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EXERCÍCIO DE TRATAMENTO TÉRMICO ANEXO A PROCEDIMENTO DE TRATAMENTO TÉRMICO PARA ALÍVIO DE TENSÕES 1 – Introdução No exame de Tratamento Térmico, o candidato dee eri!icar "e o Trata de A#$io de Ten"%e" a&#icado a 'ma ('nta So#dada T')'#ar !oi cond'*i "ati"!atoriamente de acordo com o &rocedimento e"&eci!icado +Anexo A de"ta eri!ica./o dee "er a&re"entado no RELATÓRIO DE TRATAMENTO TÉR +Anexo 0 - 2 – DIRETRIZES PARA A ANÁLISE DO RÁ!ICO DE TRATAMENTO TÉRMICO 2"1 – ESPECI!ICA#$O DO MATERIAL ESPECI!ICA#$O ASTM P%N&M'ER A 123A A 2453A A 6243C 2 A 6473A A 62839C2 A 6:43T6 1 A 6213T10 A 6:43T22 A 11:3P: 7 A 2;63<62 A 1153<62 A15=3<P: : 2"2 – TAXA DE A(&ECIMENTO 2"2"1 O contro#e de tem&erat'ra deer> iniciar em 2:4?C- 2"2"2 Acima de 2:4oC, a taxa de a@'ecimento deer> atender ao" a#ore e"&eci!icado" na T)*+,) I- TA'ELA I – T)-) d+ A.u+/0 +nto M+t), d+ ') + 3P%Nu *+r4 T)-) d+ A.u+/0 +nto 35C674 P2 144 P1 6:4 P7 644 P: 2:4

Exercício de Tratamento Térmico - Procedimento

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EXERCCIO DE TRATAMENTO TRMICO

ANEXO A

PROCEDIMENTO DE TRATAMENTO TRMICO PARA ALVIO DE TENSES

1 Introduo

No exame de Tratamento Trmico, o candidato deve verificar se o Tratamento Trmico de Alvio de Tenses aplicado a uma Junta Soldada Tubular foi conduzido satisfatoriamente de acordo com o procedimento especificado (Anexo A). O resultado desta verificao deve ser apresentado no RELATRIO DE TRATAMENTO TRMICO(Anexo B).

2 DIRETRIZES PARA A ANLISE DO GRFICO DE TRATAMENTO TRMICO

2.1 ESPECIFICAO DO MATERIAL

ESPECIFICAO ASTMP-NUMBER

A 31-AA 106-AA 210-C

1

A 204-AA 217-WC1A 250-T2

3

A 213-T3BA 250-T11A 335-P5

4

A 182-F21A 336-F21A369-FP5

5

2.2 TAXA DE AQUECIMENTO

2.2.1 O controle de temperatura dever iniciar em 150C.

2.2.2 Acima de 150oC, a taxa de aquecimento dever atender aos valoresespecificados na Tabela I.

TABELA I Taxa de AquecimentoMetal de Base(P-Number)

Taxa de Aquecimento(C/h)

P1 300

P3 250

P4 200

P5 150

NOTAS:a) Taxas superiores s estabelecidas na Tabela I so admitidas se ocorrerem em perodos contnuos de at 15 minutos.

b) No caso de juntas dissimilares, a taxa de aquecimento deve ter o valor correspondente ao metal de base com maior teor de elementos de liga (maior PNumber).

2.3 TEMPERATURA DE TRATAMENTO

2.3.1 A temperatura de tratamento (temperatura de patamar) dever atender aos valores especificados na Tabela II.

TABELA II Temperatura de Tratamento (PATAMAR)Metal de BaseMetal de Base(P-Number)

Temperatura de Tratamento(C/h)

P1400 a 450

P3500 a 550

P4600 a 650

P5700 a 750

NOTAS:a) Variaes nas temperaturas estabelecidas na Tabela II so admitidas se ocorrerem em perodos contnuos de no mximo 15 minutos.

b) No caso de juntas dissimilares, a temperatura de tratamento deve ter o valor correspondente ao metal de base com maior teor de elementos de liga (Maior PNumber).

2.4 TEMPO DE TRATAMENTO

2.4.1 A junta soldada deve permanecer na faixa de temperatura citada no item 2.3.1, durante o tempo estabelecido na Tabela III.

TABELA III Tempo de Tratamento em funo da espessuraEspessura (e) do Metal de Base(mm)

Tempo mnimo especificado(minutos)

e 660

e 1290

e 18120

e 25150

e 40180

NOTAS:a) O tempo de tratamento trmico no precisa ser contnuo. Deve ser considerado para clculo do tempo total, apenas o tempo em que as temperaturas registradas por todos os termopares analisados estejam simultaneamente dentro da faixa de temperatura citada no item 2.3.1.

b) No caso de juntas com espessuras diferentes, o tempo de tratamento trmico deve ter o valor correspondente ao metal de base de maior espessura.

2.5 TAXA DE RESFRIAMENTO

2.5.1 O controle de temperatura no deve ser interrompido antes da pea atingir a temperatura de 200C.

2.5.2 Acima de 200C, a taxa de resfriamento deve atender aos valores especificados na Tabela IV.

TABELA IV Taxa de ResfriamentoMetal de Base(P-Number)

Taxa de Aquecimento(C/h)

P1 280

P3 240

P4 180

P5 140

NOTAS:a) Taxas superiores s estabelecidas na Tabela IV so admitidas se ocorrerem em perodos contnuos de no mximo 15 minutos.

b) No caso de juntas dissimilares, a taxa de resfriamento deve ter o valor correspondente ao metal de base com maior teor de elementos de liga (Maior PNumber).

2.6 DIFERENA TEMPERATURA ENTRE TERMOPARES

2.6.1 A diferena de temperatura entre dois termopares em temperaturas superiores a 100C no aquecimento at a temperatura de 200C no resfriamento no deve exceder 50C. Diferenas superiores a 50C so admissveis se ocorrerem em perodos contnuos de at 15 minutos.

2.7 QUANTIDADE E LOCALIZAO DE TERMOPARES

2.7.1 O nmero de termopares deve ser proporcional ao tamanho da junta soldada.Deve existir, no mnimo, um termopar para cada 1000 milmetros de circunferncia da junta soldada ou frao (circunferncia = 3,14 x dimetro externo).

2.7.2 Para tubos na posio horizontal, deve haver sempre um termopar na geratriz inferior do tubo e para tubos com dimetro externo superior a 300mm, deve haver, tambm, um termopar na geratriz superior do mesmo.

2.7.3 No caso de juntas com espessuras diferentes, os termopares devem ser instalados em ambos os componentes da junta.

2.7.4 Os termopares devem ser fixados no metal de base a uma distncia equivalente s espessura do metal de base a partir da margem da solda.