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Quando falamos em comportamento operante estamos falando de uma relação entre uma classe de respostas, as conseqüências por ela produzidas e as alterações sobre o responder promovidas por estas conseqüências. Estudando esta relação, alguns pesquisa- dores perguntaram: o que acontece quando respostas operantes deixam de produzir as conseqüências que as mantem? O estudo gerado por esta pergunta originou um conceito – o conceito de extin- ção - que descreve exatamente o que acontece quando uma classe de respostas operante deixa de produzir os reforços que vinha produzindo. Três aspectos, então, necessaria- mente devem compor a definição de extinção: (a) uma relação entre resposta e reforço já estabelecida, (b) a quebra desta relação e (c) as alterações no responder produzidas por esta ruptura. Como veremos, estes aspectos aparecem nas definições de extinção elabora- das por diferentes autores. Keller e Schoenfeld (1968) referem-se à extinção da seguinte maneira: Operantes condicionados são extintos rompendo-se a relação entre o ato e o efeito. À medida que respostas sucessivas deixam de produzir reforço, a recorrência da resposta torna-se me- nos provável. ... A força de um operante condicionado pode ser reduzida pela não apresentação do reforço. (pp.70, 71) Skinner (1953), de forma bastante semelhante, afirma: Naquilo que é chamado ‘extinção operante’, uma resposta torna-se cada vez menos fre- qüente quando o reforçamento não mais acontece. (p.69) Millenson (1970), ao iniciar o capítulo sobre extinção de seu livro, afirma: Quando a conexão entre uma resposta operante e seu reforçador é abruptamente interrompi- da, um processo comportamental característico é produzido. As características deste processo, que é chamado extinção, desempenham uma parte importante na construção e manuten- ção de padrões complexos de comportamento. (p. 89) __________________ 1. A ordem é meramente alfabética 23 Extinção Maria Amalia Andery, Tereza Maria Sério 1 PUCSP Extinção

Extinção

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Extinção

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  • Quando falamos em comportamento operante estamos falando de uma relao

    entre uma classe de respostas, as conseqncias por ela produzidas e as alteraes sobre o

    responder promovidas por estas conseqncias. Estudando esta relao, alguns pesquisa-

    dores perguntaram: o que acontece quando respostas operantes deixam de produzir as

    conseqncias que as mantem?

    O estudo gerado por esta pergunta originou um conceito o conceito de extin-

    o - que descreve exatamente o que acontece quando uma classe de respostas operante

    deixa de produzir os reforos que vinha produzindo. Trs aspectos, ento, necessaria-

    mente devem compor a definio de extino: (a) uma relao entre resposta e reforo j

    estabelecida, (b) a quebra desta relao e (c) as alteraes no responder produzidas por

    esta ruptura. Como veremos, estes aspectos aparecem nas definies de extino elabora-

    das por diferentes autores.

    Keller e Schoenfeld (1968) referem-se extino da seguinte maneira:

    Operantes condicionados so extintos rompendo-se a relao entre o ato e o efeito. medida

    que respostas sucessivas deixam de produzir reforo, a recorrncia da resposta torna-se me-

    nos provvel. ... A fora de um operante condicionado pode ser reduzida

    pela no apresentao do reforo. (pp.70, 71)

    Skinner (1953), de forma bastante semelhante, afirma:

    Naquilo que chamado extino operante, uma resposta torna-se cada vez menos fre-

    qente quando o reforamento no mais acontece. (p.69)

    Millenson (1970), ao iniciar o captulo sobre extino de seu livro, afirma:

    Quando a conexo entre uma resposta operante e seu reforador abruptamente interrompi-

    da, um processo comportamental caracterstico produzido. As caractersticas deste processo,

    que chamado extino, desempenham uma parte importante na construo e manuten-

    o de padres complexos de comportamento. (p. 89)

    __________________ 1. A ordem meramente alfabtica

    23

    Extino

    Maria Amalia Andery, Tereza Maria Srio1

    PUCSP

    Extino

  • 24

    Mais adiante, neste mesmo captulo, Millenson apresenta o que chama de uma

    definio completa de extino:

    DADO: uma resposta operante previamente fortalecida.

