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FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL – UNIBRASIL
ASSOCIAÇÃO SOLIDÁRIOS PELA VIDA - SOVIDA
PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO
CURITIBA
2013
1
CARLOS GABRIEL MENDES ROSINA
DAIANY CRISTINE TUÃO
MICHELLE BUSCH
ASSOCIAÇÃO SOLIDÁRIOS PELA VIDA - SOVIDA
PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO
Trabalho de conclusão de curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social habilitação em Publicidade e Propaganda pela Faculdades Integradas do Brasil. Orientadores: Adriana Descalzo, Joaquin Presas, Kátia Fontoura, Laura Wolf, Ney Queiroz, Maria Paula Mader.
CURITIBA
2013
2
RESUMO
O aumento da presença de organização do Terceiro Setor apresenta-se como um desafio para o mercado da comunicação. Para refletir a respeito, o planejamento propõe ações integradas de marketing, capazes de atender as necessidades da instituição e se adaptar às restrições aliadas a ela, no que se refere à presença de marca e captação de recursos. O posicionamento é o grande ganho deste planejamento e o que apoia a viabilidade deste. Todas as observações e sugestões encontram-se embasadas e fundamentadas por pesquisas e teorias, o que caracteriza o presente trabalho como fonte de estudo e apoio para propostas futuras.
Palavras chave: 1 - Terceiro Setor 2 – comunicação 3 – posicionamento 4 – Publicidade e Propaganda.
ABSTRACT
The increased presence of organization of the Third Sector is shown as a challenge for the communication market. To reflect about it, the planning suggests integrated marketing actions, capable of serving the needs of the Institution to suit the restrictions related to it, in cases that mention the brand's presence and income resources. The positioning is the big achievement of this planning and what supports its feasibility. All the observations and suggestions are found rooted by researches and theories, which features this paper as education source and support for future proposes.
Keyword: 1 - Third Sector 2 - Communication 3 - Positioning 4 - Advertising and
Publicity
3
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - Número de novos casos no Brasil de 1980 a 2009 | 15
FIGURA 2 - Mapa - Percentual mundial de habitantes portadores de HIV | 15
FIGURA 3 - Site ACOA | 30
FIGURA 4 - Fanpage ACOA | 30
FIGURA 5 - Site Associação Fênix | 31
FIGURA 6 - Fanpage Associação Fênix | 32
4
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - População de Curitiba | 13
Tabela 2 - Número de funcionários e cargos | 33
Tabela 3 - Número de voluntários e cargos | 34
Tabela 4 - Comparação entre os concorrentes | 37
Tabela 5 - Cronograma de mídia | 99
Tabela 6 - Orçamento de veiculação | 100
Tabela 7 - Orçamento de criação | 101
Tabela 8 - Orçamento de produção | 102
Tabela 9 - Orçamento de veiculação | 102
Tabela 10 - Orçamento total da campanha | 102
Tabela 11 - Cronograma de ações e controle | 103
5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
2 MACROAMBIENTE ............................................................................................... 12
2.1 AMBIENTE DEMOGRÁFICO .............................................................................. 12
2.2 AMBIENTE ECONÔMICO ................................................................................... 16
2.3 AMBIENTE TECNOLÓGICO ............................................................................... 18
2.4 AMBIENTE SOCIOCULTURAL ........................................................................... 19
2.5 AMBIENTE FÍSICO, GEOGRÁFICO E NATURAL .............................................. 21
2.6 AMBIENTE POLÍTICO-LEGAL ............................................................................ 21
2.6.1 O Portador ........................................................................................................ 22
2.6.2 A ONG .............................................................................................................. 23
2 6.3 O Voluntário ..................................................................................................... 24
3 MERCADO-ALVO .................................................................................................. 25
4 MICROAMBIENTE ................................................................................................. 26
4.1 FORNECEDORES .............................................................................................. 26
4.2 DISTRIBUIDORES .............................................................................................. 27
4.3 DOADORES ........................................................................................................ 27
4.4 PARCEIROS ....................................................................................................... 27
4.5 VOLUNTÁRIOS ................................................................................................... 27
4.6 CONVÊNIOS ....................................................................................................... 28
4.7 CONGÊNERES ................................................................................................... 28
4.7.1 Diretos .............................................................................................................. 28
4.7.2 Indireto ............................................................................................................. 32
5 AMBIENTE INTERNO ........................................................................................... 33
5.1 DADOS DA ONG ................................................................................................ 33
5.2 HISTÓRICO ........................................................................................................ 34
5.3 ORGANOGRAMA ............................................................................................... 35
6
5.4 SERVIÇOS .......................................................................................................... 35
5.5 ECONOMIA ......................................................................................................... 36
5.6 OBJETIVOS ........................................................................................................ 36
5.7 COMUNICAÇÃO ................................................................................................. 36
5.8 COMPARATIVA ENTRE CONCORRENTES ...................................................... 37
5.9 ANÁLISE COMPARATIVA DOS 4 Ps ................................................................. 38
6 ANÁLISE DO AMBIENTE DE MARKETING – SWOT .......................................... 40
6.1 PONTOS FORTES .............................................................................................. 41
6.2 PONTOS FRACOS ............................................................................................. 41
6.3 OPORTUNIDADES ............................................................................................. 41
6.4 AMEAÇAS ........................................................................................................... 42
7 INTERPRETAÇÃO DO DIAGNÓSTICO ................................................................ 43
8 MISSÃO, VISÃO E VALORES .............................................................................. 46
8.1 MISSÃO DA ONG ............................................................................................... 46
8.2 VISÃO DA ONG (SUGERIDA) ............................................................................ 46
8.3 VALORES DA ONG ............................................................................................ 47
8.4 VALORES DA ONG (SUGERIDO) ...................................................................... 47
9 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE MARKETING ................................................ 48
9.1 OBJETIVOS DE MARKETING ............................................................................ 48
9.2 ESTRATÉGIAS DE MARKETING ....................................................................... 49
9.2.1 Produto ............................................................................................................. 49
9.2.2 Preço ................................................................................................................ 49
9.2.3 Praça ................................................................................................................ 49
9.2.4 Promoção ......................................................................................................... 49
9.2.5 Pessoa ............................................................................................................. 50
9.2.6 Prova física ....................................................................................................... 50
9.2.7 Processo .......................................................................................................... 50
7
10 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO ........................................ 52
10.1 PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO .................................................................... 52
10.2 OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO .................................................................... 52
10.3 DESCRIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO DA COMUNICAÇÃO ................................. 53
10.4 ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE COMUNICAÇÃO ............................................ 53
10.4.1 Propaganda .................................................................................................... 54
10.4.2 Relações Públicas .......................................................................................... 58
10.4.3 Web ................................................................................................................ 60
10.4.4 Identidade Visual ............................................................................................ 62
11 POSICIONAMENTO ............................................................................................ 64
11.1 PROPOSTA BÁSICA ........................................................................................ 64
11.2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 64
11.3 IMAGEM DESEJADA ........................................................................................ 65
12 CRIAÇÃO ............................................................................................................. 66
12.1 PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO .................................................................... 66
12.2 OBJETIVO DA CRIAÇÃO ................................................................................. 66
12.3 DESCRIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO ................................................................... 66
12.4 POSICIONAMENTO.......................................................................................... 66
12.5 CONCEITO CRIATIVO ...................................................................................... 67
12.6 TEMA ................................................................................................................ 67
12.7 ABORDAGEM DA CAMPANHA ........................................................................ 67
12.8 SLOGAN/ASSINATURA .................................................................................... 67
12.9 DEFESA DAS PEÇAS....................................................................................... 67
12.10 APRESENTAÇÃO DAS PEÇAS ..................................................................... 70
13 MEIOS PLANEJADOS PARA A DIFUSÃO DA COMUNICAÇÃO ...................... 88
13.1 OBJETIVO DE MÍDIA ........................................................................................ 88
13.2 ESTRATÉGIAS DE MÍDIA E JUSTIFICATIVA DOS MEIOS ............................. 88
8
13.2.1 Mídia eletrônica .............................................................................................. 88
13.2.2 Mídia impressa ............................................................................................... 89
13.2.3 Mídia exterior .................................................................................................. 90
13.2.4 Mídia online .................................................................................................... 91
13.2.5 No media ........................................................................................................ 92
13.3 TÁTICAS DE MÍDIA .......................................................................................... 93
13.3.1 Televisão ........................................................................................................ 94
13.3.2 Rádio .............................................................................................................. 94
13.3.3 Jornal .............................................................................................................. 95
13.3.4 Outdoor .......................................................................................................... 95
13.3.5 Mobiliário urbano ............................................................................................ 95
13.3.6 Site ................................................................................................................. 96
13.3.7 Redes sociais ................................................................................................. 96
13.3.8 E-mail marketing ............................................................................................ 96
13.3.9 Banner digital ................................................................................................. 97
13.3.10 Folder ........................................................................................................... 97
13.3.11 Cartaz ........................................................................................................... 97
13.3.12 Banner .......................................................................................................... 98
13.3.13 Papelaria ...................................................................................................... 98
13.4 CRONOGRAMA DE MÍDIA ............................................................................... 99
13.5 CUSTOS DE VEICULAÇÃO ........................................................................... 100
14 VERBA DO CLIENTE E ORÇAMENTO DA CAMPANHA ................................ 101
15 CRONOGRAMA DE AÇÕES E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE .. 103
CONCLUSÃO ......................................................................................................... 104
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 105
APÊNDICES ........................................................................................................... 108
ANEXOS ................................................................................................................. 121
9
1 INTRODUÇÃO
Crescendo cada vez mais no Brasil, o Terceiro Setor encontra-se em
ascensão, pois desde 1990 vem ganhando mais adeptos, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em 2008. Houve um número alto no
aumento de Organizações Não-Governamentais criadas no país, avalia-se cerca de
400 mil ONGs. Pesquisas realizadas em 2009, pelo Instituto Fonte e a Fundação
Itaú Social, com o apoio do Instituto Paulo Montenegro e do Instituto Brasileiro de
Opinião Pública e Estatística - IBOPE, mostram que 74% das organizações não-
governamentais vêm de associações sem fins lucrativos, 21% de Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, 4% vêm de fundações ou institutos
empresariais e 1% de outros.
Conforme o Fundo Monetário Internacional (2006), as ONGs são entidades
criadas com o objetivo de produzir bens e serviços, e conforme o estatuto, não se
permite que sejam uma fonte de lucro ou rendimento para as entidades que as
criam, controlam ou financiam. Segundo Martinez e Polo (1999), as ONGs são
“agentes sociais com um grande peso específico, não só na resolução dos
problemas das comunidades menos favorecidas, como também nos trabalhos de
sensibilização e educação da opinião pública.” (MARTINEZ, POLO, 1999, p. 464).
Assim, destacando-se por meio de pesquisas envolvidas com entidades do
Terceiro Setor de múltiplas partes de mundo, existem algumas características que as
tornam importantes: serviços que realizem o bem coletivo, que adaptem políticas
gerais às necessidades e circunstâncias locais e realizem inovação para
necessidades não satisfeitas, agrupar valores nacionais e fundamentais que
destacam ações de finalidade pública, mobilizar atenção pública para os problemas
e necessidades sociais e sustentar-se por capital inicial.
Hoje, no Brasil, as ONGs dependem da ajuda dos poderes públicos e de
voluntários. As instituições não-governamentais necessitam de uma qualidade total
em suas gestões, para conseguir uma credibilidade com a sociedade e um
reconhecimento, pois a falta de comunicação ou má administração das ONGs
ocasionam esquecimento pelos doadores ou voluntários, dificultando a integração de
novas parcerias e voluntários.
A Associação Solidários Pela Vida – SOVIDA é uma Casa de Apoio ao
portador do vírus HIV e doentes de AIDS, uma instituição filantrópica, ecumênica e
10
reconhecida como de utilidade pública Municipal, Estadual e Federal, assim
caracterizada uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público),
presta contas de todas as suas atividades. Fundada em 19 de outubro de 1992, por
uma religiosa da Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Sacramento, a Irmã
Maria Fernanda de Jesus Lopes. Possui sede própria, localizada atualmente na Rua
Professor Benedito Conceição, Nº 1691, Capão da Imbuia – Curitiba - PR.
A AIDS, síndrome da imunodeficiência adquirida, também denominada Sida,
é uma doença caracterizada por uma grave disfunção no sistema imunológico do
indivíduo infectado pelo vírus da imunodeficiência humana, o HIV. A doença possui
três estágios: infecção aguda, infecção assintomática e a doença sintomática (fase
mais grave), podendo o vírus HIV ser transmitido em qualquer fase de evolução. A
transmissão é feita sexualmente e pelo sangue, com o compartilhamento de
seringas e agulhas, transplante de órgãos, sangue ou sêmen de doadores
infectados e via parental, esta sendo de mãe para filho.
O vírus HIV vem desde 1977 se manifestando, seus primeiros casos foram
registrados nos Estados Unidos da América, Haiti e África Central. No Brasil, o
primeiro caso foi em 1980, na cidade de São Paulo, mesmo ano em que o vírus foi
descoberto e definido como AIDS mundialmente, quando chegaram à conclusão de
que a transmissão ocorria por contato sexual, exposição sanguínea e uso de drogas
injetáveis. Foram distinguidos os primeiros grupos de transmissores do vírus, entre
eles homossexuais, usuários de heroína injetável, profissionais do sexo, cidadãos
haitianos e hemofílicos. A partir disso começaram os avanços e trabalhos sociais,
como a criação do programa de controle da AIDS, a busca de medicamentos e
tecnologias, em busca da cura ou controle da mesma.
A Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), juntamente com a Secretaria
Municipal de Saúde, trabalham em parceria com a ONG SOVIDA. Atendem os
moradores de rua portadores do vírus HIV/AIDS, ambas visando à consolidação da
assistência municipal pelo bairro e pelo município, a qual a proteção básica se refere
a serviços de proteção em situações de riscos e vulnerabilidade social.
Realizada uma pesquisa quantitativa com moradores da região de Curitiba,
homens e mulheres, de 15 a 35 anos, sexualmente ativos ou não, tendo como
objetivo geral descobrir qual o nível de informação sobre o vírus HIV/AIDS, foi
constatado que 99% (1145 pessoas) das pessoas têm algum conhecimento do vírus
da AIDS/HIV, assim facilitando o trabalho da ONG junto à sociedade e no meio em
11
que convive. Com o desenvolvimento desse trabalho, foi estudado o ambiente em
que atua a ONG, realizando um estudo do ambiente interno da mesma, uma análise
swot, para ajudar a perceber os problemas e buscar melhores soluções para a
Associação, buscando os meios de comunicação que serão necessários para
abordar o público-alvo da instituição. A instituição tem como maior dificuldade em
sua ascensão a falta de parceiros e voluntários, no qual é o foco deste trabalho com
a ONG.
Sendo assim, o trabalho desenvolvido com a SOVIDA tem por finalidade
apresentar o convívio da doença em diversos ambientes, gerando a integração da
sociedade com a ONG, aumentando o número de parcerias e voluntariado, usando a
comunicação integrada para conseguir parceria com empresas para a arrecadação
financeira e de produtos, além de parceria específica com empresa para suporte de
mídia digital e impressa, atingindo também um melhor posicionamento da ONG para
o benefício estrutural e de crescimento da mesma.
12
2 MACROAMBIENTE
Segundo Kotler (1998), é necessário monitorar as partes do ambiente para o
alcance das metas. Sendo assim, é necessário ter a quantidade suficiente de
informações para que o objetivo seja alcançado com sucesso.
Segundo análise das necessidades e tendências, como coloca Kotler (1998,
p.143), “muitas oportunidades são encontradas pela identificação de tendências”.
Portanto, é necessária a realização de uma pesquisa de marketing para determinar
qual será o potencial de lucro de tal oportunidade. Kotler (1998, p.144) ainda cita
que “as empresas e seus fornecedores, intermediários de marketing, consumidores,
concorrentes e públicos operam em um macroambiente mais amplo de forças e
tendências que molda oportunidades e apresenta ameaças”. Sendo assim, as
empresas devem estar atentas ao que cada segmento irá causar.
As oportunidades podem ser classificadas de acordo com a atratividade e a probabilidade de sucesso... elas dependem também da competência para superar seus concorrentes. As ameaças devem ser classificadas conforme seu grau de relevância e probabilidade de ocorrência. (KOTLER, 1998, p.87)
“É o processo social que dirige o fluxo da economia de bens e serviços
produtores aos consumidores de forma a suprir adequadamente a demanda levando
em conta os objetivos da sociedade.” (COBRA, 1992, p. 39).
No caso da ONG, será necessária a junção e o estudo de todos os ambientes
para um melhor resultado, isso poderá apresentar novas oportunidades ou novas
ameaças.
2.1 AMBIENTE DEMOGRÁFICO
De acordo com Kotler (1998), a primeira força macroambiental a ser
monitorada é a população, pois as pessoas representam os mercados. No entanto, é
necessário saber em números ou porcentagem qual a quantidade de pessoas na
cidade, quantas tem a doença, quantos já morreram por causa da doença, como
está sendo atualmente, se o número diminuiu ou aumentou, entre outras
informações básicas para um bom começo.
13
Segundo o Censo 2010, a cidade de Curitiba possui 1.751.907 habitantes,
contando com sua região metropolitana alcança 3.172.357 habitantes, sendo
835.115 homens e 916.792 mulheres em Curitiba.
A tabela 1 traz os números da população de Curitiba dividida em faixa etária e
sexo:
Tabela 1: População de Curitiba
Faixa Etária Homens Mulheres Total
Menores de 1 ano 11.206 11.035 22.241
De 1 a 4 anos 43.436 42.242 85.678
De 5 a 9 anos 57.263 63.843 121.106
De 10 a 14 anos 66.150 69.461 135.611
De 15 a 19 anos 70.051 79.897 149.948
De 20 a 24 anos 78.657 84.484 163.141
De 25 a 29 anos 81.266 79.990 161.256
De 30 a 34 anos 75.240 71.894 147.134
De 35 a 39 anos 66.109 68.688 134.797
De 40 a 44 anos 61.693 66.648 128.341
De 45 a 49 anos 56.039 54.785 110.824
De 50 a 54 anos 48.048 58.683 106.731
De 55 a 59 anos 39.047 47.963 87.010
De 60 a 64 anos 28.967 36.826 65.793
De 65 a 69 anos 19.615 26.345 45.960
De 70 a 74 anos 14.126 20.330 34.456
De 75 a 79 anos 9.364 15.272 24.636
De 80 a 84 anos 5.594 10.542 16.136
De 85 a 89 anos 2.404 5.288 7.692
De 90 a 94 anos 630 1.943 2.573
De 95 a 99 anos 167 536 703
Maiores de 100 anos 43 97 140
TOTAL 835.115 916.792 1.751.907
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010
14
A taxa de fecundidade é de 1,74 filhos por mulher, a mortalidade infantil até
cinco anos de idade é 24,26 a cada mil crianças, sem especificar faixa etária e sexo,
a taxa é de 8 para cada 100.000 habitantes, 96,63% da população é alfabetizada.
Segundo informações do site DST, AIDS e hepatites virais 2012, sobre a
história do vírus HIV, os primeiros casos da doença foram registrados nos EUA, Haiti
e África Central entre os anos de 1977 e 1978, eles só foram descobertos e
definidos como AIDS em 1980, quando tiveram o conhecimento de que a
transmissão era possível através de contato sexual, uso de drogas com seringas ou
exposição a sangue e derivados. O primeiro caso no Brasil ocorreu em São Paulo,
no ano de 1980.
Segundo acompanhamento do Centro de Epidemiologia, em 2012, havia em
Curitiba 11.020 pessoas com o vírus HIV, 1.545 delas têm entre 14 e 19 anos. Dos
7.293 homens, 819 pertencem a esta faixa etária. Entre as mulheres, 726 das 3.727
são adolescentes.
A expectativa de vida de soropositivos ainda é menor do que a população em
geral, porém, se a doença for tratada desde o início, ela tende a aumentar. Não
foram encontrados dados específicos por região.
