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Universidade de Aveiro Departamento de Educação Departamento de Comunicação e Arte Projeto de Investigação Doutoramento em Multimédia em Educação 24 de Fevereiro 2011/12

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Universidade de Aveiro Departamento de Educação

Departamento de Comunicação e Arte

Projeto de Investigação Doutoramento em

Multimédia em Educação

24 de Fevereiro 2011/12

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Avaliação  de  competências  relacionadas  com  a  Literacia  de  Informação:  Um  estudo  no  

contexto  de  pós-­‐graduações  em  Educação  

Doutoranda : Fatima Kanitar

Orientadores: Maria João Loureiro e António Moreira

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Necessidade de informação científica

Relatório do Projeto de Literacia de Informação: “Lessons Learned”, de 2009, de autoria de Alison Head e Mike Eisenberg, com título How college students seek information in the digital age.

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Problema

Alunos do ensino superior apresentam falta de competências relacionadas com a Literacia de Informação com recurso às TIC, nomeadamente a ferramentas da Web 2.0.

(Eisenberg, 2008; Fitzgerald, 2004; Fritch & Mandernack, 2001; Given, 2002; Head, 2007; Higntte, Margavio, & Margavio, 2009; Katz, 2007; Lampert, 2005; Matusiak, 2006; Nicholas,

Huntington, Jamali, & Dobrowolski, 2007; Rempel & Davidson, 2008; Savolainen, 1999; Varghese, 2008; Weiler, 2005)

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Pesquisar

Selecionar

Tratar

Uso e desenvolvimento das TIC Ferramentas da Web 2.0.

Cariz académico.

Alteração

Informação em r e c u r s o s digitais .

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Internet: grande quantidade de informação e incerteza da

qualidade

A questão não é mais ter informação suficiente, é ter-se acesso a muita informação com vários formatos e diversos níveis de qualidade.

(Virkus, 2009)

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Na área da educação

A informação digital para o ensino, aprendizagem e investigação.

Bases de dados de bibliotecas académicas, repositórios abertos, literatura cinzenta, blogs e/ou páginas de investigadores.

(American Library Association, 2000; Kimsey & Cameron, 2005)

As competências de pesquisa, seleção e tratamento de informação em recursos digitais permitem que os estudantes possam “aprender a aprender” e “aprender a fazer”, indispensáveis do século XXI.

(Furtado, 2009; Lecardelli & Prado, 2006; AASL, 2007)

Vai ao encontro das propostas de Paulo Freire sobre a função da Literacia de Informação para o desenvolvimento da autonomia e autocapacitação, essenciais para o empowerment dos estudantes.

(Patrão & Figueiredo, 2011)

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Situações consideradas

Resultados irrelevantes e sobrecarga de informação. (Lampert, 2005)

Os estudantes sentem várias dificuldades e frustrações na pesquisa e tratamento de informação online.

(Fritch & Mandernack, 2001; Head & Eisenberg, 2009; Lampert, 2005)

São considerados inatos com a tecnologia, mas não significa que possuam competências de Literacia de Informação. (Boekhorst, 2003)

O exposto retrata o uso imediato de sites públicos, como MySpace e YouTube, e motores de busca generalistas, como Google e AltaVista, apesar de saberem de suas limitações.

(Given, 2002; Head, 2007; Head & Eisenberg, 2009; Nicholas, et al., 2007; Savolainen, 1999; Varghese, 2008)

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Situações consideradas

Formação por workshops pontuais de cariz genérico.

A avaliação destas competências, na maior parte das vezes, é feita por inquéritos sem explicitar o referencial de avaliação.

(Buchanan, et al., 2002; Given, 2002; Head, 2007; Head & Eisenberg, 2009; Kari & Savolainen, 2007; Lopes & Pinto, 2010; Lwehabura, 2008; Matusiak, 2006; Rempel & Davidson, 2008; Savolainen, 1999)

Podem ou não remeter para as competências necessárias à investigação científica.

