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Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

Ano Lectivo: 2011/2012

Título: Desenvolvimento da cidade de Coimbra em junção com o Rio Mondego Disciplina: Fontes de Informação Sociológica Licenciatura em Sociologia, 1º ano Professor orientador: Paulo Peixoto Trabalho elaborado por: Andreia Filipa Antunes

Número: 201113697

Imagem da capa:  http://www.google.com/imgres?q=rio+mondego&um=1&hl=pt‐PT&sa=X&biw=1280&bih=690&tbs=isz:l&tbm=isch&tbnid=8XJ4k9R6cjIuqM:&imgrefurl=http://www.arhcentro.pt/website/newsletter/default.asp%3Fed%3D4&docid=EP‐nFAwYAZq7aM&imgurl=http://www.arhcentro.pt/website/newsletter/admin/files/image/Desass.jpg&w=1800&h=780&ei=fcvKTrbTCISs‐gbdyYEO&zoom=1&iact=hc&vpx=759&vpy=371&dur=575&hovh=148&hovw=341&tx=149&ty=92&sig=114664208110655581990&page=10&tbnh=84&tbnw=193&start=157&ndsp=16&ved=1t:429,r:14,s:157  

Coimbra, 2011

Índice

1.Introdução.......................................................................................................... 1

2. Breve história urbana de Coimbra ................................................................... 2

3. Requalificação urbana e ambiental ................................................................. .5

4. Planos de Requalificação Urbana e Ambiental: estratégias ........................... 9

5. Plano de Pormenor do Eixo da Portagem – Avenida João das Regras ....... 12

6. Descrição detalhada da pesquisa .................................................................. 15

7. Avaliação da página da Internet ..................................................................... 16

8. Ficha de Leitura .............................................................................................. 17

9. Conclusão....................................................................................................... 21

10. Referências Bibliográficas ........................................................................... 22

Anexos

Anexo A (Página da Internet)

Anexo B (Texto de suporte da Ficha de Leitura)

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1. Introdução

No âmbito do regime de avaliação contínua da cadeira de Fontes de Informação Sociológica, da Licenciatura em Sociologia, foi-nos proposto um trabalho individual sobre a água, no qual iríamos incidir mais sobre rios, mais propriamente sobre o Rio Mondego.

A minha escolha foi o primeiro tema, sobre o crescimento e desenvolvimento da cidade em relação ao Rio Mondego e as transformações ocorridas na relação entre a cidade e o rio.

Esta minha escolha deve-se sobretudo à curiosidade que tenho sobre as transformações que com o tempo ocorreram entre Coimbra e o Rio Mondego e, também por me parecer o mais indicado, já que fiz algumas pesquisas exploratórias dos diversos temas propostos.

A minha pesquisa baseou-se em artigos, livros requisitados na Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, páginas da internet que continham informação sobre o tema que queria desenvolver e também num Relatório do Plano que estava disponível na Fotocopiadora da Sé Velha em frente à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Na realização deste trabalho optei por me centrar no crescimento e desenvolvimento que tem ocorrido na cidade de Coimbra em relação ao Rio Mondego, indicando algumas diferenças do antes e do depois da ocorrência das requalificações.

Quanto à página da Internet que escolhi para avaliar está intitulada de “Viver Coimbra. Programa Polis” tendo sido escolhida por ser uma página relativamente fácil de encontrar e por me ter dado algumas bases para começar a estruturar o meu trabalho.

Apesar do tema se apresentar acessível a nível de informação, é necessária bastante minuciosidade, pois devido à vasta informação que existe é imprescindível fazer um apanhado daquilo que realmente interessa para o tema e, somente depois da pesquisa feita, começar com a estruturação do trabalho em si.

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2. Breve história urbana de Coimbra Apesar da cultura urbana bastante abastada, a história da cidade de Coimbra, como tantas outras, é um campo de estudo muito pouco desenvolvido. O panorama de conhecimento é ainda muito fraccionado, sendo um pouco complicado tentar identificar minuciosamente as diferentes ostentações na história urbana de Coimbra.

