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Beauty remains in the impossibilies of the body
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10anosEspaço
Rua Infante D. Henrique, 246 /2484785-353 Trofat | 252 416 336/1f | 252 416 [email protected]
horário:Segunda a Sexta-feira10:00h às 18:00h
21 de Abril >> 13 de Maio 2011
“Beauty Remainsin the impossibilities
of the body”Exposição Individual de Raquel Costa
(A beleza permanece nas impossibilidades do corpo)
A temática das funções corporais tem-se desenvolvido e metamorfoseado ao longo de vários anos, emergindo de uma íntima relação com as referências líricas e plásticas que povoam o imaginário da artista: cada imagem é uma recriação de uma rede de metáforas em que o corpo serve de suporte ao simbolismo. “Beauty remains in the impossibilities of the body” é um verso de uma canção de Einstürzende Neubauten. “The woman who could not live with her faulty heart” é o título de um poema de Margaret Atwood. Ambos se ramificam, simbolicamente, a partir de uma outra frase antiga, de Louise Bourgeois, cuja impressão é tão forte que se faz sentir até hoje: “Rouge est la couleur du sang” uma evidência tão literal, e, no entanto, tão desconcertante.Tudo são versos roubados, mastigados, reinterpretados. A utilização do simbolismo da anatomia justifica-se pela ampla subjectividade que esta carrega: da poesia à linguagem quotidiana, as metáforas do corpo sempre procuraram circunscrever o indescritível da psique, das emoções, do sofrimento, da complexidade humana. O coração é só um músculo, um naco de carne, mas é onde depositamos todo o peso simbólico da nossa vida. Esta série de ilustrações, realizadas entre 2007 e 2010, reflecte a tentativa da artista de apaziguar esse coração insatisfeito, complexo, muito dado a insónias.
participe neste projecto divulgando-o!
“Beauty Remains in the impossibilities
of the body”
Raquel Costa nasceu em 1979. Concluiu o curso de Artes Plásticas – Escultura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em 2002. Em 2010, adquiriu o grau de Mestre em Ensino de Artes Visuais. Nos últimos 10 anos, participou em inúmeras exposições de artes plásticas, individuais e colectivas, e publicou trabalhos nas revistas Periférica e Águas Furtadas.Mais recentemente, tem-se dedicado à sua paixão mais antiga: a ilustração. Hedonista de nascimento, epicurista em formação, gosta de sol, de livros, de ler livros ao sol, do tempo lento, de ser ociosa. Gosta de árvores e de fazer desenhos, e quanto ao trabalho, é mais bartlebyana que situacionista... preferia de não.