Existem coisas que você não precisa perder. A audição é uma delas. Proteja – se!
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Segurança do Trabalho Módulo 5 – EPI - Prof. Patrícia Bianca Proteção Auditiva Existem coisas que você não precisa perder. A audição é uma delas. Proteja – se!
Existem coisas que você não precisa perder. A audição é uma delas. Proteja – se!
Existem coisas que voc no precisa perder. A audio uma delas.
Proteja se!
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Som: Qualquer perturbao vibratria em meio elstico que produz
uma sensao auditiva. - Merluzzi, 1981 O som uma vibrao que se
propaga pelo ar em forma de ondas e que percebida pelo ouvido
humano. uma sensao agradvel, em nvel suportvel e que no irrita.
Rudo: Sinal acstico aperidico, originado da superposio de vrios
movimentos de vibrao com diferentes freqncias, que no apresentam
relao entre si. O rudo um som prejudicial sade humana que causa
sensao desagradvel e irritante. Ex: 1.Pssaros 2.Msica (Agradvel)
Ex: 1. Engrenagens 2. Escavadeira 3. Britadeira 4. Funk Diferena
entre Som e Rudo
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Fatores que Influenciam o Rudo 1 Tempo de exposio,quanto maior
este tempo maior o perigo. 2 Tipo de Rudo: Pode ser Continuo (sem
parar), Intermitente (ocorre de vez em quando) ou de impacto (
Ocorre de repente).
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3 Distncia da Fonte Geradora: quanto mais prximo maior o
perigo. 4 Intensidade: Quanto maior a intensidade, maior o risco
para o trabalhador. Fatores que Influenciam o Rudo
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Fatores que favorecem a ocorrncia de Perdas Auditivas Freqncia
e Intensidade Tipo de rudo Contnuo; Intermitente; De impacto Tempo
de exposio Distncia da fonte ruidosa Sensibilidade individual Leses
anteriores no ouvido Exposio a certos agentes qumicos
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O som resultado de um movimento vibratrio da matria transmitido
atravs de meios materiais e elsticos. energia que se propaga atravs
de ondas, chamadas de ondas mecnicas porque precisam de um meio
material para se propagar. Este meio pode ser slido como a terra,
lquido como a gua ou gasoso como o ar. Na maioria das vezes,
ouvimos sons sendo transmitidos atravs do ar. Formas de Propagao do
Som Os meios de propagao so denominados meios elsticos porque so
capazes de se deformar com a passagem de ondas sonoras e de
restaurar sua forma original aps a passagem das mesmas. Qualquer
meio material que propaga uma onda sonora considerado elstico.
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Nosso Ouvido (Cclea) Ouvido ExternoOuvido Mdio Ouvido Interno O
ouvido consiste em 3 partes bsicas E cada parte tem uma funo
especfica para interpretar o som: Ouvido externo serve para coletar
o som e o levar por um canal ao ouvido mdio. Ouvido mdio serve para
transformar a energia de uma onda sonora em vibraes internas da
estrutura ssea da ouvido mdio e finalmente transformar estas
vibraes em uma onda de compresso ao ouvido interno. Ouvido interno
serve para transformar a energia da onda de compresso dentro de um
fludo em impulsos nervosos que podem ser transmitidos ao
crebro.
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O ouvido externo consiste da orelha e um canal de
aproximadamente 2 cm. A orelha serve para proteger o ouvido mdio e
prevenir danos ao tmpano. A orelha tambm canaliza as ondas que
alcanam o ouvido para o canal e o tmpano no meio do ouvido. Devido
ao comprimento do canal, ele capaz de amplificar os sons com
frequncias de aproximadamente 3000 Hz. medida que o som propaga
atravs do ouvido externo, o som ainda est na forma de uma onda de
presso, que um sequncia alternada de regies de presses mais baixas
e mais altas. Somente quando o som alcana o tmpano, na separao do
ouvido externo e mdio, a energia da onda convertida em vibraes na
estrutura ssea do ouvido.
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O ouvido mdio uma cavidade cheia de ar, consistindo em 3
pequenos ossos interconectados: o martelo, a bigorna e o estribo. O
tmpano uma membrana muito durvel e bem esticada que vibra quando a
onda a alcana. Uma compresso fora o tmpano para dentro e a rarefao
o fora para fora. Logo, o tmpano vibra com a mesma frequncia da
onda. Como ela est conectada ao martelo, os movimento do tmpano
coloca o martelo, a bigorna, e o estribo em movimento com a mesma
frequncia da onda. O estribo conectado ao ouvido interno. Assim, as
vibraes do estribo so transmitidas ao fludo do ouvido mdio e criam
uma onda de compresso dentro do fluido. Os 3 pequenos ossos do
ouvido mdio agem como amplificadores das vibraes da onda sonora.
