras, como um recurso didtico
com diversas potencialidades que podem ser aproveitadas dentro da sala de aula. Estas
resultam de um apanhado das palavras mais referidas de um qualquer texto que
selecionado ou das palavras-chave de uma temtica.
A nuvem de palavras pode ser, por exemplo, um bom recurso para a introduo
de uma temtica, levando os alunos ao encontro das palavras-chave do tema a trabalhar,
para orientar debates ou analisar textos. Outra possibilidade seria tambm colocar a
turma a construir uma nuvem de palavras como exerccio de concluso da temtica ou
at mesmo como exerccio de avaliao.
Alm de tudo isto, o facto de podermos dar forma s nuvens, que podem estar
tambm relacionadas com a temtica, na minha opinio deixa os alunos mais curiosos
em relao matria.
Por outro lado, a memorizao visual uma tcnica que deve ser usada ao
servio do estudo e que, por vezes, facilita a compreenso dos conceitos fundamentais.
Com as nuvens de palavras essa tcnica est tambm a ser trabalhada.
No fundo, este um exemplo de que somos capazes de, com um trabalho
simples, produzir um recurso com grandes potencialidades educativas que nos permite
fugir mera exposio oral dos conceitos a trabalhar1.
O exemplo que se segue reflete o modo de construo de nuvens de palavras.
Texto utilizado:
As sociedades atuais encontram-se em diferentes fases de transio demogrfica. Em
grande parte dos pases em desenvolvimento, assiste-se a um acelerado crescimento da
populao. Contudo, a tendncia para uma diminuio dos nveis de fecundidade,
principalmente relacionada com o aumento da escolarizao da populao, abrandando o
ritmo de crescimento at aqui experienciado. Salienta-se que, entre estes pases, existem
diferenas assinalveis. No caso de Angola, o crescimento demogrfico ainda muito
expressivo, porque a taxa bruta de natalidade mantm-se elevada e a taxa bruta de mortalidade
1Para mais informaes sobre as potencialidades deste recurso consultar o site:
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2015/04/24/1124022/5-maneiras-utilizar-nuvens-
palavras-salas-aula.html
5
tem vindo a diminuir para valores prximos dos valores dos pases desenvolvidos. Na ndia,
prev-se uma ligeira diminuio do crescimento demogrfico. Assim, so os pases menos
desenvolvidos que tm contribudo, em larga escala, para o crescimento mundial da populao.
A transio demogrfica verificou-se, inicialmente, nos atuais pases mais desenvolvidos, como
o Reino Unido, a Frana, o Japo ou a Rssia, fruto das mudanas introduzidas pela
Revoluo Industrial.
Ribeiro, Eva; Lopes, Rui Teixeira; Custdio, Sandra. (2014). 8 GPS. Porto: Porto Editora, p.24.
Depois de usar os programas Tagxedo e Make a word cloud, que permitem
construir nuvens de palavras, os resultados foram os seguintes:
Resultado 1.
Esta nuvem de palavras pode servir, por exemplo, como introduo temtica da
evoluo da populao mundial. Atravs das palavras que mais se destacam, Transio
demogrfica; Pases desenvolvidos e Pases em vias de desenvolvimento,
possvel explicar que a populao mundial passa por grandes fases de evoluo,
presentes no modelo de transio demogrfica, e que existem grandes diferenas entre a
evoluo demogrfica nos pases desenvolvidos e em vias de desenvolvimento.
Outras palavras, com um destaque menor, como fecundidade, natalidade,
mortalidade, escolarizao, revoluo industrial, entre outras, so o mote para
introduzir os condicionantes s alteraes no crescimento demogrfico ao longo do
tempo. Com menor destaque temos ainda Angola, ndia, Rssia, Japo, entre
6
outras, que servem para dar exemplos de pases que se inserem nos pases
desenvolvidos e em vias de desenvolvimento.
Resultado 2.
Esta nuvem de palavras apenas difere da anterior na sua forma. A primeira
apresenta o formato do Continente Africano, local onde se encontram a maioria dos
pases em desenvolvimento. A ideia foi relacionar a forma da nuvem com a temtica a
ser trabalhada.
Existem vrias aplicaes que nos permitem construir este tipo de recurso. Para a
primeira nuvem a aplicao utilizada foi a Tagxedo e para a segunda a Make a Word
Cloud. Destaco uma vantagem muito interessante na aplicao Tagxedo: esta permite-
nos carregar imagens para que sejam utilizadas como formas, isto , permite que seja o
utilizador a criar o aspeto da sua prpria nuvem e dessa forma adapt-la melhor
funcionalidade a que a mesma se destina.
