Evoluindo

sempre

A evolução começa desde o momentoque saimos do pensamento do Criador e

é infinita. Aos poucos adquirimos a intuição, o livre arbítrio, a

responsabilidade e por fim o amor, queé a energia mais pura que nos leva de

volta ao Criador.

BIOLOGIA DA FÉ

A necessidade de acreditar é inerente ao ser humano.

Ao buscar sentido para nossas angústias, estamos sempretendo fé em alguma coisa, não sabendo exatamente o quesignifica.

A fé é uma espécie de combustível para nos reerguer nosmomentos mais complicados e permitir que continuemos a nossa caminhada.

Ter fé faz diferença e explica o nosso bem-estar físico e mental.

Quem somos ?

De onde viemos?

Para onde vamos?

Quando o homem, ainda primitivo e rude, avança e começa a utilizar maisa palavra, verifica-se um rápidodesenvolvimento de sua energia mental.

–Neste momento há um justo

despertamento na responsabilidade.

–Cabe agora o dever de conduzir a

própria jornada.

O homem começa a pensar em si mesmo.

Surge então a meditação diante dos problemas davida.

A alma sente a necessidade de questionar mais e maissobre a própria existência.

Nesse processo, a ansiedade aumenta e agrava-se conduzindo a alma a responder a inúmeras indagações existenciais usando a intuição pura como fonte e como ponto de referência para suas respostas.

Tudo isso acaba levando a uma grande lutaevolutiva da alma.

O Sol favorece o aparecimento da idéia de um Criador, oculto no seio invisível da Natureza.

Começa a reparar mais no Sol, na Lua, nasEstrelas, na Natureza, enfim…

Reconhece a magnitude da Criação de DEUS.

Observa-se tocado por estranhametamorfose.

Através do amor o homem é capaz de sacrifícios.

Percebe instintivamente que não mais poderiaser guiado pelos impulsos provenientes do seuorganismo, à maneira dos animais.

Os porquês a lhe nascerem fragmentários, no íntimo, insuflam-lhe a aflição e o temor.

Foi então que, em se reconhecendo ínfimo e frágil diante da vida, compreendeuque, perante DEUS, seu Criador e Pai, estavaentregue a si mesmo e necessitava proteção.

Algumas associações sãoestabelecidas e algumas sementessão lançadas no solo fértil do tempo, para que, na horaapropriada, germinem comoatividades humanas.

Assim a idéia de um Criador: a idéiade Deus; dá nascimento à Religião; a indagação daria lugar à Filosofia; a experimentação seria seguida pelaCiência; o instinto de solidariedadeestabeleceria as bases para o amor; a sêde de beleza e de confortoinspiraria o aparecimento das artes e da indústria.

A evolução irreversível implanta no coração do homem, o amor, sugerindo novas disposições à própriaexistência, apesar de ser um palco de conflitos, muitas vezes, atraído pelos instintosinferiores.

Pelo amor à família, fixa moradia e não mais lheseduzem a despreocupação e o nomadismo.

Tendo incorporado a responsabilidade, suaconsciência desperta e vibra, iluminando-se.

A centelha da razão convertera-se emchama divina

E são justamente estes príncipios que vãopermitir a liberdade de escolha - o livrearbítrio. Por causa dessa liberdade o homem passa a colher os frutos daquilo que semeou.

Os dias da Criação, assinalados nos livros de Moisés, equivalem a épocas imensas no tempo e no espaço, porque o corpo espiritualque modela o corpo físico e o corpo físicoque representa o corpo espiritualconstituem a obra de milêniosnumerosos, pacientemente elaboradas emduas esferas diferentes da vida, a se retomarem no berço e no túmulo com a orientação dos Instrutores Divinos quesupervisionam a evolução terrestre.

NOS QUADROS DA LUTA

Se já acendeste a luz do conhecimento superior naprópria vida, não desdenhesestendê-la aos angulos dajornada que ainda se mostremsob a antiga dominação das sombras.

NOS QUADROS DA LUTA

Nenhum de nós recolhe ostalentos do Céu paraencarcerá-los na torre de nosso velho egoísmo, a pretexto de sustentar a virtude.

Deus! Dai-nos a caridadade pura; dai-nosa fé, a razão; dai-nos a simplicidade que farádas nossas almas o espelho onde deverefletir a vossa imagem.

Reveste-me de Tuabeleza, Senhor, e que no decorrer deste dia, euTe revele a todos.

Baseado no livro “Evolução em dois mundos” de André Luiz, psicografado por Chico Xavier