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COLÉGIO PEDRO II - U.E. SÃO CRISTÓVÃO III PASTA DE HISTÓRIA COORDENADOR: PAULO SEABRA 1ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO TURMA: DATA: PROFESSOR RODRIGO MOURÃO EXPANSÃO COMERCIAL MARÍTIMA Resumo Explicativo Localização espaço/tempo Expansão de Estados europeus a partir do século XV, especialmente da região Ibérica. Razões da expansão Solução das questões geradas pela crise do século XIV mercados, metais, mão de obra, terras, fiéis. Interesse de participação no lucrativo comércio com regiões africanas e asiáticas, até então exclusividade de cidades italianas. Acumulo de capital. Fatores favoráveis Síntese Ouro, Ciência e Fé Possibilidades técnicas. Conhecimentos geográficos, principalmente de mares e oceanos, desenvolvimento da cartografia, aprimoramento da construção naval, disponibilidade de instrumental como astrolábio, bússola e quadrante, experiência de navegação oceânica (primordialmente em Estados costeiros como Portugal e Espanha). Suporte ideológico Expansão da Fé católica e para os protestantes a possibilidade de liberdade religiosa. Disponibilidade/Interesse de financiamento do empreendimento Existência de um poder centralizado em Estados. Estado como facilitador de infra-estrutura para o empreendimento. Crença na “modernidade” e na excelência da cultura européia. Agentes sociais Burguesia mercantil – financiamento. Monarquias – Infra-estrutura de Estado. Nobreza / Navegadores Pessoal técnico do empreendimento. Clero - suporte ideológico. PIONEIRISMO PORTUGUÊS: POR QUÊS? Situação geográfica. Experiência de navegação (atividade pesqueira e a Escola de Sagres). Disponibilidade da burguesia mercantil.

Expansão Comercial Marítima

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Material didático produzido por mim para aulnos do Colégio Pedro II - UESC III

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Page 1: Expansão Comercial Marítima

COLÉGIO PEDRO II - U.E. SÃO CRISTÓVÃO IIIPASTA DE HISTÓRIA COORDENADOR: PAULO SEABRA

1ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO TURMA: DATA:

PROFESSOR RODRIGO MOURÃO

EXPANSÃO COMERCIAL MARÍTIMAResumo Explicativo

Localização espaço/tempo Expansão de Estados europeus a partir do século XV, especialmente da região Ibérica.

Razões da expansão Solução das questões geradas pela crise do século XIV mercados, metais, mão de obra, terras, fiéis.

Interesse de participação no lucrativo comércio com regiões africanas e asiáticas, até então exclusividade de cidades italianas. Acumulo de capital.

Fatores favoráveis Síntese Ouro, Ciência e Fé Possibilidades técnicas. Conhecimentos geográficos, principalmente de mares e oceanos, desenvolvimento da cartografia, aprimoramento da construção naval, disponibilidade de instrumental como astrolábio, bússola e quadrante, experiência de navegação oceânica (primordialmente em Estados costeiros como Portugal e Espanha).

Suporte ideológico Expansão da Fé católica e para os protestantes a possibilidade de liberdade religiosa.

Disponibilidade/Interesse de financiamento do empreendimento Existência de um poder centralizado em Estados. Estado como facilitador de infra-estrutura para o empreendimento. Crença na “modernidade” e na excelência da cultura européia.

Agentes sociais Burguesia mercantil – financiamento. Monarquias – Infra-estrutura de Estado. Nobreza / Navegadores Pessoal técnico do empreendimento. Clero - suporte ideológico.

PIONEIRISMO PORTUGUÊS: POR QUÊS? Situação geográfica. Experiência de navegação (atividade pesqueira e a Escola de Sagres). Disponibilidade da burguesia mercantil. Interesse na ruptura da exclusividade italiana. Formação precoce do Estado (a partir do processo de Reconquista).

EFEITOS Novas rotas comerciais - eixo atlântico. Revitalização e crescimento do comércio. Comércio de Estados e entre continentes. Difusão da cultura européia. Imposição dos valores europeus. Colonização da América, de regiões africanas e asiáticas. Impérios coloniais como os de Portugal e Espanha.

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COLÉGIO PEDRO II - U.E. SÃO CRISTÓVÃO IIIPASTA DE HISTÓRIA COORDENADOR: PAULO SEABRA

1ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO TURMA: DATA:

PROFESSOR RODRIGO MOURÃO

Destruição de culturas nativas como a dos Astecas, Maias e Incas na Meso-América e na América do Sul. Disputas de territórios coloniais e de rotas comerciais entre Estados europeus. Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha. Possibilidade de fortalecimento das monarquias européias. Associação entre burguesia mercantil e os monarcas para estruturação e proteção do

comércio exterior. Enriquecimento dos Estados – Mercantilismo.

“Várias razões levaram os portugueses, no início do século XV, a lançarem-se aos mares e à conquista de novas terras. Uma das mais importantes foi o interesse em participar ativamente do comércio com a Ásia e África, onde existiam produtos muito valorizados na Europa. Portugal desejava alcançar os principais centros produtores africanos e asiáticos tornando-se de preferência o distribuidor exclusivo desses produtos na Europa. Da África chegavam até os europeus principalmente ouro, pimenta, marfim e escravos, comprados dos muçulmanos pelos venezianos e genoveses, no norte do continente africano, e, daí distribuídos para a Europa. Da Ásia, passando por um número imenso de intermediários (chineses, mongóis, indianos e árabes) e de rotas (Oceano Indico, estradas terrestres, Mediterrâneo), chegavam até a península Itálica metais preciosos, sedas, tecidos finos, artesanato de luxo, especiarias e porcelanas, que eram revendidos ao restante da Europa”.

(Janaina Amado e Luis Carlos Figueiredo. A Formação do Império Português. São Paulo : Atual, 1999,p11)