Evoluo da Populao Mundial - Conceitos chave
O objetivo de um docente que os seus alunos estejam motivados e que aprendam.
Para isso importa que o professor seja criativo e encontre formas estimulantes de passar
a mensagem. neste sentido que foram abordadas as nuvens de palavras, como um
exemplo entre milhares de recursos que podem ser usados para cativar os alunos.
Porm, fundamental que os alunos saiam da sala de aula com saber, com novos
conhecimentos. Para tal importa que o docente esteja bem preparado a nvel cientfico.
Neste sentido, o resultado da preparao cientfica dos conceitos-chave que
surgiram nas nuvens de palavras apresentadas o seguinte:
7
Taxa Bruta de Natalidade
A natalidade o total de nados-vivos ocorridos num determinado territrio, num
certo intervalo de tempo. Para podermos comparar a natalidade entre vrios pases
recorre-se taxa bruta de natalidade. Esta o nmero de nados-vivos observado durante
um determinado perodo de tempo, normalmente um ano civil, referido populao
mdia desse perodo num determinado pas, regio ou cidade (habitualmente expressa
em nmero de nados-vivos por 1000 (10^3) habitantes).
TBN = N de nados-vivos x 1000
Populao absoluta
Existem grandes diferenas na distribuio desta taxa pelos vrios pases do mundo,
tal como pode ser comprovado pelo mapa seguinte. Essa diferena mais notria
quando comparamos os pases desenvolvidos com os pases em desenvolvimento.
Normalmente, a taxa bruta de natalidade mais elevada nos pases em
desenvolvimento pois a dificuldade de aceder a mtodos contracetivos maior, o nvel
de instruo das mulheres e a sua participao no mundo do trabalho menor, os
casamentos so mais precoces e as crianas so vistas como uma fonte de rendimento,
entre outras razes.
Por outro lado, nos pases desenvolvidos as mulheres recorrem com facilidade a
mtodos contracetivos e ao planeamento familiar, casam mais tarde pois tm uma
integrao no mundo de trabalho maior, so mais instrudas, entre outras razes.
Alm das condies de vida, a composio etria de uma populao tambm
influencia a taxa de natalidade, pois quanto mais adultos existirem em idade de procriar
mais elevada ser esta taxa. Por outro lado, impossvel desassociar este conceito de
um outro, o ndice sinttico de fecundidade, pois a fecundidade das mulheres um fator
indispensvel quando falamos de natalidade.
Distribuio da taxa bruta de natalidade no mundo, em 2012
Fonte: Ribeiro, Eva; Lopes, Rui Teixeira; Custdio, Sandra. (2014). 8 GPS. Porto: Porto Editora
8
Taxa Bruta de Mortalidade
Uma populao evolui pela combinao da natalidade com a mortalidade. Esta o
nmero de bitos ocorridos num determinado territrio, num certo intervalo de tempo.
Para se poder comparar a mortalidade entre vrios pases recorre-se taxa bruta de
mortalidade: nmero de bitos observado durante um determinado perodo de tempo,
normalmente um ano civil, referido populao mdia desse perodo (habitualmente
expressa em nmero de bitos por 1000 (10^3) habitantes).
TBM = n de bitos x 1000
Pop. Absoluta
H diferenas sensveis conforme as condies de vida da populao, por
exemplo as condies de sade e de alimentao, e a sua distribuio por idades.
O mapa seguinte mostra-nos a distribuio da taxa de mortalidade no mundo.
No mapa possvel observar uma alta mortalidade no continente africano que
pode ser justificada pelas ms condies de vida, referimo-nos, portanto, alimentao,
cuidados mdicos, higiene, habitao, entre outras.
Por outro lado, alguns pases desenvolvidos, apesar das boas condies de vida,
comeam a registar um aumento da taxa bruta de mortalidade. Este justificado pelo
aumento da populao idosa nesses pases.
Taxa Bruta de Escolarizao
Esta taxa representa-se da seguinte forma: relao percentual entre o nmero
total de alunos matriculados num determinado ciclo de estudos (independentemente da
idade) e a populao residente em idade normal de frequncia desse ciclo de estudo.
Fonte: Ribeiro, Eva; Lopes, Rui Teixeira; Custdio, Sandra. (2014). 8 GPS. Porto: Porto Editora
9
O grfico seguinte mostra-nos a evoluo desta taxa bruta de escolarizao tendo
em conta o nvel de ensino desde o ano letivo 2000/2001 at ao de 2009/2010.