Foi a partir da segunda metade do século XIX que se começou a verificar um pequeno desenvolvimento significativo da história local. Cada região da cidade tinha os seus próprios historiadores locais e, durante um grande tempo a história de cada local deteve-se sobre o poder destes investigadores, os quais, embora muito raramente tenham a formação de historiadores e de muitas vezes lhes faltar rigor e modos na investigação, baseando os seus trabalhos científicos na pesquisa exaustiva dos arquivos locais, tornando-as assim, necessárias obras de referência.

Grande parte desses historiadores permaneceu isolada, não compartilhando as suas descobertas com outros historiadores de outros locais, daí o universo do desenvolvimento urbano do país se ter mantido bastante fechado.

Com a evolução dos tempos, o interesse pela história urbana mudou de figura. Houve um grande aumento das actividades de investigação e um maior número de publicações neste domínio. Deste modo, a historiografia em Portugal teve um grande progresso. Porém, apenas existe um pequeno número de obras publicadas que nos permitem analisar a evolução histórica das cidades, inclusive, claro, Coimbra. (Presidência do Conselho, 1974)

Esta cidade começou a ser urbanizada, com construção de monumentos, desde o tempo dos Romanos e, com o passar dos anos, foi-se tornando cada vez mais próspera, tendo sido até considerada a cidade preferida de muitos reis importantíssimos na História de Portugal.

Por outro lado, falando um pouco sobre o Rio Mondego, é de salientar que é o maior rio com traçado em Portugal, passando por Coimbra. Antigamente foi um rio navegável, tornando-se incontornável como alusão para o comércio navegável. (Liliana Catarina Malva e Cunha Ramos Paredes, 2007)

Ao longo dos tempos, Coimbra viu nascer diversas pontes, começando na Ponte Romana passando pela Ponte de Pedra Medieval do século XII, até à Ponte do Ó construída no século XVI. No século XIX foi uma ponte metálica que sobressaiu no rio e mais actualmente, durante o século XX, foram construídas três pontes: Ponte de Santa Clara, a Ponte do Açude e recentemente a Ponte Rainha Santa Isabel, sublinhando a importância da travessia do Mondego e da cidade central para o país.

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Figura 1 – Antiga ponte no qual já não há vestígios

Fonte: Google Imagens (2011a)

Figura 2 – Gravura de uma ponte antiga de ligação às duas margens do Rio Mondego

Fonte: Google Imagens (2011b)

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Dentro do tema central deste trabalho sobre o Desenvolvimento da Cidade de Coimbra em junção com o Rio Mondego, é favorável falar um pouco dos vários tipos de Planos de reformulação que coexistem na Cidade de Coimbra em função de requalificar uma área marginal ao Rio Mondego, área essa, cuja intervenção irá ser focada principalmente na questão pedonal, procurando corrigir a ocupação, dando uso urbanístico no território designado por Eixo Portagem/ Avenida João das Regras, avaliando a prevenção e requalificação do espaço público que existe, passando pela criação de Parques e Zonas Verdes, reestruturação da frente do rio, construção de ciclo vias e reorganização das áreas de condicionamento do trânsito. (Congresso do Baixo Mondego, região e património, 1992)

 

 

 

 

 

 

Figura 3 – Antiga ponte pedonal e construção da ponte de caminho de ferro

Fonte: Google Imagens (2011c)

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3. Requalificação urbana e ambiental O crescimento urbano periférico de Coimbra incentivou a deslocação da população residente nas zonas centrais para novas residências periféricas e, com isto, os serviços e o comércio foram também empurrados para a periferia da cidade.

Assim, a Cidade de Coimbra começou a apresentar diversos pontos urbanos estáveis mas, ao mesmo tempo, verificou-se a existência de vários espaços em aberto entre as áreas de extensão. Foi precisamente na verificação destes espaços com vista à fixação da expansão urbana que se começou a pensar numa nova aposta estratégica para a cidade, ligando as duas margens do rio para assim a cidade voltar a ter o seu proveito.

A intervenção anteriormente referida tem como objectivo a integração do rio na cidade, revitalizando assim o centro da Cidade de Coimbra, aproveitando todo o magnífico património que tem em junção com o potencial lúdico e desportivo que o Mondego constitui. Desta forma, apostou-se na renovação e revitalização urbana, sem deixar de promover o espaço público, atraindo assim a população residente.

