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Uma publicação do Programa de Educação Tutorial do Curso de Medicina Veterinária da Ufra Vol. 3 n° 2 Mai - Ago de 2014 Vol. 3 n° 2 Mai - Ago de 2014 Edição on-line www.petvet.ufra.edu.br Realização: Grupo PET de Medicina Veterinária/Ufra Alef Moreira Ana Carla Ferreira Ana Serra Atila Guerreiro Caio Mendes Danielle Góes Diego Moura Elen Julia da Rocha Gabriel Furtado Henrique Piram Joévelyn da Silva Priscila Del Aguila Rinaldo Viana Samantha da Silva Verena Maciel Walberson da Slva Colaboração: André Mendonça Ufra/ISPA – Belém/PA Avenida Presidente Tancredo Neves, Nº 2501 Montese 66.077-901 [email protected] Editorial Apresentamos em mais essa edição do PETVet News várias matérias importantes na tentativa de trazer a você, caro leitor, valiosas informações sobre as ciências veterinárias. Abordamos na coluna Mundo Equino uma matéria sobre a dentição e avaliação da idade dos equinos; nas coluna Mundo Selvagem trazemos curiosidades a cerca do condor da Califórnia; na coluna Mundo Cão, cuidados com o seu cão idoso; e na coluna Do gado, uma importante e elucidativa matéria acerca da brucelose, uma importante zoonose, pois cuidar dos animais é cuidar do homem. Assim finalizamos. Agradecemos a todos que colaboram conosco nesta edição. Rinaldo B. Viana Tutor PETVet-Ufra Expediente 2 Editorial 2 Do gado: fórum da pecuária 3 Mundo Equino 9 Mundo Cão 14 Mundo Selvagem 15 Expediente 2 COMBATE À BRUCELOSE BOVINA Prevenção é a única solução!!! Quem disse que cavalo dado não se olham os dentes?! 9 Você sabia que?, 15 Do gado: forum da pecuária, 3 1 Cão idoso: cuidados e doenças 14 ISSN: 2447-4592

Expediente - petvet.ufra.edu.br · Também conhecida como febre de Malta, de Gilbratar, febre mediterrânea, ou febre ondulante , a brucelose é uma doença infecciosa causada por

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Uma publicação do Programa de EducaçãoTutorial do Curso de Medicina Veterinária daUfra

Vol. 3 n° 2Mai - Ago de 2014

Vol. 3 n° 2Mai - Ago de 2014

Edição on-linewww.petvet.ufra.edu.br

Realização: Grupo PET de Medicina Veterinária/Ufra

Alef MoreiraAna Carla FerreiraAna SerraAtila GuerreiroCaio MendesDanielle GóesDiego MouraElen Julia da RochaGabriel FurtadoHenrique PiramJoévelyn da SilvaPriscila Del AguilaRinaldo VianaSamantha da SilvaVerena MacielWalberson da Slva

Colaboração:André Mendonça

Ufra/ISPA – Belém/PAAvenida Presidente Tancredo Neves, Nº 2501 Montese [email protected]

Editorial

Apresentamos em mais essa edição do PETVetNews várias matérias importantes na tentativa detrazer a você, caro leitor, valiosas informaçõessobre as ciências veterinárias. Abordamos nacoluna Mundo Equino uma matéria sobre adentição e avaliação da idade dos equinos; nascoluna Mundo Selvagem trazemos curiosidades acerca do condor da Califórnia; na coluna MundoCão, cuidados com o seu cão idoso; e na coluna Dogado, uma importante e elucidativa matéria acercada brucelose, uma importante zoonose, pois cuidardos animais é cuidar do homem.Assim finalizamos.

Agradecemos a todos que colaboram conosconesta edição.

Rinaldo B. VianaTutor PETVet-Ufra

Expediente 2

Editorial 2

Do gado: fórum da pecuária 3

Mundo Equino 9

Mundo Cão 14

Mundo Selvagem 15

Expediente

2

COMBATE ÀBRUCELOSE BOVINAPrevenção é a única solução!!!