(Buchanan, et al., 2002; Bundy, 2004; Eisenberg, 2008; Lwehabura & Stilwell, 2008; Lwehabura, 2008; Rempel & Davidson, 2008; Shiao-Feng, 2010; Teruel & Garcia, 2007)

O conhecimento das necessidades de formação dos estudantes do Ensino Superior na pesquisa, seleção e tratamento de informação em recursos digitais permite a realização de orientações para o desenvolvimento destas competências. (Head & Eisenberg, 2009; Nicholas et. al., 2007)

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Colaboração no ambiente académico

Advoga-se uma colaboração estreita entre os técnicos das bibliotecas académicas, os docentes e os alunos de cursos de pós-graduação.

(Eisenberg, 2008; Lampert, 2005)

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Enquadramento

Projeto no Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores. Visa a criação de uma rede/comunidade de apoio à supervisão da investigação em Educação envolvendo docentes, investigadores e estudantes de pós-graduação. Uma das vertentes do projeto relaciona-se com a avaliação e desenvolvimento de competências de investigação científica transversais, como são as relacionadas com a Literacia de Informação.

http://cms.ua.pt/RedeSIDEdu/

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Objetivos / Questões de investigação

Q1) Quais as competências de pesquisa, seleção e tratamento de informação em recursos digitais de estudantes do 2º e 3º Ciclo de Bolonha do Departamento de Educação da Universidade de Aveiro? Q2) Que necessidades de formação têm esses estudantes neste domínio?

Questões  de  invesAgação:  

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Objetivos / Questões de investigação

Definir o referencial de avaliação das competências visadas e aferir a sua confiabilidade.

Desenvolver instrumentos de avaliação das mesmas competências Avaliar as competências relacionadas com LI dos estudantes do Ensino Superior (2º e 3º ciclo de Bolonha) do Departamento de Educação da Universidade de Aveiro. Fazer o levantamento de necessidades de formação relacionados com LI dos mesmos estudantes.

ObjeAvos:  

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Faseamento da investigação

Primeira  fase  –  Fundamentação  teórica  Etapa mais teórica

Sistematizar a literatura em torno: Dos termos associados às competências de pesquisa, seleção e tratamento de informação científica em recursos digitais e sua definição.

(Biblioteca Geral da Universidade de Évora, 2009)

De investigações empíricas de avaliação destas competências, analisando os objetivos, as técnicas e instrumentos de recolha de dados e os seus resultados/conclusões – as competências dos estudantes do ensino superior.

(Randolph, 2009; Ryan & Coughlan, 2008)

Das competências que estes alunos devem possuir neste domínio e referenciais explorados.

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Literacia de Informação

Pesquisar, avaliar, usar e criar efetivamente a

informação. (UNESCO, 2010)

Reconhecer quando a

informação é indispensável,

sabendo localizar, avaliar e usar a

informação relevante.

(ACRL, 2011; American Library

Association, 2000) Localizar, avaliar e usar de

forma eficaz a literatura científica.

(Timmers & Glas, 2010; Timmers & Veldkamp, 2011)

Saber o que implica uma investigação

avançada, definir os tópicos da

pesquisa, utilizar as ferramentas das bibliotecas.

(Head, 2007; Matusiak, 2006;

Varghese, 2008; Weiler, 2005)

Polissemia do termo Literacia de Informação

Primeira fase – Fundamentação teórica

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Terminologia associada Literacia de Informação

(Timmers & Glas, 2009;Virkus, 2009)

Literacia de Informação

information empowerment

(Virkus, 2009)

Primeira fase – Fundamentação teórica

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Conceito adotado para Literacia de Informação

Utiliza-se o termo como as competências relacionadas com a Literacia de Informação: pesquisa, seleção e tratamento de informação científica, em recursos digitais.

