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FACULDADE CENTRO MATO - GROSSENSE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA ANÁLISE DOS FATORES DE DEPRESSÃO E MOTIVAÇÃO EM IDOSOS PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA KATIA ALVES DE OLIVEIRA SORRISO MT DEZEMBRO 2011

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FACULDADE CENTRO MATO - GROSSENSE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA

ANÁLISE DOS FATORES DE DEPRESSÃO E MOTIVAÇÃO EM IDOSOS PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA

KATIA ALVES DE OLIVEIRA

SORRISO – MT DEZEMBRO 2011

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FACULDADE CENTRO MATO - GROSSENSE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA

ANÁLISE DOS FATORES DE DEPRESSÃO E MOTIVAÇÃO EM IDOSOS PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA

KATIA ALVES DE OLIVEIRA

Monografia apresentada ao curso de Licenciatura em Educação Física da FACEM, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Licenciatura sob a orientação do professor Esp. Claudio Munaretto.

SORRISO – MT DEZEMBRO 2011

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FICHA CATALOGRÁFICA

Catalogação: Solange Cristine Barbosa CRB-1/2583

OLIVEIRA, Kátia Alves

Ol41f

Análise dos fatores de depressão e motivação em

idosos praticantes de hidroginástica – 2011.

32p.

Orientadora: Prof.Ms. Claudio Munaretto

Trabalho de Conclusão de curso (Graduação) em Educação Física Licenciatura da Faculdade Centro-Mato-Grossense – Sorriso.

1. Idosos. 2. Depressão em Idosos 3. Hidroginástica I.

OLIVEIRA, Kátia Alves de

CDU-613.98

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho às pessoas mais importantes da minha vida: aos meus pais, Calixto e Gilda, ao meu esposo Marcelo que confiaram no meu potencial para esta conquista. Não conquistaria nada se não estivessem ao meu lado. Obrigada, por estarem sempre presentes a todos os momentos, me dando carinho, apoio, incentivo, determinação, fé, e principalmente pelo Amor de vocês. Aos meus amigos e colegas de sala por me ajudar quando preciso, E aos professores que sempre me incentivaram.

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AGRADECIMENTOS

Acima de tudo a Deus, pai misericordioso que sempre esta ao meu lado e por

me privilegiar de exercer uma profissão magnífica.

Aos meus Pais, Calixto e Gilda, que me deram toda a estrutura para que me

torna-se a pessoa que sou hoje. Pela confiança e pelo amor que me fortalece todos

os dias.

Ao meu esposo Marcelo que sempre esteve ao meu lado me apoiando, me

incentivando em todos os momentos.

Aos meus amigos Fabio e Marisa que, ao longo desses meus três anos,

posso considerar como verdadeiros amigos.

Em especial agradeço ao meu orientador Claudio Munaretto, que foi um

orientador extraordinário e aos demais professores da FACEM.

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SUMÁRIO

RESUMO...............................................................................................................vii

LISTA DE SÍMBOLOS.........................................................................................viii

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................1

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................4

2.1. ENVELHECIMENTO HUMANO .................................................................... .4

2.2. ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO HUMANO................................ .4

2.3. MOTIVAÇÃO, ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO HUMANO ........ .5

2.4. HIDROGINÁSTICA E ENVELHECIMENTO HUMANO ................................ .6

2.5. HIDROGINÁSTICA PARA MOTIVAÇÃO EM IDOSOS ................................ .8

3. MATERIAIS E METODOS ............................................................................... 10

3.1. TIPO DE PESQUISA..................................................................................... 10

3.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA ......................................................................... 10

3.3. METODOS E INSTRUMENTOS APLICADOS ............................................. 10

3.4. Considerações Éticas .................................................................................... 11

3.5. Viabilidade do Projeto.................................................................................... 12

4. DISCUSSÃO DE RESULTADOS .................................................................... 13

5. CONCLUSÃO .................................................................................................. 15

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ .17

7. ANEXOS..............................................................................................................20

7.1. ANEXO A (Avaliação de Depressão Escala de Depressão Geriátrica

Abreviada Geriatric Depression Scale (GDS) (versão de 15 questões) ......... ..20

7.2 ANEXO B (Carta de Apresentação).................................................................22

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LISTA DE SÍMBOLOS

ONU – Organização das Nações Unidas ............................................................. 1

OMS – Organização Mundial de Saúde ............................................................... 1

SUS – Sistema Único de Saúde ........................................................................... 1

AABB – Associação do Banco do Brasil .............................................................. 3

AVD’S – Atividades de Vida Diária ....................................................................... 7

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RESUMO

OLIVEIRA, K. A. Análise dos fatores de depressão e motivação em idosos praticantes de hidroginástica. Sorriso – MT, 2011, p. 30. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) FACEM – Faculdade Centro Mato-Grossense.

Na medida em que as condições de vida e o avanço da ciência têm contribuído para tratar e controlar doenças responsáveis pela mortalidade da população, a expectativa de vida tem aumentado significativamente. Este é um fenômeno mundial e tem levado cada vez mais pesquisadores a investigarem meios que não apenas aumentem os anos de vida, mas sim, aumentem a qualidade de vida e a independência física e emocional destes idosos. Onde objetivos desta pesquisa foram de verificar se as aulas de Hidroginástica trazem ou não benefícios aos idosos relacionando à sua auto-estima, e se estão motivados ou impedidos de desenvolver esta atividade ou outra. Esta atividade deverá proporcionar melhora da auto-imagem, auto-estima, além de componentes físicos como a mobilidade geral e a autonomia funcional para a realização das atividades da vida diária. Palavra chave: Idosos, motivação, hidroginástica e depressão.