Devido vantagem mecnica, os deslocamentos da bigorna so maiores do
que a do martelo. Alm disso, como a onda de presso que atinge uma
grande rea do tmpano concentrada em uma rea menor na bigorna, a
fora da bigorna vibrante aproximadamente 15 vezes maior do que
aquela do tmpano. Esta caracterstica aumenta nossa possibilidade de
ouvir o mais fraco dos sons. O ouvido mdio uma cavidade cheia de ar
que conectada ao tubo de Eustquio e boca. Esta conexo permite a
equalizao da presso das cavidades cheias de ar do ouvido. Quando
esta passagem fica congestionada devido a um resfriado, a cavidade
do ouvido impossibilitada de equalizar sua presso; isto
frequentemente leva a dores de ouvido e outras dores.
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O ouvido interno consiste de uma cclea, canais semicirculares,
e do nervo auditivo. A cclea e os canais semicirculares so cheios
de um lquido. O lquido e as clulas nervosas dos canais
semicirculares no tm funo na audio; eles simplesmente servem como
acelermetros para detectar movimentos acelerados e na manuteno do
equilbrio do corpo. A cclea um rgo em forma de um caramujo que pode
esticar at 3 cm. Alm de estar cheio de um fluido, a superfcie
interna da cclea est alinhada com cerca de 20.000 clulas nervosas
que fazem as funes mais crticas na nossa capacidade de ouvir. Estas
clulas nervosas possuem comprimentos diferentes, por diferenas
minsculas; eles tambm possuem diferentes graus de elasticidade no
fludo que passa sobre eles. medida que uma onda de compresso se
move da interface entre o martelo do ouvido mdio para a janela oval
do ouvido interno atravs da cclea, as clulas nervosas na forma de
cabelos entram em movimento. Cada clula capilar possui uma
sensibilidade natural a uma frequncia de vibrao particular. Quando
a frequncia da onda de compresso casa com a frequncia natural da
clula nervosa, a clula ir ressoar com uma grande amplitude de
vibrao. Esta vibrao ressonante induz a clula a liberar um impulso
eltrico que passa ao longo do nervo auditivo para o crebro. Em um
processo que ainda no compreendido inteiramente, o crebro capaz de
interpretar as qualidades do som pela reao dos impulsos
nervosos.
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Onde ocorre a perda auditiva induzida pelo rudo ? Cclea NORMAL
Cclea D ANIFICADA Clios sensoriais danificados, sem possibilidade
de regenerao Sem alterao nos clios sensoriais
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Problemas na Comunicao Baixa Concentrao Nervosismo Baixo
rendimento Acidentes Desconforto e Cansao Conhecendo os efeitos do
Rudo no local de trabalho
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O que fazer para proteger o trabalhador do RUDO!!!
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Controle na Fonte Substituio por outro mais silencioso
Balancear e equilibrar partes mveis Lubrificar rolamentos, mancais,
etc. Atenuar as vibraes Reapertar as estruturas Instalar
atenuadores (filtros acsticos) Medidas de Controle do Rudo Montagem
de equipamento pesado sobre molas Silenciadores de Rudo Tabela
comparativa de Nvel de Rudo (dB)
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Enclausuramento (total ou parcial) Tratamento acstico Controle
na Trajetria Enclausuramento Total - Cabines Acsticas
Enclausuramento parcial Medidas de Controle do Rudo
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Controle no Trabalhador Medidas de carter administrativo
Organizao do trabalho Utilizao, correta e efetiva, de equipamentos
de proteo Medidas de Controle do Rudo
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Realizar, periodicamente, EXAMES AUDIOMTRICOS Como proteger-se
do Rudo - Anamnese clnico-ocupacional - Exame otolgico - Exame
audiomtrico realizado segundo os termos previstos na Portaria 19
(09/04/1998) - outros exames audiolgicos complementares Audiograma
Normal - Nenhuma frequncia testada supera reduo acima de 25 dB
Fonoaudiloga inspecionando o meato acstico
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EPI PROTETORES AURICULARES Tipo de Insero ou Plug (Moldveis ou
Pr-moldavis) Tipo Abafador ou Concha
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Conhecendo como utilizar corretamente seu Abafador Alinhe a
altura das conchas de acordo com o tamanho de sua cabea, de modo
que as conchas cubram completamente o ouvido Faa o teste para
verificar se tudo est OK Caso o seu abafador tenha como girar
verifique se a fita est colocada corretamente. Logo aps o uso, faa
a higienizao e verifique o seu estado de conservao
freqentemente
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Conhecendo como utilizar corretamente seu Plug Reutilizvel Puxe
a orelha para cima e para o lado de modo a facilitar a colocao Com
as mos limpas, insira o plug at uma melhor vedao Certifique que est
bem colocado e vedando o canal auditivo Faa o teste para verificar
se tudo est OK Logo aps o uso faa a higienizao lavando-o com gua e
sabo neutro Para retir-lo, gire e tire devagar eliminando o efeito
vcuo
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Com as mos limpas, aperte e role o plug entre os dedos Puxe a
orelha para cima e para o lado, facilitando a colocao Insira o plug
no canal auditivo, segurando-o por 30 segundos Certifique que est
bem colocado, vedando o canal auditivo Faa o teste para verificar
se tudo est OK Para retir-lo, gire e tire devagar eliminando o
efeito vcuo Conhecendo como utilizar corretamente seu Plug de
Expanso
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CARACTERSTICAS DOS EPIs Atenuao Conforto Compatibilidade
Higiene Custo
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NRR e NRRsf quais suas diferenas e o qual usar? NRR e NRRsf so
duas metodologias de atenuao de rudo para protetores auditivos.