    PROCEDIMENTO: retirar o reforo do operante. ...

    PROCESSO: 1. um declnio gradual um tanto irregular da taxa marcado por aumen-

    tos progressivos na freqncia de perodos relativamente longos de no responder.

    2. um aumento na variabilidade da forma (topografia) e da magnitude da resposta.

    3. uma ruptura gradual dos elos ordenados que constituem o comportamento fortalecido.

    RESULTADO: os processos comportamentais aproximam-se de estados de nvel operan-

    te como valores limites. (p. 104)

    Como podemos notar, nos trechos que citamos, Keller e Schoenfeld, Millenson e

    Skinner incluem em sua definio de extino os aspectos a (uma relao entre resposta e

    reforo j estabelecida) e b (a quebra desta relao). Com relao ao aspecto c (as altera-

    es no responder produzidas por esta ruptura), pelo menos nos trechos citados, encon-

    tramos o enfraquecimento da resposta (a diminuio da freqncia ou taxa das respostas

    de uma determinada classe) destacado como uma alterao no responder produzida pela

    ruptura da relao entre resposta e reforo2. E, efetivamente, uma diminuio na freqn-

    cia das respostas anteriormente reforadas pode ser o efeito que mais se destaca j que no

    processo de reforamento toda nossa ateno estava voltada para o fortalecimento (ou

    aumento da freqncia) da resposta reforada.

    A relao de complementaridade entre os conceitos de reforamento e extino

    tal que h autores que sugerem que a extino no seria um processo comportamental

    especial, mas parte do conceito de reforamento. Catania (1999), por exemplo, afirma:

    O responder mantido apenas enquanto o reforo continua e no depois que ele suspenso.

    Assim, a reduo no responder durante a extino no um processo especial que requeira

    um tratamento separado, uma das propriedades do reforo. (p. 92)

    Esta maneira de olhar para a extino (como uma das propriedades do reforamen-

    __________________ 2. O destaque do enfraquecimento do responder pode gerar confuso entre o processo de extino e outros processos comportamentais que envolvem esta alterao, como por exemplo, o que chamado de esqueci-mento. Como afirma Skinner (1953):

    [A extino] no deveria ser confundida com outros procedimentos planejados para ter o mesmo efeito [o enfra-quecimento de uma resposta operante]. (...) esquecimento freqentemente confundido com extino. No esqueci-mento, o efeito do condicionamento perdido simplesmente medida que o tempo passa, enquanto que a extino requer que a resposta seja emitida sem reforamento. Usualmente esquecimento no ocorre rapidamente; curvas de extino considerveis foram obtidas com pombos at 6 anos depois que a resposta havia sido reforada. Seis anos equivale a, aproximadamente, metade da expectativa de vida de um pombo. ( p. 71)

    M A Andery, T M Srio

  • to) marcou os primeiros estudos sobre extino de respostas operantes. Tais estudos fo-

    ram conduzidos em funo da dificuldade de medir as mudanas que ocorriam no proces-

    so de reforamento. Tal dificuldade era vista como decorrente da rapidez na qual o refor-

    o alterava o responder; Skinner (1932), nos seus experimentos iniciais sobre os efeitos do

    reforo, destacou tal rapidez caracterizando o processo de condicionamento como instan-

    tneo. esta mesma caracterstica que, parece, ele est abordando quando, j em seu livro

    Cincia e Comportamento Humano (1953), afirma:

    Uma vez que a extino operante ocorre muito mais lentamente que o condicionamento ope-

    rante, o processo pode ser seguido mais facilmente. Em condies apropriadas curvas regula-

    res podem ser obtidas, nas quais a taxa de resposta declina lentamente, talvez em um pero-

    do de muitas horas.... As curvas revelam propriedades que possivelmente no poderiam ser

    observadas por meio de inspeo casual. (p.69)

    Neste contexto, a extino era vista como uma medida dos efeitos do reforo; mais

    precisamente, esta medida era chamada de resistncia extino. Embora no mais com

    as caractersticas iniciais, Skinner (1953) continuou propondo o recurso extino como

    medida dos efeitos do reforo:

    O comportamento durante a extino resultado do condicionamento que a precedeu e, nesse

    sentido, a curva da extino fornece uma medida adicional do efeito do reforamento. ... A

    resistncia extino no pode ser predita a partir da probabilidade da resposta observada

    em um dado momento. Devemos conhecer a histria de reforamento. (p. 70)

    Segundo Catania (1999), dois critrios vm sendo adotados quando se trata de me-

    dir a resistncia extino: (a) o nmero de respostas emitidas durante a extino, ou (b) o

    perodo de tempo em que respostas so emitidas. Em qualquer dos casos necessrio es-

    tabelecer arbitrariamente um critrio do que ser considerado como extino. Para ilustrar

    esta medida e as conseqncias da existncia desses dois critrios, Catania (1999) apresen-

    ta duas curvas hipotticas que reproduzimos a seguir.

    25 Extino

    Figura 1. Curvas hipotticas de extino (Fonte, Catania, 1999)

  • 26

    Falamos, acima, em estabelecer arbitrariamente um critrio porque um dos proble-

    mas envolvidos na extino diz respeito exatamente a quando ou em que circunstn-

    cias podemos dizer que o efeito de enfraquecimento da resposta ocorreu. A pergunta

    `Quando uma resposta est extinta? apresentada por Keller e Schoenfeld (1968) como um

    dos tpicos abordados sobre extino, e assim que eles respondem a pergunta feita:

    Um operante deve existir com alguma fora antes de poder ser condicionado; deve ser emitido

    pelo menos de vez em quando para poder ser reforado. Essa freqncia no condicionada de

    emisso chamada de nvel operante daquela resposta, e aparece como parte da ativida-

    de geral do organismo. ... A partir da noo de nvel operante segue-se que uma resposta

    extinta no alcanar uma freqncia zero, mas voltar quela que existia antes do

    condicionamento. (p.91)

    Entretanto, como os prprios autores (e outros, como, por exemplo, Millenson

    (1970) reconhecem, difcil, em experimentos e estudos realizados, prosseguir com a ex-

    tino at atingir uma volta ao nvel operante, assim, recorre-se ao estabelecimento de um

    critrio arbitrrio, como por exemplo, X minutos sem a emisso da resposta submetida ao

    procedimento de extino.

    Aps estes comentrios, podemos voltar comparao das definies de extino

    dadas pelos autores citados. Como vimos, as trs definies destacam como efeito da rup-

    tura resposta-reforo o enfraquecimento das respostas que deixaram de ser reforadas (e,

    agora, conhecemos uma das possveis razes deste destaque). Entretanto, na definio

    completa de Millenson (1970), podemos identificar outros efeitos da extino, alm do

    enfraquecimento da resposta.

    Se continuarmos lendo o texto de Skinner (1953), a partir da definio que cita-

    mos, encontraremos a tambm a indicao de alguns desses outros efeitos da extino,

    alm do enfraquecimento da resposta. Recorreremos, ento, a trechos do texto de Skin-

    ner para falar desses efeitos.

    Sob algumas circunstncias a curva perturbada por um efeito emocional. O no refora-

    mento de uma resposta leva no apenas extino operante, mas tambm a uma reao

    comumente chamada de frustrao ou raiva. Um pombo que no recebeu reforo afasta-se da

    chave, arrulha, bate suas asas... O organismo humano mostra um duplo efeito similar. A

    criana cujo velocpede no mais responde ao pedalar, no apenas pra de pedalar, mas

    tambm exibe comportamento possivelmente violento.... Assim como a criana finalmente

    volta para o velocpede... tambm o pombo voltar novamente para a chave quando as

    M A Andery, T M Srio

  • respostas emocionais desaparecerem. Na medida em que outras respostas [de bicar a chave,

    de pedalar] ocorrerem sem reforo, outros episdios emocionais podem acontecer. Sob tais

    circunstncias, as curvas de extino mostram uma oscilao cclica medida que as respos-

    tas emocionais surgem, desaparecem e surgem novamente. (Skinner, 1953, pp. 69, 70)

    Como podemos notar, muitas alteraes no responder ocorrem quando a relao

    resposta-reforo rompida e a extenso e caractersticas dessas alteraes levam muitos

    autores a falar em efeitos emocionais da extino. Keller e Schoenfeld (1968), por e-

    xemplo, ressaltam estas mesmas alteraes indicadas por Skinner, ao descrever uma curva

    de extino. Reproduzimos, a seguir, a curva apresentada pelos autores e sua descrio.