(Virkus, 2009)

Combina diversos conjuntos de competências:

Identificar, localizar, coletar, selecionar, armazenar, gravar, recuperar e processar informações de uma variedade de fontes e meios de comunicação. Desenvolver, de forma adequada, estratégias de pesquisa e de recuperação de informação. Ter o domínio de sistemas complexos de informação. Analisar, organizar, interpretar, avaliar, sintetizar e usar a informação.

(Virkus, 2003)

Primeira fase – Fundamentação teórica

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Conceito das competências de Literacia de Informação

Seleção: está relacionada com a avaliação de informação científica, ou seja, a qualidade e quantidade de informação com recurso às TIC, de forma que seja suficiente para atender a necessidade de informação, sem, contudo, ser exaustiva.

Pesquisa: está relacionada com o acesso à informação científica, pela definição de um conjunto de fontes de informação, serviços e recursos online, com ações que remetam desde a definição de uma necessidade de informação científica até a análise e correção das etapas utilizadas, para a consecução de informação que atenda ao estudo.

Tratamento: está relacionado com a indexação e recuperação de informação científica com recurso às TIC, nomeadamente ferramentas da Web 2.0.

Primeira fase – Fundamentação teórica

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Investigações empíricas de avaliação das competências

O estudantes do ensino superior deviam saber: Pesquisa: Construir uma estratégia de pesquisa rigorosa.

(Davidson & McMillen, 2002; Virkus 2009)

Usar os recursos/serviços de uma biblioteca académica. (Cameron & Feind, 2001; Davidson & McMillen (2002); Eisenberg, 2008; Head (2007); Kimsey & Cameron (2005); Lampert

(2005); Tannenbaum & Katz (2008); Varghese (2008)

Seleção: Avaliar a qualidade da informação, qualquer que seja o seu formato.

(Kimsey & Cameron, 2005; Lampert, 2005; Lopes & Pinto, 2010; Virkus, 2009)

Verificar se a informação foi sujeita a arbitragem científica , conferir o prestígio e a origem do autor, e se é indicado o seu contacto. (Burton, 2000; Hung, 2004)

Tratamento: Utilizar gestores de referência bibliográfica, por exemplo, Endnote e BibTex.

(Lopes & Pinto, 2010)

Utilizar programas de cálculo e análise estatística, como o SPSS e Excel, e de análise qualitativa, por exemplo, NVivo ou Webqda.

Primeira fase – Fundamentação teórica

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Investigações empíricas de avaliação das competências

O desenvolvimento destas competências deve ser incluído no currículo dos cursos de 2º e 3º ciclo de Bolonha.

(Eisenberg,2008; Rempel & Davidson,2008;Teruel & Garcia,2007) Promoção de uma colaboração contínua entre bibliotecários, docentes e estudantes para o desenvolvimento de forma transversal de competências relacionadas com a Literacia de Informação.

(Eisenberg, 2008; Lampert,2005; Projeto “Redes de I&D em Educação)

Falta de critérios e indicadores para avaliar as competências relacionadas com a Literacia de Informação.

(Dunn, 2000)

Questionários têm sido explorados como instrumentos de avaliação. (Head & Eisenberg, 2009; Higntte, et al., 2009)

Os estudos se têm direcionado mais para a pesquisa de informação do que como esta é selecionada e sistematizada.

(Head & Eisenberg, 2009; Nicholas et. al., 2007)

Primeira fase – Fundamentação teórica

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Faseamento da investigação

Segunda fase – Avaliação de competências Etapa avaliativa e descritiva do tipo survey qualitativo (Jansen, 2010).

Respostas para as duas questões de investigação: Construção do referencial de avaliação. Desenvolvimento de instrumento de recolha de dados. Tratamento dos dados e recomendações .

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Proposta de referencial de avaliação de competências de Literacia de

Informação

Adaptação dos trabalhos desenvolvidos por Timmers & Glas (2010) e por Lopes & Pinto (2010), visto estes artigos se focarem especificamente no desenvolvimento de instrumentos de avaliação.