Na reportagem “Curitibanos fazem cinco mil testes de HIV por ano”, feita por
Joyce Carvalho para o jornal Paraná-Online, há informação de que possuem em
Curitiba 108 unidades de saúde que fazem o teste gratuito, o resultado fica pronto
em 72 horas, de maneira reservada e discreta. No Centro de Orientação e
Aconselhamento (COA), os interessados fazem o teste rápido, o resultado sai em
apenas meia hora. Quem faz o exame no COA passa por um pré-aconselhamento
antes do resultado, se der negativo, a pessoa recebe orientação para não repetir o
comportamento de risco, e se der positivo será encaminhado para o início do
tratamento.
A meta do Governo do Paraná é disponibilizar o teste rápido em todas as
unidades básicas de saúde até 2015. Com a implantação do programa Mãe
Paranaense, o exame fará parte da primeira consulta do pré-natal e será disponível
para a gestante e seu parceiro.
Segundo notícias sobre o vírus HIV no Brasil nos sites portalsaude.gov.br e
aids.gov.br, o Brasil tem cerca de 600 mil portadores do vírus HIV desde a sua
descoberta (desde o primeiro caso em 1980 até a última atualização em junho de
2010). Aumentando progressivamente em 2002, chegando a ter uma redução até
15
2007, voltando a crescer nos últimos anos, com um aumento de 2,9% até a última
atualização, conforme apresenta o gráfico abaixo disponibilizado pelo DATASUS.
FIGURA 1: Número de novos casos no Brasil de 1980 a 2009. FONTE: DATASUS – Sistema de Informações de Agravos de Notificação.
No mundo, o vírus diminuiu 20%. Quando descoberto, o vírus contaminou
cerca de 60 milhões de pessoas, tendo 30 milhões chegado a óbito.
O percentual mundial é de mais de 5% do total de habitantes do planeta, que
são portadores do vírus. No mapa ilustrado pelo relatório global da AIDS, UNAIDS
2010, mostra o percentual de cada continente com pessoas infectadas com vírus:
FIGURA 2: Mapa – Percentual mundial de habitantes portadores de HIV. Fonte: Relatório Global da AIDS, UNAIDS – 2010.
16
2.2 AMBIENTE ECONÔMICO
A distribuição de renda é ligada com a estrutura de uma nação, porém é
afetada pelo sistema político, afirma Kotler (1998). No caso do terceiro setor, o
sistema de distribuição de renda é um pouco diferente do embasamento que Kotler
traz. A diferença de lucro entre as ONGs não são muito diferentes, não possuem
muitos altos e baixos. Geralmente são pessoas com baixa renda, as ONGs não tem
lucro e nem apoio para uma boa estabilidade.
Na matéria da Agência Brasil, “ONU: é possível alcançar tratamento universal
para a AIDS até 2015”, o coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas
sobre HIV/AIDS (UNAIDS) no Brasil, Pedro Chequer, disse que existe a
possibilidade de se alcançar tratamento universal da doença até 2015.
Segundo Chequer, a América Latina aparece como pioneira no acesso aos
medicamentos antirretrovirais, em seguida Caribe e África Subsaariana.
Ainda na mesma matéria, 8 milhões de pessoas receberam tratamento em países de
baixa e média renda no ano de 2011, um aumento de 1,4 milhões em relação ao ano
anterior. O número representa 54% das 14,8 milhões de pessoas que precisam ser
tratadas na região. “Parte desta vitória se deve ao Brasil, porque já nos anos de
1990, adotou uma política de governo que passou a ser política de Estado e se
mantém de maneira firme, independentemente da situação adversa da economia”,
afirmou Chequer (2012).
Segundo indicação no relatório da Organização das Nações Unidas - ONU,
82 países aumentaram em mais de 50% os investimentos nacionais no controle e
prevenção da AIDS entre 2006 e 2011. Países de baixa e média renda
representaram investimentos de US$ 8,6 bilhões em 2011, um aumento de 11% em
relação a 2010.
Os gastos públicos internos em países da África Subsaariana, por exemplo,
cresceram 97% nos últimos cinco anos, enquanto os Brics (Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul) aumentaram os gastos nacionais públicos em mais de 120%.
Já o financiamento internacional permanece no mesmo nível de 2008, tendo
um total de US$ 8,2 bilhões, sendo que os fundos disponibilizados pelos Estados
Unidos representam cerca de 48% da assistência internacional para a AIDS.
No dia 30 de novembro de 2012 foi divulgada a matéria “Ministério da Saúde
anuncia produção nacional do antirretroviral Atazanavir”, no site Agência Brasil, a
17
qual diz que a produção nacional do medicamento começará em 2015. A troca de
tecnologia entre o laboratório norte-americano Bristol-Myers Squibb e o Ministério da
Saúde para produzir o antirretroviral chamado Atazanavir, começa em 2013, com
isso, pode-se representar, em cinco anos, uma economia de R$ 385 bilhões.
Atualmente, o gasto com o remédio importado é de cerca de R$ 86,46 milhões.
Está previsto o início da produção em 2015 e vai até 2017, quando termina a
patente do Atazanavir. Durante este prazo, o Brasil continua comprando da Bristol.
“Isso permite com que o setor internacional continue investindo no Brasil e traga
para nossos laboratórios públicos o que tem de mais moderno”, afirmou Alexandre
Padilha, ministro da Saúde, na cerimônia de oficialização do processo de
transferência de tecnologia para a produção do medicamento no país, em 2012.
Segundo o presidente da Bristol, GaetanoCrupi, nesta mesma entrevista,
“com a economia gerada ficam recursos possíveis de serem utilizados quando novos
remédios chegarem ao mercado. Não é um ganho de curto prazo, é de longo prazo,
pensando em absorver a inovação que vai chegar”.
Em outra matéria da Agência Brasil, “Ministério da Saúde seleciona projetos
para pesquisa em DST, AIDS e hepatite”, informa que foi lançado um edital que
contempla 23 linhas de pesquisa, foi previsto o investimento de R$ 4 milhões para o
financiamento dos estudos. Os projetos escolhem entre três temas: prevenção e
epidemiologia, diagnóstico e desenvolvimento tecnológico, e gestão e avaliação de
políticas públicas de saúde. Ainda na matéria, constam que as populações-alvo dos
estudos estão entre profissionais do sexo, homossexuais, travestis e transgêneros.
O foco do investimento em pesquisas são as pessoas privadas de liberdade e
população de rua.
Ainda na mesma matéria da Agência Brasil, segundo o diretor do
Departamento de DST, AIDS e hepatites virais do Ministério da Saúde, Dirceu
Greco, o incentivo à pesquisa contribui para o aprimoramento da política brasileira
de AIDS e hepatites virais, e para a implementação de políticas públicas de saúde.
As inscrições foram feitas no site do Ministério da Saúde. Poderiam participar
da seleção: instituições de ensino superior, institutos e centros de pesquisa e
desenvolvimento públicos ou privados, sem fins lucrativos. Também empresas
públicas, organizações não governamentais e serviços de saúde que desenvolvam
atividades de pesquisa.
18
2.3 AMBIENTE TECNOLÓGICO
Uma das forças mais intensas que molda a vida das pessoas é a tecnologia.
Por causa dela foram descobertas milhares de coisas importantes que podem até
mesmo salvar vidas, curar doenças, dentre outras. “As novas tecnologias que
proporcionam valor superior na satisfação de necessidades, estimula os
investimentos e a atividade econômica”. (KOTLER, 1998, p.152).
No entanto, o avanço da tecnologia tem muitas descobertas a fazer ainda,
como a cura da AIDS, que tem planos para daqui a alguns anos. Após muitos anos
de estudo e experiências, foi anunciado que em breve poderá haver remédio
curando a mesma.
Pessoas convivem com o vírus HIV desde a década de 1980 e tentam
combatê-lo com remédios retrovirais. Os primeiros antirretrovirais permitiam
benefícios temporários, por razão da baixa eficácia na recuperação da capacidade
imunológica e os efeitos limitados sobre a redução da carga viral. Em 1996 foi
possível ter resultados significativos no combate do vírus tendo como prova uma
redução na mortalidade de portadores do vírus. A baixa autoestima favorecia o
desinteresse com os cuidados da saúde, assim surgindo outro interesse de
pesquisas no campo da psicologia da saúde: a autoestima.
O site O Portal da Saúde, mostra que o antirretroviral que é usado por 20%
dos pacientes, terá fabricação no Brasil em 2013, tendo um rótulo brasileiro: o
Sulfato de Atazanavir (é indicado em combinação com outros agentes antirretrovirais
para o tratamento da infecção por HIV-1). É utilizado por cerca de 45 mil pessoas no
país e o Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente 20 antirretrovirais por ano
por paciente, destes 20 são: Atazanavir, Tenofovir (que são distribuidos desde
2009), Raltegravir (desde 2009), e Ritonavir Termoestável, Lopinavir e Ritonavir,
Ritonavir (cápsula em gel), Tenofovir + Lamivudina (2 em 1), e Tenofovir +
Lamivudina + Efavirens (3 em 1) (distribuídos em 2012). Representam investimentos
de R$850 milhões por ano na aquisição dos medicamentos. Com os avanços da
tecnologia contra o vírus da AIDS, o portal de informações em Biotecnologia (2011)
mostra que foi inventado um dispositivo capaz de detectar a presença do vírus em
no máximo 15 minutos, ajudando a diagnosticar em países de pouca rentabilidade e
com dificuldades de acesso a áreas da saúde. O aparelho foi desenvolvido por
pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova Iorque (Estados Unidos), e
19
divulgado no dia 31 de Julho de 2011, na edição online da revista Nature Medicine.
O teste é realizado por meio de um pequeno chip de aproximadamente 45 cm2,
constituído de nano partículas e micro-fluidos, tendo um custo de produção inferior a
um dólar, o mChip, como é chamado, pode ser utilizado em postos de saúde e não
requer infraestrutura de laboratórios, eletricidade ou ajuda profissional para
interpretação de seu resultado, que fica pronto em 15 minutos.
2.4 AMBIENTE SOCIOCULTURAL
Uma das coisas que ainda é muito vista na sociedade, é o preconceito de
algumas pessoas com as outras, por ela ser de outra classe social, de outra raça, ou
possuir alguma doença, como a AIDS. Tudo isso vem sendo passado de geração
em geração, de família para família, no entanto, atualmente, devido a campanhas ou
até mesmo conscientização para com as pessoas, o preconceito está diminuindo e
as pessoas estão adeptas a aceitarem como cada uma é.
[...] a sociedade em que as pessoas se desenvolvem molda suas crenças, valores e normas. As pessoas absorvem, quase inconscientemente, uma visão de mundo que define seu relacionamento consigo mesmas, com os outros e com o universo. (KOTLER, 1998, p.155)
Desde a descoberta do vírus em 1980, muitas pessoas escondem o vírus por
medo do preconceito. Em uma entrevista para o site de críticas do portal Uol, em 02
de dezembro de 2012, a presidente do Fórum ONGs/AIDS, Emilia Gonçalves de 40
anos disse: “Ainda existem religiões que pregam para que seus seguidores
abandonem o tratamento porque isso não é de Deus. Não existe grupo de risco da
AIDS. Essa doença não tem cara”. Segundo Emilia, o que é mais doloroso é a
rejeição das pessoas pelo fato de ser portadora da doença, “O maior preconceito
que eu tive foi no trabalho. Eu gerenciava um posto de gasolina e fui demitida
quando descobriram que eu vivo com AIDS.” Convivendo com o vírus há 16 anos,
Edson Gonçalves de 47 anos, presidente da Rede de Amizade das Pessoas com
HIV/AIDS, diz que: “a grande dificuldade para quem vive com a AIDS não é o
tratamento da doença, e sim, ser aceito com ela e superar a rejeição”, para o
mesmo, o preconceito precisa ser vencido para que os portadores não abram mão
20
da própria vida. “As pessoas estão abandonando o tratamento por não terem o apoio
da família, de amigos e até mesmo da religião que seguem”, complementa Edson.
Segundo o site de notícias R7, em uma matéria online intitulada: “Cresce o
preconceito contra jovens com HIV, diz presidente de ONG” publicada no dia 01 de
Dezembro de 2010, grupos de 15 a 24 anos são o foco das propagandas do
Ministério da Saúde, pois é o grupo que sofre mais discriminação. Segundo Vicky
Tavares, presidente da ONG Vida Positiva, localizada em Taguatinga, no Distrito
Federal, o preconceito com esse grupo é cada vez maior e mais intenso. Vicky
convive há oito anos com crianças e jovens portadores do vírus, e afirma que a
sociedade e o estado não compreendem a situação dessas pessoas que portam o
vírus. Tavares (2013) destaca um preconceito ocorrido na escola onde um dos
adolescentes da ONG estuda. A diretora da instituição descobriu que ele tinha
interesse em se relacionar com algumas meninas da escola e o jovem foi
repreendido por isso. Caso ele não se afastasse das garotas, a diretora disse que
contaria às mães que suas filhas estavam envolvidas sentimentalmente com um
soropositivo.
Segundo depoimento na reportagem, de um adolescente com nome fictício de
Augusto, diz que se sente protegido na ONG, e que na escola os seus grupos de
amigos são restritos. Augusto fala que a maioria das pessoas tem preconceito e por
isso muita gente se afasta dele. Na ONG vive mais feliz, sente como se realmente
estivesse em casa. Os meninos são como seus irmãos e a Vicky é como se fosse
sua mãe, como uma família.
O voluntariado em ONGs que trabalham com vírus da AIDS, é raro. Existe
escassez, e até ONGs que acabam fechando por falta de voluntário, outras correm o
risco de fechar pelo mesmo motivo, segundo uma reportagem intitulada “ONG que
cuida de portadores com HIV pode fechar por falta de voluntários” do site G1
(13/03/2013), faltam todos os tipos de profissionais. “Todo tipo de profissional, desde
uma pessoa que esteja disposta a fazer um plantão na recepção por quatro horas
semanais, um psicólogo, advogado ou administrador que queira prestar o seu
serviço.”
Em 2011, conforme o Portal IG, o Ministério da Saúde lançou uma campanha
na 14ª Conferência Nacional da Saúde, com uma proposta mais “ousada” propondo
um país menos preconceituoso, estimulando uma reflexão para a sociedade, a
campanha tinha como público-alvo os jovens e homoafetivos de 15 a 24 anos, pois,
21
segundo o Boletim Epidemiológico sobre HIV/AIDS do Ministério da Saúde (2011), o
avanço do vírus nesse grupo foi grande. No mesmo ano, as ONGs RED e ONE
lançaram a campanha 2015 Quilt, que tem a proposta de reduzir a zero o número de
bebês infectados pelo vírus, pois no mesmo ano nasciam cerca de mil bebês
infectados. O nome Quilt veio de uma das primeiras campanhas contra a AIDS, o
“The AIDS Memorial Quilt”, uma colcha de retalhos gigante que milhões de pessoas
fizeram em homenagem aos seus entes queridos que foram vítimas do vírus.
2.5 AMBIENTE FÍSICO, GEOGRÁFICO E NATURAL
Segundo o site da Secretaria do Turismo (2013), o clima de Curitiba é úmido
no inverno e isso atinge as defesas do sistema respiratório, e como no verão as
chuvas também são concentradas, contando principalmente com a grande variação
climática num mesmo dia, o portador de HIV/AIDS precisa de atenção quanto às
variações, principalmente à prevenção de doenças respiratórias oportunistas.
Segundo o site do Ministério da Saúde (2013), a AIDS também conhecida
como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é o estágio mais avançado da
doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), que ataca as células
de defesa do corpo, os linfócitos T CD4+ que têm o DNA alterado e multiplica o
vírus, deixando o organismo vulnerável a várias doenças, fazendo com que uma
doença simples, como um resfriado, se torne uma infecção grave, como uma
tuberculose ou um câncer. Com o sistema imunológico afetado, as doenças
oportunistas, chamadas assim por se aproveitarem da baixa imunidade, fazem com
que as células de defesa funcionem cada vez com menos eficiência.
2.6 AMBIENTE POLÍTICO-LEGAL
No caso das oportunidades para as empresas, são benefícios aos portadores
do vírus HIV, leis e órgãos que lhes oferecem serviços gratuitos ou prioridades.
“Este ambiente é composto de leis, órgãos governamentais e grupos de pressão que
influenciam e limitam várias organizações e indivíduos em sociedade. Ás vezes,
essas leis também criam oportunidades para as empresas”. Como afirma Kotler
(1998, p.153).
22
2.6.1 O Portador
A Constituição Federal afirma que todos são iguais perante a lei, sendo
vedados a qualquer tipo de discriminação. Em alguns estados reforçam em suas
legislações, a vedação da discriminação em razão do portador de HIV/AIDS, sendo
eles: o Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro
e São Paulo. No Paraná, é a Lei Estadual 14.362, de 19 de abril de 2004, a qual
“Veda a discriminação aos portadores do vírus HIV ou a pessoas com AIDS”.
No que diz respeito às leis trabalhistas, de acordo com o site do Ministério da
Saúde (2013), o portador do vírus HIV tem direito ao sigilo no trabalho, mantendo
oculta sua condição sorológica no ambiente de trabalho. Não é obrigado a realizar o
teste nos exames de admissão e demissão, salvo exceção, caso a lei imponha a
doação de sangue, esperma ou órgãos. A exigência dos testes pela empresa é ilegal
e constitui ato de discriminação, podendo o portador de HIV registrar o ocorrido na
Delegacia do Trabalho.
O portador de HIV tem direito a auxílio doença, desde que seja segurado e
não precisa ter cumprido o prazo mínimo de contribuição, sendo concedido até que
o segurado possa retornar às atividades normais, ou em caso de alteração para
aposentadoria por invalidez, devendo apresentar laudo pericial da Previdência
Social. Para que a aposentadoria não seja suspensa, o portador de HIV deve passar
por perícia médica de dois em dois anos, estar cadastrado na Previdência Social e
ter contribuído por pelo menos 12 (doze) meses, não tendo apresentado a doença
antes de filiar-se à Previdência Social.
Em 1989 foi criado por profissionais da saúde e pelo Departamento de DST,
AIDS e Hepatites Virais, a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa
Portadora do Vírus da AIDS. Nela constam diversos direitos do portador de
HIV/AIDS, como o direito a informações claras e específicas sobre a doença e sua
condição, apoio e tratamento garantindo qualidade de vida, não pode ser privado de
emprego, alojamento ou qualquer interação social, civil, pessoal, sexual ou afetiva,
mantendo sigilo se for de intenção do portador.
A pessoa com HIV/AIDS, como qualquer outro doente, não pode ser
abandonada por aqueles que têm o dever de guarda e assistência, que tanto podem
ser seus familiares, como o médico responsável pelo tratamento, sob pena do
Código Penal, artigo 133.
23
O portador do vírus HIV tem direito a prioridade nos processos judiciais,
devendo este juntar provas de sua condição e requerer junto à autoridade judiciária
o benefício à prioridade no trâmite, apresentando motivos para que seja feito, de
acordo com a LEI Nº 12.008, DE 29 DE JULHO DE 2009. Pode efetuar o saque do
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, do PIS (Programa de Integração
Social) e do PASEP (Programa de Formação do Patrimônio Público), desde que
esteja portando atestado médico onde constem: o nome da doença, a Classificação
Internacional de Doença (CID), juntamente com os demais documentos
comprobatórios de trabalho. Tem direito a isenção de imposto de renda de
aposentadoria e pensão, desde que a doença seja comprovada através de laudo
pericial com validade. Pode efetuar compra de carro adaptado, caso haja deficiência
física em razão da doença, tendo isenção de ICMS, IPI e IPVA. Em alguns estados
brasileiros, podem ter também isenção de IPTU e transporte coletivo.
Segundo o site do Planalto (2013), de acordo com o artigo 196 da
Constituição Federal do Brasil, todos têm direito igual à saúde e à redução de riscos
de doença. O acesso a medicamentos gratuitos e à assistência pré-natal no exame
anti-HIV, visam diminuir as chances de transmissão horizontal (de mãe para filho).
