Fábulas Bíblicas 19

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    Coleo Fbulas Bblicas volume 19

    DEUS NO EXISTETodo crente enganado com mentiras

    JL

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    Sumrio

    Introduo...................................................................................................... 51 - Caractersticas do deus bblico.................................................................. 6

    1 - Onipotncia......................................................................................... 62 - Oniscincia.

    ......................................................................................... 83 - Onipresena. ....................................................................................... 94 - Imutabilidade. .................................................................................. 105 - Sabedoria infinita.............................................................................. 116 - Justia infinita. ................................................................................. 137 - Verdade Infinita ................................................................................ 148 - Amor Infinito. ................................................................................... 169 - Perfeio Absoluta. ........................................................................... 17

    2 - Paradoxos e contradies: Deus no existe.............................................. 191 - Onipotncia....................................................................................... 202 Onibenevolencia ............................................................................... 213 - Onipresena ...................................................................................... 224 - Oniscincia........................................................................................ 235 - Perfeio absoluta ............................................................................ 25

    3 - Doze provas contra a existncia de deus.................................................. 27Primeira parte Contra o deus criador..................................................... 27

    Prova 1: A ao de criar inadmissvel.................................................. 27Prova 2: O Esprito puro no pode determinar o Universo ...................... 30Prova 3: O perfeito no produz o imperfeito........................................... 34Prova 4: Se Deus existe eterno, ativo e necessrio.............................. 38Prova 5: O ser imutvel nunca criou....................................................... 40Prova 6: Deus no pode ter criado sem motivo ...................................... 42

    Segunda parte contra o deus governador............................................... 48Prova 7: O Deus-Governador nega a perfeio do Deus-Criador............. 48Prova 8: A multiplicidade dos deuses prova que no existe nenhum ...... 49Prova 9: Deus no infinitamente bom. O inferno a prova .................. 52Prova 10: O problema do mal................................................................. 56

    Terceira parte contra o deus justiceiro................................................... 61Prova 11: O homem no pode ser castigado nem recompensado ........... 61Prova 12: Deus viola as regras fundamentais de equidade..................... 65Sobre Sbastien Faure............................................................................ 69

    4 - Advertncias ao leitor crente................................................................... 731 - A necessidade de uma crena .............................................................. 732 - A iluso religiosa ................................................................................. 76

    1 - Entendendo a iluso religiosa ........................................................... 771.1 - Segundo exemplo........................................................................... 781.2 - Terceiro exemplo ........................................................................... 79

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    1.3 - Exemplo final................................................................................. 811.4 - Uma experincia simples................................................................ 83

    3 - Argumentos fajutos a favor de Deus .................................................... 844 - A grande mentira dos crentes. ............................................................. 985 - A grande desculpa dos crentes .......................................................... 1016 - O legado da religio ........................................................................... 1027 - A confuso da crena em deus ........................................................... 1068 - Deus o criador do mal?.................................................................... 1109 - A nica verdade sobre a religio ........................................................ 11310 - Ebooks recomendados ..................................................................... 11411 Mais contedo recomendado ........................................................... 115

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    Introduo

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    1 - Caractersticas do deus bblico

    importante tratar de entender O que e como esse Deus, j que o conceito de Deusvaria muito entre as pessoas. Para muitos Deus somente uma espcie de EnergiaUniversal, para outros, Deus somos ns mesmos e inclusive para muitos outros Deus poderia

    ser definido como a natureza que nos rodeia. Todas essas definies no so de nossointeresse; no Ocidente, quando algum diz que ateu e que no acredita em Deus se refereao Deus Judaico-cristo, o Deus que nos descreve a Bblia e que adorado pela maioria dacivilizao ocidental. sobre este Deus que tratamos no presente trabalho. Ainda que emessncia a argumentao contra Deus se possa transferir ao resto dos Deuses que existem eexistiram no mundo, no so de nosso interesse aqui e agora. Sei que a muitos cristos nolhes agrada a ideia de conceitualizar o seu Deus, j que segundo eles a essncia divina estacima disso e Deus indefinvel. Sem dvida a melhor maneira de conhecer Deus atravs doque a Bblia nos diz sobre ele. Por sorte a Bblia descreve em numerosas ocasies como Deuse que caractersticas possui o que deixa relativamente simples a nossa tarefa de defini-lo.

    Essas qualidades divinas so por todos conhecidas, mas importante defini-las e estabeleceros limites correspondentes. Segundo a Bblia algumas das caractersticas de Deus so:

    1 - Onipotncia.

    Comearemos agora a analisar as diferentes caractersticas ou qualidades que possui Deuscom o objetivo de delimitar e conhecer de maneira mais clara como se apresenta este ser

    divino. Alm disso, argumentaremos porque no acredito que Deus seja um ser onipotentenem acredito que Deus seja o criador de todas as coisas. Imagino que nenhum crente cristose atreveria a duvidar desta qualidade divina, j que uma das mais abundantes e claras emtoda a Bblia. Nomear todos os versculos bblicos que afirmam que Deus todo poderoso seriauma tarefa titnica. Todos os cristos creem sem nenhuma dvida que Deus todo poderoso eque o criador de todas as coisas. S citaremos um versculo Bblico para estarmos segurosdesta qualidade:

    Genesis 17:11 - Sendo, pois, Abro da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abro, edisse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presena e s perfeito.

    No h nenhuma razo para acreditar que do ponto de vista racional e lgico Deus seja um sertodo poderoso e criador de todas as coisas:

    A criao do mal.

    Se for verdade o que diz a Bblia, que Deus criou todas as coisas, ento Deus tambm criou omal e as calamidades humanas. Se pararmos para pensar, isto contraditrio porque se podedizer que tudo o que Deus criou bom e de suas criaes no pode sair o mal. Ainda que noacreditem, na Bblia se diz em varias ocasies que Deus criou o mal e as calamidades:

    Isaas 45:6-7

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    6.Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim no h outro;eu sou o Senhor, e no h outro. 7.Eu formo a luz, e crio as trevas; eu fao a paz, e crio omal; eu sou o Senhor, que fao todas estas coisas.

    J 42:1111. Ento vieram ter com ele todos os seus irmos, e todas as suas irms, e todos quantosdantes o conheceram, e comeram com ele po em sua casa; condoeram-se dele, e o

    consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peade dinheiro e um pendente de ouro.J 5:1818. Pois ele fere, mas dela vem tratar; ele machuca, mas suas mos tambm curam.Gnesis 2:1616 - E o Senhor Deus ordenou ao homem: "Coma livremente de qualquer rvore do jardim, 17- Mas no coma da rvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que delacomer, certamente voc morrer".

    Como podem ver nestes exemplos, sem dvida Deus criou o mal e as enfermidades. Tambm conhecido o ditado popular o mal no existe, s a ausncia do bem, isto no tem sentido,

    j que a Bblia trata e nomeia o mal como algo bem definido e no como a ausncia do bem.

    - Literalidade.

    Deus no pode literalmente ser o criador de todas as cosas. H coisas que por definio Deusno as criou, o homem as criou. Por exemplo: Deus no criou o ao que no existe nanatureza, pois a combinao de ferro, carbono e outros tantos elementos. O homem criou oao, no Deus. Claro que o crente dir: Mas Deus criou o ferro, o carbono e tambm ohomem, portanto Deus o criador indireto do ao e de todas as coisas que o homem inventa efabrica, aqui temos a palavra clave: indireto. Se a premissa acima correta: ento Deus oCriador indireto de todas as coisas, o que deixa a sua perfeio muito limitada.

    - Lgica.

    Um argumento que os ns ateus usamos com frequncia para demostrar falta de lgica aoafirmar que Deus todo poderoso o famoso argumento da pedra pesada. Se Deus todo

    poderoso e pode criar o que deseje, Poderia Deus criar uma pedra to pesada que nem elemesmo pudesse levant-la? Por simples lgica, Deus no pode faz-lo. Isto seria o mesmo queafirmar que Deus no pode evitar que a soma de uma unidade mais outra unidade de comoresultado duas unidades, esta uma abordagem matemtica bsica e no pode ser quebradanem mesmo por Deus. Diante disso os crentes respondero: Deus s pode fazer coisas dentroda lgica. Isso que dizer que Deus tem um limitante A Lgica, convertendo-se assim em um

    ser limitado a algo superior a ele e perderia sua essncia perfeita. A caracterstica divina ficariaassim: Deus o criador de todas as coisas logicamente possveis.

    - Leis naturais.

    Este um argumento levantado por Bertrand Russell: as leis naturais so independentes dacriao divina Deus deve acatar as leis naturais, portanto esto acima de Deus. Vejamos um

    par de exemplos: A lei da gravidade (9,8 mts/seg2) a velocidade com que a terra atrai osobjetos para o seu centro; e o oxignio que forma o ar que respiramos (O2). A pergunta aseguinte: Porque Deus criou as leis naturais assim e no de outra forma? Deus poderia terfeito a gravidade com valores mais baixos, desta forma poderia evitar milhes de mortes por

    quedas, fraturas, acidentes etc. Tambm Deus poderia fazer-nos respirar nitrognio e nooxignio, j que o nitrognio mais abundante no ar que o oxignio, assim evitaria milharesde mortes por asfixia. O crente cristo tem trs possveis respostas a isto:

    http://www.bibliaonline.com.br/aa/j%C3%B3/42/11+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/j%C3%B3/5/18+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/j%C3%B3/5/18+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/gn/2/16-17+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/gn/2/16-17+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/gn/2/16-17+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/j%C3%B3/5/18+http://www.bibliaonline.com.br/aa/j%C3%B3/42/11+
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    o Deus fez dessa maneira por que era o melhor para o mundo: O melhor?Tantas mortes por culpa da gravidade e tantas asfixias so o melhor que Deus

    poderia fazer?o Deus fez assim porque ele faz o que deseja: isto equivale a dizer que Deus

    faz o que lhe d na cabea Que sentido tem adorar um Deus caprichoso que fazas coisas s porque lhe d na telha?

    o Deus fez dessa maneira porque tinha que fazer assim: Deus est submetido sleis naturais. Esta a nica maneira de que Deus poderia faz-lo. Deus nopoderia criar a gravidade com um valor menos ou nos fazer respirar nitrognioporque as leis naturais o impediam. Ou seja, Deus deve cumprir e acatar essasleis naturais. Um Deus que est submetido a leis superiores a ele, perde suaessncia de perfeio absoluta.