ABSTRACT

To the extent that the conditions of life and the advancement of science have contributed to treat and control diseases responsible for mortality of the population, life expectancy has increased significantly. This is a worldwide phenomenon and has led more researchers to investigate ways that not only add years of life, but to increase the quality of life and emotional and physical independence of the elderly. Where objectives were to determine whether the water aerobics or not bring benefits to the elderly related to their self-esteem, and are motivated or unable to develop this activity or another. This activity should provide improved self-image, self-esteem, and physical components such as mobility and overall functional autonomy to carry out activities of daily living.

Keywords: Elderly, motivation, aerobics and depression.

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1. INTRODUÇÃO

Para SPIRDUSO (2005), o envelhecimento é um processo ou conjunto de

processos que ocorre em organismos vivos e que com o passar do tempo levam a

perda de adaptabilidade, deficiência funcional e, finalmente a morte.

A pessoa que envelhece em boas condições é aquela que permanece ativa e

consegue resistir ao desengajamento social. A velhice bem – sucedida implica a

descoberta de novos papéis a serem desempenhados na vida (MAZO, LOPES E

BENEDETTI, 2009).

Acredito que fatores genéticos, possam influênciar sobre este processo, o

sedentarismo e as condições de hábitos de vida podem acentuar ou retardar a

velocidade de sua conseqüência.

A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde

(OMS) desde 1982 consideram idosos em países desenvolvidos pessoas com idade

igual ou superior a 65 anos, já em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento,

considera-se idoso a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos.

Diversos países assim como no Brasil tem ocorrido um crescimento da

população idosa e os avanços científicos têm contribuído para controlar e tratar

várias doenças responsáveis pela mortalidade, sendo assim observa – se um

incremento na expectativa de vida (MAZO, LOPES E BENEDETTI, 2009).

A Saúde Coletiva é um campo de saberes e práticas que possui como eixos

as necessidades sociais em saúde e o processo de consolidação do SUS - Sistema

Único de Saúde (NICÁCIO E BACHELADENSKI 2009).

São de responsabilidade das equipes multiprofissionais de saúde que

promovam e protejam a saúde do individuo, da família e da comunidade. A mudança

do modelo de atenção, na perspectiva da integralidade da atenção à saúde, é um

dos desafios à consolidação do SUS (Sistema Único de Saúde), pois tenta

materializar o Direito à Saúde garantida na Constituição Federal (MACHADO et.al,

2007).

Segundo TEIXEIRA (2008), a proposta de promoção da saúde supera a idéia de nível de

prevenção primária ao associar-se a um conjunto de valores (vida, saúde, solidariedade, equidade, democracia, cidadania, desenvolvimento sustentável, participação e parceria. Nessa perspectiva, a promoção de saúde trabalha a partir da responsabilização múltipla dos vários parceiros, envolvendo a ação de indivíduos, da comunidade, do sistema de saúde e do Estado.

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Com isso a relação entre atividade física, saúde, qualidade de vida, e

envelhecimento vem sendo cada vez mais discutida e analisada cientificamente.

Para RITTER e AZEVEDO (2007), nesta fase da vida ocorre um decréscimo

acentuado no funcionamento do organismo como um todo. Com o decorrer dos anos

(processo de envelhecimento) há uma diminuição de massa muscular, isto porque a

maioria das pessoas torna-se menos ativas à medida que envelhecem e com isso,

apresentam menos equilíbrio ficando mais suscetíveis a quedas, que constituem a

primeira causa de acidentes em pessoas acima de 60 anos.

A atividade física regular pode ser um meio de promoção de saúde e de

qualidade de vida.

Evidências epidemiológicas sustentam o efeito positivo de um estilo de vida

ativo e/ou do envolvimento dos indivíduos em programas de atividade física ou de

exercício, na prevenção e minimização dos efeitos deletérios do envelhecimento.

(MAZO et al, 2006).

Além dos benefícios físicos, as atividades aquáticas propiciam uma melhora

significativa em diversos aspectos psicológicos como a auto-estima, o otimismo, a

vitalidade e a vontade, além de contribuir de maneira definitiva na integração social e

no desfrutar de uma vida melhor no que diz respeito à independência física e mental

(VILARTA, et.al 2006).

Através do princípio de Arquimedes água é um facilitador, pois exerce uma força de baixo

para cima, chamada de empuxo, igual ao volume deslocado subtraindo o seu peso. O empuxo tende

a facilitar a flutuação, que seria utilizada para proporcionar um maior relaxamento e fortalecimento

inicial para os músculos mais fracos, maior mobilidade articular, um estresse biomecânico menor,

auxílio e resistência aos movimentos já que diminui a sobrecarga, por outro lado, tem resistência

maior que no ar. (AIDAR et al., 2008).

Para MOTA et.al, (2009) ele ressalta que a manutenção da independência

física e mental destes idosos faz-se necessária, pois evitará que o idoso adoeça

mais rapidamente por inatividade, ou seja, trabalhando com a prevenção no agravo

de doenças crônicas degenerativas e não transmissíveis através da prática da

hidroginástica tem-se um novo modelo de assistência à educação em saúde.

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Esta independência para a realização das atividades da vida diária faz com

que os idosos permaneçam ativos por maior tempo aumentando não apenas os

anos de vida, mas sim a qualidade destes anos vividos

Sendo assim, este estudo busca analisar os benefícios que a hidroginástica

traz para os idosos que praticam esta atividade física na AABB (Associação do

Banco do Brasil) de Sorriso – MT, cujos objetivos são de verificar se as aulas de

Hidroginástica trazem ou não benefícios aos idosos relacionando à sua auto-estima,

e se estão motivados ou impedidos de desenvolver esta atividade ou outra. Para

este estudo foi aplicado um questionário com perguntas objetivas e diretas (sim ou

não) observando seu estado emocional na última semana. As perguntas analisaram

o grau de satisfação com sua vida e sua energia para a realização das atividades.