De acordo com a Lei Federal n.9.656/98, os planos de saúde não podem se negar a
atender pessoas em razão da idade, com doenças pré-existentes ou deficiência
física. O portador deve declarar que é soropositivo ao aderir ao plano e cumprir as
carências determinadas, passando a ter cobertura integral do plano. Se o contrato
for feito antes do paciente saber sua condição sorológica, não pode ter a
mensalidade aumentada, a não ser que o portador tenha omitido a doença ao
contratar o plano.
2.6.2 A ONG
De acordo com a lei nº 91 de 28 de agosto de 1935, consta no site do
Planalto (2013) que as sociedades civis, associações e fundações devem servir sem
interesse à coletividade, sendo declarada de utilidade pública, desde que adquira
personalidade pública, sirvam a sociedade sem interesse e que tenha os cargos de
diretoria, fiscais e consultivos não remunerados.
De acordo com Diário Oficial da União – D.O.U. de 24.03.1999, a Lei
9.790/99, no artigo 1º, qualifica-se como Organização da Sociedade Civil de
24
Interesse Público, pessoas jurídicas de direito privado, sem fins econômicos,
atendendo aos objetivos sociais e normas estatutárias instituídas por esta lei.
2 6.3 O Voluntário
Segundo o D.O.U. de 19.02.1998, a Lei 9.608/98 considera voluntário
qualquer pessoa física que sirva atividade não remunerada a uma entidade pública
ou instituição privada sem fins econômicos, tento como objetivo cívico, cultural,
educacional, científico, recreativo ou assistência social, não gerando vínculo
empregatício.
25
3 MERCADO-ALVO
Segundo Kotler (1998), no mercado-alvo é necessário examinar o processo
de avaliação e seleção de segmentos de mercado. Depois de concluída a avaliação
vem a parte da decisão de quais e quantos segmentos irão atender.
Para Cobra (1992), o planejador deve definir primeiramente os fatores
demográficos, geográficos, sócio-psicológicos ou de uso do produto. Após definidos,
o planejador deve escolher onde aplicará a verba investida para atingir o público-
alvo.
No trabalho, será utilizado para averiguar e estudar quem são as pessoas, de
onde elas vêm, qual a idade e classe social, como são encaminhados para a ONG,
entre outras coisas que serão esclarecidas no decorrer.
Em Curitiba, há aproximadamente 12 mil pessoas que são portadoras do
vírus HIV. A maioria são homens, em média três homens para cada mulher
contaminada. No Paraná são 22.196 casos, 816 pessoas têm menos de 13 anos, a
faixa etária de maior concentração é a de 20 a 34 anos, chegando a 51,8% dos
casos.
A ONG SOVIDA atende os portadores do vírus da AIDS em Curitiba, homens
e mulheres, encaminhados pela Fundação Ação Social – FAS e Secretaria Municipal
da Saúde. São, em sua maioria, moradores de rua e portadores de necessidades
especiais, que fazem entrevistas para cadastros e realizam testes para detectar o
vírus HIV e a doença da AIDS. São adultos de ambos os sexos, na faixa etária a
partir de 18 anos, com HIV/AIDS, em situação de carência social e abandono
familiar.
26
4 MICROAMBIENTE
De acordo com a citação, Cobra afirma que microambiente “é o desempenho
de atividades que seguem os objetivos das organizações pela antecipação das
necessidades do consumidor ou cliente, e dirige o fluxo de mercadorias e serviços
para satisfazer às necessidades tanto do produtor, quanto do consumidor.” (COBRA,
1992, p. 39).
Segundo Públio (2008), para analisar o microambiente, é necessário analisar
bem o setor em que a empresa está situada. Sendo assim, pode-se relacionar ao
setor em que a organização opera junto com outras empresas. “O microambiente de
uma organização é composto pela indústria ou pelas indústrias com as quais ela se
relaciona.”
Sendo assim, a palavra indústria está relacionada ao conjunto de empresas
de um determinado setor, neste caso o Terceiro Setor. Dentro deste setor, a
concorrência está ligada à estrutura econômica básica e vai além do comportamento
dos concorrentes atuais. Para medir o grau de concorrência em uma determinada
empresa, precisa-se de cinco forças básicas: o domínio de negociação dos
compradores, o poder de negociação dos fornecedores, a competitividade entre as
empresas existentes, a ameaça de produtos ou serviços substitutos e a intimidação
de novos entrantes.
4.1 FORNECEDORES
Os fornecedores são as empresas que disponibilizam produtos e serviços
para o consumo da ONG. São adquiridos materiais de uso básico, como alimentos,
materiais de higiene e limpeza, medicamentos, roupas e demais produtos de uso
diário dos pacientes e funcionários. A SOVIDA não recebe nenhum tipo de desconto
nas compras realizadas, não possui prazo de pagamento diferenciado, somente é
disponibilizado o faturamento da compra, com um prazo que varia entre 15 e 20 dias
para pagamento, dependendo de cada empresa e do tipo de compra realizada.
27
4.2 DISTRIBUIDORES
A SOVIDA não possui distribuidores devido ao tipo de serviços prestados e
por ser uma sede única, não conta com filiais nem franquias.
4.3 DOADORES
A SOVIDA recebe doações de vários segmentos, como roupas, alimentos,
materiais de higiene e limpeza, e as doações chegam até a instituição durante o ano
todo, sem uma frequência que se possa fazer um controle mensal ou uma
mensuração de fluxo, mas a maioria das doações é realizada no período natalino.
Não possuem doadores financeiros fixos, nem de pessoa física, nem de empresas
parceiras.
4.4 PARCEIROS
A instituição está sempre buscando novos parceiros para que estes possam
auxiliar nas necessidades da SOVIDA. No momento, a instituição não está aliada a
nenhum parceiro que faça qualquer tipo de colaboração, mas algumas empresas,
como a América Latina Logística (ALL), a rede de Supermercados Carrefour,
convocam a SOVIDA para a Semana Interna de Proteção a Acidentes de Trabalho –
SIPATs e em troca deste serviço, recebe doações de gênero alimentício, materiais
de limpeza e higiene, entre outros.
4.5 VOLUNTÁRIOS
A seleção de voluntários acontece através de reuniões de formação e
capacitação para atender as necessidades da SOVIDA e do próprio voluntariado.
Hoje a instituição conta com oito voluntárias, as quais ajudam no bazar,
realizando a seleção de roupas para venda, o seu conserto, além de atividades fora
da SOVIDA, como em campanhas no combate a doença AIDS. Não existe uma
definição, por nenhuma das partes, sobre qual o tempo de permanência e o tempo
de voluntariado para os interessados, os voluntários doam seu tempo para auxiliar
nas necessidades da instituição.
28
4.6 CONVÊNIOS
Todas as pessoas que são encaminhadas para tratamento na SOVIDA,
chegam através de uma central de vagas, em que a Fundação Ação Social - FAS e
a Secretaria Municipal da Saúde - SMS entram em contato com a instituição para
que seja realizada uma avaliação e a possibilidade de atendimento destas pessoas
no SOVIDA – todas doentes de AIDS. A FAS e a SMS auxiliam a instituição através
de repasse de recursos e o Governo ajuda financeiramente através dos editais para
realização de novos projetos na SOVIDA, quando são aprovadas as emendas
parlamentares, para que seja garantido o atendimento de qualidade prestado aos
pacientes atendidos na Associação.
4.7 CONGÊNERES
4.7.1 Diretos
Associação Curitibana dos Órfãos da AIDS – ACOA
A ACOA foi fundada em 1995 por um grupo de voluntárias, voltada a atender
crianças, órfãs em sua maioria, filhos de portadores do vírus HIV. Assim a ACOA
criou a Morada do Sol. A casa Morada do Sol abriga atualmente 25 crianças órfãs e
portadoras do vírus HIV e o seu Projeto Social distribui mensalmente 50 cestas
básicas para famílias, cujo pai ou mãe são portadores do vírus e que têm crianças
de 0 a 12 anos que convivem com seus familiares. A ACOA tem o programa de
apadrinhamento afetivo das crianças, no qual os interessados em serem padrinhos
devem preencher os seguintes requisitos: ter disponibilidade e tempo para participar
efetivamente da vida do afilhado(a); ter mais de 21 anos de idade; participar das
oficinas e reuniões com a equipe técnica dos projetos; contar com mais um membro
da família para participar das oficinas e esclarecimentos de reuniões; apresentar a
documentação que é exigida pela ONG; permitir visitas técnicas em sua residência e
respeitar as regras e normas colocadas pelos responsáveis do projeto e dos abrigos.
A ONG não faz adoção por ela mesma, deve ser procurada a Vara de Adoção no
Juizado da Infância e Juventude.
29
Fornece também materiais escolares e agasalhos a essas famílias. Com
objetivo de atender crianças portadoras ou não do vírus HIV, filhos de pais soro
positivos para o vírus HIV, mantém com cestas básicas de alimentos, roupas,
medicamentos, produtos de limpeza e higiene pessoal, as famílias devidamente
cadastradas no programa social, seus membros (pai ou mãe) ainda possuem
condições de terem seus filhos junto de si e residindo em seus domicílios. Na ONG
atualmente estão abrigados 25 menores, de recém-nascidos a 16 anos de idade, em
regime de internato, menores que residem na Morada do Sol recebem alimentação,
educação, tratamento médico, psicológico, dentário e recreação.
Contando com um fluxo de atividades, que conforme as idades e aptidões de
cada criança/adolescente fazem atividades externas, algumas delas são pagas com
recursos da própria Entidade e outras patrocinadas por voluntários, sendo
desenvolvidas as seguintes atividades: escolinha de futebol, aula de pintura em tela,
aulas de violino, aulas de violão, aulas de esperanto, aulas de informática, aulas de
Kumon e reforço escolar no contra turno.
A ONG realiza bazares todos os anos com doações da Receita Federal,
(vestido de noiva, perfumes, brinquedos, mantas, utilidades domésticas,
ferramentas, jaquetas e outros vestuários.) Realizando também bazares de usados
todas as quintas, e bazares de seminovos uma vez por mês, para a arrecadação de
dinheiro para ONG. Conta com uma equipe de vários voluntários, funcionários e
prestadores de serviço divididos entre gerente operacional, auxiliares
administrativos, auxiliares de enfermagem, atendente infantil, serviços gerais,
motorista, cozinheiras e psicóloga. Também possui um Presidente, Vice-Presidente,
diretora tesoureira, diretora administrativa, e diretora secretária.
A ACOA recebe doações pelo site de transações financeiras PagSeguro, caso
alguém queira doar via internet por depósito bancário. No site da ONG, todos os
meses são informados o que estão precisando em alimentação e higiene,
especialmente em épocas de muito frio, a ONG pede cobertores, realizando coleta
no local da doação ou os doadores levando até a ONG. Quando são doadas roupas
que não vão para as crianças, a ONG coloca no bazar de usados.
Aberta para agendar visitas para mostrar os trabalhos desenvolvidos, a ONG
está localizada na Rua Isaac Guelmann n° 4043, Novo Mundo - Curitiba – PR.
30
FIGURA 3: Site ACOA Fonte: Site ACOA – Página inicial do site, 2013.
FIGURA 4: Fanpage ACOA Fonte: Facebook – Fanpage ACOA, 2013.
31
Associação Fênix
A Associação Fênix é uma ONG com sede na Rua Augusto Stresser, 191,
Alto da Glória, Curitiba – PR.
Atende crianças, adolescentes e jovens portadores do vírus HIV/AIDS, vítimas
de abuso sexual, hepatites virais e violência doméstica. Foi fundada em 21 de julho
de 2006, oferecendo atendimento psicológico, fonoaudiólogo, acompanhamentos
jurídicos e sociais, atuando também na prevenção e proteção dos direitos da
criança, adolescente e jovens. Ganhou destaque nacional por ter sido a primeira
ONG a começar a trabalhar com o suposto abusador, assim virando referência junto
ao enfrentamento à violência sexual e violência doméstica. A ONG atua com o
Conselho Tutelar, hospitais, Centro de Referência da Assistência Social - CRAS,
Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, Vara da
Infância e da Juventude, Vara da Família, colégios conveniados, abrigos
institucionais e Prefeitura. Faz parte atuante do FÓRUM HIV/AIDS, Conselho
Municipal da Assistência a Saúde, Conselho Municipal do Idoso, Conselho Municipal
de Saúde Mental, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente -
COMTIBA, Comissão da Criança e do Adolescente, Conselho local Mãe Curitibana,
Comissão DST e AIDS, Conselho de Segurança Pública - COE.
FIGURA 5: Site Associação Fênix Fonte: Blog Associação Fênix – Página inicial do Blog, 2013.
32
FIGURA 6: Fanpage Associação Fênix Fonte: Facebook – Fanpage Associação Fênix, 2013.
4.7.2 Indireto
De acordo com o IBGE - Censo 2010, em Curitiba foram registrados 42
estabelecimentos de saúde sem fins lucrativos. Não foram identificados nomes das
ONGs.
33
5 AMBIENTE INTERNO
Para analisar o ambiente interno, Kotler (2008) afirma que se deve saber a
diferença entre distinguir as oportunidades atraentes do ambiente, e de possuir as
competências necessárias para aproveitar bem essas oportunidades. No entanto, é
necessário que seja feita uma avaliação periódica das forças e fraquezas de cada
negócio.
Para Cobra (1992), na medida em que a empresa vai se desenvolvendo,
amplia suas relações com o seu ambiente. Gera um reconhecimento das forças que
atuam perante o negócio de uma organização, sendo importante para a reavaliação
da missão corporativa e dos objetivos.
Sendo assim, para o Terceiro Setor, é necessário fazer esta comparação para
ver realmente o que está bom e o que não está, tendo em vista sempre a melhoria
do serviço.
5.1 DADOS DA ONG
Nome da ONG: Associação Solidários pela Vida - SOVIDA
Endereço web: http://www.sovida.com.br
Contato da ONG: Marilene Duarte da Silva (2011-2012)/ Elenice (2013)
Cargo: Gestora da Unidade SOVIDA
Número total de funcionários: 16 funcionários
Endereço: Rua Benedito Conceição, 1691, Capão da Imbuia – Curitiba – PR
Nas tabelas 2 e 3 mostram o número de funcionários e voluntários, e os
respectivos cargos exercidos por cada um.
Tabela 2: Número de funcionários e cargos
Nº FUNCIONÁRIOS FUNÇÃO
1 Adriana Calistro de Melo Cozinheira
2 Ana Alice Leonel Auxiliar de Enfermagem
3 Barbara Staniszewski Xavier Vendas / Bazar
4 Camila Duarte Winiarski Psicóloga
34
5 Davi Brenny Rodrigues Motorista
6 Dirce Ferreira D. Santana Cozinheira
7 Elizeti Mendes dos Santos Auxiliar de Enfermagem
8 Gilberto Luiz Santos Auxiliar Administrativo
9 Ilda dos Santos Auxiliar de Serviços Gerais
10 Lourdes Bianchi Auxiliar de Enfermagem
11 Marilene Duarte da Silva Gestora
12 Mariza Alves Procópio Auxiliar de Serviços Gerais
13 Mônica Ribeiro Trovão Auxiliar de Tesouraria
14 Rosa Maria Roncaglio Coordenadora da Casa de Apoio
15 Rosangela Mendes Pinheiro Auxiliar de Enfermagem
16 Tânia Aparecida Pegoraro Auxiliar de Enfermagem
FONTE: Cadastro de funcionários – Documento interno da SOVIDA.
Tabela 3: Número de voluntários e cargos
Nº VOLUNTÁRIOS FUNÇÃO
1 Maria Raquel Basso Trabalhos Artesanais
2 Hosana de Oliveira Trabalhos Artesanais
3 Maria Luciana Caetano Trabalhos Artesanais
4 Rosangela M. Pinheiro Bazar
5 Elvira dos Anjos Bazar
6 Lourdes Bianchi Terapia Ocupacional
7 Fátima Tercariol Bazar
8 Rachel Maciel Romaniv Palestras / SIPAT / Projetos
FONTE: Cadastro de funcionários – Documento interno da SOVIDA.
5.2 HISTÓRICO
A Associação Solidários pela Vida, também conhecida como Casa de Apoio
Solar dos Girassóis, é uma instituição filantrópica, ecumênica, reconhecida como de
utilidade pública Municipal, Estadual e Federal, o que se refere ao título por não
possuir fins econômicos e prestar serviços à sociedade, caracterizada assim como
OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e presta contas de
todas as suas atividades. Foi fundada em 19 de outubro de 1992 pela Irmã Maria
35
Fernanda de Jesus Lopes, religiosa da Congregação das Irmãs Oblatas do
Santíssimo Sacramento, e possui sede própria, localizada hoje na Rua Professor
Benedito Conceição, 1691, no bairro Capão da Imbuia.
A Casa de Apoio surgiu como meio alternativo para resolução de conflitos
sociais envolvendo pessoas portadoras do vírus e consequentemente doentes de
AIDS, que no princípio desenvolvia um trabalho religioso-educativo junto às
mulheres de rua e profissionais do sexo das proximidades.
5.3 ORGANOGRAMA
5.4 SERVIÇOS
A Associação SOVIDA possui 25 (vinte e cinco) leitos disponibilizados para
pessoas vivendo com HIV/AIDS, contando atualmente com 16 funcionários para
oferecer alimentação, enfermagem 24 horas, vestuário, orientação psicológica,
espiritual, acompanhamento em terapias ocupacionais. A instituição possui várias
instalações, dois andares, quartos com 2 ou 3 leitos, alguns com banheiro no quarto;
o andar de baixo é destinado a pacientes mais debilitados, como portadores de
deficiências físicas e com observação intensiva. Possui área de lazer, com mesas e
bancos ao ar livre, refeitório, cozinha, biblioteca, sala de reuniões, lavanderia e salão
de festas. Há também um veículo automotivo adaptado para deficientes físicos,
próprio da instituição.
Os pacientes recebidos na SOVIDA provêm de um convênio com a Fundação
Ação Social – FAS e com a Secretaria da Saúde. São nesses órgãos que
36
acontecem os acolhimentos aos moradores de rua e portadores de necessidades
especiais. A partir de entrevistas para cadastros e testes prévios detectando o vírus
HIV e a doença da AIDS, é que a FAS e a Secretaria da Saúde entram em contato
para saber a disponibilidade de vagas na instituição. Somente pessoas adultas, de
ambos os sexos, com faixa etária a partir de 18 anos, com HIV/AIDS, em situação de
carência social e abandono familiar são aceitos.
5.5 ECONOMIA
A situação econômica da SOVIDA depende dos convênios com as empresas
parceiras e Prefeitura para se manter, além da realização de bazares, bingos,
missas e palestras em participações nos SIPATs (Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho). Recebem doações de roupas e mercadorias de higiene e
limpeza em quantidade moderada, e demais doações sazonais, principalmente no
período de final de ano. Possuem também uma conta corrente para depósito de
doações (Banco ITAÚ Agência-3892, Conta Corrente-07993-4).
5.6 OBJETIVOS
Tem como missão acolher e atender pessoas portadoras de HIV/AIDS, em
situação de pobreza e abandono familiar, bem como desenvolver ações educativas
de prevenção para a população em geral; tendo como objetivo a melhoria da
qualidade de vida e do tratamento às pessoas vivendo com HIV/AIDS; acolher,
orientar e tratar pessoas doentes de AIDS, reivindicando seus direitos
constitucionais junto aos órgãos públicos e combater o preconceito e a
discriminação.
5.7 COMUNICAÇÃO
A SOVIDA não possui um departamento específico para fazer a comunicação
e divulgação da Associação, não está integrada às redes sociais, e conta somente
com um site de domínio próprio para a comunicação e conhecimento de outros. A
divulgação da Casa de Apoio é feita através dos SIPATs realizados pela
37
organização, onde distribui material educativo como folders, cartazes, preservativos
e outros kits.
5.8 COMPARATIVA ENTRE CONCORRENTES
Tabela 4: Comparação entre os concorrentes.
