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FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL REGIMENTO INSTITUCIONAL PORTO ALEGRE 2015

FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO … · docente e técnico-administrativo que possibilite a produção da qualidade do ... do espírito científico e do pensamento ... ou por voto

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FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL

REGIMENTO INSTITUCIONAL

PORTO ALEGRE

2015

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SUMÁRIO

TÍTULO I - DA FADERGS ..................................................................................................... 4 CAPÍTULO I - CARACTERÍSTICAS, FINALIDADES E OBJETIVOS ................................ 4

TÍTULO II - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FACULDADE ...................... 5 CAPÍTULO I - DOS ÓRGÃOS ................................................................................................. 5

SEÇÃO I - DO CONSELHO SUPERIOR ................................................................................... 7

SEÇÃO II - DA DIREÇÃO GERAL ............................................................................................ 9

SEÇÃO III - DA DIREÇÃO ACADÊMICA .............................................................................. 10

SEÇÃO VII - DA DIREÇÃO DAS ESCOLAS ........................................................................... 11

SEÇÃO IV - DA DIREÇÃO FINANCEIRA, DE OPERAÇÕES, DE RECURSOS HUMANOS E

DE MARKETING E RELACIONAMENTO .............................................................................. 12

SEÇÃO V - DA COORDENAÇÃO DE ENSINO ...................................................................... 12

SEÇÃO VI - DA COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO ..... 13

SEÇÃO VIII - DAS COORDENAÇÕES DE CURSOS ............................................................. 14

SEÇÃO IX – DOS COLEGIADOS DE CURSO ....................................................................... 15

CAPÍTULO II - DOS ÓRGÃOS SUPLEMENTARES ........................................................... 16

TÍTULO III - DA ATIVIDADE ACADÊMICA .................................................................. 17 CAPÍTULO I - DO ENSINO ................................................................................................... 17

SEÇÃO I - DOS CURSOS ........................................................................................................ 17

SEÇÃO II - DA ESTRUTURA DOS CURSOS .......................................................................... 18

CAPÍTULO II - DO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................... 20

TÍTULO IV - DO REGIME ESCOLAR .............................................................................. 20 CAPÍTULO I - DO ANO LETIVO .......................................................................................... 20 CAPÍTULO II - DO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO ...................... 21

CAPÍTULO III - DA MATRÍCULA NA GRADUAÇÃO ...................................................... 22 CAPÍTULO IV - DA TRANSFERÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS DA

GRADUAÇÃO ......................................................................................................................... 23

CAPÍTULO V - DO APROVEITAMENTO E DA ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS DE

GRADUAÇÃO ......................................................................................................................... 24

CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO DE GRADUAÇÃO

.................................................................................................................................................. 25 CAPÍTULO VI - DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DE ENSINO, DAS PRÁTICAS

DE ENSINO COMO COMPONENTES CURRICULARES, DAS ATIVIDADES

COMPLEMENTARES, DAS ATIVIDADES DE PRÁTICAS SUPERVISIONADAS E

TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO ..................................... 27 CAPÍTULO VII – DA PÓS-GRADUAÇÃO ........................................................................... 28

TÍTULO V - DA COMUNIDADE ACADÊMICA .............................................................. 28 CAPÍTULO I - DO CORPO DOCENTE ................................................................................. 28

CAPÍTULO II - DO CORPO DISCENTE ............................................................................... 29

CAPÍTULO III - DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................................ 29

TÍTULO VI - DO REGIME DISCIPLINAR ....................................................................... 30 CAPÍTULO I - DO REGIME DISCIPLINAR EM GERAL ................................................... 30 CAPÍTULO II - DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE ............................... 30 CAPÍTULO III - DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE ............................. 31

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CAPÍTULO IV - DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO ............................................................................................................... 32

TÍTULO VII - DOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS .................................. 32 TÍTULO VIII - DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA .................. 32 TÍTULO IX - DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................... 33

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FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO DO RIO GRANDE DO SUL

REGIMENTO INSTITUCIONAL

TÍTULO I - DA FADERGS

CAPÍTULO I - CARACTERÍSTICAS, FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 1° A FADERGS - Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, instituição de

ensino superior privada, com fins lucrativos, com limite territorial de atuação circunscrito ao

município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, mantida pela FADERGS -

Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul Ltda., com sede e foro na Avenida

Sertório, nº 5310, Bairro Jardim Lindóia, Porto Alegre/RS, inscrita no Cadastro Nacional de

Pessoa Jurídica - CNPJ 02.247.214/0001-92, com contrato social registrado no 1º Tabelionato

de Notas de Porto Alegre, sob nº 3649583 regida pela Constituição Federal, pelas Normas do

Ensino Superior, pelo Regulamento da Mantenedora e por este Regimento Institucional.

§ 1° A FADERGS - Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul doravante

denominada apenas Faculdade, é recredenciada pela Portaria MEC nº 1164 de 13 de

setembro de 2012, publicada no Diário Oficial de 14 de setembro de 2012, tem sua oferta de

cursos nas seguintes Unidades: Unidade Sertório à Avenida Sertório, nº 5310, Jardim Lindóia,

Porto Alegre/RS; Unidade General Vitorino à Rua General Vitorino, nº 25, Centro Porto

Alegre/RS; Unidade Andradas à Rua Uruguai, nº 330, Centro, Porto Alegre/RS; Unidade

Riachuelo à Rua Riachuelo, nº 1257, Centro, Porto Alegre/RS; e Unidade Luiz Afonso à Rua

Luiz Afonso, nº 84, Cidade Baixa, Porto Alegre/RS, e endereços Agrupadores, conforme

constante no sistema e-MEC.

§ 2º A mantenedora FADERGS possui natureza de Pessoa Jurídica de Direito Privado - Com

fins lucrativos - Sociedade Civil.

Art. 2 A Faculdade, como espaço institucional de formação de profissionais, está organizada

para:

I - ofertar atividades de Ensino, de Pesquisa e de Extensão, priorizando o desenvolvimento da

ciência, da tecnologia, da formação profissional, da criação e difusão da cultura;

II - formar e desenvolver recursos humanos, em um processo contínuo de aperfeiçoamento

docente e técnico-administrativo que possibilite a produção da qualidade do ensino, da

pesquisa e da extensão;

III - desenvolver social e tecnologicamente a comunidade, respeitando e cultivando as bases

culturais e o equilíbrio ambiental, em uma perspectiva humanizadora;

IV - formar, melhorar e aproveitar os diversos recursos humanos e materiais na extensão dos

serviços relacionados à comunidade; e

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V - ser uma instituição social e democrática, aberta a todas as correntes de pensamento,

pautando sua atuação no respeito aos direitos fundamentais da pessoa, nos princípios da

liberdade, justiça e solidariedade humana.

Art. 3 A Faculdade tem como finalidade a formação em graduação superior, a pós-

graduação lato sensu, a capacitação profissional, o desenvolvimento da ciência e

da tecnologia, do espírito científico e do pensamento reflexivo.

Art. 4 A Faculdade orientará sua ação para a concretização dos seguintes objetivos:

I - formar profissionais comprometidos com as transformações sociais e tecnológicas, a

criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo,

garantindo-lhes a apropriação integrada e ativa de conhecimentos sobre as técnicas

e habilidades que possibilitem a atuação profissional;

II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em

setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e

colaborando também na sua formação contínua;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da

ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o

entendimento do homem e do meio em que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem

patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras

formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a

correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa

estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais

e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação

de reciprocidade; e

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão das

conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica

geradas na instituição.