    Existem inumerveis razes que nos indicam que a onipotncia de Deus est muitocomprometida. Mas acredito que estas abordagens so suficientes para abrir uma base deopinies a respeito com o crente cristo que deseje aprender mais sobre o Deus que adora.

    2 - Oniscincia.

    Seguindo com a anlise das qualidades de Deus veremos agora a caracterstica mais polmicae controversa de Deus: sua oniscincia ou a capacidade de saber tudo. Tampouco acredito quealgum crente seja capaz de por em duvida esta qualidade. Deus sabe tudo. Sabe nosso

    passado, conhece nosso presente e sabe o que nos acontecer no futuro. Deus conhece tudosobre todos ns e sobre o mundo. O problema desta caracterstica celestial que em muitas

    das minhas conversas com crentes cristos parece que no entendem muito bem o quesignifica e tendem a mal interpret-la. A melhor maneira de eliminar as dvidas sobre isso investigar o que diz a Bblia a respeito. Existem vrios versculos que esclarecem sobremaneiraeste ponto:

    J 14:1616.Mas agora contas os meus passos; porventura no vigias sobre o meu pecado?

    J 23:1010.Porm ele sabe o meu caminho; provando-me ele, sairei como o ouro.

    J 42:22.Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propsitos pode ser impedido.

    Salmos 44:2121.Porventura no esquadrinhar Deus isso? Pois ele sabe os segredos do corao.Isaas 46:1010.Que anuncio o fim desde o princpio, e desde a antiguidade as coisas que ainda nosucederam; que digo: O meu conselho ser firme, e farei toda a minha vontade.

    J 23:1414.Porque cumprir o que est ordenado a meu respeito, e muitas coisas como estas aindatm consigo.Lucas 12:77.E at os cabelos da vossa cabea esto todos contados. No temais, pois; mais valeis vs doque muitos passarinhos.

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    Como podem ver h muitssimos versculos que asseguram que Deus sabe tudo. O problemacomea quando se afirma que o homem tem Livre arbtrio, ou seja, que o homem temliberdade para escolher o que deseja. Este um dos pontos mais quentes da conversao

    Ateu-Crist. muito difcil harmonizar a ideia de que podemos escolher livremente e que Deusj sabe todo nosso futuro e que nossa historia est escrita de antemo. Sem dvida, amigocrente, para voc Deus j sabe quem ser salvo e quem no ser. Isso Deus sabe, j que sabe

    tudo. Mas como posso eu escolher se o meu destino j esta escrito? Segundo essa premissa,no importa o que eu decida, sempre terminarei cumprindo o que Deus escreveu para mim.No tenho sada. Muitos crentes tentam responder a isso dizendo: Deus pode saber o nossofuturo, mas ns no sabemos, saiba ele ou no isso no tem absolutamente nenhumainfluncia nos acontecimentos futuros, j que irremediavelmente acabarei cumprindo o queDeus quer. Alm disso, existem tambm vrios versculos que negam que Deus seja oniscientee que saiba tudo. um tema espinhoso e controverso que se levar varias linhas para debat-lo e o trataremos em numerosas oportunidades. Eu, por ser ateu no acredito que o meudestino esteja escrito nem em nada do tipo. Ningum sabe o meu futuro. O futuro no existe,o vamos criando dia aps dia atravs de nossas decises. Considero-me um ser livre e noestou nesta vida para cumprir nenhum livro. Sei que voc, amigo crente, se considera livre

    para escolher o que deseja, porm isso no contradiz tudo que existe na sua Bblia sobre Deuse sua oniscincia?

    3 - Onipresena.

    Deus est em toda parte, o tempo todo. Isto sabe qualquer crente. Mas lamentavelmente aBblia no muito clara a respeito e existem poucos versculos que nos indicam isto de forma

    pontual. Ao dizer que Deus se encontra em todo lugar se assume outra caracterstica divina: aInvisibilidade. Deus em essncia um ser invisvel e etreo. Claro, tem que ser; nada que sejavisvel est em todo lugar ao mesmo tempo. A imaterialidade um requisito obrigatrio paracumprir esta premissa. As qualidades de onipresena e invisibilidade trazem consigo vrios

    problemas ao tentar entender isto de forma racional. Apesar de que Deus est em todo lugar,a Bblia nos diz que Deus foi visto de maneira precisa em varias oportunidades; inclusive atfalou com varias pessoas em determinadas ocasies; isto significa que para ser visto eescutado em um momento e lugar preciso deveria estar ali e no em todos os lugares.Tambm, fazer-se visvel para varias pessoas sem dvida deixou de ser invisvel, j que ascoisas invisveis no se podem ver. impossvel dizer com toda segurana que Deus

    invisvel, j que foi visto em vrias oportunidades:Gnesis 32:3030.E chamou Jac o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face,e a minha alma foi salva.xodo 24:10-1110.E viram o Deus de Israel, e debaixo de seus ps havia como que uma pavimentao de

    pedra de safira, que se parecia com o cu na sua claridade. 11.Porm no estendeu a sua mosobre os escolhidos dos filhos de Israel, mas viram a Deus, e comeram e beberam.xodo 31:1818.E deu a Moiss (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tbuas do

    testemunho, tbuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.xodo 33:11

    http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/32/30+http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/32/30+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/24/10-11+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/24/10-11+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/31/18+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/31/18+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/33/11+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/33/11+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/31/18+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/24/10-11+http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/32/30+
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    11.E falava o SENHOR a Moiss face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois setornava ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josu, filho de Num, nunca se apartava domeio da tenda.xodo 33:2323 - E, havendo eu tirado a minha mo, me vers pelas costas; mas a minha face no se ver.

    1.

    Ento, Deus invisvel ou no?2. Ou s invisvel s vezes?H outra coisa que atenta contra a invisibilidade e o carter etreo de Deus, que Deus temdedos, cara e costas (Gnesis 32:30; xodo 31:18;xodo 33:23) isto equivaleria a dizer queDeus est composto por algo fsico que se pode ver o que atentaria contra a sua condio deser espiritual o imaterial.

    muito difcil sustentar que Deus um ser espiritual e invisvel quando a prpria Bblianos diz o contrario.

    Como ponto final, quero fazer uma observao maneira de piada:

    1. Porque quando o crente quer referir-se a Deus sempre olha ou aponta para cima, parao cu?

    2. Se Deus est em todo lugar, no tem sentido busca-lo no cu nem entre as nuvens ELE EST EM TODO LUGAR. Ou no?

    3. Curioso no?

    4 - Imutabilidade.

    Uma qualidade divina que parece estar muito claramente estabelecida nas Santas Escrituras,mas que por sua vez a prpria Bblia se contradiz a: Imutabilidade. Isto em poucas palavras: Deus o mesmo desde sempre, ele no muda.. Ser imutvel significa ser sempre omesmo, sem experimentar nenhum tipo de mudana ou alterao. No mudam nem Deus,nem seus desgnios. A Bblia nos diz em varias oportunidades que isto correto, Deus nomuda:

    Salmos 102:2727.Porm tu s o mesmo, e os teus anos nunca tero fim.

    Salmos 33:1111.O conselho do SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu corao de gerao emgerao.Tiago 1:1717.Toda a boa ddiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quemno h mudana nem sombra de variao.1 Samuel 15:2929.E tambm aquele que a Fora de Israel no mente nem se arrepende; porquanto no um homem para que se arrependa.Malaquias 3:66.Porque eu, o SENHOR, no mudo; por isso vs, filhos de Jac, no sois consumidos.

    Hebreus 13:8

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    8.Mas, do Filho, diz: O Deus, o teu trono subsiste pelos sculos dos sculos; Cetro de equidade o cetro do teu reino.

    E muitos outros.

    Apesar de todos estes versculos que sem dvida afirmam que Deus Imutvel, tambm em

    varias ocasies a prpria Bblia parece afirmar o contrario que Deus muda de opinio e no omesmo desde sempre:

    Gnesis 6:6-76.Ento se arrependeu o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seucorao. 7.E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde ohomem at ao animal, at ao rptil, e at ave dos cus; porque me arrependo de hav-losfeito.xodo 32:1414.Ento o SENHOR arrependeu-se do mal que dissera que havia de fazer ao seu povo.

    Jonas 3:10

    10.E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus searrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e no o fez.2 Samuel 24:1616.Estendendo, pois, o anjo a sua mo sobre Jerusalm, para destru-la, o SENHOR searrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruio entre o povo: Basta, agoraretira a tua mo. E o anjo do SENHOR estava junto eira de Arana, o jebuseu.

    Podemos ver claramente duas coisas aqui:

    1. Ou a Bblia se contradiz em varias ocasies,2. Ou isso da Imutabilidade Divina algo ambguo e no deve ser levado muito a serio.3. Em qualquer dos casos Deus parece meio fora da casinha.

    Outro fator que compromete a Imutabilidade de Deus o fato que no passado ele mesmocometeu atos reprovveis e logo depois mudou de carter com respeito s suas aes. Porexemplo, todos ns recordamos os fatos ocorridos durante o diluvio universal ou na destruiodas cidades de Sodoma e Gomorra, ambos os fatos narrados no Gnesis. Nestas duassituaes houve uma destruio total dos seres humanos incluindo crianas e animaisinocentes, ao que parece foram realizados diretamente por Deus para erradicar o mal deambos os lugares. Imagino que o crente estar de acordo comigo de que em ambos os fatosmorreram crianas completamente inocentes dos pecados de seus pais. Claro, voc tambmdir que Deus teve suas razes para faz-lo. Em todos os casos em varias oportunidades Deus

    no Antigo Testamento se nos apresenta como um Deus combativo e vingativo, que promoveumltiplas guerras e inclusive assassinou em varias ocasies pessoas por sua prpria conta. Jno Novo Testamento vemos um Deus completamente diferente, um Deus que todo amor eternura e que parece esquecer seu passado quando era chamado Deus dos Exrcitos.