ONG SOVIDA ACOA FÊNIX
SEDE
Possui sede única e própria, localizada na
Rua Benedito Conceição, 1691 – Capão da Imbuia,
Curitiba-PR
Possui sede única e própria, localizada na Rua Isaac Guelmann, 4043 – Novo Mundo,
Curitiba-PR
Possui sede única e própria, localizada na
Rua Augusto Stresser, 191 – Alto da Glória, Curitiba-
PR
FUNDAÇÃO 1992 – 22 anos 1995 – 18 anos 2006 – 7 anos
Nº DE VOLUNTÁRIOS
08 Sem informação Sem informação
Nº DE FUNCIONÁRIOS
16 Sem informação Sem informação
RECURSOS FINANCEIROS
Bazar, bingo e missas.
Bazar da Receita Federal, bazar de
usados e seminovos. Sem informação
FONTES DE RENDA ALTERNATIVAS
Doações de pessoas físicas e jurídicas.
Bazar com produtos apreendidos da Receita Federal,
doação de pessoas físicas e jurídicas.
Doações de pessoas físicas e jurídicas.
COMUNICAÇÃO INTEGRADA
Palestras em SIPATs, distribuição de material educativo e kit prevenção nas
palestras. Não possui comunicação digital.
Possui mídia digital, porém sem
acompanhamento.
Possui mídia digital, porém sem
acompanhamento.
FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO
Site próprio. Site próprio e página
em rede social (Facebook).
Site próprio e página em rede social
(Facebook).
INFRAESTRUTURA Sede própria. Sede própria. Sede própria.
PARCEIROS FAS, Secretaria
Municipal da Saúde, ALL, Carrefour.
Escolas de futebol, Kumon.
Conselho Tutelar, Hospitais, CRAS e CREAS, Vara da
Infância e da Juventude, Colégios
conveniados e abrigos, Prefeitura
Municipal.
38
5.9 ANÁLISE COMPARATIVA DOS 4 Ps
Associação Curitibana dos Órfãos da AIDS - ACOA.
• Produto: A ACOA é uma casa voltada a atender crianças, em sua maioria filhos de
portadores do vírus HIV. Conta com um fluxo de atividades conforme as idades e
aptidões de cada criança/adolescente, fazem atividades externas, algumas delas
são pagas com recursos da própria entidade e outras patrocinadas por voluntários,
são desenvolvidas várias atividades.
• Parceiros: Conta com uma equipe de vários voluntários, funcionários e prestadores
de serviço divididos entre gerente operacional, auxiliares administrativos, auxiliares
de enfermagem, atendente infantil, serviços gerais, motorista, cozinheiras e
psicóloga. Contando com Presidente, vice-presidente, diretora tesoureira, diretora
administrativa, e diretora secretária.
• Praça: Possui uma única sede. Localizada na Rua Isaac Guelmann n° 4043 Novo
Mundo - Curitiba – PR.
• Promoção: A ONG faz bazares todos os anos com doações da Receita Federal,
(Vestido de noiva, perfumes, brinquedos, mantas, utilidades domésticas,
ferramentas, jaquetas e outros vestuários.) Realizando também bazares de usados
todas as quintas, e bazares de seminovos uma vez por mês, para a arrecadação de
dinheiro para ONG.
Associação Fênix
• Produto: A Associação Fênix atende crianças, adolescentes e jovens portadores do
vírus HIV/AIDS, vítimas de abuso sexual, hepatites virais e violência doméstica.
• Parceiros: Tem convênio com colégios, abrigos institucionais, hospitais e com a
prefeitura.
• Praça: Única sede na Rua Augusto Stresser, 191, Alto da Glória, Curitiba – PR.
39
• Promoção: Faz parte atuante do FÓRUM HIV/AIDS, FETTI, Conselho Municipal da
Assistência a Saúde, Conselho Municipal do Idoso, Conselho Municipal de Saúde
Mental, COMTIBA, Comissão da Criança e do Adolescente, Conselho local Mãe
Curitibana, Comissão DST e AIDS, COE (Conselho de Segurança Pública).
40
6 ANÁLISE DO AMBIENTE DE MARKETING – SWOT
A análise do ambiente de marketing envolve a análise dos ambientes externo
e interno relacionado a determinada empresa. “Análise: visa identificar as forças
vigentes no mercado, como economia, política, sociedade, concorrência, legislação
e tecnologia e suas interações com a empresa.” (COBRA, 1992, p. 45).
As ameaças e oportunidades fazem parte do ambiente externo de uma
empresa e, para Kotler (2008), a empresa deve monitorar os fatores que afetam sua
lucratividade, estar atenta a tendências e desenvolvimentos importantes,
identificando as ameaças e as oportunidades associadas a eles.
Já a análise de forças e fraquezas, ainda segundo Kotler (2008) deve ser feita
uma avaliação interna na empresa, a fim de constatar as competências de cada
setor, com base em um grau de importância, a fim de classificar suas forças e suas
fraquezas.
No quadro a seguir podemos comparar os fatores relativos à ONG SOVIDA.
Quadro 1: Análise SWOT
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
• Enfermaria 24hrs para atendimento aos pacientes;
• Única ONG a oferecer este serviço ao soropositivo adulto;
• Profissionais especializados na equipe de funcionários; • Sede própria.
• Atendimento especial a pacientes portadores de deficiências físicas.
• Convênio com o FAS e com a SMS. • Projetos para melhorar a estrutura da
instituição.
• Baixo número de voluntários; • Não possui parceiros fixos;
• Estrutura limitada para atender portadores de deficiências físicas;
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
• Interação com a sociedade; • Possível alcanço do tratamento da AIDS
em 2015; • Legislação, vedação da discriminação
ao portador de HIV;
• Não possui planejamento de comunicação;
• Preconceito da sociedade sem informação;
• Rejeição no ambiente de trabalho; • A comunicação de ONGs que atendem crianças portadoras do vírus HIV, causa maior sensibilização aos doadores, que
de adultos portadores de HIV/AIDS.
41
6.1 PONTOS FORTES
A SOVIDA oferece um suporte diferenciado ao paciente, onde ele pode contar
com uma equipe de enfermagem 24 horas disponível para atendimento imediato,
caso aconteça algum imprevisto e também para medicação cotidiana.
Possui também profissionais especializados de enfermagem e psicologia para
dar um melhor atendimento aos pacientes, para melhor comodidade e melhoria na
própria estruturação da Casa de Apoio.
Tem uma sede própria e, é a única instituição a atender essa faixa etária
adulta de pessoas portadoras do vírus HIV em Curitiba.
Atende pacientes contaminados portadores de deficiências físicas.
Possui um convênio com a Fundação Ação Social e Secretaria Municipal da
Saúde, cadastrando pacientes e enviando-os à ONG.
Projetos destinados à melhora na estrutura da instituição, como parceria com
empresa de elevadores, viabilizando o trânsito de cadeirantes dentro da Casa de
Apoio, além de parceria com empresa de mídia digital para manutenção das redes
sociais.
6.2 PONTOS FRACOS
A faixa etária que a ONG atende, não sensibiliza tanto quando crianças na
mesma situação sorológica, devido ao preconceito sobre a contaminação ser
diferente em alguns casos. Não tem também um número suficiente de voluntários
para ajudar nos bazares e nas atividades externas a serem realizadas. A quantidade
e a qualidade dos parceiros é muito baixa, pois não possuem parceiros fixos que
possam ajudar em algum caso de emergência ou até mesmo na comunicação e
doação. Ainda não possui uma estrutura adequada para atender pacientes que
necessitam de utilização de cadeira de rodas, é limitada ao piso térreo da Casa de
Apoio.
6.3 OPORTUNIDADES
A ONG SOVIDA deve interagir com a população, com trabalhos sociais e
conscientização do vírus. Buscando parceiros com empresas grandes, nas quais
42
estas podem abater o imposto de renda, através de trabalhos sociais. Pode
aumentar o seu quadro de voluntários e ter melhorias dentro da ONG, assim
envolvendo esses futuros voluntários em ações para o beneficio da ONG. O possível
tratamento da AIDS, previsto para o ano de 2015, pode ajudar na qualidade do
atendimento, visando o foco em pacientes em estado mais críticos. As leis de
proteção à discriminação da AIDS ajudam aqueles que buscam uma reaproximação
da sociedade, conscientizando quem não possui informação suficiente sobre a
doença.
6.4 AMEAÇAS
A Associação Solidários pela Vida não possui um planejamento de
comunicação, somente informativos básicos sobre a instituição e comunicação
através dos parceiros. A divulgação não é efetiva pela falta de verba destinada às
campanhas e falta de planejamento.
O preconceito com o soropositivo ainda é muito grande, conforme
apresentado no macroambiente, isso pode ser uma ameaça para a ONG de certa
forma. As pessoas têm uma conscientização pequena sobre a AIDS. O quadro de
voluntários é baixo pelo mesmo motivo, o pouco conhecimento da doença e o medo
de contagiar-se por estar perto dos portadores, segundo informações da gestora da
SOVIDA. O grupo de crianças e adolescentes portadoras de HIV é alto, tornando a
propaganda focada para este grupo específico, deixando de lado o portador adulto,
concretizando o preconceito já existente da contaminação horizontal (sexualmente
ou através de compartilhamento de material contaminado).
43
7 INTERPRETAÇÃO DO DIAGNÓSTICO
A partir de análises dos dados obtidos nas pesquisas de macroambiente,
microambiente e de pesquisas aplicadas ao público, foi possível identificar alguns
pontos positivos e negativos, que podem auxiliar no diagnóstico dos problemas e
necessidades de comunicação da organização. A Associação Solidários Pela Vida é
uma instituição filantrópica, ecumênica e reconhecida como de utilidade pública
Municipal, Estadual e Federal, assim caracterizada uma OSCIP (Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público), e presta contas de todas as suas atividades.
Fundada em 19 de outubro de 1992, por uma religiosa da Congregação das Irmãs
Oblatas do Santíssimo Sacramento, a Irmã Maria Fernanda de Jesus Lopes, a
SOVIDA é uma casa de apoio aos portadores de HIV/AIDS, alguns sendo
portadores de deficiências físicas, e disponibiliza atendimento psicológico, clínico, e
de inclusão social. Possui sede própria localizada na R. Professor Benedito
Conceição, Nº 1691, Capão da Imbuia – Curitiba - PR.
No Brasil, o primeiro caso de AIDS foi em 1980, na cidade de São Paulo.
Mesmo ano em que o vírus HIV foi descoberto e definido como AIDS mundialmente,
e chegou-se à conclusão de que a transmissão ocorria por contato sexual,
exposição sanguínea e uso de drogas injetáveis. Foram distinguidos os primeiros
grupos de transmissores do vírus, entre eles homossexuais, usuários de heroína
injetável, profissionais do sexo, cidadãos haitianos e hemofílicos.
Segundo o Censo 2010, a cidade de Curitiba possui 1.746.896 habitantes,
contando com sua região metropolitana alcança 3.172.357 habitantes, sendo 11.020
pessoas com o vírus HIV. A meta do governo do Paraná é disponibilizar um teste
rápido, em todas as unidades básicas de saúde, até 2015.
De acordo com a pesquisa quantitativa realizada com moradores da região de
Curitiba, homens e mulheres, de 15 a 35 anos, sexualmente ativas e não ativas,
tento como objetivo geral descobrir qual o nível de informação sobre o vírus HIV e a
AIDS, foi diagnosticado que os pontos positivos relevantes para os objetivos da
ONG são que a maioria dos entrevistados sabem o que é a AIDS ou possuem
alguma informação sobre a doença e têm acesso às informações sobre o vírus,
sendo que 97% dos entrevistados tiveram acesso a campanhas sobre o tema
HIV/AIDS. A maioria também sabe como é feita a transmissão do vírus, contando
com 96%. Outro ponto positivo é a preocupação com os adolescentes, já que hoje
44
em dia eles possuem contato com o sexo mais precocemente do que há alguns
anos atrás e de acordo com os entrevistados, é necessário abordar o assunto dentro
de casa e na escola, para uma maior conscientização da doença.
Já como pontos negativos, podemos apontar dentre a quantidade de pessoas
sexualmente ativas, que o número dos que não usam preservativos é preocupante,
pois apenas metade dos entrevistados diz que usa, a outra metade se resume em
usa às vezes e não usa, arriscando poder se infectar com alguma doença
sexualmente transmissível, bactéria ou até mesmo o vírus HIV.
Grupos de 15 a 24 anos são o foco das propagandas do Ministério da Saúde,
pois é o grupo que sofre mais discriminação. Em 2011, o Ministério da Saúde lançou
uma campanha na 14ª Conferência Nacional da Saúde, com uma proposta mais
“ousada” propondo um País menos preconceituoso estimulando uma reflexão para a
sociedade, a campanha tinha como público-alvo os jovens e homoafetivos de 15 a
24 anos.
Em um estudo realizado pela Box1824, empresa de pesquisas de
comportamento, a qual gerou o Projeto Sonho Brasileiro, mostra que 77% dos
jovens de 18 a 24 anos consideram que o bem-estar da sociedade depende
diretamente das atitudes de cada um, trazendo o bem-estar próprio também. O
portal Voluntário Online também divulgou que a maioria dos 40mil voluntários
cadastrados são mulheres, de 21 a 30 anos, universitários, totalizando 49% do total
dos cadastrados. A maioria dos voluntários já possui ensino médio completo, está
cursando uma faculdade ou já são formados, totalizando 58% dos que estão na
faculdade ou já terminaram. Por este motivo o foco do voluntariado para a ONG é
em instituições de ensino superior.
É necessário estabelecer um relacionamento com os parceiros, pois como se
trata de uma ONG, uma entidade sem fins econômicos, precisa de ajuda financeira,
para atrair patrocinadores, voluntários e demais colaboradores interessados, mas de
certa forma existe muito preconceito com os portadores vírus da AIDS/HIV no qual é
o foco de trabalho da ONG.
A ONG não possui um departamento específico para a comunicação externa
e nem planejamento de comunicação que possa atrair voluntários. Mesmo com o
conhecimento que as pessoas possuem sobre a doença, ainda não é o suficiente
para que atraia o voluntário. O voluntariado em ONGs que trabalham com vírus da
45
AIDS é raro. Existe escassez, ONGs que acabam fechando por falta de voluntário,
outras correm o risco de fechar pelo mesmo motivo.
Sendo assim, o trabalho desenvolvido com a SOVIDA tem por finalidade
apresentar o convívio da doença em diversos ambientes, gerando a integração,
aumentando o número de empresas parceiras e de voluntários, usando a
comunicação integrada para conseguir parceria com empresas, para a arrecadação
financeira e de produtos, além de parceria específica com empresa para suporte de
mídia digital e impressa, atingindo um melhor posicionamento da ONG para o
benefício estrutural e de crescimento da mesma.
46
8 MISSÃO, VISÃO E VALORES
Para Públio (2008), a missão é o melhor modo para se começar a definir
como fará seus negócios. Portanto, se tiver uma missão clara e correta, a mesma
mostrará o que realmente a organização faz, auxiliando a perceber-se a identidade
da organização e o que realmente ela faz.
Em relação à visão de uma organização, Públio (2008, p. 136) também cita
que “em complemento à missão da organização, há visão da mesma, que faz uma
projeção futura de onde a empresa pretende estar após determinado intervalo de
tempo”.
Quanto aos valores de uma missão, segundo Públio (2008, p.137) “a
descrição dos valores da organização serve para guiar o comportamento dos seus
membros”.
Diante disto, percebe-se que a função é de orientar os elementos
constituintes da organização, tais como os membros que compõe a mesma, já que
são determinantes diariamente na rotina da organização.
8.1 MISSÃO DA ONG
Mostrar à sociedade que no momento a AIDS não tem cura e que a
prevenção ao vírus e a solidariedade com o doente são as melhores armas na luta
contra a doença. Desenvolver programas, projetos e palestras de prevenção ao
vírus HIV/AIDS para empresas e a comunidade em geral.
8.2 VISÃO DA ONG (SUGERIDA)
A SOVIDA não possui uma visão estabelecida, portanto, foi sugerida uma
visão adequada ao posicionamento, baseado nos objetivos do planejamento de
comunicação.
Ser referência em Curitiba, como uma instituição de assistência social aos
portadores de HIV/AIDS, dando suporte à sociedade, fazendo com que informações
sobre a prevenção, o tratamento e estudos sobre a cura, cheguem a todos com
facilidade.
47
8.3 VALORES DA ONG
Crer em Deus. Amar e respeitar o ser humano. Ser verdadeiro. Respeitar a
individualidade e acreditar no potencial transformador de si próprio e do outro. Ser
igualmente livre como responsável e solidário com a causa da luta contra o
HIV/AIDS. Praticar o respeito e a igualdade entre as diferenças individuais. Ter fé e
esperança no desenvolvimento da humanidade.
8.4 VALORES DA ONG (SUGERIDO)
Foram sugeridos novos valores à ONG, a fins de praticidade e simplicidade
na assimilação com a instituição.
Ética, Responsabilidade Social, Relacionamento Transparente.
48
9 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Os objetivos de marketing devem ter as campanhas de comunicação como
auxiliadoras para que eles sejam alcançados, não os confundindo com os objetivos
de comunicação, uma vez que os objetivos de marketing.
[...] estão mais relacionados ao preço, à distribuição, ao lançamento ou sustentação de um produto ou serviço no mercado, bem como às vendas, níveis de participação de mercado, conquistas de novas regiões geográficas e outros mais diretamente ligados às ações de marketing. (CORRÊA, 2004, p.133)
Segundo Kotler (1998, p.96), a estratégia é um plano de como atingir as
metas. As estratégias de marketing “dependem do papel exercido pela empresa,
seja como líder de mercado, desafiadora, seguidora ou ocupante de nicho”.
O planejamento estratégico de marketing dispõe de alternativas para atender
às ameaças ambientais e ao mesmo tempo, como desenvolver o negócio. “Na busca
da satisfação de necessidades recíprocas organizacionais e de consumidores e
clientes, uma instituição precisa planejar o seu futuro. Mais do que isso, precisa ser
viável, sobrevivendo e crescendo quando possível.” (COBRA, 1992, p.51).
9.1 OBJETIVOS DE MARKETING
A partir das análises feitas ao longo do trabalho, propõe-se que os seguintes
objetivos sejam traçados:
• Aumentar a arrecadação de recursos financeiros, no período de um ano, em 20%,
de 420 mil reais/ano para 504 mil reais/ano.
• O número de parceiros deve subir para 50%, ou seja, dobrar a quantidade atual
para 6 parceiros.
• Dobrar a quantidade de voluntários, sendo de 8 para 16 voluntários, no período de
um ano.
49
9.2 ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Segundo Públio (2008), as estratégias são os meios pelos quais os objetivos
de marketing serão alcançados, portanto, não devem ser confundidos, referem-se
geralmente aos 4 Ps do mix de marketing.
9.2.1 Produto
A SOVIDA atende a pessoas portadoras do vírus HIV e doentes de AIDS,
incluindo deficientes físicos, adultos a partir de 18 anos. O serviço prestado pela
ONG é de atendimento clínico-terapêutico aos pacientes em situação de abandono
familiar decorrente da doença. Os pacientes chegam à ONG através da FAS e da
Secretaria Municipal de Saúde. São realizadas atividades internas, dentre elas a de
interação dos pacientes, atendimento psicológico, clínico, monitoramento da
ingestão dos coquetéis regulares.
9.2.2 Preço
O serviço realizado pela SOVIDA é gratuito, não é cobrado nenhum tipo de
taxa por serviço prestado, por se tratar inclusive de abandono familiar, não sendo
possível a cobrança de parte alguma.
9.2.3 Praça
A Casa de Apoio está localizada na cidade de Curitiba, no bairro Capão da
Imbuia, especificamente endereçada à Rua Professor Benedito Conceição, número
1691. A SOVIDA conta com uma sede própria e não possui filial. Possui comércios
próximos, porém estes não contribuem com a SOVIDA.