Quem disse que cavalodado não se olham os

dentes?! 9

Você sabia que?, 15

Do gado: forum

da pecuária, 3

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Cão idoso: cuidados e doenças

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ISSN: 2447-4592

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Do gado: fórum da pecuária

Brucelose. Cuidar dos animais é cuidar do homem

Do gado: fórum da pecuária

Brucelose. Cuidar dos animais é cuidar do homem

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Doença infecto-contagiosa provocada porbactérias do Gênero Brucella spp.

Caracteriza-se por provocar em bovinos,abortamentos geralmente no terço final dagestação, nascimento de bezerros fracos,retenção de membranas fetais, repetição de cioe descargas uterinas com grande eliminação dabactéria, podendo ainda ser transmitida einfectar o homem.

A doença tem grande importância na pecuárianacional, por acarretar problemas sanitáriosimportantes e grandes prejuízos econômicos.

A bactéria eliminada durante o abortamento ou parto dos animais infectados, associada àresistência da Brucella abortus no ambiente, é a principal fonte de infecção. Hábitos dosbovinos como lamber e cheirar animais nascidos, ou mesmo fetos abortados, favorece atransmissão da doença. A Transmissão da brucelose pela monta natural é pequena, pois avagina apresenta barreiras inespecíficas que dificultam a infecção. No entanto, nainseminação artificial, o sêmen contaminado é altamente infeccioso por ser depositadodiretamente no útero, onde não existem estas barreiras inespecíficas, em contrapartida àtransferência de embriões empregada corretamente é uma alternativa segura, realizadaconforme recomendações internacionais.

PERDAS PARA A PECUÁRIA:

• Aborto

• Repetição de cio

• Bezerros fracos (nascimentos prematuros)

• Diminuição na produção de leite

• Redução do tempo de vida produtiva

• Custos de reposição de animais

• Limitação na comercialização de animais

Foto: Ana Carla O. Ferreira.

Joévelyn Jacqueline S. da Silva, é acadêmica de Medicina Veterinária/Ufra, Bolsista PET/SESu-MEC

Ana Carla O. Ferreira, é acadêmica de Medicina Veterinária/Ufra, Bolsista PET/SESu-MEC

Em 2001 foi instituído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, oPrograma Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT)com o objetivo de reduzir o impacto dessas doenças na saúde pública, além de promover acompetitividade da pecuária nacional, haja vista que o Brasil detém o maior rebanhobovino comercial do mundo.

São realizadas atividades de cadastro de médicos veterinários para vacinação contrabrucelose, vigilância epidemiológica e sanitária da brucelose e tuberculose, bem comoorientações aos produtores rurais e sociedade de modo geral, em atividades de educaçãosanitária.

Segundo MAPA (2013), atualmente 199 médicos veterinários, em atividade, sãohabilitados para atuar no Estado do Pará no Programa nacional de controle e erradicaçãoda brucelose e da tuberculose animal – PNCEBT.

Teste do Anel em Leite (TAL) pode ser utilizado para monitoramento da condição sanitária de propriedades certificadas.

Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), que é muito sensível e de fácil execução, constitui o único teste de triagem realizado por médicos veterinários habilitados;

2-Mercaptoetanol (2-ME) é um teste confirmatório a que podem ser submetidos os animais que reagirem ao AAT. É mais específico e deve ser executado em laboratórios credenciados;

Teste de Fixação de Complemento (FC), ou outro que o substitua, é realizado em laboratórios oficiais credenciados para efeitos de trânsito internacional e para diagnóstico de casos inconclusivos ao teste do 2-ME;

Teste da Polarização Fluorescente (TPF) pode ser utilizado como teste confirmatório para animais que reagirem ao AAT ou que forem inconclusivos ao 2-ME ou ser utilizado como teste único. Deve ser realizado em laboratórios credenciados ou em laboratórios oficiais credenciados;