    Se isto no mudar, no sei o que seria!

    5 - Sabedoria infinita.

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    A sabedoria de Deus uma das caractersticas divinas mais conhecidas pelo crente. Deus infinitamente sbio e nunca se equivoca. A Bblia bem especfica em centenas de versculos.

    J 9:44.Ele sbio de corao, e forte em poder; quem se endureceu contra ele, e teve paz?

    J 12:13

    13.Com ele est a sabedoria e a fora; conselho e entendimento tm.Isaas 40:2828.No sabes, no ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem secansa nem se fatiga? inescrutvel o seu entendimento.Daniel 2:2020.Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porquedele so a sabedoria e a fora;

    Como lgico pensar, a Bblia ao ser totalmente inspirada por Deus, no tem erros; nemJesus, a materializao fsica de Deus, tampouco se equivoca ou jamais se equivocou. Bom,descrever todos os erros e contradies da Bblia levaria muito tempo, j que so muitos,

    descrever os erros de Jesus tambm, assim para no fazer um cansativo trabalho de anlisecitaremos apenas uns pequenos equvocos de Jesus tal como se encontra na Bblia:

    Mateus 16:2828 - Em verdade vos digo que alguns h dos que aqui esto que no provaro a morte at quevejam vir o Filho do homem no seu reino.

    Isto, tomado de forma literal um erro, pois morreram todos os dessa gerao e Jesus aindano voltou. Morreram vrias geraes e o esperado regresso de Jesus no aconteceu. Claro,voc como crente dir: no se deve entender isso de modo literal, sim, fato que Jesususava parbolas para exemplificar algumas partes de sua doutrina; porm quando fazia isso

    ele declarava antecipadamente. Em nenhuma parte se assume que isto uma parbola.Outros crentes afirmam que a gerao a que se refere o versculo no literal e logo comeama procurar clculos de anos e a fazer estranhas explicaes do que poderia ser uma gerao.Os prprios crentes tratam logo de consertar esse equvoco evidente, sem sucesso claro.

    Mateus 12:4040 - Pois, como Jonas esteve trs dias e trs noites no ventre da baleia, assim estar o Filhodo homem trs dias e trs noites no seio da terra.

    Este um dos equvocos mais claros e evidentes de Jesus-Deus. Neste versculo profetizouque ressuscitaria depois de trs dias e trs noites. Todos ns sabemos que Jesus esteve no

    tmulo no mximo por um dia e meio, morreu em uma tarde de sexta-feira e j na manh dedomingo foi ressuscitado. Para cumprir o que o verso diz ele tinha que ter sado do tmulo namanh de segunda-feira. No h praticamente nenhuma explicao razovel para isso, amenos que voc amigo cristo comece de novo a fazer clculos para dar aos "trs dias e trsnoitessignificados diferentes.

    Marcos 7:14-1514.E, chamando outra vez a multido, disse-lhes: Ouvi-me vs, todos, e compreendei.15.Nada h, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso que contamina o homem.

    Eu sei que os crentes cristos tm dado milhares de interpretaes a estas palavras de Jesus,alguns dizem que se refere ao pecado, palavra ou a centenas de outras coisas. Mas a

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    verdade que Jesus quis fazer uma comparao de qualquer uma destas interpretaespossveis com o que entra literalmente no homem (comida, por exemplo) e o que sai (fezes).Certamente, Jesus ao possuir sabedoria infinita deveria saber que existem milhes de coisasque, quando ingeridas podem contaminar o corpo causando doenas e at a morte. Portanto,esta besteira de que "Nada existe fora do homem e que ao entrar nele o possa contaminarum erro gigantesco.

    Estes so apenas trs exemplos e como dissemos anteriormente, citar todos seria tarefaimpossvel. Em muitas oportunidades analisaremos outros tantos erros com mais calma eateno.

    Certamente que o leitor crente cristo deve ter muitas respostas premeditadas para poder aduras penas justificar todos estes erros, a desculpa mais comum utilizada nesses casos : aBblia necessita ser interpretada, claro, com esta resposta podem responder a todos os errosque aparecem nas santas escrituras. Voc amigo crente j usou esta desculpa alguma vez?

    6 - Justia infinita.

    Agora comentaremos brevemente sobre uma caracterstica divina que a meu modo de ver uma das mais citadas na Bblia, mas por sua vez uma das que menos ateno recebe, A

    Justia eterna de Deus.

    A santa palavra afirma em numerosas ocasies que Deus infinitamente justo e que dar acada um, o que merece.

    Deuteronmio 10:1717.Pois o SENHOR vosso Deus o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande,

    poderoso e terrvel, que no faz acepo de pessoas, nem aceita recompensas;1 Pedro 1:1717 - E, se invocais por Pai aquele que, sem acepo de pessoas, julga segundo a obra de cadaum, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinao,Glatas 2:66 - E, quanto queles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, no seme d; Deus no aceita a aparncia do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa,nada me comunicaram;1 Joo 3:77 - Filhinhos, ningum vos engane. Quem pratica justia justo, assim como ele justo.

    e muitos outros.

    Apesar de todos estes inumerveis versculos que avaliam a justia divina, s vezes paramospara pensar se isso tem algum fundamento. verdade que deus um ser justo e que suacriao justa? Certamente necessria muita ingenuidade para pensar que o mundo oualguma vez foi um lugar justo. Praticamente tudo o que nos rodeia est cheio de injustias:vemos dia a dia como gente desonesta progride na vida enquanto gente honesta sofredesgraas no merecidas. Observamos como os desastres naturais tiram a vida de milhes de

    pessoas inocentes; sobretudo as maiores vtimas da injustia humana, as crianas, so elasque normalmente sofrem as maiores consequncias da falta de justia a cada momento. Se ocrente leitor ainda acredita que a histria bblica do dilvio correta, ter que admitir que

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    neste caso tivessem que morrer crianas inocentes sem absolutamente nenhuma culpa doserros de seus progenitores. Dessa histria absurda surge uma grande dvida, uma dvida quedeve corroer at o crebro de muitos crentes: Por que se Deus justo, tiveram que morrercrianas inocentes nesse dilvio? Jamais se obteve uma resposta convincente de qualquercrente, mas certamente muitos se consolam com o conhecido autoengano de que Deus misterioso e sabe o que faz, mas l no fundo sabem no uma resposta para nada.

    Amigo crente, vejamos um exemplo clssico, que certamente voc acredita que pode ocorrer:Vamos supor que um ateu qualquer, por exemplo, da Sucia (utilizo este pas como exemplo

    porque um dos pases com maior porcentagem de ateus e menos crimes), esta pessoa ateiatem uma ficha de vida inatacvel, nunca cometeu um crime nem qualquer coisa reprovvel,bom esposo e grande pai, um bom amigo; com problemas e defeitos, claro, como todos ns,mas em termos gerais e diante da sociedade um cidado ntegro. Coloquemos no outroextremo, um assassino em srie, violador e pedfilo (esta classe de criminososlamentavelmente comum) cuja vida uma desgraa, tanto para ele como para os que orodeiam e que por seus atos destruiu a vida de muitas pessoas. Imaginemos que ambosmorrem. Coisa que certamente ocorrer algum dia, mas o ateu morre sem aceitar Jesus como

    seu salvador e morre sendo ateu, apesar de ter sido bom em toda a sua vida; o assassinomomento antes de morrer se arrepende e aceita Jesus em seu corao, claro, me refiro a umaconverso real, sincera e totalmente honesta, este assassino se arrepende de verdade de seus

    pecados. Segundo a crena crist (e voc como crente cristo estar de acordo) o ateu irquase sem nenhuma dvida ao inferno, ou ao lugar de condenao que exista, pela simplesrazo de que rompeu nada mais nada menos que o mandamento mais importante, Amar aDeus sobre todas as coisas. E no segundo caso, o do assassino arrependido, ir ao paraso oua seu equivalente de recompensa divina, por ele apenas ter tido a sorte de haver searrependido a tempo. Estou certo de que o leitor cristo dir: "Bem, cada um teve aoportunidade de escolher e escolheu; concordamos, mas essa no a discusso, o que sediscute se isto justo ou no.

    Sejamos sinceros, parece-lhe justa a condenao do ateu decente e o prmio do assassinoarrependido? Sua resposta deveria oferec-la aos familiares e seres queridos das vtimas doassassino.

    7 - Verdade Infinita

    De fato, Deus no mente, ele completamente verdadeiro e preciso em suas palavras. Sobreisso concordam todos os crentes, este , sem dvida, um atributo essencial de Deus. Vamosexaminar brevemente alguns versos que dizem isso para ficarmos mais seguros:

    Tito 1:22.Em esperana da vida eterna, a qual Deus, que no pode mentir, prometeu antes dostempos dos sculos;Romanos 3:44.De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como estescrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venas quando fores julgado.

    1. OK, este ponto est claro agora. Deus no mente.2. Correto?

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    Sem levar em conta as numerosas contradies e erros que poderia ter a Bblia, as quaispodem ser interpretadas como mentiras ou erros, h dois versculos onde de fato confundem oleitor e parece que Deus mentiu de forma descarada, inclusive ele mesmo descobrindo oengano.

    Jeremias 7:22

    22.Porque nunca falei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes ordeneicoisa alguma acerca de holocaustos ou sacrifcios.

    Este um versculo bastante comprometedor para Deus, porque afirma que no decretoualgumas ordens, das quais h milhares que confirmam que essas ordens foram dadas. Citaraqui todos os versculos onde Deus ordenou fazer holocaustos e sacrifcios seria um trabalhorealmente esgotador devido enorme quantidade deles. Mas isso no necessrio, pois o

    prprio Deus responde a si mesmo confessando que mentiu cinicamente.