A centralização da cidade no rio passa pelas ligações viárias e pedonais entre as duas margens do Mondego, pelo alargamento da área central da margem esquerda do rio e pela criação e utilização de espaços de utilização pública que acarretem atractividade ao centro.

O Plano Estratégico ao qual se refere as alterações nas margens do rio entre a Ponte de Santa Clara e a Ponte Rainha Santa Isabel assentam sobre o Plano de Pormenor Parque Verde do Mondego, previsto no Plano Director Municipal com a finalidade de construir um espaço verde onde exista desporto, lazer, animação enquadrado com a qualidade paisagística ali existente. (António de Carvalho Quintela, 2006)

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Margem esquerda do Rio Mondego

Na margem esquerda do Mondego expondo o “Parque Verde do Mondego” fora incidido a 1ª e 2ª fase do Plano de Estratégia, compreendendo toda a área do Choupalinho e envolvente do Mosteiro de Santa Clara a Velha. A maior relação com estruturas urbanas neste Parque verifica-se apenas no Rossio do Choupalinho, com utilização do polivalente onde ocorre espectáculos, desporto e lazer, e o Jardim de Santa Clara onde se encontra a entrada principal do Parque. Não esquecendo que o projecto do Jardim de Santa Clara está estruturado com a construção da ensecadeira construída para a conservar e valorizar o Mosteiro de Santa Clara a Velha.

Foram construídas duas pontes para peões, permitindo assim a continuidade do percurso marginal sob a Ponte Santa Clara que conduzem ao Clube Náutico, ginásio, um armazém, um parque infantil, balneários, um parque de merendas e desfruta cerca de 450 lugares para estacionamento.

Fonte: Viver Coimbra, Programa Polis

Figura 4 – Área interveniente à requalificação urbana e ambiental

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A 4ª fase do Plano de Intervenção inclui o prolongamento da avenida marginal e a construção de um Centro de Interpretação e Monitorização Ambiental, proporcionando a susceptibilidade ambiental e o acompanhamento dos mais variados indicadores ambientais.

Margem direita do Rio Mondego

Quanto à margem direita o “Parque Verde do Mondego” é limitado pela Avenida da Lousã, pela Linha de água do vale da Arregaça e pelo Parque Manuel Braga.

Na entrada principal localiza-se o Pavilhão de Portugal em Hanôver sendo marcada por uma ponte ciclável e pedonal e por um percurso paralelo ao rio que se prolonga até à avenida central do Parque Manuel Braga. A zona norte é constituída por um conjunto de restaurantes e de bares juntos ao plano do rio,

estando isto integrado na 3ª fase do Plano de Estratégia.

Relativamente ao “Parque Verde do Mondego”, a 5ª fase do Plano baseia-se na instalação de campos desportivos informais, estacionamentos de apoio e equipamentos de animação.

Figura 5 – Pavilhão de Portugal em Hanôver

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O espaço público foi também remodelado na Avenida Inês de Castro, Nó das Lajes, Largo da Portagem e na Ponte de Santa Clara e, no que respeita à avenida João das Regras, a intervenção foi a nível viário e urbano.

Um problema muito prejudicial que coexistia em excesso nesta margem é, como em muitas cidades, o forte fluxo rodoviário e o estacionamento desordenado que se registava entre as vias existentes, sobretudo na Avenida Inês de Castro e na Avenida João das Regras. Para combater este problema foram construídos parques de estacionamento de modo a permitir incrementar as zonas pedonais que se articulam com a criação de transportes como o

teleférico e o eléctrico.

Figura 6 – Entrada Poente do Parque Verde do Mondego

Fonte: PROAP

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4. Planos de Requalificação Urbana e Ambiental: estratégias

Como já foi exposto previamente, os Planos de Requalificação Urbana e Ambiental têm como principal objectivo a remodelação dos espaços públicos e abertos, de modo a que sejam melhor aproveitados, não omitindo a questão ambiental e paisagística e, visando solucionar a grande questão do excesso de tráfego.

Os Planos nos quais se inserem estes objectivos são: Plano de Pormenor do Eixo da Portagem – Avenida João das Regras e o Plano de Pormenor do Parque Verde do Mondego.