Do gado: fórum da pecuária

Brucelose. Cuidar dos animais é cuidar do homem

Do gado: fórum da pecuária

Brucelose. Cuidar dos animais é cuidar do homem

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DIAGNOSTICO. O diagnóstico da brucelose pode ser feito pela identificação do agente por métodosdiretos, ou pela detecção de anticorpos contra B. abortus por métodos indiretos. Os métodos diretosincluem o isolamento e a identificação do agente, imunohistoquímica, e métodos de detecção de ácidosnucleicos, principalmente a reação da polimerase em cadeia (PCR) . A escolha dos métodos sorológicos ouindiretos precisa levar em consideração o custo, o tamanho e as características da população sobvigilância, a situação epidemiológica da doença, a sensibilidade e a especificidade dos testes, bem como autilização de vacinas. No Brasil, o PNCEBT definiu como oficiais os seguintes testes: Antígeno AcidificadoTamponado (AAT), Anel em Leite (TAL), 2- Mercaptoetanol (2-ME) e Fixação de Complemento (FC). Os doisprimeiros como testes de triagem; os dois últimos como confirmatórios.

VACINAÇÃO (B19)

Induzir imunidade ou proteção contra adoença e diminuir a prevalência dabrucelose bovina e bubalina. Quantomaior for o número de fêmeasvacinadas, maior será a imunidade dorebanho, menor o número de animaissuscetíveis e menor a possibilidade dedifusão da doença. Todas as fêmeasbovinas e bubalinas entre 3 e 8 meses deidade, são imunizadas somente uma vezna vida. Sendo vacinada até os 8 meses,evita-se que a fêmea apresente títulosaglutinantes persistentes em testessorológicos, após os 24 meses de idade.É proibida a vacinação de machos dequalquer idade e de fêmeas com idadesuperior a 8 meses.

Foto: Agrodebate

VACINAÇÃO (RB51)

Composta pela cepa viva atenuada deBrucella abortus. A grande vantagemdesta cepa é a ausência da cadeia O dolipopolissacarídeo (LPS), o que não induza formação de anticorpos detectáveisnas provas de diagnóstico, evitando oschamados “falso-positivos”.O uso de vacinas com a amostra RB51 éproibido em bovinos machos, fêmeas atéoito meses de idade ou gestantes.

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Educação sanitária

Vacinação

Adoção de testes diagnósticos rotineiramente

Abate sanitário dos animiais sororreagentes

Desifecção de instalações e destruição adequada dos restos placentários e

membranas fetais, fetos abortados e secreções

Adoção de piquetes maternidade

Controle de natalidade

Adoção de quarentenário para animais introduzidos no rebanho

Exame das pessoas envolvidas na atividade

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Do gado: fórum da pecuária

Brucelose. Cuidar dos animais é cuidar do homem

Do gado: fórum da pecuária

Brucelose. Cuidar dos animais é cuidar do homem

Brucelose Humana. Também conhecida como febre de Malta, de Gilbratar, febre

mediterrânea, ou febre ondulante, a brucelose é uma doença infecciosa causada por diferentes gênerosda bactéria Brucella spp transmitida dos animais para os homens. A infecção ocorre pelo contato diretocom animais doentes ou pela ingestão de leite não pasteurizado, produtos lácteos contaminados (queijoe manteiga, por exemplo) carne e seus subprodutos oriundos de animais infectados. Trabalhadores docampo, veterinários e vaqueiros que lidam na criação e manejo de animais ou nos abatedouros efrigoríficos assumem uma condição de risco para a doença. Todavia, também é possível a transmissãovertical, da mãe para o feto. Em humanos, os sintomas são basicamente os mesmos descritos nosanimais. Na forma aguda, de evolução insidiosa, os sintomas podem ser confundidos com os da gripe:febre intermitente/recorrente/ondulante, sudorese noturna, calafrios, fraqueza, cansaço, inapetência,dor de cabeça, dor abdominal e dores nas costas. Nas formas crônicas os sintomas retornam maisintensos. Os mais característicos são: febre recorrente, grande fraqueza muscular, forte dor de cabeça,falta de apetite, perda de peso, tremores, manifestações alérgicas (asma, urticária...), pressão baixa,labilidade emocional, alterações da memória. Brucelose é uma doença sistêmica que, nos quadros maisgraves, pode afetar vários órgãos, entre eles o sistema nervoso central, o coração, os ossos, asarticulações, o fígado, e o trato digestório.