TÍTULO II - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FACULDADE

CAPÍTULO I - DOS ÓRGÃOS

Art. 5º São órgãos da Faculdade:

a) Conselho Superior

b) Direção Geral

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c) Direção Acadêmica

d) Direção de Escola

e) Direção Financeira

f) Direção de Operações

g) Direção de Marketing e Relacionamento

h) Direção de Recursos Humanos

i) Coordenação de Ensino

j) Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

k) Coordenadores de Cursos

l) Colegiados de Curso

Art. 6º O funcionamento dos órgãos obedece às seguintes normas:

a) as reuniões realizam-se conforme calendário previsto por cada órgão e,

extraordinariamente, por convocação do Presidente ou a requerimento de 1/3 (um

terço) dos membros do respectivo órgão;

b) as reuniões realizam-se com a presença de metade mais um dos membros do

respectivo órgão;

c) as reuniões de caráter solene são públicas e realizam-se com qualquer número;

d) nas votações são observadas as seguintes regras:

I. as decisões são tomadas por maioria dos presentes;

II. as votações são feitas por aclamação; ou por voto secreto, segundo decisão dos

presentes;

III. as decisões que envolvem direitos pessoais são tomadas mediante voto secreto;

IV. o Presidente do colegiado participa da votação e no caso de empate, terá o voto

de qualidade;

V. nenhum membro do colegiado pode participar de sessão em que se aprecie

matéria de seu interesse particular;

VI. cada membro do respectivo colegiado terá direito a apenas 1 (um) voto.

e) a reunião de cada órgão é lavrada ata, que é lida e aprovada ao final da própria

reunião ou início da reunião subsequente;

f) as reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas em calendário, aprovado pelo

órgão competente, são convocadas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito)

horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação, a pauta dos assuntos;

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g) é obrigatório e preferencial a qualquer outra atividade na Faculdade o

comparecimento dos membros dos órgãos deliberativos às reuniões de que façam

parte.

SEÇÃO I - DO CONSELHO SUPERIOR

Art. 7º. O Conselho Superior, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa

em matéria administrativa, didático-científica e disciplinar, é constituído:

I. pelo(a) Diretor(a) Geral, seu(sua) Presidente;

II. pelo(a) Diretor(a) Acadêmico(a), os(as) Coordenadores(as) de Ensino, além dos

Coordenadores de Ensino e de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

III. pelos(as) Coordenadores(as) de Cursos;

IV. pelos(as) Diretores(as) de Escola;

V. por 3 (três) representantes do corpo docente;

VI. por 1 (um) representante da mantenedora, por ela indicado(a);

VII. por 3 (três) representantes do corpo discente, indicado na forma da legislação vigente.

§ 1º. Os representantes do corpo docente serão eleitos por seus pares, para mandato de 1 (um)

ano, podendo ser renovado.

§ 2º. Os representantes da Mantenedora e do corpo discente terão mandato de 1 (um) ano,

podendo ser renovado.

Art. 8º. O Conselho Superior reúne-se ordinariamente duas vezes em cada ano civil, e,

extraordinariamente, quantas vezes forem necessárias por convocação do(a) Diretor(a) Geral,

quando julgar necessário ou conveniente, ou por deliberação escrita que lhe for feita por, no

mínimo, 1/3 (um terço) de seus membros.

Art. 9º. A convocação de todos os seus membros é feita pelo(a) Diretor(a) Geral mediante

aviso expedido pela Secretaria Geral da Faculdade, pelo menos 48 (quarenta e oito) horas

antes da hora marcada para início da sessão e, sempre que possível, com a pauta da reunião.

Parágrafo Único - Somente em casos de extrema urgência poderá ser reduzido o prazo de

que trata o caput deste artigo, desde que todos os membros do Conselho Superior tenham

conhecimento da convocação e ciência das causas determinantes de urgência dos assuntos a

serem tratados.

Art. 10 Todo membro do Conselho Superior tem direito à voz e voto, cabendo ao(à)

Presidente o voto de qualidade.

Art. 11 O Conselho Superior observará, em suas votações, as seguintes normas:

I. nos casos atinentes a pessoas, a votação é por estímulo secreto;

II. nos demais casos a votação é simbólica;

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III. qualquer membro do Conselho pode fazer consignar em ata expressamente o seu voto;

IV. nenhum membro do Conselho deve votar ou deliberar em assuntos que lhe interessem

pessoalmente;

V. não serão aceitos votos por procuração.

Art. 12 Compete ao Conselho Superior:

I. aprovar, na sua instância, o Regimento da Faculdade e suas alterações, submetendo-o

à aprovação do Órgão Competente do Ministério da Educação;

II. aprovar o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos cursos da

Faculdade;

III. aprovar o plano anual de atividades e a proposta orçamentária da Faculdade,

elaborados pelo Diretor Geral;

IV. deliberar sobre a criação, organização, modificação, atualização, suspensão ou

extinção de cursos de graduação, pós-graduação e sequenciais, suas vagas, planos

curriculares e questões sobre sua aplicabilidade, na forma da lei;

V. apurar responsabilidades do Diretor Geral, dos demais diretores e dos Coordenadores

de Ensino, de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e Coordenadores de Cursos,

quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da

legislação do ensino ou deste Regimento;

VI. decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-

científica e disciplinar;

VII. apreciar o relatório anual das Diretorias;

VIII. supervisionar todas as atividades acadêmicas desenvolvidas pela Faculdade;

IX. fixar as normas gerais e complementares, sobre processo seletivo de ingresso aos

cursos de graduação, currículos, planos de ensino, programas de pesquisa e extensão,

matrículas, transferências, adaptações, aproveitamento de estudos, avaliação escolar e

de curso, planos de estudos especiais e outros que se incluam no âmbito de suas

competências;

X. decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

XI. deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina

coletiva e individual;

XII. apreciar atos do Diretor Geral, praticados ad referendum deste Colegiado;

XIII. praticar todos os demais atos de sua competência, como instância de recursos,

segundo os dispositivos deste Regimento;

XIV. respeitar e executar as decisões do Conselho Nacional de Educação e demais órgãos

do Ministério da Educação;

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XV. exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento.

SEÇÃO II - DA DIREÇÃO GERAL

Art. 13 A Direção Geral, exercida pelo(a) Diretor(a) Geral, é órgão executivo superior de

coordenação e dinamização das atividades da Faculdade.

Parágrafo único: Em sua ausência e impedimento, o Diretor Geral será substituído pelo(a)

Diretor(a) Acadêmico(a).

Art. 14 O(a) Diretor(a) Geral será designado(a) pela Mantenedora, para um mandato de dois

anos, podendo ser reconduzido.

Art. 15 São atribuições do(a) Diretor(a) Geral:

I. administrar a Faculdade, coordenando, supervisionando e integrando todas as suas

atividades, nos termos deste Regimento e da Legislação vigente;

II. convocar e presidir as reuniões de Conselho Superior;

III. representar a Faculdade ou designar sua representação, em juízo ou fora dele, em

qualquer instância ou foro;

IV. responder, junto à Mantenedora, por todos os atos de gestão da Faculdade;

V. aprovar objetivos, metas e prioridades propostas pelos demais membros da Diretoria;

VI. adotar medidas em caráter de urgência, dos Colegiados de Cursos;

VII. assinar os documentos oficiais e firmar convênios, ajustes e acordos e outros

instrumentos similares no âmbito de sua competência;

VIII. elaborar o plano de gestão em conjunto com a Diretoria;

IX. acompanhar a elaboração da proposta orçamentária pela Diretoria Financeira,

encaminhando-a ao Conselho da Mantenedora;

X. encaminhar à Mantenedora relatórios, prestações de contas, balanços e balancetes e

demais documentos referentes à administração da Faculdade;

XI. nomear os Diretores, com a homologação do Conselho da Mantenedora;

XII. responsabilizar-se pela publicidade, propaganda e promoção da Faculdade, bem como

pelas publicações em nome da Instituição, podendo delegar essa competência a outro

profissional;

XIII. resolver os casos omissos neste Regimento ad referendum do Conselho da

Mantenedora;

XIV. exercer outras atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento;

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XV. praticar todos os demais atos de interesse da gestão da Faculdade, dentro dos limites

de sua competência.

SEÇÃO III - DA DIREÇÃO ACADÊMICA

Art. 16 A Direção Acadêmica é o órgão executivo de coordenação e supervisão educacional

da Faculdade, exercida pelo(a) Diretor(a) Acadêmico(a), profissional da área de educação,

designado pelo(a) Diretor(a) Geral, após aprovação do Conselho da Mantenedora.