Plano de Pormenor do Eixo da Portagem – Avenida João das Regras

As modificações mais significativas presentes neste Plano são a reformulação do trânsito na Ponte de Santa Clara e a criação de um desnivelamento no cruzamento entre a Avenida Inês de Castro, a Avenida João das Regras e o acesso à Ponte de Santa Clara.

Tem como principal objectivo a resolução de problemas de trânsito de imensa complexidade e a requalificação desta área marginal ao Mondego, através da criação de uma ponte pedonal da Av. João das Regras.

Outro circuito pedonal será fixado na Ponte de Santa Clara instituindo-se também uma pista ciclável e a passagem do eléctrico.

Deste modo, irá originar um certo controlo do fluxo rodoviário nesta ponte, associando-se agora este à condição de trânsito local, visto que os maiores fluxos serão superiores nas novas acessibilidades e, sobretudo pela nova possibilidade de atravessamento oferecida pela Ponte Rainha Santa Isabel.

Outro ponto paralelo consistiu na construção da variante rodoviária à Avenida João das Regras, que ficou localizada nas traseiras dos edifícios que aí já existiam, dispôs-se o desnivelamento do cruzamento, em túnel, entre a Avenida Inês de Castro e a Avenida João das Regras e o acesso à Ponte de Santa Clara. Esta intervenção permitiu a disjunção entre o trânsito local e o tráfego de atravessamento exterior à cidade, particularmente aquele que sucede na ligação entre a Ponte Rainha Santa Isabel e a Ponte do Açude, de ligação à A1.

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O trânsito de passagem que existia foi desnivelado e, no sentido norte, tomou uma direcção alinhada, através da Avenida de Conímbriga, seguindo deste modo até à Avenida da Guarda Inglesa.

Esta solução procurou nomeadamente que o caminho figurado pela Avenida de Conímbriga origine o impacto paisagístico em relação não só ao rio como ao complexo desportivo presente a poente.

O desnivelamento da Avenida Inês de Castro, facultou para além de aspectos de ordenamento rodoviário, isentar a plataforma superior que foi anteriormente utilizada para estacionamento de forma desordenada, levando-a a uma circunstância mais urbana sob o ponto de vista qualitativo.

Nesta área construiu-se estacionamentos públicos subterrâneos e também um estacionamento com condições suficientes para autocarros em circunstâncias de conforto e segurança procurando prevenir o deficit que se sentiu nesta área em termos de aptidão de fixação dos automóveis.

Plano de Pormenor do Parque Verde do Mondego

Este Plano interveio em áreas entre a Ponte de Santa Clara e a Ponte Rainha Santa Isabel, enquadrando um conjunto de projectos e de obras que estruturaram o território entre as duas pontes como espaços de lazer e de cultura e aproximando, assim, o Rio a uma Cidade que se expande nas suas duas margens.

A disposição dos terrenos das duas margens do Mondego faz parte da valorização e regeneração dos seus componentes naturais e progride dessa forma na criação de acessos ao rio.

Quanto ao estacionamento rodoviário foi reconstituído em áreas bastante arborizadas, em locais afastados das margens, de forma a estarem interligados por uma linha de eléctrico que atravessa a Ponte de Santa Clara e que, na margem Direita, prolonga-se para Sul.

O Parque Verde do Mondego usufrui também de uma ciclovia, que está interligada à Cidade por transições menores à rede viária que a envolve. A ciclovia cruza a Ponte de Santa Clara, a Ponte Rainha Santa Isabel e emprega também a nova ponte pedonal, que elege o componente central que organiza o Parque Verde do Mondego. (Viver Coimbra. Programa Polis, 2003)

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Figura 7 – Ponte Pedonal

Fonte: Parqueexpo 

Figura 8 – Zona de bares e restaurantes no plano do rio

Fonte: Parqueexpo 

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Figura 9 – Ponte Pedonal e Ponte Rainha Santa Clara

Fonte: Parqueexpo

Figura 10 – Vista aérea da zona do Parque Verde do Mondego

Fonte: Parqueexpo

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5. Plano de Pormenor do Eixo da Portagem – Avenida João das Regras