Estes valores no so expressos em dB, como a maioria dos protetores
auditivos marcam em suas instrues, mas sim indicies que podem ser
subtrados diretamente do nvel de exposio do trabalhador - dado em
dB(A) - devido a soma de decibel ocorrer por escala logartmica e no
aritmtica (algoritmos manuais) como estamos acostumados a lidar. Um
pouco da histria do NRR Noise Reduction Rate ou Nvel de Reduo do
Rudo (NRR), era usado como forma padro de clculo de atenuao de rudo
para protetores auditivos at o ano de 1997, no entanto, muitos
protetores auditivos ainda possuem valores de NRR. A norma para
obteno deste indicie a ANSI S13.9-1974 e S12.6 1984 e/ou ISO
4869-3. Resumidamente, testa-se protetores auditivos em ouvintes
bem treinados com ajuda do executor do ensaio para obter uma
colocao perfeita, no entanto, com o passar dos tempos, verificou-se
que os valores obtidos eram bem divergentes do mundo real. Hoje,
para quem usar o NRR como referncia a NIOSH e a OHHSA sugerem o uso
de fatores de correo para tentar obter valores mais prximos dos
valores encontrados em "cho de fbrica", porm, estes ndices de
correo so de baixa preciso. NRRsf O NRRsf, nasceu para oferecer
valores plausveis com o do mundo real. Sua metodologia, baseia-se
na norma ANSI S12.6 - 1997 (B), que convencionou-se usar ouvintes
no experientes, sem treino e sem ajuda pelo executor do ensaio para
colocao do protetor auditivo, por isso o SF, que a abreviao de
Colocao Subjetiva (do ingls, Subject Fit). Hoje o ndice aconselhado
para uso o NRRsf.
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Curiosidade As normas orientam que diferenas de at 3 NRRsf
entre protetores so desprezveis, ou seja, no h diferena entre usar
um protetor com 17 NRRsf e um de 14 NRRsf. Aqui no Brasil, tentar
"peitar" uma fiscalizao baseando-se nisso, acreditamos ser um
imenso risco, nossa sugesto ser o mais preventivo possvel para no
haver desentendimento com as Delegacias Regionais do Trabalho, nem
com outros rgos fiscalizadores. Em pases como Austrlia e Nova
Zelndia adotaram um sistema de classificao dos protetores, que
segue como abaixo: Classe A - Protetores com NRRsf entre 20 e 15
Classe B - Protetores com NRRsf entre 15 e 10 Classe C - Protetores
com NRRsf entre 5 a 10 Se este modelo fosse adotado pelo Brasil,
certamente iria facilitar a indicao cientfica de EPA, entretanto,
quando trabalhssemos perto das margens de nvel de ao talvez no
seriamos to preventivos. NRR e NRRsf quais suas diferenas e o qual
usar?
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nico tamanho Colocao rpida Atenuao uniforme nas duas conchas
Partes substituveis Modelos variados Higinicos Vantagens dos
Abafadores CARACTERSTICAS DOS EPIs
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Desvantagens dos Abafadores Desconforto em reas quentes
Dificuldade em carregar e guardar Interfere no uso de outros EPIs
Pode restringir movimentos da cabea Desconfortvel para 8 horas de
trabalho No recomendado uso com cabelos compridos,barba, culos,
etc. CARACTERSTICAS DOS EPIs
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Vantagens dos Plugs CARACTERSTICAS DOS EPIs Utilizado por
pessoas de cabelos compridos, barba, cicatriz Compatvel com outros
equipamentos Descartveis Pequenos e facilmente transportados e
guardados Boa adaptao a ambientes com calor e umidade excessiva No
restringe movimentos em reas muito pequenas
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CARACTERSTICAS DOS EPIs Desvantagens dos Plugs Menor atenuao:
movimentos (fala, mastigao) podem deslocar o plug Necessidade de
treinamento especfico Bons nveis de atenuao dependem da boa colocao
Menos higinicos S pode ser utilizado em canais auditivos saudveis
Fceis de perder Menor durabilidade