9.2.4 Promoção
A SOVIDA possui duas formas de arrecadação, bazares e bingos, porém
estes recursos ainda não são o suficiente para que a ONG se mantenha ativa,
necessitando de outras formas de captação de recursos. Para os objetivos serem
50
alcançados, serão realizadas campanhas de divulgação da ONG para a
comunidade, aos parceiros e nas redes sociais, a fim de angariar recursos e
voluntários para ajudar a ONG.
Será realizada uma nova pesquisa de reconhecimento da marca, para
detectar se houve o alcance de 80% de percepção, para aumentar os investimentos
em comunicação, à medida da percepção e mensuração dos resultados.
Será utilizada a propaganda institucional, a fim de prospectar e posicionar a
marca, também utilizando da promoção de vendas para promover seu serviço e sua
responsabilidade social.
9.2.5 Pessoa
A SOVIDA conta com profissionais da área da saúde a disposição dos
pacientes, como psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, além dos
profissionais voltados à ONG, como cozinheiras para a elaboração das refeições
regulares dos pacientes, auxiliar de serviços gerais, auxiliar administrativo e de
tesouraria, a gestora e a coordenadora da SOVIDA, além do motorista que trabalha
com um veículo para locomoção dos pacientes e os voluntários que auxiliam nos
trabalhos artesanais, nos bazares e nas palestras.
9.2.6 Prova física
A Associação Solidários Pela Vida está há mais de 20 anos no mercado, é
conveniada com os órgãos do Governo, como o FAS e a SMS, realiza palestras em
SIPATs de diversas empresas e está cadastrada como uma das mais de 400
organizações brasileiras que atende portadores de HIV/AIDS no Ministério da
Saúde.
9.2.7 Processo
O atendimento aos pacientes é realizado através de um convênio que a ONG
possui com órgãos governamentais, como a Fundação Ação Social e a Secretaria
Municipal de Saúde. Estas instituições entrevistam os pacientes previamente
avaliados, os quais são cadastrados em um banco de dados para levantamento de
51
verba disponibilizada posteriormente à ONG, e então são encaminhados para a
Casa de Apoio, para que tenham o atendimento adequado para o seu quadro
clínico-psicológico.
Há a possibilidade de retorno do paciente para casa, em caso de interesse da
família em acolhê-lo, e este processo é feito progressivamente, para que haja
adaptação e não cause demais problemas ao paciente.
52
10 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO
De acordo com Corrêa (2004, p.136), o objetivo de comunicação “trata-se,
portanto da solução de um problema de imagem que, por estar muito bem definido,
facilita o desenvolvimento do trabalho criativo”.
De tal modo, o desenvolvimento da imagem e a comunicação da ONG,
facilitarão um reconhecimento imediato de associação de marca e serviço.
Abordando comunicações e mídias necessárias para que seja aplicado e gerando
um resultando satisfatório.
Porém, os objetivos devem ser alcançáveis, como afirma Cobra (1992, p. 81)
quando diz que “para tornar o negócio viável é importante compatibilizar os
objetivos, colocando-os em bases exequíveis, pois objetivos inatingíveis podem
comprometer todo o planejamento estratégico”.
10.1 PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO
A comunicação da instituição é fraca, utiliza apenas um folder informativo e
um cartão de visitas, de maneira que os moradores e comerciantes da região não
sabem o que a mesma oferece para a sociedade. De acordo com a pesquisa
quantitativa realizada na região, com homens e mulheres acima de 18 anos,
conforme apêndice C, foi identificada a falta de conhecimento do serviço prestado
pela ONG, a ausência de voluntariado por desinteresse e tempo escasso das
pessoas e por fim, a carência de parcerias com empresas de pequeno e médio
porte, que seria o reflexo de uma comunicação deficiente, resultando na falta de
recursos direcionados à infraestrutura da instituição.
10.2 OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO
Em um período de seis meses, fazer com que a ONG se torne seus serviços
conhecidos entre as pessoas da comunidade e comércios da região, de 30% para
80%, pois de acordo com a pesquisa de campo, o número de pessoas que
conhecem e sabem o que a SOVIDA faz, é de apenas 30% dos moradores e
comerciantes do bairro Capão da Imbuia.
53
10.3 DESCRIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO DA COMUNICAÇÃO
Com a necessidade de ampliar a visibilidade e reposicionar a SOVIDA, a fim
de captar recursos e parcerias, será estabelecida uma comunicação voltada ao
público-alvo da ONG: a comunidade, empresas parceiras e voluntários.
• Comunidade: Homens e mulheres, pessoas físicas, a partir de 18 anos, moradores
da região próxima à ONG, com o intuito de melhorar a comunicação e o
conhecimento, visando possíveis doações financeiras ou de produtos os quais a
SOVIDA necessita.
• Parceiros: Empresas de pequeno e médio porte e pessoas jurídicas, localizadas na
região próxima à ONG, com interesse em doações em dinheiro, produtos ou serviços
com a finalidade de ajudar a ONG e com a dedução do imposto de renda.
• Voluntários: Moradores da comunidade e estudantes de ensino superior, que
estejam cursando a área da saúde, como psicologia, terapia ocupacional, serviço
social, fisioterapia, enfermagem e farmácia, a fim de auxiliar nas atividades internas
e externas realizadas pela SOVIDA.
10.4 ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE COMUNICAÇÃO
Para atingir os objetivos desejados, será utilizada uma campanha
institucional, a fim de abranger o público da ONG em grande escala, sem que tenha
uma sazonalidade de veiculação, buscando um reconhecimento para a instituição.
Utilizando estratégias e ações direcionadas a cada público-alvo, sendo eles,
voluntários, empresas parceiras e a comunidade, a campanha terá alcance efetivo
quando veiculada nos meios corretos, estipulados no plano de mídia, visando
atitudes e comportamentos favoráveis à ONG, reforçando sua imagem e
conseguindo apoio financeiro.
54
10.4.1 Propaganda
Propaganda é qualquer forma de apresentação paga de serviços, produtos e
ideias. Também diz que “a propaganda é uma das quatro maiores ferramentas que
uma organização pode utilizar para, através de uma comunicação persuasiva, levar
as pessoas a comprarem um produto, um serviço, ou mesmo uma ideia.” (COBRA,
1992, p.595).
Para a estratégia de propaganda como meio de comunicação, serão
utilizados materiais impressos, como folder, cartaz, banner, anúncios em revista e
jornal, mídia externa através de outdoors e mobiliário urbano, ações promocionais
com a utilização de camisetas, material digital como e-mail marketing e inserção nas
mídias digitais, material eletrônico com spots e comerciais de televisão, com o
objetivo de aproximar o público-alvo da instituição, através da campanha anunciada.
O plano de comunicação através da propaganda será através dos meios de
televisão, que tem como principal objetivo o alto impacto de grandes massas.
Mesmo sendo segmentada, alcança o público de massa e isso justifica seu alto
custo. De acordo com Sissors e Bumba (2001), os benefícios deste meio são o
dinamismo proporcionados pelos materiais audiovisuais e a flexibilidade de
veiculação, sendo possível a escolha de canais e programas diversos.
O rádio também propicia vários benefícios ao anunciante, que segundo
Sissors e Bumba (2001) conta com a alta frequência de veiculação, o baixo custo,
possui um alto impacto no público que está no trânsito e a flexibilidade de atingir
regiões locais, regionais e nacionais, além de estimular a imaginação do público.
A mídia impressa utilizada no planejamento da SOVIDA será o jornal. Apesar
de perder o espaço para as notícias online, o jornal ainda possui benefícios, assim
como citam Sissors e Bumba (2001) listando os pontos positivos do jornal, que
transmite a impressão de novidade por ser publicado todos os dias, passando a
ideia de um conteúdo atualizado, com resultados imediatos aos anunciantes.
A mídia exterior, caracterizada positivamente, ainda por Sissors e Bumba
(2001) pela grande cobertura local, transmitirá a milhares de pessoas todos os dias,
a flexibilidade na escolha dos locais e a atração visual repetida, pois fica exposta por
um tempo considerável para a memorização da marca.
55
10.4.1.1 Folder
Em seu livro, CESAR (2000, p. 69) afirma que a função do folder é despertar
o interesse do consumidor e consequentemente despertar a procura pelo produto. O
folder é uma forma de vitrine, com a função de valorizar o produto, explorando os
benefícios do mesmo, embora com uma linguagem mais direta, destacando-o
nitidamente.
Para divulgação da SOVIDA, será utilizado o folder, como informativo sobre a
doença e prevenção, sobre a instituição e como ajudar a ONG. Serão distribuídos
no bairro onde a ONG está localizada, envolvendo comércios e moradores; nas
palestras realizadas nos SIPATs das empresas em que forem firmadas parcerias e
nas palestras aos voluntários, realizadas nas faculdades e universidades, com a
distribuição ao público.
10.4.1.2 Cartaz
Para Cesar (2000, p. 51) o cartaz não deixa de ser uma peça importante
referente às outras. O cartaz tem a finalidade de vender uma mercadoria com uma
arte publicitária, embora hoje em dia seja encarado como peça de apoio, o mesmo
precisa vender, além disto, tem a vantagem de ser produzido em formatos e cores
diferentes.
Os cartazes terão a mesma mensagem do folder, onde constarão
informações sobre a doença e prevenção, sobre a ONG e como ajudá-la. Serão
distribuídas nos comércios da região da ONG, nas empresas parceiras, nas
palestras realizadas pela instituição e nas faculdades e universidades. Assim como o
folder, este material será impresso por empresa voluntária ou com o patrocínio de
empresas parceiras.
10.4.1.3 Jornal
Segundo Sampaio (2003), os jornais são a segunda mídia mais utilizada pela
propaganda. É a mídia mais acessível para o anunciante. O jornal apresenta uma
excelente mídia de maneira local e regional, oferece uma grande agilidade para a
56
utilização do mesmo trazendo uma ampla credibilidade para os anúncios e
anunciantes, pois firma uma forte relação com seus leitores.
Segundo Gonzales (2003, p.31), “o jornal é a mídia mais acessível ao
anunciante e presta serviços de utilidade pública em anúncios classificados, muito
utilizados por toda a população e empresas.” Sendo assim, a divulgação via jornal é
a forma mais barata de passar informações a diante.
Para o jornal, serão impressas tiragens de meia página com a peça da
campanha institucional da SOVIDA com distribuição na cidade de Curitiba,
pretendendo atingir uma grande parte do seu público-alvo, envolvendo a sociedade
em massa. A veiculação será gratuita, aproveitando o espaço disponibilizado pelo
grupo GRPCOM.
10.4.1.4 Rádio
Segundo Sampaio (2003), o rádio é o meio que mais atinge a população
brasileira, está presente em 90% dos lares, sendo também o grande veículo
brasileiro de massa, pois tem sua maior cobertura apresentando uma mídia dirigida
e tem segmentado os seus ouvintes.
De acordo com Gonzales (2003, p.30), o rádio “trabalha com o som e a
capacidade de imaginação dos ouvintes.” No caso do spot, são textos interpretados,
geralmente com 30 segundos, mas repetidos várias vezes ao dia durante algumas
semanas, fazendo com que o ouvinte grave a mensagem transmitida.
A divulgação da ONG por meio de rádio será feita através de emissoras
parceiras do Instituto GRPCOM, a fim de utilizar os convênios disponibilizados,
visando a redução de gastos da SOVIDA. O conteúdo do spot será institucional e
voltado à arrecadação de doações para a ONG.
10.4.1.5 Televisão
Para Sampaio (2003), o impacto que a TV aberta causa é inquestionável e é o
mais consumido pela população em todas as mídias. Afirma também que
“fundamentalmente, é um veículo de massa, de grandes audiências.” (SAMPAIO,
2003, p.96).
57
Segundo Gonzales (2003, p.30), a televisão “exerce fascínio sobre as
pessoas e dispõe de recursos como som, imagem, cores e movimentos.” Pode se
considerar que a televisão é o maior veículo de comunicação, apesar de a internet
ganhar cada vez mais espaço na população brasileira e mundial. Geralmente são
comerciais transmitidos em horários específicos para atingir o público alvo, com
tempo entre 30 segundos e 1 minuto de duração.
Como o Instituto GRPCOM também possui este meio de comunicação, será
veiculado nas emissoras disponibilizada. Para obtermos o resultado de
posicionamento da marca voltado aos moradores de Curitiba e região metropolitana,
será elaborado um vídeo institucional, apresentando a história da ONG e seu
trabalho, também com a utilização do apelo a doações para a instituição, a fim de
captar recursos.
10.4.1.6 Outdoor
Sampaio (2003) comenta que a propaganda ao ar livre vem crescendo
bastante no país, principalmente nas grandes cidades. “Quanto ao outdoor, ele é a
mais utilizada das alternativas de mídia exterior para esforços publicitários
organizados e coordenados, uma vez que as demais são fixas, unitárias e pouco
ágeis.” (SAMPAIO, 2003, p.103).
Outdoor no Brasil “é um tipo específico de texto publicitário: grandes painéis
de rua, nos quais são colocados cartazes trocados a cada período de tempo.”
Outdoor pode ter utilização local, regional e dependendo até nacional. “Podem ser
combinadas várias cores e formas por ilustração ou fotografia, e veiculados objetos
tridimensionais.” (GONZALES, 2003, p.31 e 32).
A veiculação em espaços disponibilizados pelas empresas de outdoor, terá o
intuito de apresentar a ONG aos que não conhecem e reforçar a imagem da
SOVIDA perante o público-alvo. Auxiliando também seu posicionamento.
10.4.1.7 Mobiliário Urbano
Segundo Gonzalez (2003, p.32), “a propaganda faz uso de outras mídias com
objetivo específico ou de apoio às mídias básicas”, entre elas o mobiliário urbano
58
que pode ser considerado uma mídia alternativa, e está cada vez mais se
expandindo pelo Brasil.
O meio de anúncio através do MUB tem a intenção de atingir os voluntários e
possíveis doadores, na região de Curitiba, reforçando a imagem da SOVIDA, sendo
de fácil memorização e de assimilação com as demais peças da campanha
institucional.
10.4.2 Relações Públicas
Em vista que a ONG SOVIDA possui poucos recursos e visando a melhoria
na imagem e comunicação da mesma, será utilizada a ferramenta de Relações
Públicas, para realização de eventos, apresentações de projetos, palestras e para
apresentações comerciais tendo em vista a prospecção de parceiros.
Para Cobra (1992), Relações Públicas são “um processo de informação, de
conhecimento e de educação, com fim social e utilizando-se, para tanto, de técnicas
para conseguir a boa vontade e a cooperação de pessoas com as quais uma
entidade trata ou das quais depende.” COBRA (1992, p.644)
10.4.2.1 Eventos
De acordo com Sant’Anna (2003, p.31), os eventos criam uma espécie de
curiosidade que “condiciona o indivíduo que interage com o ambiente que o
envolve”, ou seja, o indivíduo se relaciona com a marca promovida.
Atualmente a ONG SOVIDA já realiza eventos, como bazares e bingos, para
arrecadação de fundos para a manutenção própria, com a ajuda de voluntários para
a realização destes. A proposta é manter estes eventos já realizados, apenas
aumentando sua frequência. Divulgando através de e-mail marketing ao mailing já
montado pela instituição, através de cartazes e folder informativos sobre os eventos
contendo todas as informações dos mesmos, na comunidade e nas empresas, além
da divulgação nas mídias digitais.
Será elaborada uma ação sazonal, específica para o dia 1 de dezembro, Dia
Mundial da Luta contra a AIDS, e no dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde. A ação
contará com a montagem de um stand no centro da cidade de Curitiba, realizando a
divulgação sobre a doença e prevenção, com informativos em folder e cartaz e serão
59
distribuídos preservativos, um dos objetos utilizados na prevenção à contaminação,
utilizado também para divulgar a imagem da ONG e as formas de ajudá-la.
10.4.2.2 Proposta Comercial
Para divulgar a história da empresa, qual o trabalho destinado a ela e como a
parceria pode ser favorável para ambas às partes. A fim de comunicar e posicionar a
instituição no mercado, direcionando a parceria com a ONG como uma ação de
responsabilidade social, podendo trazer isenção fiscal à empresa parceira, será
elaborada uma apresentação com vínculo comercial.
Já existem duas parcerias previstas para a ONG, uma delas sendo com uma
empresa da área de mídias digitais, a fim de manter as mídias propostas, e a
apresentação de um projeto a uma empresa de elevadores, para melhorar a
estrutura da ONG, atendendo à necessidade de todos os pacientes com deficiências
físicas e pacientes incapacitados que são atendidos pela SOVIDA.
10.4.2.3 Palestras
A SOVIDA busca seus novos voluntários, considerando o baixo número deles
e focando na qualidade do atendimento aos pacientes. Para aumentar o número de
contribuintes com o serviço realizado pela ONG, será apresentada uma parceria às
instituições de ensino superior, para a realização de palestras voltadas a cursos
específicos da área da saúde, como psicologia, terapia ocupacional, serviço social,
fisioterapia, enfermagem e farmácia, buscando o cadastramento de voluntários e um
possível contrato de estágio obrigatório a ser realizado em ONGs voltadas à saúde,
com preferência à SOVIDA.
Após a realização da palestra, será montado um stand com a exposição do
banner da SOVIDA nas proximidades do espaço destinado à palestra, com
voluntários uniformizados com a camiseta da ONG, apostos para cadastrar e
incentivar o voluntariado, distribuindo informativos em folders e com cartazes para
divulgação da ONG.
A realização de SIPATs pelas empresas também é uma forma de ajudar a
ONG. Com a abertura de um espaço direcionado a palestras de prevenção da
60
contaminação do vírus HIV, a SOVIDA terá um meio de divulgar a instituição e o
trabalho que realiza.
10.4.3 Web
Para Sampaio (2003), a internet tem diversas razões para ser considerada um
meio publicitário, pois existe uma interação entre os usuários e possui um evidente
potencial de crescimento. O autor cita que “é importante considerar a internet
também como meio publicitário, pois ela é uma das grandes fronteiras de expansão
de atividades.” (SAMPAIO, 2003, p.106)
O meio Internet será utilizado como ferramenta rápida de interação com o
público-alvo, com a publicação de informativos, notícias, divulgação de eventos,
ações promocionais com a utilização de material digital como banner online, e-mail
marketing e inserção nas mídias digitais, podendo também segmentar seus objetivos
e estratégias a públicos específicos.
10.4.3.1 E-mail Marketing
Para Venetianer (1999), a comunicação via e-mail possui algumas
características do relacionamento um para um, pois são encaminhados e-mails a
milhares e até milhões de pessoas, mas os destinatários que recebem a mensagem,
costumam reagir como se a mesma tivesse sido personalizada a ele. E como é o
próprio destinatário quem visualizará a mensagem, não outro indivíduo, como pode
ocorrer com a mala direta, esta mídia se torna ainda mais efetiva.
Esta ferramenta será utilizada para divulgação da SOVIDA, com as mesmas
informações do folder e do cartaz, a fim de posicionar a ONG no mercado,
auxiliando na captação de recursos e na divulgação de eventos e ações. A
montagem do mailing será a partir de contato com as empresas parceiras, as quais
cederão uma parte considerada em potencial dos seus contatos de e-mail de
clientes para esta divulgação.
61
10.4.3.2 Redes sociais
Segundo Recuero (2010), as redes sociais estão em constante mutação em
relação ao tempo, não estão paradas, elas são dinâmicas e estão sempre se
transformando. “Essas dinâmicas são dependentes das interações que abarcam
uma rede e podem influenciar diretamente sua estrutura” (RECUERO, 2010, p.79).
A ferramenta de mídia digital envolverá o site de relacionamentos Facebook,
com a criação de uma fanpage da SOVIDA, para divulgação e contato direto com
possíveis doadores e parceiros. Será criado um canal no site de vídeos Youtube,
para a veiculação de vídeos de palestras e eventos realizados e comerciais.
10.4.3.3 Site
O site é definido como parte da internet, caracterizado como uma mídia em
potencial, pois “a internet não é apenas uma nova mídia, é um sistema vivo. E sua
comunicação precisa fazer parte de um todo; precisa estar adequada para que cada
célula desse organismo digital funcione perfeitamente.” (CESAR, 2000, p.102).