O Plano de Pormenor do Eixo da Portagem – Avenida João das Regras incidiu sobre várias estratégias em diferentes locais na cidade de Coimbra, desde o Rossio de Santa Clara, Avenida João das Regras, Avenida Inês de Castro, Ponte de Santa Clara, Largo da Portagem, contudo não recai apenas sobre estas temáticas, este Plano também se debate nas infra-estruturas de águas e esgotos, infra-estruturas eléctricas, infra-estruturas de telecomunicações e infra-estruturas de gás. (Viver Coimbra. Programa Polis, 2003)

Infra-estruturas de águas e esgotos

As infra-estruturas em estudo incidem sobre a rede de abastecimento de água, rede de esgotos de águas residuais domésticas e a rede de esgotos de águas pluviais. Sobre esta última é muito reconhecido o problema das cheias que resultam das deficientes estruturas de escoamento das águas pluviais em época de chuvas.

Para os problemas que se levantam relativamente a estas infra-estruturas é imprescindível dar-lhes uma solução, portanto no que toca ao abastecimento de água conduziu-se um rearranjo das condutas de água na Avenida João das Regras; existe também uma grande necessidade de remodelar as redes de colectores na zona, nomeadamente na Avenida António Augusto Gonçalves; relativamente ao problema da drenagem de águas pluviais foi necessário estudar e desenvolver redes de drenagem em determinadas zonas.

Infra-estruturas eléctricas

O Plano de Pormenor do Eixo da Portagem – Avenida João das Regras propôs também um Posto de Transformação e Seccionamento na Avenida Inês de Castro e no Parque de Estacionamento subterrâneo da Avenida João das Regras, onde a sua localização se afasta do centro de cargas dos edifícios propostos, pelo que se propôs um segundo posto de transformação e seccionamento em outros edifícios.

Infra-estruturas de Telecomunicações

A este nível o Plano de Pormenor propôs a instalação de uma rede de tubos e caixas construídas de acordo com as especificações da empresa concessionária.

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Infra-estruturas de Gás

Quanto às infra-estruturas de gás, foram postas tubagens de gás em todos as ruas onde existiam consumidores de gás, tendo sido construídas em ambos os passeios de maneira a evitar que houvesse atravessamento de abastecimento a consumidores. (Ana Isabel Simões Rola, 2006)

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6. Descrição detalhada da pesquisa

No inicio do semestre, dentro do regime de avaliação contínua foi-nos proposto um trabalho individual no qual tínhamos quatro temas para escolher. Antes de fazer a minha escolha relativamente ao tema que devia eleger fiz uma simples e breve pesquisa na Internet sobre todos os temas que estavam à nossa disposição e, por achar o tema sobre o crescimento e desenvolvimento da cidade em relação ao rio Mondego mais acessível em termos de informação disponível, foi a minha preferência.

Comecei por fazer a minha pesquisa na Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, com a ajuda do catálogo bibliográfico, procurei livros que tivessem Coimbra ou Rio Mondego como título, de maneira a que a informação existente nesses livros fossem estreitamente interessante e indispensável para a realização do meu trabalho, também utilizei a pesquisa avançada com as palavras “Coimbra” “desenvolvimento” e “Mondego”, de modo a encontrar informação mais precisa.

Na internet preferi pesquisar com palavras-chave como “cidade Coimbra”, “relação Mondego Coimbra”, “Rio Mondego”, “Mondego”, “Requalificação Coimbra” e depois em cada ponto que quisesse abordar fui introduzindo as palavras-chave relacionadas com esses assuntos.

O artigo que utilizei para a Ficha de Leitura foi retirado de um livro existente na Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

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7. Avaliação da página da Internet

A página da Internet que escolhi foi aquela que me deu uma ideia mais alargada de como começar a estruturar o meu trabalho, dando-me algumas percepções sobre o tema. Página essa intitulada de “Viver Coimbra. Programa Polis”.

Encontrei esta página enquanto estava a fazer uma pesquisa simples no Google no qual a palavra-chave que utilizei foi “desenvolvimento Coimbra”, após a ter encontrado achei-a bastante elucidativa o que me ajudou imenso na estruturação do trabalho.