    27

    A curva de extino para uma resposta at ento regularmente reforada (isto , com um

    reforamento para cada emisso) geralmente, seno sempre, bastante desigual. Comea com

    uma inclinao maior (freqncia de resposta mais alta) do que a inclinao durante o refor-

    amento regular, em parte porque as respostas no so mais separadas pelo tempo gasto no

    comer e em parte porque o animal tende a atacar vigorosamente a barra.... Depois, a curva

    marcada por mudanas de freqncia que se assemelham a ondas, as quais a distorcem

    localizadamente, embora ainda permitam traar uma curva padro que descreve a ten-

    dncia geral. Esses jorros e depresses da resposta poderiam ser caracterizadas em termos

    emocionais, o paralelo das mais complexas frustraes e agresses vistas no homem. (Keller

    e Schoenfeld, 1968, p. 71)

    Millenson (1970) agrupa em dois grandes conjuntos as mudanas comportamentais

    que produzem uma curva de extino com as caractersticas apontadas por Skinner (1953)

    e Keller e Schoenfeld (1968): (a) as mudanas na taxa de respostas e (b) as mudanas to-

    pogrficas e estruturais.

    Figura 2. Respostas acumuladas em uma condio de extino (Fonte: Keller e Schoenfeld, 1968)

    Extino

  • 28

    a) Com relao s mudanas na taxa de respostas, Millenson (1970) afirma: a taxa

    de respostas altssima no incio [assim que o reforamento suspenso] e diminui gradu-

    almente. (pp. 90, 91) Esta diminuio ocorre de forma irregular: h muitos perodos de

    alta atividade, intercalados com perodos de baixa atividade ... Estes ltimos tornam-se

    mais proeminentes no final da extino (p.90). Este intercalar de alta e baixa atividade

    uma caracterstica to marcante das curvas de extino que alguns pesquisadores interpre-

    tam o processo de extino como produto do aumento dos perodos de baixa atividade

    (p. 90).

    b) Com relao s mudanas topogrficas e estruturais, Millenson (1970) afirma: os

    efeitos da extino no se confinam de maneira alguma a mudanas na freqncia da res-

    posta selecionada. Em particular mudanas marcantes ocorrem na forma do comportamen-

    to durante a extino (p. 91). H um aumento na variabilidade das respostas. Aparecem

    respostas com diferentes topografias e magnitudes. Por exemplo, o sujeito experimental

    tende, na extino, a emitir respostas de presso barra de maneiras (com outra pata, com

    a cabea) e com magnitudes (com a fora que coloca sobre a barra) que no ocorriam no

    reforamento. So essas mudanas que levam alguns autores (por exemplo, Antonitis,

    1950) a afirmar que a extino produz variabilidade comportamental.

    Alm disso, a seqncia de respostas estabelecida a partir do reforamento se dege-

    nera na extino. Por exemplo, se o sujeito experimental, no laboratrio, aps a modela-

    gem, tipicamente emite uma certa seqncia de respostas, do tipo, presso barra - des-

    cer ao bebedouro lamber o bebedouro, durante a extino tender a alterar esta se-

    qncia e, por exemplo, poder repetir um dos elos vrias vezes (presso barra - pres-

    so barra - presso barra ou lamber o bebedouro - lamber o bebedouro - lam-

    ber o bebedouro).