Percebe-se uma fundamental importância para com os idosos que praticam

atividade física por um período mais longo, tornando-os mais ativos, com melhor

qualidade de vida e satisfação para convivência do dia-a-dia, facilitando sua

autonomia funcional e mental.

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. ENVELHECIMENTO HUMANO

No do século XX surgem os termos geriatria e gerontologia: em 1903, a gerontologia

que estuda o envelhecimento de todas as coisas vivas em seus múltiplos aspectos

biológicos, psicológicos e socioeconômicos: e em 1909, a geriatria, que é uma ciência

médica que estuda o processo natural do envelhecimento e a vulnerabilidade ás doenças

(HAYFLICK apud MAZO et al., 2009).

Nas palavras de PRADO e SAYD (2006), o envelhecimento compreende os processos de transformação do organismo que ocorrem após a maturação sexual e que implicam a diminuição gradual da probabilidade de sobrevivência. É interessante notar que o processo de envelhecimento engloba a velhice que, distintamente, é definida em termos mais amplos: É a última fase do ciclo vital e é delimitada por eventos de natureza múltipla, incluindo, por exemplo, perdas psicomotoras, afastamento social, restrição em papéis sociais e especialização cognitiva. À medida que o ciclo vital humano se alonga, a velhice passa a comportar subdivisões que atendem necessidades organizacionais da ciência e da vida social.

Alguns fatores são observados nas diferentes formas do envelhecimento

humano como fatores ambientais, genéticos, biológicos, psicológicos, sociais,

culturais entre outros.

Embora o corpo, com o decorrer dos anos, sofra mudanças fisiológicas que o

deixam mais frágil, é importante esclarecer que envelhecer não é sinônimo de

adoecer, especialmente quando as pessoas desenvolvem hábitos de vida saudáveis

segundo (ABADE e ZAMAI, 2009).

2.2. ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO HUMANO

A atividade física traz muitas melhorias em seus praticantes, como:

diminuição da gordura corporal; aumento da densidade óssea, dos músculos,

evitando fraturas; melhora o equilíbrio; melhora a autonomia; auxilia no controle de

doenças como diabetes, artrite, doenças cardíacas, problemas com colesterol alto,

hipertensão e depressão, melhora a auto-eficácia e a auto-imagem; entre outros.

ABADE E ZAMAI apud (SAÚDE EM MOVIMENTO, 1999); (MONTEIRO, 2001);

(RODRIGUES et al, 2005).

Os principais benefícios à saúde, adquiridos com a prática de atividade física, se referem aos aspectos antropométricos, neuromusculares, metabólicos e psicológicos. As modificações são: o

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aumento do volume sistólico, da ventilação pulmonar, potência aeróbica; a melhora do perfil lipídico, da sensibilidade à insulina e a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e no trabalho submáximo, da gordura corporal; da pressão arterial; o incremento da força e da massa muscular; da densidade óssea e da flexibilidade. Outros benefícios da hidroginástica, que ainda podem ser destacados são: melhoria da postura, redução do impacto articular, alívio das dores, alívio das tensões, diminuição da ansiedade e do estresse do dia-a-dia, melhoria da qualidade do sono, aumento da motivação, melhora a coordenação motora, proporcionando bem-estar físico, mental e uma melhor qualidade de vida (FILHO et al., 2009).

Teoria da atividade – Para esta teoria, a partir do momento em que os idosos

estejam ativos, participando de alguma atividade, eles não tendem a adquirir

doenças psicológicas e a isolar-se socialmente. A pessoa que envelhece em boas

condições é aquela que permanece ativa e consegue resistir ao desengajamento

social. A velhice bem-sucedida implica a descoberta de novos papéis a serem

desempenhados na vida (MAZO et al., 2009).

A auto-estima, segundo Mosquera apud Mazo et al., 2009, decore das atitudes positivas ou negativas do ser perante si mesmo, sendo atribuído um valor ao ``eu``. O mundo é formado pelos eventos simbólicos que se materializam por intermédia de formas para conseguir construir a auto-imagem e afirmar a auto-estima, julgadas por nós com simples olhar no espelho. Para o autor, a auto-imagem e auto-estima estão interligadas, sendo dependentes uma da outra. Elas refletem os papéis sociais ocupados pelo indivíduo. A auto-estima pode ser alta e baixa; quando é alta, decorre de experiências positivas com a vida e, quando baixa, de fatores negativos.

A atividade física vem sendo associada ao bem estar, à saúde e à qualidade de vida

das pessoas em todas as faixas etárias, e principalmente na terceira idade, quando são

grandes os riscos que a inatividade causa ao indivíduo, levando-o a perda de muitos anos

de vida útil (ABADE e ZAMAI apud MONTEIRO 2001).

Ao pensar em prática de atividade física regular para idosos tem que se levar

em consideração fatores que influenciam mais expressivamente a opção por dado

comportamento.

São vários os fatores que induzem as pessoas a iniciarem e a manterem-se em um programa

de atividade física. Estes são divididos em fatores não modificáveis, como a idade, o gênero, a raça e etnias, e em fatores modificáveis, como a aprendizagem, as características da personalidade, as circunstâncias ambientais e o meio social. Os fatores de influência são multifatoriais e podem variar em função do tipo, da intensidade da atividade física e ao longo das fases de envolvimento na prática segundo (MAZO et al, 2006).

