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Faculdade de Ciências Econômicas Guia FCE: Formação Acadêmica e Perspectivas Profissionais ciências atuariais ciências contábeis ciências econômicas relações internacionais

Faculdade de Ciências - Inicial — UFRGS · Faculdade de Ciências Econômicas Guia FCE: Formação Acadêmica e Perspectivas Profissionais ciências atuariais ciências contábeis

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Faculdade de

Ciências EconômicasGuia FCE: Formação Acadêmica e Perspectivas Profissionais

ciências atuariais ciências contábeis

ciências econômicas relações internacionais

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Carlos Alexandre Netto Reitor

Rui Vicente Oppermann Vice-Reitor

Hélio Henkin Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas

André Moreira Cunha Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas

Cássio da Silva Calvete Chefe do Departamento de Economia e Relações Internacionais

Mario Guilherme Rebollo Chefe do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais

Janice Dornelles Castro Coordenadora da Comissão de Graduação de Ciências Econômicas

Ariel Behr Coordenador da Comissão de Graduação de Ciências Contábeis

Máris Caroline Gosmann Coordenadora da Comissão de Graduação de Ciências Atuariais

Jacqueline Haffner Coordenadora da Comissão de Graduação de Relações Internacionais

Marcelo Conterato Coordenador da Comissão de Graduação em Desenvolvimento Rural

João Frois Caldeira Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia

Lovois de Andrade Miguel Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural

André Luiz Reis da Silva Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais

Paulo Schmidt Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade

Leonardo Xavier da Silva Diretor do IEPE

Eliane Gonçalves Chefe da Biblioteca

Organização e Revisão Isabel Cristina Pereira dos Santos

Capa e Editoração Alessandra Marquetto Francielle Franco dos Santos

Fotos Thiago Cruz

Faculdade de Ciências Econômicas

Av. João Pessoa, 52 – Campus Centro Porto Alegre – RS – CEP 90.040-000

Fone: (51) 3308-3311 Fax: (51) 3308-3990

E-mail: [email protected] Site: www.ufrgs.br/fce

7ª Edição (2016)

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Apresentação ................................. 13

A Faculdade de Ciências Econômicas ...................... 14

Estrutura ......................................... 15

Horário de Funcionamento ........... 16

Horário das Aulas ........................... 16

A FCE em Números ........................ 17

Infraestrutura ................................. 18

A Biblioteca .................................... 19

Depoimentos de quem estudou aqui ........................ 21

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Eco

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CURSOS DE GRADUAÇÃO ............. 26

Ciências Econômicas ...................... 27

O Curso .................................................27

O Profissional e o

Mercado de Trabalho ........................28

Currículo – Ciências Econômicas ......30

Currículo – Ciências

Econômicas – Noturno ......................31

Ciências Contábeis ......................... 32

O Curso ................................................32

O Profissional e o

Mercado de Trabalho ........................33

Currículo – Ciências Contábeis .........35

Ciências Atuariais ........................... 36

O Curso .................................................36

O Profissional e o

Mercado de Trabalho .........................36

Currículo – Ciências Atuariais ............39

Relações Internacionais ................ 40

O Curso ................................................40

O Profissional e o

Mercado de Trabalho ........................41

Currículo – Relações

Internacionais .....................................43

FORMAS DE INGRESSO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO .... 44

OPORTUNIDADES DURANTE A GRADUAÇÃO ............ 45

ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....47

CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO ..... 48

Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade .......49

Programa de Pós-Graduação em Economia .................................. 50

Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural .......... 51

Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais ................................. 52

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade ........ 53

Ens

ino

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PESQUISA ........................................ 54

IEPE – Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas ................... 55

NAPE – Núcleo de Análise de Política Econômica ......................... 55

NECON – Núcleo de Estudos e Pesquisa em Contabilidade .......... 55

Grupo de Pesquisa em Mercados não Agrícolas Rurais ...................... 56

NERINT – Núcleo Brasileiro de Estratégia e Relações Internacionais ................................. 56

NETIT – Núcleo de Estudos em Tecnologia, Indústria e Trabalho ........................................... 56

NESAN – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Segurança Alimentar e Nutricional ................................... 56

GEPAD – Grupo de Estudos e Pesquisas em Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural ................ 57

Núcleo de Estudos em Economia Agrária .............................................. 57

TEMAS – Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade ........ 58

GECS – Grupo de Estudos em Contabilidade Societária........ 58

Núcleo de Estudos em Agroecologia ............................ 58

DESMA – Núcleo de Estudos em Desenvolvimento Rural Sustentável e Mata Atlântica ...... 58

GRIMAD – Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Meio Ambiente e Desenvolvimento ........................ 59

Grupo de Estudos e Pesquisas em Alimentação e Cultura ................... 59

Publicações ..................................... 60

Pes

qui

sa

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Pesq

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9

EXTENSÃO ...................................... 62

NEA – Núcleo de Economia Alternativa da UFRGS .................... 63

Incubadora Tecnológica de

Cooperativas Populares ....................63

Empresas Júniors ........................... 64

Equilíbrio Assessoria Econômica

Solidária ...............................................64

Atlântica Consultoria

Internacional .......................................65

Ext

ensã

o

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Pesquisa

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Pesq

uisa

11

INFORMAÇÕES ÚTEIS .................... 66

Matrícula .......................................... 67

Programa de Apoio à Graduação (PAG) .....................................................67

Programa de Benefícios ............... 67

Casa do Estudante ......................... 68

Restaurantes Universitários ........ 68

Colônia de Férias ............................ 68

Mobilidade Acadêmica .................. 69

Ensino de Línguas Estrangeiras . 69

Cartão de Identificação UFRGS ... 69

Cartão TRI/Escolar ......................... 69

Estacionamento ............................. 69

Mapas e Localização ...................... 70

Contatos .......................................... 74

Agradecimentos ............................. 76

Info

rmaç

ões

Úte

is

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Ap

rese

ntaç

ão

13

Apresentação

A Faculdade de Ciências Econô-

micas (FCE) da Universidade Federal

do Rio Grande do Sul (UFRGS) abriga

atualmente quatro cursos de gradu-

ação: Ciências Econômicas, Ciências

Contábeis, Ciências Atuariais e Re-

lações Internacionais. Com distintos

enfoques, instrumentos de análise e

habilitações, todos esses campos de

conhecimento se relacionam com os

problemas da organização da socieda-

de para o processo produtivo, da análi-

se e do aprimoramento dos processos

de produção e distribuição dos bens e

serviços, bem como da formulação e

implementação de políticas públicas e

de regulação, em nível local, nacional e

internacional.

Com o objetivo de informar com

mais clareza e abrangência as carac-

terísticas de cada um desses cursos,

bem como as perspectivas da atuação

profissional dos seus egressos, foi ela-

borado o Guia FCE: formação acadê-

mica e perspectivas profissionais, que

a Faculdade passa a oferecer a toda a

comunidade.

As informações e orientações aqui

contidas atendem às necessidades de

alunos do Ensino Médio – e seus pais

– que estão em fase de escolha profis-

sional e de decisão quanto ao curso de

graduação. A UFRGS já vem desenvol-

vendo um trabalho nessa linha, com

o evento Portas Abertas, durante o

qual recebe milhares de alunos e pais,

provenientes da capital e do interior

do Rio Grande do Sul. O Guia FCE é,

em certa medida, o resultado da expe-

riência da participação da Faculdade

de Ciências Econômicas nesse evento.

Além dessa finalidade, o Guia FCE

também procura trazer informações

relevantes a alunos que já ingressaram

na Faculdade ou em qualquer curso

da UFRGS, e que queiram conhecer

mais sobre as disciplinas oferecidas, as

atividades extracurriculares e outras

iniciativas no âmbito da FCE. Apresen-

tam-se aqui as inovações que estão

sendo introduzidas gradualmente na

FCE, além de atividades de pós-gradu-

ação e extensão universitária.

A Faculdade de Ciências Econômi-

cas está alinhada com a estratégia da

UFRGS, de portas abertas para a co-

munidade, buscando oferecer ensino

de qualidade, em um contexto de ex-

pansão e maior inserção internacional

de suas atividades.Hélio Henkin

Diretor

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A Faculdade de Ciências Econômicas

A história da Faculdade de Ciências

Econômicas (FCE) inicia com a fun-

dação da Escola de Comércio em 26

de novembro de 1909. Inicialmente,

foram oferecidos dois cursos na Escola

de Comércio: o Curso Geral, com exi-

gência de exame de admissão para in-

gresso, tinha duração prevista de três

anos, habilitando técnicos para o exer-

cício das funções de guarda-livros, pe-

rito judicial e empregos da Fazenda; e

o Curso Superior, com duração de dois

anos, que tinha, como pré-requisito,

a conclusão do Curso Geral e, como

foco, a preparação de profissionais

com formação atuarial e contábil para

atuarem em empresas privadas e ór-

gãos públicos, bem como para cargos

de agentes consulares e funcionários

do Ministério das Relações Exteriores.

Em 1934, com a criação da Univer-

sidade de Porto Alegre (estadual), a

Escola de Comércio passou a ser uma

unidade da Universidade Estadual.

Apenas em 1945, a Escola de Comér-

cio foi transformada em Faculdade

de Economia e Administração, tendo

autonomia em relação à Faculdade de

Direito, sendo então criados, nesse

ano, os cursos de Ciências Econômi-

cas, Ciências Contábeis e Ciências

Atuariais e, posteriormente, em 1951,

o curso de Administração, todos de

nível superior, com duração de quatro

anos.

A atual denominação de Faculdade

de Ciências Econômicas lhe foi atri-

buída em 1950, quando aconteceu a

federalização da Universidade Esta-

dual de Porto Alegre, que passou a se

chamar Universidade Federal do Rio

Grande do Sul (UFRGS).

Em 1953, foi criado o Instituto

de Estudos e Pesquisas Econômicas

(Iepe), como órgão auxiliar da Facul-

dade. O Iepe, além de elaborar o índice

de preços ao consumidor da Região

Metropolitana de Porto Alegre, promo-

veu, também, os primeiros cursos de

pós-graduação da Faculdade: Mestrado

em Economia Rural, Mestrado em Eco-

nomia Pura e Mestrado em Sociologia

Rural, na década de 1960. Em 1996,

com a criação da Escola de Administra-

ção, o curso de Administração passou

a ser oferecido na nova Unidade. Em

2004, a FCE criou o curso de graduação

em Relações Internacionais e, em 2009,

a Faculdade de Ciências Econômicas

comemorou o seu centenário.

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Eco

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Estrutura

NAU

CONSUNI Direção

DAECA

CERI

BibliotecaComissão

de ExtensãoComissão

de PesquisaIEPE CISADE NURI

DCCA DERI COMGRAD PPGE PPGEEI PGDR

COMGRAD Atuariais

COMGRAD Economia

COMGRAD Contábeis

COMGRAD Relações

Internacionais

COMGRAD Plageder

PPGCONT

Setor Acadêmico

Setor Administrativo, Financeiro e

PlanejamentoSetor de

Infraestrutura e Recursos Humanos

Gerência Administrativa

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Horário de Funcionamento

Setor Fone 2ª a 6ª feira Sábado

Secretaria Administrativa3308-33113308-3437

das 8h às 12hdas 13h às17h

Recepção 3308-3502das 8h às 12h

das 13h às 19h30–

Departamento de Economia e Relações Internacionais 3308-3324

das 7h30 às 12hdas 13h às 16h30

Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais 3308-3487

das 10h30 às 12hdas 13h às 19h30

Comissão de Graduação de Ciências Econômicas 3308-3030

das 8h às 12hdas 13h às 17h

Comissão de Graduação de Ciências Contábeis 3308-4720

das 10h30 às 12hdas 13h às 19h30

Comissão de Graduação de Ciências Atuariais 3308-3323

das 10h30 às 12hdas 13h às 19h30

Comissão de Graduação de Relações Internacionais 3308-3325

das 8h às 12hdas 13h às 17h

Setor Fone 2ª a 6ª feira Sábado

Núcleo de Relações Internacionais

3308-3030 das 8h às 12hdas 13h às 17h –

Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade

3308-3312 das 9h às 12hdas 13h às 18h –

Pós-Graduação em Economia 3308-3440 das 8h30min às 21h –

Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural

3308-3281 das 8h às 12h e das 14h às 18h –

Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais 3308-3963

das 8h às 12h30das 13h às 18h

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade

3308-33123308-3130

das 13h30 às 21h das 8h às 12h

Iepe 3308-3447 das 8h às 22h –

Biblioteca 3308-3514 das 8h às 20h30 –

Portaria 3308-3467 das 7h às 22h30 das 8h às 12h

Horário das Aulas

Manhã das 7h30 às 12h20

Tarde das 13h30 às 18h20

Noite das 18h30às 22h20

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17

A FCE em Números

Atualmente, a Faculdade de Ciências

Econômicas possui dois departamentos,

o Departamento de Ciências Contábeis

e Atuariais (DCCA) e o Departamento

de Economia e Relações Internacionais

(DERI), mantendo quatro cursos de gra-

duação presenciais — Ciências Econômi-

cas, Ciências Contábeis, Ciências Atuariais

e Relações Internacionais.

A cada ano ingressam 690 novos alunos

nos quatro cursos presenciais de gradua-

ção da Faculdade, os quais possuem, em

média, 2.200 alunos matriculados, além de

estudantes de outras áreas da Universida-

de, que cursam disciplinas oferecidas pela

FCE, o que faz com que a Faculdade seja

a segunda maior unidade da UFRGS em

número de alunos matriculados.

sendo:

32% estudantes de Economia

32% estudantes de Contabilidade

17% estudantes de Desenvolvimento Rural*

11% estudantes de Relações Internacionais

8% estudantes de Atuariais

docentes do quadro

97

Titulação:

23%são mestres

71%são doutores

2.200alunos matriculados

Fonte: Avaliação Institucional (2014)

*Este curso não está sendo oferecido em 2016.

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InfraestruturaSalas de Aula

As salas de aula da FCE são climati-

zadas e equipadas com quadros-bran-

cos, computadores para os professo-

res, projetores (datashows), telas de

projeção e carteiras individuais.

Os bolsistas de iniciação científica

contam com salas de trabalho, e os

alunos da pós-graduação contam com

salas especiais de estudos.

Laboratório de Ensino da Graduação

O laboratório de ensino da gradu-

ação da FCE tem por objetivo apoiar

professores e alunos, oferecendo um

ambiente favorável para realização de

aulas práticas, com os principais sof-

twares necessários para as disciplinas.

O espaço é climatizado e disponibiliza

cerca de 30 computadores, interliga-

dos em rede e com acesso à internet.

Conta ainda com uma Lousa Interativa

Smart Board, ferramenta pedagógica

sensível ao toque, que veio para subs-

tituir o quadro negro, proporcionando

ao professor e aos alunos uma aula

mais dinâmica, com mais recursos

audiovisuais. Atualmente, encontra-se

localizado na Sala 37 da FCE.

AuditórioO Auditório da FCE possui 182

lugares é foi projetado para atender

eventos dos cursos e/ou institucio-

nais. É um espaço climatizado, com

cadeiras estofadas, equipado com tela

de projeção, computador, datashow

e sonorização apropriada para a rea-

lização desses eventos. Encontra-se

localizado no 3º andar da Faculdade.

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A BibliotecaA Biblioteca Gládis Wiebbelling

do Amaral é um órgão integrante da

Faculdade de Ciências Econômicas

(FCE), e compõe o Sistema de Biblio-

tecas da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul (SBUFRGS), coorde-

nado tecnicamente pela Biblioteca

Central. Compete à Biblioteca reunir,

organizar, difundir, conservar e man-

ter atualizado o acervo especializado

nas áreas de Economia, Contabilidade,

Ciência Atuarial, Desenvolvimento Ru-

ral e Relações Internacionais.