Parágrafo Único: A Direção Acadêmica será auxiliada pela Coordenação de Ensino e

Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.

Art. 17 São atribuições do(a) Diretor(a) Acadêmico(a):

I. coordenar a elaboração e a dinamização do plano de desenvolvimento institucional da

Faculdade;

II. coordenar a elaboração do Plano Anual de Atividades Acadêmicas, no âmbito da

Graduação e Pós-Graduação da Faculdade;

III. supervisionar o planejamento dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação,

submetendo-os ao órgão competente, bem como a desativação e o remanejo de vagas,

a criação e a extinção de cursos e o cumprimento das normas de organização e

funcionamento dos Cursos, conforme legislação vigente;

IV. submeter à Direção Geral a política de aperfeiçoamento dos Recursos Humanos, na

área de Ensino, Pesquisa e Extensão, no âmbito da Graduação e Pós-Graduação;

V. propor estratégias de ação e inovações pedagógicas;

VI. conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados acadêmicos;

VII. garantir o desenvolvimento do processo acadêmico, quanto às propostas, programas,

catálogo de cursos, calendários e infraestrutura;

VIII. conceder bolsas de estudos parciais ou integrais aos acadêmicos e para capacitação do

corpo docente, mediante a homologação da Direção Geral.

IX. convocar as eleições para escolha dos representantes do corpo docente e discente para

o Conselho Superior.

X. propor à Direção Geral a contratação do pessoal docente e técnico-administrativo;

XI. encaminhar publicações oficiais sempre que estas envolvam responsabilidades da

Faculdade;

XII. supervisionar as atividades relativas ao Processo Seletivo para o ingresso nos Cursos

oferecidos pela Faculdade;

XIII. supervisionar o registro e o controle acadêmico e os serviços de apoio de sua área;

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XIV. promover avaliação institucional, de modo a subsidiar a Diretoria com propostas de

ações de melhoria contínua;

XV. coordenar o processo de seleção de pessoas de sua área;

XVI. assessorar o(a) Diretor(a) Geral, em assuntos de sua competência;

XVII. delegar competência quanto aos assuntos atinentes a sua área de atuação;

XVIII. cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais normas pertinentes;

XIX. resolver os casos omissos neste Regimento ad referendum do Conselho Superior.

XX. exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.

SEÇÃO VII - DA DIREÇÃO DAS ESCOLAS

Art. 18 As Escolas que compõem a estrutura da Faculdade, sem prejuízo de outras que vierem

a ser criadas, organizadas por áreas de conhecimento ou áreas profissionais afins, dividem-se

em:

- Escola de Negócios;

- Escola de Formação Jurídica;

- Escola de Saúde e Bem-Estar.

§ 1º Cada Direção de Escola deve proceder à atualização quando necessário do(s) Projeto(s)

Pedagógicos(s) do(s) Curso(s) (PPC), elaborado(s) em consonância com o Estatuto, o

Regimento Interno, o PDI, o PPI, as Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas para o(s)

curso(s), a legislação vigente para a Educação Superior, bem como com os resultados

evidenciados pelos processos de avaliação do curso, interna (realizada pela CPA) e externas

(ENADE e Avaliação das Condições de Ensino do Curso, realizadas pelo INEP/MEC).

§ 2º Cada Direção de Escola deve promover à atualização do(s) ementário(s) do(s) curso(s)

que a integram e deve demandar aos coordenadores(as) de seus respectivos cursos a sua

devida publicação na página do curso existente no site da Faculdade, nos primeiros dias

do semestre.

§ 3º Cada Direção de Escola deve realizar o acompanhamento pedagógico dos coordenadores

de cursos e docentes vinculados à escola, de forma a possibilitar a formação e atualização

continuada, juntamente com o Núcleo de Apoio ao Professore.

Parágrafo Único: A direção da Escola é indicada pela Direção Acadêmica e os nomeados

não possuem mandatos, sendo destituíveis ad nutum.

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SEÇÃO IV - DA DIREÇÃO FINANCEIRA, DE OPERAÇÕES, DE RECURSOS HUMANOS E

DE MARKETING E RELACIONAMENTO

Art. 19 São atribuições dos Diretores Financeiro, de Operações, de Recursos Humanos e de

Marketing e Relacionamento:

I. propor as diretrizes para o desenvolvimento das atividades administrativo-financeiras

da Faculdade;

II. zelar pelo patrimônio físico e material da Instituição;

III. garantir o funcionamento dos serviços de apoio técnico-operacional;

IV. desenvolver as atividades administrativas em colaboração e apoio às instâncias

acadêmicas; e

V. responsabilizar-se pelo planejamento e controle orçamentário e contábil;

VI. propor e coordenar estudos relativos às potencialidades da Faculdade, para a

otimização da aplicação de recursos e da execução de investimentos;

VII. propor e promover a captação e a aplicação de recursos financeiros necessários à

implantação das metas institucionais;

VIII. providenciar a folha de pagamento dos funcionários e professores e recolher os

encargos trabalhistas e fiscais;

IX. propor e implementar a política e as diretrizes para a administração e o

desenvolvimento dos recursos humanos necessários às atividades da Faculdade;

X. coordenar e fazer executar as atividades relacionadas a compras e serviços,

atendimento a fornecedores, recepção, zeladoria, vigilância, marketing e

relacionamento;

XI. elaborar e fazer executar plano de imagem e marketing institucional de cursos;

XII. submeter à Direção Geral a política de aperfeiçoamento e atualização do pessoal de

sua área;

XIII. dirigir, supervisionar e controlar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo

Diretor Geral.

SEÇÃO V - DA COORDENAÇÃO DE ENSINO

Art. 20 São atribuições da Coordenação de Ensino:

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I. propor prioridades, políticas, objetivos e indicadores referentes ao Ensino de

Graduação na Faculdade;

II. planejar, organizar, coordenar e avaliar as atividades do Ensino de Graduação;

III. elaborar o Plano Anual de Atividades do Ensino de Graduação;

IV. acompanhar a elaboração e a implantação dos cursos de Graduação;

V. promover a integração das atividades de Graduação, coordenando-as e

supervisionando-as;

VI. acompanhar e planejar ações a partir dos resultados obtidos através o Programa de

Avaliação Institucional;

VII. cumprir e fazer cumprir este Regimento, bem como as decisões das instâncias

colegiadas;

VIII. supervisionar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo(a) Diretor(a)

Acadêmico(a).

Art. 21. À Coordenação de Ensino é permitido o acúmulo de funções e atribuições.

Parágrafo Único: A Coordenação é selecionada pela Direção Acadêmica e os nomeados não

possuem mandatos, sendo destituíveis ad nutum.

SEÇÃO VI - DA COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO

Art. 22 São atribuições da Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão:

I. propor prioridades, políticas, objetivos e indicadores vinculados à pós-graduação,

pesquisa e extensão;

II. planejar, organizar, coordenar e avaliar as atividades de Ensino de Pós-Graduação,

pesquisa e extensão;

III. elaborar o Plano Anual das Atividades de Pós-Graduação, pesquisa, extensão e ações

comunitárias, propondo atividades que atendam as necessidades sócio-econômico-

culturais da comunidade de abrangência da Faculdade;

IV. promover a integração das atividades de pós-graduação, pesquisa e extensão,

supervisionando-as;

IX. acompanhar e planejar ações a partir dos resultados obtidos através o Programa de

Avaliação Institucional;

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V. cumprir e fazer cumprir este Regimento, bem como as decisões do Conselho

Superior;

VI. supervisionar e controlar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo(a) Diretor(a)

Acadêmico(a).

Parágrafo Único: A Coordenação é selecionada pela Direção Acadêmica e os nomeados não

possuem mandatos, sendo destituíveis ad nutum.

SEÇÃO VIII - DAS COORDENAÇÕES DE CURSOS

Art. 23 A coordenação de curso é o órgão de natureza executiva, responsável pelo

acompanhamento do ensino, extensão e pesquisa de cada curso da Faculdade.

Art. 24 A coordenação de curso é exercida por um Coordenador de Curso designado pela

Direção Acadêmica da Instituição.