Fonte: Viana et al. (in press). Neonatologia Veterinária. Editora MedVet

COMBATE ÀBRUCELOSE BOVINAPrevenção é a única solução!!!

BRUCELOSE ACIDENTAL“Apresento para conhecimento da comunidade médica, veterinária e acadêmica um caso clínico muitointeressante e bem documentado cientificamente:No dia 17 de fevereiro deste ano em curso atendi no nosso consultório, um jovem veterinário de 32 anos querelatara a seguinte história clínica. Havia quadro diasque durante a vacinação de um rebanho, uma novilhaarisca no momento da introdução da vacina, assustada, recolheu bruscamente uma das patas, provocandoacidentalmente a inoculação da agulha no profissionalque estava executando o procedimento, ferindo-o namão esquerda. No mesmo dia, no período da noite, começou a apresentar febre alta, calafrios, sudorese, dor de cabeça e dores no corpo.No dia seguinte aoacontecimento, surgiram dor, calor e inchaço na mãoafetada. Referia que a dor se irradiava por toda a mão, estendendo-se pelo punho até a axila. Tomouantitérmicos, antiinflamatório e antibiótico (cefalexina), porém, como não apresentava melhora, dois diasdepois nos procurou.”

O registro deste caso serve para alertar aclasse médica e aos veterinários, sobre aocorrência de brucelose acidental no serhumano, com sinais e sintomas locais, queem poucas horas podem se agravar.

Fonte consultada:Orniudo FernandesMédico clínico-infectologista. Professor Adjuntoaposentado da Universidade Federal da Paraíba. http://www.obeabadosertao.com.br/v3/orniudo_fernandes/brucelose-acidental_4726.html 7

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O Conhecimento da idade do animal é de fundamental importância na atividade produtiva paraperspectivarmos sua utilização futura e acompanhar seu desenvolvimento, oque é importante na horade avaliar seu valor comercial.Dai tem-se a necessidade de possuir uma eficiente escrituração zootécnica, com todos os dados sobre oanimal e seus pais. Entretanto, ainda é bastante comum nos depararmos com inúmeras propriedadesque possuem falhas enormes nos seus registros.O exame dos dentes é o método mais utilizado para estimar a idade dos equinos quando não se tem ainformação precisa da idade do animal ou se suspeita de fraudes, pois os dentes são órgãos queregistram muito bem a passagem dos anos, além de ser um método barato.A primeira dentição dos equinos, dentição temporária ou de leite é composta por 24 dentes:

Nesta espécie, a dentição definitiva pode diferir nos machos (40 a 44 dentes) e nas fêmeas( 36 a 44 dentes),o que se deve ao fato de nas éguas os caninos geralmente não existirem. Também, tanto nos machos quantonas fêmeas, os caninos podem ser apenas rudimentares. A variabilidade no número de pré-molaresdefinitivos deve-se à presença do primeiro pré-molar vestigial, conhecido como dente do lobo. Este dente émais encontrado na arcada superior.

Os dentes incisivos dos equinos são divididos em duas pinças, dois médios e dois cantos, e é deles que é feitoa estimativa da idade dos animais levando em consideração alguns aspectos com : a diferenciação do dentestemporários e dentes permanentes através da coloração (dentição temporária possui coloração maisesbranquiçada); o tamanho conforme seu desenvolvimento; a formação da cauda de andorinha e o sulco deGalvany nos cantos superiores.