A ONG já possui um site, porém será feita uma reestruturação para atualizar
o layout, deixando-o mais atrativo e prático, com inclusão de notícias, galeria de
fotos e vídeos realizados em eventos e da própria sede, além de todos os contatos
disponíveis para comunicação direta com a ONG. A manutenção deste veículo de
comunicação será feita por uma empresa que atua nesta área, a qual será feita uma
parceria em que será deduzido do imposto de renda.
10.4.3.4 Banner digital
A veiculação do banner online, conhecida como anúncio em mídia display,
possuem características particulares diferente dos demais anúncios, que pode estar
inserido em portais, sites ou blogs que tenham espaço publicitário disponível para
este formato. A mídia display tem uma segmentação de alto potencial, a qual auxilia
no impacto ao público desejado. A utilização do banner digital ocorrerá nos espaços
disponibilizados nos sites e portais de parceiros, estimulando a visita à página da
SOVIDA com o clique.
62
10.4.4 Identidade Visual
Tem intuito de posicionar a marca, e com a identidade visual propõe-se a
estabelecer um padrão à comunicação, bem como o reconhecimento de sua marca
e o papel da instituição na sociedade.
10.4.4.1 Reformulação do logo
A intenção de reestruturação do logo, visa a praticidade na identificação visual
da ONG, tornando fácil o reconhecimento e a assimilação à SOVIDA. Porém, não foi
proposto um novo logotipo, apenas uma reestruturação, visto que o atual já é um
ícone de fácil assimilação e atrativo visualmente. De acordo com informações da
SOVIDA, o logotipo ativo no site não é o correto, foi disponibilizado o logotipo oficial
para utilização. Ainda assim, houve a modificação sobre o logotipo disponibilizado
no site.
10.4.4.2 Camiseta SOVIDA
A camiseta da ONG servirá como uniforme aos funcionários e voluntários da
instituição, sendo ela uma camiseta branca com o logotipo da SOVIDA centralizado.
Será utilizada nas palestras que serão realizadas nas instituições de ensino e nos
SIPATs, assim como nos eventos produzidos e de participação da SOVIDA, para
que possa ficar identificado quem faz parte da ONG e seus respectivos funcionários.
Serão produzidas através de parcerias ou desconto com preços acessíveis.
10.4.4.3 Papelaria
Para CESAR (2000, p.127), ”para criar a papelaria (cartão de visita, envelope,
papel carta, etc.) é preciso encontrar uma linguagem visual que não interfira e nem
roube a importância do logotipo, mas que o complete visualmente”.
A fim de padronizar os documentos disponibilizados e emitidos pela SOVIDA,
serão criados modelos de papel timbrado, envelope grande, envelope ofício e cartão
de visita.
63
10.4.4.4 Banner
O banner será utilizado nas palestras e eventos realizados pela ONG, para
melhor identificação visual da SOVIDA, contendo informações sobre a instituição e
como doar. Como os demais materiais impressos, serão feitos por empresas
voluntárias ou patrocínio.
64
11 POSICIONAMENTO
Para que o produto ou serviço alcance o sucesso, na tentativa de se destacar
perante os concorrentes, a empresa precisa de um diferencial, sendo que este pode
ser estabelecido através de procedimentos que sejam adotados, a fim de oferecer
um benefício ao consumidor, distinguindo-o da concorrência como atrativo.
Entende-se por posicionamento, de acordo com Corrêa (1995), a maneira
pela qual queremos que o produto ou serviço seja percebido pelo público-alvo. É a
definição do perfil, da imagem que deverá ser comunicada ao consumidor. O que
dizer ao consumidor, da melhor forma de dizê-la.
Ainda segundo Corrêa, esses procedimentos se resumem em três fatores:
Proposição básica: Uma descrição sobre os argumentos que convencerão o público-alvo à preferência da empresa sugerida. Justificativa: É o fator que transformará o benefício em uma proposta convincente. Imagem desejada: É a descrição da impressão que se espera que o consumidor tenha quanto à marca ou empresa. (CORRÊA, 1995, p.104)
11.1 PROPOSTA BÁSICA
A intenção da SOVIDA, com ajuda da comunicação integrada, é ser referência
em Curitiba, ao dar suporte à sociedade e aos portadores de HIV/AIDS, fazendo
com que informações importantes sobre a prevenção, o tratamento e estudos sobre
a cura, cheguem a todos com facilidade.
11.2 JUSTIFICATIVA
Reconhecida como uma renomada instituição de assistência social aos
portadores de HIV/AIDS adultos, a SOVIDA poderá atender a um número maior de
pacientes, poderá realizar mais serviços voltados à sociedade, de conscientização e
prevenção e combate ao preconceito.
65
11.3 IMAGEM DESEJADA
Torná-la símbolo de apoio ao portador adulto e dar suporte às possíveis
vítimas do HIV/AIDS, ao que se referir à informação de prevenção, de tratamento e
de ajuda.
66
12 CRIAÇÃO
12.1 PROBLEMA DE COMUNICAÇÃO
O problema da ONG é a comunicação fraca, pois não utiliza de muitos meios
para divulgação da mesma, organizando apenas bingos e bazares na região. A
falta de comunicação direcionada reflete na falta de recursos para manter a SOVIDA
ativa e prestando serviços à sociedade.
12.2 OBJETIVO DA CRIAÇÃO
O objetivo da criação das peças é gerar anúncios para divulgação da
SOVIDA, visando o seu crescimento através da captação de recursos,
disponibilizados com a abordagem do público-alvo, para o recebimento de doações,
parcerias e voluntariado para manter a ONG ativa.
12.3 DESCRIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO
Os públicos-alvo da instituição são a comunidade, contando com pessoas
físicas, jurídicas e comércio da região; empresas de pequeno e médio porte, afim de
estabelecer parcerias e angariação de patrocínios auxiliando na arrecadação de
fundos para a ONG e o voluntariado, direcionado à estudantes da área da saúde,
que auxiliará nos serviços prestados pela casa de apoio.
12.4 POSICIONAMENTO
A intenção da SOVIDA, com ajuda da comunicação integrada, é ser
referência em Curitiba, ao dar suporte à sociedade e aos portadores de HIV/AIDS,
fazendo com que informações importantes sobre a prevenção, o tratamento e
estudos sobre a cura, cheguem a todos com facilidade.
67
12.5 CONCEITO CRIATIVO
Através de uma mensagem sobre o julgamento preconceituoso, o público-alvo
poderá contribuir com doações que farão esta mudança de pré-conceito.
12.6 TEMA
O tema da campanha é o provérbio “Não julgue um livro pela capa”,
retratando o preconceito aos portadores de AIDS/HIV.
12.7 ABORDAGEM DA CAMPANHA
A campanha terá uma abordagem emocional e com impacto. Com o uso do
provérbio citado, atingirá a forma de pré-conceito que as pessoas têm sobre
qualquer assunto desconhecido ou de pouca informação.
12.8 SLOGAN/ASSINATURA
“Não julgue um livro pela capa. Contribua com essa história.”
12.9 DEFESA DAS PEÇAS
As peças criadas para a campanha institucional da SOVIDA utilizam do
provérbio “não julgue um livro pela capa”, referindo-se às pessoas que julgam o ser
sem saber da procedência, sem saber a verdadeira causa de estarem nas condições
em que se encontram.
Serviu como inspiração para esta campanha, uma campanha já realizada por
uma agência holandesa, que criou vários cartazes expondo o preconceito contra
negros, homossexuais e muçulmanos. O slogan utilizado na campanha é um
questionamento: “você deve esconder seu verdadeiro eu para ser aceito?”. Nos
cartazes são apresentadas pessoas com uma placa escondendo seu rosto,
apresentando uma versão do que seria aceitável na visão de alguns indivíduos, um
homem branco, um casal heterossexual, e uma mulher muçulmana ocidentalizada.
68
69
Agência: imagine’, Amsterdam, Netherlands
Diretor de Arte: Sander Jacobs
Redator: Sander Bergmeijer
Diretor: Mike van Diem
Fotógrafo: Oscar Seijkens
Musica: Massive Music
Publicação: Junho, 2009
70
12.10 APRESENTAÇÃO DAS PEÇAS
Papelaria:
- Papel timbrado
71
- Envelope ofício
Frente:
Verso:
72
- Envelope grande
Frente:
73
Verso:
74
- Cartão de Visita (4x0):
- Banner:
75
- Camiseta:
Logotipo
- Logotipo oficial:
76
- Logotipo do site:
- Logotipo modificado:
77
JORNAL
78
79
OUTDOOR
80
Mobiliário urbano
81
82
Folder
- Externo
- Interno
83
E-mail marketing
84
Storyboard banner digital (336 x 280 px)
Storyboard banner digital (728 x 90 px)
85
Roteiro Comercial de TV
Produto: COMERCIAL DE TV Cliente: ONG SOVIDA Titulo: Não julgue um livro pela capa Duração: 30”
VIDEO AUDIO CENA 1 PLANO 1: A câmera parada em close up enquanto a Atriz 1 está sentada em um banco de uma praça, onde a mesma está com um livro vermelho na mão. PLANO 2: Em plano geral mostrando toda a praça, a atriz 1 senta perto de um casal onde a olham com cara de preconceito. PLANO 3: Travelling em plano americano, a atriz 1 vai andado até outro banco em outro ponto da mesma praça e senta ao lado de um rapaz. PLANO 4: Plano geral, a atriz continua lendo seu livro vermelho, enquanto o rapaz a observa com olhar de preconceito. A atriz fecha o livro e se levanta. Corta para: CENA 2 PLANO 1: Câmera em close up na camiseta da atriz, que é uma camiseta da ONG SOVIDA. Corta para: CENA 3 PLANO 1: Câmera em close up na camiseta da atriz e a tela vai escurecendo. CENA 4: Plano 1: Tela toda preta onde terá o logo dos apoiadores e o endereço do site da SOVIDA.
CENA 1 Trilha emocional.
Locutor: O preconceito com pessoas doentes da AIDS ainda é muito grande.
Trilha emocional
Trilha emocional.
Locutor, fundo trilha emocional: Há 20 anos a ONG SOVIDA ajuda seus pacientes a reescreverem suas histórias.
Locutor: Não julgue um livro pela capa. Contribua com essa história.
86
Roteiro Spot
Produto: SPOT DE RÁDIO Cliente: ONG SOVIDA Titulo: Não julgue um livro pela capa Duração: 15”
TEMPO BG / SONOPLASTIA PERSONAGEM ELEMENTOS TEXTUAIS
0”
12”
13”
Trilha Emocional Locutor
A SOVIDA está há 20 anos ajudando seus pacientes a reescreverem suas histórias. Não Julgue um livro pela capa. Contribua com essa história. Acesse: sovida.com.br e saiba como ajudar! Espaço para apoiadores.
87
Youtube
88
13 MEIOS PLANEJADOS PARA A DIFUSÃO DA COMUNICAÇÃO
13.1 OBJETIVO DE MÍDIA
O objetivo de mídia é expor a imagem da SOVIDA para que seu
reconhecimento seja efetivo, com uma comunicação adequada e eficaz para
abranger a cidade de Curitiba e região metropolitana.
A campanha terá a duração de um ano de veiculação, sendo os primeiros seis
meses voltados ao posicionamento da SOVIDA perante a sociedade, visando o
reconhecimento de 80% da população local, priorizando também os primeiros meses
do ano para apresentação às empresas e pessoas jurídicas, que são quando as
metas são estabelecidas, propiciando novos investimentos.
Um dos fatores a se considerar é a falta de verba da SOVIDA, portanto, será
necessário elaborar uma estratégia de mídia adotando um sistema de parcerias e
patrocínios, para a viabilização da campanha. A parceria poderá ser realizada
através de permuta, a qual terá o benefício da exposição de sua marca nos
materiais, em troca do patrocínio para a veiculação dos mesmos.
13.2 ESTRATÉGIAS DE MÍDIA E JUSTIFICATIVA DOS MEIOS
13.2.1 Mídia eletrônica
A mídia eletrônica, também classificada como mídia de massa por Sissor e
Bumba (2004), engloba a televisão, o rádio, jornal e revistas, são os meios mais
apropriados para a publicidade, também como entretenimento e conteúdo
educacional ao público de massa. Esta mídia é capaz de atingir um público alto, com
custos baixos. Mesmo sendo um meio de massa, ela pode ser segmentada a
públicos específicos, atraídos por programações específicas, mas também possui
limitações quanto à transmissão da mensagem, pois o espectador pode não estar
atento ao anúncio, a não ser este tenha uma eficiência comunicativa através do
impacto audiovisual, que é a principal característica deste meio.
89
13.2.1.1 Televisão
Apesar de estar em declínio, a audiência e abrangência da televisão continua
elevada. A televisão continua sendo a maior fonte de passatempo para a população
brasileira, envolvendo diferentes classes sociais e segmentos. Para obtermos o
resultado de posicionamento da marca voltado aos moradores de Curitiba e região
metropolitana, a TV apresenta uma justificativa clara para a escolha, sendo de fácil
memorização para o público, pois o uso de imagens, sons e cores facilitam a
transmissão e a memorização da mensagem.
13.2.1.2 Rádio
Embora não tenha apelo de imagem, como na televisão, o rádio apresenta um
baixo custo de veiculação e produção, e explora a imaginação do ouvinte fazendo
com que sua atenção fique voltada para o conteúdo gerado. Tem um grande impulso
com o público no trânsito e possui alta frequência de veiculação. Pode segmentar o
público conforme a programação de cada emissora de rádio, atingindo assim o
público-alvo da campanha institucional da SOVIDA, incentivando o ouvinte a
consultar posteriormente ao anúncio, o conceito e os benefícios da ONG.
13.2.2 Mídia impressa
A mídia impressa é bastante utilizada devido a grande exposição por que
passam diariamente, atingindo um grande número de pessoas. Os anúncios em
jornais e revistas são relativamente baratos, se comparados ao alcance do público
como da mídia eletrônica. Para a SOVIDA essa ação é interessante não só como
fortalecimento da marca, mas também para divulgação de seus projetos e captação
de voluntários e patrocinadores. Serão feitos anúncios em jornais locais de Curitiba.
13.2.2.1 Jornal
Diferente da televisão, o jornal não é uma mídia de intervenção, mas
possibilita uma diversidade de formatos e custos para os anúncios. Os anúncios que
circulam nos jornais passam aos leitores uma sensação de novidade, pois são
90
impressos diariamente. Outro beneficio é a diversidade de locais que circula o
mesmo, pois existem jornais para cada cidade e alguns até em bairros específicos.
13.2.3 Mídia exterior
As mídias exteriores não são veiculadas apenas para o público-alvo da
campanha, mas o atingem da mesma forma e também contribuem,
consideravelmente, com o fortalecimento da marca das empresas. Pela visão de
Cobra, ele cita alguns fatores positivos do anúncio de outdoor:
Através do outdoor a mensagem vai ao encontro do consumidor, sintetizando uma campanha de lançamento ou sustentação de produtos ou de serviços dentro de padrões de simplicidade e objetividade próprias deste veículo, não exigindo montantes muito vantajosos de verba. (COBRA, 1992, p.633)
Assim também funciona com o mobiliário urbano, que utiliza de informações
claras e específicas de fácil entendimento e memorização.
Serão utilizados estes meios a fim de aumentar o reconhecimento da marca,
pois de acordo com a pesquisa, poucas pessoas sabem da existência dela e dos
serviços prestados.
13.2.3.1 Outdoor
Apresenta uma maior diversidade geográfica, com diversas áreas de atuação
em Curitiba e região metropolitana. Tem o diferencial de ser uma mídia de 24
horas/dia e atingir o público durante o dia todo, além de estar exposto para milhares
de pessoas. Será utilizado com a finalidade de memorização e assimilação da
marca.
13.2.3.2 Mobiliário urbano
O anúncio em MUB possibilita às pessoas que estão de passagem ou à
espera do transporte coletivo, a uma visualização ampla sobre a marca, com maior
91
período de visualização que as mídias eletrônicas, podendo ser encontrada em
vários pontos da cidade.
13.2.4 Mídia online
Com o grande crescimento da internet, a mídia online torna-se praticamente
indispensável para o sucesso de uma campanha. As mídias online conseguem
atingir um grande número de pessoas em um curto espaço de tempo. Tem como
finalidade promover a marca, serviço ou produto através de campanhas
segmentadas e especificas, em canais online que abordam o assunto de interesse
do público-alvo, utilizando peças e links diretos que levam o público até a página
onde está o conteúdo divulgado.
Será feita uma reestruturação do site, criação de página nas redes sociais
como o Facebook e vídeos veiculados no site Youtube para divulgar os eventos e
ações realizadas pela SOVIDA, além de envio de e-mail marketing com novos
projetos para angariação de fundos.
13.2.4.1 Site
Segundo o IBOPE, no Brasil, passa de 100 milhões de pessoas com acesso a
internet, aproximadamente 102,3 milhões. Com este número, torna-se indispensável
o uso deste meio para a ONG. Possibilita um alcance maior que os meios
tradicionais de mídia, vem se tornando um meio indispensável para as marcas e um
sucesso do planejamento de comunicação e marketing.
13.2.4.2 Redes sociais
Uma matéria intitulada “Brasil é o país número um em adesão a redes
sociais”, publicada no site IDGNOW, mostra que o Brasil é o país número um nas
redes sociais, cerca de 98% da população utiliza do seu tempo para estar nas redes
sociais. Dentre as redes sociais, as mais acessadas são o Facebook, Twitter e o
Youtube. As redes sociais apresentam diversos benefícios aos que utilizam para
mídia pelo fato de ser uma mídia gratuita e de alto alcance, tendo uma grande
potencialidade para ações de diversos formatos e de baixo custo de produção.
92
Sendo assim indispensável para a SOVIDA no seu desenvolvimento, para se
posicionar e reforçar a marca para o público.
13.2.4.3 E-mail marketing
É uma ferramenta de comunicação direta com o mailing selecionado,
divulgando através do mesmo, o conteúdo gerado pela instituição para essas
pessoas. Também conhecido como mala direta digital, mas com o diferencial de ter
inserido links e comandos que levam o consumidor ao clique para ser redirecionado.
Esta ferramenta é importante, pois é a comunicação de relacionamento com
os seus clientes, no caso os da instituição. Utilizando o mecanismo de e-mail
marketing, a instituição sensibilizará o público para a importância das doações e
busca de novos parceiros, e uma fidelização de seus parceiros já existentes.
13.2.4.4 Banner digital
O banner digital, segundo Ogden (2004, p.97) é “um tipo de propaganda feita
mediante a colocação de um cartazete, usualmente em formato retangular em
alguma página da web”. Ao clicar em um banner online, o consumidor é direcionado
ao site da marca anunciante, enquanto outros são apenas para exposição da marca.
Tem a vantagem de ser segmentada a um público específico que busca um
determinado assunto, pode atingir ao público-alvo da SOVIDA se publicado nos
veículos corretos.
13.2.5 No media
Segundo Públio (2008), como diz o próprio nome, não utiliza de um meio para
sua divulgação, como por exemplo, a panfletagem, que utiliza da informação no
papel, não caracterizado como um espaço para locação. É toda a forma de
comunicação que não pode ser considerada como propaganda.
93
13.2.5.1 Folder
O folder será utilizado para divulgação e posicionamento da ONG na
sociedade e no mercado, visando o reconhecimento de uma instituição de
responsabilidade social, contendo as informações sobre a história da SOVIDA, como
ajudar e divulgação de empresas parceiras, o que trará o benefício de baixo custo
na impressão destes.
13.2.5.2 Cartaz
O cartaz trará ao público a campanha institucional da ONG, com informações
sobre como ajudar e como se tornar um voluntário. Será distribuído nas instituições
de ensino superior e onde forem realizadas as palestras de convite à voluntariado.
13.2.5.3 Banner
O banner será utilizado nos eventos e palestras realizadas pela SOVIDA, a
fim de fixar a marca ao que está sendo informado ao público-alvo, para assimilação
posterior e melhor reconhecimento.