    Ezequiel 20:25-2625.Por isso tambm lhes dei estatutos que no eram bons, juzos pelos quais no haviam de

    viver; 26.E os contaminei em seus prprios dons, nos quais faziam passar pelo fogo tudo o queabre a madre; para assol-los para que soubessem que eu sou o SENHOR.

    Aqui o mesmssimo Deus reconhece que havia ordenado holocaustos e sacrifcios,contradizendo o dito emJeremias 7:22.

    Mas uma das coisas mais curiosas sobre as mentirinhas de Deus a famosa primeiramentira. Este um argumento muito usado pelos ateus porque interessante e sugestivo.Se perguntarmos a um crente medianamente informado sobre o Gnesis e a origem dohomem segundo a Bblia:

    Qual foi a primeira mentira?Acredito que depois de pensar um pouco responderia:

    A primeira Mentira foi dita por Satans a Eva, e neste caso o crente estaria se referindo aGnesis 3:4-5(4.Ento a serpente disse mulher: Certamente no morrereis. 5.Porque Deussabe que no dia em que dele comerdes se abriro os vossos olhos, e sereis como Deus,sabendo o bem e o mal..),

    Mas esta a primeira mentira? No, a primeira mentira esta: Gnesis 2:16-17 (16.Eordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a rvore do jardim comers livremente,17.Mas da rvore do conhecimento do bem e do mal, dela no comers; porque no dia em que

    dela comeres, certamente morrers.),obviamente isto mentira, no dia em que Ado comeudeste fruto no morreu. A prova est em Gnesis 5:3-5(3.E Ado viveu novecentos e trintaanos, e gerou um filho sua semelhana, conforme a sua imagem, e lhe ps o nome de Sete.4.E foram os dias de Ado, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas.5.E foram todos os dias que Ado viveu novecentos e trinta anos, e morreu.), ou seja, eleviveu muito tempo depois que comeu o fruto da rvore.

    Como se pode ver, a primeira mentira foi dita pelo prprio Deus e no por Satans comogeralmente se costuma crer. Tambm sabemos que os crentes possuem milhares de desculpas

    para justificar isto, sejamos sinceros, no algo muito suspeito?

    Deus, o pai da mentira?

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    8 - Amor Infinito.

    Se existe uma frase que resume todos os sentimentos e pensamentos do cristo sincero, estafrase : Deus amor. Palavras retiradas de 1 Joo 4:8(8.Aquele que no ama no conhece

    a Deus; porque Deus amor.). Tenho absoluta certeza de que o cristo acredita nesta frase. Ocristo devoto, leal e convencido possui Deus e Jesus como primeiro pensamento ao acordar eltimo ao dormir. Jamais duvida de sua existncia por um momento sequer e nem ao menos

    por um momento passa por sua cabea o pensamento de que Deus e Jesus no sejam puroamor e bondade. Ele sabe que Deus bom e que os maus somos ns e nossas decises.Deus jamais tem culpa de nosso comportamento.

    Esse comportamento no muda at que o crente passe a ler a bblia de forma imparciale crtica, coisa que a grande maioria evita por medo de perder a f, pois cada vezmais comum a frase Deixei de ser cristo depois de ler a Bblia.

    Isso assusta os devotos, para eles perder a f seria como perder o cho. Ele perceber e serobrigado a admitir que haja no mundo muitos males dos quais o homem no tem culpa e terque atribuir isso a Deus, o que motivo de verdadeiro pnico em sua estreita forma bblica de

    pensar. Sero obrigadas a usar as famosas desculpas: Minha mente limitada para entendera mente de Deus. E a grande prola, Os caminhos de Deus so misteriosos.

    A Bblia diz em numerosas ocasies que Deus bondade, amor e misericrdia:

    Joo 3:1616.Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unignito, para que todoaquele que nele cr no perea, mas tenha a vida eterna.Tito 3:44.Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,1 Timteo 4:44.Porque toda a criatura de Deus boa, e no h nada que rejeitar, sendo recebido com aesde graas.

    Se pensarmos um pouco notaremos de que esta concepo de O Deus bom vembasicamente do Novo testamento, pois no Antigo Testamento Deus um deus guerreiro e namaioria dos casos assassino e sanguinrio.

    Nmeros 31:17-1817.Agora, pois, matai todo o homem entre as crianas, e matai toda a mulher que conheceualgum homem, deitando-se com ele. 18.Porm, todas as meninas que no conheceram algumhomem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vs.Deuteronomio 7:2323.E o SENHOR teu Deus as entregar a ti, e lhes infligir uma grande confuso at que sejamdestrudas.Deuteronomio 28:6363.E ser que, assim como o SENHOR se deleitava em vs, em fazer-vos bem e multiplicar-vos, assim o SENHOR se deleitar em destruir-vos e arruin-los; e arrancados sereis da terra aqual passais a possuir.1 Samuel 15:2-3

    2.Assim fala o Senhor dos exrcitos: Vou pedir contas a Amalec do que ele fez a Israel,opondo-se lhe no caminho, quando saiu do Egito. 3.Vai, pois, agora e fere a Amaleque; edestri totalmente a tudo o que tiver, e no lhe perdoes; porm matars desde o homem at

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    mulher, desde os meninos at aos de peito, desde os bois at s ovelhas, e desde os camelosat aos jumentos.Isaas 37:3636.O anjo do Senhor apareceu no campo dos assrios e feriu cento e oitenta e cinco milhomens. No dia seguinte, de manh, ao despertar, s havia l cadveres.

    Vemos com assombro como Deus ordena fazer coisas verdadeiramente abominveis e eleprprio assassinou com suas prprias mos a muitas pessoas, assim como matanas ondemorreram crianas inocentes (Sodoma, Gomorra e o Dilvio Universal) O verdadeiramentesurpreendente disso que se Deus imutvel, como afirmam as escrituras (Salmos 102:27Salmos 33:11Tiago 1:171 Samuel 15:29Malaquias 3:6Hebreus 13:8etc.), porquemuda de um Deus de guerra e assassino para um Deus de amor e bondade? Se Deus imutvel porque mudou? O que fez Deus mudar de opinio?Sempre que perguntarmos sobre isso a um cristo devoto ouviremos prolas como Deus no responsvel pelo mal, so os homens os culpados pelas tragdias do mundo. Hoje atmesmo a grande maioria dos cristos sabe que isso no correto. A prpria Bblia nos diz queDeus o criador do mal (Isaas 45:6-7-Jeremias 18:11Ams 3:6) e que os homens no

    causam todas as tragdias, como os desastres naturais (vulces, terremotos e tsunamis), queso independentes da ao humana e tm ocorrido desde sempre e, claro, as vtimasinocentes desses desastres so inumerveis. Deus amor pode ser mas tambm,segundo a Bblia, um ser que cometeu muitos assassinatos, injustias e abusos. Ao que

    parece se pode ser bom e mau ao mesmo tempo. Isso no surpresa, assim somos todos ns,s vezes bons, s vezes maus, mas sempre tentando inclinar a balana para a bondade. Serque Deus exatamente igual a ns? Pois a Bblia afirma que Fomos criados sua imagem esemelhana.Ser que o correto no seria: E criou o homem, deus sua imagem e semelhana.

    Tudo leva a crer que sim!

    9 - Perfeio Absoluta.

    A Perfeio a caracterstica de Deus que resume todas as qualidades anteriores. Ao dizerque Deus perfeito, se assume que um ser isento de falhas e erros. Um estudo crtico daBblia vai nos dar dvidas bastante sensatas sobre cada uma destas qualidades, pelo que otermo Perfeio Divina se faz bastante dbil, suscetvel e duvidoso. A Bblia nos diz em vriasoportunidades que Deus perfeito:

    Mateus 5:4848.Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste perfeito.2 Samuel 22:3131.Os caminhos de Deus so perfeitos; a palavra do Senhor pura. Ele o escudo de todos osque nele se refugiam.Salmos 18:3030.Os caminhos de Deus so perfeitos, a palavra do Senhor pura. Ele o escudo de todos osque nele se refugiam.

    http://www.bibliaonline.com.br/acf/is/37/36+http://www.bibliaonline.com.br/acf/is/37/36+http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/102/27+http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/102/27+http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/102/27+http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/33/11+http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/33/11+http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/33/11+http://www.bibliaonline.com.br/acf/tg/1/17+http://www.bibliaonline.com.br/acf/tg/1/17+http://www.bibliaonline.com.br/acf/tg/1/17+http://www.bibliaonline.com.br/acf/1sm/15/29+http://www.bibliaonline.com.br/acf/1sm/15/29+http://www.bibliaonline.com.br/acf/1sm/15/29+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ml/3/6+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ml/3/6+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ml/3/6+http://www.bibliaonline.com.br/acf/hb/13/8+http://www.bibliaonline.com.br/acf/hb/13/8+http://www.bibliaonline.com.br/acf/hb/13/8+http://www.bibliaonline.com.br/aa/is/45/6-7+http://www.bibliaonline.com.br/aa/is/45/6-7+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/18/11+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/am/3/6+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/am/3/6+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/am/3/6+http://www.bibliaonline.com.br/vc/mt/5/48+http://www.bibliaonline.com.br/vc/mt/5/48+http://www.bibliaonline.com.br/vc/2sm/22/31+http://www.bibliaonline.com.br/vc/2sm/22/31+http://www.bibliaonline.com.br/vc/sl/18/30+http://www.bibliaonline.com.br/vc/sl/18/30+http://www.bibliaonline.com.br/vc/sl/18/30+http://www.bibliaonline.com.br/vc/2sm/22/31+http://www.bibliaonline.com.br/vc/mt/5/48+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/am/3/6+http://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/18/11+http://www.bibliaonline.com.br/aa/is/45/6-7+http://www.bibliaonline.com.br/acf/hb/13/8+http://www.bibliaonline.com.br/acf/ml/3/6+http://www.bibliaonline.com.br/acf/1sm/15/29+http://www.bibliaonline.com.br/acf/tg/1/17+http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/33/11+http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/102/27+http://www.bibliaonline.com.br/acf/is/37/36+
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    Se levarmos em conta todas as caractersticas e qualidades divinas se observadramaticamente que Deus tudo menos um ser perfeito, vejamos este assunto desde outra

    perspectiva:

    1. Algo que seja Perfeito significa que est livre de erros, algo que no necessita denada devido ao seu grau de perfeio.

    2.