Fonte: http://www02.madeira-edu.pt/Portals/0/documentos/EstudosPublicacoes/brochura_osecram_.pdf
Com a exceo do 1 Ciclo do ensino bsico todos os restantes nveis de ensino
apresentam uma subida mesmo que ligeira.
A notcia seguinte, publicada em 2014 pelo Jornal Pblico, d conta dessa
mesma evoluo positiva da escolarizao em Portugal.
Jovens de 21 anos tm trs vezes mais escolarizao do que os pais
A escolaridade dos jovens com 21 anos triplica a dos pais. A concluso surge (bem)
sustentada nos nmeros que esta quinta-feira so apresentados, na Fundao Champalimaud,
em Lisboa, numa sesso em que vrios especialistas voltam a cruzar novos resultados do
projecto Epiteen um projecto que acompanha desde 2003 quase 3000 adolescentes nascidos
em 1990 e que visa compreender de que forma os hbitos e comportamentos da adolescncia se
vo reflectir na sade do adulto.
Apesar de a maioria dos pais dos jovens inquiridos ter apenas o ensino obrigatrio
(53,2% das mes e 53,5% dos pais), no caso dos jovens apenas 8,5% no passaram daquele
nvel de ensino. O mesmo para o ensino superior: apenas 22,6% das mes e 20,95 dos pais
concluram a universidade, enquanto, entre os jovens inquiridos, 36,9% tinham j licenciatura
e 27,8% estavam a frequentar a universidade.
Estes dados mostram que o valor da educao est muito bem incorporado na
sociedade portuguesa, analisa Anlia Torres, sociloga e investigadora no I SCSP da UL ().
A sociloga considera que estes resultados mostram que o pas mudou radicalmente em
termos de escolaridade, no espao de apenas uma gerao. Logo, todos os tostes investidos
em educao foram muitssimo bem gastos.
Faria, Natlia. Jovens de 21 anos tm trs vezes mais escolarizao do que os pais. Jornal Pblico,
27-02-2014.
10
Transio Demogrfica
A Transio Demogrfica um modelo de leitura das grandes transformaes
demogrficas que ocorreram ou que esto a ocorrer na poca contempornea.
Segundo esta teoria da transio demogrfica, todos os pases j passaram ou
tero de passar por quatro fases de evoluo:
1 fase: a mortalidade e a natalidade eram elevadas o que resultava num
crescimento natural muito reduzido. A mortalidade era elevada devido s ms
condies de vida (falta de higiene, de assistncia mdica, de alimentao). Esta
fase designa-se de Regime Demogrfico Primitivo.
2 fase: passa a existir um declnio da mortalidade como consequncia de uma
melhoria das condies higinicas e de sade. Por outro lado, a natalidade
mantm-se elevada o que provoca uma acelerao do crescimento natural. Esta
fase designa-se de Revoluo Demogrfica.
3 fase: a natalidade comea a diminuir como consequncia de uma nova atitude
face vida (quer-se dar melhores condies de vida aos filhos, por exemplo)
aliada ao uso mais generalizado de mtodos contracetivos. Juntando a esta
situao o facto de a mortalidade continuar a decrescer, o crescimento natural da
populao diminui de intensidade. Esta fase designa-se de Exploso
Demogrfica.
4 fase: aqui a mortalidade e a natalidade so igualmente baixas gerando um
crescimento natural da populao baixo com tendncia a ser nulo ou at mesmo
negativo. Esta fase designa-se de Regime Demogrfico Moderno.
Hoje em dia, os demgrafos referem a existncia de uma 5 fase, na qual a
natalidade comea a ser inferior em relao mortalidade gerando um crescimento
natural da populao negativo. Nesta fase apenas se encontram alguns pases
desenvolvidos, como por exemplo o Japo e a Alemanha. Esta fase designa-se de
Regime Demogrfico Ps-Moderno.
Os diferentes pases do mundo podem assim ser comparados segundo este modelo,
ou seja, atravs da sua situao face ao processo de aprendizagem.
Importa referir que todos os pases do mundo no passam ao mesmo tempo por estas
fases, existindo uma diferena entre os pases desenvolvidos e os pases em
desenvolvimento.