É uma das maiores bibliotecas do

Rio Grande do Sul na área de Econo-

mia, possuindo um acervo com mais

de 94 mil itens (livros, teses, disserta-

ções, trabalhos de conclusão de cursos

de graduação, periódicos, folhetos,

CDs, DVDs etc.), entre eles a produ-

ção intelectual de professores, alunos

de pós-graduação e de graduação e

de técnicos-administrativos da FCE.

Ainda é depositária seletiva do acervo

do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE). A Biblioteca cole-

ciona 1.041 títulos de periódicos na-

cionais e estrangeiros especializados

e gerais. Alguns jornais diários, locais

e nacionais, são mantidos durante o

mês pela Biblioteca. Além disso, pos-

sibilita o acesso a recursos de infor-

mação eletrônicos como o Portal de

Periódicos da CAPES, que reúne em

torno de 37 mil títulos de periódicos

nacionais e estrangeiros com texto

completo, o Newspaper Direct, que

dá acesso ao texto completo de 4.000

jornais de 100 países, e o The New

Palgrave Dictionary of Economics, di-

cionário eletrônico de Economia.

O acesso ao acervo é livre a todos

os interessados. A consulta ao acer-

vo é realizada através do Sistema de

Automação de Bibliotecas (SABi) no

endereço http://sabi.ufrgs.br.

A Biblioteca é mais que uma coleção

de livros e outros materiais; ela é tam-

bém um local ideal para estudar, pois

oferece espaço físico para mais de cem

pessoas distribuído entre um salão de

leitura, com ambiente climatizado para

verão e inverno, e sete cabines para

estudo em grupos e uma cabine de

estudos exclusiva para alunos de pós-

-graduação e professores da FCE. Dis-

ponibiliza também computadores com

acesso à Internet, conectividade por

meio de rede sem fio e um laboratório

de informática para o uso de alunos dos

cursos de graduação da FCE.

Entre os serviços oferecidos pela

Biblioteca estão: empréstimo de ma-

terial bibliográfico, orientação presta-

da por bibliotecários na normalização

de trabalhos acadêmicos, levantamen-

tos bibliográficos, comutação biblio-

gráfica, empréstimo entre bibliotecas,

consulta a bases de dados, exposições

bibliográficas, treinamentos em busca

de informação científica, normaliza-

ção de trabalhos acadêmicos e visitas

orientadas. Alguns dos produtos da

Biblioteca estão disponíveis em sua

página, como a lista de periódicos na-

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cionais e estrangeiros que compõem

seu acervo, listas de novas aquisições

e novidades no acervo e modelos para

a apresentação de trabalhos, referên-

cias e citações. Qualquer usuário da

comunidade interna e externa (alunos,

professores, técnicos administrativos,

terceirizados e comunidade em ge-

ral) pode manifestar suas sugestões,

críticas, elogios ou reclamações para

a Biblioteca através do serviço “Fale

Conosco”, disponível no endereço

http://www.ufrgs.br/bibeco, ou pre-

sencialmente.

O empréstimo domiciliar de obras

é permitido a alunos, professores e

técnicos-administrativos da Universi-

dade, mediante a apresentação do car-

tão de identificação da UFRGS. Os pra-

zos de empréstimo variam de acordo

com as particularidades da Biblioteca

e do tipo de material: três horas, três

dias, semanal, dez dias (regular). Não

há limite de itens para empréstimo e

as renovações podem ser feitas tantas

vezes quanto o usuário precisar, desde

que o mesmo não tenha débitos, livros

em atraso e que não haja reserva para

a obra desejada. A reserva de uma

obra ou renovação do prazo de em-

préstimo são realizados pelo usuário

através do SABi entre 4h e 23h30min.

O atraso na devolução de uma obra

implica pagamento de taxa por exem-

plar, cobrada ininterruptamente por

dia de atraso (inclusive sábados, do-

mingos e feriados) até que seja feita

sua devolução. O pagamento da taxa

é feita exclusivamente através da Guia

de Recolhimento da União emitida a

partir do SABi.

As doações de livros e outros ma-

teriais são aceitas pela Biblioteca me-

diante as seguintes condições:

– envio de lista para aceite, onde deve constar autor, título, edito-ra e ano de publicação;

– exemplares em perfeitas condi-

ções (sem página faltando, sem

rasgões, sem capa solta, sem

anotações a lápis ou a caneta,

sem manchas ou fungos, sem

buracos de cupim ou de traças,

ou qualquer outro tipo de dano e

outros estragos).

Após o recebimento da doação, os

livros e outros materiais serão avalia-

dos/selecionados e aqueles que não

forem incorporados ao acervo serão

oferecidos a outras bibliotecas da área.

A reunião, organização e difusão

dos recursos da Biblioteca são realiza-

das por uma equipe composta por oito

bibliotecários, dois técnicos-adminis-

trativos e quinze bolsistas.

O horário de funcionamento da

Biblioteca no período letivo é de se-

gunda a sexta, das 8h às 20h30min. E

no período não letivo das 8h às 18h.

Mais informações:

Biblioteca Gládis Wiebbelling do Amaral

Térreo da Faculdade de Ciências

Econômicas

Fone: (51) 3308-3514

Fax: (51) 3308-3969

E-mail: [email protected]

Site: www.ufrgs.br/bibeco

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‘‘ Das universidades depende a vida espiritual das nações”

Otto Maria Carpeaux

Talvez muitos não se deem conta, mas a maioria de nossas ideias e o modo como interpretamos o mundo tiveram origem, um dia, em uma sala de aula, na fala de um professor, na frase postada na lousa, nos gráficos de um PowerPoint ou no conte-údo das apostilas xerografadas.

A sala, o professor, o PowerPoint, o xerox e a apostila, pro-vavelmente, já foram esquecidos, mas as ideias estão presen-tes no cotidiano de nosso trabalho e na nossa visão de mundo. E são essas ideias que restaram, o que chamamos de “cultura”, recordando a conhecida frase de Ellen Key.

A Faculdade de Ciências Econômicas, pela sua natureza, nos coloca em contato com praticamente todos os aspectos da vida cotidiana. Lidamos com o Bem-Estar. De sua acepção mais ampla das condições gerais de sobrevivência do grupamento humano aos aspectos mais sensíveis do homem comum. Po-demos tanto analisar a demanda pelo bem de consumo mais prosaico, como estudar e manipular os fios invisíveis da Macro-

Depoimentos de quem estudou aqui

economia, que afetam direta e indiretamente os preços relati-vos de todo o tecido econômico. Nesse sentido, a Economia é uma ciência poderosa ou, em um sentido elástico, é a ciência do poder.

As possibilidades de trabalho derivadas do Curso são am-plas. Não há empresa privada que se preze que não necessite, em um momento ou em outro, de um bom economista. No setor público as possibilidades são mais do que amplas: todas as funções de Estado podem e devem se valer do ferramental econômico para atuar melhor em prol dos cidadãos, seja na determinação do preço do dinheiro, do volume em circulação da moeda, seja na eficiente alocação e distribuição dos serviços públicos aos cidadãos.

Quanto a mim, havia concluído o curso de Engenharia e ain-da cursava a Faculdade de Ciências Econômicas. Minha maior influência na opção pela Economia derivou da admiração pelo então Ministro Delfim Netto e pelo economista Ignácio Rangel. Personagens que sempre reputei engenheiros (economistas) da Nação. E, se hoje temos um País com mercados integrados, uma economia diversificada e uma vasta infraestrutura, boa parte dessa obra pode ser creditada a ambos, embora outros economistas mereçam também ser citados. Mas sublinho aqui, sobretudo, uma influência pessoal.

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Consegui um emprego na assessoria econômica do Banco Ioschpe através de um teste, em 1984, ano em que me graduei na Economia. Dois anos mais tarde ingressei na Secretaria de Planejamento do Estado, e, em 1991 — também por concurso público — na Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul. Desde lá trabalhei em funções de assessoramento. No banco, escrevíamos relatórios tanto de macroeconomia como de estudos setoriais de mercados. Na Fazenda e Planejamento, lidei com previsões de receita, estudos da despesa, propo-sições de planos, programas e estudos sobre a eficiência e eficácia do setor público. E, aqui, um ponto relevante: sempre trabalhei no que gosto e tive razoável liberdade para propor e criar estudos. Ou seja, o curso escolhido me aportou grande realização pessoal.

A ciência econômica abre um vasto campo para os seus discípulos, pois não há atividade humana que não esteja de modo umbilical vinculado a ela. E, para os estudantes, o que tenho a dizer é que as oportunidades são ilimitadas, portanto, persistam, pois vale a pena. E, em momentos de dúvida sobre sua vida profissional, aconselhem-se com os professores, vocês não se arrependerão.

Júlio Francisco Gregory Brunet Economista

Coordenador da Assessoria Técnica da

Secretaria do Planejamento do RS

Ingressei no curso de Relações Internacionais da UFRGS em março de 2004; fui, portanto, aluna da primeira turma do curso.

A formação acadêmica proporcionada pelo curso de RI foi extremamente valiosa, não apenas pela alta qualidade das dis-ciplinas, mas também pelas oportunidades extracurriculares oferecidas. Durante meus quatro anos na FCE, participei de atividades de pesquisa e de extensão: fui bolsista voluntária de iniciação científica por dois anos e participei da organização da simulação da Organização das Nações Unidas da UFRGS (o UFRGS Model United Nations – UFRGSMUN) por três anos.

Essa formação teve impacto direto em minha vida profis-sional, uma vez que os conhecimentos aprendidos durante o curso foram fundamentais para minha aprovação no Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), por meio do qual ingressei no Ministério das Relações Exteriores em 2009, junto com outros três colegas do curso de RI-UFRGS. Ademais, as habilidades de negociação e oratória adquiridas durante mi-nha participação do UFRGS-MUN em muito têm ajudado meu trabalho, tanto no Instituto Rio Branco quanto na Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis do Ministério.

Por isso, recomendo o curso fortemente a todos os que têm interesse na área das relações internacionais, e não apenas por esta ter boas perspectivas de emprego e possibilitar a atuação em diversas áreas dos setores público e privado. O curso de RI da UFRGS, por ser vinculado à FCE, tem o diferencial de fornecer uma formação abrangente, que torna os egressos da Faculdade aptos a se inserirem em ambos os setores”.

Larissa Schneider Calza

Diplomata

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Ingressei no curso de Ciências Econômicas em 2005, por meio da transferência interna do curso de Ciências Sociais. Embora as aulas regulares sejam evidentemente o centro do curso, creio que também as experiências “extra-classe” con-tribuíram muito para minha formação. Desde cedo no curso participei de projetos de extensão (como bolsista e, poste-riormente, como organizador da simulação das Nações Unidas – UFRGSMUN, que destaco por ter sido experiência que me ajuda também em minha profissão atual) e projetos de pesqui-sa (como bolsista de IC). Além disso, tive a oportunidade de estudar por um semestre na França, aproveitando convênio da UFRGS com o Instituto de Estudos Políticos de Rennes.

O curso também foi essencial para permitir que ingressas-se na carreira que escolhi, a de diplomata, na medida em que permitiu um melhor desempenho nas provas de Economia do concurso de admissão e, também, ofereceu – ainda que não de forma aprofundada – uma visão ampla de temas internacionais e de política. Atualmente, estou servindo na Embaixada do Brasil em Viena, onde trato de temas relacionados a crime, drogas e corrupção na sede das Nações Unidas nesta capital. Meu posto anterior foi na Embaixada em Islamabade, Paquistão. Lidei com temas econômicos apenas tangencialmente, no Paquistão, mas as ferramentas de análise que aprendi no curso são, certamente, úteis também para outras áreas de meu trabalho. Minha experi-ência, portanto, de um egresso do curso que não exerce a pro-fissão de Economista per se, me permite afirmar justamente que o curso de Ciências Econômicas oferece uma formação que – a depender da vontade e do perfil do aluno – é ampla o suficiente para ser utilizada em diversas áreas de atuação profissional.

Gustavo Meira Carneiro Diplomata

Terceiro-secretário na Embaixada do Brasil em Viena

Meu sonho sempre foi dar continuidade ao meu curso de Administração, que havia começado no interior do estado. Após muito estudo para acessar a UFRGS, entrei no curso de Ciências Contábeis. Em poucos semestres, descobri que o estudo da Contabilidade contribuiria muito mais para minha carreira de empreendedor do que finalizar o curso de Adminis-tração. Sempre que me perguntam a razão de um empresário, com 25 anos de carreira em tecnologia da informação, gostar tanto de contabilidade, eu respondo: “Minha vida, empresa e carreira são outras depois que eu conheci o funcionamento do mundo dos negócios através da contabilidade”. Não parei por aí... fiz a pós em Controladoria na própria FCE/UFRGS. Apliquei tudo que aprendi na FCE no meu próprio negócio e contaminei outros vários com a importância das Ciências Con-tábeis para a vida financeira das empresas e pessoas. Sinto-me muito realizado pela qualidade do ensino que tive acesso, pela qualidade dos professores que me orientaram e por tudo que aprendi. Para você que está pensando em estudar contabili-dade, saiba que o campo de aplicação dos conhecimentos é vastíssimo. Hoje sou professor de Custos em Projetos na pós--graduação de Gestão de Projetos com ênfase em Tecnologia da Informação da PUC/RS, mestrando em Administração na UFRGS e diretor executivo de uma empresa de tecnologia, re-conhecidamente inovadora, e devo muito a tudo que a Ciência Contábil me deu. E continua dando.

Osmar Pedrozo Contador

Diretor Executivo da SoftDesign Consultoria e Sistemas LTDA.

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Minha relação com a UFRGS começou com uma escolha um pouco heterodoxa – a decisão de cursar Ciências Atua-riais. Tomei conhecimento da existência do curso enquanto frequentava o terceiro ano do ensino médio e, como é natural, em meio a uma série de dúvidas quanto à escolha da opção para o concurso vestibular. Hoje, após 11 anos formado, tenho a convicção de que tomei a decisão correta.

Durante os quatro anos do curso, a grande proximidade com os professores me proporcionou, além da absorção dos conteúdos ministrados, um contato expressivo com a prática profissional, e acredito que esse foi o principal motivo que me levou, três anos depois da conclusão da graduação, a retornar à Faculdade de Ciências Econômicas para cursar o Mestrado em Economia, com ênfase em Controladoria.

Ambos os cursos foram decisivos para minha inserção e aproveitamento no mercado de trabalho. Ainda durante a graduação ingressei na área de consultoria atuarial e, após a conclusão do mestrado, na área de ensino, lecionando tanto em cursos de graduação como em cursos de pós-graduação. Em 2007, optei ainda por me especializar na área de gestão da qualidade, concluindo o curso de formação de Black Belt (pro-fissional que possui completo conhecimento de ferramentas estatísticas e da qualidade).

Atualmente, além da atividade docente, trabalho na Secreta-ria da Fazenda de Porto Alegre, sendo responsável pela adminis-tração tributária no município, coordenando uma equipe de 280 colaboradores. Acho que a principal lição da UFRGS e da prática profissional é ter aprendido que ainda tenho muito a aprender.

Rodrigo Sartori Fantinel Atuário

Gestor da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre

Ingressei no curso de Relações Internacionais na UFRGS em março de 2006, recém-formada no Ensino Médio em de-zembro do ano anterior. Os quatro anos na Faculdade foram importantes para construir minha visão de mundo e desenvol-ver uma capacidade analítica multidisciplinar. O contato com disciplinas de diferentes áreas do conhecimento – principal-mente Economia, Ciência Política, Direito e História – forma um profissional apto para várias atividades, o que na minha experiência tem sido uma vantagem. Por exemplo, durante a faculdade tive a oportunidade de fazer estágios em diversas áreas: projeto de pesquisa com um professor; trainee na Câma-ra de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha; estágio na secre-taria de desenvolvimento do governo do Estado; e estágio em uma consultoria. Depois de formada, segui para o mestrado em Economia do Desenvolvimento, também na FCE/UFRGS, e em 2012 iniciei o doutorado em Relações Internacionais na Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Durante toda minha trajetória profissional, o relacionamento que construí com colegas e professores durante os anos de graduação tem sido fonte de apoio e inspiração constante. Apesar de não ser aluna na FCE há alguns anos, continuo considerando-a como minha casa, o que acredito dizer muito sobre o ambiente da Faculdade. Ainda não sei o que vou fazer quando concluir o doutorado – mais pela quantidade de opções do que pela falta delas –, mas me sinto segura profissionalmente pela formação sólida que construí a partir da graduação.