Parágrafo Único: Os nomeados não possuem mandatos, sendo destituíveis ad nutum.

Art. 25 Compete à Coordenação de Curso:

I. coordenar a implantação e execução do Projeto Pedagógico do Curso;

II. convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

III. representar a Coordenação de Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade;

IV. elaborar a oferta do horário do curso, identificando a necessidade de disciplinas

número de vagas por turma e alocação de professores e fornecer à Direção Acadêmica

os subsídios para a organização do calendário acadêmico;

V. orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;

VI. fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos programas e planos

de ensino, bem como a execução dos demais projetos da Coordenação;

VII. acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu

curso;

VIII. homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;

IX. exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;

X. propor ao Colegiado de Curso alterações nos programas das disciplinas;

XI. executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos demais

órgãos da Faculdade;

XII. exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e aquelas que lhe forem

atribuídas pela Direção Acadêmica e demais órgãos da Faculdade.

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XIII. acompanhar as atividades docentes, tendo como referência os resultados obtidos

através do Programa de Avaliação Institucional;

XIV. acompanhar processos de Avaliação Interna e Externa do Curso;

XV. propor, junto ao Colegiado do Curso, atividades que envolvam docentes e discentes

nos processos de Avaliação Interna e Externa;

XVI. incentivar a participação dos docentes em eventos científicos e culturais, envolvendo

com os demais setores de apoio acadêmico;

XVII. fomentar o desenvolvimento da iniciação científica;

XVIII. encaminhar os dados necessários à elaboração do planejamento global do curso,

ouvido o Colegiado respectivo, aos cuidados da Direção das Escolas;

XIX. elaborar calendário de atividades internas do curso, envolvendo docentes e discentes,

articulando diferentes atividades de ensino, pesquisa e extensão, juntamente com o

colegiado de curso;

XX. instituir comissões ou grupos de trabalho para o estudo de assuntos que interessem ao

Curso;

XXI. decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos

interessados;

XXII. delegar competência, no âmbito do Curso, visando sua substituição quando tiver que

se ausentar

XXIII. exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei.

SEÇÃO IX – DOS COLEGIADOS DE CURSO

Art. 26 O Colegiado de Curso é órgão de natureza consultiva e deliberativa da gestão dos

cursos de Graduação da Faculdade.

Art. 27 Cada Colegiado de Curso será composto:

I. pelo(a) respectivo(a) Coordenador(a) de curso;

II. por docentes vinculados ao curso e indicados(as) pela Direção Acadêmica e que

possuam regime de trabalho em Tempo Parcial ou Tempo Integral;

III. 1 (um) representante discente do curso indicado pelos representantes de turma.

Parágrafo Único: Os nomeados não possuem mandatos, sendo destituíveis ad nutum.

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Art. 27 O Colegiado de Curso reunir-se-á, ordinariamente, duas vezes por semestre e,

extraordinariamente, quantas vezes forem necessárias, sob a presidência do Coordenador ou

seu substituto legal.

Parágrafo Único: O funcionamento do Colegiado de curso obedece as normas previstas no

Art. 6º deste Regimento e no Regulamento Próprio desta Faculdade.

Art. 28 São atribuições do Colegiado de Cursos de graduação:

I. fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e

respectivos programas;

II. analisar e integrar as ementas e planos de ensino das disciplinas, compatibilizados ao

Projeto Pedagógico;

III. elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e

respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas dos órgãos

públicos;

IV. contribuir para o desenvolvimento e regulamentação das atividades complementares,

dos estágios curriculares, trabalhos de conclusão e demais atividades articuladas ao

ensino promover a avaliação do curso;

V. auxiliar na resolução dos problemas e planejamento das atividades apresentadas pela

coordenação do curso

VI. promover a avaliação do curso;

VII. dimensionar as ações pedagógicas à luz da avaliação institucional, propondo medidas

de natureza acadêmica que visem à melhoria do processo de ensino e de

aprendizagem;

VIII. analisar e deliberar as proposições do Núcleo Docente Estruturante;

IX. colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;

X. exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos

demais órgãos colegiados.

CAPÍTULO II - DOS ÓRGÃOS SUPLEMENTARES

Art. 29 O apoio acadêmico é prestado pelos seguintes setores:

I. Central de Atendimento ao Estudante (CAE);

II. Central de Atendimento ao Candidato (CAC).

III. Secretaria Acadêmica;

IV. Biblioteca;

V. International Office (IO);

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VI. Laboratórios de Informática;

VII. Laboratórios específicos dos cursos;

VIII. Central de Atendimento Docente (CAD);

IX. Núcleo de Educação a Distância (NEaD);

X. Núcleo de Apoio e Desenvolvimento do Professor (NADEP);

XI. Núcleo de Relacionamento com o Aluno (NRA);

XII. Núcleo de Apoio e Desenvolvimento Estudantil (NADES);

XIII. Núcleo de Orientação de Carreira (NOC).

Parágrafo Único: A composição e atribuições de cada Setor/Núcleo estão previstas em

Regulamento Próprio.

Art. 30 O apoio administrativo é prestado pelos seguintes setores:

I. Área de Tecnologias de Informação;

II. Área de Marketing;

III. Área de Recursos Humanos;

IV. Área Financeira;

V. Área de Operações (Manutenção, Portaria, Segurança e Serviços Gerais).

Parágrafo Único: A composição e atribuições de cada Setor estão previstas em Regulamento

Próprio.

TÍTULO III - DA ATIVIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I - DO ENSINO

SEÇÃO I - DOS CURSOS

Art. 30 A Faculdade oferece os seguintes cursos:

I. Sequenciais;

II. Graduação:

III. Extensão;

IV. Pós-Graduação; e

V. Técnicos.

Art. 31 Poderão ter acesso aos cursos de graduação:

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I. candidatos que possuam certificado ou diploma de conclusão do Ensino Médio com

validade nacional, ou equivalente, e classificados em processo seletivo promovido

pela Faculdade para fins de acesso ao Ensino Superior;

II. portadores de diploma de Ensino Superior com validade nacional, devidamente

registrado, desde que vagas abertas ou vagas remanescentes;

III. por processo de transferência entre IES.

Parágrafo único: Os cursos de graduação ofertados pela Faculdade estarão disponíveis no

portal da instituição e os mesmos entrarão em vigor após autorização do órgão oficial do

MEC, conforme legislação vigente.

Art. 32 Poderão ter acesso aos Programas de Pós-Graduação, compreendendo cursos de

aperfeiçoamento, especialização, portadores de diploma de graduação ou equivalente.

Art. 33 O acesso aos cursos de Extensão será para a comunidade interna e externa, os quais

são destinados à promoção do desenvolvimento profissional, por meio da divulgação e

atualização de conhecimentos e de técnicas que busquem o aperfeiçoamento

pessoal/profissional e a inserção comunitária.

Art. 34 Os Cursos sequenciais são destinados a portadores de certificado de conclusão do

ensino médio por campo do saber, oferecem oportunidades de acesso, ampliação, atualização

ou aprofundamento dos conhecimentos, bem como possibilidades de desenvolver ou

aprimorar competências técnico-profissionais, abertos a candidatos que atendam aos

requisitos estabelecidos pela legislação em vigor.

Art. 35. As diferentes espécies de curso serão oferecidas nas seguintes modalidades:

I. Presencial, desenvolvida nas unidades da Faculdade ou, ainda, atendendo às

necessidades específicas das comunidades em programas dirigidos, desde que estas

ofereçam condições adequadas de oferta do curso.

II. A distância, desenvolvida em módulos de ensino, com atividades intensivas e sob

tutoria (presencial e/ou virtual), nas sedes da Faculdade e nos Polos de Apoio as

atividades presenciais ou, ainda, atendendo às necessidades específicas das

comunidades em programas dirigidos, desde que estas ofereçam condições adequadas

de oferta do curso.

SEÇÃO II - DA ESTRUTURA DOS CURSOS

Art. 35 Os cursos de graduação seguirão as determinações das Diretrizes Curriculares

Nacionais específicas de cada área e do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de

Tecnologia.