    Deus, por ser uma criatura absolutamente perfeita no deveria precisar de nada, umser pleno e perfeito, sem mancha, portanto no necessita de absolutamente nada.3. Sabemos que no assim, Deus necessita desesperadamente de ns, deseja muitas

    coisas de nossa parte e temos a obrigao de dar-lhe ou pagaremos as consequncias.

    Esta uma pergunta que fao aos crentes:

    1. Porque um ser que, em essncia, a perfeio absoluta necessita tantas coisas de ns?2. Deus necessita que o adoremos, necessita que o veneremos, necessita de nossas

    oraes, de nosso tempo, de nossas obras, enfim Para um ser totalmente perfeito,necessita de muitas coisas!

    Comentar todos os versculos bblicos que indicam coisas que Deus quer e necessita, comorezas, oraes, tributos, sacrifcios, holocaustos, mandamentos, estatutos, atividades e tantosmais, seria muito extenso e a maioria os crentes os conhece. S comentaremos um quemostra como Deus deseja exasperadamente nossa humilhao

    1 Pedro 5:66.Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mo de Deus, para que ele vos exalte no tempooportuno.

    De fato, se voc um cristo devoto e trata de ser uma pessoa em Cristo, muito provvelque desperdice grande parte de sua energia, tempo e inclusive dinheiro para agradar esse

    Deus to perfeito que no necessita de nada, porm deseja desesperadamente um monte decoisas.

    Imaginemos Deus antes da criao do mundo. Um Deus totalmente perfeito que de repentenecessita criar um mundo e ench-lo de criaturas para que o adorem. muito estranho isso!

    J que em seu estado de perfeio no deveria querer ou necessitar de nada. O que levouDeus a criar este mundo e seus moradores se ele era perfeito? Alm disso, recordemos queDeus onisciente e que Deus j devia saber sobre as consequncias deste mundo que criaria.

    Falando srio, amigo crente, Nunca havias pensado nisso? Nunca lhe passou pela cabea estascoisas? Existem varias outras caractersticas sobre Deus, porm guiando-nos pela palavra da

    Bblia, estas resumem muito bem o que queremos dizer quando falamos de Deus.

    Quando digo que No creio em Deus digo implicitamente que no creio que Deus sejaonipotente, nem que seja imutvel, nem que seja amor ou perfeito, nem qualquer dessascaractersticas. Obviamente o amigo crente no estar de acordo, mas ter que conviver como fato de que a Bblia est a meu favor e contra as ideias do crente acerca de seu prprioDeus.

    http://www.bibliaonline.com.br/vc/1pe/5/6+http://www.bibliaonline.com.br/vc/1pe/5/6+http://www.bibliaonline.com.br/vc/1pe/5/6+
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    2 - Paradoxos e contradies: Deus no existe

    Ao deus bblico (e a qualquer outra deidade criada pela a mente humana) foi adicionada umasrie de paradoxos que torna impossvel a sua existncia. Quando os autores destes seresmitolgicos os criaram sculo aps sculo, relato aps relato, no perceberam que estavamcompondo um personagem to carente de lgica, que o crente teve que imaginar um ramoacadmico que tentasse explica-lo; com raciocnios filosficos obtusos e enredados com oobjetivo de demostrar a si mesmos, e ao resto das pessoas, que esse personagem que lheshaviam vendido no podia ser una mera fantasia (teologia).

    Se usarmos as qualidades do deus bblico em particular: onipresena, onibenevolncia,oniscincia, onipotncia, etc., podemos observar facilmente a impossibilidade de um ser comtais caractersticas. Este subproduto de divindades anteriores, chamado Deus (do grego Zeus)e composto por duas deidades distintas (El e Yav) um personagem impossvel eautocontraditrio. Ao crente religioso judaico-cristo atual s lhe resta como desculpa emdefesa de suas crenas afirmarem que estas contradies so mistrios e o comportamentodeste ser literrio um caminho misterioso e inescrutvel. (j conhecemos a facilidade que

    possui esse tipo de pessoa para usar tapa-furos quando algo contraria suas crenasabsurdas)

    Para comprovar se esse ser pode existir ou no, o que faremos presumir que essepersonagem literrio existe e possui as qualidades que os autores que o compuseram lheatribuem.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teologiahttp://es.scribd.com/doc/86395851/COLECAO-FABULAS-BIBLICAS-VOLUME-3-A-FARSA-DO-ESPIRITO-SANTO-E-DA-TRINDADEhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia
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    1 - Onipotncia

    Paradoxo da onipotncia (M. H. Swan):

    1. Poderia deus criar uma pedra que nem ele mesmo poderia levantar?2. Deus em sua infinita onipotncia pode criar tal pedra, mas se o faz, deixar de ser

    onipotente, j que no poder levant-la.

    Adio ao paradoxo da onipotncia (J. L. Cowan):

    1. Ou Deus pode criar uma pedra que ele no pode levantar, ou ele no pode criar umapedra que no possa levantar.

    2. Se Deus pode criar uma pedra que no capaz de levantar, ento Deus no onipotente (J que ele no pode levantar a pedra em questo).

    3. Se Deus no pode criar uma pedra que ele no possa levantar, ento Deus no onipotente (J que ele no pode criar a pedra em questo).

    4. Portanto Deus no onipotente.5. Se Deus no onipotente, no Deus.

    Contradio da onipotncia com a onibenevolencia:

    1. Se o mal a ausncia do bem e devido a isso Deus no pode atuar contra o mal, no onipotente.

    2. Se puder atuar, mas no quer faz-lo, no onibenevolente.Tentativas de soluo

    Para que o problema fosse resolvido, diversas tentativas foram elaboradas. Por exemplo,poder-se-ia assumir que o deus onipotente tambm capaz de aprender e progredir, logo Elecriaria a pedra inamovvel e em seguida j teria poder suficiente para levant-la, sendo assimomnipotente. Contudo este problema ainda no pode ser resolvido desta maneira, pois comuma pequena alterao do questionamento, a onipotncia colocada novamente em cheque:Deus poderia criar uma pedra que nunca poderia mover?

    Uma tentativa de soluo relacionada ao problema, dentro dos padres teolgicos, arbitrariamente decretar que "Deus est acima da lgica humana, no estando submisso aesta". Dessa forma, seria hipoteticamente possvel que Deus fosse onipotente e sua existncia

    poderia ser cabvel com o paradoxo da onipotncia. Mas tal afirmao considerada uma

    variao dafalcia argumento da ignorncia.

    Toms de Aquino tentou responder esta questo de forma elaboradamente complexa. Ele dizque a onipotncia de Deus no est em fazer atos impossveis, e sim poder fazer todos os atos

    possveis (Quem criou as coisas impossveis at para Deus?). Logo, h coisas que Ele mesmono pode fazer, sem que com isso perca sua onipotncia, segundo a definio dada pelofilsofo. Poder-se-ia citar outras capacidades impossveis para Deus:

    1. Deus no pode fazer eu algum parado e correndo ao mesmo tempo (mesmocorpo)

    2.

    Deus no pode fazer um crculo ser ao mesmo tempo um tringulo.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentum_ad_ignorantiamhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentum_ad_ignorantiamhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentum_ad_ignorantiamhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentum_ad_ignorantiam
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    3. Deus no pode fazer algum mais poderoso que Ele (dizer que pode o mesmoque afirmar que Ele no tem poder extremo e que algum pode ser superior aEle)

    4. Deus no pode fazer o passado deixar de ter existido. J era, se aconteceu, nopode deixar de ter acontecido.

    - So Toms de Aquino se expressa nas seguintes palavras: Deus, pela perfeio do seupoder, pode tudo, mas lhe escapa potncia o que no tem natureza de possvel. (Quem crioua natureza do impossvel?) Assim tambm, se atendermos imutabilidade do seu poder, Deus

    pode tudo o que pde; porm, certas coisas que, antes quando eram factveis, tinham anatureza de possvel, j no a tm quando feitas. E, ento dizemos que no as pode, por no

    poderem elas ser feitas. Pode-se concluir que Toms de Aquino afirma que a onipotncia noexiste, e que Deus no onipotente.

    - So Jernimo diz: Deus, que pode tudo, no pode fazer que uma mulher violada seja no-violada. Para o caso do passado deixar de ter acontecido diz: "O poder de Deus, como disse-mos, no abrange o que implica contradio. Ora, o passado no ter sido implica contradio.

    Pois, assim como a implica dizer que Scrates est e no est sentado, assim tambm queesteve e no esteve sentado. Porque, se dizer que esteve sentado enunciar um passado,dizer que no o esteve enunciar o que no se deu. Por onde, no est no poder divino tornarinexistente o passado. E o que diz Agostinho: Quem diz: se Deus onipotente torne o feitono feito, no v que diz: se onipotente torne falso o que em si verdadeiro. E o Filsofo:Deus s est privado de tornar o feito no feito". Ou seja, So Jernimo afirma que Deus estsubmisso ao tempo e, portanto no tem poder sobre ele, ento no sendo onipotente.

    - Santo Agostinho diz: Aquele que diz: Se Deus onipotente, faa que o que foi feito notenha sido feito, no percebe o que est dizendo: Se Deus onipotente que ele faa que o

    que verdadeiro, enquanto tal, seja falso. A Deus s lhe falta isso: tornar no feito o que foifeito. Afirmao que recorre ao mesmo erro de So Jernimo.