Luiza Peruffo Doutoranda em Relações Internacionais

na Universidade de Cambridge

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Os quatro anos (1981-1984) que passei na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul constituíram uma das principais fases de minha vida, seja pela riqueza da convivência contínua com colegas de diferentes anos de ingresso e de outras faculdades, seja pela aprendizagem profícua ofertada pelo corpo docente e auxi-liada por toda uma equipe competente de apoio (biblioteca, departamento, comissões variadas, entre outras). Ademais da consolidação de valores e do amadurecimento educacional em plena ousadia juvenil, o ensino (como aluno) e a pesquisa (como estagiário no Iepe e em projeto de professores) per-mitiram-me descortinar o grande horizonte de possibilidades profissionais que o curso de Ciências Econômicas estabeleceu a todos que estavam interessados em combinar o engrandeci-mento próprio em torno das diversas disciplinas de conheci-mento das ciências sociais.

Nossa breve história de vida não nos oferece o “se”: “se tivesse feito isso, se tivesse feito aquilo...”. Mas não tenho dú-vida em afirmar que, se me fosse permitido rever o que andei fazendo até o presente momento, não hesitaria em escolher o mesmo percurso, a começar pelo ingresso no curso de Ciências Econômicas da UFRGS. Foi lá que fiz grandes amigos, admirei e tentei adotar métodos apresentados por professores no ensino e na pesquisa. A trajetória do economista se constitui gradual-mente, sabendo que a graduação representa um dos principais impulsos dos quais não se deveria escapar, como profissional que alcança a realização pessoal, sem se descomprometer do papel de transformação da realidade em algo decente para todos e pelo qual realmente valha a pena viver.

Marcio Pochmann Economista

Professor licenciado do Instituto de Economia e do Centro de Estudos Sindicais

e de Economia do Trabalho da Unicamp

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Ciências EconômicasTitulação: Bacharel em Ciências Econômicas

Duração: 8 semestres ou 10 semestres

Turno: Diurno ou Noturno

Vagas anuais: 150 (ingresso via Vestibular e SISU)

O CursoO curso de Ciências Econômicas

da UFRGS foi estabelecido em 1945 e

possui uma longa tradição na formação

de economistas que se destacam como

líderes e profissionais na iniciativa

privada e nas diferentes esferas de go-

verno. Essa tradição combina-se com a

qualificação de seu corpo docente, com

a motivação de seu corpo discente e

com a prática da renovação no ensino

de Economia. Isso vem conferindo ao

curso, há várias décadas, um lugar des-

tacado e de excelência na formação dos

economistas no Rio Grande do Sul, fato

expresso pela contínua obtenção de

grau máximo nas avaliações externas

do Ministério da Educação e das publi-

cações especializadas.

Em consonância com o caráter

plural da profissão de economista,

que abrange variadas funções (téc-

nicas, teóricas e práticas) e campos

de atuação (nos setores público e

privado e no terceiro setor), o curso

caracteriza-se pelo caráter generalista

e pluralista da formação oferecida ao

estudante. Desde 2010 está em vigor

um novo currículo que aprimora essa

formação, mantendo um equilíbrio

entre matérias teóricas, quantitativas

e humanísticas.

Os componentes mais caracterís-

ticos do curso são: uma carga horária

total de 3.000 horas, distribuídas

entre disciplinas obrigatórias e ele-

tivas, o trabalho de diplomação e as

atividades complementares. A malha

de pré-requisitos é flexível e permi-

te maior fluência dos estudantes ao

longo do curso, cuja seriação (dura-

ção) recomendada é de quatro anos

(diurno) ou cinco anos (noturno). As

disciplinas obrigatórias contemplam

os conteúdos básicos da formação do

economista, segundo um perfil gene-

ralista, incluindo as matérias de teoria

e prática econômicas, de história

econômica, de matemática, estatística

e contabilidade. A presença do tra-

balho de diplomação refle te a opção

da UFRGS por uma formação que

incentive e capacite o estudante para

a pesquisa em temas de Economia,

pois é essa qualificação que permitirá

ao egresso a acumulação contínua de

novos conhecimentos.

As disciplinas eletivas devem ser

escolhidas pelo estudante dentre vá-

rias dezenas de disciplinas disponíveis.

Além de disciplinas de Economia co-

brindo especialmente as novas áreas e

campos específicos de conhecimento,

são disponibilizadas disciplinas eleti-

vas de diversas outras áreas de saber

afins (direito, contabilidade, adminis-

tração, relações internacionais, socio-

logia, ciência política, matemática e

história), beneficiando a formação do

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Ensino

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economista com os conhecimentos

existentes em diversos outros cursos

da Universidade.

Essa flexibilidade na formação, que

permite ao estudante exercer escolhas

sobre um quarto das disciplinas que

irá cursar, poderá ser utilizada para

estabelecer um perfil próprio de sua

formação, segundo suas afinidades e

interesses profissionais. A maior parte

das disciplinas disponibilizadas como

eletivas está agrupada em três dife-

rentes eixos de formação profissional.

No eixo Empresas e Finanças, as disci-

plinas são voltadas à preparação para

o mercado de trabalho no setor pri-

vado e na área financeira. O eixo Po-

líticas Públicas reúne disciplinas úteis

para o exercício de atividades no setor

público, especialmente aquelas ligadas

ao desenvolvimento, planejamento e

regulação. E no eixo de Teoria Econô-

mica encontram-se as disciplinas que

aprofundam os conteúdos teóricos da

ciência e o instrumental matemático

necessário.

A formação contempla ainda as

Atividades Complementares (12 cré-

ditos), aproveitando-se para a inte-

gralização do curso os conhecimentos

adquiridos pelo estudante através de

estudos e práticas independentes. Es-

sas atividades incluem estágios profis-

sionais voluntários, bolsas de iniciação

científica e de extensão, organização

e participação em eventos (semana

acadêmica, seminários, debates, con-

gressos), participação como represen-

tante discente em órgãos universitá-

rios, publicação de artigos, monitoria,

realização de disciplinas adicionais,

entre outras atividades.

O Profissional e o Mercado de Trabalho

O campo de ação de um economista

inicia pela avaliação da viabilidade eco-

nômico-financeira de empreendimen-

tos, abrangendo estudos de mercado,

comercialização, custos e receitas

para identificar tamanhos ou escalas.

O profissional orienta na identificação

das fontes de financiamento e taxas de

retorno no campo micro e macroeco-

nômico. Ao atuar no setor financeiro,

desenvolve atividades nos mercados

de títulos, valores mobiliários, bancos,

corretoras, seguradoras etc. Também

formula estratégias para investidores,

políticas governamentais através de

estudos, projetos de implantação, ex-

pansão, melhoria e modernização da

infraestrutura econômica nas áreas de

transporte, energia, comunicações, no

setor social em saneamento, saúde,

educação, habitação.

Além disso, no setor público, os

economistas são requeridos, princi-

palmente, em áreas de planejamento,

orçamento, financiamento, estudos

tributários, análises de conjunturas

econômicas, para fundamentar deci-

sões de caráter político e econômico.

Outro campo de atuação que tradi-

cionalmente recruta a expertise dos

economistas refere-se à análise eco-

nômica voltada a informações demo-

gráficas, cálculo de agregados econô-

micos (PIB, renda, nível de emprego,

balanço de pagamentos, índices de

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variação de preços etc.) através de

estudos setoriais, regionais e globais.

Tais estudos contribuem para identifi-

car potencialidades da ação econômi-

ca do Estado no campo da fiscalidade,

nas políticas cambiais e monetárias.

Novas áreas vêm crescendo de im-

portância, como é o caso do desen vol-

vimento tecnológico, com a crescente

preocupação com o meio ambiente

e recursos naturais, como florestas,

petróleo, recursos hídricos e minerais.

Estudos de Impacto Ambiental (EIAs)

e os Relatórios de Impacto Ambiental

(RIMAs) necessitam cada vez mais de

planejamento das viabilidades econô-

micas, financeiras e tarifárias.

Esse conjunto de atividades pode

ser desenvolvido em órgãos de gover-

no, como o Banco Central, Ministé-

rios e Secretarias da área econômica

(Fazenda, Planejamento, Gestão,

Orçamento) Ministérios e Secretarias

Setoriais, Secretarias estaduais e mu-

nicipais em diversos setores, empresas

públicas, mistas, autarquias. Nas em-

presas privadas e no terceiro setor, o

economista é solicitado em empresas,

sindicatos, associações, federações,

confederações e outras entidades.

Um economista deve dominar co-

nhecimentos que permitam entender

o desempenho da produção, consumo,

distribuição e circulação de mercadorias

e de renda. Cabe, portanto, compre-

ender e interpretar tais questões com

base em sólida formação em métodos

quantitativos para manejar com habi-

lidade concepções numéricas e dados

empíricos, formação histórica e domínio

de modelos teóricos para lidar com abs-

trações e capacidade de síntese.

Para um recém-formado, uma das

principais dificuldades (tal como em

muitas outras áreas de atuação) está

nas transformações enfrentadas no

mundo do trabalho. Isso porque o vín-

culo estabelecido pelos economistas

pode ser como empregador, emprega-

do, autônomo, consultor, assistente,

perito, árbitro, pesquisador etc.

O mercado de trabalho dos econo-

mistas apresenta forte correlação com

os ciclos de crescimento da economia.

Nos últimos anos (apesar da crise fi-

nanceira de 2008/9), o mercado que

tem absorvido de forma crescente as

atividades dos economistas concen-

tra-se no setor privado, em especial

na área financeira e no terceiro setor.

Ainda assim, o setor público (nas

três esferas de governo) continua

apresentando boas oportunidades na

área da gestão financeira, no Banco

Central, nos bancos públicos, na área

tributária e nos órgãos de planejamen-

to e orçamento, nos âmbitos federal,

estadual e municipal.

Mais informações:

Comissão de Graduação em Ciências

Econômicas – COMGRAD/ECO

Fone: (51) 3308-3030

E-mail: [email protected]

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Ensino

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Currículo – Ciências EconômicasCréditos Obrigatórios: 132 Carga Horária Obrigatória: 2160Créditos convertidos: 12 Carga Horária Eletiva: 660Créditos Eletivos: 44 Nº de Tipos de Créditos Complementares: 2Créditos complementares: 12 Total: 3000

Etapa Disciplina Créditos Caráter

1

Cálculo Diferencial e Integral I 4 Obrigatória

Contabilidade e Análise das Demonstrações Contábeis

4 Obrigatória

Estatística Geral I 4 Obrigatória

História Econômica Geral 4 Obrigatória

Introdução à Economia 4 Obrigatória

Matemática Financeira – A 4 Obrigatória

2

Álgebra Linear I – A 4 Obrigatória

Cálculo Diferencial e Integral II 4 Obrigatória

Contabilidade Social 4 Obrigatória

Estatística Geral II 4 Obrigatória

Formação Econômica do Brasil 4 Obrigatória

História do Pensamento Econômico I

4 Obrigatória

3

Economia Política – A 4 Obrigatória

Estatística Econômica 4 Obrigatória

História do Pensamento Econômico II

4 Obrigatória

Teoria Macroeconômica I 4 Obrigatória

Teoria Microeconômica I 4 Obrigatória

Etapa Disciplina Créditos Caráter

4

Econometria 4 Obrigatória

Economia Monetária I – A 4 Obrigatória

Economia Rural 4 Obrigatória

Teoria Macroeconômica II 4 Obrigatória

Teoria Microeconômica II 4 Obrigatória

5

Desenvolvimento Socioeconômico

4 Obrigatória

Economia Industrial A 4 Obrigatória

Economia Internacional I – A 4 Obrigatória

Economia Matemática A 4 Obrigatória

6

Economia Brasileira Contemporânea I

4 Obrigatória

Economia do Setor Público 4 Obrigatória

Economia Internacional II – A 4 Obrigatória

Elaboração e Análise de Projetos 4 Obrigatória

7

Economia Brasileira Contemporânea II

4 Obrigatória

Técnica de Pesquisa e Projeto do Trabalho de Diplomação

4 Obrigatória

8Trabalho de Diplomação – ECO 0 Obrigatória

Trabalho de Pesquisa Científica em Economia

4 Obrigatória

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Ensi

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Currículo – Ciências Econômicas – NoturnoCréditos Obrigatórios: 132 Carga Horária Obrigatória: 2160Créditos convertidos: 12 Carga Horária Eletiva: 660Créditos Eletivos: 44 Nº de Tipos de Créditos Complementares: 2Créditos complementares: 12 Total: 3000

Etapa Disciplina Créditos Caráter

1

Cálculo Diferencial e Integral I 4 Obrigatória

Contabilidade e Análise das Demonstrações Contábeis

4 Obrigatória

Estatística Geral I 4 Obrigatória

História Econômica Geral 4 Obrigatória

Introdução à Economia 4 Obrigatória

2

Cálculo Diferencial e Integral II 4 Obrigatória

Contabilidade Social 4 Obrigatória

Estatística Geral II 4 Obrigatória

História do Pensamento Econômico I

4 Obrigatória

Matemática Financeira – A 4 Obrigatória

3

Álgebra Linear I – A 4 Obrigatória

Economia Política – A 4 Obrigatória

Formação Econômica do Brasil 4 Obrigatória

Teoria Macroeconômica I 4 Obrigatória

Teoria Microeconômica I 4 Obrigatória

4

Economia Rural 4 Obrigatória

Estatística Econômica 4 Obrigatória

História do Pensamento Econômico II

4 Obrigatória

Teoria Macroeconômica II 4 Obrigatória

Teoria Microeconômica II 4 Obrigatória

Etapa Disciplina Créditos Caráter

5

Desenvolvimento Socioeconômico

4 Obrigatória

Econometria 4 Obrigatória

Economia Internacional I – A 4 Obrigatória

Economia Matemática A 4 Obrigatória

Economia Monetária I – A 4 Obrigatória

6

Economia do Setor Público 4 Obrigatória

Economia Industrial – A 4 Obrigatória

Economia Internacional II – A 4 Obrigatória

7Economia Brasileira Contemporânea I

4 Obrigatória

Elaboração e Análise de Projetos 4 Obrigatória

8Economia Brasileira Contemporânea II

4 Obrigatória

9Técnica de Pesquisa e Projeto do Trabalho de Diplomação

4 Obrigatória

10Trabalho de Diplomação – ECO 0 Obrigatória

Trabalho de Pesquisa Científica em Economia

4 Obrigatória

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Ensino

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Ciências ContábeisTitulação: Bacharel em Ciências Contábeis

Duração: 8 semestres

Turno: Noturno

Vagas anuais: 140 (ingresso via Vestibular e SISU)

O CursoO curso de Ciências Contábeis da

Universidade Federal do Rio Grande

do Sul caracteriza-se por sua estrutura

dinâmica e completamente adaptada

às mais recentes exigências do mundo

dos negócios.

A Ciência Contábil caracteriza-se

como uma área de conhecimento

que utiliza metodologia própria para

atender demandas das empresas na

produção e divulgação de informações

que facilitem a tomada de decisões

por parte de gestores, empresários,

investidores, acionistas, fornecedores,

clientes, governos, instituições finan-

ceiras, empregados, concorrentes e

comunidade.