13.2.5.4 Papelaria
Visando contribuir com a organização da ONG e levando em consideração
que materiais de papelaria personalizados ajudam a gerar credibilidade para uma
empresa, serão confeccionados papeis timbrados no tamanho A4 e envelopes com
o logo da ONG. Esses poderão ser usados em informativos, contratos e outras
necessidades que o Instituto tenha.
13.3 TÁTICAS DE MÍDIA
Se tratando de uma instituição sem fins lucrativos e econômicos, serão
utilizados os canais que disponibilizam espaços gratuitos e de baixo custo.
94
13.3.1 Televisão
RPC TV
A SOVIDA está filiada ao Instituto GRPCOM (Grupo Paranaense de
Comunicação) e será feita parceria com os veículos do grupo, viabilizando a
veiculação do comercial da campanha sem custos.
O comercial terá 30”, sendo que os últimos 3” são destinados aos parceiros e
patrocinadores ou assinatura da emissora apoiadora. A escolha da RPC TV se deu
pela alta cobertura no estado do Paraná, fortalecendo o posicionamento da marca,
porém ficando a critério da emissora a programação a ser veiculada.
ÓTV
A ÓTV também é um veículo disponibilizado pelo GRPCOM e possível
parceiro na veiculação da campanha nos espaços publicitários. É um canal fechado
que cobre a cidade de Curitiba e região metropolitana e assim como a RPC TV não
é possível a escolha da programação de inserção.
13.3.2 Rádio
98 FM
A 98FM abrange o público jovem e adulto, com programação criativa e com
informações durante os programas. Será feita uma parceria para a veiculação da
campanha sem custos, visto que também se trata de um veículo do GRPCOM.
Terão anúncios spots de 15”, sendo os últimos 3” disponibilizados aos
patrocinadores e apoiadores da campanha ou emissora.
95
13.3.3 Jornal
Gazeta do Povo
O Jornal Gazeta do Povo é o líder de circulação no Paraná, além de possuir
credibilidade por ser o maior jornal do estado e mais de 90 anos de tradição. É um
veículo da GRPCOM e sendo assim, podem ceder espaços publicitários para a
veiculação da campanha institucional. A intenção é que seja veiculado uma vez por
semana, por pelo menos os três primeiros meses da campanha, para primeira
visualização da campanha de impacto com o público.
13.3.4 Outdoor
Outdoor Mídia
A empresa Outdoor Mídia está presente no mercado há mais de 30 anos e
possui a maior cobertura em mídia exterior da região de Curitiba. A veiculação será
de anúncios de 9m x 3m, veiculados nos primeiros meses da campanha e deverá
ser feita através de parceria, sem custos, pela questão de a SOVIDA não possuir
verba disponibilizada para a campanha.
Favretto
A Fravetto é especializada em outdoor e possui mais de 1.300 espaços para
locação em Curitiba. Será veiculada através de parceria para a veiculação dos
anúncios sem custos.
13.3.5 Mobiliário urbano
Clear Channel
A parceria com a empresa Clear Channel possibilitará a veiculação dos
anúncios nos mobiliários urbanos distribuídos na cidade de Curitiba, sem custos,
porém não há possibilidade de escolher as localizações onde serão distribuídas.
96
13.3.6 Site
O site da SOVIDA já está estruturado, serão modificados apenas alguns
pontos do layout para melhor visualização de todo o conteúdo. No espaço do
banner, poderá ser disponibilizado aos parceiros, patrocinadores e apoiadores, para
a divulgação dos mesmos.
13.3.7 Redes sociais
A página da ONG no Facebook será personalizada com um layout da
campanha em e terá o compartilhamento semanal das notícias do site. As redes
sociais serão alimentadas por informações disponibilizadas pela SOVIDA à uma
empresa de mídia digital, através de parceria, visando a manutenção correta e
frequente das postagens sem custo, por tempo indeterminado.
Youtube
O canal da SOVIDA no Youtube será desenvolvido para centralizar os vídeos
institucionais, comerciais, cobertura de eventos e demais matérias relacionados à
ONG, gerando vínculo a links de fácil acesso ao público-alvo.
13.3.8 E-mail marketing
Através de um selecionado e disponibilizado pelas empresas parceiras e
arrecadados nos eventos e palestras realizadas, será enviado um e-mail marketing
no início dos meses do segundo semestre de 2014, como material de apoio e
fidelização dos parceiros e voluntários.
97
13.3.9 Banner digital
Serão disponibilizados em espaços de publicidade, em páginas de conteúdos
de interesse do público-alvo, em canais segmentados, tento efetividade de impacto
ao clicar no anúncio e direcionar ao site da SOVIDA.
Portal Gazeta do Povo
Assim como no jornal, o espaço será disponibilizado sem custo pelo
GRPCOM, no portal Gazeta do Povo, veículo que possui mais de 30 mil acessos
mensais.
Portal 98FM
Possui uma média de 5 mil acessos diários, e é um veículo do GRPCOM
disponibilizado sem custos para a divulgação da SOVIDA.
13.3.10 Folder
Serão produzidos 10 mil folders para a campanha institucional da SOVIDA,
distribuídos nos eventos e palestras realizadas pela ONG, além da distribuição nos
comércios da região onde está localizada e moradores da comunidade.
A produção será de empresa parceira com negociação de baixo custo ou
gratuito.
13.3.11 Cartaz
Serão produzidos 1.000 cartazes em formato A3, coloridos (4x0) que serão
fixados em murais de faculdades e universidades de Curitiba. A produção será feita
por empresa parceira ou patrocínio de parceiros, com custo baixo, que será
negociado. As ações com os cartazes iniciarão em janeiro de 2013 e não têm tempo
determinado para término.
98
13.3.12 Banner
O banner será produzido por empresa parceira ou com patrocínio de
parceiros, para que seja de baixo custo pela não disponibilização de verba da ONG.
Será utilizado nos eventos e palestras para identificação e fixação da marca no
período de exposição.
13.3.13 Papelaria
Serão produzidos 10 mil papeis timbrados A4 e envelopes (23x11)
personalizados com a marcada ONG, para manter um padrão de credibilidade e
seriedade da SOVIDA. A produção será feita por empresa parceira ou com
patrocínio de parceiros com custo baixo, o qual será negociado.
A confecção de cartões de visita também será feito, para distribuição nas
apresentações às empresas parceiras, para um contato fácil em mãos e de acesso
rápido. Será produzido por empresa parceira, sem custo.
99
13.4 CRONOGRAMA DE MÍDIA
Tabela 5 – Cronograma de Mídia
100
13.5 CUSTOS DE VEICULAÇÃO
Tabela 6 – Orçamento de veiculação
ORÇAMENTO DE VEICULAÇÃO
Veículo / Meio Formato Quant. Valor unitário Valor total
Favretto - Outdoor 9x3m 04 R$ 0,00 R$0,00
Clear Channel - MUB 80cmx120cm 04 Sem resposta Sem resposta
ÓTV - TV Inserções de 30" 40 R$0,00 R$0,00
RPC - TV Inserções de 30" 40 R$0,00 R$0,00
98 FM - Rádio Spots de 15" 40 R$0,00 R$0,00
Gazeta do Povo - Jornal 1/2 página 12 R$0,00 R$0,00
Facebook Fan Page 01 R$0,00 R$0,00
Youtube Canal 01 R$0,00 R$0,00
Portal RPC indeterminado 01 R$0,00 R$0,00
Portal Gazeta do Povo indeterminado 01 R$0,00 R$0,00
Site 98 FM indeterminado 01 R$0,00 R$0,00
Total de veiculação da propaganda R$ 0,00
TOTAL DE VEICULAÇÃO R$ 0,00
101
14 VERBA DO CLIENTE E ORÇAMENTO DA CAMPANHA
A Associação Solidários pela Vida não teve nenhum planejamento de
comunicação atual onde necessitasse de verba específica para uma campanha. Por
este motivo, não foi estipulado uma verba pelo anunciante, portanto deverão
acontecer parcerias que viabilizem a criação, produção e veiculação da campanha.
As tabelas a seguir apresentam o orçamento de criação, produção e
veiculação da campanha, com base nos orçamentos realizados com cada empresa.
Tabela 7 – Orçamento de Criação
Orçamento de Criação
Material Quantidade Valor Unitário Valor Total
Roteiro de comercial para TV 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Roteiro de spot para rádio 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Retângulo de jornal 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Página inteira de revista 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Outdoor 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Mobiliário urbano 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Site 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Fan page Facebook 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Layout Youtube 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Banner digital 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Folder 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Cartaz 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Banner 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Papel timbrado 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Envelope ofício 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Cartão de visita 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Camisetas 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Total de Criação R$ 0,00
102
Tabela 8 – Orçamento de produção
Orçamento de Produção
Material Quantidade Valor Unitário Valor Total
Comercial para TV 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Spot para rádio 01 R$ 0,00 R$ 0,00
Folder 10000 R$ 971,64 R$ 971,64
Cartaz 1000 R$ 523,60 R$ 523,60
Banner 01 R$ 49,83 R$ 49,83
Papel timbrado 10000 R$ 2.530,00 R$ 2.530,00
Envelope ofício 10000 R$ 5.974,10 R$ 5.974,10
Cartão de visita 1000 R$ 24,09 R$ 24,09
Camisetas 50 R$13,00 R$ 650,00
Total de Produção R$ 10.723,26
Tabela 9 – Orçamento de veiculação
Orçamento de Veiculação
Material Quantidade Valor Unitário Valor Total
Comercial para TV 1 R$ 0,00 R$ 0,00
Spot para rádio 1 R$ 0,00 R$ 0,00
Jornal 12 R$ 0,00 R$ 0,00
Outdoor 4 R$ 0,00 R$ 0,00
Mobiliário urbano 4 R$ 0,00 R$ 0,00
Banner digital 6 R$ 0,00 R$ 0,00
Total de Veiculação R$ 0,00
A tabela a seguir apresenta o resumo dos orçamentos da campanha.
Tabela 10 – Orçamento total da campanha
Orçamento total da campanha
Criação R$ 0,00
Produção R$ 10.723,26
Veiculação R$ 0,00
Total R$ 10.723,26
103
15 CRONOGRAMA DE AÇÕES
Tabela 11 – Cronograma de ações
104
CONCLUSÃO
Devido a constante expansão do mercado do Terceiro Setor e a crescente
presença de organizações sem fins lucrativos, torna-se um desafio para o mercado
da comunicação atender essas instituições, pois possuem uma legislação
específica, recursos limitados e objetivos incomuns, quando comparados com
organizações com fins lucrativos. Para instituições do Terceiro Setor, o investimento
é fundamental para acrescentar credibilidade à marca, para obter voluntários,
fidelizar parceiros e arrecadar recursos financeiros. Porém, em muitos casos, essas
organizações não possuem verba suficiente para investir em comunicação,
desenvolvendo uma comunicação básica através de folders, banner e vídeos
institucionais.
Por meio de estudos realizados sobre a Associação Solidários Pela Vida, foi
identificada a necessidade de um novo posicionamento para fortalecer a marca e
captar recursos financeiros para a organização. Sendo assim foi proposta uma
campanha institucional envolvendo materiais publicitários, promocionais e
institucionais.
Pelo fato do anunciante ser uma ONG que atua em prol da sociedade e não
possui verba destinada à comunicação, foi proposta a busca de parcerias para que o
projeto se tornasse economicamente viável. A criação foi desenvolvida de forma
voluntária, e para a produção foram solicitados orçamentos com propostas de
parcerias ou desconto para o mesmo. Algumas parcerias foram firmadas com
sucesso, cedendo espaço gratuito para a veiculação da campanha.
Foi constatada que através de parcerias firmadas com fornecedores, é
possível veicular uma campanha para uma instituição sem fins lucrativos, com baixo
custo, quando comparado com anunciantes que visam o lucro. Sendo assim, este é
um beneficio para o próprio parceiro, que além de prestar uma ação voluntária,
associa sua empresa a projetos sociais, transmitindo a imagem de uma organização
socialmente responsável.
105
REFERÊNCIAS
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108
APÊNDICES
APÊNDICE A - BRIEFING | 109
APÊNDICE B - PESQUISA CONHECIMENTO HIV/AIDS | 111
APÊNDICE C – PESQUISA DE RECONHECIMENTO DA ONG | 116
109
APÊNDICE A – BRIEFING
História
A Associação Solidários pela Vida, também conhecida como Casa de Apoio
“Solar dos Girassóis”, é uma instituição filantrópica, ecumênica, reconhecida como
de utilidade pública Municipal, Estadual e Federal, o que se refere ao título por não
possuir fins econômicos e prestar serviços à sociedade, caracterizada assim como
OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e presta contas de
todas as suas atividades. Foi fundada em 19 de outubro de 1992 pela Irmã Maria
Fernanda de Jesus Lopes, religiosa da Congregação das Irmãs Oblatas do
Santíssimo Sacramento, e possui sede própria localizada hoje na Rua Professor
Benedito Conceição, 1691, no bairro Capão da Imbuia.
A Casa de Apoio surgiu como meio alternativo para resolução de conflitos
sociais envolvendo pessoas portadoras do vírus e consequentemente doentes de
AIDS, e no princípio desenvolvia um trabalho religioso-educativo junto as mulheres
de rua e profissionais do sexo das proximidades.
Serviços
A Associação SOVIDA possui 25 (vinte e cinco) leitos disponibilizados para
pessoas vivendo com HIV/AIDS, contando atualmente com 17 funcionários para
oferecer alimentação, enfermagem 24 horas, vestuário, orientação psicológica,
espiritual, acompanhamento fisioterapêutico e terapias ocupacionais. A instituição
possui várias instalações, dois andares, quartos com 2 ou 3 leitos, alguns com
banheiro no quarto; o andar de baixo é destinado a pacientes mais debilitados, como
portadores de deficiências físicas e com observação intensiva. Possui área de lazer,
com mesas e bancos ao ar livre, refeitório, cozinha, biblioteca, sala de reuniões,
lavanderia e salão de festas. Há também um veículo automotivo adaptado para
deficientes físicos, própria da instituição.
Os pacientes recebidos na SOVIDA provêm de um convênio com a Fundação
Ação Social – FAS e com a Secretaria da Saúde. São nesses órgãos que
acontecem os acolhimentos aos moradores de rua e portadores de necessidades
especiais, e a partir de entrevistas para cadastros e testes prévios detectando o
110
vírus HIV e a doença da AIDS é que a FAS e a Secretaria da Saúde entram em
contato para saber a disponibilidade de vagas na instituição. Somente Pessoas
adultas de ambos os sexos, na faixa etária a partir de 18 anos, com HIV/AIDS, em
situação de carência social e abandono familiar são aceitos.
Economia
A situação econômica da SOVIDA depende dos convênios com as empresas
parceiras e Prefeitura para se manter, além da realização de bazares, bingos,
missas e palestras em participações nos SIPATs (Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho). Recebem doações de roupas e mercadorias de higiene e
limpeza em quantidade moderada, e demais doações sazonais, principalmente no
período de final de ano. Possuem também uma conta corrente para depósito de
doações (Banco ITAÚ Agência-3892, Conta Corrente-07993-4)
Missão e Objetivos
Tem como missão acolher e atender pessoas portadoras de HIV/AIDS, em
situação de pobreza e abandono familiar, bem como desenvolver ações educativas
de prevenção para a população em geral; tendo como objetivo a melhoria da
qualidade de vida e do tratamento às pessoas vivendo com HIV/AIDS; acolher,
orientar e tratar pessoas doentes de AIDS, reivindicando seus direitos
constitucionais junto aos órgãos públicos e combater o preconceito e a
discriminação.
Comunicação
A SOVIDA não possui um departamento específico para fazer a comunicação
e divulgação da Associação, não está integrada as redes sociais, e conta somente
com um site de domínio próprio para a comunicação e conhecimento de outros. A
divulgação da Casa de Apoio é feita através dos SIPATs realizados pela
organização, onde distribui material educativo como folders, cartazes, preservativos
e outros kits.
111
APÊNDICE B – PESQUISA CONHECIMENTO HIV/AIDS
TEMA: Conhecimento Do HIV/AIDS
OBJETIVO GERAL: Descobrir qual o nível de informação sobre o vírus HIV e a
AIDS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Saber se as pessoas sabem da existência do vírus,
analisar se as pessoas se previnem, se sabem os meios de contaminação, verificar
se tem informação da doença, especular como o tema deve ser abordado.
PÚBLICO-ALVO: homens e mulheres, de 15 a 35 anos, sexualmente ativas ou não.
PROBLEMA: Qual o nível de informação de jovens sobre a doença e prevenção?
AMOSTRAGEM: Não probabilística por conveniência. 1166 respostas.
ABORDAGEM: Internet – Aplicativo Google Docs.
Com base na pesquisa quantitativa realizada através de um questionário
elaborado para sanar as dúvidas sobre as informações que as pessoas têm sobre a
doença da AIDS, foi feita uma amostragem com 1166 pessoas, sendo eles
sexualmente ativos e não ativos, com idade entre 15 e 35 anos, homens e mulheres.
ESTATÍSTICAS:
Gráfico 1: Faixa etária
Foram entrevistados 1166 pessoas, homens e mulheres, com idade no
intervalo de 15 a 35 anos, sendo que 496 (43%) possuem idade entre 15 e 20 anos,
411 (35%) com idade de 21 a 25 anos, 129 (11%) de 26 a 30 anos e 126 (11%) com
idade entre 31 e 35 anos.
112
Gráfico 2: Vida sexual
Como o foco da pesquisa se trata de uma DST (Doença Sexualmente
Transmissível), foi constatado que 864 (74%) dos entrevistados possuem uma vida
sexualmente ativa e 298 (26%) das pessoas não possuem uma vida sexualmente
ativa.
Gráfico 3: Uso de preservativo
Baseado na questão anterior foi questionado o uso de preservativo, obtendo a
informação de que de todos os entrevistados, 555 (49%) se previnem usando
preservativo, 316 (28%) não usam preservativo em suas relações e 261 (23%) usam
apenas às vezes.
Gráfico 4: Informações sobre a AIDS
Com a intenção de saber se as pessoas entrevistadas têm acesso ou já
tiveram alguma informação sobre a AIDS, a questão teve uma confirmação de que
99% dos entrevistados (1145 pessoas) já ouviram falar sobre o assunto, 1% (6
pessoas) tem informações vagas e apenas 1 pessoa nunca teve nenhum tipo de
conhecimento da mesma.
113
Gráfico 5: Campanha sobre a AIDS
A maioria dos entrevistados já teve contato com alguma informação sobre a
doença, sendo que 1116 pessoas (97%) já viram uma campanha sobre a AIDS e
somente 38 pessoas (3%) nunca tiveram a oportunidade de saber mais sobre o
assunto.
Gráfico 6: Conhecimento de algum portador do vírus HIV.
Apesar de a taxa de soropositivos no Brasil ainda ser alta, quando
questionados sobre o conhecimento de pessoas portadoras do vírus, 373 pessoas
(32%) conhecem alguma pessoa portadora de AIDS e 777 pessoas (68%) não
conhecem ou não possuem contato.
Gráfico 7: Conhecimento sobre a transmissão do vírus
Sendo a AIDS uma dos vários tipos de DSTs, além da contaminação por
injetáveis, os entrevistados são questionados sobre o modo como é transmitido o
114
vírus HIV e 1110 pessoas (96%) dizem conhecer os meios de transmissão, 4
pessoas entrevistadas não sabem como é transmitido e 43 pessoas (4%) tem uma
vaga noção de como é feita a contaminação.
Gráfico 8: Conscientização na escola
Quanto à conscientização sobre a doença, ainda é um assunto delicado, e
nos dias de hoje como há tratamento para a AIDS, não há tanta preocupação por
parte das pessoas. Quando questionados sobre a conscientização já no período de
ensino básico, 1132 entrevistados (98%) acha que é necessária, 20 pessoas (2%)
acham que o assunto é polêmico para ser tratado, 6 pessoas acham que a
abordagem é precoce ainda, e 3 entrevistados acham o assunto ainda
desnecessário.