    2 Onibenevolencia

    Paradoxo do mal (Epicuro):

    1. Ou Deus quer evitar o mal e no pode;2. Ou Deus pode e no quer;3. Ou Deus no quer e no pode;4. Ou Deus pode e quer.

    Adio ao paradoxo do mal(Lactncio):

    1. Se Deus quer [evitar o mal] e no pode, ento impotente, e isto contraria a condiode Deus.

    2. Se Deus pode e no quer, ento mau, e isto igualmente incompatvel com Deus.3. Se Deus no quer e no pode, ento mau e impotente, e, portanto, no Deus.4. Se Deus quer e pode Ento de onde vm os males? E por que no acaba com eles?

    Paradoxo relativo oniscincia:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Epicurohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Epicurohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Epicurohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lact%C3%A2nciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lact%C3%A2nciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lact%C3%A2nciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lact%C3%A2nciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Epicuro
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    Deus poderia eliminar sua oniscincia? Se puder eliminar sua oniscincia isto contraria sua condio de Deus, j que uma das

    qualidades intrnsecas de Deus sua oniscincia. Se um deus no onisciente nopode ser deus.

    Paradoxo relativo sua eternidade e existncia:

    1. Deus poderia eliminar sua eternidade ou eliminar sua existncia?2. Se puder, ento no seria eterno.3. Se no puder, ento no seria onipotente.4. Se Deus pode eliminar sua eternidade no Deus.5. Se Deus no pode eliminar sua eternidade no onipotente.

    Paradoxo da autocontradio:

    1. Deus poderia eliminar sua onipotncia?2. Se puder eliminar sua onipotncia deixa de ser deus, j que uma das qualidades para

    ser deus ser onipotente. Um deus que pode NO ser onipotente no pode ser deus.3. Se no puder eliminar sua onipotncia no onipotente. Um deus que no onipotente

    no deus.

    Contradio entre a onibenevolencia e a onipotncia:

    1. Se o mal a ausncia do bem e deus no atua contra o mal,2. Ou deus no pode atuar contra o mal porque no pode ter acesso (j que est

    ausente), ento no onipresente e tampouco onipotente.3. Ou deus no pode atuar contra o mal porque no quer, ento no onipotente e nem

    onibenevolente.

    Adio como contradio entre onibenevolencia e onipresena:

    Ou deus no pode ter acesso ao mal porque no onipresente. Ou deus no quer ter acesso ao mal porque no onibenevolente.

    3 - Onipresena

    Paradoxo e contradio entre onipresena e onipotncia:

    1. Deus poderia NO estar em todas as partes?2. Se puder NO estar em todas as partes, no onipresente.3. Se NO puder NO estar em todas as partes, onipresente, mas NO onipotente.4. Se, ao ser onipresente no puder ser onipotente, para que chama-lo deus?

    Resposta desculpa teolgica sobre o paradoxo da onipresena:

    1. Se o mal a ausncia do bem e o mesmo acontece com a onipresena, Deus estaausente em certas partes.2. Se existem certas partes onde esse deus est ausente, esse deus NO onipresente.

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    Contradio com a onibenevolencia:

    1. Poderia um ser onipresente e onibenevolente no atuar contra o mal?2. Se deus onipresente (est em todas as partes) e no atua contra o mal, no um

    deus onibenevolente.3. Se deus onipresente e no pode atuar contra o mal, no onipotente.4. Se deus onipresente e no quer atuar contra o mal, no onibenevolente.5. Se no pode detectar o mal, no onipresente nem onisciente.6. Um deus com falta de alguma destas qualidades no deus.

    Extenso:

    1. Se deus observa o mal e no atua, no onibenevolente.2. Se observar o mal e no puder atuar, no onipotente.3. Se observar o mal e for indiferente a ele, no onisciente. (j que se fosse onisciente

    saberia que o mal e tambm saberia todas as suas implicaes)

    4 - Oniscincia

    Paradoxo da oniscincia:

    1. Se deus criou todo o conhecimento e ele tinha conhecimento de antemo, istoimplicaria em uma contradio circular: Deus no poderia ter sabido tudo antes queexistisse nenhum conhecimento para saber.

    Paradoxo da predestinao (contradio com o arbtrio):

    1. Se Deus pudesse saber tudo de antemo, seria necessrio crer que todos osacontecimentos possveis de acontecer estariam predestinados.

    Contradio com a onibenevolencia e a onipresena:

    1. Se deus sabe que vai acontecer algo ruim e no o evita, no onibenevolente.2. Se deus sabe que vai acontecer algo ruim e o evita, o livre arbtrio no existe.3. Se deus sabe que vai acontecer algo ruim e no pode evita-lo, no onipotente.4. Se deus no sabe que vai acontecer algo ruim, no onisciente.

    Atuao

    Contradio de sua oniscincia com o livre arbtrio:

    1. Se deus atua de determinada forma para conseguir um fim predeterminado (j quedeus sabe de antemo que consequncias tero), o livre arbtrio no existe.

    2. Se deus no atua e com isso se consegue um fim predeterminado (que deus sabe queacontecer ao no atuar), o livre arbtrio no existe.

    Contradio com sua equidade:

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    1. Se deus atua em determinado momento (sabendo, devido sua oniscincia, o queacontecer), mas no atua em outro, no equitativo.

    2. Se deus atua para conseguir uma determinada causa (sabendo, devido suaoniscincia, qual ser o fim), no equitativo e contradiz o livre arbtrio.

    3. Se existe um deus e este no pode atuar, no onipotente.4. Se existe um deus e no quer atuar, no onibenevolente.

    Justia e equidade

    Contradies com sua oniscincia:

    1. Se deus onisciente e sabe o que vai acontecer de antemo, pode ser justo eequitativo?

    2. Se deus eterno (est alm do tempo e do espao), no pode ser justo e equitativo eao mesmo tempo onisciente j que, se ao atuar de determinada forma beneficiasse auns prejudicando a outros, no poderia ser justo e equitativo.

    3. Se escolher a quem ajudar e a quem no ajudar, no justo, nem equitativo, nemonibenevolente.

    4. Se no escolhe a quem ajudar (no ajudando ningum), justo e equitativo, mas no onibenevolente.

    5. Se no pode escolher, no onipotente.6. Se puder escolher, no justo e nem equitativo.7. Se no pode ser justo e equitativo, no onipotente.8. Se carecer de alguna destas qualidades, no deus.

    Referncia aos castigos:

    Se deus d o livre arbtrio, no pode realizar nenhum tipo de justia.

    Se deus realiza qualquer tipo de justia, no existe o livre arbtrio. J que se existe olivre arbtrio, no existem causas negativas que o condicionem.

    Se deus no atua castigando, no existe justia em seu comportamento. Se deus no pode realizar justia, no onipotente. Se deus no quer castigar (usando sua misericrdia - algunos alegam que esta

    infinita) no justo. Se deus no justo, no deus. Se deus no pode ser justo, no onipotente. Se deus usa sua onipotncia para castigar, no justo, nem equitativo e nem

    misericordioso. Se deus castiga, no onibenevolente. Se deus castiga sabendo de antemo que o faria (oniscincia), no existe livre arbtrio.

    Relativo sua misericordia:

    1. A misericrdia a suspenso da justia. Se a justia suspensa em determinadasocasies, no existe equidade.

    Paradoxo teolgico do bem e do mal:

    1. Se o mal a ausncia do bem, o bem a ausncia do mal. Se o mal est ausente sexiste o bem, se o bem est ausente s existe o mal.

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    2. Se deus existe e onibenevolente, por que existe o mal? Se deus onibenevolente eest em todas as partes (onipresena), por que nem tudo bom?

    3. Se nem tudo bom, deus mau?4. Se for mau, no onibenevolente?5. Se deus est em todas as partes (onipresena), tambm est no mal?6. Se deus est no mal, no onibenevolente.

    Contradio com a relatividade:

    Se o bem e o mal so relativos, deus tambm relativo. Se deus relativo, no puedeser equitativo.

    Se deus no pode ser relativo, no onipotente. Se deus no equitativo, injusto. Se deus injusto, no pode ser onibenevolente. Se deus no pode ser onibenevolente, no onipotente. A onibenevolencia (amor infinito) uma qualidade de deus. Se este carece dela, no

    deus.

    5 - Perfeio absoluta

    1. Se deus existe, seu grau de perfeio deve medir-se (ou comparar-se) com respeito acoisas que so tangveis.

    2. Se no existe nada para medir a perfeio desse deus, no se pode saber se absolutamente perfeito ou se poderia existir algo mais perfeito ainda.

    3. Deus poderia ser absolutamente perfeito? Se a perfeio um ideal (um estadoinalcanvel, mas infinitamente aproximvel) significa que deus jamais poder alcana-la.

    4. Se no pode alcana-la no onipotente.5. Se existe a perfeio absoluta, no existe o ideal de perfeio.6. Se no podemos saber se existe a perfeio absoluta, no podemos definir deus com

    essa qualidade.

    Relativo criao:

    1. A perfeio absoluta no pode existir, j que a sua existncia autocontraditriacom o ideal de perfeio.

    2. Algo absolutamente perfeito pode criar algo imperfeito?3. Se algo absolutamente perfeito cria algo imperfeito, significa que esse algo

    absolutamente perfeito falhou, logo no absolutamente perfeito.4. Se deus cria algo imperfeito, deus no absolutamente perfeito.5. Se deus no absolutamente perfeito, no deus.6. Se deus absolutamente perfeito, no possvel produzir nenhum tipo de paradoxo

    ou contradio relativa sua existncia.

    Concluso

    A simples ausncia ou contradio de uma s destas qualidades faz com que este personagemliterrio e imaginrio (que segundo seus autores existe e as possui) seja uma impossibilidade.

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    No so apenas qualidades contraditrias entre si, mas, alm disso, so qualidadesautocontraditrias. Dito de outra forma, qualidades impossveis de ter.

    1. Qualidades inventadas pelas mentes que as imaginaram.2. Apenas mentiras exageradas que se tornaram impossveis de explicar.