O público-alvo deste sítio da internet é vasto, contendo informação generalizada sobre Coimbra, envolvendo o seu desenvolvimento a nível ambiental e urbanístico em parceria com as Autarquias Locais. A edição desta página foi feita em 2003, contudo está bastante actualizada, tendo notícias bastante actuais sobre esta cidade.

Quanto ao URL desta página, mantém-se disponível, disponibilizando instrumentos de pesquisa e de navegação bastante eficazes, não sendo de modo algum um sítio de internet complexo de utilizar.

Relativamente à informação que esta página tem em função do meu tema é uma página bastante indicada. Digo isto porque o meu tema aborda vários outros subtemas como o caso da evolução em relação à cidade de Coimbra e ao Rio Mondego, entre outros e, nesta página encontro um grande apanhado sobre este meu tema comparando com outras páginas que encontrei na minha pesquisa.

Deste modo, de todas as páginas que pesquisei, elegi a “Viver Coimbra. Programa Polis”, visto que foi a página que me deu informação mais precisa, sobre parte do meu trabalho.

http://polis.sitebysite.pt/coimbra/index.php 

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8. Ficha de Leitura Dados Gerais do Artigo

Título da publicação: Meio século de percepções sobre a água na politica internacional

Autor(es): Luis Veiga da Cunha

Título da revista científica: O desafio da água no século XXI : Entre o conflito e a cooperação

Edição:

Local onde se encontra:

Data da Publicação:

Nº Páginas: 33 - 60

Assunto: Alteração da intensificação e valorização de grandes projectos hidráulicos, a nível mundial.

Data da Leitura: Outubro de 2011

Sobres os autor(es):

Luis Veiga da Cunha é um político português que ocupou o cargo de ministro da Educação no V Governo Constitucional.

Engenheiro hidráulico, sendo o seu doutoramento sobre Transporte de Sedimentos em Rios. Foi professor da Academia Militar e Chefe da Divisão de Hidráulica Fluvial do LNEC, tendo exercido ainda administração científica na NATO.

Resumo

Neste capítulo o autor tende elucidar acerca da grande alteração da intensificação e valorização hidrológica que tem ocorrido principalmente a partir do século XXI devido à modificação da relação do homem com a água. É ele o principal causador desta reorganização, pois procura garantir a todo o custo uma oferta de água capaz de satisfazer a procura que o desenvolvimento económico impõe. Para atingir o objectivo do homem são postas em uso várias iniciativas internacionais, todas elas em geral com os mesmos objectivos, em

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contrapartida umas foram um fracasso e outras tiveram um pouco mais de êxito. O papel atribuído à água enquanto bem económico e social, a água e a globalização, a privatização da água, as grandes barragens e a governância da água são outros aspectos contestados na política internacional.

Estrutura

A relevância que o homem mostra hoje em relação à água tem vindo a evoluir cada vez mais tanto a nível de aproveitamentos hidráulicos, como a nível de questões ambientais que tendem a ser cada vez mais valorativos conduzindo mesmo à aplicação das políticas da água.

Mediante o desenvolvimento da nossa economia a satisfação da procura tem de ser garantida pela oferta de água, ou seja, pretende condicionar não só a oferta de água mas também a sua procura dentro do quadro do ordenamento do território, tal como Luis Veiga da Cunha atesta neste capítulo.

Iniciativas internacionais e normas internacionais da partilha de bacias hidrográficas

As iniciativas internacionais relacionadas com a água estão principalmente encaixadas na Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente Humano que reconhece rigidamente a importância dos esforços para lidar com os problemas ambientais transfronteiriços e na Conferência sobre o Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, onde se reconheceu as questões ambientais na posição central na agenda política mundial. Muitas outras conferências foram realizadas para tratar esta questão das nossas águas, contudo a maioria foram um tremendo fracasso, outras como o caso da Conferência da Água das Nações realizada em Mar del Plata implementada pelas várias nações que, apesar de se ter verificado mudanças repentinas associadas à utilização dos recursos hídricos, não foi atribuída grande importância.