2.3. MOTIVAÇÃO, ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO HUMANO

A atividade física depende de vontade e, principalmente, de motivação,

melhorando a saúde mental, a qualidade de vida, elevando a sensação de bem-

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estar, obtendo mais entusiasmo para viver, menores gastos com a saúde, menor

risco de doenças crônico-degenerativas e de mortalidade precoce (ABADE e ZAMAI

apud MONTEIRO 2001).

A atividade física com música, por ser mais agradável, poderia reforçar a

sensação de “desligamento” ou o estado de “fluxo ou fluência” (flow), isso faria com

que a pessoa estivesse totalmente envolvida e absorvida pela atividade física

proposta a ser realizada (MIRANDA E GODELI apud OKUMA 1997; 1998).

Segundo CSIKSZENTMIHALYI apud MIRANDA E GODELI (2002), durante a

experiência de ``fluxo ou fluência`` haveria uma contração do campo perceptivo, um

aumento da auto-consciência e do sentido de fusão com a atividade e com o

ambiente, sendo um estado muito positivo e prazeroso.

A atividade em geral, seja física ou de outra ordem, é uma variável

freqüentemente citada na literatura como sendo de grande relevância para a

qualidade de vida na velhice (MIRANDA E GODELI 2002).

Os autores acima ressaltaram ainda o fato de a atividade física produzir

mudanças de natureza mais positiva, como aumento de energia, sensação geral de

bem-estar, de felicidade que nem sempre são captadas pelos instrumentos

psicométricos tradicionais devido à sua carência de sensibilidade e validade para

avaliar respostas concernentes ao bem-estar psicológico (MIRANDA E GODELI

2002).

2.4. HIDROGINÁSTICA E ENVELHECIMENTO HUMANO

Independente de qualquer faixa etária que pratique a hidroginástica ela

oferece benefícios físicos e psicossomáticos, em se tratando de idosos a

hidroginástica age como meio de reintegração do mesmo na sociedade, sendo

assim não só traz de volta ao meio social, mas também é uma forma de profilaxia

das doenças, melhoria de ânimo e vitalidade para que cada indivíduo da terceira

idade perceba que a vida precisa ser vivida com qualidade.

Atualmente a hidroginástica é cada vez mais recomendada por representar

um programa de atividade física capaz de propiciar a melhoria da qualidade de vida

e por permitir que as pessoas sintam – se mais confortáveis e seguras.

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A hidroginástica é a ginástica na água, a qual se diferencia das outras

atividades, realçando alguns benefícios, devido às propriedades físicas que o meio

oferece. Os exercícios físicos são executados com ou sem material em piscina:

valendo da resistência da água como sobrecarga, visando uma melhor qualidade de

vida e ao bem estar físico de seus praticantes (FILHO et al., 2009).

Etchepare et al., (2003) diz que muitas são as atividades físicas que podem

ser indicadas para a terceira idade, principalmente a hidroginástica por ser uma

atividade que causa um baixo impacto nas articulações e ajudará tanto a nível

cardiorrespiratório como para uma tonificação muscular. Segundo Bonachela (1994),

a hidroginástica é um programa ideal de condicionamento levando a uma boa forma

física, tendo como objetivos, melhora da saúde e do bem estar físico-mental.

A participação real de uma atividade física regular, adequada e ajustada

promove não só progressos das capacidades físicas, mas igualmente também das

psicológicas e sociais proporcionando uma melhor qualidade de vida, como afirmam

alguns estudos. Numerosos são os fatores que influenciam a fase do

envelhecimento, procriando diferentes modificações, desencadeando obstáculos,

perdas e ganhos. Essas modificações podem ser fisiológicas, anatômicas e

comportamentais, caracterizando-se em idades. Propõem que a prática de uma

atividade como a hidroginástica torna o idoso mais competente e mais saudável,

proporcionando-lhe um desenvolvimento na sua qualidade de vida, devido aos

múltiplos benefícios que ela oferece tais como: aumento na amplitude articular,

aumento da densidade óssea, aumento da coordenação, da agilidade, diminuição da

ansiedade e da depressão e principalmente a independência nas atividades diárias

(AVD’s). A hidroginástica, adquirindo um caráter de prevenção patológica e de bem-

estar pessoal na vida cotidiana, se individualiza das outras atividades, realçando

muitos benefícios, devido às propriedades físicas que o meio líquido oferece (FILHO

et al., 2009).

O autor acima ainda relata que tais propriedades exercem grande reforço

para o trabalho como: peso corporal avaliado em 90% dentro da água, redução do

impacto nas articulações, ambiente descontraído, incremento da autoconfiança,

musculatura agonista e antagonista trabalhadas igualmente, ausência do

desconforto da transpiração aparente, entre outras mais. Os vários benefícios

relacionados à prática da hidroginástica, que podem atenuar os efeitos da ação do

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tempo sobre a vida do idoso, influenciam direta e indiretamente no seu modelo

funcional.

A hidroginástica é a somatória de exercícios com movimentos precisos e bem

dirigidos no meio onde, a ação da gravidade, incide brandamente impedindo dessa

maneira os micro-traumas comuns à prática física, resultando numa atividade que

interage automaticamente nos domínios afetivos, cognitivos e motores. Estudos

recomendam-a prática da hidroginástica como uma boa atividade para as

necessidades dos idosos e sem qualquer contra indicação. Os exercícios na água

propiciam um ambiente de alegria, descontração e prazer, que aproveita a

resistência da água como sobrecarga, fortalecendo as estruturas musculares (FILHO

et al., 2009).