Gráfico 9: Conscientização em casa
Ainda com relação à abordagem do tema, 1013 pessoas (87%) acham que o
assunto deve ser abordado dentro de casa, 27 (2%) pessoas acham que não deve
ser assunto de família e 119 (11%) pessoas acreditam que talvez possa haver uma
possibilidade de conscientização.
115
Gráfico 10: Exame sorológico
Para finalizar a pesquisa e para analisar a preocupação e o risco que as
pessoas se deixam passar, 415 entrevistados (36%) já fizeram o teste para saber se
havia possibilidade de sorologia e 747 pessoas (64%) afirmaram nunca ter se
submetido ao exame para saber se correm o risco de possuir o vírus HIV.
Análise Final
De acordo com esta pesquisa quantitativa sobre o conhecimento das pessoas
sobre o vírus HIV, podemos analisar que grande parte dos entrevistados sabe o que
é a AIDS e como ela é transmitida, 97% dos entrevistados já viram campanhas de
conscientização, 87% acham que é necessário abordar o assunto em casa e 98%
deles acham necessária a abordagem do assunto na escola. Porém, a taxa de
pessoas que não usa preservativo ou usam às vezes é alta, chegando a 28%, mas
essa despreocupação pode ser pelo fato de não conhecer nenhum soropositivo e
não fazer questão de pensar sobre o assunto, sendo que apenas 373 de 1166
entrevistados conhecem ou tem algum contato com um portador do vírus.
Relativamente poucos dos entrevistados se submeteram a fazer o exame para saber
se possuem ou não o vírus, contando com 36%.
116
APÊNDICE C - PESQUISA DE RECONHECIMENTO DA ONG
TEMA: Reconhecimento da ONG
OBJETIVO GERAL: Saber o posicionamento da ONG em relação à comunidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar o reconhecimento da ONG, analisar o
interesse de doações da sociedade, verificar qual a forma de doação as pessoas
utilizam para ajudar as ONGs, saber se as pessoas fazem trabalho voluntário e se
teriam receio de trabalhar com portadores de HIV/AIDS.
PÚBLICO-ALVO: Homens e mulheres, maiores de 18 anos, comerciantes e
moradores do bairro onde se localiza a ONG SOVIDA.
PROBLEMA: Qual o posicionamento da ONG?
AMOSTRAGEM: Não probabilística por conveniência. Realizadas 60 entrevistas.
ABORDAGEM: Entrevista pessoal, nos comércios e com membros da comunidade.
QUESTÕES:
1. Você já ouviu falar da ONG SOVIDA? (sim/não)
2. Sabe o que ela faz? (sim/não)
3. Já fez contribuição para alguma instituição? (sim/não)
4. Se fosse contribuir, seria com dinheiro ou com doação de produtos específicos?
(dinheiro/produtos)
5. Você acha importante as ONGs terem apoio de empresas e grandes instituições?
(sim/não)
6. Você já fez trabalho voluntário? (sim/não)
7. Teria receio em trabalhar em uma ONG com pessoas doentes de AIDS? (sim/não)
Com base na pesquisa quantitativa realizada com comerciantes e moradores
do bairro Capão da Imbuia, homens e mulheres maiores de idade, a fim de descobrir
qual o reconhecimento da ONG SOVIDA perante a comunidade e a forma como
utilizam para contribuição às instituições, com uma amostragem de 60 entrevistas,
analisamos os aspectos relacionados nos gráficos que seguem nas estatísticas.
117
ESTATÍSTICAS:
Grafico1: Conhecimento da ONG
De acordo com os 60 entrevistados, 40 pessoas disseram que conhecem ou
já ouviram falar da ONG SOVIDA e 20 nunca ouviram falar sobre ela.
Gráfico 2: Sabem a função da ONG.
Mesmo com a maior parte dos entrevistados já terem ouvido falar sobre a
ONG, apenas 29 pessoas sabiam realmente que a ONG dá assistência a portadores
de HIV/AIDS, 41 entrevistados disseram que a ONG atende outros casos, dentre
eles: dependentes químicos, portadores de necessidades especiais e crianças
carentes.
SIM NÃO
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
SIM NÃO
118
Gráfico 3: Já realizou contribuição para instituições.
A contribuição para instituições abrange grande parte dos entrevistados,
sendo que 38 deles fazem ou já fizeram algum tipo de contribuição e apenas 22
nunca contribuíram com nenhuma instituição.
Gráfico 4: Forma de contribuição
Com base na pergunta anterior, foi questionada qual a forma de contribuição
que as pessoas preferem realizar, totalizando 25 pessoas que preferem contribuir
financeiramente com a instituição e 35 pessoas preferem ajudar as ONGs com a
doação de produtos que estejam necessitando.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
SIM NÃO
0
5
10
15
20
25
30
35
40
DINHEIRO PRODUTOS
119
Gráfico 5: Importância de empresas apoiarem ONGs.
A fim de analisar a possibilidade de novos parceiros, foi questionada a
importância de outras instituições e grandes empresas na colaboração com a ONG,
55 pessoas acham que é importante e que ajudariam muito e 5 pessoas acreditam
que não serviria de apoio.
Gráfico 6: Realização de trabalho voluntário.
Pelo fato de a ONG SOVIDA não possuir um número satisfatório de
voluntários, foi analisado que apenas 25 pessoas já realizaram trabalho voluntário
em ONGs, igrejas e escolas, enquanto 35 pessoas nunca fizeram trabalho
voluntário, alegando falta de tempo para o mesmo.
0
10
20
30
40
50
60
SIM NÃO
0
5
10
15
20
25
30
35
40
SIM NÃO
120
Gráfico 7: Receio em trabalhar com portadores do vírus HIV/AIDS.
Apesar de diagnosticado ao longo do trabalho o grande preconceito com a
doença, dentre os entrevistados, 48 pessoas afirmaram que não teriam receio ou
qualquer outro problema em trabalhar com pessoas portadoras de HIV/AIDS e
apenas 12 pessoas confirmaram que talvez tenham receio de trabalhar com estes
pacientes.
0
10
20
30
40
50
60
SIM NÃO
121
ANEXOS
ANEXO A - LEIS DE DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DE HIV/AIDS | 122
ANEXO B - LEIS ESTADUAIS E FEDERAIS | 123
ANEXO C - ORÇAMENTO CAMISETAS | 129
ANEXO D - ORÇAMENTO OUTDOOR | 130
ANEXO E - ORÇAMENTO PAPELARIA | 132
ANEXO F - TABELAS DE VEICULAÇÃO | 133
122
ANEXO A – LEIS DE DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DE HIV/AIDS
Espírito Santo
Lei estadual 7.556, de 10 de novembro de 2003
Proíbe a discriminação aos portadores do vírus HIV ou as pessoas com aids.
Goiás
Lei estadual 12.595, de 26 de janeiro de 1995
Veda e penaliza qualquer ato discriminatório em relação às pessoas com HIV/aids.
Minas Gerais
Lei estadual 14.582, de 17 de janeiro de 2003
Proíbe a discriminação contra portador do HIV e pessoa com AIDS nos órgãos e
entidades da administração direta e indireta do estado.
Paraná
Lei estadual 14.362, de 19 de abril de 2004
Veda a discriminação aos portadores do vírus HIV ou a pessoas com AIDS.
Rio de Janeiro
Lei estadual 3.559, de 15 de maio de 2001
Estabelece penalidades aos estabelecimentos que discriminem portadores de vírus
HIV, sintomáticos e assintomáticos.
São Paulo
Lei estadual 11.199, de 12 de julho de 2002
Proíbe a discriminação aos portadores do vírus HIV ou às pessoas com AIDS.
123
ANEXO B – LEIS ESTADUAIS E FEDERAIS
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI No 91, DE 28 DE AGOSTO DE 1935.
Determina regras pelas quais são as sociedades declaradas de utilidade publica.
O Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art 1º As sociedades civis, as associações e as fundações constituídas no país com o fim exclusivo de servir desinteressadamente á coletividade podem ser declaradas de utilidade publica, provados os seguintes requisitos: a) que adquiriram personalidade jurídica; b) que estão em efetivo funcionamento e servem desinteressadamente á coletividade; c) que o cargos de sua diretoria não são remunerados. c) que os cargos de sua diretoria, conselhos fiscais, deliberativos ou consultivos não são remunerados. (Redação dada pela Lei nº 6.639, de 8.5.1979) Art. 2º A declaração de utilidade publica será feita em decreto do Poder Executivo, mediante requerimento processado no Ministério da Justiça e Negócios Interiores ou, em casos excepcionais, ex-officio. Paragrafo único. O nome e característicos da sociedade, associação ou fundação declarada de utilidade pública, serão inscritos em livro especial, a esse fim destinado. Art. 3º Nenhum favor do Estado decorrerá do titulo de utilidade publica, salvo a garantia do uso exclusivo, pela sociedade, associação ou fundação, de emblemas, flâmulas, bandeiras ou distintivos próprios, devidamente registrados no Ministério da Justiça e a da menção do titulo concedido. Art 4º As sociedades, associações e fundações declaradas de utilidade pública ficam obrigadas a apresentar todo os anos, exceto por motivo de ordem superior reconhecido, a critério do ministério de Estado da Justiça e Negócios Interiores, relação circunstanciada dos serviços que houverem prestado á coletividade. Paragrafo único. Será cassada a declaração de utilidade publica, no caso de infracção deste dispositivo, ou se, por qualquer motivo, a declaração exigida não for apresentada em três anos consecutivos. Art 5º Será também cassada a declaração de utilidade publica, mediante representação documentada do Órgão do Ministério Publico, ou de qualquer interessado, da sede da sociedade, associação ou fundação, sempre que se provar que ela deixou de preencher qualquer dos requisitos do art. 1º. Art. 6º Revogam as disposições em contrario. Rio de Janeiro, 28 de agosto de 1935; 114º da Independência e 47º da Republica. GETULIO VARGAS Vicente Ráo Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 4.9.1935
124
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI No 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999.
Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I DA QUALIFICAÇÃO COMO ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL
DE INTERESSE PÚBLICO Art. 1
o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei. § 1
o Para os efeitos desta Lei, considera-se sem fins lucrativos a pessoa jurídica de direito
privado que não distribui, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplica integralmente na consecução do respectivo objeto social. § 2
o A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento dos
requisitos instituídos por esta Lei. Art. 2
o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:
I - as sociedades comerciais; II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional; III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais; IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios; VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados; VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras; VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras; IX - as organizações sociais; X - as cooperativas; XI - as fundações públicas; XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas; XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal. Art. 3
o A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da
universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades: I - promoção da assistência social; II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei;
125
IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta Lei; V - promoção da segurança alimentar e nutricional; VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; VII - promoção do voluntariado; VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza; IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito; X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar; XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais; XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo. Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele previstas configura-se mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins. Art. 4
o Atendido o disposto no art. 3
o, exige-se ainda, para qualificarem-se como Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público, que as pessoas jurídicas interessadas sejam regidas por estatutos cujas normas expressamente disponham sobre: I - a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência; II - a adoção de práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório; III - a constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente, dotado de competência para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil, e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade; IV - a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido será transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social da extinta; V - a previsão de que, na hipótese de a pessoa jurídica perder a qualificação instituída por esta Lei, o respectivo acervo patrimonial disponível, adquirido com recursos públicos durante o período em que perdurou aquela qualificação, será transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei, preferencialmente que tenha o mesmo objeto social; VI - a possibilidade de se instituir remuneração para os dirigentes da entidade que atuem efetivamente na gestão executiva e para aqueles que a ela prestam serviços específicos, respeitados, em ambos os casos, os valores praticados pelo mercado, na região correspondente a sua área de atuação; VII - as normas de prestação de contas a serem observadas pela entidade, que determinarão, no mínimo: a) a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade; b) que se dê publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, ao relatório de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão; c) a realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos eventuais recursos objeto do termo de parceria conforme previsto em regulamento; d) a prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos pelas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público será feita conforme determina o parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal. Parágrafo único. É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, vedada a percepção de remuneração ou subsídio, a qualquer título. (Incluído pela Lei nº 10.539, de 2002)
126
Art. 5o Cumpridos os requisitos dos arts. 3
o e 4
o desta Lei, a pessoa jurídica de direito privado sem
fins lucrativos, interessada em obter a qualificação instituída por esta Lei, deverá formular requerimento escrito ao Ministério da Justiça, instruído com cópias autenticadas dos seguintes documentos: I - estatuto registrado em cartório; II - ata de eleição de sua atual diretoria; III - balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício; IV - declaração de isenção do imposto de renda; V - inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes. Art. 6
o Recebido o requerimento previsto no artigo anterior, o Ministério da Justiça decidirá, no prazo
de trinta dias, deferindo ou não o pedido. § 1
o No caso de deferimento, o Ministério da Justiça emitirá, no prazo de quinze dias da decisão,
certificado de qualificação da requerente como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. § 2
o Indeferido o pedido, o Ministério da Justiça, no prazo do § 1
o, dará ciência da decisão,
mediante publicação no Diário Oficial. § 3
o O pedido de qualificação somente será indeferido quando:
I - a requerente enquadrar-se nas hipóteses previstas no art. 2o desta Lei;
II - a requerente não atender aos requisitos descritos nos arts. 3o e 4
o desta Lei;
III - a documentação apresentada estiver incompleta. Art. 7
o Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, a pedido ou
mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.
Art. 8
o Vedado o anonimato, e desde que amparado por fundadas evidências de erro ou fraude,
qualquer cidadão, respeitadas as prerrogativas do Ministério Público, é parte legítima para requerer, judicial ou administrativamente, a perda da qualificação instituída por esta Lei.
127
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 9.608, DE 18 DE FEVEREIRO DE 1998
Dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade. Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim. Art. 2º O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício. Art. 3º O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias. Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário. Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 18 de fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Paiva
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 19.2.1998.
128
Presidência da República
Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.008, DE 29 DE JULHO DE 2009.
Altera os arts. 1.211-A, 1.211-B e 1.211-C da Lei n
o 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de
Processo Civil, e acrescenta o art. 69-A à Lei n
o 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal, a fim de estender a prioridade na tramitação de procedimentos judiciais e administrativos às pessoas que especifica.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O art. 1.211-A da Lei n
o 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil,
passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1.211-A. Os procedimentos judiciais em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, ou portadora de doença grave, terão prioridade de tramitação em todas as instâncias. Parágrafo único. (VETADO)” (NR)
Art. 2o O art. 1.211-B da Lei n
o 5.869, de 1973 - Código de Processo Civil, passa a vigorar com
a seguinte redação: “Art. 1.211-B. A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará ao cartório do juízo as providências a serem cumpridas. § 1
o Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de
tramitação prioritária. § 2
o (VETADO)
§ 3o (VETADO)” (NR)
Art. 3o O art. 1.211-C da Lei n
o 5.869, de 1973 - Código de Processo Civil, passa a vigorar com
a seguinte redação: “Art. 1.211-C. Concedida a prioridade, essa não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite, companheiro ou companheira, em união estável.” (NR)
Art. 4o A Lei n
o 9.784, de 29 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 69-
A: “Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado: I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental; III – (VETADO) IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo. § 1
o A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá
requerê-lo à autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem cumpridas. § 2
o Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de
tramitação prioritária. § 3
o (VETADO)
§ 4o (VETADO)
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 29 de julho de 2009; 188o da Independência e 121
o da República.
129
ANEXO C – ORÇAMENTO DAS CAMISETAS
Orçamento Nº 1
Data: 05/11/2013
CNPJ: 00.959.431.0001/80
Cliente: Michelle
Telefone:
Contato: MICHELLE
E-mail: [email protected]
Vendedor: Alysson
TAM QTE DESCRIÇÃO V. UNIT TOTALP 15 CAMISETA BRANCA PP M/C COM SERIGRAFIA R$ 13,00 R$ 195,00M 15 CAMISETA BRANCA PP M/C COM SERIGRAFIA R$ 13,00 R$ 195,00G 20 CAMISETA BRANCA PP M/C COM SERIGRAFIA R$ 13,00 R$ 260,00
TOTAL 50 TOTAL R$ 650,00
P 15 CAMISETA BRANCA PV M/C COM SERIGRAFIA R$ 14,00 R$ 210,00M 15 CAMISETA BRANCA PV M/C COM SERIGRAFIA R$ 14,00 R$ 210,00G 20 CAMISETA BRANCA PV M/C COM SERIGRAFIA R$ 14,00 R$ 280,00
TOTAL 50 TOTAL R$ 700,00
LEGENDA: PP = 100% POLIÉSTER
PV = 67% POLIÉSTER 33% VISCOSE
OBS: Serigrafia frente em 2 cores
Arte pré-existente em corel 15x15 cm
Sinal de entrada: 50% do Valor Total
Forma de pagamento a combinar
Prazo de entrega: 15 a 20 dias
Nosso Site :
www.lojaslaide.com.br
Rua Rio Jaguaribe 596 - Bairro Alto - Curitba - Pr
ORÇAMENTO
130
ANEXO D – ORÇAMENTO OUTDOOR
Favretto
131
OutdoorMídia
132
ANEXO E - ORÇAMENTO PAPELARIA
ATUAL CARD
BRASIL GRAF
CARTÕES MAIS BARATO
EMPRESA: ATUAL CARD GRÁFICA
DESCRIÇÃO DO ITEM TIPO DE PAPEL QUANTIDADE VALOR
Cartão de visita 9x5cm - 4X0 Couchê 300g - UV total 1.000 und R$ 34,65
Cartaz 31x44cm - 4x0 Couchê 120g - Sem verniz 1.000 und R$ 770,00
Folder 15x21cm c/ 1 dobra - 4x4 Couchê 150g - UV Fr/Vr 10.000 und R$ 1.316,60
Papel Timbrado 21x29,7cm - 4x0 Papel Sulfite 90g 10.000 und R$ 2.535,50
Envelope 23x11,3cm - 4x0 Papel Sulfite 120g 10.000 und R$ 6.338,20
Banner 70x120cm - 4x0 Lona 340g 1 und R$ 56,32
TOTAL : R$ 11.051,27
EMPRESA: BRASIL GRAF
DESCRIÇÃO DO ITEM TIPO DE PAPEL QUANTIDADE VALOR
Cartão de visita 9x5cm - 4X0 Couchê 230g - UV total 1.000 und R$ 100,00
Cartaz 31x44cm - 4x0 Couchê 120g - Sem verniz 1.000 und R$ 930,00
Folder 15x21cm c/ 1 dobra - 4x4 Couchê 150g - UV Fr/Vr 10.000 und R$ 1.080,00
Papel Timbrado 21x29,7cm - 4x0 Papel Sulfite 90g 10.000 und R$ 3.600,00
Envelope 23x11,3cm - 4x0 Papel Sulfite 90g 10.000 und R$ 7.200,00
Banner 70x120cm - 4x0 Lona 340g 1 und R$ 100,00
TOTAL : R$ 13.010,00
EMPRESA: CARTÕES MAIS BARATO
DESCRIÇÃO DO ITEM TIPO DE PAPEL QUANTIDADE VALOR
Cartão de visita 9x5cm - 4X0 Couchê 300g - UV total 1.000 und R$ 24,09
Cartaz 31x44cm - 4x0 Couchê 120g - Sem verniz 1.000 und R$ 523,60
Folder 15x21cm c/ 1 dobra - 4x4 Couchê 150g - UV Fr/Vr 10.000 und R$ 971,64
Papel Timbrado 21x29,7cm - 4x0 Papel Sulfite 90g 10.000 und R$ 2.530,00
Envelope 23x11,3cm - 4x0 Papel Sulfite 120g 10.000 und R$ 5.974,10
Banner 70x120cm - 4x0 Lona 340g 1 und R$ 49,83
TOTAL : R$10.073,26
133
ANEXO F – TABELAS DE VEICULAÇÃO
RPC
134
98FM
135
Mundo Livre FM
GAZETA DO POVO
136
ÓTV