A utilização dos recursos hídricos de bacias hidrográficas que são partilhadas por vários países dá origem a conflitos à medida que a tensão exercida sobre a utilização de água aumenta o que fará com que nasça desvios de água ou mesmo rejeição de efluentes. Para reduzir tais conflitos foram impostos diversos acordos entre os países que partilham bacias hidrográficas, acordos esses que referem a protecção e a preservação dos ecossistemas dos cursos de água internacionais, particularmente sobre a redução, prevenção e controlo da poluição que possa causar prejuízos a outros Estados que compartilham o mesmo curso de água, incluindo os danos causados à saúde pública ou à segurança.

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Conceito actual de água

A água pode ser considerada um bem económico quando por norma as suas diversas utilizações são afectadas de forma a maximizar a importância global que tem para a sociedade, ou pode ainda ser considerada um bem económico quando a sua disponibilidade beneficia o bem-estar dos seres, sendo o acesso à água de boa qualidade fundamental para reduzir os efeitos de várias doenças e, na maior parte das vezes, para garantir a sobrevivência humana. Porém estas duas questões têm algumas controvérsias, no primeiro caso o facto de existir mais água para um indivíduo pode significar menos água para outros que dividem o mesmo sistema hídrico, caso seja considerado um bem social, o melhoramento da qualidade da água para um indivíduo pode significar melhor qualidade da água para os outros indivíduos.

A importância da globalização no que se refere à água exterioriza-se por dois tipos de relação diferentes: o primeiro é referente às consequências da globalização económica em geral sobre a gestão dos recursos hídricos; o segundo diz respeito à globalização da própria água, corporalizada pela possível execução de um comércio internacional de água.

Outra questão é a privatização da água que se relaciona com a sua globalização, envolvendo a transferência da produção, distribuição ou gestão da água ou dos serviços da água do sector público para o sector privado. O interesse pelos problemas de privatização da água deve-se às complicações crescentes em assegurar o abastecimento de água em boas condições em diversas regiões do mundo, à expansão de empresas multinacionais de água e saneamento e à atenção que têm originado diversos casos recentes de privatização da água menos bem sucedidos.

Gestão da água e das bacias hidrográficas

O planeamento, a construção e operação das grandes barragens tem vindo a espraiar-se, sendo postos em causa os impactos económicos e ambientais das grandes barragens, as suas consequências para as populações das regiões prejudicadas pelas barragens e o papel das infra-estruturas hidráulicas no planeamento e na gestão dos recursos hídricos. A tendência para se provir à desactivação ou à destruição de barragens quando estas correspondem a benefícios económicos e sociais delimitados ou mesmo quando causam sérios danos ambientais, ocorrendo sobretudo em locais onde a construção de barragens é feita há muito tempo.

A contraposição às grandes barragens começou a aumentar à medida que passou a existir mais informação referente aos impactos sobre as bacias

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hidrográficas, o ambiente e as populações prejudicadas. Primeiramente a oposição recaiu principalmente em casos concretos, mais recentemente a questão tem vindo a progredir nas barragens em geral.

A governância da água tem a finalidade de definir quem tem acesso à água e em que eventualidades, como se assegura a sua qualidade e como se tomam as decisões em caso de falta de água, sucedendo a actual crise da água mais de uma inadequada governância do que de uma carência. É de ver que a governância não recai apenas sobre o Governo. Existem outros intervenientes, como os próprios utilizadores da água sendo também necessário considerá-los nesta intervenção.

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9. Conclusão O meu trabalho sobre o Desenvolvimento da cidade de Coimbra em junção com o Rio Mondego incide sobretudo nas mudanças que ocorreram nesta cidade com o Programa Polis, com uso no Plano de Pormenor do Eixo da Portagem – Avenida João das Regras e o Plano de Pormenor do Parque Verde do Mondego.

Depois de terminar este trabalho é necessário reter os aspectos mais relevantes que consegui aprender com a realização dele, pois afinal um dos objectivos é exactamente absorver informação sobre o tema.

Inicialmente, este foi um trabalho que me pareceu bastante acessível a nível de informação, na medida em que encontrei alguns artigos sobre o “Desenvolvimento da cidade de Coimbra em junção com o Rio Mondego”. Comecei por fazer a minha pesquisa na internet, utilizando “Desenvolvimento Coimbra” como palavra-chave, porém os resultados foram muito poucos e, aí resolvi fazer a minha pesquisa de maneira mais separada, ou seja, procurar esses títulos isoladamente de maneira a encontrar informação de acordo com o que pretendia.