Foto: www.equisport.pt

2º Período - Rasamento dos caducosPinças - com 1 ano;Médios com 1 1/2 anos;Cantos - com 2 anos;

Evolução dentária:

Mundo EquinoDentição e avaliação da idade de equinos

Mundo EquinoDentição e avaliação da idade de equinos

1º período: erupção dos caducos

Alguns potros já nascem com as pinças, se não,seu aparecimento ocorre em alguns dias nos doismaxilares. Os médios aparecem cerca de 4 ou 6semanas depois do nascimento, os cantos depoisde 6 a 8 meses. Esse processo leva dois anos emeio.

Pinças - até o fim da 1ª semanaMédios - 4 ou 6 semanasCantos - 6 a 8 meses

A partir dos 2 anos e meio de idade os animais passam a fazer a troca dos dentes de leite pelos permanentes

3º Período - MudasPinças - surgem aos 2 1/2 anos e estão crescidos aos 3 anos;Médios - surgem aos 3 1/2 anos e estão crescidos aos 4 anos;Cantos - surgem aos 4 1/2 anos e estão crescidos aos 5 anos;

Esse processo começa com a queda dos dentes deleite, aos 2 1/2 anos e dura até os 5 anos de idade,quando o animal passa a ser considerado adulto. Nessaocasião é que nascem os caninos ou colmiIhos, noscavalos machos.

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Foto: www.equisport.pt4º Período- Rasamento dos definitivos

Mundo EquinoDentição e avaliação da idade de equinos

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Os dentes definitivos têm uma forma curva, com a parte da raiz mais estreita. São maiores, mais longos (6 ou 7 cm) e de cor amarelada, enraizando-se profundamente no maxilar. A parte superior é denominada mesa dentária. O desgaste dos dentes do equino adulto ocorre na proporção de 2 mm porano aproximadamente, mas o comprimento do dente nãodiminui porque ele cresce para fora em proporção igual. Essedesgaste modifica o aspecto da mesa dentária e a forma das superfícies de atrito. O corneto dentário de um incisivoinferior desaparece em 3 anos, o de um incisivo superior emseis. Resta o núcleo do esmalte central que, em 3 ou 6 anos, forma a estrela dentária ou estrela radicular que subsisteaté o fim da vida do animal.

No começo, a forma da mesa dentária é ovalada, depois vai se tornando arredondada, triangular e finalmente bi-angular. Essas modificações sucedem-se a intervalos de seis anos, o que corresponde a um desgaste de 12 milímetros

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As pinças inferiores desgastam e aparece o esmaltecentral. A mesa dentária adquire um formatoovalado.

Aos 8 anos os cantos inferiores e osincisivos inferiores estão lisos e de forma ovalada.

Desgastes dos médios

Aos 10 anos: Osmédios superiores se mostram lisos eovalados .

Aos 11 anos: Os cantos superiores e os

incisivos superiores se mostram lisos, etêm uma forma ovalada.

Aos 12 anos: Oesmalte centraldesapareceu, vendo-se apenas a estrelaradicular. Aspinças estão arredondadas.

Aos 13 anos: O esmaltecentral desapareceu dos médiosinferiores, restando apenas a estrelaradicular. As pinças e os médios tornaram-se arredondados.

Aos 14 anos: Em todos os incisivosinferiores resta apenas a estrela radicular. Todos os dentes tornaram-se arredondados.

Verena Maciel, é acadêmica de Medicina Veterinária/Ufra, Bolsista PET/SESu-MEC

Gabriel Furtado, é acadêmico de Medicina Veterinária/Ufra, Bolsista PET/SESu-MEC

Mundo EquinoDentição e avaliação da idade de equinos

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Aos 15 anos: Resta apenas a estrela radicularnas pinças superiores, que adquiriram uma formaarredondada.

Aos 16 anos: Apenas a estrela radicular nosmédios superiores, que se arredondaram como

as pinças.

Aos 17 anos: Todos os incisivos superioresapresentam a estrela radicular e se tornaramarredondados.