Art. 36 As informações a respeito dos cursos de graduação, no que diz respeito à

qualificação de seu corpo docente em efetivo exercício no referido curso, a descrição dos

recursos materiais e infraestrutura à disposição dos alunos, matriz curricular, Projeto

Pedagógico do Curso, horários de funcionamento, turnos de oferta, os resultados das

avaliações realizadas pelos órgãos federais competentes, assim como o valor dos encargos

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financeiros a serem assumidos pelos alunos e as normas de reajuste aplicáveis ao período

letivo a que se refere o processo seletivo, estarão disponíveis em local de fácil acesso à

comunidade acadêmica.

Parágrafo Único: A integralização do currículo pleno, habilita o acadêmico à obtenção do

grau pretendido na área específica do seu curso.

Art. 37 Entende-se por disciplina, seminários temáticos, seminários de estudos e oficinas de

formação, os componentes curriculares sistematizados através de complexos temáticos

específicos que compõem os saberes profissionais e pedagógicos, estabelecendo um nexo

epistemológico entre si, considerando a unidade teoria-prática.

§ 1º A proposta pedagógica de cada componente curricular, sob a forma de Plano de Ensino,

contemplando teoria e prática de ensino será elaborada pelo(a) respectivo(a) professor(a),

orientado(a) pelo(a) coordenador(a) e aprovada pelo Colegiado de curso.

§ 2º A carga horária de aula é calculada em hora relógio (60 minutos).

§ 3º A proposta pedagógica de cada componente curricular deverá ser cumprida

integralmente, considerando os tempos e espaços planejados, estabelecidos no plano de ensino

aprovado para o semestre letivo, conforme a lei em vigor.

Art. 38 Entende-se como estágio supervisionado de ensino, períodos de permanência do

estagiário em um contexto institucional de trabalho, para aprender as práticas do ofício ali

desenvolvidas, por meio de uma relação pedagógica, seja pelo exercício direto in loco ou pela

presença participativa em ambientes próprios de atividades daquela área profissional, sob

responsabilidade de um profissional já habilitado.

Art. 39 Entende-se como outras atividades de enriquecimento didático, curricular, científico

e cultural, as atividades curriculares complementares, articulando-se com e enriquecendo o

processo formativo do profissional como um todo.

Parágrafo único: As orientações e normatizações de atividades específicas como os estágios

supervisionados, as práticas de ensino, os Trabalhos de Conclusão de Curso, as Atividades

Práticas Supervisionadas e As Atividades Complementares estão em Regulamento Próprio,

previstas no respectivo Projeto Pedagógico de Curso.

Art. 40 A integralização curricular é feita pelo sistema de créditos e de matrícula por

componentes curriculares.

§ 1º A cada componente curricular é atribuído um número determinado de créditos e

horas/aulas, correspondendo sua unidade a vinte encontros semestrais.

§ 2º Em nenhum período letivo, poderá o acadêmico matricular-se em componentes

curriculares, cujo total de carga horária semanal seja inferior a doze horas/aulas ou superior a

quarenta horas/aulas, salvo em casos especiais, devidamente autorizados.

§ 3º O tempo mínimo de integralização do curso será correspondente a legislação superior

vigente e, o tempo máximo de integralização será computado em semestres, correspondendo

ao dobro dos semestres do curso, conforme previsto no PPC.

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CAPÍTULO II - DO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Art. 41 A Faculdade implementa e consolida políticas e práticas de desenvolvimento

integrado das atividades de ensino, pesquisa e extensão, de acordo com as exigências e as

mudanças sociais, desenvolvendo intercâmbios e práticas interdisciplinares, através de

concessão de auxílio para a execução de projetos científicos, concessão de bolsas especiais,

formação de pessoal pós-graduado, promoção de congressos, intercâmbio com outras

instituições e outros meios ao seu alcance.

Parágrafo único: O Conselho Superior adotará procedimentos acadêmico-administrativos e

de investimentos para a integração das áreas.

TÍTULO IV - DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I - DO ANO LETIVO

Art. 42 O ano letivo é organizado, independentemente do ano civil, de forma a possibilitar

um maior número de períodos letivos num ano, assegurando-se o funcionamento da

Faculdade por, no mínimo, duzentos dias letivos, cem dias semestrais.

§ 1º É obrigatória a frequência de alunos e professores, salvo nas modalidades de educação a

distância.

§ 2º Na modalidade a distância, é obrigatória a frequência de alunos e professores nas

atividades intensivas e sob tutoria, de acordo com o cronograma das atividades.

Art. 43 Os períodos letivos podem ser em regime:

I - regulares;

II - regulares intensivos, que não coincidem entre si ou com os períodos regulares nem no

todo, nem em parte; ou

III - especiais, quando a divisão do ano letivo for programada em função de projetos

específicos, podendo ou não coincidir com os períodos regulares;

§ 1º Em todas as modalidades de períodos letivos, a unidade de crédito é de quinze horas de

atividade acadêmica.

§ 2º Em cada ano, o calendário escolar prevê dois períodos regulares semestrais e pode

prever, no mínimo, um período regular intensivo.

§ 3º O período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se completem os dias

letivos previstos na lei, bem como para o integral cumprimento da proposta e carga horária

estabelecidos nos programas das disciplinas nele ministradas.

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§ 4º - A Faculdade informará aos interessados, através de edital, antes de cada período letivo,

procedimentos e normas para matrícula em seus cursos, mediante processo seletivo prévio

estabelecido.

Art. 44 As atividades da Faculdade são organizadas, semestralmente em calendário

acadêmico, do qual constarão, pelo menos, o início e encerramento dos períodos de matrícula,

dos períodos letivos e, nestes, os períodos de exames e todas as atividades acadêmicas que

envolvam o planejamento do semestre.

Parágrafo Único: A cada semestre, a Faculdade publica o Manual do Estudante, documento

que contempla procedimentos e prazos acadêmico-administrativos.

CAPÍTULO II - DO ACESSO AO ENSINO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO

Art. 45 O número de vagas a ser ofertado por curso está condicionado aos atos e autorizativos

previstos pelo Ministério da Educação.

Art. 46 Os pré-requisitos mínimos para acesso à graduação são:

I - classificação em processos seletivos próprios ou outras formas de acesso que virem a ser

estabelecida pelos órgãos educacionais competentes;

II – atendimento aos requisitos apresentados no Art. 31 deste Regimento.

Art. 47 Na classificação obtida em processo de seleção prévio, considera-se que:

§ 1º A classificação faz-se pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o

limite de vagas fixado.

§ 2º A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se

inscreveu, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-la ou

em o fazendo não apresentar a documentação regimental completa.

§ 3º O processo seletivo levará em conta as habilidades e competências das diretrizes

curriculares exigidas do egresso do Ensino Médio.

§ 4º As condições de operacionalização do processo seletivo serão disciplinadas pelo

Conselho Superior.

§ 5° Em caso de desistência da matrícula de candidato aprovado em processo seletivo,

classificado em Primeira Chamada, far-se-á tantas chamadas necessárias, dentre os aprovados,

sempre em ordem decrescente, até o preenchimento das vagas disponíveis.

§ 6° A divulgação da classificação do processo seletivo e das chamadas subsequentes será

sempre pública.

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CAPÍTULO III - DA MATRÍCULA NA GRADUAÇÃO

Art. 48 A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à Faculdade, realiza-se

na Secretaria Acadêmica, em prazos estabelecidos no calendário escolar, instruído o

requerimento com a seguinte documentação:

I - certificado ou diploma de curso de Ensino Médio, ou equivalente, acompanhado do

Histórico Escolar do Ensino Médio, ou equivalente, originais;

II - prova de regularidade com o serviço militar e eleitoral;

III - comprovante de pagamento ou de isenção da primeira mensalidade;

IV - no caso de transferência de outra instituição de Ensino Superior, o histórico escolar das

disciplinas já cursadas; e

V - outros documentos que a Faculdade considere necessários.

Parágrafo único: No caso de diplomado em curso de graduação é exigida a apresentação do

diploma, devidamente registrado, em substituição ao documento previsto no item I deste

caput.