Os critérios e indicadores advêm das indicações relativas às competências relacionadas com a Literacia de Informação que os estudantes do Ensino Superior deviam ter.

(Figari, 1996; Hadji, 1994)

Segunda fase – Avaliação

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Segunda fase – Avaliação

Proposta de referencial de avaliação de competências de Literacia de

Informação

Dimensão Critérios Indicadores Exemplos

PESQUISA

Construir uma estratégia de pesquisa de informação científica rigorosa, descrevendo as etapas.

Definir as estratégias de pesquisa a explorar, como seja como combinar os termos de pesquisa, quais os autores, revistas científicas, livros, materiais disponíveis na web são referências na área.

Por exemplo, na LI: Virkus, Lampert, Head, Maria Pinto…, Journal of Academic Librarianship, Journal of Documentation, Journal of Educational Media & Library Sciences, Journal of information literacy.

Rever, se necessário, a estratégia de pesquisa para obter mais informação.

Por exemplo, acrescentar palavras-chave na pesquisa – “information seeking”, “assessment” – ou pesquisar em fontes de informação científica de outros formatos, como em vídeos (http://www.youtube.com/watch?v=3QHplm8I3xc).

Usar com proficiência técnicas e serviços de apoio à pesquisa de informação científica relevantes para a área da Educação.

Usar catálogos de bibliotecas académicas. Como o disponível na UA (http://opac.ua.pt/) ou na U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a (http://webopac.sib.uc.pt/search*por~S25).

Pesquisar a informação por intermédio de alertas de revistas ou de ebooks (inscrições online).

Como em ht tp: / /www.eurodl .org/?p=subscr ibe ou https://sec.ebooks.com/account/alerts/signup.asp?SID=13.

Cruzar as pesquisas em diversas fontes de informação científica, a fim de obter uma variedade de pontos de vista e níveis de cobertura sobre o tópico estudado.

C o m o o G o o g l e s c h o l a r c o m a b ib l io teca do conhec imento on l ine (b -on) e /ou Eric- interface ebsco.

Usar adequadamente ferramentas Web 2.0 que possibilitam recuperar a informação científica automaticamente.

Utilizar ferramentas de agregação. Como o Netvibes (http://www.netvibes.com/en), o iGoogle (http://www.google.com/ig) ou o my.ua do SapoCampus (http://campus.ua.sapo.pt/).

Usar tecnologia de sindicação (feeds RSS - Really Simple Syndication) para se inscrever em sítios da internet que forneçam feeds.

Como o do Massachusetts Institute of Technology (MIT) Open Courseware (disponível em http://ocw.mit.edu/about/rss/) ou, mais especif icamente na área da educação (em h t tp : / /open learn .open.ac .uk /course /ca tegory.php?id=5&perpage=15&page=0)

Dimensão Critérios Indicadores Exemplos

PESQU

ISA

Construir uma estratégia de pesquisa de informação científica rigorosa, descrevendo as etapas.

Rever, se necessário, a estratégia de pesquisa para obter mais informação.

Por exemplo, acrescentar palavras-chave na pesquisa ou pesquisar em fontes de informação científica de outros formatos, como em vídeos (http://www.youtube.com/watch?v=3QHplm8I3xc).

Usar com proficiência técnicas e serviços de apoio à pesquisa de informação científica relevantes para a área da Educação.

Usar catálogos de bibliotecas académicas.

Como o d ispon íve l na UA (h t t p : / / o p a c . u a . p t / ) o u n a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a (h t t p : / / w e b o p a c . s i b . u c . p t /search*por~S25).

Pesquisar a informação por intermédio de alertas de rev is tas ou de ebooks (inscrições online).

Como em http://www.eurodl.org/?p=subscribe ou https://sec.ebooks.com/account/alerts/signup.asp?SID=13.