A hidroginástica atua fortalecendo as estruturas musculares e tem caráter

moderado; e por ser praticada no meio líquido preserva a força muscular,

possibilitando uma maior amplitude de movimentos, onde os exercícios não

sobrecarregam o coração e evitam lesões musculares esqueléticas. A atividade

física no meio aquático deve ser gratificante e prazerosa, onde o idoso possa liberar

as tensões do seu dia-a-dia levando-o a estados psicológicos positivos e ajudando

na manutenção de bons níveis de saúde (FILHO et al., 2009).

2.5. HIDROGINÁSTICA PARA A MOTIVAÇÃO EM IDOSOS

Conforme Mazo et al, (2006), quanto aos principais fatores motivacionais para

o ingresso no programa de hidroginástica temos: melhorar a saúde física e mental

(33,3%), problemas de saúde (18,3%) e indicação médica (16,8%). Observa-se que

os fatores motivacionais dos idosos para a prática de atividade física estão

relacionados à saúde e ao bem-estar.

Os motivos que levaram os idosos a ingressarem no programa de

hidroginástica são os que impulsionam a permanência neste, principalmente os

relacionados à melhoria da saúde física e mental, convívio

social/amizade/sociabilização e o gostar de atividade física no meio líquido (MAZO

et al, 2006).

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A hidroginástica, por ser uma atividade predominantemente grupal, favorece

essa socialização e beneficia componentes psicológicos ao possibilitar a interação

entre os participantes (CERRI e SIMÕES, 2007).

A motivação apresenta um papel determinante na vida de uma pessoa,

principalmente no que diz respeito à escolha de uma atividade física. A motivação

para que o indivíduo ingresse e permaneça na atividade escolhida depende de um

conjunto de variáveis sociais, ambientais e individuais. Para que esta pessoa

permaneça ou não na atividade escolhida é importante analisar o interesse do

mesmo levando em consideração os benefícios alcançados para sua saúde física e

mental.

Sobre este fator é importante citar que a intensidade e o rendimento também

são variáveis presentes na motivação para a permanência em uma atividade física

(MEURER apud ESCARTÍ e CERVELLÓ 1994).

A motivação refere-se à ativação, à direção e à persistência do comportamento humano.

Outro aspecto psicológico que influencia na prática da AF pelos idosos é a auto-estima e auto-imagem dos idosos. (...) a auto-estima e auto-imagem têm sido desenvolvidas positivamente com a intervenção de programas de exercícios físicos e desportos, tendo resultados inéditos na qualidade de vida e no bem-estar mental (MAZO et al, 2006).

A motivação é descrita por dois autores onde cada um segue uma linha de

pensamento, no qual um defende que ela é um processo intencional, dirigido a uma

meta o qual esta relacionada a fatores intrínsecos e extrínsecos. O outro define

motivação como um estado interno que resulta de uma necessidade a qual irá ativar

comportamentos sendo também gerada por aspectos externos. (FREITAS et al

2007).

As aulas devem ser planejadas por um profissional de Educação física de

uma forma diversificada onde os levem a ingressar e permanecer na atividade,

sendo assim percebido através de sentimentos de satisfação e motivação por parte

dos praticantes, contribuindo assim para a melhora de sua auto-estima e auto-

imagem.

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3. MATERIAIS E METODOS

3.1. TIPO DE PESQUISA

Esta pesquisa será de cunho longitudinal (estudos longitudinais ocorre mais

de uma vez intervenção) e terá como instrumento de avaliação o Nível de

Depressão e Motivação em Idosos seguirá o modelo da Pesquisa Inquérito da REDE

FIBRA (constituída a partir de uma rede de pesquisa composta por pesquisadores

divididos em quatro pólos centrais: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade de São Paulo

(USPRP) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que tem como objetivo

investigar as características, a prevalência e os fatores de risco de natureza

biológica e ambiental relacionados à Síndrome da Fragilidade em idosos brasileiros).

3.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA

A população de praticantes em hidroginástica é idosa, ambos os sexos,

totalizando aproximadamente 63 alunos. As aulas são realizadas na AABB (A

Associação do Banco do Brasil) apresentam um total de residentes no município de

Sorriso – MT, com faixa etária de acima de 65 anos de idade.

O estudo terá como amostra de 18 idosos de faixa etária acima de 65 anos de

idade, domiciliados no município de Sorriso – MT, beneficiários Sistema Único de

Saúde (SUS) e participantes do Projeto Núcleo de Estudo de Pesquisa da Pessoa

Idosa (NEPPI), projeto este que tem como objetivo fomentar pesquisas em

Educação Física e Envelhecimento.

O projeto oferece aulas de hidroginástica que são realizadas duas vezes por

semana, com duração de 60 minutos por aula, nas estruturas do complexo aquático

da Associação do Banco do Brasil (AABB). Participação do ensino, alunos que

apresentam uma freqüência igual ou superior a 75%.

3.3. METODOS E INSTRUMENTOS APLICADOS

Será utilizado para a avaliação do Nível de Depressão em Idosos a Escala de

Depressão Geriátrica Abreviada – Geriatric Depression Scale (GDS) versão 15

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questões.

Trata-se de um questionário de 15 perguntas com respostas objetivas (sim ou

não) a respeito de como a pessoa idosa tem se sentido durante a última semana. A

cada resposta afirmativa soma-se um ponto. Uma pontuação entre 0 e 5 se

considera normal, 6 a 10 indica depressão leve e 11 a 15 depressão severa.

Os resultados serão analisados de forma quantitativa e qualitativa, com

analise dos dados expressa em média, considerando estatísticas e referências da

área.