Não é somente para indicar a idade que o exame dos dentes dos cavalos se presta. As doenças dentárias são os distúrbiosorais mais comuns em equídeos com umaocorêncica de pelo menos, 10% dos atendimentos clínicos. Além disto, a nutrição, a fisiologia do trato digestório e a performance do cavalo são diretamentedependentes da dentição e da dinâmicamastigatória.Essas alterações estão diretamenterelacionadas com o alto índice de descartede potros na doma, queda no desempenhode cavalos atletas, casos de cólica e baixoescore corporal, já que essas alteraçõesalteram a biomecânica da mastigação, prejudicando a digestibilidade dos alimentos. Por esses motivos, uma atençãomaior deve ser dada a saude bucal e dentária dos cavalos e éguas.A progressiva conscientização dos proprietários e criadores de equinos, quanto à importância da OdontologiaEquina, tem gerado um crescente mercadode trabalho.Quem disse que cavalo dado não se olhamos dentes?!

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Fonte: http://www.cptcursospresenciais.com.br/cursos/equinos/curso-de-odontologia-equina/

www.confrariadosbichos.net

Sendo um processo natural do corpo, oenvelhecimento também atinge os cães; seus corposcomeçam a ficar mais lentos e o desgaste da vidacomeça a aparecer. Fato este, que pode variarconforme o porte do animal. Cães pequenosenvelhecem mais lentamente e vivem mais do que osde maiores porte. Em geral, estes animais com maisde 8 anos podem ser considerados idosos. Os sinais deenvelhecimento variam desde mudançascomportamentais à alterações no metabolismoanimal. Alguns cuidados básicos como: uma dietaadequada e balanceada, evitará a obesidade eproblemas degenerativos decorrentes da ingestão dealimentos impróprios para os cães. A adoção deexercícios rotineiros ou pequenas caminhadas ajudarámanter o animal em boa forma. Limpezas periódicasdos dentes, pelos, e ouvidos, oferecer conforto eproteção, abrigando-os do frio e facilitar sualocomoção, evitando pisos escorregadios eescadas são medidas essenciais para proporcionar umestado de saúde do seu cão. Não se pode esquecerdas visitas regulares ao veterinário.

Mesmo com esses cuidados básicos os sinais de velhice podem se manifestar, frequentemente sobre aforma de doenças. Dentre elas destacam-se:• Artrites: este problema na articulação causa desconforto, inchaço, e dor nos animais. Pode ser

percebido pela recusa em praticar exercícios ou caminhadas. As regiões mais afetadas são a anca(Região do corpo que se estende da cintura até as coxas), os joelhos e os cotoveloS.

Diabetes: os sintomas mais comuns são consumo excessivo de água, vómitos, e fadiga. Para o Diabetes,são necessárias injeções de insulina, podendo ser administradas pelo dono.

Problemas cardíacos: o sistema cardiovascular está intimamente ligado ao sistema respiratório e a faltade ar, tosse ou outros sintomas semelhantes são sempre alertas.

Cataratas: as cataratas são uma película que se forma no olho e que turva progressivamente a visão docão. Os olhos tornam-se azuis ou acizentados e o cão evidencia todos os sinais que indicam cegueira.

Tumores: os tumores são comuns no envelhecimento e merecem muita atenção. Aqueles malignos sãobastante preocupantes podendo exigir cirurgia, quimioterapia, entre outros tratamentos maisagressivos. Quanto mais cedo detectado, melhor para o sucesso do tratamento.

Muito pode ser feito para que os problemas da velhice sejam atenuados, a morte é um acontecimento quenão pode ser evitado, mas é muito reconfortante saber que cuidamos de nossos amigos de modocarinhoso, responsável e garantindo o seu bem estar.