11
Na maior parte dos pases europeus, a transio demogrfica caracterizou-se (no
sculo XIX) por uma precoce e lenta diminuio da mortalidade, enquanto a natalidade
se mantinha muito forte antes de comear a diminuir cada vez mais e depressa alcanar
as taxas de mortalidade muito reduzidas na segunda metade do sculo XX. Em
comparao, nos pases do Terceiro Mundo a transio demogrfica comeou muito
mais tarde e traduziu-se no aparecimento de um crescimento demogrfico muito maior:
a mortalidade at ento muito forte diminuiu bruscamente a seguir segunda guerra
mundial por causa das mudanas sanitrias, ao passo que a natalidade se manteve muito
forte durante vrias dcadas, o que provocou a exploso demogrfica. A maior parte dos
pases do Terceiro Mundo esto ainda em plena transio demogrfica, a qual j
terminou nos pases europeus.
Outra concluso que podemos retirar deste modelo de Transio Demogrfica
o facto de haver a transio de um Regime Demogrfico com TBN e TBM elevadas
gerando um CN lento para um Regime Demogrfico com TBN e TBM baixas gerando
igualmente um CN lento ou nulo.
Todas estas informaes podem ser analisadas no grfico que se segue.
Modelo de Transio Demogrfica
Pases Desenvolvidos vs Pases em Desenvolvimento
Antes da Revoluo Industrial (at meados do sculo XVIII) todos os pases do
mundo tinham um comportamento demogrfico semelhante que se marcava por um
crescimento lento da populao. A partir desta Revoluo os contrastes de
Fonte: Ribeiro, Eva; Lopes, Rui Teixeira; Custdio, Sandra. (2014). 8 GPS. Porto: Porto Editora
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desenvolvimento acentuaram-se e passou a ser possvel distinguir-se dois grupos de
pases, que passaram a ter tambm diferenas no seu comportamento demogrfico:
Pases Desenvolvidos designao atribuda aos pases com um acentuado
crescimento econmico, que se traduz num rendimento por pessoa e num ndice
de qualidade de vida bastante elevados, que so visveis na melhoria da
alimentao, dos cuidados de sade, da educao, da habitao, entre outros. So
exemplos de pases desenvolvidos os pases da Europa Ocidental, os Estados
Unidos, o Canad e o Japo.
Pases em Desenvolvimento designao atribuda aos pases do Terceiro
Mundo, nos quais a maioria da populao ativa trabalha no setor primrio e vive,
no geral, com dificuldades econmicas, com dificuldades na alimentao, nos
cuidados de sade, nas habitaes. Ou seja, vivem em condies de vida
precrias.
O mapa seguinte permite-nos perceber quais os pases que so desenvolvidos e
quais os que esto em fase de desenvolvimento assim como a localizao dos mesmos.
Pases Desenvolvidos vs Pases em Desenvolvimento
Populao Mundial
Do latim populus, a populao refere-se ao conjunto dos habitantes de um
territrio. Esta considerada sobretudo quantitativamente e medida pelo nmero de
habitantes conforme as circunscries administrativas, tal como estabelecido nos
enumerados e por ocasio dos recenseamentos peridicos. Mas so tambm estudadas
as formas de distribuio da populao ativa, os diferentes setores de atividade, a
distribuio por idades, por sexo, conforme os lugares de nascimento.
Fonte: Azevedo, S., Carrapa, E,; Pinto, S. e Ribeiro, I. (2014). Geo Stios 8. Porto: Areal Editores.
13
A distribuio da populao , evidentemente, um dado fundamental para todo o
raciocnio geogrfico (incluindo nos desertos, onde os osis so superpovoados), e em
geografia geral a palavra populao utiliza-se com um grande nmero de eptetos que
designam o seu papel em muitos e diversos conjuntos espaciais e de habitat: populao
urbana, rural, montanheira, costeira, insular, silvcola, agrcola, industrial, etc. durante
sculos os efetivos de populao conforme os pases foram relativamente estveis, salvo
aps as grandes epidemias. No sculo XIX comearam a aumentar sensivelmente na
Europa e na Amrica, sobretudo nas cidades.
Mas na segunda metade do sculo XX a exploso demogrfica nos pases do
Terceiro Mundo faz com que as suas situaes geogrficas se encontrassem em vias de
rpida transformao e mesmo de alterao profunda. O efetivo da populao mundial,
que era de 1,6 mil milhes de seres humanos em 1900, passou para 3 mil milhes em
1960 e para 6 mil milhes em 2000. Dever atingir os 8 mil milhes em 2025.
O grfico seguinte mostra-nos a evoluo da populao a nvel mundial.