À medida que fui desenvolvendo o trabalho mudei de opinião quanto à sua facilidade. Comecei a verificar que a quantidade de informação era muito vasta e principalmente variada, o que me levou a ter de analisar com total minuciosidade todos os artigos, livros, páginas de internet que utilizei.

A nível de informação, o que adquiri com este trabalho foi principalmente a grande mudança que foi sentida na cidade de Coimbra junto ao Rio Mondego, depois do Programa Polis ter entrado em funcionamento, algo que não tinha a menor ideia. As alterações foram bem visíveis, não só na melhoria das acessibilidades do centro da cidade de Coimbra, mas também no reforço da ligação pedonal do património construído, valorizando igualmente as duas margens do rio.

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10. Referência Bibliográficas

Fontes impressas:

Congresso do Baixo Mondego, região e património (1992), Baixo Mondego: região e património: Actas do 1º Congresso do Baixo Mondego / organização Grupo de Arqueologia e Arte do Centro. Coimbra: GAAC.

Correia, Fernando (2009), Penacova, o Mondego e a lampreia. Penacova: Município de Penacova.

Cunha, Luis Veiga da (2003), “Meio século de percepções sobre a água na politica internacional” in Diogo Freitas do Amaral e Viriato Soromenho, O desafio da água no século XXI: entre o conflito e a cooperação. Lisboa: Editorial Notícias, 33-60.

Paredes, Liliana Catarina Malva e Cunha Ramos (2007), “Ecoturismo: um turismo alternativo para o Baixo Mondego”, Dissertação de Mestrado em Geografia. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Presidência do Conselho. Comissão de Planeamento da Região Centro (1974), Contribuição para o desenvolvimento integral da Área do Mondego. Coimbra: CPRC.

Quintela, António de Carvalho (2006), A utilização e o domínio da água na bacia hidrográfica do rio Mondego: problemas e soluções ao longo do tempo. Lisboa: Centro de Estudos de Hidrossistemas – CEHIDRO.

Rola, Ana Isabel Simões (2006), “Ensino das geociências na perspectiva CTS - elaboração de materiais de apoio: a bacia do Rio Mondego”, Dissertação de Mestrado em Geociências. Coimbra: Universidade de Coimbra.

Fontes retiradas da Internet:

Google (2011a), “Rio Mondego”. Página consultada a 22 de Novembro de 2011, acedida em http://pt.scribd.com/doc/15482563/Rio-Mondego

Google (2011b), “cidade de Coimbra e Mondego”. Página consultada a 22 de Novembro de 2011, acedida em http://www.prof2000.pt/users/secjeste/mondego/pg001000.htm

Google (2011c), “Mondego”. Página consultada a 22 de Novembro de 2011, acedida em http://www.google.com/#q=mondego+-+trabalhos&hl=pt-PT&prmd=imvns&ei=M_TMTu-

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Parquexpo (2001d) “Vista aérea da zona do Parque Verde do Mondego”. Página consultada a 23 de Novembro de 2011, acedida em http://www.parqueexpo.pt/conteudo.aspx?caso=projeto&lang=pt&id_object=578&name=Polis-Coimbra

PROAP (2004), “Entrada Poente do Parque Verde do Mondego”. Página consultada a 22 de Novembro de 2011, acedida em http://www.proap.pt/site/l_por/projectos/mondego_d.html

Viver Coimbra. Programa Polis (2003) “desenvolvimento Coimbra”. Página consultada a 23 de Novembro de 2011, acedida em http://polis.sitebysite.pt/coimbra/index.php

Coimbra, 2011  

Anexo A (Página da Internet)

Coimbra, 2011  

Anexo B (Texto de Suporte da Ficha de Leitura)

Cunha, Luis Veiga da (2003), “Meio século de percepções sobre a água na politica internacional” in Diogo Freitas do Amaral e Viriato Soromenho, O desafio da água no século XXI: entre o conflito e a cooperação. Lisboa: Editorial Notícias, 33-60.