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Segunda fase – Avaliação

Proposta de referencial de avaliação de competências de Literacia de

Informação

Dimensão Critérios Indicadores Exemplos

SELEÇÃ

O

Avaliar de forma rigorosa as fontes de informação científica.

Verificar as credenciais do(s) autor(es) da informação científ ica, ou seja, o vínculo institucional e a formação académica e se é fornecido o seu contato.

Como apresentado em http://comminfo.rutgers.edu/~kuhlthau/index.html.

Verificar se a informação foi sujeita a arbitragem científica, peer review, ou seja, como acontece em muitas revistas científicas e atas de encontros e em algumas redes sociais de índole profissional e blogs.

Como o blog da pesquisadora Gráinne Conole - http://e4innovation.com/.

Compreender com proficiência a objetividade da informação disponibilizada na área da educação.

Verificar se a informação (artigo, registo aúdio ou vídeo, blog, wiki, rede social…) é objetiva e imparcial.

Por exemplo, pela comparação com informação proveniente de outras fontes sobre o mesmo tópico ou se não é baseada em publicações do próprio autor, sem distinguir os fatos dos pontos de vista (http://sundown.afro.illinois.edu/).

Examinar se não existe publicidade na informação científica pesquisada.

Como acontece no material didático fornecido para os alunos d e u m a e s c o l a e m S ã o P a u l o (http://www1.folha.uol.com.br/saber/767813-escola-particular-de-sp-usa-mcdonalds-e-coca-em-apostila.shtml).

Dimensão Critérios Indicadores Exemplos

SELEÇÃ

O

Avaliar de forma rigorosa as fontes de informação científica.

Verificar se a informação foi sujeita a arbitragem científica, peer review, ou seja, como acontece em muitas revistas científicas e blogs.

Como o blog da pesquisadora Gráinne Conole - http://e4innovation.com/.

Compreender com proficiência a objetividade da informação disponibilizada na área da educação.

E x a m i n a r s e n ã o e x i s t e publ ic idade na informação científica pesquisada.

Como acontece no material didático fornecido para os alunos de uma e s c o l a e m S ã o P a u l o (http://www1.folha.uol.com.br/saber/767813-escola-particular-de-sp-usa-m c d o n a l d s - e - c o c a - e m -apostila.shtml).

Verificar se a informação (artigo, registo áudio ou vídeo, blog, wiki, rede social…) é objetiva e imparcial.

Por exemplo, pela comparação com informação proveniente de outras fontes sobre o mesmo tópico (http://sundown.afro.illinois.edu/).

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Segunda fase – Avaliação

Proposta de referencial de avaliação de competências de Literacia de

Informação

Dimensão Critérios Indicadores Exemplos

TRATA

MEN

TO

Organizar com proficiência fontes de informação científica.

Utilizar social bookmarking sites para obter informação científica.

Por exemplo, como as partilhadas pela USP no delicious (h t t p : / / w w w. d e l i c i o u s . c o m / t a g / u s p ) , n o d i i g o (http://groups.diigo.com/group/diigoineducation).

Criar, manter e organizar, manualmente ou por importação/exportação de bases de dados, registos das fontes de informação científica em gestores de referência bibliográfica.

Por exemplo, Endnote (http://www.endnote.com/) ou BibTex (http://www.bibtex.org/), para futura referência e recuperação.

Usar normas de citação bibliográfica de forma consistente ao organizar e l istar referências bibliográficas.

Como as normas da APA (http://www.apastyle.org/index.aspx).

Caracterizar, de forma exaustiva, a referência bibliográfica de um texto com anotações em fichas ou tabelas.

Identificar o ano da publicação e as páginas do texto, no caso de publicações em periódicos, para os registar nas fichas ou tabelas de forma a facilitar a sua recuperação.