Será uma amostragem por Conveniência, este tipo de amostragem não é

representativo da população. Ocorre quando a participação é voluntária ou os

elementos da amostra são escolhidos por uma questão de conveniência (muitas

vezes, os amigos e os amigos dos amigos). Deste modo, o processo amostral não

garante que a amostra seja representativa, pelo que os resultados desta só se

aplicam a ela própria. Pode ser usada com êxito em situações nas quais seja mais

importante captar ideias gerais, identificar aspectos críticos do que propriamente a

objectividade científica. Contudo, o método tem a vantagem de ser rápido, barato e

fácil.

3.4. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS

O presente estudo não apresenta a incidência de nenhum risco aos indivíduos

participantes da pesquisa. Todos os procedimentos da pesquisa relacionadas a

ludicidade, desenvolvida durante a pesquisa estarão de acordo com as técnicas

adequadas segundo a literatura brasileira.

Portanto, vale salientar que todos os procedimentos metodológico não

implicarão em qualquer tipo de risco ou prejuízo aos participantes que possam

justificar uma suspensão do projeto.

Será preservada sigilosamente a identidade dos professores envolvidos no

estudo e em casos particulares que se tenha detectado necessidades especificas

será comunicado a direção da escola. Por outro lado os benefícios do projeto vão

alem do desenvolver conhecimento cientifico e a conscientização da comunidade

acadêmica através de publicação em períodos apresentação em congresso visem

também a elaboração de indicadores referenciais para a população de estudo bem

como sua contribuição na pesquisa.

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12

3.5. VIABILIDADE DA PESQUISA

Será estabelecido contato anteriormente a coleta de dados com a direção da

escola, visando a apresentação dos objetivos, metodologia da pesquisa e a

obtenção da carta de autorização para desenvolver a coleta de dados. Antes de

iniciar as atividades os professores serão informados do propósito do estudo, de

seus procedimentos. Os participantes poderão desistir de participar do estudo em

qualquer momento. No caso de concordância em participar do estudo será solicitado

à assinatura do “termo de consentimento livre e esclarecido” pelos professores. O

termo será assinado em três vias conforme a legalidade exigida pela convenção da

ética em pesquisa. O projeto esta de acordo com as diretrizes e normas

regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos (196/96).

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13

4. DISCUSSÃO DE RESULTADOS

GRÁFICO 1 : Público da pesquisa

fonte: elaboração própria.

Este estudo foi realizado com 18 Idosos de ambos os sexos sendo 5 homens

que corresponde a 27,77% e 13 mulheres que corresponde a 72,22%, totalizando

100%.

GRÁFICO 2 : Nível de depressão em idosos

fonte: elaboração própria.

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

1 2

Série1

5 HOMENS 13 MULHERES

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De acordo com a primeira coleta de dados realizada em Setembro de 2010,

ao qual foi aplicado um questionário a 18 idosos com objetivo de avaliar o nível de

depressão dos mesmos, sendo assim tendo como resultado um total de 5 idosos

com pontuação 0 – 5 (considerado normal) que corresponde a 27,77% dos

avaliados, 10 idosos com pontuação de 6 – 10 (depressão leve) que corresponde a

50% dos avaliados e 3 idosos com pontuação de 11 – 15 (depressão severa) que

corresponde a 16,66% dos avaliados, somando assim os 100%.

Na segunda coleta de dados em Novembro de 2011, houve a reaplicação do

questionário, onde os 18 idosos os quais o responderam, obteve-se um total de 5

idosos com pontuação 0 – 5 (considerado normal) que corresponde a 27,77% dos

avaliados, 13 idosos com pontuação de 6 – 10 (depressão leve) que corresponde a

72,22% dos avaliados e 0 idosos com pontuação de 11 – 15 (depressão severa) que

corresponde a 0% dos avaliados, resultando no total de 100%.

De acordo com o resultado obtido na primeira coleta de dados, percebe-se

que 50% dos idosos praticantes de hidroginástica apresentam depressão leve, e

16,66% depressão severa, na segunda coleta de dados 72,22% dos idosos

apresentaram depressão leve e 0% depressão severa, sendo assim, os mesmos

que se encontravam com depressão severa passaram para depressão leve.

Segundo um estudo realizado por ARAUJO (2010), com 42 idosas saudáveis

com idade entre 60 e 79 anos moradoras da Região Administrativa de São

Sebastião–DF, as quais praticam atividades regularmente, foram submetidas a uma

avaliação através da aplicação de um questionário (Inventário de Depressão de

Beck), para verificar os efeitos que a atividade física exerce nos índices de

depressão em mulheres idosas, verificou-se neste estudo que a hidroginástica

apresentou-se como sendo a segunda modalidade mais praticada pelas idosas,

sendo que as mesmas que praticam hidroginástica não apresentaram depressão,

desta maneira constatou–se que a hidroginástica é um programa ideal de

condicionamento físico com o principal objetivo de estimular a saúde e o bem estar

físico e mental.

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5. CONCLUSÃO

Através desta pesquisa conclui-se que a Hidroginástica é um auxilio para os

idosos que se encontravam com depressão severa passando para depressão leve,

desta maneira a hidroginástica é uma atividade que proporciona tanto benefícios

físicos quanto psicológicos, proporcionando ao praticante bem estar na sua vida

diária.

A hidroginástica, por ser uma atividade que se trabalha em grupo, favorece

uma total socialização entre os participantes e beneficia componentes psicológicos

ao proporcionar a interação entre os participantes, sendo assim, os idosos tem uma

ligação maior entre eles, onde conquistam novas amizades, tem maior bem estar

consigo mesmo e a hidroginástica além de lhes beneficiar na melhoria da parte física

lhes auxilia e muito na parte mental de uma forma prazerosa, com muita

descontração. Desta maneira os idosos que apresentaram depressão leve terão

excelentes resultados com a prática da hidroginástica.