Mundo cãoCães idosos: Cuidados e doenças

Fonte: http://www.fisioanimal.com/como-cuidar-de-caes-idosos/

O condor-da-califórnia (Gymnogyps californianus) é nativo da América do Norte, sendo atualmente encontrado somente na região do Grand Canyon e das montanhas do oeste da Califórnia, nos Estados Unidos, e ao norte da Baixa Califórnia, no México. Possui a maior envergadura e um dos maiores pesos dentre todas as aves da América do Norte, chegando a 2,90 metros de envergadura e peso variando de 7 a 14 kg. Possui hábito detritívoro, ou seja, alimenta-se de carniça. Apresenta uma das maiores expectativas de vida entre as aves, podendo ultrapassar os 50 anos. Vivem em terras rochosas de vegetação rasteira, florestas de coníferas e savanas de carvalho. É frequentemente encontrado próximo a penhascos escarpados e árvores frondosas, utilizando estes locais para nidificação. São considerados adultos com seis anos de idade, são monogâmicos e tendem a ficar com seus parceiros por toda a vida. A fêmea põe um único ovo que é incubado por aproximadamente 60 dias e a cria permanece até dois anos com os pais.É uma ave à beira da extinção e existe um grande projeto na luta pela sua preservação, encontra-se na lista vermelha da IUCN com o status de “criticamente em perigo”, tendo sido considerada extinta em estado selvagem entre os anos de 87 e 92. Uma ampla variedade de causas contribuiu para o declínio populacional.

Seu exigente habitat de reprodução, baixas taxas de nascimento, tardio amadurecimento sexual, tornam a espécie vulnerável à perda de população. Esta redução é atribuída também à caça ilegal, envenenamento por chumbo e por DDT, às linhas de transmissão de energia elétrica, à coleta dos ovos, à destruição de hábitat e incêndios. Devido ao declínio populacional, o último exemplar livre na natureza foi levado ao cativeiro por um programa de reprodução em 1987.

Henrique Piram, é acadêmico de MedicinaVeterinária/Ufra, Bolsista PET/SESu-MEC

www.arquiteturasustentavel.org

Fontes: http://planetadobem.blogspot.com.br

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Mundo SelvagemO Condor da Califórnia

Mundo SelvagemO Condor da Califórnia

Projeto de recuperação da espécieEstimativas indicam que havia cerca de 600 condores-da-califórnia na natureza em 1890. A ave fazparte da lista de espécies em perigo dos Estados Unidos desde 1967 e, no ano de 1975, estabeleceu-se um programa para a recuperação da espécie, sob a coordenação da United States Fish and WildlifeService. O ápice do declínio populacional ocorreu em 1982, quando existiam apenas 22 exemplaresem todo o planeta. Como o número de condores continuou a reduzir, iniciou-se a execução de umprograma de captura destas aves, a captura de todos os 27 condores remanescentes fora concluída nodomingo de páscoa de 1987, quando o último condor em estado selvagem, fora capturado.Em 29 de abril de 1988, nasceu Molloko, o primeiro filhote de condor-da-califórnia nascido emcativeiro, no San Diego Wild Animal Park, nos Estados Unidos. Como o número de condores cresceu, ofoco passou a ser a soltura desses animais na natureza.

Apesar da taxa de nascimentopermanecer baixa na natureza, onúmero da população aumentaconstantemente, devido às regularessolturas de indivíduos na fase daadolescência criados em cativeiro. Oprojeto de preservação do condor-da-califórnia é o mais caro projeto depreservação de espécies de todos ostempos nos EstadosUnidos, custando acima de 35milhões de dólares. Em 2003, foiobtido o primeiro filhote na naturezadesde 1981. Em março de 2006, umcasal tentou nidificar em umacavidade de uma árvore naCalifórnia, foi a primeira vez, emmais de um século, que um casal foravisto nidificando no norte doestado. No início de 2007, um casalpôs um ovo no México pela primeiravez desde a década de 1930. Apopulação de condor cresce devido aestes ninhos de espécimes selvagense de cativeiro. Na primavera de 2009,um segundo filhote selvagem nasceuno Sierra de San Pedro MártirNational Park e foi batizadocomo Inyaa (que significa "sol"na língua kiliwa). No final de outubrode 2009, existiam 351 indivíduosviventes, incluindo 180 em vidaselvagem, e o restante em cativeirode diversos zoológicos.

www.4.bp.blogspot.com/

Fantoche simulando mãe alimentando filhote: reduzircontato humano (http://pt.wikipedia.org/)