Em artigos, a folha de rosto tem o ano de publicação e as páginas (no cabeçalho ou no rodapé). Como o caso de h t t p : / / w w w . t a n d f o n l i n e . c o m / d o i / a b s /1 0 . 1 0 8 0 / 0 2 7 6 3 8 7 7 . 2 0 1 1 . 5 8 4 5 0 4 o u http://www.istl.org/08-winter/refereed2.html.

Indicar a localização (URL - Uniform Resource Locator) da informação científica na web, no caso de estar localizada em periódicos digitais ou em outros sítios da web.

Como, no caso do artigo “Caracterização das actividades de aprendizagem promovidas através das Tecnologias da Comunicação (TC) no Ensino Superior Público Português”, publicado na revista online Indagatio Didática - http://revistas.ua.pt/index.php/ID/article/view/1238/1141 o u o a r t i g o p u b l i c a d o n o I R R O D L - http://www.irrodl.org/index.php/irrodl/article/view/902/1664..

Dimensão Critérios Indicadores Exemplos

TRATA

MEN

TO

Organizar com proficiência fontes de informação científica.

Utilizar social bookmarking sites para obter informação científica.

Por exemplo, como as partilhadas p e l a U S P n o d e l i c i o u s (http://www.delicious.com/tag/usp), no d i i g o (h t tp : / /g roups .d i igo .com/group /diigoineducation).

U s a r n o r m a s d e c i t a ç ã o b i b l i o g r á f i c a d e f o r m a consistente ao organizar e listar referências bibliográficas.

C o m o a s n o r m a s d a A PA (http://www.apastyle.org/index.aspx).

Usar a informação científica, de forma eficaz, sem a influência de valores ou crenças.

Usar a informação científica, pela síntese das ideias dos autores, evitando a influência de valores p e s s o a i s o u c r e n ç a s q u e enviesem a leitura efetuada.

Por exemplo, recorrendo a diretrizes de escrita académica (como as do Manual das normas APA (American Psychological Association), 6º edição, no Capítulo 3 (Writing Clearly and Concisely), pág.61, sumarizado em http://owl.english.purdue.edu/owl/resource/560/14/.

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Segunda fase – Avaliação

Referencial de avaliação de competências de Literacia de

Informação

Contributos online de docentes e/ou bibliotecários:

Docentes e/ou bibliotecários de Instituições de Ensino Superior, portuguesas e brasileiras, e mais alguns autores de referência da área de Literacia de Informação com recurso às TIC.

Verificação e análise dos dados recolhidos para o estabelecimento da confiabilidade do referencial:

Por intermédio da recolha, organização, análise e interpretação dos dados empíricos coletados, pelos contributos dos profissionais, pretende-se estabelecer a sua confiabilidade do referencial de avaliação proposto.

(Amado, 2009; Colton et al., 1997; Jansen, 2010)

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Segunda fase – Avaliação

Caracterizar os perfis pessoais de Literacia de Informação de estudantes de 2º e 3º Ciclo do Departamento de Educação da Universidade de Aveiro.

Desenvolvimento de instrumento de avaliação

Definição de um questionário tendo como suporte teórico o referencial de avaliação, indicadores do referencial.

Conhecer as necessidades de formação dos estudantes e recomendar estratégias e recursos para o desenvolvimento das competências em estudo.

A orientação destas competências já é feita em programas curriculares sem a avaliação dos alunos.

Acredita-se que este instrumento de avaliação possa ser utilizado em outras áreas do ensino superior e deverá ser submetido a constante adaptação, atualização e melhoramento devido a mudanças das ferramentas da Web 2.0.

Page 28: F kanitar apresentacao_projeto

Fases da investigação

Terceira  fase  –  Redação  da  tese  

Documentação do percurso da investigação efetuada. Análise holística dos resultados alcançados. Delineamento dos contributos dos estudos. Recomendações de estratégias para um projeto mais abrangente.

Page 29: F kanitar apresentacao_projeto

FIM

Obrigada pela atenção!

Fatima Kanitar [email protected]