A motivação apresenta um papel determinante na vida de uma pessoa,

principalmente no que diz respeito à escolha de uma atividade física e para que o

indivíduo ingresse e permaneça na atividade escolhida depende de um conjunto de

variáveis sociais, ambientais e individuais. Para que esta pessoa permaneça ou não

na atividade escolhida é importante analisar o interesse do mesmo levando em

consideração os benefícios alcançados para sua saúde física e mental.

Assim, segundo FILHO et al (2009), descreve que a hidroginástica atua

fortalecendo as estruturas musculares e tem caráter moderado; e por ser praticada

no meio líquido preserva a força muscular, possibilitando uma maior amplitude de

movimentos, onde os exercícios não sobrecarregam o coração e evitam lesões

músculo-esqueléticas.

A atividade física no meio aquático deve ser gratificante e prazerosa, onde o

idoso pode liberar as tensões do seu dia-a-dia levando-o a estados psicológicos

positivos e ajudando na manutenção de bons níveis de saúde.

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Recomenda-se assim, que após a realização deste trabalho a prática da

hidroginástica é uma excelente forma prazerosa de atividade física para os idosos

sem qualquer contra indicação.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABADE, Michele; ZAMAI, Carlos A. Estudo sobre a influência da prática de atividade física na síndrome depressiva e no bem-estar de sujeitos da terceira idade. Movimento & Percepção, Espírito Santo do Pinhal, SP, v.10, n.14, Jan./jun.2009-ISSN 1679-8678.

ALMEIDA, Osvaldo P; ALMEIDA,Shirley A. Confiabilidade da versão brasileira da escala de depressão em geriátrica (GDS) versão reduzida. Revista de Neuropsiquiatria, São Paulo, v.57, n.2B, jun. 1999.

ANNUNZIATO, Maria Del Pilar Hortencia Lopez. Atividade física com idosos em instituições de longa permanência. Disponível em: www.portalsaudebrasil.com/.../idoso016.pdf-.

ARAÚJO, Rafael A. de; PRADA, Francisco J. A. Efeitos da Atividade Física nos índices de depressão em mulheres idosas. http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010.

BARBOSA, Aglauvanir Soares. Os benefícios do treinamento de força muscular para pessoas idosas Fortaleza, CE, 2007.

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FILHO, Wilson Jacob.; Atividade física e envelhecimento saudável. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.20, p.73-77, set. 2006. Suplemento n.5. • 75. FILHO, Mauro Lúcio M.; LIMA, Adelita de Castro de S.; VENTURINI, Gabriela Resende de O.; ZANELLA, André Luiz; SAVÓIA, Rafael Pedroza; MATOS, Dihogo Gama de. Análise da interferência da prática da hidroginástica no desempenho das AVD’s em indivíduos idosos. http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 133 - Junio de 2009.

FREITAS, C. M. S.de M.; SANTIAGO, M. de S.; VIANA, A. T.; LEÃO, A. C.; FREYRE, C. Aspectos motivacionais que influenciam a adesão e manutenção de idosos a programas de exercícios físicos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano – ISSN 1980-0037.

MACHADO, Maria de Fátima A. S.; MONTEIRO, Estela Maria L. M.; QUEIROZ, Danielle Teixeira ; VIEIRA, Neiva Francenely C.; BARROSO, Maria Graziela T. Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS - uma revisão conceitual. Ciência & Saúde Coletiva 12(2):335-342, 2007.

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MAZO, Giovana Z.; CARDOSO, Fernando L.; AGUIAR, Daniela L. de. Programa de hidroginástica para idosos: motivação, auto-estima e auto-imagem apud IBGE (2001). Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum. 2006; 8 (2): 67-72.

MAZO, Giovana Zarpellon. Atividade física e o idoso: concepção gerontológica/ Giovana Zarpellon Mazo, Marize Amorim Lopes, Tânia Bertoldo Benedetti. - 3ª ed. Ver. e ampl. – Porto Alegre: Sulina, 2009. ISBN: 978-85-205-0524-3.

MAZO, Giovana Zarpellon. Atividade física e o idoso: concepção gerontológica/ apud Hayflick (1997). Giovana Zarpellon Mazo, Marize Amorim Lopes, Tânia Bertoldo Benedetti. - 3ª ed. Ver. e ampl. – Porto Alegre: Sulina, 2009.

MEURER, Simone T.; Motivos para a prática de atividades físicas de idosos: uma revisão sistemática dos instrumentos utilizados para mensurar a motivação apud ESCARTÍ, A., CERVELLÓ, E. (1994). Estud. Interdiscip. Envelhec. Porto Alegre, v.13. n.2, p.191-203. 2008. MIRANDA, Maria L. de J.; GODELLI, Maria R. C. S. Avaliação de idosos sobre o papel e a influência da música na atividade física apud CSIKSZENTMIHALYI, M. (1999). Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo. 16 (1): 86-99, jan./jun. 2002. MIRANDA, Maria L. de J.; GODELLI, Maria R. C. S. Avaliação de idosos sobre o papel e a influência da música na atividade física apud OKUMA, S. S. (1997; 1998). Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo. 16 (1): 86-99, jan./jun. 2002. MIRANDA, Maria L. de J; GODELI, M. R. C. S. Avaliação de idosos sobre o papel e a influência da música na atividade física. Ver. Paul. Educ. Fís., São Paulo, 16 (1): 86-99, jan/jun. 2002.