Art. 49 A matrícula é feita por disciplinas, créditos e semestre, observadas as condições do

Art. 35 e a compatibilidade de horários.

Art. 50 Além dos alunos regulares, ingressantes nos cursos de graduação por meio de

processo seletivo, transferência ou como diplomado em curso superior, podem ser admitidos

por matrícula, os alunos especiais ou ouvintes, nas disciplinas dos cursos de graduação que

tiverem vagas disponíveis.

Parágrafo Único: As formas de aproveitamento das disciplinas cursadas na qualidade de

alunos ouvintes ou especiais estão previstas em Regulamento Próprio.

Art. 51 A matrícula é renovada semestralmente, em prazos estabelecidos no Calendário

Acadêmico.

§ 1º - Ressalvados o disposto no Art. 44 a não renovação da matrícula implica abandono do

curso e desvinculação do acadêmico da Faculdade.

§ 2º - O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o comprovante de

pagamento ou de isenção da respectiva taxa e/ou da primeira prestação, bem como das

prestações referentes ao semestre anterior, além de prova de quitação com o serviço militar e

obrigação eleitoral.

Art. 52 É concedido o trancamento de matrícula para o efeito de interromper

temporariamente os estudos com manutenção do vínculo do acadêmico com a Faculdade e

garantir seu direito à renovação de matrícula.

§ 1º Trancamento de matrícula é a suspensão das atividades acadêmicas.

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§ 2º O Trancamento de Matrícula pode ser solicitado desde a efetivação da matrícula até o

último dia do semestre letivo, podendo ser concedido por mais de uma vez com duração de no

máximo 4 semestres letivos para cada trancamento.

§ 3º O pedido de trancamento deverá ser solicitado mediante requerimento próprio na CAE,

devendo o aluno apresentar justificativa do pedido.

§ 4º Ao retomar seus estudos, pelo reingresso, o acadêmico deverá adaptar-se às alterações de

currículo eventualmente introduzidas.

§ 5º O aluno que ultrapassar o tempo concedido de trancamento implica abandono do curso e

desvinculação do acadêmico da Faculdade.

Art. 53 É concedido o cancelamento de matrícula se requerido até o decurso da primeira

metade do período letivo, salvo motivo imperioso analisado pelo Colegiado do Curso.

CAPÍTULO IV - DA TRANSFERÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS DA

GRADUAÇÃO

Art. 54 A Faculdade concede e recebe transferências de alunos regulares, a requerimento do

interessado, mediante o atendimento das disposições legais e das Resoluções do Conselho

Superior.

Art. 55 É concedida matrícula na Faculdade ao aluno transferido de curso superior de

Instituição congênere, nacional ou estrangeira, para prosseguimento de estudos do mesmo

curso, ou cursos afins, respeitada a legislação e obedecidas as seguintes exigências:

I - existência de vaga no curso e turno pretendidos;

II - cumprimento dos prazos fixados no Calendário Acadêmico da Faculdade e das normas

específicas emanadas pelos Órgãos competentes;

III - instrução pela Secretaria Acadêmica e deferimento pelo(a) Coordenador(a) de Curso; e

IV - a documentação pertinente à transferência, necessariamente original, não se admitindo

cópia de qualquer natureza, tramitará diretamente entre as Instituições.

§ 1º O(A) aluno(a) transferido estará sujeito às adaptações curriculares que se fizerem

necessárias, uma vez aceitos os estudos eventualmente realizados com aproveitamento no

curso de origem.

§ 2º O não-encaminhamento da guia de transferência, dentro do prazo fixado pela Faculdade,

acarretará o cancelamento da matrícula provisória e a nulidade de todos os atos escolares

realizados durante o período.

Art. 56 Os requerimentos para análise de currículo para fins de transferência serão

acompanhados dos documentos definidos nos atos próprios dos certames.

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Art. 57 A análise de currículo se faz com os objetivos de:

I - aproveitar os estudos realizados na Instituição de origem;

II - selecionar, no caso de número maior de candidatos do que de vagas.

Art. 58 É concedida a transferência de alunos regulares para outra Instituição, mediante

requerimento.

Parágrafo único: O requerente deverá apresentar declaração de vaga fornecida pela

Instituição à qual se destina, ou comprovante de que está amparado pela legislação.

Art. 59 A concessão de transferência não será sustada ou obstacularizada por motivo ou por

processo disciplinar, mesmo que em andamento, inadimplência ou estar frequentando o

primeiro ou o último semestre do curso, em decorrência de pedido de transferência pelo

aluno, em conformidade com a Lei nº 9.870/99 e o Parecer CNE/CES nº 365/2003 (Parecer

CNE/CES nº 282/2002).

Art. 60 Aos alunos regulares é admitida a transferência interna entre os cursos e turnos da

Faculdade, condicionada à existência de vagas e turno pretendidos, exceto para modalidades

especiais, como a de final de semana.

Parágrafo Único: A modalidade de oferta especial de final de semana possui Regulamento

Próprio.

CAPÍTULO V - DO APROVEITAMENTO E DA ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS DE

GRADUAÇÃO

Art. 61 Consideram-se, para efeito de aproveitamento de estudos em todos cursos da

Faculdade, as disciplinas cursadas ou planos de cursos cumpridos, com aprovação, em nível

de graduação.

Parágrafo único: Gozarão o direito ao aproveitamento de estudos o aluno e o ex-aluno de

curso superior da Faculdade, o portador de diploma de ensino superior e o aprovado no

processo seletivo que apresente histórico escolar com aprovação nas disciplinas para as quais

solicita análise.

Art. 62 Para efeito do disposto no artigo anterior, serão observados os seguintes critérios para

todos os cursos:

I - as disciplinas constantes do currículo, se cursadas com aproveitamento pelo aluno,

serão computadas para efeito de integralização de curso;

II - as disciplinas cursadas pelo candidato, mas não constantes do currículo pleno a ser

executado, poderão ser equiparadas como equivalência, quando de igual valor

formativo, às disciplinas integrantes do elenco oferecido à escolha do aluno, a fim de

perfazer os créditos necessários à graduação, a juízo do coordenador do curso, ouvido

o professor da disciplina;

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III - no exame de equivalência das disciplinas levar-se-á em conta a natureza do curso de

graduação anterior, em face das exigências da habilitação profissional do novo curso;

IV - na hipótese de disciplinas cursadas por outro regime, que não o de hora-aula, verificar-

se-á, para efeito de equivalência, a respectiva duração dos estudos e a amplitude e

desenvolvimento dos programas cumpridos;

V- será reconhecida a equivalência a que se refere o inciso II, quando a abrangência dos

objetivos e, cumulativamente, a carga horária da disciplina cursada corresponderem a,

pelo menos, 75 % (setenta e cinco por cento) do respectivo plano de ensino exigido na

Faculdade.

VII - sendo a abrangência, ou a carga horária inferior a 50% (cinquenta por cento) não

haverá dispensa da disciplina em nenhuma hipótese.

Parágrafo único. Poderão ser adotados critérios diferenciados de aproveitamento de estudos

para cursos que assim o exigirem, desde que previsto em norma interna complementar, em

atendimento ao Projeto Pedagógico aprovado nos Órgãos Colegiados competentes.

Art. 63 O aluno transferido deverá integralizar o currículo pleno para o cumprimento regular

das demais disciplinas e da carga horária total exigida para o curso.

Parágrafo único: O cumprimento de carga horária adicional, em termos globais, será exigido

para efeito de integralização curricular em função do total de horas obrigatórias para a

expedição do diploma.

Art. 64 O aluno que tenha extraordinário aproveitamento de estudos, demonstrado por meio

de provas e de outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora

especial, poderá ter a duração de seu curso abreviada, de acordo com as normas do sistema

federal de ensino.

Parágrafo único: A Faculdade, por meio do Conselho Superior deverá regulamentar e

estabelecer o aproveitamento discente extraordinário nos termos do Artigo 47, § 2º, da LDB e

da legislação pertinente.