    Quando falamos em extino, ento, devemos ter claro que a ruptura da relao

    resposta-reforo produz um conjunto grande de alteraes no responder. importante

    ressaltar algo que j foi indicado: as dimenses envolvidas nestas alteraes (por exemplo,

    o tempo necessrio para que a alterao ocorra, a magnitude da alterao) dependem da

    histria anterior de reforamento. Voltamos a um trecho de Skinner (1953) para ilustrar

    isto:

    O comportamento durante a extino resultado do condicionamento que a precedeu e, nesse

    sentido, a curva da extino fornece uma medida adicional do efeito do reforamento. Se

    apenas umas poucas respostas tiverem sido reforadas, a extino ocorre rapidamente. Uma

    M A Andery, T M Srio

  • longa histria de reforamento seguida [na extino] por um responder que se mantm por

    mais tempo. No se pode predizer resistncia extino a partir da probabilidade da res-

    posta observada em um dado momento. Devemos conhecer a histria de reforamento.... No

    h uma relao simples entre o nmero de respostas reforadas e o nmero [de respostas] que

    aparece na extino.... a resistncia extino gerada por reforamento intermitente [isto ,

    quando nem todas as respostas de uma determinada classe de respostas so seguidas de re-

    foro] pode ser muito maior do que se o mesmo nmero de reforos for dado para respostas

    consecutivas. (p.70)

    Podemos dizer, ento, que estaremos mais preparados para compreender as altera-

    es no responder produzidas durante a extino se conhecermos a histria de refora-

    mento; no trecho acima, esto destacados alguns aspectos dessa histria que devem ser

    levados em conta (o nmero de respostas reforadas e o critrio para apresentao do re-

    foro). Entretanto, no caso das alteraes produzidas durante a extino, alm dos aspec-

    tos que descrevem como ocorreu o reforamento, importante tambm considerar a exis-

    tncia de experincias anteriores de extino, de tal forma que conhecer a histria de re-

    foramento envolve, na realidade, conhecer a histria de reforamento e de extino. Se-

    gundo Millenson (1970), os efeitos dessa histria de reforamento e de extino so tais

    que a primeira extino pode ser considerada como um fenmeno nico; se submeter-

    mos uma classe de respostas, sucessivamente, a perodos de reforamento seguidos de

    perodos de extino, cada nova extino produzir mais rapidamente o enfraquecimento

    da resposta em questo. A interao reforamento-extino tal que possvel chegar ao

    que Millenson (1970) chama de extino em uma tentativa, o que quer dizer que, aps

    sucessivas experincias de extino, uma nica resposta no seguida de reforo emitida,

    ou seja, apenas uma resposta sem reforo suficiente para que o responder volte aos pa-

    dres prximos ao do nvel operante daquela resposta.

    Referncias bibliogrficas

    Antonitis, J. J. (1951). Response variability in the white rat during conditioning, extinc-

    tion, and reconditioning. Journal of Experimental Psychology, 42, 273-281.

    Catania, A C. (1999). Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognio. Porto Alegre: Art-

    med.

    Keller, F. S., e Schoenfeld, W. N. (1968). Princpios de psicologia. So Paulo: Herder

    29 Extino

  • 30

    Millenson, J. R. (1970). Princpios de Anlise do Comportamento. Braslia: Coordenada Edito-

    ra.

    Skinner, B. F. (1953). Science and human behavior. New York, NY: Mc Millan.

    Roteiro de leitura

    1. Qual pergunta o conceito de extino pretende responder?

    2. Quais so os trs aspectos que compem a definio do conceito de extino?

    3. Quais as respostas dadas por Keller e Schoenfeld(1968) e por Skinner (1953) para a

    questo: o que acontece quando uma resposta deixa de produzir as conseqncias que a

    mantm?

    4. O que Millenson acrescenta na sua formulao sobre o conceito?

    5. Qual a implicao de se considerar a extino como uma medida dos efeitos do refor-

    o?

    6. Quais os dois critrios para se medir a resistncia extino?

    7. Quando podemos dizer que uma resposta est extinta?

    8. Alm do enfraquecimento do responder, que outra mudana importante pode aconte-

    cer com o sujeito quando o responder no mais produz a conseqncia que o mantinha?

    9. Como Millenson detalha os dois tipos de efeito da extino: (a) mudanas na taxa de

    resposta e (b) mudanas estruturais e topogrficas

    10. Qual a varivel fundamental na produo das alteraes no responder durante a que-

    bra da relao resposta-reforo?

    M A Andery, T M Srio