MOTA, Sâmia Macedo Q.; PORTO, Diego Bastos; FREITAS, Max Victor C.; NOGUEIRA, José Ájax Q. Imunossenescência: alterações imunológicas no idoso. © Copyright Moreira Jr. Editora. Recebido para publicação em 09/2009. Aceito em 10/2009. Fortaleza – CE RBM Edição: Jun 10 V 67 N 6. Indexado LILACS: S0034-72642010004400003.

NICÁCIO, Jéssica Félix; BACHELADENSKI, Martinez Miguel S. Educação física e saúde coletiva: possibilidades de inserção e formação profissional no/para o SUS. Anais do XVI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e III Congresso Internacional de Ciências do Esporte Salvador – Bahia – Brasil 20 a 25 de setembro de 2009.

PRADO, Shirley Donizete and SAYD, Jane Dutra. A gerontologia como campo do conhecimento científico: conceito, interesses e projeto político. Ciênc. Saúde coletiva, Apr./June 2006, vol.11, no. 2, p.491-501. ISSN 1413-8123.

Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento – Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF); Projeto Hidro Saúde, Sorriso, 2011.

SPIRDUSO, Waneen Wyrick. Dimensões físicas do envelhecimento/ Waneen W. Spirduso, [tradução Paula Bernardi, revisão científica Cássia Mascarenhas Robert Pires]. – Barueri, SP: Manole, 2005. ISBN 85-204-1341-2.

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RITTER, Alexandre Luis; AZEVEDO, Denise. A função da instrução técnica na qualidade de movimento de idosas obesas. Salusvita, Bauru, v.26, n. 1, p. 77-88, 2007. TEIXEIRA, Solange Maria. Envelhecimento e trabalho no tempo do capital, São Paulo: Cortez, 2008. VILARTA, Roberto. Qualidade de Vida e Fadiga Institucional / Roberto Vilarta, Teresa Helena Portela Freire de Carvalho, Aguinaldo Gonçalves e Gustavo Luis Gutierrez (Organizadores). Campinas, SP: IPES Editorial, 2006. ISBN: 85-98189-15-4.

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ANEXOS

ANEXO A - AVALIAÇÃO DE DEPRESSÃO ESCALA DE DEPRESSÃO

GERIÁTRICA ABREVIADA GERIATRIC DEPRESSION SCALE (GDS) (versão de

15 questões) 1999.

Trata-se de um questionário de 15 perguntas com respostas objetivas (sim ou

não) a respeito de como a pessoa idosa tem se sentido durante a última semana. A

Escala de Depressão Geriátrica não é um substituto para uma entrevista diagnóstica

realizada por profissionais da área de saúde mental. É uma ferramenta útil de

avaliação rápida para facilitar a identificação da depressão em idosos. A cada

resposta afirmativa some 1 ponto. As perguntas não podem ser alteradas, deve-se

perguntar exatamente o que consta no instrumento.

Objetivo: verificar a presença de quadro depressivo.

Avaliações dos resultados: Uma pontuação entre 0 e 5 se considera normal, 6 a

10 indica depressão leve e 11 a 15 depressão severa.

Providências com os achados/resultados: escores elevados sugerem

encaminhamento para avaliação neuropsicológica específica.

ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA ABREVIADA

1. Está satisfeito(a) com sua vida? Sim ( ) Não ( )

2. Interrompeu muitas de suas atividades? Sim ( ) Não ( )

3. Acha sua vida vazia? Sim ( ) Não ( )

4. Aborrece-se com freqüência? Sim ( ) Não ( )

5. Sente-se bem com a vida na maior parte do tempo? Sim ( ) Não ( )

6. Teme que algo ruim lhe aconteça? Sim ( ) Não ( )

7. Sente-se alegre a maior parte do tempo? Sim ( ) Não ( )

8. Sente-se desamparado com freqüência? Sim ( ) Não ( )

9. Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? Sim ( ) Não ( )

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10. Acha que tem mais problemas de memória que outras pessoas? Sim ( ) Não ( )

11. Acha que é maravilhoso estar vivo(a)? Sim ( ) Não ( )

12. Sente-se inútil? Sim ( ) Não ( )

13. Sente-se cheio/a de energia? Sim ( ) Não ( )

14. Sente-se sem esperança? Sim ( ) Não ( )

15. Acha que os outros tem mais sorte que você? Sim ( ) Não ( )

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ANEXO B

CARTA DE APRESENTAÇÃO

Sorriso – MT, 21 de Novembro de 2011

Prezada Senhora Cátia Freitas Luciano

O coordenador do Curso de Educação Física Licenciatura, da Faculdade

Centro Mato-Grossense, professor Jailson Alves Bomfim, vem mui respeitosamente,

apresentar a discente do VI semestre, acadêmica Katia Alves de Oliveira e pedir sua

autorização para que a mesma desenvolva sua coleta de dados com os idosos que

praticam Hidroginástica nas dependências da A.A.B.B., na cidade de Sorriso-MT.

Devo salientar que esta coleta é somente um questionário com 15 questões

objetivas com respostas de sim ou não, e que estes dados servirão somente para o

fechamento do Trabalho de Conclusão de Curso. Os procedimentos são indolores,

não causam nenhum constrangimento e são sigilosos. Qualquer consulta ou

esclarecimento sobre a seriedade e veracidade da Pesquisa, poderá ser obtida na

Faculdade Centro Mato-Grossense – FACEM, no telefone 3544 – 0649, com o

coordenador do curso citado acima.

Desde já agradeço e coloco-me a disposição para eventuais esclarecimentos.

Atenciosamente:

_____________________________________

Prof. Jailson Alves Bomfim