A Contabilidade permite às em-

presas obter informações sobre a sua

situação econômica, financeira e pa-

trimonial por meio de demonstrações

contábeis que seguem rígidos padrões

técnicos internacionais e legais na sua

elaboração e apresentação.

Dessa forma, visualiza-se no uni-

verso da Contabilidade uma necessida-

de constante de profissionais prepara-

dos e qualificados para o atendimento

das exigências técnicas, legais e mer-

cadológicas que afetam o ambiente

econômico mundial.

O objetivo do Curso de Ciências

Contábeis da UFRGS é o de preparar e

oferecer ao mercado esse profissional

com perfil técnico, dinâmico, ético e

adaptável às mudanças constantes do

ambiente dos negócios.

No momento atual, a Contabilidade

passa por profundas transformações

em virtude do processo de convergên-

cia do padrão brasileiro aos padrões

internacionais de Contabilidade, o que

tem motivado uma grande procura por

contadores para atuar em diversos seg-

mentos da profissão contábil: Auditoria

Independente, Auditoria Interna, Ava-

liação de Ativos, Consultoria Tributária,

Gestão Financeira, Análise de Riscos,

Relações com Investidores, Controla-

doria, Contabilidade Aplicada ao Setor

Público, Perícia Contábil, Governança

Corporativa, Contabilidade Ambiental,

Análise de Custos, Contabilidade do

Terceiro Setor, etc.

Nesse processo de formação profis-

sional, o potencial humano não pode

ser deixado em segundo plano. Por esse

motivo, a matriz curricular do Curso de

Ciências Contábeis procura contemplar

disciplinas e conteúdos que deem aos

alunos condições de desenvolverem

suas habilidades sociais e políticas que

lhes permitam assumir posições de

liderança no mercado de trabalho e na

sociedade. Habilidades de comunicação,

cidadania corporativa, inteligência emo-

cional, educação ambiental, postura

e ética profissional, são competências

constantemente estimuladas na forma-

ção acadêmica dos alunos de Ciências

Contábeis e extremamente valorizadas

no perfil do profissional moderno.

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33

A profissão Contábil, por sua vez,

evoluiu para um processo de valori-

zação profissional sem precedentes,

fruto das mudanças recentes na legis-

lação contábil/societária, da criação

do Comitê de Pronunciamentos Con-

tábeis e do processo de convergência

aos padrões contábeis internacionais,

tanto na área privada como na pública.

O Profissional e o Mercado de Trabalho

O contador deve ser uma pessoa

extremamente bem-informada sobre

todas as atividades da empresa em vir-

tude de que todos os fatos que geram

alterações no patrimônio da mesma

passam por suas mãos para registro e

geração de informações consolidadas.

Esse profissional está apto para fazer

os registros contábeis das empresas;

cuidar de documentação, abertura e

fechamento de empresas; prestar as-

sessoria; fazer declarações de imposto

de renda de pessoas físicas e jurídicas,

escriturações, demonstrações contá-

beis e análises de balanços; trabalhar

com ativos intangíveis, goodwill, con-

versão de balanços para padrões in-

ternacionais e geração de informações

gerenciais tempestivas.

O profissional formado em Ciên-

cias Contábeis deverá ter capacidade

tanto para atualização em conheci-

mentos específicos de sua área, como

para atuar em equipes interdisciplina-

res na empresa. As condicionantes de

sucesso profissional são o domínio de

informática, domínio do idioma pátrio

e fluência na comunicação oral e ver-

bal, domínio de, pelo menos, mais de

um idioma e atualização constante,

especialmente no que se refere a as-

pectos tributários e societários.

O mercado de trabalho do profis-

sional de Contabilidade está em um

momento de plena expansão. Há uma

mudança no papel do contador, que

está deixando de ser visto como um

simples calculador de tributos, para se

tornar um gestor de informações, au-

xiliando empresários em seu processo

de tomada de decisões.

O leque de alternativas relacionadas

ao campo profissional do contador se

amplia cada vez mais. Suas principais

áreas de atuação são, além da conta-

bilidade aplicada a todos os setores

da economia, a auditoria, a perícia

contábil, a controladoria, os custos, a

área orçamentária empresarial, a área

governamental, a contabilidade so-

cial, a contabilidade do terceiro setor

(ONGs), a mediação e arbitragem,

a contabilidade e meio ambiente e

a análise de risco empresarial. Áreas

tradicionais, como a de funcionário ou

proprietário de empresas prestadoras

de serviços contábeis (antigos escri-

tórios de contabilidade) continuam

existindo e estão em plena evolução,

pois a terceirização dos serviços de

contabilidade aumenta sensivelmente

a cada dia. Incluem-se nessa terceiriza-

ção também as grandes empresas, que,

embora não ofereçam uma remunera-

ção muito elevada, são excelentes para

a aquisição de experiência profissional.

Nos últimos anos, a área de audi-

toria sofreu um grande incentivo, em

vista de um número relativamente

elevado de empresas ter sido obrigado

a contratar auditorias externas, caso

que não ocorria até pouco tempo. O

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Ensino

34

profissional que atua nessa área está

sempre na “vitrine” do mercado, pois

realiza seu trabalho em uma grande

diversidade de empresas, que, muitas

vezes, acabam contratando-o. Outras

duas áreas próximas à Auditoria são

a Assessoria e a Consultoria. Elas po-

dem ser exercidas tanto por grandes

empresas como por profissionais inde-

pendentes. Outra em franco desenvol-

vimento é a área de Perícia Contábil, na

qual o profissional pode trabalhar tanto

sozinho como de modo empresarial. A

parte trabalhista apresenta um exce-

lente mercado de trabalho, porém com

uma remuneração que deixa a desejar.

Já a área pericial cível, embora sem um

grande mercado, tem uma remunera-

ção bastante mais atraente.

A área de custos está em franco

desenvolvimento, exigindo um bom

conhecimento de matemática, domí-

nio consistente de Excel e profissionais

com qualificação específica.

Em vista de novas responsabilida-

des atribuídas aos dirigentes públicos,

especialmente aos prefeitos, a área de

contabilidade aplicada ao setor públi-

co está em uma condição bastante

atraente. Como exemplo, podemos

citar a movimentação gerada pela Lei

de Responsabilidade Fiscal, que está

exigindo das prefeituras um rigoroso

controle sobre seus orçamentos, que,

sem dúvida, ficarão a cargo de profis-

sionais de Contabilidade.

Complementarmente a isso, têm-se

o Conselho Federal de Contabilidade

(CFC) e a Secretaria do Tesouro Na-

cional editando normas e manuais de

contabilidade aplicada ao setor público,

levando esta a um patamar muito pró-

ximo da contabilidade societária.

A Controladoria nas empresas é um

setor que está absorvendo cada vez

mais profissionais. O encarregado por

essa área em uma empresa é chamado

de controller ou controlador. É uma fun-

ção relativamente recente, que utiliza o

controle e o processo de planejamento

e orçamento como metodologias no

desempenho de suas funções, além de

exigir um conhecimento abrangente

de todas as áreas da empresa.

Os riscos empresariais são cada vez

maiores e diversificados. O contador,

pela natureza de sua função, é um

dos profissionais mais habilitados para

assumir esse tipo de função. Deve co-

nhecer impostos, legislação social, ter

excelente visão de mercado e também

uma capacidade de análise constante

da concorrência de sua empresa. Outra

possibilidade do mercado atualmente é

o magistério superior. Há uma procura

bastante consistente por profissionais

que detenham, pelo menos, mestrado.

Para o estudante que pretende in-

gressar no mercado de trabalho, o ide-

al é que busque realizar estágios du-

rante o curso. Essa vivência prática lhe

possibilitará melhor qualificação para

concorrer nesse mercado. Além do

estágio, deverá se dedicar a atividades

complementares, como a participação

em eventos da classe e em atividades

de pesquisa.

Mais informações:

Comissão de Graduação em Ciências

Contábeis – COMGRAD/CON

Fone: (51) 3308-4720

E-mail: [email protected]

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Ensi

no

35

Currículo – Ciências ContábeisCréditos Obrigatórios: 166 Carga Horária Obrigatória: 2550Créditos Eletivos: 24 Carga Horária Eletiva: 360Créditos Complementares: 6 Nº de Tipos de Créditos Complementares: 2Créditos Convertidos: 0 Total: 3000Total: 196

Etapa Disciplina Créditos Caráter

1

Álgebra Linear e Geometria Analítica

4 Obrigatória

Contabilidade Introdutória 4 Obrigatória

Introdução à Administração 4 Obrigatória

Língua Portuguesa C 4 Obrigatória

Matemática Financeira – A 4 Obrigatória

2

Análise Administrativa 4 Obrigatória

Cálculo Diferencial e Integral 4 Obrigatória

Contabilidade Intermediária 4 Obrigatória

Instituições de Direito 4 Obrigatória

Teoria Econômica 4 Obrigatória

3

Análise Microeconômica I 4 Obrigatória

Contabilidade Societária I 4 Obrigatória

Direito Comercial 4 Obrigatória

Estatística Geral I 4 Obrigatória

Organização da Produção 4 Obrigatória

4

Análise Macroeconômica 4 Obrigatória

Contabilidade de Custos I 4 Obrigatória

Contabilidade Governamental I 4 Obrigatória

Contabilidade Societária II 4 Obrigatória

Introdução ao Direito do Trabalho 4 Obrigatória

5

Análise de Demonstrações Contábeis

4 Obrigatória

Contabilidade de Custos II 4 Obrigatória

Contabilidade Governamental II 4 Obrigatória

Contabilidade Internacional 4 Obrigatória

Etapa Disciplina Créditos Caráter

5Direito Tributário I – A 4 Obrigatória

Ética e Legislação Profissional – CON 2 Obrigatória

6

Administração Financeira 4 Obrigatória

Análise de Custos 4 Obrigatória

Estágio Curricular Supervisionado 4 Obrigatória

Metodologia da Pesquisa em Contabilidade e Atuária

4 Obrigatória

Sistema de Informações Gerenciais I

4 Obrigatória

Teoria da Contabilidade 4 Obrigatória

7

Auditoria I 4 Obrigatória

Contabilidade e Planejamento Tributário I

4 Obrigatória

Planejamento Contábil I 4 Obrigatória

Projeto de Pesquisa em Ciências Contábeis

4 Obrigatória

Sistema de Informações Gerenciais II

4 Obrigatória

Tópicos Contemporâneos de Contabilidade

4 Obrigatória

8

Auditoria e Perícia Contábil Aplicada

4 Obrigatória

Contabilidade e Planejamento Tributário II

4 Obrigatória

Controladoria 4 Obrigatória

Planejamento Contábil II 4 Obrigatória

Trabalho de Conclusão de Curso – CON

4 Obrigatória

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Ensino

36

Ciências AtuariaisTitulação: Bacharel em Ciências Atuariais

Duração: 9 semestres

Turno: Noturno

Vagas anuais: 40 (ingresso via Vestibular e SISU)

O CursoO Curso de Ciências Atuariais, exis-

tente junto à Faculdade de Ciências

Econômicas da UFRGS desde 1950, de

forma específica e funcionando inin-

terruptamente, tem buscado suprir

a dinâmica do Mercado Segurador e

Previdenciário Brasileiro, inclusive com

a disseminação de conhecimentos com

padrões internacionais. Atualmente,

também busca atingir o grande seg-

mento do mercado privado de saúde,

que é formado por empresas que atu-

am nesse segmento.

A estruturação do curso tem por

base disciplinas de matemática e esta-

tística, com forte domínio de cálculo,

além de disciplinas acessórias, como

economia, direito, administração e

contabilidade. Para qualificação pro-

fissional, estão previstas no currículo

seis disciplinas específicas de conhe-

cimento atuarial. Portanto, os alunos

que se direcionam para essa área de-

vem gostar de números e de pesquisar

e analisar dados. A atividade atuarial

permite uma gama de áreas de atu-

ação, desde riscos pessoais, estudos

demográficos, finanças pessoais, cál-

culos de planos de aposentadoria e

pensão, seguro de vida e assistência à

saúde e invalidez. A formação permi-

te também direcionamentos para os

denominados riscos patrimoniais, em

que se trabalha com imóveis, desde

os residenciais até os industriais, pe-

troquímicos etc.; com automóveis de

todos os tipos, responsabilidades civis,

pessoais e profissionais; seguros de

transportes terrestres, aéreos, maríti-

mos; e todas as outras modalidades.

Ou seja, todas as atividades que per-

mitem ser garantidas contra perdas e,

nesse contexto, está a atividade atua-

rial. O mercado financeiro também é

um grande exemplo do campo para o

atuário (este ainda pouco desenvolvi-

do, como regra geral). Isso conduz o

formando em atuária a buscar aperfei-

çoamento em outros segmentos, se-

gundo o seu encaminhamento profis-

sional, além da constante atualização,

inclusive pela dinâmica dos mercados

produtivos e financeiros.

O Profissional e o Mercado de Trabalho

O atuário é o profissional prepara-

do para avaliar, mensurar e adminis-

trar riscos, uma vez que a profissão

exige conhecimentos em teorias e

aplicações no campo da matemática,

estatística, economia, probabilidade,

contabilidade e finanças. O atuário

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Ensi

no

37

é, em suma, um verdadeiro arquiteto

financeiro e matemático social capaz

de analisar, concomitantemente, as

mudanças financeiras e sociais que

estão ocorrendo no mundo.

Esse profissional elabora planos

e realiza a avaliação dos valores das

reservas técnicas e matemáticas das

empresas de seguro e resseguro, de

capitalização, de sorteios, das institui-

ções de previdência pública ou privada

e das operadoras de planos de saúde.

Cabe a ele assinar os balanços patri-

moniais de tais empresas, na condição

de responsável técnico.

Para ser um atuário, é necessário

que o profissional se identifique com

matérias exatas e domine principal-

mente conceitos de matemática e

economia. Para bem exercer a profis-

são, o atuário necessita possuir alguns

atributos, tais como: responsabilidade,

visão sistêmica, alta capacidade de

concentração, observação e percep-

ção; interesse pelo mercado financeiro

e pelo mundo dos negócios; habilidade

numérica; capacidade para trabalhar

sob pressão quanto aos prazos; facilida-

de de comunicação; poder de conven-

cimento e persuasão; paciência para

trabalhar em atividades predominante-

mente burocráticas e de escritório.

O atuário é, também, o profissional

que determina a tarifação dos prêmios

(calcula o preço do seguro), os valores

das contribuições, as contraprestações

de seguros e de capitalização, das ins-

tituições de previdência e das opera-

doras de planos de saúde. Além disso,

esse profissional realiza a análise atua-

rial dos lucros dos seguros e dos títulos

de capitalização, bem como das formas

de distribuição entre os segurados.

O mercado de trabalho para esse

profissional vem crescendo. Com a

estabilização da economia desde 1994

(controle da inflação) e o visível pro-

cesso de deterioração da previdência

social pública verificado nas últimas

décadas, a procura pela previdência

privada tem aumentado cada vez

mais e, consequentemente, a deman-

da de profissionais da área também.

Existe uma oferta ascendente de

oportunidades no campo de atuação

das operadoras de planos de saúde,

tendo em vista as novas exigências

técnicas e atuariais estabelecidas pelo

Governo para que tais instituições

possam atuar em tal segmento. Os

bancos de investimento e comerciais

absorvem atuários para trabalhar com

controle de riscos e, especificamente,

com modelagem de risco de crédito.

Observa-se, também, um cresci-

mento pela procura de atuários para

trabalhar na área de resseguros e da

previdência pública (Regimes Próprios

de Previdência Social – RPPS). Em sín-

tese, pode-se dizer que, em termos de

mercado para os atuários, a oferta de

empregos e oportunidades é maior do

que a procura.