Wikis
Depois de falar da importncia da preparao cientfica e da utilizao de
recursos motivadores para abordar as temticas, com o exemplo das nuvens de palavras,
importa tambm referir um outro recurso didtico que apresenta grandes
potencialidades: as wiki.
Fonte: Azevedo, S., Carrapa, E,; Pinto, S. e Ribeiro, I. (2014). Geo Stios 8. Porto: Areal Editores.
Evoluo da Populao Mundial at 2050
14
Estas permitem partilhar informao sobre qualquer tema, permitem ainda que
qualquer pessoa acrescente dados novos quela informao e assim a enriquea. No
fundo um trabalho colaborativo entre os interessados naquelas temticas.
Este tipo de projetos pode ter vrias finalidades. Por exemplo, podem ser
realizados entre professores, como uma forma de se ajudarem nos conhecimentos
cientficos. Pode tambm ser usado como um recurso de aprendizagem para os alunos,
ou seja, o professor pode propor aos discentes que construam uma Wiki, sobre a
temtica em estudo. Os discentes estariam assim a aprender de forma autnoma, pois
seriam eles a pesquisar sobre a informao pretendida, e estariam ainda a trabalhar em
grupo, pois os seus resultados estariam visveis para todos os elementos da turma.
Este tipo de recurso apresenta-se, portanto, como uma boa forma de envolver a
turma num projeto comum, usa tecnologia, o que normalmente atrai os alunos, e
permite que se aprenda de um modo mais interessante.
Um exemplo de um projeto deste gnero o que foi realizado pelos alunos do
2ano do Mestrado em Ensino da Histria e Geografia designado de GeoWiki. Cada
aluno teve que pesquisar sobre alguns conceitos ligados a temas da geografia e partilh-
los na pgina web criada para tal. Alm disso, poderiam tambm acrescentar novos
dados nas informaes partilhadas pelos outros colegas de forma a melhor-las. Esse
trabalhado pode ser consultado aqui:
https://moodle.up.pt/mod/wiki/map.php?pageid=44.
Reflexo final
O trabalho de um docente implica grande responsabilidade, pois tem nas suas
mos a formao de outros cidados. Para que haja sucesso no seu trabalho o seu
esforo tem de ser dirio. Tem que se preparar constantemente do ponto de vista
cientfico, mas tambm estar atento aos gostos dos jovens para que possa adaptar as
estratgias e recursos de aprendizagem de forma a motivar os alunos. Para que isso
possa acontecer o professor necessita de estar a par da diversidade de recursos que pode
usar.
15
Bibliografia
Azevedo, S., Carrapa, E,; Pinto, S. e Ribeiro, I. (2014). Geo Stios 8. Porto: Areal
Editores.
Batouxas, Mariana e Viegas Julieta. (1998). Dicionrio de Geografia. Lisboa: Edies
Slabo.
Lacoste, Yves. (2005). Dicionrio de geografia: Da geopoltica s paisagens. Lisboa:
Editorial Teorema.
Lobato, Cludia, Oliveira, Simone. (2014). Aldeia Global 8. Porto: Areal Editores.
Nazareth, Manuel J. (2004). Demografia: A cincia da populao. Lisboa: Editorial
Presena.
Ribeiro, Eva; Lopes, Rui Teixeira; Custdio, Sandra. (2014). 8 GPS. Porto: Porto
Editora.
Thumeelle, Pierre-Jean. (1996). As populaes do mundo. Lisboa:
Instituto Piaget.
Webgrafia:
Faria, Natlia. Jovens de 21 anos tm trs vezes mais escolarizao do que os pais.
Jornal Pblico, 27-02-2014. Disponvel em:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/aos-21-anos-jovens-ja-
triplicaramescolarizacao-dos-pais-1626301. Consultado a 22-10-2015.
PORDATA - Base de Dados Portugal Contemporneo. Disponvel
em http://www.pordata.pt/Glossario. Consultado a 22-10-2015.
Secretaria Regional da Educao e Recursos Humanos. (2011). Indicadores da
Educao. Disponvel em: http://www02.madeira-
edu.pt/Portals/0/documentos/EstudosPublicacoes/brochura_osecram_.pdf.
Consultado a 01-11-2015.
Universia Brasil.5 maneiras de utilizar as nuvens de palavras nas salas de aula.
Universia Brasil, 24 de Abril de 2015. Disponel em:
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2015/04/24/1124022/5-
maneiras-utilizar-nuvens-palavras-salas-aula.html. Consultado a 01-11-2015.