    Um exemplo simples sua existncia seria imaginar a possibilidade de existncia de umquadrado redondo. Podemos criar o conceito, mas no podemos imaginar nem criar e nemdemonstrar sua existncia. E o conceito no deixa de existir como tal, talvez porque ummistrio ou nossa mente limitada e finita. bem mais sensato afirmar que so simplescontradies, ainda que existam pessoas que prefiram acreditar em sua existncia e, por essarazo, deveramos ento criar um ramo acadmico para explicar porque devem existirquadrados redondos ou crculos quadrados? Bem, pasmem, j existe! Chama-se teologia!

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    3 - Doze provas contra a existncia de deus

    Primeira parte Contra o deus criador

    Prova 1: A ao de criar inadmissvel

    Sbastien Faur (Saint-Etienne, Frana, 6 de janeiro de 1858 - Royan, 14 de julho de 1942)

    Embora do ponto de vista da lgica simples seja impossvel provar a inexistncia de algo,vemos com satisfao que nos argumentos apresentados por Faur se demonstra de forma

    total e contundente que a possibilidade da existncia de um ser com a caracterstica de Deus praticamente zero. Que criar? valer-se de materiais diferentes e utilizando certos princpiosexperimentais, aplicando certas regras conhecidas, aproximar, agrupar, associar, ajustar essesmateriais, a fim de fazer qualquer cosa? No! Isso no criar. Exemplos: Pode dizer-se deuma casa que h sido criada? No! H sido construda. Pode dizer-se de um mvel que h sidocriado? No! H sido fabricado. Pode dizer-se de um livro que h sido criado? No! H sidocomposto e logo impresso. Assim, tomar materiais existentes e fazer com eles alguma coisano criar... Que , pois, criar?

    Criar... A verdade que eu estou hesitante em explicar o inexplicvel, definir o indefinvel.Tentarei, no entanto, me fazer entender. criar algo do nada, formar o existente do no

    existente. Por tanto, eu imagino que voc no encontrar nem ao menos uma s pessoadotada capacidade mdia de raciocnio que acredite como se possa fazer alguma coisa comnada.

    Suponha um matemtico. Procure o mais competente e ponha-o diante de um quadro negro;pea-lhe para escrever zeros e mais zeros, e quando a operao terminar, voc podemultiplicar o que quiser dividir at cansar, fazer todos os tipos de operaes matemticas, e

    jamais ser extrada a partir do acmulo de zeros uma nica unidade. Com nada, nada podeser feito e de nada, nada pode ser obtido. O famoso aforismo de Lucrcio, "ex nihilo nihil" uma certeza e evidncia bvia. O gesto criador um gesto impossvel de admitir, umabsurdo. Criar , portanto, uma expresso mstico-religiosa, que pode ser de algum valor aos

    olhos de pessoas que acreditam a quem a f se impe tanto mais quanto menos compreende., contudo, uma contradio para todo indivduo culto e sensato, para quem as palavras notm mais valor do que o que adquirem ao contato com a realidade ou uma possibilidade.

    Por conseguinte, a hiptese de um Ser verdadeiramente criador uma hiptese que a razorejeita. O Ser criador no existe, no pode existir.

    Como indicado pelo primeiro argumento, impossvel criar alguma coisa, a no ser comeandocom materiais pr-existentes. A ao de "Criar" s concebvel em qualquer caso, aoscomponentes primrios do universo. Os tomos primordiais. Se Deus "criou" algo, seriamesses tomos, o resto de sua atividade seria uma mera construo ou a montagem de um

    quebra-cabea atmico.

    O que seria correto dizer: "Deus criou os tomos, e depois construiu o universo.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9bastien_Faurehttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9bastien_Faurehttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9bastien_Faure
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    Seria esta premissa aceitvel a qualquer crente? Duvido muito. difcil que o crente veja Deusapenas como um montador de maquetes. As desculpas e argumentaes contra essa provaso abundantes, ainda que quase sempre erradas e distorcidas. Leiamos uma que clssica:

    Notaram a falcia? A "primeira prova" de Faur se pode reduzir ao seguinte: "No se podecriar algo de nada; portanto, Deus no pode criar algo de nada.Naturalmente, sua premissa

    "no se pode criar algo do nada" assume muitas coisas, inclusive que Deus no exista. Ouseja, todo cristo admitir que naturalmente no seja possvel criar algo do nada, no entanto,afirmar que Deus sim, pode faz-lo sobrenaturalmente.

    No entanto, o ateu no querer aceitar a possibilidade do sobrenatural, porm ao fazer isso,tampouco aceita a possibilidade de que Deus exista.

    claro que, do ponto de vista ateu, no h nada por sobre o natural... Mas o que eles dizem.No entanto, o cristo no tem nem por um segundo porque considerar isso como um requisitovlido. Muito menos necessidade permitir que um ateu redefina o que ele acredita, ou que diteas orientaes sobre como um cristo deve pensar ou discutir.

    Assim, vemos que Faur cria um espantalho, tem que inventar que o cristo afirma que Deuscria coisas do nada naturalmente (o que falso, j que o cristo afirma que Deus o fazsobrenaturalmente), em seguida pretende negar que algo sobrenatural possa sair do natural(com o que, portanto, o cristo comum concordaria).

    Diante disso, o ateu poderia dizer: "se o sobrenatural existe, mostre-nos uma evidncia!". Emsua loucura, claro, o ateu pede uma evidncia natural, empiricamente verificvel, para algosobrenatural e no comprovvel pelos cinco sentidos (embora seus efeitos sejam verificveis).O cristo jamais deveria perder tempo com requisitos ilgicos como esse, voc s precisalembr-lo novamente e mais uma vez que suas exigncias s mostram a inteno de negar asevidncias encontradas. como o que diz: mostra-me uma gota de gua de uma polegada. Ao

    no poder mostrar isso, pois a gua no medida em distncia, dir a pessoa que as gotas degua no existem?

    Mas vamos mais alm e analisemos a premissa do ateu sob seus prprios mritos. O ateuafirma que no se pode tirar algo do nada. Por extenso lgica, coerente, deve tambm dizerque a matria eterna, sempre existiu, porque como voc no pode obter algo do nada, tudotem que ter sempre existido.

    E se ns pedssemos ao ateu uma evidncia natural e empiricamente VERIFICVEL de que amatria sempre existiu, o que nos apresentaria? Dizer que simplesmente sabemos isso, falso, j que eu, por exemplo, no sei. (ainda no me apresentaram evidncias para apoiar

    essa afirmao... Por favor, leia o pargrafo abaixo para entender o que quero dizer.) Dizerque tem que ser simplesmente assim at que se prove o contrrio (de novo) absurdo no

    prprio sistema ateu. No isto "f cega"? Por acaso, no sistema ateu, no teramos queverificar todas as proposies naturalmente?

    O ateu tem de nos mostrar, aos nossos olhos, em um laboratrio, utilizando o mtodocientfico, utilizando todos os requisitos que ele aceita como vlidos e que exige de outros, quea matria sempre existiu e nunca teve uma origem. Se no pode fazer isso, dentro doamesmas exigncias do atesmo, sua premissa invlida.

    Um ltimo que gostaria de ressaltar: O ateu tenta manipular-nos a aceitar a ideia de que algo

    no pode vir do nada, e que o faz com base no que observado empiricamente. No entanto,observa-se tambm na cincia que um ser vivo nunca parte de um objeto animado, massempre, em todos os casos, sem exceo, o faz a partir de outro ser vivo. O que nos dir o

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    ateu? Mais uma vez, pela f cega, nos dir que a vida simplesmente tinha que ter comeadoh milhes de anos e, se honesto, vai admitir que ele acreditasse que comeou a partir deobjetos sem vida.

    Em resposta a isto, o cristo s tem que usar a mesma exigncia do ateu. Mudando aspalavras de Faur: "Isso, claro, imagino que no h uma nica pessoa dotada de razo possa

    conceber e admitir que de [um objeto inanimado, morto] se possa conseguir alguma coisa[com vida]."

    O que nos dir o ateu? compatvel com as suas exigncias, e aceitar que seu mesmosistema e requisitos negam a possibilidade de que ele esteja vivo hoje? Ou dir: "Olha, o fato que sim, estamos vivos? Bem, se ele diz isso em resposta poderamos dizer: "veja, o fato que sim, fomos criados!" O ateu no aceitaria essa resposta de ns, e ns tambm no temosque aceitar isso de sua parte.

    Esta abordagem por parte do crente muito interessante, j que nos demonstra comodesviando o assunto e cometendo falsidades e usando dados errados (e muito falta sensocomum) se pode fazer crer que a balana se inclina para o lado cristo.

    1. A base essencial de toda a argumentao de crente muito simples:2. Deus pode criar do nada, j que Deus Onipotente e seus atos so SOBRENATURAIS.

    Claro! ... Com o argumento de que tudo o que entendemos por parte de Deus simplesmenteum ato sobrenatural de sua parte e assim se solucionam todos os problemas. Esse raciocnio

    pode ser aplicado a quase todos os aspectos obscuros ou controversos de Deus e da Bblia.Lembra-me de uma desculpa usada frequentemente pelos crentes, dizendo que todos osacontecimentos descritos na Bblia que simplesmente no tinha testemunhas foram "inspirados pelo Esprito Santo ", de modo que no importa o quo absurdo ou improvvel sejao que nos diz a Bblia, sempre ser um fenmeno sobrenatural (a onipotncia de Deus) ou a

    ao do Esprito Santo por trs dele. Crculo fechado.

    O Crente levanta uma questo interessante:

    E se ns pedssemos ao ateu uma evidncia natural e empiricamente VERIFICVEL de que amatria sempre existiu, o que nos apresentaria?

    1. Ento, alude que isso impossvel sem a interveno de um evento sobrenatural.2. Este um argumento muito falacioso, pois para responder isto devemos saber de

    maneira cientfica e exata que ocorreu na origem do universo, algo que ainda objetode estudo da cincia moderna.

    Sabemos que as antigas experincias de Miller e Oparin j deram alguns resultadosinteressantes de como a matria inerte e sob condies de laboratrio, pode, sob certascondies similares atmosfera primitiva, comportar-se como um proto-ser vivo (possibilidadede se criar vida a partir de materiais inertes).