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Ensino

38

Em contrapartida, a maior dificul-

dade para os novos profissionais está

em tentar ingressar na carreira sem

qualquer experiência prática. Assim,

aconselha-se que os estudantes de

atuária procurem durante o curso

fazer estágio em alguma empresa de

seguro ou similar, para conhecer e vi-

venciar as particularidades, o entorno

e o dia a dia da profissão.

Os atuários no Brasil trabalham,

basicamente, nos seguintes segmen-

tos: fundos de pensões; instituições

financeiras; companhias de seguros;

companhias de resseguros; empresas

de capitalização; órgãos oficiais de

previdência – RPPS (Municipal, Esta-

dual e Federal); entidades de previ-

dência aberta; operadoras de planos

de saúde; empresas de assessoria e

consultoria atuarial; órgãos de fisca-

lização (SUSEP, PREVIC, ANS etc);

previdência social; perícia técnica-atu-

arial; auditoria atuarial.

A profissão atuarial está regula-

mentada no Brasil pelo Decreto-Lei

nº 806, de 04 de setembro de 1969, e

o exercício da profissão pelo Decreto

nº 66.408, de 03 de abril de 1970,

passando o dia 03 de abril a ser o Dia

do Atuário. Os atuários são registrados

pelo Instituto Brasileiro de Atuária –

IBA, na categoria de Membro do Ins-

tituto (Miba). O IBA foi fundado em

14 de setembro de 1944, tendo sede

no Rio de Janeiro e representantes

regionais nas demais localidades. Mais

informações podem ser obtidas no

site: www.atuarios.org.br.

Mais informações:

Comissão de Graduação em

Ciências Atuariais – COMGRAD/ATU

Fone: 3308-3323

E-mail: [email protected]

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Ensi

no

39

Currículo – Ciências AtuariaisCréditos Obrigatórios: 156 Carga Horária Obrigatória: 2490Créditos Eletivos: 12 Carga Horária Eletiva: 180Créditos Complementares: 12 Nº de Tipos de Créditos Complementares: 2Créditos Convertidos: 10 Total: 2850Total: 190

Etapa Disciplina Créditos Caráter

1

Cálculo e Geometria Analítica I – A 6 Obrigatória

Instituições de Direito 4 Obrigatória

Introdução à Administração 4 Obrigatória

Introdução à Contabilidade 4 Obrigatória

Matemática Financeira – A 4 Obrigatória

2

Álgebra Linear I – A 4 Obrigatória

Cálculo e Geometria Analítica II – A

4 Obrigatória

Economia A 4 Obrigatória

Estatística Geral I 4 Obrigatória

3

Análise Microeconômica I 4 Obrigatória

Estrutura e Interpretação de Balanços

4 Obrigatória

Introdução à Atuária 4 Obrigatória

Introdução à Programação 6 Obrigatória

4

Análise Microeconômica II 4 Obrigatória

Direito Comercial 4 Obrigatória

Estatística Geral II 4 Obrigatória

Teoria Atuarial – Riscos Pessoais 6 Obrigatória

Etapa Disciplina Créditos Caráter

5

Análise Macroeconômica 4 Obrigatória

Contabilidade de Seguro Privado 4 Obrigatória

Estatística Econômica 4 Obrigatória

Teoria Atuarial – Riscos e Danos 6 Obrigatória

6

Econometria 4 Obrigatória

Equações Diferenciais e Diferenças Finitas

4 Obrigatória

Legislação de Seguros 4 Obrigatória

Teoria Atuarial – Riscos Previdênciários

6 Obrigatória

7

Administração Financeira de Curto Prazo

4 Obrigatória

Cálculo Numérico A 4 Obrigatória

Metodologia de Pesquisa em Contabilidade e Atuaria

4 Obrigatória

Teoria do Risco e Credibilidade 6 Obrigatória

8

Administração Financeira de Longo Prazo

4 Obrigatória

Direito Tributário I – A 4 Obrigatória

Metodologia Básica de Custos 4 Obrigatória

Práticas Atuariais 6 Obrigatória

9

Administração de Carteira de Investimentos

4 Obrigatória

Estatística Demográfica I 4 Obrigatória

Trabalho de Diplomação em Atuária

0 Obrigatória

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Ensino

40

Relações InternacionaisTitulação: Bacharel em Relações Internacionais

Duração: 8 semestres

Turno: Integral

Vagas anuais: 60 (ingresso via Vestibular e SISU)

O CursoO curso de Relações Internacionais

é uma importante resposta da UFRGS

à sociedade ante a necessidade de for-

mar profissionais capazes de enfrentar

os desafios da internacionalização da

vida social e econômica. O atual ce-

nário mundial exige profissionais pre-

parados para atuação em contextos

diversos e, muitas vezes, permeados

por forças antagônicas, em que tanto

a homogeneização da globalização

quanto a realização das aspirações cul-

turais e econômicas das diversas co-

munidades precisam ser ponderadas e

frequentemente negociadas durante

deliberações.

Em virtude da abrangência do es-

copo de atuação dos profissionais for-

mados em Relações Internacionais, os

currículos desses cursos são tradicio-

nalmente construídos através da in-

teração de diversas áreas do conheci-

mento, especialmente da História, da

Política, do Direito, da Economia e da

Geografia, nas quais a UFRGS detém

ampla experiência, tanto no âmbito

de graduação quanto de programas de

pós-graduação. A partir da associação

e canalização desses saberes, a insti-

tuição buscou organizar um currículo

direcionado para a reflexão sobre as

relações políticas, econômicas e cultu-

rais que impactam interações sociais

locais, nacionais e internacionais.

Cabe, também, ressaltar que os

cursos de Relações Internacionais com-

plementam e distinguem-se de outros

cursos afins, tais como o curso de Co-

mércio Exterior, geralmente voltados

para a formação de técnicos compe-

tentes na execução de tarefas espe-

cíficas, sem, entretanto, focalizar na

compreensão teórica das forças econô-

micas e políticas que afetam o exercício

cotidiano dessas tarefas. O foco na

compreensão teórica supracitada é,

portanto, objeto de estudo prioritário

nos cursos de Relações Internacionais.

O Bacharel em Relações Interna-

cionais graduado pela UFRGS, em

decorrência da concepção do curso,

deve apresentar um perfil generalista,

que lhe permita acompanhar e vislum-

brar tendências e transformações nas

relações internacionais, extraindo suas

possíveis implicações para os interesses

de governos, empresas e entidades

diversas da sociedade civil. Esse perfil

lhe confere amplas possibilidades de

inserção no mercado de trabalho, com

atuação no setor público ou em em-

presas privadas, em instituições inter-

nacionais, na mídia, em organizações

não governamentais, em empresas de

consultoria, em instituições financeiras

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Ensi

no

41

nacionais e internacionais, na assesso-

ria a ministérios sobre questões inter-

nacionais, em partidos políticos, em

governos estaduais e locais, em sindica-

tos e outras entidades, destacando-se,

ainda, a carreira diplomática.

A oferta nacional de cursos de gra-

duação em Relações Internacionais é

reduzida, e as oportunidades de traba-

lho para profissionais com esse perfil

estão em ascensão, resultando em

boas perspectivas em termos de ofer-

ta e demanda, não apenas para a sus-

tentabilidade do curso, mas também

para a ampliação do número de vagas.

Sua viabilidade é ainda reforçada por

estar alinhado com a missão e valores

da Universidade e com o seu Plano de

Gestão Institucional.

O Profissional e o Mercado de Trabalho

O internacionalista basicamente

processa informações internacionais

e as analisa. Transforma a massa de

informações a respeito do sistema

internacional e de países específicos

em estudos analíticos e formulação

de estratégias para empresas públicas

e privadas, órgãos governamentais,

instituições universitárias e ONGs.

Essas informações podem ser na área

econômica, política, social, de defesa e

segurança, cultural, reunindo, muitas

vezes, vários desses setores. Elabora

relatórios e missões, faz prospecções

e visitas, e participa de negociações.

O mercado de trabalho na área de

Relações Internacionais está em ex-

pansão, mas a profissão ainda não está

regulamentada e muitas instituições

ainda têm dificuldade de diferenciar

o analista de Relações Internacionais

de um operador de comércio exterior.

A tendência é que, gradativamente, o

bacharel em Relações Internacionais

venha a ocupar o espaço para o qual

está qualificado.

Com o advento da globalização, as

empresas ligadas ao comércio interna-

cional viram-se obrigadas a procurar

especialistas em análise de conjuntura

político-econômica mundial e juristas

especializados nessas áreas. O moni-

toramento constante de um sistema

internacional em acelerada mutação

passou a ser uma necessidade, que,

num segundo momento, foi sentida

inclusive pelas empresas ligadas ao

mercado interno. Esse caso tornou-se

mais presente com a criação do Mer-

cosul e com a expansão do comércio

exterior brasileiro para áreas emer-

gentes como Ásia e África, pratica-

mente desconhecidas pelas empresas.

Eram necessários também especialis-

tas em organizações internacionais e

em países com os quais o Brasil manti-

nha relações mais densas.

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Ensino

42

Outro campo que se abriu quase

simultaneamente foi o da atuação em

organizações internacionais governa-

mentais e não governamentais. Várias

delas passaram a atuar no Brasil e a

empregar brasileiros em outros países.

Seu campo de atuação abrange desde

questões sociais, até ambientais e

técnicas. Centenas de brasileiros tra-

balham em organizações desse tipo, e

o mercado de trabalho que elas geram

no Brasil não para de crescer.

O meio acadêmico demanda cada

vez mais profissionais nessa área e ten-

de a ser o campo de maior expansão

no momento. Não se trata apenas de

docência, mas também de pesquisa,

pois há dezenas de projetos de investi-

gação em Relações Internacionais em

andamento no Brasil, o que tende a

aumentar. Inclusive novos centros espe-

cializados estão sendo constituídos.

Outras frentes se abriram, igual-

mente, em outros níveis do próprio Es-

tado. A diplomacia continua sendo um

campo muito atrativo, mas também,

em função da descentralização gover-

namental, todos os governos estaduais

e das maiores cidades possuem secre-

tarias de assuntos internacionais ou as-

sessorias especializadas. A necessidade

de encaminhar projetos solicitando

recursos a entidades internacionais

faz com que especialistas em Relações

Internacionais se tornem cada vez mais

imprescindíveis. Empresas públicas já

têm em seus quadros de carreira o car-

go de analista internacional.

Por fim, sindicatos e partidos po-

líticos têm demandado seus próprios

especialistas em questões internacio-

nais, o que representa uma mudança

radical. Esta se reflete nos legislativos

federais e estaduais, com suas comis-

sões técnicas, constantemente em

busca de assessores qualificados.

Mais informações:

Comissão de Graduação em Relações

Internacionais – COMGRAD/REL

Fone: (51) 3308-3325

E-mail: [email protected]

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Ensi

no

43

Currículo – Relações InternacionaisCréditos Obrigatórios: 144 Carga Horária Obrigatória: 2400Créditos Eletivos: 20 Carga Horária Eletiva: 300Créditos Complementares: 6 Nº de Tipos de Créditos Complementares: 2Créditos Convertidos: 16 Total: 2790Total: 186

Etapa Disciplina Créditos Caráter

1

Direito Internacional Público I 2 Obrigatória

Geografia Política 4 Obrigatória

História das Relações Internacionas I 4 Obrigatória

História do Pensamento Econômico I 4 Obrigatória

Introdução à Economia 4 Obrigatória

Introdução às Relações Internacionais 4 Obrigatória

2

Direito Internacional Público II 2 Obrigatória

Formação Econômica do Brasil 4 Obrigatória

História das Relações Internacionais II 4 Obrigatória

História do Pensamento Econômico II 4 Obrigatória

Política I: Fundamentos da Teoria Política

4 Obrigatória

Teoria das Relações Internacionais – A 4 Obrigatória

3

Análise Macroeconômica 4 Obrigatória

Comércio Internacional 4 Obrigatória

História Contemporânea III – A 4 Obrigatória

Política II: Teoria Política Contemporânea

4 Obrigatória

Teoria das Relações Internacionais – B 4 Obrigatória

4

Direito das Relações Internacionais – A 4 Obrigatória

Economia Internacional I – A 4 Obrigatória

Integração e Blocos Econômicos Internacionais

4 Obrigatória

Etapa Disciplina Créditos Caráter

4

Organizações e Regimes Internacionais

4 Obrigatória

Política IV: Política Comparada 4 Obrigatória

Relações Internacionais Contemporâneas

4 Obrigatória

5

Análise de Conjuntura Internacional 4 Obrigatória

Economia Internacional II – A 4 Obrigatória

Política Externa Brasileira I 4 Obrigatória

Relações Internacionais da Ásia 4 Obrigatória

6

Internacionalização de Empresas: Estratégias e Práticas

4 Obrigatória

Política Externa Brasileira II 4 Obrigatória

Relações Internacionais da África e do Oriente Médio

4 Obrigatória

Segurança Internacional 4 Obrigatória

7

Economia Brasileira Contemporânea I 4 Obrigatória

Política Externa Brasileira III 4 Obrigatória

Relações Internacionais da América Latina

4 Obrigatória

Técnica de Pesquisa e Projeto do Trabalho de Diplomação

4 Obrigatória

8

Economia Brasileira Contemporânea II 4 Obrigatória

Negócios Internacionais: Novos Cenários e Estudos de Mercado

4 Obrigatória

Trabalho de Diplomação em Relações Internacionais

0 Obrigatória

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Ensino

44

Formas de Ingresso nos Cursos de Graduação

VestibularSão destinadas 70% das vagas do

curso a esta forma de ingresso.

Para concorrer às vagas do Vesti-bular, é necessário ter realizado ins-crição própria para este processo. As inscrições ocorrem anualmente. Infor-mações sobre prazos, vagas e critérios estão disponíveis no site da COPERSE (www.ufrgs.br/coperse) e da PRO-GRAD (www. prograd.ufrgs.br).

SISUSão destinadas 30% das vagas do

curso a esta forma de ingresso.

Para concorrer ao SISU é preciso ter feito o último ENEM. As inscrições para o SISU devem ser realizadas pelo-site sisu.mec.gov.br.

Ingresso ExtravestibularTransferência Voluntária por

Processo Seletivo Unificado: poderá requerer ingresso por Transferência Voluntária para curso idêntico ou as-semelhado desta Universidade o aluno regularmente matriculado ou com ma-trícula trancada em curso de graduação de outra instituição de ensino superior do País, reconhecida, ou, em casos especiais, do estrangeiro, desde que tenha sido aprovado no conjunto das disciplinas que compõem os três pri-meiros semestres do curso de origem.

Transferência Interna: poderá requerer ingresso por Transferência Interna para curso assemelhado desta Universidade o aluno regularmente matriculado ou com matrícula tranca-da em curso de graduação da UFRGS, no qual ingressou por meio de Ves-

tibular, que tenha sido aprovado no conjunto das disciplinas que compõem os três primeiros semestres do curso de origem. Será permitida somente uma transferência interna de curso.

Ingresso de Diplomado: poderá solicitar ingresso em curso de gradu-ação da UFRGS o diplomado por esta Universidade ou por qualquer outra instituição de ensino superior do País, em curso reconhecido, e o portador de diploma obtido no estrangeiro, revalidado na forma da lei. Sob esta modalidade é vedado o ingresso em mais de um curso.

As inscrições para essas formas de ingresso ocorrem semestralmente, via Edital.

Mais informações: www.prograd.ufrgs.br

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Ensi

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45

Oportunidades durante a GraduaçãoAlém das atividades regulares

dos cursos, a UFRGS oportuniza aos estudantes de graduação diferentes espaços de vivência acadêmica, apren-dizagem, mobilidade estudantil, está-gios, bolsas, atividades de pesquisa, extensão e pós-graduação. A seguir, conheça alguns deles.

