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AULA DA UFRGS EVOLUÇÃO
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Introdução profa. Celia Ferraz de Souza
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EVOLUÇÃO URBANA
Faculdade de Arquitetura UFRGS
Introdução profa. Celia Ferraz de Souza
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EVOLUÇÃO URBANA
O conteúdo utilizado na disciplina tem como base as pesquisas e estudos realizados por mais de 40 anos pelos professores da disciplina, com a contribuição de bolsistas e monitores do Gabinete de Estudos Urbanos (GEDURB) da Faculdade de Arquitetura/UFRGS.
Introdução profa. Celia Ferraz de Souza
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O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
Introdução profa. Celia Ferraz de Souza
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Urbanização
É o processo econômico e social, político e cultural que
conduz a humanidade a formas novas de civilização,
formas cada vez mais urbanas, isto é, não-agrícolas, e
que repousam sobre formações de elevada densidade e
sobre ocupações divorciadas do trabalho da terra,
gerando uma paisagem diversa.
10.000 a.C.
2.000 a.C.
Aldeias primitivas
Formações primitivas organizadas em função das famílias e da distinção de atividades (homens: caça e pesca, mulheres: preparo de alimentos) controladas por um chefe.
Introdução profa. Celia Ferraz de Souza
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600 a.C.
100 d.C.
Da aldeia celta à cidade greco-romana
A Ponte: grande avanço tecnológico
Da cabana rudimentar à construção em
pedra, a cidade vai recebendo
equipamentos e configurando seus
espaços.
Séc. VI
Séc. IX
A cidade pós queda do Império greco-romano e o retorno ao vilarejo
Retrocesso: A ponte já inexistente.
Os saques e invasões às cidades greco-romanas, muitas delas arrasadas, dão início ao novo processo de formação (“recomeçando do zero” – a aldeia).
Introdução profa. Celia Ferraz de Souza
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Séc. XIII
Séc. XV
Da aldeia à cidade Medieval
O excedente de produção, que dá origem ao comércio,
antes feito pela simples-troca, favorece as grandes
navegações e a descoberta de novas terras.
Introdução profa. Celia Ferraz de Souza
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Séc. XVI
Séc. XVII
A cidade entre a peste e a guerra
Superpopulosa e sem condições de higiene, a cidade enfrenta as calamidades, como as pestes, que vitimam milhares de pessoas; e as guerras, responsáveis pela destruição de muitas delas.
Introdução profa. Celia Ferraz de Souza
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Séc. XVIII
Início séc. XIX
A cidade barroca e o início da cidade moderna
Os projetos do barroco que, ora conseguem ser implantados, ora são suplantados pelas recons-truções às pressas conforme a necessidade da população (como o caso da Londres pós-incêndio) vão configurando a cidade que, na era moderna sofre nova transformação com o surgimento das fábricas.
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Fim séc. XIX
Atualmente
A cidade moderna em duas fases
Os estudos e avanços no campo da técnica, favo-recem a implantação de novos projetos visando sanar as exigências de conforto e saneamento até configu-rarem a cidade como a conhecemos hoje.
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A cidade é fruto de relações múltiplas entre aspectos que caracterizam a si, sua região imediata e outras regiões.
A predominância de ocorrência desses aspectos, em cada período, vai gerar fatores indutores da Evolução Urbana, os quais poderão se traduzir nas suas funções, tendo resultados positivos ou negativos.
A Cidade e sua Evolução
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EVOLUÇÃO URBANA é o estudo da transformação da cidade e sua estrutura através dos tempos, analisando suas causas e seus efeitos, relacionando os fenômenos físico, populacional, sócio-econômico, político e cultural.
A Cidade e a análise de seu Crescimento
Introdução profa. Celia Ferraz de Souza
•!14
A análise da cidade
ASPECTOS GERAIS : CONTEXTO •! periodização •! localização •! fatores que atuam no processo em cada período: populacionais, econômicos, sócio-culturais, político-institucionais e locacionais •! funções em cada período •! representação •! histórico relacionado ao contexto geral
ASPECTOS ESPECÍFICOS EM CADA PERÍODO: •! a estrutura interna da cidade •! acessos e vias principais •! traçado •! espaços públicos •! zoneamento •! equipamentos e serviços
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Categorias de análise da cidade por período
•! Funções urbanas •! Estrutura urbana •! Sistema viário e traçados •! Acessibilidade •! Equipamentos e Serviços
Periodização de acordo com o acréscimo ou diminuição da população e/ou das funções,
ou ainda com um objetivo específico:
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Análise do processo de transformação Avaliação
das funções Periodização
Avaliação das etapas para acompanhar a EVOLUÇÃO DAS FUNÇÕES
“aos acréscimos (ou perdas) de funções, há aumento (ou perdas) de população e vice-versa, aos acréscimos (ou perdas) de população, há acréscimos (ou perdas) de funções”
lei geral do crescimento urbano
Gráfico da evolução da população evidencia as transformações das funções.
FUNÇÕES informam as características principais das cidades num dado momento, portanto não são contínuas, nem permanentes.
Funções de uma cidade
Funções em cada etapa
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Estrutura Urbana
É o arranjo físico-espacial das atividades (comércio, indústria, serviços, habitação)
no território, relacionado através do sistema viário principal.
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Sistema Viário e Traçados
•! sistema viário é a parte dinâmica da estrutura urbana, por onde transita o fluxo da cidade.