    Alm disso, h indcios de que a matria sempre existiu. A primeira lei da termodinmica,tambm conhecida como a "Lei da conservao da energia" entre suas muitas implicaes, diz:

    "A massa total de energia no universo constante"Isso, em palavras simples : toda a energia e massa do Universo sempre existiram e sempre

    existiro e simplesmente se transformam. Se isto verdade (na verdade ), no h lugar paraum criador, porque no haveria o que criar (a matria e a energia sempre existiram), um"deus criador" estaria fora do lugar. Seria sempre um "Deus organizador" e no criador.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_de_Urey-Millerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_de_Urey-Millerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia_de_Urey-Miller
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    A rplica comum dos crentes a esta LEI : se a matria sempre existiu, ento no houve BigBang.

    Embora nos custe a entender, a evidncia sugere que houve um Big Bang a partir de um pontoprimordial fundamental chamado "Singularidade", mas de acordo com a 1 lei datermodinmica, esta singularidade e todas as caractersticas fsicas associadas a ela sempre

    existiram. Eu entendo que isso muito difcil de entender (na verdade eu no entendo muitobem) porque o nosso conhecimento do espao-tempo linear e contnuo. Estointrinsecamente incorporados na singularidade de maneira muito diferente da forma queconhecemos o tempo e espao. E falar de inicio no tem sentido a este nvel. Sem dvida,enquanto mais avanam os estudos da astrofsica moderna, iro surgindo respostas para isso.

    Prova 2: O Esprito puro no pode determinar o Universo

    Aos crentes que, a despeito de toda racionalidade se obstinam em admitir a possibilidade decriao, lhes direi que, em ltimo caso, impossvel poder atribuir esta criao a seu Deus.Seu Deus o Esprito puro. Portanto, impossvel sustentar que o esprito puro, o imaterial,haja determinado o Universo: o material. Veja aqui por que:

    O esprito puro no est separado do universo por uma diferena de grau, de quantidade, maspor uma diferena de natureza, de qualidade. De modo que o esprito puro no , no pode seruma amplificao do universo, tampouco o universo poder ser uma reduo do esprito puro. Adiferena aqui no apenas uma distino, uma oposio, oposio de natureza, essencial,fundamental, irredutvel, absoluta. Entre o esprito puro e o universo no existe apenas um

    fosso mais ou menos largo ou mais ou menos profundo, e que, a rigor, se poderia encher ouatravessar, NO, existe um verdadeiro abismo, de uma profundidade to imensa que pormaior que seja o esforo que se realize Ningum NEM nada poderia encher ou atravessar.Seguindo ao meu raciocnio desafio o filsofo mais sutil, como o matemtico mais competente,a que estabelea uma relao (seja qual for, e a melhor relao direta de causa e efeito) entreo esprito puro e o universo.

    O esprito puro no admite nenhuma relao material; no tem forma, nem corpo, nemmatria, nem proporo, nem profundidade, nem extenso, nem volume, nem cor, nem som,nem densidade, todas essas qualidades inerentes ao Universo e que no poderiam serdeterminadas pela abstrao metafsica.

    Chegando a este ponto de minha demonstrao, estabeleo solidamente, nos argumentosprecedentes, a concluso seguinte: Temos visto que a hiptese de um poder verdadeiramentecriador inadmissvel; que mesmo persistindo essa crena, no pode admitir-se que oUniverso, essencialmente material, tenha sido criado pelo Esprito puro, essencialmenteimaterial.

    Mas se, como crentes, voc persistir alegando que foi seu deus que criou o universo, umaquesto se impe; na suposio de que foi Deus, onde estava a matria em sua origem, seu

    princpio?

    E bem: de duas coisas uma: ou a matria estava fora de Deus, ou era Deus mesmo (no creioque voc poderia colocar deus em terceiro lugar). Desta forma, no primeiro caso, se estavafora de Deus, no teve este a necessidade de cri-la, posto que j existisse, e se coexistia com

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Banghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Banghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Banghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Banghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Bang
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    Deus, no cabe a menor dvida que estavam em concomitncia, do que se deduz que vossoDeus no criador.

    No segundo caso, ou seja, se no estava fora de Deus, porque estava em Deus mesmo, eneste caso, tenho a seguinte concluso:

    1. Que Deus no o esprito puro, j que levava em si uma partcula de matria; E quepartcula! A totalidade dos mundos materiais!

    2. Que Deus, levando matria em si mesmo, no teria a necessidade de cri-la, dado quej existia e que existindo no fez mais que faz-la sair, e neste caso a criao deixa deser um ato de verdadeira criao e se reduz a um ato de exteriorizao.

    3. A criao no existe em nenhum dos dois casos.Ainda sobre o artigo anterior, presume-se pela definio de suas caractersticas bsicas, queDeus algo imaterial, intangvel e invisvel e, portanto, no pode e nem deve ter em suaessncia nada material ou fsico. Como bem esclarece o argumento: Como pode Deus, aocarecer de elementos materiais, formar algo material como o Universo? Deus e o Universo soessencial e intrinsecamente diferentes e no relacionados.

    Vejamos algumas desculpas e pretextos utilizados pelos cristos para contestar esta segundaprova da inexistncia de Deus:

    irnico que sendo ateu, Faure comea seu segundo argumento oferecendo-nos uma liosobre ontologia (essncia ou natureza) do Esprito. No entanto, note que, de fato deu uma boacompreenso da diferena entre o espiritual e o material. Eu concordo totalmente com a ltimafrase deste pargrafo, que eu repito:

    O esprito puro no est separado do universo por uma diferena de grau, de quantidade,mas por uma diferena de natureza, de qualidade.

    Se tivssemos de dizer de outra maneira, poderamos dizer que o Esprito, j que no apenas"mais" ou "superior" ou "mais distante" do que o material, mas completamente diferente nanatureza, no pode ser considerado, medido, ou percebido pelos mesmos meios que omaterial.

    Faur continua a explicar o seu conceito do espiritual, como segue:

    Entre o esprito puro e o universo no existe apenas um fosso ma is ou menos largo ou maisou menos profundo, e que, a rigor, se poderia encher ou atravessar, NO, existe umverdadeiro abismo, de uma profundidade to imensa que por maior que seja o esforo que serealize Ningum NEM nada poderia encher ou atravessar.

    Nada nem ningum? Como sabe Faur isto? No o que cremos ns, os cristos, mas umaposio que ele assumiu e defendeu.

    Quer uma relao entre o espiritual e o material? Muito bem, aqui est: O Deus todo poderosopode eliminar esse abismo. Por certo, isto contradiz sua premissa de nada nem ningumdefendida anteriormente, mas porque deve importar-me que a verdade contradiga as

    premissas do ateu? Essa premissa de "Ningum NEM nada no foi criada por um cristo, jque todo crente compreende as muitas maneiras como Deus tem "atravessado" tal abismo: ofez na criao, o fez no jardim, o fez na sarsa, o fez no torvelinho, o fez nas nuvens, e acimade tudo, o fez em Cristo (Filipenses 2:5-7).

    Assim, Paulo tambm disse: E de um s sangue fez toda a gerao dos homens, para habitarsobre toda a face da terra, determinando os tempos j dantes ordenados, e os limites da sua

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    habitao; Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; aindaque no est longe de cada um de ns; Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos;como tambm alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos tambm sua gerao. (Atos17:26-28).

    O ponto que Deus no necessita cruzar grandes distncias para alcanar o Universo, j que

    no espiritual no existem distncias ( o mesmo Faur havia admitido no inicio desteargumento e parece haver esquecido quase que imediatamente). Vivemos nos movemos eexistimos (somos) NELE. A tenso do ateu reside unicamente na premissa de que "nada nemningum", na qual desejar apegar-se (na qual tem f cega).

    Como temos visto por meus comentrios, seus dois argumentos na realidade no seestabelecem sobre una base slida. Tampouco temos visto como demostrou que o materialno possa surgir do imaterial. Estas so afirmaes de vitria sem base alguma.

    Isso s mostra a tentativa desesperada do ateu de forar o relato da criao sob um sistemamaterialista e ateu. Naveguemos com cuidado atravs de suas concluses.

    Primeiro Faur exige saber "onde" se encontrava a matria antes de ser criada. Admitimos quetoda a matria existente, por definio, pode ser localizada no espao. No entanto, perguntaronde est a matria inexistente um pedido irracional. Ser que sai Faure a procurar em que

    pas se encontra cadeira que se sentou em um sonho enquanto dormia? A matria inexistenteno existe, por tanto no pode ser encontrada no espao.

    Claro, o dilema do ateu que no pode aceitar o conceito de matria inexistente, pois paraele, por necessidade, toda a matria eterna. Mas ao fazer isso, mais uma vez notamos queseu argumento circular: "A matria no foi criada, sempre existiu, portanto a matria no foicriada. O ateu pode repetir sua premissa quantas vezes quiser, e nunca se tornar realidade.

    Faur, em seguida, apresenta um dilema absurdo sobre se a matria se encontrava dentro oufora de Deus no princpio. Deixando de lado o fato de que a matria inexistente, por serinexistente, no ocupa um espao (que no est nem "dentro "ou" fora"), pergunto, da onde que o ateu tirou o seu conceito de "dentro" e fora Deus? O que ele realmente quer dizer comisso?

    Se o que quer dizer que a matria deve ser geograficamente dentro ou fora de Deus, nsrejeitaremos sua pergunta por que voc est falando de um deus inventado. O Deus da fcrist no tem "dentro" ou "fora", geograficamente falando, mas s os dolos so colocados noespao. Os termos "onde", "local", "dentro" e "fora" simplesmente no so aplicveis aoespiritual.

    Tambm interessante notar como Faur est desesperadamente agarrado suposio (porf cega) de que a matria eterna, j que, ainda falando sobre a matria antes de ser criada,no a pode conceber de outra forma que no "uma partcula" . Mas se a matria existia sob aforma de uma partcula, ento Faur no est falando de "antes que a matria exista!" Decida-se afinal!

    Ou