MonitoriaO monitor auxilia o professor no

ensino da disciplina, e está à disposi-ção dos alunos da turma, em aula ou no laboratório, colaborando para a resolução de problemas, esclarecendo dúvidas e orientando exercícios. A atividade de monitoria contribui para despertar o interesse do aluno pela carreira docente.

Programa de Educação Tutorial – PET

É um programa criado para apoiar atividades acadêmicas que integram ensino, pesquisa e extensão. Propi-

cia aos alunos participantes, sob a orientação de um tutor, a realização de atividades extracurriculares que complementem a formação aca-dêmica do estudante e atendam às necessidades do próprio curso de graduação. O estudante e o profes-sor tutor recebem apoio financeiro de acordo com a Política Nacional de Iniciação Científica.

Mais informações:

Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD Fone: (51) 3308-3004

E-mail: [email protected] Site: www.ufrgs.br/prograd

Pesquisa e ExtensãoOportunidades para os alunos de

graduação participarem de atividades dos diversos contextos da UFRGS com possibilidade de aproveitamento de créditos, bolsas e inserção nos proje-tos de pesquisa e extensão.

Bolsas de pesquisa: A maioria das bol-sas de iniciação científica (ou seja, para

alunos interessados em pesquisa) aceita alunos desde o primeiro semestre. Há opções remuneradas e voluntárias.

Bolsas de extensão: A Pró-reitoria de Extensão é o órgão responsável por arti-cular os projetos de extensão, isto é, que integram a UFRGS à sociedade. Diver-sos projetos contratam bolsistas para ajudar nas atividades. Para ser bolsista de extensão, é necessário estar entre o segundo e o penúltimo semestre.

Mais informações:

Pró-Reitoria de Pesquisa – PROPESQ

Fone: (51) 3308-3209 ou 3308-3766 ou 3308-4178 E-mail: [email protected] Site: www.ufrgs.br/propesq

Mais informações:

Pró-Reitoria de Extensão – PROREXT Fone: (51) 3308-3374 E-mail: [email protected] Site: www.prorext.ufrgs.br

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Ensino

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Mobilidade Estudantil (Intercâmbio)

É uma oportunidade de os alunos cursarem disciplinas em outras uni-versidades, bem como, complemen-tarmente, desenvolverem atividades de pesquisa e extensão dentro de um curso equivalente. Esse programa visa promover a troca de experiên-cias acadêmicas e de integração aos diversos contextos e cenários mun-diais, proporcionando uma visão mais abrangente das diferentes realidades de regiões do Brasil ou de outros paí-ses. Na UFRGS podem ser: mobilidade Andifes, mobilidade de aluno visitan-te, afastamento para a realização ou complementação de estudos, dupla diplomação, Programa de Estudante Convênio (PEC-G) e Programa de Intercâmbio de Graduação – Escala/AUGM.

Mais informações:

Secretaria de Relações Internacionais – RELINTER Fone: (51) 3308-3374 E-mail: [email protected] Site: www.ufrgs.br/relinter

EstágiosO estágio pode ser obrigatório ou

não obrigatório. O obrigatório é pré--requisito para a formação do aluno, e o não obrigatório é opcional, acresci-do à carga horária regular e obrigató-ria, como crédito complementar.

Nas atividades de estágio que acon-tecem fora da UFRGS, o aluno precisa de autorização da Universidade. Além disso, ele está protegido pela Lei do Estágio, que estabelece, entre outras normas, um máximo de 30 horas se-manais de trabalho. Informe-se com a comissão de graduação do curso antes de se inscrever para estágio, pois há normas específicas para estágios.

Mais informações:

Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD Fone: (51) 3308-3371 E-mail: [email protected] Site: www.ufrgs.br/prograd

Representação DiscenteA representação discente consti-

tui-se na presença dos alunos, eleitos por seus colegas, em todas as instân-cias colegiadas da UFRGS (Consun, Cepe, Conselho da Unidade, Comissão de Curso etc). Os Diretórios Acadêmi-cos dos cursos podem oferecer outras informações.

Mais informações:

Centro Estudantil de Relações Internacionais – CERI E-mail: [email protected]

Site: ceriufrgs.blogspot.com

Diretório Acadêmico de Economia, Contábeis e Atuariais – DAECA Fone: (51) 3308-3283

E-mail: [email protected]

Site: www.ufrgs.br/daeca

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Ensi

no

47

Atividades complementares

São atividades que podem ser de-

senvolvidas por alunos regularmente

matriculados, através de estudos e

práticas independentes, presenciais

e/ou a distância, visando à aquisição

de conhecimento. Podem ser ativida-

des de monitoria, iniciação científica,

representação discente, extensão, es-

tágios não obrigatórios, disciplinas de

curso dois, entre outras, que poderão

ser aproveitadas nos cursos a fim de

completar o currículo.

Matrícula ExtracurricularOportunidade de os alunos matri-

culados em cursos de graduação da

UFRGS cursarem disciplinas de outros

cursos, com a possibilidade de apro-

veitamento de créditos. Podem ser

cursadas no máximo duas disciplinas

por semestre, atendidas as exigências.

Salão de GraduaçãoOcorre anualmente com o obje-

tivo divulgar e valorizar as diversas

experiências práticas no âmbito da

graduação, promover o intercâmbio

de informações e de troca de experi-

ências e projetar avanços possíveis. A

participação dos alunos de graduação

pode ser através de apresentação

oral e/ou através de pôster ou como

ouvinte.

Salão de Iniciação Científica

Ocorre anualmente e constitui um

espaço para divulgação, promoção e

acompanhamento dos trabalhos de

iniciação científica desenvolvidos por

estudantes de graduação.

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Ensino

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Curso

s de

s-Grad

uação

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Ensi

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Os cursos de pós-graduação ofe-recidos pela Faculdade de Ciências Econômicas vinculam-se a quatro pro-gramas de pós-graduação, o Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade, o Programa de Pós-Gra-duação em Economia (PPGE), o Pro-grama de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos (PPGEEI) e o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR), e a um núcleo de pes-quisa, o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade (Necon).

A FCE oferece cursos de pós-gra-duação lato sensu (especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado).

Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade

O Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade tem como foco a oferta de curso stricto sensu de Mestrado Acadêmico em Controladoria e Contabilidade, inseri-do dentro da área de conhecimento de Ciências Sociais Aplicadas – Ciências Contábeis da Capes.

O Curso ocorre em regime semes-tral, com seleção e ingresso anual de alu-nos, e exige a realização de 26 créditos em disciplinas, proficiência em língua estrangeira e defesa de dissertação.

As duas linhas de pesquisa do Pro-grama são:

Informações para Usuários Internos: Essa linha de pesquisa contempla os es-tudos direcionados para aumentar a efi-ciência da gestão econômica, financeira e patrimonial das entidades através da geração de informações visando o cres-cimento da competitividade organiza-cional e o aprimoramento do processo de planejamento, decisão e controle das entidades através das seguintes discipli-nas: Controladoria, Gestão Estratégica de Custos (GEC), Sistemas de Informa-ções Gerenciais (SIG), Pesquisa Opera-cional (PO), Contabilidade Gerencial e Planejamento e Controle Orçamentário. Além desses temas específicos para os alunos que optarem por essa linha de pesquisa, eles poderão aprimorar seus conhecimentos aplicados na área quan-titativa através do estudo de Métodos Quantitativos Aplicados à Controladoria e Contabilidade e Modelagem Aplicada à Controladoria e Contabilidade.

Informações para Usuários Externos: Essa Linha de Pesquisa contempla os estudos relacionados a geração de in-formações para os usuários externos, direcionados para a melhor visualização da gestão organizacional, através de processos que envolvem a identificação, mensuração e evidenciação de informa-ções através das seguintes disciplinas: Contabilidade Societária, Finanças Cor-porativas e Mercado de Capitais, Conta-bilidade Internacional, Teoria Financeira, Governança Corporativa e Auditoria. Assim como na linha de pesquisa de In-formações para Usuários Internos, os alu-nos que optarem pela linha de pesquisa de Informações para Usuários Externos, poderão cursar as disciplinas de Métodos Quantitativos Aplicados à Controladoria e Contabilidade e Modelagem Aplicada à Controladoria e Contabilidade, propor-cionando o aprofundamento dos conhe-cimentos aplicados na área quantitativa.

Mais informações:

Programa de Pós-Graduação em Con-

troladoria e Contabilidade – PPGCONT

Fones: (51) 3308-3312 / 3308-4051

ou Fone/fax: (51) 3308-3130

E-mail: [email protected]

Site: www.ufrgs.br/ppgcont

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Ensino

50

Programa de Pós-Graduação em Economia

Especialização

Os cursos lato sensu ou de espe-

cialização têm carga horária mínima

de 360 horas e se destinam a pessoas

que desempenham outras atividades

simultaneamente. Embora não forne-

çam um título de mestre ou de doutor,

os cursos lato sensu são valorizados no

mercado de trabalho, pois se destinam

à capacitação de seus participantes,

visando à sua área de atuação profis-

sional e ao mercado de trabalho.

Atualmente, o PPGE oferece os se-

guintes cursos de Especialização:

• Economia da Cultura

• Economia Empresarial

• Finanças e Economia

• Estudos Avançados em Teoria e Conjuntura Econômica

Mestrado e Doutorado Acadêmico

Os cursos stricto sensu são cursos

mais longos, em que o aluno tem a

oportunidade de se aprofundar em um

tema específico. Os alunos titulados

pela UFRGS têm encontrado coloca-

ção como professores em diversas

Universidades públicas e privadas, no

setor público federal e estadual e tam-

bém no setor privado. Atualmente,

o PPGE oferece as seguintes ênfases

para Mestrado e Doutorado:

• Ênfase em Economia Aplicada

• Ênfase em Economia do Desenvol-vimento

Mestrado Profissionalizante

Ao contrário do tradicional mestra-

do acadêmico, esta nova modalidade

de mestrado é realizada em tempo

parcial e tem como público-alvo pro-

fissionais que atuem no mercado de

trabalho não acadêmico.

• Ênfase em Economia Aplicada

Mais informações: Programa de Pós-Graduação

em Economia – PPGE

Fone: (51) 3308-3440

E-mail: [email protected]

Site: www.ufrgs.br/ppge

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Ensi

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Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural

O PGDR define-se como um curso

de pós-graduação multidisciplinar

porque entende que determinadas

problemáticas e temas de pesquisa

necessitam de abordagens que trans-

cendam as fronteiras disciplinares, tal

como é o caso das dinâmicas sociais e

ambientais que afetam as populações,

as atividades, os recursos e o espaço

rural. O PGDR almeja formar profis-

sionais, em nível de mestrado e dou-

torado, que sejam capazes de atuar na

docência, na pesquisa acadêmica e nas

ações de intervenção mediante o do-

mínio de métodos e conceitos que lhe

permitam executar projetos e realizar

atividades de planejamento em prol

do desenvolvimento rural.

Mestrado e Doutorado em Planejamento e Desenvolvimento Rural

O PGDR tem apenas uma área de

concentração (Desenvolvimento Ru-

ral) e três linhas de pesquisa:

• Estado, políticas públicas, e desenvolvimento rural;

• Mediações político-culturais, estru-turas produtivas e formas sociais do mundo rural;

• Dinâmicas socioambientais no es-paço rural.

Mais informações: Programa de Pós-Graduação em

Desenvolvimento Rural – PGDR

Fone: (51) 3308-3281

E-mail: [email protected]

Site: www.ufrgs.br/pgdr

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Ensino

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Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais

O Programa de Pós-Graduação em

Estudos Estratégicos Internacionais

(PPGEEI) é o resultado do amadureci-

mento desta área de conhecimento e

apoia-se na sólida tradição de pesquisa

da Universidade.

O corpo docente do PPGEEI inclui

pesquisadores com grande produção

científica na área. Além de contar com

núcleos de pesquisa e infraestrutura na

Faculdade de Ciências Econômicas, tais

como o Núcleo de Estudos em Tecno-

logia, Indústria e Trabalho (NETIT), o

Novo Programa apoia-se, também, na

infraestrutura e na experiência de pes-

quisa e extensão do Núcleo de Estraté-

gia e Relações Internacionais (NERINT)

do Centro de Estudos Internacionais de

Governo (CEGOV), do Núcleo de Estu-

dos dos BRICS (NEBRICS), do Centro

de Estudos Africanos (CEBRAFRICA).

Mestrado e Doutorado em Segurança, Integração e Desenvolvimento

O PPGEEI tem uma área de concen-

tração e três linhas de pesquisa que

refletem a coesão temática do projeto

e ao mesmo tempo as competências

específicas do corpo docente. São elas:

• Política Internacional

• Segurança Internacional

• Economia Política Internacional

Mais informações:

Programa de Pós-Graduação

em Estudos Estratégicos

Internacionais – PPGEEI

Fone: (51) 3308-3963

ou (51) 3308-3440

E-mail: [email protected]

Site: www.ufrgs.br/ppgeei

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Ensi

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53

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade

O Núcleo de Estudos e Pesquisas

em Contabilidade (NECON) tem como

principal foco a oferta de cursos de

pós-graduação lato sensu voltados às

áreas de Contabilidade Governamen-

tal, Controladoria e Perícia e Auditoria.

Especialização

Esses cursos têm carga horária

mínima de 375 horas se destinam a

pessoas que desempenham outras

atividades simultaneamente.

Atualmente, o NECON oferece os

seguintes cursos de especialização:

• Contabilidade, Auditoria e Finanças Governamentais

• Controladoria

• Controladoria de Gestão

• Perícia e Auditoria

MBE em Controladoria

O NECON, em parceria com o PPGE,

oferece também o curso de Master

Bussiness Economics em Controladoria

(MBE em Controladoria). Curso que

proporciona aos alunos uma formação

sólida, compatível com as atuais exi-

gências em termos de competências e

habilidades para a atuação de controller

em uma economia globalizada.

Mais informações:

Núcleo de Estudos e Pesquisas em

Contabilidade – NECON

Fones: (51) 3308-3312

(51) 3308-3130

E-mail: [email protected]

Site: www.ufrgs.br/necon

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Pesquisa

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IEPE – Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas

O IEPE é um órgão da FCE, criado em 1953, voltado ao desenvolvimento da pesquisa e extensão. Entre outras atividades, o IEPE é responsável pelo cálculo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e do Custo da Cesta Básica para a Região Metropolitana de Porto Alegre, cujo cálculo é embasado na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).

Mais informações: www.ufrgs.br/iepe

NAPE – Núcleo de Análise de Política Econômica

O objetivo central do NAPE é o de analisar a conjuntura econômica nacional e internacional. Para tanto, é elabora-da, trimestralmente, uma carta de conjuntura, denominada Carta de Conjuntura Econômica do NAPE/PPGE-UFRGS, contendo informações e análises sobre políticas fiscal, mo-netária, inflação, balanço de pagamentos e nível de ativida-de econômica, entre outros tópicos. A Carta é apresentada em um seminário, em que são debatidos tópicos atuais de economia.

As principais áreas estudadas pelo NAPE são: economia mundial, política monetária, política fiscal, inflação, balanço de pagamentos, nível de atividade, emprego e salários.