Art. 65 Nenhuma adaptação será exigida apenas por divergência de nomes de disciplinas em

que se desdobre a matéria do currículo, devendo o Coordenador do Curso orientar o aluno

sobre a diferença entre os currículos, objetivos, conteúdos programáticos, ou planos de ensino

e as dificuldades que poderá encontrar no curso.

Parágrafo único: Consideram-se disciplinas da mesma natureza aquelas que tenham valor

formativo equivalente, tanto na Instituição de origem, quanto na Faculdade.

CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO DE GRADUAÇÃO

Art. 66 A avaliação do desempenho acadêmico é feita por disciplina ou atividade, incidindo

sobre frequência e aproveitamento, envolvendo avaliações escritas ou orais, individuais ou em

grupo, com ou sem consulta.

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Art. 67 A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas são obrigatórias, vedado o

abono de faltas, justificando as situações previstas em lei.

Parágrafo único: A frequência às aulas nas modalidades a distância obedecerá aos critérios

estabelecidos na proposta de cada curso, homologada pelo Conselho Superior em

conformidade com a legislação em vigor.

Art. 68 Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado no

componente curricular dos cursos presenciais, o acadêmico que não obtenha frequência

mínima de 75 % (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas.

Parágrafo Único: A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do professor

e seu controle é de responsabilidade da secretaria.

Art. 69 O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do

processo de ensino e de aprendizagem e dos resultados por ele obtidos nos exercícios

acadêmicos, avaliações propostas e no exame final.

§ 1º Compete ao professor do componente curricular elaborar os instrumentos e estratégias

avaliativas, bem como analisar os resultados.

§ 2º Compreende-se como instrumentos e estratégias de avaliação exercícios de classe,

pesquisas, relatórios, seminários, estudos de caso, trabalhos interdisciplinares, projetos

experimentais e outros realizados individualmente ou em grupo e prova escrita, individual ou

em grupos.

§ 3º O processo avaliativo deverá ter como mínimo duas avaliações com notas por período

letivo, conforme datas previstas no calendário acadêmico, gerando uma nota final,

denominada G1.

§ 4º Ao acadêmico que deixar de comparecer a uma das provas, na data fixada, pode ser

concedida segunda oportunidade requerida no prazo de até 3 (três) dias a contar da data da

avaliação, se comprovado motivo justo, mediante requerimento próprio.

§ 5º O exame final, denominado G2, só será realizado ao final do período letivo, caso o

acadêmico não atinja a nota mínima de 7 (sete).

§ 6º Pode ser concedida revisão da nota atribuída no exame final, quando requerida dentro do

prazo estabelecido no calendário acadêmico.

§ 7º Os alunos matriculados da modalidade a distância terão a seguinte sistemática de

avaliação em cada disciplina:

I - Atividades a distância (AD - Peso 40%) consistem em quatro atividades online, uma por

unidade, que possibilitam avaliar o aluno continuamente;

II - Atividades presenciais (AP - Peso: 60%) consistem em uma ou mais provas presenciais,

individuais e sem consulta.

Art. 70 A cada momento do processo avaliativo é atribuída uma nota, expressa em grau

numérico de 0 (zero) a 10 (dez).

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§ 1º Ressalvado o disposto no § 3º, Art. 69, atribui-se nota 0 (zero) ao acadêmico que deixar

de submeter-se à verificação prevista, na data fixada, bem como ao que nela se utilizar de

meio fraudulento.

§ 2º Ao acadêmico que deixar de comparecer ao exame final, na data fixada, pode ser

concedida segunda oportunidade requerida no prazo de 3 (três) dias, se comprovado motivo

justo.

§ 3º Pode ser concedida revisão da nota atribuída ao exame final, quando requerida no prazo

de um dia de sua divulgação.

Art. 71 Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às

aulas, na modalidade presencial, e demais atividades, o aluno é considerado aprovado quando:

I - independentemente de exame final, obtiver nota de aproveitamento igual ou superior à 7

(sete).

II - mediante exame final, obtiver nota final igual ou superior a 6 (seis), sendo essa calculada

pela a média aritmética obtida na G1 mais G2.

Parágrafo único: As médias são apuradas até duas casas decimais sem arredondamento.

Art. 72 O acadêmico reprovado por não ter alcançado, seja a frequência, seja a nota mínima

exigida, cumprirá novamente as mesmas exigências de frequência e de aproveitamento,

estabelecidas neste Regimento.

CAPÍTULO VI - DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DE ENSINO, DAS PRÁTICAS

DE ENSINO COMO COMPONENTES CURRICULARES, DAS ATIVIDADES

COMPLEMENTARES, DAS ATIVIDADES DE PRÁTICAS SUPERVISIONADAS E

TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

Art. 73 Os Estágios Supervisionados, as Práticas Pré-profissionais como componentes

curriculares, as Atividades Complementares, as Atividades de Práticas Supervisionadas e os

Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) são orientados e normatizados em Regulamento

próprio, aprovados pelos Colegiados de Curso seguindo as orientações da legislação em

vigor.

§ 1º É obrigatória a integralização das cargas horárias previstas nos currículos dos cursos,

incluindo-se as horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das

atividades.

§ 2º Os procedimento de implementação e realização dos Estágios Supervisionados estão de

acordo com o disposto no Art. 82 da Lei nº 9.394/96, conforme redação dada pela Lei nº

11.788, de 2008.

Art. 74 Os estágios são coordenados pela Coordenação de Curso e supervisionados por

docentes por este designados.

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Parágrafo Único: Observadas as normas gerais deste Regimento, os estágios obedecem à

regulamentação própria, para cada um dos cursos.

CAPÍTULO VII – DA PÓS-GRADUAÇÃO

Art. 75 A Pós-Graduação possui Regulamento Próprio que organiza o seu funcionamento.

TÍTULO V - DA COMUNIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I - DO CORPO DOCENTE

Art. 76 O corpo docente da Faculdade distribui-se entre as seguintes categorias, previstas no

Plano de Carreira:

I - Professor Titular;

II - Professor Adjunto;

III - Professor Assistente; e

IV - Professor Auxiliar;

§ 1º A título eventual e por tempo determinado, a Faculdade pode contratar professores-

visitantes e professores-convidados.

§ 2º As formas de contratação, promoção e remuneração do corpo docente da Faculdade

estão estabelecidas no Plano de Carreira docente da Faculdade.

Art. 77 Os professores são contratados pela mantenedora, segundo o regime das leis

trabalhistas, observados os critérios e normas deste Regimento, Legislação Vigente e no Plano

de Carreira da Faculdade.

Art.78 Dos direitos e deveres do Docente:

I - elaborar o projeto de ensino de sua disciplina, submetendo-o ao Coordenador e Colegiado

de Curso;

II - orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo-lhe integralmente o

programa e carga horária;

III - organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar os resultados

apresentados pelos acadêmicos;

IV - entregar à Secretaria os resultados das avaliações do aperfeiçoamento escolar, nos prazos

fixados;

V - observar o regime acadêmico e disciplinar da Faculdade;

VI - elaborar e executar projetos de pesquisas;

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VII - participar das reuniões e trabalhos dos órgãos a que pertencer e de comissões para as

quais for designado;

VIII - participar em Programas de formação continuada e/ou pós-graduação promovidos pela

Faculdade ou por outras instituições; e

IX - exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento.

Art. 79 A Faculdade pode atribuir títulos e honrarias, como estímulo à produção intelectual

de seus docentes na forma regulada pelo Conselho Superior.

CAPÍTULO II - DO CORPO DISCENTE

Art. 80 Constituem o corpo discente da Faculdade os alunos regulares e os alunos não

regulares.

§ 1º Aluno regular é o aluno matriculado em curso de graduação ou de pós-graduação.

§ 2º Aluno não regular é aquele inscrito em componentes curriculares isolados, em qualquer

um dos cursos de aperfeiçoamento profissional, sequencial, de especialização ou de extensão

ou em disciplinas dos programas de Educação Continuada, oferecidos regularmente.