•! traçado constitui o conjunto das vias implantadas na cidade, configurando as quadras onde se definem os lotes e se localizam os equipamentos. Sua origem pode ser planejada ou espontânea e sua forma pode ser regular (geométrica) ou irregular (orgânica).
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Equipamento É a unidade de prestação de serviços
Equipamentos e serviços
Prefeitura Igreja das Dores Antiga Escola de Engenharia
Exemplos de Equipamentos de Porto Alegre:
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POPULACIONAL: características da população - ordem quantitativa
ECONÔMICO: características da economia da cidade
SÓCIO-CULTURAL: características da população - ordem qualitativa
POLÍTICO-INSTITUCIONAL: características do desenvolvimento do poder e suas ações
LOCACIONAL: características do sítio
CIDADE REGIÃO OUTRAS REGIÕES
Fatores que atuam no processo
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SISTEMA VIÁRIO
ESPAÇOS PÚBLICOS
ZONEAMENTO
EQUIPAMENTOS
PAISAGEM URBANA
SERVIÇOS
URBANISMO E SEUS
INSTRUMENTOS
EXPRESSÃO FÍSICA TERRITORIAL
Transformações da Estrutura Urbana
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Desenvolvimento e Expansão da Estrutura Urbana
O EXEMPLO DE PORTO ALEGRE
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Escolha do Sítio / Adensamento Populacional
Margem Norte, junto ao lago Guaíba Condições portuárias mais adequadas (topografia propicia a proteção dos ventos sul)
Margem Sul Densidade de construção e população ainda hoje é bem menor
1- PERÍODO DE FORMAÇÃO DA CIDADE: Crescimento dentro dos limites da área urbana, delimitada pela muralha de defesa da cidade, que passava pelos atuais logradouros:
•! Rua Pinto Bandeira •! Praça Dom Feliciano •! Avenida João Pessoa •! Rua da República
2 - NOS PERÍODOS POSTERIORES: Área urbana passou a ser definida pela
Prefeitura e aprovada pela Câmara Expansão em função da arrecadação de impostos
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Criação de Novas Áreas por Aterros
Margem Norte, junto ao lago Guaíba
Margem Sul
Condições portuárias excelentes: área mais procurada da cidade, tanto para moradia como para o desenvolvimento de outras atividades
Conseqüência: •!aterros ampliando a área urbana inicial •!1922 finalização com a construção do Porto
Área menos procurada
•!Aterros a partir de 1940, em finalização atualmente
Conseqüência:
Centro da Cidade Acréscimo por aterro 3 vezes a
área inicial
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Expansão da Cidade ao Longo de seus Acessos
ESTRUTURA VIÁRIA LEQUE VARETAS
VIAS CONVERGIAM PARA O CENTRO VETORES DE CRESCIMENTO URBANO
!!Caminho Novo (Voluntários da Pátria) !!Estrada da Floresta (Alberto Bins / Cristóvão Colombo) !!Caminho dos Moinhos de Vento (Indep./24 de Outubro) !!Caminho do Meio (Osvaldo Aranha/Protásio Alves) !!Estrada do Mato Grosso (João Pessoa/Bento Gonçalves) !!Caminho das Estâncias do Sul (P. Belas/Padre Cacique)
Ao longo de algumas delas apareceram pequenos povoados, em torno de uma Igreja: ARRAIAIS
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Criação de Novas Áreas por Saneamento
ENCHENTES SEMPRE MARCARAM A HISTÓRIA DE PORTO ALEGRE, SEJA PELOS TRANSBORDAMENTOS DOS RIOS E DO LAGO, SEJA EM REGIÃO DE CONFLUÊNCIA DE RIACHOS OU
ÁREAS DE COTAS MUITO BAIXAS
Correção e desvio de seu curso da rua João Alfredo e da Praia do Riacho, para a rua 28 de Setembro (futura Av. Ipiranga)
Canalização do Arroio Dilúvio
Construção da Av. Ipiranga Duas pistas entre o riacho canalizado
Urbanização da Ilhota
Sistemas de Diques de Contenção de Enchentes
Aterros, criando área adequada à ocupação
Aterros Abaixo da cota de segurança
Alagamentos na cidade (maior das enchentes, 1941)
Criação do complexo viário composto pela Avenida Presidente Castelo Branco, Av. Mauá(com seus muros existentes desde a década de 70) e Avenidas Presidente João Goulart e Edvaldo Pereira Paiva
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Criação de Novas Áreas por Intervenção Urbanística
Cirurgias Urbanas
Readequação Requalificação
PLANOS URBANÍSTICOS •! Plano de Melhoramentos Urbanos 1914: Moreira Maciel
•! Plano de Urbanização 1943
•! Plano Diretor 1959 - Funcionalismo
•! Plano de Desenvolvimento Urbano 1979 Legislação Urbana
Forma Urbana
•! Abertura de Avenidas
•! Vias Expressas
•! Áreas Comerciais
•! Áreas Habitacionais
•! Áreas Industriais Projetos Urbanos
SENSO ESTÉTICO DE ACORDO COM O PARADIGMA DA ÉPOCA
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Indústria, centros comerciais, igrejas, etc... ou outros equipamentos de porte
Localização da Indústria
Acessos mais Dinâmicos – Porto Alegre
BR 116
Freeway - BR 101
1ª fase
2ª fase
3ª fase
4ª fase
Criação e equipamentos
Voluntários da Pátria
Porto