Mais informações: www.ppge.ufrgs.br/nape

NECON – Núcleo de Estudos e Pesquisa em Contabilidade

O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade

(NECON) foi criado em 1999 pelo Departamento de Ciên-

cias Contábeis e Atuariais, visando atender a demanda da

comunidade que buscava por cursos de especialização di-

recionados à sua área de atuação profissional e ao mercado

de trabalho. O NECON oferece cursos de pós-graduação lato

sensu voltados às áreas de Contabilidade Governamental,

Controladoria e Perícia e Auditoria. Em 2000, foi firmado um

acordo entre o Núcleo e o Programa de Pós-Graduação em

Economia (PPGE) para a realização do primeiro curso stric-

to sensu: o Mestrado Profissionalizante em Economia com

ênfase em Controladoria. Dando seguimento a esse acordo,

em 2007, foi criada a primeira turma de Master Bussiness

Economics (MBE) em Controladoria, oferecendo aos alunos

uma formação sólida, compatível com as atuais exigências

em termos de competências e habilidades para a atuação do

controller em uma economia globalizada. Desde sua criação,

mais de 800 alunos se especializaram pelo NECON.Mais informações: www.ufrgs.br/necon

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Pesquisa

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Grupo de Pesquisa em Mercados não Agrícolas Rurais

Sob o olhar de uma equipe multidisciplinar, composta

por profissionais de diversas áreas (Sociologia, Antropo-

logia, Agronomia, Economia, Arquitetura, Comunicação,

Turismo, Geografia, Direito etc.), o grupo desenvolve tra-

balhos de pesquisa científica e de divulgação colaborando

com a compreensão e a construção do conhecimento dos

mercados não agrícolas rurais, que vêm proporcionando

novas dinâmicas socioeconômicas ao espaço rural.

Mais informações: www.ufrgs.br/pgdr/mercados

NERINT – Núcleo Brasileiro de Estratégia e Relações Internacionais

O NERINT, primeiro centro voltado exclusivamente ao

estudo e à pesquisa em Relações Internacionais no sul do

Brasil, tem por objetivo o estudo crítico e inovador da trans-

formação do sistema mundial após o fim da Guerra Fria.

Busca contribuir para a retomada da discussão de um projeto

nacional para o Brasil no plano da análise das opções estraté-

gicas para a inserção internacional autônoma do país, a partir

da perspectiva do mundo em desenvolvimento. Atualmente,

tem três linhas de pesquisa: Grande Estratégia do Brasil para

o Século XXI, Relações Internacionais do Continente Asiático,

e Sistema Mundo: Hegemonias, Crise e Transformação.

Mais informações: www.ufrgs.br/nerint

NETIT – Núcleo de Estudos em Tecnologia, Indústria e Trabalho

O Núcleo de Estudos em Tecnologia, Indústria e Trabalho (NETIT/UFRGS) avançou no período 2002 a 2004 na conso-lidação de pesquisas, abran- gendo diferentes dimensões da dinâmica competitiva de diferentes segmentos da indústria, englobando as seguintes linhas de pesquisa: 1) Instituições, Estratégias Privadas e Políticas Públicas; 2) Desenvolvimento Industrial e Tecnológico Brasileiro; 3) Economia Internacio-nal, Comércio Exterior e Internacionalização de Empresas; 4) Economia de Empresas e Empreendedorismo; 5) Estratégia Competitiva e Planejamento Empresarial; 6) Análise de Ca-deias Produtivas e Arranjos Produtivos e Inovativos Locais.

Resulta deste esforço a possibilidade de integrar, na sequência, métodos de economia industrial, da tecnologia, regional, do trabalho e internacional à dinâmica de diferen-tes indústrias no País.

Mais informações: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp? grupo=019260363108GM

NESAN – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Segurança Alimentar e Nutricional

Grupo de estudos constituído por pesquisadores e pro-fissionais de várias áreas do conhecimento, que desenvolve ações e fomenta pesquisas relacionadas à segurança ali-mentar e nutricional.

Mais informações: www.ufrgs.br/pgdr/nesan

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GEPAD – Grupo de Estudos e Pesquisas em Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural

O grupo articula-se em torno da temática da agricultura

familiar e do desenvolvimento rural, tendo como objetivo

analisar as formas de organização e trabalho das famílias

que vivem nos espaços rurais. Também aborda aspectos da

sociabilidade, da cultura e da ação política e institucional

destes grupos sociais. Focaliza o desenvolvimento a partir

de uma perspectiva multidisciplinar, tratando-o como um

processo que visa à melhoria das condições de vida, ao for-

talecimento institucional e à diversificação das estratégias

de reprodução social das famílias e dos territórios rurais.

As linhas de pesquisa do Gepad são as seguintes: modos

de vida rurais e diversificação das formas sociais familiares;

cultura, sociabilidade e ação política nos espaços rurais; e

processos de desenvolvimento rural: o Estado, as políticas

públicas, os atores e as instituições.

Mais informações: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/

detalhegrupo. jsp?grupo=01927023PR9CBC

Núcleo de Estudos em Economia AgráriaO Núcleo de Estudos em Economia Agrária é composto

por professores, pesquisadores e alunos dedicados a de-

senvolver projetos sobre temas vinculados a problemáticas

rurais e/ou agrícolas. O Núcleo atua fundamentado em

abordagens multidisciplinares, no âmbito dos Programas

de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR), em

Agronegócios (PPGAn) e em Economia (PPGE) da UFRGS,

contando também com a interação com pesquisadores de

outras instituições.

Entre as atividades desenvolvidas pelos componentes do

Núcleo de Estudos em Economia Agrária destacam-se os

projetos que analisam o papel do Estado, o processo de for-

mulação e implementação de políticas públicas, as relações

com as instituições privadas, a formação e o funcionamento

de complexos agroindustriais, a diversidade e a heteroge-

neidade das estruturas produtivas no espaço rural.

As linhas de pesquisa são as seguintes: análise socioeco-

nômica de cadeias agroindustriais; dinâmicas socioambien-

tais no espaço rural; Estado, políticas públicas e desenvolvi-

mento rural.

Mais informações: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/

detalhegrupo.jsp?grupo=0192603CKCJQP4

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Pesquisa

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TEMAS – Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade

O grupo TEMAS articula-se em torno da problemática

das inovações tecnológicas, seus mediadores e utilizadores

e sua introdução/impacto em contextos sociais específi-

cos. O enfoque principal de análise restringe-se à área das

ciências sociais, mais particularmente da sociologia das

inovações ou da tecnologia. Esse grupo de pesquisa é de

formação recente (2003), originando-se a partir de ativida-

des de um núcleo homônimo que atuou intensamente entre

os anos de 1997 e 2000 na Universidade Federal do Rio

Grande do Sul (UFRGS). Nas discussões e ações emanadas

deste Núcleo, entre outras, teve origem o atual Programa

de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR), em

nível de mestrado (1999) e doutorado (2003).

As linhas de pesquisa são as seguintes: agrobiotecno-

logias como fato, poder e discurso; indicadores de susten-

tabilidade em agroecossistemas; mediadores técnicos e

dinâmicas socioambientais em espaços rurais; e sistemas de

relações, interesses em disputa e impactos socioambientais

das agrobiotecno- logias.

Mais informações: www.ufrgs.br/pgdr/temas/noticias.html

GECS – Grupo de Estudos em Contabilidade Societária

Este grupo estuda as normas brasileiras de Contabili-

dade reeditadas a partir dos pronunciamentos técnicos do

Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), publicados

visando à convergência das práticas contábeis brasileiras ao

padrão International Financial Reporting Standards (IFRS).

Mais informações: Profa. Maria Ivanice Vendruscolo

E-mail: [email protected]

Núcleo de Estudos em AgroecologiaA Rede Orientada ao Desenvolvimento da Agroecologia

(RODA) pretende abrir um espaço para debates a todos inte-

ressados, especialmente professores e estudantes da UFRGS.

Mais informações: www.ufrgs.br/agroecologia

DESMA – Núcleo de Estudos em Desenvolvimento Rural Sustentável e Mata Atlântica

O Núcleo de Estudos em Desenvolvimento Rural Susten-

tável e Mata Atlântica (DESMA) é um grupo de pesquisas

multidisciplinar que envolve pesquisadores das ciências

sociais e biológicas. Está vinculado ao Programa de Pós-

-Graduação em Desenvolvimento Rural e ao Programa de

Pós-Graduação em Botânica da UFRGS.

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Desenvolve pesquisas fundamentadas na Etnobotânica,

Ecologia, Agronomia e Economia. Tem como um grande

desafio realizar estudos científicos que estejam combinados

com demandas sociais relacionadas à conservação.

Mais informações: www.ufrgs.br/desma

GRIMAD – Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Meio Ambiente e Desenvolvimento

Grimad foi constituído no ano de 2000, no Programa de

Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da Faculdade de

Ciências Econômicas. Encontra- se cadastrado como grupo

de pesquisa, tanto na UFRGS como no Conselho Nacional

de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e

engloba as seguintes áreas do conhecimento: Ciências

Agrárias: Agronomia; Ciências Biológicas: Biologia e Ecolo-

gia; Ciências Sociais e Humanas: Antropologia, Edu- cação,

Geografia, Política e Sociologia; Ciências Sociais Aplicadas:

Economia; Ciências da Saúde: Saúde Coletiva

O grupo de pesquisadores de várias áreas do conhe-

cimento desenvolve pesquisas relacionadas às dinâmicas

sócio-ambientais no espaço rural.

Mais informações: www.ufrgs.br/pgdr/grimad

Grupo de Estudos e Pesquisas em Alimentação e Cultura

A agenda de pesquisa que orienta este grupo estabelece,

em uma perspectiva multidisciplinar, o estudo dos produtos

da terra.

Mais informações: www.ufrgs.br/pgdr/grupos/

Renata_Grupo.pdf

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Pesquisa

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Publicações

Análise EconômicaA revista Análise Econômica é um periódico voltado para

a publicação de artigos científicos. Está consolidada como

uma das mais importantes na área de Ciências Econômicas

do Brasil, sendo publicada semestralmente de forma con-

tínua desde 1983. Possui abrangência internacional no seu

Conselho Editorial, com publicações originais de autores de

todo o Brasil e do exterior.

Site: www.ufrgs.br/rae

AustralA revista Austral é uma publicação semestral do Programa

de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais da

UFRGS. Publica trabalhos de relações internacionais com

foco nos países que integram o hemisfério Sul. Nesse sentido,

a sua área de cobertura geográfica compreende África, Ásia e

América Latina, na perspectiva dos grandes temas da agenda

de segurança, diplomacia e desenvolvimento.

Site: http://seer.ufrgs.br/austral

Boletim Econômico (IEPE – UFRGS)O Boletim Econômico (IEPE – UFRGS) é elaborado men-

salmente com o objetivo de divulgar o Índice de Preços ao

Consumidor (IPC-IEPE) e o Custo da Cesta Básica da Região

Metropolitana de Porto Alegre (RMPA).

Site: www.ufrgs.br/boletimeconomico

Conjuntura AustralA revista Conjuntura Austral é uma publicação bimestral,

em formato digital, do Núcleo Brasileiro de Estratégia e Re-

lações Internacionais da UFRGS (NERINT) e do Programa

de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais

(PPGEEI/UFRGS). A revista publica trabalhos de relações

internacionais com foco nos países que integram o He-

misfério Sul. Nesse sentido, tem como área geográfica de

abrangência as relações internacionais da África, Ásia e

América Latina, na perspectiva dos grandes temas da agen-

da de segurança, diplomacia e desenvolvimento.

Site: http://seer.ufrgs.br/conjunturaustral

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ConTextoA revista ConTexto é uma publicação semestral eletrôni-

ca do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais e do

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade. Traz em

todos os seus números contribuições de pesquisadores das

mais variadas áreas vinculadas à Contabilidade, buscando

premiar o leitor com trabalhos de qualidade e, ao mesmo

tempo, disseminar o conhecimento.

Site: www.ufrgs.br/contexto

PerspectivaA Revista Perspectiva busca ser uma ferramenta pela

qual os alunos de graduação possam ter acesso ao ambien-

te acadêmico, em face dos poucos meios de publicação e

difusão dos trabalhos dos graduandos. A principal intenção

é criar um veículo permanente de divulgação da produção

intelectual dos estudantes de graduação de áreas relaciona-

das às Relações Internacionais. Essa revista pretende, assim,

ser um espaço de diálogo entre as diversas áreas do conhe-

cimento, uma vez que o campo de relações internacionais é

notadamente multidisciplinar.

Site: www.ufrgs.br/revistaperspectiva

Série Estudos e PesquisasA série Estudos e Pesquisas (IEPE) tem como objetivo

publicar obras relativas aos mais diversos temas da área das

Ciências Sociais Aplicadas. Essa série resulta do esforço do

Centro de Estudos e Pesquisas – IEPE/UFRGS – em incen-

tivar a divulgação de estudos e pesquisas de caráter abran-

gente e multidisciplinar que versem sobre temas teóricos

ou aplicados da realidade brasileira e mundial.

Site: www.ufrgs.br/iepe/serie.html

Textos para DiscussãoA série de Textos para Discussão começou a ser publica-

da em 1996. Desde então, mais de 100 artigos foram publi-

cados. A série se destaca pela diversidade de temas e áreas

de pesquisa. Todo o conteúdo publicado a partir de 2002

está disponível para download no site do Departamento de

Ciências Econômicas.

Site: http://www.ufrgs.br/fce

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As atividades de extensão são pro-

movidas pelo Núcleo de Extensão da

FCE e têm por objetivo estabelecer

interação da Faculdade com setores

diversificados da comunidade, além

de ampliar, desenvolver e complemen-

tar ensino e pesquisa. Tais atividades

envolvem tanto cursos de extensão,

como ações de assessoria e apoio a

entidades da sociedade civil, dentro de

seus campos de atividades.

NEA – Núcleo de Economia Alternativa da UFRGS

Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares

NEA é um espaço que visa à indisso-

ciabilidade acadêmica, através da exten-

são, do ensino e da pesquisa, aliados ao

apoio às demandas populares/campo-

nesas no mundo do trabalho. Busca-se

o compartilhamento de experiência e

saber, além da ressignificação de alguns

conceitos de produção e de elaboração

do trabalho e da gestão de negócios.

Além disso, o NEA mantém a

Incubadora Tecnológica de Coope-

rativas Populares, que apoia e auxilia

o trabalho cooperado, através de

novas formas de gestão, de relações

humanas e de trabalho, associadas a

uma educação continuada, resultando

numa melhor qualidade de vida para

os trabalhadores. O objetivo final é

mostrar aos cooperados, à Universida-

de, à sociedade e ao Estado que existe

sim uma forma de economia popular

que seja tão viável quanto às das

grandes empresas capitalistas, desde

que se conquistem políticas públicas

específicas para este setor.

Empreendimentos incubados:

• Cooperativa Mista de Produção e Serviços Arquipélago Ltda

• Grupo de Mulheres Grife Morro da Cruz

• Victoreyes

• Cooperativa Unidas Venceremos

• Refazenda: Educando e Produzindo a Vida

• Construsol

• Coopermodas

• GerAção-POA

• Grupo de Mulheres Sagrada Família

• BEABÁ

• Grupo de Mulheres Zona Sul

• Bem-Me-Quer

Mais informações:

Fones: (51) 3308-4039 ou 3308-3075

E-mail: [email protected]

Site: http://neaufrgs.wordpress.com

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Extensão

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Empresas Júniors

Equilíbrio Assessoria Econômica Solidária

A Equilíbrio Assessoria Econômica

Solidária é a Empresa Júnior dos cur-

sos de Ciências Econômicas, Ciências

Contabéis e Ciências Atuarias da

UFRGS. Criada em 21 de dezembro de

2009, a empresa foi concebida com

valores que a diferenciam no mercado.

Somos uma empresa sem fins lucra-

tivos, buscando o aprendizado dos

membros e a transformação do meio.

Outro de seus princípios diz res-

peito à tecnologia da informação. A

Equilíbrio, além de utilizar ferramen-

tas open source, também incentiva

o uso do software livre por acreditar

no desenvolvimento colaborativo,

fundamentado na solidariedade e na

multiplicação do conhecimento.

A empresa atua em três esferas: a

primeira, com pessoas jurídicas, pres-

tando consultoria para micro, pequenas

e médias empresas. A segunda, para

pessoas físicas nas áreas de finanças

pessoais e orçamento doméstico, aten-

dendo a pessoas de baixa renda, sendo

um serviço totalmente gratuito. A ter-

ceira esfera refere-se ao setor público

que atuamos através do Projeto Muni-

cípios, no qual fazemos uma análise só-

cio-econômico e fiscal da cidade. Todos

os nossos serviços prestados são orien-

tados por professores da Universidade.