Art. 81 São direitos e deveres dos membros do corpo discente:

I - frequentar as aulas e demais atividades curriculares;

II - utilizar os serviços administrativos e técnicos oferecidos pela Faculdade;

III - votar e ser votado, na forma deste Regimento, nas eleições do órgão de representação

estudantil;

IV - recorrer de decisão de órgãos deliberativos e executivos;

V - observar o regime escolar e disciplinar e conduzir-se, dentro e fora da Faculdade, de

acordo com princípios éticos condizentes;

VI - zelar pelo patrimônio da Faculdade; e

Art. 82 O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, com

regimento próprio, por ele elaborado de acordo com a legislação vigente.

Art. 83 A Faculdade pode atribuir títulos e honrarias, como estímulo à produção intelectual

de seus acadêmicos na forma regulada pelo Conselho Superior.

CAPÍTULO III - DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 84 O corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes, tem

a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento da Faculdade.

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Parágrafo único: A Faculdade zelará pela manutenção de padrões de recrutamento e

condições de trabalho condizentes com sua natureza de instituição educacional, bem como por

oferecer oportunidades de aperfeiçoamento técnico-profissional a seus funcionários.

TÍTULO VI - DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I - DO REGIME DISCIPLINAR EM GERAL

Art. 85 O ato de matrícula e de investidura em cargo ou função docente e técnico-

administrativa importa em compromisso formal de respeito aos princípios éticos que regem a

Faculdade, à dignidade acadêmica, às normas contidas na legislação do ensino, neste

Regimento e, complementarmente, baixadas pelos órgãos competentes e às autoridades que

deles emanam.

Art. 86 Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento, o desatendimento

ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo anterior.

§ 1º Na aplicação das sanções disciplinares será considerada a gravidade da infração, à vista

dos seguintes elementos:

I - primariedade do infrator;

II - dolo ou culpa;

III - valor do bem moral, cultural ou material atingido; e

IV - grau de autoridade ofendida.

§ 2º Ao acusado será sempre assegurado o direito de defesa.

§ 3º A aplicação a acadêmico ou a docente de penalidade que implique afastamento,

temporário ou definitivo, das atividades acadêmicas será precedida de inquérito

administrativo, mandado instaurar pelo Diretor Acadêmico.

§ 4º Em caso de dano material ao patrimônio da Faculdade, além da sanção disciplinar

aplicável, o infrator estará obrigado ao ressarcimento.

Art. 87 A Direção Acadêmica poderá instaurar inquérito administrativo para apurar o

ocorrido, mediante emissão de Portaria interna.

CAPÍTULO II - DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE

Art. 88 Os membros do corpo docente estão sujeitos às seguintes penalidades disciplinares:

I - advertência, oral e sigilosa, por não cumprimento das atribuições estabelecidas neste

Regimento.

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II - repreensão, por escrito, por reincidência nas faltas previstas no item I; ou falta de ética e

sigilo profissional.

III - suspensão, com perda de vencimentos, por reincidência nas faltas previstas no item II; ou

não cumprimento, sem motivo justo, do programa ou carga horária de disciplina e seu cargo.

IV - dispensa por reincidência na falta prevista no item III, configurando-se esta como

abandono de emprego, na forma da lei.

§ 1º São competentes para aplicações das penalidades:

I - de advertência, o Diretor Acadêmico;

II - de repreensão e suspensão, o Diretor Acadêmico; e,

III - de dispensa, a mantenedora, por proposta do Diretor Geral, assegurado antes de seu

encaminhamento, o disposto no § 2º deste artigo.

§ 2º Da aplicação das penas de repreensão e suspensão, bem como da proposta de dispensa,

cabe recurso, com efeito suspensivo, ao Conselho Superior e, em última instância à

Mantenedora.

CAPÍTULO III - DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE

Art. 89 Os acadêmicos estão sujeitos às seguintes penalidades disciplinares:

I - advertência verbal, por desempenho inadequado em relação ao aproveitamento; ou

desrespeito ao pessoal técnico-administrativo e pedagógico da Faculdade;

II - repreensão, por reincidência nas faltas previstas no item I ou dano ao patrimônio;

III - suspensão por reincidência nas faltas previstas no item II; ou não se conduzir de acordo

com os princípios éticos condizentes dentro ou fora da Faculdade.

IV - desligamento por reincidência nas faltas previstas no item III ou falta grave não prevista.

§ 1º São competentes para a aplicação das penalidades:

I - de advertência, o Diretor Acadêmico ou Coordenador do Curso; ou

II - de repreensão, suspensão e desligamento, o Diretor Acadêmico.

§ 2º Da aplicação das penalidades de advertência, repreensão e suspensão até três dias, cabe

recurso diretamente ao Conselho Superior.

Art. 90 O registro das penalidades será feito em documento próprio, não constando do

histórico escolar do acadêmico.

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CAPÍTULO IV - DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO Art. 91 Aos membros do corpo técnico-administrativo aplicam-se as penalidades previstas na

legislação trabalhista.

Parágrafo único: A aplicação das penalidades é de competência da Mantenedora, por

proposta do Diretor Geral.

TÍTULO VII - DOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS

Art. 92 Ao concluinte de curso de graduação e de pós-graduação será conferido o respectivo

grau e expedido o diploma correspondente.

§ 1º O diploma será assinado pelo Diretor(a) Acadêmico(a) e pelo diplomado.

Art. 93 A colação dos graus acadêmicos será conferida pelo Diretor(a) Acadêmico(a), em

sessão pública e solene, na qual os graduados prestarão juramento, nas formas previstas em

lei.

Parágrafo Único: Ao concluinte que o requerer, o grau será conferido em ato simples, em

gabinete, na presença de três professores, em local e data determinados pelo Diretor(a)

Acadêmico(a).

Art. 94 Ao concluinte de curso de especialização, aperfeiçoamento e Formação Continuada

será expedido o respectivo certificado, assinado pelo Diretor(a) Acadêmico(a) e coordenador,

sob cuja responsabilidade tenha sido ministrado o curso.

Art. 95 A Faculdade poderá conferir as seguintes dignidades acadêmicas:

I - Professor Emérito da FADERGS que após ter prestado a ela relevantes serviços, venha a

afastar-se do exercício do magistério na FADERGS ou aposentar-se;

II - Benemérito da FADERGS a quem tenha contribuído de modo destacado para o

desenvolvimento e progresso da FADERGS; e

III - Laureado, a quem tenha concluído curso de graduação com elevado nível de

aproveitamento escolar, atingindo no mínimo nota nove em todas as disciplinas do currículo.

TÍTULO VIII - DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA

Art. 96 A FADERGS - Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul Ltda., é

responsável, perante as autoridades públicas e o público em geral, pela Faculdade,

incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os

limites da lei e deste Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a

autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.

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Art. 97 Compete precipuamente à mantenedora prover de adequadas condições para o

funcionamento das atividades da Faculdade colocando-lhe à disposição os bens imóveis e

móveis necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos e assegurando-lhe os

suficientes recursos financeiros para o custeio, investimentos em expansão, pesquisas,

laboratórios e atividades de extensão.

§ 1º À mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira da Faculdade,

podendo delegar, no todo ou em parte, a gestão dos recursos previstos em orçamento à

mantida, permitindo à mantenedora o poder de vetar deliberações do colegiado máximo ou de

órgão administrativo que implique em aumento de despesa.

§ 2° A Mantenedora indicará um representante no Conselho Superior.

TÍTULO IX - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 98 As taxas e anuidades escolares serão fixadas pela Mantenedora, atendidos os índices

estabelecidos pela Legislação Vigente.

§ 1º No valor da anuidade estão incluídos todos os atos obrigatoriamente inerentes ao trabalho

escolar e seu pagamento é feito segundo plano aprovado pela Mantenedora.

Art. 99 Os casos omissos neste Regimento Institucional são resolvidos pelo Conselho

Superior ou pelo Diretor, nas esferas de suas competências.

Art. 100 Este Regimento entra em vigor na data de aprovação e homologação do Ministro da

Educação, aplicando-se as disposições que importarem em alteração da estrutura curricular e

do regime escolar a partir do ano letivo subsequente ao ano de aprovação.

Sara Pedrini Martins

Direção Acadêmica