Para os estudantes, é uma grande

oportunidade de pôr em prática todo

o conhecimento e aprendizado obtido

até então na academia, adquirindo,

assim, experiência profissional impres-

cindível para enfrentar o mercado de

trabalho. Para a sociedade, trata-se de

uma grande conquista, pois atenderá

justamente a muitas de suas deman-

das e necessidades, prestando servi-

ços baratos e/ou gratuitos, porém de

qualidade, ofertados pelos estudantes

de uma das melhores Universidades

do país. Os recursos arrecadados serão

destinados à manutenção da própria

empresa ou revertidos para ações so-

ciais que a Júnior participar.

Qualquer aluno de graduação da

UFRGS poderá se tornar associado da

Equilíbrio ou ainda se candidatar aos

processos de seleção para consultores.

Não há requisitos prévios para a parti-

cipação. O associado da empresa tem

o direito de votar e participar das as-

sembleias ou ainda montar uma chapa

para compor a Diretoria.

A Equilíbrio AES se encontra à dis-

posição de todos, seja na participação

de debates, seja na proposição de

ideias de interesse coletivo. Ou ainda,

para agregar valores que possibilitem

e modifiquem a sociedade pela ação

consciente dos estudantes engajados

nesse desafio.

Mais informações: Fone: (51) 3308-3347

E-mail: [email protected]

Site: www.equilibrioufrgs.com.br

Facebook: facebook.com/equilibrioufrgs

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Atlântica Consultoria Internacional

A Atlântica Consultoria Internacio-

nal é a Empresa Júnior (EJ) do curso

de Relações Internacionais da UFRGS.

Fundada recentemente, em 2015, a

criação de mais esta possibilidade de

capacitação e aprendizado para os

estudantes de RI da Universidade foi,

depois de muitos anos de tentativas,

tirada do papel. Norteando o dia a dia

de seus membros, a Atlântica tem a

Missão de fornecer soluções práticas

e efetivas por meio de projetos confi-

áveis e socialmente responsáveis, con-

tribuindo para a formação profissional

de alunos e alunas de Relações Inter-

nacionais. Assim, constituiu o objetivo

de tornar-se referência em Empresa

Júnior de Relações Internacionais no

país, contribuindo para a consolidação

de uma área tão nova e para a proje-

ção internacional do Brasil, tudo isso

a partir dos seus valores, baseados em

um tripé de princípios fundamentais,

que guiam todas as suas ações:

1. A Satisfação de Seus Clientes

2. O Aprendizado de Seus

Colaboradores

3.O Compromisso com o Futuro.

Mas o que a Atlântica faz? Por que

motivo é uma importante via para

os alunos de Relações Internacio-

nais da UFRGS? A Atlântica oferece,

como produto, dois tipos de serviços:

Análise de Conjuntura Internacional,

elaborando relatórios econômicos,

políticos, culturais e sociais; e Inter-

nacionalização de Empresas, tratando

de análises de mercado, inteligência

comercial, exportações e importações

e atração de investimentos. Dessa

forma, possibilita aos seus membros

um contato direto e prático com o

mercado, por meio de trabalhos que

influenciam diretamente a vida dos

clientes. Além disso, abre portas para

a vivência de graduandos como pro-

fissionais no mundo privado, uma vez

que se configura como uma empresa

gerida 100% pelos alunos, o que não é

comum a nenhuma outra experiência

no curso. Forma-se, assim, mais uma

opção que ajuda o estudante de Rela-

ções Internacionais da UFRGS a traçar

seu futuro e, ao mesmo tempo, per-

mite à sociedade dispor de produtos

de excelência a preços extremamente

abaixo do mercado convencional.

Ficou com alguma dúvida?

Contate a Atlântica!

E-mail: [email protected]

Facebook: www.facebook.com/atlantica.consul-

toria.internacional

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MatrículaA primeira matrícula é a vinculação do aluno ao curso

para o qual ele foi selecionado, seja pelo Vestibular, seja pelo SISU. Ela é sempre presencial. Portanto, o aluno deverá comparecer a COMGRAD do seu curso, munido dos docu-mentos necessários. Esses documentos variam de acordo com a forma de ingresso do aluno na UFRGS.

Mais informações: www.prograd.ufrgs.br

As matrículas subsequentes são realizadas via Portal do Aluno, na página da Universidade, bastando informar usuá-rio e senha.

Mais informações: www.prograd.ufrgs.br

Programa de Apoio à Graduação (PAG)O PAG promove aulas de Português, Inglês, Cálculo, Quí-

mica e Física, ao longo do semestre letivo, para alunos com dificuldade nessas disciplinas.

Mais informações: www.ufrgs.br/prograd

Pré-Cálculo: é oferecido semestralmente pelo Instituto de Matemática da UFRGS e é destinado exclusivamente a alunos calouros de todos os cursos da Universidade que têm alguma disciplina de Cálculo em seu primeiro semestre letivo. As aulas são realizadas depois da matrícula presencial dos bixos: fevereiro, para alunos com ingresso no primeiro semestre; e maio/junho, para aqueles que entrarão na Uni-versidade no segundo semestre.

Mais informações: http://www.ufrgs.br/precalculo

Programa de BenefíciosBolsa PRAE: auxílio financeiro mensal que objetiva

complementar o processo de aprendizagem e propiciar o

desenvolvimento de atividades em setores da Universidade.

Programa Saúde: atendimento ambulatorial (algumas

especialidades) somente com encaminhamento do clínico

geral, com exames laboratoriais e atendimento odonto-

lógico. Mais informações no Departamento de Atenção à

Saúde, pelos telefones (51) 3308-2013, (51) 3308-2014,

ou (51) 3308-2016.

Auxílio Transporte: auxílio financeiro mensal referente

ao período letivo, que visa contribuir com parte das despe-

sas de deslocamento do aluno para atividades acadêmicas

regulares.

Auxílio Creche: auxílio financeiro mensal, que tem o

objetivo de custear parte das despesas dos estudantes no

acompanhamento de seus dependentes até a idade de 3

anos, inclusive.

Auxílio Material de Ensino: auxílio financeiro semestral,

que tem o objetivo de custear parte das despesas dos alu-

nos com material de ensino pedagógico para participação

dos mesmos nas atividades acadêmicas.

Mais informações: www.ufrgs.br/prae/dsssae

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Casa do EstudanteA UFRGS possui três casas de estudantes. Todas dis-

põem de vagas masculinas e femininas. Para se candidatar a uma vaga, o aluno da UFRGS deve atender aos critérios determinados pelo processo seletivo. Cada casa tem seu re-gimento próprio e processo seletivo específico, cujas datas são divulgadas, por meio de Edital de Seleção, no início de cada semestre letivo. As respectivas informações podem ser obtidas na Prae.

• Casa do Estudante Universitário (CEU) – Av. João Pessoa, 41, Campus Centro.

• Casa do Estudante da Faculdade de Agronomia e Vete-rinária (CEFAV) – Av. Bento Gonçalves, 7712, Campus do Vale.

• Casa do Estudante da UFRGS (CEUFRGS) – Rua São Ma-noel, 573, Campus da Saúde.

Mais informações: www.ufrgs.br/prae/casa-do-estudante

Restaurantes UniversitáriosA UFRGS mantém seis restaurantes universitários, que

oferecem refeições diárias de almoço (todos os RUs), janta (RU1, RU2, RU3, RU5) e café da manhã (somente para os moradores das Casas de Estudantes, no RU1, RU2 e no RU4). O cardápio semanal pode ser acessado no endereço http: www. ufrgs.br/ufrgs/ru

• RU 1 – Av. João Pessoa, 41, Campus Centro (almoço e jantar).

• RU 2 – Rua Ramiro Barcelos, 2500, Campus da Saúde (almoço e jantar).

• RU 3 – Av. Bento Gonçalves, 9500, Campus do Vale (almoço e jantar) .

• RU 4 – Av. Bento Gonçalves, 7712, Campus do Vale (almoço).

• RU 5 – Rua Felizardo, 750, ESEF, Campus Olímpico (almoço e jantar).

• RU 6 – Av. Bento Gonçalves, 9500, Bloco IV. Campus do Vale (almoço).

Para acessar os restaurantes, o aluno deve ter em mãos seu cartão de identificação.

Mais informações: www.ufrgs.br/prae/restaurante-universitario

Colônia de FériasA UFRGS oferece à comunidade universitária espaços de

lazer no Litoral Norte — em Tramandaí, a Colônia de Férias;

e, em Capão Novo, o Centro de Lazer.

Durante os meses de janeiro e fevereiro (alta temporada),

o acesso à Colônia de Férias de Tramandaí ocorre exclusiva-

mente através de Edital. Podem inscrever-se para o sorteio

das turmas discentes regularmente matriculados na UFRGS.

Mais informações: www.ufrgs.br/prae/colonia-de-ferias

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Mobilidade AcadêmicaO Núcleo de Relações Internacionais da FCE (NURI/FCE)

foi criado com o objetivo de recepcionar o aluno estrangeiro em mobilidade acadêmica e de formalizar convênios de maior interesse para as áreas de ensino da Faculdade. Entre as ativi-dades mais frequentes, estão o suporte à candidatura de alu-nos da FCE a programas de Mobilidade Acadêmica, com auxílio para a organização de documentos necessários, como planos de estudos e carta de motivação; e a avaliação de candidaturas de estudantes estrangeiros à mobilidade em cursos da FCE, com indicação de tutores, bem como a recepção dos estudan-tes aceitos, auxiliando na realização da matrícula.

Mais informações: Núcleo de Relações Internacionais da FCE

Fone: (51) 3308-3030 E-mail: [email protected]

Secretaria de Relações Internacionais – RELINTER Fone: (51) 3308-3374 E-mail: [email protected] Site: www.ufrgs.br/relinter

Ensino de Línguas Estrangeiras O Núcleo de Ensino de Línguas em Extensão (NELE) do

Departamento de Línguas Modernas do Instituto de Letras da UFRGS tem por objetivo oferecer cursos de línguas es-trangeiras e Português (Leitura e Produção Textual) em diferentes modalidades e horários atendendo às necessida-des da comunidade em geral. Um aluno pode concorrer à

vaga e fazer até dois idiomas. A idade mínima para cursar os idiomas oferecidos pelo NELE é de 17 anos.

Mais informações: www.nele.ufrgs.br

Cartão de Identificação UFRGSEmitido pela UFRGS e exigido por todos os sistemas

da Universidade que necessitem de um reconhecimento ou identificação, tais como Bibliotecas e Restaurante Uni-versitário. Pode ser confeccionado, logo após a primeira matrícula, na Central de Identificação, Prédio 1255, campus Central, ao lado do Posto do Banco do Brasil, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 17h30min.

Mais informações: (51) 3308-3038.

Cartão TRI/EscolarO cartão TRI pode ser confeccionado ou renovado nos

diretórios acadêmicos da Faculdade ou no Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Mais informações: www.dcedeverdade.org/site/tri

EstacionamentoAs inscrições para concorrer a uma vaga no estaciona-

mento do Campus Centro ocorrem sempre anualmente, no início do primeiro semestre. Há 300 vagas, no período da noite, para estudantes, e todas são preenchidas por sorteio. Os alunos poderão se inscrever via Portal do Aluno, e o re-sultado é divulgado nesse mesmo site.

Mais informações: www.suinfra.ufrgs.br

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Mapas e Localização

Campus Centro / Quarteirão 1

A1 Escola de Engenharia (antiga)

B1 Chateau – SEDETEC

C1 Engenharia Nuclear

D1 Observatório Astronômico

E1 Escola de Engenharia (nova)

F1 Instituto Eletrotécnico

G1/N1 Instituto Parobé

H1 Faculdade de Direito

I1 Faculdade de Ciências Econômicas

J1 Salas de Aula

L1 Salas de Aula

M1 FEBIC

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Campus Centro / Quarteirão 2

A2 Instituto de Ciências Básicas da Saúde

B2 Rádio da Universidade

C2 Faculdade de Arquitetura

D2 Museu da UFRGS – 12104

E2 Pró-Reitoria Assuntos Estudantis

F2 Anexo I da Reitoria/ DECORDI

G2 Reitoria

H2 Salão de Atos da UFRGS

I2 Anexo II da Reitoria

J2 Faculdade de Educação

L2 Bar/Lancheria

M2 Cinema/Sala de Redação e Teatro

O2 Prefeitura Campus Centro

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ContatosSetor Fone E-mail Site

BIBECO (51) 3308-3514 [email protected] www.ufrgs.br/bibeco

COMGRAD/ATU (51) 3308-3323 [email protected]

COMGRAD/CON (51) 3308-4720 [email protected] -

COMGRAD/ECO (51) 3308-3030 [email protected] -

COMGRAD/REL (51) 3308-3325 [email protected] -

DAECA (51) 3308-3283 [email protected] www.ufrgs.br/daeca

DCCA (51) 3308-3487 [email protected] www.ufrgs.br/dcca

DERI (51) 3308-3324 [email protected] www.ufrgs.br/decon

DECORDI (51) 3308-3085 [email protected] -

NECON (51) 3308-3312 [email protected] www.ufrgs.br/necon

NURI (51) 3308-3030 [email protected] -

PGDR (51) 3308-3281 [email protected] www.ufrgs.br/pgdr

PPGCONT (51) 3308-4051 [email protected] www.ufrgs.br/ppgcont

PPGE (51) 3308-3440 [email protected] www.ufrgs.br/ppge

PPGEEI (51) 3308-3963 [email protected] www.ufrgs.br/ppgeei

PROGRAD (51) 3308-3004 [email protected] www.prograd.ufrgs.br

PROPESQ (51) 3308-4085 [email protected] www.ufrgs.br/propesq

PROPG (51) 3308-3602 [email protected] www.ufrgs.br/propg

PROREXT (51) 3308-3374 [email protected] www.prorext.ufrgs.br

PRAE (51) 3308 3259 [email protected] www.ufrgs.br/prae

BIBECO – Biblioteca da Faculdade de Ciências Econômicas

COMGRAD/ATU – Comissão de Graduação em Ciências Atuariais

COMGRAD/CON – Comissão de Graduação em Ciências Contábeis

COMGRAD/ECO – Comissão de Graduação em Ciências Econômicas

COMGRAD/REL – Comissão de Graduação em Relações Internacionais

DAECA – Diretório Acadêmico de Economia, Contábeis e Atuariais

DCCA – Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais

DERI – Departamento de Economia e Relações Internacionais

DECORDI – Departamento de Consultoria em Registros Discentes

NECON – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade

NURI – Núcleo de Relações Internacionais

PGDR – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural

PPGCONT – Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade

PPGE – Programa de Pós-Graduação em Economia

PPGEEI – Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais

PROGRAD – Pró-Reitoria de Graduação

PROPESQ – Pró-Reitoria de Pesquisa

PROPG – Pró-Reitoria de Pós-Graduação

PROREXT – Pró-Reitoria de Extensão

PRAE – Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis

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Info

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Portal FCE www.ufrgs.br/fce

www.facebook.com/fceufrgs

@fceufrgs

www.youtube.com/fceufrgs

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Agradecimentos

Agradecemos a todos que colaboraram com a edição desta publicação,

à Pró-Reitoria de Graduação (Prograd),

à Secretaria de Relações Internacionais e,

em especial, aos professores:

André Moreira Cunha

Ariel Behr

Ário Zimmermann

Eliane Gonçalves

Hélio Henkin

Jacqueline Haffner

João Marcos Leão da Rocha

Máris Caroline Gosmann

Sérgio Rangel Guimarães

Wendy Beatriz Witt Haddad Carraro

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